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Modelos Digitais – Geometria Associativa:
particularidade da musealização de monumentos em extensão
O Aqueduto das Águas Livres como caso de estudo
Ana Cristina Chalaça Gil
Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em
Arquitetura
Júri
Presidente: Professora Doutora Teresa Frederica Tojal de Valsassina Heitor
Orientação: Professora Doutora Maria Helena Neves Pereira Ramalho Rua
Vogais: Professora Doutora Ana Paula Filipe Tomé
Novembro de 2011
i
Agradecimentos
À Dra. Maria Clara de Brito Batista, coordenadora do CDI – EPAL (Centro de Documentação
e Informação da EPAL) pela disponibilidade, cooperação e cedência de dados sempre que solicitada.
A uma pessoa especial, Prof. Dra. Helena Rua, pela ajuda e acompanhamento incansável
enquanto amiga, tutora e orientadora ao longo de todo o meu percurso académico.
Ao Prof. Dr. António Leitão, pelos conhecimentos transmitidos, arranjando sempre tempo para
me auxiliar mesmo quando parecia já não existir possibilidade.
Ao Arq. Pedro Alvito, pela imensa disponibilidade, atenção e partilha de conhecimentos de
forma tão espontânea e natural.
À Arq. Susana Martins, a minha madrinha, pela transmissão de energia e segurança.
À D. Maria José, pela sua simpatia e atenção durante toda a minha estadia na biblioteca.
À Sónia, que apesar de não falarmos muito, esteve sempre presente, demostrando-se
disponível e com uma palavra amiga.
À minha família, em especial aos meus pais e avós pela compreensão, amor e carinho que
demonstraram neste último ano, assim como ao longo de toda a minha vida.
À Joana e ao Rui pela sua amizade incondicional. Assim como à Rute, à Zara e ao “grupo da
Nave”, do qual adoro fazer parte.
Ao Tiago, por estar presente na minha vida.
ii
iii
Resumo
“O museu virtual é um espaço paralelo de mediação e de relação do
património com os utilizadores.”1
Atualmente, a informação existente sobre o património extravasa o conceito físico. O
aparecimento da internet e o desenvolvimento das TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação)
levou o conteúdo museológico a outra realidade, paralela, onde se permite uma interação do público
com o objeto patrimonial, para além da simples reprodução da obra.
Não obstante de toda a discussão associada à criação dos museus virtuais, estes correspondem
à evolução natural do conceito de expor: desde a simples informação de horários (dos tempos mais
remotos), à exposição de peças e, por fim, à disponibilidade de meios que permitem a interatividade
remota do utilizador. A musealização de um objeto nestas condições, tem como principal vantagem
promover a sua interpretação no meio em que insere, procedimento elementar num estudo de
natureza científica.
Esta tese pretende refletir sobre a representação tridimensional de monumentos que, pelo seu
carácter e função, se estendem pelo território, dificultando assim todo o processo de levantamento de
dados e posterior elaboração do modelo digital. Além disso, estima-se também o modo como esse
modelo pode ser utilizado para permitir “visitas” in loco.
Objetiva-se formular um processo metodológico que possa ser aplicado a casos da mesma
natureza. Para tal, avalia-se o potencial da utilização de ferramentas digitais, que tem por base
associar informação alfanumérica metadados a geometria associativa, permitindo que o modelo
se adapte automaticamente à incorporação de novos dados, evitando assim a necessidade da sua
reformulação integral em futuras atualizações, aquando da descoberta de novos elementos.
Apresenta-se o Aqueduto das Águas Livres, Monumento Nacional que se estende ao longo de
uma vasta área do território de Lisboa e Vale do Tejo, como caso de estudo.
Palavras-chave: modelo tridimensional, geometria associativa, projeto digital.
1 HENRIQUES, Rosali – “Museus virtuais e cibermuseus: a internet e os museus”. Memória, museologia e
virtualidade: um estudo sobre o Museu Pessoa. Lisboa: Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia, 2004, p.11.
iv
Abstract
“The virtual museum is a parallel space of mediation and
relationship of the heritage with the users”
Currently, the existing information about heritage goes beyond the physical concept. The
emergence of the Internet and the development of ICT (Information and Communication
Technologies) led the museum contents to another parallel reality, which allows interaction between
the audience and the object of heritage, that goes further than the simple reproduction of the work.
Despite all the discussion associated with the creation of virtual museums, these correspond to the
natural evolution of the concept of exposing: from simple information schedules (from earliest times), the
exposure of parts and, finally, the availability of remote means of user interactivity. The museum
acquisition of an object under these conditions, has the main advantage of promoting their interpretation
in the environment surroundings where he is inserted into, an elementary procedure in a scientific study.
This thesis aims to reflect on the three-dimensional representation of monuments, that because of
its character and function, extend to the territory, thereby making the whole process of data collection
and further development of the digital model more complex. Moreover, it is estimated also the way of
how this model can be used to allow "visits" in loco.
The goal is to formulate a methodological process that can be applied to similar cases. To this
end, we evaluate the potential of using digital tools, which is based on metadata associated
alphanumeric information, associative geometry, allowing the model to automatically adapts the
incorporation of new data, thus avoiding the need for its reformulation in full future updates, when
occurs the discovery of new elements.
As a case study, it is presented the Aqueduct das Águas Livres, National Monument, which
extends over a large area of Lisbon and Tejo Valley.
Keywords: 3D model, associative geom\try, digital project.
v
Índice
1. Introdução ...................................................................................................................................... 1
1.1. Contexto de desenvolvimento da dissertação ......................................................................... 3
1.2. Objetivos .................................................................................................................................. 4
1.3. Metodologia e estrutura da dissertação .................................................................................. 5
1.4. Objeto de estudo ..................................................................................................................... 6
2. O património na Era Digital .......................................................................................................... 9
2.1. Antecedentes ......................................................................................................................... 11
2.2. Do século XX à atualidade .................................................................................................... 14
2.3. Um olhar sobre a nova realidade .......................................................................................... 19
3. Processo de elaboração de um registo arquitectónico/arqueológico ................................... 21
3.1. Processos de obtenção de dados ......................................................................................... 24
3.1.1. A Metodologia arqueológica .......................................................................................... 24
3.1.2. Levantamento arquitectónico ........................................................................................ 27
3.2. Meios atuais de comunicação de dados ............................................................................... 30
3.2.1. Modelação geométrica .................................................................................................. 30
3.2.2. Visualização ................................................................................................................... 32
3.3. Rome Reborn ........................................................................................................................ 34
4. Caso de Estudo .......................................................................................................................... 35
4.1. Aquisição de dados .......................................................................................................... 38
4.2. Levantamento Arquitectónico ................................................................................................ 40
4.2.1. Levantamento com auxílio de GPS ............................................................................... 40
4.2.2. Medição manual ............................................................................................................ 40
4.3. Tratamento de dados ............................................................................................................ 41
4.3.1. Elaboração da linha representativa do percurso em extensão ..................................... 41
4.3.2. Tratamento de dados para posterior modelação do terreno e envolvente ao monumento 46
4.4. Modelação digital .............................................................................................................. 47
4.4.1. Modelação de terreno e edif icado envolvente ................................................... 53
1º. Modelação do edif icado envolvente ........................................................................... 53
2º. Modelação do terreno .................................................................................................... 53
vi
4.4.2. Modelação do aqueduto .......................................................................................... 54
1º. Importação de ficheiro DWG para o Revit ................................................................ 54
2º. Parametrização de famílias Revit ........................................................................................ 55
3º. Colocação de famílias em projeto .............................................................................. 59
4º. Teste do modelo ............................................................................................................. 87
5º. Link do terreno no projeto ............................................................................................ 88
4.5. Modelação virtual .................................................................................................................. 89
1º. Atribuição de texturas em projeto aos materiais das famílias. ................................................ 89
2º. Conversão de formato. ............................................................................................................ 89
3º. Atribuição de texturas aos materiais. ...................................................................................... 89
4º. Criação de caixas de colisão. ................................................................................................. 89
5º. Script de navegação. .............................................................................................................. 89
4.6. Metodologia ........................................................................................................................ 90
5. Conclusão .................................................................................................................................... 93
Cumprimento dos objetivos ............................................................................................................... 95
Conclusões ........................................................................................................................................ 95
Desenvolvimentos futuros ................................................................................................................. 96
Bibliografia ........................................................................................................................................... 99
Anexos ................................................................................................................................................ 109
vii
Índice de imagens
Imagem 1. Processo de elaboração de um modelo virtual. (Fonte: imagem do autor) ......................... 3
Imagem 2. Proposta de processo de elaboração de um modelo virtual tendo em conta o método de
modelação proposto. (Fonte: imagem do autor) ............................................................................. 4
Imagem 3 e 4. Fotografia atual da Canopus na Villa de Adriano e respetivo modelo 3D.
(Fonte: http://vwhl.clas.virginia.edu/villa.html) .............................................................................. 16
Imagem 5. A vista do vale do Anfiteatro Flaviano. Da esquerda para a direita, o Templo de
Heliogábalo no Palatino, o Templo de Vénus de Roma, o Arco de Constantino, o Colosso do Sol
e o Anfiteatro Flaviano (Coliseu). Atravessando a imagem em primeiro plano está o Aqueduto
Claudiano. (Fonte: http://www.romereborn.virginia.edu/gallery-current.php)...............................17
Imagem 6. Técnicas de prospecção. (Fonte: imagem do autor) ......................................................... 24
Imagem 7. Métodos de levantamento arquitectónico. (Fonte: tabela do autor) ................................... 27
Imagem 8. Imagens do Palácio de Monserrate geradas por Laser Scanning.
(Fonte:http://www.parquesdesintra.pt/index.aspx?p=projectIndex&MenuId=113&Menu1Id=113&
Menu0Id=112) ............................................................................................................................... 29
Imagem 9 e 10. Fotografias ortorretificadas e desenho final do alçado referente a uma das frentes da
Praça do Comércio. (Fonte: MATEUS, Luís – “a conservação do património arquitectónico e as
novas Metodologias de documentação baseadas na Fotogrametria e na digitalização laser “ in
Mestrado em Arquitetura e Reabilitação Urbana. Lisboa: FAUTL, Maio 2011) ............................ 29
Imagem 11. Computação gráfica e áreas relacionadas. (Adaptado de:
http://www.ltc.ufes.br/fgr/06%20-%20Modelagem.pdf) ................................................................. 30
Imagem 12. Projetos de pesquisa urbana desenvolvidos pelo Instituto Berlage.
(Fonte: http://rasmusbroennum.wordpress.com/2007/08/19/associative-design/) ....................... 32
Imagem 13. Última versão da Head Mounted Display da Sony.
(Fonte: http://forum.jogos.uol.com.br/visor-3d-da-sony-playstation_t_1652685) .......................... 33
Imagem 14. Percurso do modelo Rome Reborn desde a versão 1.0 até KML.
(Fonte:http://www.romereborn.virginia.edu/rome_reborn_2_documents/papers/Wells2_Frischer_Ro
me_Reborn.pdf) ............................................................................................................................. 34
Imagem 15. Sequência do trabalho desenvolvido na presente modelação. (Fonte: imagem do autor) .... 38
Imagem 16. Parte da folha nº. 1 do Projeto do Aqueduto das Águas Livres. (Fonte: CDI – EPAL) ..... 39
Imagem 17 e 18. Levantamento de pontos desaparecidos, rua Dr. José Alberto Ferraz e parque de
Monsanto, respectivamente. (Fonte: imagens do autor retiradas do Google Earth) .................... 40
Imagem 19. Marcações do troço do aqueduto geral das Águas Livres no Google Earth, após ajuste
de designações e adição de pontos. (Fonte: imagem do autor) ................................................... 42
Imagem 20. Representação de parte do troço da linha do Aqueduto das Águas Livres.
(Fonte: imagem do autor) ............................................................................................................. .43
Imagem 21 e 22. Representação conjunta dos pontos de projeto e coordenadas cartográficas e
representação da linha final do troço do Aqueduto Geral das Águas Livres.
(Fonte: imagem do autor)………………………………………………………………………….……43
Imagem 23. Linha geral do aqueduto com grelha XY correspondente a cada ponto.
(Fonte: imagem do autor) .............................................................................................................. 44
Imagem 24. Esquema representativo da hierarquia da classificação dos elementos.
(Adaptado de: Revit Architecture, 2009)………………………………………………………………48
Imagem 25. Formas de modelação de elementos em Revit. (Fonte: MARTINS, Susana Baptista -
Digital Project - Design methodology experimentation. Lisboa: IST, Outubro 2010, p.31) ........... 50
Imagem 26. Terreno, vias e edificação envolvente do aqueduto das Águas Livres.
(Fonte: imagem do autor) .............................................................................................................. 53
Imagem 27. perfil_cano com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições. ................ 59
Imagem 28. perfil_cano_ext_abaulado com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições. 60
Imagem 29. perfil_cano_ext_ang com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições... 60
Imagem 30. perfil_cano_soco com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições. ....... 61
viii
Imagem 31. perfil_muro com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições. ............... 62
Imagem 32. perfil_muro_avc com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições. ........ 62
Imagem 33. perfil_muro_arco_volta_perf com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições. 63
Imagem 34. perfil_muro_arco_ogival com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições.... 63
Imagem 35. perfil_torreao_entrada_abaulada com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e
restrições. ...................................................................................................................................... 64
Imagem 36. perfil_torreao_janela com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições. . 65
Imagem 37. perfil_torreao_avc_2n_arco_volta_perf com os respectivos parâmetros, planos de
trabalho e restrições. ..................................................................................................................... 66
Imagens 38, 39 e 40. Perspetiva, alçado e planta de cano_janela com os respectivos parâmetros,
planos de trabalho e restrições. .................................................................................................... 67
Imagens 41, 42 e 43. Perspetiva Alçado Planta de torreao_janela com os respectivos parâmetros,
planos de trabalho e restrições. .................................................................................................... 68
Imagens 44, 45 e 46. Perspetiva, alçado e planta de torreao_entrada com os respectivos parâmetros,
planos de trabalho e restrições. .................................................................................................... 69
Imagens 47 e 48. Planta e alçado do torreao_avc_abaco com os respectivos parâmetros, planos de
trabalho e restrições. ..................................................................................................................... 70
Imagens 49, 50 e 51. Perspetiva, alçado e planta de torreao_avc_topo_4aguas com os respectivos
parâmetros, planos de trabalho e restrições. ................................................................................ 71
Imagens 52, 53 e 54. Perspetiva, alçado e planta de torreao_avc_topo_frontao com os respectivos
parâmetros, planos de trabalho e restrições. ................................................................................ 72
Imagens 55, 56 e 57. Perspetiva, alçado e planta de muro_avc_sapatas com os respectivos
parâmetros, planos de trabalho e restrições. ................................................................................ 73
Imagem 58. Exemplos de aplicação da família das vigas em cano e muro. (Fonte: imagens do autor)
....................................................................................................................................................... 74
Imagens 59 e 60. Alçado e planta de cano com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e
restrições. ...................................................................................................................................... 75
Imagem 61. Alçado dos tipos de muro existentes com os respectivos planos de trabalho. ................ 76
Imagem 62. Planta de muro_arcos_volta_perf com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e
restrições. ...................................................................................................................................... 76
Imagem 63. Planta da base _ang com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições. . 77
Imagens 64 e 65. Perspetiva e planta de cano_ligacao com os respectivos parâmetros, planos de
trabalho e restrições. ..................................................................................................................... 78
Imagens 66 e 67. Perspetiva e planta de muro_ligacao com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e
restrições. ....................................................................................................................................... 79
Imagens 68, 69 e 70. Perspetiva, alçado e planta de torreao_tipo com os respectivos parâmetros,
planos de trabalho e restrições. .................................................................................................... 80
Imagens 71, 72 e 73. Perspetiva, alçado e planta de torreao_ang com os respectivos parâmetros,
planos de trabalho e restrições. .................................................................................................... 81
Imagens 74, 75 e 76. Planta de torreao_giro com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e
restrições. ....................................................................................................................................... 82
Imagens 77 e 78. Alçado e planta de torreao_avc_1n com os respectivos parâmetros, planos de
trabalho e restrições. ..................................................................................................................... 83
Imagens 79 e 80. Alçado e planta de torreao_avc_2n com os respectivos parâmetros, planos de trabalho
e restrições. .................................................................................................................................... 84
Imagem 81. Perspetiva de torreao_avc............................................................................................. 85
Imagem 82. Perspetiva de torreao_avc_ang ................................................................................... 86
Imagem 83. Perspetiva do vale de Alcântara. (Fonte: Imagem do autor) ............................................ 88
Imagem 84. Sequência de conversão entre formatos. (Fonte: Imagem do autor) ............................... 89
ix
Índice de tabelas
Tabela 1. Técnicas de prospecção com os respectivos produtos, aplicações, vantagens e
inconvenientes. (Adaptado de: Rua, 2005) ................................................................................... 26
Tabela 2. Métodos de levantamento arquitectónico com os respectivos produtos, aplicações,
vantagens e inconvenientes. (Adaptado de: Santos, 2003) .......................................................... 28
Tabela 3. Designação e descrição dos programas elaborados em Scheme. (Fonte: tabela do autor) 45
Tabela 4. Ferramentas de modelação de elementos em Revit e respectivas características.
(Fonte: tabela do autor) ................................................................................................................. 51
Tabela 5. Tabela de características da secção perfil_cano. ................................................................. 59
Tabela 6. Tabela de características da secção perfil_cano_ext_abaulado e perfil_cano_ext_ang. .... 60
Tabela 7. Tabela de características da secção perfil_cano_soco. ....................................................... 61
Tabela 8. Tabela de características da secção perfil_muro e perfil_muro_avc. .................................. 62
Tabela 9. Tabela de características da secção perfil_muro_arco_volta_perf e
perfil_muro_arco_ogival. ............................................................................................................... 63
Tabela 10. Tabela de características da secção perfil_torreao_entrada_abaulada. ............................ 64
Tabela 11. Tabela de características da secção perfil_torreao_janela. ............................................... 65
Tabela 12. Tabela de características da secção perfil_torreao_avc_2n_arco_volta_perf. .................. 66
Tabela 13. Tabela de características da forma cano_janela. ............................................................... 67
Tabela 14. Tabela de características da forma torreao_janela ............................................................ 68
Tabela 15. Tabela de características da forma torreao_entrada. ......................................................... 69
Tabela 16. Tabela de características da forma torreao_avc_abaco. ................................................... 70
Tabela 17. Tabela de características da forma torreao_avc_topo_4aguas ......................................... 71
Tabela 18. Tabela de características da forma torreao_avc_topo_frontao. ......................................... 72
Tabela 19. Tabela de características da forma muro_avc_sapatas. .................................................... 73
Tabela 20. Tabela de características da forma cano. ......................................................................... 75
Tabela 21. Tabela de características dos vários tipos de muro existente. ........................................... 76
Tabela 22. Tabela de características da base de famílias angulares. ................................................. 77
Tabela 23. Tabela de características da forma cano_ligacao. .......................................................... 78
Tabela 24. Tabela de características da forma muro_ligacao. ......................................................... 79
Tabela 25. Tabela de características da forma torreao_tipo. ............................................................ 80
Tabela 26. Tabela de características da forma torreao_ang. ............................................................ 81
Tabela 27. Tabela de características da forma torreao_giro. ........................................................... 82
Tabela 28. Tabela de características da forma torreao_avc_1n. ..................................................... 83
Tabela 29. Tabela de características da forma torreao_avc_2n. ..................................................... 84
Tabela 30. Tabela de características da forma torreao_avc. ............................................................ 85
Tabela 31. Tabela de características da forma torreao_avc_ang. ................................................... 86
x
Siglas e Abreviaturas
BIM – Building Information Model
CAAD – Computer Aided Architectural Design
CAD – Desenho Assistido por Computador
CDI - EPAL – Centro de Documentação e Informação da EPAL
CIPA – Comité Internacional de Fotogrametria de Arquitetura
CNP – Comissão Nacional Portuguesa (no ICOMOS)
COE – Conselho da Europa
CRIL – Circular Regional Interior de Lisboa
DIDA – Divisão de Inventário, Documentação e Arquivo
DGEMN – Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais
DR – Diário da República
DWG – Drawing (CAD programs filename extension)
EPAL – Empresa Portuguesa de Águas Livres
FAUTL – Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa
GeoVRML – Geographical data using the Virtual Reality Modeling Language
GPS – Global Position System
HDM – Head Mounted Display
ICCROM – Centro Internacional para a Conservação e Restauração de Objetos de Museus
ICOM – Conselho Internacional de Museus
ICOMOS – Conselho Internacional de Monumentos e Sítios
IFC – Industry Foundation Classes
IGAPHE – Instituto de Gestão e Alienação do Património Habitacional do Estado
IGEO – Instituto Geográfico Português
IGESPAR – Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico
IHRU – Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana
IMC – Instituto dos Museus e da Conservação
INH – Instituto Nacional de Habitação
IPA – Instituto Português de Arqueologia
IPPAR – Instituto Português do Património Arquitectónico
IPM – Instituto Português dos Museus
IPCR- Instituto Português de Conservação e Restauro
ISPRS – Sociedade Internacional para a Fotogrametria e Sensores Remotos
JAE – Junta Autónoma de Estradas
KML – Keyhole Markup Language
MDT - Modelo Digital do Terreno
OEA – Organização dos Estados Americanos
ONG – Organização Não Governamental
QTVR – Quicktime Virtual Reality
xi
RV – Virtual Reality
SAVE – Servir e Arquivar Ambientes Virtuais
SIG – Sistemas de Informação Geográfica (GIS – Geographic Information system)
SIPA – Sistema de Informação para o Património Arquitectónico
TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação
TIN – Triangular Irregular Network
UCLA – University of California at Los Angeles
UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura
VRML – Virtual Reality Modeling Language
VWHL – Virtual World Heritage Laboratory
X3D – Extensible 3D
XML – Extensible Markup Language
1
1. Introdução
2
3
1.1. Contexto de desenvolvimento da dissertação
O Património é entendido como o conjunto das obras do homem nas quais uma comunidade
reconhece os seus valores específicos e particulares e com os quais se identifica. A identificação e a
valorização do património são processos dependentes da eleição de valores.
Atualmente a consciência de identidade no seu sentido mais global leva a que existam iniciativas
de vários tipos numa preocupação de preservação do património.
O conceito de museu virtual é algo recente no âmbito da museologia, onde o objeto digital
corresponde a um novo tipo de património. Este conceito ainda não é reconhecido pelo ICOM (Conselho
Internacional de Museus), contudo já existem alguns casos significativos aos quais é possível aceder.
Refira-se com exemplo o projeto “Rome Reborn”, uma iniciativa internacional, cujo objetivo é criar
modelos digitais 3D ilustrativos do contexto urbano de Roma antiga, com dois propósitos: investigação
histórica (modelo de acesso restrito) e disseminação pública (modelo simplificado de acesso genérico).
Os monumentos que pelas suas características se estendem pelo território ainda não foram alvo
de grandes intervenções deste género, esta razão prende-se com a demora que ocorre em todo o
processo de elaboração de um modelo com estas características (Imagem 1). Existe uma grande
demora na fase de levantamento, tanto pelo facto da sua extensão como, por vezes, pela existência
de limitações técnicas.
Seria crucial que existisse um processo que pudesse acelerar a obtenção e posterior
comunicação dos dados sem perder o rigor.
Imagem 1. Processo de elaboração de um modelo virtual.
(Fonte: imagem do autor)
4
Para tal efeito, a presente tese, desenvolve um procedimento de elaboração destes modelos
com base em dados existentes e em alguns levantamentos pontuais, quando necessários, por forma
a efetuar um primeiro modelo deste tipo de monumentos que possa ser editado A posteriori de forma
fácil e expedita. Modelo esse que se apresentará de relevância tanto ao nível de trabalhos diretos
com o aqueduto, como é o caso de obras de conservação e futuros levantamentos, como por outro
lado, numa vertente mais educacional de visualização e interação com o público em geral em
arquivos patrimoniais ou até mesmo num museu virtual.
Com o processo desenvolvido, pretende-se assim, através da utilização de software adequado
com características associativas e paramétricas, tornar a elaboração do modelo num processo cíclico
(Imagem 2) que chega antecipadamente ao público em geral.
Imagem 2. Proposta de processo de elaboração de um modelo virtual tendo em conta o método de modelação
proposto. (Fonte: imagem do autor)
1.2. Objetivos
Nesta dissertação procura-se avaliar a aplicabilidade de geometria associativa na representação
de modelos tridimensionais de monumentos que se estendem pelo território e ao mesmo tempo a sua
capacidade de adição de dados.
5
Objetiva-se:
- Criação de uma listagem e sistematização de ferramentas factuais de levantamento e
obtenção de informação;
- Identificação das principais limitações das ferramentas atuais no levantamento, em especial
quando implementadas a monumentos extensivos;
- Elaboração de uma metodologia de levantamento e representação do tipo de monumento
em estudo;
- Elaboração de uma base de dados;
- Sistematização de processos repetitivos da fase inicial através de programação Scheme,
minimizando a produção de erros;
- Georreferenciação de dados;
- Realização de um modelo digital, capaz de suportar adições de dados futuros e de ser
visitável A posteriori.
Para atingir os objetivos perspetivam-se as seguintes etapas:
- Inventário dos métodos atuais de recolha e levantamento;
- Organização de dados;
- Elaboração do modelo;
- Teste da capacidade aditiva do modelo;
- Georreferenciação do modelo;
- Utilização de modelo virtual.
1.3. Metodologia e estrutura da dissertação
Para atingir os objetivos propostos, dividiu-se o trabalho de investigação em duas componentes
fundamentais: teórica e prática.
A investigação teórica refere-se a métodos de levantamento de dados e de formas de
representação digital no âmbito do estado-de-arte. Bem como à aplicação destes conhecimentos
aos levantamentos arqueológicos, históricos, cartográficos e fotográficos do caso de estudo.
Processados os dados obtidos, recorre-se a um programa baseado em Building Information
Modelling – BIM, que através da sua capacidade de auferir design associativo e paramétrico permitirá
elaborar o modelo final.
Com o modelo efetuado pretende-se utilizar os Sistemas de Informação Geográfica SIG para
proceder à georreferenciação do mesmo.
6
A presente dissertação encontra-se estruturada em cinco capítulos:
No primeiro capítulo apresenta-se o caso de estudo, com as preocupações e motivações que
levaram à elaboração da presente tese, assim como os objetivos a atingir e metodologias aplicadas.
No segundo capítulo faz-se uma breve abordagem à evolução da preocupação com o património,
desde pequenas demonstrações a nível nacional até a atualidade a nível internacional com
instituições como a UNESCO.
No terceiro capítulo faz-se uma breve descrição da forma como o processo de elaboração do
modelo é efetuado, desde a investigação e levantamento até à modelação e visualização final.
No quarto capítulo, tendo como base o Aqueduto das Águas Livres como caso de estudo,
enunciam-se todos os passos tomados desde a obtenção de dados até á sua comunicação final,
dando enfâse à explicação da elaboração do modelo digital com as suas propriedades associativas e
paramétricas.
No quinto e último capítulo, tecem-se as conclusões finais e sugestão de trabalhos futuros.
Ainda é possível verificar em anexo, todo o material auxiliar relevante assim como um glossário
(Anexo 1) de definições e conceitos adoptados para uma melhor compreensão do presente
documento, tendo em conta a variedade de temas e multidisciplinariedade dos assuntos tratados.
1.4. Objeto de estudo
Pontes, túneis, aquedutos, viadutos, vias e muralhas são os exemplos mais conhecidos de
monumentos em extensão.
Como caso de estudo de monumento extensivo foi escolhido o Aqueduto das Águas Livres, mais
precisamente o seu troço geral, que se inicia na Mãe de Água Velha em Belas até a Mãe de Água
das Amoreiras, atravessando cinco concelhos, Sintra, Oeiras, Loures, Amadora e Lisboa, num total
de 9.000 passos (cerca de 14.200 m).
Contexto histórico
De acordo com a bibliografia referida, o início da construção do aqueduto data de 16 de Maio de
1731. Contudo a vontade de o construir já vem do séc. XVI aquando Francisco de Holanda em Da
Fábrica que falece à cidade de Lisboa, denuncia a falta de água sentida na cidade.
Na época a cidade era abastecida apenas por dois chafarizes Chafariz d’El Rei e o Chafariz dos
Cavalos, sendo apontada como solução a utilização do percurso do antigo aqueduto Romano, situado
em Belas, há muito desativado.
Nos reinados subsequentes seguem-se algumas tentativas, chegando mesmo a serem feitas
medições nas nascentes, nos reinados de D. Sebastião, D. Filipe I, D. Filipe II e D. Pedro II.
Para custear as obras D. Filipe I institui o Real de Água, imposto sobre géneros alimentícios. No
reinado de seu filho, são apresentados quatro opções de percurso do aqueduto por Leonardo
Turriano. Ao qual se segue um período de descrença na obra, apesar de o Real de Água nunca ter
7
deixado de ser cobrado. Só no reinado de D. João V é que se dão os grandes desenvolvimentos, com
o surgimento do procurador Cláudio Georgel Amaral, com um papel importante de impulsionador e
defensor da obra.
Apesar de sucessivos avanços e recuos e de várias desavenças em relação à quantidade de
água capaz de garantir, ao tipo de material a utilizar, ao número de canos (um ou dois) a conter e da
necessidade de plantas e perfis para orientação da obra, o aqueduto é iniciado e construído grande
parte durante o reinado de D. João V, após o alvará régio de 12 de maio de 1731.
O rei recorre a engenheiros e arquitetos: arquiteto António Canevari, General Manuel da Maia e
Frederico Ludovice. A estes seguem-se Manuel Azevedo Fortes, Joseph da Silva Pães e o Sargento-
mor Custódio Vieira e por fim Rodrigo Franco seguido do tenente-coronel Carlos Mardel.
A construção do aqueduto foi seguida pela planta de Manuel da Maia e Joseph da Silva Pães, a
arcaria principal de Alcântara é de Custódio Vieira. Já o conjunto das Amoreiras, constituído pelo arco
triunfal e a arcaria, juntamente com a Mãe de Água das Amoreiras é de autoria de Carlos Mardel.
A obra é terminada em 1748, tendo durado cerca de 19 anos. D João V morre em 1750.
Nos anos que se seguem, reinado de D. José e D. Maria I, faz-se a distribuição de água pela
cidade através de chafarizes e bicas e melhora-se o aproveitamento das nascentes através da
construção de aquedutos subsidiários de reforço do aqueduto geral.
O aqueduto e a sua função de abastecimento da cidade de Lisboa andaram sempre atrasados
em relação à necessidade de água sentida pela população. A certa altura o aqueduto foi ultrapassado
tecnologicamente com o aparecimento da estação de elevação de água dos Barbadinhos, com as
suas caleiras a vapor, sendo por esse facto desativado.
Atualmente a EPAL (Empresa Portuguesa de Águas Livres) como entidade responsável pela
gestão, salvaguarda e manutenção do aqueduto, fomenta ações apoiadas em visitas com o objetivo
de divulgação turística e cultural desse património.
Descrição
O aqueduto e seus subsidiários, juntamente com as galerias de distribuição possuem um total de
58 km de extensão. São quatro as principais galerias de distribuição de água pela cidade,
nomeadamente Loreto, Esperança, Necessidades e Campo de Santana. Relativamente aos
subsidiários, os principais são: o da Mata, o das Francesas e o do Caneiro, coexistindo com um total
de outros de cerca de 50 (Anexo 3).
O troço do Aqueduto Geral com cerca de 14.200 m de extensão apresenta-se com 8000 m em
trincheira, 4.200 em túnel e 2.000 em arcaria, onde 941 dos quais são no vale de Alcântara. Esta com
35 arcos 14 ogivais e os restantes de volta perfeita. Possuindo o maior arco de vão de pedra do mundo
com 65 m de altura e 29 m de largura com passeio público com travessia entre Campolide e a Serafina.
O Aqueduto ao longo do seu percurso, possui elementos fundamentais, como mães de Água (no
início e no fim), torreões, arcarias e chafarizes. Os, torreões com função de respiradouros, possuem
planta poligonal ou circular apresentando alguns cobertura em cúpulas de cantaria. Os troços em
arcaria possuem arcos de volta perfeita, quebrados ou em asa de cesto.
8
Relativamente ao cano em si, possui galerias abobadadas a tijolo, com passagem central,
ladeado por duas caleiras. Exteriormente, os troços em trincheira e em arcaria apresentam frestas
para iluminação interior.
Aqueduto património classificado
A eloquência do troço entre o vale de Alcântara e o conjunto da Mãe de Água das Amoreiras
justificou a classificação do Aqueduto das Águas Livres como Património Nacional, em 1910 pelo
decreto de 16 de Junho do mesmo ano.
As incertezas de classificação relativamente às restantes partes do aqueduto permitiram que nos
anos quarenta ocorressem duas demolições parciais de pequenos troços, nomeadamente devido à
construção do viaduto Duarte Pacheco e a atual Av. Infante Santo.
Entretanto o conceito de património evoluiu, deixa de se ver o monumento em si como ato
isolado, para permitir uma leitura mais abrangente, com uma nova classificação segundo
monumentos, conjuntos e sítios. O aqueduto passa a ser visto como um conjunto monumental
homogéneo, passando a ser classificadas não só partes mais eloquentes, mas todo o aqueduto
juntamente com aferentes e correlacionados como Monumento Nacional através da alteração de
classificação pelo decreto nº5/2002, DR, 1ª série – B, de 19-02-2002.
Este passo levou ao respeito pela integridade do monumento, que juntamente com a
responsabilidade da EPAL pelo sistema do aqueduto, no que diz respeito à sua gestão, salvaguarda
e manutenção, levou a uma maior proteção do mesmo. Assim, no caso das obras da CRIL, que
previam uma destruição parcial de um troço na zona da Buraca, fez com que existisse uma solução
alternativa, por parte da JAE (Junta Autónoma de Estradas). A solução baseou-se na elaboração do
plano de Gestão do Património Cultural, que garantiu a preservação do património em causa, através
da criação de um túnel que envolve o aqueduto na referente zona.
Pelo ano de 2008 houve uma tentativa por parte da EPAL de classificar o Aqueduto como
património da Humanidade.
9
2. O património na Era Digital
10
11
2.1. Antecedentes
A Antiguidade reporta-nos aos primeiros exemplos conhecidos de uma preocupação pelos
objetos do passado2.
A igreja, desde as suas origens, sempre se preocupou em conservar todos os elementos que
fazem referência à fé, considerando-os como autêntico património do qual é responsável para poder
transmiti-lo às futuras gerações de crentes3. Surge o conceito de tesouro, associado aos santuários,
lugares sagrados e objetos do seu interior. Poder-se-á dizer que será uma primeira abordagem
espontânea aos museus.
É nesta época que se verifica o aparecimento das primeiras normas relativas à proteção do
património, embora raras, de eficácia reduzida e restritas territorialmente.
Na Idade Média manteve-se o interesse pelo Antigo. Contudo, os objetos foram alvo de um
processo de adaptação do qual nem os vestígios monumentais clássicos ficaram isentos4, que se
transformou quase num mecanismo cego de destruição5. Os príncipes das cortes europeias começaram
a colecionar, guardando os bens para as suas coleções particulares em detrimento das igrejas, como
habitual até então. Dá-se, assim, o início do património artístico, documental e bibliográfico6.
Na Época Medieval por questões defensivas, regista-se uma preocupação com a proteção do
património militar português, nomeadamente castelos e muralhas, assim como a conservação de
edifícios religiosos militares e de culto, por parte das Ordens militares.
Já no Renascimento, os humanistas tomam consciência da verdadeira distância existente em
relação ao passado. Principia-se uma atenção especial aos vestígios arquitectónicos da antiga Roma,
através de recolhas literárias, investigações historiográficas e levantamentos gráficos. O crescente
interesse pelas antiguidades clássicas leva muitos visitantes a Itália, uns pretendendo apenas
estudá-las, outros adquiri-las.
Nesta época, um dos expoentes mais importantes a nível nacional é André de Resende, onde os
estudos humanísticos e o gosto pela arqueologia clássica ligado ao aparecimento da história urbana
originam um olhar atento sobre os principais monumentos da cidade.7
Com a comercialização do valor histórico e artístico da antiguidade clássica assiste-se a uma
preocupação legisladora, preconizada por diversos Papas e concretizada através da publicação de
normas de proteção.
A atitude inaugural dos humanistas é seguida pela pesquisa culta, meticulosa e paciente dos
eruditos conhecidos então por antiquários.8 Para além disso, o modelo das antiguidades clássicas
2 SOROMENHO, Miguel, SILVA, Nuno – “Salvaguarda do Património – Antecedentes históricos. Da idade média
ao séc. XVIII.” Dar Futuro ao Passado. Lisboa: Instituto Português do Património Arquitectónico e Arqueológico,1993, p. 22. 3 HERNÁNDEZ, Francisca – El património cultural – la memoria recuperada. Gijón: Ediciones TREA, 2002,
pp.19, 20 e 30. 4 SOROMENHO e SILVA – op. cit., p. 22.
5 RODRIGUES, Paulo – Património identidade e história. O valor e o significado dos Monumentos Nacionais no
Portugal de oitocentos. Lisboa: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, 1998, p.13. 6 HERNÁNDEZ, Francisca – op. cit.,pp. 31 e 32.
7 SOROMENHO e SILVA – op. cit., p. 26.
12
inspira aos eruditos a abertura de um novo campo de recenseamento, o das antiguidades nacionais9,
provocando iniciativas por toda a Europa.
Inglaterra, Suécia e Portugal também foram países pioneiros relativamente à introdução de leis
de proteção patrimonial.
Em Inglaterra a abolição das ordens religiosas levou a rainha Isabel I a fazer uma proclamação
contra a mutilação dos monumentos da antiguidade. E em 1585 deu-se a criação da Society of
Antiquaires of London, associação de iniciativa privada para a proteção dos monumentos antigos.
Os antiquários passam a ilustrar os monumentos. À medida que se generaliza, a exatidão da
representação dos edifícios estudados, contribui-se para o aperfeiçoamento do conceito de
monumento histórico, que adquire, significativamente, a sua denominação em finais do século XVIII.10
Na Suécia, em 1630, o rei Gustavo II cria um organismo responsável pela preservação dos
vestígios do passado – Riksantikuarius. E em 1666, o rei D. Carlos XI, com o seu empenho em ver
aprofundado o conhecimento da História do país através do Decreto sobre Monumentos Antigos
declara que antiguidades que se descobrissem no reino pertenceriam à coroa.
Rússia e Nápoles, assim como Espanha, seguem os passos da Suécia e implementam leis
sobre todos os achados arqueológicos.
Em Portugal a 20 de Agosto de 1721 por Alvará Régio de D. João V dá-se a criação da Real
Academia de História, à qual competia o exame dos monumentos antigos existentes e futuras descobertas
referentes a fenícios, gregos, persas, romanos, godos e árabes. O considerável alargamento do próprio
conceito de monumento contribuiu para que a atenção dos académicos se estendesse para além dos
edifícios a alguns elementos móveis, tais como estátuas, mármores, medalhas e moedas.
Com o Iluminismo da Revolução Francesa (1789-95) deu-se a consolidação de princípios
orientadores de políticas de salvaguarda do património francês e surgem organismos oficiais
responsáveis pelo património. As suas principais tarefas seriam o inventário sistemático de bens, a sua
classificação através de diferentes categorias (móveis e imóveis) e o levantamento do estado de
conservação de cada um deles. Antecipando, assim, o que seria o aparelho jurídico e técnico de
conservação de monumentos históricos que viria a ser desenvolvido mais aprofundadamente na França
na década de 1830 por Vitet, Merimée e pela primeira Comission des Monuments Historiques.
Para albergar os bens móveis surgem os museus, os quais têm por função instruir a nação. O
Louvre é, assim, o local simbólico para onde são dirigidas e reunidas a maior parte das riquezas
artísticas durante a revolução. 11
A influência da revolução em Portugal deu-se mais tarde (1832-34), onde se observa um
movimento da sociedade liberal romântica. Época em que nos surge o nome de Alexandre Herculano,
com destaque para a sua intervenção pública na valorização do património cultural português, através
8 CHOAY, Françoise – Alegoria do património. Lisboa: Ed. 70, 1999, p. 66.
9 Idem – p. 70.
10 Idem – p. 82.
11 CHOAY, Françoise – op. cit., p.108.
13
das suas publicações. Com este, a preocupação de salvaguarda transfere-se dos bens móveis para o
património arquitectónico imóvel de raiz histórica.
Durante algum tempo a inspeção dos monumentos e antiguidades esteve nas mãos da biblioteca
nacional. Todos os artigos de revistas da época têm um papel importante no estudo documental do
património.
Ao longo do século XIX e até ao eclodir da 1ª Guerra Mundial, a maior parte dos países publicou
legislação e criou organismos responsáveis pela proteção e preservação do seu património
arquitectónico e/ou arqueológico.
O México foi um dos primeiros países, fora da Europa, a criar legislação patrimonial
promulgando, a 16 de Novembro de 1827, um Decreto relativo à exportação de antiguidades.
A preocupação com o património não se restringiu à prática legislativa, decorrendo, cada vez em
maior número, intervenções de restauro de monumentos.
Nos anos 20 do séc. XIX desenvolvem-se filosofias de restauro a monumentos, com posições
antagónicas de John Ruskin e William Morris em Inglaterra, e Eugène Viollet-le-Duc em França. Mais
tarde, surgem outras correntes de pensamento menos radicais e rígidas nos seus princípios, com é o
caso da corrente conhecida como Restauro Científico, na qual se destacou Camillo Boito.
Joaquim Possidónio da Silva esteve na origem da Associação dos Arquitetos Civis e Arqueólogos
Portugueses (1864) segue-se a criação da Comissão dos Monumentos Nacionais (1882) encarregue de
reconhecer os monumentos nacionais pelo país com respectivo inventário e levantamento. Em 1897
surge o Conselho Superior dos Monumentos Nacionais para classificar, estudar e aprovar projetos de
conservação contudo, só em Julho de 1910 é que surge a primeira lista oficial.
As primeiras normas internacionais consagradas à salvaguarda do património, arquitectónico e
arqueológico, surgem após a 1ª Guerra Mundial.
14
2.2. Do século XX à atualidade
Após as duas guerras mundiais evidenciou-se uma preocupação a nível internacional, na qual as
nações se empenharam em manter a paz comum, tendo surgido primeiro a Liga das Nações e depois a
UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura). Esta última de uma
preocupação internacional com a educação, ciência e cultura, seguindo-lhes o Conselho da Europa.
A sucessão de acontecimentos e a progressiva tomada de consciência sobre a importância e
valor do património, levou a uma crescente preocupação com a proteção do mesmo. Com isto,
aparecem as primeiras organizações internacionais direcionadas exclusivamente para o património
(Anexo 2). Nomeadamente o ICCROM (Centro Internacional para a Conservação e Restauro de
Objetos de Museus) dedicado à conservação do património cultural, o ISPRS (Sociedade
Internacional para a Fotogrametria e Sensores Remotos) organização internacional virada para o
desenvolvimento da fotogrametria e detecção remota e suas aplicações e o ICOMOS (Conselho
Internacional de Monumentos e Sítios) que é o principal consultor da UNESCO em matéria de
conservação e proteção do património, aconselhando-a na avaliação de candidaturas de novos bens
culturais e mistos à Lista do Património Mundial.
O ICOMOS juntamente com o ISPRS criou o CIPA (Comité Internacional de Fotogrametria de
Arquitetura) – comité internacional do ICOMOS, sendo a ligação entre este e o ISPRS, pois ambos
acreditam que um monumento só pode ser protegido e restaurado quando foi completamente medido
e documentado e quando o seu desenvolvimento tem sido monitorizado, respeitando o seu ambiente,
e armazenados com informação patrimonial própria em sistemas de gestão. Acaba por atuar como
ponte entre os produtores de documentação patrimonial e os próprios utilizadores dessa informação.
Por outro lado surge o ICOM que é definido como "a organização internacional
não-governamental de museus e trabalhadores profissionais de museus criada para levar avante os
interesses da museologia e outras disciplinas relacionadas com gerência e operações de museu.” 12
A nível nacional também começam a surgir instituições direcionadas à inventariação, proteção e
restauro do património (Anexo 2). A 25 de Maio de 1929 foi fundada a DGEMN (Direção-Geral dos
Edifícios e Monumentos Nacionais) pelo Governo de então, com o objetivo de restaurar todo o
património monumental e artístico, tendo esta instituição a pretensão de devolver aos monumentos
«a pureza da sua traça primitiva».
À DGEMN segue-se o IPA (Instituto Português de Arqueologia) que pretende definir a política de
gestão do Património Arqueológico e regular e promover toda a atividade arqueológica em Portugal e
o IPPAR (Instituto Português do Património Arquitectónico) para regular a classificação do património
histórico português, bem como a homologação do nível de proteção.
Em 2006 com a Lei Orgânica do Ministério da Cultura, estas três instituições fundem-se dando
origem ao atual IGESPAR (Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico) e ao
IHRU (Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana). O primeiro com a missão de salvaguardar e
valorizar bens materiais imóveis que, pelo seu valor histórico, artístico, científico, social e técnico,
12
ICOM – Estatutos do ICOM. Viena: ICOM, 2007, p.1.
