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Dr. Antonio Francisco Godinho Dr. Antonio Francisco Godinho AVALIAÇÃO DE RISCO AVALIAÇÃO DE RISCO E E EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL” EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL”

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Dr. Antonio Francisco GodinhoDr. Antonio Francisco Godinho

““AVALIAÇÃO DE RISCO AVALIAÇÃO DE RISCO E E

EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL”EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL”

TIPOS DE RISCO

AMBIENTAL (ECOTOXICOLOGIA)Solo, água, ar

OCUPACIONAL (TOXICOLOGIA OCUPACIONAL)Ambiente de trabalho

É possível ocorrer Risco:

Ocupacional = Ambiental ???(concomitância)

DO AMBIENTE E DAS

CONDIÇÕES DE TRABALHO

- SIM -

SE

EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL

DEPENDE:

POR QUE

AVALIAÇÃO DE RISCO ???

Risco ocupacional

Risco ambiental

NÍVEL DE EXPOSIÇÃO

O QUE É O QUE É

AVALIAÇÃO DE RISCO AVALIAÇÃO DE RISCO ??

AVALIAÇÃO DE RISCOAVALIAÇÃO DE RISCO==

PROCESSO QUE CARACTERIZA DE FORMA PROCESSO QUE CARACTERIZA DE FORMA CIENTÍFICA E SISTEMÁTICA, O POTENCIAL DE CIENTÍFICA E SISTEMÁTICA, O POTENCIAL DE

EFEITOS ADVERSOS SOBRE A SAÚDE EFEITOS ADVERSOS SOBRE A SAÚDE RESULTANTES DE SITUAÇÕES OU AGENTES RESULTANTES DE SITUAÇÕES OU AGENTES ((QUÍMICOQUÍMICO, FÍSICO, BIOLÓGICO) PERIGOSOS., FÍSICO, BIOLÓGICO) PERIGOSOS.

NO AMBIENTE DE TRABALHO

RISCO = ACIDENTES? IMPERÍCIA?

OU IMPERÍCIA + ACIDENTES

PRINCIPAIS ÁREAS E PROBLEMASPRINCIPAIS ÁREAS E PROBLEMAS

• Agropecuária – Agropecuária – praguicidas, metais;• Atividade industrial em geral - Atividade industrial em geral - particulados,

químicos;• Oficinas (mecânica/funilaria, soldagem), Oficinas (mecânica/funilaria, soldagem),

gráficas, pinturas - gráficas, pinturas - particulados, metais

pesados, solventes orgânicos; ;

PRINCIPAIS ÁREAS E PROBLEMASPRINCIPAIS ÁREAS E PROBLEMAS

• Gasolina e óleos;Gasolina e óleos;• Limpeza e desinfecção (Limpeza e desinfecção (capina química,

dengue, atividade hospitalar) – praguicidas,

domisanitários, cloro, aldeídos, cetonas;• Laboratórios: químicos em geral.

QUAIS OS OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO DE RISCO ?

1.1. FAZER O BALANÇO RISCO X BENEFÍCIOFAZER O BALANÇO RISCO X BENEFÍCIODrogas, pesticidas, metais pesados, etc.Drogas, pesticidas, metais pesados, etc.

2. DETERMINAR ORIGENS E FONTES DE RISCO2. DETERMINAR ORIGENS E FONTES DE RISCOContaminantes alimentares, poluição das águas e do ar, etc.Contaminantes alimentares, poluição das águas e do ar, etc.

3. ESTABELECER PRIORIDADES DE PROGRAMAS 3. ESTABELECER PRIORIDADES DE PROGRAMAS Através de gências regulatórias, manufaturadores, Através de gências regulatórias, manufaturadores,

organizações ambientais, consumidores, etc.organizações ambientais, consumidores, etc.

4. ESTIMAR RISCO RESIDUAL 4. ESTIMAR RISCO RESIDUAL

5. PROMOVER A REDUÇÃO DE DANO5. PROMOVER A REDUÇÃO DE DANO

FASES DA AVALIAÇÃO FASES DA AVALIAÇÃO DE RISCODE RISCO

1 - Identificação de Perigo

2 - Caracterização de Risco

3 – Gerenciamento de Risco

IDENTIFICAÇÃO DE PERIGO

O QUE É ?O QUE É ?

