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UFSM – UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CE – CENTRO DE EDUCAÇÃO PPGE – PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO GRUPO DE PESQUISA E ESTUDOS DIALOGUS COM PAULO FREIRE: EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E HUMANIZAÇÃO COM PAULO FREIRE Samuel Robaert Damaris Wehrmann Robaert Nisiael de Oliveira Kaufman PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO E FORMAÇÃO PERMANENTE DE PROFESSORES: UM OLHAR COM BASE NA EPISTEMOLOGIA DE PAULO FREIRE.

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Page 1: Apresentação samuel robaert ppt

UFSM – UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIACE – CENTRO DE EDUCAÇÃO

PPGE – PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃOGRUPO DE PESQUISA E ESTUDOS DIALOGUS COM PAULO FREIRE: EDUCAÇÃO,

FORMAÇÃO E HUMANIZAÇÃO COM PAULO FREIRE

Samuel RobaertDamaris Wehrmann RobaertNisiael de Oliveira Kaufman

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO E FORMAÇÃO PERMANENTE DE PROFESSORES: UM OLHAR COM BASE NA

EPISTEMOLOGIA DE PAULO FREIRE.

Page 2: Apresentação samuel robaert ppt

Olhando a formação permanente de professores a partir da epistemologia

freireana.

Neste texto discutimos a formação permanente dos professores através da construção

compartilhada do Projeto Político- pedagógico (PPP).

O conhecimento resulta das construções do sujeito em suas interações com o mundo e com

os outros, através da pronúncia do mundo

Page 3: Apresentação samuel robaert ppt

Só é possível haver construção do conhecimento em uma pedagogia dialógica.

Freire critica contundentemente a educação bancária.

A formação permanente de professores, como processo dialógico e caminho para a construção da autonomia

profissional, tem como espaço privilegiado a instituição educativa.

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PPP como um articulador da cotidianidade da escola e também dos processos auto(trans)formativos docentes com foco no

desenvolvimento pessoal e profissional docente, e da instituição educativa.

PPP pode ser um articulador do desenvolvimento profissional docente imbricado com o desenvolvimento da instituição

educativa

Requer mudança no foco da formação permanente, com a instauração de processos dialógicos e colaborativos

Page 5: Apresentação samuel robaert ppt

Pesquisa que estamos desenvolvendo, com professores em escolas de uma rede municipal de educação,

3 ESCOLAS OITO PROFESSORES

Como o PPP, enquanto elemento humanizador, articula a cotidianidade da escola aos processos auto(trans)formativos docentes, na perspectiva do desenvolvimento profissional docente e da instituição educativa, nas escolas da Rede Municipal de Educação de Três Passos?

PROBLEMA DE PESQUISA

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ABORDAGEM QUALITATIVA – ESTUDO DE CASOS

ENTREVISTAS SEMI-ESTRUTURADAS COM PROFESSORES DAS ESCOLASCRITÉRIO DE DELIMITAÇÃO: MEMBROS DOS CONSELHOS ESCOLARES

ANÁLISE DOCUMENTAL EM REGISTROS DE ATAS DE REUNIÕES PEDAGÓGICAS E COM PAIS

CONCLUSÕES PARCIAIS

Page 7: Apresentação samuel robaert ppt

O conjunto de ideias e conceitos evidenciados entre os professores, acerca do PPP e da sua participação na

construção compartilhada do PPP pode ser diferenciado em dois grupos distintos.

1° GRUPO - Aparecem ideias que se articulam em torno do conceito central do PPP como um planejamento humanizador da instituição educativa, marcado pelo

trabalho coletivo, colaborativo e dialógico

2° GRUPO - Ideias que se articulam em torno do conceito de PPP como um elemento burocratizante e burocratizado, existindo no plano teórico e não articulador da cotidianidade da escola.

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O planejamento e a implementação das ações de formação, no entanto, são feitos pela Smec, não havendo a participação dos professores no planejamento destas ações, que ocorrem principalmente através de “Palestras, oficinas, oficinas por área” (PROFESSOR A1)

O professor A1 também percebe que se o planejamento da formação permanente for feito pela escola, a participação tende a ser maior; a formação com foco na instituição educativa também propicia, segundo o professor, que se leve em consideração a realidade da escola e as necessidades formativas dos professores em relação a realidade na qual a escola encontra-se envolvida

Ações de formação não têm provocado a mudança pretendida na escola, destacando que acontece participação dos professores nos encontros de formação, mas há dificuldade de “fazer acontecer”

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Apesar de “algum ponto positivo” poder ser tirado, “eles poderiam aproveitar mais, tipo, buscar coisas do nosso interesse. Aqui é uma escola diferente, deveria ter coisas relacionadas a essa escola. Isso não tem […]” (PROFESSOR A3)

Existe formação constituída pela Smec, com uma pré-orientação: “Nós temos a formação constituída pela Secretaria, e essa que você está me perguntando? Ela tem algumas horas acontecendo dentro da escola, com cunho… já uma pré-orientação, do que trabalhar […] é ela vem com o esqueleto […]” (PROFESSOR A2)

As ações de formação concentraram-se em planejamentos de atividades de recepção aos alunos; atividades com coordenação e direção das escolas da rede, incumbidos de “repassar” esta formação para os professores; planejamentos por áreas, que não acontece de forma sistemática na escola,

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O professor B4 argumenta que a formação permanente, da forma em que está estruturada e organizada, não contribui significativamente e repercute muito pouco no trabalho dos professores: “Praticamente em nada. Isso foi uma reivindicação que eu fiz, […] que se faça uma formação conforme a nossa realidade, porque esse ano teve muito conteúdo que […] não teve nada a ver e não veio a contribuir com nada.” (PROFESSOR B4).

Ações de formação vêm “prontas”, sem a possibilidade do envolvimento ativo dos professores no seu planejamento, caracterizando um papel apenas executor a estas políticas públicas de formação permanente:

“A grande reclamação dos professores é essa” (PROFESSOR B1), pois os professores gostariam “que viesse uma formação a somar pra nós e não fazer uma formação por fazer. Eu acho que ninguém gosta disso. E a formação é isso.” (PROFESSOR B1).

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____________Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: OLHO d´água, 1997. ____________Pedagogia do Oprimido. [58.ed.]. São Paulo: Paz e Terra, 2014. GAMBOA, S.S. Pesquisa em educação métodos e epistemologias. [2.ed.]. Chapecó: Argos, 2012. GIROUX, H. A. Os professores como intelectuais. Rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

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• • IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a

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em: <http://www.etepb.com.br/arq_news/2012texto_professores_imagens_do_futuro_presente.pdf>, em 13/09/2014

•  • ZITKOSKI, J.J. Pensar Certo. In: STRECK,D; REDIN;E.; ZITKOSKI, J.J. (Orgs). Dicionário

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