15
integrem o património arquitectónico do país; o outro assegura a concretização da política definida
pelo Governo para as áreas da habitação e da reabilitação urbana, de forma articulada com a Política
de Cidades e com outras políticas sociais, de salvaguarda e valorização patrimonial, assegurando a
memória do edificado e a sua evolução.
A nível museológico surge o IMC (Instituto dos Museus e da Conservação), que tem
preocupações tanto a nível dos próprios museus como das coleções por eles albergadas.
Estas instituições cooperam com as internacionais, integrando representantes nacionais, como é
o caso da representação portuguesa no Conselho da Europa e ainda a Comissão Nacional
Portuguesa (ICOMOS-Portugal) no ICOMOS, na UNESCO e no ICOM.
Relativamente à consciência de preservação e arquivo surge o SIPA (Sistema de Informação
para o Património Arquitectónico) e o DIDA (Divisão de Inventário, Documentação e Arquivo), que
asseguram os registos patrimoniais de inventário em articulação.
O SIPA é um sistema de informação e documentação sobre património arquitectónico, urbanístico
e paisagístico português, e de origem ou matriz portuguesa, gerido pelo Instituto da Habitação e da
Reabilitação Urbana (IHRU).
Em complemento, o DIDA gere a documentação relativa ao património arquitectónico e
arqueológico e à atividade do IGESPAR, o qual permite dois grupos de pesquisa, Património Imóvel e
Património Arqueológico (Endovélico).
Com a evolução dos tempos, o aparecimento da internet e das novas tecnologias, as exigências
passam a ser outras, surgem as conferências Museums and the Web, o Cultural Virtual Laboratory
da UCLA (University of California at Los Angeles) e o Virtual World Heritage Laboratory.
As reuniões promovidas pelo Museums and the Web, são conferência anuais internacionais na
área de museus e seus websites, organizado pelo Archives & Museum Informatics na América do
Norte desde 1997.
O UCLA Cultural Virtual Laboratory, fundado em 1998 pelo professor Bernard Frischer tem a
missão de criar modelos de computador de alta precisão em 3D de locais culturalmente significativos
em todo o mundo, como exemplos temos o modelo do Fórum e do Coliseu de Roma.
Por sua vez, a missão do Virtual World Heritage Laboratory, laboratório apoiado pelo
Departamento Clássico da Universidade de Virgínia, traduz-se na aplicação das novas ferramentas
de tecnologias digital 3D, não apenas como ilustrações interativas, mas também como instrumentos
heurísticos de descoberta. Com o interesse de incluir o registo de toda a humanidade através do qual
se podem fazer curtas viagens no tempo.13
Assim, é possível dizer de forma mais abrangente que
este tem quatro projetos essenciais: Digital Sculpture, Hadrian’s Villa, Rome Reborn e SAVE.
Digital Sculpture, é um site dedicado ao estudo de formas de aplicação das tecnologias digitais 3D à
captura, representação e interpretação da escultura de todos os períodos e culturas, tendo o seu foco
nas seguintes questões:14
13
http://vwhl.clas.virginia.edu/mission.html 14
http://www.digitalsculpture.org/mission.html
16
- Captura de dados 3D e documentação;
- Restauração digital;
- Ferramentas digitais para o processamento e análise de escultura digitalizadas, incluindo coloração;
- Análise de formas anteriores de reprodução escultural.
Hadrian’s Villa, projeto iniciado em 2007 com o objetivo principal de criar um modelo digital 3D da vila
de Adriano, incluindo um MDT (modelo digital do terreno) das estradas, túneis, prédios, jardins e
espaços envolventes15
(Imagem 3 e 4).
Rome Reborn, é uma iniciativa internacional cujo objetivo é a criação de modelos digitais 3D
ilustrativos do desenvolvimento urbano da antiga Roma em 320 dC. O modelo remonta ao primeiro
assentamento na Idade do Bronze tardia (ca 1000 aC) até ao início da Idade Média (ca 550 dC). A
equipa de Rome Reborn ampliou o desenvolvimento do modelo tanto para trás como para a frente no
tempo até que todo o período previsto fosse convenientemente fundamentado16
(Imagem 5).
SAVE, significa "Servir e Arquivar Ambientes Virtuais". Uma vez em funcionamento integral, SAVE será o
primeiro local do mundo on-line em que os estudiosos poderão publicar modelos digitais 3D do património
cultural universal, tanto de sítios como de monumentos. Objetiva, assim, preservar esse conhecimento
através dos modelos e promover o seu acesso, tanto ao público em geral como ao mundo académico.
SAVE é visto como parte de uma tendência, nascida com a nova era digital, de reconhecimento do nosso
dever de preservar o património. Este reconhecimento encontra-se também expresso na Carta da
UNESCO de 2003 sobre a Preservação do Património Digital, como será referida mais à frente.17
Imagem 3 e 4. Fotografia atual da Canopus na Villa de Adriano e respetivo modelo 3D.
(Fonte: http://vwhl.clas.virginia.edu/villa.html)
15
http://vwhl.clas.virginia.edu/villa.html 16
http://www.romereborn.virginia.edu/ 17
http://vwhl.clas.virginia.edu/save.html
17
Imagem 5. A vista do vale do Anfiteatro Flaviano. Da esquerda para a direita, o Templo de Heliogábalo no
Palatino, o Templo de Vénus de Roma, o Arco de Constantino, o Colosso do Sol e o Anfiteatro Flaviano
(Coliseu). Atravessando a imagem em primeiro plano está o Aqueduto Claudiano.
(Fonte: http://www.romereborn.virginia.edu/gallery-current.php)
Em Portugal, à semelhança da UCLA, existem alguns sites de museus de iniciativa universitária,
à escala local, tais como o caso da cooperação da FAUTL com o ICOMOS através da Comissão
Nacional Portuguesa.
É de salientar a crescente preocupação e principalmente a evolução do tipo de património a
preservar, assim como as sucessivas instituições criadas e as suas especificações, cada vez mais na
direção da era digital, numa tentativa de preservar o testemunho para as gerações vindouras. O que
se pode observar não só através das instituições criadas, mas também da legislação elaborada por
elas (Anexo 2), como contributo para transmissão de identidade cultural.
Uma vez lançadas as preocupações, é necessário algo que as guie no sentido de uniformizar e
reconhecer os procedimentos e atitudes a tomar.
Internacionalmente podem corresponder à seguinte classificação:18
- Convenções, tratados ou pactos – aprovados pelos diversos estados signatários e possuem
carácter de obrigatoriedade. Após ratificação por um Estado sobrepõem-se à legislação nacional.
- Recomendações – constituem orientações para a definição das políticas dos estados mas não
possuem carácter vinculativo.
- Cartas, declarações ou normas – definem princípios e conceitos para orientação mas não
possuem carácter vinculativo.
18
NOGUEIRA, Maria – Musealização de sítios arqueológicos em meio urbano. Lisboa: IST, Julho 2007, p.3.
18
Como primeiro ato normativo dedicado somente ao património, surge a carta de Atenas em
1931. Esta carta expõe os princípios gerais sobre a conservação e restauro dos monumentos, contém
uma primeira noção de património internacional, da importância da envolvente e enuncia a
necessidade de cada estado publicar um inventário sobre o seu património, assim como a
constituição de arquivos com todos os documentos relativos aos seus monumentos históricos. A que
se seguem mais cartas e normas com o objetivo de definir novas noções e preocupações, que
entretanto surgiram da evolução dos conceitos anteriores.
As principais preocupações enunciadas por esses documentos19
referem: a proteção de bens em
caso de conflito armado (Convenção de Haia, 1954); a importância da envolvente e da compilação de
documentação no ato de conservação e restauro (Carta de Veneza, 1964); a importância e o perigo
do turismo para o património (Carta do Turismo Cultural, 1976); a salvaguarda de jardins históricos
(Carta de Florença, 1981); a preservação do património arqueológico (Carta Internacional sobre a
proteção e a gestão do património arqueológico, 1990); a defesa do património construído vernáculo
(Carta sobre o Património Construído Vernáculo, 1999); a conservação de estruturas históricas de
madeira (Princípios a seguir na Conservação de Estruturas Históricas em Madeira, 1999); e a
preservação do património cultural subaquático (Convenção para a proteção do património Cultural
Subaquático, 2001).
Em termos de conceitos é possível verificar que a definição de património alarga-se a uma vasta
área. Surgem os conceitos de: monumento histórico, implementado ao edifício isolado e a conjuntos
de edifícios, e a noção de conservação e restauro (Carta de Veneza, 1964); património natural e
património cultural, onde este último engloba os monumentos, conjuntos e locais de interesse
(UNESCO 1972); e património cultural imaterial (UNESCO 2003).
Os princípios e conceitos presentes na legislação internacional têm vindo a ser
progressivamente incorporados na legislação portuguesa sobre o património. Um exemplo é a lei de
bases do património cultural português, lei nº 107/2001, de 8 de Setembro, a qual define a noção de
património cultural e estabelece as bases da política e do regime de proteção e valorização do
mesmo, seguindo-se-lhe o decreto-lei nº309/2009 de 23 de Outubro que define o procedimento de
classificação de bens culturais imóveis, o regime de zonas de proteção e o estabelecimento de regras
para a elaboração do plano de pormenor de salvaguarda.
A toda esta sequência de preocupações segue-se uma nova carta da UNESCO de 2003, para a
Preservação do Património Digital, a qual estabelece definições que caraterizam este tipo de bens,
garantias de acessibilidade pública e refere elementos-chave da política nacional de preservação,
legislação, arquivo e depósito (legal ou voluntário). As bibliotecas, arquivos, museus e outros
repositórios públicos, a partir desta data, deverão ponderar as medidas necessárias de modo a incluir
no seu acervo este tipo de bens culturais.
19
Consulte-se Anexo 2.
19
Parte das medidas apontadas como necessárias foram: 20
- Desenvolver hardware e software, criadores, editores, produtores e distribuidores de materiais
digitais, assim como outros parceiros do sector privado a colaborar com as bibliotecas nacionais,
arquivos, museus e outras organizações públicas na preservação do património digital;
- Desenvolver a formação e pesquisa, e partilhar experiências e conhecimentos entre as
instituições e associações profissionais em causa;
- Incentivar a participação de universidades e outras organizações de pesquisa, tanto públicos
como privados, para assegurar a preservação de dados de pesquisa.
Nasce assim a consciencialização da necessidade de proteção e tomada de atitude perante este
novo património da era digital.
2.3. Um olhar sobre a nova realidade
Desde as primeiras tentativas informais, na antiguidade, aos atuais museus criados com o
objetivo especifico de proteger o património móvel e de instruir a população, a museologia
adaptou-se, e continua a adaptar-se, às novas realidades, como pode ser observado na generalidade
dos correntes meios de comunicação.
Assim, com o aparecimento das TIC (Tecnologias da Informação e de Comunicação) e em
particular da internet, o museu passou a ser uma nova realidade em consequência da introdução da
plataforma virtual.
A forma como os museus usufruem da internet é variada, para além de um excelente meio de
comunicação permite simultaneamente uma maior interação, quer com o público quer entre
especialistas. O tipo de material digital exposto e a forma como o fazem também tem vindo a evoluir.
A Carta da UNESCO para a Preservação do Património Digital, veio orientar os diferentes
desenvolvimentos existentes a este respeito e o reconhecimento desse novo tipo de património assim
como da validade de museus digitais.
A preocupação com o património e a sua preservação digital não está restrita somente aos
museus, mas sim por uma tomada de consciência e de iniciativa coletiva, de entidades públicas e
privadas e de indivíduos que em conjunto contribuem para a salvaguarda internacional do património.
A memória é um testemunho da herança de gerações passadas e origina o conhecimento da
identidade cultural, onde a assimilação por parte da comunidade tem um papel fundamental para a
sua preservação e salvaguarda, através da educação, formação, investigação, ciência e turismo.
20
UNESCO – Carta para a Preservação do Património Digital. Paris: UNESCO, 2003, pp.1-3.
20
21
3. Processo de elaboração de um
registo arquitectónico/arqueológico
22
23
“Levantamento arquitectónico … medição, clarificação geométrica,
conhecimento histórico, mas é sobretudo uma operação de leitura, de discretização
da forma arquitectónica e transcrição gráfica das qualidades formais da mesma.”21
O modelo digital torna-se parte integrante de um registo arquitectónico, como se pode
consciencializar através do que foi referido anteriormente. A elaboração do modelo tridimensional
está dependente da fase inicial de recolha de dados, que por sua vez proveem de uma abordagem
histórica e arqueológica – fontes bibliográficas e pesquisas locais – complementadas com bases
gráficas e cartográficas.
A arqueologia possui métodos de detecção remota, diretos e indiretos, que apresentam algumas
limitações no que respeita à detecção de vestígios localizados numa camada não superficial. Torna-
se, assim, dificultado o levantamento de património que pelas suas características se encontra
enterrado e se prolonga em extensão pelo território, como é o caso das condutas de aquedutos. A
georreferenciação surge aqui como meio auxiliar de levantamento, porque permite sobrepor dados de
diferentes origens numa mesma base.
No levantamento, dependendo do objeto em causa e do objetivo do trabalho, é importante
ponderar factores, tais como o custo, a precisão e o tempo que demora efetuar a aquisição de dados,
que possam orientar à escolha da técnica mais adequada. E, no trabalho de campo, há que distinguir
a investigação arqueológica do levantamento arquitectónico.
O registo é assim o suporte ao planeamento de ações e, em função dos fins a que se destina,
pode enfatizar determinados aspectos (escala, precisão métrica, etc.), resultando em:
- Inventariação e catalogação de bens arquitectónicos:
- Avaliação imobiliária;
- Produção de cartografia;
- Conservação, restauro e reabilitação:
- Análise estratigráfica e arqueológica;
- Análise histórico arquitectónica;
- Análise formal;
- Divulgação e visualização:
- Fins didáticos;
- Fins jurídicos.
Independentemente dos tipos de registos existentes, a normalização dos procedimentos de
levantamento gráfico, quando implementada, pode vir a contribuir seguramente para uma divulgação
mais abrangente dos dados patrimoniais.
Para a visualização final de um objeto arquitectónico há que ter em consideração a sua
envolvente edificada e o próprio terreno, sendo para tal também necessário proceder ao respetivo
levantamento e representação. De seguida referem-se os métodos e técnicas atuais de investigação,
levantamento, representação e visualização aplicadas ao estudo de monumentos.
21
DOCCI e MAESTRI cit. in MATEUS, 2008.
24
3.1. Processos de obtenção de dados
3.1.1. A Metodologia arqueológica
A arqueologia, como ciência que estuda o passado não escrito, identifica, recupera e estuda sítios
arqueológicos, através de uma metodologia própria, para assim promover o conhecimento científico.
O processo de investigação arqueológica pode ser dividido em quatro grandes fases
nomeadamente a prospecção (Imagem 6), a escavação, o processamento e análise de dados e a
divulgação.
A Prospecção visa essencialmente a identificação de sítios arqueológicos a partir de vestígios
indicadores dos mesmos22
, a complementar, mais tarde, com a Escavação em área. Os vestígios
encontrados podem ser variados, interessando, em especial, o Registo de dados que ainda se
encontrem em contexto primário.23
Tendo em conta os objetivos da presente tese, serão explicadas de seguida as técnicas de
prospeção não destrutivas indirectas utilizadas, uma vez que foram necessárias à elaboração do
modelo. As restantes técnicas encontram-se resumidas na Tabela 1, para que se compreenda as
exigencias do trabalho de campo, e se perceba a importância da elaboração de um modelo que sirva
de base ao levantamento, que suporte correções futuras e que permita a visualização antecipada por
parte do público em geral.
Imagem 6. Técnicas de prospecção.
(Fonte: imagem do autor)
22
RIBEIRO, Maria – A Arqueologia e as Tecnologias de Informação. Uma Proposta para o Tratamento Normalizado do Registo Arqueológico. Braga: Universidade do Minho, 2001, p. 21. 23
Construções que se encontram no local onde foram edificadas no passado.
25
Análise das fontes históricas/documentais
As fontes históricas/documentais podem ser de quatro tipos: 24
- Orais, onde a informação é fornecida através de comunicação verbal;
- Escritas, sob a forma de textos e cartas, incluindo toponímia;
- Visuais, registos gráficos, em suporte de papel ou película, analógico ou digital;
- Materiais, aquelas onde a informação se transmite segundo a forma, a posição e a função do
próprio objeto, como elemento de estudo.
Foto-interpretação (como base de uma fonte visual)
De uma forma geral, a foto-interpretação permite confirmar as principais características e
finalidades da conformação topográfica e identificar áreas de interesse arqueológico25
.
A interpretação baseia-se em técnicas capazes de permitir descrever objetos ou fenómenos
existentes à superfície (ou à camada mais superficial), visíveis nos fotogramas ou nas imagens
obtidas à distância26
.
24
RIBEIRO, Maria – op. cit., p.23. 25
OLIVEIRA, Mário – A Documentação como Ferramenta de Preservação da Memória. Cadastro, Fotografia, Fotogrametria e Arqueologia. Brasília: Programa Monumenta/Iphan 2008, pp.124 e 125. 26
RIBEIRO, Maria – op. cit., p. 24.
26
Tabela 1. Técnicas de prospecção com os respectivos produtos, aplicações, vantagens e inconvenientes.
(Adaptado de: Rua, 2005)
Métodos Produto Aplicações Vantagens Inconvenientes
Nã
o d
estr
uti
vo
s I
nd
ireto
s
An
álise d
e
fon
tes
His
tóri
cas/
Do
cu
men
tais
- Informação
oral, escrita,
visual e
material.
- Obtenção de
informação,
histórica,
geográfica,
física.
- Não implica a
deslocação ao terreno;
- Custo nulo.
- Quando inexistentes, ou fracas, não
existe aquisição de informação;
- Fiabilidade duvidosa quando orais.
Fo
to-i
nte
rpre
taç
ão
- Documento
para mostrar a
conformação
topográfica
das áreas de
interesse
arqueológico;
- Posição e
localização de
elementos à
superfície.
- Obtenção do
relevo
planialtimétrico
do terreno em
escalas maiores;
- Instrumento de
investigação da
reconstrução de
uma planta de
um complexo
arqueológico.
- Não implica a
deslocação ao terreno;
- Custo nulo;
- Método expedito de
detecção de elementos
à superfície.
- Fraca relevância no caso de
elementos enterrados ou cobertos
por algum motivo.
Nã
o d
estr
uti
vo
s d
ire
tos
Mé
tod
os
elé
ctr
ico
s
- Variações
nas medidas
elétricas.
- Exame dos
sítios
conhecido;
- Adequa-se a
locais de
vestígios
orgânicos
dominantes.
- Não produzem
alteração no objeto
nem na superfície do
terreno.
- Interferência de correntes naturais
da terra, podem induzir a erros de
medição;
-Limitado a sítios pouco profundos.
Mé
tod
os
ma
gn
éti
co
s
- Variações
nas medidas
magnéticas.
- Exame dos
sítios
conhecido;
- Excelente
para detetar
estruturas com
magnetismo
térmico próprio.
- Não obriga ao contacto
físico com a superfície
do solo;
- Não produzem
alteração no objeto nem
na superfície do terreno;
- Não é necessário
efetuar cálculos durante
o levantamento.
- Sujeito a sérios obstáculos;
- O aparelho detector apenas mede o
campo magnético num ponto dado;
- Problemas com interferências na
presença de objetos metálicos ou
elementos que acarretem uma
variação do campo magnético;
-Limitado a sítios pouco profundos.
Mé
tod
os
sís
mic
os
- Registo de
propagação
de vibrações.
- Exame dos
sítios
conhecido.
- Não produzem
alteração no objeto
nem na superfície do
terreno.
- Dificuldade de obtenção de fontes
de energia de utilização segura.
Pro
sp
ecçã
o d
ireta
do
terr
en
o
- Identificação
direta de
vestígios.
- Confirmação
de teorias.
- Não produzem
alteração no objeto
nem na superfície do
terreno.
- Custo elevados, chegando até
quatro vezes mais, quando aplicada
em grandes áreas.
De
str
uti
vo
s
So
nd
ag
en
s
- Amostras de
solos e/ou
vestígios.
- Escavações
pontuais para
se confirmarem
teorias;
- Estudo das
condições do
local.
- Aquisição de registos
físicos.
- Alteram o objeto e a superfície do
terreno, não implicando a destruição
do mesmo;
- Desaconselhado para terrenhos não
homogéneos e com fragmentos de
pedra rochosa.
Es
ca
va
çã
o
em
áre
a
- Registos
detalhados.
- Identificação e
recuperação de
sítios
arqueológicos.
- Acesso a registos
físicos e seu contexto.
- Alteram o objeto e a superfície do
terreno, não implicando a destruição
do mesmo;
- Necessidade de extremo cuidado a
ter no registo dos vestígios.
27
3.1.2. Levantamento arquitectónico
Existem dois modos de se proceder ao levantamento arquitectónico, nomeadamente (Imagem 7
e Tabela 2):
Métodos diretos
Medição manual - levantamento comparativo do número de vezes que uma grandeza escalar se
repete.
Taqueometria - levantamento topográfico, normalmente efetuado com teodolitos e níveis ópticos,
que permite obter medições através de cálculo trigonométrico e, deste modo, efetuar o
levantamento dos pontos notáveis de uma superfície empenada.
Levantamento por GPS – semelhante ao anterior, tira partido da cartografia digital em formato
vetorial desenvolvida pelos SIG (Sistemas de Informação Geográfica). O GPS (Global Position
System) permite a automatização, atualização e rectificação, com base na referenciação global
(correção diferencial).
Métodos indiretos
Fotogrametria métrica - determina a forma e o tamanho dos objetos fotografados através de
retificação e computação das medidas precisas.
Terrestre - fotografias obtidas em estações fixas sobre a superfície do terreno, com o eixo
ótico da câmara na horizontal. (fotografias horizontais)
Aérea - fotografias obtidas em estações móveis na atmosfera (avião ou balão), com o eixo
ótico da câmara na vertical (ou quase: oblíqua alta ou oblíqua baixa).
Espacial - fotografias obtidas em estações móveis fora da atmosfera terrestre
(complementadas com câmaras fixas, também designadas câmaras balísticas)
Interpretativa - lida com o reconhecimento e a identificação destes mesmos objetos.
Laser Scanning 3D terrestre: método de levantamento efetuado através de um scanner laser ou,
mais recentemente, de um scanner de luz branca, que mede a distorção do sinal emitido e, deste
modo, reconstrói o objeto. É um método que obriga a múltiplas captações em diferentes
estações (diretamente proporcionais ao rigor pretendido).27
Imagem 7. Métodos de levantamento arquitectónico.
(Fonte: tabela do autor)
27
Definição obtida em: http://www.ltc.ufes.br/fgr/06%20-%20Modelagem.pdf
28
Tabela 2. Métodos de levantamento arquitectónico com os respectivos produtos, aplicações, vantagens e
inconvenientes. (Adaptado de: Santos, 2003)
Métodos Produto Aplicações Vantagens Inconvenientes
Dir
eto
s
Me
diç
ão
man
ual
- Desenhos
técnicos.
- Levantamentos
em pequena
escala.
- Forma rápida e expedita de fazer
medições;
- Não acarreta encargos
financeiros.
- Dificuldade e duração
proporcional à
complexidade e tamanho
do elemento a ser medido.
Ta
qu
eo
metr
ia
- Dimensões
relativas.
- Levantamento
topográfico.
Le
van
tam
en
to
po
r G
PS
- Coordenadas
GPS.
- Levantamentos
com
necessidade de
localização
geográfica.
- Rapidez de execução e
equipamento acessível.
- O rigor do levantamento
depende da existência de
pontos conhecidos no
contexto (correção
diferencial).
Ind
ireto
s
Fo
tog
ram
etr
ia
- Fotografias
aéreas
terrestres e
espaciais;
- Mosaicos;
- Ortofotocarta;
-Ortofotomosaico;
- Mapa
topográfico;
- Modelo digital
do terreno;
- Entre outros.
- Mapeamento;
- Locação de
estradas;
- Atualização de
cadastro urbano;
- Geração de
modelos digitais
de elevação do
terreno;
- Arqueologia;
- Gerenciamento
de recursos
naturais;
- Agricultura;
- Base de dados
para SIG.
- O objeto a ser medido não é
tocado;
- A aquisição dos dados é rápida;
- Os fotogramas armazenam
grandes quantidades de
informações semânticas e
geométricas;
- As fotografias são documentos
legais relativos à época de sua
tomada;
- Podem ser medidos movimentos
e deformações de objetos;
- Os fotogramas podem ser
medidos a qualquer momento que
se desejar, podendo-se repetir a
medida várias vezes;
- A precisão pode ser aumentada
de acordo com as necessidades
particulares de cada projeto;
- Superfícies complicadas podem
ser facilmente determinadas com
a densidade desejada (medição
de vários pontos).
- Trabalho posterior de
ortorectificação.
La
ser
scan
nin
g
- Nuvens de
pontos.
- Elaboração de
modelos digitais.
- Levantamento em formato digital
e com toda a informação
tridimensional;
- Isto reduz o tempo de modelação
necessário.
- A gestão de uma nuvem
de pontos é um trabalho
laborioso;
- Erro associado à
modelação manual.
- Obriga a múltiplas
captações e que, por isso,
pode tornar-se moroso e
dispendioso.
29
Como exemplo da aplicação de Laser Scanning ao levantamento do património, refira-se o
trabalho efetuado no Palácio de Monserrate, cujos dados objetivavam a aquisição de um conjunto
completo e coerente de informação, com vista à elaboração de peças desenhadas – plantas, cortes e
alçados – e à obtenção de um modelo tridimensional a ser utilizado na reabilitação do edifício e na
divulgação interativa (Imagem 8).
Com recurso à tecnologia de varrimento laser, foi possível dispor do levantamento muito
detalhado de um conjunto de pontos referentes ao edifício e envolvente próxima, editáveis
posteriormente por softwares específicos para tratamento de dados.
Como exemplo de Fotogrametria aplicada ao património refira-se o levantamento das fachadas dos
edifícios do Terreiro do Paço, com o objetivo de produzir bases fotográficas rectificadas para cartografia
de anomalias, memória futura e produção de desenhos de alçado (Imagem 9 e 10). Após levantamento
fotogramétrico foi necessário o habitual processo de retificação e restituição gráfica.
Imagem 8. Imagens do Palácio de Monserrate geradas por Laser Scanning.
(Fonte:http://www.parquesdesintra.pt/index.aspx?p=projectIndex&MenuId=113&Menu1Id=113&Menu0Id=112)
Imagem 9 e 10. Fotografias ortorretificadas e desenho final do alçado referente a uma das frentes da Praça do
Comércio. (Fonte: MATEUS, Luís – “a conservação do património arquitectónico e as novas Metodologias de documentação baseadas na Fotogrametria e na digitalização laser “ in Mestrado em Arquitetura e Reabilitação Urbana. Lisboa: FAUTL, Maio 2011)
30
3.2. Meios atuais de comunicação de dados
Após a obtenção de dados, torna-se necessário proceder ao tratamento dos mesmos. Essa fase
apresenta-se por vezes morosa, contudo, é extremamente necessária, porque é dela que depende a
elaboração de um modelo detalhado e rigoroso adequado à fase seguinte de comunicação de dados.
Normalmente a informação obtida é guardada e gerida em sistemas de base de dados, do tipo
Access e Excel, associada ao modelo criado.
Esses dados podem depois ser acedidos em formato alfanumérico ou gráfico.
3.2.1. Modelação geométrica
A computação gráfica é uma especialização da ciência que estuda a geração, armazenamento,
manipulação e interpretação de imagens por meio de computadores 28
(Imagem 11).
A modelação tridimensional é o processo de desenvolvimento de uma representação matemática
de qualquer superfície tridimensional de um objeto através de software especializado.29
O produto é
chamado de modelo 3D.
Atualmente, as tecnologias de modelação aplicadas ao património para a obtenção de modelos 3D
são o laser scanner e a fotogrametria, que permitem reproduzir a realidade por levantamento;
eventualmente complementada por ferramentas modeladoras na construção do modelo.
Imagem 11. Computação gráfica e áreas relacionadas.
(Adaptado de: http://www.ltc.ufes.br/fgr/06%20-%20Modelagem.pdf)
28
CARRETO, Carlos – “Computação gráfica e interfaces – Introdução” in Licenciatura em Engenheira
Informática. Guarda: Escola Superior de Tecnologia e Gestão, 2003/2004, p.3. 29
Definição obtida em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Modelagem_tridimensional
31
Como softwares modeladores tem-se:
- CAD 2D (software genérico direcionado para as duas dimensões): AutoCad e Ilustrater;
- CAD 3D (software mais direcionado para as três dimensões): SketchUp, 3ds Max, Blender,
Maya, ZBrush, Pro Engineer, MultiGen entre outros.
- CAD 4D (software do tipo animadores tridimensionais):
Softwares proprietários: Pro Engineer, SketchUp Pro, 3D Studio Max, MicroStation, Maya,
Zbrush, Swift3D, Cinema 4D, Strata Studio Pro, Autodesk Softimage, Rhinoceros 3D,
Lightwave, Houdini, XSI, Silo, Solidworks, Autodesk Inventor, Mudbox, SketchUp, Gmax,
VDMax, HDSM, SolidThinking.
Softwares livres :Art of Illusion, Blender, CB Model Pro, POV-Ray, Kpovmodeler (ainda
exclusivo para Linux), Wings 3D, Anim8or, Metasequoia.
Em desenho digital, para além do processo tradicional, existem novas formas de modelar,
nomeadamente paramétrica, associativa e generativa (evolutiva, gramática de formas).
O desenvolvimento de ferramentas de desenho paramétrico permitiu o aparecimento de outro
tipo de programas destinados à criação de projetos em ambiente digital, denominados de BIM
(Building Information Modelling).
Os BIM, para além de possuírem as capacidades (gráficas) de um programa CA(A)D (Computer
Aided Architectural Design), fazem depender as relações espaciais de parâmetros (alfanuméricos),
quantidades e descrições dos diferentes elementos que compõem o objeto. Aliam ao modelo
tridimensional uma base de dados que pode ser acedida automaticamente. Como exemplos destes
softwares refira-se Autodesk Revit, Microstation, Archicad e VectorWorks.
O Autodesk Revit é um BIM parametrizável com propriedades associativas, i.e. permite que os
objetos modelados sejam modificados de acordo com os valores atribuídos às suas variáveis, quer
nas tabelas quer diretamente no modelo, e experimentar diferentes hipóteses de solução, em modo
interativo. Por sua vez, as geometrias associativas permitem estabelecer relações entre os diferentes
componentes do mesmo objeto, os quais se ajustam hierarquicamente consoante as alterações
efetuadas a certos elementos.
Este tipo de aplicação possibilita superar os hiatos da fase de levantamento, uma vez que
permite que o modelo seja complementado em qualquer altura atualizando entidades individuais ou
grupos de entidades sem ter de refazer completamente o modelo.
São exemplo da utilização deste tipo de constrangimento os projetos de pesquisa urbana
desenvolvidos pelo Instituto Berlage. A investigação centra-se num novo tipo de vivência ambiental
para um local específico do delta do rio Jiangnan na China. Usando técnicas de design associativo o
processo computacional gera novos ambientes para cada tipo de vivências citadinas de acordo com o
grupo populacional a que se destina – políticas urbanas, desejos e necessidades – que justapostas
formam um vernáculo sintético30
(Imagem 12).
30
BRØNNUM, Rasmus – “Associative design at berlage”. Agosto de 2007.
32
Imagem 12. Projetos de pesquisa urbana desenvolvidos pelo Instituto Berlage.
(Fonte: http://rasmusbroennum.wordpress.com/2007/08/19/associative-design/)
3.2.2. Visualização
Como já referido anteriormente (Imagem 2 da pág.13), a visualização é o culminar de todo o
processo cíclico de uma modelação geométrica que permite disponibilizar dados à medida que estes
vão sendo trabalhados pelo utilizador.
A apresentação dos dados pode ser feita desde a simples comunicação de imagens, vídeos e
animações, ou através de processos mais sofisticados, interativos, tais como a interação virtual, a
realidade virtual e a realidade aumentada.
Cada um destes métodos pode levar o utilizador a diferentes graus de imersão, isto é, causando
diferentes graus de realismo e de sensação de veracidade. Para tal é indispensável a utilização de
equipamento específico.
O hardware pode ser de input (rato, teclado e joystick) e de output (colunas, auscultadores e
HDM – Head Mounted Display) (Imagem 13).
Os programas e aplicações informáticas podem ser softwares CAD e BIM, que possuem
ferramentas de visualização (render, animações, walkthoughs, fly-over e filme).
O processo habitual corresponde à modelação seguida de aplicação de materiais, texturização e
sombreamento para atribuir maior realismo ao modelo. Normalmente aplicam-se imagens idênticas
ao original, que assim, simulam a aparência do próprio material.
Por fim, para que o ambiente pareça mais realista, aplica-se o sombreamento, o qual pode ser
gerado através de luzes e ampliado pela simulação de sombras através da própria textura dos
materiais (Baked Texture), que sobrecarrega menos o programa uma vez que o cálculo de sombras a
tempo real necessitaria de um volume de processamento considerável.
Os motores de renderização, em especial os que são utilizados em videojogos, têm a vantagem
de proporcionar uma visualização fluida de ambientes complexos e imersivos, com um nível de
fotorrealismo que simula a realidade de uma forma bastante credível. Permitem interatividade e
manipulação dinâmica de objetos virtuais, simulação da física do mundo real (colisões, gravidade e
33
atrito) e a inclusão de efeitos especiais complexos, desde a simulação de sistemas de partículas
(fumo ou nuvens), à simulação de texturas complexas de reflexos e refracções (vidro) calculadas em
tempo real; tudo isto de uma forma bastante acessível.31
Atualmente, a internet é um meio de divulgação e difusão privilegiado dos modelos virtuais
através de tecnologias como QTVR, VRML, X3D e XML, onde o formato mais utilizado é o VRML.
Assim, modelos 3D em linguagem VRML apresentam visualizações e simulações de ambientes
interativos, com aplicação na educação, museus virtuais, entre outros.
Há programas que, por defeito, já dispõem de extensões VRML, nomeadamente: 3ds Max, Blender,
Wings 3D, HoloDraw, Art of Illusion, Vivaty Studio, DoGA, SketchUp, Avatar Studio, SolidWorks.
Imagem 13. Última versão da Head Mounted Display da Sony.
(Fonte: http://forum.jogos.uol.com.br/visor-3d-da-sony-playstation_t_1652685)
31
RAMOS, Duarte Nuno de Paiva Farrajota – Utilização de Modelos Virtuais na Reconstrução e Reprodução de Edifícios e Monumentos - Realidade Virtual aplicada à conservação e restauro. Lisboa: IST, Novembro de 2007, p.41.
34
3.3. Rome Reborn
“O registo multimédia é, para além de uma excelente
ferramenta de investigação para os especialistas, um ótimo ponto de
partida para a divulgação do Património Cultural, necessária para a
criação de uma consciência pública do Património e para a
democratização do saber.”32
O recurso à tecnologia multimédia é sem dúvida de extrema importância no registo do património,
possibilitando a compreensão da evolução histórica e arquitectónica do monumento e a da sua envolvente.
Atualmente já se começaram a fazer representações de cidades com algum nível de interação.
Temos o exemplo da cidade de Filadélfia, São Francisco, Berlim e Veneza, entre outras.
O Google Earth, para além de possibilitar visualização do modelo tridimensional do globo terrestre,
permite observar edifícios com realismo fotográfico e navegação instantânea. Algumas das suas extensões
especializadas possibilitam a importação de dados GPS, dados de folhas de cálculos e de dados GIS.
O exemplo de património virtual mais visualizado é o projeto Rome Reborn. Com base na
digitalização de uma maquete de Roma antiga, a versão 1.0 foi criada em Multigen, com o propósito
inicial de utilização no teatro imersivo da UCLA. Um dos problemas desta versão era, exatamente, o
de não poder ser executado na internet.
A proposta de disponibilizar Rome Reborn no Goolge Earth, pelo facto de não ter sido possível
exportar corretamente o modelo, deparou-se com o problema da georrefereciação. Para tal, existiu
um trabalho de equipas tanto da UCLA como da Google que tiveram de converter o modelo para
Sketch-up, com todos os problemas de perda de rigor associados a esse procedimento, para
finalmente chegarem a KML (Imagem 14).
A equipe de Rome Reborn aproveitou, assim, o Google Earth para georreferenciar a
documentação arqueológica e ao mesmo tempo difundir a informação.
Imagem 14. Percurso do modelo Rome Reborn desde a versão 1.0 até KML.
(Fonte: http://www.romereborn.virginia.edu/rome_reborn_2_documents/papers/Wells2_Frischer_Rome_Reborn.pdf)
32
MARCOS, BERNARDES E FONTES, 1999 cit. in FERREIRA, 2000.
35
4. Caso de Estudo
36
37
O Aqueduto das Águas Livres, como caso de estudo de criação de modelos digitais paramétricos
e associativos com vista à musealização antecipada de monumentos históricos de grande extensão,
é o exemplo mais pragmático deste tipo de edificações.
O processo descrito de seguida pretende generalizar e sistematizar o método de obtenção e
comunicação de dados deste tipo de monumentos para representações futuras. Serão efetuados os testes
necessários de forma que possa ser considerada a possibilidade de adicionar ou corrigir dados A posteriori.
Cada monumento tem características próprias que importa detalhar. Assim, na metodologia de
abordagem à caracterização dos elementos que constituem o monumento em causa é necessário ter
em conta quer a tipologia dos elementos característicos, quer as especificações dos casos particulares.
Deste modo, permite-se parametrizar os elementos gerais, tais como o cano, os torreões e o
muro com os respectivos arcos, bem como efetuar o mesmo procedimento aos elementos especiais:
torreões angulares (com a particularidade de sofrerem uma variação de ângulo e uma rotação para
se adaptarem às diferentes orientações do cano), arcos em ogiva e outros elementos de ligação.
O processo foi sistematizado em cinco fases sequenciais fundamentais: recolha de informação,
levantamento arquitectónico, tratamento de dados, modelação digital e modelação virtual. Estas
materializam-se através da elaboração da linha de percurso do Aqueduto, da parametrização de
famílias, da modelação de terreno e da conversão do modelo para suporte virtual.
A informação recolhida é bastante importante para a elaboração do modelo final. Os dados
derivaram das seguintes fontes: levantamento cartográfico, levantamento geográfico, levantamento
fotográfico e desenhos técnicos.
Para tratamento dos mesmos foi necessário recorrer a um processo de trabalho ordenado e
sistemático onde foram utilizados vários softwares que processaram a informação existente (Imagem 15).
Para uma melhor compreensão ao longo das várias fases, foi elaborada uma tabela síntese de todos
os ficheiros produzidos (Anexo 4 e 5).
Em cada uma das fases utilizou-se software adequado, nomeadamente Google Earth, Microsoft
Excel e Autodesk AutoCad; Arcgis; Autodesk Revit e Blender.
O Autodesk Revit apresenta-se como o software chave pois possibilita a criação do modelo 3D
associativo e paramétrico com uma base de dados associada.
O Blender, por sua vez, é o software que proporciona a visualização e consequentemente
interação do modelo virtual com o público em geral.
Os restantes softwares são auxiliares intermédios importantes para a obtenção do objeto final.
38
Imagem 15. Sequência do trabalho desenvolvido na presente modelação.
(Fonte: imagem do autor)
4.1. Aquisição de dados
Esta fase baseou-se na pesquisa de informação relevante para a criação do modelo digital. Os
dados adquiridos são provenientes de variadas fontes de informação, nomeadamente:
Cartografia
Foi possível obter dois tipos de levantamento topográfico com nível de detalhe distinto.
Nomeadamente cartas militares à escala 1: 25.000 e cartas de Lisboa à escala 1: 1.000.
Este levantamento em formato digital possibilitou a comparação de dados e posterior criação de
um modelo digital de terreno.
Projeto
O caso de estudo possui uma base de informação digital detalhada da qual foi possível obter uma
planta geral e o projeto correspondente ao perfil do troço principal do aqueduto das águas livres (Anexo 3).
Do projeto é possível extrair a seguinte informação (Imagem 16):
Número de folha – sendo um total de 32 folhas.
Traineis – declive escoante, no qual é referida a razão entre o valor da distância vertical
para um determinado comprimento.
Ângulo e comprimento entre vértices – este item apresenta a distância entre vértices do
perfil e o menor ângulo existente entre eles.
Número de perfil – sempre que exista alteração de trainel e/ou de ângulos e em alguns
pontos intermédios verifica-se a marcação de um novo perfil, num total de 253
perfis.
Cotas de fundo de caleira – esta marcação ocorre sempre que existe alteração de trainel.
O que permite controlar os restantes valores do perfil, bastando, para isso, efetuar
o respectivo cálculo.
39
Distância à origem – distância medida em metros. A leitura da distância à origem,
juntamente com a quilometragem, possibilita a informação completa da totalidade
da distância no plano XY em relação à Mãe de Água Velha, ponto de partida do
troço geral do Aqueduto das Águas Livres.
Quilometragem – marcação dos quilómetros, perfazendo um total de catorze quilómetros e
duzentos metros.
Fotografia
As fotografias obtidas apresentam-se como elementos complementares ao projeto, uma vez que
possuem informação detalhada que não se encontra documentada. Estas foram retiradas de diversas
fontes especificamente arquivos, internet e recolha in loco (Anexo 3).
Foto-interpretação
Com o intuito de referenciar geograficamente o modelo do troço geral do aqueduto procedeu-se
à recolha expedita de alguns pontos visíveis à superfície terrestre através do Google Earth, programa
que apresenta um mosaico de imagens de satélite, obtidas de fontes diversas.
Para além da georreferenciação, a obtenção de coordenadas geográficas possibilita a
comparação desta informação com a contida nas cartas militares e no projeto, permitindo o ajuste da
localização dos pontos e consequente aperfeiçoamento da linha representativa do aqueduto.
Este tipo de levantamento tem as suas limitações, uma delas prende-se com a fraca visibilidade
aérea relacionada com a resolução das imagens, por outro lado com elementos enterrados e/ou
cobertos por vegetação os quais também dificultam a recolha de pontos e faz com que, nesses
casos, se tenha de recorrer a outra forma de obtenção de dados.
Um método complementar é a recolha, in loco, com GPS portátil. No recurso a este tipo de
procedimentos há que ter em atenção o erro associado – desvios – tanto no levantamento através de
Google Earth como de GPS.
Imagem 16. Parte da folha nº. 1 do Projeto do Aqueduto das Águas Livres. (Fonte: CDI – EPAL)
40
4.2. Levantamento Arquitectónico
Uma vez que os dados obtidos não contêm toda a informação necessária a uma elaboração
rigorosa do modelo digital do monumento em causa, foi necessário proceder a trabalho de campo em
duas situações distintas, como será referido de seguida.
4.2.1. Levantamento com auxílio de GPS
Pelo facto do Google Earth não possibilitar a obtenção de todos os pontos, como já havia sido
referido, houve a necessidade de recorrer a trabalho de campo em duas situações em concreto.
Nomeadamente na rua Dr. José Alberto Ferraz onde se confirmou que este pedaço de troço havia
sido destruído e na parte em que o aqueduto atravessa o parque de Monsanto, pelo facto da copa
das árvores não possibilitar a leitura aérea (Imagem 17 e 18).
Com o auxílio dos dados de projeto identificaram-se os pontos no Google Earth e converteram-se
essas coordenadas para um GPS, de modo a poder ter uma localização aproximada na chegada ao
local.
As coordenadas obtidas em campo foram posteriormente atualizadas no Google Earth para os
pontos em causa. Há que ter em atenção o referente erro, uma vez que a localização dos pontos foi
efetuada sem correção diferencial (Anexo 3).
4.2.2. Medição manual
Os dados de projeto não fornecem toda a informação necessária à reprodução rigorosa de todos
os seus elementos pontuais padrão, como é o caso dos torreões da Avenida de Ceuta. Por esse
facto, foi necessário, proceder-se a uma recolha in loco, através da elaboração de esquiços e
medições manuais, com auxílio de fita métrica, papel e lápis (Anexo3).
Imagem 17 e 18. Levantamento de pontos desaparecidos, rua Dr. José Alberto Ferraz e parque de Monsanto,
respectivamente. (Fonte: imagens do autor retiradas do Google Earth)
41
4.3. Tratamento de dados
Após a recolha de informação segue-se um processo de tratamento da mesma. Formulam-se as bases
necessárias à elaboração do modelo tridimensional do caso de estudo e do terreno em que este se insere.
Esta fase possui assim duas etapas fundamentais, uma de elaboração da linha representativa do
troço geral do aqueduto, onde é possível comparar os desfasamentos existentes entre as várias
fontes; e o tratamento de dados topográficos para posterior elaboração do modelo digital de terreno.
Nesta fase utilizam-se programas específicos, nomeadamente Google Earth, AutoCad, Arcgis e Excel.
