arepublicadecuritiba maio2016

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Ano I - N o 02 - Maio.2016 - Distribuição Gratuita - Curitiba - PR Jerusalém, Berço das três Religiões Monoteístas Página 3 NESTA EDIÇÃO Para ser feliz, compre experiências não objetos Página 5 Almoço com Palestra sobre a vida e obra do poeta Emiliano Perneta Páginas 8 e 9

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A República de Curitiba - maio 2016

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Page 1: Arepublicadecuritiba maio2016

Ano I - No 02 - Maio.2016 - Distribuição Gratuita - Curitiba - PR

Jerusalém,Berço dastrêsReligiõesMonoteístas

Página 3

NESTA EDIÇÃO

Para serfeliz,compreexperiênciasnão objetos

Página 5

Almoço comPalestrasobre a vidae obra dopoetaEmilianoPerneta

Páginas 8 e 9

Page 2: Arepublicadecuritiba maio2016

Ano I - No 02 - Maio.20162 Jornal On Line:www.issuu.com/exceuni/docs/arepublicadecuritiba-maio2016

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Editorial Opinião

Veículo de formação de Curitiba - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - JORNALISTA RESPONSÁVEL: Adolfo Rosevics Filho - DRT/PR 46212.006152/2009-78 -E-MAIL: [email protected] - DEPARTAMENTO COMERCIAL: Cândido Aleixo - Fone: 9151-5535 / 9680-4357

DIAGRAMAÇÃO: Exceuni - (41) 9983-3933 - IMPRESSÃO: Press Alternativa - (41) 3047-4511 / 3047-4280

As matérias assinadas não expressam necessariamente a opinião do Jornal e são de responsabilidade de seus autores.

Expediente

Dr. Adolfo Rosevics Filho

Como dissemos e voltamos a afirmareste veículo de comunicação tem por obje-tivo principal levar cultura; seja ela escri-ta, cantada, pintada ou interpretada, nãotemos a pretensão de informar ou discu-tir os problemas enfrentados nos bairros,mas sabemos que o novo levanta sempreuma desconfiança, também sabemos queas eleições municipais se aproximam egostaríamos de esclarecer; não temos amenor intenção de nos envolver no pleito,mesmo porque albergamos cultura, e des-ta forma também pessoas dos diversossegmentos sociais, somos apartidários,mas não influímos nem interferimos nacriatividade de nossos colunistas, e temosrespeito a nossos anunciantes, a quemdedicamos um carinho especial, Dr. Mau-ricio Rigoni e Advogados e ao Supermer-cado Zamprogna, Valmor da rede VPR,Edgar da fabrica do pão, Gabriel da Sun-rasi e a rapaziada da 3R distribuidora,porque sem eles não chegaríamos até você.Outro assunto que não poderíamos deixarde mencionar que chegou a nosso conhe-cimento a circulação na capital do Estadode um jornal identificado como Republicade Curitiba, apócrifo, sem expediente, semjornalista responsável, ou qualquer iden-tificação; nosso departamento jurídico jáestá tomando as medidas legais cabíveis,acionando a policia federal e justiça, e atocontinuo iremos acionar também os ór-gãos que representam a imprensa, enten-demos que apesar da hostilidade politicaque tal material tenha publicado, tambémachincalhou e ridicularizou o cidadão cu-ritibano que merece acima de tudo respei-to.

Melhorar este é nosso lema, para levarcultura ao amado povo de Curitiba e doParaná, celeiro de muita arte e cultura.

Boa leitura!

"Não deixe o sam-ba morrer, não deixeo samba acabar..."quem já não cantouou mesmo ouviu estessamba, ai me pergun-to: porque o carnavalde Curitiba é tão cri-ticado? Piadas nãofaltam e a nível naci-onal, não passa umano sem que o colu-nista José Simão dêsua alfinetada. Fuiatrás de respostas, aprincipal é a falta deincentivo de todos oslados, além das dis-putas normais entreas escolas. Mas têmaliado a isto a inter-ferência religiosa, quetorna a festa que oraé popular em festapagã e satânica. Se-nhores, em primeirolugar, pagã foi ha sé-

culos atrás. Hoje é aexpressão viva da ale-gria do povo brasilei-ro, além de rendermuito dinheiro aopaís, Rio de Janeiro,São Paulo e o nordes-te que o digam; geraempregos e renda oano inteiro. Nos sal-mos existem inúme-ras citações de musi-ca, danças e cânticosao senhor, quantasvezes vemos escolasabrindo o desfile oufechando em nome doSenhor. O que politi-co gosta mais que di-nheiro é de voto, por-tanto pensem quepode-se ter ótimoscarnavais em Curiti-ba como tempos deoutrora, afinal nemtodos vão ao litoral eshow de rock nesta

época, sinceramente émeio estranho, algocomo costela com cho-colate.

Quem sabe parafrente o município re-avalie suas posições,entenda que o que érepassado as escolasalém de ser irrisório,é muito inferior doque se gasta com car-ro de som e grupos demúsica pop, e já te-mos uma aberturaótima feita pelo gru-po Garibaldi e Saci. Acultura pede passa-gem, sufocar isto éacabar com o futurode novos poetas, in-terprestes, passistase a alegria de um povo

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Ano I - No 02 - Maio.2016 3Jornal On Line:www.issuu.com/exceuni/docs/arepublicadecuritiba-maio2016

Com a Palavra...Pe. Mauro Zandoná, pároco da Paróquia São Marcos, Pilarzinho

ParóquiaParóquiaParóquiaParóquiaParóquiaSãoSãoSãoSãoSão

MarcosMarcosMarcosMarcosMarcosRua Roberto Gava,

310 - PilarzinhoSite:

www.psmarcos.org.brE-mail: secretariapsm

@hotmail.comAcesse: facebook.com/paróquia são marcos

Curitiba

MISSAS:Terças, Quintas e

Sextas-feiras:19h30

Quartas e Sábados:15h00

Domingos:8h00 e 10h00

ATENDIMENTODO PÁROCO:

Terças, Quartas eQuintas-feiras das

14h00 às 17h00

CAPELAS:Nossa Senhora

do Pilar:R. São Salvador, s/ nº

Missas:Segundas-feiras

às 15h00

São João Neumann:R. Tem. Miguel

Anselmo da Silva, 447Vila dos Imigrantes

Missas:Sábados às 18h30

Beato GiácomoCusmano

R. Victorio Gabardo, 359Bairro Bracatinga

Missas:Sábados às 18h30Nossa Senhora

da Misericórdia:Rua Campo Largoda Piedade, 462

Vila NoriMissas:

Domingos às 9h30

Nossa Senhorada PerseverançaRua Alexandre Von

Humboldt, 256Cruz do Pilarzinho

Jerusalém é uma dascidades mais antigas domundo. Foi completa-mente destruída duasvezes, sitiada 23 vezes,atacada 52 vezes, captu-rada e recapturada 44vezes. É uma cidade"dura na queda", diría-mos nós! Em 1538 foramconstruídas muralhas emtorno da cidade e queexistem até hoje na cida-de histórica e bíblica eservem atualmente paraseparar bairros: armênio,cristão, judeu e muçul-mano. É considerada pa-trimônio da humanidade.

Jerusalém tem 733.000habitantes. Desses, 54%são judeus, 32% muçul-manos e apenas 2% sãocristãos.

Em Jerusalém tem1.204 sinagogas, 158igrejas cristãs e 73 mes-quitas. Ela é mencionadana Bíblia 632 vezes. OSanto Sepulcro é o lugarmais visitado de Jerusa-lém. Foi ali que se acre-dita que Jesus foi sepul-tado. Hoje está construí-da nesse local uma sun-tuosa e magnífica basíli-ca. Local que abrigam ca-tólicos e ortodoxos de to-

Jerusalém, Berço dasJerusalém, Berço dasJerusalém, Berço dasJerusalém, Berço dasJerusalém, Berço dastrês Religiões Monoteístastrês Religiões Monoteístastrês Religiões Monoteístastrês Religiões Monoteístastrês Religiões Monoteístas

das as raças, sem, contu-do, não haver uma convi-vência tão pacífica assim!

Os judeus ortodoxoshabitam num bairro es-pecífico, ano se misturamcom outros judeus, mui-to menos com cristãos emuçulmanos. Vestemcom características pró-prias e são avessos àqualquer modernidade.

