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' ' t r Í') ! '' ' 1 I BOLETIM INFORMATIVO LEITE gea ASSESSORIA ECONÔMICA caixa postal 10.507 - Porto Alegre, 90.000 agosto 82 APRESENTAÇÃO A partir do ciou o acordo com a das em assembléia, foi que aconteceu? vor? E agora, o que 0 GEA ( Gru çao fornecer alguma bre o que aconteceu mento do leite e o dos interesses dos para que se saiba c dos de novo. momento em que a Comissão Estadual do Leite nego- s industrias, contrariando todas as decisões toma- o movimento dos produtores sofre um abalo.0 que ' Quem atuou contra os produtores e quem atuou a fa- fazer? pode Estudos Agrários ) pretende com esta publica s informações para os companheiros refletirem so - . Assim,apresentamos uma pequena síntese do movi nome daqueles que, na Comissão , votaram a favor ' produtores e dos que traíram o interesse da classe om quem estamos lidando e que não sejamos engana - va mo rural ções . um bo tenta categ termi 0 movimento dos produto strando a capacidade de mo para todo o Brasil, exigi Uma assembléia de 10 mil icote da entrega do leite tivas de negociação com as oria lançou mão de sua mai nado da entrega do produto res de leite no Rio Grande do Sul esta bilização e consciência do trabalhador ndo o cumprimento de suas reivindica - produtores,em março deste ano, tirou ' em todo o estado. Com todos os meios e industrias e o governo frustradas, a or arma: a paralização por tempo inde- Mas os trabalhadores foram traídos I a fav gover dia. mento isso de es acima alto menos am pe Esta mais do que claro or das indústrias de leite no não altera em nada a si Além de ser um mísero aume em um mês na formação da nada mais foi do que um ar friar o movimento. que a decisão votada pela Comissão foi . 0 aumento concedido pela portaria do tuação do produtor que piora a cada ' nto, a inflação o havia comido.0 au cota também não muda nada a situação T tifício da industria, numa tentativa ' para resse prome os mo se to De um lado continuam os prod do preço pago pelo produto, de preço por um produto que é de v tem condições de consumir. Ass rdendo cada vez mais. Quem está 0 que aconteceu serve de liç os produtores de leite. A histo s da classe trabalhadora são co tidos com eles, que são pelêgos vimentos não são controlados pe mando decisões contra seus inte utor out ital im gan ão p ria n f i a nos los ress es com u ro, o co importa produtor hando , e ara todo nos most dos ãque s i ndica próprios es , em f m eus nsumi ncia e co ntão? s nos ra qu les q tos , trab avor to de produção ' dor pagando um e que cada vez ' nsumidor continu Desse modo, e ne trabalhadores rurais, ve tra e quem votou a favor cessârio que que os prod movimento, que sejam afa trabalhadores, que não d estão comprometidos com ca agrícola que esmaga o que os trabalhadores rur ção, que assumam seu sin mento de luta c de defe cessano que os jam bem quem dos interesses utores assumam e stados os que ofendem Junto v a as industrias, c pequeno e favor ais se organizem dicato para que sa dos seus inte produtores de dos trabalhad les mesmos o o se comprome classe os seu om o governo ece o grande. , que façam c ele se tranfo rresses de cl , pnnc e quand ue não enfim, alhador dos exp leite , vo ores . F control tem com s direi e com s £ nece hapas d rme num asse . ipalmente o os inte estão com quando " T es, acaba- loradores, que os ' tou con-' az-se ne- e do seu os ' tos , que ua políti ssârio " r e oposi - instru -

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Page 1: APRESENTAÇÃO · 2013-02-02 · mil produtores de todo o estado acabam trabalhando para meia düzia de industrias, algumas falsificadas de cooperativas. A medida em que a situação

' ' trÍ') ! '' ' 1 I

BOLETIM INFORMATIVO LEITE gea ASSESSORIA ECONÔMICA

caixa postal 10.507 - Porto Alegre, 90.000 agosto 82

APRESENTAÇÃO

A partir do ciou o acordo com a das em assembléia, foi que aconteceu? vor? E agora, o que

0 GEA ( Gru çao fornecer alguma bre o que aconteceu mento do leite e o dos interesses dos para que se saiba c dos de novo.

