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AREA DE CIÊNCIAS EXATAS E AMBIENTAIS- ACEA GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA FITOPATOLOGIA PRINCIPAIS DOENÇAS DO MILHO E DO FUMO Acadêmicos Jonas Mocellin Renato Bonetti

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AREA DE CIÊNCIAS EXATAS E AMBIENTAIS- ACEA

GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA

FITOPATOLOGIA

PRINCIPAIS DOENÇAS DO MILHO E DO FUMO

Acadêmicos Jonas MocellinRenato BonettiLuciano Tonus

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MILHO• Características gerais •Doenças •5 principais doenças

1. Mancha branca ou Mancha de (Phaeosphaeria maydis2. Helmintosporiose (Exserohilum turcicum)3. Ferrugem Polissora (Puccinia polysora)4. Queima bacteriana da folha 5. Mosaico comum do milho

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Finalidade: utilização a alimentação humana e animal.

O milho (Zea mays L.) Ordem: GramineaeFamília: PoaceaeGenero: Zea Espécie: Zea mays L.

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Doenças de milho

As doenças do milho, principalmente aquelas causadas por fungos, podem comprometer o potencial de rendimento da cultura (White, 1999).

Medidas para o manejo de doenças na cultura do milho: 1.) Plantio em época adequada2.) Sementes de boa qualidade e tratadas com fungicidas 3.) Rotação com culturas não suscetíveis, 4.) Manejo adequado da lavoura – adubação, população de plantas adequada, controle de pragas e de invasoras e colheita na época correta.

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•Cercosporiose (Cercospora zea-maydis e C. sorghi f. sp. maydis) •Ferrugem Polissora (Puccinia polysora) •Ferrugem Comum (Puccinia sorghi) •Ferrugem Tropical ou Ferrugem Branca (Physopella zeae)•Helmintosporiose (Exserohilum turcicum)•Helmintosporiose (Bipolaris maydis)•Antracnose (Colletotrichum graminicola)•Antracnose do colmo•Podridões bacterianas •Podridão do colmo por Fusarium spp. •Podridão do colmo por Stenocarpella spp. •Podridão do colmo por Pythium aphanidermatum •Podridão do colmo por Macrophomina phaseolina •Podridão do colmo por Rhizoctonia solani •Podridão vermelha da espiga •Podridão branca da espiga

•Carvão da espiga •Podridão rosada da espiga •Podridão do cartucho•Mancha branca ou Mancha de Phaeosphaeria) •Mancha de Diplodia (Stenocarpella macrospora)•Mancha por Physoderma maydis •Mancha por Exserohilum turcicum •Mancha por Drechslera carbonum •Mancha por Bipolaris maydis •Mancha por Cercospora spp. •Queima bacteriana da folha •Enfezamento vermelho •Enfezamento pálido •Faixa clorótica das nervuras •Risca •Raiado Fino Maize Rayado Fino Virus•Mosaico comum do milho

Doenças da cultura de milho

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Mancha branca ou Mancha de (Phaeosphaeria maydis

  Importância e Distribuição: Ataca as folhas, causando mancha foliar. O plantio de cultivares susceptíveis em locais onde as condições ambientais favorecem o fungo tem ocasionado perdas na produção em cerca de 60%.

Bioecologia: O fungo sobrevive em restos de cultura O vento e o respingo de chuva atuam disseminando o patógeno. Umidade relativa acima de 60%, precipitações pluviométricas elevadas e temperaturas noturnas baixas favorecem o desenvolvimento da doença.

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Redução do ciclo da planta.

FOLHAS: o lesões necróticaso Causa seca parcial ou total das folhas.

COLMO: A planta apresenta dificuldade em conduzir o nitrogênio para os grãos, ficando acumulado no colmo.

SEMENTES: Redução do tamanho dos grãos.

Sintomas:

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RESISTÊNCIA VARIETAL:•Cultivares resistentes

PRÁTICAS CULTURAIS:•Evitar o plantio da cultura nos períodos favoráveis à doença e

incorporar os restos de cultura quando observar alta incidência

do fungo.

Controle:

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      Classe

Doses L/há

ProdutoIngrediente Ativo (Grupo Químico) Formulação Tóx.

Amb.

