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Arte, patrimônio e processos de mediação Criando redes de pesquisa e formação Itu | São Paulo | Brasil

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Arte, patrimônio e processos de mediação

Criando redes de pesquisa e formação

Itu | São Paulo | Brasil

Sumário

1. Objetivos ...................................................................................................................03

2. Módulos e cronograma dos encontros online ...........................04

3. Processo de inscrição ....................................................................................14

4. Seleção .....................................................................................................................16

5. Metodologia do encontro ..........................................................................17

6. Presença e certificação ................................................................................17

7. Autorização de uso de imagem e voz .............................................18

8. Disposições Finais ..............................................................................................18

9. Sobre os (as) Ministrantes ............................................................................19

Apresentação

O Observatório de criação FAMA Museu realiza o curso “Arte, patrimônio e processos de mediação”, uma ação que visa a constituição de redes de pesquisa e formação profissional, voltadas para estudantes universitários.

Partindo da premissa que a Fábrica de Arte Marcos Amaro - FAMA Museu está situada em uma antiga fábrica têxtil, patrimônio industrial e cultural importante para a cidade de Itu e região e que possui acervo com duas mil obras de arte brasileira com foco em arte contemporânea, a proposta do curso se apresenta como ação de mediação e contextualização da instituição.

O curso segue os seguintes eixos de pesquisa teórico-práticos: a história e crítica das artes visuais, as poéticas visuais e as linguagens artísticas, o patrimônio cultural e industrial, e por fim, os processos de aprendizagem no âmbito dos museus.

O curso é gratuito e as 35h serão oferecidas através de encontros na plataforma Zoom. Contará com certificação e é direcionado para estudantes universitários de todo o Brasil.

1. Objetivos

O curso tem como objetivo incentivar o desenvolvimento de redes de pesquisa e formação em arte, patrimônio e mediação cultural em Itu, no estado de São Paulo e no Brasil; compartilhar com estudantes universitários, de diferentes cursos, as relações entre a FAMA Museu, a cidade de Itu e a sociedade, apontando para formas de atuação no campo da arte e cultura.

Os encontros online iniciam no dia 19 de junho de 2021 e terminam no dia 14 de agosto de 2021, ocorrendo aos sábados, das 09h00 às 13h15. A carga horária do curso é de aproximadamente 35 horas.

Encontro 01 / Apresentação e informações gerais

19 de Junho das 09h00 às 11h00 com Carla Borba e Rafael Michelato

Módulo: História e crítica da arte

Encontro 02 / Mulheres artistas e o modernismo brasileiro: entre apagamentos e aparições

26 de Junho das 09h00 às 11h00 com a ministrante Maíra Freitas

No encontro “Mulheres artistas e o modernismo brasileiro: entre apagamentos e aparições”, será discutido sobre os regimes de presença e exclusão vividos por mulheres artistas no contexto modernista. Serão abordados conceitos da história e das ciências sociais, como gênero e mulheridades, para introduzir perspectivas de análise feministas no campo da arte-educação museológica.

2. Módulos e cronograma dos encontros online

Encontro 03 / Concreto e Neoconcreto

26 de Junho das 11h15 às 13h15 com a ministrante Aline Hübner Freitas

O encontro tem como tema os movimentos Concreto e Neoconcreto. Durante o encontro serão abordadas questões referentes aos principais artistas e críticos de arte, assim como os manifestos e análises de obras. Dessa forma, pretende-se estabelecer conexões entre os referidos movimentos Concreto e Neoconcreto e os principais artistas brasileiros por meio de referências textuais, catálogos de exposições, análise de obras e sites de museus.

Encontro 04 / As “neovanguardas” brasileiras. As tendências da arte nos anos 60 e 70 - Brasil e exterior

03 de Julho das 09h00 às 11h00 com ministrante Andréia Paulina Costa

Neste módulo trabalharemos as questões que nortearam as e os artistas nas décadas de 1960 e 1970 como a experimentação, a participação do público, a crítica política e social e o corpo. Linguagens como a performance, o xerox e a serigrafia, mas também a inserção de outras materialidades como fundamentais para a revisão da produção artística nesse período. Pensaremos também como o papel do artista se alterou nesse momento e como a arte foi catalisadora de propostas radicais em termos de aproximar arte e vida.

