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As conquistas da Retrak em 18 anos

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edição nº111 | Maio | 2011 | R$ 12,00 | | www.logweb.com.br |

Cobertura da CeMAT SOUTH AMERICA

Setor farmacêutico: atenção às licenças para atuar no setor é primordial

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3 | edição nº111 | Maio | 2011 |

Redação, Publicidade, Circulação e Administração:Rua dos Pinheiros, 240 - conj. 12

05422-000 - São Paulo - SPFone/Fax: 11 3081.2772

Nextel: 11 7714.5379 ID: 15*7582

Redação:Nextel: 11 7714.5381 ID: 15*7949

Comercial:Nextel: 11 7716.5330 ID: 15*28966

Publicação mensal, especializada em logística,

da Logweb Editora Ltda.Parte integrante do portalwww.logweb.com.br

twitter: logweb_editora

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Editorial○

referência em logística

Wanderley Gonelli GonçalvesWanderley Gonelli GonçalvesWanderley Gonelli GonçalvesWanderley Gonelli GonçalvesWanderley Gonelli Gonçalves

Editor

Editor (MTB/SP 12068)Wanderley Gonelli Gonç[email protected]

RedaçãoAndré Salvagno (MTB/SP 56484)

[email protected] Gonçalves (MTB/SP 59413)

[email protected]

Diretoria ExecutivaValeria Lima

[email protected]

MarketingJosé Luíz Nammur

[email protected]

Administração/FinançasLuís Cláudio R. Ferreira

[email protected]

Diretoria ComercialMaria Zimmermann

Cel.: 11 9618.0107 / 11 7714.5378Nextel: ID 55*15*[email protected]

Assistente ComercialRita Galloni

[email protected]

Gerência de NegóciosNivaldo ManzanoCel.: 11 9701.2077

[email protected]

Gustavo GalhatoCel.: 11 7843.9004

Nextel: ID 107*[email protected]

Projeto Gráficoe Diagramação

Fátima Rosa PereiraLeamdro MarckOs

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CeMAT é destaquenesta edição

O evento na área de logística mais comentado dos últimos anosaconteceu em abril último: a CeMAT SOUTH AMERICA.

E, pela sua importância para o setor no Brasil, não poderia deixarde ser destacado nesta edição da revista Logweb – também escolhida amídia oficial do evento pela sua abrangência.

Se, na edição de abril, dentro do “Catálogo Oficial” da CeMAT,destacamos as empresas expositoras, nesta edição damos vez à realizaçãodo evento em si: a opinião dos representantes das empresas que participa-ram desta primeira edição de um evento já consagrado mundialmente, onúmero de visitantes, os entretenimentos proporcionados aos visitantes –coisa rara neste tipo de evento – e as opiniões dos organizadores epromotores.

Outro destaque nesta edição, e ainda relacionado à CeMAT, dizrespeito à cobertura do Fórum Internacional de Intralogística e SupplyChain. Damos enfoque às palestras e também aos resultados do SupplyChain Summit Brasil 2011, que abriu a programação do Fórum.

Também ressaltado nesta edição está o guia de OperadoresLogísticos e Transportadoras dedicado ao setor farmacêutico. Aqui, osrepresentantes das empresas que atuam neste segmento falam sobre osproblemas enfrentados e as soluções, as tendências e as diferenças nalogística na área farmacêutica em relação à de outros produtos. E, comode praxe nestas matérias, esta é fechada com tabelas apontando ainfraestrutura e os serviços oferecidos pelas empresas que atuam na área.Sem se esquecer que também há o depoimento de um embarcador, quesintetiza as exigências dos produtos farmacêuticos em termos de logística,os maiores problemas enfrentados, o papel do Operador Logístico/transportador na solução destes problemas e as tendências em termos detecnologias, parcerias, etc.

Aproveitamos a oportunidade para agradecer à Deutsche Messe e àHannover Fairs Sulamérica, respectivamente promotora e organizadora da

CeMAT, a confiança na Logweb como mídia oficial da feira eparceira na realização do Fórum, coroando um trabalho sério,competente e ético que vimos desenvolvendo ao longo dosanos junto ao setor.

Vale destacar, ainda, que também aprendemos muitocom a experiência internacional na realização de eventos

deste porte, observando cuidados especiais e umaflexibilidade que não tínhamos experimentado antes

em eventos realizados no Brasil.

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Sumário○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

EditorialCeMAT é destaque nesta edição .... 3

Carta ao leitorDe perspectiva a uma certeza ........ 5

EventoPúblico qualificado evendas marcam estreia daCeMAT SOUTH AMERICA .... 6

Acessórios paraempilhadeirasSaur expõe na CeMATem parceria com diversasmarcas de empilhadeiras ......... 14

CeMAT 2011Fórum Internacional deIntralogística e Supply Chaincumpre o seu papel ................... 16

TransporteFarmacêutico:atenção àslicenças paraatuar no setoré primordial............................................. 60

FarmacêuticoParceria Delage/KnappSudamérica fecha o primeiroprojeto conjunto .......................... 76

CosméticosNovo modelo de logísticae produção impulsionacrescimento da Natura ................78

InternetBolsa de Transportes Transpon.comatende transportadores eembarcadores ..............................80

Multimodal

..................................................... 54

ArtigoComentários interessantessobre sustentabilidade..................................................... 44

Negócio Fechado..................................................... 48

Logística & Meio Ambiente..................................................... 56

Alimentos & Bebidas

PescadosGrupo Pão de Açúcar agoratem CD exclusivo parapescados frescos

Agenda .......................... 92

Telemetria3T Systems lança soluçãoque permite avaliar ocomportamentodo motorista ................................... 28

TransporteIveco lança caminhão comtransmissão automatizada............ 30

DesempenhoResultados da Randon em 2010mostram que crise econômicamundial já é passado .................... 32

EmpreendimentoNova Odessa receberá ParqueIndustrial São Lourenço II ............. 34

ArmazenamentoDotado de transelevadores,CI da Recall entra em operação ... 36

NotíciasRápidas

.. 28, 33, 77, 81, 86, 88, 92, 93

FinanciamentoLinhas do Banco do Brasil tambématendem ao setor de logística ...... 38

InvestimentoCoop conclui ampliaçãodo CD em Santo André ................. 40

e-CommerceCom três CDs em operação,Brasil é “menina dos olhos”da Privalia ....................................... 42

PaletesMatra: linha de produção emCuritiba começa a operarem junho ......................................... 43

ContêineresBrado chega com ambiçõese já planeja investimentos .........82

VarejoCasas Bahia revelamestratégias logísticas ...................84

QualificaçãoPrograma Direção Certa daTreelog já é realidade ..................86

TecnologiaJSL expandirá utilização dasolução ForkLog, da Bluetec .......88

TITMS da RDC é utilizadopor mais de 100 empresas .........89

Logística promocionalCom um ano de vida, meta daAutlog é crescer 300% em 2011 .90

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Carta ao leitor

De perspectivaa uma certeza

No mundo dos negócios, costumamos ser cautelosos quandose trata de analisar mercados e todos os entes que o influenciam.É unanimidade que precisamos inovar e reinventar em produtos,serviços, tecnologias e na maneira de agregar profissionais, oferecendo-lhes oportunidades para aprimorar-se e, ao mesmo tempo, atualizar-secom o que há de mais moderno no segmento em que atuam.

Foi dentro desse espírito que chegou ao Brasil, no início deabril, a CeMAT SOUTH AMERICA. A Hannover Messe, organizadorada feira, que já é a principal do setor de intralogística no mundo eproduz franquias regionais como maneira de falar a linguagem devárias regiões, entendeu que a América Latina também precisavafazer parte desta cadeia com um evento reconhecido internacional-mente. A feira em São Paulo foi considerada a maior em área deexposição, após a versão alemã, situando-se à frente das edições queacontecem na China, Rússia, Turquia e Índia.

A organização percebeu que a América do Sul merecia umtratamento especial: o ambiente de negócios ganhou uma dimensãomaior, agregando um fórum de intralogística e Supply Chain decategoria internacional para profissionais e, ainda, áreas externaspara demonstração de equipamentos e shows que vieram a integraros visitantes durante o evento. O objetivo de estimular o conhecimentoe o networking entre os profissionais brasileiros, europeus e norte-americanos foi alcançado.

A CeMAT SOUTH AMERICA marcou o calendário de feiras daregião por ter conseguido o êxito de, em sua primeira edição, atrairmais de 12 mil visitantes de alto nível – diretores, gestores, gerentes eoutros profissionais –, com real poder de decisão; por ter mobilizadoimportantes empresas que movimentam a cadeia produtiva do País, oque, segundo seus organizadores, é incomum no nível registrado noBrasil; e por ter abrigado um fórum que atraiu importantes expoentesnacionais e internacionais do mundo da logística e de conhecimentoshumanos para provocar as mentes de nossos profissionais.

Posicionou-se como uma feira de negócios, e nãode caráter apenas institucional. E, de uma perspectiva,transformou-se em uma certeza: 2013 será a próximaedição com amplo apoio dos expositores e de outras

empresas que confirmam o comprometimento deapoiar esta feira.

Confira a cobertura que a Logweb fez doseventos nesta edição e conheça todo o potencialde uma feira que já nasceu grande!

Valéria Lima de Azevedo NammurDiretora executiva da Logweb Editora

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Evento

Público qualificado e vendas marcamestreia da CeMAT SOUTH AMERICARealizado pela primeira vez no Brasil, o evento foi considerado o maior da Deutsche Messe em área deexposição após a versão alemã, superando as edições que acontecem na China, Rússia, Turquia e Índia.Foram ocupados 20.000 m2 do Centro de Exposições Imigrantes.

pávamos de outras feiras, opúblico era muito diverso. Emboraem menor quantidade, o públicoda CeMAT surpreendeu pelaqualidade”, avalia AdrianaFirmo, gerente comercial da Still.

Ela ainda comenta que de100% dos profissionais que seinteressaram pelos equipamen-tos da empresa na CeMAT, 15%eram novos clientes. Além disso,a gerente comercial informa quea feira serviu para a consolidaçãode uma negociação para a vendade 600 equipamentos para umaúnica empresa, cujo nome nãofoi revelado.

Feira tambémde negócios

De fato, a feira surpreendeupelos negócios fechados eentabulados.

Ricardo Timotheo Junior,executivo da área comercial daToyota, comenta que a empresarecebeu visitas não só detécnicos, mas de muitas pessoascom poder de decisão. “Háquem fique feliz apenas comnúmeros expressivos de visita-ção, mas, para nós, o importan-te são os negócios fechados.Em outras feiras do setor,

tivemos muitas visitas quegeraram expectativas, mas nãoderam em nada. Na CeMAT, amaior parte foi concluída emvendas”, comemora.

Timotheo Junior é comple-mentando por Patrícia FrotaMachado, responsável pelomarketing da mesma empresa,que comenta: “foi possívelrealizar ótimos contatos com osvisitantes, na maioria profissio-nais com poder de decisão.Nesse segmento nem sempre épossível fechar tantos negóciosno evento, já que é preciso umtempo de maturação. Contudo,fechamos algumas vendas”, diz.

Inaugurada no início de2010, a Tyresfer já participou deoutras feiras do setor, mas atéentão não havia fechado negó-cios em nenhuma delas, ocontrário aconteceu na primeiraedição da CeMAT SOUTHAMERICA. “Quando se tem umpúblico qualificado, o resultadoé positivo e as vendas aconte-cem. E mesmo que eu não venda,sei que estou fazendo contatopara vender num futuro próximo”,destaca o diretor da empresa,Fernando Neubern, reforçandoque o público foi predominante-mente formado por profissionaiscom poder de decisão.

Quem também realizouvendas na CeMAT foi aJungheinrich. “A visitaçãoesteve bastante profissional,inclusive fechamos negóciosdurante o evento, o que é forado comum. O tradicional nas

OCentro de ExposiçõesImigrantes, em São Paulo,SP, foi o palco da primeira

edição da CeMAT SOUTHAMERICA – Feira Internacionalde Movimentação de Materiaise Logística. Realizada de 4 a 7de abril último, a feira recebeuvisitantes de 32 nacionalidades,que circularam pelos corredoresonde 175 expositores de 18países apresentaram os seusprodutos e serviços.

Segundo os próprios exposi-tores, o evento teve como desta-que o alto nível de qualificaçãodos visitantes. “Quando partici- Da esquerda para a direita: Andreas Gruchow, membro do

board da Deutsche Messe AG, responsável pelas feirasoverseas do grupo; Oliver Liersch, secretário de estadoalemão para Trabalho, Economia e Transportes; eConstantino Bäumle, diretor da Hannover Fairs Sulamerica,responsável pela realização da CeMAT na América do Sul

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feiras é apenas iniciar tratativas,para, posteriormente, concreti-zar acordos”, conta Markus H. F.Grallert, diretor geral da empresano Brasil. “Com relação àsfeiras realizadas no país nestesetor, a CeMAT ganhou statusde excelência”, afirma odiretor internacional do grupo,Michael Weigand.

A Cascade, segundo o seudiretor-presidente, RamatisFernandes, comercializou prati-camente todos os produtos emexposição na CeMAT. “Grandesempresas, como a Bosch e oGrupo Pão de Açúcar, se inte-ressaram e já compraram oiForks, garfo capaz de pesar oproduto enquanto ele é movi-mentado. E outros como asgarras para bobinas e o rotatortambém foram quase todosvendidos”, conta, comentandoque a empresa ficou tão satis-feita com a primeira edição dafeira que já confirmou presençana próxima edição, em 2013.

Com dois estandes noevento, um interno e outro naárea externa, a CMH comercia-lizou uma grande quantidade demáquinas. Segundo Élson José,da área de vendas, a companhia

vendeu sete empilhadeiras GLPde 2.500 kg de capacidade, cincopás carregadeiras e uma empi-lhadeira com capacidade para16 toneladas. Além disso, DiogoNovarro Carmona, engenheirode vendas da companhia, revelaque foram vendidas quatro empi-lhadeiras patoladas de 1.600 kgque nem estavam expostas naCeMAT. “Um cliente nos consul-tou e vendemos, mesmo sem ter

o equipamento aqui”, conta.A Hyster vendeu uma reach

stacker RS45-31CH, com capa-cidade para 45 toneladas naprimeira fila e 31 toneladas nasegunda fila, para a Copersucar,a maior comercializadora brasi-leira de açúcar e etanol controla-da por produtores e a maiorexportadora do país dessesprodutos. A máquina – que foiconstruída em Nijmegen, na

Holanda – será utilizada nasoperações do novo terminal daempresa localizado em Santos,SP. Segundo o diretor de marke-ting e RH da Hyster, CarlosRoberto Carvalho, o valoraproximado do equipamento éde R$ 1,2 milhão.

Kleber Li, gerente de impor-tação da Pothimaq, reconheceque a CeMAT superou as expec-tativas iniciais da empresa.De acordo com ele, o público doevento foi constituído de profis-sionais que sabem o que estãoprocurando e já apresentam assuas necessidades, com muitaobjetividade. Prova disso é quea empresa vendeu quatroequipamentos durante a feira:uma empilhadeira com capaci-dade de 1.800 kg e outras trêscom capacidade de 2.500 kg.Das quatro vendas, duas forampara compradores de São Paulo,uma para a Bahia e outra para oEspírito Santo.

A Retrak fechou a locaçãode três máquinas retráteis evendeu duas transpaleteirascom operador a bordo e capaci-dade de 2.700 kg, além de umaempilhadeira à combustão com2.500 kg de capacidade.

Na áreaexterna teveShow deEmpilhadeirasNo decorrer da CeMATSOUTH AMERICA, asempresas Byg, Clark, Hyster,Linde, Jungheinrich, Still,Paletrans e Yale fizeramdemonstrações práticas desistemas de carga e descarga.Ao todo, foram 64 apresenta-ções, com 15 minutos cada,todas realizadas na áreaexterna do pavilhão,ocupando 10.000 m2.

No evento, a Hyster fechou a venda de uma reachstacker RS45-31CH para a Copersucar e demonstrou amáquina em operação

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Fundada em 1973, emTaiwan, a Tailift fez a sua estreiaem feiras no Brasil durante aCeMAT SOUTH AMERICA.O intuito era sentir e avaliar deperto o mercado brasileiro.Contudo, embora não tenharevelado quantidade ou valores,o gerente de vendas da empresa,Chiung-Yuan, afirma que realizoubons negócios no evento.

Quem também terminou oevento feliz com o seu desempe-nho foi a Yale. Segundo o gerentecomercial, César Guerreiro, aempresa conseguiu encaminharpelo menos 15 novos negócios eefetivar seis vendas na CeMAT.

Por sua vez, a Dabo Clarkvendeu na ocasião máquinas de

2.500 a 7.000 kg, sendo algumasdelas da Série Genesis 2,Modelo C55, com capacidadede 5.500 kg, um dos lançamen-tos da empresa. Elas serãoutilizadas nos segmentos loca-dor, moveleiro, metalúrgico,indústria química, madeireira,de papel, de construção, entreoutros.

Segundo Daniela Gomes,da área de marketing da DaboClark, o distribuidor que maisse destacou em vendas foi aMapel, que atua na região daGrande São Paulo, interior eVale do Paraíba. Entretanto,destaca que outros distribuido-res também fecharam negóciosna feira.

A feira recebeu visitantes de 32 nacionalidades,compondo um público altamente qualificado

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Novos contatosAlém de ter concentrado um

bom número de negócios, aCeMAT apresentou outra carac-terística bastante interessantepara os expositores, justificadatambém pelo alto nível dosprofissionais que visitaram afeira: o desenvolvimento denovos contatos, aspecto desta-cado por representantes daScheffer Logística e daMarcamp.

Segundo o supervisor denegócios da Scheffer, LucasRodrigues Neto, em seu estandea empresa recebeu visitas deprofissionais de operação e dedecisão, o que, do seu ponto devista, demonstra que a feira ébastante focada no segmento.“Como trabalhamos com proje-tos, dificilmente fechamosnegócios em eventos. Masfizemos bons contatos durantea CeMAT”, ressalta.

Celino Luiz Tirloni, diretorcomercial da Marcamp, tambémconseguiu bons contatos. Emboratenha ficado preocupado com obaixo número de visitantes doprimeiro dia, ele reconhece queo movimento melhorou bem nosdias seguintes e compartilhauma experiência que reflete aimportância de se ter qualidade,

Expositores proporcionaramentretenimento aos visitantes

Em vários horários e durante os quatro dias do evento, a Yale e aHyster proporcionaram aos visitantes a possibilidade de realizar trocasde pneus em uma espécie de Pit Stop de Fórmula 1. Quem concluís-se a tarefa em menos tempo ganhava brindes das duas empresas.De acordo com o gerente comercial da Yale, César Guerreiro, asimulação serviu para mostrar como é o funcionamento interno daYale, que privilegia o trabalho em equipe, a velocidade, o foco emum único objetivo e o envolvimento com a realização das tarefas.

Já a Jungheinrich levou o grupo Teatro Mágico para entreter osvisitantes, tanto no estande interno quanto no externo. A escolha,segundo a gerente comercial, Denise Fussi, teve um motivo:“queríamos mostrar que sutileza e leveza não estão ligadas comfragilidade. O Teatro Mágico mostra isso de forma muito eficiente,revelando beleza, força e impactando positivamente com suasapresentações”, justifica.

A Still, por sua vez, levou ao evento cinco bailarinas e cincopraticantes de Le Parkour. Conforme explicação da gerente comercial,Adriana Firmo, a canção “One Step Ahead”, utilizada nas apresenta-ções, foi composta exclusivamente para a empresa e fala sobre estarsempre um passo à frente, filosofia que traduz o espírito da Still, deinovação e pioneirismo.

Várias outras atrações musicais e de dança aconteceram aolongo da feira, trazendo descontração aos visitantes. A Paletrans, porexemplo, contou com todo o carisma do cantor Jair Rodrigues, quefez uma série de apresentações no estande externo da empresa,cativando o público com sucessos que o consagraram.

Também na área externa, a Byg promoveu um show circense ondedemonstrou, através do lúdico, as diversas aplicações com seusequipamentos.

Já a Tyresfer aproveitou a grande presença de estrangeiros paralevar a cultura brasileira à feira, apresentando três dançarinas emúsicos com as camisetas de várias escolas de samba, que transfor-maram os corredores do Centro de Exposições Imigrantes e os estan-des das marcas que representa numa verdadeira passarela do samba.

Com o objetivo de levar uma atração diferenciada, a Rodacoapresentou em seu estande o grupo de violinistas The Avalon,executando grandes clássicos musicais no formato de músicaeletrônica com violinos, através de coreografias e performances,contando, ainda, com três dançarinas.

Proporcionando uma volta no tempo, a Dabo Clark contou comapresentações musicais da Russo Jazz Band, cujo repertório éformado por grandes sucessos que marcaram época. A atração fezparte do projeto da empresa, que incluiu, ainda, a exposição de trêsmáquinas antigas – de 1918 (Tructractor), 1926 (Clarkat) e 1938(Carloader) – em uma tenda na área externa, com duas recepcionis-tas vestidas com trajes próprios. Além disso, jornaleiros típicos daépoca distribuíram jornais em estilo antigo com novidades sobrecada dia da feira.

Pontualmente às 20h do último dia da feira, o tradicional buzinaçode empilhadeiras fechou o evento com chave de ouro, mostrando quea primeira CeMAT SOUTH AMERICA foi um verdadeiro sucesso.

A próxima será realizada no período de 19 a 22 de março de2013 no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, SP.

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ao invés de quantidade depúblico. “Uma vez estive numafeira em Minas Gerais e recebiapenas uma visita. No entanto,este contato gerou uma parceriaque fez com que a Marcamppassasse a atuar também naárea de automação”, revela.

Para José Eduardo Kfuri,diretor Industrial da Byg, aversão sul-americana da CeMATsurgiu para suprir uma necessi-dade de expansão das empre-sas do setor de forma qualitati-va. Do ponto de vista dele, aalta qualidade do público e,também, dos expositores fezcom que não houvesse dispersão,justamente por se tratar de umafeira bastante específica.

Na visão de Roberto Ueda,Participaram do evento 175 expositores de 18 países,apresentando seus produtos e serviços

gerente geral de vendas daToyota, a expectativa é que aCeMAT SOUTH AMERICA seja amaior feira do segmento delogística do Brasil. “Sabemosdo potencial deste eventoporque a Toyota participa deoutras CeMAT no mundo. E oBrasil está em um momento degrande crescimento e aindateremos eventos importantescomo a Copa do Mundo e asOlimpíadas, que tambémimpulsionam o crescimento domercado de logística”,argumenta.

Em termos de área de expo-sição, a versão sul-americana jáé a segunda maior entre todasas edições da CeMAT pelomundo, perdendo só para a

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Lugar cativo: Comingersollestará na CeMAT em 2013Atuante com equipamentos para construção civil e industriais, aComingersoll do Brasil não expôs na primeira edição da CeMATSOUTH AMERICA, mas participará da próxima, em 2013,segundo palavras do diretor Jorge Glória, que visitou o evento eficou maravilhado. No começo de 2011, a empresa passou adistribuir empilhadeiras da Doosan, que já atuava no Brasil, masoptou por mudar de distribuidor, escolhendo a Comingersoll,que já era distribuidora de seus equipamentos na linha deconstrução. Segundo Jorge, o único motivo de a empresa nãoter sido expositora neste ano é que os equipamentos estavamchegando ao Brasil e não houve tempo hábil para poderparticipar da feira. Mesmo assim, ele resolveu visitar a CeMAT erasgou elogios: “a feira foi muito bem organizada e bastanteprofissional. O espaço e os estandes estavam muito bonitos eas ruas largas facilitaram o movimento”, analisa, ressaltando,em seguida, o perfil dos visitantes. “Observei que o público équalificado e é isso que importa ao expositor. Quantidade nãosignifica muita coisa”, assegura.

versão alemã. Os 20.000 m2

utilizados do Centro de Exposi-ções Imigrantes fizeram a feirasuperar a área das edições queacontecem na China, Rússia,Turquia e Índia. Para GilmarKafka, sócio-diretor da KM,além de ser espaçoso, o localestava muito bem organizado, oque também contribuiu para aqualidade do evento.

Organizadores epromotores vibramcom sucesso

Indo ao encontro das decla-rações dos expositores, Constan-tino Bäumle, diretor da Hanno-ver Fairs Sulamerica, represen-tante da Deutsche Messe AG eresponsável pela organização epromoção da CeMAT no Brasil,diz que em sua primeira ediçãoa feira já se mostrou preparadae completa para atender a ummercado em franco desenvolvi-mento, como o brasileiro.

Frank Bender, presidente daCSMAM – Câmara Setorial deEquipamentos para Movimenta-ção e Armazenagem de Mate-riais, que cooperou na promoçãoda feira, relata que a realizaçãoda CeMAT SOUTH AMERICAconsagrou um desejo antigo daCâmara de ter um evento querepresentasse o setor em nível

nacional e internacional. “Traba-lhamos em conjunto com aHannover Fairs Sulamerica ecom a Deustche Messe AG parafazer desta primeira edição umgrande evento. E os resultadosforam excelentes”, festeja.

Bender ressalta que aedição sul-americana da feira jánasceu grande e é endossadopelo vice-presidente daDeutsche Messe, WolfgangPech. “Esta edição foi atípicapara nós. As empresascomprometeram-se conoscopara a realização da primeiraedição no Brasil, aderindo empeso ao evento. Isso nuncaaconteceu em outros paísesonde a CeMAT é realizada”,compara. “O sucesso da feiranão está somente relacionado àcredibilidade da promotora, mastambém à participação daindústria”, acrescenta.

Além disso, Pech ressaltaque diferentemente das feirasque acontecem na América doNorte, onde os profissionaistrocam cartões e catálogosilustrativos, na CeMAT SOUTHAMERICA os visitantes puderamver os equipamentos emfuncionamento. “As empresasexpositoras apresentaram suastecnologias ao vivo, permitindoaos visitantes conhecer o

desempenho dos equipamentose seus diferenciais”, conta.

Para ilustrar a importânciadisso, a gerente comercial daJungheinrich no Brasil, DeniseFussi, destaca que na feira foipossível demonstrar aos visitantesque as máquinas a combustão,ao contrário do que muita gentepensa, são bastante robustas e,também, servem para situaçõesextremas. “São máquinas aindapouco conhecidas e, se nãofosse a possibilidade de realizardemonstrações no evento, nãoteríamos como provar a robustezdelas”, explica.

Por sua vez, Peter Günther,diretor da Câmara Setorial paraEquipamentos de Movimentaçãode Materiais e SistemasLogísticos no VDMA, enfatizaque a realização da CeMAT naAmérica do Sul faz com que osetor de intralogística sejarepresentado adequadamenteem todos os mercados do BRIC,grupo constituído pelasprincipais economias emergen-tes do planeta – Brasil, Rússia,Índia e China, lembrando que oevento é realizado em todosesses países, além da versãoprincipal, que é a de Hannover,na Alemanha. ●

Várias empresas fecharamnegócios na feira

O público foi predominantemente formado porprofissionais com poder de decisão

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Acessórios para empilhadeiras

Saur expõe na CeMAT em parceriacom diversas marcas de empilhadeiras

E specializada em equipamen-tos para empilhadeiras,plataformas de elevação e

descarga, a Saur (Fone: 553376.9300) esteve presente naCeMAT SOUTH AMERICA, queaconteceu em São Paulo, de 4 a 7de abril, de forma diferenciada.

Além de apresentar seusprodutos no próprio estande,contou com a parceria de diversasmarcas presentes no evento paraexpor variados acessórios paraempilhadeiras. “Nosso objetivo foiassociar diversas marcas com aSaur”, declarou o engenheiro EnioAndré Heinen, gerente comercial dacompanhia.

Ele explicou que a empresacontatou os fabricantes e distri-buidores de empilhadeiras com asquais tem parcerias de muitos anos,e estes permitiram à Saur colocarimplementos nas empilhadeirasexpostas no estande de cadamarca. Foram formados conjuntosde equipamentos e acessórios deacordo com o segmento que sepretendia atingir.

“Temos presença forte nomercado nacional de equipamen-tos para empilhadeiras, e a CeMATfoi uma oportunidade de mostrarnovidades, como as garras – paralinha branca, bobinas e tijolos – eos equipamentos para utilizaçãona construção civil, segmento queestá em expansão e que busca amecanização no manuseio demateriais, diminuindo a necessidadede mão de obra, cada vez maisescassa”, ressaltou Heinen.

Acompanhe a seguir cadaacessório que as parceiras da Saurapresentaram no evento e suasespecificações.

Máquina Linde com garrapara celulose, utilizadapelo mercado de papel ecelulose, que apresentasignificativo crescimento

Máquina Clark com garrapara bobina de papel,visando às indústriasgráfica e de embalagens,que estão apresentandomaior giro de mercadoriasatualmente

Máquina Linde composicionador triplo degarfos, que objetivaotimizar a movimentaçãona indústria de bebidas,manuseando três paletespor operação

Máquina da distribuidora elocadora Bauko com garrapara eletrodoméstico,utilizada para manusear alinha branca, compostapor grandes volumes compouco peso. Com aeconomia aquecida,aumenta-se o nível deconsumo e as empresasmanuseiam mais eletrodo-mésticos. Antes, a Saur

vendia apenas para fábricas, agora, empresas como Extra,Carrefour, Ponto Frio e Martins já adquirem a garra parapegar até 12 geladeiras por vez. A companhia adapta oproduto de acordo com as especificidades das máquinasda linha branca de cada marca

Máquina da Pothimaq,empresa do grupo Tailift,com aparelho giratóriovoltado para as indústriasmetalúrgica e siderúrgi-ca. É geralmente utilizadonas linhas de usinagempara transportar caixascom cavaco que seráderramado em recipientepara nova fundição

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Máquina Hyundai composicionador duplo de garfos,utilizado para otimizar amovimentação de bebidas eembalagens. A Unilever, umadas maiores empresas de bensde consumo do mundo,fabricante de produtos dehigiene pessoal e limpeza,alimentos e sorvetes, utiliza oproduto em suas operações

Máquina Hangcha com lançaguindaste para movimenta-ção de cargas suspensas.Sua principal aplicação é namovimentação de big-bagsnas usinas de açúcar

Máquina Yale com suportecom quatro garfos, utiliza-do para o transporte dedois paletes por vez emcada operação

A CeMAT foi uma oportunidade para a empresa mostrarsuas novidades voltadas para diversos segmentos ●●●●●

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CeMAT 2011

Fórum Internacional de Intralogísticae Supply Chain cumpre o seu papelO evento abordou os mais variados assuntos, proporcionando aos participantes um amplo leque deconhecimento e de atualização profissional, oriundos de destacados profissionais no mercadonacional e no exterior.

desenvolveram uma pauta inte-ressante”, analisa, lembrandoque o conteúdo gerado no eventoserá apresentado ao governo eaos órgãos reguladores.

De acordo com Fabia, oFórum ganhou força por ter sidopromovido em meio à maiorfeira de movimentação de mate-riais e logística do mundo, aCeMAT. “A grande gama depalestras proporcionou aosparticipantes vivenciaremsoluções, aplicações, novidadese tendências de nosso mercado.Os pontos altos do evento foramas palestras de Nuno Cobra eMaurício Kubrusly, que nosfizeram sair um pouco da rotina

de nossos escritórios, bem comoa palestra de Vânia Ferrari, quenos fez repensar nosso dia-a-diapara um ambiente de trabalhomais humano e, por consequên-cia, mais produtivo”, analisa.

Já pensando no futuro, avice-presidente executiva doILOG revela que serão feitosalguns ajustes para a próximaedição do Fórum, que deveráacontecer em março de 2013.“Traremos mais novidades”,garante Fabia.

Enquanto não chega asegunda edição do FórumInternacional de Intralogística eSupply Chain, confira um resumodo que aconteceu no evento.

Primeiro diaAbrindo a programação do

Fórum, no dia 4 de abrilaconteceu o Supply ChainSummit Brasil 2011, que reuniuprofissionais que atuam comOperações, Logística e SupplyChain em quatro salas paradiscutir os eixos temáticos quefazem parte da cadeia deabastecimento, benchmarks esuas melhorias.

Na introdução dos traba-lhos, Joseph Francis, CEO doSupply Chain Council EstadosUnidos, falou sobre conceitos, adécada do Supply Chain, osdesafios e a importância da

R ealizada simultaneamenteà CeMAT SOUTH AMERICA,a primeira edição do Fórum

Internacional de Intralogística eSupply Chain também foi muitobem sucedida, de acordo comos seus organizadores, o ILOG –Instituto Logweb de Logística eSupply Chain, a Logweb Editora,o SCC – Supply Chain Council ea CeMAT SOUTH AMERICA.

Realizado de 4 e 6 de abril,o evento recebeu um públicoformado por cerca de 250profissionais de logística.Segundo Fabia Helena AlegriniPereira, vice-presidente execu-tiva do ILOG, o sucesso doFórum se deve não somente aocomprometimento da equipeorganizadora, mas, também, depalestrantes e participantes,que usaram os três dias doevento para fazer network, trocarconhecimento, discutir e construirpropostas para o futuro da logís-tica, movimentação de materiaise Supply Chain no Brasil.

Valeria Lima, fundadora doILOG e diretora executiva daLogweb Editora, destaca arealização do Supply ChainSummit Brasil 2011, que acon-teceu no primeiro dia do Fórum.“É um instrumento que vemsendo utilizado em outros paísese conseguimos trazê-lo ao Brasil.O resultado foi excelente, poisconseguimos reunir profissionaisgabaritados, que mantiveramum alto nível de discussão e

Durante os três dias do evento, os palestrantes e participantes trocaram conhecimento,discutiram e construíram propostas para o futuro da logística, movimentação demateriais e Supply Chain no Brasil

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gestão da cadeia de abasteci-mento. Logo após, separadosem diferentes salas, os gruposdiscutiram entre si e elaboraramtópicos relacionados ao temaproposto.

Os integrantes de uma dassalas abordaram o tema Infra-estrutura como Suporte à Logís-tica, coordenados pelo Prof. Dr.Orlando Fontes Lima Jr., da LALT-Unicamp, com auxílio do ProfessorEduardo Mariath. Sob coordena-ção do Prof. Dr. Manoel Reis, daGVLog-FGV, os participantes deoutra sala discutiram o temaDistribuição Física e Transporte(out bound).

Outra turma abordoua temática Planejamento daDemanda (in bound e PCP –

Planejamento e Controle deProdução), sob os cuidados docoordenador Dr. Lars MeyerSanches, do INSPER – Institutode Ensino e Pesquisa. Enquantoisso, outro grupo tratou daIntralogística na Movimentaçãode Materiais, sob coordenaçãodo Prof. Dr. Paulo Sergio deArruda Ignacio, da FACAMP –Faculdades de Campinas.

