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  • A PRESERVAO DO PARQUE ESTADUAL DO BACANGA A

    PARTIR DE UMA PROPOSTA DIDTICO-PEDAGGICA

    Maria do Perpetuo Socorro Soares Teixeira

    CEFET, So Lus-MA, Brasil

    [email protected]

    Antonia Maria Soares Teixeira

    UEMA, So Lus-MA, Brasil,

    [email protected]

    RESUMO: Os mecanismos tradicionais de controle e induo das atividades que impactam o

    meio ambiente, sociedade e a economia, revelam-se insuficientes para a promoo do

    desenvolvimento sustentvel no atual contexto de uma sociedade dinmica e globalizada. A

    adoo da Responsabilidade Social, pelas empresas e outras organizaes, apresenta-se como

    uma possvel ajuda na soluo deste desafio. Com isso, as empresas comeam a perceber o quo

    fundamental o seu papel na elaborao e execuo de aes, junto sociedade, que

    provoquem as to sonhadas mudanas e, desta maneira, unem-se a pesquisadores para a

    execuo de trabalhos, em especial educativos, que promovam a preservao ambiental. O

    objetivo deste trabalho a promoo da educao ambiental dos alunos pertencentes s escolas

    de ensino fundamental inseridas no Parque Estadual do Bacanga e em seu entorno, como uma

    via concreta para a preservao do Parque e a promoo do Desenvolvimento Sustentvel.

    PALAVRAS-CHAVE: Educao Ambiental; Parque Estadual do Bacanga; Desenvolvimento

    Sustentvel.

    1. Introduo

    A populao da ilha de So Lus, especialmente da capital, experimentou, a

    partir dos anos 70, um exacerbado crescimento, decorrente da ausncia de perspectiva

    de ocupao da fora de trabalho no meio rural, que, desde essa poca, tem sido

    sacudido por um intenso processo de desorganizao da estrutura fundiria e da pequena

    produo agrcola, base de sustentao da economia maranhense (FETAEMA, 2003).

    Tal expanso, ocorrida sem qualquer planejamento, comprometeu a estrutura e o

  • funcionamento dos mais expressivos corpos dgua da rede hidrogrfica da ilha.A Bacia

    do Rio Bacanga, uma das maiores reas verdes do nosso estado, extremamente

    importante pelo conjunto de suas bacias e diversidade ecolgica, levou o Poder Pblico

    a criar o Parque Estadual do Bacanga.

    Tudo indica ser o Parque Estadual do Bacanga um banco gentico nico,

    abrigando uma biodiversidade no mais encontrada na regio. Desta forma, tal

    ecossistema tem todas as condies de funcionar como um estoque de espcies para

    recompor ecossistemas degradados circunvizinhos, o que ressalta a sua importncia

    como Unidade de Conservao.

    O objetivo geral deste trabalho a elaborao compartilhada (escola, famlia,

    comunidade...) de um material didtico-pedaggico (uma cartilha), baseado na teoria

    vigotskiana, a partir de informaes sobre os recursos ambientais do Parque Estadual do

    Bacanga, os processos de degradao deste e, principalmnte, os meios de preserv-lo;

    para ser utilizado nas escolas localizadas no seu interior e entorno.

    2. Localizao e caracterizao da rea de estudo

    A Ilha do Maranho limitada e banhada ao norte pelo Oceano Atlntico, ao sul

    pela baa do Arraial; a leste pela baa de So Jos e a oeste pela baa de So Marcos.

    Estende-se no sentido noroeste-sudeste e delimitado ao norte e ao sul pelos paralelos

    de 022926 e 023351 de latitude Sul respectivamente, a Leste e Oeste pelos

    meridianos de 441314 e 441917 de longitude Oeste (FERREIRA, 2000).