Encontro 05 / A Geração 80 e o retorno da pintura no Brasil

03 de Julho das 11h15 às 13h15 com ministrante Caroline Heldes

O encontro será de caráter teórico-expositivo com proposta de discussão do conteúdo a partir da apresentação do contexto no final da década de 1970 em diante, com os primeiros movimentos em direção ao retorno da pintura, passando pelas principais exposições da década de 1980 e suas repercussões na arte mais recente. Também serão exibidas obras de artistas representativos da década, especialmente dos jovens conhecidos como Geração 80.

Módulo: Poéticas visuais

Encontro 06 / Desenho e escultura – Conceitos básicos, vivendo o contemporâneo com o olhar atento às tradições

10 de Julho das 09h00 às 11h00 com ministrante Renato Almeida

A proposta deste curso tem como intenção discutir e apresentar algumas relações entre as linguagens do desenho e da escultura na arte contemporânea, tendo como ponto de partida um processo criativo autoral em que a atitude cartográfica existe como forma poética de interpretar a cidade contemporânea, levando em consideração tensionamentos espaciais, culturais e socioeconômicos.

Encontro 07 / A pintura como linguagem na arte contemporânea

10 de Julho das 11h15 às 13h15 com ministrante Josué Pavel Herrera Romero

A pintura no processo de formação artística contemporânea, a sua capacidade de atualização e adaptação aos novos contextos. Processos de reinterpretação, leitura e representação na imagem pictórica.

Encontro 08 / Fotografia no museu e suas tendências contemporâneas

17 de Julho das 09h00 às 11h00 com ministrante Fernanda Oliveira

Hoje é difícil não encarar a fotografia dentro do mundo da arte, mas nem sempre foi assim. Até o início dos anos 70, a fotografia não era aceita pelas instituições de arte como museus e galerias. No final dos anos 60, quando começam os movimentos de performances, happenings, land art, entre outros, a fotografia ganha espaço. A partir de uma discussão sobre as problematizações entre as técnicas artísticas e as novas técnicas industriais, o objetivo desse encontro é entender como essa relação impulsionou a busca para estabelecer os princípios e fundamentos da história da fotografia no museu.

Encontro 09 / Tempo expandido: a performance como modo de elaboração do mundo

17 de Julho das 11h15 às 13h15 com ministrante Geovanni Lima

No decorrer do encontro será abordado o conceito de performance, sobretudo estabelecendo relações entre os comportamentos corporais da vida cotidiana e os trabalhos de performances e/ou performativos presentes na produção de artistas brasileiros. A partir da relação entre cotidiano e produção artística será proposta uma reflexão acerca do corpo no espaço expositivo, tensionando a triangulação entre público, mediador e obra de arte.

Módulo: Processos de mediação

Encontro 10 / Fazer junto na mediação cultural

24 de Julho das 09h00 às 11h00 com ministrante Valquíria Prates

Uma conversa sobre processos de criação/interpretação/negociação de visões de mundo em artes, educação e cultura.

Encontro 11 / O que você dirá à/ao [insira seu nome aqui] de sua primeira experiência em mediação?: a criação poética como linguagem de outros possíveis e coletividades

24 de Julho das 11h15 às 13h15 com ministrante Juan Gonçalves

O que entendemos como “condições” e “relações” de trabalho? De quais maneiras ambas determinarão a relação com os públicos e as ações educativas realizadas em espaços de arte físicos e virtuais? Conduzido por tais questões, o módulo investigará a criação poética em mediação como base para o surgimento de algo próprio aos trabalhadores/as deste campo: uma linguagem capaz de fortalecer vínculos e reconhecer as adversidades que atravessam a atividade educativa em instituições culturais. Por meio de exemplos, falas, silêncios, escutas e práticas direcionadas ao espaço-tempo virtual, serão feitas reflexões sobre como esta linguagem empreendida por trabalhadores e trabalhadoras pode firmar presenças e ruídos, visando a resistência coletiva e a organização política desses sujeitos.

Encontro 12 / O que exatamente fazemos quando fazemos mediação: da arte como mediação do mundo à mediação da obra de arte

31 de Julho das 09h00 às 11h00 com ministrante Mônica Hoff

Quando ouvimos a palavra mediação no contexto da arte, em

geral, a associamos a um processo de tradução de um algo (conceito ou objeto) em outro algo (informação). No entanto, nem os processos de tradução são tão simples, nem a mediação. Tal como a curadoria e as práticas artísticas, a mediação é o resultado de um trabalho de investigação – não linear – constituído por elementos críticos, políticos, pedagógicos e poéticos. Pode, portanto, assumir diferentes formatos e temporalidades e ser realizada por diferentes agentes. Trata-se de um poderoso exercício político de crítica e imaginação, não podendo jamais ser um comentário isento ou uma descrição ingênua de algo. Neste encontro, Mônica Hoff abordará a construção da ideia de mediação no campo da arte, suas implicações teóricas e sua aplicação prática.