Por sua vez recorreu-se a uma linguagem de programação textual – Scheme – para automatizar
todos os processos repetitivos existentes nesta fase, para auxílio de correções e levantamentos futuros.
4.3.1. Elaboração da linha representativa do percurso em extensão
Elaboração de ficheiro base
Com os dados obtidos procedeu-se à elaboração de uma base de dados em formato Excel com a
informação necessária à reprodução da linha representativa do percurso do aqueduto (Anexo 4).
O ficheiro possui quatro folhas: dados de projeto, coordenadas recolhidas através do Google
Earth, coordenadas recolhidas in loco com recurso a GPS e dados finais correspondentes à linha
representativa final. As folhas contêm a seguinte informação:
- Folha Projeto, corresponde aos dados de projeto, nomeadamente: número de folha, número de
perfil, cota de fundo de caleira, traineis, ângulo (corresponde a ângulo entre vértices), direção
(corresponde à direção do ângulo), comprimento entre vértices, distância à origem, quilometragem,
anotações (coincidem com as anotações existentes no projeto) e informação sobre os elementos
contidos nos pontos (torreões, janelas e portas de torreões, portas de canos e arcos de muros).
- Folha Google Earth, contem os pontos levantados juntamente com as suas coordenadas
geográficas (latitude e longitude, segundo o UTM Datum WGS84) e as retangulares.
- Folha GPS, corresponde aos dados levantados no local com auxílio a GPS, obtidos no ponto
anterior. Contém o nome do troço a que correspondem, juntamente com a sua designação,
coordenadas geográficas e coordenadas angulares.
- Folha Final, corresponde aos dados que se terão no final deste processo, com a respectiva
informação necessária à total representação da linha de percurso do aqueduto, como a colocação
dos elementos que este contém. Possui:
- Identificação – número de folha e numeração proveniente dos perfis juntamente com
designações de torreões (Tn);
- Coordenadas geográficas – longitude e latitude – retiradas das propriedades dos
marcadores de cada ponto marcado no Google Earth ou da recolha in loco;
- Coordenadas militares – M e P – obtidas através da conversão das coordenadas
geográficas;
- Dados Auxiliares: distância entre vértices (no plano XY), declive, ângulo, direção do ângulo,
42
- Dados de projeto: cota de fundo de caleira e tipo de elemento existente em cada ponto
e características correspondentes (janelas, portas e arcos).
Os troços de cano e de muro foram numerados, para facilitar a identificação de elementos, Cn e
Mn, respectivamente.
No ficheiro foram introduzidos os cálculos necessários para ser possível obter as cotas de fundo
de caleira de pontos intermédios, distância entre vértices e declives. Por sua vez, a transformação de
coordenadas – geográficas para militares – foi efetuada através do site do Instituto Geográfico do
Exército.33
Correções nas coordenadas geográficas
Com os dados de projeto e do levantamento foi possível proceder às devidas correções da
informação recolhida através do Google Earth. Ajustaram-se os antigos pontos e procedeu-se à
marcação dos 253 vértices existentes no perfil do projeto, numerações que foram adoptadas para as
designações dos pontos no modelo digital.
Tendo em conta que nem todos os pontos fazem parte do perfil de projeto, como é o caso de
alguns torreões, procedeu-se a uma segunda designação que se baseia numa numeração precedida
de T. Na presença de novos vértices entre vértices existentes estes terão numeração do vértice
anterior seguido de .n.
Após todos os ajustes e confirmações obtiveram-se 253 números de perfis e 34 localizações de
torreões, perfazendo 291 pontos notáveis (imagem 19).
Imagem 19. Marcações do troço do aqueduto geral das Águas Livres no Google Earth, após ajuste de
designações e adição de pontos. (Fonte: imagem do autor)
33
http://www.igeoe.pt/utilitarios/coordenadas/trans.aspx
43
Conversão da informação para formato DWG para comparação e correção de dados
Após o levantamento referido passou-se ao aprimorar do rigor da linha do Aqueduto Geral, para
o qual foi utilizado o AutoCad. Importaram-se as cartas militares existentes da zona à escala 1:
25.000 (cartas números 416, 417, 430 e 431) e o levantamento da Câmara de Lisboa (H 8 e 9; I 8; J 7
e 8; K 7; L 6 e 7; M 4, 5 e 6).
Representaram-se todos os pontos obtidos no Google Earth, assim como, a linha originada pela
representação fiel dos dados de projeto – ficheiro base_dados_aqueduto_dwg.
A linha de projeto possui pontos, designações, ângulos e polilinha final (imagem 20).
Após sobreposição de informação verificaram-se algumas discrepâncias entre os dados comparados
(Imagem 21). Estes foram ajustados obtendo-se uma linha única bidimensional (Imagem 22).
De seguida, os pontos da linha resultante foram colocados em ficheiro Excel, na folha Final.
Imagem 20. Representação de parte do troço da linha do Aqueduto das Águas Livres.
(Fonte: imagem do autor)
Imagem 21 e 22. Representação conjunta dos pontos de projeto e coordenadas cartográficas e representação
da linha final do troço do Aqueduto Geral das Águas Livres. (Fonte: imagem do autor)
44
Modelação tridimensional da linha
Para completar as bases necessárias à criação do modelo tridimensional do Aqueduto e após a
definição 2D das coordenadas, atribuíram-se as respectivas cotas de fundo de caleira a todos os pontos.
Para tal desenhou-se a linha tridimensional do troço geral do aqueduto, considerando mais este novo dado.
Criação de uma malha XY para facilitar a localização de cada ponto
De modo a poder relacionar os diferentes pontos, quer em termos de sequência quer em termos
de valor dessa distância (cota), foi efetuada uma grelha XY, que será útil para o ajuste de pontos em
Revit (imagem 23).
Esta grelha é coincidente com a projeção de todos os pontos e cada par xy e encontra-se à cota
do ponto correspondente. Cada linha possui a designação correspondente ao ponto em x e y, para
facilitar a sua identificação e manipulação – ficheiro linha do aqueduto 3D.
Automatização de processos repetitivos
Para evitar o trabalho repetitivo e exaustivo por parte do utilizador optou-se pela automatização
do processo através de programas elaborados em Scheme – linguagem de programação textual –
com o AutoCad como mediador (Tabela 3). Processos esses referentes à parte inicial de tratamento
de dados e ao levantamento do edificado correspondente à modelação da envolvente ao monumento.
Imagem 23. Linha geral do aqueduto com grelha XY correspondente a cada ponto.
(Fonte: imagem do autor)
45
Tabela 3. Designação e descrição dos programas elaborados em Scheme. (Fonte: tabela do autor)
Designação Descrição
excel<-ge Colocação de pontos recolhidos através do Google Earth em ficheiro Excel, com
respectivas designações e coordenadas geográficas (coordenadas WGS84).
cad<-excel
Elaboração de linha em ficheiro CAD através de ficheiro Excel base, com respectiva
colocação de pontos e designações, com a opção da colocação dos ângulos existentes
entre vértices, assim como da elaboração 2D ou 3D da linha, tenho em conta a terceira
coordenada (cota de fundo de caleira).
excel<-cad Colocação de pontos em ficheiro Excel recolhidos através de ficheiro CAD, com
respectivas designações e coordenadas geográficas.
grelha-xy
Elaboração de grelha xy através da colocação de uma linha horizontal e uma linha vertical
à cota respetiva de cada um dos pontos existentes ou em pontos especificados, ambas as
linhas com atribuição de nome referente ao ponto.
edificado-extrusao Tendo como base o contorno do edificado e as respectivas cotas em ficheiro DWG efetua
a sua extrusão, originado a representação tridimensional de todo o edificado.
46
4.3.2. Tratamento de dados para posterior modelação do terreno e
envolvente ao monumento
Planta de Lisboa – atualização do ficheiro aos propósitos da modelação
O ficheiro DWG do levantamento topográfico da câmara de Lisboa foi alvo de uma limpeza,
através da eliminação da informação e das layers em excesso para a produção de um MDT - Modelo
Digital do Terreno.
Nesta fase, selecionaram-se as layers necessárias à elaboração do terreno e do edificado
envolvente ao aqueduto de modo a obter um ficheiro DWG que contivesse toda a informação
necessária para a elaboração de uma maqueta digital. A opção de alargar a execução do modelo à
sua envolvente teve como base a necessidade do contextualizar mas, também, por se tratar de uma
forma de poder analisar e avaliar a área correspondente à sua zona de proteção, respectivamente de
cinquenta metros para cada lado em toda a sua extensão.
O ficheiro final possui informação do edificado e suas cotas, limites de via, curvas de nível e
pontos cotados, nas respectivas layers.
Importação do ficheiro DWG para o ArcGis – elaboração do modelo tridimensional do terreno
O Aqueduto das Águas Livres estende-se para além dos limites da cidade de Lisboa, como já foi
referido, e uma vez que as curvas de nível obtidas do concelho se encontram a uma escala diferente
das dos restantes que fazem parte da região da grande Lisboa, foi necessário recorrer a software SIG
para gerar curvas de nível coerentes para posterior elaboração do terreno e utilização de um modelo
simplificado do mesmo.
Finalizada esta fase obteve-se um ficheiro DWG – terreno_2d_edificado_2d – com informação
topográfica de toda a área envolvente ao aqueduto e respectivas vias e edificado do concelho de
Lisboa.
O recurso a software SIG para a elaboração de terrenos justifica-se pelas ferramentas que esta
tecnologia disponibiliza aos seus utilizadores. Com a vantagem de permitir converter os dados vectoriais
das TIN (Triangular Irregular Network) ao formato raster, para a elaboração de análises (queries).
A grande desvantagem deste tipo de software está relacionada com os limites impostos à
visualização, pois o programa necessita de muita memória para o nível de rigor exigido pela
triangulação do terreno.
47
4.4. Modelação digital
A modelação digital do troço geral do Aqueduto das Águas Livres (e do terreno) é efetuada em
Revit – programa BIM da Autodesk – que permite parametrizar os elementos e registá-los sob a
forma de base de dados. Deste modo, o objeto final trará todo o tipo de informação relevante sobre o
monumento em causa, sendo possível aceder a qualquer dado – medidas, localizações, coordenadas
e/ou acrescentar novos elementos – sob a forma gráfica ou alfanumérica.
Contudo, devido às limitações verificadas em converter dados de e para outros formatos, a
automatização da linha do troço geral do aqueduto e seu edificado envolvente são executados em AutoCad
com base em programação Scheme, e só posteriormente importados para Revit, como já foi explicado.
Como, na prática, o Revit se baseia na elaboração de projetos através da adição de elementos
de construção paramétricos, cada projeto apresenta-se com uma base de dados única, com
informação correspondente aos seus componentes.
De seguida apresenta-se uma pequena abordagem ao programa em questão para que se possa
compreender as opções tomadas na elaboração dos elementos constituintes do modelo, assim como,
permitir a percepção das características associativas e paramétricas do mesmo.
Elementos
Os elementos, em Revit, podem ser de três tipos:
- Elementos de modelo – representam a geometria tridimensional da construção e são visualizados
nas vistas adequadas, tendo em conta a sua localização em projeto. Estes podem ser hospedeiros ou
componentes do modelo, consoante sejam elementos principais (paredes, vigas, telhados) ou
elementos aplicados (janelas, portas).
- Elementos de dados – ajudam a definir o contexto de projeto, nomeadamente as restrições entre
elementos, sendo estas independentes de cotas. Por sua vez, os elementos restringidos são visíveis
apenas em vistas cujas referências se podem observar.
Estes podem ser:
- Níveis (planos horizontais 'infinitos') – que servem de referência aos elementos que
neles se alojam. Sempre que se atribui uma designação a um nível consegue-se
utilizá-lo como uma nova vista plana.
- Eixos (retas ou arcos) – que podem ser utilizados para definir linhas de eixo de objetos
da construção – colunas, etc.
- Planos de referência – que, em Revit, estão associados a vistas e a um plano de
trabalho. Estes apresentam a sua relevância na criação de famílias.
48
- Elementos específicos da vista – são visualizados apenas na vista em que estão inseridos. Como
exemplo têm-se as cotas – elementos que representam tamanhos e distâncias. Estas podem ser:
alinhadas, angulares, radiais e comprimento de arco.
Os elementos classificam-se por (Imagem 24):
- Categorias – conjunto de elementos de projeto. Como exemplo prático em arquitetura
têm-se: paredes, vigas e janelas.
- Famílias – é um grupo de elementos dentro de uma categoria que possuem propriedades
em comum – parâmetros. Cada grupo de elementos correspondente a uma família possui o mesmo
conjunto de parâmetros.
- Tipos – variações criadas dentro de uma família através da alteração dos valores dos
parâmetros (de todos ou apenas alguns), possibilitando a criação de elementos dimensional e/ou
geometricamente diferentes dentro de uma família.
Os elementos ainda podem apresentar propriedades de instância ou de tipo, conforme a opção
escolhida para os seus parâmetros, assim é possível que existam elementos de uma mesma família e
de um mesmo tipo com propriedades diferentes.
Dados elementos da mesma família e do mesmo tipo aplicados num projeto, a diferença que se
verifica no caso de estes possuírem parâmetros de tipo ou de instância é a seguinte:
- com parâmetros de instância, ao se alterar o valor do parâmetro de um dos elementos, o dos
restantes permanecem sem se alterar.
- com parâmetros de tipo, ao se alterar o valor do parâmetro de um dos elementos, o dos
restantes ficam automaticamente com o mesmo valor.
Por sua vez, os elementos por si só também podem ser designados por instância, um elemento
aplicado é uma instância.
Imagem 24. Esquema representativo da hierarquia da classificação dos elementos.
(Adaptado de: Revit Architecture, 2009)
49
Famílias
As famílias proporcionam um nível de controlo sobre os elementos que são semelhantes em uso
e comportamento, possibilitando que alterações em projeto sejam efetuadas com maior facilidade e
os projetos sejam geridos de forma mais eficiente.
Existem três espécies de famílias:
- Famílias do sistema – famílias predefinidas, sendo por isso menos personalizáveis, mas ao mesmo
tempo incluem um comportamento mais inteligente do que os outros tipos de famílias.
- Famílias carregáveis – famílias criadas pelo utilizador para elaborar componentes de construção e
de alguns elementos de anotação. Estas podem ser feitas a partir de modelos fornecidos
pelo programa; é possível importar famílias para dentro de outras famílias – aninhar – o que
permite economizar tempo ao utilizador e, por outro lado, permite que existam variações
geométricas dentro de uma mesma família. Após a família hospedeira receber a família
aninhada procede-se à respectiva vinculação de parâmetros. O ponto de inserção de
famílias aninhadas corresponde ao ponto da sua família hospedeira.
- Famílias no local – elementos criados pelo utilizador no próprio projeto quando apenas é necessário
um elemento único, cuja utilização não seja repetida.
As famílias do sistema, assim como as carregáveis, podem ser duplicadas para que se possa
efetuar um novo tipo da mesma.
Parâmetros
Os parâmetros criados podem ser: de texto, número, inteiro, comprimento, área, volume, ângulo,
inclinação, moeda, URL, material e sim/não.
Um parâmetro sim/não, ao ser atribuído à propriedade de visibilidade de uma componente sólida
de uma família, permite a alternância entre a sua observação e a sua ausência em projeto de forma
fácil e expedita. No caso de vazios, uma vez que estes não possuem esta propriedade, para se lhe
poder atribuir o parâmetro sim/não com o mesmo objetivo é necessário criar um parâmetro auxiliar
atribuído à sua cota, uma vez que estes elementos só são visualizados quando se encontram
sobrepostos ao elemento sólido.
Os parâmetros podem ser de três tipos: compartilhados, de projeto e de família, consoante
possam ser partilhados entre projetos ou famílias ou apenas específicos de um único arquivo de
projeto ou família, respectivamente.
Os parâmetros compartilhados são armazenados num arquivo à parte de qualquer família ou
projeto.
Os parâmetros compartilhados e os parâmetros de projeto têm a vantagem de poderem ser
utilizados em tabelas de multicategorias de elementos.
50
Modelar formas
Na elaboração de famílias em Revit, a modelação de elementos sólidos é possível através de
extrude, blend, revolve, sweep e swept blend (Imagem 25). Cada um destes processos tem o seu
próprio modo de elaboração de formas, por conseguinte, cada elemento fica com características e
formas de edição distintas (Tabela 4).
É possível criar pelos mesmos métodos elementos vazios, que ficam com as mesmas
características e formas de edição que os anteriormente referidos, apenas com a diferença de que
são vazios, o que faz com que quando aplicados em projeto não sejam visíveis por si, têm de ser
aplicados ou subtraídos a um sólido. Com a particularidade da referida aplicação ou corte só ocorrer
quando ambos os elementos, cheio e vazio, se encontram elaborados na mesma família ou projeto.
Estas formas normalmente são auxiliares de construção.
Após a geração de uma forma é possível alterá-la de sólido para vazio e vice-versa.
A versão mais recente do Revit já possibilita a subtração entre sólidos, ficando-se com os dois
sólidos resultantes, evitando assim a criação de um vazio para tal efeito. Contudo esta aplicação só é
possível em alguns casos, muito específicos e pontuais.
Os eixos e caminhos necessários para a geração das formas podem ser efetuados com linhas de
referência, o que faz com que quando esta é alterada, ocorre uma alteração imediata na forma criada.
Imagem 25. Formas de modelação de elementos em Revit.
(Fonte: MARTINS, Susana Baptista - Digital Project - Design methodology experimentation. Lisboa: IST, Outubro
2010, p.31)
51
Tabela 4. Ferramentas de modelação de elementos em Revit e respectivas características.
(Fonte: tabela do autor)
Designação Elementos
necessários Direção da geração Modo de geração Modo de modificação
Extrude 1 perfil
desenhado.
Apenas em z na
perpendicular ao
plano do perfil.
Dado o perfil o comando faz a geração a
uma altura pré-definida, a qual pode ser
alterada após fecho do comando.
É possível aumentar a
forma
perpendicularmente a
todos os seus lados.
Blend
2 perfis,
desenhados ou
aninhados.
Em qualquer eixo,
desde que
perpendicular ao
plano dos perfis.
Criam-se dois perfis em planos paralelos
entre si ou num mesmo plano – edita-se
o topo e em seguida a base. A altura da
geração é pré-definida, sendo alterada
em fase de modificação.
É possível alterar a
forma apenas no sentido
perpendicular aos seus
perfis.
Revolve
1 perfil
desenhado –
linha de
perímetro – e 1
eixo de
revolução.
Dado um ângulo a
geração dá-se em
torno do eixo de
revolução.
Cria-se o perfil e o eixo de revolução em
plano xy. Este último, como o nome
indica, é um segmento de recta e por sua
vez não pode cruzar ou tocar o perfil,
dando-se a revolução em torno de si.
A posteriori é possível
alterar o ângulo de
revolução, tanto o inicial
como o final.
Sweep
1 perfil
desenhado ou
aninhado1.
Na perpendicular ao
perfil com a forma
do caminho.
Dado o caminho 2D a geração é
efetuada na sua perpendicular com a
forma do perfil.
É possível alterar a
forma apenas no sentido
perpendicular aos seus
perfis.
Swept
Blend
2 perfis,
desenhados ou
aninhados e um
caminho 2D.
Na perpendicular
aos perfis com a
forma do caminho.
Dado o caminho 2D a geração é
efetuada na sua perpendicular com a
forma do perfil.
É possível alterar a
forma apenas no sentido
perpendicular aos seus
perfis.
Modificar Formas
Após a modelação, por vezes é necessário proceder a algumas modificações, para tal existem os
seguintes comandos: align, offset, mirror, pin/unpin, move, copy, rotate, trim/extend, array e scale.
A maior parte deles são já conhecidos de outros programas, contudo há que destacar o align,
pin/unpin assim como o array.
O align corresponde ao alinhamento de um elemento a outro, contudo tem uma particularidade.
No caso de alinhamentos a elementos não ortogonais, os elementos a alinhar têm de ser alinhados
pelos seus pontos (extremidades) e não pela linha a que correspondem, para que posteriormente não
originem erros no programa.
O pin/unpin serve para determinar o eixo principal, sendo de extrema importância na elaboração
de famílias, uma vez que são os eixos mais fortes a partir dos quais se deslocam todos os outros,
quando associados a estes por dimensões ou restrições. Existe ainda uma opção na tabela de
propriedades denominada de defin origin, que torna o cruzamento desses eixos no ponto de
aplicação da mesma (no caso dos elementos pontuais).
52
O array pode ser rotacional ou linear e pode ser feito do primeiro para o segundo elemento ou do
primeiro para o último. A definição desta propriedade é importante, uma vez escolhida a forma de criação é o
segundo elemento escolhido (segundo ou último) que tem de ter as restrições juntamente com o primeiro, o
que fará com que os restantes elementos do array se comportem de acordo com essas restrições.
Apresentação de informação – Visibilidade
A informação em Revit pode ser visualizada através de vistas 2D (planta, elevação, corte e de
detalhe), 3D e tabelas. Nas tabelas é possível visualizar e modificar informações das propriedades
dos elementos, principalmente de quantidades e de composição de materiais, mas existem outras
que também podem ser acedidas.
Para controlar a extensão da visibilidade de dados em cada vista, pode recorrer-se às Section
Box. Estas apresentam-se vantajosas na manipulação da visibilidade de elementos não ortogonais a
uma vista, como é o caso de planos de dados (níveis, eixos e de referência).
Contudo, as caixas de diálogo visibilidade/gráficos são a melhor forma de gerir a visibilidade em
cada vista. Para além de permitirem controlar a visibilidade por elementos, permitem também a
alteração da forma como os elementos são representados, nomeadamente o tipo de linha, padrão,
transparência e nível de detalhe (visual style). Por sua vez também possibilitam a criação de filtros,
estes podem selecionar os elementos por categoria, parâmetros e valores de parâmetros, mostrando
assim apenas a combinação pretendida destes.
Por outro lado, ainda é possível controlar a exibição de visibilidade de uma forma mais interativa,
através do ícone ocultar no menu suspenso. Desta forma apenas é possível esconder elementos e
categorias, de forma permanente ou temporária.
53
4.4.1. Modelação de terreno e edificado envolvente
Tendo como base os ficheiros CAD previamente elaborados – terreno_2d_edificado_2d e
linha_geral_aqueduto_3d – foi relativamente fácil proceder à modelação digital de terreno e edificado
envolvente, conjugando a utilização dos programas AutoCad e Revit, respectivamente.
1º. Modelação do edificado envolvente
Para um maior realismo e enquadramento do caso de estudo, representaram-se as vias e
extrudiu-se o edificado envolvente correspondente à zona de proteção, como já foi referido, passando-
se do ficheiro terreno_2d_edificado_2d para terreno_2d_edificado_3d, ambos ficheiros DWG.
2º. Modelação do terreno
Importado para o Revit e devidamente localizado e orientado o ficheiro DWG –
terreno_2d_edificado_3d – selecionam-se as layers pretendidas, nomeadamente pontos cotados e
curvas de nível, e a partir daí o algoritmo do programa, através de uma aplicação massing and site,
gera o terreno automaticamente. De seguida geram-se as vias sobre o terreno, através da
modificação do mesmo com a aplicação subregion, sendo para tal necessário selecionar as linhas
correspondentes – ficheiro Revit envolvente_3d (Imagem 26).
Imagem 26. Terreno, vias e edificação envolvente do aqueduto das Águas Livres.
(Fonte: imagem do autor)
54
4.4.2. Modelação do aqueduto
O aqueduto das Águas Livres é constituído por elementos característicos deste tipo de
construção: cano, torreões e muros.
O cano é o elemento principal que conduz a água pela força gravítica devido à sua inclinação, de
pendente suave e relativamente constante. Por essa razão, este pode ser constituído por troços
enterrados, à superfície ou elevados com muro (com ou sem arcos), e possui um perfil característico.
Os torreões são pequenas construções sobrelevadas da superfície, circulares ou
paralelepipédicos, com cobertura e pequenas aberturas, necessários para arejamento, escoamento e
potabilidade da água.
Os muros correspondem às fundações que garantem o suporte e estabilidade do cano,
permitindo preservar as características e assegurar o escoamento das águas, quando a morfologia da
superfície do terreno é adversa. Com ou sem arcos, consoante a necessidade externa de passagem
entre ambos os lados deste.
Uma vez que o Revit se baseia na aplicação de famílias, a elaboração do modelo do aqueduto é
facilitada através do recurso ao carregamento de famílias existentes. Estas serão personalizadas de
modo a adequarem-se ao monumento em questão, sendo a sua aplicação simples e generalizável a
outros monumentos do género.
Assim, todas as famílias elaboradas possuirão a sua forma o mais próximo da realidade,
contudo, caso exista alguma diferença substancial será sempre possível efetuar as devidas correções
sem grande dificuldade.
1º. Importação de ficheiro DWG para o Revit
Numa primeira fase importa-se o ficheiro DWG – linha_geral_aqueduto_3d – o qual servirá de base
para aplicação de todas os elementos constituintes do aqueduto, nomeadamente torreões, cano e muro,
bem como respectivas ligações/articulações. Primeiramente é necessário localizá-lo e orientá-lo, de modo
a situá-lo na correta posição, e, de seguida, substituem-se as linhas da grelha por grids.
Há que ter em conta que as grids geradas têm de possuir uma altura que perfaça a diferença de
alturas do aqueduto, para que possam ser utilizadas como base do modelo associativo que será gerado.
55
2º. Parametrização de famílias Revit
Elaboração de famílias
Para criar famílias de forma mais eficiente e eficaz há que seguir um fluxo de trabalho, o qual se
pode sintetizar na seguinte sequência:
1º. Escolher o modelo de família carregável a utilizar, tendo em conta as características e
funcionalidades que mais convêm para o elemento que se pretende obter;
2º. Esquiçar a família, nomeadamente as formas que ser querem obter como produto final e
possíveis variações necessárias, tendo em conta qual será a forma mais correta para se chegar ao
objeto pretendido e as ferramentas de criação de formas do programa e família carregável que se
pretende utilizar, assim como ponderar a utilização de famílias aninhadas.
3º. Refletir quais os parâmetros a serem atribuídos, as características que terão de ter, assim
como um valor aceitável para a sua aplicação em projeto. Na fase de elaboração de famílias é
aconselhada a elaboração paralela de um ficheiro Excel que contenha todas as famílias com os
respectivos parâmetros com as suas propriedades e valores padrão, para facilitar a organização e
gestão do trabalho.
4º. Perceber qual a ordem por que serão elaborados os elementos constituintes da família,
passo com maior relevância no caso de famílias complexas.
5º. Iniciar a família num novo ficheiro de modelo de família carregável. Para tal, é crucial atribuir-
lhe uma designação clara e uma localização lógica, assim como definir as unidades em que se
pretende trabalhar, tendo em mente as unidades do projeto a que a família se destina.
6º. Preparar o início da modelação através da adição de parâmetros ao painel dos tipos de
famílias, seguido da inserção dos elementos de dados necessários e suas restrições e atribuição de
cotas parametrizadas.
7º. Modelar a família através da utilização de ferramentas de criação de formas, cheios e vazios,
fazendo tipos de famílias, subcategorias e aninhando outras, caso necessário. Há que ter em conta
que cada família tem o seu ponto de inserção, o que implica que a modelação das formas dentro da
família seja referenciada ao devido local.
Neste caso de estudo o ponto de inserção de todas as famílias tem de ser relativo à cota de
fundo de caleira, visto ser o ponto de referência existente em comum entre todas elas.
56
Famílias adoptadas
Uma vez que o Revit se baseia na aplicação de famílias, como já foi referido, cada tipo de
elemento do aqueduto foi elaborado com base em modelos de famílias carregáveis, existentes no
sistema: perfis, modelo genérico, pilares estruturais e vigas estruturais.
A escolha de pilares e vigas deveu-se às suas propriedades intrínsecas, nomeadamente a
possibilidade de associar pilares a grids, e de vigas aos pilares, facilitando a edição expedita do modelo,
A posteriori. Por este facto, o cano e muro são baseados na família de vigas estruturais e os torreões e
ligações de canos e muros, elementos pontuais, são baseados na família de pilares estruturais.
Por sua vez, a utilização da família dos perfis do modelo genérico, deveu-se a uma tentativa de
rentabilização e sistematização do trabalho, uma vez os elementos elaborados através destas famílias
são aninhados em novas famílias, permitindo a redução do tempo de criação e de edição de famílias.
Parâmetros
Os parâmetros têm de possuir designações claras e estruturadas segundo uma lógica,
permitindo a sua fácil compreensão, quer aquando da respectiva visualização numa família ou quer
através de uma tabela de projeto, com várias famílias importadas.
As designações são atribuídas do geral para o particular. No caso de parâmetros com várias
palavras na sua designação, não convém utilizar o sinal ”-“ uma vez que este é assumido como
subtração quando se tenta adicionar esse parâmetro a uma fórmula, o que inviabiliza a sua utilização,
pois não é reconhecido pelo programa. Para solucionar esse problema foi adoptado o símbolo “_” (em
vez de “-“) para representar o espaço entre palavras na nomeação de parâmetros.
Por vezes surgirá a designação topo ou base, uma vez que se estipulou que um elemento possui
base, corpo e topo, designação adoptada tanto em famílias aninhadas como em famílias receptoras.
Sufixos
No caso do parâmetro se repetir dentro de uma mesma família, para efetuar variações diferentes
na forma, em relação ao mesmo elemento, como no caso do muro e do cano, é utilizado o sufixo “_n”
que se traduz em “_1” e “_2”. Por outro lado, na ocorrência da repetição de elementos dentro de uma
mesma família, como ocorre no muro com a repetição de arcos, esta fará com que os parâmetros se
repitam para cada um, nestes casos as designações possuem “N” junto ao elemento repetido
correspondente ao número de vezes da ocorrência.
Prefixos
Parâmetros precedidos de “aux_” são auxiliares e apenas têm relevância dentro da família em
que foram criados, ficando apenas como parâmetros de família.
57
O prefixo “X_” diz respeito a parâmetros partilhados entre torreões e canos, que na realidade
correspondem a “cano_” ou “torreao_”, consoantes estiverem a ser criados numa família de cano ou
de torreão.
Na formulação de parâmetros do tipo partilhado há que ter ainda mais atenção à designação
pretendida, pois, não existindo a possibilidade da sua renomeação posterior, tal implicaria refazer o
respectivo parâmetro.
Para facilitar o manuseamento dos parâmetros, foram utilizados diferentes grupos de
parâmetros, nomeadamente:
Dimensions – contém todos os parâmetros que correspondem aos parâmetros das famílias
aninhadas.
Materials and Finishes – corresponde ao grupo de parâmetros que dizem respeito aos materiais
de que são feitos os elementos.
Model Proprieties – contém todos os parâmetros que definam particularidades da família, que
normalmente são parâmetros do tipo sim/não.
General – grupo de parâmetros da própria família ou parâmetros necessários correspondentes a
outra família. Este grupo foi criado apenas para facilitar o manuseamento e edição de famílias em
projeto, por esse facto, não é visível nas schedules, uma vez que os parâmetros aqui contidos
também são dimensões.
Text – parâmetros correspondentes a anotações de texto (Ex.: estado de conservação).
Others – parâmetros precedidos por “aux”, que como foi referido anteriormente são apenas
auxiliares de construção da família, não interessando o seu visionamento aquando da edição da
família aplicada.
São criados tipos de famílias, tal significa que entre eles apenas varia algum valor de algum
parâmetro, neste caso sendo as variações ocorridas na forma através da alteração do valor de
parâmetros sim/não.
De modo geral, não se devem efetuar grandes restrições aos parâmetros, uma vez que os
elementos são de alteração visual e para fins de arquivo, o que faz com que o seu manuseamento
seja necessariamente cuidado. Este procedimento facilita a manipulação das famílias, pois quando
estas estão excessivamente restringidas e condicionadas o programa começa a produzir erros.
De seguida serão apresentadas e descritas todas as famílias criadas, com respetivas
explicações, por sua vez, as tabelas correspondentes aos parâmetros com as suas características e
valores padrão encontram-se em anexo (Anexo 5).
Há que ter em conta que os dados associados aos parâmetros apresentados nas tabelas
correspondem aos criados na família receptora. A razão prende-se pelo facto de as famílias
aninhadas terem de possuir os parâmetros por tipo e não por instância, para que lhes possam ser
58
associados parâmetros na família receptora. Assim as fórmulas, quando necessárias são apenas
definidas na família final receptora, exceção para alguns parâmetros “aux_” quando existe a certeza
de que as suas fórmulas serão inalteráveis sendo estas definidas logo na família aninhada. Uma vez
que essas fórmulas nunca terão de ser alteradas fica facilitado o manuseamento de parâmetros na
família receptora, por não necessitarem de ser criados nestas.
Famílias elaboradas com perfis de família base
As famílias deste tipo constroem-se através da família carregável, designada por perfil
métrico e são criadas para serem aninhadas em outras famílias, com a vantagem de sistematizar o
trabalho e economizar tempo.
Esta família tem a particularidade de não aceitar a definição de parâmetros do tipo partilhado.
Contudo, uma vez que este tipo de família não é utilizado por si só, servindo sempre de base para
elaboração de outros elementos, esse problema não se verifica pois os parâmetros acabam por poder
ser partilhados através da correspondência dos parâmetros da família aninhada com parâmetros da
família receptora. O que faz com que quando os valores das dimensões padrão dos parâmetros
apresentam uma fórmula, tal significa que esta foi definida na família hospedeira e não na aninhada.
O perfil quando aninhado possui a possibilidade de ser inclinado segundo um ângulo e
afastado da origem destinada em xy segundo valores atribuídos pelo utilizador, e ainda pode ser
facilmente trocado por outro desde que descarregado para a família em questão. Nestes caso os
pontos de aplicação das famílias de perfis criadas têm sempre em atenção a família de destino, para
que não seja necessário fazer deslocações deste.
59
Secção – perfil do cano
Imagem 27. perfil_cano com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições.
Tabela 5. Tabela de características da secção perfil_cano.
Designação perfil_cano
Descrição
O cano possui duas caleiras laterais e um topo em forma de arco perfeito. As caleiras
serviam para a condução da água por gravidade, a separar estas existe uma
passagem central que em tempos servia para a passagem da guarda e para
manutenção. A separar as caleiras da passagem central existem dois muros.
Considera-se que ambas as caleiras circulam à mesmo altura, uma vez que em
projeto aparece uma apenas uma cotas de fundo de caleira para cada ponto.
Forma de
construção
Elaborado na família do perfil métrico com linhas na sua forma geral e com arcos na
parte das caleiras e da cobertura.
Ponto de
inserção No eixo central do perfil ao nível inferior das caleiras.
Limitações Por si só não possui parâmetros partilhados.
Detalhes Perfil elaborado para ser aninhado na família do cano e em todas as que são
intersectadas por este, como é o caso dos torreões e ligações entre canos.
60
Secção – perfil exterior do cano abaulado e perfil exterior do cano angular
Imagem 28. perfil_cano_ext_abaulado com os
respectivos parâmetros, planos de trabalho e
restrições.
Imagem 29. perfil_cano_ext_ang com os respectivos
parâmetros, planos de trabalho e restrições.
Tabela 6.Tabela de características da secção perfil_cano_ext_abaulado e perfil_cano_ext_ang.
Designação perfil_cano_ext_abaulado e perfil_cano_ext_ang
Descrição
O cano exteriormente possui uma forma paralelepipédica com dois tipos de cobertura,
uma em forma de arco abaulado e outra em forma de arco angular. De modo geral o cano
apresenta cobertura abaulada, existindo a cobertura angular apenas em alguns casos.
Forma de
construção
Elaborado na família do perfil métrico com linhas na sua forma geral e com arco no
topo do perfil, este executado com a aplicação do centro e dois pontos ao longo do
seu perímetro.
Ponto de
inserção
No eixo central do perfil ao nível inferior das caleiras, que neste caso é ao nível do
segundo plano de trabalho, a uma distância cano_h_base do plano inferior.
Limitações Por si só não possui parâmetros partilhados.
Detalhes Perfis elaborados para serem aninhados na família cano.
61
Secção – perfil do soco do cano
Imagem 30. perfil_cano_soco com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições.
Tabela 7. Tabela de características da secção perfil_cano_soco.
Designação perfil_cano_soco
Descrição O cano pode possuir soco, que se traduz num acabamento empedrado na parte
exterior deste.
Forma de
construção Elaborado na família do perfil métrico com linhas na sua forma geral.
Ponto de
inserção No eixo central do perfil ao nível inferior das caleiras.
Limitações
Detalhes Família elaborada para ser aninhada na família do cano e do cano_ligacao.
62
Secção – perfil do muro e perfil do muro da Avenida de Ceuta
Imagem 31. perfil_muro
com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições.
Imagem 32. perfil_muro_avc com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e
restrições.
Tabela 8. Tabela de características da secção perfil_muro e perfil_muro_avc.
Designação perfil_muro e perfil_muro_avc
Descrição
O muro é o suporte do cano quando este se encontra elevado. Pode ser apenas
um simples muro de suporte na sua forma mais básica ou possuir duas passagens
com uma guarda lateral que ladeiam o cano a todo o seu comprimento e ainda
duas impostas do lado exterior do muro, uma de cada lado, que serviram de
auxílio na construção deste. Uma vez que o muro_avc é em zona nobre,
considerou-se simétrico.
Forma de
construção
Elaborado na família do perfil métrico com linhas na sua forma geral e com arco de
volta perfeita nas impostas.
Ponto de
inserção
No eixo central do perfil ao nível inferior das caleiras, que neste caso é ao nível do
terceiro plano de trabalho, a contar de baixo, a uma distância muro_h do plano
inferior.
Limitações
Detalhes
No perfil_muro_avc é possível verificar uma reentrância na zona central, que
corresponde ao encaixe com o cano, uma vez que as passagens laterais possuem
altura diferente da base do cano.
Perfis elaborados para serem aninhados na família muro e muro_avc
respectivamente e nas ligações de muro.
63
Secção – perfil do arco de volta perfeita e do arco ogival do muro
Tabela 9. Tabela de características da secção perfil_muro_arco_volta_perf e perfil_muro_arco_ogival.
Imagem 33. perfil_muro_arco_volta_perf com os
respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições.
Imagem 34. perfil_muro_arco_ogival com os
respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições
Designação perfil_muro_arco_volta_perf e perfil_muro_arco_ogival
Descrição
O muro em alguns casos possui arcos e chega mesmo a ter arcarias, estes podem ser
arcos de volta perfeita ou ogivais. Estes elementos, quando presentes no muro,
permitem a passagem entre os dois lados deste.
O caso mais conhecido localiza-se na Avenida de Ceuta com 35 arcos, 21 de volta
perfeita e 14 ogivais (ver projeto Anexo 3).
Forma de
construção
Formas elaborado na família do perfil métrico com linhas na sua forma geral e com
troços de arco nos topos. No caso do arco de volta perfeita é elaborado com a
aplicação do centro e dois pontos, já no caso do arco de volta perfeita são dois troçoes
de arco construídos com três pontos no arco.
Ponto de
inserção
O ponto de inserção localiza-se em ambos os perfis ao centro do topo do arco a uma
distância muro_arco_dist_origem, que corresponde à distância a que este se encontra
da cota de referência – cota de fundo de caleira.
Limitações
Uma vez que as famílias estruturais não permitem a recepção de vazios como famílias
hospedeiras, é necessário produzir o perfil numa primeira fase e só depois gerar o
vazio já na família hospedeira.
Detalhes
Para o arco ficar completo, como foi referido, tem de ser elaborado na família
hospedeira, sendo necessário adicionar parâmetros a esta para tal efeito.
Famílias elaboradas para serem aninhadas nos muros.
64
Secção – perfil da entrada dos torreões
Imagem 35. perfil_torreao_entrada_abaulada com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições.
Tabela 10. Tabela de características da secção perfil_torreao_entrada_abaulada.
Designação perfil_torreao_entrada_abaulada
Descrição Os torreões por vezes possuem uma entrada para permitir o acesso ao interior do
aqueduto. Esta possui o topo abaulado.
Forma de
construção
Formas elaborado na família do perfil métrico construída com linhas, e na parte
superior com troço de arco, através do centro e dois pontos.
Ponto de
inserção
O ponto de inserção localiza-se ao centro da base da entrada a uma distância abaixo
de torreão_entrada_dh_origem, que corresponde à distância a que este se encontra
da cota de referência – cota de fundo de caleira.
Limitações
Uma vez que as famílias estruturais não permitem a recepção de vazios como famílias
hospedeiras, é necessário produzir o perfil numa primeira fase e só depois gerar o
vazio já na família hospedeira.
Detalhes
Este perfil é semelhante ao perfil do cano abaulado exterior, contudo, para facilitar a
compreensão de parâmetros e formação das famílias, optou-se por repeti-lo, com os
parâmetros que possui em relação à família em questão.
Perfil elaborado para ser aninhado na família do torreão_entrada_abaulada,
torreao_tipo e torreao_giro.
65
Secção – perfil da janela dos torreões
Imagem 36. perfil_torreao_janela com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições.
Tabela 11. Tabela de características da secção perfil_torreao_janela.
Designação perfil_torreao_janela
Descrição Os torreões por vezes possuem janelas, para iluminação, arejamento e potabilidade
da água.
Forma de
construção Formas elaborado na família do perfil métrico construída com linhas.
Ponto de
inserção
O ponto de inserção localiza-se ao centro da base da janela a uma distância abaixo de
torreão_janela_dh_origem, que corresponde à distância a que este se encontra da
cota de referência – cota de fundo de caleira.
Limitações
Uma vez que as famílias estruturais não permitem a recepção de vazios como famílias
hospedeiras, é necessário produzir o perfil numa primeira fase e só depois gerar o
vazio já na família hospedeira.
Detalhes Perfil elaborado para ser aninhado na família torreao_janela, torreao_tipo, torreao_ang
e torreao_giro.
66
Secção – perfil arco de volta perfeita do segundo nível do torreão da Avenida de Ceuta
Imagem 37. perfil_torreao_avc_2n_arco_volta_perf com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e
restrições.
Tabela 12. Tabela de características da secção perfil_torreao_avc_2n_arco_volta_perf.
Designação perfil_torreao_avc_2n_arco_volta_perf
Descrição
A Avenida de Ceuta, como a zona mais nobre de todo o troço do Aqueduto das Águas
Livres, tem uns torreões especiais, os quais possuem umas aberturas diferentes dos
restantes torreões, em forma de arco perfeito.
Forma de
construção
Formas simples construída com linhas, e no topo com troço de arco, dado o centro e
dois pontos.
Ponto de
inserção
O ponto de inserção localiza-se ao centro da base do arco a uma distância abaixo
deste, que corresponde à distância a que este se encontra da cota de referência –
cota de fundo de caleira.
Limitações
Uma vez que as famílias estruturais não permitem a recepção de vazios como famílias
hospedeiras, como já foi referido, é necessário produzir o perfil numa primeira fase e
só depois gerar o vazio já na família hospedeira.
Detalhes
Este perfil é semelhante ao perfil_muro_arco_volta_perf, contudo, para facilitar a
compreensão de parâmetros e formação das famílias, optou-se por repeti-lo, para ter
os parâmetros em relação à família em questão, torreao_avc e torreao_avc_ang, aos
quais será aninhado.
67
Famílias elaboradas com modelo genérico de família base
As famílias deste tipo constroem-se através da família carregável, designada por modelo
genérico e, assim como os perfis, são criadas para serem aninhadas em outras famílias com a
vantagem de sistematizar o trabalho e economizar tempo.
Janela do cano
Imagens 38, 39 e 40. Perspetiva, alçado e planta de cano_janela com os respectivos parâmetros, planos de
trabalho e restrições.
Tabela 13. Tabela de características da forma cano_janela.
Designação cano_janela
Descrição
O cano quando não se encontra enterrado possui janelas para iluminação
interior. Estas apresentam uma forma simples paralelepipédica emolduradas
por pedra.
Forma de construção Forma construída através de uma extrusion de dois retângulos, resultando
num cheio entre os dois.
Ponto de inserção O ponto de inserção localiza-se ao centro da forma.
Limitações
Detalhes Família elaborada para ser aninhada na família cano.
68
Janela dos torreões
Imagens 41, 42 e 43. Perspetiva Alçado Planta de torreao_janela com os respectivos parâmetros, planos de
trabalho e restrições.
Tabela 14. Tabela de características da forma torreao_janela
Designação torreao_janela
Descrição
Assim como o cano, os torreões também possuem aberturas para
iluminação, arejamento e potabilidade da água. Apresentam-se como
formas simples paralelepipédicas emolduradas por pedra, contudo o seu
vazio interior possui uma conformação diferente, correspondente ao
perfil_torreao_janela
Forma de construção
Forma construída através de uma extrusion de um retângulo seguido de
cut geometry do vazio gerado através de void extrusion do perfil
perfil_torreao_janela.
Ponto de inserção O ponto de inserção localiza-se ao centro da forma a uma distância
torreão_janelas_dh_origem abaixo da sua base.
Limitações
Detalhes Família elaborada para ser aninhada na família torreao_tipo e
torreao_ang.
69
Entrada
Imagens 44, 45 e 46. Perspetiva, alçado e planta de torreao_entrada com os respectivos parâmetros, planos de
trabalho e restrições.
