aquisição, cadastro, registro, porte e trânsito de armas ... · armas de fogo de uso particular...

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página 1/6 ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA E ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR Aquisição, Cadastro, Registro, Porte e Trânsito de Armas de Fogo e Munições NORMA ADMINISTRATIVA n. 24 17 de março de 2017 SUMÁRIO Título I Disposições Preliminares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 Capítulo I Finalidade (art. 1º a 5º) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 Título II Armas de Fogo de Uso Particular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 Capítulo I Aquisição, Cadastro e Registro de Armas de Fogo (art. 6º a 12) . . . . . . . . . . . . . . . . 2 Capítulo II Transferência de Arma de Fogo (art. 13 e 14) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 Capítulo III Extravio, Furto e Roubo de Arma de Fogo, Munições e Acessórios (art. 15 e 16) . . . . . . 2 Capítulo IV Porte de Arma de Fogo (art. 17 a 21) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 Seção I Concessão de Porte de Arma de Fogo para Oficiais (art. 22) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 Seção II Concessão de Porte de Arma de Fogo para Praças (art. 23) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 Capítulo V Cassação e Suspensão do Registro, do Porte e do Transporte de Arma de Fogo (art. 24 a 30) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 Capítulo VI Trânsito de Arma de Fogo (art. 31) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 Capítulo VII Aquisição de Acessórios e Munição em Estabelecimentos Comerciais (art. 32 e 33) . . . . 5 Título III Armas de Fogo Institucionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 Capítulo Único Registro e do Porte das Armas de Fogo Institucionais (art. 34 e 35) . . . . . . . . . . . . 5 Título IV Disposições Gerais (art. 36 a 43) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 Modelo de Requerimento para Armas de Fogo Particulares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Título I Disposições Preliminares Capítulo I Finalidade Art. 1º Esta norma tem por finalidade regular os procedimentos relativos à aquisição, cadastro, registro (autorização, cassação, transferência, extravio, furto e roubo de arma), porte (concessão, renovação e suspensão) e trânsito, munições e acessórios de arma de fogo de uso permitido e de uso restrito pelos bombeiros militares da ativa e da inatividade remunerada. Art. 2º Esta norma fundamenta-se na Lei Federal n. 10.826, de 22 de dezembro de 2003, no Decreto Federal n. 5.123, de 1º de julho de 2004, e normativas do Comando do Exército Brasileiro. Art. 3º Compete ao Comandante Geral conceder autorização para registro, porte e aquisição de arma de fogo diretamente da indústria para os militares da Corporação, cabendo ao Órgão de Correições e Disciplina da Corporação realizar os procedimentos inerentes ao registro e porte de arma. Art. 4º Para efeitos desta norma e sua adequada aplicação, são adotados os conceitos previstos no art. 2º da Portaria n. 01 D-LOG, de 17 de janeiro de 2006, do Comando do Exército Brasileiro.

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ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA E ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

Aquisição, Cadastro, Registro, Porte e Trânsito de Armas de Fogo e Munições

NORMA ADMINISTRATIVA n. 24

17 de março de 2017

SUMÁRIO

Título I – Disposições Preliminares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 Capítulo I – Finalidade (art. 1º a 5º) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 Título II – Armas de Fogo de Uso Particular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 Capítulo I – Aquisição, Cadastro e Registro de Armas de Fogo (art. 6º a 12) . . . . . . . . . . . . . . . . 2 Capítulo II – Transferência de Arma de Fogo (art. 13 e 14) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 Capítulo III – Extravio, Furto e Roubo de Arma de Fogo, Munições e Acessórios (art. 15 e 16) . . . . . . 2 Capítulo IV – Porte de Arma de Fogo (art. 17 a 21) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 Seção I – Concessão de Porte de Arma de Fogo para Oficiais (art. 22) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 Seção II – Concessão de Porte de Arma de Fogo para Praças (art. 23) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 Capítulo V – Cassação e Suspensão do Registro, do Porte e do Transporte de Arma de Fogo (art. 24 a 30) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 Capítulo VI – Trânsito de Arma de Fogo (art. 31) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 Capítulo VII – Aquisição de Acessórios e Munição em Estabelecimentos Comerciais (art. 32 e 33) . . . . 5 Título III – Armas de Fogo Institucionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Capítulo Único – Registro e do Porte das Armas de Fogo Institucionais (art. 34 e 35) . . . . . . . . . . . . 5 Título IV – Disposições Gerais (art. 36 a 43) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 Modelo de Requerimento para Armas de Fogo Particulares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

