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PARAN

Educao a Distncia

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTO PBLICA

| COMUNICAO OFICIAL E ARQUIVSTICA | TICA PROFISSIONAL | GESTO APLICADA AO SETOR PBLICO

PARAN

Educao a Distncia

Assessoria Pedaggica Mrcia de Oliveira Sanches Marinz Santos Silveira Nilcia Soares de Oliveira Sirlei Pereira Branco Revisora Flora Eliza Andrade Gomes Superviso do Projeto Grfico Ricardo Herrera Diagramao Goretti Carlos

I nst i t uto Fe deral Pa ran

Professores-Autores Cassiano Luiz Iurk Ciro Bchtold Glaucia Lopes Ktia Janine Rocha Zlia Freiberger

COMUNICAO OFICIAL E ARQUIVSTICA

INSTITUTO FEDERAL PARAN Prof. Alpio Santos Leal NetoReitor

Pedro PachecoChefe de gabinete

Pr-Reitoria de Planejamento, Oramento e Finanas Prof. Carlos Alberto de vila Pr-Reitoria de Gesto de Pessoas e Assuntos Estudantis Neide Alves Pr-Reitoria de Administrao e Infra-Estrutura Paulo Tetuo Yamamoto Pr-Reitoria de Ensino, Pesquisa e Extenso Prof Zita Castro Machado Pr-Reitoria de Relaes Institucionais e Inovao Prof. Antnio Carlos Novaes Prof. Jos Carlos CiccarinoDiretor Geral de Educao a Distncia

Ricardo HerreraCoordenador Administrativo e Financeiro de Educao a Distncia

Profa Mrcia Freire Rocha Cordeiro Machado . a Prof. Cristina Maria AyrozaCoordenadoras Pedaggicas de Educao a Distncia

Prof. Ciro Bchtold Profa Ester dos Santos Oliveira .Coordenadores do Curso

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA E M GESTO PBL I CA

| COMUNICAO OFICIALE ARQUIVSTICA

SUMRIO

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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5 AULA 6 AULA 7 AULA 8 AULA 9 AULA 10 AULA 11 AULA 12 AULA 13 AULA 14 AULA 15 AULA 16 AULA 17 AULA 18 AULA 19 AULA 20 AULA 21 AULA 22 AULA 23 AULA 24

Texto de informao, de Opinio e Crtico .......................10 Tipologia Textual ..............................................................13 Convite e Declarao ........................................................21 Atestado e Aviso ...............................................................25 Carta Comercial e Requerimento .....................................27 Abaixo-Assinado e Ofcio ..................................................30 Memorando e Ordem de Servio .....................................32 Edital................................................................................. 35 Circular e Ata ....................................................................39 Malas Direta e Contrato ...................................................43 Convnio e Estatuto .........................................................48 Relatrio e Procurao .....................................................51 Gesto de Documentos ....................................................59 Classificao de Documentos ...........................................63 Mtodos de Classificao de Documentos .......................68 Avaliao Documental ......................................................72 Introduo ao Estudo dos Arquivos .................................74 Roteiro para Organizar Arquivos ......................................77 Modelo de Plano Arquivstico ..........................................80 Sistemas e Mtodos de Arquivamento ............................83 Mtodo Alfabtico ...........................................................86 Mtodo Geogrfico ..........................................................91 Mtodos Numricos .........................................................93 O Conceito de Tecnologia da Informao .......................96

Caros Alunos

Sendo a Lngua Portuguesa o principal elemento constitutivo da cultura do povo brasileiro, de suma importncia que se saiba da sua representatividade no sistema de significao de uma sociedade. No se nega a necessidade da eficincia na comunicao social quando se quer atingir o domnio sobre a carreira profissional. A idealizao deste mdulo do Curso Superior de Tecnologia em Gesto Pblica aconteceu para capacit-los como conhecedores da estrutura da Comunicao Oficial. Porque, apesar da importncia que se tem atribudo a essa matria, ela nem sempre de domnio de quem dela se utiliza. Trata-se de um mdulo oferecido com o objetivo de promover a formao de pessoas que visem ao aperfeioamento em sua rea de atuao, por meio de uma metodologia de trabalho prtica e criativa. Zlia Freiberger e Glaucia Lopes

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Apresentao

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GLAUCIA LOPES, licenciada em Letras-Portugus e ps-graduada em Leitura de Mltiplas Linguagens pela Pontifcia Universidade Catlica do Paran (PUC-PR), tendo cursado os crditos de Mestrado em Literatura Brasileira na Universidade Federal do Paran (UFPR). Professora de Lngua Portuguesa, Redao Tcnica em Ensino Mdio, Ps-Mdio e Superior. Autora de material didtico para cursos tcnicos presenciais e de ensino a distncia e preparatrios para vestibular.

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ZLIA FREIBERGER, ps-graduada em Administrao de Pessoas pela Universidade Federal do Paran e Graduada em Secretariado Executivo Bilngue pela Pontifcia Universidade Catlica do Paran. Professora de Filosofia e tica, Tcnicas Secretariais e Coordenadora do Curso Tcnico em Secretariado da Escola Tcnica da Universidade Federal do Paran.Nota sobre as autoras

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1. Texto de informaoTextos informativos so aqueles que nos informam algo. So informativos: textos didticos, manuais tcnicos, artigos de revistas e jornais, livros.

Nas aulas 1 e 2 veremos as tipologias textuais, as diferentes formas de nos expressarmos. Isso muito importante para cada um de ns, uma vez que precisamos, a todo instante, dizer o que entendemos disso ou daquilo. Precisamos sempre nos fazer entender para que possamos ser respeitados. Esse o nosso ponto de partida. Uma boa expresso escrita revela que sabemos o que queremos expressar, sem meias voltas.

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Exemplo: Obesidade epidemia A obesidade a doena nutricional que mais cresce no mundo. Pesquisa do Centro de Controle e Preveno de Doenas dos Estados Unidos mostrou que, na ltima dcada, as mortes decorrentes de excesso de peso (causa de diabetes, hipertenso e doenas cardiovasculares) aumentaram quatro vezes mais do que as motivadas pelo fumo. Por isso, o sobrepeso vem sendo tratado como epidemia pelos americanos. Dados da ABESO indicam que o nmero de obesos no pas dobrou nos ltimos dez anos. At os anos 1970, havia no Brasil duas pessoas desnutridas para cada obeso. Hoje os dados apontam trs indivduos obesos para cada desnutrido. A pesquisa mostra que 50% das crianas obesas tornam-se adultos com o mesmo problema, podendo chegar a 80% quando se trata de adolescentes. A obesidade causada por uma combinao de fatores genticos, alimentao inadequada, falta de atividades fsicas (95% dos casos) e tambm por problemas emocionais, psicolgicos ou outras doenas (5%). Para avaliar se uma criana est ou no com o peso acima do ideal, a melhor maneira calcular o ndice de Massa Corprea (IMC): divide-se o peso da criana por sua altura ao quadrado.

2. Texto de opinio e texto crticoOs textos crticos ou de opinio visam ao desenvolvimento do senso crtico, a fim de que se possa produzir textos opinativos que evidenciem a capacidade de tecer julgamentos criteriosos sobre os temas propostos. ARTIGOS: ESPAO PARA PARLAMENTARES E SECRETRIOS Nesse perodo, chama a ateno que a maioria dos artigos sobre a educao bsica publicados tenha sido assinada por parlamentares ou secretrios de governo. Com essa observao, no questionamos a legitimidade ou a pertinncia desses atores manifestarem suas opinies.Imagem: www.sxc.hu

Entretanto, importante que os veculos de comunicao tambm abram espao a pessoas no integrantes do poder pblico e que podem contribuir com o debate educacional, como professores, pais, alunos, pesquisadores, representantes da sociedade civil organizada e de movimentos sociais. O Zero Hora o nico jornal cujo texto opinativo publicado aborda um tema que j vinha ocupando suas pginas: a eleio para diretores das escolas gachas. O artigo Educao para a democracia, de 18 de outubro, assinado por Sofia Cavedon, vereadora de Porto Alegre pelo Partido dos Trabalhadores. Ela destaca que a gesto democrtica traduz a concepo de educao como direito e responsabilidade de todos, como bem pblico que no pode, nem deve, ser privatizado. Nem mesmo pelos interesses e saberes dos prprios professores. No dia seguinte, o capixaba A Gazeta publica texto de Rmulo Augusto Penina sobre formao profissional que, apesar de assin-lo como secretrio de Estado de Articulao com os Municpios, parece adotar uma postura que o afasta da responsabilidade de um gestor pblico. De maneira abstrata, defende que imprescindvel que os setores envolvidos, pblico e privado, avancem em propostas e prticas da educao permanente. Nesse caso seria oportuna a elaborao de uma reportagem que informasse quais as iniciativas do autor, como gestor pblico, para atingir as metas anunciadas no texto. DENOTAO E CONOTAO Muitas vezes as palavras assumem, em textos, significados que no propriamente os seus. Para que entendamos essa explorao de significados, faz-se necessria a compreenso de todos aqueles conceitos que vimos anteriormente, inclusive, precisamos entender o que vem a ser denotao e conotao. A denotao a expresso do significado literal da palavra, ou seja, o significado puro, primeiro e que no d margens a outras interpretaes. Um termo pode apresentar vrios significados, que no os dicionarizados, variando at de acordo com o contexto, o que caracteriza a conotao. A conotao registra, alm da palavra escrita, outros valores, que podem ser os sentimentais.

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Pelas plantas dos ps subia um estremecimento de medo, o sussurro de que a terra poderia aprofundar-se. E de dentro erguiam-se certas borboletas batendo asas por todo o corpo. Clarice Lispector Saudade um pouco como fome. S passa quando se come a presena. Mas s vezes a saudade to profunda que a presena pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de ser o outro para uma unificao inteira um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida. Clarice Lispector

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PARA SABER MAIS... Leia o texto do economista Cludio de Moura Castro, publicado na REVISTA VEJA, Ed. 2120 de 8 de julho de 2009, OS MENINOS-LOBO, como forma de complementao da teoria desta aula. Observe o posicionamento do articulista. Produza uma ideia que compartilhe do posicionamento apresentado ou mesmo que v em sentido oposto.

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Neste excerto, Clarice Lispector define saudade de forma subjetiva. Se utilizarmos a denotao teremos, inclusive, momentos de absoro de outra pessoa, o que no nos possvel. preciso, ento, traduzir as idias que a autora nos quer transmitir. Aqui, Clarice Lispector d-nos a imagem de borboletas batendo asas por todo o corpo, expresso esta que no deve ser levada ao p-da-letra, ou seja, possui outro significado que no o dicionarizado. Neste excerto, a autora transmite a idia de ansiedade, volpia, desejo.