Tabela 15. Tabela de características da forma torreao_entrada.
Designação torreao_entrada e cano_entrada
Descrição
Os torreões têm a possibilidade de possuir entradas alternativas às existentes nas
extremidades do troço. Estas possuem o perfil perfil_torreao_entrada_abaulada
ornado por pedra.
Forma de
construção
Forma simples construída com a extrusion de dois perfis perfil_X_entrada_abaulada
distanciados pela dimensão torreao_entrada_pedra_espessura.
A entrada resulta, assim, do cheio existente entre os dois perfis e a sua largura
corresponde à espessura do cano adicionada de 3 cm para que seja saliente.
Ponto de
inserção
Relativamente à base da entrada o ponto de inserção fica a uma distância
torreão_entrada_dh_origem abaixo desta.
Limitações
Detalhes Família elaborada para ser aninhada nas famílias torreao_tipo e cano.
70
Ábaco de separação entre o primeiro nível e o segundo do torreão da Avenida de Ceuta
Imagens 47 e 48. Planta e alçado do torreao_avc_abaco com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e
restrições.
Tabela 16.Tabela de características da forma torreao_avc_abaco.
Designação torreao_avc_abaco
Descrição Os torreões da Avenida de Ceuta, possuem dois níveis, os quais se encontram
separados por um elemento em pedra, o ábaco.
Forma de
construção
Forma elaborada através de uma extrusion de dois contornos quadrangulares,
construídos com linhas, resultando assim, no cheio existente entre eles.
Ponto de
inserção O ponto de inserção localiza-se no centro de massa da forma.
Limitações
Detalhes Família elaborada para ser aninhada na família torreao_avc_2n.
71
Topo de quatro águas do torreão da Avenida de Ceuta
Imagens 49, 50 e 51. Perspetiva, alçado e planta de torreao_avc_topo_4aguas com os respectivos parâmetros,
planos de trabalho e restrições.
Tabela 17.Tabela de características da forma torreao_avc_topo_4aguas
Designação torreao_avc_topo_4aguas
Descrição
OS torreões da Avenida de Ceuta possuem dois tipos de topo.
O topo de quatro águas possui uma base e um topo quadrangulares, um corpo de
quatro águas coroado por um pináculo.
Forma de
construção
Base e topo, resultantes de uma extruxion de uma forma quadrada.
Corpo originado pelo blend de duas formas quadradas.
Ponto de
inserção
Ponto localizado ao centro da forma, a uma distancia torreao_avc_topo_dh_origem
abaixo da base deste.
Limitações
Detalhes Família elaborada para ser aninhada na família torreao_avc.
72
Topo de frontão do torreão da Avenida de Ceuta
Imagens 52, 53 e 54. Perspetiva, alçado e planta de torreao_avc_topo_frontao com os respectivos parâmetros,
planos de trabalho e restrições.
Tabela 18. Tabela de características da forma torreao_avc_topo_frontao.
Designação torreao_avc_topo_frontao
Descrição
O torreao_avc_topo_frontao é o segundo tipo de topo que os torreões da Avenida de
Ceuta possuem. A diferença em relação ao topo anteriormente apresentado,
prende-se com o corpo da forma, na qual possui frontões.
Forma de
construção
Construído da mesma forma que o torreão_avc_topo_4aguas, com a diferença de que
o corpo deste é elaborado através do join geometry de dois sweep de um triângulo
constituído por linhas.
Para que a forma seja bem visualizada quando aplicada em projeto é essencial que o
corpo e o topo sejam unidos através de join geometry.
Ponto de
inserção
Ponto localizado ao centro da forma, a uma distância torreao_avc_topo_dh_origem
abaixo da base deste.
Limitações
Detalhes Família elaborada para ser aninhada na família torreao_avc.
73
Sapatas do Muro da Avenida de Ceuta
Imagens 55, 56 e 57. Perspetiva, alçado e planta de muro_avc_sapatas com os respectivos parâmetros, planos
de trabalho e restrições.
Tabela 19. Tabela de características da forma muro_avc_sapatas.
Designação muro_avc_sapatas
Descrição Por vezes, os arcos necessitam de elementos para dissipar e redistribuir
as forças verticais que exercem sobre o solo, para tal existem as sapatas.
Forma de construção Forma elaborada por uma extrusion e um blend de formas rectangulares.
Ponto de inserção Ponto localizado ao centro da forma, a uma distância
muro_sapata_base_dh_origem acima da base deste.
Limitações
Detalhes Elaborada para ser aninhada na família muro_avceuta_14arcos_ogivais.
74
Famílias elaboradas com viga de família base
As famílias deste tipo constroem-se através da família carregável designada por viga estrutural
e são criadas para serem aplicadas dados dois pontos conhecidos, como é o caso do cano e do muro.
As duas famílias geradas a partir desta família base, possuem a maioria dos seus parâmetros
em duplicado, uma vez que têm dois perfis, que apesar de iguais, podem variar o valor de algum dos
seus parâmetros.
Assim, verifica-se que, para cada sequência de elementos, os valores dos parâmetros do
segundo perfil coincidem com os do primeiro, para que haja continuidade.
Por esse motivo, apenas são colocados nas tabelas de parâmetros os nomes gerais, sabendo
que depois, na realidade, são todos acrescidos de “_1” e “_2”, consoante são do primeiro ou do
segundo perfil.
O conceito de primeiro e segundo organiza-se de acordo com o primeiro ou segundo ponto de
aplicação de cada par de perfis considerados, uma vez que esta família possui dois pontos de
aplicação e não apenas um.
Por possuir dois pontos de aplicação, a altura (do ponto inicial e final) pode ser referenciada a
partir de um plano de projeto. O mesmo procedimento pode também ser aplicado em relação à forma,
justificada ao topo, base, centro ou outra distância estabelecida da viga.
Uma vez que os pontos de inserção de todos os elementos têm por referência a cota de
caleira das extremidades, é necessário que estes sejam definidos apenas quando da sua aplicação
em projeto. No qual tem de ser definida a opção others e de seguida dar-se a dimensão da cota em
relação a parte inferior do elemento.
Imagem 58. Exemplos de aplicação da família das vigas em cano e muro.
(Fonte: imagens do autor)
75
Cano
Imagens 59 e 60. Alçado e planta de cano com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições.
Tabela 20. Tabela de características da forma cano.
Designação cano
Descrição
Pelo interior possui o perfil atrás referido e no exterior tem dois tipos de cobertura possíveis: de
duas águas e de arco abatido, ambos com a possibilidade de existência de soco. Por vezes,
possui iluminação. Esta de ambos os lados do corredor, com janelas desencontradas, para
iluminação de quem circule no interior. As janelas encontram-se igualmente espaçadas entre si.
Ainda tem a possibilidade de possuir entrada.
Forma de
construção
O cano é elaborado recorrendo ao comando sweept blend, de dois perfis iguais, onde cada um
possui os seus próprios parâmetros, uma vez que, em algum dos casos, as formas podem ser
diferentes. Para o exterior são efetuados dois sweept blend, um com o
perfil_cano_ext_abaulado e outro com o perfil_cano_ext_angular, que são alternados através da
sua visibilidade com parâmetros sim/não. Assim como o soco.
O interior, tal como o cano, é feito recorrendo ao comando void sweept blend, pelos mesmos
motivos. Neste caso é utilizado o perfil_cano, que de seguida é efetuado um cut geometry a
ambos os volumes do cano.
As janelas são constituídas por dois componentes - um cheio e um vazio – que são agrupados.
O cheio corresponde à família janela_cano da qual o cano é hospedeira. O void, por sua vez, é
elaborado com a extrusion de um retângulo com as respectivas dimensões de janela
(comprimento, largura e altura) e de seguida cortado ao cano. Cria-se a primeira janela de um
lado com as respetivas distâncias iniciais e de seguida faz-se um array. Repete-se o mesmo
processo para o outro lado do cano. Por este facto, todas as janelas de um mesmo cano tem as
mesmas dimensões (i.e., esta só altera de cano para cano e nunca dentro de um mesmo cano).
A entrada é obtida pelo aninar da família cano_entrada_abaulada, seguida do cut de um vazio
gerado pelo perfil_cano_entrada_abaulada através de um sweep.
Ponto de
inserção
Este elemento possui dois pontos de inserção, que, como o de todos os outros, tem por referência a
cota de fundo de caleira. Contudo este só pode ser realmente definido aquando da sua aplicação, em
projeto. No qual tem de ser definida a opção others e, de seguida, especificar se a dimensão da cota,
que se refere à distância correspondente entre a parte superior do cano e a parte inferior da caleira.
Limitações
Pelo facto das extremidades do cano poderem possuir dimensões diferentes e as janelas de um
mesmo cano terem as suas dimensões todas iguais, optou-se por estas possuírem a sua largura
relativamente à extremidade do cano mais largo, para que não ocorram erros de geração das formas.
Esta resolução é passível de ser aplicada uma vez que as variações nunca são avultadas.
Nos parâmetros do cano, existem limitações, nomeadamente quando se pretende que a altura
ente o muro e a passagem interior do cano correspondam; o que leva a inserir uma pequena
discrepância, para ultrapassar esta limitação.
Detalhes
Ponto de inserção diferente das outras famílias.
Quando aplicadas possuem distância em relação à base e não ao topo, devido à presença de
dois perfis em cada cano, o que faria alterar os alinhamentos.
Elaborada para ser aplicada em projeto.
76
Muro e Muro da Avenida de Ceuta, com arcos de volta perfeita ou ogivais
Imagem 61. Alçado dos
tipos de muro existentes com os respectivos planos de trabalho.
Imagem 62. Planta de muro_arcos_volta_perf com os respectivos parâmetros,
planos de trabalho e restrições.
Tabela 21. Tabela de características dos vários tipos de muro existente.
Designação muro, muro_arcos_volta_perf, muro_avc_arcos_volta_perf e
muro_avc_arcos_ogivais.
Descrição
O muro, na sua forma simples possui o perfil muro. Na presença de arcos tem-se o
muro_arcos_volta_perf, onde o número de arcos pode variar de 1 até 18. Com 18
arcos tem-se o caso da Damaia e da Avenida de Ceuta no início da sua arcaria.
Para cada muro que possui arcos de volta perfeita existe a variante com o respectivo
número, isto é, para um muro com 3 arcos existe o muro3_arcos_volta_perfeita.
Na Avenida de Ceuta, caso particular de todo o aqueduto, o muro possui um perfil
especial – perfil_muro_avc – este muro além de arcos de volta perfeita, também
possui arcos ogivais num total de 14.
Forma de
construção
Muro: em todas as suas variantes é elaborado com sweep blend, limitado com dois
perfis, que como no caso do cano, onde é possível que tenham valores diferentes.
Arcos: correspondem a voids executados com o comando swept do
perfil_muro_arco_perf no caso de arcos perfeitos e com o perfil_muro_arco_ogival
no caso de arco ogival.
Cada arco possui os seus próprios parâmetros, podendo ser variados
individualmente os seus valores assim como as distâncias entre arcos.
Ponto de
inserção Assim como no cano, a sua correta definição só se verifica na aplicação em projeto.
Limitações
Uma vez que a maioria dos arcos são diferentes entre si, estes não puderam ser
elaborados com um simples array, dai a existência de variantes a estas famílias,
com o respectivo número de arcos, onde cada arco possui os seus próprios
parâmetros.
Detalhes
Existem certos pormenores a ter em conta, nomeadamente na avenida de Ceuta,
onde foi necessário proceder à caracterização e aninhar das sapatas dos arcos,
elaboradas na família modelo genérico.
Família elaborada para ser aplicada em projeto.
77
Famílias elaboradas com pilares de família base
As famílias deste tipo constroem-se através da família carregável designada por pilar
estrutural e são criadas para serem aplicadas pontualmente (de forma personalizável), como é o caso
das ligações entre elementos (troços de cano) e torreões, no presente caso de estudo.
Possuem apenas um ponto de inserção à cota do fundo da caleira.
A elaboração das famílias cano_ligacao e muro_ligacao possui vantagens e desvantagens. À
primeira vista deveu-se a uma limitação do programa, que não permite a elaboração de swept blend
com um caminho tridimensional. Contudo, a sua utilização demonstrou-se útil, pois são pontos
notáveis passíveis de serem caracterizados.
Base das famílias angulares
Imagem 63. Planta da base _ang com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições.
Tabela 22. Tabela de características da base de famílias angulares.
Designação base _ang
Descrição
O aqueduto possui ângulos ao longo do seu percurso, uma vez que não é um troço
recto único. Esta família possui a possibilidade de responder a esses casos, tanto ao
nível de ligações como de torreões.
Possui assim um ângulo principal que corresponde ao menor ângulo, dado em projeto.
Forma de
construção
Não possui forma, é elaborada apenas com eixos, restrições e cotas, angulares e
alinhadas.
Ponto de
inserção Ponto localizado ao centro do ângulo, para permitir a sua correta utilização em projeto.
Limitações Uma vez que serve de base os seus parâmetros têm de ser renomeados quando é
criada uma nova família.
Detalhes
Esta família, como o nome indica é a base, o que significa que depois de aberta o seu
nome é substituído pelo da família angular pretendida e é construída a partir daí.
Assim, foi elaborada para servir de base às seguintes famílias: cano_ligacao,
muro_ligacao, torreao_angular, torreao_avc_ang.
78
Cano ligação
Imagens 64 e 65. Perspetiva e planta de cano_ligacao com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e
restrições.
Tabela 23. Tabela de características da forma cano_ligacao.
Designação cano_ligacao
Descrição
Sempre que não existam torreões quando ocorre mudança de direção ou de trainel
no troço do cano, são colocados estes elementos de ligação, apresentando-se
como pontos notáveis.
Forma de
construção
O alçado é igual à do cano, possuindo os mesmos parâmetros.
Os quatro perfis necessários à modelação do elemento são os mesmos –
perfil_cano, perfil_cano_ext_abaulado, perfil_cano_ext_ang e perfil_cano_soco.
Tendo por base a família base_ang é efetuado um sweep com cada um dos perfis,
dois cheios e um vazio.
No final efetua-se o cut geometry do vazio correspondente ao perfil perfil_cano, aos
dois cheios de perfis: perfil_cano_ext_abaulado e perfil_cano_ext_ang.
Ponto de
inserção
O ponto de inserção localiza-se ao nível do fundo das caleiras, ao centro do ângulo,
para que fique sempre correto em projeto quando existe uma alteração deste.
Limitações
Apesar de esta família ser em tudo semelhante à do cano, em termos de geometria é,
contudo, efetuada com a família dos pilares estruturais, uma vez que tem aplicação
pontual. A sua utilização deve-se a limitações relacionadas com esta versão do Revit.
Detalhes Família elaborada para ligar os troços de cano, correspondentes à família cano, em
projeto.
79
Muro ligação
Imagens 66 e 67. Perspetiva e planta de muro_ligacao com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições.
Tabela 24. Tabela de características da forma muro_ligacao.
Designação muro_ligacao
Descrição
Sempre que ocorra mudança de direção ou de trainel no troço do cano, são
colocados estes elementos de ligação nos muros, apresentando-se como pontos
notáveis. Tem a possibilidade de possuir arco.
Forma de
construção
O alçado é igual à do muro e do muro_avc, possuindo os mesmos parâmetros,
tendo assim a capacidade de alternar entre um e outro com um parâmetro sim/não.
Os dois perfis necessários à modelação do elemento são perfil_muro e
perfil_muro_avc. Tendo por base a família base_ang é efetuado um sweep com
cada um dos perfis.
Arco: Corresponde a um vazio executado com o comando swept do
perfil_muro_arco_perf.
Ponto de
inserção
O ponto de inserção localiza-se ao centro do ângulo, para que fique sempre correto
em projeto quando existe uma alteração deste.
Limitações Esta família, assim como a anterior, foi executada pelos mesmos motivos: deve-se,
mais uma vez a limitações, do programa.
Detalhes Família elaborada para ligar os troços de muro, correspondentes à família muro,
em projeto.
80
Torreão tipo e torreão tipo angular
Imagens 68, 69 e 70. Perspetiva, alçado e planta de torreao_tipo com os respectivos parâmetros, planos de
trabalho e restrições.
Tabela 25. Tabela de características da forma torreao_tipo.
Designação torreao_tipo e torreao_tipo_ang
Descrição
O torreão tipo base é formado por três partes principais: o corpo, que pode
possuir porta e janelas; um topo, correspondendo a uma cobertura de quatro
águas; e uma base, que perfaz a altura do torreão abaixo das caleiras. Este
ainda é atravessado pelo cano e pode possuir soco. No caso do
torreao_tipo_ang o atravessamento por parte do cano perfaz um ângulo
diferente de 180º.
Forma de construção
Corpo: A geometria do corpo é feita com a extrusion de duas formas simples à qual é
cortada um vazio interior gerado pelo void extrusion de uma forma quadrangular e
um void sweep do perfil interior do cano. No caso do torreao_tipo_ang este tem por
base dois eixos auxiliares que permitem a geração do void sweep do perfil interior do
cano de forma angular.
Soco extrusion da planta deste.
Janelas são feitas numa família à parte e, depois, aninhada nesta, sendo
necessário tornar a efetuar o sweep do vazio, para que este seja cut à forma.
Entrada assim como as janelas, possuem a família da mesma aninhada e a
criação de um vazio através do perfil desta que é posteriormente cut à forma.
Topo Efetuado com o comando blend de duas formas simples, cuja planta tem
a possibilidade de não coincidir com a do corpo do torreão.
Base efetuada com o comando extrude de uma forma simples, quadrangular.
Ponto de inserção
O ponto de inserção está dependente da construção do level 0, por esse facto,
todas as distâncias relativas dos restantes componentes têm de se relacionar
com esta cota.
Razão porque a base corresponde a uma extrusão negativa, i.e. abaixo do
nível do corpo do torreão.
Limitações
Detalhes Elaborada para ser aplicada em projeto.
81
Torreão angular
Imagens 71, 72 e 73. Perspetiva, alçado e planta de torreao_ang com os respectivos parâmetros, planos de
trabalho e restrições.
Tabela 26.Tabela de características da forma torreao_ang.
Designação torreao_ang
Descrição
Esta família, é em tudo semelhante à do torreão tipo, também
possui corpo, base e topo, com a possibilidade de possuir janelas
e soco. Contudo pelo facto de ligar canos que não fazem um ângulo
de 180º entre eles, faz com que tenha uma conformação angular.
Forma de construção
A forma de construção é em tudo semelhante à do torreão tipo, a diferença
prende-se pelo facto da sua característica angular fazer com que existam
planos de referência extra para colocar as janelas, existindo duas
dimensões destas, umas mais compridas pelo exterior do ângulo e umas
mais curtas pelo interior.
Ponto de inserção O ponto de inserção localiza-se ao nível do fundo das caleiras.
Limitações
Detalhes Elaborada para ser aplicada em projeto.
82
Torreão giro
Imagens 74, 75 e 76. Planta de torreao_giro com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições.
Tabela 27. Tabela de características da forma torreao_giro.
Designação torreao_giro
Descrição
Esta família, é em tudo semelhante à do torreão tipo, também possui
corpo, base e topo. Contudo é gerada por uma circunferência, ângulo giro,
o que leva a que o próprio corpo seja feito de forma diferente.
Forma de
construção
Corpo
A geometria do corpo é feita com a extrusion de duas formas simples à qual é
cortada um vazio interior gerado pelo void extrusion de uma forma circular e
um void sweep do perfil interior do cano. O vazio do cano está associado a
um ângulo.
Topo Efetuado com o comando revolve de um perfil elaborado com linhas e
uma spline.
Base efetuada com o comando extrude de uma forma simples, circular.
Ponto de inserção O ponto de inserção localiza-se ao nível do fundo das caleiras.
Limitações
Detalhes
Na mãe de água velha, no início do troço geral do aqueduto, existe uma
particularidade no torreão em questão, este possui uma claraboia, que foi
necessário desenhar e parametrizar. Elaborada para ser aplicada em projeto.
83
Torreão da Avenida de Ceuta – 1º nível
Imagens 77 e 78. Alçado e planta de torreao_avc_1n com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e
restrições.
Tabela 28. Tabela de características da forma torreao_avc_1n.
Designação torreao_avc_1n
Descrição
Este torreão possui dois níveis distintos.
Num primeiro nível é atravessado pelo cano, podendo possuir duas entradas, uma de
cada lado e soco. Possui ainda uma base para completar a sua altura.
Forma de
construção
Base, corpo e soco efetuados com um extrude. Ao corpo foram subtraídos os vazios
correspondentes ao cano e as entradas, ambos elaborados com void sweep. Por fim
são aninhadas as famílias da entrada e correspondidos os seus parâmetros.
Ponto de
inserção O ponto de inserção localiza-se ao nível do fundo das caleiras.
Limitações
Detalhes
Devido à complexidade da família torreao_avc foi necessário elaborá-la em
diferentes famílias. Assim esta apresenta-se como um dos seus constituintes finais.
Elaborada para ser aninhada na família torreao_avc.
84
Torreão da Avenida de Ceuta – 2º nível
Imagens 79 e 80. Alçado e planta de torreao_avc_2n com os respectivos parâmetros, planos de trabalho e restrições.
Tabela 29. Tabela de características da forma torreao_avc_2n.
Designação torreao_avc_2n
Descrição
No segundo nível o torreão da Avenida de Ceuta possui um ábaco a separá-lo do
primeiro nível, é constituído por três tipos de pilastras e por um friso e ainda possui
quatro aberturas em forma de arco perfeito.
Forma de
construção
Ábaco, elemento construído à parte e aninhado nesta família.
O corpo deste nível foi efetuado com extrusion da forma geral, assim como, da
base do friso. A este foi cut geometry dos arcos de volta perfeita que foram gerados
através de void sweep.
Ponto de
inserção O ponto de inserção localiza-se ao nível do fundo das caleiras.
Limitações
Detalhes Elaborada para ser aninhada na família torreao_avc.
85
Torreão da Avenida de Ceuta
Imagem 81. Perspetiva de torreao_avc
Tabela 30. Tabela de características da forma torreao_avc.
Designação torreao_avc
Descrição
Este torreão apresenta-se em zona nobre, tendo uma constituição mais
pormenorizada relativamente aos restantes torreões.
Possui dois níveis distintos e dois tipos de cobertura: de quatro águas ou de frontão.
Forma de
construção
Devido à sua complexidade é constituído por quatro famílias que lhe foram aninhadas,
nomeadamente: torreao_avc_1n, torreao_avc_2n, torreao_avc_topo_4aguas e
torreao_avc_topo_frontao.
Para tal foi necessário adicionar à família receptora todos os parâmetros
necessários à correspondência entre as famílias aninhadas e ele.
Ponto de
inserção O ponto de inserção localiza-se ao nível do fundo das caleiras.
Limitações
Detalhes Elaborada para ser aplicada em projeto.
86
Torreão angular da Avenida de Ceuta
Imagem 82. Perspetiva de torreao_avc_ang
Tabela 31.Tabela de características da forma torreao_avc_ang.
Designação torreao_avc_ang
Descrição
O torreão angular da Avenida de Ceuta é em tudo semelhante ao torreão
anteriormente descrito. As diferenças prendem-se com o seu
posicionamento em local de mudança de direção do percurso do
aqueduto e pelo fato do seu topo ser de seis águas.
Forma de construção
Assim como o torreão da Avenida de Ceuta, os seus constituintes
também foram elaborados em famílias à parte que depois aninhados
nesta. E posteriormente correspondidos os seus parâmetros.
Ponto de inserção O ponto de inserção localiza-se ao nível do fundo das caleiras.
Limitações
Detalhes
Pelo facto dos seus constituintes serem em tudo semelhantes aos do
torreao_avc não foram aqui apresentados para que não existisse
duplicação de informação.
Elaborada para ser aplicada em projeto.
87
3º. Colocação de famílias em projeto
Tendo por base a linha em formado DWG já importada, as grids geradas e o ficheiro Excel é
possível importar e dispor todos os elementos em projeto, quer com parâmetros base quer com
valores específicos, caso sejam conhecidos. Os restantes poderão ser editados A posteriori e
atualizados instantaneamente em todos os elementos de projeto, dada a propriedade associativa e
paramétrica do programa em questão.
Para uma correta aplicação das famílias e para se poder verificar a propriedade associativa do
modelo, primeiro há que colocar todos os elementos pontuais e só depois os elaborados com famílias de
viga de base, uma vez que os pontuais se associam aos eixos e só depois as vigas se associam aos
pilares.
Na colocação de muros com arcos teve de se proceder ao cálculo da distância entre arcos e
do comprimento destes com base no projeto, valores que foram diretamente colocados no projeto
digital nas famílias correspondentes.
4º. Teste do modelo
O teste ao modelo baseia-se na verificação da possibilidade e facilidade de edição e/ou de
alteração de dados, assim como na possibilidade de adição de novo tipo de informação à base de dados.
Edição de dados
É possível editar a localização de cada elemento, assim como os seus parâmetros de forma
simples e expedita, devido à anterior parametrização de elementos e associação entre eles. Edição
direta em cada elemento ou através de tabelas onde é possível alterar os valores pretendidos de um
ou vários elementos em simultâneo.
Como exemplo tem-se a alteração de localização de um torreão, bastando alterar a
localização das grids para a nova posição e o torreão assim como os canos a ele associados se
deslocarão também. Por outro lado, uma simples alteração de valores de parâmetros de qualquer
família, por exemplo um torreão tipo, pode ser efetuada diretamente no torreão em causa ou através
das tabelas (schedules) facilitando a alteração simultânea em mais que um torreão.
Substituição de dados
Por vezes é possível chegar à conclusão que a forma mais correta de uma família criada é
outra e não a atual, para tal, é possível edita-la ou até mesmo fazer uma nova e no fim substitui-la de
forma fácil e sem problemas associados.
88
Nova informação
Caso seja necessário adicionar novos parâmetros ou novo tipo de informação a um elemento
é possível fazê-lo através de tabelas. Ou editando a família em questão.
Como exemplo prático tem-se a informação do estado de conservação que pode ser
adicionada num parâmetro de texto e alterada a qualquer altura.
Particularidades
Por sua vez, a adição de novos pontos não implica diretamente a manipulação do ficheiro Excel
base, redesenho da linha e nova importação desta para Revit. Contudo este processo é aconselhado
para melhor domínio sobre o eixo gerador de todo o aqueduto. Passo que será minimizado quando
existir uma possibilidade de programação direta de forma simples entre o Excel o AutoCad e o Revit.
5º. Link do terreno no projeto
Alcançada a fase final de teste do modelo criado inicia-se a contextualização do mesmo,
através da ativação do link do terreno e edificado, feito anteriormente.
Deste modo, o modelo tridimensional do aqueduto encontra-se concluído e pronto a importar
para a modelação virtual.
Imagem 83. Perspetiva do vale de Alcântara.
(Fonte: Imagem do autor)
89
4.5. Modelação virtual
1º. Atribuição de texturas em projeto aos materiais das famílias.
Nesta fase fazem-se corresponder os materiais aos respectivos parâmetros anteriormente
criados. Existem cinco materiais base, o do soco, o dos muros, o dos canos, o dos torreões e ainda o
das cantarias (entradas e janelas), aos quais são correspondidas imagens padrão.
Para maior veracidade da cena gerada, também são aplicados materiais às vias, terreno e
edificado.
2º. Conversão de formato.
Devido a incompatibilidades de leitura de ficheiros entre programas, foi necessário converter
o ficheiro .rvt antes de ser importado para o Blender. Para tal, exporta-se de Revit com formato DWG,
o qual é aberto em AutoCad e exportado como 3DS (Imagem 84). Assim, já é possível importar o
ficheiro para Blender, para que seja desenvolvido todo o processo de visualização.
A conversão permite que sejam importadas apenas partes do modelo, o que facilita em
futuras alterações locais.
Imagem 84. Sequência de conversão entre formatos.
(Fonte: Imagem do autor)
3º. Atribuição de texturas aos materiais.
Uma vez que o formato 3DS não exporta materiais e para que o modelo virtual, assim como o
modelo digital, possua materiais, segue-se uma fase de aplicação de materiais e texturização.
4º. Criação de caixas de colisão.
Ao entrar no motor de jogo do Blender é possível verificar que, apesar de aparência realista
gerada, o modelo pode ser atravessado pelo utilizador. Para que tal não se verifique, é necessário
construir caixas de colisão. Estas apresentam-se como uma segunda geometria invisível que
bloqueará a passagem do utilizador.
Assim, são efetuadas aberturas na nova geometria nos casos de passagem, como entradas e
arcos, através de operações boleanas.
5º. Script de navegação.
Definido o modelo de forma mais realista, segue-se a navegação por parte do utilizador. Para
tal, é aplicado um script que permita a navegação tradicional de mouselook, com rato e teclado, que
definem a direção do olhar do utilizador e a direção a tomar, respectivamente.
Desta forma, o modelo encontra-se pronto para navegação, elaboração de vídeos e de
renders, permitindo uma forma melhorada de interação e comunicação com o utilizador.
90
4.6. Metodologia
1º. Aquisição de dados
Recolha de todos os elementos existentes e relevantes para a elaboração do monumento em
estudo. É muito importante poder dispor de elementos relativos ao projeto, bem como fotografias e
elementos cartográficos. Na ausência de algum destes elementos, é importante prever a sua
elaboração mesmo que com um grau de rigor aproximado.
Como esta metodologia foi pensada precisamente para estes casos, i.e. para que o modelo
possa ser atualizado, de forma fácil e expedita, à medida que os dados vão sendo adquiridos o
problema do rigor da materialização da informação fica naturalmente acautelado.
Nesta fase é aconselhado o uso do Google Earth e do Excel como auxiliares de trabalho.
2º. Levantamento
Sempre que a informação recolhida seja impeditiva de elaborar o modelo de forma genérica,
há que proceder a levantamentos expeditos para que se possa continuar o processo.
3º. Tratamento de dados – Elaboração das bases para criação do modelo digital
Após a fase de recolha e possíveis levantamentos pontuais procede-se ao tratamento dos
dados, tanto para elaboração do modelo do monumento como do terreno e sua envolvente. Para uma
melhor veracidade dos resultados finais há que cruzar todas as informações existentes,
principalmente no que respeita a localização de elementos, por amostragem no local.
Tendo em vista a elaboração de monumentos de grande extensão, é crucial que se crie o eixo
estruturante do mesmo, uma vez que toda a modelação estará dependente dele. Para tal é necessário
que todos os pontos estejam identificados (numerados e/ou nomeados) e devidamente referenciados.
Nesta fase, aconselha-se a utilização programas de georreferenciação e de um programa
CAD com linguagem de programação associada, podendo ser utilizados os programas criados em
linguagem Scheme, uma vez que automatiza os processos repetitivos e morosos que poderiam
acarretar erros aleatórios.
4º. Modelação tridimensional
Nesta fase é conveniente o uso de um programa BIM com capacidade paramétrica e associativa.
Do mesmo modo, deve-se investir um pouco de tempo em conhecer o programa, de forma a planear
previamente a metodologia mais expedita de criar os elementos, antes de passar à sua elaboração.
Assim, é possível dispor de um modelo que suporta todas as alterações que lhe sejam impostas.
91
5º. Modelação virtual
Finalizada a modelação, o modelo é implementado num programa de visualização e interação
tridimensional, capaz de possibilitar a utilização do modelo em tempo real, com algum nível de
imersão, onde são aplicados materiais, texturas e sombras.
Esta fase permite a musealização do monumento em causa, disponibilizando-o ao público em geral.
92
93
5. Conclusão
94
95
Cumprimento dos objetivos
A presente tese possibilitou o desenvolvimento de conhecimentos teóricos e práticos.
Teóricos no sentido em que permitiu a criação de uma listagem e sistematização de ferramentas
factuais de levantamento e obtenção de informação, assim como a identificação das suas principais
limitações, em especial quando implementadas a monumentos extensivos.
Em complemento, o desenvolvimento do conhecimento prático permitiu a elaboração de uma
base de dados automatizada e georreferenciada do troço geral do Aqueduto das Águas Livres, assim
como, um modelo digital (capaz de suportar modificações e adições de dados futuros) e um modelo
virtual para interação com o público em geral.
Deste modo, foi possível elaborar uma metodologia de levantamento e representação de
monumentos extensivos.
Conclusões
“A responsabilidade pelo Património Cultural é de todos nós, seja na comunidade, na
cidade, na região ou no país e devemos cuidar para que seja preservado como uma
herança para futuras gerações.”
Marcelo Vinicius, 2007
A consciência patrimonial e consequente preservação de monumentos tem de partir de cada
um. A criação de modelos digitais é importante, pois corresponde a um meio de participação de
entidades, públicas e privadas, tais como universidades e instituições de responsabilidade sociocultural,
que possibilitam a elaboração de modelos adequados à formulação de investigação conducente à
proteção do património. Mas, para tal não basta criar os modelos, têm de existir locais próprios de
arquivo, acesso e divulgação dessas bases de dados, onde os museus têm um papel preponderante.
Os monumentos em extensão encontram-se em desvantagem, nesta transição para a
musealização virtual, uma vez que, para gerar modelos de grande dimensão é necessário um esforço
maior pelo facto do moroso processo de levantamento a que se têm de submeter. Razão porque o
desenvolvimento de modelos de elementos pontuais, i.e. de monumentos muito bem definidos e
contidos, foi favorecida em detrimento dos que se estendem no espaço e no tempo. A presente tese
encontra a sua relevância nesta particularidade, tirando partido deste aparente inconveniente como
uma mais-valia, elaborando uma metodologia que proporciona todo o procedimento para a recriação
de objetos, que pode ser aplicada a futuros modelos, e que pode ser posteriormente utilizado quer
por técnicos quer por parte do público em geral.
Tal metodologia baseia-se na aplicação de software com propriedades associativas e
paramétricas que possibilita a atualização e modificação automática do modelo de forma fácil e
expedita. Contudo existe a consciência de que o programa de modelação adoptado, assim como
todos os existentes, têm limitações, que é preciso superar para se chegar ao produto pretendido,
tendo, por vezes, de efetuar cedências, para que exista coerência da informação gerada.
96
As linguagens de programação tornam o processo mais eficiente, evitando erros e
desprendimento de tempo desnecessário por parte do utilizador em tarefas rotineiras. Se tal
comunicação entre softwares estivesse desenvolvida, este tipo de procedimento que, no presente
trabalho foi aplicado na geração do eixo diretor do modelo, podia perfeitamente ser alargado e
implementado à fase seguinte, de interação com o software BIM. Deste modo, todo o processo de
elaboração do modelo tridimensional seria efetuado por recurso a linguagem de programação.
Contudo, tendo em conta que o modelo se destina a ser manuseado por técnicos do património,
considerou-se que seria mais prático a utilização do sistema BIM em detrimento de uma
automatização total, uma vez que se perderia a parte interativa de edição de elementos e a própria
visualização seletiva de tabelas informativas.
Apesar disso, considera-se que o programa utilizado, assim como o modelo concebido,
produziram o resultado pretendido. No sentido em que se elaborou um modelo digital útil para os
técnicos poderem utilizar na gestão, salvaguarda e manutenção do monumento: assim como um
modelo virtual que permite ao público em geral interagir de forma educativa e ao mesmo tempo lúdica.
Por fim, a experimentação do modelo permitiu constatar a vantagem da utilização das novas
tecnologias de visualização/manipulação, nomeadamente motores de jogo, que permitem uma maior
imersão e realismo do objeto exposto, com qualidade visual e em tempo real.
Desenvolvimentos futuros
O modelo digital gerado tem ampla utilização, por parte de técnicos da EPAL, na gestão,
salvaguarda e manutenção do Aqueduto das Águas Livres.
A principal vantagem do modelo agora criado é a sua possibilidade em permitir editar e adequar
entidades gráficas específicas a novos dados que, entretanto, venham a ser obtidos à medida que se
for conhecendo a correta localização e dimensionamento dos elementos constituintes do aqueduto, sem
ter de refazer todo o processo desde o início. A atualização do modelo poderá ser sucessivamente
implementada, até se alcançar o nível de rigor adequado às exigências científicas; e se a área
envolvente do monumento também for considerada para efeitos de modelação, como se procedeu no
presente estudo, é possível poder dispor de uma ferramenta a ter em consideração em projetos, de
arquitetura e urbanísticos, que se venham a desenvolver na zona de proteção do monumento.
Por sua vez, se os trabalhos de campo forem complementados com levantamentos
fotogramétricos e/ou digitalizações parciais, com vista à obtenção da estereotomia dos componentes
mais representativos do monumento, essas imagens podem ser utilizadas para aumentar o nível de
detalhe do acabamento superficial do modelo, em substituição da atual processo de texturização por
recurso a imagens-padrão.
Uma vez que o modelo virtual tem potencial para vir a integrar o espólio do museu da Água,
pode pensar-se na criação de subprodutos, que resultem da simplificação do modelo base e que
necessitem de menos recursos informáticos para, assim, poderem ser mais facilmente manipuláveis.
Este tipo de modelos, estatisticamente mais resumidos e de função didática, são extraordinariamente
adequados para serem integrados em sistemas nacionais de apoio à comunidade científica, tais
97
como o Endovélico, cuja missão pode ser alargada de modo a abarcar, também, a centralização de
informação relativa a modelos simplificados com vista à divulgação interativa de monumentos.
A metodologia desenvolvida no presente trabalho pode ser utilizada como auxiliar de futuras
representações de monumentos em extensão, proporcionando a conversão deste tipo de património
à nova realidade existente – realidade virtual - em paralelo com a proliferação da utilização destas
novas ferramentas permitida pela maior capacidade que os atuais softwares apresentam. O que
permite antever a potencialidade da aplicação das tecnologias emergentes de motores de
renderização de videojogos em simulações de património, usufruindo do seu elevado desempenho e
capacidades de renderização realista.
Por fim, constata-se que também seria uma mais-valia o desenvolvimento de interação entre
softwares, que automatizassem e agilizassem ainda mais todo o processo, assim como o melhoramento
das atuais ferramentas BIM e das suas propriedades associativas.
98
99
Bibliografia
100
101
Fontes documentais
AA.VV, Academia das Ciências de Lisboa – Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea.
Lisboa: Verbo, 2001.
ABREU, José Augusto, LOPES, Maria Oliveira, SAOUTER, Catherine - “Mediação tecnológica digital
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Anexos
ANEXO 1. Glossário
Acervo – conjunto de bens que integram um património.
Arqueologia – ciência que estuda o passado não escrito, identifica, recupera e estuda sítios
arqueológicos, através de uma metodologia própria, para assim promover o conhecimento científico.
Arquivo arquitectónico – documentação detalhada de edifícios e monumentos, históricos ou de
interesse patrimonial, que inclui, para além de informação descritiva dos monumentos (a sua história,
estilo, ano de construção, etc.), o levantamento preciso da sua geometria, a documentação do seu
estado atual e o levantamento das suas fachadas. Com o avanço da tecnologia passou a ser uma
base de dados digital, geométrica e alfanumérica, sobre os monumentos, onde tem lugar também a
criação e visualização de modelos tridimensionais dos mesmos, permitindo uma análise virtual do
objecto em causa. (SANTOS, 2003).
Base de dados – conjunto de informações inter-relacionadas organizado segundo um esquema para
servir uma ou mais aplicações acessíveis por meio de um programa. (AA.VV, Dicionário da Língua
Portuguesa Contemporânea, 2001)
Cartografia – Ciência, arte ou técnica de representação, gráfica e convencional, das formas e relevos
da superfície terrestre, através de mapas, de cartas geográficas (AA.VV, Dicionário da Língua
Portuguesa Contemporânea, 2001).
Computação gráfica – área das ciências da computação que estuda a geração, armazenamento,
manipulação e interpretação de imagens por meio de computadores (CARRETO, 2004).
Comunicação – Ação de transmitir e receber mensagens, usando os meios e códigos
convencionados (AA.VV, Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, 2001).
Conjuntos (arquitectónicos) – Agrupamentos homogéneos de construções urbanas ou rurais,
notáveis pelo seu interesse histórico, arqueológico, artístico, científico, social ou técnico, e
suficientemente coerentes para serem objecto de uma delimitação topográfica (Convenção para a
salvaguarda do património arquitectónico da Europa, 1985).
Desenho paramétrico – desenho cujas geometrias possuem um conjunto de variáveis dependentes
através das quais, por manipulação das mesmas, é possível criar conjuntos diferentes de soluções
(KOLAREVIC, 2003).
Desenho performativo – Recorre à utilização de simuladores sofisticados que avaliam a forma e a
materialidade proposta pela solução arquitectónica contra critérios de desempenho estabelecidos, de
modo a sustentar as alterações necessárias para melhorar a performance do todo (SANTOS, 2009).
Desenho generativo – Design que se baseia em métodos algorítmicos no intuito de capacitar o
computador de criação de soluções projetuais (SANTOS, 2009).
Divulgação – processo de tornar alguma circunstância, acontecimento, fato conhecido ou mais
divulgado por parte do público ou das pessoas em geral, aumento ou alargamento do número de
pessoas que conhecem ou sabem da existência de algo (AA.VV, Dicionário da Língua Portuguesa
Contemporânea, 2001).
Erro – valor absoluto da diferença entre o valor exato e o calculado ou registado por observação.
(AA.VV, Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, 2001). Os erros de medição podem ser:
acidentais (são os mais problemáticos por serem os mais imprevisíveis que derivam em geral do
pouco cuidado do operador); ou sistemáticos (manifestam-se regularmente ao longo das medições).
Fotogrametria – arte, ciência e técnica de determinação das propriedades geométricas entre outras,
através de medições e observações de fotografias desses mesmos objetos (ATKINSON, 1980).
Conceitos básicos para trabalhos com Fotografias
Estereoscopia: é o fenómeno natural que ocorre quando se observam duas imagens
fotográficas de uma mesma cena, tomadas de pontos diferentes. A ciência e a arte que se
ocupa do uso da visão binocular, para a observação de um par de fotografias com uma região
de superposição, ou outras imagens perspectivas, e com auxílio de métodos pelos quais essa
imagem é produzida.
Paralaxe: é o deslocamento aparente da posição de um objeto estacionário que se encontra
a uma certa distância de um observador em movimento. Quanto mais próximo estiver o objeto
do observador, maior será o deslocamento aparente deste.
Recobrimento - Percentagem segundo a qual uma fotografia se sobrepõe à seguinte.
Retificação – procedimento que remove as deformações da perspetiva de imagens
fotográficas e encontra a verdadeira grandeza das suas partes, desde que pelo menos uma
delas seja conhecida (OLIVEIRA, 2008).
Restituição Fotogramétrica: É o nome dado à operação que visa obter o original
fotogramétrico (carta ou mapa obtido através de fotografias);
Consiste em, através de instrumentos e técnicas específicas, transformar a projeção cónica
do fotograma (ou par fotográfico) em uma projeção ortogonal (carta ou mapa), onde serão
desenhados os pormenores planialtimétricos do terreno, após ter sido restabelecida a
equivalência geométrica entre as fotografias aéreas, no instante em que foram tomadas, e o
par de diapositivos que se encontra no projetor.
Visão Estereoscópica: é a sensação de profundidade que pode ser obtida através de
processo Binocular ou Método Estereoscópico, capaz de fornecer uma sensação bastante
precisa da profundidade.
Visão Monoscópica: é a sensação de profundidade que pode ser obtida através de processo
Monocular ou Método Monoscópico, no qual as diferentes formas de percepção da
profundidade são observadas com um único olho. Permite reconhecer nos objetos as cores, a
tonalidade, o tamanho (por comparação ou pela altura da sombra) e a forma.
Precisão – rigor ou exatidão com que se efetua alguma coisa. (Dic) A precisão pode ser
relativa (relacionada com a escala da foto) e absoluta (depende dos pontos de controle
usados para orientar o diafilme da imagem digitalizada e da procissão do MDT usado na
retificação.
Identidade – entende-se como a referência colectiva englobando, quer os valores atuais que
emanam de uma comunidade, quer os valores autênticos do passado (Carta de Cracóvia, 2000).
Identidade Cultural – sistema de representação das relações entre indivíduos e grupos, que envolve
o compartilhamento de patrimónios comuns como a língua, a religião, as artes, o trabalho, os
desportos, as festas, entre outros. É um processo dinâmico, o de construção continuada, que se
alimenta de várias fontes no tempo e no espaço (OLIVEIRA, 2000).
Imersão - grau de realismo ou de sensação de veracidade num ambiente virtual (RAMOS, 2007).
Interação virtual – Corresponde a técnicas mais avançadas de simulação, onde a interação ocorre
através de um capacete e luvas que determinam o nosso ângulo de visão e o ponto de contacto. As
principais aplicações correntes desta tecnologia são militares e médicas, se bem que, teoricamente, é
possível carregar qualquer modelo tridimensional para um simulador deste género (ALVITO 2008).
Interatividade – capacidade ou possibilidade de estabelecer uma comunicação em que o elemento
tradicionalmente passivo desempenha também um papel ativo, i.e., capacidade ou possibilidade de
estabelecer uma relação ativa entre um programa de computador e o utilizador, em que este pode
interferir, completando a sua função ou alterando o seu curso (AA.VV, Dicionário da Língua
Portuguesa Contemporânea, 2001).
Investigação – é a procura de conhecimentos ou de soluções para certos problemas por processos
sistemáticos, organizados e objectivos.
