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Escola Estadual Ipiranga – Ensino Fundamental Rua: Campos Sales Nº 953 - Zona Sete - Fone (Fax)-224-7955 CEP : 87020- 080 E-Mail: escolaipiranga @ bol.com.br 1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 1 – Denominação da Instituição Escola Estadual Ipiranga Ensino Fundamental Código: 00093 2 – Endereço completo Rua Campos Sales, nº 953. 3 – Bairro/Distrito Zona 07 4 – Município Maringá Código: 1530 5 – NRE Maringá Código: 19 6 – CEP 87020-080 7 –Caixa Postal ----------- --------- 8-DDD 044 9 – Telefone 3224 – 7955 / 3225 - 1757 10 – Fax 3224-7955 11 – E-mail [email protected] .br 12 – Site www.ipiranga- maringá.net.escola.pr.gov.br 13 – Entidade mantenedora Governo do Estado do Paraná 14 – CNPJ/MF 76.592.468/00001- 84 14-Ato de autorização da escola Resolução nº 1361 de 29/12/1975 15 - Ato de reconhecimento da escola Ensino Fundamental Resolução nº 1698 de 29/05/96

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Escola Estadual Ipiranga – Ensino FundamentalRua: Campos Sales Nº 953 - Zona Sete - Fone (Fax)-224-7955 CEP : 87020- 080E-Mail: escolaipiranga @ bol.com.br

1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

1 – Denominação da Instituição

Escola Estadual Ipiranga – Ensino Fundamental Código: 00093

2 – Endereço completo

Rua Campos Sales, nº 953.

3 – Bairro/Distrito

Zona 07

4 – Município

Maringá Código: 1530

5 – NRE

Maringá Código: 19

6 – CEP

87020-080

7 –Caixa Postal

--------------------

8-DDD

044

9 – Telefone

3224 – 7955 / 3225 - 1757

10 – Fax

3224-7955

11 – E-mail

[email protected]

12 – Site

www.ipiranga-maringá.net.escola.pr.gov.br

13 – Entidade mantenedora

Governo do Estado do Paraná

14 – CNPJ/MF

76.592.468/00001-84

14-Ato de autorização da escola

Resolução nº 1361 de 29/12/1975

15 - Ato de reconhecimento da escola

Ensino Fundamental Resolução nº 1698 de 29/05/96

16 –Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar

Nº 099 de 26/06/2003

17 - Distância da Escola do NRE: 2.000 metros

18 - Localidade: Zona Urbana

Maringá, 20 de outubro de 2006.

_____________________________________

Assinatura da Direção

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2 APRESENTAÇÃO

O Projeto Político-Pedagógico da Escola Estadual Ipiranga constitui-se num instrumento que explicita os fundamentos teórico-metodológicos, os objetivos, o tipo de organização, a proposta curricular e a avaliação desta escola, visando enfrentar os desafios do cotidiano de uma forma sistematizada, consciente, científica e participativa.

Este Projeto contempla a melhoria da qualidade de ensino, tendo como referencial a realidade em que a escola está inserida. É importante salientar que ele representa o compromisso do coletivo da escola: professores, alunos, direção, pais, equipe pedagógica, funcionários e comunidade, enfim pessoas que dão vida à escola.

Mais do que um papel, o Projeto Político Pedagógico compromete pessoas com uma prática libertadora e transformadora, com uma visão crítica, devendo ser compreendido numa perspectiva dinâmica, e em constante reformulação.

Ao elaborar o Projeto Político Pedagógico, oferecemos a oportunidade de conhecer melhor este instrumento que explicita a postura e o fazer pedagógico desta escola, abrindo espaços para a comunidade escolar compartilhar suas experiências educacionais.

Certamente é um exercício enriquecedor para nós educadores, que almejamos promover um conhecimento inovador, socializado e eficiente para a formação dos alunos, para que eles possam se situar, compreender, refletir e viver melhor neste mundo complexo e de mudanças em que vivemos, tornando-os capazes de interagir com o meio ao qual estão inseridos, construindo com uma visão crítica sua história.

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3 INTRODUÇÃO

A preocupação central deste Projeto Político Pedagógico é construir elementos de melhoria e aperfeiçoamento das nossas práticas pedagógicas. É entendido também, como um instrumento de intervenção não somente pedagógica, mas também política, pois evidencia o caráter não neutro da educação e enfatiza os aspectos da cidadania.

Segundo Paulo Freire: “Todo ato pedagógico é político, porque implica opções. E, na hora do planejamento, somos obrigados a escolher que tipo de cidadão a escola quer formar”.

Veiga (1997:13) define o Projeto Político Pedagógico como “um processo permanente de reflexão e discussão dos problemas da escola na busca de alternativas viáveis à efetivação de sua intencionalidade, que não é descritiva ou constativa, mas constitutiva”.

Neste sentido, este Projeto é instrumento de constituição e aperfeiçoamento de nossa prática institucional, que se compromete com os interesses reais e coletivos da comunidade escolar. Este é o momento então de se oferecer um ensino adequado às necessidades de seus alunos. Para que isto aconteça, escola precisa saber o que quer, envolvendo toda comunidade escolar na elaboração e definição de metas, que estão implícitas neste Projeto.

Elaborar esse documento é uma oportunidade para a escola escolher o seu currículo, organizar o espaço e o tempo de acordo com as necessidades de ensino.

Ao desenvolvê-lo, as pessoas refletem sobre suas práticas e valores, demonstram seus saberes, dão sentido aos seus projetos individuais e coletivos, estabelecem novas relações de convivência e indicam possibilidades e propostas de ação.

O Projeto Político Pedagógico, pensado e concretizado desta forma, é considerado a identidade da escola, é práxis, ou seja, é a ação humana transformadora, resultado de um planejamento dialógico. Ele é movimento de ação-reflexão-ação.

Enfim, o Projeto Político Pedagógico, não é um documento que reflete desejos e palavras. Ele se torna uma realidade que é construída dia a dia, não se transforma, assim, em um documento: é uma parte da vida da escola e uma proposta “real” para se continuar melhorando e aprendendo.

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4 JUSTIFICATIVA

Diversas instituições educam informalmente por meio de regras e normas estabelecidas para a convivência social, dentre elas destacamos: a família, o mundo do trabalho, do lazer, da religião, da arte e da cultura. No entanto, há uma que desempenha papel privilegiado no processo educacional – a escola, instituição indispensável, criada com a finalidade de possibilitar as gerações um saber sistematizado e é de sua responsabilidade criar as melhores condições para que os educandos sejam capazes de construir conhecimentos, significados e valores importantes para a sua vida e para a sociedade.

Verifica-se, porém que um dos maiores desafios enfrentados pelos educadores é a tarefa de ensinar, considerando que o mundo atual caracteriza-se pelas transformações rápidas, seja nos avanços científicos e tecnológicos, ou nas mudanças dos valores sociais e morais. Cabe, então, uma reflexão permanente e ousada no sentido de encontrar os melhores caminhos para que eles desenvolvam formas de viver contribuindo para uma sociedade mais democrática e justa para todos.

Os alunos vêm para a escola esperando aprender aquilo que sua cultura e condição de vida não conseguem ensinar-lhes: o conhecimento científico, compreender o mundo, a natureza, as pessoas e a relação entre elas, a diversidade, dominar as mais variadas linguagens para comunicar-se, lidar de modo competente com as dimensões quantitativas da vida.

Então, daí a importância de se desenvolver estratégias pedagógicas que contemplem suas necessidades específicas, para podermos desenvolver formas criativas de lidar com todas as diferenças que nos cercam, sustentando-se em dois pilares indispensáveis: o primeiro é o conhecimento das necessidades psicológicas, materiais e socioculturais, o segundo é a identificação positiva da diversidade, que é compreender-se a si mesmo.

Sendo a escola, indispensável em relação ao processo educativo e que faz parte de uma sociedade, tem que se organizar, buscar sua função diante desta sociedade. Resgatar a escola enquanto espaço público é desenvolver a relação da escola com a comunidade. Esta integração se torna necessária para se chegar à identidade e função da escola, onde os envolvidos expressem suas vontades e (re) construam espaços de ações em um processo interativo.

Toda a envolvida nesta tentativa de readequar a escola tem que pensar em outros canais democráticos, como reuniões, reflexões, discussões e a elaboração de um Projeto Político Pedagógico que extrapole os limites escolares e funcione no inter-relacionamento entre a teoria e a prática e na ação-reflexão-ação.

Consideramos que o Projeto Político Pedagógico é tarefa de toda comunidade escolar, um processo que se constrói constantemente e se orienta com intencionalidade explícita, porque é prática educativa. Construí-lo significa assumir a educação como processo de ensino-aprendizagem, inserido no mundo da vida, de formação de convicção, de afeto, de motivação, de significação, de valores e de desejos.

DIREÇÃO CONSELHO ESCOLAR

DIREÇÃO

AUXILIAR

CONSELHO

DE Classe

ORIENTAÇÃO EDUCACIONALSUPERVISÃO

DE ensino

ENSINO

PROFESSORES

SECRETARIA

BIBLIOTECA

SERVIÇOS GERAIS

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5 ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA

Este estabelecimento de ensino foi criado em 12 de junho de 1964, pelo Decreto nº 15.131. Com a denominação de Grupo Escolar Ipiranga, teve como primeira Diretora a Professora Sr. Maria do Carmo Sofiato até 1968, data em que assumiu a Professora Irmã Maria José de Almeida, permanecendo no cargo até 1970.

A partir de 19/03/70, pelo Decreto nº 3.186, foi designada para Direção a Professora Almira Fagundes que exerceu a função até 06/11/78, data em que foi designada para Direção a Professora Irene do Carmo de Castro, pela Resolução nº 1.646/78 de 06/11/78, permanecendo no cargo até agosto de 1983.

Nesse mesmo ano, através do Decreto nº 455/83, foi instituído as eleições diretas nos estabelecimentos de ensino. Concorreram ao cargo as professores: Ivone de Lourdes Bolonhez Longhini, Irene do Carmo de Castro, Fádua Assad Sallles Ultchak e Maria Gecilha de Oliveira, sendo eleita com a maioria dos votos Ivone de Lourdes Bolonhez Longhini, designada através da Resolução nº 2.797/83 de 02/08/83.

Na data de 29/05/85, a então Diretora Ivone de Lourdes Bolonhez Longhini, renunciou ao cargo, assumindo a Direção a professora Irene do Carmo de Castro, através da Resolução nº 2.604/85 de 29/05/85, indicada pelos professores da escola, para terminar o mandato.

Na eleição seguinte concorreram ao cargo, as Professoras Ruth Pereira de Azevedo e Irene do Carmo de Castro, sendo eleita a Professora Irene num mandato de dois anos, através da Resolução nº 157/86 de 30/01/86.