Tipologia TextualBASICAMENTE EXISTEM TRS TIPOS DE TEXTO: narrativo; descritivo; dissertativo / argumentativo. Cada um desses textos possui caractersticas prprias de construo. O que nos objeto, neste momento, a dissertao. O QUE DISSERTAO? Dissertar um ato praticado pelas pessoas todos os dias. Elas procuram justificativas para a elevao dos preos, para o aumento da violncia nas cidades, para a evoluo do aquecimento global, para a relao das cotas nas universidades. mundial a preocupao com o desenvolvimento sustentvel, as relaes entre os seres humanos, a forma de se conduzir a ganncia, entre tantas outras discusses. A divergncia de opinies ponto de partida para discusses; inclusive quando ns mesmos nos posicionamos de diferentes formas acerca de um mesmo assunto. uma experincia interessante, at para que possamos perceber a nossa capacidade de mudana argumentativa. Expor idias um ato corriqueiro, o grande problema como colocar essas idias no papel, como organizar um texto e fazer entender pontos de vista de forma clara e concisa. A persuaso faz parte do texto, espera-se do candidato uma tomada de atitude diante do tema exposto. Em alguns casos, preciso adotar ou aceitar uma forma de pensar diferente. Em suma, dissertao implica, alm de exposio de idias, discusso de idias, argumentao, organizao do pensamento, defesa de pontos de vista, descoberta de solues. Sendo assim, o mais importante conhecer o assunto que se vai abordar, aliado a uma tomada de posio diante desse assunto. PARTES DE UMA DISSERTAO Introduo Constitui o pargrafo inicial do texto e deve ter, em mdia, 5 linhas. composta por uma sinopse do assunto a ser tratado no texto. No se pode, porm, expor todo o assunto e esgot-lo antes do tempo.

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No h necessidade de se colocar todas as idias que sero trabalhadas no decorrer do texto. A construo da introduo pode ser feita de algumas formas: constatao do problema Ex.: A discusso a respeito do desenvolvimento sustentvel promove, cada vez mais, a mobilizao da sociedade e, a partir de ento, surgem novas idias para caminharmos alm da constatao dos problemas. delimitao do assunto Ex.: O Brasil, apesar de suas belezas tursticas, aparece, hoje, na mdia, como principal referncia geogrfica do narcotrfico. definio do tema

PARA REFLETIR Voc sabe que, em quaisquer das tipologias, textuais o mais importante saber expressarse. Ento, nada melhor do que acrescentar aos seus conhecimentos o conceito de lngua. Lngua um instrumento de comunicao, grfico ou sonoro, que pertence a um grupo social. Da, podemos dizer que as modificaes que a lngua sofre so concretizadas por um grupo e no por um indivduo. Podemos dizer que a sociedade, um grupo de indivduos, adota uma conveno de sinais (letras) sonoros ou escritos para que a comunicao acontea.

Ex.: A educao somente evoluir quando a ela dermos a mesma importncia que damos ao desenvolvimento financeiro de uma instituio privada. A seguir, deve-se fazer o levantamento das importantes idias que faro a composio do corpo do texto. Deve-se diferenciar ASSUNTO, TEMA e SUBTEMA. Note-se que o assunto muito mais abrangente que o tema, que, por sua vez, delimita a tese central do texto. Observe alguns exemplos: Assunto: Mdia Tema: Televiso Subtema / defesa de idia: influncia positiva ou negativa; carter pedaggico; manipulao de pensamento; divulgao de informaes. Assunto: Desenvolvimento Sustentvel Tema: Recursos Hdricos; Direito Ambiental; Esporte Sustentvel; Agronegcios; Consumo sustentvel. Subtema / defesa de idia: necessidade de se frear o desenvolvimento; pontos positivos e negativos do desenvolvimento; o que desenvolvimento sustentvel. DESENVOLVIMENTO Nesta segunda parte do texto so desenvolvidas as idias apresentadas na introduo. o momento em que se defende o ponto de vista acerca do tema proposto. No se pode deixar de apontar nenhum item proposto na introduo. Pode estar dividido em 2 ou 3 pargrafos. No caso da redao de 15 a 20 linhas, um pargrafo pode ser suficiente.

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CONCLUSO Representa o fecho do texto e vai gerar a impresso final do avaliador. No deve conter nenhuma nova informao. Contm, aproximadamente, 5 linhas. Pode-se fazer uma reafirmao do tema e dar-lhe um fecho ou apresentar possveis solues para o problema abordado. Evite comear com palavras e expresses como: concluindo, para finalizar, conclui-se que, enfim... O QUE EVITAR NUMA DISSERTAO Aps o ttulo de uma redao no coloque ponto; Ao terminar o texto, no escreva nada que o possa identificar; Prefira usar palavras de lngua portuguesa a estrangeirismos; No use chaves, provrbios, ditos populares ou frases feitas; No use questionamentos em seu texto, sobretudo em sua concluso; Evite usar palavras como coisa e algo, por terem sentido vago. Prefira: elemento, fator, tpico, ndice, item, etc; Repetir muitas vezes as mesmas palavras empobrece o texto. Lance mo de sinnimos e expresses que representem a idia em questo;

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A reflexo sobre o tema proposto no pode ser superficial, para aprofundar essa abordagem buscam-se sempre os porqus. O argumento a base da dissertao. De modo prtico: Levantar os argumentos referentes ao tema proposto; Posicionar-se diante dos argumentos. Fazer a pergunta por qu? a cada um dos argumentos, relacionando-o diretamente ao tema uma forma adequada de tratamento. O texto deve ser esquematizado previamente (use flechas, marcas pessoais), isso reflete organizao e tcnica na hora de se colocar tudo em prosa. Assim, consegue-se um texto mais equilibrado, que tem mais chances de receber melhores conceitos dos avaliadores, por demonstrar uma construo mais bem feita. Nada impede que alguns exemplos ou citaes sejam colocados no corpo do texto, inclusive pode conferir veracidade s informaes.

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S cite exemplos de domnio pblico, sem narrar seu desenrolar. Faa somente uma breve meno; A emoo no pode perpassar nem mesmo num adjetivo empregado no texto. Ateno imparcialidade; No use etc e jamais abrevie palavras; No analise assuntos polmicos sob apenas um dos lados da questo. Exemplo de texto dissertativo A posio social da mulher de hoje Ao contrrio de algumas teses predominantes at bem pouco tempo, a maioria das sociedades de hoje j comeam a reconhecer a no existncia de distino alguma entre homens e mulheres. No h diferena de carter intelectual ou de qualquer outro tipo que permita considerar aqueles superiores a estas. Com efeito, o passar do tempo est a mostrar a participao ativa das mulheres em inmeras atividades. At nas reas antes exclusivamente masculinas, elas esto presentes, inclusive em posies de comando. Esto no comrcio, nas indstrias, predominam no magistrio e destacamse nas artes. No tocante economia e poltica, a cada dia que passa, esto vencendo obstculos, preconceitos e ocupando mais espaos. Cabe ressaltar que essa participao no pode nem deve ser analisada apenas pelo prisma quantitativo. Convm observar o progressivo crescimento da participao feminina em detrimento aos muitos anos em que no tinham espao na sociedade brasileira e mundial. Muitos preconceitos foram ultrapassados, mas muitos ainda perduram e emperram essa revoluo de costumes. A igualdade de oportunidades ainda no se efetivou por completo, sobretudo no mercado de trabalho. Tomando-se por base o crescimento qualitativo da representatividade feminina, uma questo de tempo a conquista da real equiparao entre os seres humanos, sem distines de sexo. DESCREVER : I. fazer viver os pormenores, situaes ou pessoas; II. evocar o que se v, sente; III. criar o que no se v, mas se percebe ou imagina; IV. no copiar friamente, mas deixar rica, uma imagem; V. no enumerar muitos pormenores, mas transmitir sensaes fortes.

Ao ler o texto ao lado, observe: a tese desenvolvida; o posicionamento do autor; argumentos utilizados pelo autor.

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Na descrio o ser e o ambiente so importantes. Assim, o substantivo e o adjetivo devem ser explorados para traduzirem com nfase uma impresso. Como descrever? a) Usar impresses cromticas (cores) e sensaes trmicas. Ex.: O dia transcorria amarelo, frio, ausente do calor alegre do sol.

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Ex.: As criaturas humanas transpareciam um cu sereno, uma pureza de cristal. c) As sensaes de movimento e cor embelezam o poder da natureza e a figura do homem. Ex.: Era um verde transparente que deslumbrava e enlouquecia qualquer um. d) A frase curta e penetrante d um sentido de rapidez do texto. Ex.: Vida simples. Roupa simples. Tudo simples. O pessoal, muito crente. A descrio de um objeto ser nica e nunca ser totalmente verdadeira. Motivos: 1 o ngulo de percepo do objeto varia de observador para observador; 2 a anlise do objeto levar seleo de aspectos mais importantes, a critrio do observador; 3 o resultado do trabalho corresponder a uma soluo possvel. A descrio pode ser apresentada sob duas formas: Descrio objetiva: quando o objeto, o ser, a cena, a passagem so apresentadas como realmente so, concretamente. Ex.: Sua altura 1,85m. Seu peso, 70Kg. Aparncia atltica, ombros largos, pele bronzeada. Moreno, olhos negros, cabelos negros e lisos. Descrio subjetiva: quando h maior participao da emoo, ou seja, quando o objeto, o ser, a cena, a paisagem so transfigurados pela emoo de quem escreve. Ex.: Nas ocasies de aparato que se podia tomar pulso ao homem. No s as condecoraes gritavam-lhe no peito como uma couraa de grilos. Ateneu! Ateneu! Aris-

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b) Usar o vigor e relevo de palavras fortes, prprias, exatas, concretas.

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tarco todo era um anncio; os gestos, calmos, soberanos, calmos, eram de um rei... (O Ateneu, Raul Pompia). DESCRIO DE UM OBJETO Deve-se levar em conta: 1. A escolha do ngulo de percepo: a) a perspectiva espacial; b) a relao observador X objeto. 2. Anlise do objeto: forma, cor, dimenses, peso, textura, material, utilidade, etc. 3. A seleo de aspectos: a critrio do observador. Exemplo: Um cilindro de madeira, de cor preta, medindo aproximadamente 17,5cm. de comprimento, 0,7cm. de dimetro, envolve um cilindro menor, do grafite, de mesmo comprimento, porm de 0,15cm. de dimetro. De uma das extremidades, foi retirada a madeira, formando-se um cone, cujo pice uma fina ponta de grafite. DESCRIO DE UMA PAISAGEM Deve-se levar em conta: 1. ngulo de percepo. 2. Anlise: rural ou urbana, habitaes, personagens, solo, vegetao, clima, localizao geogrfica. 3. Escolha de aspectos: a critrio do observador. Exemplo: Abriu as venezianas e ficou a olhar para fora. Na frente alargava-se a praa, com o edifcio vermelho da Prefeitura, ao centro. Do lado direito ficava o quiosque, quase oculto nas sombras do denso arvoredo; ao redor do chafariz, onde a samaritana deitava um filete dgua no tanque circular, arregimentavam-se geometricamente os canteiros de rosas vermelhas e brancas, de cravos, de azaleias, de girassis e violetas. (Um Rio Imita O Reno, - Vianna Moog). DESCRIO DE UMA PESSOA Deve-se levar em conta: 1. ngulo de percepo. 2. Anlise: a) aspectos fsicos: sexo, idade, peso, cor de pele, cabelos, olhos, estatura, etc. b) aspectos psicolgicos: s vezes, a descrio de um aspecto fsico do indivduo poder revelar um trao psicolgico;

Escolha, agora, um objeto e exercite o seu conhecimento, fazendo um texto de 7 a 10 linhas, descrevendo o objeto escolhido.

