araquari, 09 de junho de 2014 ministÉrio da educaÇÃo...

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Matriz – Rod. Itapira – Lindóia, Km 14 - Cx. Postal 124 - Itapira - SP - CEP: 13974-900 - Tel (19) 3863-9470 / Fax (19) 3863-9528 CNPJ 44.734.671/0001-51 – I.E. 374.007.758.117 – e-mail: [email protected] / Net: www.cristalia.com.br 1 Araquari, 09 de junho de 2014 Ao MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETAIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CATARINENSE – CAMPUS ARAQUARI A/C: Sra Juliana de Oliveira Tedesco – Coordenadora de Licitações ARAQUARI – SC ________________ Ref.: Pregão Eletrônico Nº 27/13 Processo Nº 23349.000598/2013-24 Abertura em 02/06/2014 às 09:00 horas ________________________________ Sr Pregoeiro: 1. Seguindo os ditames editalícios, apresentamos a V.Sa. nossa Proposta de Preços e por item, para fornecimento de Material Hospitalar, Antibióticos, Anestésicos e Outros, objetos da presente licitação, modalidade Pregão nº 27/13, acatando todas as estipulações consignadas no anexo I, conforme abaixo: 2. Declaramos que a validade desta proposta é de 60 (Sessenta) dias, a contar da data de sua última apresentação no anexo do sistema Compras Net, de acordo com o item 11.4 do Edital; 3. Declaramos expressamente que, no (s) preço (s) acima ofertado (s), estão inclusos todos os custos indiretos tais como: impostos, taxas, fretes, seguros e etc.; 4. Prazo de entrega dos materiais é de até 10 (Dez) dias úteis a contar da data de emissão da Nota de Empenho, de acordo c/ o item 7.1.1 do Anexo I do Edital; 5. Informamos ainda que a conta bancária da empresa é no Banco do Brasil S/A, Agência 1913-5, Conta Corrente 2014-1. O contato com a empresa poderá ser pelos telefones 19 3863 9488 (fax: 19 3863 9528) / ou e-mail : [email protected] - Prazo de Pagto.: Em até 15 (Quinze) dias úteis, de acordo c/ o item 23.1 do Edital; - Local para entrega: De acordo c/ o Anexo I do Edital; - Marca dos produtos cotados: Cristália; - Procedência dos produtos cotados: Nacional.

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Matriz – Rod. Itapira – Lindóia, Km 14 - Cx. Postal 124 - Itapira - SP - CEP: 13974-900 - Tel (19) 3863-9470 / Fax (19) 3863-9528 CNPJ 44.734.671/0001-51 – I.E. 374.007.758.117 – e-mail: [email protected] / Net: www.cristalia.com.br

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Araquari, 09 de junho de 2014 Ao MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETAIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CATARINENSE – CAMPUS ARAQUARI A/C: Sra Juliana de Oliveira Tedesco – Coordenadora de Licitações ARAQUARI – SC ________________ Ref.: Pregão Eletrônico Nº 27/13 Processo Nº 23349.000598/2013-24 Abertura em 02/06/2014 às 09:00 horas ________________________________ Sr Pregoeiro:

1. Seguindo os ditames editalícios, apresentamos a V.Sa. nossa Proposta de Preços e por item, para fornecimento de Material Hospitalar, Antibióticos, Anestésicos e Outros, objetos da presente licitação, modalidade Pregão nº 27/13, acatando todas as estipulações consignadas no anexo I, conforme abaixo:

2. Declaramos que a validade desta proposta é de 60 (Sessenta) dias, a contar da data de sua última apresentação no anexo do sistema Compras Net, de acordo com o item 11.4 do Edital;

3. Declaramos expressamente que, no (s) preço (s) acima ofertado (s), estão inclusos todos os custos indiretos tais como: impostos, taxas, fretes, seguros e etc.;

4. Prazo de entrega dos materiais é de até 10 (Dez) dias úteis a contar da data de emissão da Nota de Empenho, de acordo c/ o item 7.1.1 do Anexo I do Edital;

5. Informamos ainda que a conta bancária da empresa é no Banco do Brasil S/A, Agência 1913-5, Conta Corrente 2014-1.

O contato com a empresa poderá ser pelos telefones 19 3863 9488 (fax: 19 3863 9528) / ou e-mail : [email protected] - Prazo de Pagto.: Em até 15 (Quinze) dias úteis, de acordo c/ o item 23.1

do Edital; - Local para entrega: De acordo c/ o Anexo I do Edital; - Marca dos produtos cotados: Cristália; - Procedência dos produtos cotados: Nacional.

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Matriz – Rod. Itapira – Lindóia, Km 14 - Cx. Postal 124 - Itapira - SP - CEP: 13974-900 - Tel (19) 3863-9470 / Fax (19) 3863-9528 CNPJ 44.734.671/0001-51 – I.E. 374.007.758.117 – e-mail: [email protected] / Net: www.cristalia.com.br

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ITEM Nr. 12 - -------------------------------------------------------------------------------- OFERECEMOS : LIDOCAINA CLOR. 100 MG SPRAY 50 ML VALIDADE : 36 MESES NOME COMERCIAL : XYLESTESIN 10% Spray 1fr. x 50mL QUANTIDADE : 20 FRASCO APRESENTACAO : CX. C/ 1 FRASCO X 50ML PRECO UNIT. BRUTO : R$ 53,46 (Cinquenta e Tres Reais e Quarenta e Seis Centavos) PRECO TOTAL BRUTO : R$ 1.069,20 (Hum Mil, Sessenta e Nove Reais e Vinte Centavos) OBSERVACOES : REGISTRO NO MINISTERIO DA SAUDE: 1.0298.0357.010-8 MARCA : CRISTÁLIA PROCEDÊNCIA : NACIONAL FABRICANTE : CRISTÁLIA PROD QUIM FARM LTDA. ITEM Nr. 27 - -------------------------------------------------------------------------------- OFERECEMOS : CETAMINA S+ CLOR. 50 MG/ML S.INJ. 10 ML VALIDADE : 36 MESES NOME COMERCIAL : KETAMIN 50mg/mL Sol. Inj. 5fa. X 10m QUANTIDADE : 50 FRASCOS APRESENTACAO : CX. C/ 5 FRASCOS X 10 ML PRECO UNIT. BRUTO : R$ 59,90 (Cinquenta e Nove Reais e Noventa Centavos) PRECO TOTAL BRUTO : R$ 2.995,00 (Dois Mil, Novecentos e Noventa e Cinco Reais) OBSERVACOES : REGISTRO NO MINISTERIO DA SAUDE: 1.0298.0213.001-5 MARCA : CRISTALIA PROCEDÊNCIA : NACIONAL FABRICANTE : CRISTÁLIA PROD QUIM FARM LTDA. ITEM Nr. 28 - -------------------------------------------------------------------------------- OFERECEMOS : CETOPROFENO 50 MG/ML I.M. (GENERICO) VALIDADE : 24 MESES NOME COMERCIAL : CETOPROFENO 50mg/mL - Sol. Inj. - 48 QUANTIDADE : 30 AMPOLAS APRESENTACAO : CX. C/ 48 AMPOLAS X 2 ML PRECO UNIT. BRUTO : R$ 1,48 (Hum Real e Quarenta e Oito Centavos) PRECO TOTAL BRUTO : R$ 44,40 (Quarenta e Quatro Reais e Quarenta Centavos) OBSERVACOES : REGISTRO NO MINISTERIO DA SAUDE: 1.0298.0276.003-5 MARCA : CRISTALIA PROCEDÊNCIA : NACIONAL FABRICANTE : CRISTÁLIA PROD QUIM FARM LTDA. ITEM Nr. 37 - -------------------------------------------------------------------------------- OFERECEMOS : GLICONATO DE CLOREXIDINA 4% - SABONETE LIQUIDO ANTI-SEPTICO DEGERMANTE VALIDADE : 24 MESES NOME COMERCIAL : MARCLORHEX 4% Sol. Tóp. - fr. X 1 L QUANTIDADE : 20 REFIL APRESENTACAO : CX. C/ 1 FR. X 1 LITRO PRECO UNIT. BRUTO : R$ 20,00 (Vinte Reais) PRECO TOTAL BRUTO : R$ 400,00 (Quatrocentos Reais) MARCA : CRISTALIA PROCEDÊNCIA : NACIONAL FABRICANTE : CRISTÁLIA PROD QUIM FARM LTDA.

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Matriz – Rod. Itapira – Lindóia, Km 14 - Cx. Postal 124 - Itapira - SP - CEP: 13974-900 - Tel (19) 3863-9470 / Fax (19) 3863-9528 CNPJ 44.734.671/0001-51 – I.E. 374.007.758.117 – e-mail: [email protected] / Net: www.cristalia.com.br

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ITEM Nr. 38 - -------------------------------------------------------------------------------- OFERECEMOS : GLICONATO DE CLOREXIDINA 2% - SABONETE LIQUIDO ANTI-SEPTICO DEGERMANTEEMOLIENTE VALIDADE : 24 MESES NOME COMERCIAL : MARCLORHEX 2% Sol. Tóp. - fr. X 1 L QUANTIDADE : 60 REFIL APRESENTACAO : REFIL COM 01 LITRO PRECO UNIT. BRUTO : R$ 12,70 (Doze Reais e Setenta Centavos) PRECO TOTAL BRUTO : R$ 762,00 (Setecentos e Sessenta e Dois Reais) MARCA : CRISTALIA PROCEDÊNCIA : NACIONAL FABRICANTE : CRISTÁLIA PROD QUIM FARM LTDA. ITEM Nr. 39 - -------------------------------------------------------------------------------- OFERECEMOS : HIDRALAZINA CLOR. 20 MG S. INJ. 01 ML VALIDADE : 18 MESES NOME COMERCIAL : NEPRESOL 20mg/mL Sol. Inj. - 50amp. QUANTIDADE : 50 AMPOLA APRESENTACAO : CX. C/ 50 AMPOLAS X 1ML PRECO UNIT. BRUTO : R$ 3,49 (Tres Reais e Quarenta e Nove Centavos) PRECO TOTAL BRUTO : R$ 174,50 (Cento e Setenta e Quatro Reais e Cinquenta Centavos) OBSERVACOES : REGISTRO NO MINISTERIO DA SAUDE: 1.0298.0089.003-7 MARCA : CRISTALIA PROCEDÊNCIA : NACIONAL FABRICANTE : CRISTÁLIA PROD QUIM FARM LTDA. ITEM Nr. 40 - -------------------------------------------------------------------------------- OFERECEMOS : CLORPROMAZINA CLOR. 5 MG/ML S. INJ. 5 ML VALIDADE : 36 MESES NOME COMERCIAL : LONGACTIL 5mg/mL Sol. Inj. - 50amp. QUANTIDADE : 100 AMPOLAS APRESENTACAO : CX. C/ 50 AMPOLAS X 5 ML PRECO UNIT. BRUTO : R$ 1,81 (Hum Real e Oitenta e Um Centavos) PRECO TOTAL BRUTO : R$ 181,00 (Cento e Oitenta e Um Reais) OBSERVACOES : REGISTRO NO MINISTERIO DA SAUDE: 1.0298.0226.001-6 MARCA : CRISTALIA PROCEDÊNCIA : NACIONAL FABRICANTE : CRISTÁLIA PROD QUIM FARM LTDA. ITEM Nr. 41 - -------------------------------------------------------------------------------- OFERECEMOS : DOPAMINA CLOR. 5 MG/ML S.INJ.10 ML VALIDADE : 36 MESES NOME COMERCIAL : DOPACRIS 5mg/mL - Sol. Inj. - 50amp. QUANTIDADE : 45 AMPOLA APRESENTACAO : CX. C/ 50 AMPOLAS X 10ML PRECO UNIT. BRUTO : R$ 1,55 (Hum Real e Cinquenta e Cinco Centavos) PRECO TOTAL BRUTO : R$ 69,75 (Sessenta e Nove Reais e Setenta e Cinco Centavos) OBSERVACOES : REGISTRO NO MINISTERIO DA SAUDE: 1.0298.0106.001-3 MARCA : CRISTALIA PROCEDÊNCIA : NACIONAL FABRICANTE : CRISTÁLIA PROD QUIM FARM LTDA.

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Matriz – Rod. Itapira – Lindóia, Km 14 - Cx. Postal 124 - Itapira - SP - CEP: 13974-900 - Tel (19) 3863-9470 / Fax (19) 3863-9528 CNPJ 44.734.671/0001-51 – I.E. 374.007.758.117 – e-mail: [email protected] / Net: www.cristalia.com.br

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ITEM Nr. 47 - -------------------------------------------------------------------------------- OFERECEMOS : PROMETAZINA CLOR. 25 MG/ML - SOL. INJ. - 02 ML VALIDADE : 24 MESES NOME COMERCIAL : PAMERGAN 25mg/mL Sol. Inj. - 50amp. QUANTIDADE : 100 AMPOLAS APRESENTACAO : CX. C/ 50 AMPOLAS X 02 ML PRECO UNIT. BRUTO : R$ 1,35 (Hum Real e Trinta e Cinco Centavos) PRECO TOTAL BRUTO : R$ 135,00 (Cento e Trinta e Cinco Reais) OBSERVACOES : REGISTRO NO MINISTERIO DA SAUDE: 1.0298.0042.001-6 MARCA : CRISTALIA PROCEDÊNCIA : NACIONAL FABRICANTE : CRISTÁLIA PROD QUIM FARM LTDA. ITEM Nr. 62 - -------------------------------------------------------------------------------- OFERECEMOS : FENTANILA CITRATO 0,05 MG/ML S. INJ. 10 ML VALIDADE : 36 MESES NOME COMERCIAL : FENTANEST 0,05mg/mL Sol. Inj. - 25fa QUANTIDADE : 50 FRASCO APRESENTACAO : CX. C/ 25 FRASCOS-AMPOLA X 10ML PRECO UNIT. BRUTO : R$ 3,28 (Tres Reais e Vinte e Oito Centavos) PRECO TOTAL BRUTO : R$ 164,00 (Cento e Sessenta e Quatro Reais) OBSERVACOES : REGISTRO NO MINISTERIO DA SAUDE: 1.0298.0081.002-7 MARCA : CRISTALIA PROCEDÊNCIA : NACIONAL FABRICANTE : CRISTÁLIA PROD QUIM FARM LTDA. ITEM Nr. 71 - -------------------------------------------------------------------------------- OFERECEMOS : HALOTANO - INALATORIO - FR. 100 ML VALIDADE : 36 MESES NOME COMERCIAL : TANOHALO 100% Inalante - 1fr.X100mL QUANTIDADE : 5 FRASCOS APRESENTACAO : CX. C/ 1 FRASCO X 100ML PRECO UNIT. BRUTO : R$ 80,92 (Oitenta Reais e Noventa e Dois Centavos) PRECO TOTAL BRUTO : R$ 404,60 (Quatrocentos e Quatro Reais e Sessenta Centavos) OBSERVACOES : REGISTRO NO MINISTERIO DA SAUDE: 1.0298.0222.001-4 MARCA : CRISTALIA PROCEDÊNCIA : NACIONAL FABRICANTE : CRISTÁLIA PROD QUIM FARM LTDA. ITEM Nr. 72 - -------------------------------------------------------------------------------- OFERECEMOS : HEPARINA SODICA 5.000 UI/ML - SOL. INJ. - 05 ML VALIDADE : 24 MESES NOME COMERCIAL : HEMOFOL 5000 UI/mL Sol. Inj. - 25 fa QUANTIDADE : 100 FRASCOS APRESENTACAO : CX. C/ 25 FRASCOS X 05 ML PRECO UNIT. BRUTO : R$ 11,61 (Onze Reais e Sessenta e Um Centavos) PRECO TOTAL BRUTO : R$ 1.161,00 (Hum Mil, Cento e Sessenta e Um Reais) OBSERVACOES : REGISTRO NO MINISTERIO DA SAUDE: 1.0298.0371.001-5 MARCA : CRISTALIA PROCEDÊNCIA : NACIONAL FABRICANTE : CRISTÁLIA PROD QUIM FARM LTDA.

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Matriz – Rod. Itapira – Lindóia, Km 14 - Cx. Postal 124 - Itapira - SP - CEP: 13974-900 - Tel (19) 3863-9470 / Fax (19) 3863-9528 CNPJ 44.734.671/0001-51 – I.E. 374.007.758.117 – e-mail: [email protected] / Net: www.cristalia.com.br

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ITEM Nr. 74 - -------------------------------------------------------------------------------- OFERECEMOS : S.AQU.PVPI10%.+LAUR.ETER SULF.SOD.25G+GLIC.1,5G/100ML VALIDADE : 24 MESES NOME COMERCIAL : MARCODINE SCRUB 100mg/mL Sol. Top. - QUANTIDADE : 35 FRASCO APRESENTACAO : FRASCO X 1 LITRO PRECO UNIT. BRUTO : R$ 15,98 (Quinze Reais e Noventa e Oito Centavos) PRECO TOTAL BRUTO : R$ 559,30 (Quinhentos e Cinquenta e Nove Reais e Trinta Centavos) MARCA : CRISTALIA PROCEDÊNCIA : NACIONAL FABRICANTE : CRISTÁLIA PROD QUIM FARM LTDA. ITEM Nr. 75 - -------------------------------------------------------------------------------- OFERECEMOS : S.AQU.TAMP.PVPI IODO 10%-1%IODO AT.10G/100ML VALIDADE : 24 MESES NOME COMERCIAL : MARCODINE TOPICO 100mg/mL Sol. Top. QUANTIDADE : 50 FRASCO APRESENTACAO : FRASCO X 1 LITRO PRECO UNIT. BRUTO : R$ 12,80 (Doze Reais e Oitenta Centavos) PRECO TOTAL BRUTO : R$ 640,00 (Seiscentos e Quarenta Reais) MARCA : CRISTALIA PROCEDÊNCIA : NACIONAL FABRICANTE : CRISTÁLIA PROD QUIM FARM LTDA. ITEM Nr. 84 - -------------------------------------------------------------------------------- OFERECEMOS : MIDAZOLAM CLOR. 15MG - SOL. INJ. - AMP. X 3ML VALIDADE : 24 MESES NOME COMERCIAL : DORMIRE 5mg/mL Sol. Inj. - 50 amp. X QUANTIDADE : 100 AMPOLA APRESENTACAO : CX.C/ 50 AMPOLAS X 3ML PRECO UNIT. BRUTO : R$ 8,34 (Oito Reais e Trinta e Quatro Centavos) PRECO TOTAL BRUTO : R$ 834,00 (Oitocentos e Trinta e Quatro Reais) OBSERVACOES : REGISTRO NO MINISTERIO DA SAUDE: 1.0298.0143.008-2 MARCA : CRISTALIA PROCEDÊNCIA : NACIONAL FABRICANTE : CRISTÁLIA PROD QUIM FARM LTDA. ITEM Nr. 85 - -------------------------------------------------------------------------------- OFERECEMOS : MORFINA SULF. 1MG/ML-SOL.INJ.2 ML ESTERIL. VALIDADE : 24 MESES NOME COMERCIAL : DIMORF 1mg/mL - Sol. Inj. - 50est. x QUANTIDADE : 550 ESTOJO APRESENTACAO : CX. C/ 50 ETJ. X 2ML PRECO UNIT. BRUTO : R$ 3,92 (Tres Reais e Noventa e Dois Centavos) PRECO TOTAL BRUTO : R$ 2.156,00 (Dois Mil, Cento e Cinquenta e Seis Reais) OBSERVACOES : REGISTRO NO MINISTERIO DA SAUDE: 1.0298.0097.013-1 MARCA : CRISTALIA PROCEDÊNCIA : NACIONAL FABRICANTE : CRISTÁLIA PROD QUIM FARM LTDA.

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Matriz – Rod. Itapira – Lindóia, Km 14 - Cx. Postal 124 - Itapira - SP - CEP: 13974-900 - Tel (19) 3863-9470 / Fax (19) 3863-9528 CNPJ 44.734.671/0001-51 – I.E. 374.007.758.117 – e-mail: [email protected] / Net: www.cristalia.com.br

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ITEM Nr. 90 - -------------------------------------------------------------------------------- OFERECEMOS : OMEPRAZOL I.V. 40 MG - PO LIOFILO INJETAVEL VALIDADE : 24 MESES NOME COMERCIAL : OMEPRAZOL SODICO 40mg Po Liof. Inj. QUANTIDADE : 300 FRASCO-AMPOLA APRESENTACAO : CX. C/ 25 FRASCOS-AMPOLAS + 25 DILUENTES PRECO UNIT. BRUTO : R$ 9,86 (Nove Reais e Oitenta e Seis Centavos) PRECO TOTAL BRUTO : R$ 2.958,00 (Dois Mil, Novecentos e Cinquenta e Oito Reais) OBSERVACOES : REGISTRO NO MINISTERIO DA SAUDE: 1.0298.0327.006-6 MARCA : CRISTALIA PROCEDÊNCIA : NACIONAL FABRICANTE : CRISTÁLIA PROD QUIM FARM LTDA. ITEM Nr. 91 - -------------------------------------------------------------------------------- OFERECEMOS : ONDANSETRONA CLOR. 2MG/ML S.INJ. 2 ML VALIDADE : 36 MESES NOME COMERCIAL : NAUSEDRON 2mg/mL Sol. Inj. - 50amp. QUANTIDADE : 470 AMPOLA APRESENTACAO : CX. C/ 50 AMPOLAS X 2ML PRECO UNIT. BRUTO : R$ 1,69 (Hum Real e Sessenta e Nove Centavos) PRECO TOTAL BRUTO : R$ 794,30 (Setecentos e Noventa e Quatro Reais e Trinta Centavos) OBSERVACOES : REGISTRO NO MINISTERIO DA SAUDE: 1.0298.0124.008-9 MARCA : CRISTALIA PROCEDÊNCIA : NACIONAL FABRICANTE : CRISTÁLIA PROD QUIM FARM LTDA. ITEM Nr. 93 - -------------------------------------------------------------------------------- OFERECEMOS : PROPOFOL 10MG/ML - EMULS. INJ. - 5 FA X 20 ML VALIDADE : 24 MESES NOME COMERCIAL : PROPOVAN 10mg/mL Emu. Inj. 5 fa. X 2 QUANTIDADE : 200 FRASCO AMPOLA APRESENTACAO : CX. C/ 5 FRASCO-AMPOLA X 20 ML PRECO UNIT. BRUTO : R$ 7,48 (Sete Reais e Quarenta e Oito Centavos) PRECO TOTAL BRUTO : R$ 1.496,00 (Hum Mil, Quatrocentos e Noventa e Seis Reais) OBSERVACOES : REGISTRO NO MINISTERIO DA SAUDE: 1.0298.0134.008-3 MARCA : CRISTALIA PROCEDÊNCIA : NACIONAL FABRICANTE : CRISTÁLIA PROD QUIM FARM LTDA. ITEM Nr. 108 - -------------------------------------------------------------------------------- OFERECEMOS : MORFINA SULF. 10 MG/ML - SOL. INJ. - 01 ML VALIDADE : 24 MESES NOME COMERCIAL : DIMORF 10mg/mL Sol. Inj. - 50amp. X QUANTIDADE : 200 AMPOLAS APRESENTACAO : CX. C/ 50 AMPOLAS X 01 ML PRECO UNIT. BRUTO : R$ 2,0121 (Dois Reais e Cento e Vinte e Um Decimo de Milesimo de Real) PRECO UNIT. LIQUIDO : R$ 1,65 (Hum Real e Sessenta e Cinco Centavos) PRECO TOTAL BRUTO : R$ 402,42 (Quatrocentos e Dois Reais e Quarenta e Dois Centavos) PRECO TOTAL LIQUIDO : R$ 330,00 (Trezentos e Trinta Reais) OBSERVACOES : REGISTRO NO MINISTERIO DA SAUDE: 1.0298.0097.003-2 * VALORES UNITARIO E TOTAL LIQUIDOS ESTAO DESONERADOS DO ICMS/SP DE 18% PREVISTO PELO CONVENIO CONFAZ NR. 87/2002 E ALTERACOES * MARCA : CRISTALIA PROCEDÊNCIA : NACIONAL FABRICANTE : CRISTÁLIA PROD QUIM FARM LTDA.

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Matriz – Rod. Itapira – Lindóia, Km 14 - Cx. Postal 124 - Itapira - SP - CEP: 13974-900 - Tel (19) 3863-9470 / Fax (19) 3863-9528 CNPJ 44.734.671/0001-51 – I.E. 374.007.758.117 – e-mail: [email protected] / Net: www.cristalia.com.br

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ITEM Nr. 111 - -------------------------------------------------------------------------------- OFERECEMOS : TIOPENTAL SODICO 1 GR - PO PARA SOL. INJET. VALIDADE : 24 MESES NOME COMERCIAL : THIOPENTAX 1,0g Po Inj.-25fa.X1,0g QUANTIDADE : 150 FRASCO-AMPOLA APRESENTACAO : CX. C/ 25 FRASCOS-AMPOLAS X 1G. PRECO UNIT. BRUTO : R$ 22,41 (Vinte e Dois Reais e Quarenta e Um Centavos) PRECO TOTAL BRUTO : R$ 3.361,50 (Tres Mil, Trezentos e Sessenta e Um Reais e Cinquenta Centavos) OBSERVACOES : REGISTRO NO MINISTERIO DA SAUDE: 1.0298.0094.004-4 MARCA : CRISTÁLIA PROCEDÊNCIA : NACIONAL FABRICANTE : CRISTÁLIA PROD QUIM FARM LTDA. ITEM Nr. 113 - -------------------------------------------------------------------------------- OFERECEMOS : FITOMENADIONA (VITAMINA K-1) 10 MG/ML - SOL. INJ. - 01 ML VALIDADE : 24 MESES NOME COMERCIAL : KAVIT 10mg/mL Sol. Inj. - 50amp. X 1 QUANTIDADE : 50 AMPOLAS APRESENTACAO : CX. C/ 50 AMPOLAS X 01 ML PRECO UNIT. BRUTO : R$ 0,89 (Oitenta e Nove Centavos) PRECO TOTAL BRUTO : R$ 44,50 (Quarenta e Quatro Reais e Cinquenta Centavos) OBSERVACOES : REGISTRO NO MINISTERIO DA SAUDE: 1.0298.0115.001-2 MARCA : CRISTALIA PROCEDÊNCIA : NACIONAL FABRICANTE : CRISTÁLIA PROD QUIM FARM LTDA. TOTAL GERAL : R$ 20.734,05 (Vinte Mil, Setecentos e Trinta e Quatro Reais e Cinco Centavos)

No preço cotado já estão incluídas eventuais vantagens e/ou abatimentos, impostos, taxas e encargos sociais, obrigações trabalhistas, previdenciárias, fiscais e comerciais, assim como despesas com seguros, transportes, deslocamentos, instalação e outras quaisquer que incidam sobre a contratação. Atenciosamente:

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Matriz – Rod. Itapira – Lindóia, Km 14 - Cx. Postal 124 - Itapira - SP - CEP: 13974-900 - Tel (19) 3863-9470 / Fax (19) 3863-9528 CNPJ 44.734.671/0001-51 – I.E. 374.007.758.117 – e-mail: [email protected] / Net: www.cristalia.com.br

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Araquari, 09 de junho de 2014 Ao MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETAIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CATARINENSE – CAMPUS ARAQUARI A/C: Sra Juliana de Oliveira Tedesco – Coordenadora de Licitações ARAQUARI – SC ________________ Ref.: Pregão Eletrônico Nº 27/13 Processo Nº 23349.000598/2013-24 Abertura em 02/06/2014 às 09:00 horas ________________________________ DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE FATOS SUPERVENIENTES

IMPEDITIVOS

A Empresa Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda., inscrita sob o C.N.P.J. nº 44.734.671/0001-51, sediada na cidade de Itapira, estado de São Paulo, à Rod. Itapira – Lindóia, Km 14, CEP 13.974-900, fone 19 3863 9470 / fax 19 3863 9528, declara, nos termos do inciso IV do item 7.1 da Instrução Normativa 5-MARE e do § 2º do Art 32 da Lei Nº 8.666/93, sob as penas da lei, que até a presente data inexistem fatos impeditivos para sua habilitação no presente processo licitatório (PREGÃO ELETRÔNICO nº 27/2013), ciente da obrigatoriedade de declarar ocorrências posteriores.

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Matriz – Rod. Itapira – Lindóia, Km 14 - Cx. Postal 124 - Itapira - SP - CEP: 13974-900 - Tel (19) 3863-9470 / Fax (19) 3863-9528 CNPJ 44.734.671/0001-51 – I.E. 374.007.758.117 – e-mail: [email protected] / Net: www.cristalia.com.br

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Ao MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETAIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CATARINENSE – CAMPUS ARAQUARI A/C: Sra Juliana de Oliveira Tedesco – Coordenadora de Licitações ARAQUARI – SC ________________ Ref.: Pregão Eletrônico Nº 27/13 Processo Nº 23349.000598/2013-24 Abertura em 02/06/2014 às 09:00 horas ________________________________

DECLARAÇÃO

A empresa Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda., inscrita no CNPJ nº 44.734.671/0001-51, com sede na Rod. Itapira – Lindóia, Km 14, na cidade de Itapira, estado de São Paulo (CEP: 13.974-900), por intermédio de seu representante legal, o Sr. Alessandro Rotoli Camargo, portador da Carteira de Identidade (R.G.) Nº 24.837.066-2 (SSP/SP) e do C.P.F. Nº 246.842.158-22, DECLARA, para fins do disposto no inciso V do art. 27 da Lei nº 8.666 de 21 de junho de 1993, acrescido pela Lei nº 9.854, de 27 de outubro de 1999, regulamentada pelo Decreto nº 4.358/2002, que não emprega menor de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre e nem menor de dezesseis anos. Ressalva: emprega menor, a partir de quatorze anos na condição de Aprendiz ( ) (Observação: em caso afirmativo, assinalar a ressalva acima)

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Matriz – Rod. Itapira – Lindóia, Km 14 - Cx. Postal 124 - Itapira - SP - CEP: 13974-900 - Tel (19) 3863-9470 / Fax (19) 3863-9528 CNPJ 44.734.671/0001-51 – I.E. 374.007.758.117 – e-mail: [email protected] / Net: www.cristalia.com.br

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Ao MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETAIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CATARINENSE – CAMPUS ARAQUARI A/C: Sra Juliana de Oliveira Tedesco – Coordenadora de Licitações ARAQUARI – SC ________________ Ref.: Pregão Eletrônico Nº 27/13 Processo Nº 23349.000598/2013-24 Abertura em 02/06/2014 às 09:00 horas ________________________________

DECLARAÇÃO DE ELABORAÇÃO INDEPENDENTE DE PROPOSTA Alessandro Rotoli Camargo, como representante devidamente constituído da Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda. doravante denominada Licitante, para fins do disposto no Edital de Pregão Eletrônico nº 27/2013 declara, sob as penas da lei, em especial o art. 299 do Código Penal Brasileiro, que: (a) a proposta apresentada para participar do Pregão Eletrônico nº 27/2013 foi elaborada de maneira independente pela Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda., e o conteúdo da proposta não foi, no todo ou em parte, direta ou indiretamente, informado, discutido ou recebido de qualquer outro participante potencial ou de fato do Pregão Eletrônico nº 27/2013, por qualquer meio ou por qualquer pessoa; (b) a intenção de apresentar a proposta elaborada para participar do Pregão Eletrônico nº 27/2013 não foi informada, discutida ou recebida de qualquer outro participante potencial ou de fato do Pregão Eletrônico nº 27/2013, por qualquer meio ou por qualquer pessoa; (c) que não tentou, por qualquer meio ou por qualquer pessoa, influir na decisão de qualquer outro participante potencial ou de fato do Pregão Eletrônico nº 27/2013 quanto a participar ou não da referida licitação; (d) que o conteúdo da proposta apresentada para participar do Pregão Eletrônico nº 27/2013 não será, no todo ou em parte, direta ou indiretamente, comunicado ou discutido com qualquer outro participante

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potencial ou de fato do Pregão Eletrônico nº 27/2013 antes da adjudicação do objeto da referida licitação; (e) que o conteúdo da proposta apresentada para participar do Pregão Eletrônico nº 27/2013 não foi, no todo ou em parte, direta ou indiretamente, informado, discutido ou recebido de qualquer integrante da IFC antes da abertura oficial das propostas; e: (f) que está plenamente ciente do teor e da extensão desta declaração e que detém plenos poderes e informações para firmá-la.