Título I Disposições Preliminares

Capítulo I Finalidade

Art. 1º Esta norma tem por finalidade regular os procedimentos relativos à aquisição, cadastro, registro (autorização, cassação, transferência, extravio, furto e roubo de arma), porte (concessão, renovação e suspensão) e trânsito, munições e acessórios de arma de fogo de uso permitido e de uso restrito pelos bombeiros militares da ativa e da inatividade remunerada. Art. 2º Esta norma fundamenta-se na Lei Federal

n. 10.826, de 22 de dezembro de 2003, no Decreto Federal n. 5.123, de 1º de julho de 2004, e normativas do Comando do Exército Brasileiro. Art. 3º Compete ao Comandante Geral conceder autorização para registro, porte e aquisição de arma de fogo diretamente da indústria para os militares da Corporação, cabendo ao Órgão de Correições e Disciplina da Corporação realizar os procedimentos inerentes ao registro e porte de arma. Art. 4º Para efeitos desta norma e sua adequada aplicação, são adotados os conceitos previstos no art. 2º da Portaria n. 01 D-LOG, de 17 de janeiro de 2006, do Comando do Exército Brasileiro.

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Art. 5º São armas, acessórios, equipamentos e munições de uso restrito e permitido as previstas nos art. 16 e 17 do Decreto Federal n. 3.665, de 20 de novembro de 2000 – Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados (R-105).

Título II Armas de Fogo de Uso Particular

Capítulo I

Aquisição, Cadastro e Registro de Armas de Fogo Art. 6º Incumbe ao Comandante ou Chefe de Organização Bombeiro Militar autorizar ou indeferir de forma fundamentada a aquisição de arma de fogo de uso permitido de seus comandados, devendo analisar o pedido, observando se: I – o requerente não faz uso frequente de substâncias alucinógenas, medicamentos e ingestão de bebida alcoólica e outros que, por ventura, possam causar a incapacidade cognitiva temporária ou permanente; e II - não foram constatados fatos que desaconselhem à aquisição. Art. 7º Após a expedição da autorização para aquisição da arma de fogo de uso permitido, o bombeiro militar terá o prazo de 30 dias para adquiri-la em estabelecimento comercial. Art. 8º A aquisição, registro e transferência de arma de uso restrito pelos bombeiros militares deverão seguir os termos do art. 18 do Decreto Federal n. 5.123/04 e da Portaria n. 02 – COLOG, de 10 de fevereiro de 2014, do Exército Brasileiro. Art. 9º As armas de fogo de uso permitido, munições e acessórios adquiridos diretamente nas indústrias obedecerão às mesmas condições das armas de uso restrito. Art. 10. As armas de fogo adquiridas pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás e pelos seus integrantes para uso particular serão cadastradas no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas – SIGMA. Art. 11. O Certificado de Registro de Arma de Fogo – CRAF, expedido e controlado pelo Órgão de Correições e Disciplina da Corporação é cédula intransferível que contém a identificação do proprietário, número cadastral e as características da arma de fogo e, se for o caso, constará o Porte de Arma de Fogo – PAF, tendo abrangência em todo o território nacional, e autoriza o bombeiro militar a manter a arma de fogo registrada exclusivamente no interior de sua

residência ou dependência desta, com validade indeterminada. Art. 12. O bombeiro militar, ao ingressar na Corporação, terá o dever de informar, no prazo de 30 dias a seu Comandante ou Chefe sobre a propriedade e/ou porte de arma de fogo, bem como encaminhar cópia do respectivo Certificado de Registro ao Órgão de Correições e Disciplina para fins de regularização.