 Abacus HC    epoxiconazol (triazol) + piraclostrobina (estrobilurina)  

  SC - Suspensão Concentrada     III     II  

0,25 0,38

  Aproach Prima    ciproconazol (triazol) + Picoxistrobina (estrobilurina)  

  SC - Suspensão Concentrada     III     II  

0,4

  Azimut    azoxistrobina (estrobilurina) + tebuconazol (triazol)  

  SC - Suspensão Concentrada     II     II  

0,5

  Cercobin 500 SC    tiofanato-metílico (benzimidazol (precursor de))  

  SC - Suspensão Concentrada     II     III  

0,8 0,1

  Comet    piraclostrobina (estrobilurina)  

  EC - Concentrado Emulsionável     II     II  

0,6

  Eminent 125 EW     tetraconazol (triazol)    EW - Emulsão Óleo em Água     II     III  

0,6 0,8

  Envoy    epoxiconazol (triazol) + piraclostrobina (estrobilurina)  

  SE - Suspo-Emulsão     I     II  

0,7 0,1

  EVOS    azoxistrobina (estrobilurina) + flutriafol (triazol)  

  SC - Suspensão Concentrada     II     II  

0,25 0,3

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  Helmstar Plus    azoxistrobina (estrobilurina) + tebuconazol (triazol)  

  SC - Suspensão Concentrada     II     II  

0,4

  Nativo    tebuconazol (triazol) + trifloxistrobina (estrobilurina)  

  SC - Suspensão Concentrada     III     II  

0,6 0,75

  Opera    epoxiconazol (triazol) + piraclostrobina (estrobilurina)  

  SE - Suspo-Emulsão     II     II  

0,75

  Opera Ultra    metconazol (triazol) + piraclostrobina (estrobilurina)  

  EC - Concentrado Emulsionável     I     II  

0,5 0,75

  Pladox    epoxiconazol (triazol) + piraclostrobina (estrobilurina)  

  SE - Suspo-Emulsão     II     II  

0,75

  Primo    azoxistrobina (estrobilurina) + ciproconazol (triazol)  

  SC - Suspensão Concentrada     III     II  

0,3

  Priori Xtra    azoxistrobina (estrobilurina) + ciproconazol (triazol)  

  SC - Suspensão Concentrada     III     II  

0,3

  Prospect    epoxiconazol (triazol) + piraclostrobina (estrobilurina)  

  SE - Suspo-Emulsão     II     II  

0,75

  Score     difenoconazol (triazol)    EC - Concentrado Emulsionável     I     II  

0,3 0,4

  Shake    epoxiconazol (triazol) + piraclostrobina (estrobilurina)  

  SE - Suspo-Emulsão     I     II  

0,7 0,1

  Stratego 250 EC    propiconazol (triazol) + trifloxistrobina (estrobilurina)  

  EC - Concentrado Emulsionável     II     II  

0,8

  Unizeb Gold    mancozebe (alquilenobis(ditiocarbamato))  

  WG - Granulado Dispersível     I     III 

1,5 3

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Helmintosporiose (Exserohilum turcicum)

Importância e Distribuição:O fungo está presente na maioria das áreas de cultivo de milho no país, principalmente em regiões altas (chapadas), onde é observado o ano inteiro.

Bioecologia: O fungo sobrevive em restos culturais na forma de conídios, micélio e clamidósporo. O vento e a chuva são responsáveis pela disseminação dos esporos. A temperatura entre 18 e 27 °COs plantios de agosto e setembro, são períodos considerados favoráveis à ocorrência da doença.

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FOLHAS: As lesões necróticas de formato elíptico;

2,5 a 15 cm comprimento;

Coloração verde-cinza ou marrom;

Iniciam nas folhas inferiores da planta.

Sintomas:

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RESISTÊNCIA VARIETAL: • Cultivares resistentes

PRÁTICAS CULTURAIS: • Incorporação dos restos de cultura

• Utilização de adubação equilibrada

• Evitando o excesso de nitrogênio.

CONTROLE QUÍMICO: • Pulverizações foliares com fungicidas

Controle:

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      ClasseDoses

L/ha

ProdutoIngrediente Ativo (Grupo Químico) Formulação Tóx. Amb.