Levantamento – toda e qualquer operação no local que seja conducente ao registo (RUA, 2005).
Modelo digital – modelo representativo do objecto capaz de suportar toda a informação necessária
do objeto em causa em formato digital, a qual pode ser alterada ou modificada.
Modelo tridimensional – modelo representativo do objecto a três dimensões.
Modelo virtual – Modelo representativo do objecto, capaz de permitir experimentação de realidade
virtual por parte do utilizador.
Monumento – entidade identificada como portadora de valor e que constitui um suporte da memória.
Nele, a memória reconhece aspectos relevantes relacionados com atos e pensamentos humanos,
associados ao curso da história e todavia, acessíveis a todos (Carta de Cracóvia, 2000).
Musealização – reunião, conservação e estudo de uma realidade patrimonial, com vista à sua
divulgação ao público (AA.VV, Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, 2001).
Museologia – ciência que tem por objeto o estudo dos museus e das coleções neles existentes, que
trata da conservação, organização e exposição do seu recheio, dos processos de comunicação com
o público, das normas que devem orientar a instalação de museus. (AA.VV, Dicionário da Língua
Portuguesa Contemporânea, 2001).
Museu – Lugar onde se guardam objetos, que constituem a base de memória coletiva e de
interpretação do sentido da humanidade. Os museus classificam-se de acordo com a especificidade
das obras que abrigam. Os museus têm como finalidade: reunir, guardar, conservar, beneficiar e,
essencialmente, expor objetos relativos à história da humanidade. São múltiplas as funções
desempenhadas pelos museus na sociedade contemporânea: reinstalar a memória colectiva; cumprir
objectivos científicos, pelo estudo dos objetos que o constituem; aperfeiçoar tecnologias específicas
na conservação, e restauro dos objetos; desempenhar funções culturais e educativas pelas
virtualidades e integração histórica e científica das suas coleções. (FIGUEIREDO, 2003).
Património – conjunto das obras do homem nas quais uma comunidade reconhece os seus valores
específicos e particulares e com os quais se identifica. A identificação e a valorização destas obras
como património é, assim, um processo que implica a seleção de valores (Carta de Cracóvia, 2000).
Património cultural – constitui um conjunto de recursos herdados do passado que as pessoas
identificam, independentemente do regime de propriedade dos bens, como um reflexo e expressão
dos seus valores, crenças, saberes e tradições em permanente evolução. Inclui todos os aspectos do
meio ambiente resultantes da interação entre as pessoas e os lugares através do tempo (Convenção
de Faro, 2005).
Património digital – conjunto de recursos assente em formas de expressão ou de conhecimento
humano (culturais, educacionais, científicas e administrativas), assim como outros tipos
de informação (técnica, legal e médica) criados digitalmente ou convertidos a partir de
informação analógica.
Promulgação – Ato pelo qual o chefe do Estado assina uma lei e manda publicá-la a fim de produzir
os devidos efeitos.
Prospecção arqueológica – estratégia de investigação global, tendente à localização de sítios
arqueológicos e à sua análise e estudo, sem necessidade final de utilização posterior de métodos
destrutivos (MOZOTA, 1992).
Ratificação – Confirmar uma convenção internacional: ratificar um tratado.
Realidade aumentada – sobreposição de objetos virtuais tridimensionais, gerados por computador,
com um ambiente real, por meio de algum dispositivo tecnológico.
Realidade virtual – interface gerado elo computador, o qual permite a imersão e interação por parte
do utilizador.
Salvaguarda – a identificação, a proteção, a conservação, a restauração, a reabilitação, a
manutenção e a revitalização dos conjuntos históricos ou tradicionais e de seu entorno. (Carta de
Nairobi 1976).
Sítios – obras combinadas do homem e da natureza, parcialmente construídas e constituindo
espaços suficientemente característicos e homogéneos para serem objecto de uma delimitação
topográfica, notáveis pelo seu interesse histórico, arqueológico, artístico, científico, social ou técnico.
(Convenção para a salvaguarda do património arquitectónico da Europa, 1985).
Visualização – Ação ou resultado de ver ou observar (AA.VV, Dicionário da Língua Portuguesa
Contemporânea, 2001).
ANEXO 1. Glossário
Acervo – conjunto de bens que integram um património.
Arqueologia – ciência que estuda o passado não escrito, identifica, recupera e estuda sítios
arqueológicos, através de uma metodologia própria, para assim promover o conhecimento científico.
Arquivo arquitectónico – documentação detalhada de edifícios e monumentos, históricos ou de
interesse patrimonial, que inclui, para além de informação descritiva dos monumentos (a sua história,
estilo, ano de construção, etc.), o levantamento preciso da sua geometria, a documentação do seu
estado atual e o levantamento das suas fachadas. Com o avanço da tecnologia passou a ser uma
base de dados digital, geométrica e alfanumérica, sobre os monumentos, onde tem lugar também a
criação e visualização de modelos tridimensionais dos mesmos, permitindo uma análise virtual do
objecto em causa. (SANTOS, 2003).
Base de dados – conjunto de informações inter-relacionadas organizado segundo um esquema para
servir uma ou mais aplicações acessíveis por meio de um programa. (AA.VV, Dicionário da Língua
Portuguesa Contemporânea, 2001)
Cartografia – Ciência, arte ou técnica de representação, gráfica e convencional, das formas e relevos
da superfície terrestre, através de mapas, de cartas geográficas (AA.VV, Dicionário da Língua
Portuguesa Contemporânea, 2001).
Computação gráfica – área das ciências da computação que estuda a geração, armazenamento,
manipulação e interpretação de imagens por meio de computadores (CARRETO, 2004).
Comunicação – Ação de transmitir e receber mensagens, usando os meios e códigos
convencionados (AA.VV, Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, 2001).
Conjuntos (arquitectónicos) – Agrupamentos homogéneos de construções urbanas ou rurais,
notáveis pelo seu interesse histórico, arqueológico, artístico, científico, social ou técnico, e
suficientemente coerentes para serem objecto de uma delimitação topográfica (Convenção para a
salvaguarda do património arquitectónico da Europa, 1985).
Desenho paramétrico – desenho cujas geometrias possuem um conjunto de variáveis dependentes
através das quais, por manipulação das mesmas, é possível criar conjuntos diferentes de soluções
(KOLAREVIC, 2003).
Desenho performativo – Recorre à utilização de simuladores sofisticados que avaliam a forma e a
materialidade proposta pela solução arquitectónica contra critérios de desempenho estabelecidos, de
modo a sustentar as alterações necessárias para melhorar a performance do todo (SANTOS, 2009).
Desenho generativo – Design que se baseia em métodos algorítmicos no intuito de capacitar o
computador de criação de soluções projetuais (SANTOS, 2009).
Divulgação – processo de tornar alguma circunstância, acontecimento, fato conhecido ou mais
divulgado por parte do público ou das pessoas em geral, aumento ou alargamento do número de
pessoas que conhecem ou sabem da existência de algo (AA.VV, Dicionário da Língua Portuguesa
Contemporânea, 2001).
Erro – valor absoluto da diferença entre o valor exato e o calculado ou registado por observação.
(AA.VV, Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, 2001). Os erros de medição podem ser:
acidentais (são os mais problemáticos por serem os mais imprevisíveis que derivam em geral do
pouco cuidado do operador); ou sistemáticos (manifestam-se regularmente ao longo das medições).
Fotogrametria – arte, ciência e técnica de determinação das propriedades geométricas entre outras,
através de medições e observações de fotografias desses mesmos objetos (ATKINSON, 1980).
Conceitos básicos para trabalhos com Fotografias
Estereoscopia: é o fenómeno natural que ocorre quando se observam duas imagens
fotográficas de uma mesma cena, tomadas de pontos diferentes. A ciência e a arte que se
ocupa do uso da visão binocular, para a observação de um par de fotografias com uma região
de superposição, ou outras imagens perspectivas, e com auxílio de métodos pelos quais essa
imagem é produzida.
Paralaxe: é o deslocamento aparente da posição de um objeto estacionário que se encontra
a uma certa distância de um observador em movimento. Quanto mais próximo estiver o objeto
do observador, maior será o deslocamento aparente deste.
Recobrimento - Percentagem segundo a qual uma fotografia se sobrepõe à seguinte.
Retificação – procedimento que remove as deformações da perspetiva de imagens
fotográficas e encontra a verdadeira grandeza das suas partes, desde que pelo menos uma
delas seja conhecida (OLIVEIRA, 2008).
Restituição Fotogramétrica: É o nome dado à operação que visa obter o original
fotogramétrico (carta ou mapa obtido através de fotografias);
Consiste em, através de instrumentos e técnicas específicas, transformar a projeção cónica
do fotograma (ou par fotográfico) em uma projeção ortogonal (carta ou mapa), onde serão
desenhados os pormenores planialtimétricos do terreno, após ter sido restabelecida a
equivalência geométrica entre as fotografias aéreas, no instante em que foram tomadas, e o
par de diapositivos que se encontra no projetor.
Visão Estereoscópica: é a sensação de profundidade que pode ser obtida através de
processo Binocular ou Método Estereoscópico, capaz de fornecer uma sensação bastante
precisa da profundidade.
Visão Monoscópica: é a sensação de profundidade que pode ser obtida através de processo
Monocular ou Método Monoscópico, no qual as diferentes formas de percepção da
profundidade são observadas com um único olho. Permite reconhecer nos objetos as cores, a
tonalidade, o tamanho (por comparação ou pela altura da sombra) e a forma.
Precisão – rigor ou exatidão com que se efetua alguma coisa. (Dic) A precisão pode ser
relativa (relacionada com a escala da foto) e absoluta (depende dos pontos de controle
usados para orientar o diafilme da imagem digitalizada e da procissão do MDT usado na
retificação.
Identidade – entende-se como a referência colectiva englobando, quer os valores atuais que
emanam de uma comunidade, quer os valores autênticos do passado (Carta de Cracóvia, 2000).
Identidade Cultural – sistema de representação das relações entre indivíduos e grupos, que envolve
o compartilhamento de patrimónios comuns como a língua, a religião, as artes, o trabalho, os
desportos, as festas, entre outros. É um processo dinâmico, o de construção continuada, que se
alimenta de várias fontes no tempo e no espaço (OLIVEIRA, 2000).
Imersão - grau de realismo ou de sensação de veracidade num ambiente virtual (RAMOS, 2007).
Interação virtual – Corresponde a técnicas mais avançadas de simulação, onde a interação ocorre
através de um capacete e luvas que determinam o nosso ângulo de visão e o ponto de contacto. As
principais aplicações correntes desta tecnologia são militares e médicas, se bem que, teoricamente, é
possível carregar qualquer modelo tridimensional para um simulador deste género (ALVITO 2008).
Interatividade – capacidade ou possibilidade de estabelecer uma comunicação em que o elemento
tradicionalmente passivo desempenha também um papel ativo, i.e., capacidade ou possibilidade de
estabelecer uma relação ativa entre um programa de computador e o utilizador, em que este pode
interferir, completando a sua função ou alterando o seu curso (AA.VV, Dicionário da Língua
Portuguesa Contemporânea, 2001).
Investigação – é a procura de conhecimentos ou de soluções para certos problemas por processos
sistemáticos, organizados e objectivos.
Levantamento – toda e qualquer operação no local que seja conducente ao registo (RUA, 2005).
Modelo digital – modelo representativo do objecto capaz de suportar toda a informação necessária
do objeto em causa em formato digital, a qual pode ser alterada ou modificada.
Modelo tridimensional – modelo representativo do objecto a três dimensões.
Modelo virtual – Modelo representativo do objecto, capaz de permitir experimentação de realidade
virtual por parte do utilizador.
Monumento – entidade identificada como portadora de valor e que constitui um suporte da memória.
Nele, a memória reconhece aspectos relevantes relacionados com atos e pensamentos humanos,
associados ao curso da história e todavia, acessíveis a todos (Carta de Cracóvia, 2000).
Musealização – reunião, conservação e estudo de uma realidade patrimonial, com vista à sua
divulgação ao público (AA.VV, Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, 2001).
Museologia – ciência que tem por objeto o estudo dos museus e das coleções neles existentes, que
trata da conservação, organização e exposição do seu recheio, dos processos de comunicação com
o público, das normas que devem orientar a instalação de museus. (AA.VV, Dicionário da Língua
Portuguesa Contemporânea, 2001).
Museu – Lugar onde se guardam objetos, que constituem a base de memória coletiva e de
interpretação do sentido da humanidade. Os museus classificam-se de acordo com a especificidade
das obras que abrigam. Os museus têm como finalidade: reunir, guardar, conservar, beneficiar e,
essencialmente, expor objetos relativos à história da humanidade. São múltiplas as funções
desempenhadas pelos museus na sociedade contemporânea: reinstalar a memória colectiva; cumprir
objectivos científicos, pelo estudo dos objetos que o constituem; aperfeiçoar tecnologias específicas
na conservação, e restauro dos objetos; desempenhar funções culturais e educativas pelas
virtualidades e integração histórica e científica das suas coleções. (FIGUEIREDO, 2003).
Património – conjunto das obras do homem nas quais uma comunidade reconhece os seus valores
específicos e particulares e com os quais se identifica. A identificação e a valorização destas obras
como património é, assim, um processo que implica a seleção de valores (Carta de Cracóvia, 2000).
Património cultural – constitui um conjunto de recursos herdados do passado que as pessoas
identificam, independentemente do regime de propriedade dos bens, como um reflexo e expressão
dos seus valores, crenças, saberes e tradições em permanente evolução. Inclui todos os aspectos do
meio ambiente resultantes da interação entre as pessoas e os lugares através do tempo (Convenção
de Faro, 2005).
Património digital – conjunto de recursos assente em formas de expressão ou de conhecimento
humano (culturais, educacionais, científicas e administrativas), assim como outros tipos
de informação (técnica, legal e médica) criados digitalmente ou convertidos a partir de
informação analógica.
Promulgação – Ato pelo qual o chefe do Estado assina uma lei e manda publicá-la a fim de produzir
os devidos efeitos.
Prospecção arqueológica – estratégia de investigação global, tendente à localização de sítios
arqueológicos e à sua análise e estudo, sem necessidade final de utilização posterior de métodos
destrutivos (MOZOTA, 1992).
Ratificação – Confirmar uma convenção internacional: ratificar um tratado.
Realidade aumentada – sobreposição de objetos virtuais tridimensionais, gerados por computador,
com um ambiente real, por meio de algum dispositivo tecnológico.
Realidade virtual – interface gerado elo computador, o qual permite a imersão e interação por parte
do utilizador.
Salvaguarda – a identificação, a proteção, a conservação, a restauração, a reabilitação, a
manutenção e a revitalização dos conjuntos históricos ou tradicionais e de seu entorno. (Carta de
Nairobi 1976).
Sítios – obras combinadas do homem e da natureza, parcialmente construídas e constituindo
espaços suficientemente característicos e homogéneos para serem objecto de uma delimitação
topográfica, notáveis pelo seu interesse histórico, arqueológico, artístico, científico, social ou técnico.
(Convenção para a salvaguarda do património arquitectónico da Europa, 1985).
Visualização – Ação ou resultado de ver ou observar (AA.VV, Dicionário da Língua Portuguesa
Contemporânea, 2001).
ANEXO 2. Informação base
Tabela 1. Organizações/Instituições Internacionais
Data
Organismo
- Tipo
- Sede
Objectivos
1945
UNESCO
Organização das Nações Unidas
para a Educação, Ciência e
Cultura
- Organização internacional
- Paris, França
Principal:
- Contribuir para a paz, desenvolvimento humano e segurança no mundo, promovendo o pluralismo, reconhecendo e
conservando a diversidade, promovendo a autonomia e a participação na sociedade do conhecimento.
Estratégico em relação à Cultura:
- Promover a elaboração e a aplicação de instrumentos normativos de âmbito cultural;
- Salvaguardar a diversidade cultural e promover o diálogo entre culturas e civilizações;
- Fortalecer os vínculos entre ciência e desenvolvimento, através do desenvolvimento das capacidades e o aproveitamento
partilhado do conhecimento.
1948
OEA
Organização dos Estados
Americanos
-Organização Internacional
- Washington D.C., USA
- Fortalecimento do regime democrático nos países do continente americano;
- Combate ao terrorismo;
- Busca de soluções pacíficas para conflitos económicos, sociais e culturais entre os países membros;
- Integração económica entre os países membros;
- Tratamento de questões envolvendo o meio ambiente;
- Combate ao tráfico de drogas e armas;
- Combate a lavagem de dinheiro e corrupção.
1949
CoE
Conselho da Europa
- Organização
intergovernamental
- Estrasburgo, França
Genérico
- Promover a defesa do Direitos Humanos e concluir acordos à escala europeia para alcançar uma harmonização das práticas
sociais e jurídicas em território europeu.
Estratégico em relação à Cultura:
- Promover a tomada de consciência e o desenvolvimento da identidade cultural da Europa, bem como da sua diversidade.
Data
Organismo
- Tipo
- Sede
Objectivos
1959
ICCROM
Centro internacional para a
conservação e restauro de
objetos de museus
- Organização
intergovernamental
- Roma, Itália
- Contribuir para a preservação do património cultural no mundo de hoje e do futuro através de cinco áreas principais de
atividade: formação, informação, pesquisa, cooperação e defesa.
1965
ICOMOS
Conselho Internacional dos
Monumentos e dos Sítios
- ONG sem fins lucrativos
- Paris, França
- Congregar os especialistas em património e ser um fórum internacional para o diálogo e troca de experiências;
- Recolher, aprofundar e difundir informações sobre princípios, técnicas e políticas de conservação e restauro do património
construído;
- Colaborar com entidades nacionais e internacionais na criação de centros de documentação especializados em conservação do
património;
- Encorajar a adopção e implementação de convenções e recomendações internacionais respeitantes à proteção, conservação e
valorização dos monumentos, conjuntos e sítios;
- Participar na organização de programas de formação destinados a especialistas em património à escala mundial;
- Disponibilizar à comunidade internacional uma rede de peritos altamente qualificados e especializados.
1910
ISPRS
Sociedade Internacional da
Fotogrametria e do Controlo
Remoto
- ONG
-
- Promover o desenvolvimento da cooperação internacional para o avanço da fotogrametria e do controlo remoto e suas
aplicações.
Principais atividades:
- Simular a formação regional ou nacional das nações;
- Iniciar e coordenar pesquisas sobre Fotogrametria e do Controlo Remoto;
- Organizar simpósios e congressos internacionais;
- Garantir a circulação dos resultados de pesquisa através de publicações de Arquivos Internacionais de Fotogrametria e
Controlo Remoto;
- Encorajar as publicações científicas de papers e jornais relativos a Fotogrametria e Controlo Remoto;
- Promover a cooperação e coordenação com organizações científicas internacionais.
Data
Organismo
- Tipo
- Sede
Objectivos
1946
ICOM
Conselho Internacional de
Museus
- Associação de interesse público
- Paris, França
- Encorajar e apoiar o estabelecimento, desenvolvimento e gerência profissional de museus de todas as espécies;
- Fazer progredir o conhecimento e compreensão da natureza, das funções e papel dos museus a serviço da sociedade e de seu
desenvolvimento;
- Organizar cooperação e assistência mútua entre museus e entre trabalhadores profissionais de museus nos diferentes países;
- Representar, apoiar e desenvolver os interesses dos trabalhadores profissionais de museu de todas as espécies;
- Fazer progredir e disseminar o conhecimento em museologia e outras disciplinas que tratam de gerência e operações de museu.
1968
CIPA
Comité International de
Photogrammeétrie Architecturale
(International Scientific
Committee for Documentation of
Cultural Heritage)
- Comité científico internacional
-
- Organizar e encorajar a disseminação de troca de ideias, de conhecimento, de experiencia e de resultados de pesquisas e
desenvolvimentos;
- Estabelecer contatos com e entre as instituições e empresas que se especializam na execução de documentação, registo e
avaliação dos bens culturais ou na fabricação de sistemas e instrumentos adequados;
- Iniciar e organizar simpósios, colóquios especializados, workshops, tutoriais, sessões práticas e cursos de especialização.
Missão:
- Promover a gravação, documentação e gestão de informações e monotorização de objetos culturais, monumentos, grupos de
edifícios e seu meio ambiente, ideias, cidades, locais e culturais, paisagens através dos meios de desenvolvimento das
aplicações tradicionais de levantamento métodos, fotografia, fotogrametria, laser, detecção remota, tecnologia da informação e
gestão, incluindo e integrando disciplinas relacionadas e técnicas.
1997
UCLA Cultural Virtual Reality
Laboratory
-
- UCLA, Los Angeles, California,
USA
O laboratório, persegue ativamente pesquisas em várias áreas da arqueologia digital, incluindo, por exemplo:
- Metodologia de modelagem 3D replicáveis;
- Topografia digital e laser scanner de monumentos;
- Normas técnicas e científicas para modelagem 3D;
- Metadados apropriados para modelos 3D;
- Design de banco de dados para armazenar e recuperar modelos 3D;
- Georreferenciação de modelos 3D;
- Interoperabilidade de modelos 3D;
- Interfaces de usuário para a apresentação de modelos 3D;
- Ferramentas de usuário para explorar e analisar os ambientes virtuais;
- Preservação a longo prazo de modelos 3D.
Tabela 2. Organizações/Instituições Nacionais
Data Organismo Antecedentes Missão e/ou objectivos
2007
IGESPAR
Instituto de Gestão e Proteção do
Património Arquitectónico e
Arqueológico
- IPA
- IPPAR
- DGEMN
Missão:
Salvaguarda e a valorização de bens materiais imóveis que, pelo seu valor histórico, artístico, científico, social e
técnico, integrem o património arquitectónico do país.
IHRU
Instituto da Habitação e da
reabilitação Urbana
- INH
- IGAPHE
- DGEMN
Missão:
Assegurar a concretização da política definida pelo Governo para as áreas da habitação e da reabilitação urbana,
de forma articulada com a Política de Cidades e com outras políticas sociais e de salvaguarda e valorização
patrimonial, assegurando a memória do edificado e a sua evolução.
2007
IMC
Instituto dos Museus e da
Conservação
- IPM
- IPCR
Preservar e valorizar estes objetos únicos, garantindo que as gerações futuras poderão continuar a frui-los, é a
principal preocupação do Instituto que se materializa em programas de qualificação e ampliação dos espaços
museológicos, em atividades sistemáticas de prevenção e gestão de riscos, de conservação e restauro de coleções.
DIDA
Divisão de Inventário,
Documentação e Arquivo
- IPM – Instituto
Português dos
Museus
- IPCR- Instituto
Português de
Conservação e
Restauro
Função: gestão da documentação relativa ao património arquitectónico e arqueológico e à atividade do IGESPAR.
Competências:
- Sistematizar as normas de inventário e estudar técnicas e processos de inventariação da documentação do
IGESPAR;
- Assegurar os registos patrimoniais e de inventário, designadamente em articulação com o Sistema de Informação
para o Património (SIPA);
- Gerir o arquivo técnico e administrativo; gerir o arquivo documental, nomeadamente os documentos gráficos e
fotográficos, em suporte analógico ou digital;
- Responsável pelo centro de documentação relativo às áreas de atuação do IGESPAR, IP, promovendo a
aquisição, tratamento e divulgação de informação e documentação especializada.
1992
SIPA
Sistema de Informação para o
Património Arquitectónico
- Constituir-se como ferramenta de informação de suporte às políticas, às estratégias e às ações de intervenção no
ambiente construído, designadamente as que visam o ordenamento do território, o desenvolvimento regional, a
qualificação e reabilitação urbanas e a salvaguarda e valorização do património arquitectónico, urbanístico e
paisagístico;
- Promover a produção e recolha, o processamento e conservação, o acesso e utilização de mais e melhor informação e
documentação autêntica sobre arquitetura e sobre património arquitectónico, urbanístico e paisagístico.
Tabela 3. Cartas convenções e recomendações internacionais e respectivas ratificações e legislação nacional.
Data
Local
Cartas, convenções
e recomendações
internacionais
(documento)
Relevância, conceitos, património protegido
Organização
internacional
(organismo)
Enquadramento
jurídico/institucional português
1931
Atenas,
Grécia
Carta de Atenas
- Proteção de património, monumentos de interesse histórico, artístico e
científico;
- Conservação, restauro e valorização dos mesmos
- Reconhecimento de monumento arqueológico como monumento
histórico;
- Importância da vizinhança, envolvente aos monumentos;
- Publicação de inventários de monumentos históricos nacionais;
- Criação de arquivos para reunir toda a inventariação.
Sociedade das
Nações
1954
Haia, Países
Baixos
Convenção de Haia –
Convenção para a
proteção dos bens
culturais em caso de
conflito armado
- Proteção de património cultural;
- Definição de bens culturais:
- Bens, móveis ou imóveis, que apresentem uma grande importância
para o património cultural dos povos;
- Os edifícios cujo objectivo principal e efetivo seja, de conservar ou
de expor os bens culturais móveis;
- Centros monumentais, centros que compreendam um número
considerável de bens culturais;
- Importância da proteção internacional.
UNESCO
- Assinatura: 14 de Maio de 1954
- Ratificação: Decreto do Presidente
da República n.º 13/2000, de 30 de
Março, publicado no Diário da
República, I Série-A, n.º 76/2000;
- Entrada em vigor na ordem jurídica
portuguesa: 4 de Novembro de 2000.
1954
Paris, França
Convenção Cultural
Europeia
- Política comum visando salvaguardar e fomentar o desenvolvimento da
cultura europeia. COE
Aprovada para adesão pelo
Decreto n.º 717/75
Assinado em 9 de Dezembro de 1975.
1964
Veneza,
Itália
Carta de Veneza –
carta internacional
para a conservação e
restauro de
monumentos e sítios
- Conceito de Monumento Histórico alargado a sítios urbanos e rurais;
- Objectivo e dever da conservação e do restauro;
- Importância da manutenção do espaço envolvente tradicional;
- Recomendação de normas para as escavações arqueológicas, assim
como o registo, arquivo e publicação das mesmas.
ICOMOS SPPC - adoptadas e ratificadas pela
Assembleia Geral)
Data
Local
Cartas, convenções
e recomendações
internacionais
(documento)
Relevância, conceitos, património protegido
Organização
internacional
(organismo)
Enquadramento
jurídico/institucional português
1969
Londres,
Inglaterra
Convenção Europeia
para a proteção do
património
Arqueológico
- Definição de objetos arqueológicos como sendo todos os objetos ou
traços da civilização cujo conhecimento ou estudo só sejam possíveis
devido a escavações arqueológicas;
- Necessidade de preparar inventários nacionais públicos e privados do
património arqueológico existente;
- Importância dos inventários para a componente cultural, científica e
educativa da Arqueologia.
COE Aprovada para ratificação pelo
decreto nº 39/82 de 2 de Abril
1972
Paris, França
Convenção para a
Proteção do
Património Mundial,
Cultural e Natural
- Conceito de monumentos, de conjuntos e de sítios como definição de
património cultural;
- Definição de património Natural;
- Criação de um comité de proteção – Comité do património Mundial;
- Inventariação do património Mundial Cultural e natural – “lista do
património mundial” e “lista do património mundial em perigo”;
- Criação de programas educativos e de informação, por parte dos
Estados, para reforçar o respeito e o apego dos seus povos ao
património referido.
UNESCO
Aprovada para adesão pelo decreto
49/79, DR 130/79 SÉRIE I de 1979-
06-06
1975
Amesterdão,
Holanda
Carta Europeia do
Património
Arquitectónico
- Conceito mais alargado de património arquitectónico: monumentos, os
centros históricos, vilas e aldeias tradicionais;
- Necessidade de transmitir às gerações futuras esse "capital de
insubstituível valor espiritual, cultural, social e económico";
- Património arquitectónico a "desempenhar um papel importante na
educação";
- Ideia de conservação integrada (técnicas de restauro e funções
apropriadas).
COE
Aprova para ratificação pelo Decreto
n.º 39/82. DR 77/82 SÉRIE I de 1982-
04-02
Data
Local
Cartas, convenções
e recomendações
internacionais
(documento)
Relevância, conceitos, património protegido
Organização
internacional
(organismo)
Enquadramento
jurídico/institucional português
1975
Amesterdão,
Holanda
Declaração de
Amesterdão
- O património arquitectónico europeu compreende: edifícios isolados e
respectivas envolventes, centros históricos e aldeias tradicionais.
- A conservação do património arquitectónico deve fomentar
investigações pertinentes e estar incluída em todos os programas
educativos e de desenvolvimento cultural;
- A conservação integrada promove os métodos, as técnicas e as
competências profissionais ligadas ao restauro e à reabilitação.
COE Aprovada pelo dec lei nº 49/79 de 6
de junho
1976
Bruxelas,
Bélgica
Carta do Turismo
Cultural
- Consciência da importância e do perigo do Turismo Cultural;
- Os recursos mais avançados da tecnologia moderna devem ser
mobilizados em prol da salvaguarda dos monumentos e a formação dos
profissionais deverá ser de natureza interdisciplinar.
ICOMOS Adoptadas e ratificadas pela
Assembleia Geral
1976
Nairobi,
Quenia
Recomendação de
Nairobi –
Recomendação sobre
a Salvaguarda dos
Conjuntos Históricos
e da sua função na
vida quotidiana
- Definição de “conjunto Histórico” ou “tradicional”, “enquadramento dos
conjuntos históricos” e “salvaguarda”;
- Estabelecimento de um sistema de planos e normas de salvaguarda
dos conjuntos históricos;
- Fomento da investigação e de estudos sobre os temas em questão;
- Incentivo ao desenvolvimento de ensino específico, formação de
pessoal para ações de salvaguarda e inclusão do estudo dos conjuntos
históricos em todos os graus de ensino.
UNESCO
Para assegurar a aplicação prática
dos referidos Acordo e Protocolo, foi
criada legislação em Portugal
(Decreto-Lei n.º 383/84 de 4 de
Dezembro)
1981
Florença,
Itália
Carta de Florença
sobre Salvaguarda de
Jardins Históricos
- Definição de “Jardim Histórico” e seu entendimento como monumento vivo;
- Recomendações sobre manutenção, conservação, restauro,
reconstituição, utilização e proteção legal e administrativa.
ICOMOS Adoptadas e ratificadas pela
Assembleia Geral
Data
Local
Cartas, convenções
e recomendações
internacionais
(documento)
Relevância, conceitos, património protegido
Organização
internacional
(organismo)
Enquadramento
jurídico/institucional português
1985
Granada
Espanha
Convenção para a
Salvaguarda do
Património
arquitectónico da
Europa
- Definição de “monumentos”, “conjuntos” e “sítios” como bens imóveis
integrantes do “património arquitectónico” ;
- As Partes comprometem-se a apoiar a investigação científica e a
adoptar politicas de conservação integrada;
-Troca de informação entre as Partes referente às possibilidades das
novas tecnologias no domínio da identificação e registo, da luta contra a
degradação de materiais, da investigação científica, das obras de
restauro e das formas de gestão e promoção do património
arquitectónico.
COE
Decreto do Presidente da República
n.º 5/91 de 23 de Janeiro: ratificação
da convenção para a Convenção para
a Salvaguarda do Património
arquitectónico da Europa.
1987
Carta de Washington
- Carta Internacional
para a salvaguarda
das Cidades
Históricas
- Complemento da Carta de Veneza de 1964;
- Define os princípios, objectivos, métodos e instrumentos de ação
adequados à salvaguarda das cidades históricas, no sentido de favorecer
a harmonia da vida individual e social, e perpetuar o conjunto de bens,
mesmo modestos, que constituem a memória da humanidade;
- Principio de que a participação e a implicação dos habitantes de toda a
cidade são indispensáveis ao sucesso da salvaguarda.
ICOMOS Adoptadas e ratificadas pela
Assembleia Geral
1990
Londres,
Inglaterra
Carta Internacional
sobre a proteção e a
gestão do património
arqueológico
- Definição de património arqueológico;
- A Convenção pede aqui a aplicação de métodos científicos na pesquisa
arqueológica;
- Recomenda a criação de "zonas de reserva";
- Preparar inventários nacionais públicos e privados do património
arqueológico existente, e ressalvar a sua extrema importância para a
componente cultural, científica e educativa da Arqueologia;
- Necessidade de haver circulação de objetos arqueológicos e de troca
de informação entre as várias instituições a nível internacional.
ICOMOS Adoptadas e ratificadas pela
Assembleia Geral
Data
Local
Cartas, convenções
e recomendações
internacionais
(documento)
Relevância, conceitos, património protegido
Organização
internacional
(organismo)
Enquadramento
jurídico/institucional português
1991
Estrasburgo,
França
Recomendação nº
R(91) 13 sobre a
proteção do
Património
Arquitectónico do
séc. XX
- Reconhecimento e proteção do Património Arquitectónico do séc. XX;
- Realização de inventários sistemáticos e da promoção do seu
conhecimento e estudo;
- Promoção da sensibilização das autoridades e do público recorrendo a
programas educativos para todos os níveis escolares e do uso dos meios
de comunicação em campanhas informativas.
COE
1992
La Valetta,
Malta
Convenção Europeia
para a proteção do
património
Arqueológico
(Revista)
- Proteção do património arqueológico enquanto fonte da memória
colectiva europeia e instrumento de estudo histórico e científico;
- Manutenção de um inventário do património arqueológico;
- Efetuar ou atualizar levantamentos, inventários e mapas dos sítios
arqueológicos nas áreas da sua jurisdição;
- Empreender ações educativas com o objectivo de despertar e
desenvolver junto da opinião pública a consciência do valor do
património arqueológico para uma melhor compreensão do passado e
dos perigos que ameaçam este património;
- Promover o acesso do público a testemunhos importantes do seu
património arqueológico e encorajar a exposição pública de objetos
arqueológicos selecionados.
COE
Ratificação:
Resolução da Assembleia da
República nº 74/97 de 16-12-1997
1992
Estrasburgo,
França
Carta Urbana
Europeia
- Definição de princípios relativos ao património urbano e à cidade;
- Direitos dos cidadãos das cidades;
1994
Villa Vigoni,
Loveno di
Menaggio,
Itália
Carta de Villa Vigoni
sobre a proteção dos
bens culturais da
igreja
- Os bens culturais da Igreja, como parte da herança cultural da
Humanidade;
- Defesa e conservação dos mesmos por parte da Igreja e do Estado;
- Elaboração de catálogos e inventários dos seus bens culturais, por
parte das dioceses.
Data
Local
Cartas, convenções
e recomendações
internacionais
(documento)
Relevância, conceitos, património protegido
Organização
internacional
(organismo)
Enquadramento
jurídico/institucional português
1995
Lisboa,
Portugal
Carta de Lisboa
sobre a reabilitação
urbana integrada
Definição de conceitos:
- A nível urbano: renovação, reabilitação, revitalização e requalificação;
- A nível dos edifícios: reabilitação, restauro, reconstrução e
conservação;
- Criação conjunta de um programa que permita continuar o processo de
reflexão e troca de experiências, tendo em conta a questão de identidade
cultural.
1996
Sófia,
Bulgária
Carta Internacional
do ICOMOS sobre a
Proteção e a Gestão
do Património
Cultural Subaquático
- Complemento à Carta ICOMOS para a Proteção e Gestão do
Património Arqueológico, 1990;
- Novo entendimento do conceito de património arqueológico incluindo-
lhe o património cultural subaquático.
ICOMOS Adoptadas e ratificadas pela
Assembleia Geral
1999
Bruxelas, na
Bélgica
Carta Internacional
sobre o Turismo
Cultural
- Necessidade de transmitir e respeitar os valores que constituem a
identidade de uma comunidade;
- Turismo cultural, fenómeno complexo e em pleno desenvolvimento,
assumido como mais-valia para o património cultural.
ICOMOS Adoptadas e ratificadas pela
Assembleia Geral
1999
Princípios a seguir na
Conservação de
Estruturas Históricas
em Madeira
- Reconhecimento e conservação de estruturas históricas de madeira. ICOMOS Adoptadas e ratificadas pela
Assembleia Geral
1999
Cidade do
México,
Mexico
Carta sobre o
Património
Construído Vernáculo
- Reconhecimento do património construído vernáculo;
- Estabelecimento dos princípios de conservação e proteção do
património referido.
ICOMOS Adoptadas e ratificadas pela
Assembleia Geral
Data
Local
Cartas, convenções
e recomendações
internacionais
(documento)
Relevância, conceitos, património protegido
Organização
internacional
(organismo)
Enquadramento
jurídico/institucional português
2000
Cracóvia,
Polónia
Carta de Cracóvia
sobre os princípios
para a conservação e
o restauro do
Património
Construído
(conservação do
património cultural)
- Princípios de conservação do património construído, onde a
manutenção e a reparação constituem uma parte fundamental do
processo;
- Conservação executada de acordo com o projeto de restauro;
- Diferentes abordagens de conservação tendo em conta os diferentes
tipos de património construído;
- Definições: património, monumento, autenticidade, identidade,
conservação e restauro.
2001
Paris, França
Convenção para a
proteção do
património Cultural
Subaquático
- Conjunto de regras para a proteção do património subaquático,
definindo os direitos e os deveres dos estados partes;
- Definição dos limites conceptuais do Património cultural subaquático.
UNESCO Portugal ratificou esta Convenção em
Julho de 2006
2002
Declaração de
Budapeste sobre o
património Mundial
- Defesa da causa do património mundial pela via da comunicação, da
educação, da investigação, da formação e da sensibilização. UNESCO
2003
Paris, França
Convenção para a
salvaguarda do
património Cultural
Imaterial
- Definições: património cultural imaterial, salvaguarda e Estados Partes. UNESCO Portugal ratificou a Convenção a 26
de Março de 2008
2005 Convenção de Faro - Definições: património cultural e comunidade patrimonial. COE
Aprovada a Convenção, nos termos
da alínea i) do artigo 161.º e do n.º 5
do artigo 166.º da Constituição.
Assinada em Faro a 27 de Outubro de
2005, portuguesa, se publica em
anexo.
2009 Declaração de Viena
- Reconhecimento do papel fundamental do património no
desenvolvimento e implementação de políticas de recuperação
económica sustentável;
- O investimento no património constitui uma solução sustentável de
sucesso garantido para fazer face à recessão económica.
ANEXO 3. Recolha e levantamento de dados
Tabela 4. Síntese de dados obtidos.
Designação Descrição Formato
Cartas militares nacionais Cartas militares nacionais correspondentes à área da grande Lisboa. Cartas: 416, 417, 430 e 431 à escala 1:25.000.
TIF
Cartas de Lisboa à escala 1:1.000 Cartas: H 8 e 9; I 8; J 7 e 8; K 7; L 6 e 7; M 4, 5 e 6. DWG
Projeto 32 folhas correspondentes ao perfil do troço geral do aqueduto das águas livres. TIF
Plantas Plantas do aqueduto das Águas Livres, seus ramais subsidiários e galerias dentro da cidade. TIF
Fotografias Imagens de várias fontes, referentes a elementos específicos ou conjunto de elementos do aqueduto. JPEG
Terreno Superfície TIN modelado em ArcView, correspondente ao terreno do caso de estudo.
aqueduto_aguas_livres_inicial Ortofotomapas do Google Earth e respectivos dados de levantamento inicial. kmz e kml
troço_jose_alberto_ferraz e troço_monsanto
Ortofotomapas e respectivos dados da localização de pontos inicialmente em falta, colocados no Google Earth.
kmz e Kml
aqueduto_aguas_livres_geral Ortofotomapas do Google Earth e respectivos dados de levantamento inicial com as devidas correções. kmz e kml
Torreão da Av. Ceuta Desenho com medições de um torreão tipo da Av. de Ceuta. Papel
Plantas
Imagem 1. Planta topográfica do Aqueduto das Águas Livres, levantada por José Chelmiky. (Fonte: CDI EPAL)
Imagem 2. Planta do Aqueduto das Águas Livres e designação de subsidiários. (Fonte: CDI EPAL)
Imagem 3. Planta dos ramais do Aqueduto das Águas Livres. (Fonte: CDI EPAL)
Desenhos técnicos
Imagem 4. Folha nº. 1 do Projeto do Aqueduto das Águas Livres. (Fonte: CDI EPAL)
Imagem 5. Folha nº. 17 do Projeto do Aqueduto das Águas Livres Arcaria da Damaia. (Fonte: CDI EPAL)
Imagem 6. Folha nº. 30 do Projeto do Aqueduto das Águas Livres Arcaria do Alto do Carvalhão. (Fonte: CDI EPAL)
Imagem 7, 8 e 9. Folhas nos. 27, 28 e 29 do Projeto do Aqueduto das Águas Livres Arcaria da Av. Ceuta (Fonte: CDI EPAL)
Imagem 10. Folhas nos. 32 do Projeto do Aqueduto das Águas Livres Arcaria da Mãe de Água das Amoreiras (Fonte: CDI EPAL)
Imagem 11 e 12. Perfil interior e secção do cano do troço Geral do Aqueduto das Águas Livres. (Fonte: CDI EPAL)
Fotografias
Imagem 13. Vista de troço de cano e respectivos torreões torreão com topo especial. (Fonte: http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/)
Imagem 14. Vista do troço de Aqueduto correspondente ao Vale de Alcântara. (Fonte: http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt/)
Desenhos técnicos – levantamento
Imagem 15. Desenhos técnicos elaborados in loco – levantamento do torreão da Avenida de Ceuta.
ANEXO 4. Organização de dados: ficheiros produzidos
Tabela 5. Síntese de ficheiros elaborados na fase de tratamento de dados.