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Matriz – Rod. Itapira – Lindóia, Km 14 - Cx. Postal 124 - Itapira - SP - CEP: 13974-900 - Tel (19) 3863-9470 / Fax (19) 3863-9528 CNPJ 44.734.671/0001-51 – I.E. 374.007.758.117 – e-mail: [email protected] / Net: www.cristalia.com.br

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Ao MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETAIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CATARINENSE – CAMPUS ARAQUARI A/C: Sra Juliana de Oliveira Tedesco – Coordenadora de Licitações ARAQUARI – SC ________________ Ref.: Pregão Eletrônico Nº 27/13 Processo Nº 23349.000598/2013-24 Abertura em 02/06/2014 às 09:00 horas ________________________________ Prezados Senhores: A Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda., CNPJ nº 44.734.671/0001-51, neste ato representada pelo procurador abaixo signatário, por este instrumento, nos termos da alínea “a” do Inciso XXXIV do Art 5o da Constituição Federal e face aos seguintes considerandos:

1. O disposto nos Art 3o e 8o da Portaria No 802/98 – ANVISA, que visam melhorar os controles sanitários da produção dos medicamentos Registrados no Ministério da Saúde, mormente no que diz respeito à necessidade de se preservar a integridade das embalagens secundárias dos produtos farmacêuticos, das suas respectivas apresentações farmacêuticas.

2. Os termos da alínea “b” do Inciso I, da alínea “b” do Inciso II, do

parágrafo 1o e do caput, todos do Art. 65 da Lei No 8.666/93 e alterações, mediante os quais o legislador faculta à insigne Instituição epigrafada, aumentar ou reduzir os quantitativos unitários que forem eventualmente adjudicados para esta peticionaria, de forma que os submúltiplos dos mesmos correspondam, sem frações, às suas apresentações farmacêuticas, conforme constantes na proposta anexa.

3. Que este procedimento facilitaria, também para a insigne

peticionada, seus próprios controles de conferência por ocasião dos recebimentos provisórios e definitivos, armazenamentos, remanejamentos e dispensações internas dos produtos a serem adquiridos.

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Matriz – Rod. Itapira – Lindóia, Km 14 - Cx. Postal 124 - Itapira - SP - CEP: 13974-900 - Tel (19) 3863-9470 / Fax (19) 3863-9528 CNPJ 44.734.671/0001-51 – I.E. 374.007.758.117 – e-mail: [email protected] / Net: www.cristalia.com.br

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Pede: À insigne Instituição epigrafada, aumentar ou reduzir os quantitativos unitários que forem eventualmente adjudicados para esta peticionaria, se for o caso e do interesse público, de forma que os submúltiplos dos mesmos correspondam, sem frações, às suas respectivas apresentações farmacêuticas, conforme constantes na proposta anexa.

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DECLARAÇÃO

A empresa Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda., inscrita no CNPJ nº 44.734.671/0001-51, com sede na Rod. Itapira – Lindóia, Km 14, na cidade de Itapira, estado de São Paulo (CEP: 13.974-900), por intermédio de seu representante legal, o Sr. Alessandro Rotoli Camargo, portador da Carteira de Identidade (R.G.) Nº 24.837.066-2 (SSP/SP) e do C.P.F. Nº 246.842.158-22, DECLARA, que para os itens 71 e 72 cotados por nós, não se enquadram nos critérios estabelecidos na legislação da Margem de Preferência e, portanto, fica dispensada de fornecer a declaração citada no item 11.13 do edital.

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Matriz – Rod. Itapira – Lindóia, Km 14 - Cx. Postal 124 - Itapira - SP - CEP: 13974-900 - Tel (19) 3863-9470 / Fax (19) 3863-9528 CNPJ 44.734.671/0001-51 – I.E. 374.007.758.117 – e-mail: [email protected] / Net: www.cristalia.com.br

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Fone: (19) 8214-0124

Fax: (19) 3863-9488

E-mail: [email protected]

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TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCAN-CE DAS CRIANÇAS.

Informe seu médico sobre o aparecimento de reações desagradá-veis. As mais frequentes são náuseas, vômitos, taquicardia, bati-mentos ectópicos, dor precordial, dispneia, cefaleia e vasoconstrição indicada por aumento desproporcional na pressão diastólica.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS:O cloridrato de dopamina, uma catecolamina que ocorre naturalmen-te, é um agente vasopressor inotrópico. O nome químico é cloridrato de 3,4 diidroxifenetilamina e o peso molecular é 189,65. O cloridrato de dopamina é sensível a álcalis, sais de ferro e agentes oxidantes. A solução injetável é incolor ou levemente amarelada.O prazo de validade do produto é de 36 meses a partir da data de fabricação.O produto não deve ser utilizado se, por qualquer motivo, tornar-se mais escuro que levemente amarelado.Conservar o produto em temperatura ambiente, entre 15o e 30oC, protegido da luz.A dopamina é um agente simpaticomimético formado normalmente no organismo pela descarboxilação da levodopa, sendo tanto um neurotransmissor (principalmente no cérebro), como um precursor químico da norepinefrina. Apresenta características distintas das demais catecolaminas uma vez que, ao contrário da norepinefrina, epinefrina e isoproterenol, a dopamina aumenta o fluxo sanguíneo para o rim em baixas doses, mas não aumenta a frequência cardíaca nem a pressão arterial sistêmica.No homem normal, a infusão do cloridrato de dopamina diminui a resistência periférica e causa vasodilatação mesentérica e renal. O fluxo sanguíneo renal, a taxa de filtração glomerular, o fluxo uriná-rio e a excreção de sódio são aumentados. A dopamina também tem efeito direto sobre o coração: o débito cardíaco diminui, mas existe frequentemente pequena alteração na pressão arterial ou na frequência cardíaca. Os maiores efeitos cardiovasculares são resul-tado da ação desta substância sobre os receptores adrenérgicos alfa e beta e sobre os receptores dopamínicos específicos nos vasos renais e mesentéricos; a vasodilatação renal e mesentérica não é bloqueada por substâncias bloqueadoras alfa e beta.Propriedades FarmacodinâmicasA dopamina é um agente adrenérgico precursor da norepinefrina que estimula receptores dopaminérgicos, beta1-adrenérgicos e alfa-adrenérgicos, dependendo da dose utilizada. Doses baixas de dopamina (0,5 a 2mcg/kg/min) estimulam os receptores dopaminér-gicos a provocar vasodilatação cerebral, renal e mesentérica, mas o tônus venoso é aumentado em decorrência da estimulação alfa-adrenérgica. O débido urinário pode aumentar, mas a frequência cardíaca e a pressão arterial geralmente não se alteram. Com taxas de infusão de 2 a 10mcg/kg/min, a dopamina estimula os receptores beta1 e alfa-adrenérgicos. A estimulação beta1-adrenérgica aumen-ta o débito cardíaco, que parcialmente antagoniza a vasoconstrição por estímulo alfa-adrenérgico. Em consequência, ocorre aumento do débito cardíaco e discreto aumento da resistência vascular sis-têmica. Com doses acima de 2,5mcg/kg/min a dopamina produz substancial aumento no tônus venoso e na pressão venosa central. Com velocidade de infusão maior do que 10mcg/kg/min os efeitos alfa-adrenérgicos da dopamina predominam, o que resulta em vaso-constrição renal, mesentérica, arterial periférica e venosa, com au-mento expressivo da resistência vascular sistêmica e pulmonar, com consequente aumento da pré-carga. Taxas de infusão superiores a 20mcg/kg/min produzem efeitos hemodinâmicos semelhantes aos da norepinefrina, predominando a estimulação de receptores alfa de dopamina, causando vasoconstrição e prevalecendo os efeitos do-paminérgicos, revertendo a vasodilatação renal (diminuição do fluxo sanguíneo renal) e a natriurese. A ação inotrópica da dopamina no coração está associada com um menor efeito de aceleração cardía-ca e uma incidência mais baixa de arritmias.A dopamina não é somente um precursor de epinefrina e uma cau-sa da liberação de catecolaminas endógenas, mas alguns dos seus efeitos cardiovasculares ocorrem pela estimulação dos receptores específicos de dopamina.Como ocorre com todos os agentes vasoativos, existe substancial variabilidade de resposta à dopamina, a qual é ainda dependente do estado clínico do paciente quando da administração do fármaco. Assim, a dose da droga deve ser ajustada ao efeito hemodinâmi-

cloridrato de dopamina

FORMA FARMACÊUTICA:Solução Injetável - 5 mg/mLDeve ser diluída antes do uso. Não injetar diretamente por via in-travenosa.

APRESENTAÇÃO:Caixas contendo 50 ampolas de 10 mL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO:cloridrato de dopamina ............................................................... 5 mgveículo estéril q.s.p. .....................................................................1 mL(Veículo: edetato de sódio, metabissulfito de sódio, ácido clorídrico e água para injeção).

INFORMAÇÕES AO PACIENTE:O DOPACRIS é indicado em caso de choque circulatório e age esti-mulando as artérias a se contraírem, aumentando assim a pressão arterial. O tempo de início de ação do medicamento é de 5 minutos.O DOPACRIS é indicado na hipotensão (pressão baixa) hemodi-namicamente significante, na ausência de hipovolemia (quantidade diminuída de sangue no corpo) e na insuficiência renal. É usado no choque cardiogênico e no infarto agudo do miocárdio, no choque séptico e em cirurgia cardíaca.O DOPACRIS não deve ser usado em casos de feocromocitoma (tu-mor na glândula suprarrenal), taquiarritmias (arritmia cardíaca que se apresenta com batimentos acelerados) ventriculares ou supra-ventriculares.O DOPACRIS aumenta a frequência cardíaca e pode induzir o apa-recimento ou agravar arritmias ventriculares ou supraventriculares. O medicamento é de uso exclusivamente intravenoso (no interior das veias). O uso subcutâneo (embaixo da pele) ou intramuscular pode acarretar problemas locais e o produto é inativado quando in-gerido por via oral.Antes de usar DOPACRIS, as seguintes condições devem ser cor-rigidas: hipovolemia, hipóxia (redução da concentração de oxigênio no sangue), hipercapnia (aumento do gás carbônico no sangue) e acidose (excesso de ácido nos fluídos corpóreos).DOPACRIS não deve ser usado por pacientes alérgicos a sulfitos. Pacientes com história de doença vascular periférica secundária a aterosclerose (acúmulo de lípides nas paredes da artéria) diabetes ou doença de Raynaud (palidez e/ou arroxeamento das mãos e eventualmente dos pés, causados pelo frio ou por estresse emocio-nal) apresentam risco aumentado de isquemia das extremidades.Não há contraindicação relativa a faixas etárias.Informe seu médico ou cirurgião dentista o aparecimento de reações indesejáveis.Informe seu médico ou cirurgião dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.Não use o medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para a saúde.Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horá-rios, as doses e a duração do tratamento.Não interrompa o tratamento sem conhecimento do seu médico.Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.O prazo de validade do produto é de 36 meses a partir da data de fabricação.O produto não deve ser utilizado se, por qualquer motivo, tornar-se mais escuro que levemente amarelado.Conservar o produto em temperatura ambiente, entre 15o e 30oC, protegido da luz.Informe seu médico sobre a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após seu término. Informar ao médico se está ama-mentando.

DOPACRIS

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ou exarcebar a isquemia miocárdica.Condições como hipovolemia, hipóxia, hipercapnia e acidose devem ser corrigidas antes da administração de DOPACRIS. O produto não deve ser administrado a pacientes alérgicos a sulfitos, pois contém metabissulfito em seu veículo. Pacientes com história de doença vascular periférica secundária a ate-rosclerose, diabetes ou doença de Raynaud apresentam risco aumentado de isquemia das extremidades.As propriedades vasoconstritoras da dopamina impedem sua administração pela via subcutânea ou intramuscular. O produto é inativado quando administrado pela via oral. Gravidez e LactaçãoNão há estudos dirigidos e bem controlados sobre o uso de DO-PACRIS em mulheres grávidas e lactantes. Estudos em animais não tem evidenciado efeitos teratogênicos. O uso de dopamina pode induzir a ocorrência de contrações uterinas e, dependen-do da dose, o trabalho de parto.Este fármaco não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. O medicamento está enquadrado na catego-ria C de risco na gravidez.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:Pacientes em uso de inibidores da monoamino-oxidase (como a iso-carboxazida, o cloridrato de pargilina, o sulfato de tranilcipromina e o sulfato de fenelzina) devem ser tratados com um décimo da dose usual de DOPACRIS, uma vez que os IMAOs podem potencializar os efeitos do DOPACRIS. Agentes com efeitos hemodinâmicos simi-lares (por exemplo, os efeitos iniciais do tosilato de bretílio) podem ser sinérgicos à dopamina. Pacientes recebendo fenitoínas podem apresentar hipotensão durante a administração do DOPACRIS. O produto deve ser usado com extrema cautela durante anestesia com ciclopropano, halotano ou outros anestésicos voláteis, uma vez que estes aumentam a sensibilidade do miocárdio, podendo ocorrer ar-ritmias ventriculares.DOPACRIS não deve ser adicionado a soluções que contenham bi-carbonato de sódio ou outras soluções alcalinas intravenosas, uma vez que a droga é lentamente inativada em pH alcalino. Porém, a ci-nética dessa reação é suficientemente lenta para que o DOPACRIS e as soluções alcalinas (aminofilina, fenitoínas, bicarbonato de só-dio, etc), administradas em curto período, possam ser injetadas pelo mesmo cateter venoso. DOPACRIS apresenta incompatibilidade com furosemida, tiopental sódico, insulina, ampicilina e anfotericina B; misturas com sulfato de gentamicina, cefalotina sódica ou oxacili-na sódica devem ser evitadas.DOPACRIS pode determinar níveis falsamente elevados de glicose com o uso de aparelhos manuais que usam métodos eletroquímicos de análise.

REAÇÕES ADVERSAS / COLATERAIS / ALTE-RAÇÕES EM EXAMES LABORATORIAIS:Efeitos desagradáveis incluindo náuseas, vômitos, taquicardia, batimentos ectópicos, dor precordial, dispneia, cefaleia e vaso-constrição indicada por aumento desproporcional na pressão diastólica. Ocasionalmente podem aparecer azatermia, bradi-cardia, anormalidades na condução cardíaca e piloereção. Pode ocorrer hipertensão associada a superdosagem. Uma vez que a dopamina é metabolizada pela MAO, a dose deve ser grande-mente reduzida em pacientes recentemente tratados com subs-tâncias que inibem esta enzima.Em pacientes com distúrbios vasculares preexistentes, foram observadas alterações periféricas de tipo isquêmico com ten-dência à estase vascular e gangrena.Não são conhecidas alterações em exames laboratoriais. A in-fusão de dopamina pode, mesmo em baixas doses, diminuir as concentrações plasmáticas de prolactina em pacientes críticos.A meia-vida plasmática de DOPACRIS é de cerca de 2 minutos, o que significa que eventuais efeitos colaterais podem ser con-trolados com a suspensão temporária ou definitiva da adminis-tração.Os efeitos colaterais mais frequentes observados com a infusão intravenosa de DOPACRIS foram batimentos ectópicos, taqui-cardia, dor anginosa, palpitações, hipotensão, vasoconstrição, náuseas e vômitos, cefaleia e dispneia, especialmente com o uso de altas doses. Ocasionalmente foram relacionadas bradi-

co desejado. A dopamina aumenta o trabalho do miocárdio sem aumentar compensatoriamente o fluxo coronário. A desproporção entre oferta e consumo de oxigênio pode resultar em isquemia mio-cárdica.Propriedades FarmacocinéticasO início da atividade da dopamina após administração intravenosa (efeito dopaminérgico) é de 5 minutos e a duração do efeito de uma dose única é de 10 minutos.A meia-vida de distribuição da dopamina é de 1,8 minutos, a uma taxa de infusão de 1 a 20mcg/kg/min por 1 a 6 dias (criança de 3 meses a 13 anos) e o volume de distribuição aparente varia de 1,81 a 2,45 L/Kg.Em estudos com animais, comprovou-se que a dopamina atravessa a barreira placentária.Em crianças, cruza a barreira hematoencefálica, embora em adultos isto não ocorra de forma significante.Setenta e cinco por cento de uma dose é metabolizada no fígado, rins e plasma em ácido homovanílico inativo, e 25% é metabolizada em epinefrina nas terminações nervosas adrenérgicas.Parecem existir marcantes diferenças na taxa de degradação meta-bólica da dopamina exógena em função da idade e da concentração em crianças gravemente doentes, o que determina variações interin-dividuais nas concentrações plasmáticas de equilíbrio em pacientes recebendo taxas de infusão similares.Em queimados, o metabolismo encontra-se diminuído e a utilização da dopamina parece ser aumentada.Cerca de 80% do fármaco é excretado pela urina como ácido homo-vanílico e seus metabólicos da epinefrina, em 24 horas; uma peque-na parte é excretada de forma inalterada.A meia-vida plasmática foi de 2 minutos e a meia-vida de eliminação em crianças foi de 26 minutos e em lactentes, foi de 7 minutos.

INDICAÇÕES:Estados de choque de qualquer natureza: choque cardiogênico pós-infarto, choque cirúrgico, choque hipovolêmico ou hemorrágico, choque séptico, choque anafilático, insuficiência renal, retenção hi-drossalina de etiologia variada, preparo pré-operatório de pacientes de alto risco.

CONTRAINDICAÇÕES:O cloridrato de dopamina não deve ser administrado a pacien-tes com feocromocitoma, ou com hipersensibilidade aos com-ponentes da fórmula, hipertiroidismo, em presença de taquiarri-timias não tratadas ou de fibrilação ventricular.

PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS:Administrar exclusivamente por infusão intravenosa lenta.Em pacientes com choque secundário a infarto do miocárdio, a administração deve ser cuidadosa e em baixas doses.Pacientes com história de doenças vasculares periféricas apre-sentam maior risco de isquemia de extremidades.Hipovolemia deve ser corrigida antes do início da infusão de dopamina.O DOPACRIS não deverá ser administrado na presença de ta-quiarritmia ou fibrilação ventricular.Não se deve adicionar DOPACRIS a soluções alcalinas, como o bicarbonato de sódio, pois a substância ativa será inativada.Pacientes que estejam sendo medicados com IMAO deverão receber dosagens reduzidas de DOPACRIS porque a dopamina é metabolizada pela MAO e a inibição desta enzima prolonga e potencializa o efeito do DOPACRIS. A dose inicial, nestes casos, deverá ser reduzida até a 1/10 da dose normal.DOPACRIS aumenta a frequência cardíaca e pode induzir ou exacerbar arritmias ventriculares ou supraventriculares. Além disso, mesmo em baixas doses, os efeitos vasoconstritores ar-teriais e venosos da dopamina podem exacerbar a congestão pulmonar e comprometer o débito cardíaco. Ocasionalmente esses efeitos requerem a redução da dose ou a suspensão da droga. A despeito da melhora hemodinâmica, o consumo de oxi-gênio e a produção de lactato pelo miocárdio podem aumentar em resposta a doses mais elevadas de DOPACRIS, indicando que o suprimento sanguíneo coronário não aumenta suficien-temente para compensar o aumento do trabalho cardíaco. Esse desequilíbrio entre oferta e consumo de oxigênio pode induzir

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A monitorização hemodinâmica é essencial para o uso apropriado da dopamina em pacientes com doença cardíaca isquêmica e/ou in-suficiência cardíaca congestiva. A monitorização deve ser instituída antes, ou assim que possível, durante o tratamento. A administração de DOPACRIS deve ser interrompida gradualmente para evitar o aparecimento de hipotensão aguda.

SUPERDOSAGEM:No caso de administração acidental de uma superdose, evidenciada por uma excessiva elevação da pressão sanguínea, deve-se reduzir a velocidade de administração ou descontinuar temporariamente o DOPACRIS até que as condições do paciente estabilizem-se. Como a duração de ação da dopamina é bastante curta, não há necessi-dade de cuidados adicionais. Caso estas medidas não estabilizem as condições do paciente, usar fentolamina, agente bloqueador alfa-adrenérgico de curta duração, por via intravenosa.

PACIENTES IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO:Em pacientes idosos, devem-se seguir as orientações gerais des-critas na bula, porém é recomendável iniciar o tratamento utilizando-se a dose mínima.A segurança, a eficácia e a dose adequada de DOPACRIS não foram ainda estabelecidas para pacientes pediátricos. Contudo, existem relatos na literatura sobre o uso de dopamina em crianças só deverá ser indicado se os benefícios superarem os possíveis riscos. Deve-se sempre considerar que os efeitos da dopamina são dose-depen-dentes e que existe uma grande variabilidade entre pacientes.Na insuficiência renal, o uso de dopamina deve ser limitado aos pacientes com adequado volume intravascular que não tenham dé-bito urinário adequado após terem recebido diuréticos apropriados. A dopamina deve ser descontinuada se o paciente não responder à terapia. Caso a oligúria persista, a dopamina deve ser diminuída gradualmente nas 24 horas seguintes.Em queimados, o metabolismo da dopamina parece ser alterado e a sua utilização parece estar aumentada.Pacientes com hipertensão arterial respondem de forma intensa à dopamina, mesmo em doses baixas (2mcg/kg/min). Seu uso pode determinar aumento significante na natriurese e na fração de excre-ção de sódio, assim como redução da pressão arterial com aumento da frequência cardíaca, ao contrário do que ocorre com pacientes normotensos.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICAUSO RESTRITO A HOSPITAIS

Nº do lote, data de fabricação e prazo de validade: vide rótulo/car-tuchoMS nº 1.0298.0106Farm. Resp.: Dr. José Carlos Módolo – CRF-SP nº 10.446

SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente): 0800-7011918

Rod. Itapira-Lindóia, km 14 – Itapira - SP – CNPJ nº 44.734.671/0001-51 – Indústria BrasileiraCód. 22.1425 - XI/10

cardia e condução cardíaca aberrante, piloereção e azotemia. Hipertensão arterial foi relatada no caso de superdose.A frequência e a incidência dos eventos adversos não estão bem definidas devido às próprias condições para as quais o fármaco está indicado.De forma similar à norepinefrina, DOPACRIS provoca descama-ção e necrose isquêmica tecidual superficial da pele se ocorrer extravasamento. Para antagonizar o efeito vasoconstritor de um eventual extravasamento podem ser infiltrados na área afetada 5 a 10mg de fentolamina diluídos em 10 a 15mL de solução sa-lina fisiológica, minimizando o aparecimento da necrose e da descamação.A infusão de dopamina, mesmo em doses baixas, pode diminuir a concentração sérica de prolactina em pacientes graves.

POSOLOGIA:O DOPACRIS deve ser diluído antes da administração.A infusão pode ser iniciada com doses de 1-5mcg/kg/min, sendo aumentadas a seguir, com intervalos de 5-10 minutos até a obten-ção dos efeitos terapêuticos desejados. Normalmente as doses ne-cessárias ficam entre 5-10mcg/kg/min, podendo em alguns casos chegar até 20-50mcg/kg/min. A administração de doses superiores a 50mcg/kg/min deve ser feita somente em pacientes com insuficiên-cia circulatória muito grave.A redução do fluxo urinário sem hipotensão pode indicar necessida-de de redução da dose.Para minimizar os efeitos colaterais deve ser utilizada a menor dose que resulte em desempenho hemodinâmico satisfatório. A monitori-zação hemodinâmica é essencial para o uso apropriado da dopami-na em pacientes com doença cardíaca isquêmica e/ou insuficiência cardíaca congestiva e deve ser instituída antes ou, assim que possí-vel, durante o tratamento.A administração de DOPACRIS deve ser interrompida gradualmente (enquanto se expande o volume plasmático com soluções intraveno-sas), para evitar o aparecimento de hipotensão aguda.Na insuficiência renal, baixas doses de dopamina (0,5 a 2mcg/kg/min) demonstraram aumentar o fluxo sanguíneo renal e a taxa de filtração glomerular, além de inibir a reabsorção tubular proximal de sódio em pacientes normovolêmicos com função renal normal. En-tretanto, a resposta diminui com infusões prolongadas. Desta forma, DOPACRIS deve ser limitado a pacientes com adequado volume in-travascular que não apresentam débito urinário adequado com o uso de diuréticos apropriados. DOPACRIS deve ser descontinuado se o paciente não responder à terapia. Caso a oligúria persista, a dopami-na deve ser diminuída gradualmente nas 24 horas seguintes.Após alcançar melhora dos valores pressóricos, da diurese e das condições circulatórias gerais, a infusão deve continuar na dose que demonstrou ser mais eficaz ao paciente.O DOPACRIS contém 50mg de substância ativa em 10mL; portanto, adicionando-se 1 ampola em 250mL de soro fisiológico ou soro glico-sado, obtém-se uma solução onde 1mL (20 gotas) contém 200mcg de substância ativa. Cada gota de solução conterá 10mcg de clori-drato de dopamina.No caso de se medicar um paciente de 70 kg com uma dose de 5mcg/kg/min, é necessário administrar uma dose total de 350mcg/min., ou 1,75mL da solução, que correspondente a 35 gotas/min.Modo de usar A solução de DOPACRIS é acondicionada em ampolas âmbar para evitar a ação da luz. A solução é incolor a levemente amarelada e deve ser utilizada imediatamente após a abertura da ampola.O produto é fotossensível; utilizar uma capa escura para o frasco de soro a fim de evitar exposição excessiva da luz solar ou de lâmpadas artificiais.Nunca utilizar DOPACRIS em soluções alcalinas, pois ocorre inati-vação do princípio ativo.DOPACRIS deve ser administrado exclusivamente através de infu-são intravenosa com a solução diluída antes da administração. Deve ser utilizada uma veia de grande calibre, preferencialmente o braço, evitando-se extravasamento para que não ocorra uma necrose tis-sular.É recomendável fazer a diluição imediatamente antes da administra-ção. Uma coloração amarelo-castanha na solução é um indicativo de sua decomposição, não devendo ser utilizada. DOPACRIS deve ser administrado através de bomba de infusão para garantir o volume preciso.

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cloridrato de petidina

FORMA FARMACÊUTICA:Solução injetável - 50 mg/mL

APRESENTAÇÃO:Caixa com 25 ampolas de 2 mL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:Cada mL contém: cloridrato de petidina ................................................ 50 mghidróxido de sódio ...................................................... q.s.p.ácido clorídrico ........................................................... q.s.p.água para injetáveis q.s.p. ......................................... 1 mL

INFORMAÇÕES AO PACIENTE:Ação esperada do medicamento: O efeito de DOLOSAL® (cloridrato de petidina) se inicia poucos minutos após sua administração.Cuidados de armazenamento: Conservar o produto em temperatura ambiente, entre 15º e 30º C, protegido da luz. Prazo de validade: O produto apresenta prazo de validade de 36 meses. Ao adquirir o medicamento confira sempre o prazo de validade impresso na embalagem externa do produto. Nunca use medicamento com prazo de validade vencido, pois pode ser prejudicial à sua saúde.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Cuidados na administração: DOLOSAL® (cloridrato de petidina) somente deve ser utilizado sob rigoroso controle médico, pois pode provocar dependência física. A interrupção brusca do uso do DOLOSAL® (cloridrato de petidina) pode desencadear síndrome de abstinência, nos casos de uso prolongado. Ingestão concomitante com outras substâncias: Evitar a utilização concomitante de DOLOSAL® com analgésicos aditivos (morfinomiméticos, hipnoanalgésicos), drogas depressoras do Sistema Nervoso Central ou álcool. Para maiores informações consulte o item Interações Medicamentosas. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.Precauções e advertências: durante o tratamento, e principalmente nas primeiras 24 horas, o paciente não deve dirigir veiculos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS:

INDICAÇÕES:O DOLOSAL® (cloridrato de petidina) está indicado nos estados de dor e espasmos de várias etiologias, tais como: infarto agudo do miocárdio, glaucoma agudo, pós-operatórios, dor consequente à neoplasia maligna,

espasmos da musculatura lisa do trato gastrointestinal, biliar, urogenital e vascular, rigidez e espasmos do orifício interno do colo uterino durante trabalho de parto e tetania uterina.DOLOSAL® pode ser empregado, ainda, como pré-anestésico ou como terapia de apoio ao procedimento anestésico.

CONTRAINDICAÇÕES:O DOLOSAL® não deve ser utilizado em pacientes com hipersensibilidade conhecida à petidina. DOLOSAL® não deve ser utilizado nas seguintes situações:- pacientes com dependência a opioides- terapia de reposição nos casos onde há tolerância a opioides- durante a lactação- crianças

PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS:Embora até o momento não tenham sido observados efeitos teratogênicos ou mutagênicos atribuíveis ao uso de DOLOSAL®, este não deve ser administrado durante os três primeiros meses de gravidez.

DOLOSAL® não deve ser utilizada em pacientes nos quais a depressão respiratória deve ser evitada e em pacientes com alterações do centro respiratório, aumento da pressão intracraniana, alteração da consciência, dependência de drogas, medicamentos ou álcool ou em casos de hipotensão devido à hipovolêmia.