Após o almoço, todos sereuniram para a consolidaçãodos resultados. O grupo deDistribuição Física e Transportediscutiu os seguintes pontos: aimportância da parceria estra-tégica entre embarcadores notransporte, com o objetivo dereduzir custos; problemas entreparceiros na integração da

cadeia, com atenção à capaci-dade de reação a mudanças;necessidade de investimentosem parceiros para melhorar onível de serviço prestado; aimportância de fechar parceriasde longo prazo, que permitemao fornecedor obter um desem-penho acima do mercado; alinha-mento da estratégia competitivacom a estratégia de SupplyChain; logística reversa; reapro-veitamento de embalagens;Centros de Distribuição: facili-dades e problemas tributários; edesalinhamento entre estraté-gia corporativa e operacional.

Após debater o tema Plane-jamento da Demanda, os parti-cipantes de outro grupo apon-taram os seguintes tópicos:

O Prof. Dr. Reis, da GVLog-FGV, participou do SupplyChain Summit Brasil 2011coordenando as discussõessobre o tema DistribuiçãoFísica e Transporte(out bound)

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planejamento versus execução,sendo que o Brasil foca muito osegundo; a necessidade deencontrar equilíbrio entre plane-jamento e execução; comomelhorar a sinergia entre a áreacomercial e a de Supply Chain;planejamento colaborativo:como melhorar o planejamentoem relação a fornecedores eclientes; revisão da demanda; ea importância do executivoexpor as prioridades da empresa,deixando as estratégias bemclaras a toda a equipe.

Sobre o tema Intralogística,os aspectos discutidos foram:melhor modelo de picking esorting: por produto ou porpedido; automação: depende doperfil do produto; variáveis dedecisão; estoque consignado;melhor acuracidade de inventá-rio; centralização do cadastro doproduto; e falta de qualificação.

Em Infraestrutura, o gruposeparou o tema em “local e desuporte à distribuição urbana”,apontando o aumento do custooperacional e os impactosambientais, e “planejamento eoperação de infraestruturaaeroportuária”, citando em

planejamento os picos dedemanda versus oferta e, emoperação, a visão de negóciosversus a visão de prestação deserviço público. Uma das con-clusões foi que o problema deinfraestrutura não deve serdeixado apenas nas mãos dogoverno, as empresas de logís-tica também precisam se envol-ver. Outro assunto levantado foio fato de os projetos no Brasilnão saírem do papel.

Ao fim do Summit, Fabia, doILOG, falou sobre a missão daentidade em promover gruposde discussão para propormelhorias no setor de logísticae Supply Chain.

Segundo diaApós o sucesso do Supply

Chain Summit, o dia seguinte doFórum foi aberto pela palestrade Peter Gunther, presidente daCâmara Setorial de Movimenta-ção e Armazenagem da VDMA– Verband Deutscher Maschinen,entidade alemã que representaos interesses de fabricantes demáquinas e instalações. Eledestacou que a Alemanha é amaior exportadora mundial deequipamentos para movimenta-ção interna de materiais e que arealização da CeMAT no Brasilse deve ao fato de os alemãesestarem atentos ao desenvolvi-mento econômico e ao poten-cial apresentado por nosso país.

Em seguida, Elcio Grassia,presidente do Capítulo Latamdo Supply Chain Council,apresentou o SCC Supply ChainExcellence Awards, premiaçãoregional e global realizadaanualmente desde 2001, cujoobjetivo é incentivar o contínuoavanço da gestão da cadeia deabastecimento a partir da trocade informações entre asempresas. Com inscriçõesabertas até 31 de agostopróximo, o prêmio é aberto atodas as empresas – membros

e não-membros do Supply ChainCouncil – que tiveram melhoriassignificativas no desempenho dacadeia de abastecimento.As categorias contempladas são:Excelência Operacional, AvançoAcadêmico e Avanço Tecnolo-gístico (metodologia ou produto).Mais informações podem serencontradas no site http://supply-chain.org/awards.

Na sequência, JosephFrancis, diretor executivo doSupply Chain Council, abordou asituação atual da Supply Chainno mundo e a recente criseeconômica. Segundo ele, asempresas estão otimistas quantoao crescimento das receitas emargens brutas. “Há otimismoquanto à recuperação econômicaentre a comunidade SupplyChain. No entanto, se asempresas não atenderem aoaumento da demanda e davolatilidade, não vão colher osbenefícios da recuperação”,declarou.

Logo após a apresentação deFrancis, foi a vez de Paulo Sergiode Arruda Ignacio, pesquisadorda LALT/FEC/Unicamp, destacaro tema O Fator Humano e aExcelência de Gestão da Cadeia

de Abastecimento. De acordocom ele, a logística devedesenvolver modelos adequadospara prestação de serviços, emfunção das transformaçõesocorridas nesse setor, sendo queesses modelos devem prever aintegração da cadeia peloinvestimento em tecnologia,rede de relacionamentos e,principalmente, no capitalhumano da força de trabalho,valorizando o conhecimento, asespecialidades, habilidades, aexperiência, criatividade, opensamento estratégico e afacilidade de comunicação.

O objetivo da apresentaçãode Ignacio foi promover aosespectadores uma análise daforça de trabalho como um fatordiferenciado na prestação dosserviços logísticos, em busca daexcelência nos resultados dodesempenho da gestão dacadeia de suprimentos.

No mesmo horário dapalestra do pesquisador daLALT/FEC/Unicamp, em outroauditório, Renata Canteiro,diretora técnica e de desenvolvi-mento da Embaquim, falou sobreo tema Alternativa Sustentávelpara Transporte de Líquidos

Osmulski, da RaymondEUA, falou sobreotimização de espaços emarmazéns, destacando queespaço desperdiçado custadinheiro

Da esquerda para a direita: Gunther, da Câmara Setorial deMovimentação e Armazenagem da VDMA – VerbandDeutscher Maschinen, e Francis, do Supply Chain CouncilEstados Unidos

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Não-Perigosos (Case LumenQuímica). Ela começou aapresentação falando da suaempresa e, em seguida, apre-sentou a atuação da Embaquimno mundo e os seus diferenciaisaté chegar ao Bag in Box.

“Trata-se de um sistema deembalagem plástica flexível comduas camadas, válvula e tampaque é acomodada em umaembalagem rígida e que permiteredução no volume de armaze-nagem vazia até 80%, secomparada com a embalagemrígida, além de proporcionar aredução de até 90% no volumede plástico gerado após o uso.E é apresentada em capacida-des de 1 a 1200 litros”, explicouRenata, que, na sequência,apresentou dois cases: o daLúmem Química, que envolveu asubstituição de tambores peloBag In Box no envase de produtospara a indústria têxtil, e o da FitPack, abrangendo a substituiçãodo processo de lavagem do IBC.Neste caso, o Bag in Box éusado no interior do IBC.

Ainda no mesmo horário,Valter Luiz da Silva, da BGMRodotec, abordou o tema Gestãopor Indicadores Aplicados aoTransporte, passando por concei-tos e melhores práticas na gestão

por indicadores. Ao longo daapresentação, Silva compartilhoucom os espectadores exemplosreais nas áreas administrativa,financeira, operacional, de manu-tenção, estoque e compras, alémde expor recursos de ferramentasde Business Intelligence.

Dando continuidade àprogramação, o diretor do SCC –

Supply Chain Council CapítuloLatAm, Andres von Simson, falousobre a evolução do modeloSCOR e a oferta de treinamen-tos do Supply Chain CouncilLatAm, apresentando quais osplanos para o futuro próximo equal a estrutura de treinamentodisponível na América Latina.

Ao mesmo tempo, em outroauditório, André Prado, diretorda Atlas Transporte e Logística,falou sobre o Conceito Lean naprestação de serviços logísticos,assunto amplamente discutidopelo setor. Segundo ele, historica-mente tem se tentado transferir oconceito Lean da Manufaturapara a área de serviços. Por contadisso, a apresentação de Pradoabordou aplicações práticasrelacionadas aos princípios doConceito Lean, como: eliminarperdas, reduzir gargalos, criar ofluxo de valor do processo,implementar a visão do cliente efoco nos serviços que agreguemvalor em operações de transpor-te e logística.

Em seguida, Osório Carvalho,diretor da área de suprimentosda ECT – Empresa Brasileira de

Correios e Telégrafos, conversoucom os participantes sobre aimplementação da filosofia SCORna companhia. “Tudo começoude uma reclamação feita em umartigo de Caio Blinder, colunistada Veja, em que ele esperoumais de uma hora na fila paraenviar uma encomenda paraNova York, mas quando chegousua vez, não havia mais embala-gens. A repercussão foi tamanhaque chegou aos ouvidos doentão presidente Luiz Inácio Lulada Silva, que exigiu explicações”,revelou.

Segundo Carvalho, uma dasalternativas para resolver a faltade suprimentos foi a implementa-ção do SCOR, modelo de referên-cia das operações na cadeialogística, que otimizaria osfluxos de distribuição, trabalhoe informação. “Essa operaçãovem sendo aplicada há quatrosanos. Desde então, todos osprocessos dos Correios sãoadaptados à ideologia do SCOR”,contou. “Os primeiros resultadosjá podem ser identificados, comouma economia de R$ 40 milhõesem contratações, já que funcioná-rios passaram a ser realocados,e de R$ 12 milhões em custosoperacionais, por meio daredução de preços de aluguéisde galpões ou mudando suaslocalidades”, acrescentou.

No mesmo horário da pales-tra dos Correios, em outra salafoi abordado o tema Dimensio-namento de Armazéns, empalestra realizada por MarceloGodoy, do Grupo Toniato. Elefalou sobre os aspectos edemandas que envolvem aconstrução de um armazém,o planejamento da área derecursos humanos e os custosoperacionais.

Já Pérsio de Carvalho Júnior,da C2x Log, falou sobre LogísticaReversa para Empresas Finan-ceiras, apresentando o case datransição das agências doUnibanco para Itaú, segundo ele,em tempo recorde e comredução de custos.

Estudante sorteada pelo Twittervibrou com o Fórum

Uma das ganhadoras da promoção que o ILOG realizou no Twitternas semanas que antecederam ao Fórum, Silvana Mota, estudantede logística da FABE – Faculdade Betim, ficou maravilhada com oconteúdo apresentado no evento.

“Fiquei deslumbrada. Anotei tudo o que os palestrantes falaram.É uma oportunidade única e eu quis aproveitar da melhor forma.Algumas palestras contribuirão diretamente para o meu projeto deiniciação científica, que é na área de processos de melhoria delayout em armazéns de supermercados”, revelou.

Além de aproveitar o conteúdo exposto pelos palestrantes,Silvana contou que fez contato com um gestor de logística de umagrande rede supermercadista, algo que também será ótimo para acontinuidade de seu projeto acadêmico.

A estudante foi uma das pessoas sorteadas pelo ILOG, quecontemplou três de seus seguidores no Twitter para assistir aoevento. Quem ganhou a inscrição foi a faculdade em que Silvanaestuda, mas ela foi escolhida entre mais de 100 alunos pararepresentar a instituição.

Da esquerda para a direita: professor Mariath; Grassia, doSupply Chain Council; Edson Carillo, do ILOG; Prof. Dr.Reis, da GVLog-FGV; Prof. Dr. Lima Jr., da LALT-Unicamp;Dr. Sanches, do INSPER; e Ignacio, da FACAMP

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Quem deu sequência àprogramação foi Marcelo Souza,diretor da TGestiona, que apre-sentou uma visão de mercadosobre as principais tendênciasem logística e como elas mudama rotina operacional dos Opera-dores Logísticos e seus clientes.

Em outro auditório, LuizAugusto Silva, engenheiromecânico da Danone, e MarceloFugihara, engenheiro de produçãoda Belge, trouxeram o temaPlanejamento e Otimização deProcessos Logísticos - Modela-gem Sistêmica e SimulaçãoDinâmica da Operação do MilkRun. Eles apresentaram os doisobjetivos principais do case:identificar as restrições queimpediram a racionalização dafrota de coleta de leite e determi-

nar as adequações e investimen-tos necessários para o aumentoda capacidade da recepção doleite do principal site.

No fim da tarde, MaurícioKubrusly, jornalista que produzreportagens para o programaFantástico, da TV Globo, encerrouo dia de palestras trazendo comopauta a criatividade do povobrasileiro, exibindo matérias doquadro Me Leva Brasil, mostran-do pessoas comuns – a maioriasem muita instrução – quetiveram ideias inusitadas quemudaram as suas vidas.

O objetivo da palestra dojornalista foi tentar aflorar nosespectadores a criatividade que,segundo Kubrusly, que viajou opaís inteiro para fazer o quadro, éinerente ao povo brasileiro.

Carvalho, da ECT: uma das alternativas para resolver afalta de suprimentos foi a implementação do SCOR, queotimizaria os fluxos de distribuição, trabalho e informação

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Terceiro diaA responsabilidade de

iniciar o último dia do FórumInternacional de Logística eSupply Chain foi de VâniaFerrari, da Repense, com o temaMarca Pessoal e seu Plano deCarreira, enfatizando que arelação entre áreas de umamesma empresa deve ser deparceria eterna, ao invés deconcorrência interna. A pales-trante definiu que mudança ésinônimo de oportunidade eexplicou aos espectadores queprofissionais de sucessoenxergam oportunidades emtodos os contatos e veem emqualquer pessoa um cliente,fazendo com que a comunica-ção seja uma ferramentafundamental para o sucessoprofissional.

De acordo com Vânia, apalavra-chave para conseguiruma ascensão na carreira érelacionamento. “O tempo todovocê comunica ao mundo quemvocê é. Por isso, é muito impor-tante cuidar da imagem”,afirmou. “A sua reputação é asua marca”, acrescentou,mostrando, na sequência,algumas características essen-

ciais que compõem o perfil deum profissional de sucesso:iniciativa, entusiasmo, persis-tência, habilidades de relacio-namento interpessoal e decomunicação, motivação paraalcançar resultados e efetuarmudanças, habilidade paratrabalhar em equipe, raciocínioanalítico e quantitativo, além decapacidade de concentração.

Na segunda apresentaçãodo dia, Tim Osmulski, daRaymond EUA, falou sobreotimização de espaços emarmazéns, destacando queespaço desperdiçado custadinheiro. “Planejamento é achave para a otimização”,resumiu. “Se a empresa otimizaos espaços do armazém,tornando-o mais organizado,consegue reduzir custos, aumen-tar a produtividade, diminuirtempo de viagens e reduzir danosem produtos”, prosseguiu.

Como sugestão para se terum bom planejamento, Osmulskiaconselhou que as empresasconsultem fornecedores efabricantes para entender ascaracterísticas dos produtos aserem movimentados e armaze-nados, além de saber quais asmelhores formas de se realizaressas operações. “É fundamen-tal consultar especialistas”,assegurou.

O terceiro palestrante dodia foi o Professor Dr. Lars MeyerSanches, da LALT/UNICAMP,que abordou o tema Síndromedo Final do Mês: Causas, Impac-tos e Soluções. Ele contou que apartir de uma pesquisa feitacom varejistas foram analisadasas possíveis causas da concen-tração de vendas no final doperíodo de comercialização equais as políticas alternativasque as empresas podem adotarpara reduzir ou eliminar osefeitos negativos destes fatores.O estudo ouviu os dois lados:uma empresa cujo nome não foirevelado e os varejistas edistribuidores. Assim, de acordocom a pesquisa, a concentração

das vendas no fim do mês geraaumento de custos, aumento doestoque e perda da receita.

Em outro auditório, RicardoFógos, dos Correios, apresentouo caso de Logística Reversareferente aos nobreaks daEmbratel. O caso ficouconhecido como Take BackNobreaks e foi detalhado aosespectadores do Fórum.

Em seguida, Aluizio Anconade Faria, da Axia Value Chain,mostrou ao público presentecomo é possível alinhar oposicionamento estratégicocom o tipo de cadeia a serestruturada, estabelecendo osindicadores para que a gestãoda cadeia se dê para a busca doótimo para a empresa como umtodo. Do ponto de vista dele, asorganizações têm dificuldadeem traduzir suas estratégias emexecução de forma estruturadae que trate os trade-offs dacadeia. “Um problema inicial sedá pela tentativa de desdobrara estratégia pelos departamen-tos da empresa, fator que leva auma busca de ótimos locais – emvirtude dos próprios indicadoresfuncionais – em detrimento deuma gestão da cadeia que leva àbusca do ótimo para a empresacomo um todo, com o uso deindicadores de cadeia”,argumentou.

Já a apresentação de FláviaPonte Bandeira F. Costa, da GS1Brasil, partiu do fato de apreocupação com segurançaalimentar, recall e rastreamentode produtos ser cada vez maiorentre governos e indústrias aoredor do mundo. Por isso, apalestrante procurou conceituara rastreabilidade e, sobretudo,mostrar aos presentes a impor-tância que tem esta ferramentapara o consumidor e a relaçãocom os sistemas de qualidade.

Em outra palestra, repre-sentada por seu diretor execu-tivo nos setores agroindustrial ede mineração, Adriano Thiele, aJSL apresentou as novas tecno-logias para diminuir a emissãode poluentes em suas opera-ções. Na mineração, a empresaadotou um sistema de transmis-são de dados GSM/ GPS, queaperfeiçoa a utilização dosveículos com ganhos produtivose menor emissão de gasescausadores do efeito estufa.

“Um software instalado nocomputador de bordo de40 máquinas, como caminhões,ônibus, pick-ups e veículos adiesel, acompanha em temporeal a operação e registra algode anormal para os padrões daempresa”, explicou Thiele,contando que, assim, a JSLconsegue identificar as

Silva, da Danone,apresentou o temaModelagem Sistêmica eSimulação Dinâmica daOperação do Milk Run,em case com a Belge

O evento recebeu um público formado por cercade 250 profissionais de logística

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eventuais falhas operacionaiscometidas por um colaborador erealizar manutenção nos treina-mentos. “No primeiro mês deuso da tecnologia, cerca de30 mil violações de parâmetrosforam cometidas. Com os treina-mentos, em três meses essenúmero chegou a zero”, concluiu.

Com o tema Inovações,Sustentabilidade e Otimizaçãono Processo Inbound de Unida-des Produtivas, Ricardo Souza,da Katoen Natie, encerrou aspalestras da manhã do últimodia do Fórum. Ele apresentouum case de gestão da logísticainbound para a indústria debens de consumo, cujo processoé composto por atividades como

Milk Run, transportes multimo-dais, armazenagem, planejamen-to logístico, gerenciamento deestoque e acompanhamento depedidos de compra.

Simultaneamente à palestrade Souza, Cristiano Koga, daPenske, destacou os desafios eas oportunidades para a logís-tica no Norte e Nordeste doBrasil, passando por aspectoseconômicos, fiscais e deinfraestrutura. “Há um tempo,toda a distribuição no país eracentralizada no Sudeste e noSul. Hoje, as regiões Norte eNordeste passam por uma fasede aumento de consumo porparte das classes B e C, o queobriga que esses locais recebam

mais investimentos emlogística”, comentou.

De acordo com Koga, o fatode as companhias aéreas esta-rem indo para essas regiões etendo voos internacionais dire-tos comprova a tendência dedescentralização. “Outrosfatores comprobatórios dessatendência são os investimentosem massa que vêm sendo reali-zados em Suape, PE, e emSalvador, BA”, analisou, antesde mostrar como se deu aentrada da Penske nos mercadosdo Norte e Nordeste, onde aempresa opera há cerca de seteanos.

No mesmo horário, em outroauditório, Ruben Mesas, que é

diretor e coordena as operaçõesda System do Brasil na Américado Sul, discorreu sobre o temaSoluções Automáticas paraArmazenagem e Picking.

Na sequência, PauloKruglensky falou sobre a ETNA eseus problemas de abastecimen-to, enfatizando a nova expansãoda rede, que pretende abrir umnovo estabelecimento por mês.“Antes, quando ainda eramapenas quatro lojas, era possívelanalisar cada histórico de abas-tecimento individualmente. Hoje,com 13 lojas, já não é possível.A alternativa foi criar grupospara cada loja, diferenciandopor demanda, localidade oudistância do CD”, revelou.

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Da esquerda para a direita: Grassia, do Supply ChainCouncil; Nuno Cobra; Fabia Helena, Edson Carillo,Valeria e Antonio Wrobleski, todos do ILOG; e RobertoOliva, da Gaullar

Segundo Kruglensky, osistema para esse tipo de geren-ciamento precisa ser baseadoem DRP, analisando cada situa-ção para cada linha de produ-tos. Uma das principais etapasem uma cadeia de abasteci-mentos de uma rede de varejo éa descentralização do estoquepara a área de vendas. “Criandoum novo setor focado nessasatividades, em parceria com aárea de vendas, é possívelmontar um estoque sazonal oucom produtos chaves para cadasetor”, explicou.

Enquanto isso, em outrasala do Fórum, Daniel Bio, daSAP, utilizou a oportunidadepara explicar como as empresasestão utilizando a integração deponta a ponta – desdeo fornecedor, passando pelochão de fábrica, até o cliente –como diferencial competitivo ecomo as soluções de TI sãocapazes de levar a voz docliente ao chão de fábrica efazer o caminho inverso,apresentando informaçõesconfiáveis e em tempo real.

Também no mesmo horário,mas em outro auditório, JoséGeraldo Vantine ministrou umapalestra sobre paletes PBR.

Dando sequência à progra-mação, Bruno Zanni, diretor daárea de Supply Chain da

Integration, falou sobre como aPolítica Nacional de ResíduosSólidos está mexendo nascadeias de suprimento ecriando a Green Supply Chain.Segundo ele, é possívelconseguir competitividadeatravés de eficiênciaoperacional, melhorando arelação entre custo e nível deserviços. "Um exemplo disso é aDHL, que tem como metaredução de 30% da emissão deCO2 até 2020. Outro caso é o doWal-Mart, que diminuiu oconsumo de energia nas lojas,aumentou o número deprodutos sustentáveis e reduziuo uso e o tamanho das sacolasplásticas”, compartilhou.

Zanini disse, ainda, que anova trindade do Supply Chain,ao invés de pensar apenas emcustos e níveis de serviços,precisa pensar também noimpacto que isso acarreta nomeio ambiente. Ele definiucinco pontos para esse impacto:Eco-Design, Eco-Producement,Eco-Recursos, Eco-Manufaturae Eco-Logística. "Na logísticareversa, podemos definir apolítica de costumers service,reutilização/reciclagem e adestinação dos resíduos comoformas de Green Supply Chain",

exemplificou o palestrante.No mesmo horário da pales-

tra de Zanini, José Tranjan,responsável pela gestão daárea de operações da TNTBrasil, mostrou como a compa-nhia instalou, de maneiraefetiva, novas tecnologias noprocesso de transportes decargas. Enquanto isso, em outroauditório, Marcio Pinheiro, daGolden Cargo, revelou os mitose as verdades sobre as tecnolo-gias de informação, integraçãode dados e informação, o querealmente é um projeto de ERPem logística, o que o softwarepode fazer e quais são osdesafios.

E para fechar a programa-ção logística do evento, execu-tivos discutiram sobre o cenárioatual de fusões e aquisições emlogística. No painel, quemcomandou a discussão foi LuizFrancisco Viana, da TMGCapital. Ele destacou que em2010, no mundo, ocorreramcerca de 500 processos defusão e aquisição na área delogística. Revelou também que,em 2011, no Brasil, a TMG estácom quatro operações em anda-mento e, embora não tenharevelado os nomes das compa-nhias envolvidas, por motivos

estratégicos, comentou que osprocessos estão em fase deprocura por investidoresinternacionais e nacionais.

No ponto alto do painel,Viana afirmou que o mercadode logística passará por umatransformação absoluta nospróximos anos. “Nada do queexiste hoje será igual napróxima década. Haverá umaespécie de grupo de eliteformado por 10 a 15 empresasde logística”, previu. Isso acon-tecerá, segundo ele, por contada necessidade dos grandesplayers em adquirir empresasmenores para agregar serviçosque complementem os seusportfólios.

Em seguida, Nuno Cobra,especialista em desenvolvimen-to humano, encerrou o Fórumorganizado pelo ILOG. O temada palestra foi A Semente daVitória, nome de um dos livrosescritos pelo especialista emdesenvolvimento humano.

Em mais de uma hora deapresentação, Cobra, de formabastante clara, tentou fazer comque os presentes entendessema importância de se livrar dasneuras incutidas no ser humanodurante a infância. Do ponto devista dele, as restrições que ospais colocam nas cabeças dosfilhos interferem no desenvolvi-mento humano dos indivíduos.“Se o pai não reconhece osucesso do filho em atividadesque ele desempenha nainfância, quando o filho setornar adulto terá medo dosucesso e colocará obstáculospara alcançá-lo”, afirmou.

Outro ponto de destaque napalestra foram as recomenda-ções de Cobra para que o serhumano cuide da saúde físicapara, assim, conquistar a saúdemental, livre de preocupações.“Quem não pratica exercíciosfísicos está se matando aospoucos. O início do caminhopara o sucesso como serhumano é cuidar do corpo”,assegurou. ●

Simson, do SCC, falousobre a evolução domodelo SCOR e aoferta de treinamentosdo Supply ChainCouncil LatAm

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Telemetria

3T Systems lança soluçãoque permite avaliar ocomportamento domotorista

maiores até do que o roubopropriamente dito. Identificar,treinar, monitorar e reciclar osmotoristas reduz substancial-mente estes índices”, declaraSandro Azevedo, superintendenteda 3T Systems.

A solução 3T Inovaçãopermite apoiar todas as fases deum processo de melhoria contínuados condutores por meio derelatórios de simples interpreta-ção, para avaliação e comparaçãodo comportamento dos motoristasem relação aos padrões dereferência definidos. Com isto, ogestor pode estabelecer um planode ação baseado em conscienti-zação, treinamento e monitora-mento do comportamento deseus condutores.

“O objetivo é indicar se omotorista precisa de treinamento.Hoje, as ferramentas punem oprofissional ruim, mas a melhor

solução é incentivar o bom. O 3TInovação, com tecnologia embar-cada, forma um tripé juntamentecom o padrão de comportamentoe política de premiação para oapoio à gestão da frota”, declaraEduardo Meirelles, gerente dedesenvolvimento da 3T Systems,acrescentando que o sistemafunciona sem sensores, apenascom o rastreador e informaçõesdo próprio GPS.

A solução se integra aqualquer rastreador do mercado.Além disso, o cliente nãonecessita de outro hardware, poiso equipamento já vem embutidocom a telemetria.

Como funcionalidades, des-tacam-se o controle de quanti-dades e intensidades de freadas,acelerações e curvas, gráficosde velocidade e de violações delimites de velocidade máxima.Os benefícios envolvem reduçãodo consumo de combustível,redução de custos com manuten-ção preventiva e corretiva –embreagem, pneus, freios edemais peças – e controle sobrea forma de condução do veículo.

“A telemetria clássica é comoum check up médico, mas nãoprecisamos de tantos ‘exames’para se medir o comportamentodo condutor. O número de freadasé o principal fator para identificarum motorista com comportamen-to agressor”, explica Meirelles.Segundo ele, medir apenas oitem “freadas” já indica esseperfil, e a partir daí, é precisotomar as atitudes corretivas.

Por sua vez, Vicente Urti,gerente comercial da empresa,declara que a 3T Systemsespera ter, até o fim deste ano,1.500 unidades instaladas. ●

NotíciasRápidas

Amaioria dos acidentes queacontecem no trânsito écausada por falha humana.

Principalmente para as transpor-tadoras, este é um problema queprecisa ser resolvido com eficiên-cia para não prejudicar as opera-ções da empresa. E a solução setorna mais complicada porqueenvolve o aspecto comporta-mental, afinal, é preciso sempreoferecer treinamentos e estimu-lar as boas ações.

Foi pensando nisso que a 3TSystems (Fone: 11 2125.8313),especializada no desenvolvimentode soluções para transportadorasutilizando a tecnologia de rastrea-mento para monitoramentobásico, segurança e logística,lançou a solução 3T Inovação.A ferramenta oferece um serviçode avaliação comportamental domotorista ao volante incorporadoao rastreador.

“O comportamento dos con-dutores de veículos, sobretudo detransporte, é um tema bastantediscutido nos dias de hoje.Tratando-se de seguros, porexemplo, os índices registradosde acidentes gerando perdas eavarias de cargas são altíssimos,

Meirelles: o sistemafunciona sem sensores,apenas com o rastreador einformações do próprioGPS

Urti: a empresa espera ter,até o fim deste ano, 1.500unidades instaladas

Locar fazoperação paralevar quatroreatores dePindamonhangabapara SuapeA Locar (Fone: 0800770.0618), especializada emtransportes especiais e emiçamentos de cargas pormeio de guindastes, montouuma operação intermodalpara levar quatro reatoresde Pindamonhangaba, noVale do Paraíba, SP, paraPernambuco (Suape).A alternativa mais econô-mica e mais rápida foi usaro modal marítimo, pois, porrodovias, o tempo de trans-porte seria muito grande,em média dois meses cadareator. No projeto intermo-dal 100% operado pelaLocar, todos os quatroreatores estarão em Recife,na Rnest, em 60 dias (otransporte começou a serfeito no início de março). Deacordo com Marcello Mari,diretor comercial da empre-sa, os reatores pesam 170toneladas cada e, com acarreta, o peso chega a 400toneladas, o que tornariainviável viajar por 3 milquilômetros de estradas,especialmente com aqualidade das rodovias noBrasil. Por isso, a Locarpartiu para uma soluçãointermodal. “A proposta daLocar representou para ocliente uma economia demais de 30% em recursos,pois ganhamos na reduçãodos gastos, do tempo e aempresa ganhará até namontagem, pois os reatoresvão chegar todos no prazode 60 dias. Por estrada,levaríamos pelo menos oitomeses.” Os reatoresembarcaram em carretasem Pindamonhangaba eviajam até Recife em umaoperação roll on X roll off.

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Transporte

Iveco lança caminhão comtransmissão automatizada

coloca em operação as 16 veloci-dades à frente. Com a tecla “N”aciona-se o ponto morto. E com atecla “R” entram as duas marchasà ré. Quando o motorista precisamanobrar em espaços reduzidos,engatar ou desengatar um imple-mento ou dar ré para entrar numadoca, aperta a tecla “D” ou “R”por dois segundos e, assim,aciona o modo slow, que trocamarchas em ritmo mais lento,evitando acelerações bruscas outrancos.

Mastrobunono destacou,ainda, que o novo extrapesadonasceu do desafio de atender aduas necessidades aparente-mente conflitantes ditadas porseus clientes: eles pediam umcaminhão mais potente, mas, aomesmo tempo, insistiam em umveículo econômico. “Nossaengenharia resolveu o problemacom uma abordagem diferente einteligente. Tanto o motor Iveco-FPT Cursor 13 quanto a caixa ZFAstronic são sofisticados compo-nentes comandados por centraiseletrônicas. O que fez nossa

engenharia? Colocou estas duascentrais para ‘conversar’, ‘pensarjuntas’ e ‘decidir’ como usar omelhor do motor e da caixa, deforma combinada. Esse ‘diálogoeletrônico’ é mediado pelo VCM,ou módulo de controle do veículo,que abre a prioridade paraperformance ou economia,dependendo da circunstância deuso e de aplicação do caminhão.Esta forma inédita de trabalharpotencializou as qualidades domotor e da caixa, e obtivemosgrandes resultados. O consumode combustível melhorou deforma substancial, em até setepor cento, dependendo do tipode aplicação, em relação à versãode transmissão manual domodelo.”

O diretor de desenvolvimen-to também destacou que com oIveco Stralis NR Eurotronic aempresa está entregando o maispotente freio motor do mercado,com 985 CV de frenagem, combi-nada com o uso do Intarderopcional. “Juntando as capaci-dades de processamento de

informação das centrais eletrô-nicas do motor e transmissão,foi possível maximizar o confortono dirigir. O caminhão ‘sente’quando está carregado ou vazio,‘percebe’ se está na subida, noplano ou na descida. Assim, oStralis 460 NR Eurotronic vaibuscar a melhor economia, semperder em desempenho ouperformance.”

Na ocasião, Cristiane Nunes,gerente de marketing de produtoda América Latina, tambémapontou outras novidades donovo caminhão, como o DownHill Control, um sistema quemaximiza a economia de combus-tível da seguinte forma: quandoo veículo estiver em descida e omotorista não mais acionar opedal de acelerador e não tiverintenção de frenagem, a centraleletrônica corta a alimentaçãode combustível e, junto a isso, osistema entra em funcionamento,trocando de marchas gradativa-mente até a 16ª, permitindo amelhor aceleração em descida,mantendo em segurança o

E conomia foi a palavra maisusada pelos profissionais daIveco (Fone: 0800 702.3443)

durante o lançamento do extra-pesado Stralis NR Eurotronic, comtransmissão automatizada, naIlha de Comandaduba, na Bahia,em abril último, na presença de117 jornalistas de todo o Brasil.

“Nossos clientes nos pediramum caminhão automatizado.Mais do que isso, comentaramsobre características de utilizaçãoe as experiências que possuíamcom este tipo de transmissão.De posse de todas essas informa-ções, trabalhamos no desenvol-vimento do Stralis NR Eurotronicem parceria com a ZF. Essetrabalho de engenharia conjuntaresultou no melhor câmbio auto-matizado para o mercado nacio-nal”, enfatizou, na ocasião,Renato Mastrobuono, diretor dedesenvolvimento do produtoAmérica Latina da Iveco, ressal-tando que esta é a única trans-missão do mercado com 16marchas, que é de série na versãomais potente (460 cv) do IvecoStralis NR nas configurações4x2, 6x2 e 6x4.

O acionamento da transmis-são se dá por meio de teclas nopainel (com a tradicional nomen-clatura “D”, “N”, “R”), e sempedal de embreagem. Bastaapertar a tecla D e acelerar.O câmbio automatizado é inteli-gente e escolhe a marcha certapara a hora certa. A tecla “D”

O novo caminhãopossui cabineleito de teto altocom ar condicio-nado, vidros,espelhos e travaselétricas, alémde CD player

O acionamento datransmissão se dá por meiode teclas no painel (com anomenclatura “D”, “N”, “R”)

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veículo. Caso o motoristanecessite de frenagem ele podeoptar por acionar a CEB -Combined Engine Brake.

“Outra novidade interessanteé a alavanca com sistema unifi-cado, atrás do volante. Ela permi-te realizar manualmente as trocasde marcha, os níveis de frena-gens do Intarder e piloto auto-mático. Com isso, oferece melhorergonomia, mais agilidade esegurança na direção e totalcontrole para o motorista, já queo mesmo não precisa tirarnenhuma das mãos do volante”,ressaltou Cristiane.

Ela informou, ainda, que umdos diferenciais do Stralis 460NR Eurotronic é que o caminhãotem dois modos de condução:Economy e Standard. No modo

Economy, o motoristaconsegue extrair o máximoem economia de combustívelatravés da tecla Eco,mantendo o motor sempre na

faixa economica de funciona-mento. O modo Standard éacionado automaticamentesempre que se desativa a teclaEco e serve para priorizar odesempenho maior do veiculo.O condutor consegue mais forçapara o caminhão encarar umasubida mais ingreme. “Outroatributo importante é a funçãoKick Down. Sempre que omotorista pisar fundo no pedaldo acelerador, ela permite umamaior aceleração do veículo,mantendo o motor em rotaçãomais alta e reduzindo asmarchas quando necessário.”

