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  • 7/24/2019 Artigos BenaYON

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    A desnacionalizao e a concentraoanulam a democraciaPublicado em29 de outubro de 2015por Rennan MartinsPor Adriano Benayon | Braslia 2!"10"2015

    Numerosos e conceituados economistas das principais entidadesacadmicas, consultorias e institutos reconhecem a seriedade dapresente crise e a relacionam a uma contradio que apontam napoltica governamental.

    2. Essa contradio seria aplicar, ao mesmo tempo, polticas fscais emonetrias ! inclusive "uros estupidamente altos, do agrado debanqueiros e rentistas ! e polticas sociais distributivistas, al#m demanter gastos p$blicos para %omentar investimentos.

    &. 'e %ato, a aplicao con"unta dessas polticas gera crises recorrentes,e cada ve( mais graves, inclusive porque os e%eitos acumulados dessaspolticas causam desequilbrios cada ve( maiores.

    ). *as, piores que a incongruncia das medidas macroecon+micas soos colossais de%eitos intrnsecos de algumas delas, como # o caso dastaas de "uros ! enganosamente "ustifcadas como barreira - inao, e,na verdade, %onte da inao dos ttulos p$blicos /elevao desmedidada dvida p$blica0, sem qualquer contrapartida positiva para a economiaprodutiva.

    1. o contrrio, pre"udicam3na crescentemente, - medida que os gastosfnanceiros abocanham percentual cada ve( mais dominante dasdespesas p$blicas e privadas. 4om isso " se entende o porqu darecorrncia das crises e a nature(a cada ve( mais perversa delas.

    http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/10/29/a-desnacionalizacao-e-a-concentracao-anulam-a-democracia/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/10/29/a-desnacionalizacao-e-a-concentracao-anulam-a-democracia/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/10/29/a-desnacionalizacao-e-a-concentracao-anulam-a-democracia/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/10/29/a-desnacionalizacao-e-a-concentracao-anulam-a-democracia/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/author/rmoura/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/10/29/a-desnacionalizacao-e-a-concentracao-anulam-a-democracia/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/author/rmoura/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/10/29/a-desnacionalizacao-e-a-concentracao-anulam-a-democracia/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/10/29/a-desnacionalizacao-e-a-concentracao-anulam-a-democracia/
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    5. *as h algo que %ere ainda mais agudamente a economia e asanidade social do Pas. 6o os de%eitos estruturais do 7modelobrasileiro89 desnacionali(ao e dependncia fnanceira e tecnol:gica.Eles condu(em - desindustriali(ao /reprimari(ao0, e acarretamdesemprego, mis#ria, al#m de mais ignor;ncia e alienao.

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    G1. Krande parte da populao revolta3se com a eposio de casosespecfcos e adrede selecionados de corrupo no sistema poltico. ela, entretanto, # subtrado o conhecimento da corrupo intrnseca aosistema, e que eplica por que um pas com o potencial do Jrasil chegouao presente estado de coisas.

    G5. A essa corrupo que torna invivel, sob as atuais instituiCes, at#mesmo atenuar os de%eitos da estrutura econ+mica e os da pr:priaestrutura de poder. Lue di(er da inescapvel concluso, para quem querque no tenha o"eri(a a encarar realidades desagradveisM Ela #9

    = Jrasil tem necessidade e urgncia de reconstruir todas as suasestruturas sociais, econ+micas e polticas, e # claro que isso no temcomo ser %eito no quadro da atual sistema poltico.

    Artigo desenvolvido com base no comentrio de mesmo ttulopublicadoh dois dias no Blog dos Desenvolvimentistas.*- Adriano Benayon doutor em economia pela Universidade deHamburgo e autor do livro lobali!a"#o versus Desenvolvimento.Publicado em#em cate$oriaO%omentar

    & 'ue ( estrat($ico)Publicado em20 de outubro de 2015por Rennan MartinsPor Adriano Benayon | Braslia 1*"10"2015

    'emonstrando abissal ignor;ncia sobre o que #, ou no, estrat#gico, ouento despre(o pela segurana nacional, os %alsos desenvolvimentistas,desde D /GB153GB5H0, consideraram que bastava ter sob comandonacional as telecomunicaCes, a energia, notadamente o petr:leo, e area nuclear.

    2. 6e olhassem com seriedade para a Qist:ria, teriam percebido quenenhum pas %oi capa( de se de%ender, tendo entregado sua economia esuas fnanas a controle estrangeiro. ?sso se tornou cada ve( mais ntido,- medida que a capacidade b#lica %oi fcando mais dependente daind$stria e da tecnologia.

    &. *as, mesmo antes do s#culo RS???, quando a sorte nas armas sevinculou - mec;nica pesada e -s ind$strias bsicas ! que lhe %orneceminsumos 3, as guerras, sempre %oram movidas a dinheiro, tal como apoltica.

    ). Tevela3se, pois, enorme e m$ltipla a leviandade dos dirigentes do Pas,uma ve( que o 7modelo econ+mico brasileiro8, de D aos governosmilitares, se caracteri(ou, no s: pela dependncia tecnol:gica, mastamb#m pela dependncia fnanceira.

    http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/blog/2015/10/27/a-desnacionalizacao-e-concentracao-anulam-a-democracia/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/category/sem-categoria/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/category/sem-categoria/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/10/29/a-desnacionalizacao-e-a-concentracao-anulam-a-democracia/#respondhttp://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/10/29/a-desnacionalizacao-e-a-concentracao-anulam-a-democracia/#respondhttp://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/10/20/o-que-e-estrategico/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/10/20/o-que-e-estrategico/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/10/20/o-que-e-estrategico/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/author/rmoura/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/blog/2015/10/27/a-desnacionalizacao-e-concentracao-anulam-a-democracia/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/category/sem-categoria/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/10/29/a-desnacionalizacao-e-a-concentracao-anulam-a-democracia/#respondhttp://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/10/20/o-que-e-estrategico/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/10/20/o-que-e-estrategico/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/author/rmoura/
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    1. 'epois, isso continuou a agravar3se, culminando com as manipulaCeseleitorais que levaram -s presidncias de 4ollor e UQ4, nas quais, al#mde tudo, as Uoras rmadas %oram deliberadamente debilitadas.

    5. E por que isso %oi possvelM Porque quem monopoli(a o dinheiro grosso

    e comanda a mdia submissa, determina as polticas. 4laro que essasno %oram as de interesse do Pas.

    . 'esde o fnal dos anos 1H, o domnio dos carteis multinacionais sobrea economia resultou em enormes d#fcits de transaCes correntes9 essescarteis trans%eriram ao eterior ! principalmente como despesas ! lucros

    de %ato, decorrentes dos preos elevadssimos, no mercado interno, dosbens aqui produ(idos e dos importados, e preos baios na eportao.

    B. 'a derivou absurda dvida eterna, inada tamb#m com os "uros edemais despesas decorrentes do fnanciamento eterno deinvestimentos p$blicos e privados e%etuados no Pas.

    GH. %ora os colossais pagamentos do servio da dvida eterna, aoeterior, ainda maiores nos anos seguintes - 4onstituio de GB>>,parte dessa dvida %oi trans%ormada em interna, a qual passou a crescer

    eponencialmente, em %uno de "uros e correo monetria absurdos !mais um sinal de que o Pas no tem autonomia poltica.

    GG. *ontou3se, assim, a engrenagem viciosa, atrav#s da qual adependncia poltica alimenta o crescimento da dependncia econ+mica,a qual acentua a submisso poltica, e assim por diante.

    G2. = conceito adotado por pr:3imperiais assumidos e inconscientes, eraque se deveria abrir -s grandes transnacionais, com matri(es noeterior, as ind$strias de trans%ormao ! consideradas no3estrat#gicas

    ! como a de bens de consumo durvel, inclusive veculos automotores, oridculo carro3che%e da arrancada para o %also desenvolvimento.

    G&. Io grande %oi a irresponsabilidade para com o Pas e seu %uturo, que! atrav#s das ?nstruCes da 6V*=4, a partir de "aneiro de GB11 !propiciaram subsdios desmedidos para que os carteis industriaisestrangeiros se assenhoreassem %acilmente do mercado brasileiro, quenunca lhes esteve %echado.

    G). demais, permaneceram abertas as brechas que permitiramcrescente penetrao do capital estrangeiro no sistema fnanceiro doPas.

