artigo mito da caverna

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Elaborado por Diego Armando Guimarães Lobato 1 Mariani Cristina Pelaes Braga 1 Resumo ao Capítulo VII – Do Livro A República Platão O Mito da Caverna Artigo 1 Acadêmicos do 1º Semestre do Curso de Direito

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Page 1: Artigo Mito Da Caverna

Elaborado por

Diego Armando Guimarães Lobato1

Mariani Cristina Pelaes Braga1

Resumo ao Capítulo VII – Do Livro A República PlatãoO Mito da Caverna

Artigo

Ananindeua – PA2010

1 Acadêmicos do 1º Semestre do Curso de Direito

Page 2: Artigo Mito Da Caverna

RESUMO

Para Platão somente filósofos, amantes da verdade, teriam condições para libertar-se do Mito da caverna das ilusões e atingir o mundo luminoso da realidade e da sabedoria.

A caverna que o autor se refere é a nossa própria caverna, construídas por nós mesmos que retrata a realidade vivemos hoje, nossos medos, pré-conceitos, paradigmas e dogmas a alienação e dominação que sofremos, e nos deixamos envolver vem de todas as partes da sociedade, isso retrata ainda as sombras das estatuetas, o qual são as coisas materiais e sensoriais que conseguimos perceber. O filósofo representado por Platão que é a possibilidade de luz da verdade, do entendimento, trazendo assim o mundo das idéias verdadeiras que é o mundo exterior.

No entanto a dialética usada por algumas influência do nosso meio é aquela que liberta ou que aprisiona a qual liberta ainda é muito criticada a sua veracidade .Vivemos ainda no achismo e na agnorância, onde acreditamos ser o dono da verdade e passamos despercebido do que está ao nosso redor.

Palavras- chave: Alienação, Educação; Libertação

ABSTRACT

For Plato only philosophers, lovers of truth, would be able to free themselves from the myth of the cave of illusions and reach the luminous world of reality and wisdom.

The cave that the author refers to is our own cave, built for ourselves that portrays the reality we live today, our fears, preconceptions, paradigms and dogmas alienation and domination that we suffer, and let us come to involve all parties society, it still portrays the shadows of the statues, which are material things that we perceive and sense. The philosopher Plato who is represented by the possibility of light of truth, understanding, bringing the world of ideas is true that the outside world.

However dialectics used by some influence of our environment is one that liberates or binds which liberates is still criticized their veracity. We still live in ithinks and agnorância, which we believe is the owner of the truth and what is passed unnoticed around us.

Keywords: Alienation, Education; Freedom

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Page 3: Artigo Mito Da Caverna

1. INTRODUÇÃO

O Texto possui a forma de um diálogo imaginário, do qual participam o filósofo Sócrates e os irmãos de Platão, Glauco e Adimanto. No livro VII - A república. Sócrates conta a Glauco o famoso mito da caverna como um retrato da ignorância humana, que pode e deve ser encarada como a metáfora da nossa vida, é uma ilusão, um reflexo da Realidade. Mostra-nos o quanto é difícil nossa ascensão, mas o quanto ela é gratificante para os que perseveram e alcançam o topo. Também nos ensina, através da lógica, que é muito melhor ser humilde servidor na luz do que um Rei nas trevas. E também a dureza que é tentar ajudar os que ficam lá embaixo, por estarem eles acorrentados ao sistema em que vivem e se deleitando tão somente com a ilusão quando há muito mais para se ver!

No Mito da Caverna, também chamado de Alegoria da Caverna Platão quis mostrar, dentre outras coisas, que é sempre doloroso chegar-se ao conhecimento, pois é somente através deste, que conseguiremos sair da caverna e enxergar o mundo a nossa volta, quebrando, assim, as correntes da ignorância e a história quer mostrar para todos nós. que devemos aprender a raciocinar por nós mesmos, e não pensar apenas sobre o que querem que pensemos, e que é preciso aprender a ver não só o que as pessoas que tem ou que nos mostram, mas ver além das coisas concretas.

