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IFRS EM FOCO Ms Karla Carioca

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Page 1: IFRS em Foco: Curso sobre CPC's: Pronunciamentos 18, 19, 35 e 36

IFRS EM FOCO

Ms Karla Carioca

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MÓDULO 4� CPC 18 – Investimentos em coligadas e em controladas

(Correlação com IAS 28)

� CPC 19 – Investimentos em empreendimentos controladoem conjunto Joint Venture (Correlação com IAS 31)

� CPC 35 – Demonstrações separadas (Correlação com IAS27)

� CPC 36 – Demonstrações consolidadas (Correlação comIAS 27)

� CPC 32 – Tributos sobre o Lucro (Correlação com IAS 12)

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CPC 18 – INVESTIMENTO EM COLIGADA E EM CONTROLADA

� Aprovado em 06 de novembro de 2009

� Elaborado a partir do IAS 28

� Aprovado através da Deliberação 605/09 da CVM

� Aplicação aos exercícios encerrados a partir dedezembro de 2010 e às demonstrações financeiras de2009 a serem divulgadas em conjunto com asdemonstrações de 2010 para fins de comparação

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OBJETIVO� Deve ser aplicado na contabilização dos investimentos em coligadas e em

controladas

� Contudo, ele não se aplica aos investimentos em coligadas e emcontroladas mantidos por:

� (a) organizações de capital de risco

� (b) fundos mútuos, trustes, entidades fiduciárias e entidades similares,incluindo fundos de seguro vinculados a investimentos

� Os quais, no reconhecimento inicial, tenham sido (i) classificados comomensurados ao valor justo por meio do resultado ou (ii) classificados comoinstrumentos financeiros mantidos para negociação de acordo com osrequisitos do CPC 38

� Tais investimentos devem ser mensurados ao valor justo de acordo com osrequisitos do CPC 38, com as mudanças no valor justo sendo reconhecidasno resultado do período em que ocorrerem

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DEFINIÇÕES� Coligada: é uma entidade, incluindo aquela não constituída sob a

forma de sociedade tal como uma parceria, sobre a qual o investidortem influência significativa e que não se configura como controladaou participação em empreendimento sob controle conjunto (jointventure)

� Controlada: é a entidade, incluindo aquela não constituída sob aforma de sociedade tal como uma parceria, na qual a controladora,diretamente ou por meio de outras controladas, é titular de direitosde sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderâncianas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dosadministradores

� Controle: é o poder de governar as políticas financeiras eoperacionais da entidade de forma a obter benefícios de suasatividades

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DEFINIÇÕES� Método de equivalência patrimonial: é o método de

contabilização por meio do qual o investimento éinicialmente reconhecido pelo custo e posteriormenteajustado pelo reconhecimento da participação atribuídaao investidor nas alterações dos ativos líquidos dainvestida. O resultado do período do investidor deveincluir a parte que lhe cabe nos resultados gerados pelainvestida

� Influência significativa: é o poder de participar nasdecisões financeiras e operacionais da investida, semcontrolar de forma individual ou conjunta essas políticas

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INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA� Se o investidor mantém direta ou indiretamente, 20% ou

mais do poder de voto da investida, presume-se que eletenha influência significativa, a menos que possa serclaramente demonstrado o contrário.

� Por outro lado, se o investidor detém, direta ouindiretamente, menos de 20% do poder de voto dainvestida, presume-se que ele não tenha influênciasignificativa, a menos que essa influência possa serclaramente demonstrada.

� A propriedade substancial ou majoritária da investida poroutro investidor não necessariamente impede que oinvestidor minoritário tenha influência significativa

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INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA� A existência de influência significativa por investidor geralmente

é evidenciada por um ou mais das seguintes formas:

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(a) Representação noconselho deadministração ou nadiretoria da investida

(b) participação nosprocessos deelaboração de políticas,inclusive em decisõessobre dividendos eoutras distribuições

(c) operações materiaisentre o investidor e ainvestida

(d) intercâmbio dediretores ou gerentes

(e) fornecimento deinformação técnicaessencial

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MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL� Pelo método de equivalência patrimonial, um investimento em

coligada e em controlada (neste caso, no balanço individual) éinicialmente reconhecido pelo custo e o seu valor contábil seráaumentado ou diminuído pelo reconhecimento daparticipação do investidor nos lucros ou prejuízos do período,gerados pela investida após a aquisição

� A parte do investidor no lucro ou prejuízo do período dainvestida é reconhecida no lucro ou prejuízo do período doinvestidor

� As distribuições recebidas da investida reduzem o valorcontábil do investimento

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MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL� Ajustes no valor contábil do investimento também são necessários

pelo reconhecimento da participação proporcional do investidor nasvariações de saldo dos componentes dos outros resultadosabrangentes da investida, reconhecidos diretamente em seupatrimônio líquido

� Tais variações incluem aquelas decorrentes da reavaliação de ativosimobilizados, quando permitida legalmente, e das diferenças deconversão em moeda estrangeira, quando aplicável

� A parte do investidor nessas mudanças é reconhecida de formareflexa, ou seja, em outros resultados abrangentes diretamente nopatrimônio líquido do investidor, de acordo com o CPC 26, e não noresultado

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APLICAÇÃO DO MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL� O investimento em coligada e em controlada deve ser contabilizado

pelo MEP, exceto quando, e se permitido legalmente:

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(a) o investimento for classificado como mantido para venda, de acordo com os requisitos do CPC 31 - Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada

(b) for aplicável a exceção contida no CPC 36 – Demonstrações Consolidadas ao permitir que a controladora que também tenha participação em entidade controlada

conjuntamente não apresente demonstrações contábeis consolidadas

(c) todas as condições a seguir forem aplicáveis, respeitada a legislação vigente: (i)o investidor é ele próprio uma controlada (integral ou parcial) de outra entidade, a qual, em conjunto com os demais acionistas ou sócios, incluindo aqueles sem direito a voto, foram consultados e não fizeram objeção

quanto à não aplicação do MEP pelo investidor; (ii) os instrumentos de dívida ou patrimoniais do investidor não são negociados em mercado aberto; (iii) o investidor não registrou e não está em

processo de registro de suas demonstrações contábeis na CVM ou outro órgão regulador, visando à emissão de qualquer tipo ou classe de instrumento no mercado aberto; e (iv) a controladora final (ou intermediária) do investidor disponibiliza ao público suas demonstrações contábeis consolidadas em

conformidade com os CPC’s

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APLICAÇÃO DO MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL� Utiliza-se a demonstração contábil mais recente da coligada e da

controlada para aplicar o MEP

� Quando o término do exercício social do investidor for diferentedaquele da investida, esta elabora, para utilização por parte doinvestidor, demonstrações contábeis na mesma data dasdemonstrações do investidor, a menos que isso seja impraticável

� Quando isso ocorrer, ajustes pertinentes devem ser feitos emdecorrência dos efeitos de eventos e transações relevantes queocorrerem entre aquela data e a data das demonstrações contábeisdo investidor

� Independentemente disso, a defasagem máxima entre as datas deencerramento das demonstrações da investida e do investidor nãodeve ser superior a dois meses

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PERDAS POR REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL (IMPAIRMENT)� Após a aplicação do MEP, incluindo o reconhecimento

dos prejuízos da coligada, o investidor deve aplicar osrequisitos do CPC 38 para determinar a necessidadede reconhecer alguma perda adicional por reduçãoao valor recuperável do investimento líquido totaldesse investidor na coligada

� O valor recuperável de investimento em coligada édeterminado para cada coligada, a menos que acoligada não gere entradas de caixa de formaindependente de outros ativos da entidade

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS SEPARADAS

� O investimento em coligada e em controlada deveser contabilizado nas demonstrações contábeisseparadas do investidor em conformidade com odisposto no CPC 35 – Demonstrações Separadas

� Este Pronunciamento não exige que as entidadeselaborem demonstrações contábeis separadaspara divulgação ao público

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DIVULGAÇÃO� As seguintes divulgações devem ser feitas:

� (a) o valor justo dos investimentos em coligadas e controladas para os quais existamcotações de preço divulgadas

� (b) informações financeiras resumidas das coligadas e controladas, incluindo os valorestotais de ativos, passivos, receitas e do lucro ou prejuízo do período

� (c) as razões pelas quais foi desprezada a premissa de não existência de influênciasignificativa, se o investidor tem, direta ou indiretamente por meio de suas controladas,menos de 20% do poder de voto da investida, mas conclui que possui influênciasignificativa

� (d) as razões pelas quais foi desprezada a premissa da existência de influênciasignificativa, se o investidor tem, direta ou indiretamente por meio de suas controladas,20% ou mais do poder de voto da investida, mas conclui que não possui influênciasignificativa

� (e) a data de encerramento do exercício social refletido nas demonstrações contábeis dacoligada e da controlada utilizadas para aplicação do MEP, sempre que essa data ouperíodo divergirem das do investidor e as razões pelo uso de data ou período diferente

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DIVULGAÇÃO� As seguintes divulgações devem ser feitas:

� (f) a natureza e a extensão de quaisquer restrições significativas sobre a capacidade de acoligada ou controlada transferir fundos para o investidor na forma de dividendos oupagamento de empréstimos ou adiantamentos

� (g) a parte não reconhecida nos prejuízos da coligada, tanto para o período quantoacumulado, caso o investidor tenha suspendido o reconhecimento de sua parte nosprejuízos da coligada ou controlada

� (h) o fato de a participação na coligada e na controlada não estar contabilizada peloMEP, em conformidade com as exceções especificadas neste Pronunciamento

� (i) informações financeiras resumidas das coligadas e controladas cujos investimentosnão foram contabilizados pelo MEP, individualmente ou em grupo, incluindo os valoresdo ativo total, do passivo total, das receitas e do lucro ou prejuízo do período

� (j) a excepcionalíssima situação que possa fazer com que o lucro líquido e/ou opatrimônio líquido do balanço individual da controladora não sejam os respectivosvalores de seu balanço consolidado, quando este é elaborado conforme as normasinternacionais de contabilidade, como é o caso de alguma determinação ou permissãolegal para o balanço individual que não se aplique à demonstração consolidada

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DIVULGAÇÃO� Os investimentos em coligadas e em controladas contabilizados pelo

MEP devem ser classificados como ativos não circulantes, no subgrupoInvestimentos

� A parte do investidor nos resultados do período dessas coligadas econtroladas (nestas, no caso das demonstrações individuais) e o valorcontábil desses investimentos devem ser evidenciados separadamente

� A parte do investidor nas eventuais operações descontinuadas de taiscoligadas e controladas também deve ser divulgada separadamente

� A parte do investidor nas alterações dos outros resultados abrangentescontabilizados pela coligada e pela controlada deve ser reconhecidapelo investidor também como outros resultados abrangentesdiretamente no patrimônio líquido

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DÚVIDAS ?

PERGUNTAS ?

