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4ª EDIÇÃO ANO III - JUNHOEDIÇÃO DE COLECIONADOR

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Jornal Informativo de Aromatologia

Conheça em Belo Horizonte o EMPORIO LASZLO, a 1ª Franquia de Aromaterapia da LASZLO: Rua Itaúna, 66 - Floresta - Tel: 31 2511.2765

AROMATERAPIA PARA O INVERNO

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CIPRESTE NA ACNEUNIVALI pesquisa eficácia

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ÓLEOS ESSENCIAIS NAS MICOSES DE UNHA

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Editorial

Laszlo Aromaterapia Ltda - Rua Itaúna, 66 - Floresta/Colégio Batista - Belo Horizonte - MG - Tel: (31) 3486.2765 / 3082.0362 - Email: [email protected] - Website: www.laszlo.com.br 2

Outros trabalhos importantes que têm sido feitos são no estudo do óleo essencial de tea tree no câncer de pele. Diluído a 10% em DMSO e aplicado topicamente, o óleo apresentou um efeito ativador da resposta imunológica na área, com ação direta também sobre as células tu-

5morais in vivo . O óleo é tão eficaz que conseguiu inibir significativamente o crescimento de tumo-

6res agressivos e quimicamente resistentes . No melanoma, o principal componente ativo do tea tree, terpinen-4-ol, conseguiu interferir em pro-cessos de migração e invasão de células sensí-

7veis e não-sensíveis a medicamentos . Tomados em conjunto, estes resultados destacam o potencial do óleo de tea tree como uma alternativa complementar de tratamento

6antitumoral tópica frente ao câncer de pele.

1. Pazyar N et al. A review of applications of tea tree oil in dermatology. Int J Dermatol. 2012 Sep 24.2. Culliton P. et al. Chronic wound treatment with topical tea tree oil. Altern Ther Health Med. 2011 Mar-Apr;17(2):46-7.3. Altaei DT. Topical lavender oil for the treatment of recurrent aphthous ulceration.Am J Dent. 2012 Feb;25(1):39-43.4. Pazyar N et al. Tea tree oil as a novel antipsoriasis weapon. Skin Pharmacol Physiol. 2012;25(3):162-3.5. Ireland DJ. Topically applied Melaleuca alternifolia (tea tree) oil causes direct anti-cancer cytotoxicity in subcutaneous tumour bearing mice. J Dermatol Sci. 2012 Aug;67(2):120-9. Cancer Chemother Pharmacol. 2010 Nov;66(6):1095-102. 6. Greay SJ Inhibition of established subcutaneous murine tumour growth with topical Melaleuca alternifolia (tea tree) oil. Cancer Chemother Pharmacol. 2010 Nov;66(6):1095-1027. Bozzuto G et al. Tea tree oil might combat melanoma. Planta Med. 2011 Jan;77(1):54-6.

Agradecemos nossos leitores por todo seu carinho, pois desde nossa última edição, rece-bemos muitos e-mails de agradecimento e elo-gios ao jornal, além de muitas pessoas relatando suas experiências com o emprego de óleos essen-ciais. O jornal de aromatologia cumpre assim seu objetivo maior que é difundir o conhecimento dos óleos essenciais e da aromatologia com seriedade e de forma científica e cultural atingindo o meio acadêmico e a população como um todo por sua linguagem de fácil acesso. Nesta edição, antecipando-nos ao inverno, trazendo uma matéria super interessante sobre o que é empregado na aromaterapia neste período. Também falamos um pouco mais sobre a citronela, os magníficos óleos de groselha negra e cipreste, óleos úteis nos distúrbios da tireóide, além de dois trabalhos científicos, um com o uso de óleo de cipreste na acne e outro de óleos essenciais nas micoses de unha. Seja bem vindo ao universo magnífico dos óleos essenciais e boa leitura! O Editor

Em 22 de julho de 2012, uma senhora de 89 anos, sofreu um acidente doméstico, na cozinha de sua casa; perfurou o globo ocular e quebrou os ossos faciais: nasal, etmóide e zigomático. No dia 29 de julho de 2012 fez uma cirurgia para retirada do globo ocular e preparação para receber uma prótese.

Em 31 de julho de 2012 começou a receber um tratamento complementar com os óleos essenciais de tea tree (M. alternifolia), lavanda (L. angustifolia) e cipreste (C. sempervirens). Nos primeiros quinze dias o trata-mento foi feito com óleos essenciais puros e após este período os óleos essenciais foram diluídos em óleo vegetal de abacate e coco. A proporção dos óleos foi a seguinte: 60% de tea tree + 30% de lavanda + 20% cipreste. A sinergia foi elaborada desta forma, visando aliviar as dores provocadas não só pela cirurgia, mas também pelos ossos quebrados. A resposta foi imediata, na primeira aplicação ela sentiu arder muito, quando perguntei se estava suportável, ela disse: “Está ardendo muito, mas vou suportar.”, perguntei se queria que usasse algo para aliviar o ardor e ela disse que não. A redução do edema foi imediata, na primeira aplicação reduziu 60% no volume e 80% das manchas roxas. Em três dias as dores aliviaram ao ponto de só doer quando a região era tocada.

Na se-gunda semana de tratamento intro-duzimos a acu-puntura facial, se-guida da aplicação da sinergia de óle-os essenciais e a resposta está na fo-to ao lado. Foi sur-preendente: fir-mou a pele man-tendo a área ocular bem desenhada. A

acupuntura potencializou a ação dos óleos essenciais e a recuperação interna de músculos e ossos. A recuperação foi bem mais rápida do que o esperado, pois no dia 10/09/2012 ela colocou a prótese, ou seja, 50 dias após o acidente, sendo que o normal são 3 a 4 meses.

Esta experiência clínica mostra a capa-cidade regenerativa, anti-séptica, vasoconstrito-ra, analgésica, tônica para as veias, calmante, citofilática, antiinfecciosa, imunoestimulante, balsâmico e cicatrizante destes óleos essenciais. Continuamos o tratamento com a acu-puntura facial e aplicação dos OE para ma-nutenção da firmeza da pele, pois, devido à idade, a pele não consegue ficar firme por mais de 30 dias e consequentemente a prótese sai do lugar. Neste tratamento vemos a importância da Terapia Complementar auxiliando a Medicina Alopática e ao mesmo tempo diminuindo o volume de pessoas em hospitais ou consultórios.

Rosana Laura Romeros BarbozaAcupunturista e Aromaterapeuta

[email protected]

Um número variado de artigos científicos atualmente confirmam os resultados observados nas fotos acima utilizando os óleos

1,2 3essenciais de tea tree , lavanda e cipreste. De fato, algumas pesquisas atuais mos-tram que eles conseguem ir além do que só cica-trizar e combater micróbios. Recentemente

4(2012) um artigo de Pazyar citou o óleo essencial de tea tree (Melaleuca alternifolia) como uma potencial alternativa no tratamento tópico da psoríase, emprego popular e comum na Austrália onde o óleo é destilado.

Relatos & Cartas

5 Óleos essenciais de mirra , rosa mos-2,3 1 6queta , rosa de damasco e argan têm sido estu-

dados e citados em artigos científicos pelas suas propriedades cicatrizantes e regeneradoras da pe-le. Aproveitando esta parte no jornal, gostaría-mos de relatar a experiência de uma cliente que, utilizando um produto comercializado com fina-lidades unicamente cosméticas e com alta con-centração destes ativos, observou uma melhoria enorme na dermatite atópica da pele da filha devido à ação destes óleos essenciais.

‘‘Olá, meu nome é Débora e tenho uma filha de 7 anos que sempre no inverno sofre com dermatite nas bochechas. Nos anos anteriores a única coisa que resolvia era pomada de corticóide, mas que deixou sua pele seca e frágil. Desta vez, tentei tratá-la com óleo de palmiste + óleo de camomila azul, que não apresentou resultados com o frio e tempo seco de São Paulo (capital). Para ansiedade dela estou colocando 1 gota de camomila romana no travesseiro e laranja doce no aromatizador do quarto quando ela está brincando. Ontem ela estava reclamando muito da coceira no rosto e resolvi passar o Egyptian Serum só na parte que estava pior. Sei que o serum não foi feito para essa finalidade, mas como é hidratante, tentei ver se ajudava. O resultado foi formidável, a vermelhi-dão e as bolinhas sumiram! Realmente fiquei sur-presa com o resultado, pois com apenas 1 aplica-ção do serum a pele mudou radicalmente! E já ha-víamos tentado vários óleos com ela. Utilizei também na perna, onde a dermatite estava pior, e o resultado foi o mesmo.

Obrigada e um abraço, Débora e Ana Beatriz’’

Dermatite pelo frio

É inegável o potencial dos óleos de 1 4,5 2,3rosa de damasco , mirra , rosa mosqueta e

6argan no tratamento de pele, sendo esta associação de óleos muito especial para futuros estudos científicos na área dermatológica.

Referências:1. Kim JH et al. Enhancement of keratinocyte differentiation by rose absolute oil. Ann Dermatol. 2010 Aug;22(3):255-61.2. Shabykin GP et al. A polyvitamin preparation of fat-soluble vitamins (carotolin) and rose hip oil in the treatment of certain dermatoses.Vestn Dermatol Venerol. 1967 Apr;41(4):71-3.3. Moreno Gimenez JC et al. Treatment of skin ulcer using oil of mosqueta rose. Med Cutan Ibero Lat Am. 1990;18(1):63-6.4. Lotfy M et al. Combined use of honey, bee propolis and myrrh in healing a deep, infected wound in a patient with diabetes mellitus. Br J Biomed Sci. 2006;63(4):171-3.5. Walsh ME et al. Integrating complementary and alternative medicine: use of myrrh in wound management. J Vasc Nurs. 2010 Sep;28(3):102.6. Boucetta KQ. Does Argan oil have a moisturizing effect on the skin of postmenopausal women? Skin Res Technol. 2013 Mar 26.