Os muçulmanos são osegundo grupo mais nu-meroso da cidade. Consi-deram também essa cida-de sagrada porque, se-gundo eles, foi dali queMaomé teria alçado vooao céu. Eles também têmo seu bairro específico,mas estão espalhadospraticamente em toda acidade antiga. A grandemaioria dos palestinos émuçulmana.

Os cristãos, além deterem também o seu bair-ro específico, principal-mente os cristãos ortodo-xos gregos, armênios eetíopes. Os cristãos cató-licos se espalham portoda a cidade e aos cui-dados desses estão a mai-oria dos santuários "mo-dernos". Há ainda umapequena minoria evangé-

lica, com uma única igre-ja em toda a JerusalémVelha. Provavelmente háalguns grupos cristãosevangélicos que se reú-nam em casas familiares.

Na Terra Santa de Is-rael não faltam lugarespara ser visitados. Todostêm um respiro bíblico.Em cada centímetro dosolo desse lugar em queDeus escolheu para serevelar ao mundo, desdeAbraão ao Apóstolo Pau-lo, tudo nos leva ao mis-ticismo e a Deus.

Entre tantos lugaresmaravilhosos há um quepara mim chama a aten-ção por demais. É a Basí-lica do Santo Sepulcro.Não tem como não seemocionar nesse ambien-te. Cada lugarzinho des-se local sagrado, ortodo-xos armênios, coptas,gregos, católicos romanose orientais se rivalizamem ocupar o seu espaço.

É um local, digamosassim, "descuidado" aosnossos olhos ocidentais,porque parece não haverorganização, mas é sóaparente, porque, na ver-dade, tudo tem a sua ra-zão de ser.

Informações com Márcia da "Obra de Maria Peregrinações": [email protected]

Logicamente a grandemaioria dos cristãos bra-sileiros não tem a possi-bilidade de ir à TerraSanta, mas se você tivera oportunidade não dei-xe de ir. Pelo menos umavez na vida cada pessoadeveria fazer essa via-gem. Paulo VI dizia queir à Terra Santa é comoler o "quinto" evangelho"in loco", porque, você nãoserá mais o mesmo a par-tir do dia em visitar aTerra de Jesus. As leitu-ras dos evangelhos pare-ce pular das páginas evocê automaticamente setransportará em pensa-mento para o lugar ondeo episódio lido aconteceu.Vem comigo!

Você poderá vir comi-go pra Terra Santa. Emnovembro estaremos fa-zendo uma viagem de 12dias pra lá, passaremostambém em Portugal, vi-sitaremos Lisboa, e Fáti-ma e também Roma, Va-ticano, etc.

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Ano I - No 02 - Maio.20164 Jornal On Line:www.issuu.com/exceuni/docs/arepublicadecuritiba-maio2016

Recados do Polaco da Inhanha

A la Ibrain Sued:A DEMÃ QUE EU VOU ENFRENTE!

Aquele abraço

Boas pessoal! Sabe como é polaco, você pode pedir tudo menos dinheiro, você perde oamigo, o bom polaco é sempre Krica, brabo, mas no fundo de um coração grande,esta mistura vira no polaco da Inhanha, e aqui estou para deixar este maravilhosojornal ótimo, assim como eu, há polaco é humilde e nada vaidoso, como tenho muitoamigo e o dono do jornal me deu está goela, vamos lá.

Este é o Luizinho do bar Capela do Aonde, ali naGastão Camarã esquina Alameda Princesa Isabelno Bigorrilho, dizendo: meu ouvido não é pinico! Anoite passamos ai para encher o pinico do seu ouvi-do de cerveja enquanto bebemos algumas bobagens.

Da direita para esquerda, Silvio Costa cana durae compositor consagrado da Mocidade Azul, Evaldono da banca mais movimentada do Bigorrilho e oCapitão Arthur pense num homem tranquilo, da-queles de guardar a carne no frízer com carteira etudo, perdão rapaziada hoje estou fechando o jor-nal, mas sexta nós tomamos todas.

Esta rapaziada é forte, da direita para esquer-da, César Kawiski, que não abre a mão nem paradar bom dia, Tota Braga uma enciclopédia cultu-ral, Dr. Adolfo Rosevics Filho escudeiro sanguebom, Julião Boemio cavaquinho de diamante, pen-se o que este menino toca, o Dr. Azor um baita de-legado e professor universitário, Caio, o piazão doAldemir sócio da Exceuni e o Toshia o maior pes-cador de tilápia que conheço, bons momentos, boaconversa e delicioso almoço no Caruzo empadas.

Este pessoal é a VelhaGuarda da MocidadeAzul, samba de primeira,o Paipito e Mami, foramno evento da quadra e vol-taram maravilhados como carinho e a alegria dacomunidade, a todos nos-so respeito e admiração, aiSilvio tá no devo do mate-rial da escola vê se mêsque vem não fura.

Este pessoal são os co-rujinhas do Cotolengo,que ajudam a descascarbatata todo o mês há qua-se quarenta anos, ao cen-tro o Sr. Candido, maisconhecido como Candinhoque completos no final deabril 81 anos de saúde emuito trabalho, ao Candi-nho nosso carinho e aopessoal pelo belíssimo tra-balho nossa admiração.

“““““”””””

PENSAMENTO DO MÊS:COBRA QUE NÃO ANDA NÃO ENGOLE SAPO

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Ano I - No 02 - Maio.2016 5Jornal On Line:www.issuu.com/exceuni/docs/arepublicadecuritiba-maio2016

Turismo

Todo mundo de algu-ma forma está em buscada felicidade, não é mes-mo? E é natural. Paramuitos estudiosos, o fatorfelicidade é intimamenterelacionado à saúde doindivíduo.

O problema moraquando aquele seu ami-go começa a puxar o as-sunto na mesa de barpara aquela famosa con-versa 'do que você faria seganhasse na loteria' e to-dos parecem chegar emum senso-comum de quea felicidade mora no di-nheiro.

Mas não é bem por aí.Segundo novas pesqui-sas, a partir do momentode vida em que as neces-

Bárbara Martinez

Para ser feliz, compre experiências não objetosPara ser feliz, compre experiências não objetosPara ser feliz, compre experiências não objetosPara ser feliz, compre experiências não objetosPara ser feliz, compre experiências não objetosPara provar que ir pu-

lar de paraquedas, viajar,mergulhar, valem maisdo que comprar uma TV,a pesquisa reuniu umgrupo de pessoas, pedin-do que se auto imaginas-sem em situações felizes,através de compra de ob-jetos caros ou através deexperiências.

Ao passo que as medi-ções empataram no co-meço dos testes, o nívelde felicidade para com-pras de novos objetivosfoi decaindo, enquanto ode acúmulo de experiên-cias se provou o oposto.

No início pode parecerum pouco paradoxal pen-sar que um bem materi-al comprado -cuja dura-bilidade é 'infinita'- vai tedeixar mais infeliz. Ironi-camente, o fato de deter-minada coisa estar sem-pre ali presente acabaajudando no processo,pois de certa forma, aque-le é o nosso novo estadonormal. Do outro lado asexperiências sempre fa-

rão parte da nossa iden-tidade, mesmo se esque-cemos das mesmas de vezem quando.

Como atributos para arelevância das experiên-cias, Gilovich cita que aspessoas tendem a tornarexperiências ruins emhistórias engraçadas quetiveram que passar.

Além disso o pesquisa-dor também comenta queo acúmulo de experiênci-as sempre envolve umfator de relacionamentohumano, o que marcamais ainda as pessoas."Nós compartilhamos ex-periências diretamentecom outras pessoas e,após terem ido, elas serãoparte das histórias quecontamos uns para osoutros.

Tradução livre do PortalFast Company. Fonte: Pegcar

sidades básicas estãosendo supridas, gastardinheiro com 'coisas' nãolhe deixa mais feliz.

A lógica de consumo damaioria das pessoas par-te da premissa de que afelicidade de comprar um

objetivo vai durar igual-zinho a ele: para sempre.De acordo com o DoutorThomas Gilovich, quepesquisa sobre a felicida-de há mais de 20 anos, aadaptação é inimiga dafelicidade.

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Ano I - No 02 - Maio.20166 Jornal On Line:www.issuu.com/exceuni/docs/arepublicadecuritiba-maio2016

Coluna JurídicaAdvogados Alexandre Anhê Moran, e Andrea Sartori

Nesse cantinho temosa intenção de falar sobreos males que afetam aspessoas no seu cotidiano.Na matéria anterior fala-mos do direito aos ali-mentos e do direito deexecutar o devedor de ali-mentos. Falou-se, inclusi-ve, da nova previsão doCódigo de Processo Civilque possibilita levar adívida de alimentos aprotesto e inscrever onome do devedor nos ór-gãos de proteção ao cré-dito.

