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PROGRAMA MANANCIAIS

ÁREAS DO PROGRAMA MANANCIAIS – FASE 2 PROJETO BÁSICO

TOMO III

Volume 37.1 Descrição da Área e Soluções Adotadas

BACIA “F”

Núcleo Cantinho do Céu Cantinho do Céu

Consórcio JNS-HagaPlan Contrato SEHAB 002/2001

Nº do Documento: Elaborado: JNSHPP Verificado: JNSHPP Aprovado: JNSHPP Data: MARÇO / 2007

RE-177-3U0-001 Pág.: 01 / 28

PROGRAMA MANANCIAIS

ÍNDICE

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

1. INTRODUÇÃO.

2. DESCRIÇÃO DA ÁREA DE PROJETO

2.1. Localização

2.2. Caracterização da Área de Projeto

2.3. Principais Problemas Encontrados na Área de Projeto

3. DESCRIÇÃO DAS SOLUÇÕES ADOTADAS NO PROJETO BÁSICO

3.1. Sistema Viário, Equipamentos Urbanos e Otimização da Coleta de Lixo

3.2. Consolidação Geotécnica

3.3. Macro e Micro Drenagem

3.4. Abastecimento de Água em Favelas

3.5. Rede Coletora de Esgotos em Favelas

PROGRAMA MANANCIAIS

APRESENTAÇÃO

O presente documento constitui o relatório do Projeto Básico de Adequação da Infra-estrutura

Urbana e Urbanização de Favelas do loteamento denominado Cantinho do Céu, que

compreende as áreas Jardim das Gaivotas, Cantinho do Céu e Pq. dos Lagos, no núcleo

Cantinho do Céu, código de área 177, elaborado pelo Consórcio JNS-Hagaplan, no âmbito do

Contrato SEHAB 002/2001.

O Projeto Básico do loteamento Cantinho do Céu é composto de 5 volumes:

TOMO I

Critérios de Projeto, Especificações Técnicas e Resumo dos Orçamentos

TOMO II

Projeto de Soluções Típicas

TOMO III

Volume 37.1 - Descrição da Área e Descrição das Soluções Adotadas

Volume 37.2 – Desenhos


Volume 37.4 - Desenhos

Volume 37.5 – Planilha de Orçamento.

Este projeto básico faz parte do conjunto de projetos dos Subprogramas e Componentes do

Programa de Saneamento Ambiental em Bacias Hidrográficas dos Mananciais do Alto Tietê.

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1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste relatório é o de apresentar os projetos básicos de adequação da infra-estrutura

urbana e urbanização de favelas do loteamento denominado Cantinho do Céu, que


Cantinho do Céu, código de área 177, desenvolvidos com o objetivo de contratação de obras

nessa área, dentro do Programa de Saneamento Ambiental da Bacia do Billings.

Este relatório é composto dos seguintes itens:

Descrição da Área do Projeto, com sua delimitação e apresentando as principais

características sócio-ambientais da área, direcionadoras dos projetos;

Descrição das Soluções Adotadas para a área de projeto, identificando-se as

obras propostas;

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2. DESCRIÇÃO DA ÁREA DE PROJETO

2.1 Localização

A comunidade de Cantinho do Céu está localizada na zona sul do município de São Paulo, e

pertence à Sub-Prefeitura de Grajaú. Ocupa a margem esquerda do Reservatório Billings,

distante cerca de 21 km do centro da cidade de São Paulo, tendo como principais vias de

acesso a Avenida Belmira Marin e a Rua Pedro Escobar.

Na ilustração apresentada a seguir, podemos visualizar a comunidade no contexto da região.

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Cantinho do Céu

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2.2 Caracterização da Área de Projeto

O loteamento Cantinho do Céu conta com cerca de 9789 famílias e uma área de

aproximadamente 1.543.761 m², apresenta uma ocupação significativamente adensada e

composta predominantemente por moradias de alvenaria, ocupadas por famílias de baixo nível

de renda, típicas da fuga para núcleos urbanos, com ocupação não planejada.

O núcleo é composto por dois tipos de ocupação, um é o parcelamento irregular e o outro a

ocupação desordenada típica de favela.

A área parcelada de forma irregular se encontra por toda parte da área de estudo, com exceção

das 3 áreas (Jardim das Gaivotas, Cantinho do Céu e Pq. dos Lagos) delimitadas como

comunidades e a faixa mais próxima da margem do Reservatório Billings, contém poucas áreas

destinadas ao uso institucional interno ao limite, porém conta com o C.E.U. Navegantes

equipado para servir a população local com atividades nas áreas de educação, cultura, esporte

e lazer.

A área cuja ocupação se deu inicialmente com chácaras próximo a Rua dos Navegantes, e

depois através de loteamentos clandestinos ocupou quase toda área entre a linha de

transmissão de energia e a margem do reservatório e posteriormente pelas invasão ou

parcelamento de áreas, previamente estabelecidas como públicas (áreas verde, institucional,

etc) nas plantas dos loteamentos irregulares, locais estes geralmente inadequados para

construção de edificações, gerando uma ocupação desordenada típica de favelas.

O entorno imediato na última década recebeu melhorias ao ponto que praticamente todas as

vias estão pavimentadas. As ruas limites à área contam com iluminação pública, rede de

distribuição de energia, rede de abastecimento de água e coleta regular de lixo, já a rede

coletora de esgoto ainda não está em operação, o mesmo ocorre no interior da área de

intervenção, sendo que o destino dos dejetos atualmente é feito por fossas sépticas em

algumas residências e outras lançam em cursos d’água ou diretamente no Reservatório Billings,

ou ainda os esgotos são conduzidos pelas galerias de águas pluviais cujo destino final é o

próprio reservatório.

