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ARTIGOS REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA - RACE ENGENHARIA UNIFASC Itumbiara-GO V.01 / 2017 Página1 V. 01 / 2017 ISSN 2526-7159

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ISSN 2526-7159

REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA

RACE Saúde

FACULDADE SANTA RITA DE CÁSSIA

Avenida: Adelina Alves Vilela, nº 393, Jd. Primavera.

Itumbiara-GO - CEP: 75.524-680

Fone/Fax: (64) 3404-9020

E-mail: [email protected]

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Diretora Executiva

Marta Furtado Freire

Diretora Administrativa e Financeira

Marlene Arantes Pereira

Editores Responsáveis

Profª Mestra: Marilza Borges Arantes (Revisão Da Língua Portuguesa/Estrangeira)

Prof.ª Mestra: Juscimar Maria de Paula (Revisão Da Metodologia Científica)

Prof.ª Especialista: Érica Leandra Silveira dos Santos Hayeck (Responsável Administrativa)

Web Designer: Wesley Oliveira (Capa, Paginação, Layout E Ilustração)

Conselho Editorial

Profº Dr. Guilherme Soares Buzzo

Profª Dra. Simone Ramos Deconte

Profº Me. Carivan Cordeiro

Profº Me. Douglas Messias L C Rezende

Profº Me. Fernando Cesar Veloso

Profº Me. Idercy Cabral de Castro

Profº Me. Leandro Mendes de Freitas

Profª Ma. Lucilene Candida dos Santos

Profº Me. Luiz Fernando Barbaresco

Profº Me. Roosevelt Gonçalves Moreira

Profº Me. Rubens Antônio Guerra

Profª Esp. Adriane Borges Franco

Profº Esp. Aline Silva Borges

Profº Esp. Diogo de Sousa Pereira

Profº Esp. Eduardo Batista de Carvalho

Profª Esp. Erica Rodrigues Coutinho

Profª Esp. Flavianne Borges de Araújo

Profª Esp. Flavia Borges Carapina Santos

Profª Esp. Lara Lima Pereira da Cunha

Profª Esp. Monica Gomes de Oliveira

Profª Esp. Thacielle Gomes Mar

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APRESENTAÇÃO

A Revista Científica Eletrônica - RACE SAÚDE é uma seleção de artigos acadêmicos que abrangem as

diversas áreas de Enfermagem, Estética e Cosmética e Radiologia voltada a produções científicas de

professores, pesquisadores e estudantes da Faculdade Santa Rita de Cássia - UNIFASC.

A UNIFASC, em coerência com sua missão institucional, entende que esta prática universitária

integradora fundamenta seus eixos temáticos, de programas, projetos, atividades, cursos e/ou eventos

planejados e organizados em conformidade com os Projetos Pedagógicos dos Cursos e com as Políticas

Institucionais de Extensão, Difusão Cultural e Relações com a Comunidade.

Este periódico tem por finalidade a publicação de artigos científicos originais que contribuam para a

expansão do conhecimento na área da saúde humana.

A concepção de uma revista eletrônica técnico-científica online é de extrema importância para fomentar

e disseminar a ampliação dos conceitos e práticas relacionadas aos cursos que a UNIFASC provê. A

produção científica promove integração de toda a comunidade acadêmica desenvolvendo uma gradativa

revolução nos hábitos de aprender, conhecer, fazer, viver e, sobretudo, de se comunicar.

A RACE SAÚDE está disponível, gratuitamente, a toda comunidade acadêmico-científica e demais

interessados, sendo instrumento de difusão do conhecimento e das produções científicas do público

acadêmico, egressos e docentes interno e externo a Faculdade Santa Rita de Cássia - IFASC.

A organização da revista pretende contribuir com o avanço do pensamento científico e tecnológico

no âmbito local e estadual, quanto no nacional e internacional a fim de atender aos desafios das

constantes mudanças trazidas pela informação, tecnologia e modernização.

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SUMÁRIO

O Osteossarcoma em cães e a Radiologia: uma revisão (Viviane Marra Rocha; Adriane

Borges Franco; Simone Ramos Deconte; Vandenilce Sandra de Sousa) ..............................