    O Parque Estadual do Bacanga, est localizado na regio centro-oeste da ilha do

    Maranho e parte da zona central do municpio de So Lus. Foi estabelecido pelo

    Decreto Estadual No 7545 de 02 de maro de 1980 e possua uma rea de 3.065 ha,

    tendo seus limites alterados (segundo o art. 4o deste decreto que definia: [...] a rea do

    Parque poder ter seus limites redefinidos pela excluso de reas que estivessem de

    forma definitiva e irreversvel, ocupadas ou utilizadas desde que essa situao no

    afetasse as caractersticas do Parque".) pelo Decreto de n 9.550, de 10.04.1984, em

    razo do processo de ocupao que propiciou a consolidao de habitaes dentro dessa

    reserva.

  • O Parque est situado na provncia amaznica, nos limites com a provncia

    atlntica. A vegetao uma mata pluvial tropical hileiana, denominada de pr-

    amaznia, mata de galeria, extensos manguezais, constitudos de importantes

    ecossistemas e capoeiras. Os remanescentes de mata amaznica existentes protegem os

    mananciais de cujas nascentes naturais alimentada na represa do Batat que abastece

    parte da cidade de So Lus. A drenagem que d origem bacia do rio Bacanga

    formada pelas Sub-bacias: do Rio das Bicas, do Igarap Coelho, da Represa do Batat e

    Sub-bacia do alto Bacanga.

    2.1. Caracterizao fsica da rea de estudo

    Geologicamente, a bacia do rio Bacanga ocupa o topo de pequena extenso da

    bacia sedimentar de So Lus, na regio noroeste da ilha (CERQUEIRA, 1985). No

    conjunto, a geologia da rea do Parque apresenta-se em um estado de equilbrio muito

    vulnervel devido a constituir-se de rochas estratificadas e de baixa compactao.

    Na rea ocupada pelo Parque Estadual do Bacanga, os processos morfogenticos

    ocorreram de modo semelhante aos de grandes extenses da ilha, pelo menos naquelas

    que ainda possuem alguma cobertura vegetal. Nessas condies, os processos naturais

    predominaram at que a ocupao da ilha pelos europeus desencadeou transformaes

    mais rpidas.Sob ponto de vista geogrfico, as bacias dos rios Anil e Bacanga podem

    ser consideradas como totalmente centrais. Esta centralidade permitiu que estes rios

    sofressem, desde o perodo de colonizao e ainda sofrem at a atualidade, grandes

    transformaes ambientais.

    A drenagem que d origem a bacia do rio Bacanga formada pelas seguintes

    Sub-bacias: Sub-bacia do Rio das Bicas, Sub-bacia do Igarap Coelho, Sub-bacia da

    Represa do Batat e Sub-bacia do alto Bacanga. O clima do Maranho favorece a

    ocupao humana, uma vez que a temperatura apresenta-se relativamente uniforme nos

    pontos cardeais, no registrando nem mximas nem mnimas extremas. De qualquer

    maneira, de acordo com a regio, o clima maranhense, embora quente, apresenta

    caracterstica prprias, da, poder-se classific-lo em equatorial, tropical mido e

    tropical semi-mido.

  • O Parque Estadual do Bacanga, quanto a pedologia, se caracteriza por

    apresentar um solo pobre, essencialmente latertico, originrio da meterorizao do

    material sedimentar existente na rea e encontra-se altamente comprometido palas

    queimadas, desmatamentos e eroses. Atualmente, grande parte da rea do parque

    apresenta-se com solos nus e muito lixiviados.

    O Parque, por estar situado na Provncia Amaznica, nos limites com a

    Provncia Atlntica, a vegetao predominante a Mata Pluvial Tropical Hileiana,

    denominada localmente de Pr-amaznica. Tudo indica ser o Parque Estadual do

    Bacanga um banco gentico nico e, dessa forma, tal ecossistema tem todas as

    condies de funcionar como um estoque de espcies para recompor ecossistemas

    degradados circunvizinhos, o que ressalta a sua importncia como unidade de

    conservao. A ao antrpica foi e ainda o nico fator responsvel pela

    desorganizao do meio ambiente do Parque, o qual vem sofrendo invases exploraes

    madereira, florestal e turstica.

