Áreas da filosofia

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Áreas da Filosofia Veremos agora, as principais áreas da Filosofia. Já sabemos que Filosofia é um conhecimento que lida com toda a problemática humana. Seu campo de atuação abrange as mais variadas dimensões da existência, fazendo com que surgissem algumas ramificações (ou áreas) dentro da Filosofia. Cada área com seus respectivos problemas e cada problema deve ser metodicamente analisado, isso é filosofar. Vejamos agora, algumas áreas e seus respectivos problemas: 1) Epistemologia: como analisar as ciências? 2) Teoria do Conhecimento: o que é conhecer? 3) Ética: o que é o bem? 4) Política: como conviver? 5) Filosofia da História: como o homem se relaciona com o tempo e o espaço social? 6) Estética: o que é beleza; o que é arte? 7) Metafísica: o que são os princípios da realidade? 8) Lógica: quais são as regras do pensamento? Agora veremos uma pequena introdução de cada área da Filosofia. 1) ESPISTEMOLOGIA Para a Filosofia as perguntas, muitas vezes, são mais importantes do que as repostas. As perguntas, a curiosidade

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Page 1: Áreas da Filosofia

Áreas da Filosofia

   Veremos agora, as principais áreas da Filosofia. Já sabemos que Filosofia é um conhecimento que lida com toda a problemática humana. Seu campo de atuação abrange as mais variadas dimensões da existência, fazendo com que surgissem algumas ramificações (ou áreas) dentro da Filosofia. Cada área com seus respectivos problemas e cada problema deve ser metodicamente analisado, isso é filosofar.

Vejamos agora, algumas áreas e seus respectivos problemas:

1)      Epistemologia: como analisar as ciências?2)      Teoria do Conhecimento: o que é conhecer?3)      Ética: o que é o bem?4)      Política: como conviver?5)      Filosofia da História: como o homem se relaciona com o tempo e o espaço social?6)      Estética: o que é beleza; o que é arte?7)      Metafísica: o que são os princípios da realidade?8)      Lógica: quais são as regras do pensamento?

Agora veremos uma pequena introdução de cada área da Filosofia.

1)        ESPISTEMOLOGIAPara a Filosofia as perguntas, muitas vezes, são mais importantes do que as repostas.

As perguntas, a curiosidade é o movimento do mundo.  A questão é que não devemos viver de forma passiva, aceitando tudo e a todos. Com relação a ciências, por exemplo, surgem muitas dúvidas, curiosidades, não é mesmo? Tudo isso, precisa ser refletido, investigado, afinal, a ciência interfere diretamente na nossa vida.

Se a ciência que é produzida por cientistas interfere diretamente no nosso cotidiano, devemos refletir sobre ela, sobre seus problemas, suas conseqüências, ou seja, não podemos deixar que os cientistas decidam  pela produção científica.

Dessa forma, surgem algumas perguntas fundamentais, como no exemplo abaixo, no entanto, quanto mais perguntas, melhor.

a)      Nós devemos confiar nas ciências?

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A ciência não explica tudo. Ela tem limites, mas o conhecimento mais adequado desenvolvido pela razão humana para tentar resolver os seus problemas. Só é cientifico o conhecimento que garante a sua validade.

b)     Quem faz a ciências?A ciência é produzida por pesquisadores em diferentes campos do conhecimento.

No Brasil, a produção cientifica é predominantemente produzidas nas universidades e em centros de pesquisas associados as indústrias.

c)      A ciência é importante?A produção cientifica é importante quando beneficia a humanidade. A filosofia

discute, inclusive, duas questões diretamente associadas à importância da ciência: uma diz respeito ao acesso desigual aos benefícios da ciência e a outra refere-se ao fato de que nem toda a produção cientifica resulta favorável à humanidade.

d)     A ciência tem limites? Quais?Os limites da ciência são os conhecimentos racionais e experimentais (empíricos),

pois fora deles, a ciência não pode afirmar nada.