Em 23/02/87, a Diretora Irene do Carmo de Castro, aposentou-se, sendo designada em seu lugar, a Professora Maria Aparecida Ribeiro Scabora, eleita por unanimidade em reunião de pais, professores e representantes do Núcleo Regional de Educação, ficou no cargo até 31/12/87.

Em 01/01/88, através da Resolução nº 4.908/87 de 28/12/87, assumiu a direção da escola a Professora Ruth Pereira de Azevedo que concorreu à eleição em outubro de 1987, como candidata única. A mesma foi reeleita em 1990, ficando na direção até dezembro de 1991.

A Professora Odete Mota Gomes, concorreu ao cargo de diretora, eleita e designada através da Portaria nº 27/92 de 09/01/92, tendo seu mandado prorrogado pela Resolução nº 3.939/93 de 21/07/93, permanecendo até 31/12/95.

Em 1995, a Supervisora de Ensino, Emília Ignácio Jacomini concorreu à eleição, assumindo a direção em 01/01/96 permanecendo até 31/12/97. Foi reeleita, assumindo a direção em 01/01/98 e permaneceu até o ano de 2000 em pleno exercício de suas funções.

No final do ano de 2000, a Professora Ocleide Liranço de Castro concorreu a um mandato “tampão” e foi eleita, os votantes eram integrantes do Conselho Escolar e alguns representantes do Núcleo de Educação de Maringá.

Em 2003, concorreram a eleição direta para diretores, a Professora Ocleide Liranço de Castro e o Professor Milton Justino da Rocha, sendo a professora Ocleide eleita para o cargo. Em 2005, concorreu novamente à eleição direta e foi eleita a Professora Ocleide Liranço de Castro.

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DenominaçãoO nome Escola Estadual Ipiranga se deve ao fato de estar localizada no

Jardim Ipiranga, Bairro zona sete, na cidade de Maringá, no Estado do Paraná.

Data de Fundação – DecretoDia 12 de junho de 1964Decreto: 15.131/64Autor da Fundação: Bispo D. Jaime Luis Coelho

Composição da Direção desde sua fundação até a presente data.

Irmã Mª do Carmo Sofiato – desde a sua criação até 1968Irmã Maria José de Almeida – de 1968 / 1970Almira Fagundes – de 19/03/70 à 06/11/78Irene do Carmo de Castro - 06/11/78 até 02/08/83Ivone de Lourdes Bolonhez Longhini –02/08/83 a 29/05/85Irene de Carmo de Castro – 29/05/85 a 30/01/87Maria Aparecida Ribeiro Scabora – 23/02/87 a 31/12/87Ruth Pereira de Azevedo – 01/01/88 a 31/12/90Odete Mota Gomes – 01/01/91 a 31/12/95Emília Ignácio Jacomini – 01/01/96 a 31/12/00Ocleide Liranço de Castro – 01/01/01 a 31/12/02Ocleide Liranço de Castro – 01/01/03 a 31/12/05

Ocleide Liranço de Castro – 01/01/06 A 31/12/07

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6 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

A Escola Estadual Ipiranga – Ensino Fundamental está localizada na Rua Campos Sales, nº 953, Jardim Ipiranga, no Bairro Zona Sete, na cidade de Maringá, no Estado do Paraná, sobre as datas 09, 10, 11, 12 e 13 da quadra 63-A, em área territorial de 1.620,50 metros quadrados. Atualmente a área de construção total é de 1.517,85 metros quadrados, divididos em dois pavimentos.

Foi construída no ano de 1959, com a denominação de “Escola Isolada do Jardim Ipiranga”, atendendo de 1ª a 4ª séries, em um pequeno prédio de madeira com 665,00 metros quadrados. O terreno foi doado pela Organização Meneguetti Ltda, representada na época pelo sócio diretor Sr. Felizardo Meneguetti à Sociedade Franciscana de Assistência e Educação com sede na cidade de Londrina, no Paraná, representada pela Madre Leônia Milito e Mitra Diocesana de Maringá. Em 1964, através do Decreto nº 15.131/64, o Estado assumiu a Instituição Escolar, que passou a se chamar de “Grupo Escolar Ipiranga”.

Em 1975, o Grupo Escolar Ipiranga, atendia alunos de 1ª a 7ª séries, quando foi decretada a reorganização das escolas em Complexos Escolares através do Decreto nº 1361 de 23/12/75, Art. 47, itens II e XVI da Constituição Estadual, sob proposta da SEED, nos termos da Lei Federal nº 5.692/71 de 11/08/71, que fixava as Diretrizes e Bases do Ensino de 1º e 2º Graus e dos Pareceres 191/74 e 197/75 de 29/12/75, do CEE.

Depois de homologados os requisitos contidos na Deliberação 26/72, ficaram autorizados o funcionamento do Complexo Escolar Dr. Gastão Vidigal - Ensino Regular e Supletivo de 1º e 2º Graus. Este Complexo era composto pelo Colégio Estadual Dr. Gastão Vidigal, Grupo Escolar Ipiranga, Grupo Escolar Santa Maria Goretti e Grupo Escolar Noturno Santa Maria Goretti. Esta escola passa então a denominar-se “Escola Estadual Ipiranga - Ensino de 1º Grau”, de acordo com o Decreto nº 1361, atendendo alunos de 1ª a 8ª séries em 4 períodos (2 diurnos, 1 intermediário e 1 noturno).

Em 1976, atendendo o cumprimento da Lei 5.692/71, que determinava o máximo de 03 períodos (dois diurnos e um noturno), foi abolido o período intermediário das 11h à 14h30 min. A partir do dia 06/03/78, a escola passou a funcionar em prédio novo e moderno, com 1.517,85 metros quadrados, inaugurado em 12/10/78, pelo então Governador Jayme Canet Júnior.

Em 1981, a Resolução 1436/81 de 21/07/81 publicada no D.O. nº 1095 de 27/07/81 reorganiza o Complexo Escolar Visconde De Nácar - Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau, do qual a Escola Estadual Ipiranga passa a integrar juntamente com a Escola Dr. José Gerardo Braga - Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau.

De acordo com a Resolução 2852/81 de 30/12/81 fica reconhecido o Ensino Regular e Supletivo de 1º grau. A Resolução nº 2690/81 de 23/11/81, autoriza o funcionamento do Curso Supletivo de 1º Grau – Fase I, na Escola Estadual Ipiranga e fica extinto o Supletivo de 1º Grau - Fase I na Escola Estadual Gerardo Braga. Em 1982, a escola passa a denominar-se Escola Estadual Ipiranga - Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo através da Deliberação nº 051/82.

Em 1983, os Complexos foram desmembrados através da Resolução nº 1.632/83 de 19/05/83 e o ginásio foi extinto. Em 1986, foi autorizado o funcionamento de uma Classe Especial, na área de Deficiência Mental, através do disposto no Parágrafo Único do art. 8º, da Deliberação nº 004/83 e o contido no Parecer nº 334/86, do CEE.

Em 1992, através da Resolução nº 4391/91 fica autorizado o funcionamento das quatro (04) últimas séries do ensino fundamental. O Diretor Geral da Secretaria de

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Estado da Educação no uso de suas atribuições lhe foram delegadas pela Resolução nº 149/91 de 02/05/91, considerando os termos da Lei Federal nº 5692/71 de 11/08/91 e o cumprimento dos requisitos contidos nas Deliberações nº 030/80 e nº 051/82 do CEE, a autorização foi concedida pelo prazo de 02 anos (diurno e noturno) com o seguinte cronograma de implantação:

5ª série em 1992;6ª série em 1993;7ª série em 1994;8ª série em 1995. Neste mesmo ano, ficam suspensas, a pedido, em caráter temporário, as

atividades da Classe Especial, na área de Deficiência Mental, através da Resolução nº 2835/92.

Em 1995, é implantado o Ciclo Básico de Alfabetização de 4 (quatro) anos, conforme o Decreto nº 2325/93 de 25/05/93 nas escolas de 1º Grau do Estado do Paraná. As Resoluções nº 6.342/93 e nº 1.599/94 da SEED autorizam sua implantação, tendo em vista o disposto na Deliberação 033/93 do CEE. A Resolução Secretarial 585/95 e o Parecer nº 07/95 de 20/04/95 autorizam o funcionamento do Ciclo Básico de Alfabetização de 4 anos nesta escola.

Entende-se por Ciclo Básico de Alfabetização – C.B.A., um prolongamento do tempo de alfabetização, durante o qual o aluno se apropria dos conhecimentos correspondentes as quatro séries iniciais do Ensino Fundamental, reunidas num “continuum” curricular único, sendo que ao final poderá o aluno ser aprovado ou reprovado.

Em 2002, esta escola faz opção pelo Ciclo de 2 anos, conforme a Deliberação 007/99 do CEE, que autoriza as quatro séries iniciais do primeiro segmento do ensino fundamental, serem divididas em dois ciclos, ficando desta forma:

1º ano do 1º ciclo - 1ª série2º ano do 1º ciclo - 2ª série1º ano do 2º ciclo - 3ª série2º ano do 2º ciclo - 4ª sérieAo final de cada ciclo, deverá ser registrado nas Fichas de Parecer Final o

resultado da avaliação (Aprovado ou Reprovado).A LDBEN nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996, propõe, no seu Artigo

23, a organização do ensino por ciclos de aprendizagem, acrescentando que a “finalidade da educação é o pleno desenvolvimento dos educandos”. A promulgação da lei serve como incentivo para adoção do sistema em diversas redes.

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7 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

7.1 MODALIDADE DE ENSINO

Esta escola oferece a Educação Básica na Modalidade de Ensino Fundamental do 1º Segmento (Ciclo de dois anos) e do 2º Segmento (5ª a 8ª séries). Atende aos alunos em dois turnos: Matutino e Vespertino, assim distribuídos:

TURNO: MATUTINOHORÁRIO: Entrada: 7h30 Saída: 11h50

DISTRIBUIÇÃO DAS SÉRIES: 5ª série A - 33 alunos

5ª série B – 32 alunos6ª série A – 35 alunos6ª série B – 34 alunos

7ª série A – 32 alunos7ª série B – 28 alunos8ª série A – 30 alunos8ª série B – 30 alunosTOTAL: 08 (oito) turmas, com 254 alunos.

Neste turno e modalidade de ensino contamos:16 Professores, 12 com Especialização, 3 com Mestrado, 1 com Graduação;01 Pedagoga com Especialização;01 Professora de Contraturno com Curso Superior;01 Diretora, com nível de escolaridade Superior e Especialização;01 Secretária com nível de escolaridade Superior e Especialização;03 Técnicos Administrativos com escolaridade nível Ensino Médio;01 Merendeira, com nível de escolaridade de Ensino Fundamental;04 Serviços Gerais com nível de escolaridade de Ensino Médio.

TURNO: VESPERTINOHORÁRIO: Entrada: 13h15

Saída: 17h15

DISTRIBUIÇÃO DAS SÉRIES:1ª série A – 21 alunos

1ª série B - 21 alunos2ª série A – 22 alunos2ª série B – 20 alunos3ª série A – 24 alunos3 série B – 21 alunos

4ª série A – 24 alunos 4ª série B – 21 alunos TOTAL: 07 (sete) turmas, com 174 alunos.