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2.3. Principais Problemas Encontrados na Área de Projeto

Apresentamos a seguir um resumo dos problemas detectados, de modo a facilitar o

entendimento das soluções propostas no âmbito desse projeto básico de adequação da infra-

estrutura urbana e de urbanização do loteamento Cantinho do Céu:

• Dificuldade ao trânsito de pedestres devido a:

− Inexistência de calçadas;

− Ocorrência de ruas muito íngremes;

− Inexistência de rampas ou escadarias nos caminhos utilizados por pedestres.

• Dificuldade ao trânsito de veículos devido a:

− Leitos carroçáveis estreitos principalmente se houver veículo parado;

− Ocorrência de ruas com declividade incompatível com a circulação de veículos;

− Inexistência de balão de retorno em vias sem saída.

• Inexistência de áreas livres para lazer, inclusive infantil;

• Desconforto térmico causado por inexistência de áreas de sombra;

• Risco de instabilidade em taludes localizados:

• Lançamento de águas servidas na via pública;

• Lançamento de esgotos no sistema de drenagem;

• Assoreamento do sistema de drenagem;

• Carreamento de sólidos e detritos para as galerias por ocasião da ocorrência de

enxurradas;

• Inexistência de estruturas apropriadas para condução das águas pluviais em talvegues;

• Inexistência de manutenção preventiva e corretiva no sistema de drenagem.

• Acúmulo de lixo doméstico nas calçadas, talvegues e terrenos vazios, comuns a todo o

núcleo.

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3. DESCRIÇÃO DAS SOLUÇÕES ADOTADAS NO PROJETO BÁSICO

Apresentamos a seguir uma descrição sucinta das soluções técnicas adotadas neste projeto

básico. Os desenhos e as planilhas de orçamento que complementam a descrição dos projetos

encontram-se, respectivamente, nos Volumes 37.2, 37.3, 37.4 e 37.5 deste relatório.

3.1. Sistema Viário, Equipamentos Urbanos e Otimização de Coleta de Lixo

Tendo em vista o objetivo principal do presente projeto - saneamento ambiental da Billings - as

principais intervenções urbanísticas dizem respeito a compatibilização do sistema viário às

obras propostas de melhoria e recuperação do sistema de drenagem, pavimentação de trechos

de ruas para melhoria da coleta de lixo e, no caso das favelas, viabilização do esgotamento

sanitário e da coleta de lixo.

A área caracteriza-se por possuir uma malha com vias estreitas e fragmentadas, sendo as

principais intervenção a criação de 3 binários, como forma de facilitar a circulação de veículos,

inclusive do transporte coletivo, nas seguintes vias de penetração:

• Rua São Paulo no trecho entre a Rua São Caetano e a Via Projetada 2, através da

pavimentação desta última e da Travessa 9 de Setembro.

• Rua Francisco Inácio Solano no trecho entre a Rua da Graça e a Rua Bahia, através da

abertura de via que unem a Rua das Caravelas com a Rua da Paz e a pavimentação de

todas as vias envolvidas com exceção da Rua Francisco Solano, já pavimentada, e ainda

todas as travessas entre a via nova e a Rua Francisco Solano.

• Avenida 1 no trecho entre a Via Projetada e o final da própria Avenida 1, através abertura

de trecho de via em curva fazendo a concordância com o final da Via Projetada 7 e a

pavimentação de todas envolvidas incluindo a Via Projetada 22.

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Outra intervenção importante foi o prolongamento da Via Projetada 22, transpondo um curso

d’água, até a Rua Rodrigues Alves, onde se cria um acesso direto dos moradores de 3

loteamentos irregulares (Recanto dos Cisnes, Lago Dourado e Lago Azul) com o C.E.U.

Navegantes, importante equipamento público voltado as áreas de educação, cultura, esporte e

lazer.

Ainda no que se refere à malha viária se propôs a pavimentação de vias para facilitarem os

serviços de limpeza e coleta de lixo.

E por se tratar de uma área muito acidentada, foram criadas diversas escadarias, sendo

destacadas 4 delas, 2 por ser implantada em vias existentes e 2 por serem muito extensas e

com grande desnível. Nas duas primeiras pode ser proposto a abertura de uma via de meia

encosta (Via Projetada 8), que permitiu a divisão de ambas em 2 trechos cada, sendo

apresentadas a seguir as características delas:

• Uma na Viela 7 entre a Rua São João e a Av. Copacabana, com 1,5m de largura em

ambos os trechos, tendo um 34m de extensão e 11m de desnível e o outro 16m de

extensão e 7m de desnível, ambos com jardineiras para o aproveitamento da largura da

via existente.

• A outra, na Viela 8 entre a Rua São João e a Av. Copacabana, com 1,5m de largura em

ambos os trechos, tendo um 25m de extensão e 12m de desnível e o outro 22m de

extensão e 6m de desnível, ambos com jardineiras para o aproveitamento da largura da

via existente.

Nas outras duas não se recomenda a abertura de via a meia encosta, visto que no mesmo

talude existem casas em risco de deslizamento, e uma intervenção desta magnitude poderia

deixar o maciço instável, ficando as escadarias com as seguintes características:

• Uma na Viela 17 entre a Rua Francisco Inácio Solano e a Travessa Porto Seguro, com

4,0m de largura média, 60m de extensão e 16m de desnível, sem jardineiras.

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• A outra, na Viela 18 entre a Rua Francisco Inácio Solano e a Rua Porto Seguro, com 1,5m

de largura, 58m de extensão e 23m de desnível, com jardineiras.

