arrombadores de portas e janelas s/a

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ARROMBADORES DE PORTAS E JANELAS S/A Arte e Literatura

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Coletânea digital de arte e literatura. Download: https://drive.google.com/open?id=0ByyR4ejLVM5eSGRGU3FpblIxNk0

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Page 1: Arrombadores de portas e janelas S/A

ARROMBADORES

DE PORTAS

E

JANELAS

S/A

Arte e Literatura

Page 2: Arrombadores de portas e janelas S/A
Page 3: Arrombadores de portas e janelas S/A

Publicação Independente

Material feito para leitura e download

gratuito.

Ilustrações e poemas contidos neste

trabalho foram cedidos pelos seus

autores. Os direitos sobre os poemas e

ilustrações pertecem aos seus respectivos

autores.

2016

Diagramação e organização: Paulo Monteiro

Page 4: Arrombadores de portas e janelas S/A

Paulo Monteiro

Paulo Monteiro, nascido em Manaus, em 1991. Considera a escritacomo forma de bruxismo e não acredita quem a usa como forma deescape

Page 5: Arrombadores de portas e janelas S/A

Minhas orações são escritas na madrugadaVersos rabiscados plagiando os salmos da bíbliaNa solidão me faço poetaNa solidão exponho meus pecadosNa solidão encontro DeusDeus é o silêncio

Deus silêncio

PAULO MONTEIRO

Page 6: Arrombadores de portas e janelas S/A

David Beat

David Beat é um artista underground. Sua arte é um mesclar de subconscientee surrealismo. Submergindo algumas vezes no imaginário fantástico. Um olharmais atento perceberá uma imagética/simbólica sendo transmitida em cadailustração. Suas referências são as mais variadas: quadrinho, manga(quadrinho japonês), simbologia, literatura; M.C Escher, Jean Giraud e outros.O Autor distribui suas ilustrações através do zine de nome homônimo etambém responde pelos zines: Artistas do Underground, Grito Marginal(apenas on line), Imagine.

Contato: facebook.com/davidbeatzinesIssuu.com/David_beat.zines

Page 7: Arrombadores de portas e janelas S/A

Imensidões Vazias

Eu tento vê no sorriso da tardeAlguma esperança que se despediuVejo o ar cinza corroendo meus olhosNa imensidão do vazio e flores mortasDissabores no meu paladar ferido

Tendo resgatar na memóriaA delicadeza de momentos idosE tudo é um fim sem retornoE tudo fica mais distante!

Sentado aqui na mesma de ontemPerdendo mais uns segundosVejo o sol irrefletido no caminho

Tento o prazer esquecidoTento lento e calmo e cansadoÉ doentio o ar que se respira!

DAVID BEAT

Page 8: Arrombadores de portas e janelas S/A

DAVID BEAT

Page 9: Arrombadores de portas e janelas S/A

Me chamo Ana Flávia, tenho 21 anos e sou de Manaus. Desenhodesde quase sempre, e nem sempre foi simples mostrar minha artepara outras pessoas, em 2014 decidi finalmente criar uma página nofacebook para divulgar um pouco dos sentimentos que coloco nopapel.

Ana Flávia

ContatoFacebook: facebook.com/QuaseNuloE-mail: [email protected]

Page 10: Arrombadores de portas e janelas S/A

ANA FLÁVIA

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ANA FLÁVIA

Page 12: Arrombadores de portas e janelas S/A

ANA FLÁVIA

Page 13: Arrombadores de portas e janelas S/A

ANA FLÁVIA

Page 14: Arrombadores de portas e janelas S/A

ANA FLÁVIA

Page 15: Arrombadores de portas e janelas S/A

Tenho 19 anos e nasci em Brasília.Comecei a escrever e publicar os meus poemas desde o início de2015, é tudo muito recente. Acredito que um poema bem escritopode justificar todas as coisas e esse é o meu maior motivo paraescrever.

HENRIQUE COSTA

Page 16: Arrombadores de portas e janelas S/A

Razões para escrever.

