artigo oee eteep

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  APLICAÇÃO DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES E O INDICADOR TEEP PARA O AUMENTO DA PRODUTIVIDADE EM UMA INDÚSTRIA DE REFRIGERANTES REYNALDO PALOMINO CHILE (UNIVASF) [email protected] ANDRE LIUZ DA SILVA POMPEU () [email protected] SÉRGIO JOSÉ BARBOSA ELIAS (UFCE) [email protected] VERUSCHKA VIEIRA FRANCA (UFS) [email protected] R e sumo :   A FALTA DE CAPACIDADE DE PRODUÇÃO GERALMENTE LEVA ÀS  EMPRESAS A TOMAR DECISÕES COMO HORAS EXTRA, ABRIR UM SEGUNDO TURNO OU À COMPRA DE NOVOS EQUIPAMENTOS. EM  MUITOS CASOS, ESSA FALTA DE CAPACIDADE DEVE-SE AO MAU GERENCIAMENTO DOS POSTOS DE TRABALHO E MAU USO DOS  EQUIPAMENTOS. NESTE SENTIDO, O PRESENTE ARTIGO BUSCA A  APLICAÇÃO DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES JUNTO AO ÍNDICE DE  PRODUTIVIDADE TOTAL EFETIVA DOS EQUIPAMENTOS (TEEP) COMO  FERRAMENTA DE MELHORIA CONTÍNUA, PARA O AUMENTO DA CAPACIDADE PRODUTIVA, SEM A NECESSIDADE DE SE ADOTAR AS  MEDIDAS ANTERIORMENTE MENCIONADAS. APÓS O USO DESSAS  FERRAMENTAS, OBTEVE-SE UM INCREMENTO INICIAL NA CAPACIDADE PRODUTIVA ATUAL, EM TORNO DE 175%, O QUAL PROVA QUE O BOM GERENCIAMENTO DOS POSTOS DE TRABALHO E CONHECIMENTO DO ÍNDICE TEEP, PERMITE EXPLORAR AS  RESTRIÇÕES SE M O USO DE INVEST IMENTOS ADICIONAIS. Palavras-chaves:  TEORIA DAS RESTRIÇÕES, ÍNDICE TEEP, GERENCIAMENTO DOS  POSTOS DE TRAB ALHO APPLICATION OF THEORY OF CONSTRAINTS AND TEEP INDICATOR

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Relação da OEE aplicada em conjunto com TEEP

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  • APLICAO DA TEORIA DAS

    RESTRIES E O INDICADOR TEEP

    PARA O AUMENTO DA

    PRODUTIVIDADE EM UMA INDSTRIA

    DE REFRIGERANTES

    REYNALDO PALOMINO CHILE (UNIVASF)

    [email protected]

    ANDRE LIUZ DA SILVA POMPEU ()

    [email protected]

    SRGIO JOS BARBOSA ELIAS (UFCE)

    [email protected]

    VERUSCHKA VIEIRA FRANCA (UFS)

    [email protected]

    Resumo: A FALTA DE CAPACIDADE DE PRODUO GERALMENTE LEVA S

    EMPRESAS A TOMAR DECISES COMO HORAS EXTRA, ABRIR UM

    SEGUNDO TURNO OU COMPRA DE NOVOS EQUIPAMENTOS. EM

    MUITOS CASOS, ESSA FALTA DE CAPACIDADE DEVE-SE AO MAU

    GERENCIAMENTO DOS POSTOS DE TRABALHO E MAU USO DOS

    EQUIPAMENTOS. NESTE SENTIDO, O PRESENTE ARTIGO BUSCA A

    APLICAO DA TEORIA DAS RESTRIES JUNTO AO NDICE DE

    PRODUTIVIDADE TOTAL EFETIVA DOS EQUIPAMENTOS (TEEP) COMO

    FERRAMENTA DE MELHORIA CONTNUA, PARA O AUMENTO DA

    CAPACIDADE PRODUTIVA, SEM A NECESSIDADE DE SE ADOTAR AS

    MEDIDAS ANTERIORMENTE MENCIONADAS. APS O USO DESSAS

    FERRAMENTAS, OBTEVE-SE UM INCREMENTO INICIAL NA

    CAPACIDADE PRODUTIVA ATUAL, EM TORNO DE 175%, O QUAL PROVA

    QUE O BOM GERENCIAMENTO DOS POSTOS DE TRABALHO E

    CONHECIMENTO DO NDICE TEEP, PERMITE EXPLORAR AS

    RESTRIES SEM O USO DE INVESTIMENTOS ADICIONAIS.