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O OSTEOSSARCOMA EM CÃES E A RADIOLOGIA: UMA REVISÃO

Viviane Marra Rocha1;

Adriane Borges Franco2; Simone Ramos Deconte3; Vandenilce Sandra de Sousa4

RESUMO: O Osteossarcoma (OSA) ou sarcoma osteogênico é tumor maligno de células ósseas com

alta incidência em cães. A problemática analisada busca apresentar esta patologia e ressaltar os principais

métodos de diagnóstico e tratamento em cães, bem como destacar a importância do profissional das

técnicas radiológicas neste contexto. Foi realizada uma ampla revisão bibliográfica dos diversos tipos

de literatura, impressa e digital; varrendo os tópicos relevantes no estudo de OSAs, enfatizando o cão

como objeto de estudo. O OSA é um tumor de alta invasividade, que pode ser tratado com diferentes

formas de terapia, combinadas ou não, de acordo com a necessidade do paciente. Os procedimentos

radiológicos são de fundamental importância em todas as fases evolutivas da doença, desde o

diagnóstico, ao tratamento e prognóstico do tumor. Por tratar-se de uma patologia com sinais e sintomas

não específicos, o diagnóstico geralmente é tardio, interferindo nas expectativas de um prognóstico

favorável para o animal. O Tecnólogo em Radiologia é o profissional responsável pela aquisição das

imagens e manipulação dos aparelhos, que auxilia o Médico Veterinário na melhor escolha de tratamento

para cada caso.

PALAVRAS-CHAVE: Osteossarcomas; Tecnólogo; Raios-x; Diagnóstico.

ABSTRACT: Osteosarcoma (OSA) or osteogenic sarcoma is a malignant bone cell tumor with a high

incidence in dogs. The analyzed problem seeks to present this pathology and to highlight the main

methods of diagnosis and treatment in dogs, as well as to highlight the importance of the professional of

the radiological techniques in this context. A wide bibliographical review of the different types of

literature, both printed and digital; sweeping relevant topics in the study of OSAs, emphasizing the dog

as object of study. OSA is a highly invasive tumor, which can be treated with different forms of therapy,

combined or not, according to the patient's need. Radiological procedures are important in all

evolutionary phases of the disease, from the diagnosis, treatment and prognosis of the tumor. Because it

is a pathology with nonspecific signs and symptoms, the diagnosis is usually late, interfering with

expectations of a favorable prognosis for the animal. The Radiology Technologist is the professional

responsible for the acquisition of images and manipulation of the devices, which assists the Veterinarian

in the best treatment choice for each case.

KEYWORDS: Osteosarcomas; Technologist; X-rays; Diagnosis.

1Viviane Marra Rocha – Bacharelado no Curso de Tecnologia em Radiologia pela Faculdade Santa Rita de Cássia -IFASC - Brasil - E-

mail: [email protected] 2 Adriane Borges Franco – Especialista em Odontopediatria pela Universidade de São Paulo - USP - Brasil

[email protected] 3 Simone Ramos Deconte – Doutorado em Genética e Bioquímica pela Universidade Federal de Uberlândia – UFU – Brasil ;

[email protected] 4 Vandenilce Sandra de Sousa – Doutorado em Ciências Animais pela Universidade de Brasília – UNB - Brasil;

[email protected]

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INTRODUÇÃO

Os osteossarcomas (OSA) ou sarcomas osteogênicos são tumores ósseos primários, cuja

incidência em cães tem sido observado em maior frequência, 40 a 50 vezes maior que em humanos,

porém existem relatos em outras espécies, como: roedores, coelho, gatos, aves, e répteis (ENDICOTT,

2003; COYLE et al., 2015). Trata-se de um tumor mesenquimal maligno de células ósseas primitivas,

composto por células mesenquimais anaplásicas que produzem osteóides. (KUMAR et al., 1993; MEHL

et al., 2001).

Segundo o Centro Regional Integrado de Oncologia (2016), não existe uma maneira de evitar o

OSA, embora o diagnóstico precoce esteja diretamente ligado a um prognóstico mais favorável. Sabe-

se que, na oncologia a chance de um tratamento ser efetivo está quase sempre ligada a um diagnóstico

precoce. Porém, a doença pode não apresentar sinais e sintomas não específicos, levando sempre a um

diagnóstico tardio, interferindo diretamente nas expectativas de um prognóstico favorável com o

tratamento (STRAW, 1996; BERGMAN et al., 1996).