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NARRAO Tem por objetivo contar uma histria real, fictcia ou mesclando dados reais e imaginrios. Baseia-se numa evoluo de acontecimentos, mesmo que no mantenham relao de linearidade com o tempo real. Sendo assim, est pautada em verbos de ao e conectores temporais. A narrativa pode estar em 1 ou 3 pessoa, dependendo do papel que o narrador assuma em relao histria. Numa narrativa em 1 pessoa, o narrador participa ativamente dos fatos narrados, mesmo que no seja a personagem principal (narrador = personagem). J a narrativa em 3 pessoa traz o narrador como um observador dos fatos que pode at mesmo apresentar pensamentos de personagens do texto (narrador = observador). O bom autor toma partido das duas opes de posicionamento para o narrador, a fim de criar uma histria mais ou menor parcial, comprometida. Por exemplo, Machado de Assis, ao escrever Dom Casmurro, optou pela narrativa em 1 pessoa justamente para apresentar-nos os fatos segundo um ponto de vista interno, portanto mais parcial e subjetivo. Narrao objetiva X Narrao subjetiva objetiva - apenas informa os fatos, sem se deixar envolver emocionalmente com o que est noticiado. de cunho impessoal e direto. subjetiva - leva-se em conta as emoes, os sentimen-

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c) resultado. Exemplo: O gacho do sul, ao encontr-los nesse instante sobreolh-la-ia comiserado. O vaqueiro do norte a sua anttese. Na postura, no gesto na palavra, na ndole e nos hbitos, no h que equipar-los. O primeiro, filho dos plainos sem fins, afeito s correrias fceis nos pampas e adaptado a uma natureza carinhosa que o encanta, tem, certo, feio mais cavalheirosa e atraente. A luta pela vida no lhe assume o carter selvagem da dos sertes do norte. No conhece os horrores da seca e os combates cruentos a terra rida e exsicada. ...............................................................................e passa pela vida, aventureiro, jovial, disserto, valente e fanfarro, despreocupado, tendo o trabalho como uma diverso que lhe permite as disparadas, domando distncias, nas pastagens planas, tendo os ombros, palpitando aos ventos, o pala inseparvel como uma flmula festivamente desdobrada. (Os Sertes, Euclides da. Cunha)

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tos envolvidos na histria. So ressaltados os efeitos psicolgicos que os acontecimentos desencadeiam nos personagens. Observao o fato de um narrador de 1 pessoa envolver-se emocionalmente com mais facilidade na histria, no significa que a narrao subjetiva requeira sempre um narrador em 1 pessoa ou vice-versa. Elementos bsicos da narrativa: Fato - o que se vai narrar (O qu ?) Tempo - quando o fato ocorreu (Quando ?) Lugar - onde o fato se deu (Onde ?) Personagens - quem participou ou observou o ocorrido (Com quem ?) Causa - motivo que determinou a ocorrncia (Por qu ?) Modo - como se deu o fato (Como ?) Consequncias (Geralmente provoca determinado des fecho) A modalidade narrativa de texto pode constituir-se de diferentes maneiras: piada, pea teatral, crnica, novela, conto, fbula etc. Que tal observar a paisagem abaixo e exercitar a sua capacidade narrativa?

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Convite e DeclaraoCONVITE O convite um meio de comunicao pelo qual podemos convocar ou pedir o comparecimento de algum a alguma cerimnia. A convocao, em ltima instncia, passa a ser um outro instrumento de comunicao, que parece mais formal do que o convite. Quando usar a formalidade? A quem se dirigir? Essas so algumas das questes que formulamos quando pensamos em fazer um convite. Conversaremos sobre isso em sala. Tome nota...

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COMUNICAO OFICIAL / REDAO OFICIAL A composio das comunicaes oficiais passa pelos mesmos critrios de avaliao de outros textos. Para que se possa diferenciar uma redao oficial ou comercial h que se atentar para caractersticas prprias de cada uma, o que as distingue da redao literria. Um dos diferenciais da redao oficial a objetividade e a exatido das informaes. Mas no por isso que se pode descuidar do vocabulrio, da gramtica e, acima de tudo, do contedo. Nas comunicaes oficiais h que se atentar para a competncia lingustica do signatrio e, tambm, do destinatrio. A correspondncia oficial mantm a relao de servio na administrao pblica direta e indireta. Sendo assim, a correspondncia oficial feita entre os rgos pblicos. A redao empresarial o contedo que encontramos em documentos, cartas, bilhetes, memorandos, ofcios, requerimentos, contratos, e-mails, telegramas com o objetivo de iniciar, manter ou encerrar relaes empresariais (comrcios, bancos, empresas).

DECLARAO um documento que emite um parecer, baseado na idoneidade do declarante. Difere-se do atestado no objeto. A declarao feita em relao a algum (inclusive pode ser contra a pessoa) e o atestado expedido em favor de algum. Neste tipo de documento manifestamos uma opinio, conceito ou observao sobre algo. Modelos de Declarao DECLARAO Declaro, para os devidos fins que eu, no possuo nenhum vnculo empregatcio com instituio pblica ou privada e, tambm, no possuo outra fonte de rendimento. Curitiba, Nome CI: CPF: de de

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DECLARAO DE BENS E RENDA (para quem NO DECLARA imposto de renda - Isento) , Matrcula SIAPE n. abaixo assinado, ocupante do cargo efetivo de , portador da Cdula de Identidade Registro Geral n. SSP/ e CPF/MF n. ( ) Declaro possuir os bens constantes da relao abaixo: 01 no valor de R$ , 02 , no valor de R$ , 03 , no valor de R$ . ..... ( ) Declaro no possuir bens Por ser a expresso da verdade, firma a presente Declarao. Campo Largo, PR, / /2008. DECLARAO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS Prembulo Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da famlia humana e dos seus direitos iguais e inalienveis constitui o fundamento da liberdade, da justia e da paz no mundo; Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do homem conduziram a atos de barbrie que revoltam a conscincia da Humanidade e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da misria, foi proclamado como a mais alta inspirao do homem; Considerando que essencial a proteo dos direitos do Homem atravs de um regime de direito, para que o Homem no seja compelido, em supremo recurso, revolta contra a tirania e a opresso; Considerando que essencial encorajar o desenvolvimento de relaes amistosas entre as naes; Considerando que, na Carta, os povos das Naes Unidas proclamam, de novo, a sua f nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres e se declaram resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores condies de vida dentro de uma liberdade mais ampla;

PARA SABER MAIS... Procure ler: BELTRO, Odacir. Correspondncia: linguagem & comunicao: oficial, comercial, bancria, particular / Odacir Beltro, Marisa Beltro. 23 ed. ver. E atual. / por Marisa Beltro. So Paulo: Atlas, 2005.

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Artigo 1 Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razo e de conscincia, devem agir uns para com os outros em esprito de fraternidade. Artigo 2 Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declarao, sem distino alguma, nomeadamente de raa, de cor, de sexo, de lngua, de religio, de opinio poltica ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situao. Alm disso, no ser feita nenhuma distino fundada no estatuto poltico, jurdico ou internacional do pas ou do territrio da naturalidade da pessoa, seja esse pas ou territrio independente, sob tutela, autnomo ou sujeito a alguma limitao de soberania. Artigo 3 Todo indivduo tem direito vida, liberdade e segurana pessoal. Artigo 4 Ningum ser mantido em escravatura ou em servido; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, so proibidos. Artigo 5 Ningum ser submetido tortura nem a penas ou

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Considerando que os Estados membros se comprometeram a promover, em cooperao com a Organizao das Naes Unidas, o respeito universal e efetivo dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais; Considerando que uma concepo comum destes direitos e liberdades da mais alta importncia para dar plena satisfao a tal compromisso. A Assembleia Geral proclama a presente Declarao Universal dos Direitos Humanos como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as naes, a fim de que todos os indivduos e todos os rgos da sociedade, tendo-a constantemente no esprito, se esforcem, pelo ensino e pela educao, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicao universais e efetivos tanto entre as populaes dos prprios Estados membros como entre as dos territrios colocados sob a sua jurisdio.

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tratamentos cruis, desumanos ou degradantes. Artigo 6 Todos os indivduos tm direito ao reconhecimento, em todos os lugares, da sua personalidade jurdica. Artigo 7 Todos so iguais perante a lei e, sem distino, tm direito a igual proteo da lei. Todos tm direito proteo igual contra qualquer discriminao que viole a presente Declarao e contra qualquer incitamento a tal discriminao. Artigo 8 Toda a pessoa tem direito a recurso efetivo para as jurisdies nacionais competentes contra os atos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituio ou pela lei. (...) Artigo 29 O indivduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual no possvel o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade. No exerccio deste direito e no gozo destas liberdades ningum est sujeito seno s limitaes estabelecidas pela lei com vista exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigncias da moral, da ordem pblica e do bem-estar numa sociedade democrtica. Em caso algum estes direitos e liberdades podero ser exercidos contrariamente e aos fins e aos princpios das Naes Unidas. Artigo 30 Nenhuma disposio da presente Declarao pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivduo, o direito de se entregar a alguma atividade ou de praticar algum ato destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.

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Atestado e AvisoATESTADO Para que serve um atestado? O atestado no deixa de ser uma declarao em que informamos veridicamente sobre um fato. Exemplos de atestado: Atestado de bito; Atestado de Residncia; Atestado de Sanidade Mental; Atestado Mdico; Atestado de Bons Antecedentes... Modelo de atestado Atesto, tambm, que a diretoria da instituio composta dos seguintes membros-(colocar todos os cargos e os nomes completos da Diretoria: Presidente, Vice-Presidente, 1 Secretrio, 2 Secretrio, Tesoureiro) Atesto, ainda, que a diretoria acima citada tem o mandato de .... anos, tendo-se iniciado em ...... de .......... de 20.... Atesto, finalmente, que os diretores, scios ou irmos, no percebem remunerao ou no usufruem vantagens ou benefcios, sob qualquer ttulo. Local e data. Assinatura da autoridade local. Modelo de Atestado Justificativo de Faltas a Provas de Classificao e Seleo Militar _ _ (nome do mdico) _ _, Autoridade de Sade do Conselho de _ _ _ _ _ , atesto que _ _ (nome do candidato) _ _, portador do Bilhete de Identidade n _ _ _ _, emitido em __ / __ / ____, pelo Servio de Identificao de _ _ _ _ _, portador de leso ou doena que o impede de comparecer s provas de classificao e seleo militar. Nos termos do disposto no Artigo 27, do Decreto-Lei n 463/98, de 15 de Dezembro, passo o presente atestado que vai por mim datado e assinado, e autenticado com o selo branco em uso neste servio. _ _ _ _ _ _ _ _, aos _ _, de _ _ _ _ _ _ _ _ de 200_. A Autoridade de Sade_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _(assinatura e selo branco)