Alcides Cavalcanti, diretorcomercial, também forneceu

alguns detalhes do novo veículo:“as três versões do Stralis 460NR Eurotronic são equipadas desérie com ABS, tanques dealumínio com a maior capacidadedo mercado (820 litros no 4x2 e900 litros no 6x2 e 6x4) e cabineleito teto alto com ar condicio-nado, vidros, espelhos e travaselétricas, e CD player.

TransmissãoFalando especificamente da

transmissão usada no novomodelo, Thomas Schmidt, vice-presidente da Divisão deTransmissões da ZF, destacouque ela faz as trocas automati-camente, comandada por umacentral eletrônica, e representauma revolução tecnológica para otransporte no Brasil. “O sistema étotalmente automático, sempedal de embreagem, e as trocassão controladas eletronicamentepor uma central e feitas por

acionamento eletropneumático.Isso faz com que as trocas sejamrealizadas sempre no momentoideal, reduzindo o consumo decombustível, as emissões eimpedindo que uma marchaerrada seja engatada, o quetambém significa menorescustos operacionais e de manu-tenção. Muito importante, ocaminhão Iveco StralisEurotronic equipado com atransmissão ZF AS-Tronictambém permite que o motorista,a qualquer momento, escolha epasse a efetuar as mudanças demarcha manualmente. E atransmissão pode ainda virequipada com o ZF-Intarder,sistema de freio auxiliar hidro-dinâmico completamente livrede desgaste que atua emconjunto com o freio motor doveículo. Ele representa até 570 CVadicionais de força de frenagem,o que permite a redução de até90% no desgaste das pastilhase lonas de freio, reduzindo aindao risco de superaquecimento.” ●

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Desempenho

Resultados da Randon em 2010mostram que crise econômicamundial já é passado

“Com a crise econômica em2009, prevíamos um crescimentomoderado para 2010, mas, antesda metade do ano, foi precisomudar as previsões em razão dosbons resultados de 2010 logo noprimeiro trimestre”, declara odiretor-presidente, David AbramoRandon.

O mercado doméstico deveículos rebocados consumiu59.284 unidades (46,4% superiora 2009). A Randon faturou23.862 unidades, 40% superiorno comparativo com 2009. Destemontante, 19.077 foram para omercado doméstico (14.259 em2009), resultando em uma parti-cipação de mercado de 32,18%,conforme acompanhamento daFenabrave e com base nosemplacamentos no Denatran.Pode-se dizer que os incentivosfiscais, como a isenção do IPI, oFiname PSI 3 e o Procaminho-neiro, contribuíram para essesresultados.

Já a produção total nacionalde vagões ferroviários é estima-da em 3.300 unidades, 223%superior às 1.022 unidades de2009 (Abifer/Simefre). NaRandon, o setor ganhou maiorrelevância. O exercício em aná-lise contabilizou o maior volume

Chassi deslizante da Randonfacilita carga e descarga

Uma das últimas novidades da Randon emimplementos rodoviários é o módulo deslizante, que,segundo a empresa, traz vantagens logísticas eaumento de eficiência em cargas e descargas.É voltado para o segmento industrializado – furgão,sider, base de contêiner, carga seca e frigorífico.

“Os produtos que possuem carregamento edescarregamento pela parte traseira, muitas vezes emdocas, foram beneficiados por esta tecnologia, istoporque o modelo deslizante recolhe a parte rodante dobitrem dianteiro, propiciando que o bitrem dianteiropossa encostar-se às docas”, explica Cesar Pissetti,diretor comercial da Randon.

De acordo com ele, esta operação resulta em maiscarga transportada, porque uma operação que antespoderia ser feita apenas com um semirreboque 3 eixosagora pode ser feita com um bitrem 9 eixos (onde ainfraestrutura brasileira e legislação da estradapermita). “Para se ter uma ideia, o número de paletesaumenta de 26 a 30 do semirreboque para 42 a 46 porconjunto (dependendo do peso da carga)”, acrescenta.

Pissetti diz que esta tecnologia é bem aceita pordiversos clientes e embarcadores de carga. “Provadisso é que a Randon está inovando novamente etrazendo uma versão de módulo deslizante para ascaixas de carga do semirreboque basculante, aumen-tando a capacidade de carga do implemento e trazendonovas possibilidades para os transportadores destesegmento”, finaliza.

Crescimento nas vendas,avanços em resultado,recordes de produção,

investimentos retomados ecriação de empregos. Estesforam os itens mais importantesque contribuíram para osresultados da Randon (Fone:0800 512158) em 2010.

No ano passado, a empresa–provedora de soluções para otransporte e logística nossegmento de veículos e imple-mentos, autopeças e serviços –obteve Receita Bruta Total deR$ 5,6 bilhões, antes da conso-lidação, 51,0% maior do que aregistrada em 2009 (R$ 3,7 bi-lhões). A Receita Líquida Conso-lidada atingiu R$ 3,7 bilhões,50,6% mais que em 2009, e oEBITDA em 2010 foi de R$ 541,4milhões, 82,0% maior se compa-rado ao exercício do ano anterior,resultando num Lucro LíquidoConsolidado de R$ 249,5 milhões,com Margem Líquida de 6,7%.Assim, as Empresas Randonatingiram um crescimento médioanual de 18% nos últimos15 anos.

David: “foi preciso mudaras previsões em razão dosbons resultados logo nocomeço de 2010”

Esta montagem simula o funcionamento do chassideslizante, que recolhe a parte rodante do bitremdianteiro, propiciando que o bitrem dianteiro possaencostar-se às docas

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de vagões faturados pela compa-nhia desde sua entrada nestemercado, em 2005. Foram 989unidades faturadas (+191%sobre 2009).

As exportações das EmpresasRandon representaram 11,4% dareceita líquida consolidada dosdoze meses de 2010, contra13,1% no mesmo período de2009, acumulando US$ 240,5milhões (US$ 164,0 milhões nomesmo período de 2009).

A companhia também fechouo ano de 2010 com investimentosde R$ 190,5 milhões, montantedirecionado ao aumento decapacidade nas diferentes linhasde produtos, reposição de ativosdepreciados, modernização,desenvolvimento de novosprodutos e ferramentais diversos.Vale destacar, também, o inícioda implantação do novo ERP(Enterprise Resource Planning),sistema SAP, que deverá serconcluído no próximo exercício.Exigindo quase dois anos detrabalho, o sistema objetivamelhorar a integração entretodas as áreas da empresa.

Schmitt: “este ano será decontinuidade de crescimen-to, mas de forma moderada”

2011Para 2011, a estimativa é de

uma Receita Bruta Total deR$ 5,9 bilhões, Receita LíquidaConsolidada de R$ 3,9 bilhões,Exportações de US$ 250 milhõese Importações de US$ 100 mi-lhões. “Este ano será de conti-nuidade de crescimento, mas deforma moderada. Haverá cresci-mento nas receitas, porém osvolumes físicos deverão sercomparáveis, lembrando queisso se dá em um nível deprodução muito bom. Ou seja,esperamos resultados melhorescom o mesmo patamar deatividade”, declara o diretorcorporativo e de relações cominvestidores das EmpresasRandon, Astor Milton Schmitt.

Ainda para este ano, segun-do o diretor financeiro daDivisão Holding, Geraldo SantaCatharina, a empresa estimainvestir R$ 270 milhões, sendoR$ 110 milhões destinados àmodernização das unidadesfabris, R$ 30 milhões ao novoERP, R$ 100 milhões para a

reposição dos ativos eR$ 30 milhões para aunidade industrial da MAN(Volkswagen) – maior cliente daRandon – em construção emResende, RJ, que faz parte doprojeto de desenvolvimento deum sistema de condomínio desistemistas. ●

A repórter Carol Gonçalves esteveem Porto Alegre para o 9º Encontrocom a Mídia a convite da Randon.

NotíciasRápidas

DB Schenkeratualiza aplicativode rastreamento deembarques peloiPhone®

A DB Schenker Logistics(Fone: 11 3318.9200) inovouseu sistema de rastreamentolançando um aplicativoexclusivo para iPhone®.Com a nova versão 2.0, osclientes contam com maisopções de busca pararastrear seus embarques,incluindo referências comoagendamento, número deinvoice, air waybill, bill oflanding, entre outros. A novaversão pode ser baixadagratuitamente na AppleiTunes Store nos seguintesidiomas: alemão, inglês,espanhol, mandarim,finlandês e polonês.

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Empreendimento

Nova Odessa receberá ParqueIndustrial São Lourenço II

primeira fase do projeto prevê aentrega de cerca de 100.000 m2

de área locável nos próximos doisanos. “Essa área será subdivididaem módulos que poderão serlocados por uma ou váriasempresas”, informa. “Os módulospossuirão paredes flexíveis queoferecerão a possibilidade deserem unificadas e darão amplaliberdade de exploração doespaço ao locatário. Além disso,também serão disponibilizadasáreas para built to suit”,complementa.

Ainda sobre a parte estrutu-ral do projeto, Chohfi Filho desta-ca que a construção segue asnovas tendências de mercado,com armazéns com pé direito de12 metros, piso de alta resistên-cia, estacionamento para visi-tantes e condôminos. As ruasterão 26 metros de largura e naparte externa será construídoum pátio de caminhões paraevitar trânsito na área de contro-le de acesso e nas docas. Osmotoristas dos caminhõestambém contarão com áreas dedescanso, restaurante ebanheiros próprios.

O Parque Industrial SãoLourenço II será construído nos

mesmos moldes do ParqueIndustrial São Lourenço I, empre-endimento localizado na zonaleste da cidade de São Paulo eque reúne mais de 100 galpõesem uma área de aproximada-mente 907.000 m2. Assim comoo irmão da capital, o novo projetoda Sociedade de Armazéns SãoLourenço servirá para abrigarfábricas, empresas de logística eprestadoras de serviços.

Segundo o diretor daempresa, o empreendimento emNova Odessa será totalmentefechado, contará com monitora-mento 24 horas e segurançareforçada, além de seguir todosos princípios modernos desustentabilidade, como sistemade captação de água da chuvapara uso em sanitários e jardina-gem, além de uma estação detratamento de esgoto. “Muitasempresas multinacionais, bemcomo líderes em seus segmentos,estão instaladas no ParqueIndustrial São Lourenço I, o queesperamos que se repita nessenovo empreendimento”, comenta.

O novo polo reunirá serviçosestratégicos como heliponto,posto de combustível, centro deconvenções, posto médico e

A região da Grande Campi-nas, SP, um dos principaispolos industriais e

logísticos para locação do Brasil,irá ganhar mais um empreendi-mento grandioso: o ParqueIndustrial São Lourenço II, queterá capacidade para abrigarcerca de 100 empresas queatuam nos setores de logística,transporte, metalurgia, plástico,química e armazenagem.

Com recursos próprios eexclusivos, a incorporadoraSociedade de Armazéns SãoLourenço (Fone: 11 3229.3850)investirá R$ 480 milhões nopolo, cuja construção, que estáem fase inicial, fica a cargo daConstrutora CH3.

O empreendimento ocuparáuma área de 800.000 m2 nacidade de Nova Odessa, no km118 da Rodovia Anhanguera, a22 km de Campinas, a 40 km doAeroporto de Viracopos, a 6 kmde Sumaré, a 5 km de Americanae a 100 km da capital paulista.

Segundo Lourenço ChohfiFilho, diretor da incorporadora, a

refeitório para funcionários.Além dos galpões, o projetoengloba uma área comercial decerca de 40.000 m2 voltada aoatendimento da região, comlojas, restaurantes e prédios deescritórios.

Quando concluído, o polopoderá totalizar 500.000 m2 deárea construída. Segundo ChohfiFilho, o prazo para conclusão doempreendimento vai variar deacordo com o interesse dosinvestidores, mas, a cada galpãoconcluído, o investidor poderácolocá-lo em funcionamento.O valor de R$ 480 milhões é paracustear a totalidade das obras.

Público-alvo eexpectativas

Embora não haja nenhumcontrato assinado até o momento,até pelo fato de as obrasestarem sendo iniciadas, asexpectativas da incorporadorasão otimistas. Há empresas quejá demonstraram interesse emse instalar em Nova Odessa ealgumas negociações já foraminiciadas, mas os nomes aindanão podem ser revelados,justamente por as conversasestarem em andamento.

A Sociedade de ArmazénsSão Lourenço acredita que aprocura pelo local será diversifi-cada, atingindo a diferentessetores, devido à ótima locali-zação do Parque, à relação entrecusto e benefício, aos incentivosfiscais oferecidos pela Prefeiturade Nova Odessa – como aprática de ISS de 2% – e aopotencial desenvolvimentista daregião. No entanto, a expectati-va é que o empreendimentoatraia, principalmente, ointeresse de companhias delogística e fábricas de peças deautomóveis, por conta davocação da região. ●

Chohfi Filho: a primeirafase prevê a entrega decerca de 100.000 m2 deárea locável nos próximosdois anos, mas, a cadagalpão concluído, oinvestidor poderá colocá-loem funcionamento

O empreendimento ocupará uma área de 800.000 m2 e terácapacidade para abrigar cerca de 100 empresas de váriossegmentos de atuação, com destaque para logística,transportes e armazenagem

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Armazenamento

Dotado de transelevadores,CI da Recall entra em operação

teto, separadas por corredoresem que estão instalados trilhospelos quais correm os transele-vadores.

Sobre as característicaslogísticas da operação, Troianorevela que todos os documentossão armazenados em caixaslacradas com etiqueta de códigode barras com tecnologia RFID.Já o transporte dos documentosé realizado por funcionários daRecall, com frota própria erastreada.

Os serviços de armazena-mento de informações podemser contratados por empresas dequaisquer segmentos de atuação.Afinal, todas trabalham comdocumentos e informações,sejam físicos ou digitais. Nacarteira de clientes da Recall épossível encontrar vários setores

industriais, bancos, seguradoras,órgãos públicos, transportadoras,etc.

A construção do novo CI emJarinú faz parte dos planos deganhar uma nova fatia no mercadopaulista, aumentando a capaci-dade de armazenamento naregião. “A capacidade total dearmazenamento será suficientepara suportar o crescimento dospróximos anos”, garante Troiano.“Temos um mercado muitogrande a conquistar. Ainda hámuitas empresas no Brasil quedesconhecem este tipo deserviço e que ainda fazem agestão com recursos e ferramen-tas internas”, acrescenta.

Para João Carmona, presi-dente da Recall do Brasil, dotar anova unidade com a avançadatecnologia dos transelevadoresreflete a confiança da empresano fortalecimento da economiado país. “Usar o que há de maismoderno em sistemas de guardade documentos reafirma opropósito da empresa de investirno potencial brasileiro”, destaca.

Serviços degerenciamento deinformações

De origem australiana, aRecall tem aproximadamente 300centros de operações, em cincocontinentes, operando em maisde 20 países e atendendo a cercade 80 mil clientes no mundotodo. No mercado brasileiro há11 anos, a companhia, que operaem São Paulo, no Rio de Janeiro,em Minas Gerais, Brasília e noEspírito Santo, atua em todo ociclo de vida da informação, sejaem formato físico ou digital,desde quando ela é criada atéquando se faz necessário seudescarte com segurança.

Um dos serviços oferecidos

pela empresa é o OnCall, voltadogeralmente para arquivosinativos, que consiste na guardafísica em caixas nas quais ocliente necessita resgatar ainformação esporadicamente.

Outro serviço é o ReFile, noqual a Recall cuida da guarda egestão de arquivos ativos, sejaem pastas ou documento indivi-dual, disponibilizando a informa-ção em formato original, cópiasimples, autenticada, fax,imagem simples ou com certifi-cação digital. Ainda no ReFile,existe a opção de a Recalldigitalizar todos os documentos,manter as imagens em seusservidores e disponibilizar login esenha para o cliente, para queele acesse suas imagens aqualquer hora em qualquer lugardo mundo.

Mais complexo e completo,segundo Troiano, é o serviço BPO,que entra na rotina do cliente,estudando o fluxo e montandoferramentas customizadas paraatender suas necessidades etornar o fluxo de informaçõesmais eficiente, ágil e seguro.A Recall realiza esse tipo deoperação dentro da casa docliente ou em uma de suasunidades. Dentro dessa soluçãoexistem pacotes prontos queatendem às áreas de RH, Contasa Pagar, Gestão de Fornecedores,etc.

Ainda dentro do BPO, a Recallcuida da gestão de mídias, sejasomente a guarda física ou atroca de fitas de back-up. “Nofinal do ciclo, quando a informa-ção perde sua validade, mas nãoa importância, fazemos adestruição segura e fornecemosao cliente um certificado, ondenos responsabilizamos peladestruição definitiva da informa-ção e cuidamos dos resíduos paranão prejudicar o meio ambiente,enviando para reciclagem”,detalha o diretor. ●

Esta nova unidade é aprimeira da empresa acontar com a tecnologia detranselevadores

Com o objetivo de ampliar acapacidade de armazena-mento no Estado de São

Paulo, o novo CI – Centro deInformações da Recall (Fone:0800.72732255), localizado nacidade de Jarinú, a 76 km dacapital paulista, entra emoperação com um diferencialnas operações: é a primeiraunidade da empresa a contarcom a tecnologia detranselevadores.

A unidade inicia suas opera-ções com três corredores e duasmáquinas, sendo que o projetocompleto prevê um total de oitocorredores. “O Centro de Infor-mações é um prédio de alve-naria com estantes em aço,dividido por ruas e corredores,todas demarcadas com etique-tas de códigos de barras paraarmazenamento de caixascontendo documentos físicos”,esclarece Vicente Troiano, diretorde vendas e marketing da Recall.

O novo CI foi erguido em umterreno de 25.000 m2, temaproximadamente 5.000 m2 deárea construída e 25 metros dealtura. Segundo Troiano, acapacidade total de armazena-mento é muito superior à dasconstruções convencionais, poisa construção foi concebida parao mercado de gestão deinformação.

Segundo o diretor da Recall,o novo modelo de operação –que conta com transelevadores– já é usado em unidades daempresa instaladas fora do paíse propicia maior agilidade eotimização no atendimento aocliente. “O transelevador é umatorre que corre por trilhos e temacoplada uma cabine que semovimenta no sentido vertical ehorizontal, levando o operadordiretamente à caixa desejada”,explica, comentando que ascaixas são acondicionadas emestantes que vão do chão ao

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Financiamento

Linhas do Banco do Brasil tambématendem ao setor de logística

superior a R$ 10 milhões sãoconduzidos pela linha do Finem.

O profissional explica que onível de participação varia deacordo com a modalidade dalinha de financiamento, admi-tindo o aumento de participaçãomáxima em operações queobjetivem investimento emsetores contemplados peloPrograma de DinamizaçãoRegional – PDR. “Com relaçãoaos prazos, tanto a carênciaquanto o prazo total são defini-dos em função da capacidade depagamento do empreendimento,da empresa ou do grupoeconômico”, acrescenta.

Direcionado ao mesmo pú-blico e com os mesmos prazosdo BNDES Automático, o FinameEmpresarial tem como itensfinanciáveis máquinas, equipa-mentos, caminhões, ônibus,conjuntos e sistemas industriaisproduzidos no país e constantesdo Credenciamento de Fabrican-tes Informatizado CFI do BNDES.

Vale lembrar que nas duasmodalidades apresentadas, aremuneração do BNDES é de0,9% ao ano até 2,5% ao ano,de acordo com a modalidade decada linha de financiamento. E ataxa de intermediação financeiraé de 0,5% ao ano, sendo quemicro, pequenas e médiasempresas estão isentas.

Por sua vez, o FCO Empresa-rial é dividido em duas linhas.A de Desenvolvimento dosSetores Comercial e de Serviços– MPE e MGE tem como público-alvo pessoas jurídicas de direitoprivado, desde que se dediquema atividades nos setores comer-cial e de serviços, que exerçamatividade produtiva na regiãoCentro-Oeste. “Tem por finali-dade o financiamento de todosos bens e serviços necessários àimplantação, ampliação, moder-nização e reforma de infraestru-tura econômica, com ou sem

capital de giro associado, nosdiversos setores, sendo que parao segmento em questão sedestacam o de transporte, arma-zenagem e atividades integradasde logística de armazenagem,transporte, comunicação eenergia”, conta Passeri.

A outra linha do FCO Empre-sarial é a de InfraestruturaEconômica – MGE, que temcomo público-alvo pessoasjurídicas de direito privado eempresas públicas não-depen-dentes de transferências finan-ceiras do Poder Público, queexerçam atividade produtiva naRegião Centro-Oeste. Tem comofinalidade financiar todos osbens e serviços necessários àimplantação, ampliação, moder-nização ou relocalização deempreendimentos dos setorescomercial e de serviços, capitalde giro associado e, apenas paramicro e pequenas empresas,aquisição de insumos e formaçãode estoques para vendas.

“Com relação às garantias,admitem-se as negociadas eadmitidas pelo Banco, observa-das as regras do alocador derecurso, a exemplo do BNDES”,declara o gerente executivo dadiretoria comercial do BB.

LeasingO Leasing Pessoa Jurídica é

uma modalidade de arrendamen-to mercantil financeiro destinadoàs pessoas jurídicas e empresá-rios individuais cujo objetivo éviabilizar a aquisição de bens.

Na modalidade LeasingFinanceiro PJ, oferecida pelo BB,o público-alvo pode ser arren-datário: pessoas jurídicas eempresários individuais, excetoo fabricante do bem e empresasdo setor público.

O bem arrendável é qualquer

bem móvel ou imóvel, de natu-reza durável, de produçãonacional ou estrangeira, passívelde imobilização contábil, confor-me autorização prévia da BBLeasing. Pode ser bem novo –aquele que não tenha entradoem funcionamento ou atividade– e bem usado – “deve ser pon-derado o estado de conservaçãodo bem, suas condições de uso eliquidez”, acrescenta Passeri.

Quanto aos encargos finan-ceiros, eles são negociados emfunção do percentual do VRG,vida útil do bem, número deparcelas e risco da operação.As operações podem ser, deacordo com o perfil da empresae do grupo, com encargosprefixados ou pós-fixadosindexados ao Certificado deDepósito Interbancário – CDI.

O profissional conta que oprazo do arrendamento é de nomínimo 24 meses para bens comvida útil de até 60 meses; e 36meses para bens com vida útilsuperior a 60 meses. E o prazode carência é estabelecido emfunção do tempo necessáriopara realização das aquisições einstalações programadas e inícioda geração de resultados, limi-tado ao prazo máximo de até180 dias.

Já o limite arrendável é deaté 100% do valor orçado, incluin-do o valor do bem, despesas deinstalação e funcionamento,software e seguro na modalida-de plurianual. “Para alguns itensdevem ser observados algunspercentuais máximos de arren-damento que deverão ser previa-mente negociados”, lembraPasseri, acrescentando que obem a ser arrendado, objeto docontrato, não constitui garantiapara a operação, pois é depropriedade da BB Leasing.“A constituição de garantia paraoperação deve ser previamentenegociada”, finaliza. ●

Quando se fala em financia-mentos para o setor delogística, vale destacar que

o Banco do Brasil (Fone: 08007290722) também oferece diver-sas linhas que podem ser utili-zadas para o financiamento dosegmento, a exemplo do BNDESAutomático, do Finame Empre-sarial e do FCO Empresarial.

Sidney Passeri, gerenteexecutivo da diretoria comercialdo BB, explica que o BNDESAutomático tem como público-alvo empresas de qualquerporte, de acordo com a modali-dade da linha, financiandoprojetos de investimento, aquisi-ção de equipamentos nacionaisnovos e admitindo, conforme ocaso, capital de giro associado.

Sua finalidade é financiarprojetos de investimento cujosvalores financiados sejam infe-riores ou iguais a R$ 10 milhõespor empresa ou grupo, a cadaperíodo de 12 meses, contados apartir da data de aprovação daoperação no BNDES. Os inves-timentos de valor financiado

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Investimento

Coop conclui ampliação doCD em Santo André

Segundo o gerente comercial ede logística da cooperativa, LuizGustavo Maldi Ramos, a amplia-ção era necessária devido aoaumento do número de lojas edo mix oferecido aos coopera-dos, que são mais de 1,5 milhão.

Atualmente, o CD localizadono ABC é responsável por 45%das compras da Coop e peloatendimento das mercadorias dossetores de limpeza, perfumaria,mercearia seca, líquida, raçãoanimal e commodities (incluindoleite UHT) a todas as lojas darede.

A estrutura opera com ummódulo do sistema integrado

Coop, que gerencia, controla eendereça todas as mercadoriasdentro dos armazéns. Além dasatividades de transferência demercadorias para as unidadesCoop, o CD é responsável pelaentrega em domicílio de todasas mercadorias dos setores deeletro – linhas branca e marrom,além de eletroportáteis.

Mesmo com a ampliação, aabrangência de atendimento doCD continuará mantida num raiode 200 km, abastecendo todasas unidades Coop, inclusive nointerior e litoral. A diferença –explica Ramos – é que foiaumentada a concentração de

Como praticamente triplicoude tamanho nos últimos 13anos e já faltava espaço

para o armazenamento dosprodutos, a Coop – Cooperativade Consumo (Fone: 11 4991.9500), com mais de 55 anos dehistória e considerada a maiorcooperativa de consumo daAmérica Latina, concluiu recen-temente a ampliação de seuCentro de Distribuição, localiza-do no bairro de Utinga, emSanto André, na região doGrande ABC Paulista.

O principal motivo para oinvestimento de R$ 11 milhõesfoi o crescimento da rede.

itens centralizados, reduzindo ofluxo de entregas de pequenosveículos nas unidades, propor-cionando redução de custo comfretes e melhoria de vida dacomunidade no entorno dasunidades Coop em todas aspraças onde atua.

Com a ampliação da área de1.512 m² para 2.275 m², além deunir os dois armazéns existentes,as operações de abastecimentopor cross-docking foram intensi-ficadas em quase 70%. Assim, ofluxo mensal de 500 toneladas deprodutos enviadas às unidadesanteriormente aumentou paracerca de 870 toneladas por mês.

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Ampliação, que custou R$ 11 milhões àcooperativa, deverá comportar as atividadesaté 2020 sem que haja necessidadede grandes alterações

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“As operações via cross-docking possibilitam inúmerosganhos, já que graças a essesistema as cargas fazem umapassagem rápida pelo CD, semnecessidade de armazenamentoprolongado. Geralmente sãoprodutos de baixo e médio giro,como esmaltes, doces emcompota e molho de pimenta,adquiridos pela Coop num únicopedido com base na previsão doconsumo global das unidades”,comenta Ramos.

Ele conta que assim que sãodescarregadas no CD, as cargasde cada produto são separadas,aglutinadas em lotes e transpor-tadas às unidades em apenasum caminhão. “Além disso, asmercadorias que ficariam esto-cadas por uma semana, porexemplo, não demoram mais doque 24 horas para chegarem àsprateleiras das lojas, liberandomais espaço no CD”, destaca.

Segundo o gerente comerciale de logística, ao receberemprodutos de diversos fornecedo-

res num único veículo,as unidades da rede deixam deregistrar acúmulo de cami-nhões de pequeno porte emsuas áreas de recebimento,evitando, assim, comprometi-mentos no trânsito local dascomunidades onde atuam.“Outro benefício importante éa diminuição de custos comfrete, já que as entregas sãorealizadas no CD, e não naslojas”, acrescenta Ramos.

Também graças aoinvestimento na ampliaçãoda estrutura, os processos derecepção e expedição demercadorias ficaram maiságeis por conta do número deportas, que aumentou de seispara 17, todas com niveladoresde docas embutidos. Quemtambém foi contemplada com aampliação do CD foi a área decâmaras frias. Com isso, aCoop poderá comprar maisprodutos perecíveis e distribuiràs unidades conforme ademanda.

Com os R$ 11 milhõesinvestidos, foi possível realizarmelhorias também nas áreas desegurança, canais de monitora-mento e sistemas de controle egestão de estoques.

Voltando ao assunto daampliação da estrutura emSanto André, o gerente da Coopdiz que a expectativa é que, comeste investimento, o atual CDcomporte as atividades até 2020sem necessidade de grandes

alterações. Posteriormente, se aexpansão dos negócios continuar,a cooperativa precisará pensar emalternativas como, por exemplo,um novo CD. O de Santo André,caso seja necessário, aindacomporta uma segunda fase deampliação, que aumentaria o pé-direito de seis para 12 metros.

Para encerrar, Ramos revelaoutra novidade: “não temos outroCD e nem teremos em médioprazo”. ●

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e-Commerce

Com três CDs em operação, Brasil é“menina dos olhos” da Privalia

atendimento nacional. Uma delasiniciou as atividades recente-mente e fez com que a empresapassasse a ter capacidade paramanusear mais de 24 mil peçaspor dia.

Os altos índices de cresci-mento fazem com que o mercadobrasileiro seja consideradoestratégico para os negócios doclube de compras fundado naEspanha, em 2006. “A operaçãobrasileira é, sem dúvida, a maioraposta da Privalia para crescer.A expectativa é de que em 2012,com apenas três anos de opera-ção, a Privalia Brasil se torne omaior e mais lucrativo mercadopara a empresa. Para isso, esta-mos investindo para aumentarnossa capacidade logística”,afirma André Shinohara, CEO daPrivalia Brasil.

A gerente de logística,Fernanda Carbonari, comentaque o crescimento significativono Brasil deixa a empresa muitoorgulhosa e revela que, em 2011,a Privalia almeja continuarcrescendo na casa de três dígitospercentuais, atenta ao grandedesafio de melhorar o serviçoque presta aos seus clientes,chamados de sócios, buscandoreduzir os prazos de entrega emelhorar a cadeia logística.

Com mais de 2,5 milhões desócios, a Privalia é um clube decompras on-line que vendeprodutos de grandes marcascom até 70% de desconto emdiversas categorias, como moda,esporte, acessórios, artigos paracasa e cuidado pessoal, entreoutras. No país, em 2010, aempresa vendeu cerca de 3milhões de produtos e aumentouo quadro de funcionários de 76para 170, o que ilustra bem aexpansão pela qual vempassando.

Na visão de Fernanda, omercado de e-commerce comoum todo está bastante aquecido

no Brasil. Ela diz que o modelo daPrivalia, em especial, une ointeresse do brasileiro pelocomércio eletrônico à possibilida-de de comprar produtos com até70% de desconto. “Culturalmen-te, o brasileiro gosta de fazerbons negócios e tem se destaca-do no uso da internet”, ressalta,lembrando que, em 2009, quandoa empresa começou a operar nopaís, tinha capacidade paraatender apenas a 500 pedidossemanais.

Logística: o pilarpara o sucesso

Terceirizada com parceirosespecializados em logística devestuário ou B2C, toda aoperação logística da Privalia éplanejada com base em doisfocos: o sócio, a quem visaoferecer oportunidades para acompra de produtos e um bomserviço, e as marcas, queencontram no site um bomcanal para escoar seus produtos,além da oportunidade de testaro canal internet.

O processo logístico começaantes da venda, pois a empresaentende que a operação depreparação da campanha tambémé logística. Com o apoio dasáreas comercial e de marketing, oprocesso começa com o recebi-mento das amostras dos produtosque serão vendidos. “Analisamosos produtos, selecionamos os maisadequados e produzimos todo omaterial para a campanha:fotografamos, retocamos,criamos a arte e descrevemos osprodutos. Temos em nossoescritório um minicentro dedistribuição para as amostras.Após esta etapa, começam asvendas”, detalha a gerente.

Em seguida, a Privalia envia opedido de compra ao fornecedor

e realiza as operações derecebimento, armazenagem,separação e expedição nos CDs.“Como não trabalhamos comestoque, nossa operação seassemelha ao cross-docking.Na parte logística, damos todo osuporte necessário para prepararnosso fornecedor para osrequisitos do e-commerce”,explica. “Os pedidos sãoentregues aos nossos sóciospelos principais courriers domercado. Contamos, também,com um processo de logísticareversa através de nosso sistemaDevolufácil, que facilita o fluxopara nossos sócios”, acrescenta.

Segundo a gerente de logísti-ca, todo o trabalho é dimensiona-do para o pico de vendas, quenormalmente é em setembro, umpouco antes do Natal no varejotradicional. “Nosso objetivo nãoé apenas suportar a demanda,mas, sim, oferecer um serviço dequalidade. Estamos empenhadospara isto”, destaca. ●

E m 2009, quando iniciou asoperações no Brasil, o clubede compras online Privalia

(Fone: 11 3957.0455) atendeu amais de 90 mil pedidos, o que járepresentou um grandecrescimento ao longo do ano.Contudo, o ano seguinte foiainda mais avassalador: 700 milpedidos foram expedidos nopaís, responsável por quase umterço do faturamento global deR$ 392 milhões que a empresaregistrou em 2010.

Logisticamente falando,tamanho crescimento poderiater apenas uma consequência:expansão. Quando começou aoperar no Brasil, a Privaliautilizava apenas um CD. Hoje,conta com três unidades dedistribuição especializadas eme-commerce de alto volume,todas localizadas na Grande SãoPaulo e com abrangência de

Fernanda: nosso modeloune o interesse do brasilei-ro pelo e-commerce àpossibilidade de comprarprodutos com até 70% dedesconto. Culturalmente, obrasileiro gosta de fazerbons negócios e tem sedestacado no uso dainternet

Com a inauguração deseu terceiro CD no país, aempresa passar a tercapacidade para manusear24 mil peças por dia.As três unidades ficam naGrande São Paulo e têmabrangência de atendi-mento nacional

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Paletes

Matra: linha de produçãoem Curitiba começa aoperar em junho

Aumento da capacidadeprodutiva

Desenvolvida pela companhia espanholaCape, a nova linha da fábrica de São Paulotem capacidade para produzir mensalmente210 mil paletes PBR, ou seja, cerca de 400unidades/hora, superando de longe a linhaque vai para a capital paranaense, que ésemi-automatizada e consegue produzir até1.200 paletes por dia.

Segundo Zelenski, por enquanto a linhade Itaquaquecetuba está operando em doisturnos, produzindo cerca de 110 mil unidadespor mês. Contudo, é possível que em agostode 2011 a unidade comece a operar em trêsturnos, por conta do aumento da demandapor paletes no período de setembro adezembro.

Como principal benefício trazido pelamudança de linha, ele destaca que ademanda por paletes nos últimos meses doano sempre é muito grande e, antes, a Matraprecisava comprar paletes no mercado.Agora, com a expansão de sua capacidadeprodutiva, a empresa criou autossuficiênciatanto para a venda e locação como para oabastecimento do sistema pool de paletes.

Além da maior capacidade, a adoção danova linha traz outras vantagens, como arealocação da mão de obra. “Cerca de 30colaboradores que trabalhavam em bancadasmanuais na antiga linha foram deslocadospara outros setores”, conta Zelenski. Alémdisso, a manutenção também é privilegia-da, já que a Cape desenvolveu um sistemaon-line que detecta e soluciona problemas,evitando a ruptura da produção. ●

C om investimento da ordem deUS$ 1,8 milhão, a Matra do Brasil(Fone: 11 4648.6120), fabricante de

paletes e caixas de madeira, inaugurouuma nova linha de produção totalmenteautomatizada na cidade de Itaquaquece-tuba, SP. Com isso, a linha anterior estásendo transferida para Curitiba, PR, ondecomeçará a operar em junho próximo.