PROCESSO QUE ENVOLVE A AVALIAÇÃO PROCESSO QUE ENVOLVE A AVALIAÇÃO

QUALITATIVA DOS EFEITOS ADVERSOS À QUALITATIVA DOS EFEITOS ADVERSOS À

SAÚDE, PROVOCADOS POR UM AGENTE SAÚDE, PROVOCADOS POR UM AGENTE

((QUÍMICOQUÍMICO, FÍSICO, BIOLÓGICO, OUTRO) EM , FÍSICO, BIOLÓGICO, OUTRO) EM

ANIMAIS OU HUMANOS.ANIMAIS OU HUMANOS.

= AVALIAÇÃO DE tOXICIDADE= AVALIAÇÃO DE tOXICIDADE

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE TOXICIDADE MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE TOXICIDADE PARA AGENTES QUÍMICOSPARA AGENTES QUÍMICOS

- RELAÇÃO ESTRUTURA - ATIVIDADERELAÇÃO ESTRUTURA - ATIVIDADE- BIOENSAIO COM ANIMAISBIOENSAIO COM ANIMAIS

- TESTES IN VITROTESTES IN VITRO- USO DE DADOS EPIDEMIOLÓGICOSUSO DE DADOS EPIDEMIOLÓGICOS

(Evidências de uma associação positiva entre (Evidências de uma associação positiva entre exposição e doença)exposição e doença)

CARACTERIZAÇÃO DE RISCO

RISCO

=

PROBABILIDADE DE PERIGO

EXEMPLOS DE SITUAÇÕES PARA AVALIAÇÃO DE RISCO

RISCO AMBIENTAL- Mortalidade de peixes em locais específicos;

RISCO OCUPACIONAL- Aplasia de medula óssea em trabalhadores que

utilizam o benzeno.

EPIDEMIOLÓGICO / SAÚDE PÚBLICA- Ingestão de carnes com resíduos hormonais ou

com resíduos de inseticidas ou metais pesados.

a. AVALIAÇÃO DOSE RESPOSTA

b. OBSERVAÇÕES CLÍNICAS

c. PREVISÃO DE RISCOS (PRESSUPOSIÇÕES MECANISTICAS)

d. AVALIAÇÃO DE EXPOSIÇÃO

e. SUSCEPTIBILIDADE DOS INDIVÍDUOS

MODELOS DE ESTUDOSMODELOS DE ESTUDOS(para caracterização de risco)(para caracterização de risco)

TESTES PARA TOXICIDADE AGUDA (MAMÍFEROS)

TOXICIDADE ORAL

TOXICIDADE DERMAL

TOXICIDADE INALATÓRIA

IRRITAÇÃO OCULAR E DERMAL

SENSIBILIZAÇÃO DERMAL POR CONTATO

FOTOTOXICIDADE

NEUROTOXICIDADE

Classificação Toxicológica Agentes Químicos

PARÂMETROS UTILIZADOS1- Toxicidade Relativa - Dados Toxicológicos Agudos: DL 50 intraperitoneal, oral e dermal; CL 50 inalatória.2- Dados Toxicológicos Crônicos: Toxicidade a Curto e a Longo Prazo.3- Dados sobre Lesões Oculares.4- Dados sobre Lesões Dérmicas.5- Dados sobe Sensibilização Dérmica.6- Dados sobre Neurotoxicidade.7- Dados sobre Propriedades Carcinogênicas; Mutagênicas e Teratogênicas.8- Dados sobre efeitos tóxicos à Reprodução e Desenvolvimento (pré e pós-natal).

OBSERVAÇÕES CLÍNICAS

SINAIS E SINTOMAS DETECTADOS EM HUMANOS E/OU EM ANIMAIS, EXPOSTOS AGUDA E

CRONICAMENTE, A PARTIR DOS EFEITOS DE UM AGENTE TOXICANTE

Respiratórios, atividade motora, convulsão, reflexos, sinais oculares, gastrointestinais e

cardiovasculares, salivação, piloereção, dor, analgesia, tonus muscular, pele, etc.

PREVISÃO DE RISCOSEx: Calcular o risco para desenvolver câncer de

pulmão (fumantes) ou de pele devido aos raios solares → taxa e freqüência da exposição.