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AVISO Usado para manter a comunicao social em uma empresa, comunica com objetividade e eficcia a Resciso de Contrato de Trabalho (aviso prvio), por exemplo. Pode ser fixado em local visvel ao pblico ou ser publicado em jornal de grande circulao. Modelo de aviso A aposentadoria do servidor regido pela C.L.T., rompe o vnculo empregatcio a partir do recebimento pela Unidade de Ensino do comunicado de concesso do benefcio pelo INSS, deixando de assinar o ponto, assim como praticar atos pertinentes s atribuies da funo que exercia, no podendo o Diretor da Unidade de Ensino, como chefe imediato, permitir que ocorra a continuidade do exerccio da funo. Tendo esta Unidade de Ensino recebido, em __ / __ / ____, o Comprovante de Concesso de Aposentadoria expedido pelo INSS, com data de __ / __ / ____, estamos rescindindo a partir desta ltima, o Contrato de Trabalho existente entre o CEETEPS e Vossa Senhoria. Atenciosamente, Diretor AVISO PRVIO DO EMPREGADOR SNR. (nome do funcionrio) PELO PRESENTE O NOTIFICAMOS QUE A PARTIR DA DATA SUBSEQUENTE DA ENTREGA DESTE, NO MAIS SERO UTILIZADOS OS SEUS SERVIOS, PELA NOSSA FIRMA E POR ISSO VIMOS AVIS-LO, NOS TERMOS E PARA EFEITOS DO DISPOSTO NO ART. 487 ITEM II- CAP. VI-TTULO IV, DO DECRETO LEI N.o 5.452, DE PRIMEIRO DE MAIO DE 1943, (CONSOLIDAO DAS LEIS DO TRABALHO). OBSERVAES: AVISO PRVIO INDENIZADO SAUDAES CURITIBA, ________________DE DE____________ Empresa: CNPJ: ____________________________________________ ASSINATURA ___________

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Carta Comercial e RequerimentoCARTA COMERCIAL a comunicao utilizada para manter ou encerrar as mais variadas transaes comerciais, industriais ou financeiras. Objetivos de uma carta comercial: Envio de produtos; Recebimento de produtos; Cobranas; Solicitaes das mais diversas; Reclamaes; Informaes. Uma carta comercial tem que ser simples e objetiva, como se voc estivesse falando pessoalmente com o receptor. Claro que devemos obedecer norma culta, mas sem preciosismos. A carta tem que prender a ateno no primeiro pargrafo para que o leitor a continue lendo. Os formalismos e as palavras rebuscadas podem ser dispensados do comeo ao fim. O incio da carta deve ser rpido e sem preparao; no meio, voc deve expor claramente o motivo da carta, e o encerramento deve, basicamente, atender ao seguinte objetivo: levar o leitor a fazer aquilo que se deseja dele ou deixar boa impresso sobre o remetente, caso no se pretenda a ao do destinatrio. E o trao para a assinatura? No preciso... Apenas mencione Atenciosamente ou Cordialmente, para terminar sua carta. Se tiver que agradecer, mencione: Gratos pela ateno. O que no se deve escrever... 1. Venho por intermdio desta ou Venho pela presente. Ser que voc pode vir por outra? 2. Acusamos o recebimento de sua carta e passamos a responder. Se voc est respondendo a carta lgico que voc a recebeu. 3. Damos em nosso poder sua carta. . .. No diga! 4. com prazer que comunicamos.... H pessoas que s sabem iniciar as cartas assim. No necessrio ter tanto prazer para escrever uma carta comercial, a no ser que seja um evento especial, uma boa notcia, uma inaugurao. 5. Limitados ao exposto somos com estima e considerao.

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Hoje, nosso trabalho ser feito para que aprendamos redigir uma carta comercial e um requerimento, instrumentos muito importantes em nosso ambiente de trabalho. Rotineiramente, essas modalidades de escrita estaro sobre as nossas mesas de trabalho. Ento... mos obra!

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No necessrio ter estima nem considerao para fechar uma carta. Outra coisa: se voc est limitado, no avise seu leitor. 6. Sem mais para o momento.... Se voc tivesse mais, diria na carta. 7. Sendo o que se nos oferece para o momento, subscrevemo-nos, ou, firmamo-nos. Isso no se usa h mais de 20 anos. No necessrio mencionar que voc est firmando a carta, ela precisa ser assinada. O que voc pode e o que no pode escrever... Por intermdio desta informamos Servimo-nos da presente para comunicar Levamos ao seu conhecimento Nem informamos ou comunicamos Pode ir direto ao assunto Seguem em anexo . . . Conforme segue abaixo relacionado . . . Encontra-se em nosso poder . . Tem esta o objetivo de solicitar . . Anexamos . . . Relacionado a seguir . . . Recebemos . . . Solicitamos . . .

28Estrutura da Carta Comercial Cabealho ou timbre; Data ; Destinao ; Invocao (Iniciao, abrangendo vocativo (invocao), referncia e incio, com vrias frmulas possveis.); Explanao do assunto (Corpo da carta); Fecho da carta; Assinatura / Funo 1. Curitiba, ___ de __________ de ____ . (5 espaos) 2. Ilmo Sr. Luciano Ferreira Lopes Chefe do Departamento de Compras Rockpon Componentes Eletrnicos (3 espaos)

3. Prezado senhor, (3 espaos) 4. Com referncia sua reclamao na carta do dia 15 do ms em curso, levamos ao conhecimento de V. Sa. os necessrios esclarecimentos. (2 espaos) * O atraso na entrega da mercadoria solicitada ocorreu no por falha de nossos funcionrios, mas por problemas com a empresa transportadora. Estamos tomando as devidas providncias a fim de que as mercadorias sejam entregues rapidamente. (2 espaos) 5. Desculpando-nos pelo ocorrido, continuamos disposi o de V. Sa., (2 espaos) atenciosamente (3 espaos) 6. Marcelo Dias Gerente de Vendas. Quando nos utilizamos do computador, o que o mais comum hoje, temos a nosso dispor cartas pr-formatadas. Mas, ateno, no se utiliza apenas do ctrl c e do ctrl v. Tenha sempre o cuidado de personalizar a carta, deixar claro ao destinatrio que a informao foi unicamente pensada para ele. Embora a modernidade muito nos ajude, no deve ser motivo para que se tratem todos da mesma maneira.

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Abaixo-Assinado e OfcioABAIXO-ASSINADO O abaixo-assinado qualifica-se como um requerimento coletivo. Por meio de um abaixo-assinado podemos solicitar algo de que necessitamos. Essa solicitao pode ser feita a um rgo pblico ou, ainda, a um superior em uma empresa. O abaixo-assinado s pode acontecer quando h mais de duas pessoas que se propem a assinar o documento. Deve-se, no final do abaixo-assinado, usar termos abreviados . Assim: Nestes termos, espera deferimento. N. T. E. D. Aguarda deferimento. A. D. Espera deferimento. E. D. Modelo SOLICITAO DE LIMPEZA E CONSERVAO DE PRAAS PBLICAS Exmo. Senhor Prefeito do Municpio de ___________ Senhor Prefeito,

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Os abaixo assinados, a seguir identificados, vm presena de V.Exa. expor e solicitar o que segue: As praas pblicas (nomes e local) encontram-se praticamente destrudas e abandonadas e transformadas em ponto de encontro de marginais, fatos estes que impedem a sua utilizao pelos cidados desta Cidade. (Expor outros fatos, se necessrio) Certos de que V.Exa. saber respeitar os direitos dos cidados de nossa Cidade, os abaixo assinados solicitam imediatas providncias destinadas reconstruo e devida preservao dos bens pblicos acima nomeados. Nome/qualificao/endereo/assinatura Nome/qualificao/endereo/assinatura Nome/qualificao/endereo/assinatura (...)(Site www.comerciarios.com.br ,acessado em 17 de abril de 2007) Imagem: www.sxc.hu e shutterstock

OFCIO O ofcio um documento expedido entre os rgos de servios pblicos. Entidades civis, religiosas ou comerciais se utilizam deste termo ofcio para renomear a carta. Documento pblico expedido por algum superior para troca de informaes de subalternos e entre a administrao e empresas particulares, em carter oficial. Quais as partes que compem o ofcio? 1. Cabealho ou timbre 2. ndice e nmero 3. Data 4. Vocativo 5. Introduo 6. Explanao 7. Fecho (despedida e assinatura) 8. Anexo 9. Destinatrio 10. Iniciais (redator e datilgrafo/digitador)

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http://www.ged.ufba.br/OfGEDMEC.jpg

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Memorando e Ordem de ServioMEMORANDO uma comunicao interna bastante simples, com linguagem informal, entre a empresa e seus funcionrios. Pode, inclusive, ser manuscrito. Se digitado, pode ser enviado pela intranet, canal de comunicao interna de uma empresa. bastante objetivo e breve. Memorando interno: emissor e destinatrio pertencem ao mesmo setor. Memorando externo: emissor e destinatrio so de setores diferentes. Memorando oficial X memorando empresarial No memorando oficial usamos: Data ao alto, direita. Invocao (com entrada de pargrafo). Introduo e explanao. Fecho e assinatura. Endereo do destinatrio. Na informao usamos: Data ao alto, direita. Endereo do destinatrio. Invocao (a partir da margem). Introduo e explanao. Fecho e assinatura. Memorando X Informao No memorando usamos: Comunicamos... Damos cincias a... Em aditamento a... (acrescentando) Levo a conhecimento... Na informao usamos: Informamos... Em resposta consulta... Cumprindo despacho, informamos... A pedido verbal do interessado, informo...

Escrever um memorando ou uma ordem de servio colocar-se, de maneira bem simples, diante das outras pessoas que conosco trabalham para que se comunique alguma situao (memorando) ou se diga de algo a ser executado (ordem de servio). J podemos, ento, sentir a importncia do encontro de hoje.

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Comunicados e circulares so mais amplos e mais formais, embora tambm sejam objetivos.

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uma comunicao interna sobre assuntos a serem executados e cumpridos. Um ato da chefia sobre assuntos da sua competncia. A OS orienta a execuo de servios ou o desempenho de encargos. Muitas vezes a OS adquire caractersticas de circular, quando destinada a diversos departamentos de uma mesma empresa.

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ORDEM DE SERVIO

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Modelo retirado da web

http://www.dowtec.com.br/transportes/ordem.jpg

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http://www.intesoft.com.br/images/AS_002.png

EditalUma comunicao que tem a finalidade de convocar, avisar ou informar. Deve ser afixado em local visvel e publicado em jornais de grande circulao, pois trata-se de um documento cujo teor no se pode desconhecer. Pode ser dividido em:

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Como um Edital? Modelos da web

http://www2.uol.com.br/slotcarbrasil/fotos/Edital2.jpg

http://www.fundatec.com.br/home/portal/concursos/54/ EDITAL_DATA_HORA_E_LOCAL_DE_PROVA.jpg

Imagem: www.sxc.hu

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a) Edital de concorrncia... b) Edital de concurso... c) Edital de convocao... d) Edital de leilo...