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Neste turno e nesta modalidade contamos:08 Professoras Regentes, com curso Superior e Especialização;01 Pedagoga com Especialização;01 Coordenadora do Ciclo, com curso Superior e Especialização;01 Diretora, com nível de escolaridade Superior e Especialização;01 Secretária com nível de escolaridade Superior e Especialização;03 Técnicos Administrativos, com escolaridade nível Ensino Médio;01 Merendeira, com nível de escolaridade de Ensino Fundamental;04 Serviços Gerais com nível de escolaridade de Ensino Médio.

7.2 IDENTIDADE FÍSICA DA ESCOLA

Esta escola está localizada na Rua Campos Sales, nº 953, nas datas de terras sob os números 09, 10, 11,12 e 13 da quadra número 63-A, com área total de 1.620,50 metros quadrados. Pela frente com a Rua Campos Sales tem 50,00 metros; de um lado tem 32,41 metros; pelos fundos tem 50,00 metros e, finalmente, de outro lado, com a Rua Belo Horizonte, com 32,41 metros. A área de construção total é de 1.517,85 metros quadrados, divididos em dois pavimentos.

7.1.1 ESTRUTURA FÍSICA01 Sala de Direção (13,95 m2)01 Sala de Secretaria (20 m2)01 Sala de Supervisão de Ensino (15,00 m²)01 Sala de Orientação Educacional (15,40 m2)01 Sala de Professores (50,88 m2)01 Biblioteca dividida com Sala de Vídeo (103,68 m2)08 Salas de aula (56,00 m cada)02 Banheiros para Professores (3,72 m2)02 Banheiros para alunos (masculino – 18,44m2)02 Banheiros para alunos (feminino – 18,44 m2)02 Banheiros para serventes01 Cozinha01 Sala para armazenar merenda01 Cantina01 hall (31,95m2)01 Saguão (58,56m2)01 Pátio01 Casa para o caseiro01 Quadra Esportiva não oficial01 Quadra Recreativa01 Sala (15,00m2)01 Sala de almoxarifado01 Depósito (2,32m2)

7.2 IDENTIDADE PROFISSIONAL

O quadro de funcionários deste estabelecimento está constituído por: I – Equipe Técnico-Administrativo

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II-Equipe de Apoio Pedagógico III– Equipe de Serviços Gerais IV-Equipe de Professores

I - Equipe Técnico-Administrativo: 01 Secretaria 03 Auxiliares Administrativos

II - Equipe de Apoio Pedagógico:01 Diretora02 Pedagogas01 Coordenadora do Ciclo

III - Equipe de Serviços Gerais:04 Auxiliares de Serviços Gerais01 Merendeira

IV - Equipe de Professores:1º Segmento do Ensino Fundamental - Ciclo07 Professores do 1º e 2º Ciclo01 Professora de Educação Física01 Professora de Artes01 Professora de Contraturno02 Professoras Auxiliares

2º Segmento do Ensino Fundamental – 5ª a 8ª séries 02 Professores de Língua Portuguesa 02 Professores de Matemática 03 Professores de Ciências 02 Professores de Geografia 03 Professores de História 01 Professora de Educação Artística 01 Professor de Educação Física 01 Professor de Inglês

7.3 AMBIENTES PEDAGÓGICOS

08 salas de aula01 sala de contraturno01 sala de apoio01 biblioteca01 sala de vídeo01 sala de computador

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8 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

Através de pesquisa realizada no mês de setembro de 2005 com alunos, pais, professores e funcionários desta escola, colhemos e tabulamos os dados sobre a caracterização desta comunidade escolar.

Os resultados obtidos nesta pesquisa foram colocados em cartazes, gráficos e textos para que a comunidade escolar estivesse informada. A Equipe Pedagógica se colocou à disposição para esclarecimentos e receber sugestões e críticas.

8.1 PAIS

Os pais de nossos alunos trabalham em diversos segmentos da sociedade, como: comércio, indústrias, fábricas e também como autônomos. As mães em uma parcela significante trabalham fora para ajudar na renda familiar, que oscila entre dois a quatro salários mínimos. O nível de escolaridade de uns 60% dos pais é de ensino médio.

A família é composta de quatro a seis pessoas, incluindo às vezes, avós, tios. Constata-se que o núcleo familiar não está constituído pelo modelo tradicional: pai, mãe e filhos. Desta maneira alguns alunos estão sob cuidados dos avós ou parentes que sentem dificuldade em educá-los.

A maioria das famílias mora longe da escola, outras pagam aluguel em casas perto da escola. Os alunos dependem de ônibus e de carro locado. As famílias de um modo geral têm sua forma de lazer freqüentando igrejas, associações esportivas e culturais da comunidade onde residem.

Existem diversidades culturais, sociais e econômicas entre as famílias, pois têm alunos que vem transferidos de escolas particulares, enquanto outros dependem de programas que destinam verbas para famílias de baixa renda.

Demonstram parcialmente preocupação com o ensino-aprendizagem, passam valores que fazem parte da formação e desenvolvimento social e intelectual de seus filhos. Comparecem, quando convocados na escola para obter informações sobre o rendimento e comportamento de seus filhos.

Alguns pais desta escola se preocupam em relação aos conteúdos curriculares, professores, enfim a organização estrutural da escola e querem um ensino de qualidade.

A integração da escola e pais acontece através de promoções, gincanas e eventos culturais e esportivos. Acham que há necessidade de recursos físicos e humanos, parcerias, espaço físico, para que possam ser desenvolvidos mais projetos que envolvam a comunidade.

A Equipe Pedagógica desta escola trabalha nos aspectos: social, moral, cultural e intelectual junto aos pais que necessitam de conversas claras e objetivas em relação ao comportamento, valores morais e sociais dos seus filhos na escola e em casa.

O compromisso com estes alunos é despertar a crítica social e a consciência de seus direitos e deveres, para um novo modo de agir, buscando alternativas para uma melhor qualidade de vida em todos os aspetos.

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8.2 ALUNOS

Os alunos desta escola são crianças, pré-adolescentes e adolescentes que residem neste bairro, em bairros próximos e em bairros periféricos. Utilizam-se de transporte coletivo e carros locados.

Participam de atividades de lazer, jogam futebol ou praticam outro esporte em associações. Têm em casa, computadores, videogame, mas a maioria gosta de assistir televisão e ouvir músicas com os colegas. Percebe-se que os programas televisivos e o horário não são controlados pelos adultos da casa. Percebe-se que há falta de limites quanto ao lazer, alimentação, hábitos, atitudes e respeito em relação às normas estabelecidas pela família e pela escola, mesmo sabendo dos seus direitos e deveres como filho e aluno. De acordo com a pesquisa, o aluno de modo geral tem noção de que é importante estudar, mas acham que não é prazeroso realizar algumas atividades acadêmicas como: a leitura e tarefas, somente as realizam porque valem nota.

A escola por sua vez vem utilizando materiais informativos, palestras e conversas informais, com o objetivo de fazer os alunos refletirem sobre a necessidade do conhecimento científico, como forma de garantir seus direitos de cidadão e se tornar um agente transformador na sociedade.

Para os alunos que não conseguem se apropriar dos conteúdos necessários é realizado reuniões com pais para ciência. É oferecida também a Sala de Apoio para os alunos de 5ª séries com dificuldades de aprendizagem, Sala de Contraturno para os alunos do Ciclo e encaminhamentos para outras escolas que tenham a Sala de Recursos. Para um melhor acompanhamento, são marcadas reuniões bimestrais para entrega de boletins e reuniões extraordinárias para conversar sobre o rendimento. Os alunos e os pais também são convocados na hora-atividade dos professores para obter informações de seu rendimento escolar. Com base na estatística dos resultados finais do ano de 1997 até 2005 nesta escola, constata-se que os índices de repetência e evasão são mínimos. Em consonância com o perfil da comunidade escolar, os alunos apresentam rendimento escolar compatível ao contexto social, econômico e cultural que pertencem. Considerando que a aprendizagem constitui-se num processo de aquisição de conhecimentos, decorrente de seu grupo social, e que o saber adquirido é produto deste meio. Neste aspecto, destaca-se a importância da proposta curricular, a organização dos conteúdos, a metodologia adequada, e acima de tudo a prática pedagógica valorizando os alunos enquanto ser humano social e crítico, consciente de seus deveres e direitos.

8.2 EQUIPE DE DIREÇÃO

A direção desta escola se enquadra nos modelos de gestão democrática, que pressupõe uma luta compartilhada pela democratização econômica, social e política, buscando a qualidade para todos.

A gestão democrática implica a efetivação de novos processos de organização baseados em uma dinâmica que favoreça os processos coletivos e participativos de decisão. Nesse sentido, a participação não se decreta, não se impõe e, portanto não pode ser entendida apenas como mecanismo formal/legal.

Entende que o diretor atual deve ter um perfil diferente do tradicional. Deve estar aberto às inovações e as demandas sociais e ter ampla formação humanística.

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O seu plano de ação conta com a participação dos membros da comunidade escolar com seus desafios e compromissos, centralizando suas preocupações em defesa de uma escola de qualidade e justa para todos.

Promoverá a melhoria da qualidade do ensino-aprendizagem nesta escola, garantindo aos alunos um ensino diversificado, e assegurando o direito da recuperação paralela. Que os alunos sejam capazes de enfrentar, com competência, as transformações da sociedade. Educar os alunos como seres sociais, para compreensão e compromisso de preservarem o ambiente social e escolar.

8.3 EQUIPE PEDAGÓGICA

A Equipe Pedagógica desta escola é composta por profissionais habilitados na área de Pedagogia, empenhados na leitura consciente e crítica da realidade.

Sua ação está articulada ao compromisso, não só com o acesso, mas com a permanência e o sucesso do aluno na escola.

A atuação é fundamentada em princípios definidos que contribuem para a formação de cidadãos com uma visão que entendem o mundo e as relações sociais.

Enfatiza a qualidade de ensino, respeitando as diversidades e complexidades que existem em uma escola.

O “fazer cotidiano” é composto de informações e atividades que estabelecem mecanismos para cumprimentos das normas, assegurando qualidade para que se efetive um bom trabalho.

O trabalho dos Pedagogos se constitui em um processo dialético, na medida em que suas ações influenciam o educando e que as ações deste, voltam sobre a própria Equipe Pedagógica, realimentando-a.

Entendemos que uma das condições de êxito no trabalho é que todas as formas educativas ajam no mesmo sentido e visem um mesmo fim, isto só é possível com o entrosamento entre os membros da escola.

8.4 PROFESSORES

Os professores desta escola conhecem bem os alunos, conseguem identificar o papel social da educação e da escola. Percebem que a educação como prática social, constitui direito social do aluno.