DURANTE O TRATAMENTO E, PRINCIPALMENTE NAS PRIMEIRAS 24 HORAS, O PACIENTE NÃO DEVE DIRIGIR VEÍCULOS OU OPERAR MÁQUINAS, POIS SUA HABILIDADE E ATENÇÃO PODEM ESTAR PREJUDICADAS.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:DOLOSAL® deve ser usado com cuidado quando em associação com outros analgésicos potentes, medicamentos que diminuem o limiar de convulsões, inibidores da MAO, derivados fenotiazínicos e álcool. O uso concomitante com inibidores da MAO pode causar sintomas de choque, depressão respiratória e coma.DOLOSAL® quando utilizado com buprenorfina e pentazocina e seus derivados pode ter seu efeito atenuado.Medicamentos depressores do SNC como barbitúricos e outros hipnóticos podem potencializar a sedação e a depressão respiratória causada pelo DOLOSAL®.

REAÇÕES ADVERSAS / COLATERAIS:Especialmente após a administração intravenosa podem ocorrer efeitos vagotrópicos, tais como bradicardia, mas também taquicardia, hipotensão, broncoespasmo, miose, soluço, náusea, tontura, confusão e mais raramente vômito. Após aplicação por via intravenosa, podem ocorrer dor e eritema no local da aplicação.Dificuldade de micção e constipação podem ocorrer como resultado de um aumento do tônus da

DOLOSAL®

Medida = 230 mm (Altura) x 172 mm (Comprimento)

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Medida = 230 mm (Altura) x 172 mm (Comprimento)

musculatura lisa periférica, particularmente durante tratamento a longo prazo.Em nível central pode ocorrer sedação, euforia e depressão respiratória.Podem ocorrer convulsões, especialmente em pacientes recebendo altas doses de DOLOSAL® e em casos de alterações pré-existentes da função renal e de aumento da susceptibilidade às convulsões (por exemplo, causadas por certos fármacos). DOLOSAL® pode induzir à dependência.No uso obstétrico, as reações adversas de DOLOSAL® podem afetar o recém-nascido. Atenção especial deve ser dada à possibilidade de ocorrer depressão respiratória. Por esta razão, o recém-nascido deve ficar em observação por no mínimo 6 horas após o nascimento, até que não haja depressão respiratória significativa. Se houver depressão respiratória poderão ser administrados antagonistas opiácios (exemplo: naloxona).Podem ocorrer reações de hipersensibilidade. Choque anafilático é raro, porém com risco de vida caso ocorra (para medidas recomendáveis, veja abaixo). Geralmente, devem-se tomar as medidas terapêuticas clássicas, quais sejam: aos primeiros sinais (sudorese, náusea, cianose), interromper a injeção imediatamente, mas deixar a cânula venosa no lugar ou realizar canulação venosa. Adicionalmente, deve-se ter certeza de que o paciente permaneça deitado com as pernas levantadas e vias aéreas desobstruídas.

FÁRMACOS UTILIZADOS COMO MEDIDA DE EMERGÊNCIA EM CASO DE CHOQUE ANAFILÁTICO:Imediatamente, epinefrina i.v.: Diluir 1 mL de solução de epinefrina comercialmente disponível 1:1000 para 10 mL. Primeiramente, aplicar lentamente 1 mL desta diluição (equivalente a 0,1 mg de epinefrina) enquanto se monitora a pulsação e a pressão sanguínea (observar as oscilações do ritmo cardíaco). Repetir se necessário.

Posteriormente, glicocorticoides i.v.: por exemplo, 250 – 1000mg de metilprednisolona. Repetir se necessário.As recomendações de dosagem se referem aos adultos com peso normal. Em crianças, a redução da dose deve estar relacionada ao peso corporal.

Na sequência, substituição do volume i.v.: por exemplo, expansores plasmáticos, albumina humana e solução eletrolítica equilibrada.

Outras medidas terapêuticas: por exemplo, respiração artificial, inalação de oxigênio, anti-histamínicos.

DOLOSAL® pode afetar o estado de alerta e tempo de reação e assim a capacidade de dirigir, atravessar a rua ou operar máquinas estará prejudicada. O uso concomitante com álcool aumenta esse risco.Caso alguma reação adversa seja percebida, o médico deve ser consultado.

ADMINISTRAÇÃO:DOLOSAL® pode ser diluído em soro fisiológico a 0,9%, soro glicosado a 5% ou 10% e solução de Ringer Lactato.

POSOLOGIA:DOLOSAL® é administrado principalmente por via intramuscular, mas também pode ser administrado por via subcutânea ou intravenosa.

A dose única preconizada para adultos é:- Via intramuscular e subcutânea: 25 a 150 mg- Via intravenosa: 25 a 100 mgEm emergências, exemplo: rápido alívio de cólicas agudas ou outra dor grave, 25-50 mg (em pacientes fortes: 50 – 100 mg) são administrados por injeção intravenosa lenta (1 a 2 minutos) – preferencialmente com 10 mL de solução fisiológica ou glicosada 10 %. Se o paciente estiver em condição física precária, com dor tão severa que torna a via intravenosa desejável, é melhor administrar até 50 mg de DOLOSAL® diluída com glicose ou solução salina por injeção intravenosa e o restante da ampola via intramuscular.Esta posologia poderá ser repetida a critério médico, desde que se observe um intervalo não inferior a 3 a 4 horas em relação à primeira administração. Como precaução, não deve ser ultrapassada a dose diária de 500 mg.Em pacientes com disfunção hepática ou renal, a ação de DOLOSAL® pode ser prolongada ou potencializada. Nestes casos a dose deve ser reduzida e/ou o intervalo entre as doses aumentadas.

SUPERDOSAGEM:Nos casos de superdosagem, os sintomas mais frequentes são distúrbios visuais, boca seca, taquicardia, vertigem, midríase, hipertermia, tremor muscular, depressão respira-tória, anestesia e perda repentina da consciência.A terapia é sintomática, com medidas gerais de suporte.Caso ocorra depressão respiratória está indicado o uso de antagonistas narcóticos como a naloxona. A dosagem deve seguir as instruções do fabricante. Quando o efeito tiver cessado, pode ser necessária a administração de in-jeções subsequentes.

PACIENTES IDOSOS: Evitar o uso em pacientes idosos devido ao risco aumen-tado de depressão respiratória mesmo quando adminis-trada em doses terapêuticas em relação às outras faixas etárias.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICAATENÇÃO: PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA FÍSICA OU PSÍQUICA

Nº do lote, data de fabricação e prazo de validade: vide cartucho.MS nº 1.0298.0034Farm. Resp.: Dr. José Carlos Módolo – CRF-SP nº 10.446

SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente): 0800 701 19 18

Cód. 22.1481 - III / 11

Registrado por:Cristália - Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.Rodovia Itapira - Lindóia, Km 14 - Itapira - SPCNPJ n° 44.734.671/0001-51 - Indústria Brasileira

Fabricado por: Cristália - Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.Av. Nossa Senhora da Assunção, 574 - Butantã - São Paulo - SPCNPJ n° 44.734.671/0008-28 – Indústria Brasileira

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Bula do Profissional de Saúde

TRAMADON®

Solução Injetável50 mg/mL

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTOTramadon® cloridrato de tramadol

APRESENTAÇÕESTramadon® solução injetável de 50mg/mL em embalagens contendo 6 e 100 ampolas de 1 e 2 mL.

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INJETÁVEL POR VIA INTRAVENOSA OU INTRAMUSCULAR

USO ADULTO ACIMA DE 16 ANOS DE IDADE

COMPOSIÇÃOCada mL da solução injetável de Tramadon® contém 50 mg de cloridrato de tramadol.Excipientes: acetato de sódio, ácido clorídrico, hidróxido de sódio e água para injetáveis.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕESTramadon® (cloridrato de tramadol) solução injetável é indicado para dor de intensidade moderada a grave, de caráter agudo, subagudo e crônico.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIAEstudos ClínicosO tramadol foi administrado em dose única e oral de 50, 75 e 100 mg a pacientes com dores geradas após procedimentos cirúrgicos e cirurgias bucais (extração de molares impactados).Em um modelo de dose única em dor após cirurgia bucal, em muitos pacientes o alívio da dor foi alcançado com doses de 50 e 75 mg de tramadol. A dose de 100 mg de tramadol tende a promover analgesia superior à de 60 mg de sulfato de codeína, mas não foi tão efetiva como a combinação de 650 mg de ácido acetilsalicílico com 60 mg de fosfato de codeína.O tramadol foi estudado em três estudos clínicos controlados, em longo prazo, envolvendo um total de 820 pacientes, onde 530 deles receberam tramadol. Pacientes com uma variedade de condições de dor crônica foram estudados em um estudo clínico duplo-cego com duração de um a três meses. Doses diárias médias de aproximadamente 250 mg de tramadol em doses divididas, foram geralmente comparáveis a cinco doses diárias de 300 mg de paracetamol com 30 mg de fosfato de codeína, a cinco doses diárias de 325 mg de ácido acetilsalicílico com 30 mg de fosfato de codeína ou a duas ou três doses diárias de 500 mg de paracetamol com 5 mg de cloridrato de oxicodona.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICASPropriedades FarmacodinâmicasO tramadol é um analgésico opioide de ação central. É um agonista puro não seletivo dos receptores opioides μ (mi), δ (delta) e κ (kappa), com uma afinidade maior pelo receptor μ (mi). Outros mecanismos que contribuem para o efeito analgésico de tramadol são a inibição da recaptação neuronal de noradrenalina e o aumento da liberação de serotonina.O tramadol tem um efeito antitussígeno. Em contraste com a morfina, de uma maneira geral, doses analgésicas de tramadol não apresentam efeito depressor sobre sistema respiratório. A motilidade gastrintestinal também não é afetada. Os efeitos no sistema cardiovascular tendem a ser leves. Foi relatado que a potência de tramadol é 1/10 a 1/6 da potência da morfina.

Propriedades FarmacocinéticasApós administração intramuscular em humanos, tramadol é rápida e completamente absorvido: o pico médio de concentração sérica (Cmáx) é atingido após 45 minutos, e a biodisponibilidade é quase 100%. Mais de 90% de tramadol é absorvido após administração oral em humanos (Tramadon® cápsulas). A meia-vida de absorção é de 0,38 ± 0,18 h.Uma comparação das áreas sob as curvas das concentrações séricas de tramadol (AUC) após administração oral e I.V. mostra uma biodisponibilidade de 68 ± 13% para tramadol cápsulas. Comparado com outros analgésicos opioides a biodisponibilidade absoluta de tramadol cápsulas é extremamente alta.Os picos de concentrações séricas são alcançados após 2h após administração de tramadol cápsulas. Após administração de tramadol comprimidos, o pico de concentração plasmática Cmáx é de 141 ± 40 ng/mL após 4,9 horas.A farmacocinética de tramadol comprimidos e solução oral não são significativamente diferentes de tramadol cápsulas em relação à extensão da biodisponibilidade medida pela AUC. Houve uma diferença de 10% na Cmáx entre tramadol cápsulas e tramadol comprimidos. O tempo para alcançar a Cmáx foi de 1 hora para tramadol solução oral, 1,5 horas para tramadol

comprimidos e 2,2 horas para tramadol cápsulas refletindo a rápida absorção das formas líquidas orais.O tramadol apresenta uma alta afinidade tecidual (Vd,β (beta) = 203 ± 40 L) e cerca de 20% liga-se às proteínas plasmáticas.O tramadol atravessa as barreiras placentária e hematoencefálica. Pequenas quantidades de tramadol e do derivado O-desmetil são encontradas no leite materno (0,1% e 0,02% da dose aplicada, respectivamente).A inibição das isoenzimas CYP3A4 e/ou CYP2D6 envolvidos na biotransformação de tramadol pode afetar a concentração plasmática de tramadol ou seus metabólitos ativos. Até o momento, não foram observadas interações clinicamente relevantes.O tramadol e seus metabólitos são quase completamente excretados via renal. A excreção urinária cumulativa é 90% da radioatividade total da dose administrada. A meia-vida de eliminação (t1/2,β) é de aproximadamente 6 horas, independentemente da via de administração. Em pacientes acima de 75 anos de idade, a meia-vida de eliminação pode ser prolongada por um fator de aproximadamente 1,4. Em pacientes com cirrose hepática, as meias-vidas de eliminação são de 13,3 ± 4,9 h (tramadol) e 18,5 ± 4,9 h (O-desmetiltramadol); em um caso extremo, determinou-se 22,3 h e 36 h, respectivamente. Em pacientes com insuficiência renal (clearance de creatinina < 5 mL/minuto), os valores foram 11 ± 3,2 h e 16,9 ± 3 h; em um caso extremo 19,5 h e 43,2 h, respectivamente.Em humanos, o tramadol é metabolizado principalmente por N- e O-desmetilação e conjugação dos produtos da O-desmetilação com ácido glicurônico. Somente o O-desmetiltramadol é farmacologicamente ativo. Há diferenças quantitativas interindividuais consideráveis entre os outros metabólitos. Até o momento, onze metabólitos foram detectados na urina. Experimentos em animais demonstraram que O-desmetiltramadol é 2-4 vezes mais potente do que o fármaco inalterado. A meia-vida t1/2,β (6 voluntários sadios) é de 7,9 h (5,4 – 9,6 h), bastante similar à meia-vida de tramadol.O tramadol tem um perfil farmacocinético linear dentro da faixa de dose terapêutica.A relação entre concentrações séricas e o efeito analgésico é dose-dependente, mas varia consideravelmente em casos isolados. Uma concentração sérica de 100-300 ng/mL é usualmente eficaz.

Dados de Segurança Pré-ClínicosApós a administração repetida oral e parenteral de tramadol por 6-26 semanas em ratos e cães, e após administração oral por 12 meses em cães, testes hematológicos, clínico-químicos e histológicos não demonstraram evidências de alterações relacionadas à substância. Somente ocorreram manifestações no sistema nervoso central após doses altas, consideravelmente acima da dose terapêutica (agitação, salivação, convulsão e redução do ganho de peso). Ratos e cães toleraram doses orais de 20 mg/kg e 10 mg/kg de peso corpóreo, respectivamente, e cães toleraram doses retais de 20 mg/kg de peso corpóreo, sem qualquer reação.Em ratos, doses de no mínimo 50 mg/kg/dia de tramadol causaram toxicidade materna e aumento da mortalidade neonatal. Os problemas com a prole foram distúrbios de ossificação e retardo na abertura vaginal e dos olhos. A fertilidade masculina não foi afetada. Após doses elevadas (mínimo de 50 mg/kg/dia), as fêmeas sofreram redução na ocorrência de gravidez. Em coelhos, foi relatada toxicidade materna em doses superiores a 125 mg/kg e anomalias esqueléticas na prole.Em alguns testes in vitro, houve evidência de efeitos mutagênicos. Estudos in vivo não demonstraram tais efeitos. Até o momento, tramadol pode ser classificado como não mutagênico.Foram realizados estudos quanto ao potencial tumorigênico do cloridrato de tramadol em ratos e camundongos. O estudo em ratos, não demonstrou evidência de aumento na incidência de tumores devido a essa substância. No estudo em camundongos, houve uma incidência aumentada de adenomas de células hepáticas em animais machos (aumento dose-dependente, não significativo a partir de 15 mg/kg) e um aumento nos tumores pulmonares em fêmeas de todos os grupos de doses (significativo, mas não dose-dependente).

4. CONTRAINDICAÇÕESTramadon® é contraindicado:- a pacientes que apresentam hipersensibilidade a tramadol ou a qualquer componente da fórmula;- nas intoxicações agudas por álcool, hipnóticos, analgésicos, opioides e outros psicotrópicos;- a pacientes em tratamento com inibidores da MAO, ou pacientes que foram tratados com esses fármacos nos últimos 14 dias (vide item 6. Interações Medicamentosas);- a pacientes com epilepsia não controlada adequadamente com tratamento;- para tratamento de abstinência de narcóticos.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕESTramadon® deve ser usado com cautela nas seguintes condições: dependência aos opioides; ferimentos na cabeça; choque, distúrbio do nível de consciência de origem não estabelecida, pacientes com distúrbios da função respiratória ou do centro respiratório; pressão intracraniana aumentada.Tramadon® deve somente ser usado com cautela nos pacientes sensíveis aos opioides.Foram relatadas convulsões em pacientes recebendo tramadol nas doses recomendadas. O risco pode aumentar quando as doses de Tramadon® excederem a dose diária máxima recomendada (400mg). Tramadon® pode elevar o risco de convulsões em pacientes tomando concomitantemente outras medicações que reduzam o limiar para crises convulsivas (vide item 6 - Interações Medicamentosas). Pacientes com epilepsia, ou aqueles susceptíveis a convulsões, somente deveriam ser tratados com tramadol sob circunstâncias inevitáveis.Tramadon® apresenta um baixo potencial de dependência. No uso em longo prazo, pode-se desenvolver tolerância e dependência física e psíquica. Pacientes com tendência à dependência ou ao abuso de medicamentos, só devem utilizar Tramadon® por períodos curtos e sob supervisão médica rigorosa.Tramadon® não é indicado como substituto em pacientes dependentes de opioides. Embora o tramadol seja um agonista opioide, tramadol não pode suprimir os sintomas da síndrome de abstinência da morfina.Efeitos na Habilidade de Dirigir Veículos e Operar MáquinasMesmo quando administrado de acordo com as instruções da bula, Tramadon® pode causar efeitos tais como sonolência e tontura e, portanto, pode prejudicar as reações do paciente ao dirigir veículos ou operar máquinas.Esse fato diz respeito particularmente ao uso concomitante de bebidas alcoólicas ou substâncias psicotrópicas.Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.Uso durante a GravidezEstudos em animais revelaram que o tramadol, em doses muito altas, afeta o desenvolvimento dos órgãos, ossificação e a taxa de mortalidade neonatal. O tramadol atravessa a barreira placentária. Como não estão disponíveis evidências adequadas na segurança de tramadol em mulheres grávidas, Tramadon® não deve ser utilizado durante a gravidez.O tramadol administrado antes ou durante o trabalho de parto, não afeta a contratilidade uterina. Em neonatos, pode induzir alterações na taxa respiratória, normalmente de importância clínica não relevante. O uso crônico durante a gravidez pode levar a sintomas de abstinência neonatal.Tramadon® é um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.Uso durante a LactaçãoDurante a lactação deve-se considerar que cerca de 0,1% da dose de tramadol é secretada no leite materno.Tramadon® não deve ser administrado a lactantes. Geralmente, não há necessidade de interromper a amamentação após uma única administração de Tramadon®.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSASTramadon® não deve ser combinado com inibidores da MAO (vide item 4 - Contraindicações).Foram observadas interações medicamentosas sérias com inibidores da MAO, com risco de vida com repercussão sobre o sistema nervoso central, função respiratória e cardiovascular quando houve pré-medicação de inibidores da MAO nos últimos 14 dias antes do uso do opioide petidina. As mesmas interações não podem ser descartadas durante o tratamento com Tramadon®.A administração concomitante de Tramadon® com outros fármacos depressores do sistema nervoso central (SNC), incluindo álcool, pode potencializar os efeitos no SNC (vide item 9 - Reações Adversas).Os resultados dos estudos de farmacocinética demonstraram até o momento que a administração prévia ou concomitante de cimetidina (inibidor enzimático) não é comum ocorrer interações clinicamente relevantes.Administração prévia ou simultânea de carbamazepina (indutor enzimático) pode reduzir o efeito analgésico e a duração da ação.Tramadon® pode induzir convulsões e aumentar o potencial de inibidores seletivos da recaptação de serotonina, inibidores da receptação de serotonina e norepinefrina, antidepressivos tricíclicos, antipsicóticos e outros fármacos que diminuem o limiar para crises convulsivas (tais como bupropiona, mirtazapina, tetraidrocanabinol).O uso terapêutico concomitante de tramadol e drogas serotoninérgicas, tais como inibidores seletivos da recaptação da serotonina, inibidores da receptação de serotonina-norepinefrina, inibidores da MAO, antidepressivos tricíclicos e mirtazapina podem causar toxicidade de serotonina. A síndrome da serotonina é possível quando um dos seguintes fatores é observado:- clônus espontâneo- clônus induzível ou ocular com agitação ou diaforese- tremor e hiperreflexia- hipertonia e temperatura corporal > 38°C e clônus induzível ou ocular.Após a interrupção de medicamentos serotoninérgicos, geralmente observa-se uma melhora rápida. O tratamento depende da natureza e gravidade dos sintomas.O tratamento com Tramadon® concomitante com derivados cumarínicos (varfarina) deve ser cuidadosamente monitorado, devido a relatos de aumento no tempo de protrombina (INR) com risco de sangramento e de equimoses em alguns pacientes.Outros fármacos inibidores do CYP3A4, tais como o cetoconazol e a eritromicina, podem inibir o metabolismo do tramadol (N-demetilação) e do metabólito ativo O-demetilado. A importância clínica de tal interação não é conhecida (vide item 9 - Reações Adversas).Em um número limitado de estudos pré- ou pós-operatório de um antiemético agonista 5-HT3 ondansetron aumentou a exigência de tramadol em pacientes com dor pós-operatória.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTOTramadon® solução injetável deve ser conservado em temperatura ambiente, entre 15 e 30°C, protegido da luz e pode ser utilizado por 36 meses a partir da data de fabricação.Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.Não use medicamento com o prazo de validade vencido.Guarde-o em sua embalagem original. Não deve ser transferido para outra embalagem.Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.Características do produto: solução límpida, incolor e isenta de partículas.

8. POSOLOGIA E MODO DE USARPara se obter efeito ótimo, a posologia deve ser individualizada, ajustando-a a intensidade da dor e sensibilidade individual do paciente.O esquema posológico recomendado serve como regra geral. A princípio, deve ser selecionada a menor dose analgésica eficaz. O tratamento da dor crônica exige um esquema fixo de dosagem.As doses usuais diárias recomendadas a seguir preenchem as necessidades da maioria dos pacientes, embora existam casos que necessitam de doses mais elevadas.

Medidas = Altura (560 mm) x Comprimento (200 mm)

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Adultos e jovens com mais de 16 anos de idade:

Forma Farmacêutica Dose única Dose diária Modo de uso

Tramadon® 50 mg solução injetável

1 a 2 ampolas IV 1 a 2 ampolas IM

até 8 ampolasPor via intravenosa: por injeção lenta (1 mL/min) ou

em solução por gotejamento

Tramadon® 100 mg solução injetável

1 ampola IV 1 ampola IM

até 4 ampolasPor via intravenosa: por injeção lenta (1 mL/min) ou

em solução por gotejamento

Tramadon® 50 mg solução para injeção + diluente adicionado

Tramal 100 mg solução para injeção + diluente adicionado

Concentração da solução diluída para injeção (mg de cloridrato de tramadol/mL)

1 mL + 1 mL 2 mL + 2 mL 25,0 mg/mL1 mL + 2 mL 2 mL + 4 mL 16,7 mg/mL1 mL + 3 mL 2 mL + 6 mL 12,5 mg/mL1 mL + 4 mL 2 mL + 8 mL 10,0 mg/mL1 mL + 5 mL 2 mL + 10 mL 8,3 mg/mL1 mL + 6 mL 2 mL + 12 mL 7,1 mg/mL1 mL + 7 mL 2 mL + 14 mL 6,3 mg/mL1 mL + 8 mL 2 mL + 16 mL 5,6 mg/mL1 mL + 9 mL 2 mL + 18 mL 5,0 mg/mL

Se o alívio da dor for insuficiente, a dose pode ser aumentada até 150 mg ou 200 mg 2 vezes/dia de Tramadon® .Tramadon® pode ser administrado com ou sem alimentos.Se após administração de dose única de 50 mg de tramadol (1 ampola de 50 mg) o alívio da dor não for alcançado dentro de 30-60 minutos, uma segunda dose única de 50 mg pode ser administrada.Em caso de dor grave, se a necessidade for maior, uma dose maior de Tramadon® (100 mg de tramadol) pode ser considerada para dose inicial, a critério médico.Dependendo da intensidade da dor, o efeito dura 4 – 8 horas. Normalmente não se devem exceder doses de 400mg/dia (8 ampolas de 50 mg ou 4 ampolas de 100 mg).Entretanto, no tratamento da dor grave proveniente de tumor e na dor pós-operatória grave, podem ser necessárias doses mais elevadas, sempre a critério médico.Para o tratamento da dor aguda pós-operatória doses ainda maiores podem ser necessárias para a analgesia pretendida no período imediatamente pós-operatório. Geralmente, as necessidades após 24 horas não são maiores que a administração normal.Após a abertura da ampola de Tramadon® solução injetável, qualquer solução não utilizada deve ser devidamente descartada.

Cálculo do volume de injeção:1) Calcular a dose total de cloridrato de tramadol (mg) requerida: peso corporal (kg) x dose (mg/kg).2) Calcular o volume (mL) da solução diluída a ser injetada: dividir a dose total (mg) por uma concentração apropriada da solução diluída (mg/mL; ver tabela abaixo).

Tabela: Diluição de Tramadon® solução para injeção

De acordo com os seus cálculos, diluir os conteúdos da ampola de Tramadon® adicionando um diluente adequado, misturar e administrar o volume calculado da solução diluída. Descartar o excesso de solução para injeção.IncompatibilidadesTramadon® solução injetável demonstrou ser incompatível (imiscível) com soluções injetáveis de diclofenaco, indometacina, fenilbutazona, diazepam, flunitrazepam, midazolam e trinitrato de glicerol.Uso em Pacientes com Insuficiência Renal e/ou HepáticaA eliminação de tramadol é retardada em pacientes com insuficiência renal e/ou hepática. Nesses pacientes, o prolongamento dos intervalos entre as doses deve ser considerado de acordo com a necessidade do paciente.Uso em IdososNão é necessário ajuste de dose em pacientes idosos (até 75 anos) sem manifestação clínica hepática ou insuficiência renal. Em pacientes idosos (acima de 75 anos) a eliminação pode ser prolongada. Portanto, se necessário, o intervalo da dose deve ser aumentado de acordo com as necessidades do paciente.Duração do TratamentoO tratamento com Tramadon® deve ser efetuado apenas pelo período de tempo necessário. Se for necessário tratamento prolongado da dor devido à natureza e gravidade da doença, deve-se estabelecer sua duração e dosagem, exercendo monitoramento regular e cuidadoso, e fazer algumas interrupções (pausas) na administração do fármaco se necessário.Dose OmitidaCaso o paciente esqueça-se de utilizar Tramadon® no horário estabelecido, deve fazê-lo assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de administrar a próxima dose, deve desconsiderar a dose esquecida e utilizar a próxima. Neste caso, o paciente não deve utilizar a dose duplicada para compensar doses esquecidas. O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

9. REAÇÕES ADVERSASAs reações adversas mais comumente relatadas são náusea e tontura, ambas ocorrendo em mais que 10% dos pacientes.As frequências são definidas a seguir:Muito comum: ≥1/10Comum: ≥1/100, <1/10Incomum: ≥1/1000, <1/100Raro: ≥1/10.000, <1/1000Muito raro: <1/10.000Não conhecido: não pode ser estimado dos dados disponíveisTranstornos cardíacosIncomum: desregulação cardiovascular (palpitação, taquicardia). Estas reações adversas podem ocorrer especialmente no caso de administração intravenosa e em pacientes que estão fisicamente estressados.Rara: bradicardia.InvestigaçõesRara: aumento na pressão sanguíneaTranstornos vascularesIncomum: regulação cardiovascular (hipotensão postural ou colapso cardiovascular). Estas reações adversas podem ocorrer especialmente no caso de administração intravenosa e em pacientes que estão fisicamente estressados.Transtornos de metabolismo e nutrição:Rara: alterações no apetite.Transtornos respiratórios, torácicos e do mediastinoRara: depressão respiratória, dispneia.Se as doses recomendadas forem excedidas consideravelmente e outras substâncias depressoras centrais forem administradas concomitantemente, depressão respiratória pode ocorrer.Foi relatada piora de asma, embora não tenha sido estabelecida uma relação causal.Transtornos do sistema nervosoMuito comum: tontura.Comum: dor de cabeça, sonolência.Rara: transtornos da fala, parestesia, tremor, convulsão epileptiforme, contrações musculares involuntárias, coordenação anormal, síncope.Convulsão ocorreu principalmente após a administração de altas doses de tramadol ou após o tratamento concomitante com fármacos que podem diminuir o limiar para crise convulsiva.Transtornos psiquiátricosRara: alucinação, confusão, distúrbios do sono, delírios, ansiedade e pesadelos.As reações adversas psíquicas podem ocorrer após administração de tramadol que varia individualmente em intensidade e natureza (dependendo da personalidade do paciente e duração do tratamento). Esses efeitos incluem alteração no humor (geralmente euforia, ocasionalmente disforia), alterações em atividade (geralmente supressão, ocasionalmente elevação) e alterações na capacidade cognitiva e sensorial (por ex.: comportamento de decisão, problemas de percepção). Pode ocorrer dependência da droga.Os sintomas das reações de abstinência, similares àquelas ocorrendo durante a retirada de opiáceos, podem ocorrer como segue: agitação, ansiedade, nervosismo, insônia, hipercinesia, tremor e sintomas gastrointestinais.Outros sintomas que foram vistos muito raramente com a descontinuação de tramadol incluem: ataques de pânico, ansiedade grave, alucinações, parestesia, zumbido e sintomas não usuais do SNC (como confusão, ilusões, despersonalização, desrealização, paranoia).Transtornos do olhoRara: miose, midríase, visão turva.Transtornos gastrintestinaisMuito comum: náusea.Comum: constipação, boca seca, vômito.Incomum: ânsia de vômito, desconforto gastrintestinal (uma sensação de pressão no estômago, distensão abdominal), diarreia.Transtornos da pele e tecidos subcutâneosComum: hiperidrose.Incomum: reações dérmicas (por ex.: prurido, rash, urticária).Transtornos músculo-esqueléticos e tecidos conectivosRara: fraqueza motora.Transtornos hepatobiliaresEm poucos casos isolados foi relatado aumento nos valores das enzimas hepáticas em associação temporal com uso terapêutico de tramadol.Transtornos do trato urinário e renalRara: distúrbios de micção (disúria e retenção urinária).Transtornos do sistema imuneRara: reações alérgicas (como dispneia, broncoespasmo, tosse, edema angioneurótico) e anafilaxia.Transtornos gerais e condições do local de administraçãoComum: fadigaEm casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSESintomasEm princípio, no caso de intoxicação com tramadol, são esperados sintomas similares aos outros analgésicos de ação central (opioides). Estes incluem em particular miose, vômito, colapso cardiovascular, distúrbios de consciência podendo levar ao coma, convulsões e depressão respiratória até parada respiratória.TratamentoAplicar medidas de emergência gerais. Manter a via respiratória pérvia (aspiração), manutenção da respiração e circulação dependendo dos sintomas. O antídoto no caso de depressão respiratória é a naloxona. Em experimentos animais a naloxona não apresentou efeito no caso de convulsões. Em tais casos, deve-se administrar diazepam intravenosamente.Em caso de intoxicação com formulações orais, é recomendada descontaminação gastrintestinal com carvão ativado ou por lavagem gástrica dentro de 2 horas após a ingestão de tramadol. Descontaminação gastrintestinal tardia pode ser útil no caso de intoxicação com grandes quantidades ou com formulações de liberação prolongada.O tramadol é pouco eliminado do soro por hemodiálise ou hemofiltração. Portanto, o tratamento de intoxicação aguda com Tramadon® apenas com hemodiálise ou hemofiltração não é apropriado.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.