Designação Descrição Formato
base_dados_aqueduto.xls Ficheiro Excel constituído por quatro folhas, nomeadamente: projeto, google_earth, gps e aqueduto_aguas_livres_geral.
xls
- projeto Folha do ficheiro base_dados_aqueduto.xls correspondente aos dados de projeto. xls
- google_earth Folha do ficheiro base_dados_aqueduto.xls correspondente aos pontos do ficheiro aqueduto_aguas_livres_geral.kmz.
xls
- gps Folha do ficheiro base_dados_aqueduto.xls correspondente aos pontos obtido pelo levantamento, que correspondem aos ficheiros troço_jose_alberto_ferraz.kmz e troço_monsanto.kmz.
xls
- aqueduto_aguas_livres_geral Folha do ficheiro base_dados_aqueduto.xls correspondente à localização de todos os elementos do troço Geral do Aqueduto das Águas e Livres e respectiva informação associada.
xls
projeto.dwg Ficheiro correspondente à representação do eixo do Aqueduto Geral, com base nos dados de projeto e respectivo ficheiro projeto.xls.
dwg
goolgle _earth.dwg Ficheiro correspondente à representação do eixo do Aqueduto Geral, com base no ficheiro Google Earth.xls.
dwg
base_dados_aqueduto_dwg Ficheiro correspondente à junção dos seguintes elementos: projeto.dwg, cartografia.TIF e google_earth.dwg.
dwg
linha_geral_aqueduto_3d.dwg Ficheiro correspondente à representação tridimensional do eixo do Aqueduto Geral, formada pelos pontos com base no ficheiro aqueduto_aguas_livres_geral.xls.
dwg
terreno_2d_edificado_2d.dwg Ficheiro correspondente à planta das vias, edificado e terreno envolvente ao aqueduto. dwg
Tabela 6. Folha do ficheiro base_dados_aqueduto.xls correspondente aos dados de projeto.
nr folha
nr perfil
cota fundo caleira
[m]
traineis (declive da água de…) [m]
ângulo
[⁰ '] direção
comp entre
vértices [m]
distância à origem
[m]
quilometragem [centenas de metros e km
em numeração romana]
anotações Torreão
torreão janelas
e portas
cano portas
muro arcos
1 1 172,075 0,0085 em 76,80 180⁰
0,00 0,00 0,0 Mãe de Água
Velha giro
1 2
" 90⁰ dir 15,40 15,40 0,0 porta da Mãe
de Água Velha porta arco
1 3 171,423 0,0107 em 223,00 180⁰
61,40 76,80 0,1
Arco oblíquo sobre a ribeira
das Águas Livres
arco
1 T1
" 180⁰
27,88 104,68 0,1
tipo
2
1 4
" 166⁰ dir 87,72 192,40 0,2
tipo
1 5 169,038 0,0109 em 111,80 180⁰
107,40 299,80 0,3
tipo
arco
1 6
" 176⁰ esq 56,60 356,40 0,4
tipo
1 7
" 180⁰
48,20 404,60 0,4
topo da escada exterior que
rasa o tombadilho
1 8
0,3476 em 17,20 180⁰
7,00 411,60 0,4 porta da rampa
2 9 161,838 0,0024 em 338,80 180⁰
17,20 428,80 0,4
junção com o aqueduto do Carneiro Mãe de água Nova
e todos os ramais
2 10
" 180⁰
97,00 525,80 0,5
tipo janelas
2 T2
" 180⁰
97,27 623,07 0,6 entra neste lugar a água
da Fonte Santa tipo janelas
2 11
" 180⁰
40,73 663,80 0,7
2 12
" 180⁰
61,00 724,80 0,7
arco
2 13 161,020 0,0032 em 230,20 150⁰ 30' dir 42,80 767,60 0,8
tipo
2 14
" 180⁰
9,80 777,40 0,8
2 15
" 180⁰
50,00 827,40 0,8
nr folha
nr perfil
cota fundo caleira
[m]
traineis (declive da água de…) [m]
ângulo [⁰ ']
direção
comp entre
vértices [m]
distância à origem
[m]
quilometragem [centenas de metros e km
em numeração romana]
anotações Torreão
torreão janelas
e portas
cano portas
muro arcos
3 16
" 180⁰
56,80 884,20 0,9
tipo
3 17
" 180⁰
56,80 941,00 0,9
3 18 160,290 0,0113 em 149,70 170⁰ dir 56,80 997,80 1,0
tipo janelas
1
3 19
" 180⁰
90,40 1088,20 1,1
3 20
" 180⁰
32,10 1120,30 1,1 caminho para
a da Beja
3 21 158,598 0,0070 em 211,60 180⁰
27,20 1147,50 1,1 porta do Jorge
porta
3 22
" 180⁰
11,20 1158,70 1,2
3 23
" 180⁰
15,20 1173,90 1,2
tipo
arco + 1
3 24
" 160⁰ dir 88,00 1261,90 1,3
tipo
4 25
" 180⁰
48,20 1310,10 1,3
porta arco
4 26 157,120 0,0145 em 86,20 155⁰ 5' esq 49,00 1359,10 1,4
tipo
4 27 155,874 0,0036 em 83,00 180⁰
86,20 1445,30 1,4
tipo
4 28 155,575 0,0036 em 96 176⁰ esq 83,00 1528,30 1,5
tipo
4 29
" 180⁰
102,20 1630,50 1,6
porta arco +2
4 30 154,860 0,048 em 229,20 180⁰
96,00 1726,50 1,7
arco +5
5 31
" 180⁰
130,60 1857,10 1,9
arco
5 32
" 180⁰
32,20 1889,30 1,9
arco
5 33
" 180⁰
20,20 1909,50 1,9
arco
5 34 153,765 0,0045 em 32,20 180⁰
40,20 1949,70 1,9 porta do escuro
porta
5 35 153,620 0,0110 em 321,30 173⁰ dir 32,30 1982,00 2,0
tipo janelas
5 36
" 180⁰
66,40 2048,40 2,0
5 37
" 148⁰ esq 25,60 2074,00 2,1
tipo janelas
5 38
" 180⁰
54,40 2128,40 2,1
tipo janelas
5 39
" 180⁰
56,00 2184,40 2,2
tipo janelas
6 40
" 180⁰
34,40 2218,80 2,2
6 41
" 180⁰
43,00 2261,80 2,3
6 42 150,086 0,0087 em 144,50 180⁰
41,50 2303,30 2,3 porta do
barrunchal
nr folha
nr perfil
cota fundo caleira
[m]
traineis (declive da água de…) [m]
ângulo [⁰ ']
direção
comp entre
vértices [m]
distância à origem
[m]
quilometragem [centenas de metros e km
em numeração romana]
anotações Torreão
torreão janelas
e portas
cano portas
muro arcos
6 43
" 180⁰
41,50 2344,80 2,3
porta
6 44
" 148⁰ esq 32,60 2377,40 2,4
6 45
" 180⁰
35,20 2412,60 2,4
6 46
" 180⁰
21,00 2433,60 2,4
6 47 148,821 0,0036 em 195,10 180⁰
14,20 2447,80 2,4
6 48
" 180⁰
5,20 2453,00 2,5
6 49
" 180⁰
12,20 2465,20 2,5
arco
6 50
" 180⁰
21,00 2486,20 2,5
arco
6 51
" 180⁰
27,20 2513,40 2,5
arco
6 52
" 156⁰ esq 40,00 2553,40 2,6
6 53
" 180⁰
26,50 2579,90 2,6 porta de carenque
porta
6 54
" 180⁰
32,00 2611,90 2,6 chafariz de carenque
7 55 148,117 0,0029 em 171,20 180⁰
31,00 2642,90 2,6
7 56
" 180⁰
26,00 2668,90 2,7
7 57
" 168⁰ 20' dir 31,60 2700,50 2,7
tipo janelas
7 58
" 180⁰
16,00 2716,50 2,7
7 59
" 180⁰
21,40 2737,90 2,7
7 60
" 113⁰ dir 10,00 2747,90 2,7
tipo janelas
7 61
" 180⁰
11,60 2759,50 2,8
arco
7 62 147,617 0,0272 em 98 180⁰
54,60 2814,10 2,8
7 63
" 164⁰ 30' esq 36,80 2850,90 2,9
tipo janelas
7 64 142,944 0,0198 em 67,60 180⁰
61,20 2912,10 2,9
arco
7 65
" 162⁰ dir 42,00 2954,10 3,0
7 66
" 180⁰
25,40 2979,50 3,0
7 67
" 139⁰ esq 49,20 3028,70 3,0
7 68
" 180⁰
23,00 3051,70 3,1
8 69
0,0345 em 68,40 180⁰
28,00 3079,70 3,1
8 70
" 180⁰
20,00 3099,70 3,1
nr folha
nr perfil
cota fundo caleira
[m]
traineis (declive da água de…) [m]
ângulo [⁰ ']
direção
comp entre
vértices [m]
distância à origem
[m]
quilometragem [centenas de metros e km
em numeração romana]
anotações Torreão
torreão janelas
e portas
cano portas
muro arcos
8 71
" 180⁰
16,40 3116,10 3,1 arco da
gargantada porta arco
8 72 139,270 0,0171 em 123,40 140⁰ 20' dir 32,00 3148,10 3,1
8 73 137,125 0,0004 em 73,40 171⁰ 30' esq 123,40 3271,50 3,3
8 74
" 180⁰
20,20 3291,70 3,3 desaguadouro
8 75 137,103 0,0002 em 340,40 180⁰
53,20 3344,90 3,3
8 76
" 180⁰
15,00 3359,90 3,4
arco
8 77
" 152⁰ esq 13,00 3372,90 3,4
8 78
" 180⁰
41,80 3414,70 3,4
8 79
" 180⁰
48,50 3463,20 3,5
8 80
" 180⁰
23,20 3486,40 3,5
8 81
" 180⁰
32,80 3519,20 3,5 desaguadouro
9 82
" 180⁰
24,80 3544,00 3,5
9 83
" 180⁰
55,20 3599,20 3,6
9 84
" 129⁰ esq 40,00 3639,20 3,6
9 85
" 180⁰
14,50 3653,70 3,7
arco
9 86 137,014 0,0029 em 139,20 180⁰
8,40 3662,10 3,7 porta do principe
porta
9 87
" 180⁰
33,00 3695,10 3,7
9 88
" 180⁰
35,00 3730,10 3,7
9 89
" 180⁰
40,00 3770,10 3,8
9 90
0,0024 em 299,60 180⁰
31,20 3801,30 3,8
9 91
" 180⁰
47,60 3848,90 3,8
9 92
" 180⁰
23,00 3871,90 3,9
arco
9 93
" 162⁰ 30' dir 3,60 3875,50 3,9
9 94
" 180⁰
11,40 3886,90 3,9 casa e porta do aqueduto de Almarjão
tipo
9 95
" 180⁰
54,00 3940,90 3,9
10 96
" 180⁰
50,00 3990,90 4,0
10 97
" 180⁰
74,20 4065,10 4,1
nr folha
nr perfil
cota fundo caleira
[m]
traineis (declive da água de…) [m]
ângulo [⁰ ']
direção
comp entre
vértices [m]
distância à origem
[m]
quilometragem [centenas de metros e km
em numeração romana]
anotações Torreão
torreão janelas
e portas
cano portas
muro arcos
10 98 135,745 0,0240 em 321,00 180⁰
335,80 4400,90 4,4 desaguadouro
10 99
" 157⁰ 20' dir 85,00 4485,90 4,5
10 100
" 180⁰
146,50 4632,40 4,6 encanamento dos marianos
10 101
" 180⁰
26,50 4658,90 4,7
10 102 128,026 0,00883 em 992,50 180⁰
63,00 4721,90 4,7 porta da
rascoeira e aqueduto
giro janelas e porta
11 103
" 180⁰
27,00 4748,90 4,7 desaguadouro
das terras
11 104
" 180⁰
23,00 4771,90 4,8
11 105
" 180⁰
59,50 4831,40 4,8
tipo
11 106
" 180⁰
63,00 4894,40 4,9
11 107
" 180⁰
49,50 4943,90 4,9
11 108
" 180⁰
26,70 4970,60 5,0 regueira
11 109
" 180⁰
39,50 5010,10 5,0 encanamento
da viuva pereira
tipo
11 110
" 180⁰
147,00 5157,10 5,2
tipo
12 111
" 180⁰
99,00 5256,10 5,3 sobre o caminho
12 112
" 180⁰
182,00 5438,10 5,4
tipo
12 113
" 180⁰
110,00 5548,10 5,5
tipo janelas
12 114
" 180⁰
69,00 5617,10 5,6
tipo janelas
13 115
" 180⁰
36,00 5653,10 5,7
tipo janelas
13 116 119,259 0,010 em 129,90 180⁰
65,00 5718,10 5,7 porta da roussada
porta
13 117
" 180⁰
14,50 5732,60 5,7
arco
13 118
" 180⁰
6,40 5739,00 5,7
tipo janelas
13 119 117,825 0,0354 em 344,60 180⁰
109,00 5848,00 5,8
13 120
" 162⁰ dir 24,00 5872,00 5,9
tipo janelas
nr folha
nr perfil
cota fundo caleira
[m]
traineis (declive da água de…) [m]
ângulo [⁰ ']
direção
comp entre
vértices [m]
distância à origem
[m]
quilometragem [centenas de metros e km
em numeração romana]
anotações Torreão
torreão janelas
e portas
cano portas
muro arcos
13 121 114,828 " 146⁰ dir 121,50 5993,50 6,0
entrada d´aguas das
galegas. Escada e porta
da lapa
tipo janelas
13 122
" 180⁰
48,50 6042,00 6,0
tipo janelas
14 123
" 166⁰ dir 53,40 6095,40 6,1
tipo janelas
14 124
0,0015 em 291,20 180⁰
97,20 6192,60 6,2 cavalhariça do apontador da
porcalhota tipo janelas
14 125
" 147⁰ dir 50,20 6242,80 6,2
tipo janelas
14 126
" 180⁰
22,60 6265,40 6,3
porta
14 127
" 180⁰
37,60 6303,00 6,3
arco
14 128
" 180⁰
17,00 6320,00 6,3
14 129
" 146⁰ esq 46,80 6366,80 6,4
tipo janelas porta
14 130 105,190 0,0019 em 449,20 180⁰
117,00 6483,80 6,5
arco
15 131
" 180⁰
87,20 6571,00 6,6
arcaria com 18
arcos de volta
perfeita
15 132
" 180⁰
54,60 6625,60 6,6
15 133
" 180⁰
61,20 6686,80 6,7
15 134
" 180⁰
58,00 6744,80 6,7
15 135
" 180⁰
43,00 6787,80 6,8
15 136
" 180⁰
121,00 6908,80 6,9
15 137 104,330 0,0019 em 612,20 180⁰
24,00 6932,80 6,9
15 138
" 180⁰
34,40 6967,20 7,0
16 139
" 144⁰ 30' esq 24,00 6991,20 7,0
tipo janelas
16 T3
" 180⁰
37,07 7028,27 7,0
tipo janelas
16 T4
" 180⁰
42,18 7070,45 7,1
tipo janelas
16 140
" 180⁰
44,05 7114,50 7,1
tipo janelas
16 141
" 180⁰
48,00 7162,50 7,2
porta dos frades entrada do
aqueduto das necessidades
tipo janelas e porta
nr folha
nr perfil
cota fundo caleira
[m]
traineis (declive da água de…) [m]
ângulo [⁰ ']
direção
comp entre
vértices [m]
distância à origem
[m]
quilometragem [centenas de metros e km
em numeração romana]
anotações Torreão
torreão janelas
e portas
cano portas
muro arcos
16 T5
" 180⁰
46,36 7208,86 7,2
tipo janelas
16 T6
" 180⁰
39,97 7248,83 7,2
tipo janelas
16 142
" 180⁰
41,97 7290,80 7,3
tipo janelas
16 143
" 180⁰
37,20 7328,00 7,3
tipo janelas
16 144
" 180⁰
38,00 7366,00 7,4
tipo janelas
16 T7
" 180⁰
38,26 7404,26 7,4
tipo janelas
17 T8
" 180⁰
39,85 7444,11 7,4
tipo janelas
17 T9
" 180⁰
39,85 7483,96 7,5
tipo janelas
17 145
" 149⁰ dir 43,04 7527,00 7,5
tipo janelas
17 146 103,142 0,0008 em 385,00 180⁰
18,00 7545,00 7,5
arcaria da Damaia com 18
arcos de volta
perfeita
17 147
" 180⁰
226,50 7771,50 7,8
18 148 102,834 0,0008 em 385,60 149 esq 139,50 7911,00 7,9
18 T10
" 180⁰
52,51 7963,51 8,0
tipo janelas
18 149
" 180⁰
22,89 7986,40 8,0
claraboia redonda -
porta. Entra o aqueduto de
outeiro
giro janelas e porta
18 T11
" 180⁰
44,12 8030,52 8,0
tipo janelas
18 150
" 180⁰
11,88 8042,40 8,0
18 T12
" 180⁰
32,39 8074,79 8,1
tipo janelas
18 151
" 180⁰
42,61 8117,40 8,1
tipo janelas
18 152
" 160⁰ dir 47,20 8164,60 8,2
tipo janelas
18 T13
" 180⁰
56,81 8221,41 8,2 1º nascente a
mina tipo janelas
18 T14
" 180⁰
40,10 8261,51 8,3
tipo janelas
18 153 102,544 0,0005 em 560,30 180⁰
35,09 8296,60 8,3
tipo janelas
19 154
" 180⁰
152,00 8448,60 8,4
porta
19 155
" 180⁰
125,00 8573,60 8,6
tipo janelas
nr folha
nr perfil
cota fundo caleira
[m]
traineis (declive da água de…) [m]
ângulo [⁰ ']
direção
comp entre
vértices [m]
distância à origem
[m]
quilometragem [centenas de metros e km
em numeração romana]
anotações Torreão
torreão janelas
e portas
cano portas
muro arcos
19 T15
" 180⁰
43,00 8616,60 8,6
tipo janelas
19 T16
" 180⁰
43,00 8659,60 8,7
tipo janelas
19 156
" 180⁰
43,50 8703,10 8,7
tipo janelas
19 T17
" 180⁰
37,93 8741,03 8,7
tipo janelas
20 T18
" 180⁰
39,46 8780,49 8,8
tipo janelas
20 T19
" 180⁰
31,66 8812,15 8,8
tipo janelas
20 157 102,267 0,0006 em 3188,50 180⁰
44,75 8856,90 8,9
porta da burca. Junção do
aqueduto da buraca. Saida da agua pª o chafariz da
buraca
tipo janelas e porta
20 158
" 180⁰
45,90 8902,80 8,9
tipo janelas
20 T20
" 180⁰
42,62 8945,42 8,9
tipo janelas
20 159
" 180⁰
49,18 8994,60 9,0
20 160
" 180⁰
78,00 9072,60 9,1 Estr. para Benfica
arco + 1
20 161 102,084 0,0016 em 363,20 148⁰ esq 13,20 9085,80 9,1
20 162
" 180⁰
22,40 9108,20 9,1
20 T21
" 180⁰
11,43 9119,63 9,1
tipo janelas
21 163
" 180⁰
39,17 9158,80 9,2
tipo janelas
21 164
" 180⁰
30,00 9188,80 9,2
21 165
" 180⁰
83,80 9272,60 9,3 porta do calhariz
giro janelas e porta
21 166
" 180⁰
135,00 9407,60 9,4 claraboia das
osgas giro
janelas e porta
21 167 101,500 0,001 em 297,40 180⁰
41,40 9449,00 9,4
tipo janelas
21 168
" 180⁰
122,60 9571,60 9,6
tipo
porta
nr folha
nr perfil
cota fundo caleira
[m]
traineis (declive da água de…) [m]
ângulo [⁰ ']
direção
comp entre
vértices [m]
distância à origem
[m]
quilometragem [centenas de metros e km
em numeração romana]
anotações Torreão
torreão janelas
e portas
cano portas
muro arcos
22 169
" 180⁰
19,60 9591,20 9,6
desaguadouro. Saida pª o rio
tinto e lavadeiras
22 170 101,035 0,0009 em 220,00 167⁰ esq 155,20 9746,40 9,7
tipo
22 171
" 180⁰
186,50 9932,90 9,9 postigo do carvalho
porta
22 172 100,837 0,009 em 256,20 171⁰ 30 esq 33,50 9966,40 10,0
tipo
23 173
" 180⁰
122,00 10088,40 10,1
tipo
23 174
" 180⁰
50,60 10139,00 10,1
23 175
" 180⁰
43,60 10182,60 10,2
tipo
23 176 100,607 0,0012 em 378,50 180⁰
40,00 10222,60 10,2
23 177
" 180⁰
30,00 10252,60 10,3
23 178
" 143⁰10 dir 28,00 10280,60 10,3
23 179
" 170⁰ 30' dir 47,50 10328,10 10,3
23 180
" 170⁰ 10' dir 103,00 10431,10 10,4
tipo
24 181 99,553 0,0013 em 158,00 164⁰ dir 170,00 10601,10 10,6
tipo
24 182
" 180⁰
90,00 10691,10 10,7
24 183 99,341 0,0021 em 338,50 156⁰ dir 68,00 10759,10 10,8
tipo
24 184
" 180⁰
148,00 10907,10 10,9
25 185
" 180⁰
73,00 10980,10 11,0
25 186
" 180⁰
38,00 11018,10 11,0
saida da agua pª os
chafarizes de s. domingos de
benfica e convalescência
tipo janelas
25 187
" 180⁰
15,00 11033,10 11,0
25 188
" 180⁰
18,60 11051,70 11,1
25 189
" 180⁰
16,80 11068,50 11,1
25 190 98,905 " 180⁰
11,40 11079,90 11,1 porta do barcal
porta
nr folha
nr perfil
cota fundo caleira
[m]
traineis (declive da água de…) [m]
ângulo [⁰ ']
direção
comp entre
vértices [m]
distância à origem
[m]
quilometragem [centenas de metros e km
em numeração romana]
anotações Torreão
torreão janelas
e portas
cano portas
muro arcos
25 T22
" 180⁰
17,71 11097,61 11,1
tipo janelas
25 191
" 180⁰
62,79 11160,40 11,2
25 192
" 133⁰ esq 74,00 11234,40 11,2
tipo janelas
25 192-1
" 167⁰ esq 66,01 11300,41 11,3
25 192-2
" 166⁰ 30' dir 14,50 11314,91 11,3
25 193
" 180⁰
13,49 11328,40 11,3
tipo janelas
26 194 98,533 0,0007 em 350,00 179⁰ 50' dir 90,00 11418,40 11,4
tipo janelas
26 195
" 159⁰ 30 dir 131,00 11549,40 11,5
tipo janelas
26 196
" 180⁰
127,00 11676,40 11,7
tipo janelas
26 197 98,288 0,0009 em 366,30 178⁰ 40' dir 92,00 11768,40 11,8
tipo janelas
27 198
" 180⁰
182,00 11950,40 12,0
tipo
27 199
" 144⁰ 20' dir 179,80 12130,20 12,1 porta da serafina
avCeuta
27 200
0,0021 em 342,70 180⁰
4,50 12134,70 12,1
27 201
" 180⁰
38,00 12172,70 12,2
27 202
" 180⁰
47,60 12220,30 12,2
avCeuta inicio de
arcaria Av Ceuta
18 arcos de volta perfeita
28 203
" 180⁰
66,00 12286,30 12,3
avCeuta entrada
28 T23
" 180⁰
64,21 12350,51 12,4
avCeuta
28 204
" 180⁰
27,29 12377,80 12,4
28 T24
" 180⁰
32,86 12410,66 12,4
avCeuta entrada
28 205 97,238 0,0010 em 600,00 150⁰ 30' esq 59,74 12470,40 12,5
avCeuta
14 arcos ogivais
28 206
" 180⁰
20,00 12490,40 12,5
28 207
" 180⁰
20,40 12510,80 12,5
28 208
" 180⁰
23,70 12534,50 12,5
avCeuta
28 209
" 180⁰
26,20 12560,70 12,6
28 210
" 180⁰
10,00 12570,70 12,6
28 211
" 180⁰
16,20 12586,90 12,6
avCeuta entrada
28 212
" 180⁰
15,00 12601,90 12,6
nr folha
nr perfil
cota fundo caleira
[m]
traineis (declive da água de…) [m]
ângulo [⁰ ']
direção
comp entre
vértices [m]
distância à origem
[m]
quilometragem [centenas de metros e km
em numeração romana]
anotações Torreão
torreão janelas
e portas
cano portas
muro arcos
28 213
" 180⁰
16,60 12618,50 12,6
28 214
" 180⁰
20,60 12639,10 12,6
avCeuta
28 215
" 180⁰
28,00 12667,10 12,7
29 T25
" 180⁰
34,35 12701,45 12,7
avCeuta entrada
29 216
" 180⁰
37,65 12739,10 12,7
avCeuta
29 217
" 180⁰
20,00 12759,10 12,8
29 218
" 180⁰
5,80 12764,90 12,8
29 219
" 180⁰
12,20 12777,10 12,8
29 220
" 180⁰
6,00 12783,10 12,8
29 221
" 180⁰
13,00 12796,10 12,8
avCeuta
29 222
" 180⁰
26,00 12822,10 12,8
29 223
" 180⁰
21,40 12843,50 12,8
avCeuta entrada
3 arcos de volta perfeita
29 224
" 180⁰
25,20 12868,70 12,9
29 225
" 180⁰
27,70 12896,40 12,9
avCeuta
29 226
" 180⁰
31,00 12927,40 12,9
29 T26
" 180⁰
49,60 12977,00 13,0
avCeuta entrada
29 227
" 180⁰
30,40 13007,40 13,0
29 228 96,631 0,0024 em 206 135⁰ 40' dir 61,00 13068,40 13,1 claraboia da
figura avCeuta porta
29 T27
" 180⁰
40,90 13109,30 13,1
tipo janelas
29 229
" 180⁰
31,10 13140,40 13,1
29 230
" 180⁰
11,00 13151,40 13,2 arquinho
arco
30 231
" 180⁰
51,00 13202,40 13,2
tipo janelas
30 232
" 180⁰
25,00 13227,40 13,2
30 T28
" 180⁰
9,72 13237,12 13,2
tipo janelas
30 233 96,142 0,0021 em 90,60 127⁰ esq 37,28 13274,40 13,3
tipo janelas
30 234
" 180⁰
40,00 13314,40 13,3
tipo janelas
30 235
" 180⁰
45,00 13359,40 13,4 cachaneta
nr folha
nr perfil
cota fundo caleira
[m]
traineis (declive da água de…) [m]
ângulo [⁰ ']
direção
comp entre
vértices [m]
distância à origem
[m]
quilometragem [centenas de metros e km
em numeração romana]
anotações Torreão
torreão janelas
e portas
cano portas
muro arcos
30 236 95,948 0,0020 em 342 180⁰
5,60 13365,00 13,4
arcaria do Alto do
Carvalhão com 4
arcos de volta
perfeita
30 237
" 180⁰
33,00 13398,00 13,4
30 238
" 180⁰
12,00 13410,00 13,4 alto do
carvalhão
30 T29
" 180⁰
6,52 13416,52 13,4
chafariz. Resguardo. Rua do arco
carvalhão
tipo
30 239
" 180⁰
24,48 13441,00 13,4
30 240
" 180⁰
26,50 13467,50 13,5
porta
30 241
" 180⁰
39,90 13507,40 13,5 avenida engº
duarte pacheco
31 T30
" 180⁰
185,71 13693,11 13,7
casa de tratamento de
campo de ourique
tipo janelas
31 242 95,264 0,0020 em 167 180⁰
16,96 13710,07 13,7
31 T31
" 180⁰
60,01 13770,08 13,8
tipo janelas
31 T32
" 180⁰
36,91 13806,99 13,8
tipo janelas
31 243
" 180⁰
33,08 13840,07 13,8
tipo janelas
31 244 94,930 0,0011 em 194 134⁰ esq 37,00 13877,07 13,9
tipo janelas
31 T33
" 180⁰
39,93 13917,00 13,9
tipo janelas
31 T34
" 180⁰
36,73 13953,73 14,0
tipo janelas
31 245
" 180⁰
30,34 13984,07 14,0
tipo janelas
31 246
" 179⁰30' dir 47,00 14031,07 14,0
tipo janelas
31 247
" 180⁰
24,00 14055,07 14,1
31 248 94,717 0,0012 em 314 180⁰
16,00 14071,07 14,1
porta
31 249
" 180⁰
4,00 14075,07 14,1
nr folha
nr perfil
cota fundo caleira
[m]
traineis (declive da água de…) [m]
ângulo [⁰ ']
direção
comp entre
vértices [m]
distância à origem
[m]
quilometragem [centenas de metros e km
em numeração romana]
anotações Torreão
torreão janelas
e portas
cano portas
muro arcos
32 249-1
" 141⁰ 30' esq 148,82 14223,89 14,2 arcaria de
mãe de água das Amoreiras
com 11 arcos de
volta perfeita
32 250
" 180⁰
11,18 14235,07 14,2
tipo
32 250-1
" 90⁰ dir 6,39 14241,46 14,2
32 251
" 180⁰
79,11 14320,57 14,3
32 252
" 180⁰
7,99 14328,56 14,3
32 253 94,346 "
mãe d'Água das amoreiras
Tabela 7. Folha do ficheiro base_dados_aqueduto.xls correspondente aos
pontos do ficheiro aqueduto_aguas_livres_geral.kmz.
Marcadores Longitude Latitude M P
1 9°14'41.11"W 38°47'30.94"N 103417,25 203297,36
2 9°14'40.65"W 38°47'31.04"N 103428,39 203300,30
3 9°14'40.09"W 38°47'29.08"N 103441,17 203239,70
T1 9°14'39.81"W 38°47'28.21"N 103447,60 203212,79
4 9°14'38.97"W 38°47'25.48"N 103466,85 203128,35
5 9°14'38.98"W 38°47'21.97"N 103465,29 203020,11
6 9°14'38.98"W 38°47'20.10"N 103464,59 202962,45
7 9°14'38.88"W 38°47'18.71"N 103466,48 202919,55
8 9°14'38.84"W 38°47'18.48"N 103467,36 202912,45
9 9°14'38.83"W 38°47'17.93"N 103467,40 202895,48
10 9°14'38.54"W 38°47'14.81"N 103473,23 202799,18
T2 9°14'38.22"W 38°47'11.61"N 103479,75 202700,41
11 9°14'38.10"W 38°47'10.33"N 103482,17 202660,90
12 9°14'37.88"W 38°47'8.37"N 103486,74 202600,39
13 9°14'37.76"W 38°47'6.88"N 103489,08 202554,41
14 9°14'37.92"W 38°47'6.60"N 103485,11 202545,82
15 9°14'38.80"W 38°47'5.13"N 103463,32 202500,75
16 9°14'39.86"W 38°47'3.45"N 103437,11 202449,25
17 9°14'40.85"W 38°47'1.78"N 103412,58 202398,04
18 9°14'41.91"W 38°47'0.11"N 103386,37 202346,85
19 9°14'44.08"W 38°46'57.76"N 103333,11 202275,02
20 9°14'44.77"W 38°46'56.92"N 103316,14 202249,32
21 9°14'45.40"W 38°46'56.21"N 103300,67 202227,61
22 9°14'45.65"W 38°46'55.95"N 103294,54 202219,67
23 9°14'45.99"W 38°46'55.53"N 103286,17 202206,81
24 9°14'48.15"W 38°46'53.18"N 103233,15 202134,98
25 9°14'49.80"W 38°46'52.34"N 103193,01 202109,56
26 9°14'52.01"W 38°46'51.24"N 103139,25 202076,29
Marcadores Longitude Latitude M P
27 9°14'53.71"W 38°46'48.90"N 103097,33 202004,63
28 9°14'55.58"W 38°46'46.58"N 103051,32 201933,64
29 9°14'57.31"W 38°46'43.96"N 103008,57 201853,35
30 9°14'59.17"W 38°46'41.19"N 102962,63 201768,48
31 9°15'1.69"W 38°46'37.47"N 102900,40 201654,51
32 9°15'2.30"W 38°46'36.54"N 102885,32 201626,01
33 9°15'2.70"W 38°46'35.98"N 102875,46 201608,86
34 9°15'3.46"W 38°46'34.83"N 102856,68 201573,62
35 9°15'4.07"W 38°46'33.88"N 102841,59 201544,50
36 9°15'5.96"W 38°46'31.68"N 102795,14 201477,22
37 9°15'6.62"W 38°46'30.89"N 102778,91 201453,05
38 9°15'6.70"W 38°46'29.12"N 102776,31 201398,49
39 9°15'6.77"W 38°46'27.30"N 102773,93 201342,38
40 9°15'6.82"W 38°46'26.21"N 102772,31 201308,79
41 9°15'6.88"W 38°46'24.83"N 102770,34 201266,25
42 9°15'6.94"W 38°46'23.48"N 102768,38 201224,63
43 9°15'6.98"W 38°46'22.13"N 102766,91 201183,01
44 9°15'7.03"W 38°46'21.08"N 102765,31 201150,65
45 9°15'6.23"W 38°46'20.14"N 102784,26 201121,42
46 9°15'5.73"W 38°46'19.58"N 102796,12 201104,01
47 9°15'5.40"W 38°46'19.20"N 102803,95 201092,19
48 9°15'5.24"W 38°46'19.02"N 102807,74 201086,59
49 9°15'4.95"W 38°46'18.69"N 102814,62 201076,33
50 9°15'4.46"W 38°46'18.12"N 102826,23 201058,61
51 9°15'3.83"W 38°46'17.37"N 102841,16 201035,29
52 9°15'2.94"W 38°46'16.33"N 102862,25 201002,96
53 9°15'1.98"W 38°46'15.90"N 102885,26 200989,42
54 9°15'0.97"W 38°46'15.37"N 102909,45 200972,77
55 9°14'59.86"W 38°46'14.84"N 102936,04 200956,10
56 9°14'58.92"W 38°46'14.33"N 102958,55 200940,10
57 9°14'57.84"W 38°46'13.79"N 102984,42 200923,13
Marcadores Longitude Latitude M P
58 9°14'57.43"W 38°46'13.56"N 102994,26 200918,69
59 9°14'56.76"W 38°46'13.08"N 103010,22 200900,91
60 9°14'56.39"W 38°46'12.78"N 103019,04 200891,55
61 9°14'56.55"W 38°46'12.43"N 103015,05 200880,81
62 9°14'57.35"W 38°46'10.78"N 102995,11 200830,16
63 9°14'57.84"W 38°46'9.65"N 102982,86 200795,46
64 9°14'58.09"W 38°46'7.68"N 102976,08 200734,78
65 9°14'58.28"W 38°46'6.33"N 102970,98 200693,21
66 9°14'58.71"W 38°46'5.58"N 102960,32 200670,20
67 9°14'59.54"W 38°46'4.12"N 102939,73 200625,43
68 9°14'59.25"W 38°46'3.40"N 102946,46 200603,14
69 9°14'58.88"W 38°46'2.53"N 102955,07 200576,20
70 9°14'58.59"W 38°46'1.90"N 102961,83 200556,69
71 9°14'58.39"W 38°46'1.45"N 102966,49 200542,75
72 9°14'57.99"W 38°46'0.45"N 102975,77 200511,79
73 9°14'59.81"W 38°45'56.72"N 102930,42 200397,30
74 9°14'59.96"W 38°45'56.09"N 102926,56 200377,92
75 9°15'0.40"W 38°45'54.41"N 102915,31 200326,24
76 9°15'0.52"W 38°45'53.97"N 102912,25 200312,71
77 9°15'0.66"W 38°45'53.46"N 102908,67 200297,02
78 9°15'0.15"W 38°45'52.15"N 102920,49 200256,48
79 9°14'59.60"W 38°45'50.68"N 102933,22 200210,98
80 9°14'59.31"W 38°45'49.97"N 102944,30 200188,95
81 9°14'58.93"W 38°45'48.98"N 102948,75 200158,36
82 9°14'58.66"W 38°45'48.20"N 102954,98 200134,23
83 9°14'58.01"W 38°45'46.49"N 102970,03 200081,30
84 9°14'57.50"W 38°45'45.25"N 102981,88 200042,91
85 9°14'56.95"W 38°45'45.06"N 102995,08 200036,89
86 9°14'56.63"W 38°45'44.95"N 103002,77 200033,40
87 9°14'55.43"W 38°45'44.51"N 103031,58 200019,48
88 9°14'54.12"W 38°45'44.99"N 103063,39 200033,90
Marcadores Longitude Latitude M P
89 9°14'52.61"W 38°45'45.54"N 103100,05 200050,41
90 9°14'51.43"W 38°45'45.98"N 103128,71 200063,64
91 9°14'49.69"W 38°45'46.63"N 103170,96 200083,17
92 9°14'48.83"W 38°45'46.95"N 103191,85 200092,78
93 9°14'48.69"W 38°45'47.00"N 103195,24 200094,28
94 9°14'48.23"W 38°45'47.02"N 103206,36 200094,77
95 9°14'45.95"W 38°45'47.24"N 103261,49 200100,88
96 9°14'43.84"W 38°45'47.43"N 103312,50 200106,12
97 9°14'40.78"W 38°45'47.73"N 103386,50 200114,47
98 9°14'39.05"W 38°45'47.89"N 103428,33 200118,90
99 9°14'35.95"W 38°45'48.18"N 103503,28 200126,93
100 9°14'30.24"W 38°45'46.92"N 103640,67 200086,40
101 9°14'29.15"W 38°45'46.68"N 103666,90 200078,68
102 9°14'26.62"W 38°45'46.13"N 103727,78 200060,98
103 9°14'25.55"W 38°45'45.89"N 103753,52 200053,27
104 9°14'24.62"W 38°45'45.69"N 103775,90 200046,83
105 9°14'22.22"W 38°45'45.16"N 103833,65 200029,78
106 9°14'19.70"W 38°45'44.61"N 103894,29 200012,08
107 9°14'17.70"W 38°45'44.17"N 103942,42 199997,93
108 9°14'16.64"W 38°45'43.93"N 103967,92 199990,22
109 9°14'15.06"W 38°45'43.59"N 103981,80 199979,57
110 9°14'9.19"W 38°45'42.30"N 104147,19 199937,78
111 9°14'5.23"W 38°45'41.42"N 104242,47 199909,49
112 9°13'57.96"W 38°45'39.82"N 104417,41 199858,04
113 9°13'53.56"W 38°45'38.85"N 104523,29 199826,85
114 9°13'50.81"W 38°45'38.25"N 104589,47 199807,55
115 9°13'49.37"W 38°45'37.93"N 104624,12 199797,26
116 9°13'46.77"W 38°45'37.37"N 104686,69 199779,24
117 9°13'46.23"W 38°45'37.25"N 104699,68 199775,38
118 9°13'45.97"W 38°45'37.19"N 104705,93 199773,46
119 9°13'41.61"W 38°45'36.24"N 104810,86 199742,90
Marcadores Longitude Latitude M P
120 9°13'40.66"W 38°45'36.03"N 104833,72 199736,15
121 9°13'36.83"W 38°45'34.02"N 104925,45 199673,06
122 9°13'35.73"W 38°45'32.33"N 104951,39 199620,62
123 9°13'34.76"W 38°45'30.83"N 104974,25 199574,09
124 9°13'34.12"W 38°45'27.83"N 104988,60 199481,39
125 9°13'33.80"W 38°45'26.22"N 104995,73 199431,65
126 9°13'34.11"W 38°45'25.71"N 104988,06 199416,01
127 9°13'34.76"W 38°45'24.61"N 104971,96 199382,28
128 9°13'35.05"W 38°45'24.10"N 104964,77 199366,63
129 9°13'35.82"W 38°45'22.75"N 104945,68 199325,22
130 9°13'34.95"W 38°45'19.02"N 104965,31 199209,95
131 9°13'34.36"W 38°45'16.26"N 104978,54 199124,66
132 9°13'33.98"W 38°45'14.52"N 104987,07 199070,90
133 9°13'33.55"W 38°45'12.57"N 104996,74 199010,64
134 9°13'32.33"W 38°45'10.88"N 105025,58 198958,17
135 9°13'31.46"W 38°45'9.67"N 105046,14 198920,61
136 9°13'28.99"W 38°45'6.29"N 105104,54 198815,66
137 9°13'28.48"W 38°45'5.62"N 105116,61 198794,85
138 9°13'27.76"W 38°45'4.66"N 105133,64 198765,04
139 9°13'27.28"W 38°45'3.98"N 105144,98 198743,93
T3 9°13'25.94"W 38°45'3.50"N 105177,16 198728,75
T4 9°13'24.29"W 38°45'2.92"N 105216,79 198710,38
140 9°13'22.65"W 38°45'2.34"N 105256,18 198692,03
141 9°13'20.81"W 38°45'1.69"N 105300,38 198671,45
T5 9°13'18.95"W 38°45'1.04"N 105345,06 198650,87
T6 9°13'17.45"W 38°45'0.51"N 105381,08 198634,10
142 9°13'15.94"W 38°44'59.97"N 105417,35 198617,01
143 9°13'14.50"W 38°44'59.48"N 105451,94 198601,49
144 9°13'13.09"W 38°44'58.97"N 105485,81 198585,35
T7 9°13'11.69"W 38°44'58.48"N 105512,91 198569,92
T8 9°13'10.13"W 38°44'57.92"N 105556,90 198552,12
Marcadores Longitude Latitude M P
T9 9°13'8.57"W 38°44'57.38"N 105594,38 198535,02
145 9°13'7.00"W 38°44'56.82"N 105632,08 198517,31
146 9°13'6.44"W 38°44'56.45"N 105645,47 198505,74
147 9°12'58.78"W 38°44'51.27"N 105828,56 198343,80
148 9°12'54.35"W 38°44'48.31"N 105934,46 198251,26
T10 9°12'52.75"W 38°44'48.13"N 105973,03 198245,25
149 9°12'51.28"W 38°44'47.91"N 106008,45 198238,04
T11 9°12'49.41"W 38°44'47.72"N 106053,54 198231,65
150 9°12'48.95"W 38°44'47.65"N 106064,63 198229,36
T12 9°12'47.62"W 38°44'47.50"N 106096,69 198224,36
151 9°12'45.85"W 38°44'47.27"N 106139,35 198216,76
152 9°12'44.00"W 38°44'47.01"N 106183,94 198208,21
T13 9°12'41.91"W 38°44'46.07"N 106234,07 198178,63
T14 9°12'40.48"W 38°44'45.44"N 106268,37 198158,79
153 9°12'39.21"W 38°44'44.86"N 106298,83 198140,55
154 9°12'33.90"W 38°44'42.49"N 106426,21 198065,95
155 9°12'29.31"W 38°44'40.43"N 106536,31 198001,12
T15 9°12'27.80"W 38°44'39.75"N 106572,53 197979,72
T16 9°12'26.23"W 38°44'39.06"N 106610,20 197958,00
156 9°12'24.67"W 38°44'38.35"N 106647,61 197935,66
T17 9°12'23.22"W 38°44'37.67"N 106682,38 197914,28
T18 9°12'21.87"W 38°44'37.10"N 106714,78 197896,32
T19 9°12'20.44"W 38°44'36.46"N 106749,09 197876,18
157 9°12'19.08"W 38°44'35.84"N 106781,71 197856,68
158 9°12'17.50"W 38°44'35.10"N 106819,60 197833,41
T20 9°12'15.85"W 38°44'34.38"N 106859,19 197810,74
159 9°12'14.50"W 38°44'33.75"N 106891,56 197790,93
160 9°12'11.49"W 38°44'32.41"N 106963,77 197748,75
161 9°12'7.83"W 38°44'30.73"N 107051,56 197695,91
162 9°12'6.94"W 38°44'30.77"N 107073,07 197696,90
T21 9°12'6.33"W 38°44'30.80"N 107087,81 197697,65
Marcadores Longitude Latitude M P
163 9°12'4.78"W 38°44'30.84"N 107125,26 197698,44
164 9°12'3.51"W 38°44'30.87"N 107155,94 197699,01
165 9°12'0.04"W 38°44'30.94"N 107239,77 197700,19
166 9°11'54.45"W 38°44'31.09"N 107374,83 197703,24
167 9°11'52.75"W 38°44'31.15"N 107415,91 197704,62
168 9°11'47.66"W 38°44'31.25"N 107538,88 197706,27
169 9°11'46.81"W 38°44'31.26"N 107559,41 197706,34
170 9°11'40.24"W 38°44'31.37"N 107718,12 197707,89
171 9°11'32.27"W 38°44'30.34"N 107910,24 197673,89
172 9°11'28.18"W 38°44'29.81"N 108008,83 197656,41
173 9°11'25.16"W 38°44'32.15"N 108082,60 197727,72
174 9°11'23.73"W 38°44'33.30"N 108117,54 197762,79
175 9°11'22.46"W 38°44'34.30"N 108148,57 197793,27
176 9°11'21.34"W 38°44'35.18"N 108175,93 197820,09
177 9°11'20.62"W 38°44'35.75"N 108193,52 197837,47
178 9°11'19.77"W 38°44'36.42"N 108214,29 197857,89
179 9°11'17.75"W 38°44'36.58"N 108263,13 197862,27
180 9°11'13.62"W 38°44'35.95"N 108362,65 197841,69
181 9°11'6.70"W 38°44'34.06"N 108529,10 197781,48
182 9°11'4.44"W 38°44'32.50"N 108583,13 197732,75
183 9°11'1.72"W 38°44'30.77"N 108648,21 197678,64
184 9°10'59.15"W 38°44'26.98"N 108708,93 197561,05
185 9°10'57.86"W 38°44'24.68"N 108739,28 197489,77
186 9°10'57.11"W 38°44'23.61"N 108757,01 197456,56
187 9°10'56.84"W 38°44'23.17"N 108763,38 197442,92
188 9°10'56.57"W 38°44'22.70"N 108769,73 197428,35
189 9°10'56.27"W 38°44'22.25"N 108776,82 197414,39
190 9°10'55.97"W 38°44'21.77"N 108783,89 197399,51
T22 9°10'55.57"W 38°44'21.23"N 108793,36 197382,74
191 9°10'54.42"W 38°44'19.38"N 108820,48 197325,38
192 9°10'53.08"W 38°44'17.26"N 108852,10 197259,63
Marcadores Longitude Latitude M P
192-1 9°10'50.48"W 38°44'16.41"N 108914,59 197232,70
192-2 9°10'49.85"W 38°44'16.37"N 108929,80 197231,29
193 9°10'49.37"W 38°44'16.25"N 108941,35 197227,46
194 9°10'45.78"W 38°44'15.35"N 109027,74 197198,71
195 9°10'40.71"W 38°44'14.07"N 109149,74 197157,84
196 9°10'36.52"W 38°44'11.51"N 109250,04 197077,74
197 9°10'32.26"W 38°44'8.83"N 109351,99 196993,92
198 9°10'26.38"W 38°44'4.90"N 109492,63 196871,11
199 9°10'20.82"W 38°44'1.21"N 109625,63 196755,79
200 9°10'20.75"W 38°44'1.07"N 109627,27 196751,46
201 9°10'20.40"W 38°43'59.92"N 109635,32 196715,90
202 9°10'19.95"W 38°43'58.41"N 109645,66 196669,21
203 9°10'19.30"W 38°43'56.31"N 109660,63 196604,27
T23 9°10'18.62"W 38°43'54.23"N 109676,32 196539,94
204 9°10'18.18"W 38°43'53.25"N 109686,60 196508,98
T24 9°10'17.95"W 38°43'52.31"N 109691,84 196480,55
205 9°10'17.38"W 38°43'50.39"N 109704,93 196421,19
206 9°10'16.78"W 38°43'49.92"N 109719,26 196406,53
207 9°10'16.19"W 38°43'49.42"N 109733,34 196390,95
208 9°10'15.52"W 38°43'48.85"N 109749,32 196373,19
209 9°10'14.62"W 38°43'48.13"N 109770,81 196350,74
210 9°10'14.38"W 38°43'47.87"N 109776,51 196342,65
211 9°10'14.08"W 38°43'47.66"N 109783,69 196336,10
212 9°10'13.61"W 38°43'47.26"N 109794,90 196323,63
213 9°10'13.16"W 38°43'46.90"N 109805,65 196312,41
214 9°10'12.51"W 38°43'46.36"N 109821,16 196295,58
215 9°10'11.62"W 38°43'45.63"N 109842,40 196272,82
216 9°10'10.80"W 38°43'44.95"N 109861,97 196251,63
217 9°10'9.55"W 38°43'43.98"N 109891,83 196221,37
218 9°10'8.95"W 38°43'43.52"N 109906,16 196207,02
219 9°10'8.76"W 38°43'43.37"N 109910,70 196202,35
Marcadores Longitude Latitude M P
220 9°10'8.40"W 38°43'43.10"N 109919,30 196193,92
221 9°10'8.19"W 38°43'42.95"N 109924,32 196189,24
222 9°10'7.79"W 38°43'42.63"N 109933,87 196179,26
223 9°10'7.09"W 38°43'42.09"N 109950,59 196162,42
224 9°10'6.43"W 38°43'41.55"N 109966,34 196145,58
225 9°10'5.39"W 38°43'40.73"N 109991,18 196120,01
T25 9°10'4.56"W 38°43'40.07"N 110011,00 196099,43
226 9°10'3.39"W 38°43'39.16"N 110038,94 196071,05
T26 9°10'2.30"W 38°43'38.30"N 110064,97 196044,23
227 9°10'0.95"W 38°43'37.18"N 110097,19 196009,33
228 9°10'0.04"W 38°43'36.47"N 110118,93 195987,18
T27 9°10'0.08"W 38°43'35.15"N 110117,50 195946,49
229 9°10'0.10"W 38°43'34.15"N 110116,67 195915,66
230 9°10'0.10"W 38°43'33.84"N 110116,56 195906,10
231 9°10'0.15"W 38°43'32.28"N 110114,81 195858,00
232 9°10'0.19"W 38°43'31.38"N 110113,53 195830,26
T28 9°10'0.19"W 38°43'31.03"N 110113,41 195819,47
233 9°10'0.24"W 38°43'29.78"N 110111,76 195780,93
234 9° 9'59.67"W 38°43'28.84"N 110125,21 195751,79
235 9° 9'57.67"W 38°43'28.22"N 110173,30 195732,13
236 9° 9'57.09"W 38°43'27.94"N 110187,22 195723,33
237 9° 9'56.21"W 38°43'27.38"N 110208,28 195705,83
238 9° 9'55.80"W 38°43'27.13"N 110218,10 195698,00
T29 9° 9'55.50"W 38°43'26.93"N 110225,28 195691,75
239 9° 9'54.63"W 38°43'26.43"N 110246,12 195676,10
240 9° 9'53.93"W 38°43'25.99"N 110262,88 195662,34
Marcadores Longitude Latitude M P
241 9° 9'52.64"W 38°43'25.28"N 110293,79 195640,09
T30 9° 9'46.85"W 38°43'21.80"N 110432,45 195531,20
242 9° 9'46.12"W 38°43'21.34"N 110449,93 195516,82
T31 9° 9'43.98"W 38°43'20.06"N 110501,18 195476,77
T32 9° 9'42.75"W 38°43'19.35"N 110530,65 195454,54
243 9° 9'41.61"W 38°43'18.64"N 110557,94 195432,33
244 9° 9'40.40"W 38°43'17.94"N 110586,93 195410,42
T33 9° 9'38.68"W 38°43'18.16"N 110628,56 195416,73
T34 9° 9'37.02"W 38°43'18.36"N 110668,73 195422,45
245 9° 9'35.63"W 38°43'18.55"N 110702,38 195427,93
246 9° 9'34.05"W 38°43'18.73"N 110740,61 195433,06
247 9° 9'32.98"W 38°43'18.89"N 110766,51 195437,70
248 9° 9'31.85"W 38°43'19.00"N 110793,85 195440,79
249 9° 9'31.13"W 38°43'19.11"N 110811,28 195443,98
250-1 9° 9'26.23"W 38°43'19.78"N 110929,89 195463,32
250 9° 9'25.99"W 38°43'20.01"N 110935,76 195470,35
250+1 9° 9'25.76"W 38°43'20.18"N 110941,38 195475,53
251 9° 9'23.23"W 38°43'18.35"N 111001,87 195418,41
252 9° 9'21.48"W 38°43'17.13"N 111043,72 195380,32
253 9° 9'21.24"W 38°43'16.96"N 111049,46 195375,01
Tabela 8. Folha do ficheiro base_dados_aqueduto.xls correspondente aos pontos obtido pelo levantamento, que correspondem aos ficheiros
troço_jose_alberto_ferraz.kmz e troço_monsanto.kmz.