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    G1. 6essenta anos depois, passados numerosos governos aparentementedi%erentes, deu3se a desnacionali(ao praticamente completa, a causada desindustriali(ao.

    G5. = balano # o pior possvel9 a0 a dvida interna, que continua

    crescendo eponencialmente, por e%eito da capitali(ao de absurdos"uros, " atingiu mais de TW &,> trilhCesX b0 boa parte dos ttulospertence a residentes no eteriorX c0 o passivo eterno fnanceiro bruto !onde avultam os investimentos estrangeiros diretos /?E's0 ! supera V6WG trilho.

    G

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    2). Esse # o resultado da entrega, %avorecida pelos governos, do controledo grosso da economia a empresas e grupos fnanceiros transnacionais.Era questo de tempo a entrega tamb#m dos setores ditos estrat#gicos.

    21. Em ve( de 7lideranas8 civis e militares cuidarem disso, ignoraram

    que o desenvolvimento econ+mico verdadeiro s: se %a( com capitalnacional e tecnologia nacionais.

    25. l#m disso, tiveram a viso o%uscada pela crena que lhes %oiinculcada, de que o inimigo estrat#gico seria o comunismo, termo emque %oi abusivamente englobado tudo que desagradasse o imp#rio eseus adeptos locais.

    2. ssim, al#m da economia dominada, o que, mormente ap:s apseudo3democrati(ao de GB>>, levou os interesses antinacionais acontrolarem o sistema e as decisCes polticas, acelerando adesindustriali(ao e primari(ao da economia, a %alncia estrat#gica%oi acentuada pela %alta de coeso nacional.

    2B. Para esta defcincia estrat#gica contribuiu a abertura aoarrasamento da cultura e dos valores #ticos, atrav#s da permissividade

    das 7autoridades8 para com os meios de comunicao mundiais elocais, acompanhada da de%ormao dos %atos polticos e econ+micos emtodo o mundo.

    &H. 6e # que o poder emana do povo, que poder emanaria de um povosubmetido a processos de psicologia aplicada e a outras intervenCesdestinadas a apassiv3loM

    &G. *achiavello ensinou que 7o poder emana do ouro e das armas.8Nesta vertente, como o Jrasil precisa ter poder para viver com

    dignidade, e at# para sobreviver, impCe3se entender que9

    a0 o desenvolvimento econ+mico e social # indispensvel para a de%esae seguranaX b0 ele depende de autonomia, tanto nas decisCesgovernamentais como na das empresas.

    ! driano Jenaon # doutor em economia pela Vniversidade deQamburgo e autor do livro Klobali(ao versus 'esenvolvimento.

    Publicado em#em cate$oriaO%omentar

    %air na real + ,R- e .urosPublicado em5 de outubro de 2015porRennan Martins

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    Por Adriano Benayon | Braslia 0/"10"2015

    = senador 4ristovam Juarque divulgou mensagem em que mani%estapreocupao com o risco de os gestores p$blicos, diante da crise e daqueda da arrecadao, descumprirem a @ei de Tesponsabilidade Uiscal/@TU0.

    2. Te%eriu3se aos pro"etos de lei aprovados na 4;mara e no 6enado queacrescentavam despesas ao =ramento da Vnio. presidente 'ilmabuscou impedir sua passagem, com &2 vetos, dos quais 25 %orammantidos pelo 4ongresso, mas seis %oram re"eitados, o que elevargastos.

    &. =s que se preocupam com os d#fcits p$blicos alarmam3se com asituao, porquanto os d#fcits " vinham crescendo e, desse modo,tendem a aumentar ainda mais, tamb#m porque as receitas esto embaia signifcativa.

    ). Q que colocar os pingos nos is. @TU no passa de instrumentodestinado a acelerar o empobrecimento do Jrasil, assegurando aperpetuao de sua condio de economia primari(ada e de (ona deetrao de recursos naturais, para entreg3los a preo vil aos carteis

    transnacionais.

    1. Irata3se de lei complementar, de maior hierarquia que as leisordinrias, ditada pelo imp#rio angloamericano, via U*?. 'ata de 2HHH,quando UQ4 reinava na satrpia chamada Jrasil.

    5. Essa lei d total prioridade ao pagamento dos "uros da dvida p$blica,tanto no ;mbito %ederal, como no dos Estados e municpios, os quais,com a %ederali(ao da dvida /lei B.)B5YGBB. 'esse modo, o Jrasil tem perdido recursos que possibilitariam alarsua taa de investimentos produtivos /contando os do setor privado0, ataas de &1Z do P?J, mesmo com proporcional crescimento do consumo.

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    B. =ra, se se endireitassem tamb#m as estruturas e in%raestruturas,notadamente corrigindo a patol:gica desnacionali(ao da economia,no seria di%cil progredir no ritmo observado na 4hina dos $ltimos &Hanos.

    GH. 'emonstremos, com base nas estatsticas do Iesouro Nacional, aquanto tm montado os recursos saqueados do Jrasil, a ttulo do7servio da dvida p$blica8.

    GG. 6omente de "aneiro de GBB1 ! G[ ano ap:s o plano Teal, queproclamou a mentirosa estabili(ao monetria ! at# agosto de 2HG1, advida p$blica interna multiplicou3se 2) ve(es, de TW G&1,B bilhCes/contando ento as dvidas de estados e municpios0 para TW &,>&trilhCes. ?sso signifca que a dvida interna %oi multiplicada por 2>, noperodo.

    G2. ?sso signifca crescimento m#dio anual de G>,51Z aa., decorrente dacapitali(ao dos "uros e da inada correo monetria, ambosdecretados pelo J4EN, para gudio dos sistemas fnanceiros privados,mundial e local.

    G&. 'esde a 4onstituio de GB>>, os gastos com a dvida p$blica,atuali(ados monetariamente, superam em muito TW 2H trilhCes.

    G). 6e os gastos com a dvida interna, cu"o montante passa de TW &,>

    trilhCes, continuarem crescendo com a taa e%etiva anual presente ! anos G>Z aa. ! essa dvida subir, em &H anos, para GY2 quatrilho dereais. Vm quatrilho so mil trilhCes9 G.HHH.HHH.HHH.HHH G.HHH.

    G1. Na fnana mundial, os derivativos voltaram a superar V6W 5HHtrilhCes, como nas proimidades do colapso fnanceiro de 2HH.gora " passam de V6W G quatrilho.

    G5. ?ludem3se grandemente os que acreditam nos bancos e emeconomistas das universidades %amosas e das que as copiam, quando

    caem na conversa de que os "uros so elevados para conter a inao\

    G

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    GB. ?maginemos, num caso limite, que o patrim+nio fnanceiro dosgrandes concentradores atin"a vrios quatrilhCes de d:lares e queindividualmente tenham, em m#dia, ativos de GHH trilhCes de d:lares.

    2H. o acontecer o 7saneamento8, a re%orma monetria %a( que um novo

    d:lar valha um milho dos antigos. Ento, um oligarca que acumulouV6W GHH trilhCes, fcar com GHH.HHH.HHH /cem milhCes0 de d:laresnovos. um empresrio, dono de patrim+nio de V6W GHH milhCes, fcarredu(ido a GHH d:lares novos. Lue chance tem algu#m com GHHunidades de moeda, diante de quem tem GHH milhCes delasM

    2G. re%orma mostrar como o empresrio empobrece, enquanto acomposio dos "uros e as demais "ogadas do mercado fnanceiro %a(emepandir os ativos dos banqueiros e demais concentradores.

    22. Iorna3se, assim, abissal a di%erena de poder econ+mico entre estese os demais mortais, mesmo os ricos, cu"a maioria, como tamb#m aclasse m#dia, # convertida -s ideologias de interesse dos concentradorese, assim, "ulga normais as manipulaCes de "uros, c;mbio e outras,praticadas pelo sistema fnanceiro.

    2&. No Jrasil, esse sistema # criminosamente privilegiado pela %raude noartigo G55, ] &[, ??, b0, e pela sacrali(ao suicida dos gastos com "urosin"ustifcados, assegurada pelo art. G5). Esse con%ere eclusividade aoJanco 4entral /J4EN0, para emitir moeda ! somente para servir osbancos ! colocando o Iesouro Nacional - merc destes.

    2). Por lei, o J4EN est subordinado ao governo %ederal. Portanto, osgovernantes que se tm sucedido, deveriam eplicar por que o J4ENage em %avor da fnana dos concentradores privados estrangeiros elocais e, em detrimento da economia e da sociedade.