Nº lote, data de fabricação e validade: vide cartucho.MS nº 1.0298.0261Farm. Resp.: Dr. José Carlos Módolo - CRF-SP nº 10.446SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente): 0800-7011918

“Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 11/04/2013”.

Fabricado por: CRISTÁLIA Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.Av. Nossa Senhora da Assunção, 574 – Butantã – São Paulo / SPCNPJ 44.734.671/0008-28 - Indústria Brasileira

Registrado por:CRISTÁLIA Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.Rodovia Itapira-Lindóia, km 14 - Itapira / SP CNPJ 44.734.671/0001-51 - Indústria Brasileira

Cód. 22.1775IX / 13

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to de risco em doses maiores. Efeitos amnésicos podem estar associados com comportamento inapropriado.Tem sido relatado abuso de benzodiazepínicos. O uso crônico (mesmo em doses terapêuticas) pode levar ao desenvolvimento de dependência física. O risco é mais pronunciado em pacientes recebendo tratamento prolonga-do e/ou com doses elevadas e, particularmente em pacientes predispostos com antecedentes pessoais de alcoolismo ou abuso de drogas. Uma vez que a dependência física aos benzodiazepínicos se desenvolve, a descon-tinuação do tratamento pode ser acompanhada de sintomas de abstinência ou fenômeno de rebote (ver informações - Abuso e dependência).Particularmente após administração intravenosa rápida podem ocorrer: trombose venosa, flebite, irritação local, edema ou, menos frequentemente, alterações vasculares. Veias de pequeno calibre não devem ser escolhidas para a administração, devendo-se evitar principalmente a administração intra-arterial e o extravasamento do medicamento. A administração intramus-cular pode ocasionar dor local, acompanhada em alguns casos de eritema na região da aplicação. É relativamente comum hipersensibilidade dolorosa.

POSOLOGIA:Para obter o efeito desejado, a posologia deve ser individualizada. As doses usu-ais diárias recomendadas a seguir preenchem as necessidades da maioria dos pacientes, embora existam casos que necessitem doses mais elevadas.As doses parenterais recomendadas para adultos e adolescentes variam de 2 a 20 mg por via IM ou IV, dependendo do peso corporal, indicação e gravidade dos sintomas. Em indicações como o tétano, podem ser necessárias doses mais elevadas. As injeções IM devem ser profundas. As injeções IV devem ser sempre lentas (0,5 a 1 mL/minuto), pois a administração excessivamente rápida pode provocar apneia; Equipamentos para reanimação e suporte ventilatório com oxi-gênio devem estar disponível para qualquer eventualidade.As seguintes posologias especiais são recomendadas:Anestesiologia: Pré-medicação: 10 a 20 mg IM (crianças 0,1 a 0,2 mg/kg), uma hora antes da indução anestésica.Indução anestésica: 0,2 a 0,5 mg/kg IV.Sedação basal antes de procedimentos terapêuticos, diagnósticos ou interven-ções: 10 a 30 mg IV (crianças 0,1 a 0,2 mg/kg).O melhor método para adaptar a posologia às necessidades de cada paciente consiste em se administrar dose inicial de 5 mg (1 mL), ou 0,1 mg/kg, e doses subsequentes de 2,5 mg a cada 30 segundos (ou 0,05 mg/kg) até que haja oclu-são palpebral.Ginecologia e Obstetrícia: Eclâmpsia: durante a crise convulsiva: 10 a 20 mg IV, com doses adicionais con-forme as necessidades por via IV ou gota a gota (até 100 mg/24 horas).Tétano: 0,1 a 0,3 mg/kg IV a intervalos de 1 a 4 horas ou gota a gota (3 a 4 mg/kg/24 horas). Simultaneamente a mesma dose pode ser administrada por sonda nasogástrica.Estado de mal epiléptico: 0,15 a 0,25 mg/kg IV, eventualmente gota a gota. Repetir se necessário após 10 a 15 minutos. Dose máxima: 3 mg/kg/24 horas.Estados de excitação: Ansiedade aguda, agitação motora, delirium tremens - dose inicial de 0,1 a 0,2 mg/kg IV. Repetir a intervalos de 8 horas até o desapare-cimento dos sintomas agudos, a seguir prosseguir o tratamento por via oral.Atenção: A Solução Injetável deve ser administrada separadamente, pois é in-compatível com as soluções aquosas de outros medicamentos, devido à precipi-tação do princípio ativo.Perfusão: O produto permanece estável em solução de glicose a 5% ou 10% ou em solução isotônica de cloreto de sódio, quando misturado rapidamente (no má-ximo 4 mL) ao volume total de soluto (no mínimo 250 mL) utilizando-se a mistura imediatamente após o preparo.Crianças: diazepam só deve ser utilizado na infância em condições de absoluta necessidade e sob rigoroso controle médico. A duração do tratamento deve ser a menor possível.

SUPERDOSAGEM:Os sintomas de superdosagem dos benzodiazepínicos, em geral se manifestam por depressão do sistema nervoso central, em graus variáveis, desde sonolên-cia, confusão mental, ataxia (falta de coordenação motora), excitação, lentidão de movimentos, disartria e nistagmo. Ocasionalmente ocorrem coma, hipoten-são e depressão respiratória mas são clinicamente tratáveis e reversíveis, se o Compaz® tiver sido administrado sozinho. Se ocorrer coma, normalmente tem duração de poucas horas, porém, pode ser prolongado e cíclico, particularmente em pacientes idosos. Os efeitos de depressão respiratória por benzodiazepínicos são mais sérios em pacientes com doença respiratória. Os benzodiazepínicos aumentam os efeitos de outros depressores do sistema nervoso central, incluindo álcool. Na maioria dos casos é necessária apenas observação dos sinais vitais ou reversão pelo antagonista flumazenil. Intoxicações graves podem levar ao coma, arreflexia, depressão cardiorrespira-tória e apneia, exigindo tratamento apropriado como ventilação e suporte car-diovascular. Nos casos de intoxicações graves por quaisquer benzodiazepínicos levando ao coma ou sedação grave, recomenda-se o uso do antagonista especí-fico, o flumazenil na dose inicial de 0,3 mg por via intravenosa, com aumentos de 0,3 mg a intervalos de 60 segundos, até reversão do coma. No caso dos benzo-diazepínicos de meia-vida longa pode haver ressedação, portanto é recomenda-do o uso de flumazenil por infusão intravenosa de 0,1 a 0,4 mg/hora, gota a gota, em glicose 5% ou cloreto de sódio 0,9%, juntamente com os demais processos de reanimação, desde que o flumazenil não reverta à depressão respiratória. Nas intoxicações mistas o flumazenil também pode ser utilizado para diagnóstico. O flumazenil deve ser administrado apenas sob rigorosas condições de monitora-mento. Este possui uma meia-vida curta (cerca de uma hora), portanto, pacientes que o receberem requererão monitoramento após a diminuição dos seus efeitos. Recomenda-se cautela no uso do flumazenil em pacientes epilépticos tratados com benzodiazepínicos. É contraindicado na presença de medicamentos que re-duzem o limiar de convulsões (por exemplo, antidepressivos tricíclicos).Pacientes idososPacientes idosos devem receber doses menores. Estes pacientes devem ser acompanhados regularmente no início do tratamento para minimizar a dosagem e/ou frequência de administração, para prevenir superdosagem devido ao acúmu-lo. Reações paradoxais como inquietude, agitação, irritabilidade, agressividade, ilusão, raiva, pesadelos, alucinações, psicoses, comportamentos inapropriados podem ocorrer com o uso de benzodiazepínicos. Quando isto ocorre deve des-continuar o uso da droga. Portanto, em adultos, acima de 60 anos a dose de Compaz® deve ser determinada com cautela e os fatores especiais relacionados a cada paciente devem ser levados em consideração.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICAO ABUSO DESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA.Nº do Lote, Data de Fabricação e Prazo de Validade: Vide CartuchoMS nº 1.0298.0008Farm. Resp.: Dr. José Carlos Módolo – CRF-SP nº 10.446SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente): 0800 701 19 18

Compaz®

diazepamFORMA FARMACÊUTICA:Solução Injetável 5 mg/mL

APRESENTAÇÃO:Caixa com 50 ampolas de 2 mL.

COMPOSIÇÃO:Cada ampola de 2 mL contém:diazepam .......................................................................................................10 mgveículo estéril q.s.p. ........................................................................................ 2 mL(Veículos: álcool benzílico, propilenoglicol, água para injeção. Contém: ácido clo-rídrico e/ou hidróxido de sódio q.s.p. pH).

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

INFORMAÇÕES AO PACIENTE:O Compaz®, pertence a um grupo de medicamentos chamado benzodiazepíni-cos, está indicado para sedação e para tratamento de estados de ansiedade e pânico. O Compaz® também é útil no alívio do espasmo muscular reflexo devido a traumas locais e pode ser usado no tratamento de espasticidade como ocorre na paralisia cerebral assim como outras doenças do sistema nervoso.O Compaz® injetável é utilizado em ambiente hospitalar ou em locais com re-cursos médicos apropriados. É indicado como sedativo antes de procedimen-tos diagnósticos ou terapêuticos ou intervenções tais como: reversão de parada cardíaca, cateterismo cardíaco, endoscopia, exames radiológicos, pequenas cirurgias, redução de fraturas, biópsias, curativos em queimados. Seu uso tem como objetivo de aliviar a tensão, ansiedade ou estresse agudo e para diminuir a lembrança de tais procedimentos.O Compaz® injetável é usado no tratamento de doenças do sistema nervoso e outras condições médicas em pacientes internados.Conserve a embalagem fechada, em temperatura ambiente, entre 15 e 30oC, protegido da luz.O prazo de validade do produto é de 36 meses a partir da data de fabricação, impressa na embalagem. Não utilize medicamento vencido.Informe seu médico sobre a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando. Este medicamento não deve ser usado durante a gravidez e a amamentação, exceto sob orientação médica. O produto passa para o leite materno podendo causar sonolência e prejudicar a sucção da criança.Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. São necessários cuidados adicionais quando o produto for administrado especialmente por via intravenosa, a pacientes idosos, em estado grave e aqueles com reserva pulmonar limitada, pois podem ocorrer apneia e/ou parada cardíaca.Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis. O aparecimento de reações como cansaço, sonolência, relaxamento muscular, excitação aguda, ansiedade, distúrbios do sono, alucinações, irritação ou edema no local da inje-ção, devem ser observados pelo médico. Você poderá apresentar dependência potencial e sintomas de abstinência quanto maior for a dose e tempo de duração do tratamento.TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.Não faça uso de bebidas alcoólicas enquanto estiver em tratamento com o Com-paz® pois o álcool intensifica seu efeito.Compaz® pode influenciar ou sofrer influência de outros medicamentos quando são administrados concomitantemente. Informe ao seu médico se estiver utilizando algum dos medicamentos ou subs-tâncias a seguir: medicamentos para doenças do sistema nervoso como tranqui-lizantes, sedativos, medicamentos para dormir, medicamentos para tratamento de convulsões; medicamento para tratamento do estômago, como cimetidina e omeprazol; antimicóticos (ou antifúngicos), administrados por via oral como o cetoconazol.Contraindicações e precauções: Informe seu médico sobre qualquer medica-mento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento. Compaz® não deve ser administrado em pacientes com hipersensibilidade aos benzodia-zepínicos ou dependentes de depressores do sistema nervoso central inclusive o álcool, exceto, neste último caso, quando utilizado para o tratamento de sintomas agudos de abstinência. Deve-se evitar o uso em pacientes com glaucoma de ângulo direito. Aconselha-se precaução especial ao se administrar Compaz® a pacientes com Miastenia Gravis devido ao relaxamento muscular pré-existente. Compaz® deve ser evitado em pacientes com insuficiência respiratória severa e síndrome da apneia do sono. Quando existe insuficiência cardiorrespiratória, deve-se lembrar que sedativos como o Compaz® pode acentuar a depressão respiratória. Entretanto, o efeito sedativo, pode, ao contrário, ser benéfico ao re-duzir o esforço respiratório de certos pacientes. Na hipercapnia crônica grave (que é uma doença que envolve alteração das reservas alcalinas no sangue), o Compaz® só pode ser administrado se os benefícios potenciais superarem os possíveis riscos. Deve-se ter precauções em pacientes com comprometimento da função renal ou hepática.Pode ocorrer alguma redução na resposta aos efeitos, após uso repetido de Compaz® (diazepam) por período prolongado devido à tolerância. Pequenas do-ses devem ser usadas em pacientes debilitados e idosos. Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas: Durante o uso de dia-zepam o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas. Pacientes sob o uso de Compaz® devem ser alertados quanto à realização de atividades perigosas que requerem grande atenção. Sedação, amnésia, diminuição da concentração e alteração da função muscular podem afetar negativamente a habilidade de dirigir e operar máquinas.NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS:O diazepam pertence ao grupo dos benzodiazepínicos e possui propriedades ansiolíticas, sedativas, miorrelaxantes, anticonvulsivantes e efeitos amnésicos. Sabe-se atualmente que tais ações são devidas ao reforço da ação do ácido gama-aminobutírico (GABA) o mais importante inibidor da neurotransmissão no cérebro.Absorção: O diazepam é completamente absorvido após administração oral, atingindo a concentração plasmática máxima após 30 a 90 minutos. Por via in-tramuscular, a absorção é igualmente completa embora nem sempre mais rápida que a administração oral.Distribuição: O diazepam e seus metabólitos possuem alta ligação às proteínas plasmáticas (diazepam: 98%). Eles atravessam a barreira hematoencefálica e placentária e são também encontrados no leite materno em concentrações de aproximadamente um décimo da concentração sérica materna. O volume de dis-tribuição no estado de equilíbrio é de 0,8 – 1,0 L/kg. A meia-vida de distribuição é de até 3 horas.Metabolismo: O diazepam é metabolizado em substâncias farmacologicamente ativas, como o nordiazepam, hidroxidiazepam e o oxazepam.

Eliminação: A curva de concentração plasmática/tempo do diazepam após ad-

Medidas = Altura (290 mm) x Comprimento (172 mm)

Rod. Itapira-Lindóia, km 14 – Itapira - SP – CNPJ nº 44.734.671/0001-51 – Indústria BrasileiraCód. 22.1665 - V / 12

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administrado durante o trabalho de parto, pois uma única dose alta pode produzir irregularidades na frequência cardíaca do feto e hipotonia, dificul-dade de sucção, hipotermia e depressão respiratória moderada no recém-nascido.ANTES DA DECISÃO DE ADMINISTRAR DIAZEPAM DURANTE A GRAVIDEZ, ESPECIALMENTE DURANTE O PRIMEIRO TRIMESTRE, OS POSSÍVEIS RISCOS PARA O FETO DEVEM SER COMPARADOS COM OS BENEFÍCIOS TERAPÊUTICOS ESPERADOS PARA A MÃE. É importante lembrar que o sis-tema enzimático do recém-nascido, responsável pela degradação da droga, não está totalmente desenvolvido, especialmente em prematuros. Compaz® passa para o leite materno. Portanto, não deve ser administrado em pacien-tes que estejam amamentando. Categoria de risco: DEste medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orien-tação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:Os benzodiazepínicos podem sofrer biotransformação por processo de oxida-ção (fase I), como, por exemplo, o alprazolam, diazepam, bromazepam, etc., ou podem ser metabolizados por glicuronidação ou nitroredução (fase II), como o lorazepam. Medicamentos que podem diminuir o metabolismo dos benzodiazepínicos (metabolizados por oxidação):- cimetidina; dissulfiram; nefazodona;- Agentes antifúngicos derivados de imidazólicos tais como cetoconazol, itraco-nazol e miconazol;- Bloqueadores do canal de cálcio (Não-Diidropiridina) tais como: diltiazem, vera-pamil. Exceção: bepridil;- Antibióticos macrolídeos tais como: claritromicina, eritromicina, telitromicina e troleandomicina. Exceções: azitromicina; diritromicina e espiramicina;- Contraceptivos orais estrogênios tais como: estradiol, etinilestradiol e mestranol, bem como os contraceptivos orais progestinas tais como: desogestrel, diacetato de etinodiol, drospirenona, etonogestrel, levonorgestrel, noretindrona, norgesti-mato e norgestrel.- Inibidores da protease tais como: amprenavir; atazanavir; fosamprenavir; indina-vir; lopinavir; nelfinavir; ritonavir e saquinavir. - Inibidores seletivos da recaptação da serotonina tais como: fluoxetina e fluvoxa-mina. Exceções: citalopram, escitalopram, praxetina e sertralina;- Derivados da teofilina tais como: aminofilina, difilina e teofilina; - Antiácidos tais como: bicarbonato de sódio, carbonato de cálcio, carbonato de magnésio, hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio, magaldrato, óxido de magnésio, sulfato de magnésio e trissilicato de magnésio. Medicamentos que podem aumentar o metabolismo dos benzodiazepínicos (metabolizados por oxidação):- aprepitanto (composto químico que pertence a uma classe de medicamentos chamados antagonistas da substância P (SPA). Ela medeia o seu efeito, agindo em receptores neurokinin 1);- carbamazepina;- fosaprepitant (fármaco antiemético), especificamente, o metabólito ativo que é responsável por esse efeito; - Inibidores da bomba de próton tais como: esomeprazol e omeprazol. Exceções: lansoprazol, pantoprazol e rabeprazol;- Derivados da rifamicina tais como: rifabutina, rifampicina e rifapentina;- Beta-bloqueadores tais como: acebutalol, atenolol, betaxolol, bisoprolol, bucin-dolol, carteolol, celiprolol, esmolol, metoprolol, nadolol, oxprenolol, pembutolol, pindolol, propanolol, sotalol e timolol. Exceções: levobetaxolol, levobunolol e me-tipranolol. Os benzodiazepínicos podem aumentar a concentração sérica de fenitoína. A exposição em curto prazo de benzodiazepínicos pode não apresentar tanto risco quanto a terapia crônica. Os benzodiazepínicos podem realçar os efeitos adver-sos/tóxicos da clozapina e potencializar os efeitos adversos/tóxicos de outros depressores do SNC. Indutores (fortes) da CYP2C19 9 (Citocromo P450 2C19): tais como aminoglu-tetimida, carbamazepina, fenitoína, fosfenitoína e rifampicina podem aumentar o metabolismo dos substratos da CYP2C19, como o diazepam.Inibidores (moderados) da CYP2C19 (Citocromo P450 2C19): tais como bor-tezomibe, cetoconazol, cimetidina, fluoxetina, lansoprazol, loratadina, nicardipino, propofol, rabeprazol, sertralina e tranilcipromina podem diminuir o metabolismo dos substratos da CYP2C19, como o diazepam.Inibidores (fortes) da CYP2C19 (Citocromo P450 2C19): tais como, delavirdina, fluconazol, fluvoxamina, genfibrozila, isoniazidam, miconazol, modafinila, ome-prazol e ticlopidina podem diminuir o metabolismo dos substratos da CYP2C19, como o diazepam.Indutores (fortes) da CYP3A4 (Citocromo P450 3A4): tais como aminogluteti-mida, carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, fosfenitoína, nafcilina, nevirapina, oxcarbazepina, pentobarbital, primidona, rifabutina; rifampicina e rifapentina po-dem aumentar o metabolismo dos substratos da CYP3A4, como o diazepam.Inibidores (moderados) da CYP3A4 (Citocromo P450 3A4): tais como amio-darona, ciclosporina, cimetidina, citrato de cafeína, clotrimazol, desipramina, diltiazem, eritromicina, fluconazol, haloperidol, lidocaína, metronidazol, norfloxa-cino, saquinavir, sertralina, suco de toranja (Grapefruit), tetraciclina, troleandomi-cina, verapamil e vorizonazol podem diminuir o metabolismo dos substratos da CYP3A4, como o diazepam.Inibidores (fortes) da CYP3A4 (Citocromo P450 3A4): tais como amprenavir, atazanavir, cerivastatina, cetoconazol, claritromicina, diclofenaco, doxiciclina, fo-samprenavir, imatinibe, indinavir, isoniazida, itrazonazol, miconazol, nefazodona, nelfinavir, nicardipino, propofol, quinidina, ritonavir e telitromicina podem diminuir o metabolismo dos substratos CYP3A4, como o diazepam.Interações com ETANOL/ NUTRIÇÃO/ERVA Álcool etílico: Evite o álcool etílico (pode aumentar a depressão SNC). Alimento: Os níveis séricos do diazepam podem ser aumentados se tomado as-sociado com alimento. O suco de toranja (grapefruit) pode aumentar o efeito/toxicidade do diazepam dessa forma, evite o uso simultâneo. Erva de São João: Pode aumentar o metabolismo dos benzodiazepínicos (reação de oxidação pelo metabolismo), diminuindo os níveis do diazepam. Evitar a valeriana, kava kava e Centella asiática pois podem aumentar a depres-são do SNC.

REAÇÕES ADVERSAS / COLATERAIS:Os efeitos colaterais mais comuns são: cansaço, sonolência e relaxamento muscular. Geralmente estão relacionados com a dose administrada. Efeitos colaterais pouco frequentes são: confusão mental, amnésia anterógrada, depressão, diminuição do estado de alerta, diplopia, disartria, cefaleia, hipo-tensão, variações nos batimentos do pulso, depressão circulatória, parada cardíaca, incontinência urinária, aumento ou diminuição da libido, náusea, secura da boca ou hipersalivação, rash cutâneo, fala enrolada, tremor, re-tenção urinária, tontura e distúrbios de acomodação visual. Podem ser ob-servados efeitos colaterais raros como: elevação das transaminases e da fosfatase alcalina assim como icterícia. Têm sido descritas reações psiqui-átricas e paradoxais como: inquietude, psicoses, excitação aguda, ansie-dade, distúrbios do sono, alucinações, irritabilidade, agressividade, ilusão, raiva, comportamento inapropriado e outros efeitos comportamentais que podem ocorrer com o uso de benzodiazepínicos. Quando estes últimos sin-tomas ocorrerem o tratamento com o produto deve ser interrompido. Estes efeitos são mais prováveis em crianças e idosos.Amnésia anterógrada pode ocorrer com doses terapêuticas, com aumen-

ministração oral é bifásica: uma fase de distribuição inicial rápida e intensa, com meia-vida que pode chegar a 3 horas e uma fase de eliminação terminal prolon-gada (meia-vida até 48 horas). A meia-vida de eliminação terminal do metabólito ativo nordiazepam é de aproximadamente 100 horas, dependendo da idade e da função hepática. O diazepam e seus metabólitos são eliminados principalmente na urina (cerca de 70%) sob a forma livre ou predominantemente sob a forma conjugada. O clearance de diazepam é de 20-30 mL/min.Farmacocinética em condições especiais: A meia-vida de eliminação pode ser prolongada no recém-nascido, nos idosos e nos pacientes com comprometimento hepático, devendo-se lembrar que a concentração plasmática pode, em conse-quência, demorar a atingir o estado de equilíbrio dinâmico. Na insuficiência renal, a meia-vida do diazepam não é alterada.

INDICAÇÕES:Compaz® é indicado para a sedação basal antes de procedimentos terapêuticos ou intervenções do tipo cardioversão, cateterismo cardíaco, endoscopia, exames radiológicos, pequenas cirurgias, redução de fraturas, biópsias, curativos em queimados. Tem o objetivo de aliviar a tensão, ansiedade ou o estresse agudo e para diminuir a lembrança destes procedimentos. É utilizado também no pré-operatório de pacientes ansiosos e tensos. Na psiquiatria é usado no tratamento de estados de excitação associados à ansiedade aguda e pânico, assim como na agitação motora e no delirium tremens. É indicado para o tratamento agudo do status epilepticus e outros estados convulsivos, como no caso do tétano. Se indicado para o tratamento de eclâmpsia, há necessidade de avaliar os possí-veis riscos para o feto e os benefícios terapêuticos esperados para a mãe. O diazepam é útil como adjuvante no alívio do espasmo muscular reflexo devido a traumatismos localizados, como ferimento e inflamação. Pode ser útil também no tratamento da espasticidade devido a lesão dos neurônios intermediários espi-nhais e supra-espinhais, tal como ocorre na paralisia cerebral e paraplegia, assim como na atetose e na síndrome de stiff-man.

CONTRAINDICAÇÕES:O diazepam é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade aos ben-zodiazepínicos ou aos componentes da fórmula, insuficiência respiratória grave, insuficiência hepática grave, síndrome da apneia do sono, Miastenia Gravis, ou dependentes de depressores do SNC inclusive álcool, exceto, neste último caso, quando utilizado para tratamento de sintomas agudos de abstinência. Evitar o uso em pacientes com glaucoma de ângulo estrei-to. Benzodiazepínicos não são recomendados para tratamento primário de doença psicótica. Eles não devem ser usados como monoterapia na depres-são ou ansiedade associada com depressão, pela possibilidade de ocorrer suicídio nestes pacientes.

PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS:Deve-se ter atenção especial ao se administrar diazepam em pacientes com Miastenia Gravis, devido ao relaxamento muscular pré-existente. Pacien-tes sobre o uso de diazepam devem ser alertados quanto à realização de atividades perigosas que requeiram grande atenção como operar máqui-nas perigosas ou dirigir veículos. Devem ser alertados sobre o consumo concomitante de bebidas alcoólicas, pois pode ocorrer potencialização dos efeitos indesejáveis de ambas as drogas. Quando existe insuficiência cardiorrespiratória deve-se ter em mente que sedativos podem acentuar a depressão respiratória. Entretanto, o efeito sedativo pode, ao contrário, ter efeito benéfico ao reduzir o esforço respiratório a certos pacientes.Na hipercapnia grave crônica, diazepam só deve ser administrado caso os benefícios potenciais superarem os riscos. Cuidados extremos devem ser tomados ao se administrar o produto especialmente por via intravenosa a idosos, pacientes com doenças muito graves e aqueles com reserva pul-monar limitada, pois existe a possibilidade de ocorrer apneia e/ou parada cardíaca. O uso concomitante de barbituratos, álcool ou outros agentes depressores do sistema nervoso central, aumenta a depressão e o risco de ocorrer apneia.Em idosos e pacientes debilitados devem ser usadas baixas doses. O ÁL-COOL BENZÍLICO PRESENTE, COMO EXCIPIENTE DA FÓRMULA DA SOLU-ÇÃO INJETÁVEL, PODE PROVOCAR LESÕES IRREVERSÍVEIS NO RECÉM-NASCIDO, PRINCIPALMENTE EM PREMATUROS. POR ISSO, PARA ESTES PACIENTES AS VIAS INTRAVENOSA OU INTRAMUSCULAR SÓ DEVEM SER UTILIZADAS CASO NÃO ESTEJAM DISPONÍVEIS OUTRAS ALTERNATIVAS TERAPÊUTICAS. Precauções usuais devem ser observadas no caso de pacientes com com-prometimento da função renal e hepática. Distúrbios da função hepática: Pacientes com distúrbios hepáticos podem apresentar meia-vida de eliminação mais prolongada e por isso devem re-ceber doses menores.Tolerância: Pode ocorrer alguma redução na resposta aos efeitos dos ben-zodiazepínicos após uso repetido de diazepam por período prolongado.Abuso e dependência:Dependência: Pode ocorrer dependência quando da terapia com benzodia-zepínicos. O risco é mais evidente em pacientes em uso prolongado, al-tas dosagens e particularmente em pacientes predispostos, com história de alcoolismo, abuso de drogas, forte personalidade ou outros distúrbios psiquiátricos graves. No sentido de minimizar o risco de dependência, os benzodiazepínicos só devem ser prescritos após cuidadosa avaliação quan-to à indicação e devem ser administrados por período de tempo o mais curto possível. A continuidade do tratamento, quando necessária deve ser acom-panhada. A duração prolongada do tratamento só se justifica após avalia-ção dos riscos e benefícios.Abstinência: O início dos sintomas de abstinência é variável, durando pou-cas horas a uma semana ou mais. Nos casos menos graves, a sintomatolo-gia da abstinência pode restringir-se a tremor, agitação, insônia, ansiedade, cefaleia e dificuldade para concentrar-se. Entretanto, podem ocorrer outros sintomas de abstinência, tais como sudorese, espasmos muscular e abdo-minal, alterações na percepção e, mais raramente, delírio e convulsões. Na ocorrência de sintomas de abstinência é necessário um acompanhamento médico bem próximo e apoio para o paciente. A interrupção abrupta deve ser evitada e deve ser adotado um esquema de retirada gradual.Ansiedade de rebote: Uma síndrome transitória com sintomas que leva-ram ao tratamento com diazepam recorre com maior intensidade. Pode ser acompanhada de outras reações, incluindo alterações de humor, ansiedade e inquietude. Como o risco de abstinência e rebote é maior quando a des-continuação do tratamento é abrupta, é recomendado que a dosagem seja reduzida gradualmente.

GRAVIDEZ E AMAMENTAÇÃO:O Compaz® (diazepam) e seus metabólitos atravessam a barreira placen-tária e são excretados no leite materno. Um aumento do risco de malfor-mação congênita associada aos benzodiazepínicos durante o primeiro tri-mestre de gravidez tem sido sugerido. Uma revisão dos efeitos adversos relatados espontaneamente não mostrou maior incidência que os espera-dos na população não tratada. Foram relatados efeitos teratogênicos em estudos animais em várias espécies roedoras. Benzodiazepínicos devem ser evitados durante a gravidez a menos que não exista outra alternativa mais segura. A administração contínua de benzodiazepínicos durante a gravidez pode levar a hipotensão, diminuição da função respiratória e hipotermia no re-cém-nascido. Sintomas de abstinência no recém-nascido têm sido relatados ocasional-mente. Cuidados especiais devem ser observados quando o diazepam for

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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTODormire®

midazolam

Benzodiazepínico de curta ação para pré-medicação, sedação, indução e manutenção da anestesia. Agente indutor do sono.

APRESENTAÇÃODormire® solução injetável para uso em infusão intravenosa, injeção intravenosa, intramuscular e administração retal.5mg/5mL – Caixas contendo 50 ampolas de 5 mL.15mg/3mL – Caixas contendo 50 ampolas de 3 mL.50mg/10mL – Caixas contendo 50 ampolas de 10 mL.

VIA INTRAVENOSA / INTRAMUSCULAR / RETAL

Dormire® comprimidos revestidos de 15 mg em caixa com 20 comprimidos.