A empresa já contava com uma filialna capital paranaense e está trabalhandopara que o local passe a ser a sua segundaplanta produtiva no país. Com investimen-tos de R$ 450 mil, a estrutura terá capaci-dade para produzir 20 mil paletes/mês.“Estamos fazendo algumas adaptações,até para aproveitar o espaço ocioso quehavia no local”, revela o gerentecomercial da Matra, Valdir Zelenski.

Quando iniciar as atividadesprodutivas, a unidade deverá pular dosatuais 11 para cerca de 20 colaborado-res. A escolha por Curitiba para sediar anova fábrica teve uma forte razão: darsuporte ao suprimento de paletes naregião Sul do país, considerada estratégi-ca pela empresa por fazer parte da rotapara importantes mercados do Mercosul.No entanto, a expansão das atividadespara outros países da América do Sulainda é tratada como um assunto demédio prazo.

Além da matriz em Itaquaquecetuba,que atende a todo o Brasil, e da futuraplanta na capital paranaense, a Matraconta com duas filiais – em Fortaleza, CE,e Recife, PE, – e em julho próximo deveráinaugurar outras duas: uma em Lauro deFreitas, BA, e outra em Cariacica, ES,com o objetivo de reforçar sua atuaçãofora de São Paulo e reduzir custosoperacionais com frete, coleta eabastecimento.

As novas unidades, assim como asfilais cearense e pernambucana – que jácompletaram um ano de atividade –,funcionarão como ponto de coleta eabastecimento de paletes. “Elas darãosuporte ao serviço de gerenciamento depool de paletes, que cresceu 36% nosúltimos dois anos. Levaremos a esseslocais a nossa filosofia, com intuito dereplicar nosso modelo de gestão”,comenta Valdir Cirielli, diretor da Matra.

Zelenski: coma expansão desua capacidadeprodutiva, aMatra criouautossuficiênciatanto para avenda elocação comopara o abaste-cimento dosistema poolde paletes

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Artigo

Comentários interessantessobre sustentabilidade

presentes, sem comprometer acapacidade das gerações futurasde suprir suas próprias necessi-dades. A microperspectiva, porsua vez, centra-se nas necessi-dades de sobrevivência esucesso das organizações. Umaempresa sustentável, segundo aBolsa de Valores de São Paulo –Bovespa, é aquela capaz degerar valor para o acionista nolongo prazo, pois estão maispreparadas para enfrentar riscoseconômicos, sociais e ambien-tais... logo, são perspectivasdiferentes que, embora relacio-nadas, apresentam variações nacompreensão do conteúdo.

Outro aspecto que podedistorcer o significado do tema éa suposição de que sustentabili-dade esteja relacionada, exclusi-vamente, às práticas voltadas aomeio ambiente. A vertenteambiental é apenas uma daque-las que compõem o chamadotripé da sustentabilidade (TripleBottom Line), pois também devemser consideradas as vertentessocial e econômica. Se, por umlado, é mais fácil ao cidadãocomum associar práticas susten-táveis à responsabilidadesocioambiental, por outro, nãose pode desconsiderar que osaspectos econômicos estãointrinsecamente relacionados aoconsumo e à obtenção derecursos necessários à sobrevi-vência do planeta e dasorganizações.

A responsabilidade socioam-biental, caracterizada como umconjunto de políticas e práticasadotadas por determinadaorganização visando ao aprimo-ramento das relações com seusdiferentes grupos de interesse(stakeholders), direciona-se àcriação de condições favoráveispara a sustentabilidade empre-sarial. De maneira oportunista,algumas organizações se decla-ram socialmente responsáveis,

apenas, porque cumpremobrigações legais, como opagamento de impostos ou ainstalação de filtros para reduzira poluição. Será que os empre-sários transfeririam recursos aoEstado se pudessem optar porretê-los? Pagar tributos não éuma atitude voluntária em prolda comunidade, pois é umimpositivo previsto em lei, ouseja, se a empresa assim nãoproceder ela estará sujeita areceber multas e outros tipos depunições. Igualmente, a legis-lação ambiental prevê a insta-lação de diversos equipamentosantipoluentes. O investimentoem equipamentos de proteçãoambiental evita multas pordanos ao meio ambiente eprocessos judiciais movidos porentidades ambientalistas. Todasessas medidas estão diretamenterelacionadas com a sustentabili-dade da organização e, suposta-mente, contribuem para melho-rar os resultados futuros eaumentar o valor de mercado daempresa. Essa situação levantaum aspecto relevante na carac-terização de empresas social-mente responsáveis: as práticasvoluntárias, ao contrário dasações impostas por força de lei.Assim, espera-se que a responsa-bilidade socioambiental corpora-tiva represente ações voluntá-rias, além das obrigações legais.

Outro aspecto interessante éo desenvolvimento de açõesvoltadas ao público interno.Alega-se que uma empresa ésocialmente responsável seoferecer, entre outras coisas,treinamento e benefícios aosseus próprios funcionários, masessas ações estão relacionadasao atendimento do interesseempresarial, pois se convertemem investimentos no capitalhumano e tornam a organizaçãomais competitiva ao reter osmelhores funcionários e criar um

ambiente interno favorável.Dessa maneira, tais açõespodem ser entendidas comoinvestimentos estratégicos quecontribuem para a agregação devalor e sobrevivência corpora-tiva, os quais são necessários edevem ser incentivados, masnão representam ações diretaspara a comunidade.

Práticas para a melhoria dorelacionamento com determina-dos stakeholders externos, comoos fornecedores, favorecem aobtenção de melhores condiçõesde aquisição e de pagamentopelos fatores produtivos,aumentando a competitividadeda empresa.

Um dos principais gruposrelacionados à empresa éformado pelos clientes. Atual-mente, discute-se até que pontouma empresa que desenvolvediversas ações sociais quebeneficiam os públicos interno eexterno, mas cujo produto é, dealguma maneira, prejudicial àsaúde dos próprios clientes,pode ser considerada socialmen-te responsável. Considera-seque tais empresas geramexternalidades negativas para asociedade em que atuam,independentemente se empre-gam pessoas, pagam impostosetc. Sob essa perspectiva,empresas que poluem o meioambiente, fabricam produtosnocivos aos consumidores ou,ainda, que prejudicam dealguma maneira a comunidadenão podem ser classificadascomo socialmente responsáveis.

Considerando-se que, dentreas práticas de ResponsabilidadeSocial destacam-se as açõesdirecionadas à comunidade,pode-se questionar a pertinênciade se classificar empresas comosocialmente responsáveisquando essas não evidenciaminvestimentos sociais. Quandoas organizações apresentamreduzidos níveis de evidenciaçãodas informações relativas agastos sociais, gera-se umasituação assimétrica entre aempresa e suas diferentespartes relacionadas, colocando-se em dúvida o grau decomprometimento socialcorporativo. ●

O tema sustentabilidade estápresente no discurso deempresários, investidores,

cientistas, gestores públicos e,ainda, influencia o comporta-mento de muitos consumidores.Mesmo diante de tanta exposi-ção, não é tarefa simples com-preender-se o que realmentecaracteriza uma empresa, umproduto ou uma ação sustentável.

Inicialmente, deve-seconhecer sob qual perspectivaestá se usando o termosustentabilidade: do planeta(macro) ou das organizações(micro). Essa diferenciação éfundamental para se entender oque realmente está sendotratado. A macroperspectivarefere-se, essencialmente, aodocumento “Nosso FuturoComum” (Our Common Future)elaborado pela ComissãoMundial sobre Meio Ambiente eDesenvolvimento, em 1987.Nesse relatório, definiu-sedesenvolvimento sustentávelcomo sendo aquele capaz desatisfazer as necessidades

Marco Antonio FigueiredoMilani FilhoEconomista, mestre e doutorem Controladoria e Contabili-dade pela FEA/USP. Professordo Programa de Pós-Graduaçãoem Controladoria da Universi-dade Mackenzie e consultor deempresas para o desenvolvi-mento de políticas e programasde responsabilidade [email protected]

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e adquirin-do equipamen-

tos usados para estruturar a frota.

Com o tempo, focada em objetivos concretos para que seu

crescimento fosse sustentável, foi adquirindo sedes próprias até chegar à atual, de 23.000 m2 localizada em

Guarulhos, e alcançou a cifra de 150 profissionais. “A necessidade do mercado por equipamentos novos, ain-

da que essa demanda não fosse 100% clara para todos os integran-tes da cadeia, fez com que entendêssemos que era preciso oferecer equipamentos robustos, porém novos e com tecnologia embarcada”, destaca Nilson Rios, diretor comercial e um dos sócios da empresa, relembrando que guinadas estratégicas permitiram à Retrak desta-car-se ao longo dos anos entre a concorrência. “Como para todas as empresas, realizar grandes investimentos sempre figurou como nos-so maior desafio, bem como tornar-se gestor de frotas de grandes empresas, porém essas foram justamente nossas conquistas e nos levaram a novas posições dentro do mercado.”

O fato de a empresa mostrar solidez financeira e crescente ex-pansão despertou credibilidade e confiança no mercado e fez a dife-rença a favor da Retrak. A empresa cresceu e tornou-se conhecida por prover equipamentos e sistemas de movimentação e armazenagem de materiais disponibilizando, para loca-ção e para venda, empilhadeiras elé-tricas, a combustão, transpaleteiras elétricas e acessórios como baterias e carregadores. Em 2010, investiu 11,7 milhões de reais na aquisição de 171 equipamentos e respectivos acessórios (baterias e carregadores), mostrando sua confiança na pujança do mercado de movimentação de materiais ainda sacudido pela crise financeira de 2008.

O capital humano também é um dos pontos no qual a Retrak Empi-lhadeiras investe: desenvolveu uma equipe de consultores preparados para realizar o dimensionamento de frotas e técnicos treinados pelos fabricantes de seus equipamentos, disponibilizando-os para desenvol-ver soluções analisando caso a caso as situações na planta do cliente. O diretor técnico e sócio da empresa, Sérgio Guimarães, destaca que a Retrak tem um corpo técnico quali-

Este ano, o mês de maio tem um significado especial para a Retrak Empilhadeiras: a empresa completa a maioridade com uma história marcada por desafios e conquistas no segmento de logística. A empre-sa comemora não apenas a sua longevidade; a família Retrak acredita que esses foram anos em que evoluiu junto com o Brasil e contribuiu para o mercado ao mostrar a importância do processo de movimen-tação de materiais, além de como a terceirização de frotas poderia ser profissionalizada para assegurar operações eficientes.

Firme na missão de identificar, avaliar e propor soluções para o pla-nejamento logístico da movimentação de materiais, a empresa deu seus primeiros passos como empreendedora com três colaboradores

As conquistas da Retrak em anosA Retrak Empilhadeiras completa 18 anos de existência. As oportunidades e os desafios impostos pelo mercado são parte de uma trajetória escrita com estratégias que auxiliaram o crescimento de um setor crítico da intralogística.

Informe publicitário

A sede da empresa, localizada em Guarulhos, possui 23.000 m2 e é focada na sustentabilidade

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cliente, estratégia que vem se mostrando acertada ao longo dos úl-timos anos”.

Ricardo Araújo, gerente técnico e sócio da Retrak, completa e men-ciona que se a estratégia da empresa sempre seguiu

rumos para manter uma frota de máqui-nas que atendesse às necessida-

des de seus clientes, fossem elas novas, seminovas

ou especiais, alter-nando os forne-

cedores, hoje essa estra-tégia inclui, também, fortes in-vestimen-tos em má-

quinas mais complexas,

como as empi-lhadeiras trilate-

rais. Isso, segundo o executivo, “é importan-

te para manter a empresa em elevada posição diante de clientes

que desejam ter fornecedores experientes para lidar com diferentes necessidades de operações”, finaliza.

ficado, incluindo três engenheiros que somam mais de setenta anos de experiência com empilhadeiras. “Este conhecimento é transferi-do sistematicamente aos técnicos, que também recebem constan-te treinamento do fabricante de equipamentos Still. Isto confere à assistência técnica a excelência re-conhecida pelo mercado”.

Na Retrak Empilhadeiras, os profissionais destacados para o pós-venda são preparados para as pré-vendas, consi-derada um mo-mento crítico por ser onde as decisões mais i m p o r t a n t e s são tomadas acerca do di-mensionamento da frota de equipa-mentos. A diretriz da empresa é contar com profissionais qualificados e incrementar seus conhecimentos periodicamente para manter níveis de serviço elevados, como a agili-dade de atendimento ou pronta entrega de equipamentos e acessórios.

A força de uma frota com 2000 equipamentosAlém das conquistas estruturais e de reunir como clientes

várias empresas de diferentes setores da economia, a Retrak Empilhadeiras entra em maio de 2011 contabilizando uma frota de 2.000 equipamentos, sendo 85% de máquinas elétricas e 15% de empilhadeiras a combustão. Essa proporção, de acordo com Fábio Pedrão, diretor executivo e um dos sócios da empresa, deve-se ao fato de o mercado estar em busca de equipamentos menos poluentes e com maior tecnologia embarcada para ampliar a eficiência de suas operações. “As empresas estão mais comprometidas com sustentabilidade e produtividade e querem uma combinação entre a sofisticação tecnológica e a facilidade de manutenção dos equipamentos. E isso as máquinas elétricas podem proporcionar.”

Dealer da fabricante de empilhadeiras alemã Still, a Retrak al-cançou este número com uma empilhadeira retrátil modelo FMX, mas em sua trajetória ampliou a frota de locação com a compra de máquinas nacionais, devido ao melhor pós-venda disponível. “Duas mil máquinas para locação é um número desafiante. Além das máquinas é preciso manter a estrutura para que a frota este-ja impecável e uma carteira de clientes forte”, afirma Pedrão. Re-tomando o que Nilson Rios destacou no início desta reportagem, Pedrão diz que os investimentos constantes na frota, tanto para renovação quanto para ampliação, foram fundamentais para aten-der o mercado com equipamentos modernos e com alto índice de disponibilidade. “Não compramos sob demanda; identificamos a demanda do mercado e investimos antecipando a necessidade do

A Retrak acaba de conquistar a marca de 2.000 equipamentos em sua frota

Retrak Fone: 11 2431.6464

e-mail: [email protected]

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Negócio Fechado

Rayflex finaliza a colocação deportas automáticas flexíveisnas instalações da VosskoA Rayflex (Fone: 11 4645.3360) finalizou a colocação de 23 portas automáticasflexíveis Frigo-Door nas instalações industriais da Vossko do Brasil AlimentosCongelados – empresa especializada no processamento de carne congeladae localizada em Lages, SC –, em áreas que operam a baixas temperaturas,algumas destinadas à armazenagem de produtos refrigerados e outras paraprodutos congelados. Indicadas para áreas de frio e de congelados, efabricadas com estrutura em aço inox e manta de poliéster, as portas Frigo-Door são projetadas com resistência elétrica interna, que evita congelamen-to ou condensação na superfície interna da porta, para não imobilizar oudificultar sua abertura. Possui ainda um sistema automatizado de abrir efechar, com acionamento automático periódico.

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Auxter passa a distribuirequipamentos da alemã Sennebogene vende para a PH Metais

Terceira maior fabricantemundial de equipamentosespeciais para movimentaçãode materiais, e também líderdo mercado americano, com42% de participação, a alemãSennebogen fechou recente-mente um contrato dedistribuição com a AuxterMáquinas e Equipamentos(Fone: 11 3623.4545). Peloacordo, a empresa brasileirapassa a vender produtos damarca alemã em todo o País.Já na largada, a Auxtervendeu para a PH Metais &Rental – empresa especializa-da em logística industrial,

manipulação e recuperação de metálicos – um lote de 20 máquinas Green Line 825, alémde outras três para a locadora mineira Tradimaq. Estas serão aproveitadas num contratode rental estabelecido com a Gerdau. De acordo com a Auxter, a linha Green Line éformada por equipamentos empregados em atividades de movimentação em portos,empresas de reciclagem, no manuseio de sucatas de metais e na indústria de papel ecelulose, entre outros segmentos.

Chassis Volkswagen estão nos carros-fortes da Protege e Transnacional.E a Ultragaz renova frota comcaminhões VolkswagenA MAN Latin America (Fone: 24 3381.1063) fabricante dos caminhões e ônibusVolkswagen, acaba de fechar a venda de 105 chassis especiais para a montagem decarros-fortes. O Grupo Protege adquiriu 100 unidades e a Transnacional encomendoucinco veículos. Este já é o segundo lote do Grupo Protege, que no último ano adquiriu 400unidades. Os veículos serão utilizados em operações de transporte do meio circulante,abastecimento de caixas eletrônicos, suprimentos e coletas provenientes da redebancária, supermercados, casas lotéricas, lojas de departamento e postos de gasolina,entre outros. Eles utilizam o chassi especial VW 8.150E CE, fabricado pela MAN LatinAmerica em Resende, RJ. O modelo possui motor MWM Sprint eletrônico, distânciaentre-eixos de 2.850 mm, válvula sensível a carga (LSV) – que impossibilita o travamentodas rodas traseiras do veículo durante a frenagem –, coluna de direção e alavanca demudanças especiais, dentre outras adaptações que a aplicação exige. Por outro lado, aUltragaz, empresa de distribuição de Gás Liquefeito de Petróleo (gás de cozinha), acabade adquirir 127 caminhões da marca Volkswagen. São 100 caminhões VW Delivery 8.150e 27 VW Constellation 13.180. Eles serão utilizados nas operações do segmento IndustrialEnvasado, que tem como foco a entrega dos produtos P20 e P45 em empresas queutilizam gás em média escala. O produto P20 é utilizado para abastecimento deempilhadeiras a gás, enquanto o uso do P45 é mais comum em bares, restaurantes ehotéis. Os veículos fazem parte do programa de renovação da frota operacional daUltragaz, em parceria com a JSL.

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Negócio FechadoSwissport assume as operações detrês novos voos internacionaisA Swissport (Fone: 11 2445.5222) começou 2011 com mais clientes. A empresaassumiu as operações de rampa do novo voo Rio de Janeiro-Moscou da Transaero, asegunda maior companhia aérea russa. Também vai cuidar das operações de rampada Lufthansa Cargo na nova frequência der Frankfurt para Manaus e, ainda, é respon-sável, desde o ano passado, por todo o handling da Qatar, nos voos entre São Paulo eDoha. A Lufthansa Cargo já é cliente da Swissport nos voos operados a partir do Aero-porto de Viracopos, em Campinas, SP. A Swissport International Ltd. fornece serviçosem terra (ground service) para mais de 70 milhões de passageiros e 2,8 milhões detoneladas de carga por ano, atendendo cerca de 650 empresas em todo o mundo. Estápresente em 176 aeroportos em 38 países nos cinco continentes: no Brasil, estápresente nos aeroportos de Belo Horizonte (Confins), Brasília, Curitiba, Fortaleza,Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro (Galeão e Santos Dumont), Salvador,São Paulo (Congonhas, Guarulhos e Viracopos – Campinas) e Vitória.

W ise Systems passa a serrepresentante da Bysoft e mCuritibaEspecializada em soluções para o gerenciamento de processos de comércio exterior, aBysoft (Fone: 11 3585.6000) acaba de fechar uma parceria com a Wise Systems (Fone:41 3363.2618), empresa voltada para o desenvolvimento de soluções em informática,para ser a representante comercial em Curitiba com produtos da linha i-Global.A estratégia de crescimento das duas empresas é que, dentro de pouco tempo, aWise Systems esteja apta para ser a responsável pela prestação de serviços deatendimento, suporte técnico, implantação e treinamento dos sistemas.

Gefco anuncia assinatura decontr ato de aquisição de 70% doGrupo Mercurio SpAA Gefco (Fone: 21 2103.8100), pertencente ao Grupo PSA Peugeot Citroën, assinoucom os fundos italianos Venice, controlados pela Palladio Finanziaria e fundos RP3,um contrato para adquirir 70% do italiano Grupo Mercurio, com atuação no transportee distribuição de veículos. A Mercurio é uma empresa amplamente diversificada nomercado internacional, notadamente nas zonas de forte crescimento do Mercosul, daÍndia, do Sudeste da Ásia e da Europa Central, e o seu número de negócios, em 2010,chegou a 127 milhões de euros. Esta aquisição permitirá à Gefco acelerar o seudesenvolvimento na logística outboud automotiva e prosseguir na diversificação dasua carteira de clientes e o seu desenvolvimento internacional.

Courrier Brasil assume entregae coleta da PrafestaEm fase de investimento e expansão, a Courrier Brasil (Fone: 11 2967.0809) ampliousua área de cobertura e passou a fechar contratos de entrega e coleta rodoviária paratodos os 645 municípios do Estado de São Paulo. A primeira cliente de âmbitoestadual é a Prafesta, referência em incorporação de tecnologias de injeção etermoformatagem e com atuação no mercado de descartáveis industriais e comerciaise artigos para festa.

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Grupo Linx adquire software housegaúcha CustomBSO Grupo Linx (Fone: 11 2103.2417), especializado em soluções de tecnologia emgestão para o varejo, anuncia a aquisição da software house gaúcha CustomBS.A incorporação da empresa, líder regional no segmento de soluções integradas parao varejo, ampliará a posição do Grupo Linx no sul do país, além de contribuir para aevolução do portfólio de produtos, principalmente em sistemas para vendas a créditoe para gestão de estoques (WMS), modalidades nas quais a CustomBS detém amploknow-how. Segundo Alberto Menache, diretor-presidente do Grupo Linx, a base declientes e o grande relacionamento da CustomBS no mercado permitirão ao GrupoLinx ampliar o seu market share na Região Sul, explorando verticais comoeletroeletrônicos, home centers e vestuário, com uma oferta completa de soluçõespara o varejo – já que as soluções da CustomBS são especializadas na automaçãodos processos de negócios das empresas do varejo. O portfólio abrange os produtosBS ERP (gestão empresarial integrada); BS Trading (vendas a crédito); BS CRM(relacionamento com clientes); BS WMS (gestão de estoques); e BS Shop (frente eretaguarda de loja).

Codificadoras Markem-Imajeoperam no complexo industrial daDixie Toga, em Londrina

A Markem-Imaje (Fone: 11 3305.9465)instalou 13 codificadoras modelo8018, que operam por transferênciatérmica, no parque industrial da DixieToga localizado em Londrina, PR. Elasvão imprimir informações – comodata de fabricação, linha e lote – nosfilmes flexíveis que embalam os coposdescartáveis produzidos, visandogarantir a rastreabilidade do produtodistribuído em todo território nacional.

TGA Logística e MLR Internationalfirmam parceria para armazenagemde cercas plásticasDe olho nas oportunidades geradas pelo aquecimento do mercado de logística emtorno dos eventos esportivos no país, a TGA Logística (Fone: 11 3464.8181) e a MLRInternational – distribuidora norte-americana especializada em produtos voltados parao segmento de marketing – firmaram parceria para armazenagem de, inicialmente, milmódulos de cercas plásticas ecológicas Movit® que, em breve, serão distribuídas adiversos clientes da MLR no Brasil, especialmente os estádios que abrigarão os jogosda Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. “Para nós, da TGA, esta é umaexperiência única em Supply Chain, uma vez que faremos parte da cadeia logística deum produto pioneiro e diferenciado, a ser introduzido em nosso mercado”, conta odiretor executivo, Adilson Santos. A expectativa é que o volume de carga armazenadae os serviços oferecidos pela TGA a este cliente aumentem progressivamente até achegada dos eventos esportivos. “Esperamos, em breve, operar ponta a ponta, desdeo embarque do produto nos Estados Unidos, passando pela retirada do mesmo noPorto de Santos, até a armazenagem e distribuição nacional”, finaliza Santos.

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Negócio Fechado

Signa é a mais nova parceira daMRS Logística, no modal detransporte ferroviárioA Signa (Fone: 11 3016.9877), especializada no desenvolvimento de softwarespara todos os modais de transporte, é a mais recente parceira da MRS Logística(Fone: 0800 979.3636). "Nossas soluções farão parte do gerenciamento dosprocedimentos logísticos da MRS Logística, uma das líderes do transporteferroviário, segmento econômico que vai faturar R$ 4 bilhões em 2011", afirmaJônatas Filgueiras, gerente comercial da Signa. Os softwares da Signa ajudam aintegrar diferentes áreas comerciais das empresas de transporte ferroviário, comdiferentes tipos de carga e de destinação, em tempo real.

Irga faz parceria estratégicacom a TomiasiA Irga Lupercio Torres (Fone: 11 3942.8100), considerada a maior empresa detransportes de cargas superdimensionadas no Brasil, acaba de apresentar suaparceria com a Tomiasi, empresa de logística pesada pertencente ao Grupo PortoChibatão, maior complexo portuário e logístico do norte. A parceria inédita, quetambém inclui o Porto Chibatão e a Fracht do Brasil, vai proporcionar aos clientes umasolução casada sob uma única coordenação técnica e operacional, permitindo que osserviços sejam aplicados em todas as regiões do país e em solos internacionais,atendendo vários segmentos econômicos que necessitem de transporte de cargaspesadas. De acordo com Dásio de Souza e Silva Júnior, diretor técnico de prospecçãode novos negócios da Irga, a região amazônica é um excelente alvo. “Como nestaregião está havendo um boom na implantação de usinas hidroelétricas, termoelétri-cas e subestações, este será um segmento importante, mas não o único”, explicou.

Retha Imóveis faz parceria comTM2 Planejamento e ProjetoA Retha Imóveis (Fone: 11 4777.9800), especializada na idealização, comercializaçãoe administração de galpões de grande porte e condomínios industriais e logísticos,realizou parceria com a TM2 Planejamento e Projeto, a fim de oferecer aos clientes osserviços de projetos “sob medida” (“tailor made”). Por meio da parceria serãodesenvolvidos os serviços de estudo e de implantação, elaboração, desenvolvimentoe coordenação de projetos de arquitetura, gerenciamento da construção, reformade galpões, retrofit (prática que revitaliza antigos edifícios, aumentando sua vida útil)e adequações, além da ambientação e organização dos escritórios e galpões.

Fate transporta pneus daArgentina pela EichenbergO transporte de pneus da Fate Pneus Brasil, vindos da Argentina, agora está sob aresponsabilidade do Centro Logístico Eichenberg & Transeich (Fone: 51 3023.1000).O carregamento era feito via modal marítimo, mas a partir de agora será realizado oserviço da carga completa via terrestre, através de dezenas de carretas. A Fate éuma empresa em franco crescimento no mercado de pneus na região do Mercosul.No início de 2013 ficará pronta a sua fábrica em Guaíba, RS, na antiga área destinadaà Ford. O empreendimento ocupará uma área de 100.000 m2 , sendo 64.000 m2 deárea construída, e exigirá investimentos de aproximadamente R$ 200 milhões.

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Licenciada AmstedMaxion entregavagões no Chile

A MGYT, empresa licenciadaAmstedMaxion (Fone: 12 2122.1400) noChile, está entregando o primeiro lotede vagões para a Sociedad Química yMinera de Chile SA (SQM). Este lotepertence ao primeiro negócio efetuadodepois da parceria entre aAmstedMaxion e MGYT, no final de2010, com a ordem de compra de 47unidades. Estão sendo entregues 15

vagões gôndola, do tipo GDH, para transporte de caliche, na região norte do Chile. Ovagão GDH foi desenvolvido pela engenharia da AmstedMaxion em 2008, com umfornecimento inicial de 32 unidades. O negócio foi concretizado diretamente pelaMGYT, que está usando toda a tecnologia e expertise da engenharia daAmstedMaxion, conforme acordo de parceria firmado há alguns meses.

Vialog começa a atenderWalmart.com.br e renova contratocom B2WA partir de maio, a Vialog (Foto: 51 3218.4453), empresa de logística do Grupo RBS,começa a atender a Walmart.com.br, a maior rede varejista do mundo, e renovacontrato com a companhia global de varejo B2W (Americanas.com, Submarino eShoptime). O serviço contratado por esses clientes é o de transporte de encomendasde até 10 kg para os consumidores finais – a Vialog tem uma extensa malha dedistribuição, com frequência diária de atendimento especializado para os principaispontos do sul do Brasil.

KK Logística e In Haus criam ofertaconjunta para projetos de logísticasustentávelA KK Logística (Fone: 11 4197.6642) – representante exclusiva das empilhadeirasKomatsu no Brasil – e a In Haus (Fone: 11 2197.8894), empresa especializada emserviços logísticos do grupo GPS, acabam de criar uma oferta conjunta para empresasque buscam uma logística cada vez mais ecologicamente responsável. Essa ofertaconsiste nos serviços logísticos da In Haus, aliados à tecnologia de ponta dasempilhadeiras elétricas híbridas fornecidas pela KK Logística, que têm emissão depoluentes próxima de zero. O primeiro cliente a contar com os serviços das duasempresas é a Braskem, que implementou um projeto de logística “verde” no polopetroquímico de Triunfo, RS. Desenvolvidas para a movimentação de cargas até 2,5toneladas, as empilhadeiras elétricas híbridas Komatsu oferecidas pela KK Logística(Serie BE30) permitem o armazenamento de energia regenerativa via capacitor eutilizam essa energia como uma segunda fonte de alimentação. Por esse motivo, nãoemitem gases tóxicos, eliminam a necessidade de “uma casa de baterias” pararecarga e emitem menos calor. Por sua vez, principal indústria química brasileira, aBraskem vem sendo pioneira também no uso do conceito de logística sustentável emsua planta PE6 em Triunfo. A empresa renovou toda a sua frota de empilhadeiras pormáquinas menos agressivas ao meio ambiente da Komatsu, e conta atualmente comseis empilhadeiras elétricas híbridas, além de 67 movidas à GLP.

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Alimentos & Bebidas

Para justificar a opção por umaestrutura própria e exclusiva parapecados, o gerente geral da Cadeia deSuprimentos Perecíveis, Marco AntonioTenani, comenta que a logística é desuma importância para os negócios devarejo da companhia e ressalta que oprojeto demonstrou-se financeiramenteviável, por exemplo, na questão doretorno do capital investido. “Assim,captamos sinergias importantes ediferenciais competitivos”,complementa.

Com a estrutura própria operandoos pescados frescos, Tenani explica queo GPA consegue aumentar a capacidadede expedição e atendimento das lojas,gerando maior disponibilidade dosprodutos nas gôndolas das lojas, alémde melhorar a qualidade dos produtos edesenvolver fornecedores produtores.

“Dessa forma, temos mais frescor,qualidade e preço competitivo. O CD depescados agrega qualidade emsegurança alimentar, através de umsistema rigoroso de qualidade queenvolve controle de temperatura etratamento da água, entre outrosaspectos”, acrescenta o gerente geralda Cadeia de Suprimentos Perecíveis.

O CD de pescados em Osascoatende a 195 lojas da companhia. Nosmesmos moldes da nova estrutura, mascom dimensões menores, o GPA tem umCD no Rio de Janeiro. Já no Nordeste, adistribuição de pescados frescos é feitapor meio de entrada direta, ou seja, ofornecedor entrega para as lojas.

De acordo com Tenani, abrir novasoperações como essas em outrasregiões faz parte do planejamento daempresa, que projeta crescimento dosetor. Já o CD de Osasco suportará asexpansões previstas até 2015, quandoocorrerão alguns ajustes nos processos.“Com estes ajustes, suportaremos ocrescimento até 2017”, informa. ●

C om investimento de R$ 7 milhões,o GPA – Grupo Pão de Açúcar(Fone: 0800.7732.732) inaugurou,

em fevereiro último, uma estruturade distribuição voltada exclusivamentepara movimentação de pescadosfrescos, na qual realiza operações comorecebimento de produtos, análises dequalidade, lavagem, separação eexpedição para as lojas.

Localizado em Osasco, na GrandeSão Paulo, e com um modelo dedistribuição de fluxo constante, o CDocupa uma área de 2.500 m², dispondode cerca de 70 colaboradores. Segundoa companhia, o local assume umacentralização jamais vista em suahistória.

A unidade é capaz de expedirdiariamente 50 toneladas de pescadoem média, o que representa algo emtorno de 1.100 toneladas por mês, alémde ser certificada pelo SIF – Serviço deInspeção Federal e contar comprocessos que possibilitam arastreabilidade dos produtos.

Antes, os pescados comercializadospela companhia eram tratados por umoperador logístico, responsável pelamão de obra operacional. Contudo,embora realizasse toda a gestão daoperação, o GPA identificou a necessi-dade de realizar investimentos paraexpandir o atendimento a essa área e,por isso, optou pelo novo CD.

“A peixaria ganha cada vez maisdestaque nas vendas do grupo GPA.Importamos pescados frescos econgelados do mundo inteiro e somosos maiores importadores de bacalhaudo Brasil. E o mercado se mostra comapetite para consumir mais neste ano.Em 2010, a peixaria do GPA registrouaumento na ordem de 18% nas vendas,se comparado a 2009”, revela o diretorcomercial da companhia,Pedro Henrique Pereira.

Pescados

Grupo Pão de Açúcaragora tem CD exclusivopara pescados frescos

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Logística & Meio Ambiente56 | edição nº111 | Maio | 2011 |

Comitê nomeado pelogoverno definirá regraspara Logística ReversaO governo nomeou o Comitê Orientador deLogística Reversa que vai definir a regula-mentação de regras para devolução de lixocomo pilhas, lâmpadas, eletrônicos eembalagens de agrotóxicos.

A logística reversa está prevista na PolíticaNacional de Resíduos Sólidos (PNRS).O comitê é formado pelos ministérios doMeio Ambiente, da Saúde, da Fazenda, daAgricultura e do Desenvolvimento, Indústriae Comércio Exterior.

Os sistemas de devolução dos resíduos aosfabricantes serão implementados principal-mente por meio de acordos setoriais com aindústria. A lei prevê a logística reversapara as cadeias produtivas de agrotóxicos,pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes,lâmpadas e produtos eletroeletrônicos.

Em junho, o comitê deve apresentar ocronograma e os editais para os acordoscom cada setor. “O foco prioritário inicialserão pilhas e baterias, lâmpadas e a áreade eletrônicos. Já temos ações voluntáriasem alguns setores, mas vamos regulamentarcomo será em todo o país a retirada dessesprodutos do meio ambiente”, disse a ministrado Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

A expectativa da ministra é que, com otrabalho do comitê, parte das medidasprevistas na PNRS entre logo em vigor.Aprovada em 2010, a PNRS levou 20 anosem tramitação no Congresso Nacional.

O Comitê Orientador de Logística Reversase reunirá a cada quatro meses.

Coopercarga recebecertificado MelhorARA Coopercarga (Fone: 49 3301.7013)recebeu, através de seu diretor-presiden-te, Osni Roman, no dia primeiro de marçoúltimo, o certificado MelhorAR, durante oEncontro Mensal de Cooperados.O certificado foi entregue pelo técnico doprograma Despoluir – Programa Ambientaldo Transporte, André Piffer, responsávelpelos testes de fumaça preta nos veículosda região do meio oeste de SantaCatarina.