Entendem, que a diversidade cultural, social e econômica deve ser trabalhada nas escolas, como forma de garantir a preparação e o desenvolvimento do aluno em uma pessoa capaz de enfrentar os desafios que a sociedade estabelece. Concordam com a inclusão, mas deve ser garantido o direcionamento do trabalho pedagógico, através de capacitação dos professores, pois este aluno requer trabalho diferenciado e um professor preparado para conseguir um bom desenvolvimento acadêmico.

Sabem que em sala de aula o professor tem um papel decisivo quanto à produção das atividades, pois tem um vasto campo de ação e autonomia na tarefa educativa. Por exemplo, deficiência quanto ao manejo de classe, falta de metodologia, são, muitas vezes, causas de fatores que interferem no desenvolvimento das aulas e prejudicam a disciplina.

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Normalmente, uma revisão dos meios empregados, quer no domínio da classe, quer nas técnicas docentes e no trato com os alunos podem produzir resultados positivos e satisfatórios.

Acreditam que o aperfeiçoamento do professor é muito valioso, ele não deve achar que o conhecimento adquirido até o momento é suficiente, mas sim, fazer constantes análises críticas de seu trabalho e sempre procurar novas idéias, novos métodos, novas experiências.

8.5 EQUIPE DE FUNCIONÁRIOS

8.5.1 SECRETARIAA Secretária desta escola é a responsável pelas informações e instruções,

atende ao público, recepciona as pessoas de forma democrática.Registra os documentos oficiais do aluno. Também se encontram sob sua

guarda e proteção todas as leis, regulamentos, diretrizes, resoluções e outros documentos. Nesta escola, a Secretária cumpre com todas as suas obrigações, sempre

dentro do prazo determinado, atendendo todas as exigências que são de sua competência, o que contribui para o bom funcionamento da escola.

8.5.2 AUXILIAR ADMINISTRATIVOEsta Secretaria é composta por três auxiliares, que executam todas as tarefas

atribuídas e cumprem em tempo hábil e com eficiência, competência, responsabilidade e dedicação.

Além disso, existe um bom relacionamento pessoal no ambiente de trabalho, contribuindo para a satisfação de cada um. Para que nossos objetivos sejam alcançados, as tarefas são subdivididas de forma que todas possam ter conhecimento das diversas atividades desse setor.

8.5.3 AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAISCompete aos Serviços Gerais, a manutenção, preservação, segurança e

merenda escolar desta escola. Este setor em nossa escola é composto por quatro serventes e uma merendeira.

Nesta escola, é de competência das serventes, a limpeza do prédio escolar, tanto interna, quanto externa e controle do material de limpeza utilizado na execução de suas tarefas;

É de competência da merendeira, controlar preparar e servir a merenda escolar e zelar pela qualidade da mesma. Informar ao Diretor quando da necessidade de reposição do estoque, manter sempre o local de trabalho em boas condições, procedendo a sua limpeza e arrumação.

Entendem que a formação continuada atualiza e melhora o desempenho de suas funções. Participam das reuniões para estarem informadas das normas determinadas e sentirem-se educadoras ambientais também desta escola.

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9 PAPEL ESPECÍFICO DE CADA SEGMENTO DA ESCOLA

9.1 DIREÇÃO

Há alguns anos, o diretor centralizava em suas mãos a tomada de decisões e pouco partilhava com a comunidade local e escolar. Atualmente, o avanço teórico-prático da educação, a rediscussão das formas de escolha dos diretores, a complexidade das tarefas de gestão e organização da escola, contribuíram para o fortalecimento da democratização das relações escolares.

Essa mudança leva a repensar o processo de organização e os mecanismos de participação na escola e, ainda, de estruturar a gestão com a participação de outros membros além do diretor.

Nesse cenário, questões como avaliação educacional, planejamento escolar, calendário, projeto político pedagógico, eleições, festas e outras atividades e decisões contam com a participação cada vez maior dos pais, dos alunos, dos professores, dos funcionários, entre outros.

O diretor assume o papel de coordenador das atividades gerais da escola e, nesse sentido, assume um conjunto de responsabilidades a serem partilhadas com os diferentes segmentos da escola. Cumpre ao diretor ser um articulador dos diferentes segmentos escolares em torno da proposta pedagógica que se quer desenvolver.

Nesse processo, a garantia da participação e organização colegiada, são fundamentais para a garantia da democratização das relações e do poder na unidade escolar, sendo muito importante a efetivação de uma gestão inovadora que expresse, a cada dia, as possibilidades de construção de uma nova cultura escolar.

À Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais, definidos na proposta pedagógica.

Em linhas gerais, o diretor trabalha com uma equipe constituída por vice- diretor, pedagogos, coordenadores, professores e equipe diretiva de apoio pedagógico e administrativo, é responsável por gerenciar todas as atividades pedagógicas e administrativas realizadas na Escola Estadual Ipiranga – Ensino Fundamental.

Com as atuais diretrizes, a escola passa a ser um espaço com autonomia administrativa e pedagógica, que exige conseqüentemente, um profissional apto a gerir os recursos financeiros que estão sendo descentralizados e gerenciar todos os aspectos pedagógicos.

9.1.1 ATRIBUIÇÕES DO DIRETOR

Convocar elementos da comunidade escolar para elaboração do plano do estabelecimento de ensino, submetendo-se à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;

Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito ao voto somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em Assembléia;

Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de conta e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;

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Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar às diretrizes específicas de administração deste estabelecimento, em consonância com as normas e orientações gerais emanadas da Secretaria de Estado da Educação;

Elaborar e encaminhar ao Núcleo Regional de Educação, ouvido o Conselho Escolar, propostas de modificações no presente Regimento Escolar;

Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e propor alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica, administrativa e em situações emergências;

Propor à Secretaria de Estado da Educação, através do Núcleo Regional de Educação, ouvido o Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pelo estabelecimento, extinguido ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turnos e turmas e a composição das classes;

Propor à Secretaria de Estado da Educação, através do Núcleo Regional de Educação, ouvido o Conselho Escolar à implantação de experiências pedagógicas ou inovações, de gestão administrativa;

Coordenar a implantação das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação;

Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela Secretaria de Estado da Educação;

Manter o fluxo de informações entre este estabelecimento e os órgãos da Administração Estadual de Ensino;

Supervisionar a exploração da Cantina Comercial; Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao

Conselho Escolar e aos órgãos da Administração Estadual de Ensino as irregularidade verificadas no âmbito da escola e aplicar medidas saneadoras;

Submeter o Regulamento da Biblioteca à aprovação do Conselho Escolar;

Administrar o patrimônio escolar em conformidade com a Lei vigente;

Supervisionar as atividades dos órgãos de apoio administrativo e pedagógico deste estabelecimento;

Verificar a execução dos serviços de manutenção e higiene do ambiente escolar;

Coordenar e supervisionar os serviços da Secretaria; Organizar o funcionamento geral deste estabelecimento e a

utilização do espaço físico, observadas as diretrizes específicas no que diz respeito:

Ao atendimento e acomodação a demanda, inclusive à criação ou supressão de classes;

Aos turnos de funcionamentos; A distribuição de séries e classes por turno; Dar conhecimentos aos alunos e pais e/ou responsáveis; Da proposta de trabalho do Colégio; Do desenvolvimento do processo educativo;

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Ao diretor compete também: Acompanhar e validar a Avaliação da Apropriação de Conteúdos, Executar a Avaliação Institucional conforme orientação da

mantenedora.

9.2 PROFESSOR PEDAGOGO

O Professor Pedagogo no contexto pedagógico deve ter clareza sobre a forma como os homens estabelecem as relações de trabalho e poder, como a sociedade está organizada e, a partir daí, que homem pretende-se formar numa escola pública de jovens e adultos.

Tendo em vista que o Professor Pedagogo tem a necessidade de conhecer a clientela atendida buscando no trabalho coletivo o envolvimento de toda equipe diretiva, torna-se fundamental para construção de estratégicas de ação que favoreça a atuação em grupo, de forma a diagnosticar a situação deste estabelecimento, propondo encaminhamentos para melhoria do processo de ensino e aprendizagem , otimizando as rotinas administrativas e sobretudo , acompanhando e supervisionando este processo.

O Professor Pedagogo comprometido com seu trabalho, bem como com os resultados apresentados pelos alunos, deve planejar suas ações e encaminhamentos a partir das avaliações realizadas coletivamente com os profissionais envolvidos no processo ensino e aprendizagem.

A efetivação do trabalho coletivo faz-se necessária que o Professor Pedagogo juntamente com os Coordenadores de ações pedagógicas, planeje, implemente e avalie um programa de Educação Continuada para docentes, a partir das dificuldades pedagógicas apresentadas. Deve assessorar o trabalho pedagógico desenvolvido de forma dialética possibilitando tanto o avanço docente quanto discente.

9.2.1 ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR PEDAGOGO

Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político Pedagógico e do Plano de Ação da escola;

Coordenar a construção coletiva e efetivação da Proposta Curricular da escola, a partir das políticas educacionais da SEED/PR e das Diretrizes Curriculares da Escola Pública do Paraná;

Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para a elaboração de propostas de intervenção na realidade da escola,

Participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho pedagógico escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;

Participar da elaboração do projeto de formação continuada de todos os profissionais da escola, tendo como finalidade à realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

Coordenar a organização do espaço - tempo escolar a partir do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular da escola;

Apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

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Desenvolver projetos que promovam a interação escola - comunidade, de forma ampliar os espaços de participação democrática das relações, de acesso ao saber e de melhoria das condições de vida da população;

Participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões a cerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar.

A Equipe Diretiva Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação e implementação, neste estabelecimento de ensino, das Diretrizes Pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

A Equipe Diretiva Pedagógica é composta por Professor Pedagogo, Coordenador do Ciclo, Corpo Docente e responsáveis pela Biblioteca Escolar e Conselho Escolar.

9.3 COORDENADOR PEDAGÓGICO DO CICLO

A Resolução nº 585/95, contempla o CBA com um Coordenador, com o número mínimo de quatro turmas por turno.

A experiência como docente do Ciclo, o conhecimento aprofundado da metodologia e o interesse em desenvolver atividades que efetivem a Proposta Pedagógica, possibilitam ao Coordenador Pedagógico do Ciclo:

Articular o desenvolvimento pedagógico na escola, estabelecer contatos entre os professores envolvidos no processo educativo para alterar e buscar entendimento para a organização do trabalho pedagógico da escola;

Organizar e coordenar os grupos de estudos quinzenais com base nas necessidades teórico-metodológicas dos professores envolvidos, organizar e coordenar os trabalhos de leitura, discussões e elaborações do grupo de estudo.