Um estudo realizado por Jadão e colaboradores (2012), demonstrou que fatores prognósticos e

de sobrevida de pacientes com OSA são influenciados pelo diagnóstico tardio. Isso pode ser

consequência da falta de preparo por parte dos profissionais, pois envolve desde a detecção correta da

patologia por meio de exame físico bem realizado, a técnica aplicada e até a falta de acesso de famílias

carentes à saúde ou a métodos de diagnóstico mais oneroso.

Segundo Davis e colaboradores (2002), o exame radiográfico auxilia na avaliação e

caracterização detalhada da neoplasia, sendo, portanto o método mais utilizado para o diagnóstico de

OSA canino, seguido de outros recursos, tais como a cintilografia óssea (CO), tomografia

computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM).

Por tratar-se de uma patologia com sinais e sintomas não específicos, o diagnóstico geralmente

é tardio, interferindo nas expectativas de um prognóstico favorável para o animal.

Diante de tal contexto, a problemática analisada busca ressaltar os principais métodos de

diagnóstico do OSA em cães, bem como apresentar esta patologia. Mostrar de que forma a Radiologia

contribui na identificação e tratamento do OSA em cães, destacando a importância do Tecnólogo em

Radiologia neste contexto.

REFERENCIAL TEÓRICO

Segundo Feitosa (2014), das enfermidades ortopédicas em cães idosos, a patologia mais

frequente são as neoplasias ósseas, destacando o OSA. Para Withrow e colaboradores (1991), o estudo

do OSA canino pode propiciar um melhor entendimento do OSA em humanos, pois relatam com maior

frequência a rotina da medicina veterinária, sendo altamente comparativo. O OSA é predominante em

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machos, cães de grande porte em fase adulta (MISDORP & HART, 1979; SPODNICK et al., 1992;

OGILVIE, 2001) , em média 125 vezes maior que os cães de porte pequeno (DERNEL et al., 2001;

KLEINER & SILVA, 2003). Os OSAs apendiculares apresentam maior frequência em cães machos, na

proporção de 1,5% (SPODNICK et al., 1992; SILVEIRA, 2005).

A etiologia do OSA de origem espontânea, ainda é controversa. Acredita-se que pode estar

relacionada mais com o porte do animal do que a raça. Cogita-se uma origem viral desta neoplasia, que

acomete ninhadas de cães podendo ser induzida experimentalmente por injeções de células neoplásicas

em fetos caninos. Porém, nenhum vírus responsável pelo surgimento do OSA canino foi isolado até o

momento (CAVALCANTI et al., 2004). De acordo com a distribuição anatômica em cães, o tumor

apendicular acomete 2 à 3 vezes mais que o tumor do esqueleto axial (JONGERWARD, 1985;

BERSANO, 2006). A distribuição do esqueleto axial é dada por mandíbula (27%), coluna vertebral

(17%), crânio (12%), maxila (22%), cavidade nasal (9%), costela (10%), e a pelve (5%). (HEYMAN et

al., 1992).

Os principais sinais dessa neoplasia são: edema com ou sem claudicação; hipertermia, anorexia

ou perda de peso, caracterizando um estágio agudo, incomum da doença (DALECK; et al., 2002;

FOSSUM et al., 2001; KLEINER & SILVA, 2003).

A identificação de fraturas é comum no desenvolvimento da doença (STRAW, 1996). O tumor

aparece com maior frequência nas metáfises de ossos longos, tais como: região proximal do úmero e

tíbia e distal do rádio e fêmur (MORRIS & DOBSON,2007).

Um exame clinico detalhado, associado a exames radiográficos e citológicos auxiliam na

confirmação da doença (LAMB, 1990). Sinais clínicos de metástase são visualizados apenas quando a

doença está em fase avançada (figura 1), podendo causar letargia e facilitando a opção pela eutanásia

(STRAW, 1996; BERGMAN et al., 1996).

Figura 1: Metástase hepática em cão não identificado.

Fonte: Arca de Noé, 2016.