Apesar de necessáriosà sobrevivência, os ali-mentos não são as únicasnecessidades do alimen-tando, do filho, do menor.O carinho, o amor, a as-sistência psicológica, odireito de ser criança e deser respeitado são igual-mente essenciais à vidada criança.

A criança, o fruto deum relacionamento, du-radouro ou não, não pode,em hipótese alguma, sermoeda de troca entreadultos! Ao contrário,deve ser o motivo princi-pal para que se mante-nha uma relação de res-peito mútuo e cordialida-de mesmo após a separa-ção.

Ocorre que nos corre-dores do judiciário, infe-lizmente, o que se vê sãopais magoados discutin-do detalhes de uma vidaque já se foi esquecendodaquela que está se for-mando, crescendo e so-frendo com a distância e

Alienação parental - retirada da criança daAlienação parental - retirada da criança daAlienação parental - retirada da criança daAlienação parental - retirada da criança daAlienação parental - retirada da criança daconvivência de um dos pais - Síndrome? Abuso?convivência de um dos pais - Síndrome? Abuso?convivência de um dos pais - Síndrome? Abuso?convivência de um dos pais - Síndrome? Abuso?convivência de um dos pais - Síndrome? Abuso?

agressões verbais dospais!

Não bastasse esse qua-dro lastimável, tem seobservado o crescimentode situações em que omenor é levado a romperos laços com um dos seuspais por imposição do ou-tro. Essa situação é tãoagressiva e vem causan-do tanta preocupação quepassou a ser matéria deestudo do psiquiatraamericano Richard Gard-ner, que chamou de "Sín-drome de alienação pa-rental": programar o me-nor a odiar seu Genitor,banir o outro genitor davida do filho.

A criança, que ama oseu genitor, é levada aafastar-se dele, que tam-bém a ama. Isso gera con-tradição de sentimentose destruição do vínculoentre ambos. Restandoórfão do genitor alienado,acaba identificando-secom o genitor patológico,passando a aceitar comoverdadeiro tudo o que lheé informado1.

Em outras circunstân-cias, o genitor alienanteopõe às visitas toda sortede desculpas: estar a cri-ança febril; acometidapor dor de garganta; vi-sitas inesperadas de fa-miliares; festinhas nacasa de amigos etc. Tam-bém, com frequência, ogenitor alienante vale-sede chantagem emocionalpara lograr a alienaçãoparental: induz a criançaà crença de que se ela

mantiver relacionamentocom o genitor alienadoestar-lhe-á traindo, per-mitindo, desse modo, queele, genitor alienante,permaneça só, abandona-do e, portanto, infeliz2.

Nessa guerra, nessejogo de manipulações emanobras, vale tudo!Vale todo tipo de acusa-ção. Assim agindo, o de-tentor da guarda assumeo controle total da situa-ção e o outro passa a sero intruso, o invasor quedeve ser afastado a qual-quer custo.

O filho é convencido daexistência de um fato elevado a repetir o que lheé afirmado como tendorealmente acontecido.Nem sempre a criançaconsegue discernir queestá sendo manipulada eacaba acreditando naqui-lo que lhes foi dito de for-ma insistente e repetida3.

Em que pese terrível einacreditável, a alienaçãoparental está tão em evi-dência no Brasil, que em2010 passou a ser regu-lamentada por lei própria(Lei n. 12.318/2010)!

A lei considera ato dealienação parental a in-terferência na formaçãopsicológica da criança oudo adolescente promovi-da ou induzida por umdos genitores, pelos avósou pelos que tenham acriança ou adolescentesob a sua autoridade,guarda ou vigilância paraque repudie o genitor ouque cause prejuízo ao es-

tabelecimento ou à ma-nutenção de vínculos comeste.

Todo ato provocado porquem detém a guarda dacriança contra o seu ge-nitor é considerado ato dealienação parental! Difi-cultar o contato, o direitode visita, o direito de au-toridade, mudar para umlugar distante, sem apre-sentar justificativa sãoatos de alienação paren-tal que podem e devemser questionados em juí-zo.

A alienação parentalfere direito fundamentaldo menor como a convi-vência familiar saudávele prejudica a realizaçãodo afeto, do amor, da de-dicação e reciprocidade.A alienação parental éabuso moral contra omenor e deve ser denun-ciada tão logo seja cons-tatada!

Por essa razão, instilara alienação parental emcriança é considerado,pelos estudiosos do as-sunto, como comporta-mento abusivo, tal comoaqueles de natureza se-xual ou física4.

Para afastar a aliena-ção parental e o mal queela causa, cabe ao geni-tor, alega-la em juízo,seja no processo que dis-cutiu a guarda ou em umnovo processo.

Ao verificar que, defato, há possibilidade dea criança estar sofrendoalienação parental, o juizpoderá determinar perí-

cia psicológica, declarar aalienação parental e ad-vertir o alienador, estipu-lar multa ao alienadorque descumprir a ordem,determinar a alteraçãoda guarda para guardacompartilhada ou, mes-mo, a inversão da guar-da, determinar a suspen-são da autoridade paren-tal e alteração do domicí-lio do menor, como medi-da de emergência.

Caso fique caracteriza-do que houve mudança deendereço, obstrução daconvivência familiar ojuiz poderá, ainda, inver-ter a obrigação de retirare devolver a criançaquando se mantiver aguarda com o genitor ali-enante que agiu com abu-so.

Por fim, caros leitores,devemos lembrar sempreque o filho é quem tem odireito de visita. É a cri-ança ou o adolescentequem tem o direito deconviver com seus pais.Quando um dos genitoresestá sendo impedido deter acesso ao seu filho, naverdade, é o direito do fi-lho que está sendo des-respeitado e merece serresgatado com a máximaurgência! Pensem nisso!

Às queridas mamães,desejamos um espetacu-lar dia das mães, com apresença de todos os seusfilhos! Aos "Pães" (pa-pais-mamães), por forçado destino, que seu diaseja igualmente abenço-ado e feliz!

1DIAS, Maria Berenice. Síndrome da alienação parental, o que é isso? In: Revista do Cao Cível. Revista do Centro de Apoio Operacional Cível / Ministério Públicodo Estado do Pará, Centro de Apoio Operacional Cível. Ano 11, N.15, (2009-dez.). Belém: M. M. M. Santos Editora E.P.P., 2009.2FONSECA, Priscila Maria Pereira Corrêa da. Síndrome da alienação parental. In: Revista do Cao Cível. Revista do Centro de Apoio Operacional Cível / Minis-tério Público do Estado do Pará, Centro de Apoio Operacional Cível. Ano 11, N.15, (2009-dez.). Belém: M. M. M. Santos Editora E.P.P., 2009.3DIAS, Maria Berenice. Síndrome da alienação parental, o que é isso? In: Revista do Cao Cível. Revista do Centro de Apoio Operacional Cível / Ministério Públicodo Estado do Pará, Centro de Apoio Operacional Cível. Ano 11, N.15, (2009-dez.). Belém: M. M. M. Santos Editora E.P.P., 2009.4FONSECA, Priscila Maria Pereira Corrêa da. Síndrome da alienação parental. In: Revista do Cao Cível. Revista do Centro de Apoio Operacional Cível / Minis-tério Público do Estado do Pará, Centro de Apoio Operacional Cível. Ano 11, N.15, (2009-dez.). Belém: M. M. M. Santos Editora E.P.P., 2009.

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Ano I - No 02 - Maio.2016 7Jornal On Line:www.issuu.com/exceuni/docs/arepublicadecuritiba-maio2016

Comemoração

Salve o Dia das MãesDiz uma lenda que o dia em que o

bom Deus criou as mães, um mensa-geiro se acercou Dele e Lhe perguntouo porquê de tanto zelo com aquela cria-ção.

Em quê, afinal de contas, ela era tãoespecial? O bondoso e paciente Pai detodos nós lhe explicou que aquela mu-lher teria o papel de mãe, pelo quemerecia especial cuidado.

Ela deveria ter um beijo que tivesseo dom de curar qualquer coisa, desdeleves machucados até namoro termina-do. Deveria ser dotada de mãos hábeise ligeiras que agissem depressa prepa-rando o lanche do filho, enquanto me-xesse nas panelas para que o almoçonão queimasse.