Assessorar os Professores regentes, Auxiliares e Contraturnistas, de Educação Física e Educação Artística na elaboração de um trabalho articulado com vistas a interdisciplinaridade;

Coordenar o trabalho de avaliação de cada turma, envolvidos o Professor Regente, o Auxiliar, o Contraturnista, Educação Física, Educação Artística na elaboração do registro descritivo da avaliação;

Coordenar e acompanhar o processo de avaliação dos alunos, auxiliando na elaboração do diagnóstico dos alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem.

Acompanhar e assessorar os Professores Auxiliares e Contraturnistas, Educação Física e Educação Artística, no planejamento e execução de atividades pedagógicas que visam superar as dificuldades de aprendizagem dos alunos;

Coordenar e promover a reflexão dos professores em relação a freqüência dos alunos durante o período letivo, uma vez que, a freqüência por si só não é motivo de retenção do aluno no Ciclo;

Organizar e coordenar reuniões quinzenais para estudar os relatórios descritivos dos alunos que freqüentam o contraturno e o atendimento do professor auxiliar. Esses relatórios devem enfocar os avanços alcançados pelos alunos no decorrer do período de atendimento;

Coordenar e promover, juntamente com a Equipe Pedagógica, reuniões com a APMF e outros órgãos competentes, esclarecendo sobre o Ciclo e buscando alternativas para superação das dificuldades do ensino.

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9.4 PROFESSORES

O professor exerce uma tarefa muito importante e decisiva na vida de seus alunos: de ensiná-los. A dedicação do professor em conhecer e dominar o assunto para transmitir é muito importante, mas isto apenas não basta, são necessários: um bom planejamento didático.

Além de ensinar, encaminhar os alunos, o professor deve ter conhecimento sobre relações humanas. O “jeito para ensinar” que faz parte da individualidade de cada professor pode ser visto pelos resultados obtidos.

No entanto, a relação professor e aluno devem ser prioritários, pois conhecer os seus alunos, considerando as diferenças individuais, cria-se uma atmosfera de recíproca afetividade, e agradável convívio na sala de aula, que favorecem a aprendizagem.

Dentro da sala de aula o professor tem um papel decisivo quanto à produção das atividades. Ele tem um vasto campo de ação e autonomia, e grande responsabilidade na tarefa educativa.

Outra situação com que se depara o professor é a heterogeneidade das turmas, conhecendo as diversidades individuais ele pode utilizar técnicas apropriadas (como por exemplo: a dosagem da matéria), para ajustar-se aos diferentes níveis de maturidade que se encontram os alunos.

Estimular os alunos que já aprenderam e ajudar aqueles que não tem acompanhado os demais, é uma forma de individualizar o ensino, objetivando remediar tal situação.

O aperfeiçoamento do professor é muito valioso, ele não deve achar que o conhecimento adquirido até o momento é suficiente, mas sim, fazer constantes análises críticas de seu trabalho e sempre procurar novas idéias, novos métodos, novas experiências.

Enfim, reconhecemos que a tarefa de educar não é simples e nem fácil, exige muito do professor e é influenciada por vários fatores.

9.5 EQUIPE DE FUNCIONÁRIOS

9.5.1 SECRETARIA e AUXILIAR ADMINISTRATIVOA Secretaria é o centro de fornecimento de informações e instruções que

provêm da direção e de outras fontes ligadas diretamente a mesma, atende ao público em geral, recepciona as pessoas de forma democrática.

Mantém organizado todo o arquivo escolar:Arquivo ativo dos professores;Arquivo ativo dos alunos;Arquivo dos funcionários;Arquivo morto (desde sua fundação).È responsável pela realização das matrículas em qualquer época do ano,

como também das transferências dos alunos, recebimento e envio das documentações;Acompanha o processo de adaptações, classificação e reclassificação,

registrando o resultado em atas e em livros próprios;É responsável pelo encerramento do ano letivo, sendo gerado o Relatório

Final, com o resultado de cada aluno e as observações necessárias;Envia ao Núcleo sempre que se fizer necessário, as propostas de

suprimentos, cancelamentos e substituições de professores;

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Prepara os livros pontos dos professores, funcionários e serviços gerais, mantendo sempre a sua ordem. Levantamento de faltas justificadas e injustificadas;

Recebe as notas bimestrais, digitação, conferência e emissão dos boletins dos alunos;

Atende ao N.R.E., quando é solicitado levantamentos de dados de alunos, relatórios ou qualquer outra solicitação;

Redigi correspondências, formais e informais, encaminhando-as aos seus devidos destinos;

Controla dos Passes Livres de Estudante, fornecendo as fichas para o recebimento e distribuição dos Passes, ao final de cada mês, e informar a Prefeitura quando da transferência de alunos que não utilizarão mais o mesmo;

Recebe e distribuem o Vale Transporte e o Vale Refeição dos funcionários, os arquivos e devolução dos comprovantes do recebimento em tempo hábil para a SEED;

Redigi atas de reuniões quando for convocação da direção da escola;Tem sob sua responsabilidade, os levantamentos patrimoniais dos bens

pertencentes à escola, informando quantidades de cada um, implantação e baixa.

9.5.2 AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAISCompete aos Serviços Gerais, a manutenção, preservação, segurança e

merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado.

Os Serviços Gerais em nossa escola é composto por:ServentesMerendeiraNesta escola, é de competência das Serventes, a limpeza do prédio escolar,

tanto interna, quanto externa e controle do material de limpeza utilizado na execução de suas tarefas;

É de competência da Merendeira, controlar preparar e servir a merenda escolar e zelar pela qualidade da mesma. Informar ao Diretor quando da necessidade de reposição do estoque, manter sempre o local de trabalho em boas condições, procedendo a sua limpeza e arrumação.

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10 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

Os avanços científicos na sociedade pós-moderna vêm exigindo uma nova postura do profissional da educação frente ao saber historicamente acumulado pela humanidade. Os saberes escolares estão ruindo frente aos avanços nas pesquisas e à rapidez com que as informações chegam até o publico. A busca pela atualização do conhecimento é exigência fundamental a todos os profissionais que atuem na educação.

Ao refletirmos sobre o processo educativo faz-se necessário perceber que a aprendizagem do aluno é um processo ativo e está totalmente integrada a ação mediadora do professor e a busca pela atualização do conhecimento é exigência fundamental a todos os profissionais que atuem na educação.

Compartilhamos com MEDIANO (1997) a convicção de que a escola é o melhor local para se trabalhar a formação continuada em serviço dos profissionais da educação, na medida em que todos passam pelo mesmo processo, discutem as mesmas questões e se capacitam coletivamente para as transformações que se fazem necessárias.

Este estabelecimento de ensino oportunizará ao corpo docente participar dos cursos de capacitação, de acordo com as possibilidades de cada um, nos eventos promovidos pela SEED. Uma outra proposta será o Grupo de Estudo de forma descentralizada, tendo como lócus a escola, organizado conforme orientação do Núcleo Regional de Educação, em datas previstas no Calendário Escolar no início e meados do ano letivo.

Durante a hora atividade do professor, serão oportunizadas leitura, reflexão, discussão e produção sobre determinado assunto, cujo objetivo é propiciar subsídios teórico-práticos para o enriquecimento pedagógico. Será oferecida aos funcionários e a comunidade de acordo com as necessidades, estudos através de encontros.

Para a formação continuada, os docentes e funcionários desta escola, além de buscarem conhecimentos através de livros, vídeos, revistas, jornais, internet, contará também com a Equipe Pedagógica, com profissionais habilitados de outras instituições. Esta escola disponibilizara de materiais didáticos, recursos disponíveis, organização da dinâmica do trabalho, definindo papéis e dividindo tarefas entre os participantes.

A Escola Estadual Ipiranga deseja que dentro de sua proposta pedagógica haja articulação e integração de todos os segmentos da escola, através de gincanas, encontros de formação continuada, reuniões, jogos internos e externos, mostras culturais, palestras, comemorações sociais ao longo do ano letivo.

A ação educativa desta escola deverá oportunizar a prática de formação continuada para pais, funcionários, professores e equipe pedagógica da seguinte maneira:

Pais: Palestras semestrais referentes às questões de educação de filhos;Gincanas esportivas e culturais para maior integração da comunidade;Encontros para conhecerem o Projeto Político Pedagógico;Realizar reuniões bimestrais para ciência do rendimento escolar dos filhos;

Professores:Organizar estudos durante a hora-atividade;Promover palestras sobre temas pertinentes a educação;Realizar reuniões pedagógicas para desenvolvimento de práticas inovadoras;Estudos sobre o Projeto Político Pedagógico e operacionalizá-lo;Promover ciclos de estudos sobre a interdisciplinaridade;

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Liberação para participar de cursos oferecidos pela SEED.

Funcionários:Realizar encontros para conhecimento do Projeto Político Pedagógico;Promover palestras para esclarecer questões sobre a proposta pedagógica;Estudar sobre o funcionamento e estrutura pedagógica da escola.OBS: As ações descritas na Proposta de Formação Continuada estão

anexadas no PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA.

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11 ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE

A Superintendente da Educação, no uso de suas atribuições, e considerando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, Capítulo V, Título VI, Dos Profissionais da Educação, estabelece:

“Art. 67 – os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da Educação, assegurando-lhes, inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público”.

V – período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho.

A Lei Estadual nº 13.807, de 30/09/02, publicada no Diário oficial de 16/10/02, que instituiu os 20% de hora-atividade e a Resolução nº 10/2003, que substitui a Resolução nº 06/2003, emite a presente Instrução:

1 – A todos os professores em efetiva regência de classe devem ser atribuídos 20% de hora-atividade sobre o total de horas-aula assumidas, na Rede Estadual;

2 - A distribuição, o controle e o acompanhamento das ações a serem executadas na hora-atividade dos professores é de responsabilidade do Diretor da escola;

3 – O máximo de aulas a serem assumidas pelo professor é de 32 (trinta e duas) horas-aulas semanais, com o máximo de 8 (oito) horas-atividade;

4 – Os professores do Ciclo Básico, das séries iniciais, já estão contemplados com os 20% de hora-atividade, as quais são supridas pelas atividades de Educação Física, Educação Artística, e outras previstas no Projeto Político Pedagógico;

5 - Para os professores que atuam em mais de um estabelecimento de ensino da rede estadual, o cômputo da hora-atividade deve ser feito sobre o total das hora-aula, assumidas pelo docente e não por aulas assumidas em cada escola. O cumprimento das ações deve ocorrer em uma, ou, no máximo, duas escolas onde o professor tenha maior carga horária de aulas;

6 – A hora-atividade é destinada para planejamento, reuniões pedagógicas, correção de tarefas, estudos e reflexões sobre os conteúdos curriculares e ações, projetos e propostas metodológicas, troca de experiências, atendimento de alunos e pais e outros assuntos educacionais de interesse dos professores;

7 - De acordo com as possibilidades do estabelecimento de ensino, a hora-atividade deve ser distribuída de forma a favorecer o trabalho coletivo dos professores que atuam na(s) mesma(s) turma(s), série(s), etapa(s), do ciclo ou ano(s) dos diferentes níveis de ensino, ou por área de conhecimento, ou ainda com a formação de grupo(s) que favoreça(s) o trabalho interdisciplinar;

8 – O planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das ações a serem executadas na hora-atividade dos professores, é de responsabilidade do conjunto de professores que vão desempenhar as ações, sob a orientação, supervisão e acompanhamento da equipe pedagógica ou do diretor da escola;

9– O quadro de distribuição da hora-atividade deve estar exposto em edital na escola, de forma a informar à comunidade escolar a disponibilidade de horário de atendimento do professor aos pais dos alunos;

10 – O Diretor do estabelecimento de ensino e o Chefe do NRE deverão Ter sobre seu controle e acompanhamento o quadro de distribuição de hora-atividade.