Encontro 13 / Ações de Mediação em Ambiente Digital: desafios e experiências

31 de Julho das 11h15 às 13h15 com ministrante Arlene von Sohsten

É possível fazer mediação virtualmente? Como manter a essência deste trabalho artístico-pedagógico com uma relação mediada pela tela? A partir da ideia de mediação como dilatação da experiência estética serão apresentadas algumas práticas de mediação artística em ambiente digital. Os fundamentos conceituais deste encontro são: a ideia de educação de Jorge Larrosa Bondía e o conceito de Aprendizagem Inventiva de Virgínia Kastrup.

Módulo: Cidades e patrimônio

Encontro 14 / Patrimônios Plurais e História Pública

07 de Agosto das 09h00 às 11h00 com Anita Lucchesi

Sobre o que falamos quando falamos de patrimônio? Quem são os profissionais envolvidos na seleção, preservação e valorização dos patrimônios? O que é e quem faz interpretação patrimonial? Nesta aula vamos discutir as tipologias de patrimônio e refletir sobre quem são e o que fazem os atores envolvidos nos processos de patrimonialização. Partindo das experiências de estudo e ação da História Pública — movimento que vem se revitalizando na última década no Brasil — vamos cotejar questões de identidade, memória coletiva e vivências. O objetivo da discussão proposta nesta aula é a sensibilização para uma reflexão crítica sobre as ações de patrimonialização e suas relações com os variados públicos da história. Para tanto, após a explanação das zonas de contato entre a História Pública e as variadas tipologias de patrimônio, vamos debater qual é o lugar das culturas locais e o valor da agência cidadã nos processos de interpretação patrimonial.

Encontro 15 / Arte e Patrimônio industrial

07 de Agosto das 11h15 às 13h15 com Cristina Meneguello

Nas últimas décadas, o patrimônio industrial ganhou relevância junto a iniciativas de preservação, locais, nacionais e internacionais. As últimas listas de bens da UNESCO trouxeram exemplares que não seriam considerados antes da conscientização, em diferentes países, para com a memória do trabalho. Para isso contribuíram diretrizes como a Carta de Nyzhny Tagil (2003), os Princípios de Dublin (2011) ou a Declaração de Taipei sobre o Patrimônio Industrial na Ásia (2012), mas também a rápida desaparição dos locais de trabalho. Nesse contexto, a dimensão que relaciona a arte ao patrimônio industrial é uma das que mais demanda pesquisa, e sua preservação depende da interface entre a história, a arquitetura e as artes. É necessário o reconhecimento das gravuras, murais, quadros à óleo, imagens fotográficas ou filmes (documentários ou não) ou ainda obras literárias que retratam o ato do trabalho, o local de trabalho, o corpo do trabalhador, a implantação das fábricas e indústrias nas cidades como “catedrais da indústria”. Do mesmo modo, os próprios vestígios dos processos de produção devem ter sua dimensão artística considerada, desde os edifícios industriais, passando pela beleza das máquinas, das ferramentas e dos objetos da engenharia.

Encontro 16 / Patrimônio e o espaço industrial

14 de Agosto das 09h00 às 11h00 com Jéssica Aparecida de Paula e Vinicius Martins de Oliveira

Durante o encontro iremos abordar algumas noções e conceitos como o de cultura material sobre o patrimônio e espaço ligados à industrialização de maneira indissociável. A partir da historiografia sobre uma reflexão sobre a era industrial e sua transição por um mundo moderno e como isso contribuiu com a transformação dos ambientes urbanos, sendo demonstrado como o interesse social pelo patrimônio industrial cresceu a partir dos anos 1960 e se manifestou gradativamente através da arquitetura, arqueologia e artes pelos princípios de inventário, estudo e preservação. Entendendo também como no caso brasileiro tivemos especialmente a partir dos anos 1970 e 1980 uma incorporação junto às políticas de acautelamento uma série de mudanças no pensamento político e social, onde se optou por vislumbrar outros valores mais ligados não apenas ao objeto em si, mas na sua relação com a sociedade e ações de vida e trabalho. O curso também irá debater sobre os benefícios e ações ligadas aos grupos e cidades que optam por “ter” e se empenhar na gestão de um patrimônio industrial e todos os reflexos culturais e financeiros que estão relacionados. Como estudo de caso será apresentado o trabalho desenvolvido pelos arquitetos referente à antiga Fiação e Tecelagem São Pedro (FAMA Museu), o seu chão de fábrica, suas construções, história, materialidade e técnicas construtivas, mas também o seu uso e reinterpretação do espaço.