Ex: Calcular o risco para desenvolver sinais de intoxicação por ingestão de leite ou carne

bovina, contaminados por praguicidas → taxa, freqüência da exposição e dose

(outros parâmetros como a potência para bioacumulação e a idade do indivíduo que

recebe estes alimentos, podem ser críticos)

RISCO RELATIVO (RR) RISCO RELATIVO (RR)

Incidência entre expostos Incidência entre expostos RR = -----------------------------------------------RR = -----------------------------------------------

Incidência entre não expostosIncidência entre não expostos

RISCO ATRIBUÍVEL (RA)RISCO ATRIBUÍVEL (RA)

RA = Incidência expostos – Incidência não expostosRA = Incidência expostos – Incidência não expostos

RARA %RA%RA = --------------------------------- x 100 = --------------------------------- x 100 Incidência expostosIncidência expostos

EX.:EX.: Qual a porcentagem do risco relativo para Qual a porcentagem do risco relativo para

trabalhadores de uma indústria de benzeno trabalhadores de uma indústria de benzeno adquirirem leucemia, sabendo que a incidência de adquirirem leucemia, sabendo que a incidência de

leucemia entre indivíduos expostos é de 20% e leucemia entre indivíduos expostos é de 20% e entre não expostos é de 4%?entre não expostos é de 4%?

Qual a porcentagem de risco atribuível?Qual a porcentagem de risco atribuível?

MONITORIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO

Procedimento que consiste em uma rotina de avaliação einterpretação de parâmetros ambientais e/ou, biológicos com a finalidade de detectar os possíveis riscos à saúde.

Monitorização ambientalAvaliação da concentração do agente químico em amostras ambientais (p. ex.: ar inspirado, água, solo, plantas).

Monitorização biológica (animal e/ou humana)Avaliação através de parâmetros biológicos, denominados indicadores biológicos, bioindicadores ou biomarcadores.

FATORES QUE INTERFEREM NA MONITORAÇÃO BIOLÓGICA (OCUPACIONAL):

Trabalhadores com mais de um emprego podem apresentar superexposição ou exposição cruzada.

Também podem interferir no resultado:• Momento da coleta da amostra biológica,• Seu armazenamento,• Transporte e método laboratorial,• Etc...

DEFINIÇÃO DE BIO-INDICADOR:

•Demonstração da presença de um agente químico ou seus metabólitos num líquido orgânico, secreção ou ar expirado;

• Indicação do comprometimento de uma função biológica específica.

TIPOS DE AGENTES (Exposição Ocupacional)

» Líquidos » Gases » Vapores » Material particulado

PARTICULADOS

• INDÚSTRIA FARMACÊUTICA(Inflamação e processos alérgicos)

• ASBESTO(Câncer de pleura)

• SILICA(Silicose)

TIPOS DE BIO-INDICADORESTIPOS DE BIO-INDICADORES

• DE EXPOSIÇÃO (indicador de dose interna ou DE EXPOSIÇÃO (indicador de dose interna ou bio-indicador primário):bio-indicador primário): chumbo no sangue; chumbo no sangue; fenol urinário para compostos com anel fenol urinário para compostos com anel benzênico. benzênico.

• DE EFEITO:DE EFEITO: acetilcolinesterase para acetilcolinesterase para organofosforados e carbamatos.organofosforados e carbamatos.

• DE FUNÇÃO:DE FUNÇÃO: comportamento para comportamento para neurotoxicidade.neurotoxicidade.

• AMBIENTAL:AMBIENTAL: ar respiradoar respirado

NO AMBIENTE OCUPACIONAL

CARACTERIZAÇÃO DE RISCO

Monitorização Biológica do indivíduo (através da

utilização de bioindicadores)

SANGUE URINA AR EXPIRADO

PRESENÇA DA SUBSTÂNCIA OU METABÓLITO

INVESTIGAÇÃO CLÍNICA POSITIVA - SINTOMATOLOGIA

PRESENÇA DA SUBSTÂNCIA NO AMBIENTE

+

+

NO AMBIENTE OCUPACIONAL

PARA BIOINDICADORES DE EXPOSIÇÃO (DOSE INTERNA)

(t1/2) Jornada Momento da coleta< 1h durante 2h após início da jornada1 – 10 hs final Final da jornada> 30 dias durante Qualquer momento

SANGUE E/OU URINA

TESTES ESPECÍFICOS DE

ECOTOXICIDADE

PARA AGENTES QUÍMICOS

(BIOINDICADORES AMBIENTAIS)