‘‘Meu pai (87 anos, 90Kg e 1,90 altura) sofreu um acidente há 46 anos, onde sofreu ruptura da ureta. Durante 40 anos ele foi submetido a diversas dilatacões, raspaduras e outros procedimentos (mais de 5 por ano), para alargar a região da sutura que fazia estenose e não permitia a passagem da urina. Durante 40 anos as infecções eram constantes e quase contínuo o uso de antibióticos. Há 6 anos colocou um esfincter artificial e um urolume (semelhante a um stent), no local da estenose. O problema da estenose foi resolvido mas, as infecções continuaram até que nenhum antibiótico fazia mais efeito. Nesta ocasião, fiquei sabendo que existia um óleo fitoterápico com uso popular na austrália em infecções urinárias e que poderia ajudá-lo, era o óleo de tea tree. Associei o tea tree (M. alterni-folia) com o óleo de limão (C. limonum) na dose de 3 gotas 3 vezes ao dia com água para ele tomar em intervalos de 7 dias, parando 7 e, assim por diante até completar 30 dias. Já fazem 3 anos que papai não tem mais nenhum tipo de infecção.’’

Nádia [email protected]

Aromaterapia empregadano traumatismo

Infecção urinária e tea tree

Expediente

Publicação científica, cultural e informativa sobre óleos essenciais

e aromaterapia com ediçãogratuita quadrimestral.

Diretor e Editor Responsável: Fabian Laszlo Revisão: Equipe Laszlo

Financeiro: Alexandra BispoCapa: Camilla Fidelis

Produção: Laszlo Aromaterapia Ltda& IBRA (Instituto Brasileiro de Aromatologia)

CNPJ: 07.997.093.0001-10Autoria dos artigos não assinados: Fabian Laszlo (LZ)Dúvidas, críticas, sugestões, envio de matérias e

relatos: [email protected]: +55 (31) 3486.2765 / 3082.0362Circulação: MG, SP, RJ, BA, MT, SC,

ES, DF, PE, PR, RS, RN. Primeira impressão desta edição na gráfica Fumarc: 33.000 exemplares

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Óleo de tea tree no câncer de pele e psoríase

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Foto antes: 16/05/2013 Foto depois: 18/05/2013

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Aromas

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tes internos” aprendidos na infância na forma de dar e receber. Podem ser empregados em nebuli-zador (1 a 2 gotas) ou em garrafinhas de água (1 gota para 500ml), formas de uso muito eficientes. Junto com o inverno, também surgem os resfriados e gripes. Existe o óleo de uma planta nativa de Madagascar que é muito eficaz em tratar de gripes e resfriados, é o óleo de ravensara

4aromática. Estudos médicos franceses feitos com este óleo mostraram que ele possui uma potente atividade antiviral e imunoestimulante, contri-buindo na cura de gripes em curto espaço de tempo. A associação da ravensara com própolis e mel se mostra ainda mais eficiente. Tosse é outro problema comum no in-verno, às vezes pelo frio ar seco de alguns luga-res. Geralmente 1-2 gotas de óleo de hortelã pi-menta ou eucalipto globulus/radiata com um pouco de mel 2 a 3 vezes ao dia soluciona quando a tosse é catarral. Contudo, nos casos alérgicos, o

4óleo de murta qt cineol é a melhor alternativa , usado da mesma maneira. A murta também dá bom resultado em tosse e pigarro antigo, in-clusive aqueles associados ao cigarro. E, por último não poderíamos deixar de falar na canela, no gengibre e no cravo da índia, ingredientes do quentão comum nas festas juni-nas. Estes óleos essenciais são especialmente ú-teis neste período numa série de situações. Pri-meiro, eles são afrodisíacos e, ter o aroma de ca-nela no quarto para um momento a dois é muito aconchegante e erótico num dia frio. O óleo de ca-nela traz energia e vigor à tona. Aquece eliminan-do o frio por ser vasodilatadora e aumentar a circu-lação sanguínea, trabalhando a ‘‘tristeza pulmo-nar’’. Mas atenção: não use canela em massagens íntimas, pois pode ocasionar queimaduras de pele. O óleo de gengibre obtido pelo método de extração via CO -hipercrítico possui alta 2

concentração de gingerol, que lhe dá sua ardência característica. Uma gota com um pouco de mel traz um efeito maravilhoso de alívio em garganta inflamada e perda de voz. Canela e gengibre são também dois óleos muito úteis em um problema agravado pelo frio, o reumatismo. A falta de tomar sol ocasio-nando baixa de vitamina D no sangue é um fator 3

normalmente associado a este agravamento, além do próprio frio e o sedentarismo. Óleos frios, geralmente ricos em mentol, cânfora ou salicilato de metila, como o famoso “óleo doutorzinho”, só aliviam as dores, não agindo como eficientes antiinflamatórios na causa do problema. Eles agem enganando os receptores nervosos, causando analgesia, porém encobrindo o problema. Por outro lado, óleos es-senciais como o gengibre, a copaíba, a canela e o orégano possuem amplos estudos sobre sua

8,9atividade antiinflamatória . A copaíba chegou num estudo a ser 2 vezes mais potente que o diclo-

10fenaco de sódio em inflamações . Estes óleos não só desinflamam curando, mas agem aquecendo, melhorando a circulação e trabalhando as causas emocionais que o reumatismo carrega consigo: a rigidez, o medo e a amargura. Para curar emocio-nalmente esta doença é preciso voltar a ‘‘brilhar’’ na vida com a energia do sol, como a canela faz sem medo e com todo seu calor, sendo preciso também se aterrar com suas ‘‘raízes’’ de novo para viver sem medo, como faz o gengibre.

Referências:1. F. Batmanghelidj. Your body’s many cries for water. Global Health Solutions - http://www.watercure.com / 2. Hamoud R. Antimicrobial activity of a traditionally used complex essential oil distillate (Olbas(®) Tropfen) in comparison to its individual essential oil ingredients. M. Phytomedicine. 2012 Aug 15;19(11):969-76. / 3. Sadlon AE. Immune-modifying and antimicrobial effects of Eucalyptus oil and simple inhalation devices. Altern Med Rev. 2010 Apr;15(1):33-47. / 4. Penoel D, Franchomme P. L'aromathérapie exactement - Roger Jollois / 5. Worth H. Concomitant therapy with Cineole (Eucalyptole) reduces exacerbations in COPD: a placebo-controlled double-blind trial. Respir Res. 2009 Jul 22;10:69. / 6. Juergens UR. nhibition of cytokine production and arachidonic acid metabolism by eucalyptol (1.8-cineole) in human blood monocytes in vitro. Eur J Med Res. 1998 Nov 17;3(11):508-10. / 7. Blaszo S. Further results with chamazulene in the treatment of asthmatic diseases in infancy and childhood. Schweiz Med Wochenschr. 1951 Feb 3;81(5):110-1. / 8. Zhou H. The modulatory effects of the volatile oil of ginger on the cellular immune response in vitro and in vivo in mice.J Ethnopharmacol. 2006 Apr 21;105(1-2):301-5. / 9. Silva FV. Anti-inflammatory and anti-ulcer activities of carvacrol, a monoterpene present in the essential oil of oregano. J Med Food. 2012 Nov;15(11):984-91. / 10. Ramos, M.F.S. Desenvolvimento de microcápsulas contendo a fração volátil de copaíba por spray-drying: estudo de estabilidade e avaliação farmacológica. Tese Doutorado, FCFRP-USP, 2006.

lipto globulus apresentam melhores resultados. O cipreste é outro óleo muito eficaz pela sua ação secativa do catarro. Nos casos de rinite envolvendo alergia, o emprego via inalação do óleo de lavanda, ca-momila romana ou espruce se tornam as melho-res opções terapêuticas. Como causa emocional, a psicossomá-tica diz que a sinusite e a rinite são um sinal de que seu ego está profundamente irritado com al-guma pessoa que convive com você. É provável que esta pessoa tente constantemente invadir seu espaço vital. Na verdade, o nariz representa a nossa sensibilidade quanto à aceitação ou recusa de algo ou alguém. Os óleos expectorantes cita-dos trabalham também a expressão emocional nestes casos, mas com certeza o óleo de camomila romana é uma das melhores opções, pela sua capacidade de trabalhar o perdão, a humildade, o reconhecimento e as insatisfações e inconformismos com a vida. Entre os hábitos que mudam dos dias quentes para os dias frios, o baixo consumo de líquido ao longo do dia é um deles. Diferente-mente do verão, quando as pessoas sentem sede por transpirarem mais, no inverno, a hidratação ocorre com menor frequência. A desidratação so-mada a ‘‘gatilhos’’ emocionais pode ser a razão do surgimento ou intensificação dos sintomas da asma neste período. Asma e alergias são indicadores de que o corpo foi levado a um aumento na produção do neurotransmissor histamina, um sensor que re-gula o metabolismo da água e sua distribuição pelo corpo. Sabe-se que os asmáticos possuem um conteúdo aumentado de histamina nos teci-dos dos seus pulmões e que é essa histamina que regula a contração dos brônquios, reduzindo as-sim a evaporação de água durante a respiração. Foi mostrado em experimentos com animais que um aumento no consumo de água faz diminuir a produção de histamina. Segundo o médico Dr. F. Batmanghelidj, autor do livro “Your body’s ma-ny cries for water” a asma desaparece após uma a quatro semanas de consumo de água adequado, o

