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Page 1: Apresentação realizada pelo Prof. Dr. Thomas S. Higbee,
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Apresentação realizada pelo Prof. Dr. Thomas S. Higbee,

Ph.D., BCBA-D, Diretor do Programa ASSERT e Professor

do Departamento de Educação Especial e Reabilitação na

Utah State University, durante o “2º Encontro My Kid Up -

ABA no Autismo” que decorreu, em Coimbra, em 10 de maio

de 2014.

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Lidar com Comportamento Desafiante

Thomas S. Higbee, Ph.D., BCBA-D Professor no Dept. de Special Ed. & Rehab.

Director do ASSERT Autism Program Utah State University

Page 4: Apresentação realizada pelo Prof. Dr. Thomas S. Higbee,

Revisão: Princípios fundamentais da ABA

�  Todo o comportamento acontece por uma razão (porque está a ser reforçado pelo ambiente do indivíduo)

�  Como as causas do comportamento estão no ambiente e não dentro da pessoa, todo o comportamento é, potencialmente, modificável

�  Esta é uma visão inerentemente optimista porque significa que todos os alunos podem aprender e que não existem alunos “não educáveis”

�  Até os alunos com incapacidades mais severas podem aprender e ultrapassar desafios comportamentais

Page 5: Apresentação realizada pelo Prof. Dr. Thomas S. Higbee,

Filosofia básica & Princípios da ABA �  A investigação diz-nos que as consequências produzidas

pelo comportamento têm um impacto dramático na frequência futura do comportamento

�  O processo comportamental pelo qual o comportamento é fortalecido chama-se de reforço

�  Quando o comportamento de alguém melhora a sua situação, a pessoa tem mais probabilidade de repetir esse comportamento – isto é reforço

�  O processo comportamental pelo qual o comportamento é enfraquecido, chama-se de punição

�  Quando o comportamento de alguém piora a sua situação, a pessoa tem menos probabilidade de repetir esse comportamento – isto é punição

Page 6: Apresentação realizada pelo Prof. Dr. Thomas S. Higbee,

Alterar o Comportamento do seu Aluno Exige que altere o Seu Comportamento

�  Embora os seus alunos tenham autismo, eles estão igualmente sujeitos às leis universais do comportamento (reforço e punição)

�  O seu comportamento em relação aos seus alunos influencia imenso a forma como eles se comportam

�  Alterar o seu comportamento irá resultar em mudanças positivas no comportamento do seu aluno

�  Fazer as alterações necessárias ao seu comportamento não é fácil… mas dará resultado!

Page 7: Apresentação realizada pelo Prof. Dr. Thomas S. Higbee,

Reforço (& Punição) existe(m) aos olhos de quem o(s) recebe

�  Reforços (e também castigos) são definidos pelos seus efeitos

�  Ou seja, uma determinada consequência só é um reforço se fortalecer o comportamento que segue

�  O que é reforçante para uma pessoa pode não o ser para outra

�  De facto, coisas que a maioria das pessoas julga aversiva podem funcionar como reforços para algumas pessoas – conseguem pensar em alguns exemplos?

Page 8: Apresentação realizada pelo Prof. Dr. Thomas S. Higbee,

ABA Abordagem para Comportamentos Desafiantes:

um Processo em 3-Passos 1.  Determinar a “função” ou causa do

comportamento

2.  Colocar o comportamento problema em “extinção”

3.  Ensinar um comportamento alternativo

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Importância de Determinar a Função dos Comportamentos Problemáticos

� Determinar a função provável de um comportamento problemático torna possível delinear uma intervenção que tenha uma probabilidade elevada de sucesso

� As intervenções podem ser programadas sem conhecimento da função comportamental, mas as suas probabilidadedes de sucesso serão mais baixas

� Exemplo: Fornecendo um “time-out” quando um aluno bate noutro aluno

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Porque razão ocorrem os comportamentos desafiantes?

