as áreas metropolitanas de lisboa e porto - geografia 11º ano
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• Conjunto formado por uma grande cidade (que exerce um efeito polarizador) e todo o espaço envolvente e interdependente, mais ou menos urbanizado.
Noção de
Área Metropolitana
Lisboa Porto
AMP
Área Metropolitana do Porto
AML
Área Metropolitana de Lisboa
A Área Metropolitana de Lisboa (AML) integra atualmente 18 municípios, que constituem 3,3% do território nacional e, que se
repartem entre...
Margem Norte do Tejo
Lisboa, Oeiras, Cascais, Amadora, Odivelas, Loures, Sintra, Mafra e
Vila Franca de Xira
Margem Sul do Tejo
Almada, Sesimbra, Seixal, Barreiro, Moita, Montijo, Alcochete, Setúbal
e Palmela
I – Área Meteropolitana de Lisboa
A Área Metropolitana de Lisboa é palco da maior concentração demográfica e económica do país. Concentra:
Cerca de ¼ da população nacional,(próxima dos 3 milhões de habitantes);
25% da população ativa;
30% das empresas nacionais;
33% do emprego e contribui com mais de 36% do PIB nacional.
I – Área Meteropolitana de Lisboa
Lisboa
A Área Metropolitana de Lisboa reúne um conjunto de fatores capazes de lhe permitir um desenvolvimento urbano sustentável:
Engloba a capital do país;
Reúne uma maior concentração geográfica de recursos estratégicos para o desenvolvimento;
É um polo de atração de pessoas e atividades qualificadas de outros países;
I – Área Meteropolitana de Lisboa
Sintra
A Área Metropolitana de Lisboa reúne um conjunto de fatores capazes de lhe permitir um desenvolvimento urbano sustentável:
Possui importantes redes supranacionais de cooperação e intercâmbio;
Tem um importante património cultural;
Detém uma base económica baseada na diversificação (da agricultura aos serviços).
I – Área Meteropolitana de Lisboa
A Área Metropolitana do Portointegra 17 municípios, repartidos pelas...
NUT III, Grande Porto - Vila Nova de Gaia, Porto, Gondomar,Vila do Conde, Trofa, Póvoa de Varzim, Matosinhos, Valongo,Espinho, Santo Tirso, Maia;
NUT III, Entre Douro e Vouga - São João da Madeira, Arouca,Oliveira de Azeméis, Vale de Cambra e Santa Maria da Feira;
NUT III, Tâmega: Paredes.
II – Área Meteropolitana de Porto
Esta região, que se estende ao longo de cerca de 1575 km2 , concentra cerca de metade da riqueza gerada na região Norte e cerca de 1 570 800 habitantes.
Variação da população residente, por municípios dasÁreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto (2001-2011)
• Os municípios de Lisboa e do Porto continuaram a ver a sua população a diminuir.
• O município do Porto perdeu mais habitantes do que o de Lisboa(– 9,7% e – 3,4%, respetivamente).
Variação da população residente, por municípios dasÁreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto (2001-2011)
• Perderam mais população, para além do Porto, foram: Vale de Cambra(– 7,8%), Arouca (– 7,7%) e Espinho (– 5,7%).
• Ganharam mais habitantes foram: Maia (12,4%), Valongo (9,0%) e Vila do Conde (6,7%).
Variação da população residente, por municípios dasÁreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto (2001-2011)
Na AM do Porto, os municípios que:
• Perderam população, além de Lisboa, foram: Moita e Amadora (abaixo de 2%);
• Todos os restantes municípios sofreram ganhos de população: Mafra (41,2%), Alcochete (35,0%), Montijo (31,0%) e Sesimbra (30,9%) foram os concelhos onde a população mais subiu.
Variação da população residente, por municípios dasÁreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto (2001-2011)
Na AM de Lisboa, os municípios que:
Lisboa Porto
a) Pela melhoria das acessibilidades às periferias (melhores redes e melhoresmeios de transportes);
b) Pela má qualidade ambiental no interior das grandes cidades como Lisboa e Porto;c) Por preços da habitação muito altos em Lisboa e Porto e muito mais acessíveis nos
concelhos da periferia.
Variação da população residente, por municípios dasÁreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto (2001-2011)
As alterações demográficas nas duas áreas metropolitanasexplicam-se sobretudo:
A terciarização predomina nesta região, ou seja, verifica-se o claro predomínio do setor terciário.
Contudo, ao considerar-se as duas grandes regiões que constituem estaárea metropolitana, verifica-se que:
I - NA AM DE LISBOA...
Predomina o setor terciário, associadosobretudo ao imobiliário, aos serviços às empresas, transportes e logística, serviços financeiros, comércio, alojamento e restauração.
1 – Na Grande Lisboa...
Predomina a indústria transformadora que tem um papel relevante no crescimento económico.
2 – Na Península de Setúbal...
ATIVIDADES ECONÓMICAS NAS ÁREAS METROPOLITANAS
I - NA AM DE LISBOA...
A Península de Setúbal, em termos do setor secundário, caracteriza-se por uma elevada diversidade produtiva:
Predominam as indústrias de bens de equipamento e de bens intermédios, de caráter intensivo e utilizadoras de mão de obra qualificada;
Destacam-se as indústrias químicas, de produtos farmacêuticos, a construção naval, a indústria automóvel, a construção, etc.
ATIVIDADES ECONÓMICAS NAS ÁREAS METROPOLITANAS
I - NA AM DE LISBOA...
Verifica-se a concentração da indústria nos municípios periféricos, devido:
À maior disponibilidade de terrenos;
Aos preços serem mais acessíveis;
Às boas vias de comunicação, o que se traduz numa forte acessibilidade e no fácil acesso às matérias-primas, assim como no rápido escoamento dos produtos finais.
ATIVIDADES ECONÓMICAS NAS ÁREAS METROPOLITANAS
Uso e ocupação do solo na Área Metropolitana de Lisboa, em 2006
II - NA AM DO PORTO...
ATIVIDADES ECONÓMICAS NAS ÁREAS METROPOLITANAS
O setor terciário predomina na AMP, sobretudo no município do Porto, em atividades ligadas ao comércio, à hotelaria e à restauração.
Predominam as indústrias de bens de consumo, tradicionais e mão de obra pouco qualificação, como os têxteis, o vestuário e o calçado, entre outras.
Em termos de localização, a indústria é relevante na maioria dos municípios, sobretudo da Maia, de Vila do Conde e de Matosinhos.
A AMP tem sofrido uma diversificação do seu modelo industrial, baseada na investigação científica e tecnológica, concretizada na construção de vários parques tecnológicos (Porto, Maia, Europarque).
A localização industrial na AMP mostra-nos um padrão dominante disperso (difuso), pois as unidades fabris vão-se intercalando com áreas agrícolas.