O parque linear ao longo da margem do Reservatório Billings servirá como fator de inibição de

futuras ocupações na APP (área de preservação permanente), ainda servirá como área de

recreação para pessoas de todas as idades, pois contará com play-ground para os mais novos,

aparelhos de ginástica para os jovens e adultos e mesas de jogos para os mais velhos, além de

proporcionar um espaço público com aproximadamente 235.000m2, arborizado e com

equipamentos do tipo quadras poliesportivas, campos de futebol society, vôlei de praia, entre

outras coisas a serem implantadas com a ajuda da própria sociedade e principalmente de

organizações não governamentais ligadas a proteção ambiental, com capacidade de atrair

visitantes até mesmo de fora da região.

Deve ser destacado que nas diretrizes, elaboradas pelo Consórcio JNS-hagaplan, para o

Cantinho do Céu, este parque deverá ser dividido de forma manter uma certa relação entre as

comunidades adjacentes, visando manter um vínculo entre entidades representativas

(associações amigos de bairro, clubes, ONGs, etc) e a fração do parque a ser conservado, e

como forma desse processo de preservação se tornar auto-sustentável.

Sugere-se que a faixa da linha de transmissão de energia também seja dividida em número

igual, de modo que cada entidade, possa produzir mudas de árvores para ampliar a massa

arbórea e ainda o cultivo de hortas e pomares de plantas rasteiras, pois não é permitido a

arborização neste tipo de faixa, sendo que o principal objetivo dessa produção é angariar

fundos para a manutenção do parque linear.

Porém isso ainda será insuficiente para se manter áreas imensas, logo será prudente se

estudar uma forma que permita a exploração comercial na área do parque em quiosques

(alimentos, bebidas, revistas, brinquedos, etc), tais como são feitos nas orlas marítimas, ou

seja, junto a calçada de via pública com infra-estrutura principalmente rede coletora de esgoto

quando houver a necessidade de sanitários.

Com relação às unidades habitacionais (ver quadro abaixo) o núcleo possui aproximadamente

9.789 unidades distribuídas em 154,38ha, sendo necessárias 2483 remoções, destas 99 são

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para implantação do projeto de urbanismo, que visa melhorar a malha viária, 15 por estar em

situação de risco e 2369 por não ser esgotável de forma convencional, ou seja, por rede

coletora assentada em via pública permitindo uma manutenção contínua por parte da SABESP.

Deve ser salientado que grande parte das edificações não esgotáveis se encontra dentro da

faixa de 50m a partir do nível máximo do Reservatório Billings, onde deveria existir uma APP

(área de proteção permanente) ao longo da margem do reservatório. As demais se encontram

em áreas adjacentes a esta faixa de 1ª. Categoria, o que levou a ser usada como medida de

compensatória para a permanência de ocupação esgotável dentro desta faixa.

E para minimizar o impacto social a ser causado pelas remoções, foram identificadas seis áreas

para assentamento de novas unidades habitacionais totalizando 85.521m2, sendo uma, com

aproximadamente 49.419m2, fora do perímetro do núcleo, localizada na Estrada Canal do

Cocaia, porém com baixa ocupação e com interface com o núcleo nas proximidades da Av. São

Paulo, área que poderia perfeitamente ser integrada ao projeto urbanístico do Cantinho do Céu.

Deve ser salientado que nessa área não está inclusa a faixa de 1ª Categoria, que deverá ser

utilizada como sistema de lazer a ser preservada de forma permanente, evitando futuras

ocupações.

As outras cinco áreas, propostas para assentamento de unidades habitacionais espalhadas

dentro de perímetro do núcleo, juntas não são suficientes para absorção famílias a serem

transferidas de casa, caso não seja permitido construção de edifícios verticais nestes locais, já

com a inclusão da primeira área citada, a tipologia poderá ser do tipo casas sobrepostas.

Núcleo

Área

(m2)

Total de unidades habitacionais

existentes

(un)

Remoções (un)

Relocações (m2)

Cantinho do Céu 1.543.761 9.789 2483 1520

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3.2. Consolidação Geotécnica

O núcleo Cantinho do Céu desenvolveu-se sobre terrenos constituídos por Morros Baixos onde

predominam amplitudes de 65 m, porém com declividades superiores a 30% em algumas

áreas, sendo que a maioria dos casos se encontra dentro da faixa de 1ª. Categoria ao longo da

margem do Reservatório Billings e que ser transformada em APP (área de preservação

permanente).

Para área de APP recomenda-se que se faça imediatamente após a remoção das famílias o

retaludamento em pontos onde o solo se encontrar instável com a demolição das edificações, e

em seguida o plantio de árvores como forma de estabilizar o maciço.

A seguir estão apresentadas as intervenções necessárias para consolidação geotécnica fora da

área de APP, devendo ser ressaltado, que outras intervenções poderão ser necessárias,

quando novas unidades habitacionais forem implantadas.

• Rua Bem-te-vi próximo ao final da via

Situação:

Talude instável com via no topo.

H= 4,0m - E=20m

Solução:

Remoção das ocupações no talude.

Retaludamento com aterro compactado (1,5h:1,0v); revegetação do talude e execução de

canaletas de drenagem ao longo da crista e base. (Projeto tipo A)

Quantitativo:

V aterro= 250m3

Arevegetação= 150m2

• Rua Arara próxima a Viela Projetada 15

Situação:


H= 6,0m - E=50m

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Solução:




Quantitativo:

V.aterro= 1.350m3

A revegetação= 550m2.

• Rua 15 de Novembro entre a Rua Boa Vista e Rua N. S. de Fátima 3

Situação:


H= 4,0m - E=20m

Solução:




Quantitativo:

V.aterro= 250m3

A revegetação= 150m2.

• Rua N. S. de Fátima 2 entre a Rua Boa Vista e Rua N. S. de Fátima 3

Situação:


H= 4,0m - E=30m

Tubulação de drenagem com desemboque no topo do talude.

Solução:

Remoção da tubulação de drenagem.