    21. 4riaram um crculo vicioso9 a dvida p$blica cresce devido a despesasfnanceiras, priori(adas pela @TU. perspectiva de d#fcits oramentriosserve de desculpa para elevarem mais os "uros. 'a minguam osinvestimentos produtivos e sociais da Vnio e dos entes %ederativos.

    25. A, pois, incrvel que a @TU se"a de%endida como sagrada por tantagente, at# com o primarismo agrante na mensagem de 4ristovam9 7arevogao da @ei de Tesponsabilidade Uiscal # o mesmo que revogar asquatro operaCes aritm#ticas, # di(er que dois mais dois # igual a cinco.8

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    2>. 4onquanto as despesas fnanceiras no se"am a causa $nica dosubdesenvolvimento acelerado, o vulto delas comprova, de sobra, seupeso na runa fnanceira do Pas. carretam tamb#m a mis#ria daestrutura produtiva e social, al#m de re%orarem a tirania dos oligarcasconcentradores sobre o sistema poltico.

    2B. Q mais causas da degringolada. principal delas, inclusive por ser a%onte da dvida, # a desnacionali(ao da economia, com os carteistransnacionais subsidiados pela poltica econ+mica, aplicando preosabsurdos aos consumidores, privando o Pas de tecnologias pr:prias, etrans%erindo quantias estratos%#ricas ao eterior.

    &H. =s d#fcits nas transaCes correntes com o eterior ! mesmo com oPas a eportar quantidades brutais e crescentes, via agroneg:cio eminerao ! cresceram para valor pr:imo a V6W GHH bilhCes anuais, e

    no mostram sinais de cair muito, nem com a depresso e com o d:lar a) reais.

    Adriano Benayon doutor em economia pela Universidade de Hamburgoe autor do livro lobali!a"#o versus Desenvolvimento.

    Adriano Benayon * 03.10.2015O senador Cristovam Buarque divulgou mensagem em que manifestapreoupa!"o om o riso de os gestores p#$lios% diante da rise e daqueda da arreada!"o% desumprirem a &ei de 'esponsa$ilidade(isal )&'(.2. 'eferiu+se aos pro,etos de lei aprovados na C-mara e no enadoque aresentavam despesas ao Or!amento da /ni"o. A presidenteilma $usou impedir sua passagem% om 32 vetos% dos quais 2foram mantidos pelo Congresso% mas seis foram re,eitados% o queelevar gastos.3. Os que se preoupam om os dfiits p#$lios alarmam+se om asitua!"o% porquanto os dfiits , vin4am resendo e% desse modo%tendem a aumentar ainda mais% tam$m porque as reeitas est"o em$aia signifiativa.6. 7 que oloar os pingos nos is. A &'( n"o passa de instrumentodestinado a aelerar o empo$reimento do Brasil% assegurando aperpetua!"o de sua ondi!"o de eonomia primari8ada e de 8ona deetra!"o de reursos naturais% para entreg+los a pre!o vil aos arteistransnaionais.5. 9rata+se de lei omplementar% de maior 4ierarquia que as leisordinrias% ditada pelo imprio angloameriano% via (:;. ata de

    2000% quando (7C reinava na satrpia 4amada Brasil.

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    . . Ora% se se endireitassem tam$m as estruturas e infraestruturas%notadamente orrigindo a patolFgia desnaionali8a!"o da eonomia%n"o seria dif=il progredir no ritmo o$servado na C4ina dos #ltimos 30anos.

    10. emonstremos% om $ase nas estat=stias do 9esouro Gaional% aquanto tm montado os reursos saqueados do Brasil% a t=tulo doHservi!o da d=vida p#$liaI.

    11. omente de ,aneiro de 1>>5 1J ano apFs o plano 'eal% queprolamou a mentirosa esta$ili8a!"o monetria at agosto de 2015%a d=vida p#$lia interna multipliou+se 26 ve8es% de 'K 135%> $il4Les)ontando ent"o as d=vidas de estados e muni=pios para 'K 3%3tril4Les. ;sso signifia que a d=vida interna foi multiplicada por 28%no per=odo.12. ;sso signifia resimento mdio anual de 1%5D aa.% deorrenteda apitali8a!"o dos ,uros e da inflada orre!"o monetria% am$osderetados pelo BAC

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    1. ;ludem+se grandemente os que areditam nos $anos e emeonomistas das universidades famosas e das que as opiam% quandoaem na onversa de que os ,uros s"o elevados para onter ainfla!"oN

    1@. Ao ontrrio% o crescimento exponencial das dvidas,expressas em ttulos, significa inflao ainda maior do quecausaria a emisso de moeda% t"o anatemati8ada peloseonomistas HortodoosI )e pela opini"o geral% por eles influeniada.Os t=tulos finaneiros s"o din4eiro% omo a moeda% e ainda tur$inadopelos ,uros.1. /m dia% a eplos"o da massa de t=tulos insuset=veis de seremliquidados% leva a reformas monetrias.

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    25. Criaram um =rulo viiosoM a d=vida p#$lia rese devido adespesas finaneiras% priori8adas pela &'(. A perspetiva de dfiitsor!amentrios serve de desulpa para elevarem mais os ,uros. a=minguam os investimentos produtivos e soiais da /ni"o e dos entesfederativos.

    2. T% pois% inr=vel que a &'( se,a defendida omo sagrada por tantagente% at om o primarismo flagrante na mensagem de CristovamMHa revogao da Lei de Responsabilidade Fiscal o mesmo qerevogar as qa!ro operaes ari!m!icas" di#er qe dois mais dois igal a cinco.I

    2@. Eara o senador% o $rasileiro est aostumado a querer ree$eraposentadoria ,ovem% e a rise estrutural eige reforma daErevidnia. 9radu8indo o ,arg"o da HesquerdaI reaionriaM Iqeassalariados e aposen!ados pagem a con!a$ no se !oqe nos

    !rilhes de reais de %ros para os bancos&I T de estarreer.2. Conquanto as despesas finaneiras n"o se,am a ausa #nia dosu$desenvolvimento aelerado% o vulto delas omprova% de so$ra%seu peso na ru=na finaneira do Ea=s. Aarretam tam$m a misriada estrutura produtiva e soial% alm de refor!arem a tirania dosoligaras onentradores so$re o sistema pol=tio.2>. 7 mais ausas da degringolada. A prinipal delas% inlusive porser a fonte da d=vida% a desnaionali8a!"o da eonomia% om osarteis transnaionais su$sidiados pela pol=tia eonmia% apliando

    pre!os a$surdos aos onsumidores% privando o Ea=s de tenologiasprFprias% e transferindo quantias estratosfrias ao eterior.30. Os dfiits nas transa!Les orrentes om o eterior + mesmoom o Ea=s a eportar quantidades $rutais e resentes% viaagronegFio e minera!"o + reseram para valor prFimo a /K 100$il4Les anuais% e n"o mostram sinais de air muito% nem om adepress"o e om o dFlar a 6 reais.* 3 driano Jenaon # doutor em economia pela Vniversidade deQamburgo e autor do livro Klobali(ao versus 'esenvolvimento.

    Publicado em#em cate$oriaO%omentar

    & oder mundial e nsPublicado em2! de setembro de 2015porRennan MartinsPor Adriano Benayon | Braslia 25"09"2015'efno o capitalismo como um sistema econ+mico e poltico no qualcapitais privados vo sendo cada ve( mais concentrados nas mos depoucos oligarcas dominantes. ?sso lhes permite conquistar no s: asgrandes empresas fnanceiras e produtivas, mas tamb#m o Estado.

    2. ?sso acontece sob regimes abertamente %ascistas e tamb#m sobregimes aparentemente democrticos, em que o dinheiro e a mdia, aservio dos oligarcas, controlam o sistema poltico e o resultado daseleiCes.

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    &. = capitalismo nos pases centrais, merc notadamente de guerras queenvolveram os aspirantes - hegemonia, tornou3se, ao longo dos $ltimos&1H anos, um sistema de poder mundial, sob a hegemonia docapitalismo brit;nico, que depois consolidou sua associao com o norte3americano, %ormando o imp#rio angloamericano.

    ). tualmente, restam duas potncias no subordinadas ao imp#rio,4hina e T$ssia, capa(es de propiciar equilbrio na balana do podermundial. 6em esse equilbrio, no h como pas algum, no mundo,desenvolver3se.