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36BOLETIM O que um boletim? O boletim um escrito que se destina a noticiar algo, fazer propaganda, divulgar atos normativos. Um boletim de novidades ou newsletter um correio que pode ser eletrnico, enviado a quem se possa interessar. Em tal correio costuma-se assinalar as novidades, tratando-se de novos contedos ou servios. A periodicidade do boletim pode ser varivel em funo de necessidades, embora se recomende que seja sempre a mesma.

De que forma se pode fazer um boletim? Boletim de ocorrncia com pedido de indenizao EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA .... VARA CVEL DA COMARCA DE .... ...., (qualificao), portador da Cdula de Identidade/RG sob o n ...., inscrito no CPF/MF sob o n...., residente e domiciliado na Rua .... n ...., na Cidade de ...., Estado do ...., vem perante V. Exa., por seu bastante procurador e advogado ao final assinado (instrumento procuratrio em anexo), devidamente inscrito na OAB/.... sob n ...., com escritrio profissional na Rua .... n ...., onde recebe intimaes e notificaes, com fundamento no art. 159 do Cdigo Civil c/c o art. 275, Inciso II letra e do Cdigo de Processo Civil, propor AO DE REPARAO DE DANOS EM ACIDENTE DE VECULOS contra ...., de qualificao desconhecida e ...., (qualificao), residente e domiciliado na Rua .... n ...., na Cidade de ...., Estado do ...., portador da Cdula de Identidade/RG sob o n ...., pelos motivos e fatos que passa a expor: I - DOS FATOS No dia ...., aproximadamente s .... horas, o Requerente, dirigindo o seu veculo marca ...., ano ...., Placa ..., pela Rua ...., sentido .... - ...., altura da Empresa ...., foi abalroado pelo veculo marca ...., placa ...., certificado em nome da primeira Requerida e dirigido pelo segundo e que seguia no sentido .... Conforme croquis e Boletim de Ocorrncias inclusos, o veculo dos Requeridos ao tentar ultrapassar um carro parado na pista, invadiu a pista contrria, vindo a abalroar o veculo do Requerente que vinha em sua mo de direo e teve a sua lateral esquerda danificada sendo posteriormente jogado direita do acostamento, causando ferimentos no condutor e danos materiais de grande monta no veculo do ltimo, conforme foto anexa. Os croquis do local do acidente demonstram claramente que o ponto de impacto ocorreu na mo de direo do veculo do Requerente. O fato referido ocasionou um prejuzo para o Requerente na ordem de R$ .... (....), perda total, conforme oramentos e notas anexos, cujo pagamento ora cobrado. II - DO MRITO Conforme depoimento testemunhal, o condutor Requerido agiu com imprudncia ou ao menos com impercia alm de

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violar regulamento de trnsito, pois, poderia muito bem, se no estivesse desenvolvendo velocidade incompatvel, nas circunstncias do evento, t-lo evitado, infringindo o art. 175, Inciso II do RCNT que diz: dever de todo condutor de veculo: Conservar o veculo na mo de direo e na faixa prpria E ainda o disposto no art. 181, do mesmo Regulamento que expressamente diz nos Incisos VI e XVI: proibido a todo condutor de veculo: VI - Transitar pela contra-mo de direo. XVI - Transitar em velocidade superior a permitida para local. Est-se a ver, pois, que o condutor do veculo n 2, dos Requeridos, infringiu duplamente o RCNT, isto , era dirigido na contra-mo de direo, com a agravante de estar em excesso de velocidade, causando o acidente. III - DA RESPONSABILIDADE DE INDENIZAR A responsabilidade dos Requeridos consubstanciada no dever de reparar o dano notria e imperativa conforme expressa o Cdigo Civil Brasileiro em seu art. 159: Aquele que por ao ou omisso voluntria, negligncia ou imprudncia, violar direito ou causar prejuzo a outrem, fica obrigado a reparar o dano. IV - DO PEDIDO Com decorrncia dos fatos expostos, est plenamente o Requerente convencido de que os Requeridos agiram com manifesta culpa, devendo ambos, portanto a teor do art. 159 e demais legislao atinente matria serem compelidos a ressarcir os danos que causaram e que importam em R$ .... (....), acrescidos de juros, custas processuais, honorrios advocatcios, estes na base de 20% (vinte por cento) e demais cominaes legais, sobre o valor da ao. Requer-se a V. Exa., pelos fundamentos de fato e de direito, se digne ordenar a citao dos Requeridos para responder os termos da presente ao sob pena de revelia, e desde j a produo de todo gnero de prova em direito admitidos, em especial a oitiva das testemunhas abaixo arroladas, depoimento pessoal do Requerido ...., bem como, se necessrio, a juntada de novos documentos. D-se a causa o valor de R$ .... (....). Termos em que, P. Deferimento. ...., .... de .... de .... .................. Advogado.(Site da web www.boletimjuridico.com.br , acessado em 17 de abril de 2007.)

Circular e AtaCIRCULARES A circular um documento noticioso remetido a diferentes pessoas, rgos ou entidades. So objetos de circulares as notcias relativas empresa, de uma forma geral. CARTA-CIRCULAR -------------------2.972

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Braslia, 02 de janeiro de 2006. (Circular encaminhada s Entidades que integram o CEI.) Estimados confrades: Pela presente e na forma do que dispe o seu Estatuto, estamos convidando os estimados companheiros Presidentes das Entidades que constituem o Conselho XXX, para a 11 Reunio Ordinria do XXX, que ser realizada em XXX, nos dias XXX, conforme Pauta anexa. O Centro de Filosofia Espiritista Paraguaio, entidade anfitri do encontro, dever encaminhar circular complementar aImagem: www.sxc.hu

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Esclarece sobre a remessa das informaes relativas a Circular n. 3.046, de 2001, que trata do acompanhamento e controle da exposio das operaes denominadas em Real e remuneradas com base em taxas de juros prefixadas. Esclarecemos que as informaes mensais solicitadas no art. 1., incisos III e IV, da Circular n. 3.046, de 12 de julho de 2001, devem ser prestadas via Internet, na forma das instrues em anexo, mediante utilizao do aplicativo PSTAW10 (intercmbio de informaes), de que trata a Carta-Circular n. 2.847, de 13 de abril de 1999, disponvel para download na pgina do Banco Central do Brasil na Internet (http://www.bcb.gov.br). 2. Havendo necessidade de retificao de algum valor informado dever ser procedida a substituio de todo o arquivo referente data-base. Nesse caso, o campo Tipo da Atualizao, no registro de identificao, dever ser preenchido com A.

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A organizao a chave do sucesso em uma empresa. Alguns passos devem ser seguidos para que a organizao se faa presente. Alguns deles veremos no encontro de hoje. Por exemplo, cada vez que participamos de uma reunio, decises so tomadas. No somos obrigados a guardar tudo em nossa memria. Por isso, devemos registrar as decises tomadas nas reunies em atas, que so documentos muitos importantes.

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esta esclarecendo a respeito do local da reunio, a hospedagem e horrios de chegada e sada dos participantes. O referido Centro de Filosofia XXX atende nos seguintes endereos: XXX e-mail: [email protected] . Considerando a importncia dessa Reunio para o fortalecimento e o aprimoramento do trabalho de difuso da XXX, em que nos encontramos, contamos com a presena de todos os representantes das Entidades que integram o XXX. Permanecendo disposio dos estimados para outros esclarecimentos que considerarem necessrios e aguardando o momento de abra-los fraternalmente, aproveitamos a oportunidade para renovar-lhes os nossos melhores votos de paz e nimo nas nobres tarefas que nos oferece. Fraternalmente, XXX Secretrio-Geral ATA O que uma ata? um documento em que se registram as ocorrncias de uma reunio. um ato de registro. Como fazer uma ata? A ata pode ser manuscrita em livro prprio ou digitada em folhas numeradas. Todas as folhas devem ser rubricadas pelos participantes e pelo presidente da reunio. importante que se saiba da obrigatoriedade da assinatura do secretrio e do presidente, os demais participantes da reunio assinam a ata se for o caso. O texto deve ser escrito em linhas corridas, sem rasuras e emendas. Se isso ocorrer, deve-se escrever ,digo, e em seguida grafa-se o termo exato. Aos dezessete de julho, digo, junho, de 2006...). Abre-se somente o pargrafo inicial. No se deve utilizar nmeros, a escrita deve ser feita por extenso. O tempo verbal a ser usado o pretrito perfeito do indicativo (ontem). Deve-se ser objetivo. Se o secretrio for nomeado no momento da reunio, deve-se usar o termo ad hoc, que significa que o secretrio s o para aquela ocasio. Se, por um acaso, a ata contiver um erro e este s for observado aps a digitao ou o trmino da grafia, deve-se, antes de se encerrar a ata com a assinatura do presidente da reunio, colocar a expresso em tempo: onde se l... leia-se... Termo de abertura Este livro contm X folhas numeradas e rubricadas

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por mim, (nome do secretrio), e destina-se ao registro de Atas das reunies de (colocar o nome do condomnio, empresa). Termo de encerramento Eu, (nome do secretrio), Secretrio de (colocar o nome do condomnio, empresa), declaro encerrado este livro de atas / declaro encerrada esta ata de reunio. Qual papel usar? O papel utilizado deve ser numerado, medindo 33x22cm, ou, ainda, pode ser uma folha A4 ou ofcio. Modelo 1 Ata de Assembleia Geral Aos .... dias do ms de ... do ano de ..., s .... horas, no (mencionar o local), com o comparecimento dos condminos que assinaram o termo de presena, realizou-se uma Assembleia Geral Ordinria (ou Extraordinria) do condomnio do Edifcio ... sito na rua ...., n ... Verificado o quorum regular, foram instalados os trabalhos pelo sndico e escolhidos o condmino X.... para presidir reunio, o qual, assumindo a direo, convidou os condminos X e X para secretrios. Composta a mesa, o presidente convidou o secretrio X para ler o Edital de convocao publicado no jornal (mencionar o nome e a data; se a convocao tiver sido feita por carta, mencionar o nome e a data) e esclareceu que os senhores condminos foram convocados para uma Assembleia que deve deliberar a respeito da ordem do dia anunciada, a saber (transcrever a ordem do dia constante do Edital ou da carta), a qual foi submetida aos presentes. Anunciada a matria contida no item a, o sndico (ou representante da Administradora...) pediu a palavra e teceu os esclarecimentos que reputou necessrios. Em discusso da matria, sobre o assunto se manifestaram os condminos F. e F. ... Posta em votao, verificou o Sr. presidente ter sido aprovado o seguinte: .... (mencionar a deliberao). Passando matria do item b da ordem do dia,... (mencionar o que ocorra, e assim, sucessivamente, at o final). Uma vez esgotada a ordem do dia, o presidente declarou franca a palavra, dela usando o condmino X, que props (mencionar). Posta em discusso a proposta, foi aprovada (ou rejeitada ou transferida a deciso para a prxima Assemblia Geral). Nada mais havendo a tratar, o presidente agradeceu o comparecimento dos condminos e encerrou a reunio, do qual eu, X, lavrei a presente ata, que vai assinada, ainda, pelo presidente, pelo secretrio X, e pelos condminos