1que para um adulto seria 2 a 3 litros ao dia . Contudo, em muitas situações nem sempre a desidratação é o único fator causador. A dificuldade em respirar, pode ser uma manifes-tação física de um sufocamento emocional, ad-vindo de pais, companheiros ou filhos controla-dores. A pessoa sufoca, por que não pode dizer o que pensa, fazer o que quer, ser ela mesma. Em outras situações, o indivíduo usa a asma como meio de controlar o ambiente à sua volta, passan-do a ser o centro das atenções, devido à sua difi-culdade em saber ceder (entender), dar ou receber. Os melhores óleos essenciais para o tratamento da asma são de cor azul, devido a pos-suírem o componente camazuleno: camomila alemã (azul) e tanaceto azul. O camazuleno age diminuindo a produção de histamina nos pul-mões, aliviando a falta de ar e controlando os ata-

4ques . De fato, estudos sugerem que o camazu-leno é mais forte que a teofilina no tratamento da

7asma . Na parte emocional, o óleo azul de camo-mila e tanaceto trabalham principalmente os as-pectos associados à infância, reduzindo a ansie-dade, acalmando, trabalhando sentimentos de in-ferioridade e domínio. Eles reorganizam os “limi-

uando Deus criou o homem, insuflou em suas narinas o sopro da vida!” (Gn 2,7). A primeira coisa que fazemos ao nascer é

respirar e será a última que faremos quan-do morrermos. Respirar significa estar vivo! É justamente no inverno que as doen-ças das vias aéreas, que nos dificultam respirar, mais aparecem. E, pela profundidade emocional que o ato de respirar possui com nossa existência, as doenças respiratórias sempre quando surgem nos servem de alerta para medirmos nosso grau de alegria pela vida, para trabalhar nossas tris-tezas, frustrações e nossa expressão. O termo “spiritus”, se liga diretamente à palavra “inspirar”. Curiosamente a palavra ale-mã “atmen” que significa respirar se assemelha à palavra indiana “atma” que significa alma. Para os antigos alquimistas o óleo essencial era a “al-ma ou espírito das plantas”, o mesmo espírito que “insuflado” em nossas narinas nos devolve a vida e a capacidade de respirar bem novamente. A área pulmonar é um dos melhores meios para absorver e beneficiar-se dos óleos essenciais e, se o problema acontece justamente ali, os resultados são ainda mais rápidos. Normalmente quando pensamos em utilizar algum óleo essencial para a respíração, nos lembramos de óleos frios como o eucalipto e a hortelã devido sua ação expectorante e mucolí-tica. O eucalipto, por exemplo, é composto por uma molécula chamada de cineol (eucaliptol). A palavra “cineol” corresponde à ventilação pul-monar, dado que ela se encontra reunida pelo termo “Eole”, que evoca o “Deus do vento” e o termo “ciné”, que se refere ao movimento (como em “fisioterapia”). O cineol, junto do mentol são molécu-las criadas pelas plantas com finalidade justa-mente de mover calor de suas folhas em dias muito quentes, calor este que, dentro dos nossos pulmões, vai manifestar-se na forma de conges-tão (febre interna). Ao resfriar os pulmões, estas substâncias retiram a congestão quente facilitan-do a respiração com a eliminação do catarro. Nos problemas relacionados à produção excessiva de catarro, como a sinusite, rinite e bronquite, os óleos ricos nestas moléculas são os melhores. Além de potente descongestionante, o óleo de hortelã pimenta mostrou eficaz ação anti-microbial para 17 espécies de bactérias e fungos

2ocasionadores de doenças respiratórias . Igual-mente, em estudos o componente cineol do euca-lipto globulus mostrou atividade antimicrobial similar com aumento da resposta imunológica

3pelo aumento da atividade fagocitária . Ele tam-bém foi útil no tratamento da doença pulmonar obstrutiva crônica, melhorando a respiração e a dispnéia por agir como antiinflamatório das vias

5 6respiratórias e na bronquite asmática . Além de ter o cineol, os óleos de raven-sara, louro, niaouli e cajeput são ricos também em -terpineol, componente que aumenta a libera-ção de imunoglobulinas (anticorpos) pelo siste-ma imunológico frente a infecções respiratórias,

4como gripes . Nos casos mais graves que envolvem sinusite infecciosa crônica, com catarro amarelo e mau cheiro, a utilização via inalação de óleos essenciais antibióticos como o tea tree ou cravo da índia associados ao hortelã pimenta ou euca-

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Aromaterapia para o inverno

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No inverno nada melhor que combinar as propriedades terapêuticas do mel com os óleos essenciais. Utilizamos em média 5-10 gotas de óleo essencial para cada 100g de mel. Lembre-se sempre de misturar bem antes do uso, pois se parado por muito tempo, o óleo essencial tende a se desprender do mel indo a sua superfície. Algumas sugestões:

Delicioso mel de mandarina com capim limão 100g de mel + 5 gotas de OE mandarina + 2 gotas OE gengibre CO2 + 3 gotas OE capim limão

Mel antigripal de ravensara, louro e própolis100g de mel + 5 gotas OE ravensara aromática + 5 gotas de OE louro + 20 gotas de própolis

Mel aquecedor de canela, gengibre, cravo e noz moscada (quentão) 100 g de mel + 4 gotas de OE canela cascas + 2 gotas OE gengibre CO2 + 1 gota OE cravo botões + 2 gotas de OE noz moscada GT Indonésia

Mel expectorante de hortelã e eucalipto 100g de mel + 5 gotas OE hortelã pimenta + 5 gotas OE Eucalipto globulus ou radiata

Mel afrodisíaco para o inverno 100g de mel + 4 gotas de canela cascas + 5 gotas OE cacau ABS + 1 gota funghi porcini ABS ou vetiver + 1 gota Noz moscada GT Indonésia + 1 gota OE gengibre CO2

Mel afrodisíaco de rosas 100g de mel + 5 gotas OE palmarosa + 2 gotas gerânio Bourbon + 2 gotas OE Rosa de damasco (se for a diluída a 10% use de 10-20 gotas)

Mel cítrico perfumado e digestivo 100g de mel + 4 gotas OE petigrain mandarina + 3 gotas OE limão siciliano + 2 gotas OE laranja dark

SUPER DICA: Prepare seu chá normalmente com as ervas de seu gosto e adicione 1 colher de chá/sopa de mel aromático. O per-fume é magnífico! E você pode se tratar ou ainda servir um delicioso chá a amigos.

MEL AROMÁTICO


ção de T3 e os níveis de T3/T4 no sangue, poden-4,5do ser benéficos em casos de hipertiroidismo .

O componente citral de óleos essenci-ais como melissa, litsea cubeba, capim limão e verbena possui capacidade de inibir o TSH de se ligar aos receptores para este hormônio na ti-reóide, inibindo também a conversão microsomal no fígado do T4 em T3 com redução da con-

6,7,8,9centração de TSH na hipófise e sangue . Isso é útil no hipertireoidismo, mas maléfico para quem sofre de hipo e doença de Graves. O ácido cinâmico, encontrado nos óleos de benjoim, bálsamo do Peru e Tolu, também

6,7mostrou inibir a ligação do TSH à tireóide . O óleo de terebintina extraído por desti-lação da madeira do pinheiro (Pinus sp.) por ser rico em pinenos, quando aplicado em injeções em ratos (5 microliter/g) ocasionou uma significante redução

10de T3, T4 e TSH no sangue que durou por 48h . O componente piperina encontrado no absoluto, oleoresina e extrato via CO da pimenta 2

negra (Piper nigrum) mostrou em altas doses em ratos (2.50 mg/kg por 15 dias) ser capaz de inibir a função da tireóide reduzindo o T3 e T4 de forma semelhante ao medicamento propiltiouracil. Con-tudo em doses baixas (0.25 mg/kg) não houve

11nenhuma alteração significante . O neem (Azadirachta indica) mostrou, em doses elevadas, ser capaz de interferir na con-versão do T4 em T3 no fígado. Contudo, em doses baixas ele não apresenta este efeito. Apesar do es-tudo ter sido feito com o extrato da planta, muitos componentes do extrato (azadiractina, por exem-plo) são encontrados no óleo, permitindo consi-

12derações similares de efeito . Em livros de aromaterapia é muito fre-quente ver outros óleos sendo indicados para dis-túrbios da tireóide, como a palmarosa, espruce, murta e niaouli. Entretanto, ainda não existem trabalhos científicos que validem seu efeito e muita confusão é feita no sentido do efeito destes óleos, se agem tonificando ou inibido a função da glândula, o que se mal empregado pode trazer prejuízos ao invés de melhorias. Como nos distúrbios funcionais da tireóide mediadores inflamatórios (citocinas e prostaglandinas) e radicais livres participam des-tes processos, é possível que, por muitos destes óleos citados em livros serem antiinflamatórios, imunoreguladores e antioxidantes, sua ação assim seja justificada para os resultados citados.