Encontro 17 / Encerramento

14 de Agosto das 11h00 às 13h00 com Anita Lucchesi, Carla Borba e Rafael Michelato

3.1 Quem poderá se inscrever?

Estudantes que estejam cursando o ensino superior e que tenham interesse em artes visuais (História da Arte e Poéticas Visuais), patrimônio cultural e industrial e nos processos de mediação em museus.

3.2 Quando?

As inscrições iniciam no dia 28 de maio de 2021 às 10h00 e terminam no dia 11 de junho de 2021 às 18h00.

A seleção acontece entre 14 e 16 de Junho de 2021.

Divulgação do resultado dia 17 de Junho de 2021.

3.3 Vagas

Serão oferecidas 50 vagas gratuitas para estudantes universitários que possuam comprovação de matrícula vigente. A FAMA Museu se reserva o direito de oferecer vagas extras para seus colaboradores.

3. Processo de inscrição

3.4 Como se inscrever?

As inscrições acontecem exclusivamente pelo site da FAMA Museu, mediante preenchimento de formulário https://forms.gle/njTabJgs2vjjPbBW8.

Para se inscrever é necessário:

- Preencher os dados solicitados no formulário: (endereço, e-mail, nome completo, nº RG, nº CPF, número de telefone, data de nascimento, naturalidade (cidade/estado), cidade onde reside, Universidade e Curso.);

- Anexar comprovante de matrícula (vigente) em instituição de ensino superior;

- Responder à pergunta: “Quais são os seus interesses e expectativas em participar do Curso?”. O texto deve ter até mil caracteres com espaços.

Importante:

- A inscrição é gratuita e individual, e portanto só será aceita uma inscrição por CPF;

- Ao enviar a inscrição pelo formulário, o estudante está ciente de todas as regras e disposições do referido Curso, bem como atesta a veracidade das informações enviadas. Ao finalizar o cadastro, o estudante receberá a confirmação de sua inscrição. A inscrição pelo envio do formulário não garante a participação no curso;

- O Observatório de Criação da FAMA Museu não se responsabiliza por inscrições que não sejam concluídas nas últimas horas do período do dia 12 de abril de 2021 em razão de congestionamento do sistema.

A comissão de seleção da FAMA Museu fará a escolha dos estudantes inscritos a partir da análise das informações e da resposta enviada pelo formulário de inscrição.

4.1 Critérios de Seleção

A comissão de seleção é formada pela equipe da FAMA Museu e selecionará até 50 estudantes, levando em consideração:

1) Pontos apresentados na resposta enviada via formulário sobre as expectativas e interesses do estudante em participar do curso;

2) A constituição de um grupo diversificado no que diz respeito às questões de gênero, etnia, idade, curso universitário e representação geográfica;

3) Será reservada cota de 50% para estudantes universitários do estado de São Paulo.

Importante:

- Haverá lista de espera.

- A comissão de seleção tem total e absoluta autonomia e suas decisões são soberanas, não sendo passível nenhum tipo de recurso pelas pessoas que não forem selecionadas. As questões eventualmente não previstas serão avaliadas e decididas exclusivamente a critério da FAMA Museu.

4. Seleção

4.2 Divulgação do resultado

A lista de selecionados será divulgada no site da FAMA Museu no dia 17 de junho de 2021. Os selecionados também receberão um e-mail de confirmação.

4.3. Confirmação de participação

O estudante selecionado perde a vaga se:

- Se não estiver presente, on-line, nas duas primeiras aulas do curso. As vagas remanescentes oriundas por falta de confirmação da participação ou ausência nas duas primeiras aulas do curso serão preenchidas por selecionados em lista de espera.

O curso conta com 1 (um) encontro semanal – realizado ao vivo, aos sábados, com 4 (quatro) horas de duração, por videochamada na plataforma Zoom.

Buscando manter sua continuidade no curso, assim como garantir o certificado, será necessária a participação em pelo menos 80% do curso.

A comprovação da presença se dará via chat a pedido da FAMA Museu.

5. Metodologia dos encontros

6. Presença e certificação

Cada estudante poderá ter até 3 faltas, justificadas via e-mail [email protected]

Uma certificação digital para curso livre, com carga horária de 35 horas, será emitida a todes que cumprirem esses requisitos.