A Coopercarga recebeu o certificado porser a terceira empresa do Estado que maissomou veículos aferidos e aprovados peloprograma Despoluir no ano de 2010.A certificação é emitida pela Fetrancesc –Federação das Empresas de Transportesde Cargas e Logística no Estado de SantaCatarina e destaca as empresas pelaparticipação no prêmio MelhorAR –Qualidade Ambiental no Transporte 2010.Esse resultado é fruto de uma parceriaentre Coopercarga, Programa Despoluir eSetcom – Sindicato das Empresas deTransporte de Cargas do Oeste e MeioOeste Catarinense.

De acordo com o técnico de segurança dotrabalho da Coopercarga e coordenador doprograma na organização, Cleiton Morche,a meta para 2011 é alcançar o primeirolugar no Estado. Ou seja, ser a empresacom o maior número de veículos aferidos eaprovados em Santa Catarina. Para isso,Morche explica que é preciso desenvolverum trabalho de conscientização aindamaior dos motoristas, cooperados ecolaboradores.

Drogaria São Paulorecolhe mais de100 toneladas de lixoeletrônicoA Drogaria São Paulo(Fone: 0800 0152.070)comemora novosnúmeros da campanhade arrecadação de pilhase baterias usadas: maisde 100 toneladas de lixoeletrônico deixaram decontaminar o meioambiente.

Desde 2004, todas as lojas funcionam comopostos de arrecadação de detritos e sãoequipadas com Cata-Pilhas – no ano passado,para estimular ainda mais a população, a redeadotou a distribuição de pequenas caixas, osmini Cata-Pilhas. Os clientes podem retirar orecipiente na loja, usar em casa e devolvercom os detritos. A Drogaria São Paulo seresponsabiliza pelo destino correto e pelareciclagem.

C&C lança campanhade recolhimento de lixoeletrônicoA C&C Casa e Construção (Fone: 4004.1444),em parceria com a Conversa Sustentável,lançou o “Mutirão de Lixo Eletrônico”, programade recolhimento de lixo eletrônico aplicado naloja Nova Tietê, em São Paulo, SP. Naquelaunidade (localizada na Marginal Tietê, 7207) háum ponto de coleta onde pode ser depositadoo eletrônico indesejado que tem um destinoadequado: a reciclagem de seus componentes.

O lixo eletrônico depositado sem custo algumna unidade Nova Tietê é coletado pela ReciclaMetais, especializada em soluções em destina-ção de resíduos eletrônicos, que emite para apessoa que trouxer o eletrônico um certifica-do de destinação adequada. “É importante aemissão deste documento porque atesta aresponsabilidade do programa junto àcomunidade”, explica o gerente da loja NovaTietê, Marcos Preto.

Os eletrônicos coletados são: computadores(monitores, CPUs e periféricos), notebooks,modens, hubs, telefones celulares, carrega-dores, impressoras, scaners, telefones fixos,aparelhos de fax, de som, de DVDs, vídeos-cassete, câmeras de vídeo e fotográfica, cabos,estabilizadores, nobreaks, roteadores, hometheaters, projetores, calculadoras e agendaseletrônicas, entre outros. Pilhas e baterias deeletrônicos já são coletadas naquela loja.

LLX obtém licença ambiental para aUnidade de Construção Naval noSuperporto do Açu aprovadaA LLX (Fone: 21 2555.5675), empresa de logística do Grupo EBX, teve aprovada,pela Comissão Estadual de Controle Ambiental (“CECA”), a licença ambiental paraa Unidade de Construção Naval no Superporto do Açu.

A Unidade será construída no TX2, desenvolvido em torno do Canal sobre umaárea de cerca de 8 milhões de metros quadrados e oferecerá mais de 8 km de caiscom condições operacionais ideais para a movimentação de granéis sólidos,líquidos, carga geral e para atividades de apoio à indústria offshore.

O Superporto é composto, também, pelo TX1, terminal correspondente aosterminais offshore com uma ponte de acesso de cerca de 3 quilômetros deextensão já concluída. As obras para o TX2 serão iniciadas no primeiro semestre.

O Superporto do Açu, no conjunto TX1 e TX2, movimentará 350 milhões de toneladaspor ano, o que o colocará entre os três maiores complexos portuários do mundo.

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Informe publicitário

Still tem nova filialem São Bernardo do Campo

A Still Brasil (Fone: 11 4066.8100) acabade inaugurar sua nova filial, localizadana Avenida Corredor ABD, a principalvia de ligação entre as rodoviasAnchieta e Imigrantes.

“Instalada no bairro Vila Pauliceia, em SãoBernardo do Campo, SP, ela está estrategicamenteposicionada próxima às principais indústrias automobi-lísticas e grandes empresas fornecedoras do setor”,explica Adriana Firmo, gerente geral da Still.

E ela continua: “com uma área de 7.600 m2,quase três vezes a área da filial anterior em Diadema,conseguimos uma ótima estrutura para atender aosnossos clientes, representantes, fornecedores e colabo-radores, seguindo o padrão das melhores filiaiseuropeias do grupo. Nesta nova estrutura teremos apossibilidade de incrementar as atuais unidades denegócios, que são: vendas de máquinas novas eseminovas; venda de peças de reposição; serviços de

manutenção preventiva e corretiva;locação de curto e longo prazo;reformas de equipamentos”.

Adriana diz que, de fato, oprincipal diferencial da novaunidade está na possibilidade deoferecer uma melhor estruturade pós-vendas, que dará

suporte aos representantesem todo Brasil e aos

clientes da região.

A área de locação, tanto para curto quanto paralongo prazo, também ganha força com a possibilidadede aumento da frota de equipamentos a combustão.“Investimos pesado numa área de treinamento maiorpara atender aos nossos representantes e clientes, comshow room de equipamentos. Neste espaço realizaremosworkshops de engenharia de aplicação com o objetivode simular todas as situações possíveis de movimenta-ção dentro de um armazém”, relata a gerente geral.

Adriana também aproveita para falar sobre aexpectativa de crescimento da empresa com a novaunidade: “o principal objetivo é consolidar a posição deliderança da Still em empilhadeiras elétricas e aumentara participação no mercado de máquinas a combustão,atingindo a liderança total do mercado de empilhadeirasdo Brasil até 2015”.

Ela revela, ainda, que no ano de 2011 a empresapretende seguir com uma atuação forte em venda demáquinas elétricas, consolidando a liderança jáconquistada nos últimos 40 anos. “Como um dosprincipais objetivos, pretendemos aumentar a participa-ção de mercado no segmento de máquinas a combus-tão, com os modelos CLX25 e CLX30. O investimentoconstante na melhoria dos processos de pós-vendas,agora alavancados pela nova estrutura da filial, tambémé um dos principais pilares da Still em 2011.”

Sobre as oportunidades de negócios que aAmérica do Sul oferece para a empresa, Adriana salientaque a região, liderada pelo Brasil, apresenta um enormepotencial de desenvolvimento e crescimento do merca-do de movimentação de materiais. O crescimento daeconomia e a necessidade de investimentos levaram aum amadurecimento nos processos logísticos e a um

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consequente aumento da demanda porempilhadeiras e afins. Este conjunto defatores fez com que o mercado demovimentação e armazenagem noBrasil e na América do Sul disparassena última década, mesmo se conside-rarmos o efeito da crise mundial.

“Por este motivo, os grandesplayers do setor escolheram o conti-nente sul-americano para direcionarseus investimentos. Particularmente noBrasil, estamos diante de uma janelade oportunidades devido à Copa doMundo e às Olimpíadas. Além disto,nos próximos 20 anos o país viverá afase do bônus demográfico, quando apopulação economicamente ativa(entre 15 e 65 anos) representará quase 70% da popula-ção brasileira, o que acarretará crescimento em todosos setores da economia.”

O gerente de vendas para outros países daAmérica do Sul, Norival Capassi, também informa queas perspectivas em relação aos demais países domercado sul-americano são tão positivas para 2011quanto as do mercado brasileiro. Tais países somados(exceto Brasil) respondem por 40% do mercado total deequipamentos industriais no continente. “Para ospróximos 5 anos, a Still planeja obter um crescimentoexpressivo nesta região, e costumamos dizer internamenteque vamos ‘alaranjar’ o continente sul-americano.”

Obviamente, para atender a estes objetivos, épreciso ter uma estrutura adequada, e isto não falta àempresa.

Seguindo o modelo de sucesso que fez da Stilluma das marcas líderes em equipamentos de movimen-tação há mais de 45 anos no Brasil e praticamente100 anos de história no âmbito global – ainda segundoAdriana –, foi dado um importante passo no sentido de

Participação na CeMATUma das responsáveis pela

vinda da CeMAT ao Brasil, a Stillapresentou várias novidades noevento realizado em São Paulo, SP,em abril último, com a marca CeMATSOUTH AMERICA.

Dentre as máquinas produzi-das no Brasil, vale o destaque para anova versão da FMX, empilhadeiraretrátil de 1,7 e 2,0 toneladas eelevação de até 11.525 mm. Já nasimportadas foram destaques olançamento da máquina GLP modelo

RC40, nas capacidades de 1,8; 2,5 e 3,0 toneladas,o rebocador modelo Kanvan 05 (2 em 1), quereúne as funções de rebocador e empilhadeiracom elevação de até 1.250 mm e carga máxima de500 kg, e as paleteiras de operador a pé modelosEXU-SF e EXD-SF (com elevação).

Além destas, a Still expôs toda a linha deequipamentos de armazenagem fabricados noBrasil, além das contrapeso elétricas e GLPtrazidas de suas fábricas europeias.

“A Still tem um estande permanente naCEMAT Hannover, por ser a maior e maisexpressiva feira de equipamentos de movimenta-ção e armazenagem do mundo. Ter uma versãodesta feira na América do Sul era um sonho antigoque foi realizado nesta edição da CeMAT de 2011.Obtivemos um marco na história das feiras destesegmento na América do Sul, com uma exposiçãode altíssimo nível e profissionalismo, que foi aoencontro do crescimento e desenvolvimento daárea de movimentação de materiais na últimadécada”, finaliza Adriana.

Da esquerda para a direita: Frank Bender, CEO da KionSouth America; Adriana Firmo, gerente geral da Still doBrasil; Bert Jan Knoef, CEO Mundial da Still GmbH;Frank Schliesser, diretor de dealers da Still GmbH; eNorival Capassi, gerente comercial da Still América do Sul

consolidar sua posição de liderança no bloco latino-americano. A atual rede já conta com distribuidoresindependentes na Argentina, Chile, Colômbia, Panamá,Peru, Venezuela e Uruguai.

“A Still é um dos maiores provedores mundiaisdo segmento de movimentação e armazenagem,contando com fábricas na Alemanha, França, Itália e noBrasil. A estrutura do Brasil é composta por uma filialem São Paulo e fábrica no Rio de Janeiro, onde éproduzida toda a linha de equipamentos para armazéns,tais como empilhadeiras elétricas retráteis, patoladas,transpaleteiras elétricas de operador a bordo e a pé,rebocadores, bem como equipamentos a combustãointerna”, explica Adriana. Em 2012, o Grupo Kionplaneja grandes investimentos no país, fomentando,assim, a produção de novos equipamentos.

A Still no Brasil conta, ainda, com uma rede de28 representantes e serviços autorizados, proporcionan-do cobertura de vendas e serviços de excelência emtodo o território nacional.

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Transporte

Farmacêutico:atenção às licenças para atuar nosetor é primordialAlém de cuidados com atualizações de autorizações, licenças e certificados, o segmento exigecarretas isotérmicas, local de armazenamento devidamente identificado, controle de temperatura eumidade, farmacêutico responsável e inspeções regulares, entre outros itens.

Nesta matéria especial darevista Logweb sobre o setorfarmacêutico, representantes deOperadores Logísticos e trans-portadoras falam sobre diferen-ciais, problemas, soluções etendências. Também foi ouvidoum embarcador sobre o assunto.

Começando pelos diferenciaisdo setor, Giuseppe Lumare Júnior,diretor-comercial da Braspress(Fone: 11 2188.9000), diz que alogística da área farmacêuticase difere das outras peloscuidados necessários, que vãodesde as atualizações deautorizações, licenças e certifi-cados, treinamento dos colabo-radores no manuseio destesprodutos, procedimentos eManual de Boas Práticas até aestrutura física dos terminais,com salas com temperaturascontroladas e carretasisotérmicas.

Andreia Tresoldi, gerentecomercial do Centro LogísticoEichenberg e Transeich (Fone: 513023.1000), acrescenta que osprodutos farmacêuticos requeremcuidados especiais e higieniza-ção constante: caminhão ade-quado, local de armazenamentodevidamente identificado, con-trole de temperatura e umidade,inspeções regulares, licençasespeciais, treinamento constante,farmacêutico responsável emanual que descreva as boaspráticas no manuseio e naoperação deste tipo de produto.

Falando de leis, AlessandroPanzan, executivo de logísticada Expresso Jundiaí Logística eTransporte (Fone: 11 2152.6000),

salienta que, além da amplaaplicação dos conceitos e deferramentas logísticas comuns atodos os segmentos, é fundamen-tal no setor a regulamentaçãolegal. “Os Operadores Logísticose as empresas de transporte emgeral necessitam de licenças eautorizações, a fim de garantir ocumprimento das normas daANVISA – Agência Nacional deVigilância Sanitária, visto quesão produtos que interferem nasaúde e, ainda, podem ter efeitosreduzidos ou adversos, se nãoforem bem armazenados outransportados”, expõe.

Outro diferencial citado porele é a questão da embalageminterna, que também precisaestar intacta quando chega ao

ponto de venda. “Isto aumentamuito a demanda por cuidadosespeciais no manuseio e naarrumação da carga, o uso deequipamentos como gaiolasmetálicas e, principalmente,muito treinamento para asequipes de operações.”

Na lista de diferenciais deRaul R. Maudonnet, gerente geralde vendas da TransportadoraAmericana (Fone: 19 2108.9000),ainda estão: produtos sensíveisa avarias e a grande maioriadeles visados para roubos efurtos; atendimento de diferen-tes canais de distribuição,exigindo diversidade de frotapara a otimização da relaçãocusto x nível de serviço; e, emalguns casos, existe restriçãoquanto à operação com outrosprodutos.

Segundo Cristiano Koga,diretor de vendas e engenhariapara a América do Sul da PenskeLogistics (Fone: 11 3738.8200),os diferenciais estão, principal-mente, no gerenciamento deriscos, que precisa de totalatenção, já que medicamentossão mercadorias altamentevisadas. “Outro fator relevante éa adequação de armazéns eCentros de Distribuição, queprecisam de temperatura contro-lada e outros cuidados de arma-zenagem, já que são manipula-dos produtos sensíveis ao calorque presenciamos em grandeparte do país.”

Neste segmento, os produtosjá chegam identificados, o queagiliza a operação e o embarque.É o que considera Altamir Cabral,

Osegmento farmacêuticopossui mais de 30 distribui-dores (abrangência nacional

e regional), mais de 220 fornece-dores (indústrias), altíssima capi-laridade, mais de 70.000 PDVs efrota nacional com mais de2.400 veículos dedicados àdistribuição diária, além derealizar o atendimento diário demais de 50.000 PDVs, sendo quemais de 50% do atendimento dademanda é via B2B.

As informações são deGeraldo Damázio Carvalho,gerente geral de logística doCelofarma – Centro LogísticoFarmacêutico, que acrescenta,ainda, que o Brasil tem hoje umdos melhores modelos dedistribuição do mundo.

Carvalho, do Celofarma:problemas gerais dosegmento incluem altocusto de distribuição epressão por aumento doinventário por parte dasindústrias

Koga, da Penske Logistics:setor farmacêutico funcio-na como o de consumo –com grande pulverizaçãode distribuição (farmácias,drogarias)

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diretor comercial da ViaPajuçara Transportes (Fone: 113585.6900).

Para resumir, Nilo CorreiaLima, diretor adjunto de negóciosda Proativa Passagens e Cargas(Fone: 11 2196.7100), diz que oque há de diferente na logísticada área farmacêutica é o graude exigência com relação àoperação como um todo, alémde segurança.

Burocracia e faltade infraestrutura

Sobre os problemas logísticosenfrentados no setor farmacêu-tico, Abilio Neto, da diretoria daBrasiliense Cargo (Fone: 192102.4900), os separa em quatroitens. Segurança: carga muitovisada, grande número de roubo;veículos: boas condições de uso(manutenção e limpeza); arma-zéns: segurança e garantir aintegridade do medicamento(controle de temperatura elimpeza); e pessoas: encontrartreinadas e capacitadas.

Já para Lumare Júnior, daBraspress, os maiores problemaslogísticos enfrentados no setorfarmacêutico dizem respeito àfalta de infraestrutura para otransporte no país, que é dedimensão continental, já que –aponta ele – enfrentamosestradas precárias e dificuldadesnas barreiras fiscais entre osestados. “As soluções estruturais

dependem do governo, mas nósestamos fazendo a nossa parte,realizando investimentos cons-tantes para que os produtosfarmacêuticos de nossosclientes estejam no destino emmenor tempo e sem perder aqualidade”, destaca.

Segundo Patrícia Starling,Business Development ManagerLife Sciences da DHL GlobalForwarding (Fone: 11 5042 5500),também a falta de infraestruturano país, principalmente para a

logística de cadeia fria, é um dosprincipais problemas enfrentadospela indústria farmacêuticanacional. “Os armazéns locais,sejam nos aeroportos ou emzona secundária, sofrem com afalta de espaço para a cadeia fria,mesmo que sejam temperaturasentre 15°/-25°C para manuten-ção de remédios, entre outrosprodutos. Armazéns, transporta-doras e seus veículos que nãoatendem aos requisitos mínimosde Boas Práticas de Distribuição

e Transporte de Medicamentosexigidos hoje pela ANVISA nãodevem operar na cadeialogística farmacêutica.”

Patrícia diz que o rigor comque a ANVISA vem tratando osprodutos do setor faz com que apressão aumente em todas aspartes envolvidas na cadeialogística, a fim de que os pré-requisitos sejam cumpridos e amercadoria possa chegar a seudestino final dentro do prazo ecom a qualidade assegurada.

Andreia, da Eichenberg eTranseich: os produtosfarmacêuticos requeremcuidados especiais ehigienização constante,além de licenças especiais

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Além disso, ainda na opiniãode Patrícia, como quase todas asindústrias, a farmacêuticatambém sofre com a pressão porredução de custos na sua cadeialogística. “Em contrapartida, alogística destinada a esse setorconta com inúmeras peculiarida-des e exigências, que a tornammais custosa e, ao mesmotempo, limitam o número defornecedores logísticos aptos aoperá-la.”

Como em muitos outrossetores, Mauricio Pires Motta,diretor de Unidade de Negócioda AGV Logística (Fone: 193876.9000), acredita que aslimitações e restrições impostaspela infraestrutura em nosso paísrepresentam um dos maioresgargalos para todos os envolvi-dos na cadeia logística. “Estra-das, aeroportos, acessos, faltade segurança são alguns dosdesafios que temos de vencerem nossa rotina para atender àsindústrias no setor farmacêutico.”

Ele também destaca a faltade mão de obra especializada etreinada e o recrutamento deprofissionais habilitados para asoperações neste setor. “Outroponto importante a destacar éque a falta de investimentos emtransportes nos últimos anos e oaquecimento do mercado a partirde 2010 gerou um gargalo notransporte fracionado, ocasio-

nando queda no nível de serviçoe elevação dos custos”, expõe.

Para o profissional, assoluções não são fáceis ealcançáveis a curto prazo.“Investimentos em melhorias nainfraestrutura é o assunto quemais se ouve atualmente, atémesmo pelas exigências de sero país que vai sediar uma Copado Mundo e as Olimpíadas nospróximos anos. Mas, na realida-de, os investimentos devem serconstantes, não só na recupera-ção, mas na manutenção,ampliação e inovação da nossamalha logística e implantaçãode cursos técnicos paracapacitar e aperfeiçoar nossostrabalhadores”, declara Motta.

Carvalho, do Celofarma,aponta como problemas geraisdo segmento alto custo dedistribuição, guerra de preços,pressão por aumento do inven-tário por parte das indústrias,foco em preço, não em serviço,e presença de distribuidoresexclusivos em similares, bonifi-cado e perfumaria. Entre osproblemas logísticos, cita:

▼ Mudança no perfil dasfarmácias (PDVs) –Estoques mais baixos =maior número de entregas(até 3 vezes ao dia), o quecausa ociosidade da frota,restrição por incompatibili-dade na distribuição, maisveículos em trânsito,aumento do tráfego(poluição), alto risco desinistro/roubo e maioresinvestimentos por toda acadeia logística;

▼ Concentração no horárioda colocação dospedidos – Prazo reduzidopara Lead Time: TMA –Tempo médio de atendimento= Capitais 12 horas – Interiordos estados 18 horas;

▼ “A legislação (Anvisa eVisas) está cada vez maisexigente, onerando os custosdos Operadores Logísticos etransportadores do setor,como as licenças anuais daAnvisa para transportes demedicamentos, medicamen-tos especiais, cosméticos,produtos domissanitários,produtos para saúde, e da

Visa, exigindo documentaçãopara vigilância sanitáriaestadual: cadastro anual,Polícia civil: Alvará paratransporte controlados –Anual, Polícia Federal: Alvarápara transporte produtosquímicos sujeitos a controle,e CRF: Registro junto aoórgão e contratação deresponsável técnico”, aponta;

▼ Regulamentação eexigência do padrão dosveículos: isotérmico, refri-gerados e/ou climatizados ebaú compartimentado;

▼ Investimento em equipa-mentos: paletes de madeiratratada, paletes de PVC,estrutura portapaletes,prateleiras, Flow Racks, áreasegregada (guarda dospsicotrópicos) e câmara fria,termohigrometro, DataLogger, sistema de seguran-ça, equipamentos eletrôni-cos, sanitização e desinse-tização de veículos eproteção física;

▼ Custos intangíveis:arbitrariedade fiscalização,risco de auto de infração;

▼ Custos tangíveis: licenças,alvarás, despachantes, sani-tização, PGR, CRF (Responsá-vel Técnico), custo paraadequação da frota (baúduralumínio x isotérmico,resfriado ou refrigerado).

Entre as soluções, Carvalhocita:▲ Desenvolver política de

ampliação do crédito(Distribuidores e Indústrias)aos PDVs, possibilitandoaumento da verticalizaçãoe horizontalização dosestoques, permitindoaumento da autonomiados estoques nos PDVs,reduzindo, assim, asfrequências de entregas;

▲ Intensificação do uso deferramentas (EDI, VMI,S&OP, ECR) na gestão dareposição eficiente dademanda, garantindo acobertura ideal para cadabrik, eliminando as rupturasno atendimento dos PDVs;

▲ Garantia da melhoria donível de serviço por partedas indústrias, não geraçãode BO (Back order) querefletem no Stock Out (faltade estoque no meio do elo dacadeia – distribuidores) dacadeia de abastecimento eque, consequentemente,aumentam as rupturas(faltas) nos PDVs.

Já para Andreia, do CentroLogístico Eichenberg e Transeich,o principal problema enfrentadono setor é a falta de conhecimen-to e experiência dos envolvidos(como farmacêuticos e responsá-veis pelas operações), “pois essetipo de serviço exige cuidadosespecíficos para a sua armazena-gem e transporte”, expõe.

De acordo com a profissional,essa dificuldade ainda aumenta,pois se encontram poucos treina-mentos no mercado e alto custona adequação do transporte e daarmazenagem dos produtos,aliados à deslealdade domercado.

“A solução pode vir com aconscientização de todos, princi-palmente embarcadores, pois oinvestimento é alto, mas quetenham como objetivo trabalharcom empresas aptas para ope-ração correta destes produtos.

Além disto, os farmacêuticosnecessitam de maiores recursos,como cursos e informações sobremanuseio/armazenagem.É importante termos mais opçõeslogísticas no mercado. Assim,todos aprendem e todos ganham:embarcadores e OperadoresLogísticos”, ressalta.

Motta, da AGV Logística:limitações e restriçõesimpostas pela infraestruturarepresentam um dosmaiores gargalos para osenvolvidos na cadeialogística

Abilio Neto, da BrasilienseCargo: entender o processoe contribuir para o seusucesso é papel do parceirologístico para com o seucliente

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Para Panzan, da ExpressoJundiaí, o setor farmacêuticotem muitas semelhanças com osetor de cosméticos e perfumaria.“Dessa forma, para as empresasprestadoras de serviços logísti-cos, os maiores problemasenfrentados estão relacionadosà falta de embalagens adequa-das e falta de infraestrutura novarejo, além de congestiona-mentos e longas filas paraentrega nas farmácias, principal-mente as localizadas nasgrandes cidades”, aponta.

Além destes fatores, pode-setambém elencar a necessidadede cumprimento de uma diver-sidade de autorizações e licençaspara se operar no setor. “Muitasvezes contamos com processosextremamente burocratizados,morosos e caros para podermosoperar em total regularidadeneste setor da economia.”

Para Panzan, algumassoluções dependem de projetose investimentos do governo,como ampliar e melhorar as

estradas, por exemplo, principal-mente por ser uma carga de altovalor agregado e muito frágil.Outras dependem de maiorcompromisso e capacitação detodos os integrantes da cadeiade suprimentos, principalmentedos embarcadores, no desenvol-vimento de tecnologias de identi-ficação dos volumes, com o usode etiquetas que contenhaminformações completas dodestinatário.

“Somente a título de exem-plo, a Expresso Jundiaí já temimplementado, em parceria comalguns clientes, etiquetas com anossa roteirização de entrega,contendo sigla de filial deentrega e rota de entrega dosvolumes. Este procedimentoconfere incrível economia demanuseio e redução de índicesde extravios e avarias. Valelembrar que fármacos sãoprodutos que exigem cuidadosespeciais com o manuseio,carregamento e arrumação dacarga”, ressalta.

De acordo com RonaldoAparecido Alves, gerente da filialCampinas, e Gilmar Dessaune,superintendente comercial daTransportadora Colatinense (Fone:27 2122.8000), os principaisproblemas do setor estão situadosnas coletas e nas entregas, pois namaioria das vezes o tempodespendido nestas duas operaçõesé muito longo, comprometendo ocusto da operação no que dizrespeito a veículos e equipes queficam paradas durante longosperíodos de tempo aguardando orapara carregar ora para descarregaras cargas, além de concentração defechamento de mês.

“As soluções passam peloaumento da capacidade dosclientes em expedir e receber ascargas, pois nós temos condiçõesde nos adequar desde que previa-mente informados das necessida-des”, informam.

Na lista de problemas logísti-cos, Fernanda Ramos Garcia,executiva de vendas do SegmentoFarma do Grupo Libra – Libra

Logística (Fone: 11 3563.3600),cita:▼ Procedimentos densos e

burocráticos + falta de recurso= Falta de agilidade, custosaltos, oferta de nível deserviço deficiente;

▼ Distribuição urbana – caosurbano x atendimento deemergências x falta de espaçonos pontos de uso (hospitais,clínicas);

▼ Legislação inconsistente comoobjetivo econômico (ex:fabricantes, importadores edistribuidores devem possuirestoque próprio – “por exemplo,imaginem o custo do metroquadrado em centros urba-nos... como suportar o negóciode Operadores Logísticos?”);

▼ Requerimentos desalinhadosao longo da cadeia (exemplo:como controlar as pontas desdea origem até a entrega aocliente garantindo as boaspráticas ao longo de toda acadeia?);

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▼ Modelo fiscal complexo,principalmente falando-sede um setor que opera commuitas urgências;

▼ Compartilhamento do desem-penho e ações dos parceirosgovernamentais (Infraero,ANVISA, Mapa, etc.);

▼ Rastreabilidade;

▼ Excesso de movimentaçãode carga;

▼ Excesso de mãos e parceiros– comprometimento detransparência,rastreabilidade e responsa-bilidade;

▼ Custos elevados – serviçosespecializados e dedicados;

▼ Segurança;

▼ Excessos de estoques econtrole deles;

▼ Logística reversa;

▼ Inovação X sustentabilidade.

Já as soluções, na opiniãoda profissional, estão em:

▲ Integração e simplificaçãodo modelo fiscal, incluindoprocesso de rastreabilidade;

▲ Compartilhamento deserviços;

▲ Alinhamento e integraçãooperacional dos parceiros,inclusive governamentais;

▲ Transparência nos níveis deserviço em tempo real;

▲ Processos de rastreabilidadeúnica.

Na opinião de Koga, daPenske, o principal problema é arastreabilidade das entregas. Eletambém destaca a complexidadedo gerenciamento de riscos paraconseguir minimizar ao máximoas perdas, os roubos e as avarias.

Quanto à solução para aredução de avarias e danos, eledestaca os treinamentos espe-

cializados da mão de obra queopera nos armazéns e transpor-te, para que receba um apren-dizado correto para o manuseiode produtos farmacêuticos.

“No quesito ‘gerenciamentode riscos’, é importante definirum sistema operacional comgerenciamento de riscos degrande robustez, com processose métricas bem definidas.Há, também, outro ponto a sedestacar – na área farmacêutica,a tomada de ações corretivas,assim que se identifica umdesvio, é de essencial impor-tância”, salienta.

Na mesma linha respondeLima, da Proativa, apontandocomo problemas o gerencia-mento de risco (roubo) e, noaspecto operacional, as particu-laridades nas entregas junto aosdistribuidores. “Há necessidadede maior envolvimento por partedas autoridades com relação àsegurança nas cidades e rodo-vias. No aspecto operacional,

maior flexibilidade dos distribui-dores com relação ao recebi-mento (horário, veículo, etc.).”

Segundo Edinomar Souza deAzevedo, gerente de logística daSnellog Armazéns Gerais eLogística (Fone: 19 3837.6100),alguns dos problemas enfrenta-dos são: concentração de vendasem um único período do mês;falta de critérios de recebimentopor parte dos grandes distribui-dores; impossibilidade de circu-lação de veículos nas grandescapitais; compras fracionadas,dificultando/atrasando asentregas; incidência de comprasrepetidas no mesmo período;rodovias sem conservação,dificultando e atrasandoentregas.

As soluções, de acordo como profissional, são: padronizaçãonos modelos de entrega eagendamento com flexibilidade24 horas.

Por outro lado, JulhianoBortoncello, diretor administrati-vo e de operações da Transpor-tadora Plimor (Fone: 542109.1000), aponta que o ramofarmacêutico é um dos setoresem que a empresa enfrentamenos problemas logísticos emcomparação ao mercado dotransporte em geral. “A maiordificuldade é agendar asentregas de acordo com asdemandas diferenciadas dealguns laboratórios. Há labora-tórios que trabalham com horá-rios restritos de transporte porsegurança.”

Lumare Júnior, daBraspress: diferenciais dalogística farmacêutica vãodesde as atualizações deautorizações até a estrutu-ra física dos terminais

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TendênciasCarvalho, do Celofarma, cita

como tendências do setor farma-cêutico: desenvolvimento dedistribuidores exclusivos e/ousemi-exclusivos, permitindo asegmentação do mercado:Prescrição, MIPs, Genéricos ePerfumaria; melhoria na quali-dade dos serviços por parte dosdistribuidores; redução dainformalidade através de açõesgovernamentais (rastreabilidade);e movimentação do varejofarmacêutico para as atividadesde assistência farmacêutica comfoco nos produtos de prescriçãoe de medicação para produtosde consumo.

Para Abilio Neto, daBrasiliense Cargo, a tendênciaprincipal é de máxima exigência.“Sabemos que trabalhar comgrandes estoques não é mais atendência das empresas.Portanto, as áreas de compras xprodução x estoque trabalhamem Just in time para evitar

custos extras na produção.Entender o processo e contribuirpara o seu sucesso é papel doparceiro logístico para com oseu cliente.”

Segundo ele, as implicaçõesde se escolher uma transportado-ra não especializada neste seg-mento podem variar de peque-nas avarias nos equipamentostransportados até grandesatrasos nas entregas, o queocasionaria grandes impactos naprodução, trazendo prejuízosfinanceiros tanto para o clientequanto para o transportador.

De acordo com Patrícia, daDHL Global Forwarding, atendência é um aumento deOperadores Logísticos quecumpram as exigências daANVISA de modo a operar emum mercado cuja expectativa éde crescimento até 2016. “Já énotado que algumas transporta-doras rodoviárias locais, comoexemplo, já estão adaptandoseus caminhões com baúsisotérmicos que não permitem

que a temperatura internaultrapasse os 40°C, o que écomum no verão brasileiro.Companhias aéreas e marítimasnão ficam atrás, e cada vez maisos serviços dedicados à indús-tria farmacêutica ganhamespaço e visibilidade”, expõe.

Também para Panzan, daExpresso Jundiaí, as empresasfarmacêuticas devem aumentaro seu interesse na procura porOperadores Logísticos, nãoapenas pelas exigências daANVISA, mas também porquestões de estratégia, poiselas desejam melhorar a suacompetitividade na distribuição.“As exigências operacionais etécnicas são tão importantesquanto as exigências legais, umavez que a logística de produtosfarmacêuticos é, em geral,complexa e intolerante emrelação aos erros operacionais.Além disso, é um segmento queexige um transporte com monito-ramento e rastreamento eficaz euma frota diversificada, o que

não é possível sem a terceiriza-ção dos serviços especializadosde um Operador Logístico”,defende.

Para Lumare Júnior, daBraspress, e Andreia, do CentroLogístico Eichenberg e Transeich,a tendência é de crescimento,“principalmente na área decosméticos e correlatos, que émuito mais aberta à terceiriza-ção de operações logísticas”,acrescenta ela.

Entre as tendências citadaspor Maudonnet, da Transporta-dora Americana, estão:➬ Setor em forte expansão;➬ Alto crescimento de

medicamentos genéricos;➬ Aumento do número de

farmácias e do número dehabitantes por farmácia de3.300 para 4.000;

➬ Crescimento em 350% dasvendas pela internet;

➬ A participação das marcaspróprias chegará a 3%;

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Multimodal

66 | edição nº111 | Maio | 2011 |

➬ A participação dos não-medicamentos no mixcrescerá dos atuais 23,8%para 34%;

➬ Crescimento de 120% dasvendas delivery.

Já Rodrigo Ivo Pereira Duarte,gerente comercial GO/DF daTransportadora Lagoinha (Fone:62 3545.6333), acredita em umamaior fusão entre as indústriasprodutoras de medicamentos demarca e as indústrias produtorasde medicamentos genéricos,“principalmente das com algumapatente prestes a vencer, e isto

implica em maior produção euma nova realidade de transpor-te e, consequentemente, emuma maior operação nosclientes. Sem dúvida, é umdesafio ao transportador decargas”, declara.

Fernanda, do Grupo Libra, vêdois cenários dependentes,principalmente, da legislaçãofiscal e regulatória e do nível decompetitividade dos clientes:

➬ Verticalização no cliente ouaumento na terceirização;

➬ Compartilhamento deserviços liderados pelosclientes finais;

➬ Queda de valor dos produtose, consequentemente, dosserviços inerentes;

➬ Ênfase em planejamento;

➬ Processos sustentáveis.