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Segundo estudos realizados por Withrow e colaboradores (1993); Daleck e colaboradores (2002);

Johnson & Hulse (2005), a biópsia pode ser feita por incisão de pele, onde uma quantidade ideal de

tecido é removida para maiores resultados, porém a desvantagem são as complicações do procedimento

cirúrgico, formação de hematomas, infecção, disseminação do tumor e fratura patológica.

A biopsia óssea ainda é tida como exame padrão para o diagnóstico do OSA, que associado à

citologia aspirativa com agulha fina, propicia um diagnóstico definitivo por meio menos invasivo e de

baixo custo (CAVALCANTI et al., 2017).

O exame histopatológico é dado pelo tipo de matriz e pelas células predominantes no tumor. As

células mesenquimais que compõem o tumor variam desde pequenas, similares às células reticulares da

medula óssea, até células pleomórficas de sarcomas indiferenciados. Sendo que, esses tumores

geralmente são agressivos e determinam osteólise. Os OSAs osteoblásticos são constituídos por

osteoblastos anaplásicos e células precursoras de osteoblastos, assim assumem morfologia arredondada

ou fusiforme. De acordo com a relação de matriz óssea produzida são classificados como: não produtivo,

moderadamente produtivo e produtivo (PENTER, 2013).

O exame radiográfico é de extrema importância para identificação e avaliação da extensão da

lesão (figura 2), diferenciando assim certas lesões ósseas, como: fraturas, osteomelite e doenças

metabólicas; além de auxiliar na coleta de amostras de tecido pulmonar ou de massas intratorácicas, para

exames histopatológicos e citológicos (DALECK et al.,2002). Radiograficamente, o OSA caracteriza-

se por osteólise, neoformação óssea irregular e ao acaso, edema de tecido mole com ou sem calcificação

na região da metáfise do osso acometido (NELSON & COUTO,2010).

Figura 2: Imagem radiográfica osteossarcoma de mandíbula.

Fonte: Arca de Noé, 2016.

O exame radiográfico ainda é o método mais utilizado para o diagnóstico de OSA canino (figura

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2). São de extrema valia outros recursos como: CT, TC, ou até mesmo a RM, que, com mais detalhes

avalia a neoplasia, sua características e extensão (DAVIS et al., 2002).

Os exames TC e RM permitem o diagnóstico precoce de lesões metastáticas, tornando-se grande

aliado no planejamento cirúrgico, especialmente em tumores localizados no esqueleto axial. A TC pode

levar informações essenciais sobre a extensão de tecidos moles envolvidos (KLEINER & SILVA, 2003).

A cintilografia óssea (CO) é realizada no estadiamento da neoplasia de cães com OSA, na

detecção de metástases ósseas e na avaliação de traumas. É o exame mais eficiente quando comparado

ao exame radiográfico, quando se refere à detecção de metástases (GUIMARÃES et al., 2015). Qualquer

região com atividade osteoblástica será identificada pela CO, incluindo osteoartrite e algum tipo de

infecção (STRAW, 1996).

A medicina veterinária não se difere da medicina humana, com relação às questões normativas

de radioproteção, tais como: utilização de acessórios plumbíferos (avental, óculos, colar de tireoide,

luvas), baritagem da sala, fuga de radiação, grade difusora e análise a cada seis meses do aparelho em

uso, quanto a fuga de radiação, colimação, mA, kV e tempo (ANDRADE, 2007).

De acordo com o pedido de exame radiológico, o profissional em radiologia deverá verificar se

o exame possui as seguintes informações: espécie animal, nome do proprietário, sexo, raça, idade e o

número de registro do exame e nome do profissional solicitante. Assim, essas informações deverão ser

repassadas para o livro de registro. O pedido de exame ficará arquivado para futuras investigações, se

necessário (ANDRADE, 2007).

Andrade (2007) ressalta que para atuar na área de diagnóstico por imagens em animais o

tecnólogo em radiologia deverá possuir curso de formação na área das técnicas radiológicas e

capacitação para trabalhar com contenção animal, visto que a técnica e o posicionamento são

praticamente os mesmos de humanos.

Quando confirmado o OSA várias opções de tratamento podem ser fornecidas de modo paliativas

ou definitivas, caso nenhum tratamento seja aceito, há algumas alternativas, como providenciar controle

da dor em busca de conseguir uma boa qualidade de vida para o animal (ENDICOTT, 2003).