�  Os problemas de comportamento ocorrem pelas mesmas razões que os outros comportamentos ocorrem: porque estão a ser reforçados pelo ambiente da pessoa

�  Isto é, os alunos envolvem-se em problemas comportamentais porque eles melhoram a sua situação

�  Ganhar: ganhar acesso a interação social ou atividade/ objeto preferido

�  Escapar: escapar/evitar interação social e/ou uma atividade ou item desagradáveis

�  Reforço automático: produção de estimulação sensorial

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As Funções dos Comportamentos Problemáticos

� Há muita evidência de que a maioria dos comportamentos problemáticos é mantida pelas mesmas contingências de reforço com que se mantêm outros comportamentos

� Estas contingências de reforço são: positiva e negativa

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As Funções dos Comportamentos Problemáticos: Reforço Social Positivo

�  Reforço social: a ocorrência de um comportamento problemático produz frequentemente uma reação imediata pelas pessoas próximas

�  Agressão, ataque de raiva, destruição da propriedade, e comportamento de auto-mutilação geralmente produzem consequências sociais no tipo da repreensão, interrupção do trabalho, conforto ou consolo, ou mudança para uma atividade alternativa

�  Um objeto que foi removido pode ser retornado quando o comportamento problemático ocorre

�  Quando estas interações parecerem inevitáveis e puderem interromper o comportamento temporariamente, podem também funcionar como reforço positivo e manter o comportamento problemático

Page 13: Apresentação realizada pelo Prof. Dr. Thomas S. Higbee,

As Funções dos Comportamentos Problemáticos: Reforço negativo

social � Reforço social: um outro tipo de consequência social

para o comportamento problemático é o fim de uma atividade em curso

� Não se requer, frequentemente, de indivíduos que emitem comportamentos perigosos, como a agressão, que completem o trabalho ou fiquem dentro da sala de aula, porque são disruptivos

� Ainda que isto possa temporariamente parar o comportamento problemático, é possível que o fim ou o adiamento de atividades possam funcionar como fuga e que fortaleçam o comportamento por meio do reforço negativo

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As Funções dos Comportamentos Problemáticos: Reforço positivo automático

�  Reforço automático: alguns comportamentos problemáticos parecem persistir na ausência do reforço social (por exemplo, ranger dos dentes , ruminação, comportamento estereotipado, etc.,)

�  Em cada um destes casos, o comportamento envolvido produz o seu próprio reforço

�  Embora não seja fácil, existem métodos para identificar estes tipos de reforço

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As Funções dos Comportamentos Problemáticos: Reforço negativo

automático � Reforço negativo automático: ao sentir dor ou

irritação, nós frequentemente esfregamos ou pressionamos o local do desconforto

� A redução no desconforto que esta produz pode manter o esfregar ou resposta de pressionar através do reforço negativo

� Este é o reforço negativo não social, ou reforço negativo automático

�  Isto pode esclarecer alguns tipos de auto-mutilação

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As Funções dos Comportamentos Problemáticos:Múltiplas Funções

�  É importante lembrar que o comportamento inadequado pode servir mais de uma função

�  Exemplo: Um intervalo termina, e o professor remove um brinquedo de criança e apresenta imediatamente uma tarefa. A criança bate no professor. Quais são as funções que este poderá servir?

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Atividade: Identificação da Função do Comportamento Inadequado

�  Casey é uma menina de 3,5 anos na sua classe de pré-escola. Ela adora brincar com os outros, é inteligente e simpática. No entanto, durante o tempo do círculo e quando você estiver trabalhando em grupos, ela morde ocasionalmente outras crianças. Quando isso acontece, você geralmente tem uma auxiliar a falar com a Casey para se certificar de que ela entende que morder é errado. Isso às vezes faz com que Casey chore, então a auxiliar dá ajudas para ela pedir um abraço.

�  Quais são os antecedentes e as consequências?

�  Qual é a função provável desse comportamento?

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Função vs Topografia

�  Comportamentos com topografias diferentes podem servir a mesma função

�  Comportamentos com a mesma topografia podem servir funções diferentes em contextos diferentes, ou para indivíduos diferentes

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Atividade

�  Indique dois comportamentos inadequados e descreva duas situações diferentes para cada um onde o mesmo comportamento tem uma função diferente

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Três Níveis da Avaliação Funcional

Avaliação Indireta

Avaliação Descritiva

Análise Funcional

Experimental

Complexidade

Exatidão

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Passos Importantes para Conduzir uma Avaliação Funcional

1.   Recolher informações por meio de métodos diretos e indiretos.

2.  Interpretar informações obtidas pelos métodos diretos e indiretos e formular hipóteses sobre a função do comportamento inadequado.

3.  Testar hipóteses por meio de uma análise funcional experimental.

4.  Desenvolver intervenções baseadas na função identificada.

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Avaliação Indireta

� Avaliação Indireta: envolve o uso de uma entrevista estruturada, uma escala de avaliação ou formulário padrão, para registar a informação sobre a função do comportamento (por exemplo, FAST, MAS, QABF, etc.)