    1. Se"a3se a anomia prevalente no cenrio mundial, do incio dos anosGBBH at# h pouco, perodo em que o imp#rio angloamericano cometeucolossais genocdios9 na ?ugoslvia, seguindo3se ?raque, %eganisto,novamente ?raque, @bia, para citar s: alguns. gora, em pauta, a 6ria.

    5. = auge da tirania imperial corresponde no Jrasil aos governos 4ollor eUQ4. Na rgentina, ao de *enem, e mais eemplos vergonhosos mundoa%ora.

    . *as a 4hina vem ganhando poder em todos os campos, e a T$ssiareafrma3se como potncia nuclear e balstica de grande porte.

    B. ?sso lhes d autonomia nas decisCes polticas e econ+micas, e limitaum pouco a tirania eercida pelo imp#rio angloamericano em ;mbitoglobal.

    GH. 6e se tivessem mantido abertos - inuncia do imp#rio, no teriamalcanado o status de potncias mundiais. Para tanto, precisaram deregime centrali(ado e %echado.

    GG. s hist:rias da 4oreia do 6ul e de Iai^an ilustram a mesma

    constatao9 para se desenvolverem, tiveram governos militaresnacionalistas, devido a circunst;ncias especiais9 a presena docomunismo na 4hina e na 4oreia do Norte, com apoio do E#rcitoSermelho da 4hina de *ao '(e 'ong. Este havia empurrado ospartidrios de 4hiang Dai 4heF para Iai^an /Uormosa0, onde seinstalaram sob a proteo da esquadra norte3americana.

    G2. Em suma, os EV precisavam deiar %ortalecer3se aqueles doispases, empobrecidos pela eplorao colonial e pela ocupao

    "aponesa, al#m de devastados por guerras, antes e durante a 2_ Kuerra*undial. 'o contrrio, seus povos seriam reunidos a seus compatriotassob governos comunistas.

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    G&. Em nossa hist:ria, como na da rgentina, houve progressos para odesenvolvimento, eatamente sob regimes autoritrios, no perodoentre3guerras da G_ metade do 6#culo RR e durante a 2_ Kuerra *undial.

    G). = senador 6evero Komes, desaparecido no mar, em GBB2,

    comentava que a arrancada para o desenvolvimento da rgentina e doJrasil %ora possvel graas ao relativo isolamento comercial propiciadopela G_ Kuerra *undial /GBG)3GBG>0 e pela depresso dos anos GB&H,seguida da 2_ Kuerra *undial /GB&B3GB)10.

    G1. melhora das estruturas econ+mica e social s: se pode reali(ar sobcondiCes de poder central %orte, como, no Jrasil, as dos anossubsequentes - Tevoluo de GB&H e no Estado Novo /GB&. Iive, com %requncia, ocasio de trocar ideias com 6evero Komes,

    empresrio e antigo ministro da ?nd$stria e 4om#rcio /*?40 no governodo general Keisel. Iamb#m, com outros grandes brasileiros9 o generalndrada 6erpa, o %sico Jautista Sidal /secretrio de Iecnologia ?ndustrialdo *?4 com 6evero Komes e criador do Programa do `lcool, Energia daJiomassa0, e o 'r. En#as 4arneiro.

    GB. Iodos tinham conscincia plena de que o desenvolvimento s: #possvel com autonomia nacional e que um dos requisitos para estaeistir # a autonomia industrial e tecnol:gica, inclusive com domnio daenergia nuclear aplicada - de%esa.

    2H. = que precede signifca que, para o Jrasil, # vital ter estrat#gia que9

    G0 contemple estarem as potncias hegem+nicas intervindopermanentemente em nosso PasX

    20 acompanhe a balana do poder em ;mbito global, avaliando a medidaem que o imp#rio se ve"a obrigado a concentrar recursos e ateno emoutras regiCes.

    2G. 'ado o nosso recuo econ+mico, fnanceiro e tecnol:gico ! crescentenos $ltimos decnios ! a chance de ito que possa ter o pro"eto de

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    sobrevivncia do Pas depende de unir o mimo possvel das %orasnacionais.

    22. Estas tm sido agudamente divididas em direita e esquerda, aolongo dos $ltimos >1 anos. = marco %oi a Tevoluo de GB&H, a qual

    abriu a perspectiva de desenvolvimento do Pas.

    2&. Em seguida, o imp#rio angloamericano %omentou novos separatismose passou a investir mais intensamente em cooptar e corromper locais,notadamente na mdia, como ssis 4hateaubriand Jandeira de *ello,dono dos 'irios ssociados, a maior cadeia "ornalstica da #poca.

    2). no mandato de Sargas assumido em GB1G, indagado 4hat+, porque atacava o presidente e abria total espao na IS a 4arlos @acerda,seu virulento e audacioso adversrio, respondeu9 7se ele desistisse de

    criar a Petrobrs, eu passaria apoi3lo e lhe daria espao em minha redede comunicao8.

    21. =utro, %oi o not:rio Toberto *arinho, dono de = Klobo desde GB&G.Esse, desde GB5), recebeu %avores ofciais e %artos recursos norte3americanos para tornar3se dominante na comunicao social.

    25. *ais tarde, o imp#rio declarou, atrav#s de Qenr Dissinger, que nopodia tolerar o surgimento de uma potncia no Qemis%#rio 6ul. ssim,%oram cavados pro%undos %ossos ideol:gicos entre brasileiros e n outros

    modos de interveno.

    2. constitucionali(ao real veio em GB&), preparada por Sargasdesde antes daquela teleguiada 7revoluo8. insurreio comunista,em GB&1, tempo de grande polari(ao esquerdaYdireita, reeo do

    cenrio europeu antecedente - 2_ Kuerra *undial.

    2B. Era muito pequeno o n$mero de operrios organi(ados, e ageopoltica dava chances nulas de ito aos comunistas brasileiros9poder naval do imp#rio brit;nico absoluto no tl;ntico 6ul, e proimidadedos EV.

    &H. 6endo incipiente o desenvolvimento do poder militar da Vnio6ovi#tica /VT660, no havia como esta apoiar o levante comunista noJrasil. demais, 6talin dava prioridade - in%ra3estrutura industrial daVT66. No apostava na revoluo internacional, ao contrrio de IrotsF,ali"ado do poder.

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    &G. Entre os comandados de Prestes, infltraram3se agentes do?ntelligence 6ervice, o *G5 brit;nico, e os planos dos ataques erampreviamente conhecidos das %oras legalistas.

    &2. = resultado da insurreio de GB&1 %oi eacerbar a polari(ao

    ideol:gica, de interesse eclusivo do imp#rio anglo3americano.

    &&. Pior, sua mem:ria tem servido - irracionalidade que %a( reprimir,atribuindo3se3lhes ser comunistas, os que se opCem ao imp#rioangloamericano ou no %echam os olhos aos crimes deste.

    &). 6eguiu3se o golpe de GB&

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    Adriano Benayon doutor em economia pela Universidade de Hamburgoe autor do livro lobali!a"#o versus Desenvolvimento.Publicado em#em cate$oriaO%omentar

    et3lio 4ar$as + Arendendo com os

    errosPublicado em/1 de a$osto de 2015por Rennan MartinsPor Adriano Benayon | Braslia /1"0!"2015

    gosto de GB1) %oi o marco para a destruio do desenvolvimento doPas, que o presidente Sargas entendia, corretamente, s: ser possvelhavendo autonomia nacional.

    2. Ele condu(ia o Pas na direo do desenvolvimento, o que o tornoualvo a abater pelo imp#rio angloamericano. 'ocumentos hist:ricosprovam ter sido Sargas derrubado duas ve(es /GB)1 e GB1)0, porintervenCes das potncias angloamericanas /EV e Teino Vnido0.

    &. ?sso corresponde - l:gica imperial9 era3lhes intolervel o surgimentode uma potncia no Qemis%#rio 6ul e no 7Qemis%#rio =cidental8.Keopoltica pura.

    ). = ob"etivo %oi atingido por interm#dio de agentes locais ! pagos ouno, conscientes ou no 3, como "ornalistas, polticos e militares, os quaisapareceram mais que aquelas potncias diante do p$blico.