Quantitativo:

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V aterro= 360m3.

• Confluência da Porto Seguro com a Rua Francisco Inácio Solano

Situação:

Maciço instável com casas em risco de deslizamento a meia encosta e casas em risco de

soterramento na parte inferior do talude.

H= 20,0m - E=60m

Solução:

Remoção da das casas em situação de risco.



Quantitativo:

V corte= 1000m3.

V aterro= 500m3.

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3.3. Macro e Micro Drenagem

Caracterização da Área Existente

Neste item foram reunidos e sistematizados todos os dados e informações básicas que

serviram de subsídio para a elaboração do projeto em epígrafe.

Segue abaixo os assuntos abordados neste item:

Planta da bacia de drenagem

A planta da bacia de drenagem corresponde ao limite da área do sistema de escoamento das

águas superficiais, que contribui para a Represa Billings, limitada pela cumeada que divide

topograficamente esta área de outras bacias de drenagem vizinhas.

De acordo com a hierarquia da rede de drenagem a bacia de contribuição foi subdividida em

sub-bacias.

Cobertura vegetal e condições de ocupação da bacia atual e futura

A região possui relevo acidentado e vias de acentuada declividade o que contribui para uma

redução no tempo do escoamento superficial, gerando picos de vazões em curtos intervalos de

tempo.

As sub-bacias que contribuem para o talvegue são tipicamente urbanas, com ocupação

estritamente residencial e algumas áreas de adensamento irregular e desordenado.

Pode-se observar a incidência de áreas permeáveis nestas sub-bacias, principalmente no

perímetro que caracteriza 50 metros de APA, no entanto, a urbanização nesta região é

nitidamente crescente, o que contribui para diminuir as áreas verdes e de solo permeável.

A proposta urbanística prevê a expansão e preservação de áreas verdes nas margens da

várzea do Reservatório Billings, mantendo as condições naturais de permeabilidade, auxiliando

na redução da vazão de escoamento superficial.

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A área da comunidade Cantinho do Céu está localizada na margem esquerda da bacia

hidrográfica do Reservatório Billings.

A localidade possui galerias de drenagem, somente, ao longo da Rua Universal. O sistema

existente será aproveitado, por estar em boas condições, no entanto, o mesmo se mostra

insuficiente ou incompleto. Nas vias e vielas abertas no interior das quadras, a drenagem é

predominantemente superficial.

Nas visitas técnicas ao local e conforme relatos das lideranças comunitárias, ficou evidenciada

a ocorrência de enchentes em linhas de talvegue, desprovidas de redes de drenagem.

Estudos Hidrológicos

Os estudos hidrológicos utilizam dados climatológicos, bem como sua tabulação, objetivando

fornecer subsídios para a determinação das vazões de projeto para o dimensionamento das

estruturas hidráulicas.

Para tanto serão empregados as metodologias e parâmetros adiante definidos.

A região do Município de São Paulo abrange uma extensa área, até hoje não muito bem

compreendida em termos da variação espacial das chuvas intensas, mesmo porque os dados

pluviográficos na região são escassos.

A região em questão situa-se na Grande São Paulo, na porção sul do município e apresenta

características climáticas homogêneas.

Estudo das Chuvas Intensas

Nos estudos de drenagem do Município têm sido adotados valores de chuvas intensas referidos

ao único posto pluviográfico, denominado de Posto do IAG (Instituto Astronômico e Geofísico

da Universidade de São Paulo), situado no bairro da Água Funda, incorporado à rede do DAEE.

• Dados do Posto do IAG

Nome da estação: IAG/USP – (E3-035);

Coordenadas geográficas: Lat. 23°39’S; Long. 46°38’W;

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Altitude: 780 m;

Para o projeto de drenagem superficial foi adotada a equação de chuvas válida para a região da

Grande São Paulo, desenvolvida com elementos obtidos junto ao IAG, pelos Engenheiros A.

Garcia Occhipinti e P. Marques dos Santos, a saber:

Para períodos de chuva inferiores à 60 minutos:

( )I

TR

t TR=

⋅

+ ⋅ −

27 96

15

0 112

0 86 0 0144, ,

, ,

Para períodos de chuva superiores à 60 minutos:

ITR

t=

⋅42 23 0 15

0 82, ,

,

Onde:

I = intensidade de precipitação, em mm/min;

TR = período de retorno, em anos;

t = tempo de duração da chuva, em min.

O tempo de concentração definido adiante será dado como sendo o tempo de duração da

chuva para efeitos de determinação das intensidades.

As chuvas intensas são responsáveis pela erosão dos solos e pela concentração de águas

pluviais em vales e zonas ribeirinhas, causadoras de alagamentos temporários localizados.

Assim, o conhecimento das relações entre intensidade, duração e freqüência dessas chuvas é

de enorme importância para o projeto de obras de estruturas hidráulicas de fluxo para águas

pluviais, como galerias, bueiros, extravasores de barragens, vãos de pontes, etc.

Define-se o tempo de concentração como sendo o tempo que uma gota d’água teórica leva

para ir do ponto mais remoto da bacia até a seção de estudo. Esta grandeza é utilizada para

definir a duração da chuva em determinada bacia.

PROGRAMA MANANCIAIS

As bacias com urbanização terão os tempos de concentração calculados pela formulação de

George Ribeiro, empregados usualmente pela PMSP, considerando a extensão, declividade e

forma da bacia:

tc

Li

= +⋅

100 016

0 04,

,

Onde:

L= extensão da bacia em metros (m);

i = declividade média da extensão da bacia (%);

tc = tempo de concentração, em minutos (min);

Define-se como Tempo de Recorrência ou Período de Retorno, o intervalo médio em anos de

um evento ser igualado e/ou superado.