� Pessoas que conhecem o aluno com comportamentos problemáticos respondem as perguntas da entrevista e dão informação a respeito das circunstâncias que envolvem o comportamento inadequado

� Esta informação é sumarizada e pode indicar funções do comportamento inadequado

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Avaliação Indireta

� Os resultados das pesquisas sobre a precisão destes instrumentos não são claros

� Geralmente, é preciso usar outros métodos para confirmar a função do comportamento

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Entrevistas

�  Objetivo: Gerar informações claras e objetivas sobre:

�  Antecedentes, comportamento e consequências

�  Tratamentos anteriores

�  Informações gerais sobre o ambiente

�  Outros estímulos reforçantes

�  Comportamentos alternativos

�  MAS…a informação obtida é subjetiva

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Perguntas Importantes da Entrevista

�  Em que ambientes você observa o comportamento?

�  Existem ambientes onde o comportamento não ocorre?

�  Quem está presente quando o comportamento ocorre?

�  Quais as atividades ou interações que ocorrem imediatamente antes do comportamento?

�  O que acontece, geralmente, logo após o comportamento?

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Resumo-Avaliação Indireta

� Vantagens: �  Requer uma quantidade de tempo e de esforço mínima �  Não envolve riscos para o cliente �  É útil quando a função do comportamento é razoavelmente óbvia �  Pode sugerir as potenciais funções do comportamento e variáveis

que podem ser examinadas usando métodos mais rigorosos de avaliação

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Resumo-Avaliação Indireta

� Desvantagens: �  É um método menos preciso de avaliação funcional (alguns

estudos relatam uma taxa de precisão de aproximadamente 33%) �  Problemas grandes com concordância entre observadores �  Se a função não for aparente, é difícil identificar a função do

comportamento usando estes instrumentos

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Avaliação Descritiva �  As avaliações descritivas (ADs) envolvem a observação

direta do comportamento problemático no ambiente natural para ajudar a determinar quando é que o comportamento ocorre, os seus antecedentes e consequências ambientais imediatas

�  ADs podem envolver listas de verificação (“Check Lists”) que são completadas cada vez que um comportamento ocorre ou podem envolver a gravação narrativa

�  Após um período de tempo (alguns dias ou semanas), a informação das observações é sumarizada e pode indicar a função do comportamento problemático

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Avaliação Descritiva: Exemplo Estudante: Data: Tempo: Membro da equipa de trabalho: Antecedentes Verifique o que se aplica __ é pedido ao estudante para fazer algo __ é pedido ao estudante para não fazer algo __ atividade preferida termina __ a atividade não preferida começa __ instrução de grupo __ instrução um a um __ o estudante está sozinho __ o objeto preferido é removido __ outro:

Comportamento Verifique o que se aplica __ bate no outro estudante __ bate no professor __ bate em si próprio __ atira objetos __ contra uma pessoa contra algo __ cospe __ chuta __ grita ou faz outro som __ destruição de propriedade __ outro:

Consequências Verifique o que se aplica __ atenção verbal (por exemplo, dito “não” ou “para com isso”) __ as atividades/exigências são removidas/interrompidas __ o pedido é repetido até que o estudante o complete __ o comportamento é ignorado __ o objeto preferido é removido __ o objeto preferido é dado __ é dado ao estudante “time-out”

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Exemplo

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Given instruction Transition Told "no" Object removed Other

Frequência

Antecedentes

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Told "no" Time out Instruction repeated

Activity ends Ignored Object removed

Restrained

Frequência

Consequências

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1:1 Group Alone

Frequência

Contexto

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Freq

uênc

ia

Hora do dia

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Resumo-Avaliação Descritiva

� Vantagens � Gera dados quantitativos e objetivos � Identifica relações naturalísticas e correlacionais

� Desvantagens � Pode ser demorado � É dificil identificar os efeitos de esquemas de reforço

intermitentes � Variáveis irrelevantes podem esconder variáveis relevantes � (por exemplo, talvez seja sempre fornecida atenção após o

comportamento mas não seja a consequência que mantém o comportamento)

� uma relação de correlação ≠ uma relação de causa

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Passo 2: Colocar o Comportamento Desafiante em Extinção

�  Extinção é o acto de reter o reforço que anteriormente manteve uma resposta

�  De modo a implementar um procedimento de extinção, precisamos saber qual é o reforço que está a levar que o comportamento ocorra

�  A extinção é um componente crucial da maioria das intervenções desenhadas para diminuir o problema comportamental

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Formas de Extinção

�  O procedimento da extinção depende da função do problema comportamental

Reforço (função) Extinção

Atenção Não dar atenção

Tangíveis (objetos, atividades) Não dar tangíveis

Escapar Prevenir a fuga

Automático (positivo) Bloquear a estimulação

sensorial

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Extinção

�  Novamente, é fundamental saber a função do comportamento antes de aplicar a extinção

�  Se a função do comportamento não for conhecida a-priori, um procedimento de extinção bem-intencionado poderá contribuir para piorar o comportamento

�  Ignorar deliberadamente só é extinção se o comportamento for mantido por atenção social!