Referências: 1. Panda S, Kar A. Gugulu (Commiphora mukul) induces triiodothyronine production: possible involvement of lipid peroxidation.Life Sci. 1999;65(12):PL137-41. / 2. Panda S, Kar A. Guggulu (Commiphora mukul) potentially ameliorates hypothyroidism in female mice. Phytother Res. 2005 Jan;19(1):78-80. / 3. Tripathi YB et al. Thyroid Stimulating Action of Z-Guggulsterone Obtained from Commiphora mukul.Planta Med. 1984 Feb;50(1):78-80. / 4. Tahiliani P, Kar A. The combined effects of Trigonella and Allium extracts in the regulation of hyperthyroidism in rats. Phytomedicine. 2003 Nov;10(8):665-8. / 5. Panda S et al. Inhibition of triiodothyronine production by fenugreek seed extract in mice and rats. Pharmacol Res. 1999 Nov;40(5):405-9. / 6. Auf'mkolk, M. et al. Extracts and auto-oxidized constituents of certain plants inhibit the receptor-binding and the biological activity of Graves' immunoglobulins. Endocrinology 1985;116(5):1687-1693. / 7. Auf'mkolk, M. et al. Inhibition by certain plant extracts of the binding and adenylate cyclase stimulatory effect of bovine thyrotropin in human thyroid membranes. Endocrinology 1984; 115(2): 527-534. / 8. Sourgens, H. et al. Antihormonal effects of plant extracts. TSH- and prolactin-suppressing properties of Lithospermum officinale and other plants. Planta Med 1982;45(2):78-86. / 9.Auf'mkolk, M. et al. Antihormonal effects of plant extracts: iodothyronine deiodinase of rat liver is inhibited by extracts and secondary metabolites of plants. Horm Metab Res 1984;16(4):188-192. / 10. Huang TS et al. Alterations in thyroidal economy in a systemic illness induced by turpentine oil injection to the rat. Acta Endocrinol (Copenh). 1988 Jan;117(1):51-8. / 11. Panda S, Kar A. Piperine lowers the serum concentrations of thyroid hormones, glucose and hepatic 5'D activity in adult male mice. Horm Metab Res. 2003 Sep;35(9):523-6. / 12. Panda S, Kar A. How safe is neem extract with respect to thyroid function in male mice? Pharmacol Res. 2000 Apr;41(4):419-22.

Hortelã é tão bom nas dores de cabeça

quanto paracetamol

TIREOIDEe Oleos Essenciais

As cascas da canela são utilizadas na medicina popular no tratamento de 1dores menstruais (cólicas), dores de cabeça e infertilidade . Estes sintomas são relacionados a níveis mais

elevados de estradiol sobre as taxas de progesterona. Recentemente, cientistas japoneses descobriram que o principal componente do óleo essencial da canela (Cinnamomum zeylanicum/cassia), o cinamaldeído, seletivamente induz a liberação de progesterona e inibe a produção de testosterona e dehidroepiandroste-

1rona (DHEA) em células humanas das supra-renais . Induzindo a um aumento da progesterona, o óleo essencial da canela age no sistema hormonal feminino, regularizando a dismenorréia e sintomas associados à TPM. Curiosamente, por interferir inibindo também a liberação de testosterona, hormônio responsável pela libido e desejo sexual, fica a dúvida até onde a canela pode interferir negativamente como anafrodisíaco, reduzindo a libido principalmente em homens. Em outro estudo japonês, foi observado que o cinamaldeído também interfere aumentando a

2liberação de adrenalina pelas supra-renais . Em momentos de estresse, as supra-renais secretam quantidades abundantes deste hormônio que prepara o organismo para grandes esforços físicos, estimulando o coração, elevando a pressão arterial, relaxando e contraindo certos músculos, causando liberação de ácidos graxos do tecido adiposo (gordura) com sua consequente queima etc.

1. Iwaoka Y et al. Selective stimulation by cinnamaldehyde of progesterone secretion in human adrenal cells. Life Sci. 2010 Jun 5;86(23-24):894-8. 2. Harada M, Hirayama Y, Yamazaki R. Pharmacological studies on Chinese cinnamon. V. cathecholamine releasing effect of cinnamaldehyde in dogs. Journal of Pharmcobio-Dynamics 5 (8), 539–546, 1982.

Canela reduz Libido e normaliza TPM?

Lavanda para os nervos

Cientistas da universidade da Romênia demonstraram pela primeira vez que os óleos es-senciais de lavanda (L. angustifolia) e lavandim (L. X intermedia), possuem capacidade neuropro-tetora via inalação podendo ser úteis na prevenção

1e tratamento de demências como o Alzheimer . O Alzhe imer envo lve danos neurológicos ocasionados pela ação de radicais livres nos neurônios com danos ao seu DNA. No

1estudo , os cientistas administraram a ratos esco-polamina por 7 dias contínuos visando desen-volver os sintomas de demência e amnésia presen-tes no Alzheimer. No mesmo período utilizou-se em grupos diferentes de ratos inalação com máscara com os óleos de lavanda e lavandim. Observou-se nos neurônios de ratos que inalavam os óleos de lavanda e lavandim aumento da atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase, catalase e glutationa . O óleo de lavanda preveniu a morte dos neu-rônios, por uma potente ação antioxidante, ini-bindo também danos ao DNA e a morte celular.

2 Em pesquisa similar , os mesmos cientistas haviam demonstrado que exposições contínuas ao óleo de lavanda podem efetivamente reverter déficits na formação da memória espacial comum em doenças como o Alzheimer. Na Alemanha recentemente foi lançado o medicamento (Lasea/Silexan) composto por cápsulas contendo 80mg de óleo de lavanda para o tratamento da desordem da

4ansiedade generalizada . Em estudos clínicos o óleo de lavanda mostrou ser uma alternativa tão eficiente quanto o medicamento

3Lorazepam (benzodiazepina) , ainda com a vantagem de não ter os efeitos colaterais deste. O óleo mostrou potencial tranquilizante via oral no tratamento da insônia, irritabilidade, depressão, desordens de pânico (fobias) e bipolaridade.

1. Hancianu M et al. Neuroprotective effects of inhaled lavender oil on scopolamine-induced dementia via anti-oxidative activities in rats. Phytomedicine. 2013 Mar 15;20(5):446-52. / 2. Hritcu L et al. Effects of lavender oil inhalation on improving scopolamine-induced spatial memory impairment in laboratory rats. Phytomedicine. 2012 Apr 15;19(6):529-34. / 3. Woelk H et al. A multi-center, double-blind, randomised study of the Lavender oil preparation Silexan in comparison to Lorazepam for generalized anxiety disorder. Phytomedicine. 2010 Feb;17(2):94-9. / 4. Kasper S el al. Silexan, an orally administered Lavandula oil preparation, is effective in the treatment of 'subsyndromal' anxiety disorder: a randomized, double-blind, placebo controlled trial. Int Clin Psychopharmacol. 2010 Sep;25(5):277-87.

O óleo essencial de hortelã pimenta (Mentha piperita) é conhecido há muito tempo na aromaterapia para o tratamento de dores de cabeça, seja na forma de inalação ou uso tópico puro nas têmporas, nuca e áreas de tensão/dor. Um estudo científico com 41 pessoas comprovou que o óleo de hortelã não só ajuda a reduzir as dores de cabeça ocasionadas por tensão nervosa, mas chega a ser tão

1,2eficaz quanto o paracetamol . O óleo de hortelã pimenta foi diluído em álcool a 10% e aplicado ao longo da testa e têmporas com repetição após 15 a 30 minutos. Houve redução na intensidade das dores após 15 minutos da aplica-ção que continuou por mais de 1 hora de observação. O estudo também concluiu que não hou-ve diferença entre o uso do óleo de hortelã pimenta ou l.000mg de paracetamol, considerando a van-tagem do óleo essencial não apresentar a hepato-toxidade do paracetamol e ser relativamente barato. O óleo de hortelã alivia as dores de cabeça aumentando o fluxo sanguíneo para o local da aplicação e gerando um efeito de frio duradouro na pele ocasionado por uma alteração estérica de canais de cálcio em receptores de frio. Também há a inibição não competitiva da seratonina e da subs-tância P indutora da contração muscular que gera

2tensão e dor . Apesar de não ser tão eficaz quanto o óleo de hortelã pimenta, recentemente também foi demonstrado numa pesquisa que envolveu 47 pacientes, que o óleo de lavanda também pode ser útil no alívio das dores de cabeça via inalação. Divididos em dois grupos, um que inalou óleo de lavanda por 15 minutos e outro óleo mineral, o grupo da lavanda relatou considerável melhoria nos

3sintomas da dor .