USO ORAL

Dormire® solução injetável - USO ADULTO E PEDIÁTRICO Dormire® comprimidos revestidos - USO ADULTO

COMPOSIÇÃOCada ampola contém:midazolam .................................................................... 15 mg ................ 5 mg ................ 50 mg (na forma de cloridrato)veículo estéril q.s.p. ....................................................... 3 mL ................ 5 mL ................ 10 mL(Veículo: cloreto de sódio, ácido clorídrico, hidróxido de sódio, água para injetáveis)

Dormire® comprimidos revestidos de 15 mg:maleato de midazolam .......................................................................................................................................... 20,34 mg(equivalente a 15 mg de midazolam)excipiente q.s.p. ...................................................................................................................................................... 1 comp.(Excipientes: povidona, celulose microcristalina, lactose, dióxido de silício, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, opadry azul, polietilenoglicol 6000).

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES Dormire® injetável é uma droga indutora de sono de ação curta e indicada a pacientes adultos, pediátricos e neonatos para:• sedação da consciência antes e durante procedimentos diagnósticos ou terapêuticos com ou sem anestesia local (administração I.V.).• pré-medicação antes de indução anestésica (incluindo administração I.M. ou retal em crianças).• indução anestésica. Como um componente sedativo em combinação com anestesia em adultos (não deve ser utilizado para indução anestésica em crianças).• sedação em unidades de terapia intensiva.

Dormire® comprimidos é medicamento de uso adulto, indicado para:• tratamento de curta duração de insônia. Os benzodiazepínicos são indicados apenas quando o transtorno submete o indivíduo a extremo desconforto, é grave ou incapacitante.• sedação, antecedendo procedimentos cirúrgicos ou diagnósticos.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA Para o tratamento de insônia, a dose de midazolam eficaz é de 15 mg, ingerida por via oral no momento de deitar (Monti, 1993; Fischbach, 1983; Feldmeier & Kapp, 1983; Lupolover e colaboradores, 1983). A manutenção do sono é obtida de modo eficaz nas doses de 7,5 a 15 mg (Monti, 1993). Para os pacientes idosos, a dose de 15 mg de midazolam é eficaz e segura para o tratamento de insônia (Beck e colaboradores, 1983).Midazolam é eficaz como medicação pré-anestésica, quando administrado na dose de 2 a 3 mg por via intramuscular. Esses foram os achados de Wong e colaboradores, em 1991, em estudo que envolvia 100 pacientes entre 60 e 86 anos.Midazolam pode também ser utilizado para a sedação antes da realização de endoscopia digestiva alta ou colonoscopia.Em um estudo que envolvia 800 pacientes, Bell e colaboradores, em 1987, demonstraram que a dose necessária para induzir sedação foi maior nos pacientes entre 15 e 24 anos de idade (em média 10 mg), em comparação com os pacientes entre 60 e 86 anos de idade (3,6 mg).Como indução anestésica em pacientes sem medicação prévia e abaixo dos 55 anos, midazolam é eficaz e pode ser administrado por via intravenosa na dose de 0,3 a 0,35 mg/kg de peso, administrados em 20 a 30 segundos, e o tempo esperado de início de ação é de dois minutos. Em pacientes pré-medicados com sedativos ou narcóticos, midazolam é seguro e eficaz na dose de 0,15 a 0,35 (média 0,25 mg/kg) (Versed(R), 1997; Freuchen e colaboradores, 1983; Jensen e colaboradores, 1982; Pakkanen & Kanto, 1982; Berggren & Eriksson, 1981).

Referências bibliográficasMonti JM, Boussard M, Olivera S et al.: The effect of midazolam on transient insomnia. Eur J Clin Pharmacol 1993; 44:525-527.Fischbach R: Hypnotic efficacy and safety of midazolam and oxazepam in hospitalized female patients. Br J Clin Pharmacol 1983; 16(suppl 1):157S-160S.Feldmeier C & Kapp W: Comparative clinical studies with midazolam, oxazepam and placebo. Br J Clin Pharmacol 1983; 16(suppl 1):151S-155S.Lupolover R, Ballmer U, Helcl J et al.: Efficacy and safety of midazolam and oxazepam in insomniacs. Br J Clin Pharmacol 1983; 16(suppl 1):139S-143S.Beck H, Salom M & Holzer J: midazolam dosage studies in institutionalized geriatric patients. Br J Clin Pharmacol 1983; 16(suppl 1):133S-137S.Bell GD, Spickett GP, Reeve PA et al.: Intravenous midazolam for upper gastrointestinal endoscopy: a study of 800 consecutive cases relating dose to age and sex of patient. Br J Clin Pharmacol 1987; 23:241-243.Wong HY, Fragen RJ & Dunn K: Dose-finding study of intramuscular midazolam preanesthetic medication in the elderly. Anesthesiology 1991; 74:675-679.Freuchen I, Ostergaard J & Mikkelson BO: midazolam compared with thiopentone as an induction agent. Curr Ther Res 1983; 34:269.Jensen A, Schou-Olesen A & Huttel MS: Use of midazolam as an induction agent: comparison with thiopentone. Br J Anaesth 1982; 54:605-607.Pakkanen A & Kanto J: midazolam compared with thiopentone as an induction agent. Acta Anaesth Scand 1982; 26:143-146.Berggren L & Eriksson I: midazolam for induction of anaesthesia in outpatients: a comparison with thiopentone. Acta Anaesthesiol Scand 1981; 25:492-496.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICASFarmacodinâmicaMidazolam, o ingrediente ativo de Dormire® injetável e de Dormire® comprimidos, é um derivado do grupo das imidazobenzodiazepinas. A base livre é uma substância lipofílica com baixa solubilidade na água.O nitrogênio básico na posição 2 do sistema do anel imidazobenzodiazepínico permite que o ingrediente ativo forme sais hidrossolúveis com ácidos. Esses produzem uma solução estável e bem tolerada para injeção. A ação farmacológica de midazolam é caracterizada pelo rápido início de ação, por causa da rápida transformação metabólica e da curta duração. Por causa da sua baixa toxicidade, midazolam possui amplo índice terapêutico.Dormire® injetável e Dormire® comprimidos provocam efeito sedativo e indutor do sono rapidamente, de pronunciada intensidade. Também exercem efeito ansiolítico, anticonvulsivante e relaxante muscular. Após administração intramuscular ou intravenosa, ocorre uma amnésia anterógrada de curta duração (o paciente não se recorda de eventos que ocorreram durante o pico de atividade do composto).

FarmacocinéticaAbsorção após administração intramuscularA absorção de midazolam pelo tecido muscular é rápida e completa. As concentrações plasmáticas máximas são alcançadas dentro de 30 minutos. A biodisponibilidade após administração I.M. é superior a 90%.

Absorção após administração retalApós administração retal, midazolam é absorvido rapidamente. A concentração plasmática máxima é alcançada em cerca de 30 minutos. A biodisponibilidade é de cerca de 50%.

Absorção após administração oralMidazolam é absorvido rápida e completamente após administração oral. Depois da administração do comprimido de 15 mg, concentrações plasmáticas máximas de 70 a 120 ng/mL são atingidas em uma hora. Alimentos prolongam em cerca de uma hora o tempo até a concentração máxima, apontando para redução na velocidade de absorção do midazolam. Sua meia-vida de absorção é de 5 a 20 minutos. Em razão de substancial eliminação pré-sistêmica, sua biodisponibilidade absoluta é de 30% a 50%. A farmacocinética de midazolam é linear com doses orais entre 7,5 e 15 mg.

DistribuiçãoQuando midazolam é injetado por via intravenosa, a curva plasmática de concentração-tempo mostra uma ou duas fases distintas de distribuição. Após administração oral, a distribuição tecidual de midazolam é muito rápida e, na maioria dos casos, uma fase de distribuição não é evidente ou é praticamente encerrada uma a duas horas após a administração. O volume de distribuição em equilíbrio dinâmico é de 0,7 – 1,2 L/kg. De 96% a 98% de midazolam é ligado às proteínas plasmáticas, principalmente à albumina. Existe uma passagem lenta e insignificante de midazolam para o líquido cefalorraquidiano. Em humanos, foi demonstrado que midazolam atravessa a placenta lentamente e entra na circulação fetal. Pequenas quantidades de midazolam são encontradas no leite humano.

MetabolismoMidazolam é quase inteiramente eliminado após biotransformação. Menos de 1% da dose é recuperada na urina como droga não modificada. Midazolam é hidroxilado pelo citocromo P4503A4 (CYP3A4) isoenzima.O α-hidroximidazolam é o principal metabólito na urina e no plasma. De 60% a 80% da dose é excretada na urina como α-hidroximidazolam glucuroconjugado. Após administração injetável, a concentração plasmática de α-hidroximidazolam é 12% do composto de origem. A fração da dose extraída pelo fígado foi estimada em 30% – 60%. A meia-vida de eliminação do metabólito é menor que uma hora. O α-hidroximidazolam é farmacologicamente ativo, mas contribui apenas minimamente (cerca de 10%) para os efeitos do midazolam intravenoso. Não existe evidência de polimorfismo genético no metabolismo oxidativo do midazolam.Após administração oral, as concentrações plasmáticas do α-hidroximidazolam correspondem a 30% - 50% das concentrações do fármaco original. Após administração oral, ocorre substancial eliminação pré-sistêmica de 30% a 60%.A meia-vida de eliminação do metabólito é uma hora mais curta. O α-hidroximidazolam é farmacologicamente ativo e contribui significativamente (cerca de 34%) para os efeitos do midazolam oral.

EliminaçãoEm voluntários sadios, a meia-vida de eliminação de midazolam situa-se entre 1,5 e 2,5 horas. O clearance plasmático é de 300 a 500 mL/min em média. Quando midazolam é administrado pela infusão I.V., sua cinética de eliminação não difere da observada após injeção em bolus. Midazolam é excretado principalmente por via renal: 60% a 80% da dose é excretada na urina como o glucoroconjugado α-hidroximidazolam. Menos de 1% é recuperado inalterado na urina.Quando administrado por via oral, em dose única diária, midazolam não se acumula. A administração repetida de midazolam não produz indução de enzimas de biotransformação.

Farmacocinética em populações especiaisIdosos: em adultos acima de 60 anos, a meia-vida de eliminação de midazolam administrado por via injetável pode ser prolongada acima de quatro vezes, mas não há evidência de alteração na farmacocinética de midazolam oral nesses pacientes.

Crianças: a taxa de absorção retal nas crianças é similar à dos adultos. Entretanto, a meia-vida de eliminação (t ½) após administração I.V. e retal é mais curta em crianças de 3 a 10 anos, quando comparada com a de adultos. A diferença é compatível com um clearance metabólico maior em crianças.Em crianças pré-termo e neonatos: a meia-vida de eliminação é em média 6 – 12 horas, e o clearance é reduzido provavelmente por causa da imaturidade hepática.

Pacientes obesos: a meia-vida média é maior nos pacientes obesos que nos não obesos (8,4 versus 2,7 horas). O aumento da meia-vida é secundário ao aumento de, aproximadamente, 50% no volume de distribuição corrigido pelo peso corporal total. Entretanto, o clearance não difere dos não obesos.

Pacientes com insuficiência hepática: a meia-vida de eliminação em pacientes cirróticos pode ser maior e o clearance menor, quando comparado aos de voluntários sadios (vide “Advertências e Precauções”).Cirrose hepática não apresenta nenhum efeito ou pode aumentar a biodisponibilidade absoluta de midazolam administrado por via oral, por redução da biotransformação.

Pacientes com insuficiência renal: a meia-vida de eliminação em pacientes com insuficiência renal crônica é similar à de voluntários sadios.

Pacientes críticos - em mal estado geral: a meia-vida de eliminação de midazolam é prolongada em pacientes críticos.

Pacientes com insuficiência cardíaca: a meia-vida de eliminação é maior em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, quando comparada à de indivíduos saudáveis.

4. CONTRAINDICAÇÕESDormire® injetável é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida aos benzodiazepínicos ou a qualquer componente do produto.Dormire® comprimidos é contraindicado a pacientes nas seguintes condições:• com insuficiência respiratória grave;• com insuficiência hepática grave;• com síndrome de apneia do sono;• pacientes com hipersensibilidade conhecida a benzodiazepínicos ou a qualquer componente do medicamento;• com miastenia gravis.Dormire® comprimidos é contraindicado para uso por crianças.Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.Atenção diabéticos: contém lactose (na fórmula dos comprimidos).

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕESDormire® injetável deve ser usado somente quando materiais de ressuscitação apropriados para o tamanho e a idade estão disponíveis, já que a administração I.V. pode deprimir a contratilidade miocárdica e causar apneia. Eventos adversos cardiorrespiratórios graves têm ocorrido em raras ocasiões. Esses eventos têm incluído depressão respiratória, apneia, parada respiratória e/ou parada cardíaca.A ocorrência de tais incidentes de risco de vida é mais provável em adultos acima de 60 anos, naqueles com insuficiência respiratória preexistente ou comprometimento da função cardíaca, e pacientes pediátricos com instabilidade cardiovascular, particularmente quando a injeção é administrada muito rapidamente ou quando é administrada uma alta dose.Quando Dormire® injetável é administrado parenteralmente, cuidados especiais devem ser observados em pacientes representantes de grupos de alto risco:• adultos acima de 60 anos;• pacientes cronicamente doentes ou debilitados;• pacientes com insuficiência respiratória crônica;• pacientes com insuficiência renal crônica, insuficiência hepática ou com insuficiência cardíaca congestiva;• pacientes pediátricos com instabilidade cardiovascular.Esses pacientes de alto risco precisam de doses menores (vide “Posologia”) e devem ser monitorados continuamente com relação a sinais precoces de alteração das funções vitais.As informações devem ser dadas aos pacientes sobre as seguintes advertências e precauções.

Critérios de altaApós a administração de Dormire®, os pacientes devem receber alta hospitalar ou do consultório de procedimento, apenas quando autorizado pelo médico do paciente e se acompanhado por um atendente. Recomenda-se que o paciente esteja acompanhado ao retornar para casa após a alta.

TolerânciaAlguma perda de eficácia foi relatada quando midazolam injetável foi usado em sedação prolongada em unidades de terapia intensiva. Pode ocorrer perda de eficácia do efeito hipnótico de benzodiazepínicos de curta duração de ação, após uso repetido por algumas semanas, com as formas orais.

DependênciaQuando Dormire® injetável é usado em sedação prolongada em unidades de terapia intensiva, deve-se ter em mente que pode se desenvolver dependência física a ele. O risco de dependência aumenta com a dose e a duração do tratamento e é também maior para pacientes com um histórico médico de abuso de álcool e/ou drogas.Com relação a Dormire® comprimidos, deve-se lembrar que o uso de benzodiazepínicos e agentes similares pode levar ao desenvolvimento de dependência física e psicológica a eles. O risco de dependência aumenta com a dose e a duração

do tratamento; é maior também para pacientes com histórico médico de abuso de álcool ou drogas.

Sintomas de abstinênciaUma vez desenvolvida dependência, a interrupção abrupta do tratamento será acompanhada de sintomas de abstinência.Esses sintomas podem consistir em cefaleia, mialgia, extrema ansiedade, tensão, inquietação, confusão mental e irritabilidade. Em casos graves, os seguintes sintomas podem ocorrer: desrealização, despersonalização, hiperacusia, amortecimento e parestesia de extremidades, hipersensibilidade à luz, ruído e contato físico, alucinações e convulsões.Durante tratamento prolongado com Dormire® injetável em unidade de terapia intensiva, pode-se desenvolver dependência física. Portanto, o término abrupto do tratamento pode ser acompanhado por sintomas de abstinência. Os seguintes sintomas podem ocorrer: cefaleia, dor muscular, ansiedade, tensão, agitação, confusão, irritabilidade, insônia rebote, mudanças de humor, alucinações e convulsões. Já que o risco de sintomas de abstinência é maior após a descontinuação abrupta do tratamento, é recomendado que a dose seja diminuída gradualmente.

Insônia reboteNa administração de Dormire® comprimidos, deve-se considerar que a insônia rebote, uma síndrome transitória em que sintomas que levaram ao tratamento com benzodiazepínico ou agentes similares reincidem de forma aumentada, pode ocorrer na interrupção do tratamento hipnótico. Pode ser acompanhada de outras reações, incluindo alterações de humor, ansiedade e inquietação. Como o risco de fenômenos de abstinência ou rebote é maior após descontinuação abrupta do tratamento, recomenda-se redução gradual da dose.

Duração do tratamentoA duração do tratamento com hipnóticos benzodiazepínicos deve ser a mais curta possível (vide “Posologia”) e não deve exceder duas semanas. Manutenção por tempo superior não deve ocorrer sem reavaliação da condição do paciente.O processo de redução gradual deve ser ajustado individualmente. Pode ser útil informar ao paciente, no início, que o tratamento terá duração limitada e explicar precisamente como a dose será progressivamente diminuída. Sobretudo, é importante que o paciente tenha conhecimento da possibilidade de sintomas rebote, o que poderá diminuir a ansiedade decorrente de tais sintomas, caso eles se manifestem na descontinuação do medicamento. Há evidências de que, no caso de benzodiazepínicos de curta duração de ação, sintomas de abstinência podem ocorrer nos intervalos interdose, especialmente quando se utiliza dose elevada.

AmnésiaDormire® injetável e Dormire® comprimidos causam amnésia anterógrada (frequentemente esse efeito é muito desejável em situações tais como antes e durante procedimentos cirúrgicos e diagnósticos); sua duração é diretamente relacionada à dose administrada. Amnésia prolongada pode proporcionar problemas para pacientes ambulatoriais, que devem receber alta após a intervenção. Após receberem Dormire® parenteralmente, os pacientes devem ser dispensados do hospital ou do consultório somente com acompanhante.Dormire® comprimidos também pode causar amnésia anterógrada, que ocorre mais frequentemente dentro das primeiras horas após a ingestão do produto. A condição ocorre mais frequentemente nas primeiras horas após a ingestão do produto e, portanto, para reduzir o risco, os pacientes devem se assegurar de que poderão ter um período ininterrupto de sono de sete a oito horas (vide também “Reações adversas”).

Reações paradoxaisForam relatadas com midazolam injetável reações paradoxais, tais como agitação, movimentos involuntários (incluindo convulsões tônico-clônicas e tremores musculares), hiperatividade, hostilidade, reação de raiva, agressividade, excitação e ataque. A mais alta incidência de susceptibilidade a tais reações foi relatada em crianças e em idosos. Se tais sintomas sugestivos de uma reação paradoxal ocorrerem, a resposta a Dormire® deve ser avaliada antes do procedimento.Na administração de Dormire® comprimidos, deve-se considerar que podem ocorrer efeitos paradoxais e psiquiátricos, como inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade e, mais raramente, delírios, acessos de raiva, pesadelos, alucinações, psicose, comportamento inadequado e outros efeitos adversos relacionados ao comportamento quando se utilizam benzodiazepínicos ou agentes similares. Nesse caso, o uso do medicamento deve ser descontinuado.A ocorrência desses efeitos é mais provável em pacientes idosos.

Alterações na eliminação de midazolamA eliminação da droga pode estar alterada em pacientes que recebem substâncias que inibem ou induzem P4503A4 e pode ser necessário ajustar a dose de midazolam (vide “Interações medicamentosas”).A eliminação da droga também pode demorar mais em pacientes com disfunção hepática, baixo débito cardíaco e em neonatos (vide “Farmacocinética em Populações Especiais”).

Pacientes idososEmbora rara, a ocorrência de eventos adversos cardiorrespiratórios graves com risco de morte, incluindo depressão respiratória, apneia, parada respiratória e/ou parada cardíaca, é mais provável em adultos acima de 60 anos e crianças. Além disso, em idosos e crianças, foi relatada com midazolam injetável e comprimidos incidência mais elevada de sensibilidade a reações paradoxais, tais como agitação, movimentos involuntários (incluindo convulsões tônico-clônicas e tremores musculares), hiperatividade, hostilidade, reação de raiva, agressividade, excitação e agressão.Portanto, em adultos acima de 60 anos, a dose deve ser determinada com cautela e devem ser considerados os fatores especiais relacionados a cada paciente (vide “Posologia”).

Pacientes pediátricosEventos adversos hemodinâmicos ocorreram em pacientes pediátricos com instabilidade cardiovascular. Por isso a administração intravenosa rápida deve ser evitada nessa população. Por causa do risco aumentado de apneia, aconselha-se extrema cautela ao sedar pacientes pré-termo e antes de pré-termo sem entubação traqueal.Injeção rápida deve ser evitada na população neonatal.O neonato tem função orgânica reduzida e/ou imatura e também é vulnerável aos efeitos respiratórios profundos e/ou prolongados de midazolam injetável e comprimidos.Embora rara, a ocorrência de eventos adversos cardiorrespiratórios graves com risco de morte, incluindo depressão respiratória, apneia, parada respiratória e/ou parada cardíaca, é mais provável em crianças e adultos acima de 60 anos. Além disso, em crianças e idosos, foi relatada incidência mais elevada de sensibilidade a reações paradoxais, tais como agitação, movimentos involuntários (incluindo convulsões tônico-clônicas e tremores musculares), hiperatividade, hostilidade, reação de raiva, agressividade, excitação e agressão com midazolam injetável e comprimidos.Portanto, em crianças e adultos acima de 60 anos, a dose deve ser determinada com cautela, levando-se em consideração os fatores especiais relacionados a cada paciente (vide “Posologia”).

Pacientes com insuficiência renalEm pacientes com insuficiência renal, a farmacocinética de midazolam livre é similar à relatada em voluntários sadios. Entretanto, em pacientes com doença renal crônica, pode ocorrer um acúmulo de α-hidroximidazolam, contribuindo para a sedação prolongada.

Tabela 1 – Tempo para despertar (h) após cessar a infusão de midazolam

Pacientes com insuficiência hepáticaA insuficiência hepática reduz o clearance de midazolam I.V. com um aumento subsequente da meia-vida. Portanto, os efeitos clínicos podem ser mais intensos e prolongados. A dose necessária de midazolam pode ser reduzida e deve ser estabelecida monitoração adequada dos sinais vitais (vide “Posologia”).

Grupos específicos de pacientesPacientes idosos e debilitados: a dose recomendada de Dormire® comprimidos é de 7,5 mg (vide “Posologia”).

Pacientes com insuficiência respiratória crônica: é recomendada a dose mais baixa, por causa do risco de depressão respiratória (vide “Posologia”).

Benzodiazepínicos não são recomendados como tratamento principal de transtornos psicóticos.Benzodiazepínicos não devem ser utilizados isoladamente para tratar depressão ou ansiedade associada à depressão, pois podem facilitar impulso suicida em pacientes em condições específicas de saúde.

Crianças pré-termoPor causa do risco aumentado de apneia, aconselha-se extrema cautela ao sedar pacientes pré-termo menores que 36 semanas de idade gestacional sem entubação traqueal. Deve-se evitar injeção rápida. É necessária monitoração cuidadosa da taxa respiratória e da saturação de oxigênio.Pacientes pediátricos menores que 6 meses de idade são particularmente vulneráveis à obstrução de vias aéreas e hipoventilação. Nesses casos, a titulação com pequenos incrementos até o efeito clínico e monitoração cuidadosa da taxa respiratória e da saturação de oxigênio são essenciais.

Uso concomitante de álcool/depressores do SNC O uso concomitante de Dormire® com álcool e/ou depressores do SNC deve ser evitado. O uso concomitante tem o potencial de aumentar os efeitos clínicos de Dormire®, podendo incluir sedação grave, depressão respiratória e/ou cardiovascular clinicamente relevante (vide item “Interações Medicamentosas”).

Histórico médico de abuso de álcool e de drogasDormire® deve ser evitado por pacientes com um histórico médico de abuso de álcool e de drogas.

OutrosAssim como com qualquer substância depressora do sistema nervoso central e/ou com propriedades musculorrelaxantes, deve-se ter cuidado especial ao administrar Dormire® a pacientes com miastenia gravis, por causa da fraqueza muscular preexistente.

Efeitos na habilidade de dirigir veículo ou operar máquinasSedação, amnésia, redução da capacidade de concentração e da força muscular prejudicam a capacidade de dirigir veículo ou operar máquinas. Antes de receber Dormire® injetável, o paciente deve ser alertado para não dirigir veículo ou operar máquina até a sua recuperação.Na administração de Dormire® comprimidos, deve-se levar em consideração que se a duração do sono for insuficiente, é maior a probabilidade de redução da atenção (vide também “Interações Medicamentosas”).

Gravidez e lactaçãoCategoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.Não há dados suficientes sobre midazolam para avaliar sua segurança durante a gravidez. Os benzodiazepínicos devem ser evitados durante a gravidez a não ser que não exista alternativa mais segura. Se o produto for prescrito à mulher em idade fértil, ela deve ser avisada de que deve procurar seu médico para descontinuar o medicamento, em caso de pretender engravidar ou se suspeitar de gravidez. A administração de midazolam injetável e comprimidos no terceiro trimestre de gestação ou em altas doses durante o trabalho de parto pode produzir irregularidades no batimento cardíaco fetal, hipotonia, sucção fraca, hipotermia e moderada depressão respiratória em neonatos. Além disso, bebês nascidos de mães que receberam benzodiazepínicos cronicamente durante o último estágio da gravidez podem ter desenvolvido dependência física e podem estar sob algum risco de desenvolver sintomas de abstinência no período pós-natal.Uma vez que o midazolam passa para o leite materno, midazolam comprimidos não deve ser administrado às mães que estejam amamentando.Mulheres que estejam amamentando devem interromper o aleitamento durante 24 horas após a administração do midazolam injetável.Até o momento, não há informações de que midazolam injetável e midazolam comprimidos possam causar doping.Atenção diabéticos: contém lactose (na fórmula dos comprimidos).

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSASA biotransformação de midazolam é mediada predominantemente pelo citocromo P4503A4 (CYP3A4) isoenzima.Aproximadamente 25% do total de enzimas hepáticas do sistema citocromo P450 em adultos correspondem à subfamília 3A4. Inibidores e indutores dessa isoenzima podem produzir interações farmacológicas com midazolam (vide “Advertências e Precauções”).

Estudos de interação realizados com midazolam injetável:

Inibidores de CYP3A4

Antifúngicos azólicosCetoconazol: cetoconazol aumentou a concentração plasmática de midazolam intravenoso em cinco vezes e a meia vida em três vezes. Caso midazolam injetável seja co-administrado com o cetoconazol, um forte inibidor de CYP3A, esse procedimento deve ser feito em uma unidade de terapia intensiva (UTI) ou onde exista disponibilidade de instrumental equivalente, de forma a garantir um monitoramento clínico cuidadoso e manejo médico apropriado em caso de depressão respiratória ou sedação prolongada. Deve-se considerar doses coordenadas e ajuste de dose especialmente se for administrada mais que uma dose única de midazolam I.V.Itraconazol e fluconazol: ambos aumentaram a concentração plasmática de midazolam intravenoso em, aproximadamente, duas a três vezes, associado com aumento na meia-vida de eliminação em, aproximadamente, 2,4 vezes para o itraconazol e 1,5 vez para o fluconazol.

Posaconazol: aumentou as concentrações plasmáticas de midazolam intravenoso em, aproximadamente, duas vezes.

Antibióticos macrolídeosEritromicina: co-administração de midazolam com eritromicina prolongou a meia-vida de eliminação de midazolam de 3,5 para 6,2 horas. Apesar de mudanças farmacodinâmicas relativamente menores terem sido observadas, é aconselhado ajuste de dose do midazolam intravenoso, especialmente se altas doses estão sendo administradas (vide “Advertências e Precauções”).

Claritromicina: o uso concomitante de claritromicina e midazolam promove aumento da concentração plasmática de midazolam em 2,5 vezes e duplica sua meia-vida.

Informações adicionais com o uso do midazolam por via oralRoxitromicina: o uso concomitante de roxitromicina e midazolam promove aumento na concentração de midazolam de 50% e prolongamento da meia vida de 30%.

Cimetidina e ranitidina: cimetidina aumentou a concentração plasmática em equilíbrio dinâmico de midazolam em 26%, enquanto ranitidina não teve efeito. Co-administração de midazolam com cimetidina ou ranitidina não teve efeito clínico significativo na farmacocinética ou farmacodinâmica de midazolam. Essa informação indica que midazolam intravenoso pode ser usado em doses usuais com cimetidina e ranitidina e não é necessário ajuste de dose.

Ciclosporina: não existe interação farmacocinética e farmacodinâmica entre ciclosporina e midazolam. Por isso, a dose de midazolam não precisa ser ajustada quando este é usado concomitantemente com ciclosporina.

Nitrendipina: a nitrendipina não afeta a farmacocinética e farmacodinâmica do midazolam. As duas drogas podem ser usadas concomitantemente e nenhum ajuste de dose do midazolam é necessário.

Saquinavir e outros inibidores de proteases HIV: a co-administração de ritonavir em combinação com lopinavir aumentou em 5,4 vezes as concentrações plasmáticas do midazolam intravenoso, com um aumento similar na meia-vida de eliminação. Caso midazolam intravenoso seja co-administrado com inibidores de protease HIV, as condições do tratamento devem seguir as descritas para o cetoconazol, no item “antifúngicos azólicos”.Anticoncepcionais orais: a farmacocinética de midazolam intramuscular não foi afetada pelo uso de anticoncepcionais orais. As duas drogas podem ser usadas concomitantemente, e não é necessário nenhum ajuste de dose de midazolam.

Bloqueadores de canais de cálcioDiltiazem: uma dose única de diltiazem aumentou as concentrações plasmáticas de midazolam intravenoso em, aproximadamente, 25%, e a meia-vida foi prolongada em, aproximadamente, 43%.

Informações adicionais com o uso de midazolam por via oralVerapamil/diltiazem aumentou a concentração plasmática de midazolam oral em três e quatro vezes, aproximadamente. A meia-vida de midazolam foi aumentada em 41% e 49%, respectivamente.

Outras interaçõesAtorvastatina: ocorre aumento de 1,4 vez na concentração de midazolam, quando administrado por via intravenosa, em comparação com grupo de controle.

Informações adicionais com o uso do midazolam por via oralFluvoxamina: a administração concomitante ao uso oral de midazolam aumentou a concentração plasmática de midazolam em 28% e dobrou a sua meia-vida.

Nefazodona: aumentou a concentração oral de midazolam em 4,6 vezes e da meia-vida em 1,6 vezes.

Aprepitanto: ocorreu um aumento dose dependente da concentração plasmática de midazolam oral com aumento de, aproximadamente, 3,3 vezes, após 80 mg/dia, com aumento na meia-vida de eliminação em duas vezes.

Clorzoxazona: diminuiu a proporção do metabólito α-hidroximidazolam (originado pela CYP3A) e midazolam, indicando um efeito inibitório do CYP3A pela clorzoxazona.

Bicalutamida: mostrou aumento de 27% na concentração plasmática de midazolam oral.