Capítulo II Transferência de Arma de Fogo

Art. 13. Aplicam-se às transferências de propriedade de arma de fogo os conceitos utilizados para sua aquisição, mediante procedimento a ser regulamentado pelo Órgão de Correições e Disciplina, conforme orientação do Comando do Exército Brasileiro. Parágrafo único. As armas de fogo adquiridas diretamente na indústria somente poderão ser transferidas após 12 meses de seu primeiro registro, salvo no caso de cassação ou cancelamento de CRAF. Art. 14. A transferência de propriedade de arma de fogo de uso permitido quando o comprador for civil deverá satisfazer as exigências do art. 12 do Decreto Federal n. 5.123/04, registrando-a na Polícia Federal.

Capítulo III Extravio, Furto e Roubo de

Arma de Fogo, Munições e Acessórios Art. 15. O extravio, furto ou roubo de arma de fogo, munições, acessórios e de documentos suscetíveis de alterar o banco de dados referente às armas de fogo particulares dos bombeiros militares deve ser registrado à autoridade policial competente e comunicado imediatamente ao respectivo comandante ou chefe imediato, que encaminhará a documentação ao Órgão de Correições e Disciplina. Art. 16. O proprietário que tiver a arma de fogo adquirida, extraviada, furtada ou roubada somente poderá adquirir outra depois de decorridos 5 anos do registro da ocorrência no órgão de polícia judiciária. Parágrafo único. O prazo descrito no caput não será considerado se ficar comprovado em procedimento investigativo não haver, por parte do proprietário, dolo ou culpa pelo extravio da arma.

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Capítulo IV Porte de Arma de Fogo

Art. 17. O PAF terá abrangência em todo o território nacional e autoriza o proprietário da arma de fogo de porte e portátil conduzi-la ou transportá-la, nas seguintes condições: § 1º A arma de fogo de porte, municiada ou não, deverá ser conduzida junto ao corpo devidamente dissimulada, de forma que não seja visível nem possível sua detecção sob a roupa a olho nu. § 2º A arma de fogo portátil deverá ser transportada desmuniciada, em bolsa, mala ou pacote, devidamente dissimulada, de forma que não seja visível nem possível sua detecção a olho nu. Art. 18. Para embarque ou desembarque em aeronaves e a permanência em áreas aeroportuárias, o bombeiro militar portador de arma de fogo particular deverá observar as normas específicas vigentes, nos termos do art. 48 do Decreto Federal 5.123/04. Parágrafo único. Os militares deverão observar a IAC 107-1005 RES do Comando da Aeronáutica, de 14 de junho de 2005, que regulamenta os procedimentos para embarque de passageiros armados em aeronaves. Art. 19. A autorização para o porte de arma de fogo particular durante o serviço é ato discricionário do Comandante Geral, mediante verificação do cumprimento das disposições previstas nesta norma e demais legislações aplicáveis. Art. 20. Os bombeiros militares transferidos para a reserva remunerada ou reformados, para conservarem a autorização de porte de arma de fogo de sua propriedade, deverão submeter-se a cada 5 anos a avaliação de aptidão psicológica, nos termos do art. 37 do Decreto Federal n. 5.123/04. § 1º O laudo da avaliação da aptidão psicológica, com parecer conclusivo, poderá ser emitido pela Junta Médica do CBMGO, por profissional autorizado pelo Comandante Geral ou credenciado na Polícia Federal. § 2º O militar possuidor de PAF, ao solicitar no Órgão de Correições e Disciplina a certidão para fins de reserva remunerada, deverá substituir a(s) cédula(s) com validade indeterminada por cédula(s) com validade de 5 anos. Art. 21. O bombeiro militar deverá requerer a renovação de seu porte de arma de fogo quando

do seu vencimento ou quando cessados os motivos de suspensão, conforme art. 30 desta norma.