Que tivesse noções básicas de enfer-magem e fosse catedrática em medici-na da alma. Que aplicasse curativosnos ferimentos do corpo e colocassebálsamo nas chagas da alma ferida emagoada.

Mãos que soubessem acarinhar, masque fossem firmes para transmitir se-gurança ao filho de passos vacilantes.Mãos que soubessem transformar umpedaço de tecido, quase insignificante,numa roupa especial para a festinhada escola.

Por ser mãe deveria ser dotada demuitos pares de olhos. Um par para veratravés de portas fechadas, para aque-les momentos em que se perguntasse oque é que as crianças estão tramandono quarto fechado. Outro para ver o quenão deveria, mas precisa saber e, na-turalmente, olhos normais para fitar

com doçura uma criança em apuros elhe dizer: Eu te compreendo. Não te-nhas medo. Eu te amo, mesmo sem di-zer nenhuma palavra. O modelo de mãedeveria ser dotado ainda da capacida-de de convencer uma criança de noveanos a tomar banho, uma de cinco aescovar os dentes e dormir, quando estána hora.

Um modelo delicado, com certeza,mas resistente, capaz de resistir ao ven-daval da adversidade e proteger os fi-lhos. De superar a própria enfermida-de em benefício dos seus amados e dealimentar uma família com o pão doamor.

Uma mulher com capacidade de pen-sar e fazer acordos com as mais diver-sas faixas de idade.

Uma mulher com capacidade de der-ramar lágrimas de saudade e de dormas, ainda assim, insistir para que ofilho parta em busca do que lhe consti-tua a felicidade ou signifique seu pro-gresso maior.

Uma mulher com lágrimas especiaispara os dias da alegria e os da tristeza,para as horas de desapontamento e desolidão.

Uma mulher de lábios ternos, quesoubesse cantar canções de ninar paraos bebês e tivesse sempre as palavrascertas para o filho arrependido pelastolices feitas.

Lábios que soubessem falar de Deus,do Universo e do amor. Que cantassempoemas de exaltação à beleza da paisa-gem e aos encantos da vida.

Uma mulher. Uma mãe.

Ser mãe é missão de graves responsabili-dades e de subida honra. É gozar do privilé-gio de receber nos braços Espíritos do Se-nhor e conduzi-los ao bem.

Enquanto haja mães na Terra, Deus esta-rá abençoando o homem com a oportunida-de de alcançar a meta da perfeição que lhecabe, porque a mãe é a mão que conduz, oanjo que vela, a mulher que ora, na espe-rança de que os seus filhos alcancem felici-dade e paz.

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Ano I - No 02 - Maio.2016Ano I - No 02 - Maio.20168 9

Academiade Culturade Curitiba

ACCUR

Promoção da Academia Paranaense de Letras, Grupo Paranaense de Comunicação - GRPCOM e Clube Curitibano. Organizado pelo Jornalista Luiz Renato Ribas, a cerimonia contou comexpressivo público, amigos, convidados e acadêmicos. O Cerimonial contou com o apoio do jornalista Carlos Marassi que leu os currículos dos homenageados e com a apresentação musical dosaxofonista Hélio. Noite memorável e elegante. As fotos registram algumas presenças...

HISTÓRICOAssociação sem fins lucrativos

ou econômicos, declarada de utili-dade pública, pela Lei Estadual11.804 - de 25.07.1997.

A ACCUR, idealizada e funda-da pelo Engenheiro Ivo Arzua Pe-reira, sob os auspicio da Benemé-rita Santa Casa de Misericórdia deCuritiba, objetiva atuar e atenderaos anseios culturais da comuni-dade curitibana dos mais diversosaspectos intelectuais e artísticos.

A ACCUR foi presidida pelo DrIvo Arzua Pereira, o Desembarga-dor Luiz Renato Pedroso, Dr. JoãoDarcy Ruggery e atualmente Ma-ria Inês Pierin Borges da Silveira- gestão 2015.2018.

Solenidade para o lançamento de Descontraídos depoimentos em Audio Visual - DVD - importante e inestimável resgate de vida e obra do casal Luiz CarlosBorges da Silveira - Acadêmico Fundador e Benemérito da Accur e Maria Inês Pierin Borges da Silveira - Presidente da Academia de Cultura de Curitiba - ACCUR

Luiz Renato Ribas, Chloris Justen (Presidente da AcademiaParanaense de Letras), o casal homenageado Maria Inês e LuizCarlos e Dr. Consul João Casillo

O casal Laura e Renato Ramalho (vice-presidente do ClubeCuritibano), ladeia a homenageada Presidente da ACCUR MariaInês

Dr. Manoel Pedro Pacheco, as acadêmicasMariza Azevedo e Gladys França com a homenageada

Os acadêmicos Solange Stecz, Fernando Severo,Rudolfo Auffinger com o casal Homenageado

Acadêmicos Liamir Hauer, Ligia e Ario Darginte Judith Ferreira do Amaral com Maria Inês

Acadêmico Franco Rovedo,Jornalista Nereide Michel, Liamir Hauer, Vânia Ennes

Acadêmico Gilberto Borges da Silveiracom Veiga Lopes e Leandro Borges

Acadêmico Dr. Consul Ozeil Moura e Cibele Bond A homenageada e o casal João e Isabel Sprenger Ribas Representando a Presidente do Grupo Paranaense deComunicação GRPCOM Ana Amélia Filizolla, a jornalista CarmemMurara - Diretora Administrativa

Almoço de Confraternização com Palestra sobre a vida e obra do poeta Emiliano Perneta

Acadêmicos reunidos

Reuniram-se grupo de acadêmicos para um almoço deconfraternização no dia 30 de abril, às 12 horas. A presi-dente Maria Inês Borges da Silveira agradeceu a presençade todos e fez uma breve explanação sobre a programaçãopara o ano de 2016.

Em seguida, as acadêmicas Valéria Borges da Silveirae Vania Ennes comentaram sobre a vida do poeta maiorEmiliano Perneta. Após, a presidente deixou o espaço parao acadêmico, onde vários usaram a palavra para divulgareventos culturais e lançamentos. Entre eles, Mozarth Hei-tor França, Francisco José Carvalho, Mariza Azevedo, MaraCordeiro e Isabel Ribas. O evento foi de grande relevânciapara a confraternização de acadêmicos.

Foto dos evento que foram registradas pelos Acadêmi-cos Tion Kim (Oswaldo Filho ) e Arriete Abreu.

Acadêmicas Mara Lúcia Cordeiro, MarizaAzevedo, Gladys França, PresidenteMaria Inês e a palestrante Valéria Borgesda SilveiraAcadêmica Vânia Ennes recita poesia de Emiliano Perneta

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Ano I - No 02 - Maio.201610 Jornal On Line:www.issuu.com/exceuni/docs/arepublicadecuritiba-maio2016

Saúde

Sistema Nacionalde Fiscalização dosConselhos de Me-

dicina praticamente do-brou, em 2015, o númerode ações realizadas noâmbito das unidades bá-sicas de saúde em relaçãoa 2014, o que mostra oempenho dos 27 Conse-lhos Regionais de Medi-cina (CRMs) na conduçãodesse projeto que buscadefender a oferta de umambiente adequado parao trabalho dos profissio-nais e o atendimento dapopulação.

Contudo, o esforço nãotestemunha uma mudan-ça de postura por parteconsiderável dos gesto-res. Apesar do considerá-vel número de irregulari-dades encontradas se-rem, na maioria das ve-zes, levadas ao conheci-mento de outros órgãosde controle e avaliação depolíticas públicas, comoos tribunais de contas eas procuradorias de esta-dos e municípios, a situ-

FISCALIZAÇÃO NA ATENÇÃO BÁSICA

CRMs constatam sucateamento de UBSsCRMs constatam sucateamento de UBSsCRMs constatam sucateamento de UBSsCRMs constatam sucateamento de UBSsCRMs constatam sucateamento de UBSsEm unidades da rede pública, faltam instalações e equipamentos mínimos para o atendimento médico

O

ação de abandono perma-nece, com uma visívelfragilidade das condiçõesdisponíveis em termos deinfraestrutura.

As fiscalizações foramrealizadas pelos CRMsem ambulatórios, UBSs,centros de saúde e postosdo Programa de Saúde daFamília (PSF). Para o 1°secretário do CFM, Her-mann Von Tiesenhausen,"a falta de infraestrutu-ra e de insumos básicos

Durante o ano de 2015,as equipes de fiscalizaçãodos 27 CRMs vistoriaram1.266 Unidades Básicasde Saúde (UBSs) do Sis-tema Único de Saúde(SUS). Deste total, 739(58%) apresentavammais de 30 itens em des-conformidade com as nor-mas sanitárias em vigor,as quais foram condensa-das no Manual de Fisca-lização dos Conselhos deMedicina. A maioria des-ses estabelecimentos ficanas regiões Norte e Nor-deste.