Os dispositivos de drenagem são dimensionados para conduzir a vazão de projeto

correspondente a um tempo de recorrência pré-determinado. Na fixação destes parâmetros

foram observados diversos fatores, destacando-se aqueles de origem econômica e de

segurança que a obra deve apresentar.

A proposta urbanística prevê a construção de uma via de acesso, ligando o bairro Gaivota à

infra-estrutura de comércio, escolas e transporte público coletivo, nas áreas consolidadas do

Cantinho do Céu.

Sob esta via de acesso, será construída uma travessia em concreto celular (2,0 x 2,0 m).

Para o estudo hidráulico da travessia, foi adotado o tempo de recorrência TR = 25 anos (com

borda livre) e verificação para TR = 50 anos (sem borda livre), de acordo com as diretrizes para

projeto básico de drenagem elaborado pelo Consórcio para o Programa Mananciais.

Para o dimensionamento hidráulico das galerias de águas pluviais e da capacidade de vias e

vielas da comunidade Cantinho do Céu, foi adotado o tempo de recorrência TR = 10 anos.

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As vazões de projeto serão obtidas por métodos aplicados em função da área da bacia

hidrológica, a saber:

Área da Bacia Método

até 50 há Racional

de 50 ha até 100 há Racional Modificado

de 100 ha até 10.000 ha Soil Conservation Service

Considerando 5,51 ha pertinente a área que contribui para a travessia em concreto celular, foi

utilizado o Método Racional.

Método Racional

Onde:

Q = vazão de projeto (m3/s)

C= coeficiente de escoamento superficial (adimensional)

i = intensidade média da chuva (mm/min)

Ad= área de contribuição da bacia (ha)

Projeto Executivo de Micro-Drenagem

A microdrenagem urbana é definida pelo sistema de condutos pluviais. Neste item são

apresentados os procedimentos utilizados no projeto. O dimensionamento da rede de águas

pluviais é baseado nas seguites etapas: subdivisão da área e traçado; determinação das

vazões que afluem à rede de condutos e dimensionamento da rede de condutos.

Para possibilitar a implantação de infra-estrutura no interior das quadras, foi elaborado um

estudo de concepção de melhoria do sistema viário, para a readequação dos acessos através

das ruas e das vielas existentes.

6dAiCQ ⋅⋅

=

PROGRAMA MANANCIAIS

A partir deste novo sistema viário foi desenvolvido o estudo de drenagem de todas as vias

projetadas e/ou existentes no entorno, delimitadas pela área de projeto.

Para o sistema de drenagem superficial do Cantinho do Céu, foram previstos dispositivos de

captação, condução e lançamento nas GAPs projetadas que convergem para diversos

lançamentos.

Foram projetados 5.327,90 m de galerias, com diâmetros que variam 0,60m à 1,50m. Para

evitar erosões, foram previstos muros de ala com dissipadores de energia.

Os dispositivos adotados, que complementam o sistema são: Bocas de Lobo e Bocas de Leão.

Quando possível, de acordo com os cálculos da verificação de capacidade de vias, a drenagem

em ruas e vielas será do tipo escoamento superficial.

Para verificação do escoamento superficial, a via foi considerada como sendo um canal de

seção transversal abaulada e coeficiente de rugosidade (n = 0,016m), sendo para tanto

indicada a equação da continuidade, associada à fórmula de Chezy e ao coeficiente

simplificado de Kutter, a saber:

• Equação da continuidade:

Q v S= ⋅

• Fórmula de Chezy:

( )v C RH i= ⋅ ⋅ 1 2/

• Coeficiente simplificado de Kutter:

( )( )

CRH

n RH=

⋅⋅ − +

100100 1

1 2

1 2

/

/

Onde:

Q = vazão, em m3/s;

v = velocidade médias de escoamento, em m/s

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RH = raio hidráulico da seção, em m;

n = coeficiente de rugosidade de Manning;

i = declividade longitudinal da via.

Para se calcular a seção de escoamento e o perímetro molhado foram utilizadas as seguintes

fórmulas:

PL

if h

fh= ⋅ −

−

+ ⋅

22

1 2/

SML f h

ff h

f= ⋅ +

−

⋅ ⋅

−

−

40

1 2 31 2/

Onde:

L = largura da via em m;

f = espessura do abaulamento da seção, em m;

h = altura da lâmina d’água, junto à guia, em m.

Estas fórmulas referem-se a apenas meia seção da via em estudo.

Para vias com caimento central, considera-se a contribuição das duas seções, ou seja:

222

2/1

xhf

hfiLP

⋅+

−−⋅=

232140

2/1

xf

hff

hfLSM

−

−⋅⋅

−+⋅=

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Diretrizes utilizadas para a determinação da capacidade de via

• Aproveitar a máxima capacidade de transporte das calhas das ruas (linhas d’água);

• Manter a entre os limites de 0,90 e 4,50m/s;

Critérios de Projeto

• Tubulações projetadas funcionando como condutos livres com tirante máximo de 82%

em relação à altura total da seção de vazão;

• Diâmetro mínimo utilizado para tubos de concreto foi de 0,60m para galerias tronco;

• Diâmetro mínimo utilizado foi de ø 0,50m para os ramais de Boca de Lobo

• Utilizado o recobrimento mínimo de 0,80m para as galerias tubulares;

• Foi mantida a velocidade no sistema entre os limites de 0,75 e 6,00m/s;

• Distância máxima adotada de 60 m entre PVs;

• Capacidade de engolimento das bocas de lobo e de leão: 50 l/s para bolca de lobo e

boca de leão simples; 100l/s para boca de lobo dupla e boca de leão dupla; 150l/s para

a boca de lobo tripla e boca de leão tripla; 200l/s para a boca de lobo quádrupla e boca

de leão quádrupla;

Estudos Hidráulicos

Os estudos hidráulicos compreendem, com base em resultados obtidos nos estudos

hidrológicos, em se dimensionar e detalhar os dispositivos de drenagem a serem empregados

na concepção do sistema projetado.