Seção I Concessão de Porte de

Arma de Fogo para Oficiais Art. 22. O porte de arma de fogo particular é direito do oficial bombeiro militar da ativa ou da inatividade, salvo se a inatividade resultar de alienação mental ou condenação por crime contra a segurança do Estado e nas seguintes situações: I – estar respondendo a Processo Administrativo Disciplinar, Sindicância, Conselho de Justificação, Processo de Deserção, Inquérito Policial Militar e Inquérito Policial que afete a honra pessoal, o pundonor bombeiro militar e o decoro da classe ou possuir antecedentes que contra indiquem o porte de arma de fogo; II – estar respondendo a qualquer processo judicial ou cumprindo sentença transitada em julgado: a) na área penal, por infrações cometidas com violência, ameaça, contra incolumidade pública ou contra a segurança do Estado; b) na área cível, quando tratar-se ilícito infamante, lesivo à ética, ao valor ou aos deveres militares; III – estiver sob prescrição médica de proibição ou recomendação restritiva quanto ao porte de arma de fogo; IV – estiver fazendo uso de medicamento psiquiátrico; V – for dependente de bebida alcoólica, substância entorpecente ou de efeito análogo; VI – houver episódio de agressão na família ou no trabalho nos últimos 3 anos; VII - for considerado inapto na avaliação psicológica para obtenção da autorização de PAF; VIII - não estar habilitado para utilização do tipo específico de arma de fogo a que pleiteia; e IX - outros motivos que contra indiquem o porte.

Seção II Concessão de Porte de

Arma de Fogo para Praças Art. 23. A autorização para portar arma de fogo particular para a praça bombeiro militar estará sujeita ao preenchimento dos seguintes requisitos: Alterado pela Portaria n. 58/2017

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I - ter no mínimo 2 anos de efetivo serviço;

II - estar no mínimo no comportamento “bom”;

III - ter conduta ilibada na vida pública e particular; IV - não estar respondendo a Processo Administrativo Disciplinar, Sindicância, Conselho de Disciplina, Processo de Deserção, Inquérito Policial Militar e Inquérito Policial que afete a ética, o valor e os deveres do bombeiro militar ou possuir antecedentes que contra indiquem o porte de arma de fogo; V - não estar respondendo a processo judicial ou cumprindo sentença transitada em julgado: a) na área penal, por infrações cometidas com violência, ameaça, contra incolumidade pública ou contra a segurança do Estado; e b) na área cível, quando se tratar ilícito infamante, lesivo à ética, ao valor ou aos deveres militares; VI – não estiver sob prescrição médica de proibição ou recomendação restritiva quanto ao porte de arma de fogo; VII – não estiver usando medicamento psiquiátrico; VIII – não ser dependente de bebida alcoólica, substância entorpecente ou de efeito análogo; IX – não haver episódio de agressão na família ou no trabalho nos últimos 3 anos; X – não for considerado inapto na avaliação psicológica para obtenção da autorização de PAF; XI - estar habilitado para utilização do tipo específico de arma de fogo a que pleiteia; e XII – não serem constatados outros motivos que contra indiquem o porte.

Capítulo V Cassação e Suspensão do Registro, Porte e Transporte de Arma de Fogo

Art. 24. O registro, porte ou transporte de arma de fogo poderão ser cassados ou suspensos a qualquer tempo, por determinação do Comando Geral, do Subcomandante Geral ou do Comandante do Órgão de Correições e Disciplina, sempre com decisão fundamentada e publicada em Boletim Geral Reservado Eletrônico - BGRE. § 1º O Comandante ou Chefe poderá solicitar a apresentação de laudo psicológico pelo militar detentor de arma de fogo, nos moldes que prescreve esta norma, desde que haja indícios de