Conceito de Epistemologia: “Epistemologia (também chamada Teoria da Ciência) é uma parte da Filosofia da Ciência que concerne à natureza do conhecimento cientifico e seus grandes problemas: como e em que condições é possível conhecer? Existe a certeza absoluta do conhecimento? Quais são as características do conhecimento dentre as Ciências Naturais, as Ciências Humanas e as Ciências Formais?”. www.cle.unicamp.br/FAQs.htm. Acesso em: 27 out.2007.

            “Antes de tudo, é preciso saber colocar problemas. O que quer que se diga da vida cientifica, os problemas não se colocam por si. É precisamente esse sentido do problema que dá a marca do verdadeiro espírito cientifico. Para um espírito cientifico, todo o conhecimento é uma resposta a uma questão. Senão houve questão, não pode haver conhecimento cientifico”.

BACHELARD, Gaston. A formação do espírito cientifico. 2ed.Rio de Janeiro: Contraponto, 1996;

2)        TEORIA DO CONHECIMENTOAlgumas perguntas fundamentais:

a)      O que é conhecer?Criar uma representação, a mais próxima do possível da realidade de algo.

b)     Como podemos conhecer?Nós podemos conhecer quando realizamos atividades intelectuais sobre nossas sensações e sobre as idéias que nos informam.

      A Teoria do Conhecimento é uma investigação sobre as diversas maneiras pelas quais podemos conhecer as coisas e as relações que os conhecimentos podem estabelecer ou estabelecem. Por exemplo. Memória, experiências dos sentidos, analogias, reflexão, realidade, imaginação e outros. O seu problema principal é como o sujeito se relaciona com o objeto de conhecimento.

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      “Conhecer uma realidade é, no sentido usual da palavra ‘conhecer’, tomar conceitos já feitos, dosa-los e, conjunto até que se encontre um equivalente prático do real”.

BERGSON, Henri. O pensamento e o movente.São Paulo: Martins Fontes. 2006

3)   ÉTICA

a)     Como saber qual a melhor atitude a ser tomada?Existem várias maneiras de se tentar fazer o bem, mas para encontrar a maneira

mais adequada precisamos, sempre, treinar a nossa reflexão racional, pois há situações em nossa vida que em uma atitude mal pensada pode trazer prejuízo para nós e para muitas outras pessoas.

b)     Qual a importância de se fazer o bem?O bem é algo a ser construído, para podermos enfrentar os problemas encontrados

na sociedade ou em nós mesmos. Pensar em boas atitudes é lutar contra os sofrimentos que, em geral, temos. É certo que fazer o bem é, às vezes, algo difícil, mas faze-lo melhora nossas relações de convivência.

Conceito de Ética: Ética é uma investigação sobre qual é a melhor maneira do agir humano.

“Parece que a felicidade, mais que qualquer outro bem, é tida como este bem supremo, pois a escolhemos sempre por si mesma, e nunca por causa de algo mais; mas as honrarias, o prazer, a inteligência e todas as outras formas de excelência, embora as escolhamos por si mesmas (escolhê-las-íamos ainda que na resultasse delas), escolhemo-las por causa de felicidade, pensando que a através delas seremos felizes”.

Aristóteles. Ética a Nicômacos. Tradução: Mario da Gama Kury.4ª Edição. Editora da UNB, 2001. p 23. 1097a

4)   POLITICA

a)      Quais são as melhores leis?      As melhores leis são aquelas que beneficiam a todos, permitem a liberdade e são conhecidas por todos. Cada lei deve levar em consideração as necessidades das pessoas.

b)      Como podemos conviver com as outras pessoas sem violência?Podemos conviver com outras pessoas, sem violência, agindo de maneira sensata

em todas as dimensões. A maneira sensata de agir é, em primeiro lugar, escolher os governantes que se preocupam, sinceramente, com a educação e que demonstrem sensibilidade em relação às necessidades das pessoas e a qualidade de vida, em geral.