Troço Marcadores Longitude
(GPS) Latitude
(GPS) Longitude Latitude M P
1 - Rua Dr. José Alberto Ferraz
99 9°14.585 38°45.802 9°14'35.10"W 38°45'48.12"N 103523,78 200124,83
99-1 9°14.524 38°45.788 9°14'31.44"W 38°45'47.28"N 103611,83 200097,85
119 9°13.715 38°45.608 9°13'42.90"W 38°45'36.48"N 104779,80 199750,67
121 9°13.624 38°45.567 9°13'37.44"W 38°45'34.02"N 104910,72 199673,23
125 9°13.561 38°45.437 9°13'33.66"W 38°45'26.22"N 104999,12 199431,61
2 - Parque de Monsanto
165 9°11.994 38°44.516 9°11'59.64"W 38°44'30.96"N 107249,44 197700,70
166 9°11.905 38°44.517 9°11'54.30"W 38°44'31.02"N 107378,43 197701,04
167 9°11.878 38°44.521 9°11'52.68"W 38°44'31.26"N 107417,64 197707,99
168 9°11.774 38°44.526 9°11'46.44"W 38°44'31.56"N 107568,45 197715,49
170 9°11.673 38°44.517 9°11'40.38"W 38°44'31.02"N 107714,61 197697,13
172 9°11.460 38°44.559 9°11'27.60"W 38°44'33.54"N 108024,16 197771,27
173 9°11.447 38°44.581 9°11'26.82"W 38°44'34.86"N 108043,47 197811,76
175 9°11.383 38°44.602 9°11'22.98"W 38°44'36.12"N 108136,66 197849,54
178-1 9°11.880 38°44.519 9°11'18.40"W 38°44'36.49"N 108247,40 197859,67
180 9°11.217 38°44.601 9°11'7.23"W 38°44'36.06"N 108517,01 197843,30
181 9°11.110 38°44.560 9°11'6.60"W 38°44'33.60"N 108531,35 197767,27
183 9°11.029 38°44.501 9°11'1.74"W 38°44'30.06"N 108647,47 197656,75
188 9°10.943 38°44.381 9°10'56.58"W 38°44'22.86"N 108769,55 197433,29
T13 9°10.925 38°44.346 9°10'55.50"W 38°44'20.76"N 108794,89 197368,23
192 9°10.885 38°44.287 9°10'53.10"W 38°44'17.22"N 108851,60 197258,40
Tabelas 9. Folha do ficheiro base_dados_aqueduto.xls correspondente à localização de todos os elementos do troço Geral do Aqueduto das Águas e Livres
e respectiva informação associada.
Marc Longitude Latitude M (m) P (m)
cota de fundo de caleira
(m)
dc vértices (plano
xy)
dx dy dz Ang (ºC)
Ang (dir)
elementos pontuais
Elementpontuais (janelas e portas)
Cano
Cano (janelas e
porta)
Muro Muro (arcos)
0 9º 14' 41,285'' 38º 47'30,894" 103413,4998 203296,3703 172,075 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 180,0
_
1 9º 14' 41,120'' 38º 47'30,928" 103417,2500 203297,3600 172,042 3,8786 3,7502 0,9897 0,0327 180,0
torreao_giro
C1
M1
2 9º 14' 40,666'' 38º 47'31,030" 103428,3900 203300,3000 171,945 11,5214 11,1400 2,9400 0,0971 88,0 dir cano_lig
C2 porta M2
3 9º 14' 40,097'' 38º 47'29,057'' 103441,1700 203239,7000 171,423 61,9329 12,7800 60,6000 0,6520 180,0
cano_lig
C3
M3 arco
T1 9º 14' 39,834'' 38º 47'28,184'' 103447,6000 203212,7900 171,126 27,6675 6,4300 26,9100 0,2965 180,0
torreao_tipo
C4
4 9º 14' 39,005' 38º 47'25,468'' 103466,8500 203128,3500 170,198 86,6064 19,2500 84,4400 0,9282 167,0 dir torreao_ang
C5
M4 2
5 9º 14' 38,992'' 38º 47'21,966'' 103465,2900 203020,1100 169,038 108,2512 1,5600 108,240 2,3850 180,0
torreao_tipo
C6
M5 arco
6 9º 14' 39,004' 38º 47'20,085'' 103464,5900 202962,4500 165,709 57,6642 0,7000 57,6600 3,3286 176,0 esq torreao_tipo_
ang C7
M6
7 9º 14' 38,900' 38º 47'18,692'' 103466,4800 202919,5500 163,231 42,9416 1,8900 42,9000 2,4788 180,0
_
8 9º 14' 38,855'' 38º 47'18,465'' 103467,3600 202912,4500 162,818 7,1543 0,8800 7,1000 0,4130 180,0
_
9 9º 14' 38,846'' 38º 47'17,914'' 103467,4000 202895,4800 161,838 16,9700 0,0400 16,9700 7,2000 180,0
cano_lig
C8 7 M7 1
10 9º 14' 38,549'' 38º 47'14,804'' 103473,2300 202799,1800 161,607 96,4763 5,8300 96,3000 0,2309 180,0
torreao_tipo janelas C9 7
T2 9º 14' 38,251'' 38º 47'11,629' 103479,6588 202701,7920 161,373 97,6000 6,4288 97,3880 0,2336 180,0
torreao_tipo janelas C10 10
11 9º 14' 38,106'' 38º 47'10,301'' 103482,1700 202660,9000 161,275 40,9690 2,5112 40,8920 0,0981 180,0
_
12 9º 14' 37,910'' 38º 47'08,325'' 103486,8392 202599,0761 161,127 62,0000 4,6692 61,8239 0,1484 180,0
_
C10
13 9º 14' 37,763'' 38º 47'06,867'' 103489,0800 202554,4100 161,020 44,7223 2,2408 44,6661 0,8180 152,0 dir torreao_ang
C11 6 M8
14 9º 14' 37,924'' 38º 47'06,573'' 103485,1100 202545,8200 160,990 9,4630 3,9700 8,5900 0,0298 180,0
_
15 9º 14' 38,813'' 38º 47'05,106'' 103463,3200 202500,7500 160,832 50,0611 21,7900 45,0700 0,1578 180,0
_
16 9º 14' 39,864'' 38º 47' 03,442' 103437,1100 202449,2500 160,650 57,7859 26,2100 51,5000 0,1821 180,0
torreao_tipo
C12
17 9º 14' 40,874' 38º 47'01,778'' 103412,5800 202398,0400 160,471 56,7819 24,5300 51,2100 0,1790 180,0
_
18 9º 14' 41,925'' 38º 47'00,082'' 103386,3700 202346,8500 160,290 57,5098 26,210 51,190 0,7300 171,0 dir torreao_tipo_ang janelas C13
M9 1
19 9º 14' 44,084'' 38º 46'57,694'' 103333,4080 202273,6150 159,249 90,3789 52,9620 73,2350 1,0414 180,0
_
20 9º 14' 44,817'' 38º 46'56,909'' 103315,9419 202249,4632 158,905 29,8056 17,4661 24,1518 0,3434 180,0
_
21 9º 14' 45,427'' 38º 46'56,190'' 103300,3208 202227,8626 158,598 26,6572 15,6211 21,6006 1,6920 180,0
cano_lig
C14 porta M10 2
22 9º 14' 45,672'' 38º 46'55,928'' 103294,4455 202219,7384 158,532 10,0261 5,8753 8,1242 0,0658 180,0
_
23 9º 14' 46,039'' 38º 46'55,535'' 103285,4397 202207,2853 158,431 15,3683 9,0058 12,4531 0,1008 180,0
torreao_tipo
C15
24 9º 14' 48,156'' 38º 46'53,148'' 103233,1500 202134,9800 157,846 89,2315 52,2897 72,3053 0,5852 158,0 dir torreao_ang
C16 4 M11 1
25 9º 14' 49,841'' 38º 46'52,321'' 103192,0226 202109,2743 157,528 48,5000 41,1274 25,7057 0,3181 180,0
_
porta
Marc Longitude Latitude M (m) P (m)
cota de fundo de caleira
(m)
dc vértices (plano
xy)
dx dy dz Ang (ºC)
Ang (dir)
elementos pontuais
Elementpontuais (janelas e portas)
Cano
Cano
(janelas e porta)
Muro Muro
(arcos)
26 9º 14' 52,020'' 38º 46'51,230'' 103139,2500 202076,2900 157,120 62,2327 52,7726 32,9843 1,4780 154,0 esq torreao_ang
C17 6 M12
27 9º 14' 53,723'' 38º 46'48,879'' 103097,3300 202004,6300 155,874 83,0207 41,9200 71,6600 1,2460 180,0
torreao_tipo
C18 4 M13
28 9º 14' 55,593'' 38º 46' 46,559 103051,3200 201933,6400 155,575 84,5961 46,0100 70,9900 0,2990 177,0 esq torreao_tipo_
ang C29 11 M14 3
29 9º 14' 57,334'' 38º 46'43,948'' 103008,1648 201853,5684 155,227 90,9606 43,1552 80,0716 0,3484 180,0
_
porta
30 9º 14' 59,196'' 38º 46'41,207'' 102962,7616 201769,3257 154,860 95,6989 45,4032 84,2427 0,7150 180,0
cano_lig
C20 13 M15 arco 8
31 9º 15' 01,706'' 38º 46'37,453'' 102900,7999 201654,3600 154,219 130,6000 61,9617 114,9657 0,6407 180,0
_
32 9º 15' 02,313'' 38º 46'36,540'' 102885,5230 201626,0147 154,061 32,2000 15,2769 28,3453 0,1580 180,0
_
33 9º 15' 02,718'' 38º 46'35,952'' 102875,9393 201608,2329 153,962 20,2000 9,5837 17,7818 0,0991 180,0
_
34 9º 15' 03,487'' 38º 46'34,777'' 102856,8669 201572,8453 153,765 40,2000 19,0724 35,3876 1,0950 180,0
cano_lig
C21 porta M16
35 9º 15' 04,094'' 38º 46'33,863'' 102841,5900 201544,5000 153,620 32,2000 15,2769 28,3453 0,1450 173,0 dir torreao_ang janelas C22
M17
36 9º 15' 05,641'' 38º 46' 32,098' 102803,1987 201490,3237 152,922 66,4000 38,3913 54,1763 0,6976 180,0
_
37 9º 15' 06,251'' 38º 46'31,411'' 102788,3972 201469,4365 152,653 25,6000 14,8015 20,8872 0,2690 149,0 esq torreao_ang janelas C23
M18
38 9º 15' 06,424'' 38º 46' 29,172' 102783,3790 201400,1447 151,924 69,4733 5,0182 69,2918 0,7299 180,0
torreao_tipo janelas C24
39 9º 15' 06,561'' 38º 46'27,354'' 102779,3339 201344,2910 151,226 56,0000 4,0451 55,8537 0,6976 180,0
torreao_tipo janelas C25
40 9º 15' 06,667'' 38º 46'26,218'' 102776,8491 201309,9809 150,865 34,4000 2,4848 34,3101 0,3614 180,0
_
41 9º 15' 06,770'' 38º 46'24,855'' 102773,7431 201267,0932 150,413 43,0000 3,1060 42,8877 0,4518 180,0
_
42 9º 15' 06,873'' 38º 46'23,492'' 102770,7454 201225,7016 150,086 41,5000 2,9977 41,3916 3,5340 180,0
cano_lig
C26 9 M19
43 9º 15' 06,977'' 9º 15' 06,977'' 102767,7477 201184,3100 149,727 41,5000 2,9977 41,3916 0,3588 180,0
_
porta
44 9º 15' 07,042'' 38º 46'21,059'' 102765,3100 201150,6500 149,435 33,7482 2,4377 33,6600 0,2918 143,0 esq cano_lig
C27 6 M20
45 9º 15' 06,240'' 38º 46'20,094'' 102784,9889 201120,6688 149,125 35,8627 19,6789 29,9812 0,3101 180,0
_
46 9º 15' 05,735'' 38º 46'19,547'' 102796,5122 201103,1128 148,944 21,0000 11,5233 17,5560 0,1816 180,0
_
47 9º 15' 05,397'' 38º 46'19,161'' 102804,3042 201091,2416 148,821 14,2000 7,7920 11,8712 1,2650 180,0
cano_lig
C28 8 M21 3
48 9º 15' 05,270'' 38º 46'19,000'' 102807,1576 201086,8944 148,802 5,2000 2,8534 4,3472 0,0188 180,0
_
49 9º 15' 05,017'' 38º 46'18,679'' 102813,8521 201076,6952 148,758 12,2000 6,6945 10,1992 0,0440 180,0
_
50 9º 15' 04,511'' 38º 46'18,132'' 102825,3754 201059,1392 148,682 21,0000 11,5233 17,5560 0,0758 180,0
_
51 9º 15' 03,878'' 38º 46' 17,392' 102840,3008 201036,4000 148,584 27,2000 14,9254 22,7392 0,0981 180,0
_
52 9º 15' 02,950'' 38º 46'16,299'' 102862,2500 201002,9600 148,440 40,0000 21,9492 33,4400 0,1443 156,0 esq cano_lig
C29 3 M22
53 9º 15' 02,032' 38º 46'15,854'' 102884,4339 200988,4643 148,344 26,5000 22,1839 14,4957 0,0956 180,0
_
porta
54 9º 15' 00,904'' 38º 46'15,281'' 102911,2220 200970,9601 148,229 32,0000 26,7881 17,5042 0,1155 180,0
_
55 9º 14' 59,819'' 38º 46'14,772'' 102937,1729 200954,0028 148,117 31,0000 25,9509 16,9573 0,7040 180,0
cano_lig
C30
M23
56 9º 14' 58,942'' 38º 46'14,294'' 102958,9383 200939,7806 148,041 26,0001 21,7654 14,2222 0,0759 180,0
_
Marc Longitude Latitude M (m) P (m)
cota de fundo de caleira
(m)
dc vértices (plano
xy)
dx dy dz Ang (ºC)
Ang (dir)
elementos pontuais
Elementpontuais (janelas e portas)
Cano
Cano
(janelas e porta)
Muro Muro
(arcos)
57 9º 14' 57,815'' 38º 46'13,754'' 102985,3915 200922,4952 147,949 31,6000 26,4532 17,2854 0,0923 168,0 dir torreao_tipo_an
g janelas C31
M24
58 9º 14' 57,354'' 38º 46'13,401'' 102996,7127 200911,1890 147,902 16,0000 11,3212 11,3062 0,0467 180,0
_
59 9º 14' 56,725 38º 46'12,921'' 103011,8548 200896,0670 147,840 21,4000 15,1421 15,1220 0,0625 180,0
_
60 9º 14' 56,432'' 38º 46'12,697'' 103018,9306 200889,0006 147,810 10,0000 7,0758 7,0664 0,0292 114,0 dir torreao_ang janelas C32
M25 1
61 9º 14' 56,592'' 38º 46'12,339'' 103014,7570 200878,1774 147,776 11,6000 4,1736 10,8232 0,0339 180,0
_
62 9º 14' 57,353'' 38º 46'10,677'' 102995,1124 200827,2338 147,617 54,6000 19,6446 50,9436 0,5000 180,0
cano_lig
C33
M26
63 9º 14' 57,915'' 38º 46'09,537'' 102981,8721 200792,8982 145,862 36,8000 13,2403 34,3356 1,7548 164,0 esq torreao_ang janelas C34
M27
64 9º 14' 58,091'' 38º 46'07,557'' 102976,1299 200731,9682 142,944 61,2000 5,7422 60,9300 4,6730 180,0
cano_lig
C35
M28 arco
65 9º 14' 58,236'' 38º 46'06,226'' 102972,1892 200690,1535 142,290 42,0000 3,9407 41,8147 0,6538 162,0 dir cano_lig
C36
M29
66 9º 14' 58,638'' 38º 46'05,444'' 102962,1082 200666,8397 141,895 25,4000 10,0810 23,3138 0,3954 180,0
_
67 9º 14' 59,444'' 38º 46'03,977'' 102942,5813 200621,6806 141,129 49,2000 19,5269 45,1591 0,7659 140,0 esq cano_lig
C37 5 M30 1
68 9º 14' 59,143'' 38º 46'03,267'' 102949,2310 200599,6629 140,771 22,9999 6,6497 22,0177 0,3581 180,0
_
69 9º 14' 58,798'' 38º 46'02,395'' 102957,3263 200572,8586 140,335 28,0001 8,0953 26,8043 0,4359 180,0
_
70 9º 14' 58,540'' 38º 46' 01,781' 102963,1087 200553,7128 140,023 19,9999 5,7824 19,1458 0,3114 180,0
_
71 9º 14' 58,366'' 38º 46'01,296'' 102967,8502 200538,0131 139,768 16,4001 4,7415 15,6997 0,2553 180,0
_
porta
72 9º 14' 57,937'' 38º 46'00,295'' 102977,1020 200507,3798 139,270 31,9999 9,2518 30,6333 3,6740 140,0 dir cano_lig
C38 9 M31
73 9º 14' 59,908' 38º 45'56,579'' 102928,9243 200393,7731 137,125 123,4001 48,1777 113,6067 2,1450 171,0 esq cano_lig
C39 4 M32 1
74 9º 15' 00,106'' 38º 45'55,961'' 102923,9804 200374,1874 137,119 20,2000 4,9439 19,5857 0,0061 180,0
_
75 9º 15' 00,618'' 38º 45'54,270'' 102910,9597 200322,6055 137,103 53,1999 13,0207 51,5819 0,0220 180,0
cano_lig
C40 2 M33 1
76 9º 15' 00,735' 38º 45'53,815'' 102907,2884 200308,0617 137,099 15,0000 3,6713 14,5438 0,0042 180,0
_
77 9º 15' 00,852'' 38º 45'53,392'' 102904,1067 200295,4570 137,095 13,0001 3,1817 12,6047 0,0036 149,0 esq cano_lig
C41 14 M34 1
78 9º 15' 00,335'' 38º 45'52,100'' 102916,4091 200255,5084 137,083 41,8000 12,3024 39,9486 0,0117 180,0
_
79 9º 14' 59,732'' 38º 45'50,614'' 102930,6834 200209,1566 137,070 48,4999 14,2743 46,3518 0,0136 180,0
_
80 9º 14' 59,431'' 38º 45' 49,871' 102937,5115 200186,9842 137,063 23,2000 6,8281 22,1724 0,0065 180,0
_
81 9º 14' 59,001' 38º 45'48,870'' 102947,1651 200155,6369 137,054 32,8001 9,6536 31,3473 0,0092 180,0
_
82 9º 14' 58,699'' 38º 45'48,095'' 102954,4641 200131,9354 137,047 24,7999 7,2990 23,7015 0,0070 180,0
_
83 9º 14' 58,010'' 38º 45'46,415'' 102970,7104 200079,1803 137,032 55,2000 16,2463 52,7551 0,0155 180,0
_
84 9º 14' 57,493'' 38º 45'45,156'' 102982,4830 200040,9520 137,020 40,0000 11,7726 38,2283 0,0112 129,0 esq cano_lig
C42 2 M35 1
85 9º 14' 56,952'' 38º 45' 44,999' 102995,9382 200035,5475 137,016 14,5000 13,4552 5,4045 0,0041 180,0
_
86 9º 14' 56,620'' 38º 45'44,905'' 103003,7329 200032,4167 137,014 8,4000 7,7947 3,1308 0,0890 180,0
cano_lig
C43 2 e
porta M36
87 9º 14' 55,330'' 38º 45' 44,528' 103034,3550 200020,1169 136,919 33,0000 30,6221 12,2998 0,0954 133,0 esq cano_lig
C44 10 M37 1
Marc Longitude Latitude M (m) P (m)
cota de fundo de caleira
(m)
dc vértices (plano
xy)
dx dy dz Ang (ºC)
Ang (dir)
elementos pontuais
Elementpontuais (janelas e portas)
Cano
Cano
(janelas e porta)
Muro Muro
(arcos)
88 9º 14' 54,012'' 38º 45'44,994'' 103066,1405 200034,7690 136,817 35,0000 31,7855 14,6521 0,1012 180,0
_
89 9º 14' 52,529'' 38º 45'45,560'' 103102,4667 200051,5143 136,702 40,0000 36,3262 16,7453 0,1157 180,0
_
90 9º 14' 51,377'' 38º 45'45,992'' 103130,8012 200064,5757 136,611 31,2001 28,3345 13,0614 0,0902 180,0
_
91 9º 14' 49,565'' 38º 45'46,658'' 103174,0294 200084,5026 136,474 47,6000 43,2282 19,9269 0,1377 180,0
_
92 9º 14' 48,741'' 38º 45'46,990'' 103194,9170 200094,1311 136,407 23,0000 20,8876 9,6285 0,0665 180,0
_
93 9º 14' 48,576'' 38º 45'47,024'' 103198,1864 200095,6382 136,397 3,6000 3,2694 1,5071 0,0104 161,0 dir cano_lig
C45 2 M38
94 9º 14' 48,121'' 38º 45'47,061'' 103209,5269 200096,8013 136,364 11,4000 11,3405 1,1631 0,0330 180,0
_
95 9º 14' 45,888' 38º 45'47,277'' 103263,2451 200102,3109 136,208 54,0000 53,7182 5,5096 0,1562 180,0
_
96 9º 14' 43,861'' 38º 45'47,458'' 103312,9841 200107,4124 136,063 49,9999 49,7390 5,1015 0,1446 180,0
_
97 9º 14' 40,800'' 38º 45'47,714" 103386,7969 200114,9830 135,849 74,2000 73,8128 7,5706 0,2146 180,0
_
98 9º 14' 39,312'' 38º 45'47,858'' 103422,4101 200118,6356 135,745 35,8000 35,6132 3,6526 1,2690 180,0
cano_lig
C46
M39 arco
99 9º 14' 35,837'' 38º 45'48,183'' 103506,9665 200127,3081 133,701 85,0000 84,5564 8,6725 2,0440 157,0 dir cano_lig
C47
M40
100 9º 14' 29,977'' 38º 45'46,845'' 103647,0561 200084,4461 130,178 146,5000 140,0896 42,8620 3,5228 180,0
_
101 9º 14' 28,937'' 38º 45'46,595'' 103672,3965 200076,6929 129,541 26,5000 25,3404 7,7532 0,6372 180,0
_
102 9º 14' 26,444'' 38º 45'46,035'' 103732,6399 200058,2608 128,026 63,0001 60,2434 18,4321 7,7190 180,0
torreao_giro janelas e
porta C48
M41
103 9º 14' 25,363' 38º 45'45,786'' 103758,4584 200050,3613 127,788 26,9999 25,8185 7,8995 0,2376 180,0
_
104 9º 14' 24,448'' 38º 45'45,567'' 103780,4520 200043,6321 127,586 23,0000 21,9936 6,7292 0,2024 180,0
_
105 9º 14' 22,079'' 38º 45'45,039'' 103837,3485 200026,2240 127,062 59,5000 56,8965 17,4081 0,5236 180,0
torreao_tipo
C49
106 9º 14' 19,585'' 38º 45'44,446'' 103897,5918 200007,7919 126,508 63,0000 60,2433 18,4321 0,5544 180,0
_
107 9º 14' 17,632'' 38º 45'44,011'' 103944,9258 199993,3095 126,072 49,5000 47,3340 14,4824 0,4356 180,0
_
108 9º 14' 16,551'' 38º 45'43,762'' 103970,4575 199985,4978 125,837 26,7000 25,5317 7,8117 0,2350 180,0
_
109 9º 14' 14,972'' 38º 45' 43,387' 104008,2291 199973,9411 125,490 39,5000 37,7716 11,5567 0,3476 180,0
torreao_tipo
C50
110 9º 14' 09,152'' 38º 45'42,048'' 104148,7968 199930,9328 124,196 147,0000 140,5677 43,0083 1,2937 180,0
torreao_tipo
C51
111 9º 14' 05,204'' 38º 45'41,145'' 104243,4649 199901,9681 123,325 99,0000 94,6681 28,9647 0,8712 180,0
_
112 9º 13' 57,972'' 38º 45'39,494'' 104417,5011 199848,7197 121,723 182,0000 174,0362 53,2484 1,6017 180,0
torreao_tipo
C52
113 9º 13' 53,608'' 38º 45'38,498'' 104522,6879 199816,5366 120,755 110,0001 105,1868 32,1831 0,9680 180,0
torreao_tipo janelas C53
114 9º 13' 50,865'' 38º 45'37,875'' 104588,6686 199796,3491 120,148 68,9999 65,9807 20,1875 0,6072 180,0
torreao_tipo janelas C54
115 9º 13' 49,410'' 38º 45'37,532'' 104623,0934 199785,8164 119,831 36,0001 34,4248 10,5327 0,3168 180,0
torreao_tipo janelas C55 1
116 9º 13' 46,833' 38º 45'36,940'' 104685,2492 199766,7992 119,259 65,0000 62,1558 19,0172 8,7670 180,0
cano_lig
C56
M42 1
117 9º 13' 46,251'' 38º 45'36,816'' 104699,1147 199762,5568 119,099 14,5000 13,8655 4,2424 0,1601 180,0
_
Marc Longitude Latitude M (m) P (m)
cota de fundo de caleira
(m)
dc vértices (plano
xy)
dx dy dz Ang (ºC)
Ang (dir)
elementos pontuais
Elementpontuais (janelas e portas)
Cano
Cano
(janelas e porta)
Muro Muro
(arcos)
118 9º 13' 46,002'' 38º 45'36,753'' 104705,2347 199760,6844 119,028 6,4000 6,1200 1,8724 0,0707 180,0
torreao_tipo janelas C57 4 porta
119 9º 13' 41,679'' 38º 45'35,756'' 104809,4652 199728,7939 117,825 109,0000 104,2305 31,8905 1,4340 180,0
cano_lig
C58
M43
120 9º 13' 40,724'' 38º 45'35,538'' 104832,4150 199721,7721 117,331 24,0000 22,9498 7,0218 0,4944 168,0 dir torreao_tipo_
ang janelas C59
M44
121 9º 13' 36,305'' 38º 45'33,666'' 104938,6689 199662,8453 114,828 121,5000 106,2539 58,9268 2,9970 146,0 dir torreao_ang janelas C60
M45
122 9º 13' 35,372'' 38º 45'32,281'' 104960,6783 199619,6269 113,850 48,4999 22,0094 43,2184 0,9783 180,0
torreao_tipo janelas C61
123 9º 13' 34,355'' 38º 45'30,766'' 104984,9114 199572,0420 112,773 53,4001 24,2331 47,5849 1,0772 159,0 dir torreao_ang janelas C62
M46
124 9º 13' 33,896'' 38º 45' 27,819' 104994,0667 199481,5550 110,938 90,9490 9,1553 90,4870 1,8346 180,0
torreao_tipo janelas C63
125 9º 13' 33,709'' 38º 45'26,394'' 104998,4907 199437,8293 110,051 43,9489 4,4240 43,7257 0,8865 149,0 dir torreao_ang janelas C64 2 M47 1
126 9º 13' 34,113' 38º 45'25,742'' 104988,8948 199417,3677 109,595 22,6000 9,5959 20,4616 0,4559 180,0
_
porta
127 9º 13' 34,759'' 38º 45'24,633'' 104972,9298 199383,3253 108,837 37,6001 15,9650 34,0424 0,7585 180,0
_
128 9º 13' 35,041'' 38º 45'24,112'' 104965,7117 199367,9338 108,494 17,0000 7,2181 15,3915 0,3429 180,0
_
129 9º 13' 35,848' 38º 45'22,742'' 104945,8382 199325,5632 107,550 46,7998 19,8735 42,3706 0,9440 146,0 esq torreao_ang janelas C65 2 e
porta M48
130 9º 13' 35,045'' 38º 45'18,988'' 104963,8821 199209,9630 105,190 117,0000 18,0439 115,6002 9,6380 180,0
cano_lig
C66 8 M49 arco 7
131 9º 13' 34,423'' 38º 45'16,205'' 104977,3302 199123,8062 105,023 87,2000 13,4481 86,1568 0,1670 180,0
_
arcaria 11
132 9º 13' 34,065'' 38º 45'14,458'' 104985,7507 199069,8594 104,918 54,6000 8,4205 53,9468 0,1046 180,0
_
133 9º 13' 33,621'' 38º 45'12,516'' 104995,1891 199009,3916 104,801 61,2000 9,4384 60,4678 0,1172 159,0 esq cano_lig
C67 11 M50
134 9º 13' 32,437'' 38º 45'10,873'' 105023,6920 198958,8784 104,690 58,0000 28,5029 50,5132 0,1111 180,0
_
135 9º 13' 31,549'' 38º 45'09,682'' 105044,8234 198921,4289 104,608 43,0000 21,1314 37,4495 0,0824 180,0
_
136 9º 13' 29,012'' 38º 45'06,301'' 105104,2863 198816,0479 104,376 121,0000 59,4629 105,3810 0,2318 180,0
_
137 9º 13' 28,505' 38º 45'05,624'' 105116,0806 198795,1459 104,330 24,0000 11,7943 20,9020 0,8600 180,0
cano_lig
C68
M51
138 9º 13' 27,828'' 38º 45'04,658'' 105132,9858 198765,1863 104,263 34,4000 16,9052 29,9596 0,0666 180,0
_
139 9º 13' 27,321'' 38º 45'03,982'' 105144,7801 198744,2843 104,217 24,0000 11,7943 20,9020 0,0465 144,0 esq torreao_ang janelas C69
M52
T3 9º 13' 26,072' 38º 45'03,539'' 105174,6943 198730,3509 104,153 33,0000 29,9142 13,9334 0,0639 180,0
torreao_tipo janelas C70
T4 9º 13' 24,531'' 38º 45'03,003'' 105211,8604 198713,0397 104,074 41,0000 37,1661 17,3112 0,0794 180,0
torreao_tipo janelas C71
140 9º 13' 22,658'' 38º 45' 02,339 105256,5504 198692,2240 103,978 49,3000 44,6900 20,8157 0,0955 180,0
torreao_tipo janelas C72
141 9º 13' 20,825'' 38º 45'01,675'' 105300,0620 198671,9572 103,885 48,0000 43,5116 20,2668 0,0929 180,0
torreao_tipo janelas e
porta C73
T5 9º 13' 19,077'' 38º 45'01,075'' 105342,0325 198652,4082 103,796 46,3000 41,9705 19,5490 0,0896 180,0
torreao_tipo janelas C74
T6 9º 13' 17,495'' 38º 45'00,506'' 105380,1052 198634,6747 103,714 42,0001 38,0727 17,7335 0,0813 180,0
torreao_tipo janelas C75
142 9º 13' 15,996'' 38º 44'59,969'' 105416,3648 198617,8570 103,637 39,9699 36,2596 16,8177 0,0774 180,0
torreao_tipo janelas C76
Marc Longitude Latitude M (m) P (m)
cota de fundo de caleira
(m)
dc vértices (plano
xy)
dx dy dz Ang (ºC)
Ang (dir)
elementos pontuais
Elementpontuais (janelas e portas)
Cano
Cano
(janelas e porta)
Muro Muro
(arcos)
143 9º 13' 14,581'' 38º 44'59,496'' 105450,0863 198602,0789 103,565 37,2302 33,7215 15,7781 0,0721 180,0
torreao_tipo janelas C77
144 9º 13' 13,165' 38º 44' 58,990' 105484,5329 198586,0344 103,491 37,9999 34,4466 16,0445 0,0736 180,0
torreao_tipo janelas C78
T7 9º 13' 11,708'' 38º 44' 58,452' 105519,5235 198569,7365 103,417 38,6000 34,9906 16,2979 0,0747 180,0
torreao_tipo janelas C79
T8 9º 13' 10,292'' 38º 44'57,947'' 105553,9702 198553,6920 103,343 38,0000 34,4467 16,0445 0,0736 180,0
torreao_tipo janelas C80
T9 9º 13' 08,752'' 38º 44'57,410'' 105590,7737 198536,5496 103,264 40,6000 36,8035 17,1424 0,0786 180,0
torreao_tipo janelas C81
145 9º 13' 07,087' 38º 44'56,842'' 105630,4780 198518,0562 103,180 43,8000 39,7043 18,4934 0,0848 166,0 dir torreao_tipo_
ang janelas C82
M53
146 9º 13' 06,459'' 38º 44'56,426'' 105645,4700 198505,7400 103,142 19,4023 14,9920 12,3162 1,1880 178,0
cano_lig
C83 20 M54 arcaria 18 147 9º 12' 58,803'' 38º 44'51,276'' 105828,7610 198344,0290 102,946 244,4300 183,2910 161,7110 0,1955 180,0
_
148 9º 12' 54,369' 38º 44'48,301'' 105934,4600 198251,2600 102,834 140,6356 105,6990 92,7690 0,3080 148,5 esq cano_lig
C84
M55
T10 9º 12' 52,212'' 38º 44'48,030'' 105986,8852 198242,2136 102,794 53,2000 52,4252 9,0464 0,0400 180,0
torreao_tipo janelas C85
149 9º 12' 51,299'' 38º 44'47,908'' 106008,7619 198238,4385 102,777 22,2000 21,8767 3,7751 0,0167 180,0
torreao_giro janelas e
porta C86
T11 9º 12' 49,432'' 38º 44'47,666'' 106053,1065 198230,7865 102,743 45,0000 44,3446 7,6520 0,0338 180,0
torreao_tipo janelas C87
150 9º 12' 49,017'' 38º 44'47,605'' 106063,9463 198228,9160 102,735 11,0000 10,8398 1,8705 0,0083 180,0
torreao_tipo
C88
T12 9º 12' 47,648' 38º 44'47,456'' 106096,2686 198223,3385 102,711 32,8000 32,3223 5,5775 0,0247 180,0
torreao_tipo janelas C89
151 9º 12' 45,947' 38º 44'47,244'' 106137,8540 198216,1625 102,679 42,2000 41,5854 7,1760 0,0317 180,0
torreao_tipo janelas C90
152 9º 12' 43,997'' 38º 44'47,003'' 106184,3666 198208,1364 102,643 47,2000 46,5126 8,0261 0,0355 159,0 dir torreao_ang janelas C91
M56
T13 9º 12' 41,912'' 38º 44'46,050'' 106234,5639 198178,4863 102,599 58,3001 50,1973 29,6501 0,0438 180,0
torreao_tipo janelas C92
T14 9º 12' 40,453'' 38º 44'45,382'' 106269,8655 198157,6346 102,569 41,0000 35,3016 20,8517 0,0308 180,0
torreao_tipo janelas C93
153 9º 12' 39,245' 38º 44'44,874'' 106298,0207 198141,0041 102,544 32,7000 28,1552 16,6305 0,2900 180,0
torreao_tipo janelas C94 13 M57 1
154 9º 12' 33,824'' 38º 44'42,395'' 106428,8952 198063,7003 102,469 152,0000 130,8745 77,3038 0,0751 180,0
_
porta
155 9º 12' 29,322'' 38º 44'40,393'' 106536,5222 198000,1281 102,407 125,0000 107,6270 63,5722 0,0618 180,0
torreao_tipo janelas C95
T15 9º 12' 27,821'' 38º 44'39,694'' 106572,9432 197978,6153 102,386 42,3000 36,4210 21,5128 0,0209 180,0
torreao_tipo janelas C96
T16 9º 12' 26,237'' 38º 44' 38,995' 106610,8279 197956,2379 102,364 44,0000 37,8847 22,3774 0,0218 180,0
torreao_tipo janelas C97
156 9º 12' 24,653'' 38º 44'38,296'' 106648,0238 197934,2673 102,343 43,2000 37,1959 21,9706 0,0214 180,0
torreao_tipo janelas C98
T17 9º 12' 23,360'' 38º 44'37,692'' 106679,0204 197915,9585 102,325 36,0000 30,9966 18,3088 0,0178 180,0
torreao_tipo janelas C99
T18 9º 12' 22,068'' 38º 44'37,120'' 106710,7919 197897,1920 102,307 36,9000 31,7715 18,7665 0,0182 180,0
torreao_tipo janelas C100
T19 9º 12' 20,776'' 38º 44'36,516'' 106741,7885 197878,8832 102,289 36,0000 30,9966 18,3088 0,0178 180,0
torreao_tipo janelas C101
157 9º 12' 19,150'' 38º 44'35,817'' 106780,4481 197856,0481 102,267 44,9000 38,6596 22,8351 0,2770 180,0
torreao_giro janelas e
porta C102
M58 2
158 9º 12' 17,524'' 38º 44'35,054'' 106819,9687 197832,7044 102,241 45,9000 39,5206 23,3437 0,0263 180,0
torreao_tipo janelas C103
Marc Longitude Latitude M (m) P (m)
cota de fundo de caleira
(m)
dc vértices (plano
xy)
dx dy dz Ang (ºC)
Ang (dir)
elementos pontuais
Elementpontuais (janelas e portas)
Cano
Cano
(janelas e porta)
Muro Muro
(arcos)
T20 9º 12' 15,982'' 38º 44'34,387'' 106856,0453 197811,3950 102,217 41,9000 36,0766 21,3094 0,0240 180,0
torreao_tipo janelas C104 8
159 9º 12' 14,190'' 38º 44'33,593'' 106899,0100 197786,0169 102,188 49,9000 42,9647 25,3781 0,0286 180,0
_
160 9º 12' 11,396'' 38º 44' 32,321' 106966,1693 197746,3479 102,143 78,0000 67,1593 39,6690 0,0448 180,0
_
161 9º 12' 07,686' 38º 44'30,637'' 107055,0261 197693,8627 102,084 103,1999 88,8568 52,4852 0,1830 148,0 esq cano_lig
C105
M59
162 9º 12' 06,776'' 38º 44'30,678'' 107077,4188 197694,4369 102,048 22,4001 22,3927 0,5742 0,0360 180,0
_
T21 9º 12' 06,320'' 38º 44'30,682'' 107088,8150 197694,7291 102,030 11,3999 11,3962 0,2922 0,0183 180,0
torreao_tipo janelas C106
163 9º 12' 04,665'' 38º 44'30,729'' 107128,0021 197695,7340 101,967 39,2000 39,1871 1,0049 0,0630 180,0
torreao_tipo janelas C107
164 9º 12' 03,465'' 38º 44'30,773'' 107157,9923 197696,5030 101,918 30,0001 29,9902 0,7690 0,0482 180,0
_
165 9º 11' 59,988'' 38º 44'30,869'' 107241,7647 197698,6512 101,784 83,7999 83,7724 2,1482 0,1347 180,0
torreao_giro janelas e
porta C108
166 9º 11' 54,401'' 38º 44'31,050'' 107376,7204 197702,1118 101,567 135,0001 134,9557 3,4606 0,2171 180,0
torreao_giro janelas e
porta C109
167 9º 11' 52,663'' 38º 44'31,098'' 107418,1068 197703,1730 101,500 41,4000 41,3864 1,0612 0,5840 180,0
torreao_tipo janelas C110
M60
168 9º 11' 47,613'' 38º 44'31,242'' 107540,6665 197706,3158 101,308 122,6000 122,5597 3,1428 0,1917 180,0
torreao_tipo
C111 porta
169 9º 11' 46,785'' 38º 44'31,249'' 107560,2600 197706,8182 101,278 19,5999 19,5935 0,5024 0,0306 180,0
_
170 9º 11' 40,370'' 38º 44'31,437'' 107715,4090 197710,7967 101,035 155,2000 155,1490 3,9785 0,4650 167,0 esq torreao_tipo_
ang C112
M61
171 9º 11' 32,941'' 38º 44'33,029'' 107895,9939 197757,3945 100,937 186,5000 180,5849 46,5978 0,0984 180,0
_
porta
172 9º 11' 31,578'' 38º 44'33,301'' 107928,4314 197765,7647 100,837 33,5000 32,4375 8,3702 0,1980 171,0 esq torreao_tipo_
ang C113
M62
173 9º 11' 26,964'' 38º 44'34,899'' 108040,5920 197813,7647 100,727 122,0000 112,1606 48,0000 0,1095 180,0
torreao_tipo
C114
174 9º 11' 25,028'' 38º 44'35,565'' 108087,1110 197833,6729 100,682 50,5999 46,5190 19,9082 0,0454 180,0
_
175 9º 11' 23,380'' 38º 44'36,131'' 108127,1946 197850,8270 100,643 43,6000 40,0836 17,1541 0,0391 161,0 dir torreao_tipo_
ang C115
M63
176 9º 11' 21,726'' 38º 44'36,276'' 108167,0638 197854,0602 100,607 40,0001 39,8692 3,2332 0,2300 180,0
cano_lig
C116
M64
177 9º 11' 20,526'' 38º 44'36,352'' 108196,9656 197856,4851 100,523 30,0000 29,9018 2,4249 0,0835 180,0
_
178 9º 11' 19,368'' 38º 44'36,427'' 108224,8740 197858,7483 100,445 28,0000 27,9084 2,2632 0,0780 180,0
_
179 9º 11' 17,383'' 38º 44'36,575'' 108272,2186 197862,5877 100,313 47,5000 47,3446 3,8394 0,1323 170,0 dir cano_lig
C117
M65
180 9º 11' 13,155'' 38º 44'36,289'' 108374,7658 197852,9424 100,026 102,9998 102,5472 9,6453 0,2868 161,0 dir torreao_tipo_
ang C118
M66
181 9º 11' 06,664'' 38º 44'34,110'' 108530,0604 197783,7788 99,553 170,0000 155,2946 69,1636 1,0540 164,0 dir torreao_tipo_
ang C119
M67
182 9º 11' 03,821'' 38º 44'32,254'' 108598,7679 197725,6473 99,432 90,0000 68,7075 58,1315 0,1208 180,0
_
183 9º 11' 01,647'' 38º 44'30,847'' 108650,6803 197681,7257 99,341 68,0000 51,9124 43,9216 0,2120 156,0 dir torreao_tipo_ang
C120
M68
Marc Longitude Latitude M (m) P (m)
cota de fundo de caleira
(m)
dc vértices (plano
xy)
dx dy dz Ang (ºC)
Ang (dir)
elementos pontuais
Elementpontuais (janelas e portas)
Cano
Cano
(janelas e porta)
Muro
Muro (arcos)
184 9º 10' 58,893'' 38º 44'26,559'' 108715,0164 197548,4408 99,140 148,0000 64,3361 133,2849 0,2011 180,0
_
185 9º 10' 57,578'' 38º 44'24,431'' 108746,6995 197482,6750 99,041 72,9997 31,6831 65,7658 0,0992 179,5 dir cano_lig
C121
M69
186 9º 10' 56,899'' 38º 44'23,334'' 108762,8367 197448,2717 98,989 38,0000 16,1372 34,4033 0,0516 180,0
torreao_tipo janelas C122
187 9º 10' 56,603'' 38º 44'22,883'' 108769,2066 197434,6914 98,969 15,0000 6,3699 13,5803 0,0204 180,0
_
188 9º 10' 56,264'' 38º 44'22,335'' 108777,1054 197417,8519 98,943 18,6000 7,8988 16,8395 0,0253 180,0
_
189 9º 10' 55,967'' 38º 44'21,851'' 108784,2397 197402,6419 98,920 16,8001 7,1343 15,2100 0,0228 180,0
_
190 9º 10' 55,755'' 38º 44'21,528'' 108789,0808 197392,3209 98,905 11,4000 4,8411 10,3210 0,4360 180,0
cano_lig
C123 porta M70 1
T22 9º 10' 55,458'' 38º 44'21,045'' 108796,2576 197377,0205 98,886 16,9000 7,1768 15,3004 0,0186 180,0
torreao_tipo janelas C124
191 9º 10' 54,313'' 38º 44'19,174'' 108823,2662 197319,4401 98,817 63,6001 27,0086 57,5804 0,0699 180,0
_
192 9º 10' 52,998' 38º 44' 17,013' 108854,6912 197252,4441 98,735 74,0000 31,4250 66,9960 0,0813 133,0 esq torreao_ang janelas C125
M71
192-1
9º 10' 50,380'' 38º 44'16,356'' 108917,3778 197231,7951 98,663 65,9999 62,6866 20,6490 0,0725 167,0 esq cano_lig
C126
M72
192-2
9º 10' 49,758' 38º 44'16,329'' 108932,3153 197230,4272 98,646 15,0000 14,9375 1,3679 0,0165 166,0 dir cano_lig
C127
M73
193 9º 10' 49,259'' 38º 44'16,204'' 108944,6121 197226,2095 98,632 13,0000 12,2968 4,2177 0,0143 180,0
torreao_tipo janelas C128
194 9º 10' 45,685'' 38º 44'15,295'' 109030,0520 197197,8984 98,533 90,0083 85,4399 28,3111 0,3720 179,0
torreao_tipo_ang
janelas C129
M74
195 9º 10' 40,573'' 38º 44'13,947'' 109153,6571 197154,5073 98,451 131,0000 123,6051 43,3911 0,0823 159,0 dir torreao_tipo_
ang janelas C130
M75
196 9º 10' 36,519'' 38º 44'11,324'' 109250,3839 197072,2095 98,371 127,0000 96,7268 82,2978 0,0798 180,0
torreao_tipo janelas C131
197 9º 10' 32,339'' 38º 44'08,572'' 109350,9188 196986,6717 98,288 131,9999 100,5349 85,5378 0,2450 180,0
torreao_tipo janelas C132
M76
198 9º 10' 26,529'' 38º 44'04,798'' 109489,5352 196868,7331 98,016 182,0001 138,6164 117,9386 0,2722 180,0
torreao_tipo
C133
199 9º 10' 20,803'' 38º 44'01,087'' 109626,4760 196752,2202 97,747 179,8000 136,9408 116,5129 0,2689 144,0 dir torreao_avc_
ang C134 8 M77
arcaria 18
200 9º 10' 20,759'' 38º 44'00,925'' 109627,5138 196747,8415 97,740 4,5000 1,0378 4,3787 0,0067 180,0
_
201 9º 10' 20,369'' 38º 43'59,729'' 109636,2770 196710,8658 97,683 37,9999 8,7632 36,9757 0,0568 180,0
_
202 9º 10' 19,892'' 38º 43'58,242'' 109647,2541 196664,5488 97,612 47,6000 10,9771 46,3170 0,0712 180,0
torreao_avc
C135 7
203 9º 10' 19,241'' 38º 43'56,172'' 109662,4745 196600,3278 97,513 66,0000 15,2204 64,2210 0,0987 180,0
torreao_avc entrada C136 6
T23 9º 10' 18,591'' 38º 43'54,135'' 109677,2797 196537,8582 97,417 64,2000 14,8052 62,4696 0,0960 180,0
torreao_avc
C137 6
204 9º 10' 18,330'' 38º 43'53,294'' 109683,5754 196511,2941 97,377 27,2999 6,2957 26,5641 0,0408 180,0
_
T24 9º 10' 17,983'' 38º 43'52,227'' 109691,2547 196478,8916 97,327 33,3001 7,6793 32,4025 0,0498 180,0
torreao_avc entrada C138 6
205 9º 10' 17,418'' 38º 43'50,384'' 109704,9300 196421,1900 97,238 59,3000 13,6753 57,7016 1,0500 150,0 esq torreao_avc_