desvio comportamental. § 2º A cassação do registro terá caráter definitivo. § 3º O prazo para suspensão do porte de arma será definido no respectivo despacho. Art. 25. Serão cassadas as autorizações de posse de arma de fogo do titular nos seguintes casos: I – quando lhe for imputada a prática de crime doloso nos termos do art. 67-A do Decreto Federal n. 5.123/04; II - quando da negativação ao cadastro no SIGMA; III - quando houver restrição médica definitiva ao uso de arma de fogo; e IV - quando da exclusão ou do licenciamento, o que implicará na perda do direito ao registro. Art. 26. A suspensão do porte de arma de fogo implica na perda do respectivo direito. I - os militares ficarão sujeitos à perda do porte quando incorrerem nas seguintes situações: a) detido, com ocorrência lavrada, independentemente de condenação, portando arma de fogo em estado de embriaguez alcoólica ou sob efeito de substâncias químicas alucinógenas; b) possuir restrição médica ou psicológica que contraindique o porte de arma de fogo; c) ser indiciado por cometer algum dos crimes previstos no Capítulo IV da Lei n, 10.826/03, ou crimes relacionados com o uso de arma de fogo; d) for indiciado em inquérito policial, em inquérito policial militar ou denunciado em processo criminal por infrações penais cometidos com violência, ameaça, contra a incolumidade pública ou segurança do Estado ou condenado em processo criminal, com sentença transitada em julgado; e) que venha a cometer transgressão disciplinar decorrente da má utilização de arma de fogo; f) contrariar o prescrito nos art. 22 e 23 desta norma; e g) em gozo de licença para tratar de interesse particular. Art. 27. A suspensão ou a cassação será aplicada sem prejuízo das sanções disciplinares cabíveis. Art. 28. Nos casos de licenciamento ou exclusão, o Departamento de Pessoal da Corporação deverá providenciar o recolhimento da cédula da arma do militar licenciado ou excluído e encaminhá-la ao Órgão de Correições e

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Disciplina. Art. 29. Os Comandantes de OBM são responsáveis pelo recolhimento e o encaminhamento ao Órgão de Correições e Disciplina da cédula da arma dos bombeiros militares sob seu comando que venham a ser enquadrados nas restrições impeditivas previstas nesta norma. Art. 30. O militar que tiver seu PAF suspenso poderá requerer nova autorização, mediante requerimento fundamentado, desde que preencha todas as condições previstas nesta norma.

Capítulo VI Trânsito de Arma de Fogo

Art. 31. Porte de trânsito é a autorização para que o proprietário de arma de fogo que não possua PAF, em caso de mudança de domicílio, movimentação ou outra situação que implique no transporte de arma, possa transportá-la para o local de destino, no prazo nele descrito, devidamente acondicionada em bolsa, mala ou pacote, desmuniciada e com a munição acondicionada em separado. Parágrafo único. O porte de trânsito será concedido pelo Comandante da Unidade a que pertence o interessado, por meio de Guia de Tráfego.

Capítulo VII Aquisição de Acessórios e

Munição em Estabelecimentos Comerciais Art. 32. A aquisição de munição e acessórios em estabelecimentos comerciais ficará limitada ao calibre correspondente às armas registradas que o bombeiro militar possua como carga individual, conforme previsto na Portaria n. 36 do Departamento de Material Bélico do Comando do Exército – DMB, de 9 de dezembro de 1999, observado o art. 50 do Decreto Federal 5.123/04. Art. 33. Para a aquisição de que trata este capítulo, o requerente deverá apresentar no comércio o CRAF e a Autorização de seu Comandante.

Título III Armas de Fogo Institucionais

Capítulo Único

Registro e do Porte das Armas de Fogo Institucionais

Art. 34. O Certificado de Registro de Arma de Fogo Institucional – CRAFI é cédula que contém a identificação da arma de fogo e seu número de

registro patrimonial da Corporação, com validade indeterminada sendo expedido pelo Órgão de Correições e Disciplina. Art. 35. A autorização para portar arma de fogo institucional será estabelecida em norma específica da Corporação.