Dimensionamento de Galeria de Águas Pluviais – GAP

Para o dimensionamento da galeria de águas pluviais, dispositivo empregado para condução

das vazões afluentes, foi utilizado a equação de Manning associada à equação da

continuidade, representadas por:

vRH i

n=

⋅2 3 1 2/ /

Q = v S⋅

PROGRAMA MANANCIAIS

Onde:

v = velocidade média de escoamento, em m/s;

RH = raio hidráulico da seção, em m;

i = declividade longitudinal, em m/m;

n = coeficiente de rugosidade de Manning, adotado 0,014 para o concreto

Q = vazão, em m3/s;

S = área da seção molhada, em m2.

PROGRAMA MANANCIAIS

3.4. Abastecimento de Água em Favelas

O núcleo Cantinho do Céu localiza-se ao sul da RMSP e é abastecida pelo setor zona alta do

reservatório Interlagos que por sua vez é integrado ao Sistema Adutor Metropolitano (SAM)

sendo suprido pela Estação de Tratamento de Água do Alto da Boa Vista (ABV), cuja vazão

atual de tratamento é da ordem de 13,6m³/s.

De acordo com os parâmetros e diretrizes fornecidos pela Secretaria de Habitação da Prefeitura

Municipal da Cidade de São Paulo, foram obtidas as estimativas populacionais, bem como os

coeficientes de dia e hora de maior consumo, respectivamente 1,2 e 1,5 e também o consumo

"per capita" de 150 l/hab.dia para ocupação de favelas.

A área estudada contemplará uma população total de aproximadamente 53,3 mil habitantes, de

acordo com as estimativas populacionais feitas de acordo com as diretrizes do projeto.

O setor Interlagos zona alta, é responsável pelo abastecimento de toda a área estudada e de

acordo com os dados disponíveis na simulação hidráulica, a pressão requerida nos pontos de

interligações com redes existentes, são perfeitamente atingíveis, tendo em vista os limites

operacionais da zona alta do setor. Internamente a área de estudo constata-se a existência de

duas VRPs ( Hum e São Paulo) e o booster Gaivotas, todos abastecidos pelo setor Interlagos

zona alta e a VRP São Paulo operando em série com o booster Gaivotas.

O caminhamento proposto da rede projetada teve como base o viário pré-definido e os pontos

de interligação, todos localizados nas redes existentes, teve como o objetivo manter a

metodologia, da menor quantidade de interligações possíveis para a simulação hidráulica, por

ser a situação mais desfavorável.

O dimensionamento dos diâmetros da rede projetada resultou em 32, 75 e 100mm, de acordo

com a disposição e largura do viário e necessidade de atendimento. Vale ressaltar que para os

trechos os limites de velocidade e perda de carga por quilômetro, foram ultrapassados, estes

valores serão reduzidos quando da implantação do sistema, pois para a simulação hidráulica

considerou-se um único ponto de atendimento.

PROGRAMA MANANCIAIS

As pressões requeridas nos pontos de interligação encontram-se na tabela anexa.

PROGRAMA MANANCIAIS

3.5. Rede Coletora de Esgotos em Favelas

O Núcleo Cantinho do Céu está totalmente localizado na sub-bacia 01 da bacia 00 / Billings

onde existem 15 EEEs (estações elevatórias de esgotos) em fase de implantação dentro do

perímetro do núcleo, e todas próximas da margem do Reservatório Billings, com exceção de

uma cuja localização em projeto deverá ser próxima a faixa de transmissão de energia na

direção da Rua dos Pioneiros, que fazem parte integrante do sistema de reversão dos esgotos

da Bacia da Billings, contemplado no Programa Tietê – Fase 2, sendo que o sistema de

afastamento composto por coletores tronco ao longo da margem do reservatório, as EEEs e as

linhas de recalque, que direcionam esgotos para fora da área, cujo destino final é a ETE-

Barueri.

Em vistoria ao núcleo foi constatado que todas as redes projetadas pelo projeto existente já

foram executadas pela SABESP, exceto os trechos de redes nos fundos de vale e margem da

represa que destinam os esgotos para as elevatórias projetadas.

É importante apontar que em função do sistema de afastamento não estar concluído, ou seja,

não está em operação, a SABESP não realizou as ligações domiciliares nas redes já

executadas.

Após a elaboração do projeto até aqui citado, o consorcio JNS-HAGAPLAN realizou um estudo

de otimização do sistema de esgotamento e afastamento de toda a área do núcleo Cantinho do

Céu, onde foram propostas novos trechos de redes que possibilitariam a eliminação de parte

das elevatórias definidas no projeto anterior e de trechos de coletores troco, pois foi previsto

neste estudo que serão removidas as edificações mais próximas da margem do reservatório

sem condições de ser atendidas por rede coletora de esgoto em via que possibilite manutenção

constante por parte da SABESP.

Tendo este diagnóstico, juntamente com as intervenções urbanísticas propostas neste relatório,

foram projetados novos trechos de redes coletora de esgotos, aproveitando o viário existente e

os trechos de vias, que serão abertos, isto para atender alguns domicílios que até então não

haviam sido contemplados. Foi também reavaliado o sistema de esgotamento geral do núcleo,

considerando o projeto inicial projetado e também o estudo de otimização do sistema de

PROGRAMA MANANCIAIS

esgotamento e afastamento realizado pelo Consorcio JNS-HAGAPLAN, onde chegou-se ao

seguinte resultado: em função da impossibilidade de abertura de uma via contínua no limite da

área de preservação a ser recuperada e a ocupação a ser mantida, que foi prevista pelo estudo

do Consorcio JNS-HAGAPLAN para a eliminação de 7 das estações elevatórias projetadas

constantes do projeto inicial.