ang C139 6 M78
Marc Longitude Latitude M (m) P (m)
cota de fundo de caleira
(m)
dc vértices (plano
xy)
dx dy dz Ang (ºC)
Ang (dir)
elementos pontuais
Elementpontuais (janelas e portas)
Cano
Cano
(janelas e porta)
Muro
Muro (arcos)
206 9º 10' 16,832'' 38º 43'49,902'' 109718,7233 196406,7075 97,217 19,9999 13,7933 14,4825 0,0208 180,0
_
arcaria 14
207 9º 10' 16,245' 38º 43'49,421'' 109732,7925 196391,9353 97,196 20,4000 14,0692 14,7722 0,0212 180,0
_
208 9º 10' 15,534'' 38º 43'48,876'' 109749,1376 196374,7735 97,171 23,7000 16,3451 17,1618 0,0246 180,0
torreao_avc
C140 4
209 9º 10' 14,780' 38º 43'48,267'' 109767,2069 196355,8013 97,144 26,2001 18,0693 18,9722 0,0272 180,0
_
210 9º 10' 14,487'' 38º 43'48,042'' 109774,1036 196348,5601 97,134 10,0000 6,8967 7,2412 0,0104 180,0
_
211 9º 10' 14,026'' 38º 43'47,657'' 109785,2762 196336,8292 97,117 16,2000 11,1726 11,7309 0,0168 180,0
torreao_avc entrada C141 3
212 9º 10' 13,607' 38º 43'47,304'' 109795,6212 196325,9673 97,101 15,0000 10,3450 10,8619 0,0156 180,0
_
213 9º 10' 13,104'' 38º 43'46,920'' 109807,0696 196313,9468 97,084 16,5999 11,4484 12,0205 0,0173 180,0
_
214 9º 10' 12,476'' 38º 43'46,406'' 109822,6561 196297,5815 97,061 22,6000 15,5865 16,3653 0,0235 180,0
torreao_avc
C142 4
215 9º 10' 11,680'' 38º 43'45,765'' 109841,9668 196277,3060 97,031 28,0000 19,3107 20,2755 0,0291 180,0
_
T25 9º 10' 10,465'' 38º 43'44,770'' 109870,9327 196246,8926 96,988 42,0000 28,9659 30,4134 0,0437 180,0
torreao_avc entrada C143 4
216 9º 10' 09,586'' 38º 43'44,097'' 109891,6227 196225,1688 96,957 30,0000 20,6900 21,7238 0,0312 180,0
torreao_avc
C144 5
217 9º 10' 08,999'' 38º 43'43,616'' 109905,4161 196210,6863 96,936 20,0000 13,7934 14,4825 0,0208 180,0
_
218 9º 10' 08,832'' 38º 43'43,488'' 109909,4161 196206,4863 96,930 5,8000 4,0000 4,2000 0,0060 180,0
_
219 9º 10' 08,496'' 38º 43'43,199'' 109917,8301 196197,6520 96,917 12,2000 8,4140 8,8343 0,0127 180,0
_
220 9º 10' 08,329'' 38º 43'43,071'' 109921,9681 196193,3072 96,911 6,0000 4,1380 4,3448 0,0062 180,0
_
221 9º 10' 07,952'' 38º 43'42,750'' 109930,9337 196183,8936 96,897 12,9999 8,9656 9,4136 0,0135 180,0
torreao_avc
C145 4
222 9º 10' 07,198' 38º 43'42,173'' 109948,8651 196165,0663 96,870 26,0000 17,9314 18,8273 0,0270 180,0
_
223 9º 10' 06,570'' 38º 43'41,659'' 109963,6239 196149,5699 96,848 21,4000 14,7588 15,4964 0,0222 180,0
torreao_avc entrada C146 6 M79
arcaria 3
224 9º 10' 05,816'' 38º 43'41,082'' 109981,0035 196131,3219 96,822 25,2000 17,3796 18,2480 0,0262 180,0
_
225 9º 10' 05,021'' 38º 43'40,441'' 110000,1073 196111,2636 96,793 27,7000 19,1038 20,0583 0,0288 180,0
torreao_avc
C147 7
226 9º 10' 04,141'' 38º 43'39,703'' 110021,4870 196088,8157 96,761 31,0000 21,3797 22,4479 0,0322 180,0
_
T26 9º 10' 02,675'' 38º 43'38,548'' 110056,2462 196052,3197 96,708 50,4000 34,7592 36,4960 0,0524 180,0
torreao_avc entrada C148 5
227 9º 10' 01,837'' 38º 43'37,843'' 110076,6603 196030,8855 96,678 29,6000 20,4141 21,4342 0,0308 180,0
_
porta
228 9º 10' 00,539'' 38º 43'36,816'' 110107,6392 195998,3587 96,631 44,9186 30,9789 32,5268 0,6070 136,0 dir torreao_avc_
ang C149
M80 1
T27 9º 10' 00,511'' 38º 43'34,871'' 110107,5973 195938,5918 96,501 59,7669 0,0419 59,7669 0,1300 180,0
torreao_tipo janelas C150 3
229 9º 10' 00,496'' 38º 43'33,866'' 110107,5654 195907,4918 96,433 31,1000 0,0319 31,1000 0,0676 180,0
_
230 9º 10' 00,491'' 38º 43' 33,509' 110107,5542 195896,4918 96,409 11,0000 0,0112 11,0000 0,0239 180,0
_
231 9º 10' 00,467'' 38º 43'31,855'' 110107,5019 195845,4918 96,299 51,0000 0,0523 51,0000 0,1109 180,0
torreao_tipo janelas C151
232 9º 10' 00,455'' 38º 43'31,045'' 110107,4763 195820,4918 96,244 25,0000 0,0256 25,0000 0,0544 180,0
_
T28 9º 10' 00,451'' 38º 43'30,753'' 110107,4672 195811,5918 96,225 8,9000 0,0091 8,9000 0,0194 180,0
torreao_tipo janelas C152
Marc Longitude Latitude M (m) P (m)
cota de fundo de caleira
(m)
dc vértices (plano
xy)
dx dy dz Ang (ºC)
Ang (dir)
elementos pontuais
Elementpontuais (janelas e portas)
Cano
Cano
(janelas e porta)
Muro
Muro (arcos)
233 9º 10' 00,433'' 38º 43'29,521'' 110107,4282 195773,4918 96,142 38,1000 0,0390 38,1000 0,4890 127,0 esq torreao_ang janelas C153
M81
234 9º 09' 59,098'' 38º 43'28,754'' 110139,3489 195749,3865 96,056 40,0000 31,9207 24,1053 0,0857 180,0
torreao_tipo janelas C154 1
235 9º 09' 57,595'' 38º 43'27,892'' 110175,2597 195722,2680 95,960 45,0000 35,9108 27,1185 0,0964 180,0
_
236 9º 09' 57,428'' 38º 43'27,764'' 110179,7286 195718,8933 95,948 5,6000 4,4689 3,3747 0,1940 180,0
cano_lig
C155 4 M82
arcaria 4
237 9º 09' 56,301'' 38º 43'27,158'' 110206,0633 195699,0064 95,882 33,0001 26,3347 19,8869 0,0659 180,0
_
238 9º 09' 55,925' 38º 43'26,902'' 110215,6395 195691,7748 95,858 12,0000 9,5762 7,2316 0,0240 180,0
_
T29 9º 09' 55,717'' 38º 43'26,806'' 110220,1084 195688,4001 95,847 5,6000 4,4689 3,3747 0,0112 180,0
torreao_tipo
C156 10
239 9º 09' 54,882'' 38º 43'26,327'' 110240,3780 195673,0932 95,796 25,4000 20,2696 15,3069 0,0507 180,0
_
240 9º 09' 54,005' 38º 43'25,816'' 110261,5255 195657,1234 95,743 26,5000 21,1475 15,9698 0,0529 180,0
_
porta
241 9º 09' 52,669'' 38º 43'25,050'' 110293,3665 195633,0784 95,664 39,9000 31,8410 24,0450 0,0797 180,0
_
T30 9º 09' 46,533'' 38º 43'21,504'' 110440,2817 195522,1337 95,296 184,1000 146,9152 110,9447 0,3678 180,0
torreao_tipo janelas C157 1
242 9º 09' 46,032'' 38º 43'21,184'' 110452,9702 195512,5518 95,264 15,9000 12,6885 9,5819 0,6840 180,0
cano_lig
C158
M83
T31 9º 09' 43,737'' 38º 43'19,875'' 110507,3951 195471,4523 95,128 68,2000 54,4249 41,0995 0,1364 180,0
torreao_tipo janelas C159
T32 9º 09' 42,526'' 38º 43'19,172'' 110536,8420 195449,2151 95,054 36,9000 29,4469 22,2372 0,0738 180,0
torreao_tipo janelas C160
243 9º 09' 41,691'' 38º 43'18,693'' 110556,7126 195434,2096 95,004 24,8999 19,8706 15,0055 0,0498 180,0
torreao_tipo janelas C161
244 9º 09' 40,439'' 38º 43'17,959'' 110586,2393 195411,9121 94,930 37,0001 29,5267 22,2975 0,3340 134,0 esq torreao_ang janelas C162
M84
T33 9º 09' 38,869'' 38º 43'18,167'' 110624,8642 195417,9892 94,887 39,1001 38,6249 6,0771 0,0429 180,0
torreao_tipo janelas C163
T34 9º 09' 37,340'' 38º 43'18,375'' 110661,9085 195423,8175 94,846 37,5000 37,0443 5,8283 0,0412 180,0
torreao_tipo janelas C164
245 9º 09' 36,101'' 38º 43'18,548'' 110691,9390 195428,5424 94,813 30,3999 30,0305 4,7249 0,0334 180,0
torreao_tipo janelas C165
246 9º 09' 34,159'' 38º 43'18,792'' 110738,3679 195435,8472 94,761 47,0000 46,4289 7,3048 0,0516 179,0 dir torreao_tipo_
ang janelas C166
M85
247 9º 09' 33,167'' 38º 43'18,930'' 110762,1378 195439,1630 94,735 24,0001 23,7699 3,3158 0,0264 180,0
_
248 9º 09' 32,547'' 38º 43'19,001'' 110777,9843 195441,3736 94,717 15,9999 15,8465 2,2106 0,2130 180,0
cano_lig
C167 porta M86
249 9º 09' 32,382'' 38º 43'19,002'' 110781,9460 195441,9262 94,712 4,0001 3,9617 0,5526 0,0047 180,0
_
249-1
9º 09' 26,266'' 38º 43'19,737'' 110929,0219 195462,4427 94,539 148,5000 147,0759 20,5165 0,1732 141,0 esq cano_lig
C168
M87 1
250 9º 09' 25,980'' 38º 43'19,966'' 110936,1325 195469,9729 94,527 10,3569 7,1106 7,5302 0,0121 180,0
_
250-1
9º 09' 25,775 38º 43'20,163'' 110941,3800 195475,5300 94,518 7,6431 5,2475 5,5571 0,0089 90,0 dir cano_lig
C169 6 M88
arcaria 9+1
251 9º 09' 23,266'' 38º 43'18,336'' 111001,8700 195418,4100 94,421 83,1970 60,4900 57,1200 0,0970 180,0
_
252 9º 09' 21,510' 38º 43'17,119'' 111043,7200 195380,3200 94,355 56,5886 41,8500 38,0900 0,0660 180,0
_
253 9º 09' 21,259'' 38º 43'16,960'' 111049,4600 195375,0100 94,346 7,8194 5,7400 5,3100 0,3710 180,0
Mãe de Água
ANEXO 5. Modelação e visualização: elementos produzidos.
Tabela 10. Síntese de ficheiros elaborados na fase de modelação digital e modelação virtual.
Designação Descrição Formato
familias.xls Ficheiro Excel correspondente aos parâmetros das famílias elaborada para a modelação do Aqueduto Geral das Águas Livres.
xls
familias. rfa
Famílias elaboradas para a modelação do aqueduto Geral das Águas Livres, com base no ficheiro familias.xls, nomeadamente:
- perfil_cano; - perfil_cano_ext_abaulado; - perfil_cano_ext_ang; - perfil_cano_soco, perfil_muro; - perfil_muro_avc; - perfil_muro_arco_volta_perf; - perfil_muro_arco_ogival; - perfil_torreao_entrada_abaulada; - perfil_torreao_janela; - perfil_torreao_avc_2n_arco_volta_perf; - cano_janela; - torreao_janela; - torreao_entrada; - torreao_avc_abaco; - torreao_avc_topo_4aguas; - torreao_avc_topo_4aguas; - muro_avc_sapatas; - cano; - muro; - muro_arcos_volta_perf; - muro_avc_arcos_volta_perf; - muro_avc_arcos_ogivais; - base _ang, cano_ligacao; - muro_ligacao; - torreao_tipo; - torreao_tipo_ang; - muro_ligacao; - torreao_tipo; - torreao_tipo_ang; - torreao_ang; - torreao_giro; - torreao_avc_1n; - torreao_avc_2n; - torreao_avc; - torreao_avc_ang.
.rfa
terreno_2d_edificado_3d.dwg Ficheiro correspondente à envolvente ao aqueduto: edificado (3D), terreno e vias (2D), com base no ficheiro terreno_2d_edificado_2d.dwg
dwg
envolvente_3d.rvt Ficheiro Revit correspondente à envolvente ao aqueduto: vias, edificado e terreno, 3D, com base no ficheiro terreno_2d_edificado_3d.dwg.
rvt
aqueduto_aguas_livres_geral.rvt Modelo digital do troço geral do Aqueduto das Águas Livres. rvt
aqueduto_aguas_livres_geral.blend Modelo virtual do troço geral do Aqueduto das Águas Livres. rvt
Esquiços elaborados no processo de criação das famílias
Tabela 11. Parâmetros e respectivas propriedades das famílias perfil_cano.
Tabela 13. Parâmetros e respectivas propriedades da família perfil_cano_soco.
família type grupo tipo designação valor padrão (m)
perfil_cano_soco
family dimension lenght aux_cano_soco_espessura 0,0150
shared dimension lenght cano_soco_h 1,0000
shared general lenght cano_espessura
if(cano_espessura_1 >
cano_espessura_2,
cano_espessura_1,
cano_espessura_2)
shared general lenght cano_h_base 0,5000
shared general lenght cano_l_ext cano_l_int + (2 *
cano_espessura)
shared general lenght cano_l_int 1,5400
Tabela 14. Parâmetros e respectivas propriedades da família perfil_muro.
família type grupo tipo designação valor padrão (m)
perfil_muro
shared dimension lenght muro_l_n cano_l_ext_n
shared dimension lenght muro_h_n 20,0000
shared dimension lenght cano_base_h_n 0,5000
família type grupo tipo designação valor padrão (m)
perfil_cano
shared dimension lenght cano_arco_r_n cano_l_int_n / 2
shared dimension lenght cano_caleira_diam_n 0,3350
shared dimension lenght cano_caleira_r_n cano_caleira_diam_n / 2
shared dimension lenght cano_h_int_n 2,8250
shared dimension lenght cano_l_int_n 1,5400
shared dimension lenght cano_muro_h_n 0,7650
shared dimension lenght cano_muro_l_n 0,1000
shared dimension lenght cano_passagem_h_n 0,2500
Tabela 12. Parâmetros e respectivas propriedades das famílias perfil_cano_ext_abaulado e perfil_cano_ext_ang.
família type grupo tipo designação valor padrão (m)
perfil_cano_ext_abaulado shared dimension lenght cano_cob_abaulada_r_n
((4 * (cano_h_topo_n ^
2)) + (cano_l_ext_n ^
2)) / (8 *
cano_h_topo_n)
perfil_cano_ext_abaulado
e
perfil_cano_ext_ang
shared dimension lenght cano_h_base_n 0,5000
shared dimension lenght cano_h_ext_n cano_h_int_n +
cano_h_topo_n
shared dimension lenght cano_h_topo_n 0,5000
shared dimension lenght cano_l_ext_n cano_l_int_n + (2 *
cano_espessura_n)
Tabela 15. Parâmetros e respectivas propriedades da família perfil_muro_avc.
família type grupo tipo designação valor padrão (m)
perfil_muro_avc
shared dimension lenght muro_guarda_l _n 0,3300
shared dimension lenght muro_h_n 20,0000
shared dimension lenght muro_imposta_dh_passagem_n 0,0000
shared dimension lenght muro_imposta_r_n 0,5612
shared dimension lenght muro_imposta_topo_h_n 0,1500
shared dimension lenght muro_passagem_h_n 0,4000
shared dimension lenght muro_passagem_l_n 1,5500
shared dimension lenght muro_guarda_h_n 1,1000
shared general lenght cano_l_ext_n cano_l_int_n + (2 *
cano_espessura_n)
shared general lenght cano_base_h_n 0,5000
Tabela 16. Parâmetros e respectivas propriedades da família perfil_muro_arco_volta_perf.
família type grupo tipo designação valor padrão (m)
perfil_muro_arco_volta_perf
e perfil_muro_arco_ogival
shared dimension lenght muro_arcoN_c -
shared general lenght muro_arcos_dh_origem -
family other lenght aux_muro_arco_base_dh_origem -
perfil_muro_arco_volta_perf
family other lenght aux_muro_arcoN_topo_h
muro_arcoN_c / 2
perfil_muro_arco_ogival (muro_arco_c *
sqrt(3)) / 2
Tabela 17. Parâmetros e respectivas propriedades da família perfil_X_entrada_abaulada.
família type grupo tipo designação valor padrão (m)
perfil_X_entrada_abaulada
shared dimension lenght X_entrada_arco_h 0,1000
shared dimension lenght X_entrada_c 0,8850
shared dimension lenght X_entrada_h 2,0000
family dimension lenght X_entrada_arco_abaulado_r
((4 *
(X_entrada_arco_h ^
2)) + (X_entrada_c ^
2)) / (8 *
X_entrada_arco_h)
family dimension lenght aux_X_entrada_dh_origem 0,6000
Tabela 18. Parâmetros e respectivas propriedades da família perfil_torreao_janela.
família type grupo tipo designação valor padrão (m)
perfil_torreao_janela
shared general lenght torreao_janelas_dh_origem 4,8000
shared dimension lenght torreao_janelas_h 1,0000
shared dimension lenght torreao_janelas_l torreao_espessura +
0.015
shared dimension lenght torreao_janelas_l_int torreao_espessura *
0.55
shared dimension lenght torreao_janelas_pedra_espessura 0,2150
Tabela 19. Parâmetros e respectivas propriedades da família perfil_torreao_avc_2n_arco_volta_perf.
família type grupo tipo designação valor padrão (m)
perfil_torreao_avc_2n
_arco_volta_perf
shared dimension lenght torreao_avc_2n_abaco_h 0,3000
shared dimension lenght torreao_avc_2n_arco_c 0,9000
shared dimension lenght torreao_avc_2n_arco_h 2,1000
shared general lenght muro_passagem_h 0,4000
shared general lenght torreao_avc_1n_h 2,8000
family other lenght aux_torreao_avc_2n_arco_r torreaoc_2n_arco_c / 2
Tabela 20. Parâmetros e respectivas propriedades da família cano_janela.
família type grupo tipo designação valor padrão (m)
cano_janela
shared dimension lenght cano_janelas_c 1,0000
shared dimension lenght cano_janelas_h 0,4500
shared dimension lenght cano_janelas_l cano_espessura
+ 0,03
shared dimension lenght cano_janelas_pedra_espessura 0,2150
shared general lenght cano_espessura 0,5000
Tabela 21. Parâmetros e respectivas propriedades da família torreao_janela.
família type grupo tipo designação valor padrão (m)
torreao_janela
shared dimension lenght torreao_janelas_c 1,0000
shared dimension lenght torreo_janelas_h 1,0000
shared dimension lenght torreao_espessura 0,5000
shared dimension lenght torreao_janelas_l torreao_espessura
+ 0,0150
shared dimension lenght torreao_janelas_l_int torreao_espessura
* 0,55
shared dimension lenght torreao_janelas_pedra_espessura 0,2150
shared general lenght torreao_janelas_dh_origem 4,0000
Tabela 22. Parâmetros e respectivas propriedades da família X_entrada_abaulada.
família type grupo tipo designação valor padrão (m)
X_entrada
_abaulada
shared dimension lenght X_entrada_l X_espessura + 0,03
shared dimension lenght X_entrada_pedra_espessura 0,215 ou 0,21 em avc
shared dimension lenght X_espessura 0,5000
shared dimension lenght X_entrada_arco_abaulado_r
((4 * (X_entrada_arco_h ^ 2))
+ (X_entrada_c ^ 2)) / (8 *
X_entrada_arco_h)
shared dimension lenght X_entrada_arco_h 0,1000
shared dimension lenght X_entrada_c 0,8850
shared dimension lenght X_entrada_h 2,0000
shared general lenght X_entrada_dh_origem 0,6 ou 0,215
family other lenght aux_X_entrada_arco_abaulado_r X_entrada_arco_abaulado_r +
X_entrada_pedra_espessura
family other lenght aux_X_entrada_c X_entrada_c + 2 *
X_entrada_pedra_espessura
family other lenght aux_X_entrada_h X_entrada_h +
X_entrada_pedra_espessura
Tabela 23. Parâmetros e respectivas propriedades da família torreao_avc_abaco.
família type grupo tipo designação valor padrão (m)
torreao_avc_abaco
shared dimension lenght torreao_avc_2n_abaco_c1 2,9000
shared dimension lenght torreao_avc_2n_abaco_c2 3,6500
shared dimension lenght torreao_avc_2n_abaco_h 0,3000
shared dimension lenght torreao_avc_2n_abaco_l1 3,5500
shared dimension lenght torreao_avc_2n_abaco_l2 3,6500
shared general lenght cano_l_int 1,5400
Tabela 24. Parâmetros e respectivas propriedades da família torreao_avc_topo_4aguas.
família type grupo tipo designação valor padrão (m)
torreao_avc_topo
_4aguas
shared dimension lenght torreao_avc_topo_base_c 3,6500
shared dimension lenght torreao_avc_topo_base_h 0,3200
shared dimension lenght torreao_avc_topo_h 0,9500
shared dimension lenght torreao_avc_topo_topo_c 0,4700
shared dimension lenght torreao_avc_topo_topo_h 0,2400
shared general lenght torreao_avc_topo_dh_origem
muro_passagem_h +
torreao_avc_1n_h +
torreao_avc_2n_abaco_h +
torreao_avc_2n_pilastras_h
Tabela 25. Parâmetros e respectivas propriedades da família torreao_avc_topo_frontao.
família type grupo tipo designação valor padrão (m)
torreao_avc_topo
_frontao
shared dimension lenght torreao_avc_topo_base_c 3,6500
shared dimension lenght torreao_avc_topo_base_h 0,3200
shared dimension lenght torreao_avc_topo_h 0,9500
shared dimension lenght torreao_avc_topo_topo_c 0,4700
shared dimension lenght torreao_avc_topo_topo_h 0,2400
shared general lenght torreao_avc_topo_dh_origem
muro_passagem_h +
torreao_avc_1n_h +
torreao_avc_2n_abaco_h +
torreao_avc_2n_pilastras_h
Tabela 26. Parâmetros e respectivas propriedades da família muro_sapatas.
família type grupo tipo designação valor padrão (m)
muro_sapatas
shared dimension lenght muro_sapata_dh_origem_n 10,0000
shared dimension lenght muro_sapataN_c muro_arcoN_d_arco(N+1)
shared dimension lenght muro_sapatas_base_dh_origem aux_muro_arcos_base_dh_origem
shared dimension lenght muro_sapatas_espessura 0,7000
shared dimension lenght muro_sapatas_h_topo 2,0000
shared dimension lenght muro_sapatas_l aux_muro_arcos_l
Tabela 27. Parâmetros e respectivas propriedades da família cano.
família type grupo tipo designação valor padrão (m)
cano
_ dimension _ Length _
shared general lenght cano_espessura
if(cano_espessura_1 >
cano_espessura_2, cano_espessura_1,
cano_espessura_2)
shared general lenght cano_espessura_n 0,5000
shared general lenght cano_entrada_dc_origem
shared general lenght cano_janelas_d_dir
if(cano_janelas_n_dir = 1, (Length -
cano_janelas_c) / 2, (Length -
(cano_janelas_n_dir * cano_janelas_c)
- (cano_janelas_d_janelas *
cano_janelas_n_dir - 1 m)) / 2)
shared general lenght cano_janelas_d_esq (Length - (janelas_n_esq * janelas_c)) /
(janelas_n_esq + 1)
shared general lenght cano_janelas_d_janelas cano_janelas_d_esq
shared general lenght cano_janelas_z 1,2000
shared model
properties integer cano_janelas_n_dir 2,0000
shared model
properties integer cano_janelas_n_esq aux_janelas_n_dir + 1
shared model
properties yes/no cano_soco no
shared model
properties yes/no cano_topo_abaulado yes
shared model
properties yes/no cano_topo_angular no
shared model
properties yes/no cano_entrada_dir no
shared model
properties yes/no cano_entrada_esq no
shared model
properties yes/no cano_janelas no
family other lenght aux_cano_entrada_dc_origem cano_entrada_dc_origem +
(cano_entrada_c / 2)
family other lenght aux_cano_entrada_dh_origem_dir
if(cano_entrada_dir,
cano_entrada_dh_origem,
cano_entrada_dh_origem +
cano_h_ext_1)
family other lenght aux_cano_entrada_dh_origem_esq
if(cano_entrada_esq,
cano_entrada_dh_origem,
cano_entrada_dh_origem +
cano_h_ext_1)
family other lenght aux_janelas_1 if(cano_janelas, cano_l_int_1 / 2,
cano_l_int_1 + 2 * cano_espessura_1)
family other lenght aux_janelas_2 if(cano_janelas, cano_l_int_2 / 2,
cano_l_int_2 + 2 * cano_espessura_2)
family other integer aux_janelas_n if(cano_janelas, cano_l_int_n / 2,
cano_l_int_n + 2 * cano_espessura_n)
family other integer aux_janelas_n_dir if(cano_janelas_n_dir < 2, 2,
cano_janelas_n_dir)
family other lenght aux_janelas_n_dir
shared other lenght cano_l_ext
Tabela 28. Parâmetros e respectivas propriedades da família muro_avc_Narcos_volta_perf.
família type grupo tipo designação valor padrão (m)
muro_avc_Narcos
_volta_perf
_ dimension _ Length _
shared dimension lenght muro_avc_l_n
(2 * muro_guarda_l_n)
+ (2 *
muro_passagem_l_n) +
cano_l_ext_n
shared general lenght cano_espessura_n 0,5000
shared general lenght cano_l_ext_n cano_l_int_n + (2*
cano_espessura_n)
shared general lenght cano_l_int_n 1,5400
shared general lenght muro_arco(N-1)_d_arcoN _
shared general lenght muro_arcos_dh_origem _
shared model
properties yes/no muro_arcos yes
shared model
properties angle muro_declive 0º
family other lenght aux_muro_arcos
if(_muro_arcos,
aux_muro_arcos_l / 2,
2 * aux_muro_arcos_l)
family other lenght aux_muro_arcos_base_dh_origem
if(muro_h_1 >
muro_h_2, 1.5 *
muro_h_1, 1.5 *
muro_h_2)
family other lenght aux_muro_arcos_l
if(muro_avc_l_1 >
muro_avc_l_2,
muro_avc_l_1,
muro_avc_l_2)
Tabela 29. Parâmetros e respectivas propriedades da família muro_ligacao.
família type grupo tipo designação valor padrão (m)
muro_ligacao
shared dimension lenght muro_ligacao_c_n 5,0000
shared general lenght cano_base_h 0,5000
shared general lenght cano_espessura 0,5000
shared general lenght cano_l_ext cano_l_int + (2 * cano_espessura)
shared general lenght cano_l_int 1,5400
shared model properties angle muro_ligacao_ang 150º
shared model properties yes/no muro yes
shared model properties yes/no muro_arco no
shared model properties yes/no muro_avc no
family other angle aux_ang1 180° - muro_ligacao_ang
family other angle aux_ang2 aux_ang_1 + 90°
family other lenght aux_muro_arco if(muro_arco, aux_muro_arco_l / 2,
(3 * aux_muro_arco_l))
family other lenght aux_muro_arco_l
if(muro, muro_l, cano_l_ext + (2 *
muro_passagem_l) + (2 *
muro_guarda_l))
Tabela 30. Parâmetros e respectivas propriedades da família torreao_tipo.
família type grupo tipo designação valor padrão (m)
torreao_tipo
shared dimension lenght torreao_c 1,5400
shared dimension lenght torreao_entrada_dh_origem 0,2150
shared dimension lenght torreao_h_int 5,5000
shared dimension lenght torreao_topo_c 2,5400
shared dimension lenght torreao_topo_l 2,5400
shared general lenght torreao_espessura 0,5000
shared general lenght torreao_h 6,0000
shared general lenght torreao_h_base 0,5000
shared general lenght torreao_h_topo 1,1000
shared general lenght torreao_janelas_dh_origem 4,0000
shared general lenght torreao_l 1,5400
shared general lenght torreao_soco_h 1,0000
shared model properties yes/no torreao_janelas yes
shared model properties yes/no torreao_soco no
shared model properties yes/no torreao_entrada_dir no
shared model properties yes/no torreao_entrada_esq no
family other lenght aux_torreao_entrada_dir
if(torreao_entrada_dir,
torreao_entrada_dh_origem,
torreao_h * 2)
family other lenght aux_torreao_entrada_esq
if(torreao_entrada_esq,
torreao_entrada_dh_origem,
torreao_h * 2)
family other lenght aux_torreao_janelas
if(torreao_janelas,
torreao_janelas_dh_origem,
torreao_h +
torreao_janelas_dh_origem)
Tabela 31. Parâmetros e respectivas propriedades da família torreao_tipo_ang.
família type grupo tipo designação valor padrão (m)
torreao_tipo_ang
shared general lenght torreao_c 1,5400
shared general lenght torreao_espessura 0,5000
shared general lenght torreao_h 6,0000
shared general lenght torreao_h_base 0,5000
shared general lenght torreao_h_int 5,5000
shared general lenght torreao_h_topo 1,1000
shared general lenght torreao_janelas_dh_origem 4,0000
shared general lenght torreao_l 1,5400
shared general lenght torreao_soco_h 1,0000
shared general lenght torreao_topo_c 2,5400
shared general lenght torreao_topo_l 2,5400
shared model properties yes/no torreao_janelas yes
shared model properties yes/no torreao_soco no
shared model properties yes/no torreao_ang no
family other lenght aux_torreao_ang (180° - toreao_ang) / 2
family other lenght aux_torreao_c torreao_topo_c * 2
family other lenght aux_torreao_janelas if(torreao_janelas,
torreao_janelas_dh_origem, torreao_h * 2)
Tabela 32. Parâmetros e respectivas propriedades da família torreao_ang.
família type grupo tipo designação valor padrão (m)
torreao_ang
shared dimension lenght torreao_janelas_c_maior 0,8000
shared dimension lenght torreao_janelas_c_menor 0,6000
shared dimension lenght topo_espessura 0,1000
shared dimension lenght torreao_ h_topo 1,1000
shared dimension lenght torreao_c_n 2,0000
shared dimension lenght torreao_h 6,0000
shared dimension lenght torreao_janela_dc_lateral_maior 0,5000
shared dimension lenght torreao_l 2,5000
shared dimension lenght torreao_soco_h 2,0000
shared general lenght torreao_janela_dc_lateral_menor 0,4000
shared general lenght torreao_espessura 0,5000
shared general lenght torreao_h_base 0,5000
shared general lenght torreao_h_int 5,5000
shared general lenght torreao_janelas_dh_origem 4,0000
shared model properties lenght torreao_ang 160°
shared model properties yes/no torreao_janelas yes
shared model properties yes/no torreao_soco no
family other angle aux_ang1 180° - torreao_ang
family other angle aux_ang2 90° - aux_ang1
family other lenght aux_torreao_janelas
if(torreao_janelas,
torreao_janelas_dh_origem,
torreao_h +
torreao_janelas_dh_origem)
family other lenght aux_torreao_topo_dc_lateral_n 0.45 * torreao_c_n
Tabela 33. Parâmetros e respectivas propriedades da família torreao_giro.
família type grupo tipo designação valor padrão (m)
torreao_giro
shared dimension lenght torreao_h_topo 3,0000
shared dimension lenght torreao_r_ext torreao_r_int +
torreao_espessura
shared dimension lenght torreao_r_int 2,0000
shared general lenght torreao_espessura 0,5000
shared general lenght torreao_h 6,0000
shared general lenght torreao_h_base 0,5000
shared general lenght torreao_h_int 5,5000
shared model properties angle torreao_ang 130°
family other angle aux_ang_1 180° - torreao_ang
family other angle aux_ang_2 aux_ang_1 + 90°
family other lenght aux_cano torreao_r_ext + 0,1
family other lenght aux_rebordo torreao_r_ext + 0,01
Tabela 34. Parâmetros e respectivas propriedades da família torreao_avc_1n.
família type grupo tipo designação valor padrão (m)
torreao_avc
_1n
family other lenght aux_torreao_entrada_dh_origem
if(torreao_entrada,
torreao_entrada_dh_passagem +
muro_passagem_h,
torreao_avc_1n_h * 2)
shared dimension lenght cano_arco_r cano_l_int / 2
shared dimension lenght cano_caleira_diam 0,3350
shared dimension lenght cano_caleira_r cano_caleira_diam / 2
shared general lenght cano_espessura 0,7050
shared dimension lenght cano_h_int 2,8250
shared dimension lenght cano_l_int 1,5400
shared dimension lenght cano_muro_h 0,7650
shared dimension lenght cano_muro_l 0,1000
shared dimension lenght cano_passagem_h 0,2500
shared dimension lenght torreao_avc_1n_c1
torreao_entrada_c + (2 *
torreao_entrada_pedra_espessura)
+ (2 * torreao_avc_1n_dc1) + (2 *
torreao_avc_1n_dc2)
shared dimension lenght torreao_avc_1n_c2
torreao_entrada_c + (2 *
torreao_entrada_pedra_espessura)
+ (2 * torreao_avc_1n_dc1)
shared dimension lenght torreao_avc_1n_dc1 0,7300
shared dimension lenght torreao_avc_1n_dc2 0,3000
shared dimension lenght torreao_avc_1n_dl1 0,0925
shared dimension lenght torreao_avc_1n_dl2 0,1125
shared general lenght muro_passagem_h 0,5000
shared dimension lenght torreao_entrada_arco_abaulado_r
((4 * (torreao_entrada_arco_h ^ 2))
+ (torreao_entrada_c ^ 2)) / (8 *
torreao_entrada_arco_h)
shared dimension lenght torreao_entrada_arco_h 0,1000
shared dimension lenght torreao_entrada_c 0,8850
shared dimension lenght torreao_entrada_h 1,9000
shared general lenght torreao_avc_1n_h 2,8000
shared dimension lenght torreao_entrada_l
cano_espessura +
torreao_avc_1n_dl1 +
torreao_avc_1n_dl2 + 0,06
shared general lenght torreao_avc_1n_soco_espessura 0,0250
shared dimension lenght torreao_entrada_pedra_espessura 0,2100
shared general lenght torreao_avc_1n_soco_h 0,4500
shared model
properties yes/no torreao_entrada yes
shared general lenght torreao_entrada_dh_passagem 0,2650
shared general lenght torreao_h_base 0,5000
Tabela 35. Parâmetros e respectivas propriedades da família torreao_avc_2n.
família type grupo tipo designação valor padrão (m)
torreao_avc_2n
shared dimension lenght cano_l_int 1,5400
shared dimension lenght torreao_avc_2n_arco_c 0,9000
shared dimension lenght torreao_avc_2n_arco_h 2,1000
shared dimension lenght torreao_avc_2n_friso_base_espessura 0,0500
shared dimension lenght torreao_avc_2n_friso_base_h 0,1000
shared general lenght muro_passagem_h 0,5000
shared dimension lenght torreao_avc_2n_friso_h 0,4000
shared dimension lenght torreao_avc_2n_pilastra1_c 0,6500
shared dimension lenght torreao_avc_2n_pilastra1_h 2,0000
shared dimension lenght torreao_avc_2n_pilastra1_l 0,4000
shared dimension lenght torreao_avc_2n_pilastra2_c 0,4000
shared dimension lenght torreao_avc_2n_pilastra2_l 0,3500
shared dimension lenght torreao_avc_2n_pilastra3_c 0,4500
shared dimension lenght torreao_avc_2n_pilastra3_l 0,4500
shared dimension lenght torreao_avc_2n_pilastras_h 3,0000
shared general lenght torreao_avc_1n_h 2,8000
shared dimension lenght torreao_avc_2n_abaco_c1 2,9000
shared dimension lenght torreao_avc_2n_abaco_c2 3,6500
shared dimension lenght torreao_avc_2n_abaco_h 0,3000
shared dimension lenght torreao_avc_2n_abaco_l1 3,5500
shared dimension lenght torreao_avc_2n_abaco_l2 3,6500
Tabela 36. Parâmetros e respectivas propriedades da família torreao_avc.
família type grupo tipo designação valor padrão (m)
torreao_avc
shared dimension lenght torreao_avc_topo_dh_origem
muro_passagem_h +
torreao_avc_1n_h +
torreao_avc_2n_abaco_h +
torreao_avc_2n_pilastras_h
shared dimension lenght torreao_entrada_dh_passagem 0,2650
shared dimension lenght torreao_h_base 0,5000
shared general lenght cano_espessura 0,7050
shared general lenght muro_passagem_h 0,4000
shared general lenght torreao_avc_1n_h 2,8000
shared general lenght torreao_avc_1n_soco_espessura 0,0250
shared general lenght torreao_avc_1n_soco_h 0,4500
shared model
properties yes/no torreao_avc_topo_4aguas yes
shared model
properties yes/no torreao_avc_topo_frontao no
shared model
properties yes/no torreao_entrada no
family other lenght aux_torreao_entrada_dh_origem
if(torreao_entrada,
torreao_entrada_dh_passagem
+ muro_passagem_h,
torreao_avc_1n_h * 2)
Tabela 37. Parâmetros e respectivas propriedades da família torreao_avc_ang.
família type grupo tipo designação valor padrão (m)
torreao_avc_ang
shared dimension lenght torreao_avc_1n_h 2,8000
shared dimension lenght torreao_avc_1n_soco_espessura 0,0250
shared dimension lenght torreao_avc_1n_soco_h 0,4500
shared general lenght cano_espessura 0,7050
shared general lenght muro_passagem_h 0,4000
shared general lenght torreao_avc_topo_dh_origem
muro_passagem_h +
torreao_avc_1n_h +
torreao_avc_2n_abaco_h +
torreao_avc_2n_pilastras_h
shared general lenght torreao_entrada_dh_passagem 0,2650
shared general lenght torreao_h_base 0,5000
shared model
properties angle torreao_ang 136,000°
shared model
properties yes/no torreao_avc_topo_4aguas yes
shared model
properties yes/no torreao_avc_topo_frontao no
family other lenght aux_torreao_ang torreao_ang / 2
family other lenght aux_torreao_ang2 aux_torreao_ang * 2
family other lenght aux_torreao_entrada_dh_origem
if(torreao_entrada,
torreao_entrada_dh_passagem
+ muro_passagem_h,
torreao_avc_1n_h * 2)
Tabela 38. Parâmetros correspondentes aos grupos material e Text e respectivas propriedades.
família type grupo tipo designação valor padrão (m)
shared material material material_aberturas -
shared material material material_cano -
shared material material material_muro -
shared material material material_soco -
shared material material material_torreao -
shared text text observacoes -
Imagens geradas