    Palavras-chaves: TEORIA DAS RESTRIES, NDICE TEEP, GERENCIAMENTO DOS

    POSTOS DE TRABALHO

    APPLICATION OF THEORY OF

    CONSTRAINTS AND TEEP INDICATOR

  • XVIII SIMPSIO DE ENGENHARIA DE PRODUO Gesto de projetos e Engenharia de produo

    Bauru, SP, Brasil, 08 a 10 de novembro de 2010

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    FOR INCREASED PRODUCTIVITY IN A

    SOFT DRINK INDUSTRY

    Abstract: THE LACK OF CAPACITY OFTEN LEADS COMPANIES TO MAKE

    DECISIONS AS OVERTIME, OPENING A SECOND ROUND OR THE

    PURCHASE OF NEW EQUIPMENT. IN MANY CASES, THIS LACK OF

    CAPACITY DUE TO POOR WORKPLACE MANAGEMENT AND MISUSE

    OF EQUIPMENT. IN THIS SENSE,, THIS ARTICLE SEEKS TO APPLY THE

    THEORY OF RESTRICTIONS BY THE RATIO OF TOTAL EFFECTIVE

    EQUIPMENT PRODUCTIVITY (TEEP) AS A TOOL FOR CONTINUOUS

    IMPROVEMENT TO INCREASE PRODUCTIVE CAPACITY WITHOUT THE

    NEED TO ADOPT THE MEASURES MENTIONED ABOVE. AFTER USING

    THESE TOOLS, WE OBTAINED AN INCREASE IN CURRENT

    PRODUCTION CAPACITY OF AROUND 175%, WHICH PROVES THAT

    THE PROPER WORKPLACE MANAGEMENT AND KNOWLEDGE OF TEEP

    RATIO, LETS YOU EXPLORE THE RESTRICTIONS WITHOUT THE USE

    OF ADDITIONAL INVESTMENTS

    Keyword: THEORY OF CONSTRAINTS, TEEP RATIO, WORKPLACE MANAGEMENT

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    1. Introduo:

    Os processos de manufatura na conjuntura atual so tanto mais efetivos quando a

    gesto da produtividade seja mais bem gerenciada em contra posio a necessidade de se

    realizar investimentos adicionais de capital.

    Para tanto se faz necessrio identificar as oportunidades de melhoria nos processos

    atravs de aes conjuntas entre os nveis operao e gerencial fazendo uso de mtodos bem

    definidos por indicadores slidos e eficazes que consigam mapear os passivos relacionados

    funo produo no sentido de nortear a tomada de deciso aps a utilizao de metodologias

    de resoluo de problemas.

    A necessidade de tomada de deciso rpida e certa, vem-se tornando cada vez mais

    factvel atravs da implementao da Gesto de Postos de Trabalho (GPT) a qual se

    fundamenta pela sinergia entre a Teoria das Restries (TOC) proposta pelo fsico israelense

    Eliyahu Goldratt e pelos mtodos do Sistema Toyota de Produo proposto por Shingo

    Shigeo e Taiichi Ohno.

    Segundo Antunes et.al algumas questes importantes envolvem a operao de um

    posto de trabalho, uma vez que muitos fatores e relaes influenciam o comportamento dos

    recursos produtivos. As relaes sistmicas do posto de trabalho tendem a envolver diversos

    setores da empresa bem como seus respectivos profissionais. As principais reas envolvidas

    so: i) Produo; ii) Qualidade; iii) Processo; iv) Manuteno; v) Segurana; vi) Melhorias.

    O presente trabalho prope a aplicao da teoria das restries e a implementao do

    indicador de produtividade efetiva total dos equipamentos - TEEP em uma indstria de

    bebidas carbonatadas (Refrigerantes) utilizando a sopradora de garrafas PET como mquina

    piloto, por ser considerada a mquina gargalo do processo produtivo, para que sirva como

    base para o aprimoramento da Gesto de Postos de Trabalho no setor principalmente no que

    tange aos aspectos relacionados a: i) treinamento; ii) busca de sadas para o aumento do tempo

    disponvel de produo atravs da redues de tempos de setup; iii) anlises das causas de

    anomalias; iv) melhoria no relato de paradas pelos operadores (dirio de bordo); v)

    Elaborao de Instrues de trabalho.