 Constant     tebuconazol (triazol)    EC - Concentrado Emulsionável     III     II  

1

  Elite     tebuconazol (triazol)    EC - Concentrado Emulsionável     III     II  

1

  Erradicur     tebuconazol (triazol)    EC - Concentrado Emulsionável     I     II  

1

  Produtorbr     tebuconazol (triazol)    EC - Concentrado Emulsionável     I     II  

1

  Propiconazole Nortox     propiconazol (triazol)  

  EC - Concentrado Emulsionável     I     II  

1

  Rival 200 EC     tebuconazol (triazol)    EC - Concentrado Emulsionável     I     II  

1

  Score    difenoconazol (triazol)  

  EC - Concentrado Emulsionável     I     II  

0,4

  Tebuconazole CCAB 200 EC     tebuconazol (triazol)  

  EC - Concentrado Emulsionável     I     II  

1

  Tebufort     tebuconazol (triazol)    EC - Concentrado Emulsionável     I     II  

1

  Tilt     propiconazol (triazol)    EC - Concentrado Emulsionável     I     II 

0,4

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Ferrugem Polissora (Puccinia polysora)

Descrição: • Ocorrendo durante todo o ano agrícola• Pode causar grandes perdas em cultivares não resistentes ou até perdas totais da plantação quando esta ocorre antes do florescimento.

Bioecologia:• O fungo Puccinia polysora é disseminado pelo vento.• Temperaturas em torno de 27 °C• Umidade relativa elevada favorecem a ocorrência da doença.

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FOLHAS: •Pústulas pequenas

•Circulares

•Coloração laranja a avermelhada mais frequentemente na face

superior das folhas.

•Em cultivares susceptíveis é comum a ocorrência de morte

prematura em decorrência da destruição foliar.

Sintomas:

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Cultivares resistentes

CONTROLE QUÍMICO:

• Pulverizações com fungicidas nas fases iniciais da doença.

PRÁTICAS CULTURAIS: •A rotação de cultura.

Controle:

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      Classe

Doses L/ha

Produtoingrediante Ativo (Grupo Químico) Formulação Tóx. Amb.

 Abacus HC    epoxiconazol (triazol) + piraclostrobina (estrobilurina)  

  SC - Suspensão Concentrada     III     II  

0,25 0,38

  Azimut    azoxistrobina (estrobilurina) + tebuconazol (triazol)  

  SC - Suspensão Concentrada     II     II  

0,5

  Comet    piraclostrobina (estrobilurina)  

  EC - Concentrado Emulsionável     II     II  

0,6

  Constant     tebuconazol (triazol)    EC - Concentrado Emulsionável     III     II  

1

  Egan     tebuconazol (triazol)    EC - Concentrado Emulsionável     I     I  

1

  Elatus  

  azoxistrobina (estrobilurina) + Benzovindiflupyr (pirazol carboxamida)  

  WG - Granulado Dispersível     I     II  

0,1 0,2

  Elite     tebuconazol (triazol)    EC - Concentrado Emulsionável     III     II  

1

  Eminent 125 EW     tetraconazol (triazol)  

  EW - Emulsão Óleo em Água     II     III  

0,6 0,8

  Erradicur     tebuconazol (triazol)    EC - Concentrado Emulsionável     I     II  

1

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  Folicur 200 EC     tebuconazol (triazol)  

  EC - Concentrado Emulsionável     III     II  

1

  Nativo    tebuconazol (triazol) + trifloxistrobina (estrobilurina)  

  SC - Suspensão Concentrada     III     II  

0,6 0,75

  Odin 430 SC     tebuconazol (triazol)    SC - Suspensão Concentrada     III     III  

0,45 0,45

  Opera  

  epoxiconazol (triazol) + piraclostrobina (estrobilurina)  

  SE - Suspo-Emulsão     II     II  

0,75

  Opera Ultra  

  metconazol (triazol) + piraclostrobina (estrobilurina)  

  EC - Concentrado Emulsionável     I     II  

0,5 0,75

  Pladox  

  epoxiconazol (triazol) + piraclostrobina (estrobilurina)  

  SE - Suspo-Emulsão     II     II  

0,75

  Priori Top    azoxistrobina (estrobilurina) + difenoconazol (triazol)  

  SC - Suspensão Concentrada     III     II  

0,3 0,4

  Produtorbr     tebuconazol (triazol)    EC - Concentrado Emulsionável     I     II  

1

  Propiconazole Nortox     propiconazol (triazol)  

  EC - Concentrado Emulsionável     I     II  

1

  Prospect  

  epoxiconazol (triazol) + piraclostrobina (estrobilurina)  