      Conceito de Política: Política é a investigação filosófica sobre qual é o melhor governo, o que é justiça e como deve ser o comportamento das pessoas em suas relações de convivência.

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      “A cidade é a forma mais elevada de comunidade e tem como objetivo o bem mais elevado”

ARISTÓTELES. Política, Trad. Pedro Constantin Tolens.São Paulo: Martin Claret, 2007. Livro I, p.35.

5)   FILOSOFIA DA HISTÓRIA

a)   O que é o tempo?Responder o que é o tempo é uma das questões mais difíceis do nosso intelecto e da

própria Filosofia. Em geral, dizemos que tempo é o meio nos quais se desenrolam os acontecimentos e o lugar das possibilidades.

b)  O que é história humana?A história humana pode ter vários significados. Em geral, ela é pensada como

passado, desejo de futuro, tradições, compreensão das relações sociais no tempo e no espaço e como objeto de investigação da História.

Conceito de Filosofia da História: Filosofia da História é uma área de investigação da Filosofia que se preocupa com a relação dos homens com o tempo, com seus processos culturais e sociais. Além disso, preocupa-se com o significado do desenvolvimento das sociedades e da racionalidade.

Que é, pois, o tempo? Quem poderá explica-lo clara e brevemente? ... e de que modo existem aqueles dois tempos – o passado e o futuro – se o passado já não existe e o futuro ainda não veio? Quanto ao presente, se fosse sempre presente, e não passasse para o pretérito, como poderíamos afirmar que ele existe, se a causa da sua existência é a mesma pela qual deixará de existir?

Santo Agostinho. Confissões. Tradução de J. Oliveira Santos e Ambrosio de Pina.São Paulo: Editora Nova Cultura, 1980.XV,17,22.

6)  ESTÉTICA

a)      Quais os critérios para identificarmos uma obra de arte?Os critérios são historicamente definidos, isto é, cada cultura valida critérios para

sua produção artística.

b)     Existe um padrão de beleza universal válido para todas as culturas?Assim como a arte, a beleza depende de valores culturais para ser definida, por isso, não se pode falar em um único padrão válido para toda a humanidade.

Conceito de Estética: A estética tem como temas o estudo dos critérios e problemas sobre processos de criação artística. Problematiza os valores estéticos e as relações entre forma e conteúdo, bem como a importância da arte para as sociedades humanas.

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“Pode-se também pensar em uma perfeição estética, que contenha o fundamento de uma satisfação subjetivamente universal, isto é, a beleza: o que agrada os sentidos na intuição e, precisamente por isso, pode ser o objeto de uma satisfação universal”.

KANT, Immanuel. Manual dos cursos de lógica em geral. Trad. De Fausto Castilho.

Campinas/São Paulo: Unicamp/IFCH, 1998.

7)    METAFISICA.

Solicitamos que todos conjuguem o verbo “ser” e depois formulem frases com o verbo conjugado em todas as pessoas. Por exemplo: “eu sou o Vitor”, “tu és a Flavia”, “Ivan é meu amigo”, “nós somos estudantes”, vós sois o futuro do Brasil ““, os estudantes são a razão de ser da escola ““.

Quando as frases foram formadas, vocês perceberam que tudo é alguma coisa? Que para todas as coisas podemos aplicar o verbo “ser”? (que, aliás, não é apenas um verbo; é a primeira e fundamental característica de tudo que existe).

            Agora que vocês perceberam a pertinência do “ser”, propomos o seguinte exercício: imaginem a chegada à escola de um alienígena. Iniciada a conversa, o E.T. olhou para a mesa e mostrou-se curioso para saber o que era um lápis. Você tentava explicar, mas ele não conseguia entender. Então o alienígena pegou o computador e pediu que você respondesse segundo o programa Meta_Aristóteles, que serve para responder o que são as coisas:

Quadro do programa Meta_Aristóteles

As

quat

ro c

ausa

s ou

os

fund

amen

tos

O que você deseja saber? Lápis

Qual a causa material? (De que é feito o lápis) O lápis é feito de madeira e grafite.