    2. Referencial Terico

    2.1. O Sistema Toyota de Produo

    O SPT (Sistema Toyota de Produo) como um dos fundamentos conceituais do

    presente estudo, esclarece de acordo com Antunes (1998), que Duas ticas inter relacionadas norteiam o SPT, segundo seus autores clssicos Shigeo Shingo (1996 a, 1996b) e

    Taiichi Ohno (1997). A primeira relaciona-se com a necessidade de gerir eficazmente os

    postos de trabalho, ou seja, uma gesto conjunta das pessoas e mquinas. No sentido amplo

    consideram-se trs aspectos: i) Viso sistmica da empresa que implica na subordinao da

    utilizao dos recursos de melhorias dos postos de trabalho em determinados locais da

    empresa; ii) Integrada/Unificada na medida em que as aes nestes Postos de Trabalho devem

    ser feitas em conjunto com os profissionais envolvidos; iii) Voltada aos resultados. Na

    abordagem do GPT, utilizando-se do IROG (ndice de Rendimento Operacional Global),

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    possvel analisar as aes que provocam as paralisaes de mquina. A GPT tambm permite

    analisar outros aspectos como ferramental utilizado, instrues de trabalho e ergonomia. Na

    lgica do SPT, as melhorias no Posto de Trabalho devem ser executadas a partir das

    operaes que restringem a operao do sistema de produo em termos qualitativos e

    quantitativos (gargalos produtivos).

    A segunda tica que norteia o STP est relacionada com as melhorias dos processos na organizao, atravs das melhorias realizadas no fluxo das matrias primas/materiais no

    tempo e no espao, as quais esto relacionadas com: i) Sincronizao da Produo e ii)

    Melhorias nas operaes mais lentas do Sistema ( gargalos).

    Chiaradia (2004) afirma que o STP, apoiado nos pilares do JIT e Autonomao, tem

    sua operacionalizao conduzida a partir de tcnicas e sistemas desenvolvidos ao da

    consolidao desse sistema. Pode-se citar como exemplo o sistema Kanban, Poka yokes,

    Troca rpida de Ferramentas (TRF), Andon, Leiaute em forma de U, flexibilizao da mo de

    obra (Shojinka), a busca pela causa raiz dos problemas perguntando-se 5 porqus, entre outros

    que juntos, buscam a completa eliminao das perdas, que a essncia do STP.

    No final dos anos 80 intensificou-se no mundo ocidental a publicao de artigos e a

    realizao de debates sobre o STP tanto sob a tica macro das cadeias produtivas, como do

    ponto de vista mais estrito da Engenharia Industrial/Engenharia de Produo (ANTUNES,

    2008). O que se percebe, segundo o autor, que na maioria das vezes, uma tendncia

    simplificao do Sistema Toyota de Produo, ora sendo tratado como sinnimo de Just in

    Time, ora considerado um sinnimo de Just in Time/ Controle da Qualidade Total, passando

    a idia de que possvel adaptar o modelo japons de gesto.

    2.2. A Teoria das Restries

    A Teoria das Restries desenvolvida pelo fsico israelense Eliyahu M. Goldratt,

    trouxe um entendimento mais amplo a respeito de como uma organizao pode obter lucro no

    presente e no futuro (sua meta) atravs da proposio de indicadores globais ( Lucro Lquido

    LL, Retorno sobre Investimento RSI e Caixa C) e indicadores operacionais (ganho G, Investimento ou Inventrio I e Despesas Operacionais DO) bem como da definio clara de gargalos produtivos e recursos com capacidade restrita CCRs elaborando tambm os cinco passos para o atingimento da meta.

    Posteriormente, Goldratt ampliou sua viso da meta global das empresas adicionando

    outros dois tpicos que se referem a: i) Satisfazer os empregado hoje e no futuro e ii) Satisfazer os clientes hoje e no futuro (ANTUNES, apud ALVAREZ, 1996). Segundo Goldratt, as idias de satisfazer os empregados e clientes hoje e no futuro so pressupostos bsicos sem os quais torna-se impossvel de atingir a meta econmica de ganhar dinheiro hoje

    e no futuro.

