Óleo essencial de sucupira branca - laszlo aromaterapia...

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Monografia Óleo essencial de SUCUPIRA BRANCA Autor: Fabian Laszlo Cientista aromatólogo, desenvolve um trabalho de pesquisa com óleos essenciais reconhecido em todo o país. Possui cerca de 20 anos de experiência como professor de aromatologia, tendo ministrado cursos na UNIVALI, UFBA, UFV e SENAC. É proprietário da empresa de aromaterapia e cosméticos Laszlo e coordenador do Instituto Brasileiro de Aromatologia (IBRA). INSTITUTO BRASILEIRO DE AROMATOLOGIA / LASZLO – COPYRIGHT © – WWW.IBRAROMATOLOGIA.COM.BR – WWW.LASZLO.COM.BR 1

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Monografia

Óleo essencial de

SUCUPIRA BRANCA

Autor: Fabian Laszlo Cientista aromatólogo, desenvolve um trabalho de pesquisa com óleos essenciais reconhecido em todo o país. Possui cerca de 20 anos de experiência como professor de aromatologia, tendo ministrado cursos na UNIVALI, UFBA, UFV e SENAC. É proprietário da empresa de aromaterapia e cosméticos Laszlo e coordenador do Instituto Brasileiro de Aromatologia (IBRA).

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Família botânica: Fabaceae (Leguminosae) Origem: Brasil Nome científico: Pterodon emarginatus Vogel 1837 [Sin.: Pterodon pubescens (Benth.)Benth. 1860, Pterodon polygalaeflorus (Benth.)Benth. 1850, Pterodon apparicioi Pedersoli 1970, Acosmium inornatum (Mohlenbr.)Yakovlev, Commilobium pubescens Benth.] Sinônimos populares: Sucupira verdadeira, faveiro, fava-de-santo-inácio, fava-de-sucupira, sucupira-branca, sucupira-lisa, sucupira amarela. Método de extração: Destilação à vapor. Rendimento do OE: 4%178 Parte da planta utilizada: Sementes Composição química do OE:

* Análise Laszlo Aromaterapia Ltda, realizada na UFMG. A análise anterior do óleo essencial

comercializado pela Laszlo provém de sementes oriundas do estado de MG ou Goiás e destiladas no Paraná. Em um artigo científico a análise do óleo de sementes colhidas em Três Marias/MG apresentou: δ-elemeno (4,8%), β -elemeno (15,3%), β-cariofileno (35,9%), β-gurjuneno (4,6%), α-humuleno (6,8%), γ-muuroleno (2,7%), germacreno d (9,8%), biciclogermacreno (5,5%), espatulenol (5,9%), óxido de cariofileno (3,8%) e acetato de cis-farnesila (4,9%). Cor do óleo: transparente a amarelo claro translúcido. Indicações terapêuticas: - Anti-histamínico (útil em asma e alergias de pele e respiratórias) + - Antiinflamatório útil em bursites, artrites e reumatismos +++

Constituinte Porcentagem Variação Sesquiterpenóides aromadendreno 4.2 - α-humuleno 13.1 10-15% bergamoteno 1.0 - α-copaeno 0.7 - β-cariofileno 49.0 45-55% β-elemeno 8.5 7-9% biciclogermacreno 3.1 - bicicloelemeno 4.0 - germacreno D 7.6 - Álcool sesquiterpênico espatulenol 0.5 -

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- Fibromialgia ++ - Analgésico moderado, útil em tendinites, contusões e distensões musculares ++ - Antiespasmódico (cólicas menstruais e de outros tipos) ++ - Antiulcerativo e gastroprotetor ++ - Cicatrizante útil em feridas e queimaduras +++ - Útil em gengivite (sangramento das gengivas) ++ - Anticancerígeno +++ - Calmante suave - Antimicrobial Aspectos sutis e energéticos: A sucupira faz parte da mesma família do feijão. É uma árvore de porte médio, de 8 a 16 metros, de copa piramidal rala, que nasce em terrenos secos e arenosos e que ajuda na melhoria dos solos devido a realizar um processo de simbiose com bactérias que fixam o nitrogênio da atmosfera.

Para resistir à seca, a sucupira forma em suas raízes nódulos de expansão como reserva de água em formato de batatas.