1. Göbel H. Effectiveness of Oleum menthae piperitae and paracetamol in therapy of headache of the tension type.Nervenarzt. 1996 Aug;67(8):672-81.2. Göbel H. Essential plant oils and headache mechanisms. Phytomedicine. 1995 Oct;2(2):93-102. 3. Sasannejad P. Lavender essential oil in the treatment of migraine headache: a placebo-controlled clinical trial. Eur Neurol. 2012;67(5):288-91.

tireóide é uma glândula que desempenha Aum importante papel no funcionamento do organismo. Da rapidez com que seu

coração bate à como eficazmente você queima calorias, esta glândula regula todos os aspectos de seu metabolismo, pela liberação dos hormônios - T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que têm o iodo como componente essencial. A liberação de seus hormônios é feita pelo estímulo do TSH (hormônio estimulante da tireóide) produzido pela glândula hipófise e que regula a captação de iodo pela glândula para sín-tese do T3 e T4. O T4 é convertido em T3 pelos tecidos periféricos não-tireóideos (fígado e mús-culo) pela remoção de um resíduo de iodo. O T3 é responsável pela grande maioria dos efeitos dos hormônios da tireóide e o T4 pode não exercer quase nenhuma atividade endócrina até que seja convertido em T3 pelas enzimas iodotironina deiodinases tipo I e tipo II. No universo dos óleos essenciais alguns já foram estudados sobre sua ação na glândula tireóide, apesar de não existirem ainda amplos estudos clínicos em humanos com seu uso no tratamento dos distúrbios desta glândula. O absoluto (ou oleoresina) de Mirra in-diana (Commiphora mukul) rico em gugulipídeos e gugulsteronas, mostrou em estudos, agir estimu-lando as enzimas de conversão dos hormônios da

1,2tireóide de T4 em T3 no fígado . Apresentou tam-bém forte atividade estimulante da tireóide em ratos (na dose de 1mg/100g de peso corporal) com

3aumento da utilização de iodo pela glândula . Algo muito positivo no hipotireoidismo. Pesquisas demonstraram que o feno grego (Trigonella foenum-graecum) e o alho (Allium sativum) agem diminuindo a concentra-

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Óleo Essencial de Artemísia Pêssego Artemisia ludoviciana

NOVIDADES LASZLO

Esta é uma planta muito utilizada pelos xamãs norte americanos que a chamam de owhyhee (devido à região onde nasce). É um óleo novo que possui um aroma herbal com nota de pêssego ao fundo, daí seu nome. É um óleo riquíssimo em ésteres (mais de 85%), chegando a superar a camomila romana. Seus ésteres lhe garantem propriedades calmantes e sedati-vas do sistema nervoso combinada com uma ação anti-inflamatória para a pele que fazem com que a artemísia pêssego possa ser utilizada como um substituto ao óleo de camomila romana.

citronela é um capim originário da Ásia e hoje cultivado Amundialmente devido ao interesse pela ação repelente de seu óleo essencial.

Existem duas espécies principais das quais se obtém o óleo, a citronela de Java (Cymbopogon winterianus) mais rica em citronelal (32-45%) e a citronela do Ceilão (C. nardus), rica em geraniol (18-20%), esta última mais empregada na perfu-maria. No Brasil, praticamente só se encontra em comércio o óleo da citronela de Java por conter mais citronelal, componente responsável pela sua ação repelente. Os principais componentes do óleo de citronela, citronelol e citronelal mostraram em estudos científicos possuir

1,2 3ação analgésica e antiinflamatória útil no alívio de dores diversas. Como repelente, o óleo de citronela não é eficaz só contra mosquitos (como o da dengue), mas também apresenta

6 9 7resultados contra baratas , abelhas e carrapatos segundo estu-dos. Uma solução contendo 4% de óleo de citronela, aplicada estrategicamente a cada sete dias, controlou a infestação de carrapatos em bovinos de forma tão eficaz quanto o carrapati-

7cida amitraz . Diluído em xampus (3%) ou na água do banho (10 gotas por balde d’água) também tem dado resultados muito bons no controle de pulgas. A mesma água pode ser usada para lavar canis e áreas de infestação. Associado ao tea tree é ainda melhor. Foi observado que difusores de ambiente contendo óleo essencial de citronela são mais eficazes como repelentes

12(68% de eficácia) que velas de citronela (14%) . Curiosa-mente, o uso do óleo de palmarosa (C. martinii) rico em geraniol, um capim parente da citronela, conseguiu em difusores repe-

11lência superior de 97% . Em loções de citronela a 10%, a as-sociação de 5% de vanilina aumentou o tempo de repelência e

12eficácia do óleo essencial em quase 5 horas . O óleo de citronela tem apresentado resultados interessantes no controle de pragas agrícolas. Por exemplo, ele proporcionou 100% de controle da bactéria Ralstonia

8Solanacearum em mudas de bananeiras . Esta bactéria é associada à graves danos a batatas, morangos, tomates e outras plantas. Também apresenta resultado em fungos como o mofo

10cinzento (Botrytis cinerea) do morangueiro . Outra observação interessante é que o citronelal da citronela possui potencial inibidor da germinação e

4enraizamento de várias plantas , o que se bem estudado, pode ser muito útil no desenvolvimento de fitocidas naturais para o controle de ervas daninhas em plantações orgânicas. O óleo de citronela também é muito útil no tratamento do chulé. O mau cheiro nos pés geralmente é derivado do ácido isovalérico produzido a partir do suor da pele por bactérias (S. epidermidis e B. subtilis). Os componentes citral, citronelal e geraniol mostraram-se potentes inibidores da formação deste

5ácido, combatendo assim o mau cheiro nos pés . O óleo de citronela rico nestes compostos pode ser empregado puro ou diluído a 3% em loção alcoólica ou gel. Em bactérias e fungos, a citronela mostrou potente

13ação antimicrobiana , podendo assim ter um interessante uso como anti-séptico, antimicótico (micoses de pele e unhas) e desinfetante (em banheiros e canis).

Referências: 1. Brito RG. Citronellol reduces orofacial nociceptive behaviour in mice - evidence of involvement of retrosplenial cortex and periaqueductal grey areas. Basic Clin Pharmacol Toxicol. 2013 Apr;112(4):215-21. / 2. Melo MS. Antinociceptive effect of citronellal in mice. Pharm Biol. 2010 Apr;48(4):411-6. / 3. Melo MS. Anti-inflammatory and redox-protective activities of citronellal. Biol Res. 2011;44(4):363-8. / 4. Singh HP. Phytotoxicity of the volatile monoterpene citronellal against some weeds. Z Naturforsch C. 2006 May-Jun;61(5-6):334-40. / 5. Ara K. Foot odor due to microbial metabolism and its control. Can J Microbiol. 2006 Apr;52(4):357-64. / 6. Jung WC. Toxicity of Myristica fagrans seed compounds against Blattella germanica (Dictyoptera: Blattellidae).J Med Entomol. 2007 May;44(3):524-9. / 7. Agnolin, C.A. et al.Efficacy of citronella [Cymbopogon nardus (L.) Rendle] oil in the control of bovine ectoparasites. Rev. bras. plantas med. vol.12 no.4 Botucatu Oct./Dec. 2010 / 8. Amorim, E.P. R et al. Antibacterial activity of essential oils and extracts on the development of Ralstonia Solanacearum in banana seedlings. Rev. Bras. Frutic. vol.33 no.spe1 Jaboticabal Oct. 2011 / 9. D.T. Malerbo-Souza et al. Efeitos de atrativos e repelentes sobre o comportamento da abelha (Apis mellifera, L.). Sci. agric. vol. 55 n. 3 Piracicaba 1998 / 10. Lorenzetti, E.R. et al. Bioatividade de óleos essenciais no controle de Botrytis cinerea isolado de morangueiro. Rev. bras. plantas med. vol.13 no.spe Botucatu 2011 / 11. Müller GC. Efficacy of the botanical repellents geraniol, linalool, and citronella against mosquitoes.J Vector Ecol. 2009 Jun;34(1):2-8. / 12. Songkro S. Effects of glucam P-20, vanillin, and fixolide on mosquito repellency of citronella oil lotions.J Med Entomol. 2012 May;49(3):672-7. / 13. Pattnaik S. et al. Antibacterial and antifungal activity of ten essential oils in vitro. Microbios, 2006, Vol. 86, No. 349, pp237-246

CITRONELACombate coprofagia em cães

Uma pesquisa publicada no jornal ‘‘The Veterinary record’’ confirmou a eficácia do uso de coleiras borrifadas com óleo essencial de citronela na redução da coprofagia em

1cães, distúrbio onde o cão ingere as próprias fezes . Vinte e oito cães domésticos com problemas com-portamentais de comer as suas próprias fezes foram tratados de duas maneiras. Metade deles usaram uma coleira aromatizada com óleo de citronela e os outros foram tratados com terapia de som (musicoterapia). Os proprietários relataram uma incidência significativamente menor do problema comportamental durante a primeira semana de ambos os tratamentos. Contudo, nos cães tratados com a terapia de som, posteriormente a incidência de ingestão de fezes aumenta. O problema foi reduzido mais eficazmente nos cães tratados com a coleira de citronela, que continuou a diminuir o problema durante todo o período de tratamento. Em outra pesquisa, as coleiras borrifadas frequen-temente com óleo de citronela mostraram-se mais eficazes em reduzir latidos do que coleiras de choque. Os donos obser-varam que o aroma da citronela acalmava os cães redu-

2zindo o impulso para latir .

1. Wells DL. Comparison of two treatments for preventing dogs eating their own faeces. Vet Rec. 2003 Jul 12;153(2):51-3.2. Juarbe-Diaz SV, Houpt KA. Comparison of two antibarking collars for treatment of nuisance barking. J Am Anim Hosp A s s o c . 1 9 9 6 M a y -Jun;32(3):231-5.

ITRONELA C Um capim multi-usos

RECEITA AROMÁTICA

PESTO ALLA GENOVESE CON OLIO ESSENZILE

Para quem não conhece o significado da palvra pesto, imagine um pilão; a tigela em italiano chama-se mortaio, enquanto o socador chama-se pesto. Pestare quer dizer "esmagar", daí o nome deste maravilhoso molho para usar em macarrões, pizzas e pães.

20ml de óleo de abacate Laszlo 20ml de azeite de oliva extra-virgem2 maços grandes de manjericão italiano de folha larga1/4 de xícara de nozes (ou pinoli ou castanha do Pará)3 colheres (sopa) de queijo pecorino ou parmesão ralado1 dente de alho ou 1 gota de óleo essencial de alhoPimenta do reino ralada a gosto (opcional)5 gotas de óleo essencial de manjericão verde qt linalol Sal a gostoMisture tudo junto no liquidificador. Pronto!