O enorme descasotransparece em contextosincompatíveis com a dig-nidade exigida no atendi-mento a pacientes. Porexemplo, o levantamentoapontou que 5% dos con-sultórios não garantiama confidencialidade dasconsultas e 11 % das uni-dades não possuíam salade espera.

Em algumas unidadesfiscalizadas (17), não ha-via sequer consultóriomédico.

"Sabíamos que a situ-ação era precária, masagora, com a informatiza-ção da fiscalização, com-provamos em números

impede que o médicocumpra a sua função so-cial de atender com qua-lidade o paciente". O 3°vice-presidente do CFM,Emmanuel Fortes Caval-canti, que acompanha deperto o tema, concordacom a avaliação. “Ao fi-nal, a sociedade é a prin-cipal prejudicada, pois omédico não tem condiçõesde aplicar todo o seu co-nhecimento em prol dequem precisa da ajuda".

quanto a assistência bá-sica está abandonada",afirmou o presidente doCFM, Carlos Vital.

Durante as visitas, fei-tas por escolha aleatóriaou a partir de denúnciasou solicitações, foramavaliados os ambientesfísicos das unidades, ositens básicos necessáriosao funcionamento de umconsultório e as condiçõeshigiênicas. Chamou aten-ção dos fiscais a ausênciade instalações mínimasem locais onde a limpezaé fundamental: em 3%das UBS visitadas nãohavia sanitários para osfuncionários; em 8% fal-tavam pias ou lavabos; afalta de sabonete líquidofoi percebida em 16%, ede papel toalha, em 18%.

As políticas de inclu-são de pessoas com defi-ciência não são respeita-das em boa parte desseslocais. Em mais de umterço das UBS foi apon-tada a inexistência de sa-nitários adaptados paradeficientes. Mas os pro-blemas não param por aí,incluindo outros itensque são básicos até paraa realização de consultaou procedimento com ummínimo de eficiência esegurança.

Em 41% das unidadesnão havia um negatoscó-pio, que ajuda na análisede radiografias. A faltade estetoscópio dentre ositens próprios dos estabe-lecimentos foi registradaem 23% dos casos, e doesfignomanômetro, em20%. Os Conselhos Regi-onais ainda verificaramque em 87 unidades (6%)os médicos não contavamnem com termômetrospara trabalhar.

TIPO DE UNIDADES FISCALIZADAS QUANTIDADE

AMBULATÓRIO 233CENTRO DE SAÚDE 89

POSTO/ ESTRATÉGIA /UNIDADE BÁSICA - SAÚDE DA FAMÍLIA 729

UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE 215

TOTAL DE UNIDADES FISCALIZADAS EM 2015 1266

FAIXAS DE INCONSISTENCIAS UNIDADES

1. Unidades com até 10 inconsistências (de 0 a 10) 2052. Unidades com até 30 inconsistências (de 11 a 30) 322

3. Unidades com até 50 inconsistências (de 31 a 50) 370

4. Unidades com até 80 inconsistências (de 51 a 80) 288

5. Unidades com até 100 inconsistências (de 0 a 100) 44

6. Unidades com mais de 100 inconsistências (a partir de 101) 37

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Ano I - No 02 - Maio.2016 11Jornal On Line:www.issuu.com/exceuni/docs/arepublicadecuritiba-maio2016

GOIÁSO Conselho Regional

de Medicina do Estado deGoiás (Cremego) tem fis-calizado regularmente asunidades de saúde públi-cas do estado e constata-do que a maioria delascontinua sem os alvarásemitidos pela VigilânciaSanitária, prefeituras eCorpos de Bombeiros esem o registro no próprioCremego. O Conselho jácobrou dos gestores desaúde a solução do pro-blema, também já denun-ciado ao Ministério Públi-co, mas as falhas persis-tem. É o caso do CaisNovo Mundo, uma unida-de da rede pública muni-cipal de saúde de Goiâ-nia. Embora tenham sidorecentemente reforma-das, as instalações aindaapresentam mofo e infil-trações em paredes eteto; há portas quebradase faltam cadeiras nos con-sultórios. Os fiscais tam-bém notaram a ausênciade medicações de emer-gência e equipamentos,como negatoscópio, alémde sobrecarga dos médi-cos que realizam, em mé-dia, 75 consultas por jor-nada de até 12 horas.

ESPÍRITO SANTOEm unidades do Pro-

grama Saúde da Família(PSF) foram identifica-das situações extrema-mente precárias no esta-do. Um exemplo é o PSFdo Bairro Princesa, nomunicípio de Rio Novo doSul, a 120 km de Vitória.Segundo relatório do

Precariedade afetamPrecariedade afetamPrecariedade afetamPrecariedade afetamPrecariedade afetamtrabalho em postostrabalho em postostrabalho em postostrabalho em postostrabalho em postos

Os números dão a dimensão do que os médicos fiscais constatam nasvistorias realizadas pelos CRMs. Contudo, é no dia a dia das unidadesque se materializa a crise. Confira abaixo alguns relatos feitos pelosCRMs, que são apenas exemplos do que acontece em vários pontos doPaís.

Conselho Regional deMedicina do Estado doEspírito Santo (CRM-ES), há falta de aparelhosbásicos, como oftalmoscó-pio e martelo para exameneurológico. Tambémnão há sanitários ade-quados, e existem muitasmuitas manchas de mofonos consultórios médico eodontológico e na sala deenfermagem, o que tornao ambiente inadequadopara pacientes e profissi-onais.

PARÁA unidade de Saúde da

Família do Iapanã, loca-lizada na periferia deBelém, chamou atençãodos fiscais do ConselhoRegional de Medicina doEstado do Pará (CRM-PA). A unidade, que rea-liza dezenas de consultaspor dia, funciona em umprédio alugado, maladaptado, com estruturafísica precária e mobiliá-rio e equipamentos suca-teados. O consultóriomédico fica em uma salacuja divisória não chegaao teto, comprometendo aprivacidade do atendi-mento. Segundo o relató-rio, os funcionários preci-sam usar como assentouma lixeira metálica in-vertida, oxidada e amas-sada.

PARAÍBASegundo o Departa-

mento de Fiscalização doConselho Regional deMedicina do Estado daParaíba (CRM-PB), nasunidades do Programa

Saúde da Família (PSF)foram relatadas situa-ções extremamente pre-cárias, como a falta demédicos, de aparelhosbásicos (estetoscópio, ne-gatoscópio e medidor depressão) e de colchões nasmacas. Os relatórios tam-bém apontam a inexis-tência de sabão, toalhas'e materiais de higiene emanutenção. Em várioslocais, há estruturas qua-se desabando e os examessão feitos sem o apoio demesas e cadeiras. Os la-boratórios para realiza-ção de análises citológi-cas são poucos, e os queainda funcionam têm di-ficuldade de esterilizarseus materiais e sofremcom a falta de insumos eapoio logístico.

TOCANTINSNa fiscalização que o

Conselho Regional deMedicina do Estado doTocantins (CRM-TO) fezna Unidade Básica deSaúde Vila Regina, loca-lizada na cidade de Para-íso do Tocantins, a 62 kmda capital (Palmas), vá-rios problemas foramconstatados. O ambientee a estrutura física sãoimpróprios para atendi-mento médico e comodi-dade dos pacientes. O es-paço não possui consultó-rio ginecológico, balançaantropométrica, biombos,cilindros de oxigênio ecentral de nebulização.Segundo o relatório final,a UBS não fornece o bá-sico regido pelos protoco-los do SUS.

Saúde no PaísNa avaliação do corre-gedor do CFM, conselhei-ro José Fernando MaiaVinagre, a carência deinfraestrutura tem reper-cussões importantes noprocesso de atendimentoa pacientes e seus fami-liares.

“A falta de condiçõesprovoca um dilema éticono médico, uma vez quefoi limitado seu exercícioprofissional e ele nãopode prescrever s medi-camentos e tratamentosnecessários e tratamen-tos necessários para tra-tar uma enfermidade”,declarou.

