apresentação resumo texto a formação matemática do professor polivanlente

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Texto: A formação matemática da professora polivalente: desafios de ensinar o que nem sempre aprendeu.

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Texto:

A formação matemática da professora polivalente: desafios de ensinar o que nem sempre aprendeu.

•Nos últimos 30 anos houve várias reformas curriculares para o ensino da matemática no Brasil;•Fim do período da Ditadura e início da reabertura democrática;•Os novos currículos trazem alguns aspectos em comum:

•Alfabetização matemática:A classificação, ordenação, correspondência um a um, noções topológicas, as partes e o todo, leitura e escrita do número, os diversos sistemas de numeração, são conteúdos que dizem respeito à construção do número, e mais amplamente é o que denominamos de alfabetização matemática.•Indícios de não linearidade do currículo;•Aprendizagem com significado;•Valorização da resolução de situações problema;•Linguagem matemática ( A={x € Z / x >2}), etc.

Pontos positivos:•O tratamento e análise por meio de gráficos;•A introdução de noções estatísticas e probabilidade•O desaparecimento da ênfase na teoria dos conjuntos•A percepção de que a matemática é uma linguagem•O reconhecimento da importância do raciocínio combinatório

•A percepção de que a função da Matemática escolar é preparar o cidadão para uma atuação na sociedade em que vive.

Pontos negativos

•Ênfase no detalhamento dos conteúdos e nos algoritmos em detrimento dos conceitos;•As propostas traziam orientações gerais, que pouco contribuíam para a atuação do professor em sala de aula;•Ausência de referências ao cálculo mental, estimativas e aproximações;•As propostas apresentavam uma intenção construtivista, mas, não traziam orientações aos professores sobre essa nova teoria e sua prática em sala;•Nessa época a maioria das professoras possuíam formação em nível médio;•Nos cursos de formação não haviam especialistas em matemática, o quen favoreciam uma formação com lacunas conceituais.•Não era diferente nos cursos de formação superior;•Em 1980, no Estado de São Paulo houve preocupação em cursos de formação dentro da nova perspectiva teórica, mas, não conseguiram abranger todas as professoras;•Na prática, o que se viu foi a continuidade da ênfase na aritmética, e desconsideração com outros campos como a geometria e estatística•Os livros didáticos também não foram eficientes em incorporar os novos conceitos

•Na década de 90 surgem os PCNs:•Há uma análise do contexto do ensino da disciplina;•Aponta problemas na formação do professor;•Dependência do mesmo em relação ao livro didático

•O documento traz questões inovadoras:•A matemática colocada como instrumento de compreensão e leitura do mundo;•O reconhecimento dessa área de conhecimento como estimuladora do interesse, da curiosidade, espírito de investigação e desenvolvimento da capacidade de resolver problemas

•Ressalta também a importância de estabelecer conexões entre os diferentes conteúdos e a importância de trabalhar tanto conceitos como procedimentos.

A prática docente

•O modo como uma professora ensina traz subjacente a ele a concepção que ela tem de matemática e crenças quanto à perspectivas do ensino e da aprendizagem.

•No texto s maioria dos depoimentos (segundo o autor) centram-se na figura do professor.

•Na formação mostrou-se necessário romper com sistemas de crenças, desconstruir saberes que foram apropriados durante a trajetória estudantil na escola básica.•A tendência é reproduzir modelos que vivenciou como estudante. Se tais modelos não forem problematizados e refletidos, podem permanecer ao longo de toda a trajetória profissional.

O grande desafio é construir um currículo de matemática que atenda às necessidades da sociedade contemporânea, que transcenda o ensino de algoritmos e cálculos mecanizados.

•Criar cenários de investigação;•Roteiros de aprendizagem

•É o professor que cria as oportunidades para a aprendizagem.

•É possibilitar que o aluno tenha voz e seja ouvido; que ele possa comunicar suas idéias matemáticas e que estas sejam valorizadas ou questionadas; que os problemas propostos em sala de aula rompam com o modelo padrão de problemas de uma única solução e sejam problemas abertos; que o aluno tenha a possibilidade de levantar conjecturas e buscar explicações e ou validações para elas.

•Que a Matemática seja para todos e não apenas para uma pequena parcela de alunos.