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CPC 19 – INVESTIMENTO EM EMPREENDIMENTO CONTROLADO EM CONJUNTO (JOINT VENTURE)

� Aprovado em 06 de novembro de 2009

� Elaborado a partir do IAS 31

� Aprovado através da Deliberação 606/09 da CVM

� Aplicação aos exercícios encerrados a partir dedezembro de 2010 e às demonstrações financeiras de2009 a serem divulgadas em conjunto com asdemonstrações de 2010 para fins de comparação

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ALCANCE� Deve ser aplicado na contabilização das participações em empreendimentos controlados em

conjunto (joint venture) e na divulgação dos ativos, passivos, receitas e despesas dessesempreendimentos nas demonstrações contábeis dos empreendedores e investidores,independentemente da estrutura ou forma sob a qual as atividades do empreendimentocontrolado em conjunto são executadas

� Não é aplicável às participações em entidades controladas em conjunto mantidas por:

� (a) organizações de capital de risco

� (b) fundos mútuos, trustes, entidades fiduciárias e entidades similares, incluindo fundos de segurovinculados a investimentos

� Os quais, no reconhecimento inicial, tenham sido (i) classificados como mensurados ao valorjusto por meio do resultado ou (ii) classificados como instrumentos financeiros mantidos paranegociação de acordo com os requisitos do CPC 38 - Instrumentos Financeiros:Reconhecimento e Mensuração

� Tais investimentos devem ser mensurados ao valor justo de acordo com os requisitos docitado Pronunciamento. O empreendedor que possua tais investimentos deve cumprir asexigências de divulgação do presente Pronunciamento

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DEFINIÇÃO� Empreendimento controlado em conjunto (jointventure): é o acordo contratual em que duas ou maispartes se comprometem à realização de atividadeeconômica que está sujeita ao controle conjunto

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FORMAS DE EMPREENDIMENTO CONTROLADO EM CONJUNTO� Os empreendimentos controlados em conjunto podem

assumir diferentes formas e estruturas

� Este Pronunciamento identifica os três tipos principais –operações controladas em conjunto, ativos controlados emconjunto e entidades controladas em conjunto – quenormalmente são descritos como, e satisfazem à definição de,empreendimento controlado em conjunto

� As características a seguir são comuns a todos osempreendimentos controlados em conjunto:

� (a) dois ou mais empreendedores estão comprometidos por um acordocontratual

� (b) o acordo contratual estabelece o controle conjunto

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CONTROLE CONJUNTO� Controle conjunto pode ser descontinuado quando a

investida encontra-se em processo de reorganizaçãolegal ou de falência, ou opera sob severas restriçõesde longo prazo que prejudicam sua capacidade detransferir fundos para o empreendedor

� Independentemente disso, se o controle conjunto forcontinuado, esses eventos não são suficientes parajustificar a não aplicação dos procedimentoscontábeis determinados por este Pronunciamento

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ACORDO CONTRATUAL� A existência de acordo contratual distingue as participações que

envolvem o controle conjunto dos investimentos em coligadas em queo investidor tem influência significativa

� As atividades para as quais não existe acordo contratual estabelecendoo controle conjunto não se configuram como empreendimentocontrolado em conjunto para fins de aplicação do presentePronunciamento

� Um acordo contratual pode ser evidenciado de várias maneiras, porexemplo, por meio de contrato entre os empreendedores ou de atas dediscussão entre os empreendedores

� Em alguns casos, o acordo é incorporado nas cláusulas nos documentosde constituição ou outros documentos legais do empreendimentocontrolado em conjunto

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ACORDO CONTRATUAL� Qualquer que seja sua forma, o acordo contratual normalmente é feito por

escrito e trata de questões como:

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(a) atividade, duração e obrigações de prestação de contas do empreendimento controlado em conjunto

(b) designação dos membros da diretoria ou conselho de administração ou órgão equivalente do empreendimento controlado em conjunto e

direitos de voto de cada empreendedor

(c) aportes de capital de cada empreendedor

(d) parte de cada empreendedor na produção, nas receitas, nas despesas ou nos resultados do empreendimento

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OPERAÇÕES CONTROLADAS EM CONJUNTO� As operações de alguns empreendimentos controlados em conjunto envolvem

o uso de ativos e outros recursos dos empreendedores em vez da constituiçãode sociedade, associação ou outra entidade, ou ainda de estrutura financeiradistinta daquela dos empreendedores

� Cada empreendedor utiliza seus próprios ativos e propriedades e mantém seuspróprios estoques. Ele também incorre em suas próprias despesas e passivos eobtém seus próprios recursos financeiros, os quais representam suas própriasobrigações

� As atividades do empreendimento controlado em conjunto podem serexecutadas pelos empregados do empreendedor, paralelamente às suasatividades exclusivas

� O acordo contratual do empreendimento controlado em conjuntonormalmente estabelece os critérios pelos quais serão divididas entre osempreendedores as receitas de vendas dos produtos gerados em conjunto equaisquer despesas comuns, ou seja, incorridas em conjunto, e que serãocompartilhadas entre os empreendedores

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SITUAÇÃO PRÁTICA

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� Um exemplo de operação controlada em conjunto équando dois ou mais empreendedores combinamoperações, recursos e competências para fabricar,comercializar e distribuir conjuntamente um produtoem particular, como uma aeronave por exemplo

� Cada empreendedor executa diferentes partes doprocesso de fabricação e arca com seus próprioscustos, bem como se apropria da parte que lhe cabenas receitas de venda da aeronave, em conformidadecom o determinado no acordo contratual

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OPERAÇÕES CONTROLADAS EM CONJUNTO