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Importância da Consistência

�  Se um comportamento for reforçado só de vez em quando é mais provável que persista.

�  Se as birras são habitualmente ignoradas, mas às vezes nós desistimos, as birras vão persistir.

�  Não só se manterão os comportamentos negativos como podem aumentar de intensidade.

�  O aluno continuará a insistir no comportamento negativo porque periodicamente “compensa”

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E se não se souber a função?

�  Quando o comportamento problemático ocorre, a nossa inclinação natural é para começar a falar com o aluno explicando porque é que não devia fazê-lo ou começar uma longa conversa sobre a razão porque se envolve nesse comportamento

�  O problema com esta abordagem é que interrompe a tarefa que a criança devia completar (fuga) e ainda lhe faculta atenção

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Uma estratégia melhor

�  Pelo contrário, quando o comportamento problemático ocorre, uma boa estratégia geral é colocar o comportamento em “extinção” evitando (tanto quanto possível) fornecer os dois maiores tipos de reforço: atenção e fuga

�  Assim, quando o comportamento problemático ocorrer ignore-o na medida do possível e não remova as exigências de tarefa (exija que a criança cumpra com as suas instruções)

�  Deste modo, evita tornar o comportamento pior se ele for sensível à atenção ou fuga

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E se não souber a função?

�  Obviamente, não se podem ignorar todos os problemas comportamentais

�  Às vezes, precisamos intervir porque o comportamento é perigoso ou é tão disruptivo que causa um impacto negativo nas outras pessoas

�  Nestes casos, mantenha as interações com a criança tão breves quanto possível e coloque em ação tantas exigências de tarefas quantas conseguir

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Passo 3:Ensine um comportamento alternativo

�  Como já vimos, todo o comportamento acontece por uma razão

�  O comportamento problemático pode ser encarado como comunicação

�  O seu aluno aprendeu a usar o comportamento problemático para obter o que quer e evitar o que não quer

�  Mesmo que se extinga o comportamento problemático, a “necessidade” que satisfazia mantém-se

�  Então, precisamos ensinar um modo mais apropriado de ter o que precisa

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Ensinar um comportamento de substituição

�  O Treino de Comunicação Funcional (FCT) é um procedimento em que o reforço que mantém o comportamento é atribuído pelo recurso a comunicação apropriada ao mesmo tempo que o comportamento problemático é colocado em extinção

�  É importante que a comunicação apropriada exija menos esforço do que o comportamento problemático

�  Idealmente, também produzirá acesso mais rápido e maior quantidade e qualidade do reforço funcional

�  A comunicação pode ser verbal ou via PECS, ou outro sistema de comunicação

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Questão

�  Porque razão é importante que a resposta comunicativa num procedimento FCT requeira menos esforço e produza melhor reforço do que o problema comportamental?

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Ensinar um comportamento de substituição

�  Durante as fases iniciais de treino, todas as respostas comunicativas devem ser reforçadas

�  À medida que a criança aprende a comunicar efetivamente pode mudar-se a frequência com que se reforça o comportamento apropriado

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Estratégias Gerais de Gestão do Comportamento �  “Apanhá-los” a portarem-se bem

�  Certificar-se que se reforça sempre o comportamento adequado

�  Isto não é algo natural para todos nós �  Utilizar um alarme ou pedir a alguém que nos lembre

de dar reforço

�  Ignorar e redirecionar �  Quando as crianças estão a ser disruptivas ou a tentar

ter atenção de modos desadequados, ignorar o seu comportamento, esperar até que parem e depois redirecionar para a tarefa

�  Quando os alunos estão a falar de assuntos despropositados, fazer-lhes uma pergunta sobre um tópico apropriado sem responder negativamente à sua linguagem desadequada

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Obrigado!!!

Para mais informações contacte:

Dr. Tom Higbee

Email: [email protected]

Web: http://sper.usu.edu/ASSERT