    1. Pensando nos que contemplam lutar pela sobrevivncia do Pas,discuto, neste artigo, erros de Sargas que contriburam para o ito dosinimigos do Pas.

    http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/category/sem-categoria/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/category/sem-categoria/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/09/28/o-poder-mundial-e-nos/#respondhttp://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/09/28/o-poder-mundial-e-nos/#respondhttp://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/08/31/getulio-vargas-aprendendo-com-os-erros/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/08/31/getulio-vargas-aprendendo-com-os-erros/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/08/31/getulio-vargas-aprendendo-com-os-erros/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/08/31/getulio-vargas-aprendendo-com-os-erros/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/08/31/getulio-vargas-aprendendo-com-os-erros/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/author/rmoura/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/category/sem-categoria/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/09/28/o-poder-mundial-e-nos/#respondhttp://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/08/31/getulio-vargas-aprendendo-com-os-erros/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/08/31/getulio-vargas-aprendendo-com-os-erros/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/08/31/getulio-vargas-aprendendo-com-os-erros/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/author/rmoura/
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    5. 'es%a(endo mitos, re"eito a verso r:sea e insustentvel ! emborageralmente aceita ! de que o suicdio do presidente e a carta3testamentoteriam impedido os golpistas de %a(er prevalecer suas polticas. Se"a3se ottulo de um dos livros sobre o presidente9 7Sit:ria na 'errota ! *ortede Ket$lio Sargas.8

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    simboli(avam o apoio do E#rcito ao movimento, al#m de ideais demudana poltica e social.

    G. 4onstituio de GB&) estabeleceu eleio indireta para apresidncia da Tep$blica. Eleito Sargas, no cabe qualifc3lo de ditador.

    GB. 'urante o prel$dio da 2_ Kuerra *undial, novembro de GB&

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    che%es militares que tinham poder de %ogo e %a(iam questo %a(3lo, no%osse a ordem contrria do presidente, sob a irrelevante "ustifcativa deno querer o derramamento de sangue.

    &>. ?sso no estava em questo, pois, dada a superioridade de %oras dos

    legalistas, os golpistas se retrairiam. Side Q#lio 6ilva9 7GB)1 Por Lue'epuseram Sargas8 ! 4ivili(ao Jrasileira GB

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    *uitas pessoas no concebem como possvel a perversidade com que

    so condu(idas as polticas de Estado das potncias imperiais, se"a essaperversidade o motivo primeiro ou e%eito colateral de seus "ogos depoder.

    2. oligarquia fnanceira controla os governos dessas potncias e osseus sistemas de instruo p$blica e de comunicao social, incumbidosde gerar a carncia de capacidade analtica e interpretativa dos %atos,que determina as maiorias a no perceberem o quanto as polticasimperiais so destrutivas e mesmo genocidas.

    &. s potncias imperiais so o Teino Vnido /?nglaterra0 e os EstadosVnidos, cu"as oligarquias fnanceiras se interpenetram. =utras, a elasassociadas, so subimperiais, antigas potncias imperiais derrotadas nadisputa pela hegemonia e que se associaram ao imp#rio dominante.

    ). A o caso, pela ordem cronol:gica, de Qolanda, Urana e lemanha.Esta aparece, ho"e, como a principal delas, dando, na Europa a %alsaimpresso de ter lu( pr:pria, ao aparecer como o grande opressor diretodos pases relegados - condio de peri%eria da Vnio Europeia.

    1. notvel vocao tecnol:gica e industrial da lemanha, semelhante emaior em grau que a da Urana, tornou3se, para o imp#rio

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    angloamericano, um s#rio risco, do ponto de vista de sua pretenso dehegemonia mundial absoluta.

    5. Essa # a origem das duas guerras mundiais que marcaram o 6#culoRR. Urana " cara a segundo plano, desde o fnal das guerras

    napole+nicas, e a Qolanda %ora batida na segunda metade do 6#culoRS??.

    BH, a ultrapassar a ?nglaterra empoder industrial.

    >. Pouco antes disso, intrigas da diplomacia e dos servios secretos

    brit;nicos f(eram com que JismarF %osse demitido pelo novo ?mperador,Kuilherme ??.

    B. = ob"etivo %ora desmontar o edi%cio de alianas construdo porJismarcF, que assegurou evitar a ecloso de algo como a primeiraguerra mundial ainda no s#culo R?R.

    GH. No que JismarcF %osse pacifsta. Nada disso9 o mestre3mor dorealismo poltico fcara contente com o status %uo, ap:s ter liderado alemanha em vrias guerras e vit:rias que a colocaram em posio de

    destaque no cenrio do poder internacional.GG. Uinalmente, a Kr3Jretanha /?nglaterra0 logrou envolver o ?mperadoralemo em suas provocaCes, ap:s o ter a%astado da T$ssia edesencadear a guerra, em GBG), da qual acabaram participando de(enasde pases nas duas coligaCes que se opuseram.

    G2. = ob"etivo mesmo %oi debilitar lemanha e Urana ao mesmo tempo,eliminar a lemanha como concorrente na hegemonia mundial econsolidar a condio de potncia de segundo plano da Urana.

    G&. 4onseguiu9 entre outros resultados, morreram seis milhCes de%ranceses e cinco e meio milhCes de alemes, sem %alar em milhCes demortos de aliados de uma e de outra.

    G). lemanha %oi, ademais, condenada, em %uno da 7Pa(8 deSersalhes /GBGB0, a pesadas reparaCes de guerra, que teve de pagarprincipalmente - Urana e tamb#m - Kr3Jretanha, as quais repassavamo dinheiro aos EV para servir a dvida decorrente dos fnanciamentosrecebidos para custear a guerra.

    G1. 6eguiu3se a enganosa eu%oria dos anos GB2H e a depressoecon+mica e social dos anos GB&H, entre cu"as mani%estaCes polticasavultou o %ascismo, inclusive na(ismo.

  • 7/24/2019 Artigos BenaYON

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    G5. *uito se tem discutido sobre a nature(a desse regime. Q poucodivulgou3se artigo re%erente - obra do historiador italiano Ten(o deUelice, segundo o qual o %ascismo teria, na maioria dos casos, ascendidoao poder atrav#s de golpes de audcia, %avorecidos pela covardia dasclasses dominantes e m#dias.

    G. 'e %ato, %oi uma conspirao, envolvendo chantagem "unto aopresidente, *arechal Qindenburg, condu(ida por banqueiros alemesassociados - oligarquia fnanceira angloamericana.

    GB. 'o ponto de vista %ormal, assinale3se que no regime parlamentarista

    da 4onstituio de eimar nem eistiam eleiCes diretas. *as oimportante # que os na(istas, nas eleiCes para o Teichstag, nuncativeram votos sufcientes para escolher o che%e do governo /o presidente# o 4he%e de Estado0.

    2H. =s na(istas nunca obtiveram, nem de perto, a maioria absoluta, queos levasse a comandar o parlamento e o governo con%orme a4onstituio.

    2G. Nas $ltimas eleiCes, em novembro de GB&2, tiveram declnio na

    votao, para &2Z. Nunca havia maioria parlamentar, e o presidentesempre escolhia o Dan(ler, con%orme um artigo de eceo, no caso deno haver maioria no Teichstag.

    22. Qindenburg decidira, ap:s aquela eleio, nomear o che%e do Estado3maior do E#rcito, Keneral Durt von 6chleicher, o qual reverteria adepresso e o descalabro fnanceiro, com economistas, como@autenbach e outros, de confana de UederaCes patronais e desindicatos de trabalhadores, com polticas de conte$do superior -s deDenes e de 6chaacht, o c(ar da economia de Qitler.

    2&. ?sso no agradou, de %orma alguma, a oligarquia fnanceiraangloamericana, que "ogou a carta de Qitler, com inteno, convertidaem realidade, de causar a 2_ Kuerra *undial. o contrrio da di%undida e%alsa imagem do ditador na(ista, ele no era nacionalista, mas simsomente racista, %antico admirador do imperialismo brit;nico.

    2). ntes de galgar o poder e %a(3lo absoluto, com o golpe de incendiaro Teichstag, cassar os mandatos dos deputados comunistas, para obtera maioria absoluta que lhe permitiu conseguir os plenos poderes, Qitlerprometera invadir a T$ssia, o que cumpriu em "unho de GB)G.

  • 7/24/2019 Artigos BenaYON

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    21. Uoi not:rio e conspcuo o apoio e a admirao recproca entre lderesda ind$stria e das fnanas angloamericanas, bem como de fguras deproa da %amlia real brit;nica, e Qitler.