A decisão terapêutica segura deve estar associada aos resultados dos exames clínicos e físicos,

bioquímico, hematológico, entre outros, podendo uma doença subjacente ao OSA favorecer um

prognóstico ruim ou alterações do tratamento (CHUN & LORIMIER, 2003).

A radioterapia é muito utilizada para o tratamento do OSA, esta técnica consiste na emissão de

pequenas doses de radiação no órgão ou membro afetado, de modo que essas radiações danifiquem o

DNA das células cancerígenas impedindo assim sua replicação. O tratamento tem como finalidade

aniquilar as células cancerígenas podendo também danificar células normais, assim as doses de radiação

são fracionadas dando o tempo para que as células normais se reconstruam (INSTITUTO ONCOGUIA,

2015). A radioterapia também é um método bastante útil para o tratamento de OSAs apendiculares e

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axiais, assim como de outros tipos de neoplasias (GREEN et al., 2002).

A radioterapia não deve ser vista apenas como única medida efetiva no tratamento do tumor, já

que o uso concomitante ou não de quimioterapia e cirurgia podem poupar o membro e melhorar o

controle local nos casos onde apenas a ressecção marginal do tumor primário é possível (MORRIS &

DOBSON, 2007).

Outro tratamento importante e fundamental é a quimioterapia, que utiliza alguns medicamentos

próprios, quimioterápicos, que possuem a função de destruir as células tumorais (INCA, 2017). Os

agentes quimioterápicos mais utilizados são a doxorrubicina, cisplatina, metotrexato, etoposídeo e a

isofosfamida). O protocolo quimioterápico pode ser elaborado com apenas um agente citostático , a

monoquimioterapia ou com associações de quimioterápicos, por poliquimioterapia. (BOERMAN et al.,

2012).

A preservação do membro afetado nos cães com tumores ósseos é indicada principalmente em

membros torácicos mostrando desordens ortopédicas ou neurológicas. E no caso de rejeição de

amputação pelo proprietário, mesmo quando confirmado o câncer clinicamente em que o tumor esteja

afetando menos que 50 % do osso radiograficamente, o membro é preservado (STRAW, 1996;

DERNELL et al., 2001; JOHNSON & HULSE, 2005).

No caso de lesões umerais e proximais, a preservação do membro não tem sucesso considerável.

Já em cães com tumores localizados na porção distal do fêmur ou da tíbia, há uma elevada taxa de

infecção decorrente de recobrimento muscular. Esses tumores localizados na tíbia proximal ou fêmur

distal representam problemas para salvar a articulação do joelho (JOHNSON & HULSE, 2005).

Vale ressaltar que, alguns cuidados devem ser incluídos na técnica de preservação do membro,

tais como: drenagem da região onde foi feito o enxerto, envolver o membro por uma atadura acolchoada;

a pele deve ser protegida com ataduras e uso de colar impedindo que o animal se machuque; entre outros

(JOHNSON & HULSE, 2005):

Sabe-se que o primeiro tratamento para o OSA apendicular em cães é a amputação do membro

afetado. A cirurgia é uma das técnicas mais efetivas no tratamento desse tumor primário, de natureza

localmente invasiva, a remoção do tumor ósseo requer uma ampla de excisão (BRODEY, 1976).

Na maioria dos casos, os cães toleram a amputação de modo satisfatório, não apresentando

nenhum decréscimo na sua atividade geral (BRODEY, 1965; DALECK et al., 2002). A principal

vantagem da amputação do membro é a ressecção completa do tumor primário com consequente alívio

da dor. Raramente a cirurgia resulta em cura, devendo ser considerada um dos tratamentos paliativos,

quando realizada isoladamente (BRODEY, 1965; STRAW, 1996).

Cães com OSA apendicular, sem evidências de doença metastática e tratados somente com

cirurgia de amputação do membro, apresentam tempo médio de sobrevida pequeno, variando entre

quatro a sete semanas (SPODINICK et al., 1992), raramente sobrevivendo até um ano (BRODEY, 1965).

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Após a amputação, 70 a 90% dos cães desenvolvem metástases pulmonares com até um ano de

cirurgia (BRODEY, 1976). Sendo que, 85% dos cães morrem em consequência do tumor metastático,

com sobrevida média de seis meses. Os 15% restantes são considerados “curados” (OWEN et al., 1977).