momento em que a Comissão Estadual do Leite nego- s industrias, contrariando todas as decisões toma- o movimento dos produtores sofre um abalo.0 que ' Quem atuou contra os produtores e quem atuou a fa- fazer?

pode Estudos Agrários ) pretende com esta publica s informações para os companheiros refletirem so - . Assim,apresentamos uma pequena síntese do movi •■ nome daqueles que, na Comissão , votaram a favor ' produtores e dos que traíram o interesse da classe om quem estamos lidando e que não sejamos engana -

va mo rural ções . um bo tenta categ termi

0 movimento dos produto strando a capacidade de mo para todo o Brasil, exigi Uma assembléia de 10 mil icote da entrega do leite tivas de negociação com as oria lançou mão de sua mai nado da entrega do produto

res de leite no Rio Grande do Sul esta bilização e consciência do trabalhador ndo o cumprimento de suas reivindica - produtores,em março deste ano, tirou ' em todo o estado. Com todos os meios e industrias e o governo frustradas, a

or arma: a paralização por tempo inde-

Mas os trabalhadores foram traídos I

a fav gover dia. mento isso de es

acima alto menos am pe

Esta mais do que claro or das indústrias de leite no não altera em nada a si Além de ser um mísero aume em um mês na formação da

nada mais foi do que um ar friar o movimento.

que a decisão votada pela Comissão foi . 0 aumento concedido pela portaria do tuação do produtor que piora a cada ' nto, a inflação já o havia comido.0 au cota também não muda nada a situação T

tifício da industria, numa tentativa '

para resse prome os mo se to

De um lado continuam os prod do preço pago pelo produto, de

preço por um produto que é de v tem condições de consumir. Ass

rdendo cada vez mais. Quem está

0 que aconteceu serve de liç os produtores de leite. A histo s da classe trabalhadora são co tidos com eles, que são pelêgos vimentos não são controlados pe mando decisões contra seus inte

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es com u ro, o co importa

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to de produção ' dor pagando um e que cada vez ' nsumidor continu

Desse modo, e ne trabalhadores rurais, ve tra e quem votou a favor cessârio que que os prod movimento, que sejam afa trabalhadores, que não d estão comprometidos com ca agrícola que esmaga o que os trabalhadores rur ção, que assumam seu sin mento de luta c de defe

cessano que os jam bem quem dos interesses

utores assumam e stados os que nã ofendem Junto va as industrias, c pequeno e favor

ais se organizem dicato para que sa dos seus inte

produtores de

dos trabalhad les mesmos o o se comprome classe os seu om o governo ece o grande. , que façam c ele se tranfo rresses de cl

, pnnc e quand ue não enfim, alhador dos exp

leite , vo

ores . F control tem com s direi e com s £ nece

hapas d rme num asse .

ipalmente o os inte estão com quando "T

es, acaba- loradores,

que os ' tou con-' az-se ne- e do seu

os ' tos , que ua políti ssârio "r

e oposi - instru -

Page 2: APRESENTAÇÃO · 2013-02-02 · mil produtores de todo o estado acabam trabalhando para meia düzia de industrias, algumas falsificadas de cooperativas. A medida em que a situação

traição; botaram água no boicote do leite

0 problema do leite vem se arrastando há muito tempo,com mui-

tas injustiças a milhares de produtores. 0 fato i que cerca de 70 ~

mil produtores de todo o estado acabam trabalhando para meia düzia

de industrias, algumas falsificadas de cooperativas.

A medida em que a situação foi se agravando, vários municTp^

os fizeram comissões de produtores em seus sindicatos para discuti -

rem o problem. mobilizarem os produtores para em busca de uma solu çao.

No final do ano passado, houve protestos e boicote da entre-

ga de leite em várias regiões: Erexim, Cachoeira, Frederico Westpha-

len, etc. 0 problema se generaliza em todo o estado e o movimento co

meça a grescer. A historia consta mais ou menos dos seguintes fatos:

-21 de dezembro de 1981 : escolhe-se na FETAG uma COMISSÃO ES-

TADUAL DO LEITE composta por sindicalistas de várias regiões produto

ras de leite.Nesta mesma reunião foi combinado de se realizar assem-

bléias locais de protesto para chamar a atenção do governo para as '

reivindicações dos produtores.