    25. simpatia deste pelos brit;nicos teve, entre outras confrmaCes, a

    determinao do Uhrer aos che%es militares de darem ordem de alto aoE#rcito, sem a qual os pan(ers alemes teriam esmagado, na Ulandres/Urana e J#lgica0, a %ora epedicionria do Teino Vnido /ou a %eitoprisioneira0, no fnal de maio de GB)H, quando mais de &HH milcombatentes %oram evacuados na %amosa retirada de 'unquerque.

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  • 7/24/2019 Artigos BenaYON

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    No se pode mais ter d$vida de que estamos em guerra, nem de que aestamos perdendo. =nde ela se travaM =bviamente, na economia. inao est em alta, e os "uros na estratos%era so arma, no de de%esacontra a inao, mas, sim, de destruio em massa da economia.

    2. enorme desvalori(ao cambial, com o d:lar a mais de TW &,)H,mostra a dimenso do descalabro, pois, em qualquer economia nocorroda, altas taas de "uros implicariam valori(ao cambial.

    &. = bombardeio destrutivo # lanado, no diretamente pelo inimigo,mas pela 1_ coluna a servio deste. A ela que decreta as taas de "urosabsurdas e, atrav#s delas, a %alncia m$ltipla do Pas, com a colossaldvida interna.

    ). desnacionali(ao da ind$stria, acelerada desde GB11, " levara aosaqueio do Pas nos anos BH, por meio das privati(aCes, e o pretetopara isso %oi a dvida eterna, completamente %ora de controle " emGB>2. origem %oram as trans%erncias das transnacionais e oconsequente ac$mulo de d#fcits com o eterior.

    1. essa altura as potncias imperiais no precisavam mais do regimemilitar, cu"a poltica fnanceira era submissa ao sistema fnanceiro7internacional8, mas tinha bolsCes nacionalistas. proveitaram osanseios democrati(antes da maioria da nao e comandaram a %ormaodas instituiCes que viabili(aram radicali(ar a desnacionali(ao daeconomia brasileira, inclusive a 4onstituio de GB>>.

    5. ?sso lhes permitiu, paralelamente - pilhagem das privati(aCes, irinando a gigantesca dvida interna, que agora serve para entabularnova %ase de saqueio acelerado do patrim+nio p$blico do Pas.

  • 7/24/2019 Artigos BenaYON

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    . Esto tamb#m marcadas para morrer as empresas nacionais deengenharia, o $ltimo bastio estrat#gico do empresariado nacionaldotado de dinamismo tecnol:gico.

    B. = Estado brasileiro, dominado por interesses monopolistas dos carteistransnacionais, ao contrrio dos Estados sedes desses carteis, agecontra as empresas controladas por seus nacionais.

    GH. A como se empobrecer o Pas %osse meta constitucional. Sisto deoutro modo, as instituiCes ptrias esto %ora do controle do governo.

    GG. = sistema da dvida ! de h muito montado pelo sistema fnanceiromundial 3 perpetua e agrava a abissal desigualdade entre as potnciascentrais e os pases que, como o Jrasil, vm sendo submergidos naperi%eria.

    G2. partir do colapso fnanceiro /2HH0, dos grandes bancoscapitaneados pela oligarquia, fcou ainda mais patente que antes, queeles contam com todo o poder daquelas potncias.

    G&. Luando controladores e eecutivos dos bancos da oligarquia selocupletaram ainda mais, atrav#s de %raudes, e, assim, os abalaram,atrav#s dos derivativos, os governos e as instituiCes fnanceirasmundiais os capitali(aram, dando3lhes de(enas de trilhCes de d:lares,inclusive novos ttulos em troca de ttulos podres.

    G). A di%erente em relao aos pases marcados para ser vitimados. Aguerra, dis%arada como 7austeridade89 programas de demolioecon+mica prescritos pelos %raudadores, que nem tomam conhecimentodas auditorias de dvida, e os impCem via terrorismo9 no adotar esses

    programas implica sanCes descritas como letais para os recalcitrantes.

    G1. = mais grave # que, nessa guerra, as potncias imperiais confamem seu poder, e isso no se d do outro lado. No Jrasil, por eemplo,investem, h mais de um s#culo, na corrupo, desin%ormao ealienao das classes e corporaCes inuentes9 as %oras esto dispersase %alta, mais que tudo, viso estrat#gica e at# da realidade.

    G5. = indispensvel conhecimento sobre o adversrio, recomendado por6un Isu, eige entender que nada h a ganhar das potncias imperiais eque todo acordo com elas condu( - runa. 6: h esperana sem ele.

  • 7/24/2019 Artigos BenaYON

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    G. Entre esses, Daren Qudes, durante vinte anos, assessora "urdica doJanco *undial. Ela verifcou a coeso, regida pelas %amlias dominantes

    da oligarquia, entre9 grandes bancos comerciais e de investimentos,empresas gigantes, Janco *undial e U*?, bancos centrais, coordenadosno Janco de @iquidaCes ?nternacionais, sediado em Jasel, 6uiaX al#mdisso, sua ascendncia con"unta sobre os governos.

    GB. Qudes no omite a observao essencial, de que a dvida # a%erramenta principal para escravi(ar naCes e governos. Estas so suaspalavras9

    &'uerem %ue se(amos todos escravos da dvida) %uerem ver todos os

    nossos overnos escravos da dvida e %ue todos os nossos polticosse(am adictos das gigantes contribui"es +nanceiras %ue eles canali!amnas suas campanhas. ,omo a elite tambm dona de todos os

    principais meios de inorma"#o) esses meios nunca revelar#o o segredode %ue h algo undamentalmente errado na maneira como unciona onosso sistema.

    2H. =s economistas mais citados e entrevistados pela grande mdiaa"udam a %omentar a %alsa crena em que os "uros altos e demaisinstrumentos da poltica de arrocho seriam aceitveis diante da crise, eno, agravadores dos males estruturais que assolam a economia.

    2G. Estarrece3me que os sensatos, que re"eitam a aplicao abusiva deteorias em contetos di%erentes do de seus pressupostos, se limitem are%ut3la somente - lu( da macroeconomia, sem apontar que o Jrasil s:poder ser tirado do p;ntano atrav#s de pro%undas medidas estruturais,como as delineadas no artigo 7Prosperar ou sucumbir8.

    22. No me parece ra(ovel, dadas as ma(elas do subdesenvolvimentoincorporadas - economia brasileira por obra do modelo dependente,esperar se"am sanados atrav#s da desvalori(ao cambial os problemas

    decorrentes da baia produtividade, nem que a sobrevalori(ao doc;mbio tenha sido causa primordial dos desequilbrios causadores dapresente crise.

    2&. = Pas no tem mais setor p$blico nem privado. mbos tm de serrecriados. = primeiro, com grandes empresas, sob princpiosadministrativos baseados no m#rito, e substanciais investimentos emtecnologias para as in%raestruturas e ind$strias de base, inclusive no;mbito das Uoras rmadas.

    2). o lado da %abulosa epanso dos empregos qualifcados decorrentedisso, despontar comparvel crescimento no setor privado, em que o

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    teste do m#rito tem de ser %eito no mercado em estrutura deconcorrncia.

    21. Luem mostrar qualifcaCes para agir produtivamente e tra(endotecnologias de interesse nacional e social, ter o fnanciamento,

    podendo3se absorver incontveis t#cnicos e empresrios brasileiros e at#estrangeiros.

    25. No devem, # claro, ser admitidos carteis das grandestransnacionais, que " esto aqui na %uno de parasitas dos sobrepreosaos clientes e dos subsdios governamentais, al#m de abusarem dosuper%aturamento das despesas.

    2. Eliminada a chantagem do sistema da dvida, no haver problemaalgum de recursos fnanceiros para investir. Jasta macroeconomiadecente, sem as letais taas de "uros que os inimigos do Pasrepresentados por todos os partidos, a servio das potncias imperiais,inigem ao Iesouro Nacional.

    2B. 6e prosseguir o atual andar da carruagem, a situao no demorar

    a fcar muitssimo pior, porque a in#rcia do subdesenvolvimento # muitomaior aqui, e porque a altura das taas de "uros no tem termo decomparao nem com as mais absurdas da pr:pria peri%eria europeia.

    &H. =s "uros altos so a droga altamente t:ica que o sistema usa paracobrir os d#fcits eternos, os quais s: podem ser a%astados /e semproblemas0 atrav#s das correCes estruturais. 4urioso que os crticos,inclusive de esquerda, no ousem dar um pio a respeito.