Goldenseal (Hydrastis canadensis): diminuiu a proporção do metabólito α-hidroximidazolam (originado pela CYP3A) e midazolam em cerca de 40%, indicando um efeito inibitório do CYP3A.

Indutores do CYP3A4Rifampicina: diminuiu as concentrações plasmáticas de midazolam intravenoso em, aproximadamente, 60%, após sete dias de rifampicina 600 mg, uma vez ao dia. A meia-vida de eliminação diminuiu em, aproximadamente, 50%- 60%.

Informações adicionais com o uso de midazolam por via oral:Carbamazepina e fenitoína: doses repetidas de carbamazepina ou fenitoína resultaram em diminuição da concentração plasmática de midazolam oral em até 90% e encurtamento da meia-vida de eliminação em cerca de 60%.

Efavirenz: aumento de cinco vezes na relação de CYP3A, gerando o metabólito α-hidroximidazolam a partir do midazolam confirmando o efeito de indução do citocromo CYP3A.

Extrato de equinacea purpúrea: diminuiu as concentrações plasmáticas de midazolam I.V. em, aproximadamente, 20%, com, diminuição da meia-vida em cerca de 42%.

Medida = Comprimento (565 mm) x Altura (440 mm)

Bula do Profissional de Saúde

Dormire®

midazolam

PARA FACILITAR AABERTURA DAAMPOLA, SEGURENO CORPO DAMESMA E PRESSIONENO PONTO INDICADO.

Tempo para despertar (minutos)

Número de pacientes Média ± DP Faixa

Todos pacientes 37 27,8 ± 37,2 0 - 140

Pacientes sem disfunção renal ou hepática 24 13,6 ± 16,4 0 - 58

Pacientes com disfunção renal sem disfunção hepática 9 44,6 ± 42,5 2 - 120

Pacientes com insuficiência renal e com doença hepática 2 – 124 - 140

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Erva-de-são-joão: reduz a concentração plasmática de midazolam em 20% - 40%, associada à redução da meia-vida em 15% a 17%.

Ácido valproico: deslocamentos de midazolam dos seus sítios de ligação com as proteínas plasmáticas pelo ácido valproico podem aumentar a resposta a midazolam, e, por isso, deve-se tomar cuidado para ajustar a dose de midazolam para pacientes com epilepsia (vide “Advertências e Precauções”).

Interação farmacodinâmica dos medicamentosA co-administração de midazolam com outros sedativos/agentes hipnóticos, incluindo álcool, resulta em aumento do efeito sedativo e hipnótico. Tais exemplos incluem opiáceos/opioides quando utilizados com analgésicos e antitussígenos; antipsicóticos; outros benzodiazepínicos usados como ansiolíticos ou hipnóticos e barbituratos; assim como antidepressivos, anti-histamínicos e anti-hipertensivos de ação central.Aumento da ação sedativa, alterações da função respiratória e alterações hemodinâmicas podem ocorrer quando o midazolam é utilizado concomitantemente com quaisquer depressores de ação central, incluindo o álcool. Por isso deve ser realizada a monitoração adequada dos sinais vitais. O álcool deve ser evitado em pacientes que estejam recebendo midazolam (vide “Advertências e Precauções”). Vide também o item “Superdose”, referente à advertência de outros depressores do sistema nervoso central, incluindo o álcool.Foi também demonstrado que a anestesia espinal pode aumentar os efeitos sedativos do midazolam I.V. A dose do midazolam deve ser então reduzida. A dose intravenosa do midazolam também deve ser reduzida quando a lidocaína e a bupivacaína são administradas por via intramuscular.Medicamentos que aumentam o estado de alerta e a memória, os inibidores da colinesterase como a fisostigmina, revertem os efeitos hipnóticos de midazolam. De modo similar, 250 mg de cafeína revertem parcialmente os efeitos sedativos de midazolam.Halotano e anestésicos inalatórios: a administração I.V. de midazolam diminui a concentração alveolar mínima (CAM) de halotano requerido para anestesia geral.

Estudos de interações com midazolam comprimidos:

Inibidores do CYP 3A4Cetoconazol: a administração concomitante de midazolam comprimidos e cetoconazol aumentou 16 vezes a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam. A interação farmacocinética e farmacodinâmica entre esses fármacos é clinicamente significativa. Portanto, não se recomenda o uso oral concomitante de midazolam e cetoconazol (vide “Advertências e Precauções”).

Itraconazol: a administração concomitante de midazolam e itraconazol aumentou 6 a 11 vezes a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam. A interação farmacocinética e farmacodinâmica é clinicamente significativa. Portanto, não se recomenda o uso oral concomitante de midazolam e itraconazol (vide “Advertências e Precauções”).

Fluconazol: a administração concomitante de midazolam e fluconazol aumentou três a quatro vezes a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam. A interação farmacocinética e farmacodinâmica entre midazolam e fluconazol é clinicamente significativa. Portanto, não se recomenda o uso oral concomitante de midazolam e fluconazol (vide “Advertências e Precauções”).

Eritromicina: a administração concomitante de midazolam e eritromicina aumentou três a quatro vezes a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam. Resultados de testes psicomotores também demonstraram interação clinicamente significativa entre esses fármacos. Não se recomenda a prescrição de midazolam a pacientes em uso de eritromicina. Se utilizado, deve-se reduzir a dose de midazolam em 50% a 75% (vide “Advertências e Precauções”).

Roxitromicina: a administração concomitante de midazolam e roxitromicina aumentou a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam em, aproximadamente, 50%. Portanto, é improvável que a fraca interação farmacocinética e farmacodinâmica seja clinicamente significativa e não deve impedir o uso terapêutico seguro de midazolam.

Azitromicina: a administração concomitante de midazolam e azitromicina não teve efeito na exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam. É improvável que o pequeno efeito da azitromicina no índice de absorção de midazolam seja clinicamente significativa. Esses fármacos podem ser administrados concomitantemente, sem necessidade de ajuste de dose de midazolam.

Diltiazem: a administração concomitante de midazolam e diltiazem aumentou quase quatro vezes a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam. A interação farmacocinética e farmacodinâmica é clinicamente significativa. Portanto, não se recomenda o uso oral concomitante de midazolam e diltiazem; entretanto, se isso não puder ser evitado, a dose de midazolam deve ser reduzida em, no mínimo, 50% (vide “Advertências e Precauções”).

Verapamil: a administração concomitante de midazolam e verapamil aumentou quase três vezes a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam. As alterações farmacocinéticas foram clinicamente significativas; portanto, a dose usual de midazolam deve ser reduzida em 50% no mínimo durante tratamento concomitante com verapamil (vide “Advertências e Precauções”).

Saquinavir: a administração concomitante de dose única oral de 7,5 mg de midazolam após três a cinco dias de tratamento com saquinavir (1.200 mg, três vezes ao dia) em 12 voluntários sadios aumentou a exposição à concentração de midazolam em mais de duas vezes. O saquinavir aumentou a meia-vida de eliminação do midazolam de 4,3 para 10,9 horas, e a biodisponibilidade absoluta de 41% para 90%. O aumento das concentrações plasmáticas de midazolam durante o tratamento com saquinavir intensificou os efeitos sedativos; portanto, durante tratamento com saquinavir, a dose oral de midazolam deve ser reduzida em 50% (vide “Advertências e Precauções”).

Cimetidina: a administração concomitante de midazolam e cimetidina aumentou cerca de um terço a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam ou não teve efeito na farmacocinética de midazolam. Os achados não indicam uma interação clinicamente significativa entre midazolam e cimetidina. Esses fármacos podem ser administrados concomitantemente sem necessidade de ajuste de dose de midazolam.

Ranitidina: a administração concomitante de midazolam e ranitidina aumentou a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam em 23% a 66% ou não teve efeito na farmacocinética de midazolam. Os achados sugerem que uma interação clinicamente significativa entre midazolam e ranitidina é improvável na prática clínica e que não é necessário o ajuste de dose de midazolam.

Terbinafina: a administração concomitante de midazolam e terbinafina não teve efeito na farmacocinética ou farmacodinâmica de midazolam.

Indutores do CYP3A4Carbamazepina e fenitoína: em pacientes com epilepsia, em uso de carbamazepina e/ou fenitoína, a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam foi de apenas 6% em relação à observada em voluntários sadios, e efeitos sedativos foram mínimos ou ausentes. Os resultados demonstram uma interação clinicamente significativa entre o midazolam e fármacos anticonvulsivantes. Doses maiores de midazolam são necessárias em pacientes em uso de carbamazepina ou fenitoína (vide “Advertências e Precauções”).

Rifampicina: a administração concomitante de midazolam e rifampicina reduziu a exposição sistêmica (área sob a curva) ao midazolam em 96%. Durante tratamento concomitante, os efeitos farmacodinâmicos foram consideravelmente menores que os verificados com midazolam em monoterapia. Os resultados demonstram uma interação clinicamente significativa entre midazolam e rifampicina. Portanto, para pacientes em tratamento com rifampicina, são necessárias doses mais elevadas de midazolam para produzir sedação suficiente (vide “Advertências e Precauções”).

Etanol: deve-se evitar o uso concomitante com álcool. O efeito sedativo pode ser aumentado quando midazolam comprimidos for utilizado em associação a álcool. Isso afeta a capacidade de dirigir veículo ou operar máquinas.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO Dormire® injetável deve ser armazenado em temperatura ambiente, entre 15 e 30ºC, protegido da luz. As ampolas de Dormire® não podem ser congeladas porque podem explodir. O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação, impressa na embalagem.

Características físicas/organolépticas: Dormire® injetável é apresentado em ampolas de vidro âmbar, com conteúdo líquido, límpido, incolor ou levemente amarelado. Possui um conteúdo líquido inodoro ou com odor levemente presente. Dormire® comprimidos revestidos de 15 mg deve ser mantido em temperatura ambiente, entre 15 e 30ºC, protegido da luz e da umidade. O prazo de validade é de 36 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem. Características físicas: Os comprimidos revestidos de Dormire® possuem formato oblongo, sulcado e de cor azul. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Dormire® injetávelA solução de midazolam injetável pode ser diluída com cloreto de sódio a 0,9%, dextrose a 5 e 10%, levulose a 5%, solução de Ringer e de Hartmann em uma razão de mistura de 15 mg de midazolam para 100 a 1000 mL de solução de infusão. Esta solução permanece física e quimicamente estável por 24 horas em temperatura ambiente, ou 3 dias a 5ºC.

IncompatibilidadesNão diluir soluções de midazolam injetável com Macrodex® 6% em dextrose. Não misturar soluções de midazolam injetável com soluções alcalinas. O midazolam sofre precipitação em bicarbonato de sódio. Para evitar potencial incompatibilidade com outras soluções, midazolam não deve ser misturado com outras soluções, exceto as mencionadas acima.Do ponto de vista microbiológico o produto deve ser utilizado imediatamente. Se não for utilizado imediatamente, os

tempos de conservação e as condições antes da utilização são da responsabilidade do usuário e não deverão ser superiores a 24 horas entre 2-8ºC, a menos que a diluição tenha ocorrido em condições assépticas controladas e validadas. As ampolas de Dormire® são para uso único. Descarte qualquer solução não utilizada.A solução deve ser inspecionada visualmente antes do uso. Apenas soluções límpidas e sem partículas devem ser usadas.Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR Dormire® injetávelDose padrãoMidazolam é um agente sedativo potente que requer administração lenta e individualização da dose.A dose deve ser individualizada e titulada até o estado de sedação desejado de acordo com a necessidade clínica, estado físico, idade e medicação concomitante.Em adultos acima de 60 anos, pacientes debilitados ou cronicamente doentes, a dose deve ser determinada com cautela, e os fatores especiais relacionados a cada paciente devem ser levados em consideração.O início da ação de midazolam ocorre em, aproximadamente, dois minutos após a injeção intravenosa. O efeito máximo é obtido em cinco a dez minutos.A dose padrão está descrita conforme a tabela abaixo. Maiores detalhes estão descritos no texto após a tabela.

Tabela 2 – Dose padrão

Sedação da consciênciaPara sedação basal (consciência) prévia à intervenção cirúrgica ou diagnóstica, Dormire® é administrado I.V. A dose deve ser individualizada e titulada, não devendo ser administrada por injeção rapidamente ou em bolus. O início da sedação pode variar para cada indivíduo, de acordo com o estado físico do paciente e das circunstâncias detalhadas da aplicação (por exemplo: velocidade de administração, quantidade da dose). Se necessário, podem ser administradas doses subsequentes de acordo com a necessidade individual. Cuidados especiais devem ser adotados para pacientes com comprometimento da função respiratória.

AdultosA injeção I.V. de Dormire® deve ser administrada lentamente a uma velocidade de, aproximadamente, 1 mg em 30 segundos.Em adultos com menos de 60 anos, a dose inicial é 2 mg a 2,5 mg, administrada cinco a dez minutos antes do início do procedimento. Podem ser administradas doses adicionais de 1 mg, se necessário. Doses médias totais têm sido em torno de 3,5 a 7,5 mg. Geralmente não é necessária dose total maior que 5,0 mg.Em adultos acima de 60 anos, pacientes debilitados ou com doenças crônicas, a dose inicial deve ser reduzida para cerca de 0,5 mg a 1,0 mg e ser administrada cinco a dez minutos antes do início do procedimento. Doses adicionais de 0,5 mg a 1 mg podem ser administradas, se necessário. Uma vez que nesses pacientes o pico do efeito pode ser atingido menos rapidamente, doses adicionais de Dormire® devem ser tituladas muito lenta e cuidadosamente. Geralmente não é necessária dose total maior que 3,5 mg.

CriançasIntramuscular (crianças de 1 até 15 anos de idade)Em crianças, a dose é 0,05 a 0,15 mg/kg, administrada cinco a dez minutos antes do início do procedimento.Geralmente não é necessária dose total maior que 10,0 mg. Essa via de administração somente deve ser utilizada em casos excepcionais. A administração retal é preferível, pois a injeção intramuscular pode ser dolorosa.Em pacientes pediátricos com menos de 15 kg de peso corpóreo, soluções de midazolam com concentração superior a 1 mg/mL não são recomendadas. Soluções mais concentradas devem ser diluídas para 1 mg/mL.

IntravenosaDormire® deve ser titulado lentamente até o efeito clínico desejado. A dose inicial de Dormire® deve ser administrada em dois a três minutos. Deve-se esperar um tempo adicional de dois a cinco minutos para avaliar completamente o efeito sedativo antes de iniciar um procedimento ou repetir a dose. Se for necessária sedação complementar, continuar a titular com pequenos incrementos até que o nível apropriado de sedação seja alcançado. Bebês e crianças pequenas menores que 5 anos de idade podem requerer doses substancialmente mais altas que crianças de mais idade e adolescentes.1. Pacientes pediátricos menores que 6 meses de idade: informações limitadas estão disponíveis em pacientes pediátricos não entubados menores de 6 meses de idade. Pacientes pediátricos de menos de 6 meses de idade são particularmente vulneráveis à obstrução de vias aéreas e à hipoventilação. Desse modo, o uso de midazolam para sedação em crianças com menos de 6 meses de idade não é recomendado, a menos que os benefícios sejam superiores aos riscos. Nesses casos, a titulação com pequenos incrementos até o efeito clínico e monitoração cuidadosa são essenciais.2. Pacientes pediátricos de 6 meses a 5 anos de idade: doses iniciais de 0,05 a 0,1 mg/kg. Uma dose total de até 0,6 mg/kg pode ser necessária para alcançar o objetivo final, mas não deve exceder 6 mg. Sedação prolongada e risco de hipoventilação podem estar associados ao uso de doses maiores.3. Pacientes pediátricos de 6 a 12 anos de idade: dose inicial de 0,025 a 0,05 mg/kg. Uma dose total até de 0,4 mg/kg e até um máximo de 10 mg. Sedação prolongada e risco de hipoventilação podem estar associados ao uso de doses maiores.4. Pacientes pediátricos de 13 a 16 anos de idade: devem ser consideradas as mesmas doses utilizadas por adultos.

Retal (crianças maiores que 6 meses de idade)A dose total varia de 0,3 a 0,5 mg/kg. A dose total deve ser administrada em uma única aplicação e deve-se evitar a administração retal repetida. O uso em crianças menores que 6 meses de idade não é recomendado, uma vez que dados disponíveis nessa população são limitados. Administração retal da solução da ampola é realizada por meio de um aplicador plástico fixado no bico da seringa. Se o volume a ser administrado for muito pequeno, pode-se adicionar água a um volume total de 10 mL.

Anestesia – Pré-medicaçãoPré-medicação: Dormire® administrado lentamente antes de um procedimento produz sedação (indução do sono

Indicação Adultos ≤ 60 anos de idadeAdultos ≥ 60 anos e cronica-mente doentes, pacientes de

alto riscoCrianças

Sedação consciente

i.v.Dose inicial: 2 – 2,5 mgDose de titulação: 1 mg Dose total: 3,5 – 7,5 mg

i.v.Dose inicial: 0,5 – 1 mg Dose de titulação: 0,5 - 1 mg Dose total: < 3,5 mg

i.v. 6 meses – 5 anos de idade Dose inicial: 0,05 - 0,1 mg/kg Dose total: < 6 mg

i.v. 6 – 12 anos de idade Dose inicial: 0,025 - 0,05mg/kg Dose total: < 10 mg

13-16 anos de idade: como adultos retal > 6 meses de idade 0,3 - 0,5 mg/kg

i.m. 1 – 15 anos de idade: 0,05 - 0,15 mg/kg

Pré-medicação anestésica

i.v.1 – 2 mg repetida

i.m. 0,07 - 0,1 mg/kg

i.v.Dose inicial: 0,5 mg Titulação lenta adicional conforme necessidade

i.m.0,025 - 0,05 mg/kg

retal > 6 meses de idade 0,3 - 0,5 mg/kg

i.m. 1 – 15 anos de idade: 0,08 - 0,2 mg/kg

Indução anestésicai.v.0,2 mg/kg (0,2 - 0,35 mg/kg sem pré-medicação)

i.v.0,05 - 0,15 mg/kg (0,15 - 0,2 mg/kg sem pré-medicação)

Não é indicado para crianças.

Componente sedativo emcombinação com anestesia

i.v.Doses intermitentes de0,03 - 0,1 mg/kg ou infusão contínua de 0,03 - 0,1 mg/kg/h

i.v.Doses menores que asrecomendadas paraadultos < 60 anos de idade

Não é indicado para crianças.

Sedação em unidades de terapia intensiva

i.v.Dose inicial: 0,03 - 0,3 em incrementos de 1 - 2,5 mg Dose de manutenção: 0,03 - 0,2 mg/kg/h

i.v. neonatos <32 semanas 0,03 mg/kg/h

i.v. neonatos >32 semanas até crianças com 6 meses de idade 0,06 mg/kg/h

i.v. > 6 meses de idade: Dose inicial: 0,05 - 0,2 mg/kg Dose de manutenção:0,06 - 0,12 mg/kg/h

ou sonolência e alívio da apreensão) e comprometimento da memória pré-operatória. Dormire® pode também ser administrado em combinação com anticolinérgicos. Para essa indicação, Dormire® deve ser administrado por via I.V. ou I.M., profundamente dentro de uma grande massa muscular, 20 a 60 minutos antes da indução anestésica.

AdultosPara sedação pré-operatória (indução do sono ou sonolência e alívio da apreensão) e para comprometer a memória de eventos pré-operatórios, a dose recomendada para adultos de baixo risco (estado físico ASA I e II, pacientes abaixo de 60 anos) é de 1 - 2 mg I.V. repetida quando necessário, ou 0,07 a 0,1 mg/kg I.M.A dose deve ser reduzida e individualizada quando Dormire® é administrado a idosos acima de 60 anos, pacientes debilitados ou com doenças crônicas. A dose inicial recomendada I.V. é de 0,5 mg e deve ser lentamente aumentada caso necessário. Aguarde dois ou três minutos para avaliar os efeitos entre as doses. A dose de 0,025 a 0,05 mg/kg I.M. é recomendada se não há administração concomitante de narcóticos. A dose habitual é de 2 a 3 mg.Em pacientes acima de 70 anos, Dormire® I.M. deve ser administrado cautelosamente, sob observação contínua, porque pode ocorrer sonolência excessiva.

CriançasIntramuscular (crianças de 1 a 15 anos de idade)Em crianças entre as idades de 1 a 15 anos, são necessárias doses proporcionalmente mais altas que em adultos em relação ao peso corpóreo. A dose média de 0,08 a 0,2 mg/kg de Dormire® administrada via I.M. tem mostrado ser efetiva e segura. É recomendado que Dormire® seja administrado profundamente em uma grande massa muscular, 30 a 60 minutos antes da indução anestésica.

Retal (crianças acima de 6 meses)A dose total de Dormire® geralmente de 0,4 mg/kg, variando de 0,3 a 0,5 mg/kg, deve ser administrada 20 a 30 minutos antes da indução anestésica. A administração retal da solução da ampola é realizada por meio de um aplicador plástico fixado no bico da seringa. Se o volume a ser administrado for muito pequeno, pode-se adicionar água a um volume total de 10 mL.

Indução anestésicaAdultosSe Dormire® injetável for usado para indução de anestesia antes de outros agentes anestésicos terem sido administrados, a resposta individual é variável. A dose deve ser titulada até o efeito desejado de acordo com a idade e o estado clínico do paciente. Quando Dormire® injetável é usado antes de outros agentes I.V. para indução anestésica, a dose inicial de cada agente pode ser significativamente reduzida, para apenas 25% da dose usual inicial dos agentes usados isoladamente.O nível desejável de anestesia é atingido por titulação escalonada e cautelosa. A dose de indução I.V. de Dormire® deve ser administrada lentamente em pequenos incrementos. Cada incremento, de 5 mg ou menos, deve ser injetado em 20 a 30 segundos, com intervalo de dois minutos entre os sucessivos incrementos.

Adultos abaixo de 60 anosEm adultos abaixo de 60 anos hígidos, geralmente é suficiente uma dose de 0,2 mg/kg, administrada I.V. em 20 a 30 segundos, com intervalo de dois minutos para o efeito. Uma dose inicial de 0,2 mg/kg é recomendada para pacientes idosos cirúrgicos de baixo risco (ASA I e II). Em alguns pacientes com doença sistêmica grave ou debilidade, pode ser suficiente uma dose ainda menor.Em adultos não pré-medicados, com idade abaixo de 60 anos, a dose pode ser mais alta (0,3 a 0,35 mg/kg), administrada I.V. em 20 a 30 segundos, com intervalo de aproximadamente dois minutos para efeito. Se necessário, para completar a indução, pode ser usado incremento de, aproximadamente, 25% da dose inicial do paciente. Em vez disso, a indução pode ser completada com anestésicos líquidos voláteis inalatórios. Em casos resistentes, uma dose total de 0,6 mg/kg pode ser usada para indução, mas essas doses elevadas podem prolongar a recuperação.

Adultos acima de 60 anos e / ou criticamente doentes e / ou alto riscoPacientes idosos não pré-medicados, a dose inicial recomendada de Dormire® injetável para indução é de 0,15 - 0,2 mg/kg. Em pacientes pré-medicados, a dose de Dormire® por administração intravenosa é de 0,05 - 0,15/kg administrada em 20 a 30 segundos. Deve-se aguardar dois minutos para avaliação do efeito.

CriançasDormire® não é recomendado para a indução de anestesia em crianças, já que a experiência é limitada.

Componente sedativo em combinação com anestesia

AdultosDormire® pode ser administrado como um componente sedativo em combinação com anestesia, com o uso de pequenas doses I.V. intermitentes (média de 0,03 a 0,1 mg/kg) ou infusão I.V. contínua de Dormire® (média entre 0,03 e 0,1 mg/kg/h) tipicamente em combinação com analgésicos.As doses e os intervalos entre elas variam de acordo com as reações individuais de cada paciente.Em adultos acima de 60 anos de idade, doentes crônicos ou debilitados, são necessárias doses de manutenção menores.

CriançasA utilização de Dormire® como componente sedativo em combinação com anestesia é restrita aos adultos, pois a experiência com crianças é limitada.

Sedação intravenosa na unidade de terapia intensivaO nível desejável de sedação é alcançado por titulação escalonada de Dormire® I.V., por infusão contínua ou bolus intermitente, de acordo com a necessidade clínica, estado físico, idade e medicação concomitante (vide “Interações medicamentosas”).

AdultosA dose inicial deve ser administrada lentamente em incrementos. Cada incremento de 1 a 2,5 mg deve ser injetado em 20 a 30 segundos, permitindo dois minutos entre incrementos sucessivos.A dose inicial I.V. pode variar de 0,03 a 0,3 mg/kg, mas, geralmente, não é necessária uma dose total maior que 15 mg.Em pacientes hipovolêmicos, com vasoconstrição e hipotermia, a dose inicial deve ser reduzida ou omitida.Quando Dormire® é usado com analgésicos potentes, esses analgésicos devem ser administrados inicialmente, de modo que o efeito sedativo de Dormire® possa ser titulado com segurança, somado à sedação causada pelo analgésico.A dose de manutenção pode variar de 0,03 a 0,2 mg/kg/h. Em pacientes hipovolêmicos, com vasoconstrição ou hipotermia, a dose de manutenção deve ser reduzida. O nível de sedação deve ser mensurado regularmente se as condições do paciente permitirem.

CriançasEm recém nascidos pré-termo, recém-nascidos de termo e pacientes pediátricos com menos de 15 kg de peso corpóreo, soluções de midazolam com concentração superior a 1 mg/mL não são recomendadas. Soluções mais concentradas devem ser diluídas para 1 mg/mL.

Crianças acima de 6 meses de idadeEm pacientes entubados e ventilados, uma dose de ataque 0,05 a 0,2 mg/kg I.V. deve ser administrada em, no mínimo, dois ou três minutos, para estabelecer o efeito clínico desejado. Dormire® não deve ser administrado rapidamente por meio de injeção intravenosa. A dose de ataque é seguida por infusão contínua I.V. de 0,06 a 0,12 mg/kg/h (1 a 2 microgramas/kg/min). A velocidade de infusão pode ser aumentada ou diminuída (geralmente em 25% do inicial ou da taxa de infusão subsequente) de acordo com a necessidade, ou doses I.V. suplementares de Dormire® podem ser administradas para aumentar ou manter o efeito desejado.Quando se iniciar a infusão intravenosa com Dormire® em pacientes hemodinamicamente comprometidos, a dose inicial habitual deve ser titulada em pequenos incrementos e o paciente monitorado quanto à instabilidade hemodinâmica, como hipotensão. Esses pacientes são também vulneráveis aos efeitos depressores respiratórios de Dormire® e necessitam de monitoração cuidadosa da frequência respiratória e saturação de oxigênio.

Crianças até 6 meses de idadeDormire® pode ser administrado como uma infusão I.V. contínua, iniciando com 0,03 mg/kg/h (0,5 microgramas/kg/min) em neonatos com menos de 32 semanas ou 0,06 mg/kg/h (1 micrograma/kg/min) em neonatos com mais de 32 semanas.Doses intravenosas iniciais não devem ser usadas em neonatos, até certo ponto a infusão pode correr mais rapidamente nas primeiras horas para estabelecer níveis plasmáticos terapêuticos. A taxa de infusão deve ser cuidadosa e frequentemente reavaliada, particularmente após as primeiras 24 horas, no sentido de administrar a menor dose efetiva possível e reduzir o potencial para acúmulo de droga.

Dormire® comprimidosEste medicamento não deve ser partido ou mastigado. O tratamento deve ser o mais breve possível. Em geral, a duração do tratamento varia de poucos dias ao máximo de duas semanas. O processo de retirada gradual deve ser ajustado individualmente.Em certos casos, pode ser necessária a manutenção além do período máximo de tratamento; nessa eventualidade, não se deve prosseguir sem reavaliação da condição do paciente. Por causa de seu rápido início de ação, Dormire® comprimidos deve ser ingerido imediatamente antes de deitar, com um pouco de água, sem mastigar o comprimido.Dormire® comprimidos pode ser tomado em qualquer horário, desde que se assegure que o paciente terá, no mínimo, sete a oito horas de sono não interrompido.

Dose padrãoAdultos: entre 7,5mg e 15 mg.O tratamento deve ser iniciado com a menor dose recomendada. A dose máxima não deve ser excedida, em razão do aumento do risco de efeitos adversos sobre o sistema nervoso central.

Instruções posológicas especiaisEm pacientes idosos e debilitados, a dose recomendada é 7,5 mg. Uma dose mais baixa também é recomendada para pacientes com insuficiência respiratória crônica, em razão do risco de depressão respiratória.Em pacientes com insuficiência hepática, a dose recomendada é 7,5 mg.

Medicação pré-operatóriaNo período pré-operatório, Dormire® comprimidos deve ser administrado 30 a 60 minutos antes do procedimento.

9. REAÇÕES ADVERSAS Os seguintes efeitos adversos têm sido relatados com midazolam injetável:

Distúrbios do sistema imune: reações de hipersensibilidade generalizada (reações de pele, reações cardiovasculares, broncoespasmo, choque anafilático).

Distúrbios psiquiátricos: estado de confusão, humor eufórico, alucinações. Reações paradoxais, tais como agitação, movimentos involuntários (incluindo movimentos tônico-clônicos e tremor muscular), hiperatividade, hostilidade, reação de raiva, agressividade, excitação paradoxal e agressividade foram relatados, particularmente em crianças e idosos.

Dependência: o uso de Dormire®, mesmo em doses terapêuticas, pode levar ao desenvolvimento de dependência física. Após administração I.V. prolongada, a descontinuação, especialmente descontinuação abrupta do produto, pode ser acompanhada de sintomas de abstinência, incluindo convulsões de abstinência.

Distúrbios do sistema nervoso: sedação prolongada, redução da atenção, cefaleia, tontura, ataxia, sedação pós-operatória, amnésia anterógrada cuja duração é diretamente relacionada com a dose. A amnésia anterógrada pode ainda estar presente no final do procedimento e, em casos isolados, amnésia prolongada tem sido relatada. Foram relatadas convulsões em lactentes prematuros e neonatos.

Distúrbios cardíacos: eventos adversos cardiorrespiratórios graves têm ocorrido em raras ocasiões. Esses eventos têm incluído parada cardíaca, hipotensão, bradicardia, efeitos vasodilatadores. A ocorrência de incidentes com risco de morte é mais provável em adultos com mais de 60 anos de idade e naqueles com insuficiência respiratória preexistente ou comprometimento da função cardíaca, particularmente quando a injeção é administrada muito rapidamente ou quando se administra uma dose elevada (vide “Advertências e Precauções”).

Distúrbios respiratórios: eventos adversos cardiorrespiratórios graves têm ocorrido em raras ocasiões. Esses eventos incluem depressão respiratória, apneia, parada respiratória, dispneia, laringoespasmo. A ocorrência de incidentes com risco de vida é mais provável em adultos com mais de 60 anos de idade e naqueles com insuficiência respiratória preexistente ou comprometimento da função cardíaca, particularmente quando a injeção é administrada muito rapidamente ou quando uma alta dose é administrada (vide “Advertências e Precauções”).