Título IV Disposições Gerais

Art. 36. Serão cobradas taxas por meio de Guia de Recolhimento da União – GRU para os serviços especificados e previstos nos dispositivos legais da Lei Federal n. 10.826/03, Lei n. 10.834/03, Lei Federal n. 11.706/08, Decreto Federal n. 4.950/04 e por orientação do Comando do Exército Brasileiro. Art. 37. Quando da passagem para a reserva não remunerada, o militar ao ser licenciado ou excluído das fileiras da Corporação terá sua(s) autorização(ões) de registro e porte de arma(s) de fogo cassada(s) e deverá entregá-la(s) para destruição em sua OBM de vinculação, na data de seu desligamento, podendo, se for de seu interesse e do seu direito, solicitá-la(s) ao Departamento de Polícia Federal. Art. 38. É vedado ao militar portar arma de fogo em eventos onde haja aglomeração de pessoas, tais como interior de eventos, estádios, clubes e casas de festas, sob pena de incidir nas sanções previstas nos parágrafos 1º e 2º do art. 26 do Decreto Federal n. 5.123, de 1º de julho de 2004. Art. 39. A aquisição de armas de fogo por bombeiros militares que sejam caçadores, colecionadores e atiradores obedecerá às normas estabelecidas pelo Comando do Exército Brasileiro, especialmente pela Portaria n. 24 - DMB, de 25 de outubro 2000, e Portarias n. 04 e 05 - D LOG, de 8 de março de 2001. Art. 40. O bombeiro militar da reserva remunerada ou reformado, para fins de aquisição, registro, porte, transporte, renovação, trânsito e transferência de arma de fogo, assim como outros requerimentos que se relacionem com o tema, deverá requerer à Seção de Inativos da Corporação o encaminhamento da documentação ao Órgão de Correições e Disciplina. Art. 41. Para os casos previstos no art. 1º desta norma, a documentação necessária será estabelecida pelo Órgão de Correições e Disciplina. Art. 42. Os casos omissos serão solucionados pelo Comandante Geral da Corporação.

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(cabeçalho conforme vigente na Corporação)

Requerimento para Armas de Fogo Particulares [modelo]

1. Tipo do pedido ou comunicação:

( ) Registro - CRAF

( ) Porte - PAF ( ) Aquisição da indústria

Renovação ( ) CRAF ( ) PAF ( ) Transferência

2. Dados do requerente:

Nome completo:

Nome do Pai:

Nome da Mãe:

Posto/Grad.: CPF: RG: Data Exp.: DN:

Estado civil: Sexo: Natural de: Telefone:

Endereço:

Bairro: Município: Estado: CEP:

3. Dados da arma:

Empresa: CNPJ:

Nota Fiscal: Data: Espécie:

Modelo: Calibre: Marca: Compr. Cano: mm

n. série da arma: n. do Sigma: n. de canos: Capacidade carreg.:

Acabamento: Alma: Funcionamento:

Quant. de raias: Sent. das raias: País de fabricação:

4. Termo de responsabilidade: Declaro verdadeiros os dados que consignei neste requerimento.

(cidade, data). ____________________________________

Assinatura do Requerente

5. Parecer do Comandante da OBM Declaro que os dados contidos no requerimento foram conferidos, os requisitos da norma pertinente em vigor na Corporação foram cumpridos e não foram observadas atitudes que inferem na incompatibilidade com o pedido, portanto sou favorável à concessão.

(cidade, data). _____________________________________

Assinatura e carimbo

6. Laudo Psicológico (militar da reserva/reformado): O militar requerente encontra-se apto psicologicamente, conforme prescreve o art. 37 do Decreto n. 5123, de 1º de julho de 2004.

(cidade, data). _____________________________________

Assinatura e carimbo

7. Conferência da [Nome da Seção/do Órgão de Correições e Disciplina] Existem registros que possam impedir a concessão: ( ) não ( ) sim.

(cidade, data). _____________________________________

Assinatura e carimbo

8. Comandante de Correições e Disciplina do CBMGO: Autorizo: ( ) sim ( ) não

(cidade, data). ________________________________________________________

Assinatura e carimbo do Comandante de Correições e Disciplina

9. Despacho do Comando Geral: Autorizo: ( ) sim ( ) não

(cidade, data). _____________________________________

Assinatura e carimbo