Pela vontade de ser amado e entendidoPela vontade de descrever superfícies e contornosCurvas e lábios...Pelo medo do erro e confusões das palavrasPela necessidade da ação e do movimento dos astrosLinhas azuis e escrituras sagradas...Pelo ruído das sirenes correndo pelos becosPela prisão do desejo carnal e vontade de ser livreSexo e fardos...Pela desintegração da memória e perdaPela criação de quadros e das realocações de momentosMuseus e arte do tempo.Pelo som do toque celestial e asas douradasPelo amigo imaginário e do sussurro esquecidoAnjos e vozesPelo medo da noite e desejo da noitePela arte vista em madrugadas internas e consagradasVelas e olhos dilatadosPelo mínimo e único desejo da carnePela ignorância de acreditar em espelhos e da loucura em criarComeços e pontos finais.

HENRIQUE COSTA

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Platônico.

Você é, sob a lente dos meus olhosToda poesia que existe no mundo.A boca vermelha que conta todas as históriasMaiores e melhores que todos os livros.Bilócas pretas, inseridas no lugar dos olhosMe ensinam que a escuridão não é nada disso.Estrela negraGuiando para o caminho a ser seguido.Nessa valsa dos ponteiros,A gente segue.Um pouco mais distante com decorrer da música.Algumas palpitações quando você aparece,Pois o ritmo acelera.O toque suave de um piano quando você se expressa.E aquele beijo, que eu nunca proveiSempre ilustrado na mente e na tela.Com a delicadeza de umAmor platônico.Com a intensidade de um romancista.Pincelado com o drama latino que corre nas nossas veias.Destacando essa vontade de reunir nossos corpos, o mesmo sexo,o mesmo olhar.A sincronia perfeita das nossas ondas.Eu poderia ganhar um prêmio por esse quadro.VindoDePessoasQue colecionamAmores que nãoVingaram.

HENRIQUE COSTA

Page 18: Arrombadores de portas e janelas S/A

Suor

Teus espinhos riscam na minha pele o nome de todos os meus medos.Marcando com tintae esse veneno que não mata,mas causa dependência.Pois sirvo a todos que sabem dos meus segredos.7 passosVocê me leva da sala ao quarto.Esse encontro das nossas mãos me guia à cama na qual me deito.Você deita sobre o meu corpo com o peso do seu passado.Seu corpo agora, embrulhado pela minha compaixão,não quer descansar em paz.Insistência em me ferir.A lanterna desse mundo só ilumina você.Suas intensões refletem nas paredes.Os móveis do quarto assistem o meu auge.Nada de imagens meramente ilustrativas.A verdade tem mesmo esse gosto estranho?Eu nego.Eu levanto e me visto.Mas nunca vou esquecer o gosto que tinha o seu suor.

HENRIQUE COSTA

Page 19: Arrombadores de portas e janelas S/A

Platéia de amantes.

Mais uma vez, eles não vieram.As cortinas foram abertas, os ornamentos encaixados,mas eles não vieram.Meu rosto se petrificou na esperadaqueles que deveriam me amar.Vindo à cavalo ou montados em seus próprios egos, meu exército[ nunca chegou.Estiveesperando por amantes medíocres e cheios de vitalidade,dezenas deles.Tive tempo pra juntar novas feridas.Para que pisassem nos meus calos.Tempo pra prescrever tragédias.Alimentando bem o meu caos.Na dor da espera, até o resto da minha rima se foi.Restando apenas o exagero para a dor que é o meu trunfo.Escrevi até o sentimento se atrofiar.Acreditando na beleza que posso ter,até meu corpo do avesso, eu deixei.Corpo vivo e cheio de vontade,que ninguém quis enxergar.Mas o desejo,sempre firme, ainda aguarda.Por todos aqueles que não enxergaramem mim, algo que os fizesse querer vir e ficar por alguns segundos.A minha lágrima que preenche o lugar dos aplausoshá de finalizar,o meu espetáculo que ninguém assistiu.

HENRIQUE COSTA

Page 20: Arrombadores de portas e janelas S/A

A nova rainha.

Um poema precisa de organização e adornos,Eu preciso fazer isso rápido.Criar essa nova formaE a tal origemÉ Rápida demais para esses neurônios.Eles tentam escaparBatendo contra as paredesLuzes neon e restos de forçasEspalhados pela minha cabeça.Um poema precisa de atenção.