UNIDADESNÃO TÊM

EQUIPAMENTOSPARA ATENDEREMERGÊNCIAS

Mesmo sendo locaispara a realização de con-sultas e procedimentosbásicos, algumas das uni-dades de saúde visitadasdeveriam ser equipadaspara dar suporte inicial apacientes em situaçõesgraves.

No entanto, 68% dos568 estabelecimentos vi-sitados que tinham aobrigação de oferecer ascondições para esse aten-dimento emergneical naotinha desfibrilador ou ou-tros aparelhos para so-correr pacientes com pa-radas cardíacas.

Segundo o coordena-dor da Câmara Técnicade Urgência e Emergên-cia e 1° vice-presidente doCFM, Mauro Luiz deBritto Ribeiro, sem essesequipamentos fica impos-sível o médico prestar umatendimento de emergên-cia.

"Precisamos de medi-das para resolver os pro-blemas detectados, ga-rantindo aos pacientesmelhor atendimento eaos profissionais, condi-ções de atuar adequada-mente. São indispensá-veis ações concretas e re-solutivas”.

A presença de equipa-mentos e insumos espe-cíficos é exigência dasautoridades sanitáriasem função do fluxo depessoas que passam poresses locais ou mesmo dorisco iminente de compli-cações repentinas em ca-sos que estão sob acom-panhamento ambulatori-al. O desrespeito a essasregras pode ser medidotambém pela ausência deoutros itens importantespara procedimento emer-genciais. Medicamentospara crise cardiorrespira-tória e anafilaxia tam-bém estavam indisponí-veis em 55% das unida-des.

Em 387 (68%) delastambém faltavam cânu-las ou tubos endotraque-ais. A maioria (70%) nãopossuía máscaras larín-geas, e em 25% não ha-via seringas, agulhas eequipes para aplicaçõesendovenosas.

Faltavam ainda oxí-metro (em 52%), aspira-dores de secreções (62%),cânulas naso ou orofarín-geas (61%), laringoscópiocom lâminas adequadas(58%), sondas para aspi-ração (52%) e ressuscita-dor manual do tipo balãoinflável com reservatórioe máscara (47%).

“A ausência dessesequipamentos, insumos emedicamentos interferenegativamente na formacomo o médico vai aplicarseu conhecimento paratratar o paciente, que é oprincipal prejudicadocom essa falta de condi-ções”, afirma o secretário-geral do CFM, HenriqueBatista e Silva.

Fonte: Jornal MedicinaConselho Federal - Ano XXXI

- no 254 - Março 2016

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Ano I - No 02 - Maio.201612 Jornal On Line:www.issuu.com/exceuni/docs/arepublicadecuritiba-maio2016

Nesse espaço estaremos colocandomensalmente o perfil dos nossos acadêmicos

CHLORISCASAGRANDE

JUSTEN- Poetisa e escritora,

presidente da Acade-mia Paranaense deLetras, viúva do De-sembargador MarçalJusten. Educadoracom uma intensaparticipação em Ins-tituições Culturais eSociais é Pedagoga,e,entre outras exten-sões, com pós gradu-ação no Instituto deDesenvolvimento doPotencial Humanoem Philadélphia.

- Foi diretora geral doInstituto de Educa-ção do Paraná. Foigovernadora da Re-gião Brasil do Soropti-mismo Internacionaldas Américas, implan-tando o Manifesto daTríplice Fronteira con-tra o Trafico de Mulhe-res unindo Brasil, Ar-gentina e Paraguai.

- Como escritora desta-ca-se o livro de suaautoria,"Estado daCriança e do Adoles-cente e a InstituiçãoEscolar". Jogo de Luz -Poesias e EssênciasTransfiguradas - Bi-língue

- Presidente do CentroFeminino Paranaen-se da Cultura

- Recebeu inúmerostroféus em homena-gem aos seus traba-lhos

ACCUREANAS Chloris Casagrande Justen e Valéria Borges da Silveira

Perfil dos AccureanosAcademia de Cultura de Curitiba - ACCUR

Chloris Casagrande Justene Valéria Borges da Silveira

A LAPA E O TROPEIRISMOPoesia de Valéria Borges da Silveira

A Lapa,Com seu patrimônio histórico tombadoE muito bem preservado,Tem sua origem atrelada ao tropeirismo...

Os tropeiros pegavam a estradaE transportavam gadoDo Rio Grande do Sul a São Paulo,Abrindo caminhos, em um passado idealizado.

Fazendeiros - tropeiros, homens valentes, aven-tureiros,Corajosos guerreiros....Deixaram hábitos,Arraigados, no dia-a-dia dos lapeanos...

Sua rica culinária, quirera, feijão tropeiro,Paçoca e arroz carreteiro!E a hora do chimarrão,Significativo costume da população.

Matear e conversar,Em volta da fogueira,Tradição tropeira:Confraternização, revigoramento, descontração...

Na minha família,Com muito orgulho o "herói fundador"Nhô Joaquim, na lida do campo, nos rodeios,nas festas.No linguajar especial : alçado, arreio, capoei-rão, rabicho, tirador.

Botas, poncho e chapéu.Tropeiro do Paraná,Pegava estrada ao Léo,Procurando um bom lugar para pousar.

Tropeirismo é uma marcade identidade da Lapa.Marca que deve ser valorizada.Uma história cheia de encantos.De gente que conquistou os quatro-cantos,Dominando a política e a economia.Cultura respeitada e preservada, que nos levaá nostalgia.

VALÉRIA BORGES DA SILVEIRA- Diretora da Comissão da Cultura ACCUR- Formada em Administração de Empresas com

Habilitação em Comércio Exterior, com Pós emDireito Gestão Empresarial.

- Escritora, Poetisa, Administradora, GestoraCultural e Consultora de Evento.

- Diretora Proprietária da Empresa Santa Bar-bara Produções

- Presidente da Associação Literária Lapeana- Foi Fundadora e Presidente da Academia de

Letras e Artes de Pato Branco- Foi Diretora de Turismo Lapa PR- Foi Secretária de Cultura da Cidade da Lapa

PR- Livros publicados:- "Rastos" - Poesia, versão em Braille.- "Tantos EUS" - Poesia- "Reticências" - Poesia

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Ano I - No 02 - Maio.2016 13Jornal On Line:www.issuu.com/exceuni/docs/arepublicadecuritiba-maio2016

Personalidades do Paraná

Filho de José da SilvaPereira e Maria EmíliaArzua Pereira, Ivo ArzuaPereira nasceu no muni-cípio de Palmeira, interi-or do estado do Paraná, egraduou-se em Engenha-ria Civil pela Escola deEngenharia da Universi-dade Federal do Paranáem 1948, onde tambémveio a lecionar.

Foi prefeito de Curiti-ba, de 15 de novembro de1962 a 14 de março de1967 e ministro da Agri-cultura, de 15 de marçode 1967 a 30 de outubrode 1969 e entre suas rea-lizações à frente da pre-feitura de Curitiba, estãoo alargamento da Aveni-da Marechal Deodoro e acriação da Vila NossaSenhora da Luz.

Foi eleito o "Engenhei-ro do Ano 2000" pelo Ins-tituto de Engenharia doParaná (IEP) e prestou

Ivo Arzua PereiraIvo Arzua PereiraIvo Arzua PereiraIvo Arzua PereiraIvo Arzua Pereiraserviços voluntários comoassociado ao Rotary ClubCuritiba Oeste, como pre-sidente no período 1973-74 e Governador do Dis-trito 464 do Rotary Inter-national no período 1976-77 .

PLANEJADORURBANO

Arzua foi o catalizadordas ideias que revisaramo Plano Agache de 1943 ederam origem ao quepode ser considerado osegundo Plano Diretor dacidade, instituído duran-te sua gestão. Suas obrasmais importantes se con-centraram no alargamen-to das ruas Marechal De-odoro e Marechal Floria-no e da própria RuaQuinze de Novembro.Criou o espaço exclusivopara uso dos pedestres naTravessa Oliveira Belo,entre a Praça Zacarias e

a Avenida Luiz Xavier,cuja denominação origi-nal voltou na sua gestão.

MINISTRO DAAGRICULTURA

Arzua também foi mi-nistro da Agricultura dogoverno de Costa e Silva,quando assinou o Ato Ins-titucional nº 5 (AI-5), querecrudesceu a ditadurano país, em 13 de dezem-bro de 1968. Ele foi umdos 19 que assinou o ato,mas apresentou seu votopor escrito e condiciona-do a vários termos, con-ta. Entre eles, que o atofosse de curta duração.