Segundo explica Koga, daPenske Logistics, o setor farma-cêutico, de certa forma, funcionacomo o setor de consumo – comgrande pulverização de distribui-ção (farmácias, drogarias), o queem muito se parece com omercado B2C. “É um mercado demuita competitividade e dina-mismo, basta se atentar para atendência das grandes multina-

cionais em entrar com forçatotal no mercado de genéricos,adquirindo indústrias nacionais.Assim como no setor de consumo,a regionalização do polo farma-cêutico, com destaque para aregião Centro-oeste, é umarealidade.”

Bortoncello, da Transporta-dora Plimor, revela que a vendade insumos farmacêuticos prati-camente triplicou nos últimosanos, o que vem se refletindo noramo dos transportes. “Um dosmaiores responsáveis por esseincremento são os genéricos e ocrescimento de grandeslaboratórios brasileiros.”

Embarcador

“A parceria éum grande negócio”

A Idealfarma (Fone: 0800 6421288), localizada em Goiás, noDAIA – Distrito Industrial de Anápolis, onde, junto com dezenas deoutras empresas do segmento, forma o segundo maior polofarmoquímico do Brasil, tem como um dos parceiros logísticos aTransportadora Lagoinha.

De acordo com Genilso Cardoso de Sousa, gerente operacionale de logística da empresa, uma das principais preocupações dosegmento é o acondicionamento dos produtos durante o percurso.“A integridade desses insumos garante a qualidade dos medica-mentos produzidos e a eficácia no tratamento dos pacientes queadquirirem estes medicamentos. Tudo está ligado diretamente aoconsumidor final, ou seja, à saúde humana”, expõe.

Ele ressalta que a cadeia logística é de vital importância para osnegócios, já que dentro dela se pode ressaltar pontos relevantes,como: investimentos, prazos, treinamentos dos profissionais quemanuseiam estas cargas e informações disponíveis durante opercurso, essenciais para programação de produção e previsão devendas.

Sousa expõe que os maiores problemas logísticos enfrentadospela empresa são segurança e prazo de entrega. “Avarias, extravios eaté roubos de cargas são elementos desconcertantes no planeja-mento e que causam grandes transtornos para o emitente e odestinatário. Os prejuízos, às vezes, são incalculáveis.”

Para ele, o prazo de entrega também é um elemento que mereceatenção especial, pois os imprevistos são constantes, por diversascausas: climáticas, fiscalização, feriados, fins de semanas, estradasem péssimas condições de trafego, etc. “É indispensável umplanejamento que contemple esses possíveis ‘alongadores’ deprazos. Só assim, podemos manter o equilíbrio produtivo, a disponi-bilidade de estoque e as vendas em um nível aceitável em meio àgrande concorrência à qual estamos sujeitos, levando à umaconstante busca de processos cada vez mais eficientes.”

Sobre como o parceiro logístico tem auxiliado na soluçãodestes problemas, Sousa diz que a Transportadora Lagoinha eoutros parceiros têm procurado conhecer melhor os processos daIdealfarma, os clientes, as regiões que atende, etc. “Enfim, todasas nossas necessidades estão sendo acompanhadas pelosparceiros, que estão preocupados com os gargalos existentes.Tivemos grandes avanços que nos proporcionaram melhorias esatisfação dos clientes, como treinamentos de pessoal nomanuseio das cargas. Foram criadas senhas no site da transporta-dora para acompanhamento em tempo real de todas as movimen-tações de nossas cargas. O atendimento é diferenciado e nosgarante confiabilidade, quesitos que são repassados aos clientesgerando uma corrente de confiança e segurança nas entregas.O contato é feito de forma direta e em varias modalidades:rádios, telefones, inclusive celulares, e-mails, etc. Existe umapessoa dedicada aos trâmites da Idealfarma, transmitindoinformações e acompanhado nossas solicitações e necessidades.Estas ações minimizam os processos burocráticos e consolidamparcerias, fortalecendo os negócios da Idealfarma e Lagoinha,como fornecedor de nossas operações logísticas”, destaca.

Falando sobre tendências, o gerente operacional e delogística da Idealfarma aponta que os investimentos emtecnologia são indispensáveis para manter-se no mercado, nãosomente no setor logístico.

De acordo com ele, a regra/necessidade, em virtude docrescimento global, é para todos. Muitos problemas ainda sãocausados por processos manuais. “O uso de sistemasoperacionais se torna cada vez mais importante no ambiente detrabalho, eles garantem a sustentabilidade nas informações e asegurança das cargas farmacêuticas”, opina.

Sousa também acrescenta que se espera investimentos emnovos veículos, equipados sistematicamente para transportes deprodutos farmacêuticos, evitando danos, perdas, avarias eatendendo às exigências dos órgãos controladores de distribuiçãode produtos farmacêuticos, como a ANVISA.

“A parceria é um grande negócio. É benéfica para ambos oslados. Através da parceria otimizamos tempo e, consequentemente,obtemos melhorias em todos os sentidos. Os custos são reduzidose os lucros maximizados. A operacionalização da logística ganhaeficiência e agilidade. Nossos produtos chegam ao cliente econsumidor final com a integridade garantida”, finaliza.

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68 | edição nº111 | Maio | 2011 |

Guia de Operadores Logísticos e Transportadores na área FarmacêuticaPerfil da empresa AGV Logística

Fone: 19 3876.9000Transportadora Americana

Fone: 19 2108.9000Brasiliense Cargo

Fone: 19 2102.4900Braspress Transportes Urgentes

Fone: 11 2188.9000Celofarma Centro Logístico Farmacêutico

Fone: 11 4613.7770

Transportadora (T) ou Operador Logístico (OL)? OL T T T OL

Estrutura

Localização da matriz (Indique a Cidade e o Estado) Vinhedo, SP Americana, SP Campinas, SP São Paulo, SP Cotia, SP

Número de filiais e Estados onde estão localizadas 61: RS, SC, PR, SP, RJ, MG, GO, MT, MS, BA, AL, PE, DF

28: ES, MG, RJ, SP, PR, SC, RS, GO

3: SP, PR, RJ 101 7: DF, SC, SP, RJ, MG, PE, CE

Quantidade de CDs e Estados onde estão localizados

61: RS, SC, PR, SP, RJ, MG, GO, MT, MS, BA, AL, PE, DF

28: SP, RJ, MG, ES, PR, SC, RS, GO

3: SP, PR, RJ 101 1: SP

Regiões atendidas pela empresa Todo o território brasileiro Sul e Sudeste São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba Todo o território brasileiro SP, ES, BH, DF, GO, BA, PE, CE, MS, MT

Serviços Oferecidos

Especialidades de transportes (de uma forma geral) Produtos farmacêuticos controlados e não controlados, correlatos, perecíveis

e sensíveis

Transporte de carga seca e fracionada

Produtos farmacêuticos/medicamentos; químicos/perigosos; cosméticos; eletrônicos; autopeças;

refrigerados

Rodoviário e rodoaéreo Operações logísticas no segmento farmacêutico

Serviços agregados aos transportes (de uma forma geral)

Gestão da informação com confirmações de entrega proativas; agendamento de

cargas; confirmação de entrega via WAP e torre de controle centralizada para

gestão de transportes

Rodoviário; aéreo Armazenagem n.i. Armazenagem geral; logística (cross-docking/transporte)

Principais clientes na área Farmacêutica Baxter; Biolab; Eurofarma e Abott Ache Laboratório Farmacêutico; Cristália Produtos Químicos

Farmacêuticos; Merck Sharp & Dohme Farmacêutica; Merck; União Química Farmacêutica

Nacional; Eurofarma Laboratórios

Eurofarma; GlaxoSmithKline; Bayer; Sanofi Aventis; Fresenius; Greiner

n.i. Não pode revelar

Operação

Total veículos frota própria 800 450 142 985 50

Total veículos frota agregada n.i. 800 8 500 180Frota rastreada? (Sim ou Não) Sim Sim Sim Sim Sim

Tecnologias usadas no rastreamento Autotrac, Omnilink, entre outros Omnilink, TA Tracking Autotrac Omnilink Jabur Sat

Tecnologias utilizadas nas outras operações executadas pela empresa

WMS e TMS desenvolvidos internamente com interface com os mais

diversos softwares de mercado

TA Online, EDI, Trucktops, GPRS WebLogística – todas as etapas são rastreadas, permitindo a medição do tempo gasto, sendo possível a

identificação de gargalos

Sorter – sistema de sorteamento de encomendas em São Paulo e no Rio de Janeiro identificadas com códigos de

barras e transmitida via radiofrequência (conexão sem fio Wi-Fi)

Sistema Integrado Rodopar; WMS Alcis; coletores RF LCD; servidor data center; Diseo

Certificada na ISO 9000? Sim (licenciada para medicamentos correlatos, 344, saneantes e alimentos)

Sim Sim Não Não

Certificada na ISO 14000? Não Não Não Não Não

Serviços/diferenciais oferecidos especificamente na área Farmacêutica

Gestão ponto a ponto de entregas vips;tracking da carga via web;

logística de materiais promocionais;montagem de kits; logística reversa;

nacionalização de produtos importados;áreas multitemperatura qualificadas

Coleta, transferência e distribuição

Envio de pré-alerta para agendamento da carga; solicitação automática de monitoramento e escolta;

rastreamento da carga através da WebLogística pelo cliente, inclusive com localização do caminhão “on line”

através do “Google Map”

Salas com temperaturas controladas n.i.

Equipamentos/acessórios especiais que possui para atuar nesta área

n.i. Veículos isotérmicos; equipe de farmacêuticas; área segregada com controle de temperatura;

transporte em contêineres apropriados para carga

fracionada; equipe devidamente treinada; veículos do tipo baú e motorista com celular habilitado para baixa de entrega on-line

Todos os motoristas utilizam celular com software específico, além de um leitor de código de barras

que informa em tempo real o status do processo. Nas plataformas, é usado o HHP 9500, com leitor de código de barras, scanner fotográfico e tecnologia GPRS. Tecnologia

de envio de informações em tempo real, possibilitando ao cliente ter um panorama real e instantâneo do status

do seu processo. No momento da entrega da mercadoria em seu destino, o cliente recebe em tempo real um e-mail

automático informando a conclusão do processo

Carretas isotérmicas Estrutura com 3.000 mil posições portapalete para racks e paletes PBR; empilhadeiras; sistema de segurança 24 horas

com monitoramento 100% da frota rastreada

n.i. = não informado

Multimodal

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69 | edição nº111 | Maio | 2011 |

Guia de Operadores Logísticos e Transportadores na área FarmacêuticaPerfil da empresa AGV Logística

Fone: 19 3876.9000Transportadora Americana

Fone: 19 2108.9000Brasiliense Cargo

Fone: 19 2102.4900Braspress Transportes Urgentes

Fone: 11 2188.9000Celofarma Centro Logístico Farmacêutico

Fone: 11 4613.7770

Transportadora (T) ou Operador Logístico (OL)? OL T T T OL

Estrutura

Localização da matriz (Indique a Cidade e o Estado) Vinhedo, SP Americana, SP Campinas, SP São Paulo, SP Cotia, SP

Número de filiais e Estados onde estão localizadas 61: RS, SC, PR, SP, RJ, MG, GO, MT, MS, BA, AL, PE, DF

28: ES, MG, RJ, SP, PR, SC, RS, GO

3: SP, PR, RJ 101 7: DF, SC, SP, RJ, MG, PE, CE

Quantidade de CDs e Estados onde estão localizados

61: RS, SC, PR, SP, RJ, MG, GO, MT, MS, BA, AL, PE, DF

28: SP, RJ, MG, ES, PR, SC, RS, GO

3: SP, PR, RJ 101 1: SP

Regiões atendidas pela empresa Todo o território brasileiro Sul e Sudeste São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba Todo o território brasileiro SP, ES, BH, DF, GO, BA, PE, CE, MS, MT

Serviços Oferecidos

Especialidades de transportes (de uma forma geral) Produtos farmacêuticos controlados e não controlados, correlatos, perecíveis

e sensíveis

Transporte de carga seca e fracionada

Produtos farmacêuticos/medicamentos; químicos/perigosos; cosméticos; eletrônicos; autopeças;

refrigerados

Rodoviário e rodoaéreo Operações logísticas no segmento farmacêutico

Serviços agregados aos transportes (de uma forma geral)

Gestão da informação com confirmações de entrega proativas; agendamento de

cargas; confirmação de entrega via WAP e torre de controle centralizada para

gestão de transportes

Rodoviário; aéreo Armazenagem n.i. Armazenagem geral; logística (cross-docking/transporte)

Principais clientes na área Farmacêutica Baxter; Biolab; Eurofarma e Abott Ache Laboratório Farmacêutico; Cristália Produtos Químicos

Farmacêuticos; Merck Sharp & Dohme Farmacêutica; Merck; União Química Farmacêutica

Nacional; Eurofarma Laboratórios

Eurofarma; GlaxoSmithKline; Bayer; Sanofi Aventis; Fresenius; Greiner

n.i. Não pode revelar

Operação

Total veículos frota própria 800 450 142 985 50

Total veículos frota agregada n.i. 800 8 500 180Frota rastreada? (Sim ou Não) Sim Sim Sim Sim Sim

Tecnologias usadas no rastreamento Autotrac, Omnilink, entre outros Omnilink, TA Tracking Autotrac Omnilink Jabur Sat

Tecnologias utilizadas nas outras operações executadas pela empresa

WMS e TMS desenvolvidos internamente com interface com os mais

diversos softwares de mercado

TA Online, EDI, Trucktops, GPRS WebLogística – todas as etapas são rastreadas, permitindo a medição do tempo gasto, sendo possível a

identificação de gargalos

Sorter – sistema de sorteamento de encomendas em São Paulo e no Rio de Janeiro identificadas com códigos de

barras e transmitida via radiofrequência (conexão sem fio Wi-Fi)

Sistema Integrado Rodopar; WMS Alcis; coletores RF LCD; servidor data center; Diseo

Certificada na ISO 9000? Sim (licenciada para medicamentos correlatos, 344, saneantes e alimentos)

Sim Sim Não Não

Certificada na ISO 14000? Não Não Não Não Não

Serviços/diferenciais oferecidos especificamente na área Farmacêutica

Gestão ponto a ponto de entregas vips;tracking da carga via web;

logística de materiais promocionais;montagem de kits; logística reversa;

nacionalização de produtos importados;áreas multitemperatura qualificadas

Coleta, transferência e distribuição

Envio de pré-alerta para agendamento da carga; solicitação automática de monitoramento e escolta;

rastreamento da carga através da WebLogística pelo cliente, inclusive com localização do caminhão “on line”

através do “Google Map”

Salas com temperaturas controladas n.i.

Equipamentos/acessórios especiais que possui para atuar nesta área

n.i. Veículos isotérmicos; equipe de farmacêuticas; área segregada com controle de temperatura;

transporte em contêineres apropriados para carga

fracionada; equipe devidamente treinada; veículos do tipo baú e motorista com celular habilitado para baixa de entrega on-line

Todos os motoristas utilizam celular com software específico, além de um leitor de código de barras

que informa em tempo real o status do processo. Nas plataformas, é usado o HHP 9500, com leitor de código de barras, scanner fotográfico e tecnologia GPRS. Tecnologia

de envio de informações em tempo real, possibilitando ao cliente ter um panorama real e instantâneo do status

do seu processo. No momento da entrega da mercadoria em seu destino, o cliente recebe em tempo real um e-mail

automático informando a conclusão do processo

Carretas isotérmicas Estrutura com 3.000 mil posições portapalete para racks e paletes PBR; empilhadeiras; sistema de segurança 24 horas

com monitoramento 100% da frota rastreada

n.i. = não informado

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70 | edição nº111 | Maio | 2011 |

Guia de Operadores Logísticos e Transportadores na área FarmacêuticaPerfil da empresa Transportadora Colatinense

Fone: 27 2122.8000DHL Global Forwarding

Fone: 11 5042.5500Centro Logístico Eichenberg & Transeich

Fone: 51 3023.1210Expresso Jundiaí Logística e

TransporteFone: 11 2152.6000

Armazéns Gerais FassinaFone: 13 3298.3000

Lagoinha Express62 3545.6333

Fone: 62 3545.6333

Transportadora (T) ou Operador Logístico (OL)? T OL OL T e OL T T

Estrutura Localização da matriz (Indique a Cidade e o Estado) Cariacica, ES São Paulo, SP Porto Alegre, RS Jundiaí, SP Santos, SP Aparecida de Goiânia, GO

Número de filiais e Estados onde estão localizadas 13: ES, RJ, SP, MG, GO e DF 11: RJ, MG, AM, SP, RS, BA, SC, PR

10: RS, SC, PR, SP, BA 43: SP, RJ, PR, SC, RS, ES 6: SP 3: SP, DF, MG

Quantidade de CDs e Estados onde estão localizados 13: ES, RJ, SP, MG, GO e DF Não possui 6: RS, PR, SP, BA 43: SP, RJ, PR, SC, RS, ES 1: SP 4: SP, DF, MG, GO

Regiões atendidas pela empresa Sudeste, GO, DF Todo o mundo Todo o território brasileiro Sul e Sudeste Sul e Sudeste SP, DF, GO, MG, TO

Serviços Oferecidos Especialidades de transportes (de uma forma geral) Transporte de cargas fracionadas Internacional marítimo e aéreo Carga geral; carga química; saneantes;

medicamentos e insumos farmacêuticos; cosméticos; perfumes e produtos de higiene;

veterinários e alimentos

Cargas secas fracionadas (LTL) e Lotação (FTL); just in time;

milk run

Rodoviário de carga geral e/ou contêiner

Transporte rodoviário nacional de cargas

(fracionada/lotação)

Serviços agregados aos transportes (de uma forma geral)

n.i. Rodoviário local; seguro; desembaraço aduaneiro

Desembaraço aduaneiro; importação; exportação; fretes internacionais; transporte milk run; logística in-house; armazenagem e

movimentação

Logística; armazenagem; montagem de kits; etiquetagem;

embalagem; adequação de produtos; gestão de materiais

promocionais

Armazenagem; terminais Redex; Depot de contêineres

Armazenagem; serviços logísticos diversos

Principais clientes na área Farmacêutica E.M.S; Germed; Legrand; Sigma Farma; Ache; Biosintética; Teuto;

Wyhte; Nova Química (Mepha); Lafiman (distribuidora de

medicamentos)

Roche; Glaxo; Baxter; Bristol Myers Squibb; Wyeth; Eli Lilly

Kley Hertz; Hypred; Bausch & Lomb; Menphis Não pode revelar Phibro Laboratório Teuto Brasileiro; União Química; Geolab; Champion

Farmoquímico; Halex Istar; Aurobindo Pharma; Idealfarma; Hypermarcas; TKS; Greenpharma; FBM Farma;

Melcon do Brasil; Vitapan; Equiplex; Novafarma; Schitech; Stock

Operação Total veículos frota própria 58 Terceirizada 82 670 248 84Total veículos frota agregada 179 Terceirizada 247 450 240 49Frota rastreada? (Sim ou Não) Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Tecnologias usadas no rastreamento Autotrac n.i. Satelital + GPRS Omnilink e Autotrac Omnisat RI 1460 max (celular e via satélite)

Sascar, SSW Interface, Mobile System, telemetria

Tecnologias utilizadas nas outras operações executadas pela empresa

SSW (sistema operacional) n.i. Sistema WMS Avacorp ERP, TMS, WMS TMS, WMS, CTF, PAMCARD Arquivo imagem, EDI, Nextel Frota, Nextel Agregados, Nextel em todas as

filiais e matrizCertificada na ISO 9000? Não Sim Sim Sim Sim SimCertificada na ISO 14000? Não Sim Não Sim Não NãoServiços/diferenciais oferecidos especificamente na área Farmacêutica

n.i. Competence Center LifeSciences; Cold Chain

Management

Armazenagem; transporte Transporte door-to-door; armazenagem; picking, manuseio

e montagem de kits; gestão de estoques in-house

Farmacêutico contratado Anvisa - AFE e AE; licença químicos; correlatos; serviço carga expressa;

consolidação de cargas; cross-docking no cliente

Equipamentos/acessórios especiais que possui para atuar nesta área

Veículos isotérmicos n.i. Armazém climatizado com ventiladores; medidores de temperatura e umidade

Gaiolas metálicas com divisória central; frota especial, com

assoalho em aço; infraestrutura de TI para acompanhamento on-

line das entregas

Stackers Gaiolas apropriadas; veículos vistoriados; racks

n.i. = não informado

Multimodal

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71 | edição nº111 | Maio | 2011 |

Guia de Operadores Logísticos e Transportadores na área FarmacêuticaPerfil da empresa Transportadora Colatinense

Fone: 27 2122.8000DHL Global Forwarding

Fone: 11 5042.5500Centro Logístico Eichenberg & Transeich

Fone: 51 3023.1210Expresso Jundiaí Logística e

TransporteFone: 11 2152.6000

Armazéns Gerais FassinaFone: 13 3298.3000

Lagoinha Express62 3545.6333

Fone: 62 3545.6333

Transportadora (T) ou Operador Logístico (OL)? T OL OL T e OL T T

Estrutura Localização da matriz (Indique a Cidade e o Estado) Cariacica, ES São Paulo, SP Porto Alegre, RS Jundiaí, SP Santos, SP Aparecida de Goiânia, GO

Número de filiais e Estados onde estão localizadas 13: ES, RJ, SP, MG, GO e DF 11: RJ, MG, AM, SP, RS, BA, SC, PR

10: RS, SC, PR, SP, BA 43: SP, RJ, PR, SC, RS, ES 6: SP 3: SP, DF, MG

Quantidade de CDs e Estados onde estão localizados 13: ES, RJ, SP, MG, GO e DF Não possui 6: RS, PR, SP, BA 43: SP, RJ, PR, SC, RS, ES 1: SP 4: SP, DF, MG, GO

Regiões atendidas pela empresa Sudeste, GO, DF Todo o mundo Todo o território brasileiro Sul e Sudeste Sul e Sudeste SP, DF, GO, MG, TO

Serviços Oferecidos Especialidades de transportes (de uma forma geral) Transporte de cargas fracionadas Internacional marítimo e aéreo Carga geral; carga química; saneantes;

medicamentos e insumos farmacêuticos; cosméticos; perfumes e produtos de higiene;

veterinários e alimentos

Cargas secas fracionadas (LTL) e Lotação (FTL); just in time;

milk run

Rodoviário de carga geral e/ou contêiner

Transporte rodoviário nacional de cargas

(fracionada/lotação)

Serviços agregados aos transportes (de uma forma geral)

n.i. Rodoviário local; seguro; desembaraço aduaneiro

Desembaraço aduaneiro; importação; exportação; fretes internacionais; transporte milk run; logística in-house; armazenagem e

movimentação

Logística; armazenagem; montagem de kits; etiquetagem;

embalagem; adequação de produtos; gestão de materiais

promocionais

Armazenagem; terminais Redex; Depot de contêineres

Armazenagem; serviços logísticos diversos

Principais clientes na área Farmacêutica E.M.S; Germed; Legrand; Sigma Farma; Ache; Biosintética; Teuto;

Wyhte; Nova Química (Mepha); Lafiman (distribuidora de

medicamentos)

Roche; Glaxo; Baxter; Bristol Myers Squibb; Wyeth; Eli Lilly

Kley Hertz; Hypred; Bausch & Lomb; Menphis Não pode revelar Phibro Laboratório Teuto Brasileiro; União Química; Geolab; Champion

Farmoquímico; Halex Istar; Aurobindo Pharma; Idealfarma; Hypermarcas; TKS; Greenpharma; FBM Farma;

Melcon do Brasil; Vitapan; Equiplex; Novafarma; Schitech; Stock

Operação Total veículos frota própria 58 Terceirizada 82 670 248 84Total veículos frota agregada 179 Terceirizada 247 450 240 49Frota rastreada? (Sim ou Não) Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Tecnologias usadas no rastreamento Autotrac n.i. Satelital + GPRS Omnilink e Autotrac Omnisat RI 1460 max (celular e via satélite)

Sascar, SSW Interface, Mobile System, telemetria

Tecnologias utilizadas nas outras operações executadas pela empresa

SSW (sistema operacional) n.i. Sistema WMS Avacorp ERP, TMS, WMS TMS, WMS, CTF, PAMCARD Arquivo imagem, EDI, Nextel Frota, Nextel Agregados, Nextel em todas as

filiais e matrizCertificada na ISO 9000? Não Sim Sim Sim Sim SimCertificada na ISO 14000? Não Sim Não Sim Não NãoServiços/diferenciais oferecidos especificamente na área Farmacêutica

n.i. Competence Center LifeSciences; Cold Chain

Management

Armazenagem; transporte Transporte door-to-door; armazenagem; picking, manuseio

e montagem de kits; gestão de estoques in-house

Farmacêutico contratado Anvisa - AFE e AE; licença químicos; correlatos; serviço carga expressa;

consolidação de cargas; cross-docking no cliente

Equipamentos/acessórios especiais que possui para atuar nesta área

Veículos isotérmicos n.i. Armazém climatizado com ventiladores; medidores de temperatura e umidade

Gaiolas metálicas com divisória central; frota especial, com

assoalho em aço; infraestrutura de TI para acompanhamento on-

line das entregas

Stackers Gaiolas apropriadas; veículos vistoriados; racks

n.i. = não informado

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72 | edição nº111 | Maio | 2011 |

Guia de Operadores Logísticos e Transportadores na área FarmacêuticaPerfil da empresa Grupo Libra – Libra

Logística Fone: 11 3563.3600

Penske LogisticsFone: 11 3738.8200

Transportadora PlimorFone: 54 2109.1000

Proativa Logística AéreaFone: 21 2221.5662

Snellog Armazéns Gerais e LogisticaFone: 19 3837.6100

Tag ExpressFone: 11 2488.2033

Transportadora (T) ou Operador Logístico (OL)? OL OL T T OL T

Estrutura Localização da matriz (Indique a Cidade e o Estado)

São Paulo, SP São Paulo, SP Farroupilha, RS Rio de Janeiro, RJ Jaguariúna, SP Guarulhos, SP

Número de filiais e Estados onde estão loca-lizadas

6: SP, RJ 10: AM, PE, BA, SP (6), PR 72: SP, RS, SC, PR, Argentina 9: SP, RJ, AM, DF, MG, ES, BA, PE, CE e mais 54 pontos de distribuição e coletas

0 5: SP (4); RJ

Quantidade de CDs e Estados onde estão localizados

3: SP 20: AM, PE, BA, SP, PR 8: SP (2); PR (2); SC; RS (3) Nas demais capitais e principais cidades, mantém contratos com empresas associadas que permitem cobertura nacional

1: SP 5: SP (4); RJ

Regiões atendidas pela empresa Todo o território brasileiro Todo o território brasileiro São Paulo, Região Sul, Argentina Todo o território brasileiro Todo o território brasileiro São Paulo e Rio de Janeiro

Serviços Oferecidos

Especialidades de transportes (de uma forma geral)

n.i. Rodoviário; aéreo; cabotagem; suprimento; coordenação; distribuição; porta a porta; trans-ferência; milk run; gerenciamento intermodal

Transporte de carga fracionada nos segmentos de cosmético e perfumaria, farmacêutico, de autopeças, eletroeletrônico, informática, telefonia e comunicações, vestuário e moda,

calçados e e-commerce

Carga aérea normal ou emergencial; serviço Hot Situation; transporte de produtos farmacêuticos/biológicos; pequenas

encomendas; fretamento de aeronaves;transporte rodoviário de cargas; transporte rodoviário

exclusivo

Rodoviário e aéreo Transporte rodoviário de carga fracionado; transfe-rência e entrega dedicada;

transporte aéreo

Serviços agregados aos transportes (de uma forma geral)

n.i. Armazenagem; controle de estoque; embala-gem; montagem de kits e conjuntos; gerencia-mento de terceiros; paletização; cross-docking;

JIT; importação; exportação; desembaraço aduaneiro; logística reversa; suporte fiscal;

desenvolvimento de projetos; monitoramento de desempenho

Manuseio e paletização para a operação de coleta e entrega; gestão da informação dos embarques; gerenciamento de risco

para a segurança da carga através de checagem e confiden-cialidade de informações; serviço de relacionamento com o

cliente – Prime

Embalagem; paletização; etiquetagem Entrega dedicada com fro-ta terceirizada; entregas de produtos refrigerados com

caminhões isotérmicos

n.i.

Principais clientes na área Farmacêutica Pfizer; Alcon; EMS; Bayer; St. Jude; Medtronic; GE

Não pode revelar SEM; Basa; Multilab Libbs Farmacêutica; Unidocks Assessoria e Logística de Materiais (aproximadamente 20 laboratórios); Mantecorp Logística Distribuição e Comércio; Bristol Myers Squibb;

Laboratório Guerbet; Laboratório Servier; Merck S/A; Labora-tório Bagó; Diagnósticos da América (Laboratório Delboni)

n.i. Quantiq; CIV; Quantix

Operação

Total veículos frota própria n.i. 1.500 280 92 0 102

Total veículos frota agregada n.i. 3.500 340 197 73 72Frota rastreada? (Sim ou Não) n.i. Sim Sim Sim Sim Sim

Tecnologias usadas no rastreamento n.i. Rastreadores por satélite e celular Autotrac e Omnilink Ituran, Omnilink, Controlsat, Contoloc, Sascar e Jabursat Autotrac Omnilink e Onixsat

Tecnologias utilizadas nas outras operações executadas pela empresa

n.i. Softwares de simulação e otimização; WMS; TMS; ERP; consulta de serviços via internet e

celular

Sighra, Controllock, Controlsat, Sascar e Jabursat, entre ou-tras. Também são trabalhadas outras tecnologias solicitadas

pelos clientes

Acompanhamento da carga da coleta à entrega; rastreamen-to da carga durante o transporte feito através do sistema

próprio disponibilizado simultaneamente na Internet; moni-toramento em tempo real e centralização das informações através de: SAC informatizado, equipe com rádios Nextel,

telefone móvel para emergências; suporte 24 horas; funcio-nários alocados nos principais aeroportos para acompa-

nhamento do embarque; EDI: transmissão de informações eletrônicas entre parceiros de negócios; utilização do padrão

Proceda para troca de arquivos eletrônicos

Sistemas informatizados SAP/WMS

WMS, TMS, Roteirizador, Nextel

Certificada na ISO 9000? Sim Sim Sim Está em processo de renovação da certificação ISO 9000 Não n.i.

Certificada na ISO 14000? Sim Não Não n.i. Não n.i.

Serviços/diferenciais oferecidos especificamen-te na área Farmacêutica

Armazenagem e nacio-nalização em porto seco; gestão de toda cadeia de suprimentos; projetos e execução build to suit

Além de armazenagem, cross-docking, trans-porte LTL e FTL, oferece cadeia do frio com

armazéns de temperatura controlada

Farmacêutico em todas as unidades; motoristas treinados para o transporte específico contando com um manual de

apoio. Os terminais de carga se encontram em processo de automatização, com sistema de coletores de dados, leitores

ótico e movimentação interna por esteiras

Equipe especializada em distribuição de produtos perecíveis, emergenciais e refrigerados com atendimento dedicado e

acompanhamento da coleta à entrega, realizando monitora-mento em tempo real e centralizando as informações

Coletas de matérias-primas; armazenagem;

separação; etiquetagem; conferência; montagem de

kits promocionais

n.i.

Equipamentos/acessórios especiais que possui para atuar nesta área

n.i. Veículos com vedação térmica e temperatura controlada

Sala climatizada para armazenagem dos remédios, periodica-mente vistoriada; veículos com isolamento térmico

n.i. RF Intermec; empilha-deiras e transpaleteiras

elétricas

Data Logger

n.i. = não informado

Multimodal

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73 | edição nº111 | Maio | 2011 |

Guia de Operadores Logísticos e Transportadores na área FarmacêuticaPerfil da empresa Grupo Libra – Libra

Logística Fone: 11 3563.3600

Penske LogisticsFone: 11 3738.8200

Transportadora PlimorFone: 54 2109.1000

Proativa Logística AéreaFone: 21 2221.5662

Snellog Armazéns Gerais e LogisticaFone: 19 3837.6100

Tag ExpressFone: 11 2488.2033

Transportadora (T) ou Operador Logístico (OL)? OL OL T T OL T

Estrutura Localização da matriz (Indique a Cidade e o Estado)

São Paulo, SP São Paulo, SP Farroupilha, RS Rio de Janeiro, RJ Jaguariúna, SP Guarulhos, SP

Número de filiais e Estados onde estão loca-lizadas

6: SP, RJ 10: AM, PE, BA, SP (6), PR 72: SP, RS, SC, PR, Argentina 9: SP, RJ, AM, DF, MG, ES, BA, PE, CE e mais 54 pontos de distribuição e coletas

0 5: SP (4); RJ

Quantidade de CDs e Estados onde estão localizados

3: SP 20: AM, PE, BA, SP, PR 8: SP (2); PR (2); SC; RS (3) Nas demais capitais e principais cidades, mantém contratos com empresas associadas que permitem cobertura nacional

1: SP 5: SP (4); RJ

Regiões atendidas pela empresa Todo o território brasileiro Todo o território brasileiro São Paulo, Região Sul, Argentina Todo o território brasileiro Todo o território brasileiro São Paulo e Rio de Janeiro

Serviços Oferecidos

Especialidades de transportes (de uma forma geral)

n.i. Rodoviário; aéreo; cabotagem; suprimento; coordenação; distribuição; porta a porta; trans-ferência; milk run; gerenciamento intermodal

Transporte de carga fracionada nos segmentos de cosmético e perfumaria, farmacêutico, de autopeças, eletroeletrônico, informática, telefonia e comunicações, vestuário e moda,

calçados e e-commerce

Carga aérea normal ou emergencial; serviço Hot Situation; transporte de produtos farmacêuticos/biológicos; pequenas

encomendas; fretamento de aeronaves;transporte rodoviário de cargas; transporte rodoviário

exclusivo

Rodoviário e aéreo Transporte rodoviário de carga fracionado; transfe-rência e entrega dedicada;

transporte aéreo

Serviços agregados aos transportes (de uma forma geral)

n.i. Armazenagem; controle de estoque; embala-gem; montagem de kits e conjuntos; gerencia-mento de terceiros; paletização; cross-docking;

JIT; importação; exportação; desembaraço aduaneiro; logística reversa; suporte fiscal;

desenvolvimento de projetos; monitoramento de desempenho

Manuseio e paletização para a operação de coleta e entrega; gestão da informação dos embarques; gerenciamento de risco

para a segurança da carga através de checagem e confiden-cialidade de informações; serviço de relacionamento com o

cliente – Prime

Embalagem; paletização; etiquetagem Entrega dedicada com fro-ta terceirizada; entregas de produtos refrigerados com

caminhões isotérmicos

n.i.