Nosso estudo verificou que apenas 4 destas estações poderão ser suprimidas, conforme

apresentado nos desenhos anexos a este relatório, onde desta forma complementa e ao

mesmo tempo se adequa ao projeto do Programa Tietê – Fase 2, dando assim a possibilidade

de execução do sistema completo de esgotamento das diversas sub-bacias do núcleo Cantinho

do Céu.

Em função das intervenções urbanísticas e viárias projetadas, foi indicada em projeto a

necessidade de remanejamento de algumas redes já executadas pela SABESP como também

a eliminação de vários trechos projetados ainda não implantados.

Não há contribuição externa prevista nas redes e ramais projetados, tendo assim 100% de

atendimento obtido.

PROGRAMA MANANCIAIS


TOMO III

Volume 37.2 Desenhos

BACIA “F”




RE-177-3U0-002 Pág.: 01 / 06

PROGRAMA MANANCIAIS

APRESENTAÇÃO







TOMO I


TOMO II


TOMO III








PROGRAMA MANANCIAIS

ÍNDICE Lista de Desenhos Gerais Escala 1:1000 Urbanismo Geral, Paisagismo e Equipamentos Públicos DE-177-3U0-001

DE-177-3U0-002

DE-177-3U0-003

DE-177-3U0-004

DE-177-3U0-005

DE-177-3U0-006

DE-177-3U0-007

DE-177-3U0-008

DE-177-3U0-009

DE-177-3U0-010

Consolidação Geotécnica / Estabilização DE-177-3G0-006

DE-177-3G0-008 Distribuição e Abastecimento de Água DE-177-3H3-001

DE-177-3H3-002

DE-177-3H3-003

DE-177-3H3-004

DE-177-3H3-005

DE-177-3H3-006

DE-177-3H3-007

DE-177-3H3-008

DE-177-3H3-009

DE-177-3H3-010 Rede de Coleta de Esgoto DE-177-3H4-001

DE-177-3H4-002

DE-177-3H4-003

DE-177-3H4-004

DE-177-3H4-005

DE-177-3H4-006

DE-177-3H4-007

DE-177-3H4-008

PROGRAMA MANANCIAIS

DE-177-3H4-009

DE-177-3H4-010

Rede de Drenagem DE-177-3H1-001

DE-177-3H1-002

DE-177-3H1-003

DE-177-3H1-004

DE-177-3H1-005

DE-177-3H1-006

DE-177-3H1-007

DE-177-3H1-008

DE-177-3H1-009

DE-177-3H1-010

Escala 1:500 Urbanismo Geral, Paisagismo e Equipamentos Públicos DE-177-3U0-011

DE-177-3U0-012

DE-177-3U0-013

Consolidação Geotécnica / Estabilização

DE-177-3G0-013

Distribuição e Abastecimento de Água DE-177-3H3-011

DE-177-3H3-012

DE-177-3H3-013

Rede de Coleta de Esgoto DE-177-3H4-011

DE-177-3H4-012

DE-177-3H4-013


DE-177-3H1-012

DE-177-3H1-013

PROGRAMA MANANCIAIS

Lista de Desenhos (vol. 37.2) Escala 1:1000 Urbanismo Geral, Paisagismo e Equipamentos Públicos DE-177-3U0-001

DE-177-3U0-002

DE-177-3U0-003

DE-177-3U0-004

DE-177-3U0-005

DE-177-3U0-006

DE-177-3U0-007

DE-177-3U0-008

DE-177-3U0-009

DE-177-3U0-010


DE-177-3G0-008


DE-177-3H3-002

DE-177-3H3-003

DE-177-3H3-004

DE-177-3H3-005

DE-177-3H3-006

DE-177-3H3-007

DE-177-3H3-008

DE-177-3H3-009

DE-177-3H3-010 Lista de Desenhos (vol. 37.3) Escala 1:1000 Rede de Coleta de Esgoto DE-177-3H4-001

DE-177-3H4-002

DE-177-3H4-003

DE-177-3H4-004

DE-177-3H4-005

PROGRAMA MANANCIAIS

DE-177-3H4-006

DE-177-3H4-007

DE-177-3H4-008

DE-177-3H4-009

DE-177-3H4-010


DE-177-3H1-002

DE-177-3H1-003

DE-177-3H1-004

DE-177-3H1-005

DE-177-3H1-006

DE-177-3H1-007

DE-177-3H1-008

DE-177-3H1-009

DE-177-3H1-010 Lista de Desenhos (vol. 37.4) Escala 1:500 Urbanismo Geral, Paisagismo e Equipamentos Públicos DE-177-3U0-011

DE-177-3U0-012

DE-177-3U0-013


DE-177-3G0-013


DE-177-3H3-012

DE-177-3H3-013


DE-177-3H4-012

DE-177-3H4-013


DE-177-3H4-012

DE-177-3H4-013

PROGRAMA MANANCIAIS


TOMO III


BACIA “F”