MONITORIZAÇÃO DE RISCO AMBIENTAL

BIOINDICADORES AMBIENTAIS NATURAIS

- Tilápia do nilo → pesticidas- Tilápia do nilo → pesticidas- Agaricus blazei murill → chumboAgaricus blazei murill → chumbo- Ar → chumbo tetraetilaAr → chumbo tetraetila- Pássaros → pesticidasPássaros → pesticidas- Dimorfismo sexual em rãs e peixes→ Dimorfismo sexual em rãs e peixes→

pesticidas e metais pesadospesticidas e metais pesados

PEIXESMICROORGANISMOSMICROCRUSTÁCEOS

ALGAS ORGANISMOS DO SOLO (minhoca)

TESTES AMBIENTAIS

GERENCIAMENTO DE RISCO

PERIGOS + INDIGNAÇÃO

AÇÕES

Especialista em avaliação de risco

PERIGOS

Público

INDIGNAÇÃO

LIMITES DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL

AOS AGENTES QUÍMICOS

LIMITES DE TOLERÂNCIA BIOLÓGICA

E

LIMITES DE TOLERÂNCIA AMBIENTAL

AGÊNCIAS REGULATÓRIAS SOBRE SAÚDE OCUPACIONAL E AMBIENTAL

Internacionais

WHO – World Health OrganizationACGIH – American Conference of Industrial

HygienistsDEF - Deutsch Forschungsgemeinschaft

NIOSH – National Institute of Occupational Safety and Health

AGÊNCIAS REGULATÓRIAS SOBRE SAÚDE OCUPACIONAL E AMBIENTAL

Nacionais

PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

NR7 – Valor de Referência da Normalidade / Índice Biológico Máximo Permitido (IBMP). NR9 – Programa de Prevenção de Riscos ambientais (PPRA)

APLICAÇÃO DE ÍNDICES DE SEGURANÇA(VALORES LIMITES LIMIARES)(VALORES LIMITES LIMIARES)

- CONCENTRAÇÃO MÁXIMA PERMISSÍVELCONCENTRAÇÃO MÁXIMA PERMISSÍVEL Para contaminantes ou aditivos em alimentos ou Para contaminantes ou aditivos em alimentos ou

em água.em água.Ex.: IDA = Ingestão Diária AceitávelEx.: IDA = Ingestão Diária Aceitável

Para o ambiente de trabalhoPara o ambiente de trabalho Ex.: % de solventes no ar inspiradoEx.: % de solventes no ar inspirado

- VALORES LIMITES BIOLÓGICOSVALORES LIMITES BIOLÓGICOSEx.: Valor limite de chumbo sanguíneo Ex.: Valor limite de chumbo sanguíneo

- TRABALHAR A ORIGEM OU FONTE EMISSORATRABALHAR A ORIGEM OU FONTE EMISSORA

- TRABALHAR AS VIAS OU ROTAS EMISSORASTRABALHAR AS VIAS OU ROTAS EMISSORAS

- TRABALHAR OS RECEPTORESTRABALHAR OS RECEPTORES

ESTRATÉGIAS PARA PREVENÇÃO E SEGURANÇA DOS INDIVÍDUOS

RESTAURAÇÃO AMBIENTAL

O QUE É RESTAURAÇÃO AMBIENTAL?

INTERVENÇÃO NUM SITIO CONTAMINADO

PARA REDUZIR O NÍVEL DOS TÓXICOS ATÉ

UM PONTO EM QUE NÃO REPRESENTEM

MAIS PERIGO DE SAÚDE PÚBLICA

(LIMPEZA AMBIENTAL OU CORREÇÃO

AMBIENTAL)

MÉTODOS BIOLÓGICOS

- BIORESTAURAÇÃO

- FITORESTAURAÇÃO

MÉTODOS QUÍMICOS

- NEUTRALIZAÇÃO

- DESESTABILIZAÇÃO (RUPTURA) MOLECULAR

- EXTRAÇÃO

CONFINAMENTO E MANEJO

TECNOLOGIAS PARA A RESTAURAÇÃO AMBIENTAL

Vigilância em SaúdeGestão do Risco

= conformação e formalização forma de identificar, interpretar e validar,

as diferentes dimensões do processo saúde-doença

Vigilância Epidemiológica (vigilâncias)Gerenciamento do Risco

= programação e intervenção

“CUIDAR DA SAÚDE”

Subsistema de informações para as ações de controle: VIGILÂNCIA x PROGRAMAS

Agiliza o processo de identificação e controle de eventos adversos à saúde.

Elabora as normas utilizadas nos diversos níveis dos serviços de saúde.

As intervenções devem estar perfeitamente articuladas com a de planejamento, execução e avaliação dos programas.