    As trs medidas para relacionar o impacto de uma determinada ao no cho de

    fbrica, sobre medidas financeiras, os chamados indicadores operacionais, so definidos

    como: i) Ganho (G) o ndice pelo qual a empresa gera dinheiro atravs das vendas; ii)

    Investimento ou Inventrio (I) todo o dinheiro que a empresa investe na compra de coisas

    que pretende vender e iii) Despesas Operacionais (DO) todo o dinheiro que a empresa gasta

    para transformar investimento em ganho (KLIPPEL, 2003).

    Segundo Antunes (2008), a abordagem hierrquica, em termos dos indicadores operacionais, proposta por Goldratt completamente coerente com o conceito sntese mecanismo da funo produo. A viso dos indicadores operacionais ganho e investimentos

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    (com exceo dos aspectos relativos aos equipamentos que, na viso da TOC, se relacionam

    aos investimentos) est vinculada, essencialmente, ao fluxo de materiais no tempo e no

    espao. Neste sentido, esto ligados funo processo, que priorizada no mbito do Sistema

    Toyota de Produo/produo enxuta. Por sua vez, o indicador operacional despesas operacionais est fortemente ligado s pessoas, utilizao dos equipamentos e relao

    entre pessoas e equipamentos. Nesse sentido, as despesas operacionais so diretamente

    afetadas por melhorias que possam ser realizadas a partir da noo de funo operao.

    Os cinco passos utilizados pela TOC (Antunes, 1998) so: Passo 1 Identificar as restries do sistema (mercado, capacidade); Passo 2 Explorar da melhor maneira possvel as restries pois a empresa no poder vender mais do que possvel fluir pela restrio;

    Passo 3 Subordinar ou sincronizar os demais recursos a trabalhar pelo ritmo da restrio; Passo 4 Elevar a capacidade das restries; Passo 5 Voltar ao passo 01 aps quebrada um restrio (melhoria contnua) no permitindo que a inrcia se transforme em restrio.

    Dentro do escopo do presente estudo se faz necessrio mencionar luz da TOC dois

    conceitos importantes: o de gargalo e o de Recursos com Capacidade Restrita (CCRs).

    Entende-se como gargalo como aqueles onde a capacidade de produo inferior a demanda.

    Os Recursos com Capacidade Restrita so aqueles em que em mdia a capacidade superior a

    demanda, porm devido a um conjunto de aspectos conjunturais acabam restringindo o

    desempenho global do sistema (Antunes, 1998).

    2.3. Gesto de Postos de Trabalho

    Segundo Antunes e Klippel (2001), a maneira pela qual os postos de trabalho de um

    sistema produtivo de uma organizao so gerenciados, consiste em uma das questes mais

    relevantes no que tange a administrao da produo.

    A gesto dos postos de trabalho tem sua eficcia garantida, na medida em que todos os

    esforos de uma equipe multidisciplinar de profissionais ligada aos setores industriais so

    aplicados com foco nos resultados. Para tanto, uma rotina de trabalho deve ser traada para: i)

    entender a mtrica utilizada como linguagem de mensurao dos resultados; ii) utilizar

    mtodos de resoluo de problemas para a identificao e bloqueio das causas fundamentais

    da anomalias que impediro o atingimento das metas.

    2.4. Clculo dos Indicadores OEE e TEEP

    Segundo Rodrigues Silva (2003), A Eficincia Global dos Equipamentos (OEE) teve

    origem no TPM (Total Productive Maintenance) parte integrante do SPT (Sistema Toyota de

    Produo) e seu criador Seiichi Nakajima, desenvolveu-o como meio de quantificar no

    apenas o desempenho dos equipamentos, mas tambm como mtrica da melhoria contnua dos

    equipamentos e processos produtivos.

    Para Santos (2007) a OEE uma ferramenta utilizada para medir as melhorias

    implementadas pela metodologia TPM. A utilizao desse indicador conforme a metodologia

    TPM permite que as empresas analisem as reais condies da utilizao de seus ativos. Essas

    anlises das condies ocorrem a partir da identificao das perdas existentes em um

    ambiente fabril, envolvendo ndices de disponibilidade, performance e qualidade dos

    equipamentos.

    Com respeito s perdas, Rosa apud Fujioo Cho (2008), define as mesmas como

    qualquer coisa alm do mnimo de quantidade de equipamentos, materiais, componentes, espao e homem hora, que no seja absolutamente essencial para agregar valor ao produto.