Embora não seja comum, a metastectomia pulmonar é descrita como um procedimento que pode

contribuir, aumentando o tempo de sobrevida de cães acometidos por metástase pulmonar (ANJOS et

al, 2015). O tempo de sobrevida após a cirurgia pulmonar é de aproximadamente 175 dias (OGILVIE,

2001).

Segundo Daleck e colaboradores (2002), os animais com OSA do esqueleto apendicular têm sido

tratados, em nosso país, apenas com terapia adjuvante e a amputação do membro. Um grande número

de proprietários recusa a autorização da amputação do membro afetado, impossibilitando o profissional

de realizar uma terapia mais adequada, o que, consequentemente, diminui as chances de uma maior

sobrevida com qualidade.

Como opção de tratamento paliativo para amenização de dor pode ser utilizado a combinação de

fármacos (TUROLLA & SOUZA, 2015). Pacientes em estágio inicial da doença, apresentando

claudicação e dor em grau leve, com pouca inflamação de tecidos moles, podem ser tratados com a

utilização de anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), podendo ser associados à opiáceos, tais como:

butorfanol, morfina ou fentanil, para a obtenção de analgesia adequada (SILVA, 2009).

Vale ressaltar que os AINEs são contraindicados aos pacientes portadores de: insuficiência renal,

hepática, cardíaca, desidratação, coagulopatias, problemas relacionados ao trato gastrointestinal e

doenças pulmonares graves (SILVA, 2009). As dores mais intensas que estão relacionadas à

componentes neuropáticos é indicado a administração de morfina, tramadol ou fentanil (ALEIXO &

TURIDY, 2005).

Embora a raça e o sexo não sejam reconhecidos como importantes para o diagnóstico, cães jovens

com OSA apresentam a doença biologicamente mais agressiva e tempo de sobrevida menor (BRODEY

& RISER, 1969; SPODNICK et al., 1992). E quando são localizados na porção proximal do úmero ou

em animais com peso superior a 40kg, podem determinar uma taxa de sobrevida menor (BERGMAN et

al., 1996).

Segundo Spodnick e colaboradores (1992), o prognóstico para OSA apendicular é muito

reservado e depende diretamente do grau de agressividade e malignidade do tumor, sendo que, apenas

5% dos animais apresentam metástases pulmonares detectáveis no momento do diagnóstico; 90% deles

morrem ou são submetidos à eutanásia no período de um ano, devido a metástases, assim a média de

sobrevida é em torno de 5-6 meses.

Quando os OSAs caninos estão localizados na escápula, tem-se percebido um prognóstico

desfavorável, mesmo quando tratados com cirurgia e quimioterapia. A sobrevida desses cães com OSA

nas articulações cárpicas e társicas tem sido maior que os dos cães acometidos nas regiões apendiculares,

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com média de 466 dias de sobrevida (BOERMAN et al., 2012).

METODOLOGIA

O presente trabalho contou com uma ampla revisão bibliográfica dos diversos tipos de literatura

impressa e digital. Esta revisão buscou varrer os tópicos radiológicos relevantes no estudo e diagnóstico

de OSAs, enfatizando o cão como objeto de estudo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O OSA é um tumor de alta invasividade, que pode ser tratado com diferentes formas de terapia,

combinadas ou não, de acordo com a necessidade do paciente. Em cães, a forma de tratamento é decidida

junto com o proprietário do animal. Embora essa patologia apresente baixa taxa de sobrevida, os

cuidados paliativos são utilizados para garantir melhor qualidade de sobrevivência ao paciente.

Os procedimentos radiológicos são de fundamental importância em todas as fases evolutivas da

doença, desde o diagnóstico, ao tratamento e prognóstico do tumor.

O Tecnólogo em Radiologia é o profissional responsável pela aquisição das imagens e

manipulação dos aparelhos, tanto por meio digital, quanto convencional nos diversos estádios do tumor,

devendo ser tomado como cautela a escolha da técnica pelo Médico Veterinário, observando a mais

indicada para cada caso.

REFERÊNCIAS

ALEIXO, G.A.; TURUDY, E.A. Utilização de opióides na analgesia de cães e gatos. Veterinária

Notícias, v.11, n.2, 2005.

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