O seu óleo essencial concentra-se apenas nas sementes com a função de inibir sua germinação até a época de chuva intensa, além de atuar na sua proteção contra insetos. As sementes são protegidas por uma dura couraça e a grande concentração de óleo e resina em seu interior evita sua desidratação e morte sob o intenso sol do cerrado.

O óleo da sucupira possui características calmantes e ansiolíticas180, tranquilidade esta necessária para a sobrevivência de uma árvore que nasce em lugares tão estressantes, principalmente em se tratando de disponibilidade de água. Sua resistência à falta de água mostra uma capacidade “emocional” de saber lidar com os aspectos áridos da vida.

Indicado para aqueles abalados por intenso sofrimento neste mundo, que tem que conviver com pessoas ríspidas, sem carinho ou emotividade, tornando-se por vezes pessoas tristes, feridas e amarguradas, que não deixam fluir mais as emoções de forma natural. Nestes casos, as mágoas e ressentimentos guardados são somatizados na forma de couraças e nódulos emocionais, que fisicamente podem se manifestar na forma de tumores e câncer. Indicações estéticas:

- Regeneração e rejuvenescimento da pele + - Ação anti-acne e antisséptica da pele Informações de cultivo: Retirar a semente do fruto é difícil, estes podem ser plantados inteiros. De qualquer forma, a taxa de germinação é baixa. No intuito de aumentar-se a taxa de

Acima fotos das flores e folhas da sucupira branca (Pterodon emarginatus)

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germinação, uma técnica para a retirada da semente do fruto consiste em, primeiramente, selecionar os frutos não-carunchados, através da imersão destes em um recipiente com água. Os frutos boiantes, que não afundam, não estão aptos à produção das sementes. Após a seleção, com o uso de um alicate de poda, eliminam-se com cortes transversais as bordas do fruto. Com isso, este pode ser aberto e a semente é revelada. Percebe-se a presença de um óleo dentro do fruto, que consiste em um inibidor natural da germinação da semente, a chamada dormência ou latência. Este óleo deve ser removido com o uso de uma mistura de água e detergente, tendo-se o cuidado de enxaguar-se as sementes, posteriormente. Após este processo, realiza-se o plantio, que deve ser feito com a semeadura superficial do substrato em um tubete, aproximadamente 3 sementes por recipiente para garantia da germinação no tubete, cobrindo-se as sementes com uma camada de substrato, cuja altura é equivalente ao tamanho da semente. Após a semeadura, regam-se os tubetes e repete-se a rega diariamente. Após a germinação, faz-se o desbaste, deixando-se apenas uma planta por recipiente. Após o cre scimento, faz-se o transporte para o campo de plantio132. Nota: base/suave Descrição do aroma: Delicado, levemente amadeirado, tipo copaíba. Toxicidade:

O óleo essencial de sucupira não apresenta em sua constituição moléculas consideradas de alta toxidade. E, mesmo sendo empregado em doses muito mais elevadas do que aquelas utilizadas pela população, o óleo não se mostrou tóxico103, nem apresentou genotoxidade102.

Em um estudo, o extrato alcóolico rico em óleo essencial não se mostrou tóxico em exames histológicos e hematológicos de animais105. Contudo em outra avaliação, foi observada uma diminuição nos níveis sanguíneos de glicose, colesterol e triglicérides, com redução também do número total de leucócitos e células mononucleares121, não havendo outro tipo de alteração que cara cterizasse risco à vida. Contrariamente ao óleo, as folhas de sucupira já se apresentam altamente hepatotóxicas. Relatam-se mortalidades de bovinos e ovinos relacionadas ao consumo de folhas de sucupira, com início dos sintomas de intoxicação entre 24 e 72 horas após o consumo da planta129.