Subsistema de inteligência operativa: INTELIGÊNCIA EPIDEMIOLÓGICA

É especializado e tem por objetivo formalizar o risco. Elabora as bases técnico - cientifico dos programas para

intervenção e controle de eventos específicos adversos à saúde.

Vigilância em Saúde - Gestão do Risco

Vigilância Epidemiológica - Gerenciamento do Risco

Incorpora a Epidemiologia enquanto método buscando a operacionalização das práticas das vigilâncias através do uso de técnicas de planejamento destinadas ao enfrentamento dos eventos e fenômenos.

Identifica e prioriza os problemas de acordo com as necessidades locais.

Visa a articulação integrada de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação.

Vigilância em Saúde Gestão do Risco

Fortalece o processo de autonomia político-gerencial dos sistemas e da capacidade técnico-operacional para o desenvolvimento das ações de enfrentamento aos problemas de saúde de acordo com o perfil epidemiológico local.

Deve ser entendida como pré-requisito para a elaboração de planos, programas e projetos de saúde e instrumentos para avaliação dos impactos.

Permite o monitoramento e a avaliação com a finalidade de medir impactos e resultados das ações de saúde e/ou identificar fatores de risco.

Possibilita a escolha de alternativas para a tomada de decisão.

Vigilância em Saúde Gestão do Risco

OBJETIVOS:

Identificar tendências e fatores de risco envolvendo a ocorrência de doenças e agravos.

Recomendar com bases objetivas e cientificas as medidas necessárias para prevenir ou controlar a ocorrência de agravos à saúde.

Avaliar o impacto de medidas de intervenção por meio de informações epidemiológicas.

Vigilância Epidemiológica Gerenciamento do Risco

FUNÇÕES:Notificação e Investigação

• Coleta de dados;• Processamento de dados coletados;• Análise e interpretação dos dados processados;• Recomendação das medidas de controle apropriadas;• Promoção das ações de controle indicadas;• Avaliação da eficácia e efetividade das medidas

adotadas;• Divulgação de informações pertinentes.

Vigilância Epidemiológica Gerenciamento do Risco

Para a estruturação da rede de laboratórios:

1) Todos os gestores municipais deverão realizar o cadastramento dos laboratórios públicos municipais e incentivar aos demais laboratórios (privados e conveniados) a se cadastrarem na RCLAB,  através do site do LACEN: www.lacen.saude.sc.gov.br.

2) Plano de Contenção de Poliovírus em Laboratórios Brasileiros – (Laboratórios públicos e privados, que tenham ou não armazenados poliovírus selvagem ou materiais potencialmente infectantes para poliovírus) deverão preencher o inquérito eletrônico disponibilizado no site do Ministério da Saúde: www.saude.gov.br/inquerito.

Vigilância Laboratorial A confirmação diagnóstica em laboratório

O Bloco de Financiamento para a Vigilância em Saúde será constituído por dois componentes:1 - Componente da Vigilância Epidemiológica e Ambiental,2 - Componente da Vigilância Sanitária.

O Componente da Vigilância Sanitária será constituído do Piso da Atenção Básica em Vigilância Sanitária (PAB) e dos componentes incorporados de acordo com a habilitação dos municípios e os Planos Operativos (Valores per capita).

O Componente da vigilância epidemiológica e ambiental se refere aos recursos destinados às ações de: vigilância, prevenção e controle de doenças, composto pelo atual teto financeiro de composto pelo atual teto financeiro de vigilância em saúde.vigilância em saúde.

O Bloco de Financiamento da Vigilância em Saúde

No componente Vigilância Epidemiológica e Ambiental também estão incluídos recursos federais com repasses específicos, destinados às seguintes finalidades:I - Política de Incentivo – PAM/DST/AIDS;II - fortalecimento da Gestão da Vigilância em Saúde em Estados e Municípios - VIGISUS II;III - campanhas de vacinação; eIV - Os recursos federais destinados à contratação de pessoal para execução de atividades de campo no combate a dengue.

INCENTIVOS: Subsistema de VE Hospitalar; Atividades de Promoção à Saúde; Laboratórios de Saúde Pública; SVO; monitoramento de resistência a inseticidas para Aedes aegypti; e outros que vierem a ser implantados através de ato normativo específico.