    O estado do Maranho caracterizou-se ao longo dos sculos por uma poltica

    extrativista que visava o abastecimento das metrpoles. A evoluo do PIB na ltima

    dcada demonstra a queda do poder aquisitivo e a conseqente piora da qualidade de

    vida da populao que, sem condies aceitveis de sobrevivncia, parte para o uso

    desenfreado dos recursos naturais.

    Localizado no municpio de So Lus, prximo ao centro histrico, o Parque

    vem sofrendo os efeitos do crescimento desordenado da cidade, por falta de um plano

    Esses fatores contribuem para a ocorrncia de inmeras irregularidades (queimadas,

    extrao de madeiras, areia, acmulo de lixo em zonas primitivas, desmatamento...)

    facilmente observveis na rea do Parque. Situado margem esquerda do rio Bacanga, a

    12 km do Centro Histrico de So Lus, ocupando uma rea total de 631.309 m2, o Stio

    do Fsico, um dos maiores complexos industriais do Maranho do inicio do sculo XIX;

    encontra-se prximo a extensos manguezais que forneciam o tanino e o sarnambi

    utilizados no processo de curtio de peles.

    O Decreto Estadual No. 7.545 de 07.03.1980, criou o Parque Estadual do

    Bacanga e determinou que sua administrao se d de forma conjunta entre a Secretaria

    Estadual de Recursos Naturais, Tecnologia e Meio Ambiente SERNAT - e a

    CAEMA, por esta ter a concesso para explorar a gua utilizada no abastecimento de

  • alguns bairros da capital. Com o tombamento, ficou a Secretaria Estadual de Cultura do

    Maranho SECMA atravs de seu Departamento Histrico, Artstico e Paisagstico

    incumbida da proteo deste Sitio Arqueolgico para efeitos da Lei Estadual No. 3.999

    de 05.12.1978. A Lei estadual No. 5.082 de 20.12.1990 dispes sobre proteo do

    patrimnio cultural do estado, sendo que seu artigo 29 recebeu nova redao pela Lei

    Estadual No. 5.205 de 111.10.1991. Uma vez que o Stio do Fsico tambm se encontra

    tombado em nvel nacional, o Instituto Brasileiro do Patrimnio Cultural IBPC,

    tambm est envolvido nas atividades que ocorrem no parque.

    3. Metodologia

    3.1. Bases Conceituais

    A baixa eficcia de muitas experincias de Educao Ambiental, que tm sido

    implementadas em vrias regies brasileiras, tem sido identificada como sendo a

    inadequao das metodologias, caracterizadas pela ausncia de qualquer conexo com a

    realidade ambiental das comunidades-alvo desses trabalhos. Sendo ainda insuficiente o

    nvel de instruo e de percepo ambiental da populao de modo geral, esta pouco

    assimila os conceitos e das recomendaes que lhes so transmitidas, tornando muitas

    vezes infrutferos, ou de pouca eficcia, todos os esforos para elevar o nvel de

    conscientizao ambiental. (FERREIRA, 2004).

    Para a promoo da proteo ambiental, o Parque est sendo alvo de um

    diagnstico para implementao de Plano de Manejo com vistas a gerenciar o principal

    remanescente da Pr-amaznia na Ilha de So Lus. Para ampliar as aes de educao

    ambiental, a Comisso Interestadual de Educao Ambiental do Estado do Maranho

    est sendo reestruturada, simultaneamente amplas parcerias foram efetivadas no

    primeiro semestre do ano de 2005.