Distúrbios do sistema gastrintestinal: náusea, vômito, constipação e boca seca.

Distúrbios da pele e anexos: rash cutâneo, urticária, prurido.

Reações locais e gerais: eritema e dor no local de aplicação da injeção, tromboflebite, trombose.

Lesões, envenenamento e complicações de procedimentos: existem relatos de quedas e fraturas em pacientes sob uso de benzodiazepínicos. O risco é maior em pacientes recebendo, concomitantemente, sedativos (incluindo bebidas alcoólicas) e em pacientes idosos.

Os seguintes efeitos adversos podem ocorrer em associação a midazolam comprimidos:Sonolência diurna, embotamento emocional, redução da atenção, confusão mental, fadiga, cefaleia, tontura, fraqueza muscular, ataxia ou diplopia. Esses fenômenos ocorrem predominantemente no início do tratamento e em geral desaparecem com a continuação da administração.Outros eventos adversos, como distúrbios gastrintestinais, alteração da libido ou reações cutâneas, têm sido relatados ocasionalmente. Quando utilizado como pré-medicação, este medicamento pode contribuir para sedação pós-operatória. Reações de hipersensibilidade podem ocorrer em indivíduos suscetíveis.

Amnésia: amnésia anterógrada pode ocorrer em doses terapêuticas, com risco aumentado em doses maiores. Efeitos amnésticos podem estar associados a comportamento inadequado (vide “Advertências e Precauções”).

Depressão: depressão preexistente pode ser agudizada com o uso de benzodiazepínicos.

Efeitos paradoxais e psiquiátricos: efeitos paradoxais, como inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade, e, mais raramente, delírios, acessos de raiva, pesadelos, alucinações, psicose, comportamento inadequado e outros efeitos comportamentais adversos podem ocorrer quando se utilizam benzodiazepínicos ou agentes similares. Nesse caso, o uso do medicamento deve ser descontinuado. A ocorrência desses efeitos é mais provável em idosos.

Dependência: mesmo em doses terapêuticas pode haver desenvolvimento de dependência; a descontinuação do tratamento pode resultar em sintomas de abstinência ou rebote (vide “Advertências e Precauções”). Dependência psicológica pode ocorrer. Abuso tem sido relatado em pacientes com história de abuso de múltiplas drogas.Em casos de eventos adversos, notifique o Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSESintomasOs benzodiazepínicos normalmente causam sonolência, ataxia, disartria e nistagmo. Uma superdose de Dormire®

raramente é um risco à vida se o medicamento é administrado em monoterapia, mas pode resultar em arreflexia, apneia, hipotensão, depressão cardiorrespiratória e, em raros casos, coma. Se ocorrer coma, normalmente dura por poucas horas, mas pode ser mais prolongado e cíclico, particularmente em pacientes idosos. Os efeitos depressores respiratórios podem ser mais graves em pacientes com doença respiratória. Os benzodiazepínicos aumentam os efeitos de outros depressores do sistema nervoso central, incluindo álcool.

TratamentoMonitorar os sinais vitais do paciente e instituir medidas de suporte de acordo com o estado clínico do paciente. Os pacientes podem necessitar especialmente de tratamento sintomático para os efeitos cardiorrespiratórios ou efeitos relacionados ao sistema nervoso central.Caso Dormire® tenha sido administrado oralmente, deve-se evitar a absorção adicional por meio de um método apropriado, como o tratamento com carvão ativado por período de uma a duas horas. Se o carvão ativado for usado, é imperativo proteger as vias aéreas em pacientes sonolentos. Em caso de ingestão mista, pode-se considerar uma lavagem gástrica. Entretanto, esse procedimento não deve ser uma medida rotineira.Se a depressão do SNC for grave, considerar o uso de flumazenil, um antagonista benzodiazepínico, que deve ser administrado sob rigorosas condições de monitoramento. Flumazenil tem meia-vida curta (cerca de uma hora). Portanto, os pacientes que estiverem sob uso de flumazenil precisam de monitoramento depois da diminuição dos seus efeitos.Flumazenil deve ser usado com extrema cautela na presença de drogas que reduzem o limiar de convulsão (por exemplo, antidepressivos tricíclicos). Consultar a bula de flumazenil para informações adicionais sobre o uso correto desse medicamento.Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

O ABUSO DESTE MEDICAMENTO PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA

Dormire® solução injetável é de USO RESTRITO A HOSPITAIS.

Nº lote, data de fabricação e validade: vide rótulo/caixa/cartucho.MS nº 1.0298.0143Farm. Resp.: Dr. José Carlos Módolo - CRF-SP nº 10.446

SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente): 0800-7011918

“Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela Anvisa em 06/09/2013”.

Cód. 22.1850II / 14

Rod. Itapira-Lindóia, km 14 - Itapira-SPCNPJ nº 44.734.671/0001-51Indústria Brasileira

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FORMA FARMACÊUTICA Pó liófilo injetável 40 mg

APRESENTAÇÕESEmbalagem com 1 e 25 frascos-ampola + diluente

USO ADULTO - USO INTRAVENOSO

COMPOSIÇÃOCada frasco-ampola contém:omeprazol sódico equivalente a ................................................................................................................................................................................... 40 mgde omeprazolexcipiente q.s.p. ............................................................................................................................................................................................ 1 frasco-ampolaExcipientes: edetato dissódico, hidróxido de sódio Cada ampola contém 10 mL de solução diluente.Excipientes da solução diluente: macrogol, ácido cítrico monoidratado, água para injetáveis.

INFORMAÇÕES TÉCNICASCuidados de armazenamento - Conservar o medicamento em temperatura ambiente, entre 15 e 30oC, protegido da luz. Não expor o medicamento à luz por mais de 24 horas. Após reconstituição, o produto deve ser conservado entre 2 e 8oC, protegido da luz por até 4 horas. Caso seja necessário expor o produto entre 15 e 30oC, pode ocorrer alteração de cor no produto, porém sem comprometimento do mesmo para utilização. Em preparações para infusão, o produto deve ser administrado em até 12 horas após reconstituição com solução salina ou em até 6 horas após reconstituição com glicose 5%. A solução reconstituída deve ser protegida da luz.Obs.: Após reconstituição, o produto pode apresentar cor levemente amarelada.Prazo de validade - O prazo de validade do produto é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem, desde que os frascos-ampola sejam mantidos em suas embalagens originais. Se os frascos-ampola forem retirados de sua embalagem e expostos à luz, o prazo de validade é de 24 horas. Não utilize medicamento vencido. CaracterísticasO omeprazol reduz a secreção ácido-gástrica através de mecanismo de ação altamente seletivo. O omeprazol produz inibição específica da enzima H+K+-ATPase (bomba de prótons) nas células parietais. Esta ação farmacológica, dose-dependente, inibe a etapa final da formação de ácido no estômago proporcionando, assim, uma inibição altamente efetiva tanto da secreção ácida basal quanto da estimulada, independentemente do estímulo. O omeprazol atua de forma específica, exclusivamente nas células parietais, não possuindo ação sobre receptores de acetilcolina e histamina.O omeprazol intravenoso produz uma inibição dose-dependente da secreção ácido-gástrica em humanos. Para alcançar imediatamente uma redução da acidez intragástrica similar a que ocorre após a administração repetida de 20 mg por via oral, é recomendada uma dose inicial de 40 mg por via intravenosa. Isto resulta em uma redução imediata da acidez intragástrica e em uma redução média de aproximadamente 90% em um período de 24 horas, tanto para a injeção intravenosa, quanto para a infusão intravenosa.Não foi observado até o momento fenômeno de taquifilaxia durante o tratamento com omeprazol.A acidez gástrica reduzida devido a qualquer motivo, incluindo tratamento com inibidores da bomba de prótons, aumenta a contagem gástrica de bactérias normalmente presentes no trato gastrintestinal. O tratamento com medicamentos que reduzem a acidez gástrica pode levar a um risco um pouco maior de infecções gastrintestinais, como por Salmonella e Campylobacter. A taxa de ligação proteica é de aproximadamente 95%. A meia-vida média da fase terminal da curva de concentração plasmática vs. tempo, após administração intravenosa de omeprazol, é de aproximadamente 40 minutos; a depuração plasmática total é de 0,3 a 0,6 L/min. Não há mudança na meia-vida durante o tratamento. O omeprazol é completamente metabolizado, principalmente no fígado, no sistema citocromo P450, sendo seus metabólitos desprovidos de ação significativa na secreção ácida. Aproximadamente 80% da dose administrada é excretada como metabólitos na urina e o restante é encontrado nas fezes. CriançasHá experiência limitada do uso de omeprazol intravenoso em crianças.

INDICAÇÕESO omeprazol injetável está indicado como alternativa à terapia oral com omeprazol nas seguintes indicações:Tratamento de úlceras gástrica e duodenal.Tratamento de esofagite de refluxo.Tratamento da síndrome de Zollinger-Ellison.Tratamento de manutenção para prevenção de recidiva em pacientes com úlcera duodenal, pacientes pouco responsivos com úlcera gástrica e tratamento de manutenção para pacientes com esofagite de refluxo cicatrizada.Tratamento de pacientes que apresentam risco de aspiração de conteúdo gástrico durante anestesia geral (profilaxia de aspiração ácida).Tratamento da erradicação de H. pylori associado à úlcera péptica.Tratamento e prevenção de erosões ou úlceras gástrica e duodenal associadas a antiinflamatórios não hormonais (AINH).

CONTRAINDICAÇÕESHipersensibilidade ao omeprazol ou a qualquer componente da fórmula.

PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIASNa presença de qualquer sintoma alarmante (como perda de peso não intencional, vômitos recorrentes, disfagia, hematêmese ou melena) e quando há presença ou suspeita de úlcera gástrica, a possibilidade de malignidade da lesão deve ser precocemente afastada, uma vez que o tratamento com o omeprazol pode aliviar os sintomas e retardar o diagnóstico desta patologia.Gravidez e lactaçãoComo para maioria das substâncias medicamentosas, o omeprazol não deve ser administrado quando houver suspeita ou durante a gravidez e lactação, a não ser que, a critério médico, os benefícios do tratamento superem os riscos potenciais para o feto. Doses de até 80 mg durante 24 horas foram administradas em mulheres grávidas em trabalho de parto, não revelando qualquer efeito adverso para a criança.Estudos em animais de laboratório não demonstraram evidências de risco com a administração de omeprazol durante a gravidez e lactação e não se observou toxicidade fetal ou efeitos teratogênicos.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSASA absorção de alguns fármacos pode ser alterada devido à diminuição da acidez intragástrica. Portanto, pode-se prever que durante o tratamento com omeprazol a absorção de cetoconazol e itraconazol irá diminuir, assim como durante o tratamento com outros inibidores da secreção ácida ou com antiácidos.Não foi encontrada interação com a administração concomitante de antiácidos ou alimentos.Como o omeprazol é metabolizado pelo fígado através do citocromo P450, pode prolongar a eliminação do diazepam, varfarina e fenitoína, os quais são substratos desta enzima.Os doentes sob tratamento com varfarina ou fenitoína devem ser monitorados, podendo ser necessária uma redução na dose destas drogas. Entretanto, em pacientes sob tratamento contínuo com fenitoína, o tratamento concomitante com omeprazol via oral na dosagem de 20 mg/dia não alterou a concentração sanguínea de fenitoína. Da mesma forma, pacientes em tratamento contínuo com varfarina concomitantemente com 20 mg/dia de omeprazol por via oral não apresentaram alterações no tempo de coagulação.Estudos de interação medicamentosa com o omeprazol com outras drogas indicam que 20 - 40 mg de omeprazol, administrados por via oral repetidamente, não tem influência sobre outros fármacos como cafeína, fenacetina, teofilina, piroxicam, diclofenaco, naproxeno, metoprolol, propranolol, etanol, ciclosporina, lidocaína, quinidina, estradiol, eritromicina e budesonida.Durante tratamento concomitante de omeprazol com claritromicina ocorre aumento nas concentrações plasmáticas de ambas as substâncias, mas não há interação com metronidazol ou amoxicilina. Estes antimicrobianos são usados junto com o omeprazol no tratamento de erradicação do Helicobacter pylori.

omeprazol sódicoMedicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999

pó liófi lo injetável 40 mg

Medida = Altura (220 mm) x Comprimento (140 mm)

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REAÇÕES ADVERSASO omeprazol é bem tolerado e as reações adversas são geralmente leves e reversíveis. As seguintes reações foram relatadas, entretanto, em muitos casos não foi possível estabelecer relação consistente com o tratamento:Frequentes (>1/100)Sistema nervoso central e periférico: cefaleia.Gastrintestinal: diarreia, constipação, dor abdominal, náusea/vômitos e flatulência.Pouco frequentes (>1/1.000 e <1/100)Sistema nervoso central e periférico: tontura, parestesia, sonolência, insônia e vertigem.Hepático: aumento das enzimas hepáticas.Pele: erupção e/ou prurido, urticária.Outros: mal-estar.Raras (<1/1.000)Sistema nervoso central e periférico: confusão mental reversível, agitação, agressividade, depressão e alucinações, principalmente em pacientes em estado grave. Endócrino: ginecomastia.Gastrintestinal: boca seca, estomatite e candidíase gastrintestinal.Hematológico: leucopenia, trombocitopenia, agranulocitose e pancitopenia.Hepático: encefalopatia em pacientes com insuficiência hepática grave pre-existente, hepatite com ou sem icterícia, insuficiência hepática.Músculo-esquéletico: artralgia, fraqueza muscular e mialgia.Pele: fotossensibilidade, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnsons, necrólise epidérmica tóxica, alopecia.Outros: reações de hipersensibilidade, como, por exemplo, angioedema, febre, broncoespasmo, nefrite intersticial e choque anafilático. Aumento da transpiração, edema periférico, turvação da visão, alteração do paladar e hiponatremia.Durante tratamento prolongado tem sido observado com alta frequência o aparecimento de cistos glandulares gástricos. Essas alterações são uma consequência fisiológica da pronunciada inibição da secreção ácida, sendo benignas e parecendo ser reversíveis.Foram relatados casos isolados de distúrbio visual irreversível em pacientes gravemente enfermos que receberam injeção intravenosa de omeprazol, especialmente em doses elevadas; contudo, não foi estabelecida uma relação causal.

POSOLOGIA Alternativa à terapia oralNos pacientes que por algum motivo o tratamento por via oral não estiver indicado, como, por exemplo, naqueles gravemente enfermos, recomenda-se a administração diária por via venosa de 40 mg de omeprazol. Em pacientes com síndrome de Zollinger-Ellison, a dose inicial recomendada de omeprazol administrado por via intravenosa é de 60 mg diários. Doses diárias maiores podem ser necessárias e devem ser ajustadas individualmente. Quando a dose exceder a 60 mg diários, a mesma deve ser dividida e administrada 2 vezes ao dia.Profilaxia de aspiração ácidaPara profilaxia de aspiração, quando a administração intravenosa é preferida, o omeprazol injetável 40 mg intravenoso deve ser administrado 1 hora antes da cirurgia. Se a cirurgia sofrer atraso de mais de 2 horas, deve-se administrar uma injeção adicional de 40 mg. Instruções para reconstituição:Injeção intravenosa direta:A solução para injeção intravenosa é obtida por reconstituição do liofilizado do frasco-ampola com 10 mL do solvente que o acompanha. A estabilidade do omeprazol é pH dependente e, para assegurar a estabilidade da solução reconstituída, nenhum outro tipo de solvente deve ser utilizado.Pode ocorrer coloração da solução se a técnica utilizada para reconstituição for incorreta.Preparação da solução para injeção: 1. Retirar com a seringa 10 mL do solvente da ampola que acompanha o produto.2. Injetar aproximadamente 5 mL do solvente no frasco-ampola do liofilizado.3. Retirar o máximo de ar possível do frasco-ampola para reduzir a pressão positiva. Isto facilitará a adição do solvente remanescente na seringa.4. Certificar-se de que a seringa está completamente vazia.5. Girar e agitar o frasco-ampola para garantir a adequada mistura da solução.A solução reconstituída deve ser utilizada apenas em injeção intravenosa, não devendo ser adicionada às soluções para infusão. Após reconstituição, a injeção deve ser aplicada lentamente em um período mínimo de 2,5 minutos com uma velocidade máxima de 4 mL/min. A solução deve ser usada dentro de 4 horas após a reconstituição.Infusão:Para infusão, o omeprazol somente deve ser dissolvido em 100 mL de solução fisiológica ou de glicose a 5% para infusão. Nenhuma outra solução para infusão intravenosa deve ser usada. Após a reconstituição, a infusão deve ser administrada por um período não inferior a 20-30 minutos, podendo ser prolongada por até 12 horas quando dissolvida em solução fisiológica ou até 6 horas quando dissolvida em glicose. Não utilize outros medicamentos na mesma solução. De um ponto de vista microbiológico, deve-se iniciar a infusão imediatamente após a reconstituição, a menos que a reconstituição tenha sido realizada em condições assépticas controladas e validadas.Preparação da solução para infusão:1. Utilizar recipiente de infusão com 100 mL de solução fisiológica ou glicosada a 5%. Retire com a seringa aproximadamente 5 mL desta solução.2. Injetar o conteúdo retirado do recipiente de infusão no frasco-ampola de omeprazol.3. Agitar o frasco-ampola para garantir a mistura adequada.4. Retirar com a seringa a solução reconstituída do frasco-ampola de omeprazol.5. Injetar a solução reconstituída novamente no recipiente de infusão.6. Agitar o recipiente de infusão para garantir a mistura adequada.Não é necessário o ajuste das doses em idosos e em doentes com função renal comprometida. Em paciente com função hepática comprometida, a dose diária de 10-20 mg geralmente é suficiente, visto que nestes pacientes a biodisponibilidade e a meia-vida plasmática de omeprazol estão aumentadas.

SUPERDOSAGEMNão existem informações disponíveis sobre os efeitos de doses excessivas em seres humanos, e não há recomendações específicas para o seu tratamento.Doses únicas orais de até 160 mg e doses totais de até 360 mg/dia têm sido bem toleradas.Doses únicas intravenosas de até 80 mg têm sido bem toleradas.Doses intravenosas de até 270 mg em um único dia e de até 650 mg por um período de 3 dias foram administradas em estudos clínicos sem que houvessem quaisquer reações adversas relacionadas com a dose.O omeprazol não é removido por hemodiálise.Numa eventual superdosagem, o tratamento deve ser sintomático e de suporte.

PACIENTES IDOSOSNão é necessário o ajuste das doses.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICAUSO RESTRITO A HOSPITAIS

Nº do lote, data de fabricação e prazo de validade: vide rótulo/caixa

MS Nº 1.0298.0327Farm. Resp.: Dr. José Carlos Módolo - CRF-SP Nº 10.446

SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente): 0800 701 19 18

CRISTÁLIA - Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.Rod. Itapira-Lindóia, km 14 – Itapira - SP CNPJ N.º 44.734.671/0001-51 - Indústria Brasileira

Cód. 22.1627XII/11

Medida = Altura (220 mm) x Comprimento (140 mm)

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Nausedron®

cloridrato de ondansetronaSolução InjetávelFORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕESSolução Injetável 2 mg/mL (4 mg) Embalagem com 1 e 50 ampolas de 2 mLSolução Injetável 2 mg/mL (8 mg)Embalagem com 1 e 50 ampolas de 4 mL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃOCada mL de solução injetável contém:cloridrato de ondansetrona diidratado equivalente a ................................ 2 mg de ondansetrona baseveículo estéril qsp .............................................................................................................................. 1 mLveículo estéril: cloreto de sódio, citrato de sódio, ácido cítrico, água para injeção.

INFORMAÇÕES AO PACIENTENausedron® é indicado para o controle de náuseas e vômitos, provocados após uma quimioterapia, radioterapia ou cirurgia, em pacientes com neoplasias.Conserve o produto em temperatura ambiente, entre 15 e 30oC, protegido da luz. O prazo de validade do produto é de 36 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem externa, sendo que após este prazo, o produto pode não apresentar mais efeito terapêutico. Não utilize medicamento vencido.Informe seu médico sobre a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está ama-mentando.Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Nausedron® solução injetável deve ser administrado por um profissional qualificado para isso.Se você esquecer uma dose e se sentir mal ou com vontade de vomitar, tome-a o quanto antes, mas continue a administração das demais doses no horário normal.Se você esquecer uma dose e não se sentir mal, tome a próxima dose no horário normal.Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Informe seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis.A maioria das pessoas que faz uso de Nausedron®, não desenvolve problemas relacionados a ele. Porém, como acontece com todos os medicamentos, algumas pessoas podem apresentar reações indesejáveis.Algumas pessoas podem ser alérgicas a medicamentos. Se você apresentar qualquer um dos sintomas a seguir, logo após a administração de Nausedron®, suspenda o uso e avise seu médico imediatamente: chiado, dor ou aperto no peito; inchaço das pálpebras, face, lábios, boca ou língua; rachaduras ou fissuras na pele. Os efeitos a seguir, são muito raros, mas caso sinta-os, comunique seu médico imediatamente: movimento circular involuntário dos olhos, agitação e movimentos involuntários dos músculos; convulsões. Para os efeitos a seguir, não é necessário parar de tomar o medicamento, mas avise seu médico na próxima consulta: batida do coração irregular ou devagar; tontura ou zonzeira; dor de cabeça; sensações de calor ou rubor; constipação, soluços. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇASNão existem evidências de que Nausedron® induz ou inibe o metabolismo de outros medicamentos geralmente co-administrados com ele. Dados de pequenos estudos indicam que a ondansetrona pode reduzir o efeito analgésico do tramadol.Se você está fazendo uso de medicamentos à base de fenitoína, carbamazepina ou rifampicina, consulte seu médico.Se você fizer exames de sangue, para saber como seu fígado está funcionando, este medicamento pode afetar os resultados.Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Não há contraindicação relativa a faixas etárias. Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento. NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.Se você ingerir uma grande quantidade deste medicamento, procure seu médico, ou o hospital mais próximo imediatamente. Na maioria dos casos os sintomas são muito similares àqueles relatados para os pacientes recebendo as doses recomendadas.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS Propriedades Farmacodinâmicas Mecanismo de ação:A ondansetrona, substância ativa de Nausedron®, é um potente antagonista, altamente seletivo, dos receptores 5-HT3 da 5-hidroxitrip-tamina (5-HT).Seu mecanismo de ação no controle da náusea e do vômito ainda não é bem conhecido. Os agentes quimioterápicos e a radioterapia podem causar liberação de 5-HT no intestino delgado, iniciando um reflexo de vômitos pela ativação dos aferentes vagais nos receptores 5-HT3.A ondansetrona bloqueia o início deste reflexo. A ativação dos aferentes vagais pode também causar uma liberação de 5-HT na área postrema, localizada no assoalho do quarto ventrículo, e isto também pode promover vômitos através de um mecanismo central. Desse modo, o efeito da ondansetrona no controle das náuseas e dos vômitos, induzidos por quimioterapia citotóxica e radioterapia, é devido ao seu antagonismo dos receptores 5-HT3 nos neurônios localizados tanto no sistema nervoso periférico quanto no sistema nervoso central. Não se conhece o mecanismo de ação em náusea e vômito pós-operatórios.Nos testes psicomotores, a ondansetrona não prejudicou o desempenho e nem causou sedação.Efeitos farmacodinâmicos:A ondansetrona não altera as concentrações de prolactina plasmática.Propriedades Farmacocinéticas As propriedades farmacocinéticas da ondansetrona permanecem inalteradas em dosagens repetidas.Absorção Após uma dose oral, a ondansetrona é absorvida passiva e completamente no trato gastrintestinal e sofre metabolismo de primeira passa-gem. Após a administração, os picos de concentração plasmática são atingidos em aproximadamente 1 hora e 30 min. Para doses acima de 8 mg, o aumento da exposição sistêmica da ondansetrona é maior que o proporcional, o que pode ser refletido em ligeira redução no metabolismo de primeira passagem, em doses orais elevadas.A biodisponibilidade torna-se levemente aumentada na presença de alimentos, mas inalterada por antiácidos.Distribuição A ligação às proteínas plasmáticas é de cerca de 70 a 76%. A disponibilidade da ondansetrona, tanto após a dose oral quanto após a intravenosa ou intramuscular, é similar, com volume de distribuição de cerca de 140 L no estado de equilíbrio.Metabolismo A ondansetrona é depurada da circulação sistêmica predominantemente por metabolismo hepático, através de diversas vias enzimáticas. A ausência da enzima CYP2D6 (polimorfismo da debrisoquina) não interfere na farmacocinética da ondansetrona. Eliminação Menos de 5% da dose absorvida é excretada inalterada na urina. A disponibilidade da ondansetrona, tanto após a dose oral quanto após a intravenosa ou intramuscular, é similar com um tempo de meia-vida de eliminação terminal de aproximadamente 3 horas.Grupos de risco:Estudos em voluntários idosos saudáveis revelaram um leve, mas clinicamente significativo aumento na biodisponibilidade oral e tempo de meia-vida da ondansetrona, relacionado à idade.Foi demonstrado que, após uma dose oral, indivíduos do sexo feminino possuem maior taxa e extensão de absorção, bem como clearance sistêmico e volume de distribuição reduzidos.Em um estudo realizado com 21 pacientes pediátricos, de idade entre 3 e 12 anos, submetidos a cirurgia eletiva com anestesia geral, verificou-se a redução nos valores absolutos para o clearance e o volume de distribuição da ondansetrona após uma dose única intravenosa de 2 mg (3-7anos) ou 4 mg (8-12anos). A magnitude da alteração foi idade-dependente, com o clearance reduzindo de cerca de 300 mL/min aos 12 anos de idade, para 100 mL/min aos 3 anos de idade. O volume de distribuição reduziu de cerca de 75 L aos 12 anos de idade para 17 L aos 3 anos. O uso de doses balanceadas de acordo com o peso corpóreo (0,1 mg/kg até um máximo de 4 mg) foi compensatório para essas alterações e é eficaz para normalizar a exposição sistêmica em pacientes pediátricos.Em pacientes com disfunção renal moderada (clearance de creatinina de 15-60 mL/min), tanto o clearance sistêmico quanto o volume de distribuição foram reduzidos após administração intravenosa de ondansetrona, resultando em um leve, mas clinicamente insignificante, aumento na meia-vida de eliminação (5,4 h). Pacientes com disfunção renal severa, requerentes de hemodiálise regular (estudados entre as diálises), demonstraram um perfil farma-cocinético para a ondansetrona essencialmente inalterado.Nos pacientes com disfunção hepática severa, o clearance sistêmico da ondansetrona foi acentuadamente reduzido com meia-vida de eli-minação prolongada (15-32 h) e uma biodisponibilidade oral de aproximadamente 100% devido a redução do metabolismo pré-sistêmico.Nausedron® demonstrou eficácia no controle da náusea e do vômito em 75% dos pacientes tratados com quimioterapia com cisplatina.

INDICAÇÕESA ondansetrona é indicada para o controle das náuseas e dos vômitos induzidos por quimioterapia e radioterapia.A ondansetrona também é indicada para prevenção das náuseas e vômitos do pós-operatório.

CONTRAINDICAÇÕESÉ contraindicado em pacientes que apresentam hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da fórmula.

PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIASTêm-se relatado reações de hipersensibilidade em pacientes que tenham exibido esse tipo de reação a outros antagonistas seletivos de receptores 5HT3.É contraindicado em pacientes com deficiência da função hepática, pois a ondansetrona pode aumentar as enzimas hepáticas.Tendo em vista que a ondansetrona aumenta o tempo de trânsito do intestino grosso, pacientes com sinais de obstrução intestinal subaguda devem ser monitorados após a administração.Gravidez A segurança da ondansetrona para o uso em mulheres grávidas ainda não foi estabelecida. Avaliações de estudos em animais experimentais não indicaram efeito nocivo direto ou indireto no desenvolvimento do embrião ou feto, no curso da gestação e no desenvolvimento peri- e pós-natal. Entretanto, uma vez que estudos em animais nem sempre são preditivos da resposta humana, o uso da ondansetrona durante a gravidez não é recomendado.Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.Lactação Os testes têm demonstrado que a ondansetrona é excretada no leite de animais. Por este motivo, recomenda-se que lactantes sob tratamento com a ondansetrona não amamentem. Pacientes com insuficiência hepática O clearance da ondansetrona é significativamente reduzido e a meia-vida plasmática significativamente prolongada em pacientes com insuficiência hepática moderada ou grave. Nestes pacientes a dose total diária não deve exceder 8 mg.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSASNão existem evidências que a ondansetrona induza ou iniba o metabolismo de outras drogas comumente co-administradas. Estudos específicos demonstraram que não existem interações farmacocinéticas quando a ondansetrona é administrada com álcool, temazepam, furosemida, tramadol ou propofol.A ondansetrona é metabolizada por múltiplas enzimas hepáticas citocromo P-450: CYP3A4, CYP2D6, e CYP1A2. Devido a multiplicidade de enzimas metabólicas capazes de metabolizar a ondansetrona, inibição enzimática ou a redução da atividade de uma destas enzimas (por ex. deficiência genética de CYP2D6), é normalmente compensada por outras enzimas, e resultam em pouca ou nenhuma mudança no clearance da ondansetrona, não sendo necessário ajuste de dose.Fenitoína, carbamazepina e rifampicina Em pacientes tratados com indutores potentes da CYP3A4 (por ex. fenitoína, carbamazepina e rifampicina), o clearance oral da ondansetrona foi aumentado e as concentrações plasmáticas reduzidas.Tramadol Dados de estudos pequenos indicam que a ondansetrona pode reduzir o efeito analgésico do Tramadol.

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A biodisponibilidade da ondansetrona torna-se levemente aumentada na presença de alimentos, mas inalterada por antiácidos.Aumentos assintomáticos nos testes de função hepática têm sido reportados.

REAÇÕES ADVERSAS/COLATERAIS Os seguintes efeitos adversos podem ocorrer: cefaleia, sensação de calor ou rubor e soluços.Sabe-se que a ondansetrona aumenta o tempo do trânsito intestinal, e por isto, pode causar constipação em alguns pacientes.Têm ocorridos relatos raros de reações de hipersensibilidade imediata, algumas vezes severas, incluindo anafilaxia.Têm ocorrido relatos raros sugestivos de reações extrapiramidais, tais como crises oculógiras/reações distônicas, sem evidência definitiva de sequela.Raramente, têm-se observado casos de convulsão. Ocorreram raros relatos de dor torácica, com ou sem depressão do segmento ST, arritmias, hipotensão e bradicardia.Casos raros de distúrbios visuais passageiros (visão turva), e confusão mental, têm sido reportados durante administração rápida intravenosa de ondansetrona. Ocasionalmente, reações no local da aplicação também têm sido reportadas.

MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO DEPOIS DE ABERTOAs ampolas devem ser usadas somente uma vez, injetadas ou diluídas, imediatamente após serem abertas. Qualquer solução remanescente deve ser descartada. As ampolas não devem ser autoclavadas.Estudos de compatibilidade foram realizados em bolsas e equipos de PVC. Uma estabilidade adequada também é conseguida com o uso de bolsas PET ou frascos de vidro tipo 1.Diluições da ondansetrona em solução de cloreto de sódio 0,9% ou em solução de glicose 5%, demonstraram ser estáveis em seringas de polipropileno. Nota: caso não seja armazenada, a preparação deve ser feita em condições assépticas apropriadas.Compatibilidade com fluidos intravenosos Nausedron® Injetável deve somente ser misturado com os líquidos de infusão recomendados. Segundo as boas práticas farmacêuticas, as soluções intravenosas devem ser preparadas no momento da infusão. Contudo, demonstrou-se que a solução de Nausedron® Injetável é estável durante 7 dias em temperatura abaixo de 25oC, sob luz fluorescente ou em refrigerador com os seguintes fluidos de infusão intravenosa:- solução intravenosa de cloreto de sódio 0,9% p/v;- solução intravenosa de glicose 5% p/v;- solução intravenosa de manitol 10% p/v;- solução intravenosa de Ringer;- solução intravenosa de cloreto de potássio 0,3% p/v e cloreto de sódio 0,9% p/v;- solução intravenosa de cloreto de potássio 0,3% p/v e glicose 5% p/v.Compatibilidade com outras drogas Nausedron® Injetável pode ser administrado através de infusão intravenosa com 1 mg/hora, por exemplo, através de um frasco de infusão ou bomba de infusão. As seguintes drogas podem ser administradas juntamente com a ondansetrona, nas concentrações de 16 a 160 mcg/mL (por ex.: 8 mg/500 mL e 8 mg/50 mL, respectivamente) através de equipo em Y.Cisplatina Concentrações até 0,48 mg/mL (por ex.: 240 mg em 500 mL) administradas durante 1 a 8 horas.5-Fluoruracila Concentrações até 0,8 mg/mL (por ex.: 2,4 g em 3 litros ou 400 mg em 500 mL), administradas a uma velocidade de pelo menos 20 mL/h (500 mL por 24 h). Altas concentrações de 5-fluoruracila podem causar precipitação da ondansetrona. A infusão de 5-fluoruracila pode conter até 0,045% p/v de cloreto de magnésio em adição a outros excipientes que se mostraram compatíveis.Carboplatina Concentrações na faixa de 0,18 mg/mL a 9,9 mg/mL (por ex.: 90 mg em 500 mL a 990 mg em 100 mL) administradas durante 10 minutos a 1 hora.Etoposídeo Concentrações na faixa de 0,144 mg/mL a 0,25 mg/mL (por ex.: 72 mg em 500 mL a 250 mg em 1.000 mL) administradas durante 30 minutos a 1 hora. Ceftazidima Doses na faixa de 250 mg a 2.000 mg, reconstituídas com água estéril para injeções como recomendado pelo produtor (por ex.: 2,5 mL para 250 mg e 10 mL para 2 g de ceftazidima), e administradas como uma injeção intravenosa em “bolus” durante aproximadamente 5 minutos.Ciclofosfamida Doses na faixa de 100 mg a 1 g, reconstituídas com água estéril para injeções, 5 mL por 100 mg de ciclofosfamida, 5 mL por 100mg de ciclofos-famida, como recomendado pelo fabricante, e administrada como injeção intravenosa em “bolus” durante aproximadamente 5 minutos.Doxorrubicina Doses na faixa 10-100 mg reconstituídas com água estéril para injeções por 10 mg de doxorrubicina, 5 mL por 10 mg de doxorrubinicina, como recomendado pelo fabricante e administradas como uma injeção intravenosa em “bolus” durante aproximadamente 5 minutos.Dexametasona Podem ser administrados 20 mg de fosfato sódico de dexametasona como uma injeção intravenosa lenta durante 2-5 minutos através de equipo em Y de uma infusão liberando 8 ou 32 mg da ondansetrona diluído em 50-100 mL de um líquido de infusão compatível durante aproximadamente 15 min. A compatibilidade entre o fosfato sódico de dexametasona e a ondansetrona foi demonstrada com a adminis-tração destas drogas através do mesmo equipo, resultando em concentrações na faixa de 32 mcg - 2,5 mg/mL para fosfato sódico de dexametasona e 8 mcg - 1 mg/mL para a ondansetrona.

POSOLOGIANáuseas e vômitos induzidos por quimioterapia e radioterapiaO potencial emetogênico do tratamento do câncer varia de acordo com as doses e combinações dos regimes de quimioterapia e radioterapia usados. A escolha da dose deve ser baseada pela severidade do tratamento.Adultos e idosos: Quimioterapia e Radioterapia Emetogênica Recomenda-se administrar 8mg de Nausedron® via injeção intravenosa ou intramuscular lenta, imediatamente antes do tratamento. Recomenda-se também o tratamento via oral para proteger contra emese prolongada ou retardada após as primeiras 24 horasQuimioterapia Altamente EmetogênicaNausedron® deve ser administrado em dose única de 8 mg via intravenosa ou intramuscular, imediatamente antes da quimioterapia. Doses maiores que 8 mg até 32 mg, somente podem ser administradas por infusão intravenosa diluída em 50-100 mL de solução salina ou outro fluido de infusão compatível e infundida durante um período não inferior a 15 minutos.De forma alternativa, pode-se administrar uma dose de 8 mg através de injeção intravenosa ou intramuscular lenta imediatamente antes da quimioterapia, seguido de duas doses intravenosas ou intramusculares adicionais de 8 mg, 2 a 4 horas após, ou através de uma infusão contínua de 1 mg/hora por até 24 horas. A eficácia da ondansetrona em quimioterapia altamente emetogênica pode ser aumentada pela adição de uma dose única intravenosa de 20 mg de fosfato sódico de dexametasona, administrada antes da quimioterapia. É recomendado o tratamento oral para proteger contra emese prolongada ou retardada após as primeiras 24 horas.Crianças Em crianças, Nausedron® pode ser administrado em dose única intravenosa de 5 mg/m² imediatamente antes da quimioterapia, seguida de uma dose oral de 4 mg, 12 horas após. Pode-se continuar com 4 mg por via oral duas vezes ao dia, por até 5 dias, após um curso de tratamento.Pacientes Idosos Nausedron® é bem tolerado em pacientes com idade acima de 65 anos, indicando não haver necessidade de se alterar a dose, a frequência ou via de administração no idoso.Pacientes com insuficiência renal Não é necessária qualquer alteração da via de administração, dose diária ou frequência da dose.Pacientes com insuficiência hepática O clearance da ondansetrona é significativamente reduzido e a meia-vida plasmática significativamente prolongada em pacientes com insuficiência hepática moderada ou grave. Nestes pacientes a dose total diária não deve exceder 8 mg.Pacientes com deficiência do metabolismo da Espartina/Debrisoquina A meia-vida de eliminação da ondansetrona não é alterada em indivíduos que possuem deficiência do metabolismo de esparteína e debrisoquina. Consequentemente, em tais pacientes, doses repetidas não irão provocar níveis de exposição à droga diferentes daqueles da população em geral. Não é necessário alterar a dosagem diária ou frequência de dose.Náuseas e Vômitos Pós-OperatóriosAdultos Para prevenção das náuseas e vômitos pós-operatórios Nausedron® é recomendado em dose única de 4 mg, que pode ser administrada através de injeção intramuscular ou intravenosa lenta na indução da anestesia.Para tratamento das náuseas e vômitos pós-operatórios já estabelecidos é recomendada uma dose única de 4 mg administrada através de injeção intramuscular ou intravenosa lenta.Crianças Para prevenção de náuseas e vômitos pós-operatórios em pacientes pediátricos submetidos a uma cirurgia sob anestesia geral, pode-se administrar ondansetrona através de injeção intravenosa lenta na dose de 0,1 mg/kg até um máximo de 4 mg antes, durante ou após a indução da anestesia.Para tratamento de náuseas e vômitos pós-operatórios já estabelecidos em pacientes pediátricos, deve-se administrar ondansetrona através de injeção intravenosa lenta na dose de 0,1 mg/kg até um máximo de 4 mg.Idosos Existem poucas experiências com o uso de Nausedron® na prevenção e tratamento da náusea e vômito pós-operatório em pessoas idosas, entretanto, Nausedron® é bem tolerado em pacientes acima de 65 anos de idade que estejam fazendo quimioterapia.Pacientes com insuficiência renal Não é necessária qualquer alteração da via de administração, dose diária ou frequência da dose.Pacientes com insuficiência hepática O clearance da ondansetrona é significativamente reduzido e a meia-vida plasmática significativamente prolongada em pacientes com insuficiência hepática moderada ou grave. Nestes pacientes a dose total diária não deve exceder 8 mg.Pacientes com deficiência do metabolismo da Espartina/Debrisoquina A meia-vida de eliminação da ondansetrona não é alterada em indivíduos que possuem deficiência do metabolismo de esparteína e debrisoquina. Consequentemente, em tais pacientes, doses repetidas não irão provocar níveis de exposição à droga diferentes daqueles da população em geral. Não é necessário alterar a dosagem diária ou frequência de dose.Caso o paciente esqueça de tomar uma dose e sinta-se nauseado ou com ânsia de vômito, ele deve tomar uma dose o mais rápido possível e manter as demais doses no horário normal.Caso o paciente esqueça de tomar a dose, mas não sinta-se nauseado ou com ânsia de vômito, tomar a próxima dose no horário normal.

SUPERDOSAGEMAté o momento é limitado o conhecimento sobre superdosagem com a ondansetrona. Na maioria dos casos os sintomas são muito similares àqueles relatados para os pacientes recebendo as doses recomendadas. Não existe antídoto específico para a ondansetrona. Desta forma, em casos de superdosagem, conduzir terapia sintomática e de suporte apropriadas. O uso de ipecacuanha não é recomendado, uma vez que é pouco provável que se obtenha resposta satisfatória, devido a própria ação antiemética do Nausedron®.

PACIENTES IDOSOSInexistiram maiores diferenças na segurança e eficácia observadas entre pacientes idosos e jovens. Outras experiências clínicas relatadas não identificaram diferenças nas respostas entre os pacientes idosos e jovens, porém, ocorre maior sensibilidade com alguns idosos. Nausedron® é bem tolerado em pacientes com idade acima de 65 anos, indicando não haver necessidade de se alterar a dose, a frequência ou via de administração no idoso.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICAN.º do lote, data de fabricação e prazo de validade: vide cartucho/caixaMS N.º 1.0298.0124Farm. Resp.: Dr. José Carlos Módolo - CRF-SP N.º 10.446SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente): 0800 701 19 18

Rod. Itapira-Lindóia, km 14 – Itapira - SP – CNPJ nº 44.734.671/0001-51 – Indústria Brasileira Cód. 22.1388 - IX/10

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propofol10 mg/mLFORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES: Emulsão Injetável IntravenosaCaixa com 5 ampolas de 10 mLCaixa com 5 ampolas de 20 mLCaixa com 5 frascos-ampola de 20 mL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO: Cada mL de emulsão injetável contém:propofol ..................................................................................... 10 mgveículo estéril q.s.p. ......................................................................... 1 mL(Veículo: óleo de soja, lecitina de ovo, glicerol, hidróxido de sódio para ajuste de pH, água para injetáveis)

INFORMAÇÕES TÉCNICAS:O PROPOVAN®, um anestésico geral de ação curta, apresenta-se na forma de emulsão injetável branca, aquosa e isotônica, de uso intravenoso, contendo 10 mg de propofol por mL. O PROPOVAN® deve ser conservado em temperatura ambiente controlada, entre 2 e 25oC, protegido da luz. O produto não deve ser congelado. A ampola deve ser agitada antes do uso. Qualquer porção remanescente deve ser descartada, pois o produto não contém con-servantes antimicrobianos.Deve ser usado em até 6 horas após diluição. Não diluído usar em até 12 horas.O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem.Não utilize medicamento com prazo de validade vencido.Durante o manuseio deverão ser mantidas técnicas assépticas estritas.TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.O propofol ou 2,6-diisopropilfenol é um agente hipnótico sedativo para o uso na indução e manutenção da anestesia ou sedação. A injeção intravenosa de dose terapêutica de propofol produz rápida hipnose, com o mínimo de excitação, normalmente dentro de 30 segundos.A recuperação da anestesia feita com propofol é geralmente rápida e sem efeitos residuais, com baixa incidência de dor de cabeça, náusea e vômitos pós-operatórios. Seu mecanismo de ação é pouco conhecido, assim como ocorre com todos os anestésicos gerais.A farmacocinética do propofol é melhor descrita por um modelo tricom-partimental. Após uma dose única em bolus, são observadas duas fases de distribuição. A primeira fase tem meia-vida de 2 a 4 minutos. É seguida por uma fase de distribuição lenta com meia-vida de 30 a 60 minutos. Durante esta segunda fase ocorre significativo metabolismo do propofol. O término do efeito anestésico após uma dose intravenosa em bolus ou por infusão é devido à redistribuição externa a partir do cérebro para os outros tecidos e ao clearance metabólico. O propofol liga-se em mais de 95% às proteínas plasmáticas.A eliminação ocorre por metabolismo principalmente hepático, formando conjugados inativos que são excretados na urina.O propofol atravessa a barreira placentária e é excretado no leite materno.Quando ocorre o uso do produto no intuito de manter a anestesia, as concentrações sanguíneas aproximam-se assintomaticamente do valor de estado de equilíbrio dinâmico para uma determinada velocidade de administração.Estudos realizados em humanos e animais mostraram que o propofol, nas concentrações atingidas clinicamente, não inibe a síntese de hormônios adrenocorticais.Não use o produto se o frasco estiver aberto ou com visível sepa-ração de fases da emulsão.

INDICAÇÕES:O PROPOVAN® é um agente anestésico geral intravenoso de ação curta, adequado para indução e manutenção de anestesia geral em procedimentos cirúrgicos em adultos e crianças com mais de três anos de idade.Pode ser utilizado para sedação de pacientes que estejam sendo ventilados em unidades de terapia intensiva.Também pode ser usado para sedação consciente para procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico.

CONTRAINDICAÇÕES:O PROPOVAN® está contraindicado em pacientes com hipersensi-bilidade conhecida ao propofol ou aos componentes da fórmula, ou quando estão contraindicadas a anestesia geral ou a sedação.Também contraindicado para sedação em crianças com menos de 3 anos de idade com infecção grave do trato respiratório, recebendo tratamento intensivo; para sedação de crianças de todas as idades com difteria ou epiglotite recebendo tratamento intensivo.

PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS:O PROPOVAN® deve ser administrado por médicos treinados em técnicas de anestesia ou, quando for o caso, por médicos treina-dos no cuidado de pacientes de unidade de terapia intensiva. Os pacientes devem ter monitoramento constante. Recursos devem estar disponíveis, a qualquer momento, para manter as vias aé-reas desobstruídas, a ventilação artificial e o enriquecimento de oxigênio, além de outros recursos ressuscitatórios. O PROPOVAN® não deve ser administrado pela pessoa que estiver conduzindo o procedimento cirúrgico.ATENÇÃO: A PORÇÃO RESTANTE DO CONTEÚDO DO FRASCO-AMPOLA NÃO DEVE SER REUTILIZADA, DEVENDO SER DESCAR-TADA AO FINAL DO PROCEDIMENTO.A liberação do paciente da sala de recuperação requer atenção especial, de modo a assegurar a completa recuperação da anes-tesia geral.

PROPOVAN®Adultos:Indução de Anestesia Geral: Em pacientes com ou sem medicação pré-anestésica, recomenda-se que PROPOVAN® por injeção em bolus ou por infusão até que seja titulado conforme a resposta do paciente (aproximadamente 40 mg [4 mL] a cada 10 segundos em adulto razoa-velmente saudável) até que os sinais clínicos demonstrem o estabeleci-mento da anestesia. A maioria dos pacientes adultos com menos de 55 anos possivelmente necessite de 1,5 a 2,5 mg/kg de propofol.Acima desta idade, as necessidades serão geralmente menores (apro-ximadamente 20% menos). Em pacientes de Graus ASA 3 e 4 deve-se usar velocidade de administração menor (aproximadamente 20 mg [2 mL] a cada 10 segundos).Manutenção da Anestesia Geral: A profundidade necessária da anestesia pode ser mantida pela administração de PROPOVAN® por infusão contínua ou por repetidas injeções em bolus.Infusão contínua: A velocidade média de administração varia consi-deravelmente entre pacientes, mas velocidades na faixa de 4 a 12 mg/kg/h normalmente mantêm a anestesia satisfatoriamente.Injeções repetidas em bolus: Se for utilizada a técnica que envolve repetidas injeções em bolus, podem ser administrados aumentos de 25 mg (2,5 mL) a 50 mg (5 mL), de acordo com a necessidade clínica Sedação na UTI: Quando utilizado para promover sedação em pacien-tes adultos ventilados na UTI, recomenda-se que PROPOVAN® seja administrado por infusão contínua (ver Modo de Usar). A velocidade de infusão deve ser ajustada de acordo com a profundidade necessária de sedação, sendo que velocidades em torno de 0,3 a 4,0 mg/kg/h devem produzir sedação satisfatória.Sedação consciente para cirurgia e procedimentos de diagnóstico: Para promover a sedação em procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico, as velocidades de administração devem ser individualizadas e tituladas de acordo com a resposta clínica.A maioria dos pacientes necessitará de 0,5 a 1 mg/kg por aproximada-mente 1 a 5 minutos para iniciar a sedação.A manutenção da sedação pode ser atingida pela titulação da infusão de PROPOVAN® até o nível desejado de sedação – a maioria dos pacientes irá necessitar de 1,5 a 4,5 mg/kg/h. Adicional à infusão, a administração em bolus de 10 a 20 mg pode ser usada se necessário um rápido aumento na profundidade da sedação. Em pacientes ASA 3 e 4, a velocidade de administração e a dosagem podem necessitar de redução. Idosos:O PROPOVAN® deve ser titulado de acordo com a resposta do paciente. Pacientes com idade superior a 55 anos podem necessitar de doses mais baixas de propofol para a indução de anestesia (aproximadamente 20% menos). Crianças:Não se recomenda o uso de PROPOVAN® em crianças com menos de 3 anos de idade.Indução de Anestesia Geral: Quando usado para induzir anestesia em crianças, recomenda-se que PROPOVAN® seja administrado lentamente, até que os sinais clínicos demonstrem o estabelecimento da anestesia. A dose deve ser ajustada em relação à idade e/ou ao peso. A maioria dos pacientes com mais de 8 anos provavelmente irá necessitar de cerca de 2,5 mg/kg (0,25 mL/kg) de propofol para indução da anestesia. Abaixo dessa idade, a necessidade deve ser ainda maior. Doses mais baixas são recomendadas para crianças com graus ASA 3 e 4.Manutenção da Anestesia Geral: A profundidade necessária de anestesia pode ser mantida pela administração de PROPOVAN® por infusão ou por repetidas injeções em bolus. A velocidade necessária de administração varia consideravelmente entre os pacientes; no entanto, a faixa de 9 a 15 mg/kg/h normalmente produz anestesia satisfatória.Sedação na UTI: PROPOVAN® não é recomendado para sedação em crianças, uma vez que a segurança e a eficácia não foram demons-tradas. Apesar de não ter sido estabelecida nenhuma relação causal, reações adversas sérias (incluindo fatalidades) foram observadas através de relatos espontâneos sobre o uso não aprovado em UTI. Esses eventos foram mais frequentes em crianças com infecções do trato respiratório e que receberam doses maiores que aquelas reco-mendadas para adultos.

SUPERDOSAGEM:É possível que a superdose acidental provoque depressão cardiorespi-ratória. A depressão respiratória deve ser tratada através de ventilação artificial com oxigênio. A depressão cardiovascular requer a inclinação da cabeça do paciente e, se for grave, o uso de expansores plasmáticos e agentes pressores.

PACIENTES IDOSOS:O PROPOVAN® deve ser titulado de acordo com a resposta do paciente. Pacientes com idade superior a 55 anos podem necessitar de doses mais baixas de propofol para a indução de anestesia (aproximadamente 20% menos).

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICASÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITAUSO RESTRITO A HOSPITAIS

Nº de Lote, Data de Fabricação e Validade: Vide CaixaMS Nº 1.0298.0134Farm. Resp.: Dr. José Carlos Módolo - CRF-SP Nº 10.446

SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) 0800 701 19 18

Medida = 260 mm (Altura) x 172 mm (Comprimento)

Rod. Itapira-Lindóia, km 14 – Itapira - SP – CNPJ nº 44.734.671/0001-51 – Indústria BrasileiraCód. 22.1541 - VI/11

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Pode haver risco de convulsão, quando o PROPOVAN® for admi-nistrado a paciente epiléptico.Assim como no caso de outros agentes anestésicos intravenosos, deve-se tomar cuidado com pacientes que apresentem insuficiência cardíaca, respiratória, renal ou hepática, e com os hipovolêmicos ou debilitados.O propofol não tem atividade vagolítica e tem sido associado com relatos de bradicardia ocasionalmente profunda e assistolia. Deve-se considerar a administração intravenosa de um agente anticolinérgico antes da indução ou durante a manutenção da anestesia, especialmente em situações em que haja probabilidade de predominância do tônus vagal ou quando propofol for combinado a outros agentes com potencial para causar bradicardia.Deve-se dispensar cuidado especial aos pacientes com disfunções no metabolismo de gordura e em outras condições que requeiram cautela na utilização de emulsões lipídicas.Caso se administre PROPOVAN® a pacientes que estejam sob risco de acumular gordura, recomenda-se que os níveis sanguíneos de lipídeos sejam controlados. A administração de PROPOVAN® deve ser ajustada de forma adequada, se o controle indicar que a gordura não está sendo bem eliminada. Se o paciente estiver recebendo concomitantemente outro lipídeo por via intravenosa, sua quantidade deve ser reduzida, levando-se em consideração que a fórmula de PROPOVAN® contém lipídios.Não é recomendado para uso em neonatos para a indução e manutenção da anestesia.Gravidez: PROPOVAN® não deve ser usado na gravidez. Todavia, o propofol foi ministrado durante a interrupção da gestação, no primeiro trimestre.Categoria de risco na gravidez: BEste medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.Obstetrícia: O propofol atravessa a placenta e pode estar asso-ciado à depressão neonatal. O fármaco não deve ser utilizado em anestesia para procedimentos obstétricos.Amamentação: Não foi estabelecida a segurança para o recém-nascido, quando do uso do propofol em mulheres que estejam amamentando.Os pacientes devem ser alertados para não dirigir veículos ou operar máquinas ou exercer tarefas pois a atenção estará compro-metida durante algum tempo após anestesia geral.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:Álcool e depressores do SNC, incluindo aqueles que são comumente usados na medicação pré-anestésica, na indução ou na suplementação da anestesia.O uso concomitante destas substâncias pode aumentar a depressão no SNC, a depressão respiratória ou os efeitos hipotensivos do propofol, provocando a diminuição da necessidade anestésica e prolongando a recuperação da anestesia. Pode ser necessário ajustar a dosagem.Os bloqueadores neuromusculares atracúrio e mivacúrio, não devem ser administrados na mesma via IV antes de se eliminar os indícios de propofol.

REAÇÕES ADVERSAS / COLATERAIS:Gerais:A indução da anestesia é geralmente suave, com evidência mínima de excitação. Durante a indução da anestesia, podem ocorrer hipotensão e apneia transitórias, dependendo da dose e do uso de medicação pré-anestésica e outros agentes. Ocasionalmente a hipotensão pode requerer o uso de fluídos intravenosos e redução da velocidade de administração de propofol durante o período de manutenção da anestesia.Outros efeitos colaterais durante a indução, manutenção e recu-peração são incomuns.Foram relatados como raros, movimentos epileptiformes, incluindo convulsões e opistótono.Na fase de recuperação, ocorreram em uma pequena proporção de pacientes, náusea, vômito e cefaleia. Também foi observada a ocorrência de edema pulmonar.Após administração prolongada de PROPOVAN®, houveram raros relatos de descoloração da urina.Após o uso do produto, foram raras as reações clínicas de ana-filaxia, tais como broncoespasmo, eritema e hipotensão. Houve relatos de febre pós-operatória.Durante a recuperação, pode ocorrer desinibição sexual, fato este que ocorre com outros anestésicos.Algumas reações comuns podem ocorrer como bradicardia, apneia transitória durante a indução, dor de cabeça durante a fase de recuperação, sintomas de abstinência em crianças, ruborização em crianças e reações muito raras como rabdomiólise, pancreatite.Locais:A dor local que pode sobrevir durante a fase de indução pode ser minimizada pela coadministração de lidocaína (Ver Modo de Usar) e pelo uso de veias maiores do antebraço e da fossa antecubital.Trombose e flebite são ocorrências raras. O extravasamento clínico acidental e os estudos em animais demonstraram mínima reação tissular. A injeção intra-arterial em animais não induziu efeitos tissulares locais.

POSOLOGIA:Modo de UsarCada ampola deve ser agitada antes de sua utilização. Qualquer porção do conteúdo remanescente deve ser desprezada. A emulsão pode ser misturada, antes da administração, com glicose a 5% ou lidocaína.O PROPOVAN® não contém conservantes antimicrobianos. Assim, pode apresentar desenvolvimento de microorganismos por contaminação acidental. Imediatamente após a abertura da ampola, a aspiração do produto deve ser feita assepticamente para uma seringa estéril ou para o equipamento de infusão. Para aspiração do conteúdo do frasco-ampola, utilizar agulha hipo-dérmica chanfrada (ângulo de inclinação entre 10o - 14o) e diâmetro externo menor ou igual a 8mm.A administração de PROPOVAN® deve ser iniciada sem demora. Os

cuidados de assepsia devem ser observados até o término da infusão, tanto na manipulação do produto como no equipamento em uso. O propofol não deve ser administrado através de filtro microbiológico. Qualquer ampola, frasco-ampola ou seringa contendo propofol destina-se a um único uso em apenas um paciente.De acordo com as orientações para a administração de outras emulsões lipídicas, uma infusão de propofol não deve exceder 12 horas.No final do procedimento cirúrgico ou após 12 horas, não importando qual ocorra primeiro, tanto o recipiente contendo propofol como o equipo de infusão devem ser descartados e substituídos de maneira apropriada.O PROPOVAN® pode ser usado para infusão, sem diluição, em seringas ou frascos de vidro para infusão.Quando o PROPOVAN® é usado sem diluição na manutenção da anestesia, recomenda-se que seja sempre utilizado um equipamento tal como bomba de infusão de seringa ou bomba de infusão peristáltica, a fim de controlar as velocidades de infusão.O propofol pode ser administrado diluído apenas em infusão intravenosa de glicose a 5%, em bolsas de infusão de PVC ou frascos de vidro de in-fusão. As diluições, que não devem exceder a proporção de 1:5 (2 mg de propofol/mL), devem ser preparadas assepticamente e imediatamente antes da administração. Por razões de estabilidade, o uso desta solução deve ser feito dentro de um período de 6 horas da diluição.A diluição pode ser usada em várias técnicas de controle de infusão, porém um equipo simples empregado sozinho não evitará o risco de infusão acidental descontrolada de grandes volumes de propofol diluído. Uma bureta, um contador de gotas ou uma bomba volumétrica devem ser incluídos na linha de infusão. O risco de infusão acidental descontrolada deve ser considerado ao se decidir sobre a quantidade máxima de diluição na bureta.A fim de reduzir a dor provocada pela injeção inicial, a dose do propo-fol usada para indução pode ser misturada com lidocaína, conforme tabela a seguir.O PROPOVAN® não deve ser misturado com outros agentes tera-pêuticos ou fluidos de infusão antes de sua administração (exceto em diluição com solução de glicose a 5%, em infusão intravenosa de cloreto de sódio a 0,9% ou de glicose a 4% com infusão intravenosa de cloreto de sódio a 0,18% como acima citado ou em injeção de lido-caína ou alfentanila em seringas plásticas), mas outros fluídos podem ser administrados através de equipo em Y perto do local de injeção, conforme tabela a seguir.PROPOVAN® pode ser pré-misturado com injeções de alfentanila contendo 500mcg/mL de alfentanila na razão de 20:1 a 50:1 v/v. As misturas devem ser preparadas usando técnicas estéreis e devem ser usadas dentro de 6 horas após a preparação.

Geralmente, além de propofol, são necessários agentes analgésicos suplementares.O propofol foi usado em associação com anestesia espinhal e peridural e com medicação pré-anestésica, comumente usada, bloqueadores neuromusculares, agentes inalatórios e analgésicos, e não se verificou nenhuma incompatibilidade farmacológica. Podem ser necessárias doses menores de PROPOVAN® quando a anestesia geral é usada como adjuvante de técnicas anestésicas regionais.

Tabela - Diluição e coadministração de propofol com outras drogas ou fluidos de infusão.

Técnica decoadministração

Aditivo oudiluente Preparação Precauções

Pré-mistura Infusão intravenosa de glicose a 5%

Misturar 1 parte de propofol com até 4 partes de glicose a 5% em bolsas de infusão de PVC ou frascos de infusão de vidro. Quando diluído em bolsas de PVC, recomenda-se utilizar uma bolsa cheia, eliminar um volume do fl uido de infusão e preenchê-la com o mesmo volume de propofol.

Preparar com assep-sia imediatamente an-tes da administração. A mistura é estável por até 6 horas.

Injeção de cloridrato de lidocaína (0,5% ou 1,0%), semconservante.

Misturar 20 partes de propofol com até 1 parte de injeção de cloridrato de lidocaína a 0,5% ou 1,0%.

Preparar com assepsia imediatamente antes da administração. Usar apenas para indução.

Coadmin is t ra -ção com equipo em Y.

Infusão intravenosa de glicose 5%.

Coadministrar através de um equi-po em Y.

Colocar o conector em Y perto do local da injeção.

Infusão intravenosa de cloreto de sódio a 0,9%.

Como acima. Como acima.

Como acima. Como acima.Infusão intravenosa de glicose a 4% com cloreto de sódio a 0,18%.

Injeção de alfentanila (500 mcg/mL)

Misturar propofol com injeção de alfentanila na proporção de 20:1 a 50:1 v/v.

Preparar a mistura de forma asséptica; usar dentro de 6 horas da preparação.

Medida = 260 mm (Altura) x 172 mm (Comprimento)

Importante: ampola com ponto de corteInstruções:

A ampola traz na parte superiorum PONTO DE CORTE.

Este ponto deve estar voltado para o manipu-lador. Forçar a junção em sentido contrário.

Ela se romperá, abrindo a am-pola.