� Em relação às participações em operaçõescontroladas em conjunto, o empreendedor devereconhecer em suas demonstrações contábeis o quesegue:

� (a) os ativos por ele controlados e os passivos por eleincorridos; e

� (b) as despesas por ele incorridas e a sua parte na receitagerada com a venda de produtos ou serviços produzidospelo empreendimento controlado em conjunto

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ATIVOS CONTROLADOS EM CONJUNTO� Alguns empreendimentos controlados em conjunto envolvem o controle

conjunto e com frequência a propriedade conjunta, pelosempreendedores, de um ou mais ativos cedidos ou adquiridos para oempreendimento e dedicados ao cumprimento dos objetivos doempreendimento controlado em conjunto

� Os ativos são utilizados no empreendimento para gerar benefícios aosempreendedores e cada um recebe sua parte nos recursos gerados pelosativos e arca com sua parte nas despesas incorridas, conformeestabelecido em acordo contratual

� Esse tipo de empreendimento controlado em conjunto não envolve aconstituição de sociedade, associação ou outra entidade, ou ainda deestrutura financeira distinta daquela dos empreendedores. Cadaempreendedor controla sua parte nos benefícios econômicos futuros pormeio da participação que detém no ativo controlado em conjunto

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SITUAÇÃO PRÁTICA

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� Muitas das atividades relacionadas às indústrias de extração depetróleo, gás e minerais envolvem ativos controlados em conjunto

� Por exemplo, diversas companhias produtoras de petróleo podemcontrolar e operar conjuntamente um oleoduto

� Cada empreendedor utiliza o oleoduto para transportar seu próprioproduto e arca com a sua quota nas despesas de operação dooleoduto conforme estabelecido no acordo contratual doempreendimento

� Outro exemplo de ativo controlado em conjunto é quando duasentidades controlam conjuntamente um imóvel e cada umaapropria-se de sua parte nas receitas de aluguel e arca com suaparte nas despesas em conformidade com o acordo contratual

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ATIVOS CONTROLADOS EM CONJUNTO� Em relação às participações em ativos controlados em conjunto, o empreendedor

deve reconhecer em suas demonstrações contábeis o que segue:

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(a) sua parte nos ativos controlados em conjunto, classificados de acordo com a natureza desses ativos

(b) quaisquer passivos em que tenha incorrido individualmente

(c) sua parte em quaisquer passivos incorridos em conjunto com outros empreendedores por conta do empreendimento em conjunto

(d) qualquer receita proveniente da venda ou utilização da sua parte nos produtos gerados pelo empreendimento controlado em conjunto, juntamente

com sua parte nas despesas incorridas pelo empreendimento

(e) quaisquer despesas que o empreendedor tenha incorrido com relação ao seu investimento no empreendimento controlado em conjunto

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ENTIDADE CONTROLADA EM CONJUNTO� Envolve a constituição de companhia, sociedade limitada, associação,

parceria ou outra entidade em que cada empreendedor possui umaparticipação

� A entidade opera da mesma forma que outras entidades, exceto pelofato de que um acordo contratual firmado entre os empreendedoresestabelece o controle conjunto sobre a atividade econômica daentidade

� A entidade controla os ativos, incorre em passivos e despesas e auferereceitas. Ela pode assinar contratos em seu nome e levantar fundospara financiar as atividades fins

� Cada empreendedor tem o direito a uma parte dos lucros gerados,embora em algumas dessas entidades também ocorra uma partilha daprodução gerada

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SITUAÇÃO PRÁTICA

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� Um exemplo comum de entidade controlada emconjunto é quando duas entidades combinam suasatividades em uma linha de negócios específica pelatransferência dos ativos e passivos relevantes para aentidade controlada em conjunto

� Outro exemplo é quando a entidade inicia umnegócio em outro país em conjunto com o governoou outra agência desse país e constitui uma entidadedistinta que é conjuntamente controlada pelaentidade e pelo referido governo ou agência

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE EMPREENDEDOR

� O empreendedor deve reconhecer seu investimentona entidade controlada em conjunto utilizando aconsolidação proporcional

� Quando do reconhecimento de uma participação naentidade controlada em conjunto, o empreendedordeve privilegiar a essência e a realidade econômicado acordo contratual, em vez de sua forma ouestrutura característica do empreendimentocontrolado em conjunto

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE EMPREENDEDOR� Diferentes formatos de divulgação podem ser utilizados para alcançar os

efeitos da consolidação proporcional

� O empreendedor pode combinar sua parte em cada um dos ativos,passivos, receitas e despesas da entidade controlada em conjunto comitens similares, linha a linha, em suas demonstrações contábeis

� Alternativamente, o empreendedor pode incluir sua parte em cada um dosativos, passivos, receitas e despesas da entidade controlada em conjuntoem suas demonstrações contábeis utilizando uma linha separada

� Os dois formatos de divulgação resultam na divulgação de valores idênticospara o resultado do período e cada um dos principais componentes deativos, passivos, receitas e despesas e ambos os formatos são aceitos paraas finalidades deste Pronunciamento

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE EMPREENDEDOR� A utilização do MEP é apoiada por aqueles que argumentam que

não é apropriado combinar investimentos em controladas cominvestimentos em empreendimentos controlados em conjunto epor aqueles que acreditam que os empreendedores têminfluência significativa, em vez de controle compartilhado, emuma entidade controlada em conjunto

� Este Pronunciamento não acolhe o uso do MEP porque aconsolidação proporcional reflete melhor a substância e arealidade econômica da participação de um empreendedornuma entidade controlada em conjunto, ou seja, o controlesobre a sua participação nos benefícios econômicos futuros