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    Por outro lado, Silva (2003), afirma que, segundo Nakajima, as perdas de produo se do

    devido a problemas relacionados com equipamentos e tm trs origens: i)Perdas causadas

    pelas paradas no planejadas; ii) Perdas resultantes do equipamento no funcionar

    velocidade nominal e iii) Perdas de produtos que no cumprem as especificaes.

    Segundo Chiaradia (2004) as seis grandes perdas identificadas por Nakajima nos

    equipamentos esto associadas a trs ndices que formam o clculo da OEE, conforme mostra

    a Figura 1. Nesta figura, a perda 1 quebra e 2 Setup e regulagens fazem parte do ndice de disponibilidade; as perdas 3 pequenas paradas e 4 queda de velocidade influenciam a performance, enquanto que o ndice de Qualidade composto pelas perdas 5 Problemas de qualidade e re-trabalho e 6 queda de rendimento.

    OEE

    ndice Disponibilidade

    ndice Performance

    Operacional

    ndice Qualidade

    2 Set-up/regulagem

    1 Quebra/falha

    3 Pequenas paradas

    4 Queda de velocidade

    5 Produtos defeituosos

    6 Queda de rendimento

    FIGURA 1 Relacionamento entre a OEE e as seis grandes perdas. Fonte: Chiaradia (2004)

    Clculo da OEE

    Segundo Chile (2009), o OEE Overrall Equipment Effectiveness ou Eficincia Global dos Equipamentos usado para identificar as 6 maiores perdas. Essas perdas so as causas mais comuns dos desperdcios de tempo e de eficincia de produo de ativos

    industriais. Seu clculo obtido atravs da multiplicao dos ndices de disponibilidade,

    performance e qualidade, conforme mostra a Equao 1.

    OEE = 1 x 2 x 3 (1)

    Onde:

    1 = ndice de disponibilidade (ou ndice de tempo operacional - ITO)

    2 = ndice de performance operacional (ou ndice de performance operacional IPO)

    3 = ndice de qualidade (ou ndice de produtos acabados IPA)

    O ndice de disponibilidade calculado atravs da seguinte frmula

    programado Tempo

    lOperaciona Tempo1

    Onde;

    Tempo programado = Tempo disponvel Paradas programadas

    Tempo operacional = Tempo disponvel Paradas programadas e no programadas

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    O tempo programado, tambm chamado de Tempo de Carga (HANSEN, 2006),

    representa uma poro do tempo dispnvel que o recurso est programado para produzir

    O Tempo Operacional (TO) ou tempo real de operao, tambm chamado de runtime

    ou uptime, representa a poro do tempo total disponvel no qual o sistema est realmente

    produzindo.

    O ndice de eficincia, por sua vez, calculado de acordo com a seguinte equao:

    lOperaciona Tempo

    ciclo] de Tempo x produzida e[Quantidad 2

    Onde, o numerador representa o tempo de agregao de valor (TAV).

    Finalmente, o ndice de qualidade, pode ser representado pela equao:

    ciclo] de x tempoproduzida e[Quantidad

    ciclo] de x tempos)retrabalho e Refugos - produzida de[(Quantida3

    Aqui, o numerador representa o tempo de agregao de valor, apenas dos produtos

    bons.

    Uma vez conhecido o indicador OEE, pode-se obter a capacidade disponvel (CD) de

    um equipamento, em unidades de tempo, a partir da seguinte equao

    CD = Tempo programado x OEE

    A capacidade disponvel, tambm chamada de Capacidade lquida (MOELLMANN,

    2005) e representa a quantidade de tempo padro produzido, em condies normais de

    funcionamento, isto , levando em considerao todos os tipos de paradas.

    Para o clculo da capacidade disponvel em unidades de produto, caso a mquina

    produza apenas um nico produto, basta dividir o resultado anterior pelo tempo de ciclo, isto

    :

    CD = (Tempo programado x OEE)/Tempo de ciclo terico

    A capacidade Bruta (CB) pode ser calculada da seguinte maneira:

    CB = Tempo programado/Tempo de ciclo (em unidades de produto)

    O uso deste indicador, usado para a anlise de recursos considerados no-gargalos.