Os encontros via Zoom serão gravados e usados em possíveis materiais de comunicação interna, não sendo disponibilizados publicamente.

Caso perca uma aula, o estudante poderá solicitar a gravação do encontro junto ao e-mail de justificativa. Ainda assim, a falta não será abonada.

Ao realizar a inscrição, fica autorizada a gravação das aulas assim como uso de sua imagem e voz nas gravações que forem compartilhadas ou em possíveis materiais de comunicação que possam ser produzidos.

Ao enviar a inscrição, o estudante consente com todas as regras e disposições deste processo de inscrição e se responsabiliza pela veracidade das informações apresentadas.

Quaisquer questões não previstas serão avaliadas caso a caso pela FAMA Museu.

Dúvidas podem ser elucidadas no e-mail [email protected]

7. Autorização de uso de imagem e voz

8. Disposições Finais

Módulo: História e crítica da arte

Maíra Freitas, doutoranda no programa de pós-graduação em artes visuais da Unicamp, na linha de pesquisa história, teoria e crítica; mestra em multimeios pela Unicamp; e graduada em estudos artísticos pela universidade de Coimbra. Atua como pesquisadora em arte contemporânea, com enfoque em videoperformance e suas relações com gênero, sexualidade e racialidade; é arte-educadora, curadora e artista. Sua pesquisa de doutorado tem fomento da agência Capes.

Aline Hübner Freitas, formada em Artes Visuais Bacharelado na UFSM/UFMG, tem como habilitação Pintura. Em 2017, concluiu o Mestrado em Artes Visuais pela UDESC, na linha “Teoria e História das Artes Visuais” com a pesquisa intitulada “A Igreja São Francisco de Assis em Belo Horizonte e os painéis de Candido Portinari”. Atualmente realiza Doutorado em Artes Visuais na linha de pesquisa “História, Teoria e Crítica” no Instituto de Artes da UNICAMP, sob orientação da Professora Doutora Maria de Fátima Morethy Couto.

Andréia Paulina Costa, formada em Ciências Sociais pela UNESP - Marília. Componente do Grupo de Estudo: Imagem, Fotografia e Cinema de 2008-2011. Mestra em Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo, na linha de Cidade, Arte e Cultura pelo Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU), USP - São Carlos. Integrou o quadro de mestres do Núcleo de Estudo das Espacialidades Contemporâneas (NEC) de 2013 a 2016. Atualmente é doutoranda do Instituto de Artes da UNICAMP, na linha de História, Teoria e Crítica de Arte, onde desenvolve pesquisa sobre as relações entre corpo, espaço e política em artistas mulheres dos anos 1970. É componente do grupo de pesquisa Vanguarda e Modernidade nas Artes no Brasil e no Exterior (UNICAMP) e pesquisadora do LABimagem: Laboratório de Estudos da Imagem (FAAC - Unesp Bauru).

Caroline Heldes, mestranda pelo Programa de Pós-Graduação do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Graduou-se em Artes Visuais pela mesma universidade em 2017. Atualmente é Coordenadora do Programa Educativo do Instituto Figueiredo Ferraz. Tem experiência na área de Artes Visuais, com ênfase em mercado de arte, colecionismo e arte-educação, atuando principalmente nos seguintes temas: artes visuais, história da arte, poéticas visuais, mercado de arte, colecionismo, arte-educação.

Módulo: Poéticas Visuais

Renato Almeida, cresceu no bairro de Itaquera, zona leste da cidade de São Paulo, Brasil. Doutorando e Mestre em Artes Visuais pela Unicamp, sua poética é desenvolvida com base em objetos escultóricos, desenhos, ações corpóreas e

9. Sobre os(as) Ministrantes

registros em vídeo. Pesquisador, artista e professor de artes visuais, têm como objeto de estudo os indícios produzidos por uma sociedade contemporânea urbanizada como ponto de partida e suporte para a práxis artística.

Josué Pavel Herrera Romero, Havana, Cuba, 1979. Artista cubano, licenciado em Educação em Artes Plásticas e Mestre em Artes Visuais pela UNICAMP, desenvolveu seu trabalho em Havana, Cuba. Atualmente realiza suas investigações artísticas em São Paulo, representado pela Galeria Sancovsky 2017 - 2019. Trabalha fundamentalmente com a pintura, tendo a paisagem como temática, dialogando sobre o fenômeno da insularidade e os processos internos das pessoas que habitam uma ilha. Articula discursos em torno da migração, das comunicações, dos desejos, das relações ideológico-políticas entre um sistema e o povo no contexto global. Participou da 11ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul 2018, Prêmio Internacional de Pintura ISOLES 2011, Sardenha, Itália e da Residência Artística da FAAP, São Paulo 2016. De 2007 até 2016 foi especialista e curador do Centro Provincial de Artes Plásticas e Design da Havana e assistente da Bienal da Havana em 2009, 2012 e 2015.