O Bloco de Financiamento da Vigilância em Saúde

Recursos Financeiros Atuais

TFVS

SES 2.917.925,50

2.948.755,33

Municípios 11.084.857,38

10.446.995,45

Total 14.002.782,88

13.395.750,78

PAM AIDS

SES/ Total 1.440.002,22 ONGs 488.000,00 Municípios 25 500.000,00 Municípios 33 3.881.115,68

Total 5.321.118,00

Atual 2007

Atual 2007AGENTE DENGUE Municípios 32 867.001,84 867.001,84

ACOES DENGUE

Municípios 32 894.657,30  

SES 105.342,70  

Total 1.000.000,00  

VIGISUS SES 1.477.826,00 Municípios 16 1.885.302,00

Total 3.363.128,00

PNPS Municípios 20 1.105.517,07

Recursos Financeiros Atuais

DESAFIOS E PROPOSTAS

GESTÃO

Consolidar a Vigilância em Saúde no SUS; Finalizar o Projeto VIGISUS II - Modernização do Sistema

Nacional de Vigilância em Saúde; Qualificar a Unidade de Resposta Rápida visando às

situações de emergências epidemiológicas; Implantar novos Núcleos de Vigilância Hospitalar em

hospitais do estado; Aumentar a concordância dos sistemas de informações

para a tomada de decisão; Fortalecer a descentralização através do suporte para as

Gerências Regionais e municípios; Reduzir a morbi-mortalidade decorrente das doenças e

agravos prevalentes, considerando a realidade, o perfil epidemiológico de cada região e os grupos populacionais mais expostos;

Área de Zoonoses e Entomologia: Manter a vigilância e o controle do Aedes aegypti nas

atividades de campo para não ocorrência de transmissão autóctone da dengue.

Monitorar áreas de maior risco e sazonalidade para leptospirose (74 municípios).

Implantar a vigilância de epizootias e a abordagem sindrômica de casos agudos febris com icterícia e/ou hemorragias.

Realizar levantamento de fauna entomológica (vetor FA na área de transição e vigilância).

Realizar levantamento e monitoramento do vetor na área de expansão da LTA.

Manter a agilidade diagnóstica dos laboratórios regionais de entomologia.

Área de DST’s/HIV e Aids: Promover a equidade com a redução das desigualdades

regionais, incluindo a ampliação do diagnóstico das DSTs e do HIV; a redução da transmissão vertical do HIV; a eliminação da sífilis congênita em todo o território catarinense; e a garantia que todas as gestantes tenham acesso ao diagnóstico e tratamento do HIV e Sífilis.

Reduzir a taxa de incidência e da taxa de mortalidade de AIDS com a ampliação do diagnóstico precoce do HIV garantindo o acesso do HIV+ ao acompanhamento e à assistência preventiva;

Fortalecimento, implementação e ampliação do diagnóstico e tratamento das DST’s, bem como das estratégias de Redução de Danos na rede básica de saúde.

Ampliar a oferta de preservativos (masculino e feminino); Colaborar na implantação da rede de serviços em novos

municípios visando ampliar as ações e atividades; Fortalecer as redes sociais, buscando em parceria a

sustentabilidade das ONG’s.

Área de transmissíveis e DANT’s:

Manter a eliminação da Hanseníase conforme certificação em 2005.

Alcançar a eliminação do Tracoma até 2020. Implementar as ações e atividades de controle da

Tuberculose. Implantar a vigilância e monitoramento das violências e

acidentes; das doenças crônicas não transmissíveis e dos fatores de risco.

Estimular a prevenção da violência e da cultura da paz articulando-se intersetorialmente unificando informações, bem como o planejamento de ações conjuntas através do monitoramento da morbimortalidade produzida por causas externas.

Implantar o SIVEP_DDA com notificação e investigação de todos os casos de DDA em crianças < de 5anos internadas. Ampliar a notificação de DTHA (SIVEP) e na investigação de surtos.

Área das Imunopreveníveis e Imunização: Garantir a homogeneidade da cobertura vacinal no

estado. Manter a Poliomielite erradicada. Manter eliminação do Sarampo. Implantar e consolidar o Programa das Hepatites

Virais. Implantar plano de contingência, unidades sentinelas

e o sistema de informação – SIVEP-GRIPE. Eliminar a Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita. Manter ocorrência zero de Tétano neonatal. Reduzir os casos de doenças preveníveis por vacinas. Ampliar a qualidade de diagnóstico das meningites

(precoce) e por confirmação laboratorial.

OBRIGADO“Nem uma só folha de árvore cai sem que a energia do universo possa absorver esta dádiva”