fitopatologia - resistência de fungos à fungicidas

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Page 1: Fitopatologia - Resistência de Fungos à Fungicidas
Page 2: Fitopatologia - Resistência de Fungos à Fungicidas

Os Fungos são organismos:

Eucarióticos;

Heterotróficos;

A maioria apresentam esporos;

Apresentam estruturas vegetativas e reprodutivas;

Reprodução sexuada ou assexuada.

Page 3: Fitopatologia - Resistência de Fungos à Fungicidas

Em 1802, calcário sulfúrico foi primeiramente utilizado para

controlar mofo em árvores frutíferas;

Em 1807, Prevost utilizou sulfato de cobre como tratamento de

sementes para prevenir cárie do trigo;

Em 1885, Alexis Millardet demostrou a efetividade de uma

‘’Calda bordalesa’’ no controle do míldio de uva;

Na década de 1930, os fungicidas conhecidos como

ditiocarbamatos foram desenvolvidos para prevenir manchas

foliares.

Page 4: Fitopatologia - Resistência de Fungos à Fungicidas

Até 1950, antibióticos como estreptomicina e ciclohexamida

também erem utilizados;

Entre 1960 e 1970 os fungicidas protetores foram inseridos no

mercado. Exemplo: captan e clorotalonil;

Por volta de 1970, passou-se a utilizar fungicidas sistêmicos

para combater uma ampla variedade de doenças, como oídios e

podridões do caule;

No final do século XX, um novo grupo de fungicida, as

estrobilurinas, foi introduzida no mercado para prevenir uma

longa lista de doenças.

Page 5: Fitopatologia - Resistência de Fungos à Fungicidas

FORMULAÇÕES DE FUNGICIDAS

APLICAÇÃO DE FUNGICIDAS

Page 6: Fitopatologia - Resistência de Fungos à Fungicidas

QUANTO A ORIGEM QUÍMICA

Inorgânicos

Cúpricos: oxicloreto de cobre, calda bordalesa, calda Viçosa, etc.

Sulforados: calda sulfo-cálcica, enxofre elementar, etc.

Orgânicos

Maioria e pertencentes a diferentes grupos (benzimidazóis, triazóis,

carbamatos, estrobilurinas, etc).

Page 7: Fitopatologia - Resistência de Fungos à Fungicidas

QUANTO À ABSORÇÃO E TRANSLOCAÇÃO

Tópico: fungicidas que aplicados nos órgãos aéreos não são

absorvidos e translocados dentro planta.

Sistêmico: são absorvidos pelas raízes e folhas, sendo

translocados pelo sistema condutor da planta.

Mesostêmico: quando apresenta estrita afinidade pela camada de

cera, formando um depósito na superfície do órgão. É

redistribuído pela fase de vapor e a translocação vascular é

mínima ou inexistente.

Page 8: Fitopatologia - Resistência de Fungos à Fungicidas

QUANTO AO PRINCÍPIO DE CONTROLE ENVOLVIDO

Erradicante (de contato): Atuam diretamente sobre o patógeno na

fonte de inóculo. Ao entrarem em contato com a parede celular

dos esporos, mesmo os de dormência, penetram-na.

Protetor (residual): Formam uma camada protetora antes da

deposição do inóculo. Quando o esporo germina, absorve o

fungicida e morre. Evita a penetração.

Terapêutico (curativo): Atuam em estágios de pós-infecção. Todos

os fungicidas sistêmicos são curativos.

Page 9: Fitopatologia - Resistência de Fungos à Fungicidas

É uma alteração herdável e estável em um fungo em

resposta à aplicação de um fungicida, resultando numa

redução da sensibilidade ao produto.

Consequência da capacidade de adaptação dos

seres vivos a condições adversas.

Page 10: Fitopatologia - Resistência de Fungos à Fungicidas

RESISTÊNCIA CRUZADA NEGATIVA: a

um princípio ativos e automaticamente torna-se

suscetível a outro.

EX.: Casos envolvendo carbendazim e

diethofencarb.

RESISTÊNCIA CRUZADA: a um

ingrediente ativo fúngico especifico.

EX.: Oídios resistentes a benomil são geralmente

resistentes a tiofanato metílico, ambos fungicidas

benzimidazois.

RESISTÊNCIA MÚLTIPLA: a dois ou mais

fungicidas não relacionados.

EX.: Linhagens de Botrytis cinerea que se tornaram

resistentes aos benzimidazóis e às dicarboximidas.

Page 11: Fitopatologia - Resistência de Fungos à Fungicidas

Resistência qualitativa: é a perda de efetividade do fungicida de

modo repentino e marcante pela presença bem definida de

populações de patógenos que apresentam suscetibilidade e

resistência com respostas que variam amplamente.

Page 12: Fitopatologia - Resistência de Fungos à Fungicidas

Resistência quantitativa: tanto o declínio no controle da doença

como a diminuição da suscetibilidade das populações do patógeno,

demonstradas por teste de monitoramento, se manifestam

gradualmente, são parciais e ocorrem em graus variáveis.

Page 13: Fitopatologia - Resistência de Fungos à Fungicidas

De acordo com Trigiano et al., (2010), fungicidas que atacam locais

específicos na célula fúngica podem se tornar vulneráveis se o fungo

se tornar menos sensíveis ao fungicida com uma mutação.

Mutação gênica;

Artificial;

Seleção.

Uma vez desenvolvida, a resistência é herdada (Brent, 1999).

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Page 17: Fitopatologia - Resistência de Fungos à Fungicidas

FATORES QUE AFETAM O DESENVOLVIMENTO DA

RESISTÊNCIA:

Condições Ambientais;

Pressão da doença;

Frequência de aplicação do fungicida.

Page 18: Fitopatologia - Resistência de Fungos à Fungicidas

Restringindo a aplicação do fungicida vulnerável a períodos

críticos;

Reduzindo a quantidade aplicada e a frequência de aplicação a um

mínimo necessário para controle econômico;

Escolhendo um método de aplicação que minimize a duração da

exposição do patógeno ao fungicida;

Limitando a área tratada com qualquer fungicida isoladamente.

Page 19: Fitopatologia - Resistência de Fungos à Fungicidas

Restringindo a multiplicação de formas resistentes pelo uso de um

segundo fungicida (em mistura), de preferência um inibidor

inespecífico;

Usando dois fungicidas específicos em sequência e não em

mistura, quando a adaptabilidade da forma resistente é menor do

que a da sensível;

Realizando monitoramento para detectar a presença de linhagens

resistentes e mudando métodos de controle antes que falhem.

Page 20: Fitopatologia - Resistência de Fungos à Fungicidas

Manejo integrado de doença (controle biológico, cultural e

resistência do hospedeiro);

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