Acima fotos sementes da sucupira branca (Pterodon emarginatus)

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Concentração de uso:

Variam de 0,25-3% em formulações cosméticas/estéticas. Inalação (6-15 gotas em difusor ambiental) ou em nebulizador de máscara (2-3 gotas com soro fisiológico 3 vezes ao dia). Comentários:

A sucupira ocorre principalmente no cerrado com transição para a floresta sem decídua da Mata Atlântica. Seu principal uso comercial é para construção civil e de móveis, devido a sua madeira dura. Seu uso medicinal se popularizou principalmente devido aos inúmeros relatos populares sobre o emprego de suas sementes no tratamento de afecções reumáticas e outras condições inflamatórias. Desde 1929 a Farmacopéia Brasileira cita o uso da casca de sucupira em forma de extrato fluido e tintura, assim como a Universidade Federal do Maranhão se referem à tintura de sucupira como analgésico nos casos de reumatismo e artrose179. Contudo ambas citam a espécie Bowdichia virgilioides, da qual não existem pesquisas que confirmem sua ação terapêutica e ambas as citações podem envolver erro de troca do nome científico.

Por serem morfologicamente parecidas, a P. emarginatus e a B. virgilioides são com frequência confundidas, apesar da diferença dos frutos e terem constituição e toxidade totalmente distintas. O óleo de sucupira possui uma sinergia trina única de moléculas de potencial anticancerígeno. São três as moléculas principais no óleo com esta ação, o β-elemeno, β-cariofileno e o α-humuleno que juntas totalizam uma média de 70-80% da composição do óleo. Isso ainda não significa que os outros 20-30% não tenham ação neste sentido, só não existem estudos específicos delas para isso.

No câncer, o α-humuleno, por exemplo, age deprimindo a concentração de glutationa (GSH) intracelular e aumentando a produção de radicais livres em células mutantes, o que as induz à apoptose (suicídio celular) 67. Parece ser especialmente interessante em cânceres resistentes ao uso de terapia com o uso de antioxidantes. Há estudos de sua ação na leucemia65,69, câncer de cólon61,65,69, próstata66, pulmonar69, cervical69 e melanoma dos seios65.

Foi demonstrada uma ação sinérgica entre o β-cariofileno, α-humuleno, isocariofileno e o quimioterápico paclitaxel. O β-cariofileno (na dose de 10 microg mL(-1)) aumentou de 50-80% a atividade anticâncer do α-humuleno e do isocariofileno respectivamente. E, do paclitaxel, ele aumentou em 10 vezes sua atividade anticancerígena. Notou-se que o β-cariofileno também facilita a passagem do paclitaxel através da membrana potencializando sua atividade anticancerígena68.

O β-elemeno age igualmente de forma sinergística com o paclitaxel, aumentando também sua penetração dentro das células cancerígenas e agindo inclusive no câncer ovariano133,150, pulmonar155, dos seios151 e de bexiga143 resistentes ao uso do quimioterápico cisplatina. Pacientes com câncer pulmonar que faziam uso de quimioterapia combinada com injeções de β-elemeno tiveram maiores chances de cura e tempo de vida141, e ele mostrou agir também inibindo a angiogênese induzida por tumores147,156 e a enzima telomerase149. É capaz de atravessar a barreira sanguínea do cérebro atuando até mesmo no câncer cerebral (glioblastoma)146,159. Foi

O óleo essencial destilado da sucupira branca (Pterodon

emarginatus) possui coloração amarelo-translúcido, aroma muito delicado de madeira e não é amargo seu sabor.

Existe no comércio óleo prensado das sementes que possui apenas 4% de óleo essencial e possui coloração fortemente

escura (quase preto) e sabor extremamente amargo devido às outras substâncias presentes. A diferença de preço é enorme e o potencial terapêutico bem menor, devido à concentração baixa

de princípios ativos, que é dezenas de vezes maior no óleo destilado.

Deve-se ficar atento também a produtos com preços muito baixos no Mercado, pois tem sido encontrado óleo de sucupira à

venda feito pela infusão das sementes em óleo de girassol. O óleo de semente de sucupira destilado não possui ácidos graxos!

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eficaz em um variado número de cânceres como câncer hepático134,144,217, de pulmão135, rins154, seios136,142,148, próstata133,137, estomacal138,145, ovário139, leucemia145, osteosarcoma140 e melanoma156. Inclusive mostrou resultados em metástase altavemente agressiva148,217, inibindo a invasão celular do câncer.

Igualmente, em estudos feitos com extratos obtidos à partir do óleo das sementes de sucupira, mostraram que seus diterpenos também foram muito eficientes contra um variado número de cânceres112,115,118,120.