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE EMPREENDEDOR� As participações em entidades controladas em conjunto que

forem classificadas como disponíveis para venda devem sercontabilizadas de acordo com o CPC 31 – Ativo Não CirculanteMantido para Venda e Operação Descontinuada

� Na data em que o investidor deixar de ter controle conjuntosobre a entidade, ele deve contabilizar o investimentoremanescente, se houver, como instrumento financeiro deacordo com os requisitos do CPC 38 – InstrumentosFinanceiros: Reconhecimento e Mensuração, desde que aentidade não se torne uma controlada ou uma coligada

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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS SEPARADAS DE EMPREENDEDOR

� O investimento na entidade controlada emconjunto deve ser contabilizado nasdemonstrações contábeis separadas doempreendedor em conformidade com o dispostono CPC 35 – Demonstrações Separadas

� Este Pronunciamento não exige que as entidadeselaborem demonstrações contábeis separadaspara divulgação ao público

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TRANSAÇÕES ENTRE EMPREENDEDOR E EMPREENDIMENTO CONTROLADO EM CONJUNTO� Quando o empreendedor faz aportes de capital na forma

de ativos ou vende ativos para o empreendimentocontrolado em conjunto, enquanto o ativo for mantidopelo empreendimento controlado em conjunto, e desdeque o empreendedor tenha transferido todos os riscos ebenefícios significativos da propriedade, o empreendedordeve reconhecer somente a parcela do ganho ou perdaatribuível à participação dos demais empreendedores

� O empreendedor deve reconhecer o valor total dequalquer perda quando a transação fornecer evidência deredução no valor realizável líquido dos ativos circulantesou redução do valor recuperável no caso de ativos nãocirculantes

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TRANSAÇÕES ENTRE EMPREENDEDOR E EMPREENDIMENTO CONTROLADO EM CONJUNTO� Quando o empreendedor compra ativos do

empreendimento controlado em conjunto ele não devereconhecer a sua parte nos lucros do empreendimentocontrolado em conjunto provenientes dessa transação atéque esses ativos sejam revendidos para uma parteindependente (não relacionada)

� O empreendedor deve reconhecer sua parte nos prejuízosresultantes dessa transação da mesma forma, exceto se oprejuízo representar redução no valor realizável líquidodos ativos circulantes ou redução do valor recuperável nocaso de ativos não circulantes, situação em que o valortotal desse prejuízo será imediatamente reconhecido

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CONTABILIZAÇÃO DE INVESTIMENTO EM EMPREENDIMENTO CONTROLADO EM CONJUNTO NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO INVESTIDOR� O investidor em empreendimento controlado em

conjunto que não possua o controle compartilhadodeve contabilizar essa participação como instrumentofinanceiro de acordo com os requisitos do CPC 38 –Instrumentos Financeiros: Reconhecimento eMensuração

� Se o investidor tiver influência significativa sobre oempreendimento controlado em conjunto, ele devecontabilizar essa participação em conformidade como disposto no CPC 18 – Investimento em Coligada eem Controlada

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OPERADOR DE EMPREENDIMENTO CONTROLADO EM CONJUNTO� Os operadores ou gestores de empreendimento

controlado em conjunto devem contabilizarquaisquer honorários como receita por serviçosprestados de acordo com o CPC 30 – Receitas

� Um ou mais empreendedores podem atuar comooperador ou gestor de empreendimento controladoem conjunto

� Normalmente os operadores recebem honoráriosadministrativos por tais responsabilidades. Esseshonorários são contabilizados pelo empreendimentocontrolado em conjunto como despesa

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DIVULGAÇÃO� Exceto quando a probabilidade de perda seja remota, o empreendedor

deve divulgar o valor total dos passivos contingentes abaixo indicados,separadamente do valor de outros passivos contingentes:

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(a) quaisquer passivos contingentes que o empreendedor tenha incorrido em relação à sua participação em empreendimentos controlados em

conjunto e sua parte em cada passivo contingente que tenha sido incorrido conjuntamente com outros empreendedores

(b) sua parte nos passivos contingentes dos empreendimentos controlados em conjunto para os quais o empreendedor seja contingencialmente

responsável

(c) os passivos contingentes que tenham surgido em razão de o empreendedor ser contingencialmente responsável por passivos de outros

empreendedores de empreendimento controlado em conjunto

Page 44: IFRS em Foco: Curso sobre CPC's: Pronunciamentos 18, 19, 35 e 36

DIVULGAÇÃO� O empreendedor deve divulgar o valor total dos seguintes

compromissos relacionados à sua participação emempreendimentos controlados em conjunto, separadamentede outros compromissos:

Ms Karla Carioca

(a) quaisquer compromissos de aporte de capital do empreendedor em relação à sua participação no empreendimento controlado em

conjunto e sua parte nos compromissos de aporte de capital incorridos conjuntamente com outros empreendedores

(b) a parte do empreendedor nos compromissos de aporte de capital dos empreendimentos controlados em conjunto

Page 45: IFRS em Foco: Curso sobre CPC's: Pronunciamentos 18, 19, 35 e 36

DIVULGAÇÃO� O empreendedor deve divulgar uma lista e a descrição das

participações em empreendimentos controlados em conjuntorelevantes e a dimensão da relação de propriedade nasparticipações mantidas em entidades controladas em conjunto

� O empreendedor deve evidenciar a parte que lhe cabe nomontante total dos ativos circulantes, ativos não circulantes,passivos circulantes, passivos não circulantes, receitas edespesas do empreendimento controlado em conjunto

� O empreendedor deve evidenciar o método utilizado parareconhecer seu investimento nas entidades controladas emconjunto

Ms Karla Carioca

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DÚVIDAS ?