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que o desejarem. Nota - A ata dos trabalhos lavrada em livro prprio, autenticado na forma da Conveno do Condomnio e as atas so registradas no cartrio de registro de ttulos e documentos. Nota - Se a Assemblia, regular e especialmente convocada para deliberar sobre alterao da Conveno Condomnio, a alterar efetivamente, o registro deve ser promovido junto ao Cartrio do Registro de Imveis em que se encontrar registrada a Conveno. Modelo 2 s xxxx horas e xxxx minutos do dia yyyy de (ms) de (data), (local) conforme assinaturas constantes do Livro de Atas, foi oficialmente aberta a Assembleia Geral de Fundao do (nome e sigla), com sede domiclio e foro na Cidade de .........................(sigla da U.F.), com durao ilimitada. Os presentes elegeram para presidir os trabalhos (NOME) e para secretariar (NOME) e (NOME). Agradecendo a sua indicao, o presidente dos trabalhos apresentou a pauta, passando a ordem do dia. Iniciaram-se os debates sobre a proposta de estatuto que, depois de analisada e modificada, tendo sido aprovada por...O Estatuto aprovado o seguinte: (Transcrever o estatuto inteiro (recomendvel) ou um extrato contendo apenas os itens listados anteriormente: nome da entidade e sua sigla; sede e foro; finalidades e objetivos; se os scios respondem pelas obrigaes da sociedade; quem responde pela entidade; scios; poderes; tempo de durao; como so modificados os estatutos; como dissolvida a entidade; e em caso de dissoluo, para onde vai o patrimnio). De acordo com o Estatuto Social, todos os presentes a esta Assembleia so considerados scios fundadores e, portanto, membros natos da Assembleia geral de Scios. Passou-se ao prximo ponto da pauta, eleio do Conselho Diretor, com mandato de (dia) de (ms) de (data) at (dia) de (ms) de (data), os Diretores (nome e funo), (nome e funo), (nome e funo), (nome e funo). A secretaria Executiva ficou assim constituda: Secretrio Administrativo (nome), Secretrio Institucional (nome) e Secretrio Administrativo (nome). Conselho Fiscal eleito na mesma ocasio e pelo mesmo perodo de mandato, ficou assim constitudo (nome e funo), presidente, (nome), (nome), (nome) e os suplentes (nome), (nome), que foram imediatamente empossados em seus respectivos cargos. Nada mais havendo para ser tratado o Presidente deu por encerrada a Assembleia, e eu, (NOME), lavrei e assinei a presente ata, seguida das assinaturas do presidente dos trabalhos, Diretores Eleitos e demais presentes. Cidade, data Assinatura e nome do Secretrio da Mesa, do Presidente dos trabalhos, Conselheiros Eleitos, demais presentes.

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Malas Direta e ContratoMALA DIRETA Utilizada para divulgao de produtos e servios de empresas. Feita pelo correio ou mesmo pela internet, pode aumentar as vendas e melhorar a relao entre o cliente e a empresa.

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Correspondncia que atinge um nmero grande de pessoas. Deve ter linguagem simples, clara e objetiva, pois destina-se a pblicos diferentes, de diferentes classes sociais, objetivos e campos de atuao.

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CONTRATO Documento por meio do qual se estabelecem acordos entre pessoas ou entidades a partir de um contrato existe algum direito ou obrigao entre as partes interessadas. Quando fazer um contrato? Quando da compra e venda de bilhetes de loteria ou passagem Em caso de matrcula em uma instituio de ensino Casamentos Prestao de servios Compra e venda em geral Locaes... O que deve constar em um contrato? O que gerou a negociao? Detalhes. Quais os direitos e deveres dos contratantes? Quais as penalidades, se o contrato for quebrado? Quais os prazos de pagamento, entrega, juros? Onde residem os contratantes? Qual o foro para esclarecimento de dvidas? Quando e onde foi firmado o contrato? Quem assina? Precisa de registro em cartrio?

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Quanto forma, um contrato pode ser... Solene: de acordo com a forma prescrita na lei. Exemplo: testamento, casamento. No-solene: quando no segue uma forma de existir prescrita na lei. Exemplo: contrato de compra e venda. Quanto ao modo de existir, um contrato pode ser... Principal: no depende de outro para existir. Exemplo: contrato de locao. Acessrio: depende de outro para existir. Exemplo: contrato de fiana. Quanto natureza, um contrato pode ser... Gratuito ou unilateral: quando a despesa acontece somente para um dos contratantes. Exemplo: doao, emprstimo. Oneroso ou bilateral: quando gera gastos para ambas as partes. Exemplo: compra de um imvel.

Modelo de Contrato CONTRATO DE PRESTAO DE SERVIOS PROFISSIONAIS Pelo presente instrumento particular, ________________ CGC ______________ estabelecida _____________________________, e aqui denominada CONTRATADA e _______________________, CPF/CGC: ______________________, RG/IE: ________________, estabelecido a ______________________________, aqui denominado CONTRATANTE, tm entre si justo e contratado o seguinte: I DO OBJETO DO CONTRATO O presente contrato tem como objeto a formulao do conjunto de pginas eletrnicas e grficas, aqui denominado simplesmente por SITE ou HOME PAGE, para uso exclusivo na Internet, com referncia institucionais da CONTRATANTE, demonstrando os seus produtos, servios e tecnologia. Tambm incluso a prestao de servio referente a manuteno deste SITE. II - DAS OBRIGAES DA CONTRATADA A CONTRATRADA se obriga a desenvolver o objeto deste contrato da maneira mais adequada e dinmica, dando nfase marca e qualidade dos produtos e servios da CONTRATANTE. Faz parte ainda os seguintes servios a serem executados pela CONTRATADA: - Elaborao do projeto grfico e fluxo das informaes; - Programao das pginas em HTML; - Programao das pginas em ASP; - Programao dos bancos de dados necessrios; - Manuteno do SITE assim que as partes acharem necessrio. III - DAS OBRIGAES DO CONTRATANTE Ficar sob responsabilidade da CONTRATANTE, a entrega de todo o material necessrio para execuo dos trabalhos tais como: - Fotos e imagens a serem adicionadas nas pginas; - Textos descritivos; - Logotipo. O CONTRATANTE dever efetuar corretamente os pagamentos CONTRATADA, segundo item V. IV - DA MANUTENO DOS SERVIOS A CONTRATADA atravs da manuteno dos servios, sendo Preventivo e/ou Corretivo, manter o SITE em condies de navegabilidade, efetuando os necessrios

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ajustes, configuraes e reparos visuais. 1. Somente os tcnicos da CONTRATADA podero executar servios tcnicos preventivos e ou corretivos, a que se refere esta clusula. 2. A manuteno dos servios aqui contratados no incluem: - Os servios adicionais aos mencionados neste contrato; - Elaborao e construo de bancos de dados extras; - Produo de fotos; - Produo de vdeos; - Configurao de estao de usurio da Internet; - Problemas apresentados nos equipamentos de comunicao, tais como modems e cabos de redes; - Problemas apresentados em consequncia da presena de vrus no equipamento; - Problemas apresentados em consequncia de software defeituosos, mal instalados ou mal configurados; - Criao de novas pginas ou alteraes de layout diferenciado para o SITE do CONTRATANTE; - Problemas que no esto ligados diretamente ___________________(nome da empresa contratada). 3. A CONTRATADA se reserva no direto de inserir uma pequena imagem de aproximadamente 70x40 pixels na pgina principal da CONTRATANTE com a seguinte descrio: ____________________. 4. A CONTRATADA se compromete a cadastrar o SITE do CONTRATANTE nos principais SITES de busca nacionais e internacionais. V - PREO E FORMA DE PAGAMENTO Para os servios de construo, manuteno e incluso do SITE, objeto deste contrato, ora estipulado ter um custo no valor de: - Construo: R$ ____________ Uma vez que a CONTRATADA cumpra todos os requisitos, o CONTRATANTE efetuar o pagamento do servio prestado de construo do SITE da seguinte forma: (forma de pagamento) - Manuteno: R$ ____________________, a serem pagos da seguinte forma: - (forma de pagamento) VI - DA RESCISO DO CONTRATUAL O presente contrato poder ser rescindido pelo CONTRATANTE, sem nus algum, quando: - A CONTRATADA no executar os servios solicita-

Assinam

CONTRATADA

CONTRATANTE

INFORMAES PARA PESQUISA

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dos pelo CONTRATANTE, e que estejam de acordo com as clusulas deste contrato. - Quando a CONTRATADA descumprir alguma das clusulas deste contrato. O presente contrato poder ser rescindido pela CONTRATADA, quando: - O CONTRATANTE na hiptese de inadimplncia das obrigaes ora assumidas, devendo a parte inocente notificar a parte culpada sanar sua falha no prazo de 30 dias, aps isso, no sanada a dvida, a CONTRATADA no efetuar qualquer tipo de trabalho para o CONTRATANTE. VII - PRAZO DE VIGNCIA DO PRESENTE CONTRATO Com exceo dos servios de implantao do sistema o presente contrato vigorar por prazo determinado de 1 (um) ano, podendo ser renovado posteriormente. E, por assim estarem justos e contratados, firmam o presente contrato em duas vias de igual teor e forma, Luanda, ____ de ________ de _____.

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Convnio e EstatutoCONVNIO Um convnio firmado para atender a interesses recprocos. um ajuste ou acordo entre duas ou mais pessoas, ou, ainda, entre empresas para a prtica de determinadas aes. Um exemplo de minuta de convnio MINUTA DE CONVNIO - RECUPERAO DE CRDITOS TRIBUTRIOS CONVNIO AMP/ N 0.../2002.

O que vem a ser uma procurao? Ser que eu posso passar uma procurao para que qualquer pessoa me represente sem que eu sofra nada de mal com isso? Quais os meus direitos em um convnio? E os meus deveres? para respondermos a essas e a outras questes que estamos aqui para este ltimo encontro.

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A PREFEITURA MUNICIPAL DE ........., atravs da SECRETARIA MUNICIPAL DE ..., situada no (endereo), (municpioEstado), representada pelo ...., Sr. , RG n ... e CPF n... , residente e domiciliado na Rua .., n , em ..., doravante denominado MUNICPIO e a ASSOCIAO DOS MUNICPIOS DO PARAN, sociedade civil de direito privado sem fins lucrativos, registro no. 48, livro A-2, do 2o. Registro de Ttulos e Documentos de Curitiba, com sede a Praa Osrio, 400, sala 401, neste ato representada por seu Presidente Sr JOAREZ LIMA HENRICHS, portador do RG n 2.337.141-3, e CPF n 385.751.999-72, doravante denominada AMP, resolvem celebrar o presente Convnio, mediante as clusulas e condies seguintes: CLUSULA PRIMEIRA - Objeto ... ESTATUTO a determinao de princpios institucionais de uma coletividade ou entidade pblica ou privada. Para que serve? Estabelecem normas que regulamentam as relaes dos elementos envolvidos no estatuto, inclusive sanes e penalidades. Regulamentam o que pode e o que no pode em determinada instituio. um pacto coletivo.

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Estatuto da Mulher, estatuto do Idoso, estatuto da Criana e do Adolescente...