Uma versão cítrica para este pesto faz-se utilizando 5 gotas de óleo essencial de limão siciliano no lugar do óleo de manjericão + 2 colheres de sopa de suco de limão e, ao invés de 2 maços de manjericão, utilize somente 1 e substitua o outro por 1 xícara de espinafre fresco. Uma versão ‘defumada’ de pesto se faz substituindo o óleo de abacate por óleo de semente de abóbora + 1-2 gotas de óleo essencial de bétula branca.

Óleo de Massagem Zimbro

Possui na sua fórmula os óleos essenciais de limão siciliano, junípero bagas (zimbro), aipo sementes, cipreste, alecrim, tea tree e hortelã, numa composição única e extremamente funcional. A base é óleo de coco palmiste, óleo fino que possui exce-lente penetração pela pele. É um óleo também muito útil em massagens anti-celulite, pela sua ação depu-rativa e desintoxicante dos tecidos, além de ajudar a tonificar a circulação das pernas. Utilize massageando o local até sua absorção e proceda a drenagem linfática em seguida. Ou utilize-o como base carreadora em massagens redutoras (lipomassagem).

Óleo Essencial de Pêssego Folhas Prunus persica

Este é um óleo essencial raro que a Laszlo obtém somente uma vez ao ano. Se destaca por possuir alto teor de aldeído benzóico, que lhe confere perfume de amêndoas amargas muito especial para culinária. Ao fundo, a presença de etil dodecanoato dá um toque aromático que lembra coentro. Rico também em ácido benzóico e -careno, possui ação antiinflamatória e estimulante da circulação, sendo um óleo aquecedor e solar como a canela. Estimula a alegria e a motivação, combatendo o desânimo, a frustração e o medo.

Óleo Essencial de Lima da PérsiaCitrus limettioides

Uma novidade de perfume maravilhoso para os apaixonados por cítricos. A Laszlo agora tem dispo-nível o óleo obtido das cascas da lima da pérsia, um cítrico muito comum nos interiores do Brasil. Seu aro-ma delicado traz uma sensação de traquilidade, relaxa-mento e paz, facilitando a concentração e o estudo. O maior destaque deste óleo é o seu alto teor de nootkatona (>10% - 10X mais que o grapefruit), cetona que estimula o metabolismo, promovendo queima de calorias e controle da

1obesidade . O teor alto de limoneno (>60%) complementa este efeito atuando principalmente na drenagem linfática.

1. Murase T et al. Nootkatone, a characteristic constituent of grapefruit, stimulates energy metabolism and prevents diet-induced obesity by activating AMPK. Am J Physiol Endocrinol Metab. 2010 Aug;299(2):E266-75.

A melhor opção para drenagem linfática e circulação

Criado especialmente pensando em quem trabalha com drenagem linfática, o óleo de massagem zimbro associa os melhores óleos essenciais desintoxicantes, tonificantes e ativadores da circulação linfática e sanguínea.

SUPER DESTAQUE


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ão há nada mais restaurador do que ca-

Nminhar por uma floresta. Foi exatamente isso que um grupo de cientistas japoneses

resolveu pesquisar e descobriu algo fascinante. Eles observaram que moléculas aromáticas (e -pineno principalmente) exaladas de coníferas (pinheiros, ciprestes, tuias, hinokis e juníperos) no ar da floresta interferiam no nosso sistema imunológico aumentando a quantidade e a ati-vidade dos linfócitos NK (natural killers) por até 7 dias depois que se retorna para a cidade. Há também a liberação por parte dos linfócitos de perforina, granulisina e granzimas, proteínas que agem destruindo células cancerígenas, bactérias e vírus. Em paralelo, observou-se que estas molé-culas aromáticas diminuíam a concentração de adrenalina na urina, interferindo positivamente

1no aumento imunológico e efeito anti-stress . Em contraste, analisando o sangue de um turista visitando o centro de uma cidade por 3 dias, não houve aumento de nenhum destes mar-cadores imunológicos, redução de adrenalina ou

2liberação de proteínas de ação anti-cancerígena . Os cientistas também realizaram um teste colo-cando num difusor óleo essencial de hinoki (Cha-maecyparis obtusa), que possui uma composição parecida com a do cipreste e de pinheiros, para que fosse inalado por 12 voluntários durante 3 noites num quarto de hotel na cidade. Sangue e urina foram coletados e observou-se os mesmos resultados antes vistos nas pessoas que inalaram

3o ar da floresta durante 3 dias .

A história do cipreste começa na mito-logia grega, quando um caçador chamado Cypa-rissus atinge com uma flecha um veado por enga-no e o mata. Inconsolado pelo que fez, pelo fato do animal representar a Deusa Ártemis, ele orou sob grande arrependimento a Apolo que o transfor-mou num cipreste, tendo este então, seu lugar sem-pre próximo daqueles que sofrem. Assim, surgiu a tradição da presença sempre de ciprestes em en-terros e cemitérios, como um antigo símbolo de conforto e consolo para a vida após a morte. Seu aroma trabalha o desapego e promove um efeito anti-stress. Via inalação, o óleo de cipreste, assim como o de tomilho, gengibre e hortelã, apresentam propriedades estimulantes do ânimo similares às

4produzidas pela cafeína em camundongos . Atualmente se obtém o óleo de cipreste de duas variedades principais, o cipreste europeu (Cupressus sempervirens) de origem mediterrâ-nea e o cipreste lusitanica (Cupressus lusitanica) de origem mexicana e muito usado para fazer cer- cas vivas. Ambos possuem usos similares, contu-

do o cipreste lusitanica possui uma atividade antimicrobial mais pronunciada que o europeu. Um estudo científico recente (2013) destacou que o óleo de cipreste europeu possui

8propriedades antioxidantes e anti-glicantes . A glicação é um processo quando uma molécula de açúcar em excesso adere a uma molécula de pro-teína, alterando sua estrutura e impedindo seu funcionamento eficiente no corpo, podendo cau-sar complicações cardíacas, diabéticas e degene-rativas. Esta ação do cipreste é algo muito positi-vo como coadjuvante terapêutico nos problemas circulatórios, diabéticos e na prevenção de rugas (já que a glicação é associada a elas). Na parte cir-culatória, o óleo de cipreste é utilizado por déca-das no tratamento de varizes, má circulação e he-morróidas. Geralmente é utilizado nestes casos diluído (3%) em gel, creme ou óleo de massagem. Há alguns anos atrás, um senhor, por-teiro de meu prédio possuía um cisto sebáceo na testa que lhe incomodava muito. Na tentativa de usar algo que pudesse ajudar, foi sugerido que tentasse o cipreste, por sua ação reguladora da atividade das glândulas sebáceas, algo que se mostra muito útil em seborréia de pele (gel 2-3%) e capilar (xampu 2-3%). O resultado no decorrer de 30 dias de uso (3 vezes ao dia do óleo puro no local) foi fantástico, tendo o cisto desaparecido totalmente em até 60 dias de uso contínuo. O feedback de outros casos similares no futuro mostraram resultados semelhantes, incluindo a observação que também foi funcional o uso do óleo puro localmente na reabsorção do líquido de cistos sinoviais com a sua completa eliminação.

6 Por sua ação antimicrobiana , o óleo de cipreste tem apresentado considerável potencial no tratamento de micoses (frieiras por exemplo), fungos aéreos causadores de alergias e caspa (xampu 2-3%). Mas um dos seus potenciais tera-pêuticos mais interessantes é o seu efeito sobre processos purulentos. Não há nada que apresente resultado tão rápido em supurar e secar o pus de furúnculos e abcessos, sendo utilizado puro no local 3-5 vezes ao dia.

7 Uma pesquisa coreana demonstrou que a massagem utilizando óleo essencial de cipreste reduz a gordura e circunferência ab-dominal, melhorando a aparência das mulheres na fase pós-menopausa. Todas as mulheres, durante 6 semanas, receberam do mesmo pes-quisador, 1 hora de massagem em todo o corpo. As participantes também massagearam seu pró-prio abdômen 2 vezes ao dia durante 5 dias de cada uma das 6 semanas. Foram divididos dois grupos, um usando óleo de cipreste a 3% em óleo de semente de uvas, enquanto o outro grupo utilizou somente óleo de semente de uvas, sem o óleo essencial de cipreste. Somente o grupo do cipreste apresentou resultados visivelmente marcantes. O óleo de cipreste europeu também demonstrou forte potencial anticancerígeno em adenocarcinoma, sendo que os componentes -cariofileno (presente também em mais de 50% do óleo de copaíba) e o linalol (presente em mais de 80% do óleo de pau rosa) foram tão potentes

5quanto o quimioterápico vinblastina .