A Escola Estadual Ipiranga – Ensino Fundamental segue as normas da Instrução nº 02/2003-SUED em relação ao cumprimento da hora-atividade, e tenta adequar

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o horário das aulas de forma que os professores de uma determinada disciplina, se encontrem na hora-atividade.

Nesta escola, são realizados planejamentos, reuniões pedagógicas, correção de atividades, estudos, reflexões de textos, troca de experiências, atendimento de alunos e pais. São enviados aos pais bilhetes contendo, os horários da hora-atividade de cada professor desta escola, assegurando-lhes atendimento individualizado.

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12 PROPOSTA DE INCLUSÃO

A Constituição Federal (1988) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN. Nº 9.394/96) estabelecem que a educação é direito de todos, garantindo atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência.

Nesta perspectiva inclusiva da educação e sabendo-se que cerca de 14,5% da população brasileira, ou seja, cerca de 25 milhões de cidadãos apresentam algum tipo de deficiência. Considerando ainda o universo familiar em que eles estão inseridos, esse número está próximo de 100 milhões de pessoas. Este grupo significativo está envolvido em todo o meio social participando de todas as relações de qualquer natureza, como: trabalho, transporte, lazer, educação...

Pensar uma sociedade para todos, na qual se respeite a diversidade da raça humana, atendendo às necessidades das minorias é concretizar a realização da sociedade inclusiva, na qual caberá à educação, a mediação deste processo.

Nesse sentido, torna-se imprescindível que esta escola esteja preparada para lidar, no seu interior, com as diferenças. Para tal, faz-se necessário que os profissionais desta escola sejam capazes de oferecer oportunidades de atendimento educacional que prevejam as necessidades, as limitações, as potencialidades e os interesses de cada aluno, ou seja, individualizando o ensino de acordo com sua necessidade específica.

As escolas inclusivas propõem um modo de constituir o sistema o qual considera as necessidades dos alunos e estrutura-se em função dessas necessidades. Não se trata de criar uma estrutura especial para o atendimento de quaisquer educandos, mas de fazer com que a estrutura educacional existente seja eficiente para atender a todos nos seus diferentes níveis de ensino.

A partir do início deste século, graças ao desenvolvimento científico e ético da humanidade, estudos vêm mostrando que as diferenças individuais querem sob o ponto de vista cognitivo, quer sob o ponto de vista físico ou sensorial, não constituem uma fatalidade irremovível, nem desabilitam as pessoas para a plenitude de suas realizações pessoais e sociais. Cada indivíduo, com personalidade própria e padrões específicos de desempenho, é dotado de um potencial que pode permitir, quase sempre, a sua auto-realização.

É importante ressaltar que neste estabelecimento de ensino, entende-se inclusão escolar como um processo gradual e dinâmico que pode tomar distintas formas de acordo com as necessidades e habilidades dos alunos. A integração educativa e escolar refere-se ao processo de educar-ensinar, no mesmo grupo, a criança com e sem necessidades educativas especiais, durante uma parte ou na totalidade do tempo de permanência na escola com respeito, valorização cultural, étnica, religiosa e social.

Assim, é fundamental um trabalho com os que dirigem e atuam no sistema de ensino, bem como os pais que têm crianças atendidas nas escolas. Um trabalho que tenha como objetivo modificar posturas e atitudes com relação à freqüência de crianças com deficiências nas escolas, bem como difundir informações corretas sobre o tema.

É importante ressaltar que um trabalho desses, de preparação das escolas para aceitarem crianças com deficiências, contribui para um melhor atendimento às crianças em geral e também para o desenvolvimento de ações de prevenção e detectação precoce de deficiências.

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13 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

13.1 DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA

A sociedade tem apresentado um ritmo acelerado de transformações, uma dinâmica acentuada de alterações. Sabe-se que tecnologias, idéias e mesmo valores assumido hoje podem estar obsoletos amanhã.

As transformações pelas quais a sociedade vem passando, tem refletido na vida das pessoas, desafiando as organizações e as instituições para a necessidade de mudanças em seus propósitos, em suas políticas, em suas estruturas e em seus procedimentos.

Embora, os tempos que vivemos são de incerteza, a escola é ainda um espaço público cuja identidade deve ser reforçada pela existência de um projeto capaz de sugerir possíveis caminhos pelos quais poderemos andar. Este Projeto Político Pedagógico está baseado na fundamentação teórica da Pedagogia Histórico-Crítica, tornando o aluno elemento principal das práticas científicas e pedagógicas da escola e reconhecendo a importância de sua participação, criando possibilidades de ampliação de sua consciência, por meio da transformação de conceitos científicos, com vistas à ação transformadora.

A principal função da escola é formar cidadãos críticos, participativos construtivos e responsáveis nas diferentes situações sociais. Para desempenhar essa formação é necessário que haja uma educação baseada em valores, voltada para a práxis formadora, educando e instruindo para a formação da cidadania.

Aprender a ser cidadão é, entre outras coisas, aprender a agir com respeito, solidariedade, responsabilidade, justiça, não violência. Aprender a usar o diálogo nas mais diferentes situações e a comprometer-se com o que acontece na vida coletiva da comunidade, da região, do estado e do país.

Resgatar a educação que se quer e qual o tipo de cidadão que se deseja, são procedimentos reais que temos que questionar e realizar para os próximos anos.

13.2 ANÁLISE DAS CONTRADIÇÕES E CONFLITOS NA PRÁTICA DOCENTE

O cotidiano na escola, com suas implicações em seu contexto, leva a refletirmos em relação às questões da descontinuidade e a dispersão do trabalho pedagógico.

As reformas educacionais têm apresentado novidades e modismos que às vezes se instalam ou não nos sistemas, em períodos mais ou menos curtos na história das escolas e que não demonstram eficácia definitiva, aumentando a frustração de professores.

Frente à rotina das escolas e ante a precariedade das condições de trabalho dos professores, algumas intenções políticas estão se transformando em disposições a serem consideradas pelos sistemas.

O compromisso dos professores com o Projeto Político Pedagógico da escola, por exemplo, a realização de uma formação continuada está sendo efetivada, com o objetivo de romper com a inércia da escola, levando-a a um ritmo de trabalho e produção desejado e possível.

O futuro da educação escolar passa pela revisão da rotina instalada, pela reflexão sobre um cotidiano extremamente desafiado e pela construção de uma realidade

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renovada. Mas é preciso considerar que a inovação do trabalho pedagógico deriva dos dilemas que os professores enfrentam.

Como pensar a questão da inovação do trabalho pedagógico no cotidiano de nossas escolas? Transpondo, pois, os problemas da comunicação pedagógica, outros aspectos precisam ser submetidos à reflexão que transforma, que inova.

Esses problemas são aqueles que se voltam à análise das necessidades discentes e à construção e avaliação das situações de aprendizagem em um ângulo mais complexo. Validar teorias disponíveis, construir teorias novas, recontextualizar a prática pedagógica (reajustá-la ao contexto), são tarefas subjacentes ao cotidiano docente.

Transformar a prática pedagógica implica reconsiderar o ato pedagógico em seu contexto e em sua finalidade, tornando viável a estrutura (organização) e as ações (intervenções, procedimentos, atividades) que sustentam a situação da aprendizagem.

Muito embora se dê ênfase à relação pedagógica como uma circunstância que contorna o encontro dos professores com seus alunos em sala de aula, o cotidiano pedagógico se desenvolve sobre uma rede mais ampla de relações e intercâmbios que envolvem outros sujeitos.

Comunidade escolar, burocratas, políticos, classes, equipes docentes, são instâncias socioinstitucionais que interferem nas práticas pedagógicas. Transformar a prática pedagógica a partir do cotidiano vivido é movimentar as relações estabelecidas nessas instâncias, no sentido da melhor cooperação.

Além da predisposição pessoal docente, a inovação da prática pedagógica depende do ânimo que as lideranças educacionais propiciem. A reflexão que os professores possam realizar se fortalece na partilha com a comunidade escolar (na escola, entre as escolas).

A partilha das experiências dos professores, das práticas pedagógicas precisa superar o acanhamento implantado pelo sistema até hoje. A inovação, que ocorre no cotidiano escolar, precisa ser vista como um processo cooperativo. A transformação do cotidiano (resultado da ruptura das rotinas) que se dá pela cooperação entre todos os envolvidos na dinâmica escolar tem, na observação, na pesquisa, o seu recurso mais objetivo. A escola cresce e se desenvolve em função de sua capacidade de inovar.

13.3 OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL - LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO (LDB) Nº 9.394, DE 23/12/96.

É mister destacar a concepção ampla de educação, expressa no artigo 1º da Lei nº 9.934, de 1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional: ”A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais”.

A partir da nova perspectiva, a educação básica, pode constituir-se numa via de processo à plenitude democrática, mediante a formação de indivíduos conscientes de sua inserção na sociedade. Uma postura participante, crítica e libertadora, torna-se uma das grandes contribuições a ser dada pela educação no processo de construção do exercício da cidadania plena, consolidando o foco da ação na pessoa apontando para ela como sujeito da história.

Outro componente que marca o alargamento da concepção de educação básica é a ampliação do número de anos e etapas do de escolarização. A atual lei, com base em outros parâmetros, define uma concepção unificada de educação básica que abrange a

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formação do indivíduo desde zero ano de idade até o final do ensino médio, em três etapas consecutivas: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.

Assim, a ampliação do conceito de educação básica há de se refletir na integração entre os seus vários níveis com o ensino superior levando a composição de um bloco de conhecimentos e à formação de habilidades e atitudes de valores éticos e na participação. Cada um deles tem uma função social, uma finalidade educativa delimitada, um trabalho político-pedagógico a ser desenvolvido junto aos alunos. Eles complementam-se, integram-se.

OBJETIVOS

Art.32 da LDB: O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade:

III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que assenta a vida social.

§ 1º É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em ciclos.

§ 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem adotar no ensino fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo da avaliação do processo de ensino-aprendizagem, observadas as normas do respectivo sistema de ensino.

§ 3º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.

§ 4º O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância utilizada como complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais.

Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. (Redação dada pela Lei nº 9.475, de 22-7-1997).

§ 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores.

§ 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso.