-12 de janeiro de 1982: ocorre uma reunião na FETAG e decide-

se dar um prazo de 30 dias para o governo dar uma solução e ver como

o movimento vai avançar.

-19 a 20 de fevereiro de 1982: seminário de dirigentes sindi-

cais em Viamão, discute-se novamente o problema e e dado novo prazo

ao governo e marcada uma assembléia estadual de protesto para o dia 23 de março.

-23 de março de 1982: assembléia de 10 mil produtores, reali-

zada em Porto Alegre, com caravanas de vários municípios. Na assem -

bleia decide-se dar um prazo maior para o governo e centraliza-se as

reivindicações de todo o estado em uma única pauta çm cima da qual '

os produtores continuariam a luta.E decidido fazer uma consulta a to

dos os produtores de leite, nas bases, para marcar a data de um boi-

cote total da entrega do produto.

Neste mesmo dia já houve boicote em vários municípios.

A discussão desce para as bases e a opinão unanime dos produ

tores é PARAR DE ENTREGAR 0 LEITE, como forma de pressão do movimen-

to.Havia divergências quanto ao tempo de parada:uns queriam parar a-

penas alguns dias, outros por tempo indeterminado.Mas todos queriam

parar pois percebiam que esta era a única forma de se fazer ouvir pe

Io governo e pelas indústrias.

-24 de junho de 1982: acontece uma nova assembléia, com diri-

gentes e dois produtores de cada município. Comparecem em torno de

120 municípios nesta assembléia.

Depois de muita discussão o resultado da votação foi o se -

guinte:199 votos favor da greve do leite e apenas 6 contra.Nesta '

reunião já havia um funcionário da C0RLAC espionando, trazido não se

3c.be por quem.A assembléia dos representantes decretou a greve e ape

Page 3: APRESENTAÇÃO · 2013-02-02 · mil produtores de todo o estado acabam trabalhando para meia düzia de industrias, algumas falsificadas de cooperativas. A medida em que a situação

nas autorizou a Comissão Estadual do Leite a fixar a data do início

dependendo do resultado da nova portaria que o governo estava para '

lançar. Caso não fossem atendidas na Tntegra as reivindicações, osos

produtores entrariam em greve.

-26 de junho de 1982: o governo divulga a nova portaria, onde

aumenta um pouco do leite consumo, mas as demais reivindicações de '

aumento geral do preço, preço único, problema da quota, problema do

frete, etc. nada foi atendido. Portanto, os produtores de leite ape-

nas estavam aguardando que a Comissão marcasse a data para o inTcio

da parali zação.

-7 de julho de 1982: os industriais convocam a Comissão Esta

dual do Leite para proporem um acordo. A reunião aconteceu pela par-

te da manhã, na FETAG, Os industriais ofereceram, além da portaria '

do governo, a ampliação do prazo de formação de cota por mais um mes

indo até o final de agosto, e não mais até julho apenas.Mas isso se

os produtores abandonassem o boicote planejado.

Na parte da tarde, reune-se apenas a Comissão do Leite e re-

solve aceitar a proposta dos industriais, indo contra as decisões to

madas em assembléias , que era a de manter o boicote para exigir o a

tendimento das reivindicações, indo assim contra a decisão da maioH

a dos produtores. Aconteceu desta forma o que ninguém estava esperan

do: que a Comissão se vendesse aos industriais, que passasse por ci-

ma da decisão dos produtores em assembléia e se arvorasse o poder de

decidir contra o que a classe já tinha decidido, desrespeitando a de

cisão da maioria e o movimento todo.

Dos membros da Comissão, 4 votaram a favor dos produtores,is

to é, respeitaram as decisões tomadas em assembléia, votando pelo bo

icote.Os outros 6 foram a favor dos industriais e do governo, votan-

do contra a decisão da maioria dos produtores.

EIS OS NOMES DOS QUE VOTARAM A FAVOR DOS INDUSTRIAIS E DO GO

VERNO: - Sr. MARTINS DA ROSA, Tesoureiro da FETAG,juiz do trabalho;

- SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE TAQUARA;

- SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE SANTO CRISTO;

- SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE SANTA MARIA;

- SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE CAMAQUA;

- SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE AUGUSTO PESTANA.