    Calculo da TEEP

    Segundo Chile (2009), a TEEP - Total Effective Equipment Productivity ou Produtividade efetiva total dos equipamentos, a diferena da OEE, leva em considerao,

    alm das 6 grandes perdas (ver figura 1), perdas de tempo que no dizem respeito ao

    funcionamento da mquina, e que so chamadas de paradas programadas (refeies, ginstica

    laboral, manuteno preventiva, etc). O clculo da TEEP representado pela seguinte

    equao e usado para a anlise de recursos considerados gargalos:

    TEEP = 1 x 2 x 3 (1)

    Onde:

    1 = ndice de utilizao do equipamento (U)

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    2 = ndice de performance operacional (ou ndice de performance operacional IPO)

    3 = ndice de qualidade (ou ndice de produtos acabados IPA)

    O ndice de utilizao calculado atravs da seguinte frmula

    disponvel Tempo

    lOperaciona Tempo1

    A capacidade disponvel e bruta so representadas pelas seguintes equaes:

    CD = Tempo disponvel x TEEP (em unidades de tempo)

    CD = {Tempo disponvel x TEEP}/tempo de ciclo (em unidades de produto)

    CB = Tempo disponvel / tempo de ciclo

    No processo de aplicao da TOC em processos produtivos, a explorao do gargalo

    (Passo 2) realizada atravs do uso do ndicador TEEP, num processo de melhoria contnua,

    o qual ser aplicado no presente trabalho.

    3. Estudo do Caso

    O presente estudo de caso foi realizado em uma indstria de bebidas carbonatadas

    (refrigerantes) onde foi utilizada a mtrica TEEP como metodologia de mensurao de perdas

    e implementao de aes para a reduo do tempo de paradas programadas e no

    programadas com o intuito de aumentar a produtividade sem a necessidade de realizar

    investimentos de compra de maquinrio. Prope-se tambm a implementao da abordagem

    GPT de forma sistemtica para a manuteno dos resultados obtidos bem como aumentar a

    eficincia operacional.

    Para tanto, foi escolhida como mquina piloto, a sopradora de garrafas PET por se

    tratar de um equipamento restritivo (considerada gargalo) em funo de sua produo nominal

    quando comparada mquina de envasamento de refrigerantes.

    A mquina de envasamento processa 10.000 garrafas/hora enquanto a sopradora

    processa 4000garrafas/hora. O sistema off line ou seja, as garrafas sopradas so

    armazenadas no armazm at atingir uma quantidade suficiente (pulmo) para serem

    envasadas de acordo com a programao de produo.

    A linha de sopro operava 18:00hs/dia dividida em dois turnos: 06:00 16:00 e 22:00 06:00 de segunda sbado, ficando ociosa seis horas por dia (de 16:00 22:00).

    A mquina tinha de parar para a refeio, pois o horrio da mesma impedia o

    revezamento dos operadores (11:00 s 13:00 e 23:00 01:00). O setup (troca de molde) era

    realizado em 00:52.

    Em funo do aumento da demanda, fruto de um incremento nas vendas que a

    empresa est vivenciando, as rotinas de manuteno autnoma relativas limpeza(inspeo),

    lubrificao, reaperto e pequenas intervenes por parte do operador ficaram prejudicadas

    bem como a realizao das manutenes peridicas culminando em um aumento das

    quebras/falhas da mquina (reduo do IPO).

    A tabela 1, mostra os resultados da produo em um perodo de um semana de

    trabalho e o indicador TEEP para a mquina sopradora.

    TABELA 1 Planilha de Acompanhamento de Paradas

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    Paradas de mquina 22/fev 23/fev 24/fev 25/fev 26/fev 27/fev

    Classifica

    o Motivo Paradas programadas (em minutos)

    MA Manuteno 120 120 120 120 120 120

    DE Almoo 60 60 60 60 60 60

    SE Setup 52 52

    HSMO Horas sem mo de obra 360 360 360 360 360 360

    Somatrio das Paradas Programadas 540 592 540 592 540 540

    Paradas No Programadas (em minutos)