O ministro da Agricul-tura à época da edição doAI-5, Ivo Arzua, 83, saiuda reunião com seus mi-nutos de fama garanti-dos. No encontro do Con-selho de Segurança Naci-onal, em 13 de dezembrode 1968, Arzua falou porquase oito minutos sobrea necessidade de "uma

OBRAS PUBLICADAS- Moradia ... Esperança e Desafio: 1965- A Estratégia do Grande Impulso: 1970- Com Licença, Senhor Candidato: 1983- Há que Continuar Semeando: 1983- A Epopeia das Misericórdias: 1993 - 1a Ed; 1994

- 2a Ed; 2000 - 3a Ed- Um Sopro da Eternidade: 1995 et Arnaldo Ar-

zua Pereira- O Jubileu Cristianismo Ano 2000 e a Bula Inter

Gravíssimas: 1999- No Século XXI e no III Milênio, Há Que Conti-

nuar Semeando...: 2001

Nova República" e a fal-ta de "substância filosó-fica" dos partidos.

Em "A Ditadura En-vergonhada", Elio Gaspa-ri comenta o constrangi-mento dos demais minis-tros com o discurso pro-ferido por Arzua, que es-tava ali para cumprir oregimento, pois o minis-tério não tinha expressãopolítica. Ex-prefeito deCuritiba, o ministro daAgricultura assumiu apasta em 1967, a convitedo presidente Arthur daCosta e Silva, após re-nunciar ao cargo na capi-tal paranaense.

O ministro permane-ceu no governo até o fimdo período da junta mili-tar e, em 1969, deixou apolítica com a posse dogeneral Emilio Garrasta-zú Medici para assumir adiretoria da Telepar(Companhia de Teleco-municações do Paraná).

Com o endurecimentodo regime e das práticasde tortura, Arzua anun-ciou seu desligamento daArena (Aliança Renova-dora Nacional), partidode sustentação do regimeque havia ajudado a fun-dar em 1964. Em 1977,declarou ter sido votovencido na reunião do AI-5 e se mostrou favorávelà convocação de uma As-

sembléia Constituinte derevogação do ato. Nomesmo ano, devido a seugosto pela literatura, pu-blicou crônicas em umjornal paranaense, nasquais tentava sensibili-zar os candidatos à Pre-sidência da República so-bre temas que considera-va importantes para opaís. Alguns anos depoiso material foi reunido epublicado no livro "ComLicença, Sr. Candidato",de 1983. Arzua escreveuoutros sete livros sobrevariados temas, desde re-ligiosidade até estratégi-as de desenvolvimento.As obras estão disponí-veis para consulta emsua página na internet. Aúltima delas, publicadaem 2001, leva o título "NoSéculo XXI e no II Milê-nio, Há Que ContinuarSemeando".

Em uma das suas últi-mas entrevistas, em2011, criticava o Institu-to de Pesquisa e Planeja-mento Urbano de Curiti-ba (Ippuc), criado no seugoverno, por não ter pro-curado a população paradiscutir as intervenções,em um diálogo aberto edemocrático. Apontavatambém à falta de aten-ção ao saneamento e àcorreta drenagem de solocomo prioridades.

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Ano I - No 02 - Maio.201614 Jornal On Line:www.issuu.com/exceuni/docs/arepublicadecuritiba-maio2016

Cultura Crônica

Ela detestava nele amania de tocar-lhe ascostas cada vez que sedeitava para dormir.Odiava o lençol presoembaixo do colchão earrancá-lo era a primei-ra coisa que fazia ao dei-tar na cama dele. Tinhapavor daquele ronco in-termitente e descom-passado e fugia da águamorna para fria do ba-nho de meia hora queele tomava. Ser desper-tada no meio da noitetendo aquela coisa duraa roçar-lhe a bundadava a ela vontade demorrer e também sentiao impulso de matar aoter o edredon roubadosem pistas ou circuns-tância.

Não gostava de serobrigada a dormir coma luz acesa enquanto elelia a pilha de livros quemantinha no criado-mudo e tinha vontadede chorar cada manhãque ele queria sair dacama antes dela estardesperta e pronta paraacompanhá-lo. Ela abo-minava a maior partedas músicas que ele ou-via, não ligava para ospratos que ele criava nacozinha e nem para osdrinques que ele prepa-rava para ela. Na verda-de, preferia que ele nemviesse aos programasdela com os colegas dotrabalho e preferia nemapresentá-lo.

Era indiferente com afamília dele e não o le-vava para dentro dacasa da família dela.Não sabia qual era a corfavorita dele e nem eralá tão fã das roupas queele usava. Se não fossepor ele, não frequenta-ria os lugares que fre-quentavam e nem con-

JabuticabasJabuticabasJabuticabasJabuticabasJabuticabasversaria com as pessoascom quem eles andavam.Não passaria as fériasnos lugares onde passa-vam e não chegaria per-to dos lugares onde na-moravam. Ela não en-tendia as cartas que eleescrevia, os textos abilo-lados, a caligrafia rabis-cada, aquela rima torta,desencontrada.

Achava que ele erravaao escolher as flores e queerrava ao escolher pre-sentes. Ela não gostavada própria cidade ondemoravam, estava exaus-ta daquela vida ordiná-ria. Pensava que ele atraía, que não a amava.Não era capaz de compre-endê-lo inseguro, não ou-via o silêncio impenetrá-vel que se instalava, nãopercebeu a solidão paraonde o remetia. Detesta-va quase tudo, entediava-se por muito pouco, fica-va brava e contrariadapor nada, sentia que bro-tava de si uma friezacrescente que era incapazde abater ou controlar.

Mas havia uma coisa,uma única coisa, que elarealmente amava e nun-ca, nem por um minutode sua vida, deixaria degostar: eram as jabutica-bas que ele passou a lhetrazer um dia, que elanão conhecia e que nun-ca mais conseguiu aban-donar. Negras, doces,gostava muito de passarhoras a fio entupindo-sedelas sempre que podia -a explosão que era capazde provocar entre os den-tes.

Se tivesse espaço,manteria uma imensaplantação de jabuticabei-ras, a perder de vista.Encantavam-na as jabu-ticabeiras, árvores sim-páticas onde brotavam

suas frutinhas favoritasao longo do ano todo.

Quanto a ele, adora-va-a em cada mínimanuance. Amava aquelegênio terrível, viviaapaixonado pela criatu-ra que não conseguiriadomar, e nem tinha talpretensão. Gostava dasroupas dela, da pele, dosexo. Gostava do jeitocomo ela andava de na-riz empinado e semolhar para trás. Gosta-va da risada que ela tan-to economizava. Admi-ravam-lhe as mãos dela,os pés, a nuca, os om-bros e os joelhos. Gosta-va de vê-la ao sol, deabrigá-la da chuva, deabrir a porta do carropara ela entrar, de es-crever-lhe textos e car-tas e pequenos poemas.Gostava de dar banhonela, de alisar-lhe ascostas nuas quando dei-tavam para dormir, deler na cama enquantoesperava ela pegar nosono, despertá-la nomeio da madrugada, de-senredar-lhe o edredompara gastar horas admi-rando-a nua, entregue àcama dele, estar sozinhocom ela enquanto o res-to do mundo dormia,distante. Amava-a, sim-plesmente sentia umaespécie de devoção porcada pequena coisa quedissesse respeito a ela,sentia-se atrair em dire-ção ao fogo que brotavadela, consumia-se.

Apenas não lhe entra-va na cabeça aquela ma-nia que ela tinha. Elenunca havia visto umajabuticabeira na vida,nem sequer o retrato.Não entendia a esquisi-ta adoração dela pelasinsípidas jabuticabasque lhe trazia da feira.

André Bezerra

"Como acabar com acorrupção? Seja hones-to!"... parafraseando talpensamento inicio o co-mentário. Se a educaçãocomeça em casa, a cor-rupção também. Um po-lítico corrupto já foi umcidadão comum. Quandoiniciou sua busca peloPoder e Riqueza a qual-quer custo? Tudo é umaquestão de caráter ouserá que simplesmentecansou de ser honesto?Dizem que a ocasião fazo ladrão... triste ditadoque se torna verdadequando aceitamos as pe-quenas corrupções.

Mas onde inicia a cor-rupção? Quando a nossaconduta é o revés do quediz nossa consciência.