Presidncia da Repblica Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurdicos LEI N 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990. Dispe sobre o Estatuto da Criana e do Adolescente e d outras providncias. O PRESIDENTE DA REPBLICA: Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Ttulo I Das Disposies Preliminares Art. 1 Esta Lei dispe sobre a proteo integral criana e ao adolescente. Art. 2 Considera-se criana, para os efeitos desta Lei, a pessoa at doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Pargrafo nico. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto s pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade. Art. 3 A criana e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes pessoa humana, sem prejuzo da proteo integral de que trata esta Lei, assegurando-selhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento fsico, mental, moral, espiritual e social, em condies de liberdade e de dignidade. Art. 4 dever da famlia, da comunidade, da sociedade

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em geral e do poder pblico assegurar, com absoluta prioridade, a efetivao dos direitos referentes vida, sade, alimentao, educao, ao esporte, ao lazer, profissionalizao, cultura, dignidade, ao respeito, liberdade e convivncia familiar e comunitria. Pargrafo nico. A garantia de prioridade compreende: a) primazia de receber proteo e socorro em quaisquer circunstncias; b) precedncia de atendimento nos servios pblicos ou de relevncia pblica; c) preferncia na formulao e na execuo das polticas sociais pblicas; d) destinao privilegiada de recursos pblicos nas reas relacionadas com a proteo infncia e juventude. Art. 5 Nenhuma criana ou adolescente ser objeto de qualquer forma de negligncia, discriminao, explorao, violncia, crueldade e opresso, punido na forma da lei qualquer atentado, por ao ou omisso, aos seus direitos fundamentais. SAIBA O QUE CRIME A PARTIR DO ESTATUTO DO IDOSO O Estatuto do Idoso estabelece punies que podem variar de dois meses a 12 anos de priso dependendo do crime. O estatuto traz 118 artigos que regulamentam os direitos para pessoas com idade igual ou superior a 60 anos.

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Relatrio e ProcuraoRELATRIO Relatrio a descrio pormenorizada de um fato, uma ocorrncia, um trabalho. uma anlise. Os relatrios classificam-se pelo (a): Nmero de signatrios - individual: um signatrio apenas; - coletivo: mais de um signatrio. Periodicidade: - normal: surgimento regular - eventual: surgimento irregular Fim a que se destina: - pesquisa; - jurdico; - econmico; - cientfico... Elementos que compem um relatrio: Introduo: coloca-se o motivo do relatrio Corpo ou desenvolvimento: exposio dos fatos, dos es tudos, tabelas, dados comparativos; Encerramento: consideraes finais, dedues das argu mentaes expostas no corpo do relatrio. Sugestes, agradecimentos e despedida. Como elaborar um relatrio? Primeiramente verifique o foco do relatrio; A quem se destina o texto? O que se quer mostrar, esclarecer? Como fazer a apresentao? Folha de rosto: identificao do relatrio, empresa, departamento, ttulo, local e data; Sumrio: ser feito aps o relatrio estar concludo, um resumo do que trata o texto; Desenvolvimento: o texto do relatrio; Concluso: apresentada nos mesmos moldes da introduo; Anexos: tudo o que puder facilitar a compreenso do texto, no se trata de algo imprescindvel; Bibliografia: indicaes das publicaes utilizadas para a composio do relatrio.

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Modelo de Relatrio para Bolsistas IC O relatrio dever ser encaminhado Comisso de Bolsas impresso em papel branco, tamanho A4, fonte do texto Arial 12, espaamento 1,5, contendo os seguintes itens: Capa: UENF - Universidade Estadual do Norte Fluminense CCTA - Centro de Cincias e Tecnologias Agropecurias Laboratrio ............................................

Relatrio do perodo (ms/ano) (ms/ano) Bolsista: ..................................................... Matrcula: ................................................... Orientador: ................................................. Ttulo do plano de trabalho: .................................... Fonte financiadora da Bolsa: .................................... 1 - Introduo A introduo deve expor a importncia do assunto em estudo de uma maneira geral. As citaes bibliogrficas devem-se restringir aos trabalhos diretamente relacionados ao assunto, para orientar o leitor. Ressaltar o motivo pelo qual foi escolhido o tema pesquisado e sua relevncia, e no ltimo pargrafo explicitar o objetivo do trabalho. 2- Resumo das etapas anteriores Resumir o que j foi feito e apresentado no relatrio anterior. Obviamente este item no se aplica a bolsistas que esto entregando o primeiro relatrio. 3 - Material e Mtodos necessrio descrever objetivamente todos os passos dos experimentos executados. Citar os equipamentos, reagentes e outros itens utilizados, informando modelo e fabricante. Quando o trabalho for muito extenso e demandar

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a utilizao de diversos mtodos e/ou materiais, recomendvel o uso de subttulos para tornar o texto mais claro e organizado. Fazer referncias anlise estatstica usada (quando for o caso), com informaes sobre o delineamento experimental, nmero de repeties, tamanho da parcela, tipo de anlise efetuada etc. 4 - Resultados e Discusso Descrio dos resultados: deve ser clara e objetiva, resumindo os achados principais que sero detalhados em tabelas e figuras. Ilustraes dos resultados: tabelas e figuras so muito importantes; seu nmero deve ser o menor possvel, e elas devem ser construdas com cuidado para incluir todas as informaes necessrias com clareza. Tabelas so numeradas sequencialmente (Tabela 1, Tabela 2, etc). Seu ttulo deve ser informativo, colocado acima e justificado esquerda. Notas de rodap (a, b, c...) podem ser colocados diretamente abaixo da mesma. Figuras (fotos, esquemas, grficos) so numeradas sequencialmente (Figura 1, Figura 2, etc). Seu ttulo deve ser informativo, colocado abaixo e justificado esquerda, descrevendo o que mostrado. Discusso - relacionar os resultados mais relevantes, discutindo e comparando com os resultados obtidos por outros autores, quando for o caso. Em muitas situaes, vlido citar e discutir os resultados negativos obtidos nos experimentos, porque tambm constituem informao cientfica que podem ser valiosas. Se seus experimentos falharam, quais as sugestes para corrigir o problema? 5- Concluso Descrever sucintamente quais as concluses que foram tiradas nesta etapa do projeto. 6 - Literatura Citada Listar as referncias utilizadas no relatrio, seguindo as normas da ABNT ou de qualquer peridico cientfico que tenha comit editorial. Lembre-se o mais importante que voc siga um padro nas citaes. 7- Perspectivas de continuidade ou desdobramento do trabalho No caso de renovao, descrever as prximas etapas para continuidade do trabalho.

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8 - Participao em congressos e trabalhos publicados ou submetidos Listar os eventos dos quais participou mencionando local e data. Incluir, se for o caso, cpia de resumo(s) apresentado(s) em eventos tcnico-cientficos. Encaminhar uma cpia do trabalho submetido ou publicado. 9 - Outras atividades Enumerar, em ordem cronolgica de execuo, as atividades extraplano de trabalho realizadas pelo bolsista. 10 - Data e assinatura do bolsista 11 - Data e assinatura do orientador Obs.: Na impossibilidade de apresentar qualquer um dos itens, deve ser feita uma justificativa. NO SERO ACEITOS RELATRIOS SEM O FORMULRIO DE ENCAMINHAMENTO DE RELATRIO. Relatrios considerados fora deste padro mnimo podero ocasionar o cancelamento da bolsa por parte do comit assessor responsvel pela concesso das bolsas. Comisso de bolsas de Iniciao Cientfica (Site www.uenf.br acessado em abril de 2007)

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PROCURAO Instrumento pelo qual uma pessoa recebe de outra poderes para, em nome dela, praticar atos ou administrar bens. A procurao pode ser: pblica: se lavrada em cartrio; particular: se passada de prprio punho pela pessoa que a d. Mesmo assim esta deve subordinar-se a certas regras formais para que se identifique como ato perfeito. Quem passa a procurao o mandante, constituinte ou outorgante; e quem recebe o mandato o mandatrio, procurador ou outorgado. Substabelecer: nomear como substituto; transferir a outrem a procurao recebida de algum. Outorgar: conceder, dar; declarar em escritura pblica.

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PARA AUXILIAR NA REDAO DE DOCUMENTOS OFICIAIS, EIS UM QUADRO DE PRONOMES DE TRATAMENTO.

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CHEGA DE CONFUSES! Os erros e as confuses mais comuns s vezes as incorrees acabam em comicidade. Observe: PALAVRAS E EXPRESSES MAL USADAS 1. ONDE - s deve ser usado para indicar lugar. O telefonema onde ele me disse. Nem pensar... 2. QUALQUER no confundir com nenhum . No h qualquer risco. O correto No h nenhum risco. 3. SEQUER - exige uma palavra negativa antes. Ele sequer me deu ouvidos errado. O correto Ele nem sequer me deu ouvidos. 4. SI somente usado para indicar reflexividade. Trazia para si a verdade. 5. CONSIGO no confundir com contigo, que traduz a segunda pessoa. Para dirigir-se a terceira pessoa, use com voc, porque consigo indica reflexividade tambm. Trouxe consigo as suas angstias. 6. POR QUE / PORQUE/ POR QU/ PORQU Gostaria de saber por que saiu cedo. Saberamos o porqu se ele nos contasse. Nem imaginvamos por qu. Por qu? Gostaria de sair daqui porque estou atrasada. 7. nunca antes de palavras que expressem masculino, palavras repetidas, verbos, casa (sem determinao), terra(sem determinao), distncia(sem determinao). 8. CERCA DE nunca use esta expresso com nmeros exatos. Existiam cerca de 13 dvidas. (idia de exatido contraposta ao numeral 13). Utilize: Existiam cerca de 20 dvidas. Ou Existiam cerca de 10 dvidas. Que significa aproximadamente, mais ou menos. 9. A MENINA QUE ELE APAIXONADO - observe a regncia: A menina por que(m) ele apaixonado. A menina de que(m) ele apaixonado. 10. ABREVIATURA DE HORA, METRO, QUILO, LITRO: 6h / 6h e 20 min/6h2034; 6kg; 6l;6m sem plural. 11. ELE MUDOU A MANEIRA DAS MULHERES SE VESTIREM Ele mudou a maneira de as mulheres se vestirem. 12. HAJA /AJA haja= verbo haver e aja= verbo agir 13. MAIS / MAS mais= diferente de menos / mas = porm, contudo, todavia