Art. 34. A jornada escolar no ensino fundamental incluirá pelos menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola.

§ 1º São ressalvados os casos do ensino noturno e das formas alternativas de organização autorizadas nesta lei.

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§ 2º O ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo integral, a critério dos sistemas de ensino.

13.4 ENCAMINHAMENTO TEÓRICO-METODOLÓGICO

A conquista dos objetivos propostos para o ensino fundamental depende de uma prática educativa que tenha como eixo à formação de um cidadão autônomo e participativo.

Os alunos constroem significados a partir de interações. Cada aluno é sujeito de seu processo de aprendizagem, enquanto o professor é o mediador. O processo de aprendizagem compreende também a interação dos alunos entre si, essencial à socialização. Assim sendo, as orientações didáticas apresentadas enfocam a intervenção do professor na criação de situações de aprendizagem.

Para cada tema e área de conhecimento corresponde um conjunto de orientações didáticas de caráter mais abrangente, que indicam como a concepção de ensino proposta se estabelece no tratamento da área.

Para cada bloco de conteúdo correspondem orientações didáticas específicas, que expressam como determinados conteúdos podem ser tratados. Assim, as orientações didáticas permeiam as explicitações sobre o ensinar e o aprender, bem como as explicações dos blocos de conteúdos ou temas, uma vez que a opção de recorte de conteúdos para uma situação de ensino e aprendizagem é também determinada pelo enfoque didático da área.

No entanto, há determinadas considerações a fazer a respeito do trabalho em sala de aula. Estas considerações evidenciam que o ensino não pode estar limitado ao estabelecimento de um padrão de intervenção homogêneo e idêntico para todos os alunos.

A prática educativa é bastante complexa, pois o contexto de sala de aula traz questões de ordem afetiva, emocional, cognitiva, física e de relação pessoal. A dinâmica dos acontecimentos em uma sala de aula é tal que mesmo uma aula planejada, detalhada e consciente dificilmente ocorre conforme o imaginado: olhares, tons de voz, manifestações de afeto ou desafeto e diversas outras variáveis interferem diretamente na dinâmica prevista.

13.5 CONCEPÇÃO DE HOMEM

Ao longo da história, a visão que se tem de homem foi se alterando. À medida que as sociedades se tornam mais complexas e mais organizadas, são constantes as distorções da imagem do homem. Tais distorções surgem quando começam a se definir certos papéis a partir da distribuição desigual do poder e da riqueza.

Em conseqüência, essa interpretação de homem criou a divisão entre o trabalho intelectual e o trabalho manual. O primeiro foi assumido pela classe que detinha o poder e a riqueza, deixando para as outras classes as tarefas manuais.

A educação não é um processo isolado dos demais e, se havia uma visão distorcida do homem e do trabalho, ela passou a privilegiar a intelectualidade distanciando-se do trabalho manual e da visão de transmissão da herança cultural.

Em função das tarefas de poder e controle econômico que a elite assume, a educação passa a ser destinada a ela, enquanto à outra classe, a educação é preterida, julgada desnecessária por causa das atividades que realiza. Assim nasce, dentro da educação, a visão dualista: de um lado a educação destinada às classes superiores e que

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poderão ascender ainda mais, e à classe trabalhadora, os rudimentos da educação, isto é, ler e escrever e encaminhamento à profissionalização.

Sendo o homem um ser concreto e histórico, já que tudo que constrói e pensa, ele muda no tempo, e a cada nova situação ocorrem novos projetos que acabam produzindo seus meios de vida, transformando sua realidade e seu pensar. Esta transformação da natureza pelo trabalho, o homem acaba se modificando entrando em contato com os outros. A partir dessas relações sociais que vão se estabelecendo, os homens constroem seus modos de agir, suas leis, seus valores, suas idéias, nascem às instituições e se organizam os saberes.

“Vygotsky afirma que as características tipicamente humanas não estão presentes desde o nascimento do indivíduo, nem são mero resultado das pressões do meio externo. Elas resultam da interação dialética do homem com seu meio sociocultural. Ao mesmo tempo em que o ser humano transforma o seu meio para atender às suas necessidades básicas, transforma-se a si mesmo”.

Nesta escola, pretende-se que o aluno vivencie, entenda e transforme sua história. Mais do que os discursos, a prática, o exemplo, a convivência e a reflexão sobre eles em situações reais que farão com que desenvolvam atitudes coerentes com os valores que queremos ensinar. Por isso o convívio escolar é o elemento chave na formação cidadã e ao mesmo tempo, é o instrumento mais poderoso que a escola tem para cumprir sua tarefa educativa neste aspecto. O acolhimento dos alunos, respeitando suas diferenças, potencialidades, dificuldades, o cuidado e a atenção com suas questões e problemáticas de vida precisam concretizar o respeito mútuo, o diálogo, a justiça, a solidariedade que queremos ensinar.

13.6 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

A escola, em toda a sua história, não se posiciona de forma neutra aos interesses econômicos, políticos dos diferentes grupos sociais. Ela não se enclausura em seus muros, mas reproduz modelos sociais vigentes.

Sendo, o homem um ser histórico que, através do trabalho, estabelece as suas relações. É através da análise sobre a sua vida e a dos outros que ele conhece o passado cultural de seus antepassados e faz projetos de avanço para o futuro. O homem, de certo modo, “reconstrói” a história a partir de seu presente e cada fato novo vivido o faz reinterpretar a experiência vivida.

De acordo com a imagem que se tem do homem que se deseja formar, é que a educação vai sendo interpretada ao longo dos tempos. Toda ação educativa tem como objetivo levar o educando a assumir e desenvolver uma determinada imagem de homem ideal. Isso implica a assimilação dos bens culturais que a sociedade acumulou.

A imagem do homem ideal é o “pano de fundo” que orientará a ação educativa. Essa imagem ideal pode ser velada, escondida pela ideologia ou transparente para o educando que desenvolveu o senso crítico. Em ambos os casos, a imagem de homem sempre aparece mais forte.

O processo educativo pretende levar as gerações mais jovens a assimilar os usos, costumes, hábitos, idéias, crenças, ou seja, a forma de viver da sociedade em que vivem e como interpretá-la.

A educação é um processo que vai desde a influência espontânea mais primitiva até aquela influência proposital exercida de acordo com os objetivos ideais específicos determinados pelos fatores econômicos, políticos e religioso. Em ambos os casos, há o objetivo da imagem ideal do homem que se deseja formar e para o que todas as

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instituições estão empenhadas, como a família, a igreja, o estado, os meios de comunicação social, etc.

A educação é realizada dentro de um contexto sócio-histórico específico, que provoca questionamentos e amplia as perspectivas, a fim de transformar positivamente o mundo. Crianças, jovens e adultos percebem-se como seres críticos e capazes de construir seu futuro de modo consciente. As pessoas se apoderam do existente e o transformam, recriando-o. E nesse recriar acabam se autoconstruindo.

O sistema educacional deve repensar-se a cada momento e mudar sempre para construir-se, democraticamente, como instituição que ajuda a formar o cidadão, o familiar, o trabalhador, enfim, o ser humano concreto e histórico.

A Escola Estadual Ipiranga que almejamos para os próximos anos, é uma escola com valores humanistas, estruturada nos princípios da Pedagogia Historíco-Crítica, a essência não é só o ensino formal, mas a aprendizagem, a socialização, o espírito crítico, a transformação das relações sociais. Avaliar o que melhor convir no interesse da comunidade. Repensar os conteúdos básicos das disciplinas, favorecer as discussões, reflexões e o compromisso entre presente, passado e futuro, onde o aluno se torne protagonista do processo de transformação social.

13.7 CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Aprender é uma atividade inerente à vida humana, que se concretiza de um modo diversificado: há várias formas de aprender e muitos modos de definir o significado da aprendizagem. Em decorrência dessa diversidade que caracteriza o processo e o conceito de aprender, o professor, como mediador, como elemento de ajuda na relação “aluno e saber” precisam refletir e se situar quanto a esse processo.

O processo ensino-aprendizagem, embora se desenvolva dentro das quatro paredes de uma classe, sofre a infiltração de inúmeras influências externas e projetam as suas conquistas para âmbitos sociais cada vez mais abrangentes. O que um aluno aprende não deve servir para “resolver” a sua relação com um professor em um momento da sua história escolar. Antes e acima disso, o que um aluno conquista pela aprendizagem escolar deve ser útil para a sua vivência no mundo, para o resto de sua vida pessoal e social.

A reflexão sobre o processo ensino-aprendizagem é uma atividade básica para o professor desenvolver uma consciência mais objetiva em relação à atuação do aluno como agente transformador da sociedade em que vive.

A aprendizagem é um processo tão importante para o sucesso da sobrevivência do homem que foram organizados meios educacionais e escolas para tornar a aprendizagem mais eficiente. (CAMPOS, D.M. de S., 1971).

As situações de ensino-aprendizagem são sempre complexas. São muitas as variáveis que intervêm, são diversas as possibilidades de fracasso e de sucesso, são inúmeras as causas que influem sobre a experiência prática cotidiana e seus resultados.

O processo ensino-aprendizagem foi tratado, em tempos passados, como um processo individual, pessoal. Hoje, a análise do processo requer uma atenção muito especial a todas as suas dimensões, em especial, à sua dimensão social. Quando nos referimos a conteúdos de aprendizagem, por exemplo, estamos falando de produtos sociais, culturais. Quando nos referimos ao professor, estamos falando de um agente social, institucional, isto é, de alguém que desempenha um papel social, um papel de mediação entre o indivíduo e a sociedade. Ou, quando nos referimos ao aluno, estamos nos preocupando com o aprendiz social.

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Mas, o que é aprender? E o que é fazer aprender? Aprender é um termo de uso comum e corrente. Todos temos um entendimento do que seja aprender.

Na linguagem social, aprender é um processo fundamental da vida. É através da aprendizagem que o indivíduo desenvolve comportamentos que lhe possibilitam viver. Todas as atividades humanas exibem os resultados da aprendizagem. Na linguagem pedagógica, a aprendizagem tem muitos significados. Tantos, aliás, quantos são os caminhos para interpretar esse processo, tantas quantas são as teorias disponíveis.

Em termos operacionais, o conceito de aprendizagem se reduz a duas características processuais: modificação sistemática do comportamento e efeito da prática, entendida como reiteração dos esforços de quem aprende, no sentido da progressiva adaptação ou ajustamento a uma situação nova que se lhe apresenta (CAMPOS, 1991: 30).

A aprendizagem no contexto escolar é um processo interativo assistemático e sistemático, que supõe a mediação do professor e a administração de um saber significativo e socialmente elaborado.

A realidade torna-se conhecida quando nos interagimos com ela, modificando-a física ou mentalmente. É nessa interação que o sujeito interpreta-a e constrói significados que permitem construir novas possibilidades de ação e de conhecimento. Vigotski afirma: que desenvolvimento e aprendizagem são processos que se influenciam reciprocamente. Quanto mais aprendizagem, mais desenvolvimento.