  SE - Suspo-Emulsão     II     II  

0,75

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QUEIMA BACTERIANA DA FOLHA (Pseudomonas alboprecipitans)

QUEIMA BACTERIANA DA FOLHA (Pseudomonas alboprecipitans)

Descrição: Eventualmente, plantas de milho com essa doença, que é causada pela bactéria Pseudomonas alboprecipitans, ocorrem agrupadas em pequenas reboleiras, ou esparsamente distribuídas em lavouras de milho

Bioecologia: A bactéria causadora dessa doença é transmitida pelo solo. A bactéria sobrevive em restos culturais na forma de conídios, micélio e clamidósporo. O vento e a chuva são responsáveis pela disseminação dos esporos.

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FOLHAS:• A planta infectada apresenta nas folhas lesões necróticas alongadas• Com aspecto de estrias, e essas lesões podem

coalescer. Inicialmente, as lesões apresentam aspecto encharcado e coloração verde-oliva

Sintomas:

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Cultivares resistentes Recomenda-se usar cultivares de

milho com resistência genética, pois é uma bactéria que esta

presente no solo e se dissemina facilmente .

CONTROLE QUÍMICO:

• Pulverizações com fungicidas nas fases iniciais da doença.

PRÁTICAS CULTURAIS:

Controle:

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 MOSAICO COMUM DO MILHO (Sugarcane Mosaic Virus - SCMV)

DESCRIÇÃO: O mosaico comum do milho ocorre, praticamente, em toda região onde se cultiva o milho. Calcula-se que essa doença pode causar uma redução na produção de

50%. Bioecologia:

• A bactéria causadora dessa doença é transmitida pelo solo.

A bactéria sobrevive em restos culturais na forma de conídios, micélio e clamidósporo. O vento e a chuva são responsáveis pela disseminação dos esporos.

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Sintomas: Os sintomas caracterizam-se pela formação

nas folhas de manchas verde claras com áreas verde

normal, dando um aspecto de mosaico.

As plantas doentes são, normalmente, menores em

altura e em tamanho de espigas e de grãos.

Sintomas:

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. A utilização de cultivares resistentes é o método mais eficiente

para o manejo dessa virose.

A eliminação de plantas hospedeiras e a realização do plantio mais

cedo podem contribuir para a redução da incidência dessa doença.

A aplicação de inseticidas para o controle dos vetores não tem sido

um método muito efetivo no controle do mosaico comum do milho.

Controle:

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Introdução fumo (Nicotiana tabacum)

A produção de fumo mundial está atrelada às grandes agroindústrias internacionais.

A produção do Brasil tem ajuda da integração com pequenos agricultores, mantém o país na liderança mundial das exportações de fumo.

E em terceiro lugar na produção, com mais de 650.000 toneladas por ano

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A fumicultura é a garantia de sustento e permanência na

atividade agrícola para mais de 190 mil famílias nos três

estados do Sul.

sendo 50% no Rio Grande do Sul, 35% em Santa

Catarina e 15% no Paraná (Afubra, 2003).

Os produtores de fumo são, em geral, pequenos

proprietários e arrendatários, estando assentados em

regiões declivosas com forte pressão populacional sobre

essas áreas.

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 Mancha de alternaria (Alternaria alternata)

Descrição :O fungo pode atacar desde o estado de plântula, e provocar desfolhação e redução dos rendimentos.

• A doença se caracteriza pela produção de manchas e necrose foliares.

• Esse patógeno tem um amplo círculo de hospedeiros, podendo causar sintomas em espécies de diversas famílias de plantas

Bioecologia:• O fungo sobrevive principalmente em restos de cultura.

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O sintoma típico da doença na planta são manchas

foliares pequenas, circulares, de coloração marrom

clara, rodeadas por um halo marrom escuro.

Evoluem para manchas irregulares coalescentes, com o

centro cinza; as manchas velhas secam e podem

destacar-se e deixar um buraco na lâmina foliar.

Sintomas:

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Controle: Utilizar sementes limpas, livres do patógeno

e adequadamente tratadas, realizar rotação de culturas

e evitar o excesso de umidade. 

PRÁTICAS CULTURAIS

• A rotação de cultura

Controle:

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Fusariose (Fusarium oxysporum f. sp. Nicotianae)

  Importância: O fungo chega até a planta através de aberturas, danos causados por nematoides à raiz. Os maiores problemas são causados quando a temperatura está entre 28 e 30ºC.