7eletrons.blogspot.com/ 2009/06/serie-fotos-ab

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tadificil.wordpress.com

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14. MENAS nem pensar!!!!! O correto MENOS. 15. PERCA / PERDA perda substantivo. Perda total do automvel. Perca verbo perder primeira/terceira pessoas do presente do subjuntivo. 16. CHEGO no existe! O correto CHEGADO. 17. POR CAUSA QUE no existe! Use PORQUE. 18. TIVER/ ESTIVER - no confunda os verbos ter e estar. Quando eu tiver dinheiro... Quando eu estiver de frias... 19. SEJE/ ESTEJE nem pensar! SEJA e ESTEJA so as formas corretas. 20. DE MENOR no existe. Use menor. O aluno menor. 21. HAVER / A VER haver verbo / Isso no tem nada a ver. 22. VIAJEM / VIAGEM? Quero que eles viajem logo. (verbo viajar no presente do subjuntivo)/ viagem = substantivo 23. HAJA VISTA OU HAJA VISTO? O correto HAJA VISTA sempre. 24. AO INVS DE / EM VEZ DE? ao invs de = ao contrrio / em vez de= no lugar de; em substituio a. 25. TV A CORES? no! TV EM CORES. 26. ENTREGAS DOMICLIO OU ENTREGAS A DOMICLIO? Nenhuma delas! O correto ENTREGA EM DOMICLIO. 27. S CUSTAS? no! O correto : Vive custa dos pais. 28. MEDIDA EM QUE? no. Voc pode usar: NA MEDIDA EM QUE (tendo em vista que) ou MEDIDA QUE ( proporo que). 29. DE ENCONTRO A / AO ENCONTRO DE? A primeira expresso significa condio oposta, contrria. A segunda indica uma situao favorvel. 30. EXCEO/ EXEO/ EXCESSO? O correto EXCEO e EXCESSO. 31. ASCENSO / PICHAR / CHUCHU / EMPECILHO / CABELEIREIRO assim todas corretas. 32. BENEFICIENTE? - no! O correto BENEFICENTE. 33. PORISSO? nem pensar! POR ISSO. 34. PDE / PODE pode (presente) / pde (passado)

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35. INTERVIU? RETEU nada disso! INTERVEIO / RETEVE 36. PREFIRO MAIS ISSO DO QUE AQUILO? nada disso! PREFIRO ISSO ou PREFIRO ISSO QUILO. 37. SE EU PREDIZER? no! PREDISSER 38. QUANDO EU VER? no! QUANDO EU VIR 39. QUANDO EU VIR? (verbo vir) no! QUANDO EU VIER 40. QUIZ? nada disso tudo do verbo querer com s QUIS QUISESSE 41. POSSUIR DISTRIBUIR POLUIR EXCLUIR 42. REMEDIA? INTERMEDIA? no! REMEDEIA, MEDEIA, INTERMEDEIA, ANSEIA,INCENDEIA 43. EXPLUDO OU EXPLODO? nenhum dos dois o verbo explodir defectivo, no apresentando a primeira pessoa do presente do indicativo. 44. COLORO / COLIRO? Nenhum dos dois. o verbo colorir tambm defectivo, no apresenta vrias formas. Utilize verbo sinnimo como o pintar ou locuo verbal estou colorindo ou vou colorir. 45. FAZ OU FAZEM DIAS QUE NO NOS VEMOS? - FAZ DIAS... (verbo impessoal fica no singular!) 46. VENDE-SE MATERIAL DE DEMOLIO VENDEM-SE MATERIAIS DE DEMOLIO. 47. PRECISA-SE DE ENGENHEIRO COM EXPRERINCIA. PRECISA-SE DE ENGENHEIROS COM EXPERINCIA. 48. MEIO-DIA E MEIO? nada disso!!! MEIO DIA E MEIA. 49. NO LHE ESPERAREI MAIS? - ateno! NO O ESPERAREI MAIS. NO LHE DIREI A VERDADE. 50. O MATERIAL PARA MIM ESCREVER? mim escreve? No! O MATERIAL PARA EU ESCREVER. PARA MIM DIFCIL FICAR AQUI.

Gesto de DocumentosPARA COMEO DE CONVERSA: Voc sabe qual a diferena entre os conceitos de Arquivologia e Arquivstica? Ento vamos conceituar: Arquivologia a cincia que estuda as funes do arquivo e os princpios e tcnicas a serem observados na produo, organizao, guarda, preservao e utilizao dos arquivos, enquanto Arquivstica diz respeito s tcnicas de manuseio dos documentos e procedimentos do arquivo. Quero lhe dizer tambm que esta primeira parte do nosso trabalho diz respeito Gesto de Documentos. Escolhi este assunto antes mesmo de escrever sobre arquivo, pois sem uma correta gesto documental no h como arquivar corretamente. E l vamos ns em mais uma grande interao de conhecimentos.A escrita um conjunto de smbolos dos quais nos servimos para representar e fixar a linguagem falada. O homem primitivo, tendo necessidade de um meio de expresso permanente, recorreu a uma engenhosa disposio de objetos simblicos ou a sinais materiais (ns, entalhes, desenhos), que constituram a base dos primeiros sistemas de escrita (PAES, 2005).

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PARA SABER MAIS... se voc quiser conhecer mais a respeito da terminologia aplicada arquivstica no Brasil, acesse o site: http:// www.arquivonacional.gov.br/ download/dic_term_arq.pdf

medida que os povos evoluram e atingiram graus elevados de cultura ou absorviam o que havia de bom nas civilizaes mais adiantadas esses sistemas de escrita evoluram, at a inveno da escrita fontica, ou seja, a inveno do alfabeto. Logo que os povos passaram a um estgio de vida social mais organizado, os homens compreenderam o valor dos documentos e comearam a reunir, conservar e sistematizar os materiais em que fixavam, por escrito, o resultado de suas atividades polticas, sociais, econmicas, religiosas e at mesmo de suas vidas particulares. Surgiram assim os arquivos, destinados no s guarda dos tesouros culturais da poca, como tambm proteo dos documentos que atestavam a legalidade de seus patrimnios, bem como daqueles que contavam a histria de sua grandeza. Segundo Paes (2005), h dvidas quanto origem do termo arquivo. Alguns afirmam ter surgido na antiga Grcia, com a denominao arch, atribuda ao palcio dos magistrados. Da evoluiu para archeion, local de guarda e depsito dos documentos.

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IMPORTANTE Definio de Gesto de Documentos: conjunto de procedimentos e operaes tcnicas referentes sua produo, tramitao, uso, avaliao e arquivamento em fase corrente ou intermediria, visando sua eliminao ou recolhimento para guarda permanente. (Artigo 3 Lei n 8.159/91).

Ramiz Galvo (1990) considera o termo procedente de archivum, palavra de origem latina, que no sentido antigo identifica o lugar de guarda de documentos e outros ttulos. A gesto de documentos surgiu a partir da necessidade das organizaes em gerenciar a informao que se encontrava desestruturada, visando a facilitar o acesso ao conhecimento explcito da corporao. Pode ser considerada como um conjunto de solues utilizadas para assegurar a produo, administrao, manuteno e destinao dos documentos possibilitando fornecer e recuperar as informaes contidas nos documentos de uma maneira conveniente. (SANTOS, 2002). No Brasil a gesto documental regulamentada na Lei n 8.159/91 que Dispe sobre a poltica nacional de arquivos pblicos e privados e d outras providncias. Art. 1 Lei n 8.159/91: dever do Poder Pblico a gesto documental e a de proteo especial a documentos de arquivos, como instrumento de apoio administrao, cultura, ao desenvolvimento cientfico e como elementos de prova e informao. Conforme estabelecido em Lei a Gesto de Documentos est diretamente ligada com o uso de tcnicas arquivsticas, que facilitam a localizao, o acesso a informaes, o relacionamento com outros documentos e evitam perdas, prazos e acmulo de documentos desnecessrios. (Santos, 2002). OBJETIVOS DA GESTO DE DOCUMENTOS A gesto de documentos tem por objetivos fundamentais: Organizar, de modo eficiente, a produo, administrao, gerenciamento, manuteno e destinao dos documentos; Agilizar a eliminao de documentos que no tenham valor administrativo, fiscal, legal, histrico e/ou cientfico; Assegurar o acesso informao governamental quando e onde se fizer necessria ao governo e aos cidados; Garantir a preservao e o acesso aos documentos de carter permanente. Os documentos podem assumir caractersticas distintas quanto aos aspectos fsicos e de apresentao. Assim

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PARA SABER MAIS... para conhecer na ntegra a Lei n 8.159/91 consulte o site: http://www.conarq. arquivonacional.gov.br

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sendo, correto afirmar que os documentos possuem elementos caractersticos, sendo: Suporte diz respeito ao material sobre o qual as informaes so registradas. a base fsica dos documentos. Exemplo: fita magntica, filme de nitrato, papel. Formato configurao fsica de um suporte, de acordo com a natureza e o modo como foi confeccionado. Exemplo caderno, cartaz, dispositivo, folha, mapa, planta, rolo de filme, etc. Gnero configurao que assume um documento de acordo com o sistema de signos utilizado na comunicao de seu contedo. Exemplo: documentao audiovisual, (fotos) fonogrfica (representao grfica das palavras) iconogrfica (imagens). Espcie configurao de um documento de acordo com a disposio e a natureza das informaes nele contidas. Exemplo: boletim, certido, declarao, relatrio, ata. Tipo configurao que assume uma espcie documental, de acordo com a atividade que a gerou. Exemplo: boletim de ocorrncia, boletim de frequncia e rendimento escolar, certido de nascimento, certido de bito, relatrio de atividades, relatrio tcnico, etc. NO CASO DOS DOCUMENTOS ELETRNICOS, ACRESCENTEM-SE OUTROS ELEMENTOS TAIS COMO: Forma: links, nome do originador (e-mail), assinatura digital, certificado da assinatura digital e outros. Anotaes: data, hora e local da transmisso; indicao de anexos e outros. Contexto: contexto tecnolgico (hardware e software). PROCEDIMENTOS GERAIS PARA GESTO DE DOCUMENTOS: A gesto de documentos impe regras para anlise e correto destino da documentao, sendo: 1) Designar Comisso para avaliao de documentos; (avaliao um termo utilizado em arquivologia para transferir ou eliminar documentos).

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2) Diagnstico do acervo; 3) Seleo por assunto; 4) Uso das informaes; (de que maneira as informaes sero utilizadas e a frequncia). 5) Definir prazos de guarda: plano de classificao (assunto); tabela de temporalidade; Lista de eliminao;

LEITURA COMPLEMENTAR: PAPIRO O papiro foi usado pela primeira vez em 4000 a.C. e se transformou na maior exportao do Egito. Foi produzido sob monoplio de estado, com o processo de produo sendo secretamente guardado. Ao contrrio do papel, que feito de fibras de plantas esmagadas, o papiro feito de pequenos e finos pedaos do talo da cana do papiro, molhado por trs dias at clarear. Os pedaos so colocados em toalha de linho, primeiro horizontalmente e ento verticalmente. Eles so empilhados e colocados para secar ao sol. Quando o papel foi inventado na China em 105 DC, a produo de papiro foi interrompida. Em 1965, um cientista egpcio redescobriu o segredo da fabricao. Extrado do site: http://www.discoverybrasil.com/egito/alfabetizacao/papiro/index.shtml Acesso em 19/08/2009

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PARA SABER MAIS... Se voc est interessado em saber mais informaes a respeito da gesto de documentos acesse o site abaixo: http://www.arquivonacional. gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/ start.htm

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Classificao de DocumentosA classificao consiste em organizar os documentos produzidos e recebidos pela organizao no exerccio de suas atividades, de forma a constituir-se em um referencial para a sua recuperao. (Rosseau e Couture, 1998).

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O Cdigo de classifica