Então eu sou a criação inversaA total desilusão.Nada de ervas ou líquidos ou bênçãos.Eu vou fazer tudo issoJogando as cartas no mapa dos universosE bagunçando.Jogando vidas para cimaTrilhadeiras de uma nova história.Desta nova criaçãoNão importa quem entenderá.Basta apenas que eu retire as secreções presas na garganta.Terei força o suficiente pra moverRemover ou criar novos ciclos naturais.

Palavras soltas pelo espaço da minha mente também são estrelas.

Quem precisa de mais uma quando se pode ser a única?

Total absence of lucidity

HENRIQUE COSTA

Page 21: Arrombadores de portas e janelas S/A

Todas os versos são planetas balançando no meu córtex.Não é mais a dor que cria a poesia,Mas a cegueira do sol.A surdez de estar girando na escuridão do nada.Pálpebras se tornaram inúteis,Até mesmo a língua perdeu sua utilidade.Deixando de ser esse para ser aquiloOu CoisaOu Ser.Não ser nada parecido com o que já foi visto antes.

Venha, passe tinta em minhas bochechasE sinta como as minhocas dentro da sua cabeça saem e explodemAo me ver desfilando e assumindo o único posto que existe no universo.

Apporter le seins alimentaire des générations futures mon laitApportera les idéaux des jeunes hommesHomme-poèteLe nouveau siècle

Eu sou a nova rainha.

HENRIQUE COSTA

Page 22: Arrombadores de portas e janelas S/A

JOY

Uma menina que resolveu fazer o que gosta independente da pressãoda sociedade. Ela sente de mais e foi na arte que encontro umjeito de se expressar, de ser quem é!Ainda está aprendendo as técnicas, e se iniciando nesse campo, porisso peguem leve com ela, mas tenham a certeza de que tudo queela faz é carregado de sentimentos e emoções.Joy quer te convidar a viver o melhor da vida, a se descobrir e amar.Amar de verdade, " como se não houvesse o amanhã ", pois ela temcerteza que o Amor tem poder para transformar absolutamente tudo.

ContatosE mail: [email protected]: oncemeninajoy.blogspot.comFacebook page: JOY.Instagram: @meninajoy_

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"Difícil se libertar “

Quantos rótulos, como se libertar de tantos julgamentosestabelecidos? Pessoas te cobrando e ditando coisas sobre você.

O que fazer? Como ser quem você realmente é ?Assim que nascemos é derramado um monte de expectativas

sobre nossas vidas, feito mágica! Nossos país projetam seusplanos sobre nossa pequena vida, e a sociedade nos apontadireções, parece que o mundo inteiro fez um super desejo sobre asua vida. Desejos esses, de uma forma tão prematura e leviana.

Vamos crescendo, sofrendo, errando e aprendendo. Nossapersonalidade e caráter estão em formação, mas os desejosalheios continuam a nos cercar, apertar, sufocar. Todos queremnos ver " vencer na vida " segundo o conceito deles de vitória. Edaí eis a questão, como se libertar ?

Agora você sabe quem é, ou ao menos sabe quem quer ser,mas e essa barreira enorme sobre você, e esses pesosdesnecessários que te obrigam a carregar, como ser feliz sendovocê?

Por anos me senti assim, acorrentada a coisas que não eramminhas, a coisas que eu nunca gostei de fato. E mesmo querendome libertar ainda rola aquela insegurança, porque afinal, se libertarsignifica frustar a maioria das pessoas ao seu redor, significaaquela cara de desapontamento dos seus pais.

Honestamente eu não sei como ser forte em relação a tudoisso, mas tudo que é novo assusta, e sinto que se não correr esserisco agora não terei mais chances. Escolho frustrar algumaspessoas e me fazer feliz, porque aliás essa é a minha vida, e eusó tenho uma. Não sei se posso desperdiça-la com os sonhos nãorealizados de outras pessoas.

Isso não quer dizer que eu não vá fazer o bem, ou que eudespreze a sabedoria dos sábios. Nem que eu vou sair por aifazendo um monte de besteiras. É apenas meu momento, meu, sómeu. Minha hora de ser quem eu sou, ou não devo ser ?

JOY

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JOY

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JOY

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