    Componentes da Sopradora

    CJ

    Conjunto de

    transferncia 100 15 20 20 57

    MO Molde 40 80 331

    AL Alimentador 21 16 14 20 8

    TRP Transporte 15 25

    CE

    Conjunto de

    Estiramento 30 65 107 74 33

    FO Forno 103 30 25 15 38

    CH Chiller

    Tempo Total de Parada no

    programadas 254 166 181 174 399 128

    Tempo Disponvel 1080 1080 1080 1080 1080 1080

    Tempo Programado 540 488 540 488 540 540

    Tempo Real de operao 286 322 359 314 141 412

    Volume de Produo em unidades de garrafas

    Produo Total 18.876 21.252 23.694 20.724 9.306 27.192

    Perda de Garrafas (refugo) 249 120 102 156 114 252

    Produo de garrafas boas 18.627 21.132 23.592 20.568 9.192 26.940

    Clculo dos indicadores

    ndice de Utilizao (U) 26,48% 29,81% 33,24% 29,07% 13,06% 38,15%

    ndice de Performance Operacional

    (IPO) 99,00% 99,00% 99,00% 99,00% 99,00% 99,00%

    ndice de Produtos Aprovados (IPA) 98,68% 99,44% 99,57% 99,25% 98,77% 99,07%

    TEEP= U x IPO x IPA 25,87% 29,35% 32,77% 28,57% 12,77% 37,42%

    Capacidade disponvel (unid/dia) 18627 21132 23592 20568 9192 26940

    Capacidade Bruta (TEEP) 72000 72000 72000 72000 72000 72000

    Nestas condies de trabalho, a capacidade disponvel da mquina sopradora de 120.051 garrafas por semana para uma TEEP mdia semanal de 27,79%

    Em funo dos valores obtidos para a TEEP, percebe-se que h muito espao para

    melhorias; podendo aumentar a capacidade produtiva do equipamento acima de 120.051

    unidades por semana.

    De acordo com a planilha de acompanhamento de paradas observou-se algumas

    oportunidades de melhoria com relao reduo das paradas programadas e no

    programadas para aumento dos tempos programado e real de operao e conseqente aumento da TEEP.

    Foi realizado um brainstorming com a participao dos coordenadores de Produo,

    Qualidade, Manuteno, RH e Diretoria industrial e elaborado o plano de ao (5W1H)

    abaixo:

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    TABELA 2 Plano de ao 5W1H

    O QUE POR QUE QUEM QUAND

    O

    ONDE COMO

    Elaborar

    escala 6X2 na

    sopradora

    Para reduo de

    Horas Sem Mo de

    Obra (HSMO) e

    aumento do tempo

    disponvel

    Coorden

    ador de

    Produo

    Imediato Soprador

    a ESA

    4000

    Elaborand

    o as

    escalas

    6x2

    Mudar o

    Horrio de

    refeio para

    10:30 s 13:30

    Para que os

    operadores possam

    se revezar nos

    horrios de

    refeio

    Coorden

    ador de

    RH

    Imediato Soprador

    a ESA

    4000

    Contatar a

    prestadora

    de servio

    de

    alimenta

    o

    Aquisio de

    porta molde

    reserva

    Para reduo do

    tempo de Setup

    Diretor

    industrial

    Imediato Soprador

    a ESA

    4000

    Aprovando

    oramento

    j

    realizado

    pela

    coordena

    o de

    Produo

    Reorganizar

    metodologia

    de check list

    de

    Manuteno

    Autnoma

    Para que as

    manutenes

    autnomas seja

    realizadas nos

    horrios pr

    determinados

    Coorden

    ador de

    manuten

    o

    Imediato Soprador

    a ESA

    4000

    Elaborand

    o

    cronogram

    a com o

    PCM

    Aps a execuo das aes que levaram pouco mais de 01 ms, os resultados de

    aumento do tempo programado (reduo das paradas programadas) e do tempo operacional

    (relacionado com a reduo das paradas no programadas) foram visveis e refletiram

    sobremaneira no aumento do ndice de Utilizao (U). Alguma demora se deveu aos

    treinamentos realizados com os operadores e auxiliares novatos que incluram treinamentos de

    integrao na CIA, treinamentos nos padres sistmicos (BPF e Segurana) bem como

    treinamento nas Instrues de trabalho da mquina sopradora ESA 4000 (on the job). A tabela

    3, mostra os valores obtidos em uma semana de produo, aps a implementao das

    melhorias.

    TABELA 3 Planilha de Acompanhamento de Paradas

    Paradas de mquina 12/abr 13/abr 14/abr 15/abr 16/abr 17/abr

    Classificao Motivo Paradas Programadas em minutos

    MA Manuteno Autnoma 120 120 120 120 120 120

    AL Almoo

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    SE Setup 20 20 20

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    Aps a implementao das melhorias propostas pelo plano de ao (5W1H), observa -

    se um aumento considervel nos resultados nos ndices de utilizao (U) e tempo operacional

    (ITO), restando que a empresa mantenha uma gesto focada na sistemtica da GTP para a

    manuteno e melhoria dos resultados alcanados.