A palavra acne vem do grego e quer 1dizer ‘‘eflorescência’’ ou ‘‘ponto de elevação’’ ,

pode ser chamada de acne vulgar ou juvenil, sendo considerada uma infecção não contagiosa muito frequente e que geralmente acontece no

2início da puberdade . Pode ser causada por uma série de fatores, envolvendo uma inflamação da unidade pilossebácea, de caráter genético e

3hormonal . Segundo dados publicados por pesquisas norte-americanas, a acne afeta 80-85% dos indivíduos com idades entre 12 e 25 anos, caindo este número para 8% nos indivíduos entre 25 e 34 anos, e para 3% entre 35 e 44 anos. Autores destacam que as lesões da acne são divididas em inflamatórias e não inflamatórias. As lesões não inflamatórias consistem em comedões abertos e fechados. As lesões inflamatórias são caracterizadas pela presença de pápulas, pústulas, nódulos e cistos podendo apresentar mais de um tipo de lesão. Nas formas graves observam-se cistos e nódulos

3,4,5 deixando sequelas ou cicatrizes . De acordo com o processo inflamatório e gravidade, a acne é classificada em 5 graus. A presença de microrganismos é determinante para a formação da acne. A principal bactéria chama-se Propionibacterium acnes, uma bactéria anaeróbia residente natural da pele e o principal componente da flora microbiana do folículo pi-lossebáceo e que gera componentes que causam inflamação, como l ípases , proteases ,

5,6hialuronidases e fatores quimiotáticos . O objetivo do estudo realizado no Laboratório de Cosmetologia e Estética da UNIVALI – Unidade Ilha em Florianópolis pelas acadêmicas Fabíola Ferreira Souza e Liz Gonçal-ves Sucupira sob a orientação da professora Marcela Machado foi o de comparar o uso do óleo do Cupressus sempervirens puro em cabine, como tratamento complementar da higienização de pele (limpeza de pele, retirada dos comedões) e o uso em casa do óleo a 5% em base gel. A faixa etária dos voluntários estava entre 16 e 22 anos, e apresentavam acne de graus I, II, III. Os voluntários foram divididos em dois grupos. O Grupo 1 recebeu tratamento em cabine duas vezes na semana, onde o procedi-mento consistia da higienização de pele e aplica-ção do óleo puro sobre as lesões. Foi realizada a

esfoliação da pele uma vez na semana. O Grupo 2 realizou o tratamento em casa com a doação de kit contendo: sabonete neutro, esfoliante neutro com semente de apricot, tônico neutro, filtro solar fps.30 e gel com óleo de cipreste a 5%. Os voluntários lavaram o rosto com o sabonete e aplicaram o gel nas lesões duas vezes ao dia, de manhã e de noite seguido da aplicação do protetor solar, realizando a esfoliação uma vez na semana. Ambos os grupos realizaram o tratamento por 15 dias. Analisando a pele dos voluntários notou-se uma grande melhora no processo infla-matório, diminuindo o aspecto de vermelhidão nos locais das lesões. Percebeu-se também, melhora na cicatrização das lesões da acne, que diminuíram em tamanho e quantidade. Em al-guns voluntários pôde-se observar um leve ressecamento da pele e das lesões, comprovando as especulações ao redor da diminuição da produção de sebo ainda não comprovada cientificamente, mas observada empiricamente dentro da aromaterapia.

Cipreste apresenta ação positiva no tratamento da AcneCipreste

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Créditos pela pesquisa:

Fabíola Ferreira de SouzaLiz Gonçalves Sucupira

Acadêmicas do curso de Cosmetologia e Estética da UNIVALI/SCMarcela Machado

Orientadora, Professora do curso de Cosmetologia e Estética da UNIVALI/SC

Referências (artigo cipreste na acne - direita): 1. Lonardi, G. R et al. Cosmetologia aplicada. São Paulo: Medfarma, 2004. / 2. Sampaio, Sebastião A.P. Dermatologia: acne vulgar R e v i s t a s a ú d e p ú b l i c a . 2 0 0 3 . D i s p o n í v e l e m http://www.scielo.com.br. Acesso em 04 de março de 2011. / 3. Habif, T. P. Dermatologia clínica: guia colorido para diagnóstico e tratamento– Porto Alegre, RS: Editora Artmed, 2005 / 4. Pimentel, A. S. Peeling, máscara e acne : seus tipo, passo a passo do tratamento estético. - São Paulo, SP: Livraria médica paulista, 2008. / 5. Gawkrodger, D. J. Dermatologia, um texto ilustrado em cores. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara, 2002. / 6. Gomes, R. K., Damasio, M. G. Cosmetologia: descomplicando os princípios ativos - São Paulo, SP: Livraria médica paulista, 2009.

Referências (artigo óleo de cipreste - esquerda): 1. Li Q. A forest bathing trip increases human natural killer activity and expression of anti-cancer proteins in female subjects. J Biol Regul Homeost Agents. 2008 Jan-Mar;22(1):45-55. / 2. Li Q. Visiting a forest, but not a city, increases human natural killer activity and expression of anti-cancer proteins. Int J Immunopathol Pharmacol. 2008 Jan-Mar;21(1):117-27. / 3. Li Q. Effect of phytoncide from trees on human natural killer cell function.2009 Oct-Dec;22(4):951-9. / 4. Lim WC. Stimulative and sedative effects of essential oils upon inhalation in mice.Arch Pharm Res. 2005 Jul;28(7):770-4. / 5. Loizzo MR. Antiproliferative effects of essential oils and their major constituents in human renal adenocarcinoma and amelanotic melanoma cells. Cell Prolif. 2008 Dec;41(6):1002-12. / 6. Hassanzadeh SL. The chemical composition and antimicrobial activity of the leaf oil of Cupressus lusitanica from Monteverde, Costa Rica. Pharmacognosy Res. 2010 Jan;2(1):19-21. / 7. Kim HJ. Effect of aromatherapy massage on abdominal fat and body image in post-menopausal women. Taehan Kanho Hakhoe Chi. 2007 Jun;37(4):603-12. / 8. Asgary S. Chemical analysis and biological activities of Cupressus sempervirens var. horizontalis essential oils.Pharm Biol. 2013 Feb;51(2):137-44.

Fotografias do tratamento em cabine.

Fotografias do tratamento em casa

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6na pele , o que propicia o surgimento de doenças inflamatórias nesta região. Estudos mostraram que eles também possuem baixa atividade sistêmica da

7enzima delta-6-desaturase que sintetiza o AGL no corpo, tornando a suplementação de AGL impres-

8cindível para sua cura em doses de 2, 4 e 6 g ao dia . Um excelente trabalho feito por David

7Horrobin mostrou que na dermatite atópica, de vários graus, caracterizada por secura, descama-ção e lesões vermelhas pruriginosas na pele, o AGL da groselha negra é muito efetivo. Inclusi-ve, a secura, coceira e vermelhidão associada à hemodiálise é melhorada com a suplementação

15de óleos ricos em AGL, como a groselha negra . O AGL mostrou ser um potente inibi-

4dor da enzima 5-alfa-reductase , que age conver-tendo a testosterona em dihidrotestosterona (DHT) associada ao câncer de próstata, à hiperplasia prostática, acne e à calvície androgenética, doenças beneficiadas pelo uso da groselha negra. Pacientes com artrite reumatóide re-cebendo 540mg/dia de AGL presente no óleo de groselha negra, usaram menos antiinflamatórios

9não-esteroidais do que o grupo de placebo . A associação de óleos ricos em ômega 3 como a linhaça ou o peixe com a groselha negra, rica em AGL, pode ser considerada uma terapia natural para aqueles que sofrem de artrite reumatóide e outras desordens reumatológicas como as

17síndromes de Raynaud e Sjogren . Diabéticos também possuem deficiên-cia na síntese de AGL. Estudos demonstraram que a ingestão de AGL pode parar e até reverter a neuropatia diabética pelo aumento da velocidade

7,10de condução nervosa . Estes estudos com seres humanos foram feitos empregando 320mg/dia de AGL (3-5g de óleo de groselha negra) por 6 meses. Óleos ricos em AGL, como a prímula, borragem e groselha negra têm sido muito utili-zados no tratamento de condições associadas ao

14ciclo feminino, especialmente a TPM . Estes óleos têm sido a linha de frente indicada por mé-dicos no tratamento de mulheres que sofrem de cólicas, displasia e mastalgia (dor mamária pré-

11,12 13mentrual) , com sucesso na dose de 3g por dia . O óleo de groselha negra também mos-trou ser efetivo em reduzir o colesterol total e os níveis de triglicérides, com aumento positivo do HDL, sendo considerado uma alternativa natural

16para tratar da hiperlipidemia . Referências: 1. Segarnick DJ. Gamma-linolenic acid inhibits the development of the ethanol-induced fatty liver. Prostaglandins Leukot Med. 1985 Mar;17(3):277-82. / 2. Varma PK. Protection against ethanol-induced embryonic damage by administering gamma-linolenic and linoleic acids.Prostaglandins Leukot Med. 1982 Jun;8(6):641-5. / 3. Glen I. The role of essential fatty acids in alcohol dependence and tissue damage. Alcohol Clin Exp Res. 1987 Feb;11(1):37-41. / 4. Liao S. Androgen action: molecular mechanism and medical application. J Formos Med Assoc. 1994 Sep;93(9):741-51. / 5. Ziboh VA. Metabolism of polyunsaturated fatty acids by skin epidermal enzymes: generation of anti-inflammatory and antiproliferative metabolites. Am J Clin Nutr 2000; 71(Suppl):361-6S / 6. Manku MS. Essential fatty acids in the plasma phospholipids of patients with atopic eczema. Br J Dermatol 1984; 110(6):643-8 / 7. Horrobin DF. Fatty acid metabolism in health and disease: the role of delta-6-desaturase. Am J Clin Nutr 1993; 57(Suppl):732S-7S / 8. Horrobin DF. Essential fatty acid metabolism and its modification in atopic eczema. Am J Clin Nutr 2000; 71(Suppl): 367S-72S / 9. Belch JJ. Effects of altering dietary essential fatty acids on requirements for non-steroidal anti-inflammatory drugs in patient with rheumatoid arthritis: a double blind placebo controlled study. Ann Rheum Dis 1988; 47(2):96-104 / 10.Head RJ.Prevention of nerve conduction deficit in diabetic rats by polyunsaturated fatty acids. Am J Clin Nutr. 2000 Jan;71(1 Suppl):386S-92S. / 11. Cheung KL. Management of cyclical mastalgia in oriental women: pioneer experience of using gamalenic acid (Efamast) in Asia. Aus NZ J Surg 1999; 69(7):492-4 / 12. Pain JA, Cahill CJ. Management of cyclical mastalgia. Br J Clin Pract 1990; 44(11):454-6 / 13. Gateley CA, Miers M, Mansel RE, Hughes LE. Drug treatments for mastalgia: 17 years experience in the Cardiff Mastagia Clinic. J R Soc Med 1992; 85(1):12-5 / 14. Budeiri D, Li Wan Po A, Dornan JC. Is evening primrose oil a value in the treatment of premenstrual syndrome? Control Clin Trials 1996; 17(1):60-8 / 15.Yoshimoto-Furuie K. Effects of oral supplementation with evening primrose oil for six weeks on plasma essential fatty acids and uremic skin symptoms in hemodialysis patients. Nephron. 1999 Feb;81(2):151-9. / 16. 1. Fa-lin Z. Efficacy of blackcurrant oil soft capsule, a Chinese herbal drug, in hyperlipidemia treatment. Phytother Res. 2010 Jun;24 Suppl 2:S209-13.