RE-177-3U0-003 Pág.: 01 / 06

PROGRAMA MANANCIAIS

APRESENTAÇÃO







TOMO I


TOMO II


TOMO III








PROGRAMA MANANCIAIS


DE-177-3U0-002

DE-177-3U0-003

DE-177-3U0-004

DE-177-3U0-005

DE-177-3U0-006

DE-177-3U0-007

DE-177-3U0-008

DE-177-3U0-009

DE-177-3U0-010



DE-177-3H3-002

DE-177-3H3-003

DE-177-3H3-004

DE-177-3H3-005

DE-177-3H3-006

DE-177-3H3-007

DE-177-3H3-008

DE-177-3H3-009


DE-177-3H4-002

DE-177-3H4-003

DE-177-3H4-004

DE-177-3H4-005

DE-177-3H4-006

DE-177-3H4-007

DE-177-3H4-008

PROGRAMA MANANCIAIS

DE-177-3H4-009

DE-177-3H4-010


DE-177-3H1-002

DE-177-3H1-003

DE-177-3H1-004

DE-177-3H1-005

DE-177-3H1-006

DE-177-3H1-007

DE-177-3H1-008

DE-177-3H1-009

DE-177-3H1-010


DE-177-3U0-012

DE-177-3U0-013


DE-177-3G0-013


DE-177-3H3-012

DE-177-3H3-013


DE-177-3H4-012

DE-177-3H4-013


DE-177-3H1-012

DE-177-3H1-013

PROGRAMA MANANCIAIS


DE-177-3U0-002

DE-177-3U0-003

DE-177-3U0-004

DE-177-3U0-005

DE-177-3U0-006

DE-177-3U0-007

DE-177-3U0-008

DE-177-3U0-009

DE-177-3U0-010


DE-177-3G0-008


DE-177-3H3-002

DE-177-3H3-003

DE-177-3H3-004

DE-177-3H3-005

DE-177-3H3-006

DE-177-3H3-007

DE-177-3H3-008

DE-177-3H3-009


DE-177-3H4-002

DE-177-3H4-003

DE-177-3H4-004

DE-177-3H4-005

PROGRAMA MANANCIAIS

DE-177-3H4-006

DE-177-3H4-007

DE-177-3H4-008

DE-177-3H4-009

DE-177-3H4-010


DE-177-3H1-002

DE-177-3H1-003

DE-177-3H1-004

DE-177-3H1-005

DE-177-3H1-006

DE-177-3H1-007

DE-177-3H1-008

DE-177-3H1-009


DE-177-3U0-012

DE-177-3U0-013


DE-177-3G0-013


DE-177-3H3-012

DE-177-3H3-013


DE-177-3H4-012

DE-177-3H4-013


DE-177-3H4-012

DE-177-3H4-013

PROGRAMA MANANCIAIS


TOMO III


BACIA “F”




RE-177-3U0-004 Pág.: 01 / 06

PROGRAMA MANANCIAIS

APRESENTAÇÃO







TOMO I


TOMO II


TOMO III








PROGRAMA MANANCIAIS


DE-177-3U0-002

DE-177-3U0-003

DE-177-3U0-004

DE-177-3U0-005

DE-177-3U0-006

DE-177-3U0-007

DE-177-3U0-008

DE-177-3U0-009

DE-177-3U0-010



DE-177-3H3-002

DE-177-3H3-003

DE-177-3H3-004

DE-177-3H3-005

DE-177-3H3-006

DE-177-3H3-007

DE-177-3H3-008

DE-177-3H3-009


DE-177-3H4-002

DE-177-3H4-003

DE-177-3H4-004

DE-177-3H4-005

DE-177-3H4-006

DE-177-3H4-007

DE-177-3H4-008

PROGRAMA MANANCIAIS

DE-177-3H4-009

DE-177-3H4-010


DE-177-3H1-002

DE-177-3H1-003

DE-177-3H1-004

DE-177-3H1-005

DE-177-3H1-006

DE-177-3H1-007

DE-177-3H1-008

DE-177-3H1-009

DE-177-3H1-010


DE-177-3U0-012

DE-177-3U0-013


DE-177-3G0-013


DE-177-3H3-012

DE-177-3H3-013


DE-177-3H4-012

DE-177-3H4-013


DE-177-3H1-012

DE-177-3H1-013

PROGRAMA MANANCIAIS


DE-177-3U0-002

DE-177-3U0-003

DE-177-3U0-004

DE-177-3U0-005

DE-177-3U0-006

DE-177-3U0-007

DE-177-3U0-008

DE-177-3U0-009

DE-177-3U0-010


DE-177-3G0-008


DE-177-3H3-002

DE-177-3H3-003

DE-177-3H3-004

DE-177-3H3-005

DE-177-3H3-006

DE-177-3H3-007

DE-177-3H3-008

DE-177-3H3-009


DE-177-3H4-002

DE-177-3H4-003

DE-177-3H4-004

DE-177-3H4-005

PROGRAMA MANANCIAIS

DE-177-3H4-006

DE-177-3H4-007

DE-177-3H4-008

DE-177-3H4-009

DE-177-3H4-010


DE-177-3H1-002

DE-177-3H1-003

DE-177-3H1-004

DE-177-3H1-005

DE-177-3H1-006

DE-177-3H1-007

DE-177-3H1-008

DE-177-3H1-009


DE-177-3U0-012

DE-177-3U0-013


DE-177-3G0-013


DE-177-3H3-012

DE-177-3H3-013


DE-177-3H4-012

DE-177-3H4-013


DE-177-3H4-012

DE-177-3H4-013

PROGRAMA MANANCIAIS


TOMO III

Volume 37.5 Planilha de Orçamento

BACIA “F”




RE-177-3U0-005 Pág.: 01 / 09

PROGRAMA MANANCIAIS

APRESENTAÇÃO







TOMO I


TOMO II


TOMO III








PROGRAMA MANANCIAIS

1. INTRODUÇÃO

O presente documento constitui a planilha de orçamento do Projeto Básico de Adequação da

Infra-estrutura Urbana e Urbanização de Favelas do loteamento denominado Cantinho do Céu,

no núcleo Cantinho do Céu, código de área 177, elaborado pelo consórcio JNS-Hagaplan, no

âmbito do Contrato SEHAB 002/2001.

Áreas do programa mananciais – fase 2 projeto … · cantinho do céu, este parque deverá ser...

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