    Percebeu-se um aumento substancial da capacidade produtiva da mquina de sopro em

    funo das melhorias aplicadas o qual praticamente triplicou, passando de 120.051 para

    330.313 garrafas por semana; isto , um incremento de 175,14%. Sendo sua capacidade bruta

    semanal de 432.000 garrafas por semana; tendo margem para mais melhorias.

    Fica, pois como proposta a disseminao da metodologia do clculo do IROG bem

    como a aplicao da GTP em toda a fbrica no que concerne a treinamentos sistemticos aos

    operadores quanto ao correto preenchimento do dirio de bordo e clculo da mtrica TEEP

    (para mquinas gargalos) ou OEE (para mquinas no-gargalos), treinamento nas instrues

    de trabalho, manuteno das reunies das equipes multidisciplinares da gesto da empresa

    com a participao de membros da funo operao, implementao do sistema de

    monitoramento das restries (SMR) como forma de mapeamento do processo produtivo, nas

    outras mquinas da linha de produo para a obteno de resultados ainda mais consistentes.

    Concluses:

    A mtrica do ndice TEEP foi aplicada em uma empresa de refrigerantes como uma

    ferramenta de melhoria contnua, para explorar o gargalo no processo descrito na teoria das

    restries e nos conceitos delineados pela GPT para que pudesse alcanar o objetivo a que se

    HSMO Horas sem mo de obra

    -

    Somatrio de PP 120 140 120 140 120 140

    2 2,33 2 2,33 2 2,33

    Paradas no Programadas em minutos

    Componentes da Sopradora

    CJ Conjunto de transferncia 30 15

    MO Molde 8 34 8 8

    33

    AL Alimentador 46 29 28 54 74 76

    TRP Transporte 12

    3

    15

    CE Conjunto de Estiramento

    21

    FO Forno

    CH Chiller

    Tempo Total de Parada no programadas 96 78 60 62 74 124

    Tempo Disponvel 1080 1080 1080 1080 1080 1080

    Tempo Programado 960 940 960 940 960 940

    Tempo real de operao 864 862 900 878 886 816

    Volume de produo em unidades de garrafas

    Produo Total 54804 55002 58038 56388 56652 50976

    Perda de Garrafas (refugo) 225 338 375 263 263 83

    Produo de garrafas boas 54579 54664 57663 56125 56389 50893

    Clculo dos indicadores

    ndice de Utilizao (U) 80,00% 79,81% 83,33% 81,30% 82,04% 75,56%

    ndice de Performance Operacional (IPO) 95,15% 95,71% 96,73% 96,33% 95,91% 93,71%

    ndice de Produtos Aprovados (IPA) 99,59% 99,39% 99,35% 99,53% 99,54% 99,84%

    TEEP= U x IPO x IPA 75,80% 75,92% 80,09% 77,95% 78,32% 70,68%

    Capacidade Disponvel (unid/dia) 54579 54664 57663 56125 56389 50893

    Capacidade Bruta (TEEP) 72000 72000 72000 72000 72000 72000

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    prope que mostrar que as melhorias dos processos produtivos so factveis no apenas no

    mbito dos grandes investimentos em tecnologias, mas e principalmente, atravs de aes

    conjuntas de equipes multidisciplinares utilizando metodologias de melhoria de resultados to

    amplamente descritos na literatura.

    Aps uma primeira anlise e aplicao da metodologia de melhoria contnua TEEP,

    foi obtido um incremento de 175,14% na produo atual, tendo espao para um incremento

    ainda maior, j que sua capacidade bruta semanal (432.000) ainda superior produo

    semanal alcanada aps as melhorias (330.313). O mtodo consistiu em unir os conceitos da

    Teoria das Restries, Sistema Toyota de Produo e TPM para obter dados necessrios que

    pudessem servir de base para a implantao de melhorias no que diz respeito reduo das

    paradas programadas e no programadas (relacionadas com o funcionamento do

    equipamento) na mquina sopradora a que se constitua uma mquina restritiva ao processo de

    fabricao de bebidas carbonatadas (refrigerantes).

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