Em mais de 15 anos de pesquisa com óleos essenciais, posso afirmar que não existe nenhum óleo essencial conhecido que agregue quantidades destacáveis destas 3 moléculas ao mesmo tempo (α-humuleno, β-cariofileno e β-elemeno) com capacidade trina de agir aumentando a ficácia de quimioterápicos como o paclitaxel, além de também uma ação trina direta contra tantos diferentes tipos de câncer. Isso torna o óleo de sucupira branca único no mundo e merecedor de maiores pesquisas sobre seu poder no tratamento desta enfermidade.

Ainda sobre a molécula β-elemeno, podemos ainda dizer que ela demonstrou potencial de inibir a

fibrose hepática, com potencial de uso no tratamento da cirrose e como hepatoprotetor contra substâncias tóxicas157,158. Também apresentou atividade anti-hipertensiva160, tendo efeito preventivo na formação de trombos153, melhoria das hemorróidas153, prevenção da reestenose (pós-angioplastia) 153 e como antiinflamatório153.

O maior destaque do óleo essencial de sucupira é sua ação antiinflamatória e analgésica, que é dada principalmente pela presença de α-humuleno e β-cariofileno83,89,119. Tanto o óleo essencial, quanto seus princípios ativos agem na inflamação inibindo a liberação de histamina, PGE-2, COX-2, óxido nítrico e IL-1125. Ocorre um efeito de imunomodulação com aumento do CD4+ e CD8+, redução de anticorpos (IgG) e inibição da infiltração leucocitária no tecido articular com forte redução da artrite e inflamações107. Não só o óleo essencial isolado, mas também os extratos alcoólicos que o contém, quando testados foram anti-inflamatórios potentes no tratamento da artrite reumatóide104,105.

No quesito dores, tanto o óleo essencial quanto o β-cariofileno isolado e presente no óleo de sucupira apresentaram ação antiespasmódica, útil em cólicas intestinais e menstruais116. O espatulenol e o

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aromadendreno do óleo apresentam potencial anti-espasmódico relaxante da musculatura uterina com alívio de cólicas menstruais170,171.

Quando ingerido, o pico de concentração do α-humuleno é atingido logo após 15 minutos, sendo que sua concentração plasmática gradualmente diminui e se torna indetectável em 2 horas depois de injeções intravenosas e 12 horas após o uso oral. A viabilidade oral do α-humuleno é de 18% do total ingerido, contudo o tempo de meia vida até sua eliminação é longo, de 118,2 minutos. Depois de ingerido ele é detectável nos tecidos do corpo (cérebro, coração, pulmões, baço, rins, fígado) entre 30min a 4h, diminuindo após 4h passadas172.

O α-humuleno aumentou significativamente a liberação de mediadores antiinflamatórios e anti-alergênicos nas vias aéreas, o que demonstra potencial de uso de óleos como a sucupira, ricos neste composto, no tratamento da asma e alergias respiratórias89,161. O óleo foi útil contra a tosse110, foi analgésico reduzindo a sensibilidade exagera à dor (hiperalgesia) pós-operatória em animais119, e contribuiu no tratamento de úlceras estomacais125. Extratos da sucupira ricos em óleo essencial também foram eficientes como broncodilatadores97, antiinflamatórios e analgésicos97,121,124, em inchaços (edema)123e como antioxidante124,126. Outros componentes da planta com interessante atividade terapêutica, mas não presentes no óleo essencial destilado são o voucapan, eremantina e o geranilgeraniol.

O geranilgeraniol mostrou possuir uma ação antiinflamatória e desagregadora plaquetária por inibição de prostaglandinas 2, tromboxano e a COX-1111. Também inibiu a proliferação no sangue do Trypanosoma cruzi113, mostrou ter efeito analgésico117, e inibiu juntamente da lactona sesquiterpênica eremantina (vanilosmina)101 a penetração pela pele da cercária da esquistossomose (Schistosoma mansoni) em até 100%, mostrando potencial de uso desta planta na profilaxia desta doença98,99,101,102.

O componente voucapan presente em extratos das sementes de sucupira, apresentou ação analgésica pela liberação de endorfinas100,108,117,127 e antiinflamatória127. Extratos do óleo contendo farnesol mostraram potente atividade tópica contra inchaços106.