PERGUNTAS ?

Ms Karla Carioca

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CPC 35 – DEMONSTRAÇÕES SEPARADAS

� Aprovado em 06 de novembro de 2009

� Elaborado a partir do IAS 27

� Aprovado através da Deliberação 607/09 da CVM

� Aplicação aos exercícios encerrados a partir dedezembro de 2010 e às demonstrações financeiras de2009 a serem divulgadas em conjunto com asdemonstrações de 2010 para fins de comparação

Ms Karla Carioca

Page 48: IFRS em Foco: Curso sobre CPC's: Pronunciamentos 18, 19, 35 e 36

ALCANCE� Deve ser aplicado na contabilização de investimentos

em controladas, entidades controladas em conjunto ecoligadas, quando o investidor opta ou é requeridopor regulamentação local, a apresentar asdemonstrações contábeis separadas

Ms Karla Carioca

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DEFINIÇÃO� Demonstrações separadas são aquelas apresentadas

por uma controladora, um investidor em coligada ouum empreendedor em uma entidade controlada emconjunto, nas quais os investimentos sãocontabilizados com base no valor do interesse diretono patrimônio (direct equity interest), em vez de nosresultados divulgados e nos valores contábeis dosativos líquidos das investidas, ou seja, pelo valor justo

� Não se confundem com as demonstrações contábeisindividuais

Ms Karla Carioca

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APRESENTAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS

�As demonstrações contábeis em que o métodode equivalência patrimonial é aplicado não sãodemonstrações contábeis separadas e nem sãodemonstrações contábeis separadas aquelasda entidade que não tenha controladas,coligadas ou participações em entidadescontroladas em conjunto

Ms Karla Carioca

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APRESENTAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS� A controladora pode não apresentar as

demonstrações contábeis consolidadas, somente se:

Ms Karla Carioca

(a) a controladora é ela própria uma controlada (integral ou parcial) de outra entidade, a qual, em conjunto com os demais sócios ou acionistas, incluindo

aqueles sem direito a voto, foram consultados e não fizeram objeção quanto à não apresentação das demonstrações contábeis consolidadas pela controladora

(b) os instrumentos de dívida ou patrimoniais da controladora não são negociados em mercado aberto

(c) a controladora não registrou e não está em processo de registro de suas demonstrações contábeis na CVM ou outro órgão regulador, visando à emissão

de qualquer tipo ou classe de instrumento em mercado aberto

(d) a controladora final (ou intermediária) da controladora disponibiliza aopúblico suas demonstrações contábeis consolidadas em conformidade com os

CPC’s

Page 52: IFRS em Foco: Curso sobre CPC's: Pronunciamentos 18, 19, 35 e 36

APRESENTAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS

�A controladora que optar pela nãoapresentação de suas demonstraçõescontábeis consolidadas e apresenta somenteas demonstrações contábeis separadas, devecumprir as exigências contidas nestePronunciamento

Ms Karla Carioca

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APRESENTAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS SEPARADAS

�Quando a entidade elabora suasdemonstrações contábeis separadas, ela devecontabilizar os investimentos em controladas,entidades controladas em conjunto e coligadaspor uma das seguintes alternativas:

� (a) ao custo

� (b) de acordo com os requisitos do CPC 38

Ms Karla Carioca

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APRESENTAÇÃO DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS SEPARADAS�A entidade deve reconhecer os dividendos da

controlada, entidade controlada em conjunto(joint venture) ou coligada no resultado doperíodo em suas demonstrações contábeisseparadas quando o direito ao recebimentodesses dividendos estiver efetivado

�Não é exigido que as entidades elaboremdemonstrações contábeis separadas paradivulgação ao público

Ms Karla Carioca

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DIVULGAÇÃO� Quando as demonstrações contábeis separadas forem

elaboradas por controladora dispensada da elaboração dasdemonstrações contábeis consolidadas:

Ms Karla Carioca

(a) que as demonstrações apresentadas são demonstrações contábeis separadas; se a dispensa da apresentação da posição consolidada foi aplicada; o nome e o

endereço da entidade cujas demonstrações contábeis consolidadas editadas em conformidade com os CPC’s foram apresentadas e disponibilizadas ao público,

indicando o local dessa disponibilização

(b) a lista dos investimentos relevantes em controladas, entidades controladas em conjunto (joint ventures) e coligadas, incluindo nome, país ou endereço, a

proporção da participação relativa no capital social e, se diferente, a proporção do capital votante que possui

(c) a descrição do método utilizado para contabilizar os investimentos

Page 56: IFRS em Foco: Curso sobre CPC's: Pronunciamentos 18, 19, 35 e 36

DIVULGAÇÃO� Quando as demonstrações contábeis separadas forem

elaboradas devem ser divulgados:

Ms Karla Carioca

(a) que as demonstrações apresentadas são demonstrações contábeis separadas e os motivos pelos quais essas demonstrações foram elaboradas quando não

exigido por lei

(b) a lista dos investimentos relevantes em controladas, entidades controladas em conjunto e coligadas, incluindo nome, país ou endereço, proporção da

participação no capital social e, se diferente, proporção do capital votante que possui

(c) a descrição do método utilizado para contabilizar os investimentos

Page 57: IFRS em Foco: Curso sobre CPC's: Pronunciamentos 18, 19, 35 e 36

DÚVIDAS ?

