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ARRANJO FÍSICO / LAYOUT
Disciplina: Organização de Sistemas e Métodos
Instituto Educacional de Monte Alto – IEMA
Faculdade de Monte Alto - FAN
Prof. Marcio R. G. de Vazzi
LAYOUT OU ARRANJO FÍSICO
Pode ser descrito como sendo a disposição dos
elementos de uma empresa, proporcionando um
ambiente adequado para o melhor desempenho
de tarefas, observando –se os fluxos racionais de
trabalho, visando obter maior economia de tempo
e movimentos, conseqüentemente, obter maior
produtividade de recursos empregados no
processo produtivo.
Localização física de todas as instalações,
equipamentos, máquinas e pessoal que
constituem os centros de trabalho da operação
COMO COMEÇAR O PROJETO DE UM
ARRANJO FÍSICO?
1º PASSO - levantamento da situação atual;
2º PASSO - estudo de soluções alternativas;
3º PASSO - consolidação da solução escolhida; e
4º PASSO - implementação e avaliação do arranjo
físico escolhido.
1º PASSO
LEVANTAMENTO DA SITUAÇÃO ATUAL
a) Estudo do local:
planta baixa do espaço disponível;
vias de acesso;
análise da adequação do ponto de localização;
preço por metro quadrado;
possibilidade de adaptações e níveis de
reforma possíveis;
possibilidade de ampliações e nível de
flexibilidade do imóvel;
análise das instalações do imóvel; e
limite de carga suportado pelo imóvel.
1º PASSO
LEVANTAMENTO DA SITUAÇÃO ATUAL
b) Estudo das divisões, móveis e equipamentos:
formatos e amplitudes das salas;
medidas e quantidades dos móveis e equipamentos;
forma de uso de salas, móveis e equipamentos identificados;
aparência e ambiente proporcionado.
1º PASSO
LEVANTAMENTO DA SITUAÇÃO ATUAL
c) Levantamento do fluxo de trabalho e das atividades relacionadas:
identificação e análise das atividades dos funcionários;
estudo do fluxo de trabalho;
estudo dos movimentos efetuados pelos funcionários
estudo dos tempos de execução das várias operações;
estudo da adequação do uso de máquinas e equipamentos.
1º PASSO
LEVANTAMENTO DA SITUAÇÃO ATUAL
d) Análise do ambiente para a execução das atividades, em que o analista pode considerar os seguintes aspectos básicos:
temperatura (ideal entre 18o e 22o) e umidade baixa;
Iluminação (Norma ABNT-NBR 57);
ventilação;
espaço;
Ruído
NBR-95–níveis de ruído aceitáveis;
NBR-101–tratamento acústico em recintos fechados;
NBR-268–medidas de nível de som em ambientes internos e externos;
Poeira; e
tipos e cores das pinturas.
1º PASSO
LEVANTAMENTO DA SITUAÇÃO ATUAL
e) Preparação da lista de checagem.
f) Preparação de miniaturas dos móveis e equipamentos, de acordo com a escala da planta baixa.
REFEITÓRIO
Obrigatório por lei (artigo 217 da CLT e Portaria n.8/68 do DNSHT*), com mais de 300 funcionários;
Para menos de 300 funcionários a lei obriga a existência de local adequado para refeições, pias (lavar marmita e outra lavar as mãos), sanitários, água potável mesa e assento e instalação para aquecimento das refeições;
Norma NR 24
Ver normas no endereço:
http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm
*DNSHT –Departamento Nacional de Segurança e Higiene do Trabalho
2º PASSO
ESTUDO DAS SOLUÇÕES E ALTERNATIVAS
• O analista deve iniciar seu estudo considerando as
medidas-padrão para o desenvolvimento dos trabalhos:
(OLIVEIRA, Djalma 2002)
2º PASSO
ESTUDO DAS SOLUÇÕES E ALTERNATIVAS
Padrões de distância para arranjo físico de escritórios:
(OLIVEIRA, Djalma 2002)
2º PASSO
ESTUDO DAS SOLUÇÕES E ALTERNATIVAS
• Outras medidas bastante utilizadas em
arranjo físico:
bebedouros: 10 m de distância máxima
para cada funcionário;
corredores internos: largura de 0,85 a 1,00
m; e
circulação principal: 2 m de largura.