    Com isso, lanamos mo de uma metodologia didtico-pedaggica para

    preservao ambiental que prev um processo educativo contnuo, significativo e

    associado ao processo scio histrico e cultural do educando. Tal metodologia consistiu

    na elaborao compartilhada (com o auxlio de professores, principalmnte, das

    disciplinas de Histria, Geografia, Cincias e Pedagogia) de uma cartilha que utiliza

  • como unidade de referncia as informaes do prprio Parque. Com isso, pudemos

    perceber que tal metodologia, que associa a vida do aluno, o seu dia a dia, s questes

    do seu bairro, da sua cidade, permitiu uma maior e real reflexo sobre os problemas

    avaliados.

    A metodologia em questo (pautada na teoria vigotskiana) tem e apresentou, por

    suas caractersticas, potencial, indiscutivelmente, transformador e formador de cidados

    comprometidos com a conservao e com a preservao do ambiente. O ponto central

    desta teoria o desenvolvimento do homem em todos os seus aspectos, no somente

    cognitivo, pois a teoria prev uma unidade entre o afetivo e o cognitivo. O aluno visto

    como um produto da interao social que se desenvolve no contexto escolar, onde

    interage ativamente e se desenvolve a partir dessa interao. O mtodo de ensino se

    desenvolve com base na interao professoraluno, aluno-aluno, quando o mais

    experiente fornece o apoio necessrio para o desenvolvimento do outro.

    O sucesso do mtodo deveu-se, principalmente ao fato de relacionar os

    problemas relativos conservao do Parque e a significao, com uso da cartilha e o

    entendimento, crtico-reflexivo que estes passaram a ter na vida destas pessoas, em sua

    grande maioria, os responsveis pela degradao do meio em que vivem.

    3.2 Material e mtodos

    A metodologia utilizada neste trabalho foi do tipo interativa, no sentido de que

    todo o inventrio dos recursos ambientais foi realizado conjuntamente com os lderes

    comunitrios, professores de Cincias, Geografia e os pedagogos das escolas localizadas

    dentro e no entorno do Parque. Nesse sentido, o primeiro passo foi a identificao dos

    limites territoriais do Parque Estadual do Bacanga, atravs de levantamento

    bibliogrfico (nas bibliotecas da UFMA, UEMA, CEFET, arquivo dos Correios, IBGE)

    extenso e avaliativo de toda a documentao disponvel (Decretos Lei, Ementas,

    trabalhos monogrficos, Planos de Manejo, pginas Web, cartas cartogrficas e

    documentos legais existentes) que foram confrontadas com os documentos legais (setor

    de Cartografia, no Escritrio Tcnico da SEMTHURB; DOU do Estado). Em seguida,

    fez-se um levantamento junto a SEMTHURB e a Secretaria de Meio Ambiente, das

    principais comunidades existentes no interior e no entorno do Parque.

  • O inventrio das escolas localizadas dentro e no entorno do Parque foi feito

    junto aos rgos estaduais e municipais de educao, que nos forneceu uma relao de

    todas as escolas pblicas, privadas e comunitrias ali existentes. A identificao dos

    principais recursos florsticos e faunsticos, tanto terrestres, como aquticos, existentes

    nessa Unidade de Conservao foi realizada de forma interativa com essas lideranas e

    com professores de Cincias e de Geografia dessas escolas, a fim de confirmar e

    atualizar, as informaes cientifico-tcnicas obtidas em documentos oficiais (em

    especial o Plano de Manejo do Parque em sua verso atual/2002), bem como entrevistas

    tcnicas junto a Secretaria de Meio Ambiente, entrevistas estruturadas e abertas, com as

    quais o mtodo previu uma srie de reunies durante as quais foram levantadas, num

    esforo conjunto, informaes oficiais (depois confrontadas no DOU do Estado) sobre

    estrutura, delimitao, legislao, recursos que o Parque dispe e demais informaes

    necessrias boa realizao desta investigao cientfica.