Qual a causa formal? (Qual a forma dele?). O lápis é cilíndrico e é pontiagudo em

Qual a causa eficiente, ou quem une a forma com a matéria? (Quem fez?). O operador da máquina de fazer lápis;

Qual a causa final? (Por que foi feito?). Para escrever e poder apagar depois, se

Com certeza, há muito para se falar da Metafísica de Aristóteles, mas, por uma questão de ordem didática faremos apenas uma introdução. De inicio queremos que vocês estendam que as “quatro causas” são o começo para dizer o que é o ser de alguma coisa.

 O ET que passou por essa escola, decidiu escrever uma mensagem para o seu planeta, contando o que era um lápis. Entretanto, faltava preencher alguns itens a fim de explicar melhor aos seus conterrâneos o que era um lápis. Vejamos:

SubstânciaMistura de Matéria e Forma

Lápis (madeira e grafite em formato de cilindro).

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QualidadeSão as qualidades e os defeitos.

O lápis é preto e bonito, mas está difícil de apontar, porque a grafite não está me centralizada e a ponta quebra a cada tentativa.

Quantidade Quantos? Muitos ou pouco? Pouco: apenas um.

RelaçãoComo ele é em relação às outras coisas?

Ele é mais comprido que a borracha e escreve menos forte do que a caneta.

Ação O que ele faz?Serve para os seres humanos fazerem desenhos ou escrever e apagar palavras e números.

Passividade Como se desgasta?Ele se desgasta sendo apontado, pelo uso e pela umidade que o apodrece.

OndeOnde ele está? Em que lugar fica, em geral, ou onde está agora?

Ele está na sala de aula, mas em geral podemos encontra-lo em papelarias e escritórios.

Tempo Quando e quanto tempo? Hoje.Posse O que ele possui? Possui borracha na extremidade.

Posição Como ele está ou fica? Deitado.

8)  LÓGICA

Agora que temos em mãos as categorias dos seres, podemos pensar a Lógica. Aqui, trataremos da Lógica apenas como ordenação do pensamento. Mais uma vez, por uma questão de ordem didática trataremos da lógica apenas de forma introdutória, mas, com o desenvolvimento do curso, outras questões de lógica serão trabalhadas. Vejamos o conceito de lógica:

“Lógica é o estudo sistemático do pensamento dedutivo, que permite construir argumentos corretos nas ciências naturais, nas ciências humanas e nas ciências formais, e que possibilita distinguir os argumentos corretos dos incorretos”.

www.cçe.unicamp.br/FAQs.htm.Aceso em 27 out.2007,16:27

Assim, podemos dizer que a lógica pode ser definida como um conjunto de procedimentos necessários para testar, examinar ou submeter à prova de um raciocínio.

Objeto Problema da Lógica.Qual é, afinal, o objeto ou problema da qual a lógica se ocupa?Na definição do seu conceito, conforme você pôde ver anteriormente,

encontramos uma pista. Pode-se dizer que o lógico debruça-se sobre a distinção entre raciocínio correto e incorreto.

O livro de Mry Haight, intitulado, A serpente e a raposa apresentamos um exemplo bem interessante no prólogo:            A Serpente e a Raposa eram rivais na liderança de um bando de ladrões. A serpente propôs um teste: ‘Noite  e dia cem sacerdotes armados de facas guardam o deus Uniocular de Zorro, numa sala dentro de uma sala dentro de uma sala. Quem conseguir roubar o Olho de Rubi do deus vai se tornar nosso líder’.            A raposa concordou, mas acrescentou: ‘Como minha distinta rival sugeriu este teste, que ela seja a primeira a passar por ele’. Secretamente, ela raciocinou:

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            ‘A Serpente é orgulhosa: ela vai aceitar. Será então quase certo que morra na tentativa. Nesse caso, não terei rival e vou poder convencer o bando de que mais testes são uma perda de tempo.            Ou ela vai sobreviver, mas fracassar. O resultado será o mesmo: com a cara no chão, ela vai partir imediatamente para longe.            Ou talvez – é de presumir – tenha sucesso. Mas, tendo ela roubado o Olho, a possibilidade de eu tê-lo feito não pode ser aventada. E a vingança dos sacerdotes de Zorro é horrível e rápida. Ela não vai liderar por muito tempo; eu sou o único sucessor possível.(HAIGHT, 199, p.11)

            Então, você acha que o raciocínio da Raposa está correto?Pode parecer difícil neste momento solucionar a questão, mas a media que você

se dedicar aos estudos da lógica logo estará apto e munido de instrumentos para analisar melhor este problema.

Princípios

            O fundamento da Lógica que examinaremos a partir de agora foi elaborado por Aristóteles, e servem de base pra todos os outros modelos de Lógica que surgiram depois. Aristóteles adota como ponto de partida os seguintes princípios básicos, a saber:                        Principio e não-contradição;            No enunciado, “A é A” e não pode ao mesmo tempo e na mesma relação se não-ª, ou seja, os seres não podem “ser” e “não ser”, sob as mesmas condições.            Veja um exemplo:            Os cães são mamíferos. (Verdadeiro)            Os cães não são mamíferos (falso)            Segundo o principio de não-contradição, nenhum enunciado pode ser, simultaneamente, verdadeiro e falso.

            Principio de Identidade.            Neste principio, o enunciado “A é A”, ou seja, ele afirma que uma coisa só pode ser conhecida ou pensada, qualquer que seja a sua natureza ou forma, se percebida de forma permanente e constante a sua identidade. Em outras palavras, ainda, o que é, é.            Uma das grandes indagações filosóficas é saber: Quem somos? Quem sou eu? Embora o tempo passe e nos tornemos mais velhos o que faz com que eu seja quem sou? Qual é a minha essência? De certo ponto de vista, alguém pode identifica-lo pelos documentos que traz consigo ou por suas características físicas que o distingue dos outros.            Outro exemplo é a forma geométrica do quadrado. Todos sabem o que é um quadrado. Todos sabem o que é um quadrado porque sua identidade já foi estabelecida. Possui quatro lados e quatro ângulos retos e a matemática se vale de sua forma para examinar cálculos, equações, etc.            Em outros termos, pode-se dizer que conhecemos as coisas a partir de suas definições, como por exemplo:            Todo homem é mortal.

            Principio de terceiro excluído

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            No enunciado, “A é X ou é Y” e não há outra possibilidade. Por exemplo:            Ou este homem é Sócrates ou não é Sócrates.            Neste sentido, lembra-nos a brilhante poeta Cecília Meireles:

            Ou se tem chuva e não se tem sol            Ou se tem sol e não tem chuva!            Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo...            E vivo escolhendo o dia inteiro! (MEIRELES, 1981, p. 57)

            No âmbito das experiências humanas, vivemos sempre possibilidades de escolha, uma certa (isto está certo) e outra errada (isto está errado) não há uma terceira alternativa. Ou isto está certo ou está errado, ou isto é verdadeiro, ou é falso.

            Principio de causalidade

            Este principio afirma que tudo o que existe ou acontece tem uma causa (razão ou motivo) para existir ou acontecer e que tal causa pode ser conhecida por nosso intelecto. Por exemplo:            O deslocamento de placas tectônicas no Oceano Índico necessariamente acarretou o Tsunami na Costa da Ásia e África.            Outro exemplo:            Se for declarada guerra neste ou naquele pais, ocorrerão mortes.            Podemos afirmar que no principio de causalidade há conexões, relações de causa e efeito entre fatos, fenômenos e acontecimentos.