Extratos das sementes também se mostraram eficazes para matar as larvas do mosquito da dengue109 e os componentes lupeol e betulina presentes nas cascas da árvore também demonstaram ter ação antiinflamatória e analgésica128.

Apesar de não haverem estudos específicos do potencial antimicrobial do óleo essencial de sucupira, ele possui componentes de atividade antimicrobial muito interessantes. Normalmente óleos essenciais contendo alto teor de biciclogermacreno costumam apresentar potencial de ação antimicrobial elevado173,174,175. Outra molécula interessante é o aromadendreno, mais potente contra o Staphylococcus aureus que o aldeído citronelal176 e que pode ter ação potencializada quando em presença do 1,8-cineol por ação sinérgica177. Ainda sobre o biciclogermacreno, é citado que ele tenha um efeito de dinamização psíquica que proporciona um efeito de equilíbrio das ondas dos hemisférios cerebrais234, proporcionando relaxamento e centramento.

O bergamoteno, também presente no óleo de sucupira, é uma molécula que plantas aromáticas liberam normalmente em baixas proporções com o objetivo de defesa, capaz de atrair predadores que atacam herbívoros (larvas/lagartas) que as comem162,163. Um óleo que possui elevada concentração de bergamoteno é obtido do erigeron (Coniza canadensis).

Quando sob ataque de algum predador, algumas plantas aumentam a emissão de germacreno d168 visando também atrair insetos que ajudam em sua defesa167. O germacreno d também se mostrou eficaz contra a Candia albicans164, assim como óleos com alta concentração deste composto também foram eficazes contra Streptococus mutans/mitis165 associados à formação de cárie dentária e demonstraram possuir também atividade antioxidante166.

A madeira da sucupira é emprega na construção de móveis, tábua corrida, portas e decoração interna de casas

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Curiosamente, um tipo de mosca das frutas (Bactrocera correcta) que comumente infecta as goiabas com suas larvas, utiliza uma combinação de α-humuleno e β-cariofileno, componentes do óleo de sucupira, para atrair o macho para fecundação169. Observação:

Deve-se ter cautela em não confundir a sucupira branca (Pterodon emarginatus) com a sucupira preta (Bowdichia virgilioides). As sementes da sucupira preta possuem formato diferente e suas flores são roxas vide abaixo. Desta espécie não se obtém óleo essencial

Esta monografia é baseada no levantamento de dados de inúmeros artigos científicos. As informações destes estudos aqui citados são meramente ilustrativas para cunho de pesquisa acadêmica, e não tem aqui a intenção de curar ou tratar doenças. Se você possui algum problema de saúde, oriente-se com seu médico. Referências: 61. K Wu, J Yang, Y Lan. Induction of apoptosis by γ-humulene in HT29 human colorectal carcinoma cell lines. Planta Med 2010; 76 - P576 65. Adil el Hadri, et al. Cytotoxic activity of α-humulene and transcaryophyllene from Salvia officinalis in animal and human tumor cells. An. R. Acad. Nac. Farm., 2010, 76 (3): 343-356 67. Legault J, et al. Antitumor activity of balsam fir oil: production of reactive oxygen species induced by alpha-humulene as possible mechanism of action. Planta Med. 2003 May;69(5):402-7. 68. Legault, Jean; Pichette, André. Potentiating effect of beta-caryophyllene on anticancer activity of alpha-humulene, isocaryophyllene and paclitaxel. Journal of Pharmacy and Pharmacology (impact factor: 2.17). 01/2008; 59(12):1643-7. 69. Saulo Luis da SILVA1, et al. Cytotoxic evaluation of essential oil from Zanthoxylumrhoifolium Lam. leaves. Acta Amazonica VOL. 37(2) 2007: 281 – 286 83. Medeiros, R.; et al. Effect of two active compounds obtained from the essential oil of Cordia verbenacea on the acute inflammatory responses elicited by LPS in the rat paw. British Journal of Pharmacology 151: 618–627, 2007. 89. Passos GF, Fernandes ES, da Cunha FM, Ferreira J, Pianowski LF, Campos MM, Calixto JB. Anti-inflammatory and anti-allergic properties of the essential oil and active compounds from Cordia verbenacea. J Ethnopharmacol. 2007 Mar 21;110(2):323-33. Epub 2006 Nov 3.

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