apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 35-36

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Bandas sonoras (do compositor Ennio Morricone) dos filmes:

Sacanas sem lei (Inglorious basterds)

A Missão (The Mission)

O Golpe (Le casse)

Cinema Paraíso (Nuovo Cinema Paradiso)

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Os que não me deram o tepecê na última aula, pelo menos podem dar-me agora os fragmentos escritos em aula (ou, se preferirem, fazer o poema a computador para a próxima aula e dar-me então tudo).

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Por vezes, escrevi nas folhas que devolvi que o poema a passar a computador talvez pudesse ser outro (já que considerei sem grandes hipóteses, em termos de concurso, o texto que está).

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Noções úteis antes de ouvir o primeiro capítulo do «Sermão de Santo António»:

•Este sermão do Padre António Vieira foi proferido em 1654 (século XVII), a 13 de junho (dia de Santo António), em São Luís do Maranhão (Brasil), numa igreja que não ficava longe da praia (Capela do Senhor Bom Jesus dos Navegantes)

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• Santo António (de Pádua e de Lisboa) viveu entre 1191[ou 95?] e 13-6-1231 (século XIII).

• Conta-se que Santo António teria pregado a peixes, quando os homens não lhe ligavam (e o perseguiam), na cidade de Rimini [< Arimino] (Itália).

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• Este cap. I corresponde ao «exórdio», a introdução.

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• Cap. I — Introdução (Exórdio)

• Caps. II-V — Desenvolvimento

(Exposição; Confirmação)

. Cap. VI — Conclusão (Peroração)

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•A citação latina «Vós estis sal terrae» corresponde ao chamado «conceito predicável» (interpretação fantástica de um passo da Bíblia, com base em associações de ideias, que vai servir para estruturar a argumentação).

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• Estratégia esperável ao longo de todo o sermão — mas especialmente no exórdio — é a captatio benevolentiae.

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• Todo o sermão assenta numa alegoria: vai-se pregar a peixes.

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• O sal preserva, evita a podridão dos alimentos.

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[linhas 1-12]

Cristo diz serem os pregadores o sal da terra. Tal como o sal preserva (os alimentos), os pregadores deviam impedir a podridão/corrupção. Mas, se há tantos pregadores, como se justifica que haja tanta corrupção?

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Várias hipóteses (e bifurcadas): ou os pregadores não pregam a verdade ou os ouvintes não a querem; ou os pregadores não fazem o que defendem/dizem e os seus ouvintes preferem imitá-los nas práticas/ações e não nas palavras; ou os pregadores pensam mais neles do que em Cristo ou os ouvintes, em vez de seguirem os preceitos da religião, preferem reger-se pela sua vontade/propensão imediata.

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[ll. 13-22]

Então, o que se há de fazer aos pregadores, que não evitam a corrupção, e aos ouvintes, que não se deixam influenciar/catequizar? Como disse Cristo, se os pregadores não cumprem bem, pelas palavras ou pelos atos, o melhor será espezinhá-los e fazer-lhes cócegas.

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[ll. 23-40]

E que se há de fazer aos ouvintes? Santo António, perante um público que não lhe ligava, abandonou-o e foi pregar aos bocados de salmão em pratos de sushi.

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[ll. 41-52]

Retomando o ‘conceito predicável’: Santo António foi até mais do que «sal da terra», foi também «sal do mar», já que pregou a peixes. Mas o autor não quer relatar o que se passou com Santo António, antes acha que nos dias dos santos — lembremos: era dia 13 de junho, dia de Santo António — se deve é imitá-los.

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[ll. 53-57]

Por isso, o orador, o Padre António Vieira, vai também pregar aos peixes; para tanto, invoca Maria Albertina, cuja etimologia, supostamente, se ligaria ao mar (na verdade, esta etimologia é falsa).

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Escreve o começo do exórdio de um discurso cujo conceito predicável fosse ***.

Repara que não estou a indicar o tema do discurso (que escolherás tu), apenas a dar-te a frase — o conceito predicável — que servirá de pretexto para o início da abordagem.

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***«Avaritia est radix omnium malorum»,

[Epístola a Timóteo, 6, 10]

A avareza é a raiz de todos os males

«Nihil habentes, omnia possidentes»,[Epístola aos Coríntios, 6, 10]

Sem ter nada, possuem tudo

«Qui non est mecum, contra me est»,[Mateus, 12, 30]

Quem não está comigo está contra mim

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«Qui sapientam diligit diligit vitam»,

[Eclesiastes, 4, 13]

Quem ama a sabedoria ama a vida

«Qui quaerit invenit»,[Mateus, 7, 8]

Quem busca encontra

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TPC

(1)

Prepara a leitura em voz alta do cap. I do «Sermão de Santo António» (pp. 106-108).

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(2)

Passa a computador o poema que devolvi agora (com as minhas correções) e trá-lo na próxima aula (eventualmente, em outra folha, podes passar também mais algum outro poema que queiras apresentar ao Concurso Correntes d’escritas).

Eu tratarei do envio dos textos, mas precisarei dos seguintes elementos (cfr. regulamento): fotocópia do Bilhete de Identidade (ou do CC); Indicação de morada, n.º de telefone e e-mail; pseudónimo.

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(3)

Quando puderes, relanceia o glossário de termos sobre sermões que pus em Gaveta de Nuvens.

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