PERGUNTAS ?

Ms Karla Carioca

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CPC 36 – DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS

� Aprovado em 06 de novembro de 2009

� Elaborado a partir do IAS 27

� Aprovado através da Deliberação 608/09 da CVM

� Aplicação aos exercícios encerrados a partir dedezembro de 2010 e às demonstrações financeiras de2009 a serem divulgadas em conjunto com asdemonstrações de 2010 para fins de comparação

Ms Karla Carioca

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ALCANCE� Deve ser aplicado na elaboração e apresentação

de demonstrações contábeis consolidadas degrupo econômico de entidades sob o controle decontroladora

� Este Pronunciamento também deve ser aplicadona contabilização de investimentos emcontroladas, entidades controladas em conjunto ecoligadas, quando o investidor opta ou é exigidopor regulamentação local, a apresentar asdemonstrações contábeis separadas

Ms Karla Carioca

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DEFINIÇÃO

�Demonstrações consolidadas são asdemonstrações contábeis de um conjunto deentidades (grupo econômico), apresentadascomo se fossem as de uma única entidadeeconômica

Ms Karla Carioca

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APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS

�A controladora deve apresentar asdemonstrações contábeis consolidadas nasquais os investimentos em controladas estãoconsolidados

Ms Karla Carioca

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APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS� A controladora pode deixar de apresentar as demonstrações contábeis

consolidadas, somente se, além de permitido legalmente:

Ms Karla Carioca

(a) a controladora é ela própria uma controlada (integral ou parcial) de outra entidade, a qual, em conjunto com os demais proprietários, incluindo aqueles

sem direito a voto, foram consultados e não fizeram objeção quanto à não apresentação das demonstrações contábeis consolidadas pela controladora

(b) os instrumentos de dívida ou patrimoniais da controladora não são negociados em mercado aberto

(c) a controladora não registrou e não está em processo de registro de suas demonstrações contábeis na CVM ou outro órgão regulador, visando a emissão

de algum tipo ou classe de instrumento em mercado aberto

(d) a controladora final (ou intermediária) da controladora disponibiliza ao público suas demonstrações contábeis consolidadas em conformidade com os

CPC’s

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ABRANGÊNCIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS� As demonstrações contábeis consolidadas devem

incluir todas as controladas da controladora

� Presume-se que exista controle quando acontroladora possui, direta ou indiretamente pormeio de suas controladas, mais da metade dopoder de voto da entidade, a menos que, emcircunstâncias excepcionais, possa ficarclaramente demonstrado que tal relação depropriedade não constitui controle

Ms Karla Carioca

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ABRANGÊNCIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS� O controle também pode existir no caso de a

controladora possuir metade ou menos da metade dopoder de voto da entidade, quando houver:

Ms Karla Carioca

(a) Poder sobremais da metadedos direitos devoto por meiode acordo comoutrosinvestidores

(b) poder para governar as

políticas financeiras e

operacionais da entidade conforme

especificado em estatuto ou

acordo

(c) poder para nomear ou

destituir a maioria dos membros da

diretoria ou conselho de

administração, quando o controle

da entidade é exercido por esses

órgãos

(d) poder para mobilizar a maioria

dos votos nas reuniões da diretoria ou conselho de

administração, quando o controle

da entidade é exercido por essa

diretoria ou conselho

Page 65: IFRS em Foco: Curso sobre CPC's: Pronunciamentos 18, 19, 35 e 36

ABRANGÊNCIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADAS� A existência e o efeito dos potenciais direitos de voto,

prontamente exercíveis ou conversíveis, incluindo ospotenciais direitos de voto mantidos por outras entidades,devem ser considerados quando da avaliação da influênciasignificativa de uma entidade sobre outra

� Ao avaliar se os potenciais direitos de voto contribuem parao controle, a entidade deve examinar todos os fatos ecircunstâncias que possam afetá-los, exceto a intenção daadministração e a capacidade financeira para exercê-los ouconvertê-los

� Uma controlada não deve ser excluída da consolidaçãoporque suas atividades de negócio são diferentes daquelasdas demais entidades do grupo econômico

Ms Karla Carioca

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PROCEDIMENTOS DE CONSOLIDAÇÃO

�Na elaboração de demonstrações contábeisconsolidadas, a entidade controladoracombina suas demonstrações contábeis comas de suas controladas, linha a linha, ou seja,somando os saldos de itens de mesmanatureza: ativos, passivos, receitas e despesas

Ms Karla Carioca

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PROCEDIMENTOS DE CONSOLIDAÇÃO� Para que as demonstrações contábeis consolidadas apresentem

informações sobre o grupo econômico como uma única entidadeeconômica, os seguintes procedimentos devem ser adotados:

Ms Karla Carioca

(a) o valor contábil do investimento da controladora em cada controlada e a parte dessa controladora no patrimônio líquido das controladas

devem ser eliminados

(b) identificar a participação dos não controladores no resultado das controladas consolidadas para o período de apresentação das

demonstrações contábeis

(c) identificar a participação dos não controladores nos ativos líquidos das controladas consolidadas, separadamente da parte pertencente à

controladora

Page 68: IFRS em Foco: Curso sobre CPC's: Pronunciamentos 18, 19, 35 e 36

PROCEDIMENTOS DE CONSOLIDAÇÃO� Quando existirem potenciais direitos de voto, a parte atribuível à

controladora nos resultados e demais variações do patrimôniolíquido da controlada é determinada com base na sua atualparticipação e não deve refletir o possível exercício ou conversãodos potenciais direitos de voto