Fernanda Oliveira, artista e pesquisadora multimídia. Mestranda em Artes Visuais pela UNICAMP, bolsista FAEPEX 2029/19 vinculada ao projeto de pesquisa “Estéticas pós-antropocêntricas: rumo a sistemas biohíbridos” sob orientação do Prof. Dr. César Baio. É especialista em Fotografia (FAAP), bacharel em Artes Visuais: Pintura, Gravura e Escultura (Universidade Belas Artes) e fotógrafa profissional (Escola Panamericana de Artes).

Geovanni Lima, artista, produtor cultural e pesquisador, Mestre em Artes Visuais pela UNICAMP e Licenciado em Artes Visuais pela UFES. Tem participação em diversos eventos de arte como XI Encuentro Internacional do Hemispheric Institute, da New York University – NYU (2019); p.Arte nº 42, da Plataforma de Performance Arte no Brasil (2019); e Residência e Festival Corpus Urbis – 4º Edição – Oiapoque.

Módulo: Processos de mediação

Valquíria Prates, pesquisadora, educadora e curadora, graduada em Letras e Mestre em Políticas Públicas de Educação pela Universidade de São Paulo e Doutora em Artes pelo Instituto de Artes da Unesp. Atualmente coordena os núcleos de pesquisa em mediação cultural do JA.CA Centro de Arte e Tecnologia no Programa CCBB Educativo, o Núcleo de Pedagogias da Floresta da Casa do Rio (AM) e a Plataforma Educativa do Instituto Usiminas (MG). Fundadora da AVE (Agência de Viagens Espaciais), atua como colaboradora de museus, bibliotecas, universidades, escolas e instituições culturais, coordena programas de educação, mediação e formação, realiza curadorias de exposições e organiza publicações. Publicou as coleções Arte à primeira vista (com Renata Sant’Anna, pela Paulinas) e Ligamundo Arte, uma das indicadas do PNLD 2018-2021.

Juan Gonçalves (ES, 1994) é omedianero. Artista-educador, mediador e produtor cultural, formado em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Espírito Santo. Desde 2014 participa e desenvolve projetos pedagógicos e experiências artísticas em museus, galerias, centros culturais e espaços-tempo virtuais, com ênfase nos processos educativos em arte, mediação cultural e formação de trabalhadores. Tem investigado, nos últimos anos, as condições e relações de trabalho na contemporaneidade. É autor do termo “poética do precariado”, resultado de pesquisas sobre práticas artísticas e documentais empreendidas pela classe trabalhadora em contextos antidemocráticos e neoliberais de precarização da vida, exploração de mão-de-obra e supressão das leis de proteção dos trabalhadores e das organizações de classe. omedianero.cargo.site

Mônica Hoff (Porto Alegre, 1979), artista, curadora e pesquisadora. Doutora em Artes Visuais pela Universidade do Estado de Santa Catarina (2019), com pesquisa sobre artists-run art schools e como metodologias artísticas se convertem em pedagogias instituintes e estas em escolas; é Mestre em História, Teoria e Crítica de Arte, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2014), com pesquisa sobre o fenômeno educational turn e o contexto de arte brasileiro. De 2006 a 2014, coordenou o Programa Educativo da Bienal do Mercosul, atuando também como curadora adjunta na nona edição do evento, em 2013. Dentre os projetos desenvolvidos nos últimos anos estão: Laboratório de Curadoria, Arte e Educação (2014-19), em parceria com a curadora Fernanda Albuquerque; Espaço Embarcação (2016-18), co dirigido com Kamilla Nunes, que resultou nos projetos Oficina Pública de Perguntas e La Grupa; Escola Extraordinária (2018), com Kamilla Nunes, Cristina Ribas, Daniela Castro e Fábio Tremonte; Corazón Pulmones Hígado (2019-20), exposição co-curada com Andrea Pacheco no Centro de Residencias Artísticas do Matadero Madrid; e Corpo que vibra (2020), exposição virtual e investigação sobre a obra da artista Mara Alvares. Atualmente, desenvolve o projeto pedagogia em público, em colaboração com o artista brasileiro Fabio Tremonte; prepara, junto a Eva Posas, Ni apocalipsis ni paraiso: meditaciones en el umbral, programa da segunda edição de Materia Abierta, na Cidade do México; y atua como pesquisadora convidada no projeto Escuela Desnuda, do arquiteto e artista venezuelano Miguel Braceli. Desde 2019, é docente do PERMEA - Máster en Mediación a través del Arte, em Valência. Co-organizou as publicações Pedagogia no Campo Expandido, com Pablo Helguera (2011); A Nuvem e Manual para curiosos, ambos com Sofía Hernandez Chong Cuy (2013); e a versão em português de Tijuana Maid, novela escrita pela artista norte-americana Martha Rosler nos anos 70, com Regina Melim (2018).