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Page 4: Artigo Mito Da Caverna

2. O MITO DA CAVERNA

“Suponhamos que homens vivam em cavernas subterrâneas onde a luz emana de uma fenda que projeta a uma parede de grande comprimento”. É dessa maneira que Sócrates começa seu diálogo com Glauco, demonstrando a alegoria da caverna como imagem da educação platônica. O mito da caverna retrata a imagem de pessoas que vivem desde crianças dentro de uma caverna impossibilitado de se mexer, de olhar para os lados e estando acorrentado ao mesmo tempo, obrigado a olhar para a parede onde por trás existe uma fogueira que projeta para a imensa parede figura de pessoas caminhando, outras carregando objetos e ate mesmo conversando; como desde pequeno tudo o que conhecia eram sombras ate porque nunca saíra da caverna eles acreditavam que aquilo era real,a verdade ou seja o que existe. Sócrates pede para que Glauco imaginar agora um deles se soltando, olhando para trás, passando pela fogueira e pulando o muro chegando ao exterior da caverna. Lá esta tudo o que produz sombra na parede da caverna e é iluminada pelo sol.

O homem que se liberta sente dor pelo fato de não esta acostumado com a forte luz, começa a olhar as sombras, os reflexos e ate mesmo o sol e entender que é ele que produz a sombra, e depois de observar tudo o prisioneiro volta para o interior da caverna. Ao voltar para a caverna e contar pra os demais que ficaram o que viu no exterior, seria zombado porque acharia que tivesse estragado os olhos demonstrando não ter valido a pena sair de lá optando a continuar algemados na caverna sem ter acesso ao conhecimento.

O interior da caverna assim como o exterior também, tem significado nesse pensamento de Sócrates. O interior da caverna corresponde à esfera sensível e está dentro dela é permanecer iludido com as aparências e não ter acesso ao conhecimento diferente de quem sai, ou seja, sair da caverna, é o que se ver da esfera sensível conhecendo as formas perfeitas, ter acesso ao conhecimento e atingir a esfera inteligível. O homem que sai alcança o saber real porque conhece o que existe no mundo das idéias.

Como Sócrates buscava uma cidade perfeita, ele faz essa alegoria contando com o filósofo que sai da caverna e que adquiri o conhecimento, esse sim esta apto para poder governar um cidade, quem conhece o inteligível deve guiar a cidade pois não há outro que conheça bem ate porque estará mas próximo do bem, da verdade e da virtude, e que se o governante não for um filósofo, que se torne um para que possa adquirir o conhecimento porque em horas de desafio, saberá como se desviar sem ser batido por outros.

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Page 5: Artigo Mito Da Caverna

3.CONCLUSÃO

Portanto os homens que não queriam sair da caverna, somos nós que não estamos dispostos a pensar, porque já estamos acomodados a esta vida medíocre que levamos, acostumados a ver somente o que os donos do poder nos mostram e acreditando que somente aquilo é verdadeiro que somente eles estão certos, e que nós não precisamos pensar porque já tem que o faça por nós. Então somos convidados a sair da caverna para ver a realidade e deixarmos de ser submissos a estes tais donos do poder. Agora só depende de cada um para acordar para esta realidade e aprendermos a pensar, não sobre o que querem que pensemos e sim que descubramos o verdadeiro mundo que existe e nós não conhecemos.Essa libertação é muito dolorosa, e o doloroso mesmo é sair para a realidade, porque é mais fácil ficar no comodismo, manter-se naquela situação, do desprender-se e ir a luta. A educação é o único meio de se alcançar o sucesso, de conhecer, de evoluir e também se fazer entender.

É preciso que não sejamos como os presos da Caverna de Platão, que quando apareceu um libertador (Sócrates) quiseram o matar.

È Preciso “abrir mente”, ver, pensar, refletir, questionar, lutar pelos seus direitos e objetivos sem medos, correntes e aflições.

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Page 6: Artigo Mito Da Caverna

4 . REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

- Pietro Nassetti, Capítulo VII – A república – Platão- Ed. Martin Claret

- Marilena Chauí, “Convite à filosofia” – Ed. Ática, p.172-5

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