    De posse desse material, identificaram-se os principais fatores produtores de

    impactos sobre os ecossistemas do Parque. Depois, foi construda a cartilha, com o

    auxlio de professores das escolas visitadas (dentre elas podemos citar como exemplo a

    Escola Municipal de Ensino Fundamental Joo do Vale) em especial os professores

    das disciplinas de Artes, Histria, Geografia e Cincias. Esses professores participaram

    da seleo dos contedos de maior relevncia para cada disciplina. A cartilha teve a sua

    eficcia testada atravs da aplicao do seu contedo na sala de aula, sob forma

    expositiva e aplicao de questionrios. Vale esclarecer que os testes foram aplicados

    com alunos da 7 e 8 series.

    4. Resultados

    Levantamento de conjunto de fatores indicadores de agresso ambiental do Parque

    Estadual do Bacanga:

    Secagem de crregos e brejos formadores dos rios que ali se encontram, em razo da urbanizao e ocasionalmente dos desmatamentos que levam ao

    acelerado processo de eroso de suas margens;

    Implantao de canais de esgotos lanados diretamente no rio sem nenhum tratamento;

  • Lanamentos de esgotos domsticos in natura nas margens dos seus afluentes e subafluentes, como tambm no rio principal;

    Alto ndice de coliformes fecais nas suas guas e poluio dos mananciais subterrneos;

    Pouca vegetao nativa devido retirada dos barramentos que so usados para a construo civil e corte da vegetao para a queima de carvo;

    Urbanizao desordenada sem nenhum planejamento efetivo do uso do seu solo pelas autoridades competentes;

    Incentivo ocupao irregular nas pocas de campanhas polticas; Falta de fiscalizao dos rgos competentes perante as empresas poluidoras da

    bacia;

    Implantao de matadouros clandestinos; Asfaltamento em reas de recargas dos mananciais subterrneos; Construo de edificaes sem nenhum controle e fiscalizao dos rgos

    competentes e;

    Ausncia da fauna e da flora aqutica que so cruciais ao equilbrio do ecossistema.

    Estes problemas observados e estudados, supracitados, podem se resumir da

    seguinte forma:

    A Ilha de So Luis vem sofrendo srios problemas associados ao processo de

    urbanizao. Dentre esses problemas encontra-se o surgimento de ocupaes espaciais

    desordenadas. A ilha de So Lus vem experimentando nos ltimos anos um processo de

    urbanizao acelerado, e em alguns casos, desordenado, como no poderia deixar de ser,

    por similitude nacional. Em conseqncia, a vegetao est sendo substituda por

    telhados e ruas asfaltadas, as reas de reserva florestal esto invadidas, os poucos

    mananciais de superfcie comeam a ter suas margens desmatadas (SEMA, 1978).

    A maior parte dos desmatamentos ocorridos na rea de estudo se d em

    conseqncia da urbanizao, caracterizando a principal e mais significativa forma de

    ocupao do solo. No importando o fato de estar protegido por lei, a degradao do

    Parque vem se agravando constantemente. Observa-se que h um processo acelerado de

    retirada da vegetao na rea estudada.

  • E por fim, a elaborao de material didtico pedaggico (cartilha) visando preservao

    do Parque Estadual do Bacanga e a conseqente promoo do Desenvolvimento

    Sustentvel.

    6. Consideraes finais

    O contedo do material didtico-educativo da cartilha, produzido conjuntamente

    com professores das escolas visitadas, os quais tambm participaram da aplicao do

    teste sobre a eficcia desse material; mostrou-se muito eficiente. Mesmo considerando

    que os resultados obtidos dizem respeito a um processo de experimentao, ainda no

    concludo, mas, devido forma como a experincia foi conduzida, mostrou resultados

    significativos, considerando o grande interesse que o tema em questo despertou nos

    alunos. O material teve como fundamentos os resultados obtidos, detalhados e

    discutidos anteriormente, bem como outras questes ambientais, consideradas teis para

    o trabalho educativo. Registre-se a necessidade do uso de instrumentos complementares

    cartilha, tais como jogos e outras formas de comunicao, os quais podero ser

    adotados pelos professores.

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