Torno-me corruptoquando:- jogo lixo na rua ao in-

vés de depositá-lonuma lata ou saco;

- furo a fila de qualquerespera deixando pratrás quem estava alihá horas;

- finjo dormir no ônibuspara que as pessoasmais necessitadas nãopossam se assentar;

- apodero-me de um di-nheiro que não é meu,mesmo sabendo quemé ou quem poderia sero dono;

- tento ou suborno oguarda ou o fiscalquando sou flagradocometendo uma infra-ção;

ImpeachmentImpeachmentImpeachmentImpeachmentImpeachmentao Brasilao Brasilao Brasilao Brasilao Brasil

- vendo ou produzo algode má qualidade, mes-mo sabendo que estoucausando malefício àspessoas que me confi-aram tal responsabili-dade;

- não devolvo e apodero-me do troco que foi medado a mais no caixa;

- vendo a alguém um ob-jeto danificado, saben-do de seu estado e nãodeixando o compradorciente disso;

- ao ser empregador,não pago um saláriojusto aos meus funcio-nários, sonego impos-tos e produzo produtosde má qualidade sópara lucrar mais;

- fraudo a balança, bom-ba de posto de gasoli-na ou a máquina regis-tradora para ter mar-gem de lucro maior;

- não pago as contas dasquais sou responsável.Compro produtos deuma loja e simples-mente não pago asprestações pelos mes-mos.Resumindo, minhas

mãos sujas não podemlimpar algo que estáimundo. A consciência équem nos guia. Semprehá esperança e, a come-çar por cada um de nós,diga não ao que está er-rado, aja em prol do queé certo ou então simples-mente concorde com afrase "Impeachment aoBrasil".

Jefferson Souza

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Ano I - No 02 - Maio.2016 15Jornal On Line:www.issuu.com/exceuni/docs/arepublicadecuritiba-maio2016

HoróscopoCulinária

Passatempo

ÁRIES - Há chances de iniciar novo romance se está só!Boas energias vão cercar você no começo da semana. Seu

humor estará nas alturas. Concentre forças na finalização deum trabalho. É hora de recalcular seus gastos. Vai ter boa von-tade para ajudar outras pessoas. Os programas vão ficar maisdivertidos com a presença de amigos e familiares.

TOURO - Seu astral descontraído vai chamar a aten-ção das pessoas, principalmente na paquera. Bom mo-

mento para encarar melhor o mercado de trabalho e investirem seus conhecimentos. Intuição aguçada vai ajudar a resolverquestões confusas, acredite! Imprevistos com seu dinheiro po-dem causar aborrecimentos. Curta os momentos em família.

GÊMEOS - Mostre seus sentimentos a quem ama, issovai aproximá-los ainda mais. Uma viagem pode fazerbem a vocês. Novas ideias estão fervilhando na sua ca-

beça! Que coisa boa né? Troque informações com colegas de tra-balho e terá ainda mais inspiração e criatividade para os as-suntos do dia a dia. Pode iniciar sociedade com alguém da fa-mília.

CÂNCER - A paixão vai exigir bastante de você. Evitea possessividade e o ciúme senão o bicho vai pegar! Não

insista em manter amizades que não têm nada a ver com você.Algumas mudanças devem acontecer agora! Segure a onda daagressividade nas discussões entre amigos, no trabalho ou emfamília. Saúde em boa fase - aproveite.

LEÃO - Seu charme está em alta, favorecendo a paque-ra. O amor vai deixar você com a cabeça nas nuvens!Divirta-se com quem ama, pois seus desejos estão em

plena harmonia. Coloque em prática sonhos antigos. Excelen-tes ideias vão ajudar na profissão! Reforce os laços com paren-tes que moram longe. Vale a pena entrar em contato ou fazeruma visita.

VIRGEM - Seu encanto pessoal vai despertar as aten-ções! Novo romance tem chances de dar certo agora! Notrabalho, nas atividades em grupo não tente controlar

os colegas o tempo todo. Confie na sorte e faça uma fezinha!Vai rolar atrito em família, vá se preparando. Mas o conselhodos astros é para manter a calma e seguir em frente.

LIBRA - Otimismo deve chamar a atenção do seu amor.Cuide do seu visual e vai arrasar na conquista! No tra-balho, aprenda a escutar um pouco: outras pessoas po-

dem ter comentários e opiniões interessantes e que vão contri-buir positivamente para sua vida profissional. Você está com forçatotal para encarar todo tipo de desafio, inclusive em família.

ESCORPIÃO - Na vida a dois, o fim de semana temtudo para ser muito bom! Não deixe o egoísmo cegar você.Use sua intuição e resolva seus problemas mais sérios

no trabalho. Exercite a paciência com pessoas teimosas e vocêvai sair ganhando. Os laços familiares estão fortalecidos - odiálogo com os mais chegados vai ser positivo.

SAGITARIO - No amor vá com calma e evite discussõesdesnecessárias. Procure vencer seus medos interiores naprofissão. Se pensar positivo, pode realizar seus sonhos.

Emoções vão estar à flor da pele, cuidado para não se magoar àtoa. Energia aumentando cada vez mais. Espere momentos di-vertidos com familiares mais próximos.

CAPRICÓRNIO - Seu coração está leve - aproveite oclima de sensualidade com seu amor. Clima pesado notrabalho - preste atenção nas decisões que vai tomar.

Sua mente estará agitada, cheia de pressentimentos - acrediteneles! Já com familiares, tudo certo. Relaxe e programe umevento com os mais próximos para relaxar e se divertir.

AQUÁRIO - No amor alta capacidade de conquistar -criatividade vai ajudar e muito. Sexualidade quente! Vocêquer aprender coisas novas no trabalho, certo? Então,

não tenha preguiça: arregace as mangas e vá à luta! Tendênciaa se envolver em assuntos místicos ou religiosos. A sorte vaiestar ao seu lado em concursos. Ao lado dos familiares, serámais fácil relaxar.

PEIXES - Neste momento seu coração está cheio de es-peranças no amor. É também uma boa hora para ir embusca de seus sonhos e planos profissionais. Não é

um bom momento para investir seu dinheiro. Guarde-o.Compartilhe esses bons sentimentos com amigos queridos, fa-miliares e com seu amor. O clima vai ficar bem legal.

INGREDIENTES- Molho de Carne- 2 colheres (sopa) de

azeite- 1 cebola grande picada- 200g de carne moída- 800g de tomates ma-

duros, com pele e comsementes, cortados emcubos

- 2 xícaras (chá) de água- Sal e pimenta do reino

a gosto

MOLHODE CATUPIRY

- 1 e meia embalagemde Requeijão Catupiry(cerca de 615g)

- 1 e meia xícara (chá)de leite

OUTROSINGREDIENTES

- 200g massa seca pré-cozida para lasanha

- 130g de presunto deparma fatiado e rasga-do

- 2 a 3 colheres (sopa) dequeijo tipo parmesãoralado

MODO DE PREPAROMolho de Carne

Refogue a cebola noazeite até dourar. Juntea carne moída e refogueate ficar soltinha e ligei-ramente dourada. Acres-cente os tomates e refo-gue até ficarem envolvi-dos pela carne. Junte aágua e tempere com sal epimenta a gosto.

Tampe a panela e co-zinhe em fogo baixo, porcerca de 30 minutos, me-xendo de vez em quando,ou até os tomates des-mancharem. Acerte o sale reserve.

Molho de CatupiryJunte o Requeijão Ca-

tupiry e o leite. Leve aofogo brando, mexendosempre até obter um cre-me homogêneo. Reserve.

MONTAGEMSepare um refratário

grande (com cerca de22x36cm). Inicie a mon-tagem com uma camadade molho de carne. Mon-te a lasanha em camadassucessivas de massa, mo-lho de Catupiry, presun-to, molho de carne, mas-sa e assim sucessivamen-te. Finalize com molho deCatupiry. Salpique quei-jo parmesão e cozinheconforme recomendaçãodo fabricante. Sirva emseguida.

RENDIMENTO: 6 a 8porções

TEMPO DE PREPA-RO: 15 minutos

TEMPO DE COZI-MENTO: 1 hora

DICAS: Use tomatesmaduros para que o mo-lho fique vermelho e sa-boroso; O molho de toma-te e carne deve ficar maislíquido porque a massausada é pré-cozida, ne-cessitando de mais líqui-do para sua hidratação ecozimento. VARIAÇÃO:substitua o presunto deparma por pastrami, ros-bife ou peito de peru.Paracompletar o cardápio:Arroz branco, salada esuco natural.

Lasanha à moda CatupiryLasanha à moda CatupiryLasanha à moda CatupiryLasanha à moda CatupiryLasanha à moda Catupiry

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