Principais clientes na área Farmacêutica Pfizer; Alcon; EMS; Bayer; St. Jude; Medtronic; GE

Não pode revelar SEM; Basa; Multilab Libbs Farmacêutica; Unidocks Assessoria e Logística de Materiais (aproximadamente 20 laboratórios); Mantecorp Logística Distribuição e Comércio; Bristol Myers Squibb;

Laboratório Guerbet; Laboratório Servier; Merck S/A; Labora-tório Bagó; Diagnósticos da América (Laboratório Delboni)

n.i. Quantiq; CIV; Quantix

Operação

Total veículos frota própria n.i. 1.500 280 92 0 102

Total veículos frota agregada n.i. 3.500 340 197 73 72Frota rastreada? (Sim ou Não) n.i. Sim Sim Sim Sim Sim

Tecnologias usadas no rastreamento n.i. Rastreadores por satélite e celular Autotrac e Omnilink Ituran, Omnilink, Controlsat, Contoloc, Sascar e Jabursat Autotrac Omnilink e Onixsat

Tecnologias utilizadas nas outras operações executadas pela empresa

n.i. Softwares de simulação e otimização; WMS; TMS; ERP; consulta de serviços via internet e

celular

Sighra, Controllock, Controlsat, Sascar e Jabursat, entre ou-tras. Também são trabalhadas outras tecnologias solicitadas

pelos clientes

Acompanhamento da carga da coleta à entrega; rastreamen-to da carga durante o transporte feito através do sistema

próprio disponibilizado simultaneamente na Internet; moni-toramento em tempo real e centralização das informações através de: SAC informatizado, equipe com rádios Nextel,

telefone móvel para emergências; suporte 24 horas; funcio-nários alocados nos principais aeroportos para acompa-

nhamento do embarque; EDI: transmissão de informações eletrônicas entre parceiros de negócios; utilização do padrão

Proceda para troca de arquivos eletrônicos

Sistemas informatizados SAP/WMS

WMS, TMS, Roteirizador, Nextel

Certificada na ISO 9000? Sim Sim Sim Está em processo de renovação da certificação ISO 9000 Não n.i.

Certificada na ISO 14000? Sim Não Não n.i. Não n.i.

Serviços/diferenciais oferecidos especificamen-te na área Farmacêutica

Armazenagem e nacio-nalização em porto seco; gestão de toda cadeia de suprimentos; projetos e execução build to suit

Além de armazenagem, cross-docking, trans-porte LTL e FTL, oferece cadeia do frio com

armazéns de temperatura controlada

Farmacêutico em todas as unidades; motoristas treinados para o transporte específico contando com um manual de

apoio. Os terminais de carga se encontram em processo de automatização, com sistema de coletores de dados, leitores

ótico e movimentação interna por esteiras

Equipe especializada em distribuição de produtos perecíveis, emergenciais e refrigerados com atendimento dedicado e

acompanhamento da coleta à entrega, realizando monitora-mento em tempo real e centralizando as informações

Coletas de matérias-primas; armazenagem;

separação; etiquetagem; conferência; montagem de

kits promocionais

n.i.

Equipamentos/acessórios especiais que possui para atuar nesta área

n.i. Veículos com vedação térmica e temperatura controlada

Sala climatizada para armazenagem dos remédios, periodica-mente vistoriada; veículos com isolamento térmico

n.i. RF Intermec; empilha-deiras e transpaleteiras

elétricas

Data Logger

n.i. = não informado

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74 | edição nº111 | Maio | 2011 |

Guia de Operadores Logísticos e Transportadores na área FarmacêuticaPerfil da empresa Grupo TPC

Fone: 71 2108.9798TSV Transportes

Fone: 11 2954.7778Via Pajuçara Transportes

Fone: 11 3585.6900

Transportadora (T) ou Operador Logístico (OL)? OL T T

Estrutura

Localização da matriz (Indique a Cidade e o Estado) Salvador, BA Goiânia, GO Guarulhos, SP

Número de filiais e Estados onde estão localizadas 17: BA (4), SE (1), SP (4), RS (1), DF (1), MT (2), PA (1), MG (1), GO (1), MA (1)

14: em 10 Estados 7: SP, RJ, MG, ES

Quantidade de CDs e Estados onde estão localizados 13: SE (1), SP (5), BA (4), RS (1), PA (1) e MA (1) 14: em 10 Estados 23: SP, RJ, MG, ES

Regiões atendidas pela empresa Todo o território brasileiro MS, MT, GO, DF, AC, RO, TO, RS, SC, PR e RJ

Sudeste

Serviços Oferecidos

Especialidades de transportes (de uma forma geral) Gestão de transportes multimodal Transporte de cargas secas fracionadas

Encomendas expressas;cargas fracionadas

Serviços agregados aos transportes (de uma forma geral)

Logística geral (gestão de Centros de Distribuição), logística reversa, portuária,

aeroportuária e logística internacional

Armazéns gerais Gestão de Riscos; Cross-Docking;

Relatórios CustomizadosRastreabilidade On-Line

Principais clientes na área Farmacêutica Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo e Secretaria Municipal de São Luiz

n.i. n.i.

Operação

Total veículos frota própria 0 9 100

Total veículos frota agregada 120 188 n.i

Frota rastreada? (Sim ou Não) Sim Sim Sim

Tecnologias usadas no rastreamento Ituran e Maxtrack Rastreador Autotrac e Omnilink

Omnilink e Autotrac

Tecnologias utilizadas nas outras operações executadas pela empresa

Softwares de simulação e otimização, WMS, TMS, ERP, consulta de serviços pela internet,

consulta de serviço por celular

Web Corporativa, Web Clientes, EDI, TMS, CRM

TMS; ERP; EDI; Código de Barras; Nextel; GPRS; Serviços On-Line

Certificada na ISO 9000? Sim Não Sim

Certificada na ISO 14000? Projeto de Certificação em andamento Não Não

Serviços/diferenciais oferecidos especificamente na área Farmacêutica

Programa Remédio em Casa; Montagem de kits individuais dos pacientes e entrega nas

residências

n.i. Monitoramento da origem ao destino;

equipe treinada e comprometida para a entrega; consulta de NF

através do portal do cliente

Equipamentos/acessórios especiais que possui para atuar nesta área

Câmaras frias e área climatizada Empilhadeiras, paleteiras e transporte em gaiolas

n.i.

n.i. = não informado

Multimodal

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75 | edição nº111 | Maio | 2011 |

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Multimodal

76 | edição nº111 | Maio | 2011 |

Farmacêutico, saúde e beleza

Parceria Delage/Knapp Sudaméricafecha o primeiro projeto conjunto

pla interfaces com o sistema degestão SAP e, também, com alinha de separação baseada natecnologia Pick-to-Light forne-cida pela Knapp. A expectativa éque após a conclusão da implan-tação e com a maturidade dasoperações, as Drogarias Pachecoadotem o sistema também noCD de Belo Horizonte, MG.

Expertise nosegmento

Eduardo Peixoto, CEO daDelage, diz que o principaldiferencial das soluções ofere-cidas pela parceria está no fatode os clientes receberem umproduto pronto e desenvolvidopara as necessidades específicasde seus negócios. “Não estamosfalando de um produto genéricoque irá necessitar de inúmerasadaptações para atender àsparticularidades do segmentofarmacêutico”, garante, explican-do que customizações aumentamo tempo de projeto e o custo.

De acordo com ele, todo oprojeto tem garantia de evolu-ção dentro dos mesmos forne-cedores. Em outras palavras, ocliente não precisará procuraroutro parceiro à medida quequeira adicionar mais tecnologiaà sua operação, algo que vemacontecendo nos últimos anos,já que o mercado farmacêuticotem se tornado cada vez maisregulamentado, haja vista anecessidade de controle de lote,NF-e e, agora, a rastreabilidadeatravés da serialização.

Com isso, o CEO da Delagedestaca que o picking de fracio-nados nos volumes agregados,aliado ao controle de lotes, podese tornar um enorme problemaaos CDs. “No entanto, temosclientes trabalhando em opera-

ções críticas de grandes volu-mes com estas características eque, mesmo assim, têm mantidoexcelentes níveis de acuracida-de, tanto do estoque em siquanto do lote, sem a necessi-dade de criar controles parale-los”, analisa, referindo-se apráticas como reetiquetarprodutos com códigos de barrasque identifiquem o lote, algoque consiste numa operaçãocara, ineficiente e que acaba poraumentar os níveis de estoque.

Ainda sobre as característicasdo WMS da Delage, Honóriocomenta que a solução tambémé muito eficiente na gestão deoperações logísticas, possibili-tando que o operador consigatrabalhar com os mesmosprodutos para clientes distintos– um enorme problema paraoperadores que atendem osegmento farmacêutico.

Cenário atual eprojeções

Atualmente, a Delage temsoluções implantadas em maisde 100 CDs do segmento farma-cêutico e de saúde e beleza.O diretor comercial da empresainforma que esse número repre-senta mais de 70 empresas decerca de 50 grupos econômicos,presentes nas cinco regiões dopaís.

Ele diz que o crescimentomédio da Delage tem sido de30% ao ano. Todavia, as expec-tativas para 2011 são aindamelhores, considerando que sóno primeiro semestre do anodeverão ser fechados quatrograndes projetos e mais uns doisou três de pequeno e médioporte. Além disso, na segundametade do ano os númerostendem a aumentar.

ParceriaCom 15 anos de história, a

brasileira Delage é especializadaem soluções de Supply Chain para osegmento farmacêutico e de saúde ebeleza, tendo como carro-chefe oWMS que, em 2010, foi agraciadopela Microsoft como uma das trêsmelhores soluções de software daAmérica Latina, além de estar emprocesso de certificação pelaconsultoria alemã IML Fraunhofer,que pela primeira vez está certifi-cando um sistema WMS fora doscentros Europa e América do Norte.

No Brasil desde 1995, a KnappSudamérica é subsidiária da multi-nacional austríaca Knapp AG. Aqui,a empresa atua com destaque nofornecimento de soluções de auto-mação de CDs do segmento farma-cêutico e de saúde e beleza, aten-dendo a empresas como Profarma,Panarello e Servmed, entre outras.

Com objetivo de reunir todo oconhecimento que acumulam nosegmento, as duas empresas têmatuado em parceria para oferecerum portfólio que vai de soluções deWMS para linhas manuais a tecno-logias de automação baseadas emshuttle. “Após anos de atuação no

O ficialmente iniciada nofinal de 2010, a parceriaentre as empresas Delage

(Fone: 21 2274.6487) e KnappSudamérica (Fone: 41 3311.4950)conquistou recentemente o seuprimeiro projeto/cliente emconjunto: as Drogarias Pacheco,rede farmacêutica que possuiuma linha de automação Pick-to-Light da Knapp e agora terá oWMS Rx da Delage implantadoem suas operações no CD doRio de Janeiro.

Bruno Faria Honório, diretorcomercial da Delage, conta queo principal ponto destacado naopção da Pacheco pelo softwareé o nível de especialização queele possui no segmento farma-cêutico e de saúde e beleza.Segundo o executivo, trata-sede um sistema que, de formanativa, tem funcionalidadescomo o controle de lotes, umavez que foi concebido exclusiva-mente para o segmento.

O projeto de implantação noCD da rede farmacêutica contem-

Honório: a Delage temsoluções implantadas emmais de 100 CDs dosegmento farmacêutico ede saúde e beleza. Sãomais de 70 empresas

Almeida: as duas empresasoferecem um portfólio quevai de soluções de WMSpara linhas manuais atecnologias de automaçãobaseadas em shuttle

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77 | edição nº111 | Maio | 2011 |

mesmo mercado, nada mais naturaldo que formalizarmos a parceria”,explica Sebastião Almeida, CEO da Knapp Sudamérica.

Informalmente, a parceriaexiste há alguns anos. Contudo,a discussão sobre o modelo denegócios e como seria a entradano mercado foi iniciada no final de2009 para, em outubro de 2010,a parceria ser oficialmente anun-ciada na Áustria, durante o MOVE,evento anual que a Knapp promovepara os seus clientes.

Conforme relato de MárcioSchilling, gerente comercial daKnapp no Brasil, em médio prazo,a parceria pretende criar um frame-work de soluções voltadas aosmercados nacional e da AméricaLatina que possibilite a adoçãodeste tipo de tecnologia cada vezmais cedo por parte das empresas.“Queremos ser não só o principalfornecedor, mas também o principalmotivador deste movimento, que éirreversível, seja por custo, produti-vidade ou nível de serviço”, projeta.

Ele diz que, em longo prazo,serão realizadas revisões daestratégia para acompanha-mento do crescimento conjuntoe direcionamento da parceria,mas comenta que até agora tudotem caminhado de acordo com oprevisto. “Já temos hoje umpipeline de prospecções conjun-tas. Em breve, o mercado terámais surpresas com os novosanúncios que serão feitos”,assegura Schilling.

Em síntese, Almeida destacaque a parceria pretende levartecnologia e processos modernosaltamente especializados paraatender às necessidades cada vezmais prementes das grandesempresas e para todo o mercadode pequenas e médias empresas.“Queremos possibilitar a adoçãodestas tecnologias, fato queacontece no resto do mundo eaqui no Brasil ainda não. E jáexistem empresas no mercadobrasileiro interessadas em viveressa realidade”, compartilha. ●

NotíciasRápidas

Intermec lançaleitor de redeA Intermec (Fone: 113711.6770) lançou o leitor derede IF2, com tecnologiaRFID, para identificação erastreamento de peças,embalagens ou ativos nafabricação, armazém ouambientes corporativos.Trata-se de um transmissorde dados compacto,

facilmente implementado e gerenciado em redes comuns,segundo a empresa. E também permite o monitoramentodireto e controle de periféricos, como detectores depresença e luzes de sinalização, sem a necessidade dedispositivos adicionais e fontes de alimentação parafacilitar as conexões. O desempenho do IF2 permitefuncionalidades avançadas, como a capacidade dedistinguir produtos em movimento versus aqueles que sãoestacionários, adicionando um novo nível de visibilidadee precisão à coleta de dados.

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Multimodal

78 | edição nº111 | Maio | 2011 |

Cosméticos

Novo modelo de logística e produçãoimpulsiona crescimento da Natura

Parte do ciclo logístico daempresa é entregar, a cada 21dias, 950 mil caixas de produtospara mais de 1,2 milhão depontos de entrega (consultoras)no Brasil, na América Latina eFrança. Além disso, produz algoem torno de 400 milhões deunidades de produtos e separa eentrega 16 milhões de caixas porano. Desta forma, adotar umnovo modelo logístico e produtivoé uma tarefa bastante complexa.

Mesmo assim, Ferreiraacredita que a Natura está muitobem estruturada para a mudança.“É um desafio triplo, porquequeremos crescer e, ao mesmotempo, reduzir nosso impactoambiental e fazer isso em con-junto com nossos fornecedores,numa escala sem precedentes”,aponta, explicando que com anova rede estruturada, serápossível diminuir a emissãorelativa de gás carbônico em25% na cadeia de fornecimentoe, ao mesmo tempo, elevar aqualidade das entregas.

Como não se pode pensarem expansão internacional semconsolidar as operações em casa,o novo modelo da Natura compre-ende importantes investimentosno Brasil, como a ampliação doEspaço Natura, em Cajamar, SP– onde estão localizadas trêsfábricas – e a construção de doishubs e quatro CDs até 2011. Nocaso da estrutura na cidade pró-xima a São Paulo, apesar daampliação da capacidade produti-va, 40% do portfólio da empresacontinuará sendo terceirizado.

Com relação aos CDs, noúltimo ano a Natura duplicou acapacidade da unidade emCanoas, RS, inaugurou uma emUberlândia, MG, e outra emCastanhal, PA. Para 2011, projetaa construção de um novo CD emCuritiba, PR, e um em São Paulo,SP, que irá incorporar uma

N o final de 2010, a Natura(Fone: 0800.115566),importante fabricante

brasileira de cosméticos eprodutos de higiene e beleza,anunciou a adoção de um novomodelo de logística e produção,tendo como objetivo dar suporteao crescimento nacional e setornar uma marca de expressãomundial num prazo de 10 anos,apoiada nestes dois pilaresfundamentais.

Com a mudança, a empresavisa ao aperfeiçoamento doserviço prestado às consultoras,redução do impacto ambiental emodificação de alguns dosprincipais paradigmas na relaçãocom os fornecedores (veja obox). “Estamos orgulhosos donosso avanço nos últimos trêsanos, sedimentamos a evoluçãoque fizemos no nosso modelo degestão e agora nos preparamospara um novo ciclo”, comentaJoão Paulo Ferreira, vice-presidente de operações elogística da Natura.

Seleção de novos fornecedoresA Natura está selecionando novos fornecedores, nacionais einternacionais, com base em critérios tripple bottom line, queenvolve três pilares de ganho: econômico, ambiental e social.Segundo informações da companhia, o processo de seleção sedará em classes selecionadas de materiais, com o primeiro editalpara insumos. “Este é o primeiro exercício com este escopo eabrangência realizado na indústria. Sabemos que em algunscasos, os ativos terão de ser comprados de determinadacomunidade, mas, em outros, conseguiremos ampliar a base defornecedores, mesmo em outros países. Já fazemos isso naNatura, mas agora vamos começar a incluir já no nascimento dasnovas parcerias”, detalha Ferreira. “Não é mais aceitável que asempresas exportem água, álcool, ar e embalagens, sendo queestes insumos podem ser conseguidos regionalmente. A Naturaestá dando seu primeiro passo”, completa.

Ferreira: é um desafiotriplo, porque queremoscrescer e, ao mesmotempo, reduzir nossoimpacto ambiental e fazerisso em conjunto comnossos fornecedores, numaescala sem precedentes

Como parte dosinvestimentosem logística,o CD deCanoas, RS,teve suacapacidadeduplicada em2010, quandoforam inaugura-dos os CDs emUberlândia, MG,e Castanhal, PA

avançada tecnologia de picking.“Este CD está sendo co-criadopela Natura com seus fornece-dores e permitirá um alto nívelde inclusão de pessoas portado-ras de necessidades especiais –podendo chegar a mais de 30%dos colaboradores”, destacaFerreira, informando que todo oequipamento está sofrendoadaptações para que a unidadepossa receber novos colaborado-res com necessidades especiais,tanto físicas como cognitivas.

Além dos CDs, também em2011 dois novos hubs deverãoentrar em operação, juntando-seao já existente em Jundiaí, SP.

Um deles será no CD de Salvador,BA, e outro em Castanhal, PA.Com eles, a Natura esperareduzir o tempo de entrega paraas consultoras. Segundo o vice-presidente de operações elogística, a recombinação dosestoques e modais, além deauxiliar na questão do tempodas entregas, também influen-ciará na diminuição do impactoambiental. “E o mais importanteé que tudo está sendo co-criadocom fornecedores, parachegarmos às mais modernastecnologias de separação,armazenagem e transporte”,acrescenta.

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Estrutura fabril e de logística

Unidades Em funcionamento A partir de 2011

Fábricas Três em Cajamar, SP ColômbiaBenevides, PA MéxicoArgentina

CDs Canoas, RS São Paulo, SPUberlândia, MG Curitiba, PRCastanhal, PASalvador, BAJaboatão dos Guararapes, PEMatias Barbosa, MGSimões Filho, BAArgentinaChilePeruColômbiaMéxico

Hubs Jundiaí, SP Salvador, BACastanhal, PA

Presençainternacional

A Natura já está presente emoutros países, mas como exporta-dora. Como parte da estratégiapara ganhar o mercado interna-cional, a empresa está partindopara um novo ciclo de crescimentono exterior, iniciando suas ativida-des fabris na Argentina, naColômbia e no México, por meiode parcerias com empresas locais.Indagado sobre o faturamentooriundo de operações internacio-nais, Ferreira diz que correspon-dem a cerca de 7%, o que justificao início da fabricação por meiode terceiros.

Na Argentina, a empresa Justfará o envase de perfumaria efabricará produtos para o corpo,rosto e proteção solar. Na Colôm-bia, a Hada será responsável pelafabricação de sabonetes em barra,enquanto a Prebel irá produzirmaquiagem, além de produtospara o corpo, proteção solar eenvase de perfume. No México, aFortalab irá fabricar produtos para

cabelos e envasará itens deperfumaria. Quando se terceirizaa fabricação, uma das preocupa-ções recorrentes é se a qualidadeserá mantida. Nesse sentido, ovice-presidente de operações elogística da Natura ressalta que

todo o processo irá respeitaros princípios de sustentabilidadeda empresa. De acordo com ele,a seleção dos novos fornecedo-res utilizou não apenas critériostécnicos e econômicos, mastambém socioambientais.

“Esse novo desenho permitiráuma redução relativa de cerca de70% nas emissões de CO2 referen-tes ao transporte de abastecimentodas operações internacionais. Issosignifica a redução de quase 2% daemissão total da Natura”, explica.

Como parte da estratégia deexpansão internacional, a empresaampliou a capacidade dos CDs daArgentina, Chile, Peru e Colômbia.Em 2011, o CD do México tambémserá expandido. A expectativa dacompanhia é que em três anos,50% do faturamento das operaçõesinternacionais na América Latinaseja proveniente de produtosfabricados fora do Brasil.

Hoje, a Natura está presenteno Brasil, na Argentina, no Peru,Chile, México, na Colômbia eFrança – onde mantém uma loja eum centro-satélite de pesquisa etecnologia. Na Bolívia, Guatemala,em Honduras e El Salvador atua pormeio de distribuidores. A força devendas da companhia é formadapor mais de 1 milhão de consul-toras, sendo 984,3 mil no Brasil e185,8 mil no exterior. ●

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Multimodal

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O

Internet

Bolsa de Transportes Transpon.comatende transportadores e embarcadores

do número de visualizações àsinformações de contato dosanúncios, o que representa areal intenção de entrar emcontato.

Um dos criadores da ideia,Marini conta que nos primeiros40 dias a quantidade decadastros e operações no portalfoi muito baixa porque haviaainda certo receio em operar osistema. “Neste período, vimos anecessidade de mudar um poucoa interface, pois havia um desejode buscar por estados as cargase veículos. Implementamos istoe foi muito bem visto pelosusuários. Nos 20 dias seguinteshouve um crescimento muitoexpressivo, pois mais da metadedas operações ocorreu nestecurto período”, revela.

O sistema vem sendo maisutilizado na Região Sul e noEstado de São Paulo, focosiniciais da divulgação feita pelaempresa, que apresentou o sitenas feiras Logistique e Transpor-tar, realizadas em Chapecó, SC,e Curitiba, PR, respectivamente,no segundo semestre de 2010.Mesmo assim, o site já contacom anúncios de praticamentetodos os estados brasileiros.

Até a metade do ano aTranspon.com pretende divulgara ferramenta em nível nacionalpara, mais adiante, ainda em2011, buscar a expansão para aAmérica do Sul. “Temos umasérie de recursos que já estavamprevistos para desenvolvimentoe estamos em fase de implemen-tação. As novidades deverãofacilitar muito a vida do usuário”,comenta o sócio-diretor.

O portal funciona como umaBolsa de Transportes na internet.Nele, transportadores podemcadastrar seus caminhões erealizar buscas por cargas aserem transportadas, além depermitir que embarcadores

cadastrem as suas cargas eprocurem opções de profissio-nais para transportá-las.

Marini conta que o desen-volvimento do sistema levoumais de dois anos e que aequipe responsável é formadapor profissionais com pelomenos 20 anos de experiênciano mercado de transportes, alémde especialistas em desenvolvi-mento de softwares. Ele destacaque devido ao caráter inovadordo produto no Brasil, aTranspon.com recebeu apoio deR$ 120 milhões do Ministério daCiência e Tecnologia, por meiodo FINEP – Financiamento deEstudos e Projetos. O dinheirofoi aplicado em desenvolvimen-to, gestão e consultoria. “Esteapoio fez o projeto atingirdimensão nacional e possibilitouuma série de alianças comdiversos parceiros estratégicos,como o SENAI”, revela.

O objetivo do portal é esta-belecer um canal de comunica-ção e interação entre os envol-vidos na cadeia de transporte

rodoviário, proporcionandoredução de custos e agilidade nacontratação de fretes, evitandoque caminhões rodem por aívazios. “Ao acessar a Bolsa deTransportes, o interessado podeanunciar o caminhão disponívelnaquele trajeto ou fecharcarregamentos já ofertados nosistema. O usuário, ao encontrara carga ou caminhão que deseja,pode telefonar, enviar e-mail oumesmo mandar mensagem SMSpelo celular diretamente do siteda Transpon.com”, comentaMarini.

Ele explica que a utilizaçãodo sistema é bastante simples:"basta o usuário acessar owww.transpon.com e buscarcargas ou caminhões cadastradosno sistema. Se não encontrar oque procura, ele poderá anunciarsua carga ou caminhão gratuita-mente", detalha, ressaltando quea ferramenta foi desenvolvidaem plataforma Java e outrastecnologias que conferemagilidade e simplicidade nanavegação e utilização do site.

site Transpon.com (Fone:41 3044.4020), voltadopara transportadoras,

agências de cargas, embarcado-res, cooperativas de transportese autônomos do setor, éutilizado por empresas comoVotorantin Cimentos, Coamo,Eternit, Coopercarga, Niccol/Provinil e Multilit.

O cadastro do site contacom Agentes de Cargas, trans-portadores e embarcadores,além de cadastros na categoriaOutros, que na maior parte sãorepresentantes comerciais queprecisam encontrar veículospara transportar as cargas quevendem, tais como representan-tes de indústrias cerâmicas e detelhas de amianto.

De acordo com Jerri Marini,sócio-diretor do Transpon.com, aempresa não tem como saber onúmero de negócios consolida-dos até o momento. No entanto,é possível ter uma noção através

Marini: temos uma série derecursos que já estavamprevistos para desenvolvi-mento e estamos em fasede implementação. Asnovidades deverão facilitarmuito a vida do usuário

Ao acessar o www.transpon.com, se não encontrar oque procura, o usuário poderá anunciar sua carga oucaminhão gratuitamente

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O serviço é gratuito paraanunciar cargas e ver anúnciosde veículos. O usuário somenteirá pagar para anunciar umveículo ou para acessar dadosde quem anunciou uma carga.E o usuário ganha bônus con-forme a utilização da ferramen-ta. As principais aplicações dosserviços oferecidos pelo siteocorrem na busca por fretes deretorno e transbordamento dedemandas de transportes nãoplanejadas, fruto desazonalidades ou imprevistos.

Do ponto de vista de Marini,este tipo de sistema – já utilizadona Europa e nos Estados Unidos– é uma tendência e crescerámuito no Brasil, solucionandoproblemas que hoje são muitoonerosos para as empresas detransporte. “Nosso negócio éjustamente reduzir o tempo e aenergia dessas empresas naprocura pelos clientes, possibili-tando ampliar ao máximo amargem de lucros em cadaoperação”, finaliza. ●

NotíciasRápidas

Tirreno inicia preparo eenvase de ARLA 32 em escalaindustrialTradicional fabricante de fluidos automotivos,a Tirreno (Fone: 11 4053.3333) inaugurou, emabril, sua unidade preparadora de ARLA 32.O composto será usado em caminhõesequipados com a tecnologia SCR – sigla eminglês para definir o sistema de reduçãocatalítica seletiva –, que será obrigatóriopara os veículos pesados novos fabricados apartir de janeiro de 2012, quando entrará emvigor no Brasil os limites de emissão depoluentes da resolução Proconve P7, equiva-lente à norma europeia Euro V. A Tirreno é aprimeira empresa brasileira a possuir uma

linha de preparação e envase específica para o composto capaz de atender às necessidades demontadoras, frotistas e distribuidoras. Para o primeiro ano, a expectativa é fornecer cerca de7.200 m³ do produto. Sua capacidade de produção instalada inicialmente é de 12.000 m³/ano, oque poderá ser alcançada já no início do segundo ano de funcionamento. A empresa já forneceARLA 32 para diversas montadoras que estão em fase de homologação do produto, inclusive játem contrato assinado com algumas delas. A Tirreno trabalha ainda para fechar parcerias comgrandes frotistas e companhias detentoras de grandes marcas para distribuição do composto.

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Multimodal

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Contêineres

Brado Logística chega com ambiçõese já planeja investimentos

Para o fundador da Standard,José Luis Demeterco Neto, quecom a fusão assume a presidên-cia da Brado Logística, esseinvestimento estabelece asbases para a companhia dar umsalto tanto no volume de trans-porte, quanto no perfil e navariedade de serviços oferecidosaos seus clientes. “Estamosdando o primeiro passo paraconstruir a maior empresa delogística de contêineres daAmérica Latina”, exalta.

O intuito da união entre ascompanhias é ampliar a ofertade soluções logísticas no atendi-mento ao segmento de contêine-res na América Latina, principal-mente no Brasil e na Argentina,buscando adotar uma visão devarejo e estrutura de ativoscustomizada para atender àsnecessidades dos clientes decontêineres de grande, médio epequeno porte.

Conforme dados reveladospela ALL, o mercado total em

sua área de atuação é de2,6 milhões de contêineres porano, sendo que a participação domodal ferroviário tem uma parcelade apenas 2%. “Nossa participa-ção no mercado de contêineres émuito baixa, além de investimen-tos específicos iremos oferecernível e variedade de serviçosinéditos no mercado brasileiro,possibilitando o acesso ao modalferroviário para clientes que nãoutilizam esse modal atualmente”,explica Basílio.

De acordo com DemetercoNeto, as operações das duasempresas vão se juntar, criandouma sinergia que vinha sendobuscada há muito tempo: apossibilidade de vender e fazer agestão do frete ferroviário.“Acreditamos que iremos aceleraro uso da ferrovia como modal detransporte de contêineres pulveri-zando esta alternativa para todoo mercado", diz, ressaltando queeste é o diferencial da novaempresa.

A Brado Logística tem como base a estrutura das unidadesStandard espalhadas pelas Regiões Sul e Sudeste do Brasil;o terminal em Cubatão, SP, é uma delas

O mandatário da BradoLogística crê que a expertise domodelo de gestão, bem como aeficiência das operações logís-ticas da Standard, atuando aolado da ALL, poderão oferecercapacidade, competitividade noscustos e nível de serviço diferen-ciado para atender ao segmentode contêineres. “Além do trans-porte intermodal, a Brado ofere-cerá diversos serviços logísticosque irão compor o mix de produ-tos necessários para viabilizar oacesso de novos clientes àintermodalidade”, revela.

A estrutura inicial da BradoLogística é formada basicamentepelas unidades da Standard –cinco terminais intermodais,cinco complexos logísticos decargas frigorificadas e um portoseco no interior do Estado de SãoPaulo –, nas quais são realizadosserviços de movimentação decontêineres, armazenagem deprodutos secos e frigorificados,alfandegamento no interior,estufagem, distribuição fracio-nada, controle de estoques e,também, todos os outros serviçosjá oferecidos anteriormente.Também fazem parte da estruturada nova companhia os terminaisde contêineres na malha da ALLem Araucária, PR, Porto Alegre,RS, Uruguaiana, RS, e Tatuí, SP.

Falando sobre o início dasoperações, Demeterco Netocomenta que um dos projetospioneiros da empresa é operarvagões Double Stack, empilhan-do dois contêineres para alcançarum transporte mais eficiente,aproveitando melhor a capacida-de do seu ativo, gerando ganhosexpressivos de produtividade erentabilidade. Por conta dacompetitividade da intermodali-dade ferroviária, a Brado Logísticaacredita que poderá conquistar até50% da movimentação de contêi-neres dos portos em que atua. ●

Demeterco Neto:“acreditamos que iremosacelerar o uso da ferroviacomo modal de transportede contêineres pulverizan-do esta alternativa paratodo o mercado"

I niciada no final de 2010, afusão entre a Brado Logística,empresa criada pela ALL –

América Latina Logística (Fone:0800.7012255), e a StandardLogística (Fone: 41 2118.2800) jáestá sacramentada e as opera-ções estão em andamento.O objetivo da nova companhia éfomentar a intermodalidade eatrair o transporte de contêinerespara a malha ferroviária da ALL.

Nos próximos cinco anos, aBrado Logística projeta investiralgo em torno de R$ 1 bilhão emvagões e locomotivas que serãoalocadas às rotas de contêinerese possibilitarão trens expressose dedicados, além de realizarmelhorias e ajustes na via perma-nente e construir terminais inter-modais. Segundo o diretor presi-dente da ALL, Paulo Basílio, aBrado Logística é uma uniãoentre a cultura e gestão da ALLcom a experiência e o know-howda Standard.

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Multimodal

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Logística

Casas Bahia entregam mais de1,2 milhão de mercadorias por mês

físicas quando na loja virtual.As entregas são realizadas

em um raio de 1.500 km a partirdo depósito central (Jundiaí),para que seja cumprido o prazode entrega definido com o cliente.Nas filiais, o reabastecimento éfeito automaticamente, por meiode um sistema que atua deacordo com a localização doponto de venda e o seu giro.O próprio sistema propõe oabastecimento, e analistas darede avaliam os pedidos.

Operações própriasSegundo a empresa, a

logística não é terceirizada paramanter o padrão de qualidade eo controle absoluto de todo oprocesso. “A venda não terminaquando o cliente deixa a loja,portanto, é fundamental quetenhamos o controle absoluto detodo o procedimento de entregapara que ele seja perfeito”,declara Michael Klein, diretor-executivo das Casas Bahia.

De acordo com ele, as equi-pes de entrega – 1 motorista e2 ajudantes – são constantemen-te treinadas sobre responsabili-dade de tratamento, apresenta-ção visual e ética no comandodos veículos.

Em 2009, a frota de veículospesados rodou cerca de120,6 milhões de quilômetros econsumiu 26,6 milhões litros decombustível. O departamento deTecnologia da Informação daCasas Bahia desenvolveu osistema utilizado para controle emonitoramento da logística daempresa.

A frota atual é composta pormais de 2.800 caminhões, 95cavalos mecânicos, 122 semirre-boques (carretas), além de veícu-los especiais, ônibus e micro-

ônibus. A idade média é de trêsanos, o que faz com que a maioriados serviços de manutençãoseja realizada em garantia. Paraa manutenção preventiva, a redemantém uma oficina no CD comtecnologia e pessoal treinado.

“A logística é uma etapaimportante na fidelização docliente. Não adianta ter umótimo atendimento, bons preçose prazos de pagamento se aentrega falhar em algum ponto.O processo todo de atendimentose estende até a chegada doproduto, em perfeito estado, nacasa do cliente”, expõe Klein.

Logística reversaHá mais de dois anos, as

Casas Bahia iniciaram seuprograma de reciclagem econscientização ambiental, o“Amigos do Planeta”. Entre asações desenvolvidas está alogística reversa de embalagens– que retira e dá destino corretoa materiais como isopor, plásticoe papelão que embalam asmercadorias entregues na casados clientes.

Além de prestar um serviçoao consumidor, a rede contribui

diretamente com o meioambiente. A logística reversaabrange todo o Estado de SãoPaulo e, até 2011, estará siste-matizada nos demais estadosonde as Casas Bahia atuam, acomeçar pelo Rio de Janeiro.

O “Amigos do Planeta” jáencaminhou mais de 20 mil tone-ladas de materiais para recicla-gem provenientes da logísticareversa e da coleta seletiva delixo realizada em mais de 100lojas, prédios administrativos e oprincipal Centro de Distribuição.Este volume representa umaeconomia de mais de 27.000 m3

de área nos aterros sanitários deSão Paulo.