Arlene von Sohsten é coordenadora pedagógica do Museu Educativo, programa educativo virtual do Museu Nacional da República, Brasília – DF, realizado pelo IBC, desde agosto de 2020. Atuou na formação de público em diversos espaços culturais da cidade ao longo de 12 anos. É empreendedora cultural na Mediato – iniciativa fundada com o objetivo de criar encontros entre a Arte e o público. Possui mestrado em Artes Cênicas, com foco em recepção estética, pela Universidade de Brasília.

Módulo: Cidades e patrimônio

Anita Lucchesi, Doutora em História pela Universidade do Luxemburgo (UNILU, 2020) e Mestra em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGHC/UFRJ, 2014), onde também concluiu Bacharelado e Licenciatura em História (2011). No seu doutoramento, investigou a teoria e os métodos da história digital em intersecção com a história pública, discutindo as questões epistemológicas emergentes do que define como “hermenêutica da prática”. A pesquisa se deu através de um estudo de caso sobre memórias da imigração no Grão Ducado do Luxemburgo. A tese, For a New Hermeneutics of Practice in Digital Public History: Thinkering with memorecord.uni.lu, desenvolvida no Centro de História Contemporânea e Digital do Luxemburgo, com apoio do Fundo Nacional de Investigação Luxemburguês, foi indicada para o prêmio Excellent Thesis da Escola de Doutoramento em Humanidades e Ciências Sociais da UNILU. Lucchesi integra o Grupo de Estudos do Tempo Presente, ligado ao Departamento de História da Universidade Federal de Sergipe (GET/UFS). Entre outras afiliações, faz parte da Rede Brasileira de História Pública e é também membro do comitê diretor da Federação Internacional de História Pública. Dedica-se a pesquisas na área de História Digital, História Pública, História do Tempo Presente e História Comparada, com ênfase na interface entre tecnologias digitais, estudos de memória, história da migração, ensino e divulgação científica da história.

Cristina Meneguello possui graduação em História pela Universidade Estadual de Campinas (1988), mestrado em História pela Universidade Estadual de Campinas (1992), realizou doutorado-sanduíche na Universidade de Manchester (Reino Unido) obtendo o título de doutora na Universidade Estadual de Campinas (2000). Realizou estágio de pós-doutoramento na Universidade de Veneza (IUAV), Itália, em 2005, e na Universidade de Coimbra, Portugal, em 2008. É docente em regime de dedicação exclusiva do departamento de História da Universidade Estadual de Campinas desde 1998, atuando nos cursos de História e de Arquitetura e Urbanismo. Recebeu, dentre outros prêmios, o Prêmio de Reconhecimento Acadêmico Zeferino Vaz (2011), a Medalha “Ippolito Nievo” da Associazione degli Amici Dell´Università di Padova pela defesa do Patrimônio Industrial (2012) e o Prêmio PROEC de Extensão Universitária (2019). Foi por 4 anos presidente do Comitê Brasileiro de Preservação do Patrimônio Industrial (TICCIH-Brasil), do qual é membro fundadora e atualmente vice-presidente, além de representante nacional junto ao TICCIH Internacional (The International Committee for the Conservation of the Industrial Heritage). Foi coordenadora e coordenadora associada de graduação (2001-2005), chefe de departamento (2007), Diretora Associada do Museu Exploratório de Ciências - Unicamp (entre 2008 e 2012) e assessora da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Universitário da UNICAMP (2013-2015). Foi presidente da ANPUH São Paulo (Associação Nacional de História - regional São Paulo) entre 2012 e 2014. Coordenou o Mestrado Profissional em Ensino de História (Profhistoria) da UNICAMP (2016-2020) e foi membro da CAN (Comissão Acadêmica Nacional) do Profhistória (2017-2020). É coordenadora da Olimpíada Nacional em História do Brasil para escolas públicas e particulares, que iniciou em 2009 e está em sua 13ª edição (2021), assim como da Pré-ONHB (Olimpíada de História para públicos mais amplos) e dos Cursos de Formação online da Olimpíada,