� Os saldos, transações, receitas e despesas intragrupo devem sereliminados

� As demonstrações contábeis da controladora e de suas controladasutilizadas na elaboração das demonstrações contábeis consolidadasdevem ser de mesma data

� A participação dos não controladores deve ser apresentada nobalanço patrimonial consolidado dentro do patrimônio líquido,separadamente do patrimônio líquido dos proprietários dacontroladora

Ms Karla Carioca

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PERDA DE CONTROLE�A controladora pode perder o controle sobre

uma controlada com ou sem uma mudança nonível de propriedade absoluta ou relativa

� Isso pode ocorrer, por exemplo, quando acontrolada torna-se sujeita ao controle degoverno, tribunal, administrador ou órgãoregulador

�A perda de controle também pode ocorrercomo resultado de acordo contratual

Ms Karla Carioca

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DIVULGAÇÃO� As seguintes divulgações devem ser feitas nas

demonstrações contábeis consolidadas:

Ms Karla Carioca

(a) a natureza da relação entre a controladora e a controlada, quando a controladora não possuir, direta ou indiretamente, mais da metade do

poder de voto da controlada

(b) as razões pelas quais o fato de possuir a propriedade, direta ou indireta, de mais da metade do poder de voto ou potencial poder de voto

de investida não detém controle

(c) a data de encerramento do período abrangido pelas demonstrações contábeis da controlada utilizadas para elaboração das demonstrações consolidadas quando forem na data de encerramento ou um período

diferente das demonstrações contábeis da controladora e o motivo para utilizar uma data ou período diferente

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DIVULGAÇÃO� As seguintes divulgações devem ser feitas nas

demonstrações contábeis consolidadas:

Ms Karla Carioca

(d) a natureza e a extensão de alguma restrição significativa sobre a capacidade da controlada de transferir fundos para a controladora na forma

de dividendos ou do pagamento de empréstimos ou adiantamentos

(e) um quadro evidenciando cronologicamente as mudanças na relação de propriedade da controladora sobre a controlada e seus efeitos, bem como a

alteração do PL consolidado atribuível aos proprietários da controladora, mas que não resultaram na perda do controle

(f) qualquer ganho ou perda decorrente da perda do controle da controlada detalhando (i) a parte do ganho ou perda decorrente do reconhecimento, ao valor justo, do investimento remanescente na ex-controlada, se houver, na data em que o controle foi perdido e (ii) a linha do item ou itens na demonstração do resultado consolidado em que o ganho ou a perda foi reconhecido, no caso de ele não estar apresentado em uma linha separada na

demonstração do resultado consolidado

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SITUAÇÃO PRÁTICA

Ms Karla Carioca

� Situação 1:

� As entidades A e B possuem 80% e 20%, respectivamente, das ações ordináriasque conferem direito de voto nas assembléias gerais de acionistas da entidadeC. A entidade A vende metade de sua participação para a entidade D e compraopções de compra da entidade D que são exercíveis a qualquer momento porprêmio em relação ao preço de mercado quando emitidas e, se exercidas, irãoconferir à entidade A sua participação original de 80% da relação depropriedade e dos direitos de voto

� Embora as opções estejam fora do dinheiro (out of the money), elas sãoexercíveis no momento presente e conferem à entidade A o poder paracontinuar a estabelecer as políticas financeiras e operacionais da entidade C,uma vez que a entidade A pode exercer imediatamente essas opções. Aexistência dos potenciais direitos de voto são considerados e, em decorrência,determina-se que a entidade A controla a entidade C

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SITUAÇÃO PRÁTICA

Ms Karla Carioca

� Situação 2:

� As entidades A, B e C possuem cada uma um terço das ações ordináriasque conferem direitos de voto nas assembléias gerais de acionistas daentidade D. As entidades A, B e C têm cada uma o direito de indicardois membros da diretoria da entidade D. A entidade A também possuiopções de compra de ação que são exercíveis a qualquer momento, aum preço fixo, as quais, se exercidas, irão conferir a ela todos osdireitos de voto na entidade D. A administração da entidade A nãopretende exercer essas opções de compra de ação, mesmo se asentidades B e C não votarem da mesma forma que a entidade A.

� A existência dos potenciais direitos de voto, são considerados e, emdecorrência, determina-se que a entidade A controla a entidade D. Aintenção da administração da entidade A não influencia essa avaliação

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SITUAÇÃO PRÁTICA

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� Situação 3:

� As entidades A e B possuem 55% e 45%, respectivamente, das ações ordinárias queconferem direitos de voto nas assembléias gerais de acionistas da entidade C. Aentidade B também possui instrumentos de dívida prontamente conversíveis em açõesordinárias da entidade C. A dívida pode ser convertida a um preço substancial, emcomparação com os ativos líquidos da entidade B, de forma que sua conversão irá exigirque a entidade B faça uma captação de recursos junto a terceiros para poder efetuar opagamento. Se os títulos de dívida forem convertidos, a entidade B passaria a deter 70%dos direitos de voto e a participação da entidade A passaria para 30%

� Embora os instrumentos de dívida sejam conversíveis somente a um preço substancial,eles são prontamente conversíveis e essa conversão dá à entidade B o poder deestabelecer as políticas financeiras e operacionais da entidade C. A existência dospotenciais direitos de voto são considerados e, em decorrência, determina-se que aentidade B controla a entidade C, e não a entidade A. A capacidade financeira daentidade B para efetuar o pagamento do preço de conversão não influencia essaavaliação

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PERGUNTAS ?

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OBRIGADA!

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