    Adriano Benayon doutor em economia pela Universidade de Hamburgoe autor do livro lobali!a"#o versus Desenvolvimento.Publicado em#em cate$oriaO%omentar

    Proserar ou sucumbirPublicado em21 de .ulo de 2015porRennan MartinsPor Adriano Benayon | Braslia 20"0"2015

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    = caso da Kr#cia a"uda a compreender o desafo que o Jrasil ter deen%rentar.

    2. 4omo salienta a auditora *aria @ucia Uattorelli, que prestouinestimvel colaborao ao Parlamento grego no eame da dvidap$blica daquele pas, ele vem sendo sangrado, h anos, pelo sistema dadvida, governado por grandes bancos de ;mbito mundial.

    &. 6: de 2HGH ao presente, a renda nacional da Kr#cia %oi redu(ida em&HZ, os salrios caram nessa proporo, os pensionistas perderam maisde 1HZ. = desemprego passa dos 2

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    demissCes. Em suma, elevar as doses dos 7rem#dios8 que tm arruinadoa sa$de do paciente.

    >. mensagem est clarssima. tirania fnanceira mundial no toleraqualquer medida dos pases envolvidos pelo sistema da dvida, em

    de%esa de suas economias e de seus povos, por mais moderada que se"a9eles so pressionados a enredar3se, cada ve( mais, na armadilhafnanceira.

    B. Pergunto3me por que motivo, a%ora a corrupo ! que "ogou papelimportante na passividade de muitos de seus antecessores ! o atualgoverno grego se curvou -s imposiCes do Janco 4entral Europeu, U*? etiranos da Vnio Europeia, entidade gradualmente moldada pelaoligarquia fnanceira angloamericana, para subordinar os pases daEuropa continental.

    GH. 6uponho que as causas se"am os temores de9 a0 sanCes por parteda lemanha, da Urana e associados, os maiores importadores dasproduCes primrias e origem do grosso do turismo, as duas principais%ontes de divisas da Kr#ciaX b0 corte do cr#dito por parte do sistemafnanceiro internacional e congelamento de %undos depositados noeterior, al#m de arresto de bens.

    GG. No se podem comparar as dimensCes, nem as dotaCes de recursosnaturais do Jrasil e da Kr#cia. = Jrasil poderia at# benefciar3se dassanCes a que estaria su"eito, em caso de cumprir a clusula daindependncia, evidentemente superior - pr:pria 4onstituio /quetamb#m a proclama, embora ignorada na prtica0.

    G2. ntes, deve fcar claro que, sem autonomia nacional, no h a menorpossibilidade de evitar a runa, que avana a passos largos em nossoPas.

    G&. soberania vem sendo, h decnios, preterida pelas 7boas relaCes8com as potncias imperiais e pela subordinao da poltica econ+mica aosistema fnanceiro, comandado pelo eio @ondres3Nova orF e operado

    nessas praas e nas oshore, sob controle delas.

    G). A de notar, ademais, o espantoso grau dessa subordinao, quesupera, em muito, a eistente at# em pases de menor dimenso eaparentemente mais %rgeis que o Jrasil.

    G1. Qa"a vista, entre os eemplos mais notveis, as estratos%#ricas taasde "uros aqui praticadas9

    a0 as que, compostas, esto levando a dvida p$blica brasileira a maiscrises conducentes a ainda mais vergonhosas abdicaCes de soberania ea perda de subst;ncia econ+micaX

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    b0 as impostas a empresas nacionais atuantes na produo e a pessoas%sicas dependentes de seu trabalho, taas, como se sabe, grandesm$ltiplos daquelas, mais que absurdas.

    G5. 'uas premissas tm de sustentar uma anlise realista9

    G0 o truculento sistema da dvida no %a( concessCes aos que nele seenredam9 as ameaas, pressCes e sanCes so manipuladas de %orma aobrig3los a subscrever os 7acordos8 praticamente por inteiroX

    20 portanto, tentativas de atenuar as penosas condiCes a que os7devedores8 so submetidos, so reprimidas do mesmo modo queseriam medidas capa(es de, a m#dio e longo pra(os, liber3los docr+nico en%raquecimento a que vem sendo %orados.

    G. Est claro que as potncias imperiais e seus vassalos brasileiros notoleram mudanas na poltica econ+mica nos $ltimos 5G anos, por maismodestas que se"am. o contrrio, s: admitem radicali(3la, o queimplica levar o Pas - mis#ria, intensifcando3se a desnacionali(ao e a

    desindustriali(ao da economia.

    GB. Portanto, se quiser ter alguma chance de, um dia, encontrar odesenvolvimento, o Jrasil ter de adotar, desde ", polticas, porcompleto, di%erentes das que tm prevalecido.

    2H. Por eemplo, redu(ir a taa de "uros dos ttulos p$blicos em 2 pontospercentuais, " escandali(aria a grande mdia e os acadmicos quepapagueiam doutrinas econ+micas inaplicveis aos contetos reais.

    2G. = que se deve %a(er, em lugar disso, # diminuir essas taas em G1pontos percentuais /cerca de G

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    investido produtivamente, com aprecivel gerao de receitasadicionais.

    2). sensvel reduo dos "uros # tamb#m indispensvel por ser o $nicomeio de evitar a capitali(ao deles, o %ator determinante do

    crescimento eponencial da dvida p$blica.

    21. *as, para %a(er o servio completo nessa rea, h que suprimirartigos lesivos ao Pas da %alsa 4onstituio 7cidad8, de GB>>, acomear pelo de n[ G5), que usurpa do Iesouro Nacional o direito deemitir moeda e o con%ere eclusivamente ao Janco 4entral. Pior, aoproibir que este fnancie o poder p$blico, o submete - agiotagem dosbancos privados.

    25. A tamb#m espantoso que a @ei ).1B1, de &G.G2.GB5), tenha sido

    recepcionada pela 4onstituio, como @ei complementar, e continuesendo o arcabouo do sistema fnanceiro do Pas, tendo sido elaboradasob medida para os interesses dos bancos concentradores. Q que %a(eroutra sob princpios bem di%erentes.

    2. =u se"a9 novas polticas industrial, tecnol:gica, de servios e dosmercados, a%ora in%raestruturas econ+micas e sociais compatveis comtais estruturas, livres das garras dos carteis e abertas - concorrncia dosprodutores.

    2B. 4laro que a de%esa nacional deve ser uma das prioridades, eminterao com a ind$stria voltada para o bem3estar e para o progressot#cnico. Iudo isso eige administraCes civil e militar inspiradas emvalores elevados e conscientes de que a solidariedade nacional tem deprevalecer sobre ambiCes pecunirias e de poder.

    &H. Em tal sistema, o m#rito, no s: intelectual, # a%erido desde asprimeiras letras, e o importante setor estatal tem de ser administrado demodo que os equipamentos e empresas estatais este"am a servio dasociedade em seu con"unto e, portanto, no se"am ob"eto de com#rcio.

    Adriano Benayon doutor em economia pela Universidade deHamburgo.Publicado em#em cate$oriaO%omentar

    %rescimento do subdesen8ol8imento

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    Publicado em15 de .uno de 2015por Rennan MartinsPor Adriano Benayon | Braslia 15"0*"2015

    economia brasileira est seriamente doente. crise pCe3se - mostra9neg:cios %echando, desemprego crescente, violncia e inseguranarecrudescendo.

    2. atual # uma das muitas provenientes da en%ermidade estrutural ecr+nica que assola o Pas, h mais de 5H anos. 6em ordem constitucional

    no h como sair do atoleiro, pois os benefcirios da corruposistmica a institucionali(aram e criaram mecanismos, em todas ases%eras do poder, para apro%und3la.

    &. =s desequilbrios agravam3se, porque o poder, sob todos os regimes egovernos que se tm sucedido, # controlado pelos que acumulam poderatrav#s do dinheiro e %aturam com os desequilbrios.

    ). rist:teles ensinou que o hbito %orma uma segunda nature(a. Ento,h muito tempo, atrav#s da psicologia aplicada ! e utili(ando %ormadores

    de opinio e o cr#dito de instituiCes supostamente cientfcas ! osistema de poder acostuma as pessoas a ignorar as causas da doenapoltica e social.

    1. economia brasileira perde qualidade atrav#s da concentrao, dadesnacionali(ao, da desindustriali(ao e do consequenteempobrecimento tecnol:gico.