voltados aos professores de história. Atuou na elaboração e/ou revisão do vestibular da Unicamp (tradicional e vestibular indígena) e é responsável pela curadoria da prova de história na ONC (Olimpíada Nacional de Ciências), que em 2020 teve 2 milhões de participantes. Tem experiência na área de História Contemporânea, Teoria da História, Cultura Visual, Divulgação Científica, Ensino de História e Preservação do Patrimônio, em especial Patrimônio Industrial e no debate memória-patrimônio.

Jéssica Aparecida de Paula, formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade São Judas Tadeu, Mooca – SP em 2014. Durante o período do curso, trabalhei no setor público, com desenvolvimento de projetos executivos, acompanhamento em obras (Creches e escolas municipais, estádio de futebol, unidades básicas de saúde e praça públicas), desenvolvimento de orçamentos de obras e seus respectivos memoriais descritivos. Após a graduação participei como aluna especial da pós graduação da UPS, nas áreas de projeto e tecnologia. Discente no curso de especialização Gestão do Restauro no Centro de Estudos Avançados da Conservação Integrada (CECI); Membro do Comitê Brasileiro para Conservação do Patrimônio Industrial - TICCIH -Brasil; Membro do Capítulo Latino-Americano e Caribenho da Association for Preservation Technology (LACC-APTi); Membro do Comitê de Patrimônio Moderno e Educação Patrimonial - (LACC-APTi). Desde 2019 sou sócia proprietária na empresa BOASP Arquitetos Associados, onde desenvolvemos trabalhos focados em sua maior parte no desenvolvimento de projetos, acompanhamento de obras, consultorias e testes laboratoriais na área do patrimônio cultural.

Vinicius Martins de Oliveira, arquiteto e urbanista, aluno de Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo – Área de Conservação e Restauro da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Mestre em Preservação do Patrimônio Cultural pelo IPHAN (2018) - linha de pesquisa e estudos em Patrimônio Cultural Ferroviário - e Discente em Gestão do Restauro pelo Centro de Estudos e Ensino Avançado da Conservação Integrada (CECI). Atou como Docente e Pesquisador na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Rede Doctum em João Monlevade - MG com o Projeto de Pesquisa e Documentação da Vila Operária construída pela Belgo Mineira e junto à Superintendência do Iphan em Mato Grosso do Sul; foi um dos coordenadores do Programa de Identificação sobre o patrimônio cultural do estado e Grupo de Trabalho que desenvolveu as Diretrizes Normativas para o Complexo Ferroviário tombado da antiga Estrada de Ferro Noroeste do Brasil em Campo Grande/MS, além de acompanhar e supervisionar processos de fiscalização, análise e aprovação de projetos de intervenção em bens tombados. Entre os trabalhos recentes: Levantamento arquitetônico (cadastro), Diagnóstico, Projeto e Plano de conservação das fachadas e coberturas da Antiga Fábrica São Pedro em Itu, diagnóstico e laudo técnico do estado de conservação e Ficha de Identificação de Danos das esquadrias de madeira do Salão Nobre no Theatro Municipal de São Paulo, Coordenação e consultoria de diversas de obras de intervenção em patrimônio

cultural para a Fundação Marcos Amaro em Itu e o projeto de restauro das fachadas do conjunto arquitetônico Sagrada Família (Convento, Capela e Educandário) no Ipiranga/SP (incluindo trabalhos de levantamento com experimentos relacionados a fotogrametria interativa e automatizada e uso de DSM para criação de modelo tridimensional). Sua pesquisa em andamento no Doutorado propõe estudar a arquitetura ferroviária brasileira – em acordo com a generalização da arquitetura moderna e seus princípios construtivos, em substituição à fase eclética, e também, estudar o fenômeno das demolições de edificações ferroviárias de fisionomia eclética e outras classes de linguagem arquitetônica, a partir do fim da primeira metade do século XX, sob a justificativa das demandas de modernização das Estradas de Ferro (EF), a partir de sua Unificação Federal em 1957, com a criação da Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA). Membro do ICOMOS Brasil, The International Committee for the Conservation of the Industrial Heritage (TICCIH) e da Capítulo Sul-americano da Association for Preservation Technology International (APTI).