• Além dos quadros anteriores, o analista
também deve considerar o quadro
representativo das interligações preferenciais
para o arranjo físico, tendo em vista analisar
os pares resultantes destas ligações.
INTERLIGAÇÕES PREFERENCIAIS
(OLIVEIRA, Djalma
2002)
Matriz triangular
com cruzamento
identificando as
interligações por
códigos:
3º PASSO
CONSOLIDAÇÃO DA SOLUÇÃO ESCOLHIDA
• Nesta etapa, o analista deve consolidar e
apresentar o arranjo físico, utilizando as
seguintes ferramentas:
Desenhos – gráfico de linha, representando os
fluxos;
Maquetes – miniaturas dos móveis e
equipamentos;
Planta baixa; e
Cronograma da implantação – indicando dias e
prazo total.
• Nesta etapa, também deve ocorrer a discussão das
diversas soluções, com as várias chefias e,
eventualmente, funcionários diretamente
afetados pelas mudanças propostas.
4º PASSO
IMPLANTAÇÃO E AVALIAÇÃO DO ARRANJO FÍSICO ESCOLHIDO:
• Nesta etapa, o analista deve efetuar a
implantação de acordo com o cronograma e
acompanhamento das medidas propostas, por
meio da análise do volume de trabalho, rapidez
de sua execução e conforto do funcionário.
• Para concretizar, de maneira mais adequada, a
implementação do arranjo físico na empresa, o
analista deve verificar a lista de checagem
anteriormente elaborada, para concretizar
uma situação tal como o processo de mudança
de um escritório.
TIPOS DE LAYOUT/ARRANJO
CORREDOR
Incentiva relações de grupo
Ideal para trabalho em pequenas equipes
Preço das divisórias
Espaço perdido
Pelo menos 5% do espaço perdido com paredes
Paredes e divisórias demarcam grupos
Formação involuntária de grupos
Interação em cada grupo é maior que entre grupos
É necessário cuidado na “criação” dos grupos
LAYOUT CORREDOR
TIPOS DE LAYOUT/ARRANJO
ESPAÇO ABERTO
Grandes áreas, grande concentração humana
Geralmente ocupa todo um andar
Separa espaço apenas para as chefias
Privilegia a comunicação
Tarefas que não exijam grande concentração
Difícil controle disciplinar
A chefia deve ficar de frente para os subordinados
LAYOUT ESPAÇO ABERTO
TIPOS DE LAYOUT/ARRANJO
PANORÂMICO Uso parcial de salas individuais
Envolvimento pessoal quando necessário
Divisórias com meia altura Mesas seguem mesmo padrão,
diferença na tonalidade Supervisão discreta e mais facilitada Redução de ruído Observações:
Funcionários podem ser resistentes à mudança
Pode levar à formação de grupos Existem variações
LAYOUT PANORÂMICO
EXEMPLOS DE ARRANJO
(ARAUJO, LUIS C. G. - 2001)
EXEMPLOS DE ARRANJO
(ARAUJO, LUIS C. G. - 2001)
EXEMPLOS DE ARRANJO
(ARAUJO, LUIS C. G. - 2001)
EXEMPLOS DE ARRANJO (MESAS)
(ARAUJO, LUIS C. G. - 2001)
EXEMPLOS DE PLANTA BAIXA
EXEMPLOS DE ARRANJO (MESAS)
(ARAUJO, LUIS C. G. - 2001)
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Djalma P. R. Sistemas, Organização
& Métodos. São Paulo: Atlas, 2002
ARAÚJO, Luis C. G. de. Organização, sistemas e
métodos e as modernas ferramentas de gestão
organizacional. São Paulo: Atlas, 2001.
FIM