EIS OS NOMES DOS QUE VOTARAM A FAVOR DOS PRODUTORES, RESPEI-

TANDO A DECISÃO DA ASSEMBLÉIA:

- Sr. ABÍLIO KUNT, Presidente do S.T.R. de CRUZEIRO DO SUL;

- SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS DE CACHOEIRA DO SUL;

- Sr. ORGENIO ROTH, Presidente da FETAG;

- Sr. PLTNIO HENZ, Presidente doS.T.R. de CARLOS BARBOSA.

-10 de agosto de 1982: 50 dirigentes sindicais de 4 regionais

do estado, reunidos em Santo Ângelo, decidem:

- EXIGIR A DEMISSÃO DA COMISSÃO ESTADUAL DO LEITE

- QUE SEJA FORMADA UMA NOVA COMISSÃO, COMPOSTA POR PRODUTORES

- QUE REINICIE IMEDIATAMENTE 0 MOVIMENTO DO LEITE!!!

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ASSEMBLÉIA DOS LEITEIROS

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Produtores de leite discutem boicote hoje Orca deiüO representantes de

pnxlutorc» de leite do Estado es- Urfu) nunldos hoje pela manha no Salào Parcxjulal da Igreja Pompéla, na Rua Barres Casaal, p. r,i estabelecer a data de para- 11 nçâo no fornecimento do pro- duto, caso a nova portaria da 3u- m.b. que deve entrar cm vigor no ■Abado, nío atenda aa reivindi- cações do setor, que sâo de um pre^o único a rüvel de produtor, a disobrl^atorledade do pagamen- to dos gastos com o segundo per- curso e a dllataçâo do prazo de formação de quota de quatro pa- ra SPIS meses. A paralisação é tl^T da pelo setor como praticamente l inevllàvel, uma vei que se esgo-J Isram as formas de entendlmcn-( to cum as autoridades, depois dej muiludlálogo. 7

0 movimento de mobUliaçio dos produtores cresceu, nos últi- mos meses, na medida em que a slUiaç&o do setor ia se agravan- do, com os gastos de produção em crescente elevação, enquanto o preço final do produto era esta- belecido em nível Inferior às ne- cessidades, segundo afirmam as lideranças dos leiteiros gaúchos. Em março. 10 mil produtores es- tiveram reunidos em Porto Ale- gre, no Auditório Araújo Vlanna, protestando contra o tratamento concedido pelo Governo á pecuá- ria leiteira do Estado. O propósi- to de buscar uma medida radical para obter os resultados deseja- dos ficou bem claro numa pes- quisa aplicada pelas lideranças junto a 22 mil produtores. A obri- gatoriedade de o produtor pagar

as despesas com o frete do se- gundo percurso — do posto de co- leta à usina de bcneflclamenlo — estabelecida em setembro do ano passado, na verdade, passou a ser o grande problema, pois re- duz a cotaçfto do leite entregue A Indústria. ,

Na última portaria, editada no inicio de junho, o produtor encon- trou uma situaçüo adversa, com o preço do leito indústria perma- necendo em Crt 34,00, e o leite consumo indo para Cr$ i4,00, o li- tro. Este quadro, segundo os pro- dutores, deu às usinas uma müior flexibilidade na classifica- ção do produto, ampliando, as- sim, a sua margem operacional. A esperança, agora, é de que o Governo repare o erro. elevando o preço do leite indústria para o

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Setor do ieite: acordo i põe fim â paralisação

Produtores de leite do Esta- do nâo mal» paraiisarúo o for- necimento do produto àa usinas no inicio de agosto, como ha- viam decidido ara Assembléia Geral da categoria, recente- mente. A mudança de posição é resultante do um acordo feito ontem, na Fetag, com as lide- rança» da indústria, que acei- taram ampliar o prazo de for- mação de cota por mais um mês, indo alé o final de agosto.

As despesas com o transporta de segundo percurso permane- cem sob responsabilidade do produtor, pois a Indústria nAo concordou em absorver estes gasto» em acordo fora da por- taria que regula a comerclall- zi-çào do leite. O cancelamento do boicote, segundo as lideran- ças do setor produtivo, náo sig- nifica que a luta por um "preço Justo" lenha terminado.