groselha negra, também conhecida como Acassis ou black currant, é um arbusto originário da Europa do norte. De seus

frutos se obtém delicioso e antioxidante suco e licor, assim como também pode-se extrair com solvente um óleo essencial (absoluto) muito empregado na perfumaria. Das sementes prensadas se obtém um óleo rico no ácido graxo do tipo ômega 6: ácido gama-linolênico (AGL). Este ácido graxo é produzido em nosso corpo à partir do ácido lino-léico (AL), comum nos óleos de girassol, soja, milho, algodão etc. Ao ser metabolizado pela en-zima delta-6-desaturase, o ácido linoléico trans-forma-se em AGL e, depois pela ação da enzima elongase, em ácido dihomo gama linolênico (ADGL), que produz mediadores antiinflamató-rios (PGE1 e LTE3). Contudo, algumas pessoas diante de circunstâncias variadas (alimentação, estresse, genética, doença, velhice), possuem um bloqueio metabólico que interfere com a habili-dade do corpo de produzir o AGL e consequente-mente o ADGL. Isso acarreta o surgimento de uma série de problemas como a síndrome pré-menstrual, diabetes, doenças de pele etc. O álcool também bloqueia a formação de AGL no corpo e estudos mostraram que a suplementação de óleos ricos em AGL, como a groselha negra, ajudam a

1prevenir a esteatose hepática , danos ao em-2 3brião além de poder ajudar no alcoolismo .

O AGL é encontrado naturalmente no óleo oriundo da prensagem das sementes de três plantas, a prímula (que possui cerca de 6-9% de AGL), a borragem (com 20-24% de AGL) e a groselha negra (com 13-18% de AGL). Apesar do óleo de prímula ser mais conhecido, os óleos de groselha negra e borragem possuem mais AGL, tendo portanto, efeitos terapêuticos ainda melho-res que a prímula. Além disso, ao receber amos-tras de alguns fornecedores nacionais de óleo de prímula e analisar na UFMG por cromatografia, pudemos observar que se tratavam de óleo de soja sem qualquer porcentagem de AGL. Após muita busca, finalmente encontramos óleo de groselha negra puro e com teores de AGL de 13-18% confirmado via cromatografia. O ácido linoléico (AL) é o ácido graxo essencial mais abundante da pele humana. Sua deficiência pode ocasionar perda d’água e pele

5escamosa . Normalmente a pele é deficiente nas enzimas que convertem o AL em AGL e ADGL, e a ingestão de óleos ricos em AGL aumentam a

19concentração deste ácido graxo na pele , corrigindo e tratando uma série de enfermidades dérmicas. Por conta disso, a groselha negra é um óleo mara-vilhoso na regeneração e manutenção da saúde da pele. Não surpreendentemente, pacientes com dermatite atópica (eczema) possuem elevadas concentrações de AL e baixos de AGL e ADGL

7

A onicomicose é a infecção nas unhas determinada por diversas espécies de fungos: dermatófitos (Trychopyton, Epidermophyton e Microsporum), não dermatófitos e leveduras (Candida spp.). Quando causadas por dermatófi-tos são denominadas ‘‘tinea’’ e quando causadas por leveduras são denominadas ‘‘oníquias’’. A distribuição destes diferentes patógenos não é uniforme e depende de vários fatores tais como

1-3clima, área geográfica e migração . As onicomicoses têm várias fontes de infecções, sendo que estas variam de acordo com

2o agente . Os diferentes tipos de lesão ungueal (na unha) podem ser caracterizados pela localização destas:

A - Onicomicose subungueal distal e lateral 6(OSDL) – a variedade mais frequente (90%) .

B - Onicomicose branca superficial (OBS) – mais comum nas unhas dos pés.C - Onicomicose subungueal proximal (OSP) – é a menos comum sendo observada em maior caso nos imunocomprometidos.D - Onicomicose distrófica total (ODT) - é o estágio final das onicomicoses por dermatófitos, não dermatófitos ou Candida spp. Verifica-se acometimento da matriz ungueal e a totalidade da unha está alterada.

Com uma demanda crescente por pro-dutos de origem naturais e menos tóxicos, a uti-lização de óleos essenciais para tratamento desta patologia pode ser uma opção promissora, con-forme teste da atividade bacteriostática e fungis-tática dos óleos de tea tree (Melaleuca alternifo-lia) e alecrim (Rosmarinus officinalis) frente a

4cepas (ATCC) de bactérias e fungos . Para melhor ilustrar os resultados apre-sentados pela terapia proposta, foi realizada uma série fotográfica de forma a acompanhar a evolução do quadro da infecção. O quadro que se apresentava inicialmente como uma OSDL clás-sica por dermatófito foi evoluindo com a melhora da atividade inflamatória e da área de acometi-mento pelo fungo, quando até a 14ª semana de tratamento apresentou-se como um quadro final do processo infeccioso. Em seguida apresentamos esta série ilustrativa desde a semana 0 (zero), mostrando o início do tratamento até a décima quarta semana quando se verifica o final do processo infeccioso. Pode-se concluir que a mistura de óleos essenciais de tea tree, alecrim e cravo (nas proporções de 7:2:1 respectivamente) foi eficaz no tratamento de um quadro de OSDL, alcan-çando assim o objetivo de utilizar uma formula-ção mais natural no tratamento desta infecção. Contudo, recomendamos que a formu-lação proposta seja testada em outros casos de OSDL. O fato de ser um tratamento tópico pro-missor, caso adotado, pode-se evitar a utilização de drogas sistêmicas e consequentemente reduzir

a toxicidade (hepática, gástrica e renal) e as inte-5rações medicamentosas, comuns nesta prática .

Outro fator de suma importância está no custo do tratamento, que para esta formulação proposta pode representar a metade dos custos dos tratamentos convencionais (tópicos e sistêmicos). Recomendamos também que para to-dos os casos tratados sejam mantidos os cuidados de limpeza, corte e lixamento das unhas, bem co-mo a troca dos calçados e das meias diariamente; além de manter o local afetado (unhas) sempre seco e ventilado. Recomendamos também que sejam testados outros casos e outras formulações, inclu-sive na forma de creme ou gel e até mesmo com

3acréscimo de uréia possibilitando ampliar o espectro de cobertura e provável redução do tempo de tratamento. E ainda que seja estendida, como medida profilática, o tratamento por até 24 semanas (seis meses). Referências:

1. Cambuim, Idalina Inês Fonsêca Nogueira et al. Avaliação clínica e micológica de onicomicose em pacientes brasileiros com HIV/AIDS. Rev. Soc. Bras. Med. Trop., Uberaba, v. 44, nº 1, Feb. 2011. 2. Kioshima, ES el al. Onicomicoses: do diagnóstico ao tratamento. Arqui Ciên Saúde UNIPAR, v. 6, n. 2, p. 159-163, 2002.3. Martins, José Eduardo Costa et al . In vitro sensitivity of dermatophytes to urea. Clinics, São Paulo, v. 61, n. 1, Feb. 2006. 4. Packer, Janaína F et al. Método para avaliação e pesquisa da atividade antimicrobiana de produtos de origem natural. Rev. bras. farmacogn., João Pessoa, v. 17, n. 1, Mar. 2007 . 5. Ruiz, L R B.; Nilton Di Chiacchio. Manual de conduta nas onicomicoses. Diagnóstico e tratamento. Sociedade Br. de Dermatologia6. Zanardi, Daniela et al. Avaliação dos métodos diagnósticos para onicomicose. An. Bras. Dermatol., Rio de Janeiro, v. 83, n. 2, Apr. 2008.

Micoses de Unha X Óleos Essenciais

Estudo com os óleos de tea tree, alecrim e cravo-da-Índia

Por Eliane M. Silva Azevedo e Silberto M. de Assis Azevedo (Farmacêuticos)

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Fotografia nº 1Semana 0

Demonstrando OSDL típi-ca e grande área inflama-tória ao redor do hálux E.


Demonstrando ainda a presença da OSDL, mas com boa redução da infec-ção e melhora sensível da área inflamatória ao redor do hálux E.


Demonstrando estágio final da OSDL e fim da área inflamatória ao redor do hálux E.


Demonstrando cura da OSDL no hálux E

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