Em 2008, a logística reversarepresentava 5% do volume totalde materiais recicláveis proces-sados na Central de Triagemconstruída pela rede no seudepósito de Jundiaí. Atualmente,esse processo já representa 50%do volume de isopor, plástico epapelão recolhidos pelaempresa, o que equivale a maisde 100 toneladas por mês.

A Central de Triagem própriapossui mais de 1.400 m2 de área,onde atuam 50 colaboradores,entre eles ex-catadores de lixo epessoas com deficiência dacomunidade local. Lá, os materiais– plástico, isopor, papel,papelão, vidro, madeira, sucatasmetálicas, entre outros – sãoseparados, enfardados e comer-cializados. Toda a verba arrecada-da com a venda dos recicláveis éinvestida em projetos sociais naárea da educação.

Nas lojas, as Casas Bahiaimplantaram caça-pilhas ebaterias em todas as filiais dacidade de São Paulo, à exceçãodos shopping centers, onde acoleta seletiva segue a legislaçãomunicipal em vigor. Recolhidos,estes materiais são enviados paradescontaminação e reciclagem. ●

F rota composta por 3.062veículos pesados; mais de9 mil funcionários atuando

diretamente nos Centros deDistribuição; 1,2 milhão deentregas por mês; 8,3 milhões demetros cúbicos de área dearmazenagem total. Estes são osnúmeros da rede varejista demóveis, eletrodomésticos eeletroeletrônicos Casas Bahia(Fone: 4003.4336).

Atualmente, a empresapossui oito Centros de Distribui-ção, responsáveis pelo abasteci-mento direto das lojas, localiza-dos em: Jundiaí, SP – 2º maiorCD no mundo, com 300.000 m2

de área construída; no municípiode Duque de Caxias, RJ, com180.000 m2; Ribeirão Preto, SP,com 40.000 m²; Betim, MG, com21.000 m²; São Bernardo doCampo, SP, com 96.000 m²;São José dos Pinhais, PR, com70.000 m²; Campo Grande, MS,com 12.000 m²; e Camaçari, BA,com 69.000 m2. Como suporte,há outros seis entrepostos nascidades de Goiânia, Brasília,Maringá, Itajaí, Serra e Cuiabá,que recebem as mercadorias dosCentros de Distribuição e asredistribuem em veículos médiospara entrega aos clientes. Hoje,a capacidade total de armazena-gem da Casas Bahia nos seusdepósitos é de 8,3 milhões demetros cúbicos.

O sistema de armazenagemutilizado pela companhia foidesenvolvido para guardarprodutos de variadas formas,pesos e tamanhos, como itens delinha branca, móveis e eletros-portáteis. A empresa possui umalogística de abastecimento delojas (produtos de retirada ime-diata pelo cliente, como eletrodo-mésticos) e entrega direta nasresidências dos clientes (produtosmaiores, como os de linha branca),tanto de compras feitas em lojas

“A logística é uma etapaimportante na fidelizaçãodo cliente. Não adianta terum ótimo atendimento,bons preços e prazos depagamento se a entregafalhar em algum ponto.O processo todo deatendimento se estendeaté a chegada do produto,em perfeito estado, nacasa do cliente”

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Qualificação

Programa Direção Certada Treelog já é realidade

promover a evolução contínuada frota própria da Treelog e dacadeia de transportadoresterceiros.

Somensato destaca que oobjetivo da iniciativa é aexcelência nos serviços eressalta que a Treelog querchegar antes, se possível, massempre dentro de uma condiçãode segurança e desenvolvimentosustentável. “São medidasdesafiadoras, mas possíveis deserem atingidas. Trata-se de umprocesso contínuo, ações quevão sendo implantadas a cadadia”, comenta.

No pilar desempenho, oPrograma avalia indicadorescomo, por exemplo, a pontuali-dade na coleta da carga, já queo atraso atrapalha o fluxo deexpedição e pode comprometertodo o programa de entregas,dificultando o trabalho dosmotoristas e, em alguns casos,dependendo da urgência,fazendo com que a empresatenha que contratar outroprofissional, aumentando osgastos.

Outro indicador de desempe-nho é o on-time, que nada maisé do que entregar a carga dentrodo prazo estabelecido, nãoacarretando problemas paranenhum dos elos da cadeia. Sãoanalisados, ainda, no pilardesempenho, os indicadoresocorrências/sinistros erastreabilidade/comunicação. Oprimeiro diz respeito aosimprevistos como pneus furados,congestionamentos, etc.,enquanto o segundo tange aocontrole total de veículos emercadorias em todas as etapasdo processo.

O pilar segurança prega quetodos devem investir nodesenvolvimento das equipespor meio de treinamentos esensibilização. “A direção

segura reduz o risco deacidentes e preserva vidas e omeio ambiente, podendo, ainda,melhorar a produtividade dotransporte”, asseguraSomensato.

Ele lembra que os progra-mas de segurança já são umaprática em grandes empresas dosetor, o que ajuda muito nacapacitação e conscientizaçãodos motoristas. “Ao valorizar omotorista, a empresa faz comque ele respeite os próprioslimites físicos e dê importânciaàs boas atitudes no trânsito”,salienta o gerente de transpor-tes da Treelog e coordenador doprojeto.

O terceiro alicerce doPrograma Direção Certa é asustentabilidade. Nesse sentido,a Treelog quer conscientizar omotorista para a preservação domeio ambiente, a responsabili-dade social e o exercício dacidadania. Uma das campanhasorienta os profissionais adenunciarem a exploraçãosexual de crianças e adolescen-tes, muito comum nas estradasbrasileiras.

Às empresas, o quesitosustentabilidade do projeto batena tecla da emissão de gáscarbônico, orientando osempresários para que renovemsuas frotas de caminhões,utilizem combustíveis alternati-vos, realizem manutençãopreventiva nos veículos edestinem corretamente osresíduos oriundos das opera-ções.

Como incentivo, o ProgramaDireção Certa premia ostransportadores parceiros quese destacarem. Eles podem sereleitos parceiros Direção Certa econcorrem ao título de Fornece-dor Passe Livre, ganhando, comoo nome diz, passe livre na áreade suprimentos da Abril. ●

Para valorizar aspectos comodesempenho, segurança esustentabilidade nos

serviços de transportes, aTreelog (Fone: 11 3789.3000),operadora logística do GrupoAbril, colocou em operação oPrograma Direção Certa, queobjetiva a melhoria do sistemade transportes em todas asetapas, não só no que dizrespeito à qualidade dosserviços, como também àqualidade de vida de todos osenvolvidos nas operações.

De acordo com o gerente detransportes da Treelog ecoordenador do projeto, GustavoSomensato, os três pilares doPrograma – desempenho,segurança e sustentabilidade –servem de base para omonitoramento, a avaliação e oaprimoramento dos serviços.“Indicadores são utilizados comocritérios de avaliação, inclusivepara premiação dos fornecedo-res que atingirem as metas”,explica, lembrando que oDireção Certa veio para

Iniciativa objetiva melhoriado sistema de transportesda Treelog e dos parceiros

NotíciasRápidas

MTX oferecetransporte aéreo erodoviárioA MTX (Fone: 11 2024.5802) –especialista em courier noBrasil (aéreo e rodoviário) e nomundo (aéreo) – ofereceentrega expressa internacionalpara documentos, amostras ecarga pesada com desembaraçoaduaneiro DSE (DeclaraçãoSimplificada de Exportação –documento eletrônico que am-para exportação até US$ 20 milcom ou sem cobertura cambial).Na importação, ofereceprocesso simplificado paradocumentos e pequenasremessas até três mil dólarespara consumo próprio oudemonstração. Nessa situação,o importador irá pagar 60% deimposto de importação e 18%de ICMS, já nos casos de comer-cialização da mercadoria, elaestará sujeita à descaracte-rização da carga recebida namodalidade courier e serátransferida ao terminal decargas para inspeção alfande-gária sujeita ao pagamento dearmazenagem e liberação pordespachante aduaneiro, ouseja, liberação formal. A MTXrealiza entrega expressanacional (aéreo e rodoviário)para cargas e encomendas,dispondo de frota de veículospróprios e agregados, equipetreinada, uniformizada ecomunicação via nextel.Também realiza entregaimediata com veículo exclusivo(moto e utilitários) na GrandeSão Paulo, litoral, interior, portode Santos e nos aeroportos deGuarulhos/Viracopos (avulso emensal). Entre os diferenciaisda empresa estão: atendimentopersonalizado (pró-ativo);confirmação automática deembarque e de entrega via e-mail; fornecimento gratuito demateriais de embarque (caixasde papelão e flyers); ferramen-tas de automação (awb on-line,rastreamento, taxa de câmbio,guia de ruas e CEP); picking epacking (manuseio de carga).

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Multimodal

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Tecnologia

JSL expandirá utilização dasolução ForkLog, da Bluetec

direção oposta à preservaçãoambiental, mas essa experiênciamostra que podemos unir asduas coisas”, justifica, revelan-do que o investimento é baixo –gira em torno de 1% a 2% dovalor do equipamento em que ocomputador de bordo éinstalado.

A solução funciona daseguinte forma: um computadorde bordo com o software éinstalado nos equipamentos,como caminhões, ônibus, pick-ups e máquinas a diesel. Emoperação, ele coleta, armazenae transmite todas as informa-ções operacionais do equipa-mento, como velocidade,rotação por minuto, freadasbruscas, utilização de marchascorretas, entre outras. Qualqueroperação fora dos parâmetrospré-estabelecidos é registrada e,a partir das informações obtidascom o sistema, a JSL conseguemedir a performance de cada umde seus motoristas e operadorese identificar eventuais falhasoperacionais cometidas para,então, realizar treinamentosespecíficos e direcionados aquem necessita de reforço nacapacitação.

De acordo com Thiele, osresultados apareceram nosprimeiros 90 dias do uso dosequipamentos, período em que oconsumo de diesel foi reduzidoem 17,3%. “Desde 2005, os 40equipamentos deixaram deemitir uma quantidade de gasescausadores do efeito estufa queequivaleriam a 8,9 mil toneladasdo pior deles, o dióxido decarbono equivalente. Paraabsorver essa quantidade degases, caso eles tivessem sidoemitidos, seriam necessários310.000 m² de floresta ou quase36 campos de futebol, em umperíodo de 20 a 30 anos”,destaca.

Ele conta que, inicialmente,pelo fato de a transferência dedados ser por radiofrequência e,portanto, restrita a curta distân-cia, a tecnologia foi adotadaapenas em uma operação demineração, justamente pelo fatode os equipamentos, nesse tipode operação, ficarem próximos àcentral de monitoramento. Hoje,no entanto, a solução permite atransferência das informações adistâncias maiores, via GPRS eGPS, o que possibilitará aexpansão desejada pela JSL.Uma das operações que receberáa tecnologia é do setorsucroalcooleiro.

Preocupada em minimizar osimpactos ao meio ambiente, alémda utilização do ForkLog, aoperadora logística possui umplano de renovação permanentede frotas e de manutençãopreventiva para evitar desgastesdos cerca de 24 mil ativos econta com Programas de GestãoAmbiental para reduzir o consumode pneus e diesel, além de terparcerias com empresas creden-ciadas para a destinação adequa-da de peças e resíduos industriais.Recentemente, a companhiacontratou uma consultoria paracalcular o volume das suasemissões de gás carbônico, como objetivo de realizar compensa-ções futuras.

Do ponto de vista de Thiele,tanto o setor produtivo quanto ofinanceiro tendem a cada vez maisprivilegiar empresas preparadaspara uma economia de baixocarbono. “É importante queempresas de grande portemostrem para o restante do setora importância de se pensar nasquestões ambientais na hora defazer negócios. Mais do que gerarlucro, a JSL também está minimi-zando a emissão de gases deefeito estufa e contribuindo para apreservação ambiental”, afirma. ●

Menor incidência deacidentes, menosdesgaste, melhor

desempenho e redução doscustos de manutenção dasmáquinas e economia noconsumo de combustível são osprincipais benefícios alcançadospela JSL (Fone: 11 4795.7000)com a adoção do softwareForkLog, cuja utilização deveráser expandida ainda no primeirosemestre deste ano.

Em 2005, quando implantoua solução, a companhia passoua utilizá-la em 40 equipamentosde sua frota. Segundo AdrianoThiele, diretor executivo da JSLpara os setores agroindustrial ede mineração, até o término daprimeira metade de 2011, cercade 400 ativos passarão a operarcom a tecnologia, desenvolvidapela Bluetec (Fone: 193213.5502). “Geralmente, aspessoas pensam que asalternativas para o aumento daprodutividade estão sempre na

Thiele: desde 2005, asolução é utilizada em 40equipamentos. Até o finaldo primeiro semestre de2011, deverá estar presenteem cerca de 400 ativos daempresa

NotíciasRápidas

Aliançareestruturaserviço decabotagemEm razão do crescimentoexpressivo no volume decargas, bem como o aumentodos fluxos logísticosnacionais e do Mercosul, aAliança Navegação eLogística (Fone: 11 5185.5600)reestruturou o serviço decabotagem para acompanharo aumento da atividadeeconômica do Brasil.As alterações, iniciadas nofinal do ano passado e jáfinalizadas, redimensiona-ram os dois aneis de servi-ços da cabotagem. O Anel 1,que cobria de Buenos Aires aManaus, passa agora aescalar os portos de Santos,Navegantes, Itaguaí, Suape eManaus. De acordo comGustavo Costa, gerente decabotagem da Aliança, comesta nova rotação, a reduçãoestimada no tempo detrânsito de Manaus paraSantos será de 2 dias,passando de 11 para 9. Já oAnel 2 está operando com osportos de Buenos Aires,Montevidéu, Rio Grande,Paranaguá, Santos, Itaguaí,Salvador, Suape e Pecém,atendendo, assim, todo oMercosul. “Este anel atende,principalmente, as cargas doSul e Sudeste para o Nordesteque antes eram limitadaspela profundidade dos portosde Santa Catarina”, explicaCosta. Para atender à regiãodo Espírito Santo, a empresadesenvolveu o Anel 3, que faza escala dos portos deSantos, Itaguaí e Vitória.Outra novidade da Aliançaserá a operação no PortoItapoá prevista para meadosdo ano. As operações no Sul,hoje realizadas pelos portosde Navegantes e Paranaguá,serão substituídas porItapoá, SC.

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TI

TMS da RDC é utilizadopor mais de 100 empresas

No mercado brasileiro,empresas de logísticacomo Tegma, Comfrio eBrazul Logística utilizam oTMS RDC em suasoperações, assim como atransportadora Transzeroe a Paqueta Calçados,indústria e varejo decalçados que utiliza osoftware na gestão daconta frete em suasoperações de distribuição,transferências e coletas,entre outras.

De acordo com Santos,o sistema oferece fácilinteração com o modeloda operação, permitindoao usuário, através dealertas monitorados,aumentar o nível dosserviços realizados.“Ele recebe adaptaçõesem seu núcleo paraatender às demandasdistintas do mercado,tendo como resultado um

alto grau de parametrização que o tornaextremamente aderente às diversidadesoperacionais”, afirma, ao ser indagado se asolução conta com versões diferentes paraatender às necessidades distintas deembarcadores, OLs e transportadores.

Lançado no ano 2000, o TMS-RDC já estáem sua quarta versão. Ainda assim, oplanejamento de renovação tecnológica daRDC prevê que a versão 5.0 será lançada emjaneiro de 2012. “Finalizaremos no primeirosemestre deste ano a conversão total daaplicação. No entanto, diversos módulos jáforam concluídos e foram disponibilizadospara clientes que estão no plano piloto”,informa Santos.

Apesar de ter no TMS o seu carro-chefe,a RDC, que já tem mais de 20 anos dehistória, tem em seu portfólio soluções comoWMS, CRM e ERP. A grande expertise daempresa é oferecer soluções para armaze-nagem, movimentação e distribuição deveículos 0 km. Contudo, atualmente a carteirade clientes é formada por companhias dediversos segmentos de atuação. ●

Santos: dois grandesfatores sugerem umaumento na utilizaçãodeste tipo de ferramen-ta, o crescimento dopaís e as obrigaçõesfiscais eletrônicas queentrarão em vigor nofuturo próximo

ARDC Software paraLogística (Fone: 114362.8066) está em

festa. A solução TMS –Transportation ManagementSystem, ou Sistema deGerenciamento de Transpor-tes, que é o carro-chefe daempresa, ultrapassou a marcade 100 clientes atendidos nosmercados brasileiro e sul-americano, sendo que noBrasil há mais de 4.000usuários finais.

A solução é voltada paraa criação, o planejamento e aexecução de ferramentasexclusivas que atendam aosinteresses de toda a cadeialogística, formada porembarcadores, operadoreslogísticos e transportadores.“Nosso objetivo é oferecer aomercado a possibilidade detrabalhar com uma ferramen-ta que oferece rentabilidade eeficiência”, destaca o diretorda RDC, Roberto Campos.

Segundo Marcelo Carneiro dosSantos, diretor administrativo daempresa, nos últimos dois anos houveum grande avanço na utilização desoluções tipo TMS. “No momentoexistem dois grandes fatores quesugerem um aumento na procura e, porconsequência, na utilização deste tipode ferramenta: o crescimento do nossopaís e as obrigações fiscais eletrônicasque entrarão em vigor no futuropróximo”, considera.

Em curto e médio prazos, ele revelaque a RDC espera manter o nível decrescimento que alcançou nos últimoscinco anos, que é de 15%. Questionadosobre a expectativa num futuro maisdistante, Santos diz que em oito anos ameta é crescer na casa dos 30%. Nocenário atual, ele acredita que o TMS sónão é utilizado por mais empresas porconta da ausência de formadores deopinião na cadeia logística, os quaispoderiam divulgar os benefícios trazidospela solução.

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Logística promocional

Com um ano de vida, meta daAutlog é crescer 300% em 2011

administrativo, Flavio AugustoAbrunhoza Filho, para atingir ameta a empresa aposta em suaorganização interna, baseada emestratégias de Recursos Humanospara valorização dos funcionáriose sintonia e padronização nasoperações.

“Temos uma cultura internabaseada em valores éticos comer-ciais e organizacionais, como‘realizar o que se vende ao cliente’e ‘vender o que há condições dese praticar’. Além disso, conta-mos com suporte contínuo daequipe comercial, que está muitopróxima do convívio operacionalno conhecimento das rotinas epeculiaridades de cada processoe vice-versa”.

Abrunhoza Filho acredita queo diferencial da Autlog estáassociado à preocupação com agarantia da qualidade. As não-conformidades internas sãotratadas de forma não-punitiva esão entendidas como oportuni-dades de desenvolvimento deprocessos ou customizações jáexistentes. “Isso acontece pormeio de um sistema internodesenvolvido pelo setor de TI eas ações corretivas e preventivassão avisadas em prazos porintermédio de mensagensautomáticas para seus respecti-vos responsáveis e, por vezes,para o próprio cliente”, explica.

O primeiro ano de atuaçãoda Autlog se baseou naconstrução física e da marca,além da confecção de ummodelo de trabalho. Foi um anode muito investimento emtrabalho e financeiro para podermaterializar o projeto. Em 2011,os investimentos serão voltadosprincipalmente para a mão deobra. De acordo com o diretoradministrativo, como prestadorade serviço, a empresa vende mãode obra, e novos CDs e expansãode frota serão consequência de

um crescimento estruturado.Sobre o mercado de

logística promocional no Brasil,Abrunhoza Filho diz que quemdetém diferenciais, como umagestão de estoque apurada comrelatórios de gestão, padroniza-ção e validação de processos, sedestaca. Ele projeta que porconta da realização da Copa doMundo e das Olimpíadas, omercado começará a entrar emebulição, e aqueles que aindapossuem uma gestão arcaicanão sobreviverão às demandas eà interferência cada vez maissignificativa do mercadoexterno.

Estrutura e atuaçãoA Autlog está localizada em

um armazém alugado em Cotia,SP, com contrato de locaçãoválido por mais quatro anos.O atendimento da empresaabrange operações pelos modaisrodoviário e aéreo, por meio defrota própria e veículosterceirizados, sendo que osparceiros nas operações dedistribuição são avaliadosconforme manuais de boaspráticas de armazenagem etransporte.

A operadora atende adepartamentos de marketing,promoções, trade marketing eeventos dos mais variadossetores. Neste ano, a aposta éno segmento farmacêutico e,para isso, a empresa investiu emcertificações que a tornam aptapara atuar neste mercado, comoo certificado de regularidadetécnica emitido pelo CRF –Conselho Regional de Farmácia.Ainda, é certificada pela Anvisa– Agência Nacional de Vigilân-cia Sanitária para atuar comprodutos de saúde e possui

autorização da CETESB –Companhia de Tecnologia deSaneamento Ambiental paradestinação de resíduos industriaiscom consciência ambiental.

A certificação da CETESBpermite o encaminhamento deresíduos industriais para locaisde reprocessamento, armazena-mento, tratamento ou disposiçãofinal, garantindo que todo odescarte de material seja feito deforma segura tanto para aempresa quanto para o meioambiente. Desta forma, o estoquese mantém constantementeatualizado, possibilitando ummelhor aproveitamento do espaçode armazenamento.

O serviço de logística demateriais promocionais possibili-ta que o cliente, através do siteda Autlog, acompanhe a gestãodo estoque do material armaze-nado e devidamente cadastrado.Assim, o usuário fica sabendo dopasso a passo das operações,sendo informado, por exemplo,sobre produtos com validadepróxima de expirar, movimenta-ções realizadas no estoque,status de atendimento de pedidosefetuados desde a solicitação atéo status de entrega, entre outrasfuncionalidades.

A operadora logística realiza,também, o manuseio e amontagem de kits promocionaiscompostos por materiais internosjá armazenados. Além disso, fazauditoria em pontos de venda,identificando fraquezas, ameaçase oportunidades na operação docliente e apresentando osresultados em forma de relatóriosque podem ser acessados demaneira on-line.

Fechando a cadeia logística, aAutlog realiza a distribuição domaterial promocional para ospontos de venda e oferece,também, o serviço de logísticareversa. ●

A tuando desde o último anono segmento de logísticade material promocional e

amostras grátis, prestandoserviços de armazenagem,manuseio e montagem de kits,distribuição aérea, rodoviária,logística reversa, positivação epesquisas de materiais empontos de venda, a Autlog (Fone:11 4243.4133) tem uma metaarrojada para 2011: crescer300% e triplicar o quadro decolaboradores.

O principal motivo paratamanho otimismo é que no finalde 2010 a empresa conquistoucinco concorrências com clientes– segundo ela própria – degrande porte. Segundo o diretor

A Autlog presta serviços dearmazenagem, manuseio emontagem de kits, distri-buição aérea, rodoviária,logística reversa, positiva-ção e pesquisas de materiaisem pontos de venda

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NotíciasRápidas

Movimentação de contêineres pela SantosBrasil cresce 30,8% no primeiro trimestreEntre janeiro e março, a soma do volume operado nos termi-nais da Santos Brasil (Fone: 13 2102.9000) – Tecon Santos, SP,Tecon Imbituba, SC, e Tecon Vila do Conde, PA – bateu amarca de 226.999 contêineres, o que representou um aumentode 30,8% na comparação com os três primeiros meses de2010. No mesmo período, a movimentação dos contêinerescheios nos três terminais da companhia também apresentoucrescimento da ordem de 23,8%. Os contêineres cheios deimportação representaram 57% da movimentação de cargasde longo curso nos três primeiros meses de 2011, em relaçãoaos 53% de 2010. O mix de contêineres cheio-vazio registrou79% de cheios no trimestre. O volume de contêineres armaze-nado nos Terminais Portuários operados pela Santos Brasilalcançou 52.187 contêineres, um expressivo aumento de49,8% em relação ao primeiro trimestre de 2010.

TNT inaugura sorter em São PauloA TNT (Fone: 11 3573.7920), especializada no transporte decarga expressa, inaugurou seu primeiro sorter no Brasil, nacidade de São Paulo. O terminal, de cerca de 14.000 m2, foitotalmente reformulado e equipado com tecnologia de ponta,que aumentará em mais de 50% a agilidade no processo decarga e descarga de mercadorias. Um processo de descargae separação de carga que demorava de quatro a oito horaspassa a ser feito em 40 minutos, permitindo que a capacida-de de operação da empresa cresça até três vezes. Issosignifica que a TNT irá processar até 5.500 volumes por hora.Além do sorter de São Paulo, também já está em fase deteste o sorter de Campinas, SP, outra importante região paraa TNT, que recebe e direciona uma grande quantidade decarga todos os dias. Outras localidades também estão emestudo para futuras instalações de terminais automatizados.

Ceva apresenta novo serviço deconsolidação para a América LatinaA Ceva Logistics (Fone: 112199.6700) anunciou uma novaconsolidação de destinos no Brasil, para atender às necessi-dades específicas do mercado latino-americano. A soluçãopossibilita a consolidação de cargas de diversos locais emtodo o Brasil em uma única remessa para um destinoespecífico, reduzindo custos de transporte. Inicialmente, onovo serviço estará disponível para os Estados de São Paulo,Curitiba, Santa Catarina e Porto Alegre, para cargas comdestino a Buenos Aires (Argentina), Santiago (Chile) e Bogotá(Colômbia), com todos os embarques consolidados noAeroporto de Viracopos. A partir de maio, o Estado do Rio deJaneiro também contará com esse serviço. “Esta soluçãopermite à Ceva atender melhor as necessidades das empresasbrasileiras exportadoras, com benefícios, incluindo menorescustos de transporte e garantia dos prazos de entrega”, afirmaDavid Cunha, gerente de Transporte Aéreo da Ceva Brasil.

Infraero Cargo lança aplicativopara móbilesA Infraero (Fone: 19 3725.5000) lançou o aplicativo da InfraeroCargo para dispositivos móbiles. O aplicativo foi criado paraaprimorar o acompanhamento de cargas importadas eexportadas movimentadas pela Infraero em seus 34 Terminaisde Logística de Carga (Rede Teca). Com ele, os usuárioscadastrados no sistema podem ter acesso às informaçõessobre as cargas processadas na rede Teca pelo smartphone,possibilitando o acompanhamento do percurso da mercadoria,desde sua chegada até o momento de sua efetiva retiradapelo importador ou representante legal. O aplicativo traztambém o Guia Infraero Cargo, com as etapas do processa-mento da carga na Rede Teca e informações úteis sobre assoluções logísticas da Infraero para o comércio exterior.

Brasmaq expande atuação no segmentode equipamentos portuáriosA Brasmaq (Fone: 47 3348.2416), que atua na locação deequipamentos para movimentação portuária, como as reachstackers, anuncia a construção da nova sede com área de12.000 m2 na cidade de Itajaí, SC, com previsão de conclusãoaté o final de 2011. A proposta é ter um showroom cobertocom máquinas para locação e vendas, além de peças eacessórios. "Um projeto inovador. A primeira concessionáriade equipamentos de grande porte, voltada ao setor logísticoportuário", informa o proprietário da empresa, Edson JoséPedroso. Com clientes em várias cidades e portos do país, aBrasmaq contabiliza dezenas de grandes máquinas locadaspara movimentação de cargas. E também comercializamáquinas usadas, reformadas com garantia, aceitando comoparte do pagamento o equipamento do cliente de qualquermarca e em qualquer estado de uso, após avaliação.

Asia Shipping lança serviçode cargas de projetosA Asia Shipping Transportes Internacionais (Fone: 112179.1799), especializada em agenciamento de transportemarítimo e aéreo de cargas, lançou o serviço de cargas deprojetos, para atender à demanda dos futuros investimentosque devem ser realizados no Brasil nos próximos anos.“Em função da Copa do Mundo, das Olimpíadas e do Pré-Sal,estamos apostando neste segmento”, declara o diretorcomercial da Asia Shipping, Alexandre Pimenta. Com essedepartamento, a empresa passa a desenvolver projetoslogísticos de cargas que necessitam de tratamento diferen-ciado, por serem superdimensionadas e superpesadas. Comisso, passa a definir a melhor estratégia de transporte, carga,descarga e o regime aduaneiro a ser aplicado, por intermédiode um completo planejamento operacional e da definição deum cronograma com todas as etapas do projeto logístico.

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NotíciasRápidas

PortX iniciou processo de expansãodo Superporto SudesteA PortX (Fone: 21 2509.5399), detentora do Superporto Sudestee responsável por sua construção e operação, deu início aoprocesso de expansão da capacidade de movimentação, quepassará de 50 milhões de toneladas de minério de ferro porano para 100 Mtpa. Em dezembro de 2010, com a aquisição deuma área de 150.000 m2 adjacente ao seu pátio de estocagemde minério de ferro, a PortX viabiliza a construção de umterminal de estocagem com capacidade duas vezes maior doque a prevista inicialmente. A construção do empreendimentoavança em três frentes simultâneas: construção de doispátios de estocagem para minério de ferro, túnel de ligação eestrutura offshore. A montagem dos equipamentos, comoviradores de vagões e carregadores de navio já contratadoscom as empresas Thyssen Krupp e ZPMC, está programadapara o primeiro semestre de 2012. O Superporto Sudeste éum Terminal Portuário Privativo de Uso Misto dedicado àmovimentação de minério de ferro, que está sendoconstruído na Ilha da Madeira, no município de Itaguaí, RJ.

Katoen Natie lança pedra fundamentalde seu novo armazémA multinacional belga Katoen Natie (Fone: 19 2116.1567)promoveu, no dia 4 de abril último, o lançamento da pedrafundamental do novo armazém em seu Centro de Distribui-ção Multimodal (CDM) localizado em Paulínia, SP. Nosúltimos anos, a Katoen Natie triplicou a área de operaçõesde seu CDM Paulínia, que possui área total (terreno) de750.000 m2. Com o novo Centro de Distribuição de 16.000 m2,o CDM passa a ter mais de 50.000 m2 de área construída.O investimento para ampliação das áreas de armazenagem,equipamentos de movimentação e TI é de aproximadamen-te R$ 27 milhões. Com know-how, infraestrutura e equipa-mentos para receber, (re)embalar, armazenar, controlar eexpedir produtos embalados ou a granel, o CDM dePaulínia também é um terminal multimodal ao lado doaeroporto de Viracopos, garantindo uma ligação ferroviáriadireta com o porto de Santos, o Sul, Centro-Oeste eNordeste do país. E ainda é um depot de contêineres dasgrandes companhias marítimas.

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A g e n d a J u n h o J u n h o J u n h o 2 0 1 1

Veja a agendacompleta no

Portalwww.logweb.com.br

Jantar

Jantar de 22 anos daASLOG - Associação

Brasileira de LogísticaPeríodo: 6 de junho

Local: São Paulo – SPRealização: ASLOG

Informações:[email protected]

Fone: 11 3668.5513

Missão

Missão TécnicaInternacional de Logística -

EuropaPeríodo: 19 a 24 de junho

Local:Holanda, Bélgica e Alemanha

Realização: ILOSInformações:

www.ilos.com.brmissõ[email protected]: 21 3445.3000

Fórum

III Fórum Internacional deCompras & SuprimentosPeríodo: 13 e 14 de junho

Local: São Paulo – SPRealização: ILOS

Informações:www.ilos.com.br

[email protected]: 21 3445.3000

Conferência

XV ConferênciaNacional de LogísticaPeríodo: 7 e 8 de junhoLocal: São Paulo – SP

Realização: ASLOGInformações:

[email protected]

Fone: 11 3668.5513

Feiras

SIL – Salão Internacional deLogística e Manutenção

Período: 7 a 10 de junhoLocal: Barcelona – Espanha

Realização: El ConsorciInformações:

[email protected]

Fispal Tecnologia –27ª Feira Internacional deEmbalagens, Processos eLogística para as Indústriasde Alimentos e Bebidas

Período: 7 a 10 de junhoLocal: São Paulo – SP

Realização: Brazil Trade ShowsInformações:

[email protected]

Fone: 11 3598.7800

Expo Carga México –Salão de Transporte deMercadorias do México

Período: 8 a 10 de junhoLocal:

Cidade do México – MéxicoRealização: AMDEAC –

Asociación Mexicana para elDesarollo Empresarial

Informações:www.expo-carga.com

[email protected]

Logística 2011 – 2ª FeiraInternacional LogísticaPeríodo: 14 a 17 de junho

Local: Jundiaí – SPRealização:

Adelson Feiras e EventosInformações:

[email protected]

Fone: 11 4526.2637

Brasil Offshore– 6ª Feira e ConferênciaInternacional da IndústriaOffshore de Petróleo e Gás

Período: 14 a 17 de junhoLocal: Macaé – RJ

Realização: Reed ExhibitionsAlcantara Machado

Informações:www.brasiloffshore.com

[email protected]: 11 3060.5000

Metodologia TécnicaAplicada ao Desenho eDimensionamento de

Centros de Distribuição eCross Docking

Período: 14 e 15 de junhoLocal: São Paulo – SPRealização: Tigerlog

Informações:www.tigerlog.com.br

[email protected]: 11 2694.1391

Gestão de Compras eNegociação comfornecedores

Período: 16 de junhoLocal: São Paulo – SP

Realização:InCorp – Educação

CorporativaInformações:

www.incorpeducacao.com.brFone: 11 3262.2770

Gestão Estratégica deCompras e SuprimentosPeríodo: 16 a 18 de junho

Local: São Paulo – SPRealização: Cebralog

Informações:[email protected]: 19 3289.0903

Sistemas e Técnicas deArmazenamento eMovimentação de

Materiais – Foco em GestãoPeríodo: 18 de junho

Local: Recife – PERealização: Focus Trigueiro

Informações:www.focustrigueiro.com.br

[email protected]: 81 3432.7308

Excelência naGestão Financeira e

Custos emTransportadoras e

Operadores LogísticosPeríodo: 21 e 22 de junho

Local: São Paulo – SPRealização: Tigerlog

Informações:www.tigerlog.com.br

[email protected]: 11 2694.1391

Cursos

Gestão eDimensionamento

de EstoquesPeríodo: 3 e 4 de junhoLocal: São Paulo – SP

Realização:ILOG – Instituto Logweb de

Logística e Supply ChainInformações:

[email protected]

Fone: 11 2936.9918

Básico em Logísticae Suplly Chain

Período: 4 de junhoLocal: São Paulo – SPRealização: Setcesp

Informações:www.setcesp.org.br

[email protected]: 11 2632.1088

Administração deMateriais comEnfoque Prático

Período: 4 e 11 de junhoLocal: Recife – PE

Realização: Focus TrigueiroInformações:

[email protected]

Fone: 81 3432.7308

Formação deEspecialistas em Pneus

no TransportePeríodo: 11 de junho

Local: São Paulo – SPRealização: Setcesp

Informações:www.setcesp.org.br

[email protected]: 11 2632.1088

Redução de CustosLogísticos

Período: 14 e 15 de junhoLocal: São Paulo – SP

Realização:ILOG – Instituto Logweb de

Logística e Supply ChainInformações:

[email protected]

Fone: 11 2936.9918

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