Bioecologia: Pode sobreviver por cerca de dez anos no solo devido suas estruturas de sobrevivência.

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FOLHAS: o Murcha e amarelecimento.

COLMO: O tecido vascular da planta ganha uma coloração marrom, assim como o sistema radicular e o pecíolo da folha.

Sintomas:

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PRÁTICAS CULTURAIS:•O uso de cultivares resistente é o principal meio de controle,

assim como a rotação de culturas.

•Evitar o plantio em áreas mal drenadas e que ofereçam

condições favoráveis ao fungo também é uma prática indicada.

Controle:

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Antracnose (Colletotrichun gloeosporoides)

Importância:A temperatura ideal fica entre 18 e 32ºC

O fungo sobrevive em restos culturais, plantas hospedeiras e sementes.

Bioecologia: Seus esporos (conídios) se dispersam no campo através da chuva, irrigação ou vento.

Ambiente propicio ao aparecimento da doença.

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FOLHAS: Manchas cinza-esbranquiçadas, rodeadas por uma borda

elevada com aspecto de papel, anéis concêntricos e o centro

negro.

Manchas de até 3mm de diâmetro.

Lesões numerosas causam morte da planta.

Sintomas:

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PRÁTICAS CULTURAIS:

• Deve-se usar sementes limpas;

• Criar condições de boa ventilação nas sementeiras;

• Evitar plantações muito adensadas e irrigação em excesso;

CONTROLE QUÍMICO: • Pulverizações com fungicidas do tipo ditiocarbamatos.

Controle:

 Produto   Ingrediente Ativo (Grupo Químico) 

 Titular de Registro   Formulação  Classe  Dose P.C.

 Tóx.   Amb.  Intervalo Unidade

Antracol 700 WP

 Propinebe (alquilenobis(ditiocarbamato))  BAYER S.A. São Paulo/SP   WP - Pó Molhável   II   IV 400

g/100L água

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Mosaico do Tabaco (Tobacco mosaic virus)

Descrição: • O homem é o principal transmissor.

• O vírus pode permanecer no solo por longos períodos, se mantendo nas raízes e restos de cultura infectados ou em outros hospedeiros.

• Diminuiu de importância econômica devido à disponibilidade e ao uso de cultivares resistentes.

Bioecologia:

• Clima quente e seco favorece à proliferação do vírus.

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FOLHAS: • Apresenta cor verde-clara entre as nervuras das folhas mais

novas.

• Pode ocorrer a “queima do mosaico” nas folhas baixeiras,

especialmente durante períodos de clima quente e seco.

• Pode causar pode causar atrofia.

Sintomas:

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• Depois da infecção não tem forma de cura ou remédio

para combater o vírus, por isso devem ser adotadas

medidas preventivas, como o uso de cultivares

resistentes.

• Se não houver cultivar resistente disponível e a infecção

for pouca, deve-se arrancar os pés. Em caso de mais de

uma lavoura em que apenas uma esteja infectada, o

manejo sempre deve começar na lavoura sadia.

Controle:

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Murcha bacteriana (Ralstonia solanacearum)

Descrição: • Bactéria flagelada, em forma de bastonete, gram-negativa, aeróbica.

• Encontrada principalmente em regiões de clima tropical, causa maiores problemas em culturas conduzidas em áreas com alta temperatura e umidade do solo

Bioecologia:•Quando associada a restos de culturas e à rizosfera das plantas, esta bactéria pode sobreviver por muitos anos no solo.

• Sua transmissão pode ocorrer via água de irrigação, contato entre raízes maquinário, animais, homem, mudas contaminadas, etc.

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Sintomas

• Ela infecta a planta através de ferimentos nas raízes, tornando a raiz escura, causando podridão mole caso haja umidade no local. • Torna as folhas amarelas ou verde-claras, podendo causar escaldadura, ou necrose internerval ou nas margens das folhas. • Em casos de ataque severo, o tecido vascular e a medula apresentam coloração marrom-escura.

Bioecologia:

• Clima quente e seco favorece à proliferação do vírus.

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Controle

• Uso de cultivares resistentes.

• Rotação de culturas.

• Eliminação dos restos culturais.

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Obrigado!!