    5. %ora a ind$stria, pre"udicada desde meados dos anos 1H, asin%raestruturas %oram deterioradas e privati(adas, principalmente a partir

    dos anos BH. regulao dos servios %avorece a manipulao dos

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    preos de suas tari%as e a %alta de qualidade, sob o beneplcito dasagncias, ao bel pra(er dos carteis que os controlam.

    . entrega dos monop:lios das in%raestrutura e as normas pr:3carteisda precifcao de suas tari%as tornaram3se causa maior da alta dainao.

    B. 'a tamb#m, e em combinao com a produo industrial dominadapor carteis transnacionais, adv#m a perda de competitividade daeconomia e os d#fcits nas transaCes correntes, %ormadores da dvida

    eterna.

    GH. Na l:gica perversa do sistema, em ve( de se construir umain%raestrutura efciente e independente, fnge3se combater a inaoatrav#s da elevao das taas de "uros.

    GG. =ra, aumentar os "uros signifca9

    G0 %a(er crescer as insuportveis despesas fnanceiras do Iesouro,incapacitando3o de reali(ar os prementes investimentos dein%raestrutura, baiar o 7custo Jrasil8 e melhorar o grau decompetitividadeX

    20 elevar a taa de inao, uma ve( que os "uros so um dos custos deproduo, al#m de dissuadir investimentos produtivos e assim redu(ir ao%erta de bens e servios, determinante da alta dos preosX

    &0 tornar ainda mais concentrada a renda e o poder nas mos dosoligarcas fnanceiros9 da ser essa poltica promovida pelas 7autoridadesmonetrias8 e endossada pelos benefcirios das doaCes de grandes

    empresas e bancos -s campanhas eleitorais.

    G2. *ais e%eitos estruturais negativos so gerados a preteto de conteros preos atrav#s das importaCes, deiando de desvalori(ar a taa dec;mbio em correspondncia com a alta dos preos internos9 agrava3se a%alta de competitividade da ind$stria local e aumenta adesindustriali(ao.

    G&. s empresas estatais %oram entregues a preos muito abaio de seuvalor patrimonial, envolvendo a subavaliao dos lances iniciais, o

    pagamento em 7moedas podres8 /ttulos de dvida desvalori(ados0 e aparticipao de %undos de penso de estatais. inda por cima, a Vnio

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    despendeu centenas de bilhCes de reais para sanear passivostrabalhistas e fnanceiros das empresas privati(adas.

    G). ssim, o Jrasil tornou3se a casa da sogra dos carteis. NastelecomunicaCes, at# as tari%as promocionais so m$ltiplos enormes

    das normais do eterior. = servio # de baia qualidade, e reas imensasfcam sem sinal.

    G1. *udanas na @ei Keral das IelecomunicaCes /n[ B.)

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    G0 desvirtuando o Programa do `lcool, criado sob a liderana de 6everoKomes e Jautista Sidal, a partir de GBH, mas concentrou3se em usinas e plantationsgigantescas, que implicam transportar a cana a grandes dist;ncias e

    depois o lcool, de volta9 a produo descentrali(ada, e combinada comalimentos, tra(ia vantagens econ+micas, sociais e ecol:gicasX mas, nos$ltimos decnios o setor sucroalcooleiro passou a integrar o agroneg:cioe tem sido desnacionali(adoX

    20 marginali(ando a produo de :leos vegetais, com a escolha demat#rias primas e tecnologias erradas, como o biodiesel, al#m de adotara l:gica concentradora, antiecon+mica e antissocial, difcultando oacesso ao mercado de cooperativas e pequenos produtoresX

    &0 coerentemente com a opo pela dependncia tecnol:gica, nodando espao - alcoolqumica e nem - oleoqumicaX

    )0 entre as %ontes renovveis de energia, pre%erindo e subsidiando as detecnologia proprietria de empresas estrangeiras, como a e:lica e asolar.

    2&. untamente com a desorgani(ao econ+mica, poltica e social,%ortalece3se a ordem colonial sobre o Pas, enquanto este perde aidentidade nacional.

    2). = caminho para isso tem sido as respostas subalternas dos governos-s crises recorrentes derivadas do modelo dependente. o contrrio doque alegam, as autoridades monetrias no tm como sanear asfnanas, levando - estratos%era a dvida do Iesouro.

    21. 4om a composio e capitali(ao da elevadssima taa 6E@?4, ocrescimento dessa dvida compromete, em defnitivo, a independnciado Pas.

    25. No crculo vicioso, a produo e o emprego caem, e os recursos queos viabili(ariam, so carreados para o pagamento de impostos, a fm desustentar rendas eclusivamente fnanceiras, enquanto defnham assuscetveis de gerar produo.

    2H.

    2>. 'ita crise resultara da estrutura industrial desnacionali(ada econcentrada que f(era acumular d#fcits eternos incompatveis com acapacidade de pagamento do Pas.

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    2B. Qo"e revivemos a daquela #poca, quando %oram desativadasimportantes ind$strias de de%esa, devido - %alta de encomendas dasUoras rmadas. partir dos anos >H, no cessaram de ocorrer perdas edesnacionali(aCes de empresas brasileiras.

    &H. Nos anos mais recentes, ap:s um es%oro de ressurgimento,promove3se, de novo, desmonte nas pastas militares, tendo o governocortado TW 1HH milhCes no pro"eto /D43&BH0 da E*JTET, com mais deG.HHH engenheiros e GH.HHH t#cnicos envolvidos. Podam3se tamb#m ospro"etos da QE@?JT6 e os dos submarinos.

    &G. Em suma, o Pas fca sem ind$stria e sem tecnologia, e - merc daspotncias imperiais. = Teino Vnido, - %rente delas, obteve a demarcaode reas imensas em Toraima e em outras regiCes ama(+nicas, apreteto de criar reservas indgenas e ecol:gicas. Pouco %alta para essas

    reas serem ali"adas do territ:rio nacional.

    &2. Iodos deveriam saber que o Teino Vnido ocupa as ?lhas *alvinas dargentina h mais de du(entos anos e recusa3se a reconhecer asoberania platina sobre essa rea rica em petr:leo.

    &). realidade do Jrasil # a de um pas dominado pelas corporaCesestrangeiras e desestruturado, que so%re assalto antigo, agora em %aseaguda, des%erido tamb#m sobre Petrobrs e - engenharia nacional, cu"osconglomerados tm importante atuao nos segmentos tecnol:gicos dade%esa.

    &1. Por que o inimigo ataca, confanteM Por que nem a Petrobrs # maisunanimidade. Porque a coeso nacional %oi dilacerada. Porque o Pas estsem liderana poltica alguma, digna de cr#dito, e sem que qualquer dospoderes do Estado o de%enda.

    *- Adriano Benayon doutor em economia pela Universidade deHamburgo e autor do livro lobali!a"#o versus Desenvolvimento.Publicado em#em cate$oriaO%omentar

    :estruio econ;mica e socialPublicado em1! de maio de 2015por Rennan MartinsPor Adriano Benayon | Braslia 15"05"2015Uoi muito divulgada esta assero do pro%essor anderle Kuilherme dos6antos9 Depois de criado, o Estado liberal transforma-se noestado em que a hegemonia burguesa no seriamentedesaada. Trata-se de um estado cuja interen!o em assuntossociais e econ"micos tem por m garantir a opera!o domercado como o mais importante mecanismo de e#tra!o ealoca!o de alores e bens.2. Esse cientista poltico destaca a :bvia nature(a intervencionista /no3

    admitida0 do Estado dito liberal, sem, por#m, propor uma denominaoque saia dessa contradio em termos.

    http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/category/sem-categoria/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/category/sem-categoria/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/06/15/crescimento-do-subdesenvolvimento/#respondhttp://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/06/15/crescimento-do-subdesenvolvimento/#respondhttp://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/05/18/destruicao-economica-e-social/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/05/18/destruicao-economica-e-social/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/05/18/destruicao-economica-e-social/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/05/18/destruicao-economica-e-social/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/author/rmoura/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/category/sem-categoria/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/06/15/crescimento-do-subdesenvolvimento/#respondhttp://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/05/18/destruicao-economica-e-social/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/2015/05/18/destruicao-economica-e-social/http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/benayon/author/rmoura/
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    &. 'e resto, os muitos que repetem o termo /neo0liberal, mesmosabendo3o %also, colaboram com a en$anosa comunicao socialdo caitalismo