As usinas concordaram cru ampliar o prazo de formaçào de cota por nio encontrarem OLtra allemiitlva que garantis- se o abastecimento, nem recor- rer às Importaçôe». O diretor de Fomento da Corlac, Luís Carlos Bemardes, ndo nega es- te raciocínio, e salienta que o objetivo maior do acordo foi o do "acabar com a tensào social existente entre os produtores".

Uma paralisação do forneci- mento de leite em pleno perío- do de entresaafra prejudicaria eensivelmtnte o abasteclmen-

; to, "o que nào poderia aconte- cer". Bemardes diz que as usl-

[ nas entendem os problemas dos produtores, mas o» leitei- ros também devem ver a situa- ção dentro de um quadro mais amplo, nâo só sobre o prisma da produçáo, mas também, da comerclalUaçâo.

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O acordo de ontem permitirá ao produtor aumentar a sua média de cota, refletindo no período de safra — de grande oferta — um excedente menor.

O mé« de agosto se caracteriza por uma pastagem melhor, e a produção tende a melhorar em j* tomo de 10%, segundo cálculos f; do diretor da Corlac. Luís Mar- á tlns da Rosa, um dos coordena- jl dores da Comissão de Mobiliza-'' çâo dou Produtore», vé o enten- dimento entro o» doía setores como positivo, uma vez que o mes de agosto proporcionará ao leiteiro elevar a sua coía. O Inverno tem sido rigoroso e a produçáo caiu além do previs- to. A nào Inclusão de agosto no período de formaçáo do cota ■ traria sérios prejuízos ao setor produtivo, pol» na safra, quan- do a produçáo aumento, ovolu- | me de leito classificado como excesso (de menor preço), seria bastante elevado.

A questAo do «egundo percur- so ficou para ser anullsada pc loa técnicos de Brasília, já que os industriais náo açoitam exa- minar o assunto, por entender que cabe ao Governo. O pecre- tário da Indústria e Comei ,!o. Joio Jardim, viajou ontem pa- ra Brasília, para tratar dt' vá- rios assuntos de sua pasta, mas aproveitará para manter um contato com o secretário espe- ■ ciai de Abastecimento e Pre- ços, da Seplan, Júlio César Martins. Jardim argumentará a necessidade de o assunto ser revinto pelo» técnicos do Go- verno, Juntamente com os pro- dutores, pois o custo do frete segundo percurso tem onerado os leiteiros, segundo pôde cons- tatar na reuniáo de ontem na Fetag. onde esteve presente.

mesmo valor estabelecido ao lei- te consumo — Cr| 44,00, qúe período de formaçáo de quota passe de abril a setembro ou de março a agosto o que o custo do transporte do segundo percurso seja absorvido pelas usinas. Ocorrendo. Isso, o boicote nâo sairá.

Na semana passada, aa usinas manifestaram desejo do entendi- mento com os produtores, na ba- se do diálogo. Apesar disso, com a sua poslçfto firme de nâo pagar um preço único pelo leite e de náo aceitar arcar com os gastos do frete (segundo percurso), tudo ficou praticamente na escala ze- ro. A única maneira de os Indus- triais aceitarem os reivindica- ções dos produtores è a de o Go- verno aumentar o preço do leite a nível de varejo dos atuais Cr$ 62,00 para 6B,00. Com isto, o frete seria absorvido pela usina, mes" um preço único o setor nào acei- ta, por entender que criaria uma distorção no mercado nacional. O aumento do prazo de formação de quotas é aceito pelas usinas, náo para seis meses, mas sim pa- ra cinco.

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Suspensa a paralisação dos leiteiros

A informação nem surpreendeu. A direção da Fetag, reunida com o secretário João Jardim, na última semana, deci- diu suspender o boicote à entrega do leite, em troca da promessa de uma viagem a Brasília. Lá, o secretário vai levar às autoridades federais duas das reivindicações dos 20 mil produtores de leite do Rio Grande do Sul; o fim do frete do segundo percurso e a ampliação do prazo para a formação de co- tas.

O esfriamento do movimento dos leiteiros não surpreendeu, por- que, na edição n? 388 de O Interior dizíamos que ele estava "dando para trás". Embora te- nha sido votada pela maioria dos 21.112 pro- dutores questionados e ratificada na assembléia do dia 24 último por 274 participantes, a pa- ralisação na entrega do leite foi suspensa.

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