Conceber o processo de aprendizagem como propriedade do sujeito implica valorizar o papel determinante da interação com o meio social e com a escola. Na escola, aprende-se a fazer, oportunizando a troca de significados e experiências, garantindo padrões mínimos de qualidade de ensino.

A escola deve ser um espaço de formação e informação, em que a aprendizagem de conteúdos deve favorecer a inserção do aluno dia-a-dia na sociedade e em um universo cultural maior. A formação escolar deve possibilitar o desenvolvimento das capacidades cognitivas, de modo que o aluno compreenda e intervenha nos fenômenos sociais e culturais.

Concebemos a educação como um processo de desenvolvimento da pessoa que interage individualmente e coletivamente, desvelando a realidade, transformando-a, construindo novas experiências que sistematizadas através da ação e reflexão, produzirão novos conhecimentos.

Nessa perspectiva, o conhecimento é entendido como processo, que se reconstrói permanentemente, através da ação individual e coletiva das pessoas. Conhecimento que supere a dicotomia teoria/prática, que tenha na realidade a base da sua produção, que ultrapasse o caráter artificial e abstrato do ensino tradicional, trabalhando conteúdos socialmente importantes.

Esta escola situa-se nos princípios da Pedagogia Histórico-Crítica, reconhecendo a importância da participação do aluno que cria possibilidades de ampliação da consciência, por meio da transformação de conceitos científicos, com vistas à ação transformadora.

13.8 CONCEPÇÃO DE ESCOLA - A ESCOLA QUE BUSCAMOS

A escola como um pólo de cultura, baseia-se em princípios de construção de uma cidadania. Desencadeadora de valores que operacionaliza através de projetos socializantes, promovendo desafios para a participação e engajamento de todos os envolvidos com o processo de aprendizagem.

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A busca de uma escola ideal implica em formar um homem novo, com novos valores, acompanhamento do desenvolvimento científico e tecnológico, vivenciar valores permanentes, ser integradora, participativa e ética, preparada para encaminhar os educandos para os desafios do mundo, priorizar ações participativas e autônomas com criatividade e criticidade, vivenciar valores permanentes.

Por educação entendemos todas as manifestações humanas que buscam a apropriação da cultura produzida pelo homem. A escola, nesse cenário, é o espaço privilegiado de produção e socialização do saber e se encontra organizada por meio de ações educativas que visam a formação de sujeitos concretos: éticos, participativos, críticos e criativos. A organização escolar cumpre o papel de garantir aos indivíduos o acesso ao saber historicamente acumulado

O aluno necessita entender que a escola não é um mundo isolado, mas que faz parte de uma organização mais ampla - a sociedade, implicando para ele adquirir conhecimentos abrangentes tanto formais como informalmente e relacionamento com pessoas que apresentam diferenças sociais, culturais e econômicas.

A escola, hoje mais de que nunca, cabe assumir-se como espaço social de construção dos significados éticos necessários e constitutivos de toda e qualquer ação de cidadania, além de ampliar a consciência para transformar as relações sociais de produção.

Pretendemos que a Escola Estadual Ipiranga, possibilite o cultivo dos bens culturais e sociais, considerando as expectativas e necessidades dos membros da comunidade e que nesse universo o aluno vivencie situações diversificadas, favorecendo o aprendizado: dialogar com a comunidade, aprender a respeitar e ser respeitado, ouvir e ser ouvido, reivindicar seus direitos e cumprir seus deveres, participar ativamente da vida cultural, científica, social e política.

13.9 O ALUNO QUE QUEREMOS FORMAR

Na sociedade democrática, ao contrário do que ocorre nos regimes autoritários, o processo educacional não pode ser instrumento para a imposição. A realidade brasileira com a injusta distribuição de renda tem funcionado como um entrave para que uma parte da população possa fazer valer os seus direitos e interesses fundamentais.

Para isso, se faz necessário uma proposta educacional com qualidade de formação para o exercício da cidadania e desenvolvimento do espírito crítico, com o acesso aos recursos culturais e a participação responsável na vida social.

O desenvolvimento de capacidades, como as de relação interpessoal, as cognitivas, as afetivas, as motoras, as éticas, as estéticas, as de inserção social, tornam-se possível mediante o processo de construção e reconstrução de conhecimentos.

As questões relativas à globalização, as transformações científicas e tecnológicas e a necessária discussão ético-valorativa da sociedade instrumentalizam a sociedade para participar criticamente em uma perspectiva social e política.

A prática escolar distingue-se de outras práticas educativas, como as que acontecem na família, no trabalho, na mídia, no lazer e nos demais formas de convívio social, por constituir-se de crianças, jovens durante um período contínuo e extenso de tempo.

A escola ao tomar para si o objetivo de formar indivíduos críticos, capazes de atuar com competência, conscientes de seus direitos e deveres na sociedade, buscará eleger conteúdos que estejam em consonância com as questões sociais que marcam cada momento histórico.

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É essencial que os alunos desenvolvam a crítica social dentro do seu processo histórico, com o compromisso de intervir no desenvolvimento e transformação desta sociedade.

Queremos um aluno com capacidade de reflexão e ação, resolvendo seus problemas com criatividade, senso crítico, com espírito cooperativo e solidário. Preparando-o para o ambiente em que vive e não apenas para o trabalho em si. Prepará-lo para a vida, para tomar decisões, integrar conhecimentos para agir e não apenas reagir, planejar e não apenas executar.

Enfim, queremos um sujeito consciente, responsável pela construção da sociedade e, por conseguinte, da história, portanto, queremos que este aluno busque a verdade, que tenha ideais e objetivos definidos, e que seja um agente transformador.

Formar estudantes mais cautelosos ao julgar e concluir. Capazes de ver vários caminhos, de procurar alternativas e discutir suposições com uma visão critica da vida e, em vez de resistir aos problemas, poderão sentir-se estimulados por eles. Como resultado, teremos pessoas mais abertas e prontas para mudanças e transformações sociais.

13.10 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E PEDAGÓGICOS - FILOSOFIA

Não há essência humana universal e imutável. Há uma essência construída historicamente e em constante transformação. Esta escola mantém o compromisso com a aprendizagem do aluno, com a apropriação de um currículo de base e de qualidade, desenvolvendo ações concretas, na construção do conhecimento, numa visão ancorada na pedagogia histórico-crítica.

FILOSOFIA DA ESCOLAA Escola Estadual Ipiranga tem como filosofia, formar o aluno com

capacidade de ação-reflexão-ação, que consiga resolver seus problemas com senso crítico e espírito cooperativo para tomar decisões. Agir e não apenas reagir, planejar e não apenas executar. Garantir a participação dos alunos como agentes de ações, capazes de criticar, compreender, intervir e transformar a realidade, para se chegar ao êxito pessoal e coletivo.

E por acreditarmos que a escola se faz na ação cotidiana, deve ser um local para se aprender e conviver com êxito, com estratégias voltadas a um ensino de boa qualidade, que garanta o acesso, o regresso, o sucesso e a permanência do aluno. Desenvolver a responsabilidade, a solidariedade, o espírito democrático, o respeito, o bem comum, fortalecimento da solidariedade humana, da convivência e da integração harmoniosa, visando o exercício de sua cidadania.

Considerando a concepção de homem e de sociedade deste Projeto, o objetivo é desenvolver o senso crítico do aluno e oferecer o conhecimento científico historicamente produzido pela humanidade, valorizar o seu conhecimento formal e entendê-lo como pessoa inserida no seu contexto histórico social.

13.11 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

Avaliação é um processo, que implica uma reflexão crítica sobre a prática, no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão sobre o que fazer para superar os obstáculos.

A avaliação está relacionada a uma concepção de homem, de sociedade. Avaliar para quê? Que tipo de homem formar? Refletir sobre a avaliação é compreender

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sua principal finalidade no processo escolar que é ajudar a garantir a construção do conhecimento, a aprendizagem por parte dos alunos, principalmente a assimilação do aproveitamento mínimo em cada componente do currículo (objetivos essenciais), acontece contínua e sistematicamente por meio de interpretação qualitativa do conhecimento construído pelo aluno.

Ela subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequado para o processo de aprendizagem individual ou de todo grupo. Isso possibilita ajustes constantes, num mecanismo de regulação do processo de ensino e aprendizagem, que contribui efetivamente para que a tarefa educativa tenha sucesso.

O conceito de avaliação da aprendizagem tem evoluído nas últimas décadas. Sua definição se tornou mais ampla e mais complexa assim como a sua aplicação. Muitas teorias contribuíram para o enriquecimento deste tema, particularmente, a psicologia evolutiva e a psicologia da aprendizagem, e, mais tarde, as diferentes concepções que se relacionam com a formação da pessoa e com o próprio processo de ensinar-aprender.

No começo deste século, quando o tema da avaliação da aprendizagem foi efetivamente introduzido como questão teórica, consolidou-se o seu significado de medida. Pouco mais tarde, essa concepção seria aperfeiçoada pela criação e emprego de testes e escalas.

Desde o início da década de 70, o entendimento sobre a avaliação da aprendizagem tomou um rumo mais crítico. Sua preocupação se voltou ao uso da avaliação para a melhoria de todo tipo de aprendizagem. Seu fundamento recebe uma dimensão qualitativa.

Atualmente, depois de muitos estudos, discussão, observa-se que o discurso teórico está mais consolidado do que a sua prática nas escolas. Existem vários tipos de avaliação aplicada à aprendizagem. Alguns teóricos distinguem a avaliação de acordo com a sua finalidade.

A avaliação somativa tem como função determinar o valor de um produto final, decidir se o resultado é positivo ou negativo. É um julgamento definitivo que se emite em um momento concreto, final.

A soma e a média de notas obtidas constituem o principal uso destes tipos de avaliação em nossas escolas; mas a aprendizagem não é uma simples acumulação de dados, e sim, uma construção crítica e criadora. As aprendizagens observam CASANOVA (1995), não se somam umas às outras, elas se reorganizam umas com outras, apóiam-se, reestruturam o saber e o fazer do sujeito em um processo contínuo que não pode ser visto ou apreendido de forma estanque.

A avaliação formativa tem como finalidade melhorar ou aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem. Neste caso, ela se realiza ao longo do processo de forma paralela e simultânea às atividades que o educando desenvolve; levanta dados e atribui valores sobre as aprendizagens que o educando vai realizando e seu modo particular de fazê-lo.

Deste modo, a avaliação formativa permite uma ação reguladora entre o processo de ensino e o processo de aprendizagem, fazendo com que não seja exclusivamente o educando quem deva adaptar-se ao sistema educativo que lhe é imposto, mas também este sistema educativo deve-se adequar às pessoas que atende e em função das quais tem sentido. (CASANOVA, 1995).

Assim, na Escola Estadual Ipiranga, a avaliação contemplará um conjunto de ações, entre as quais: que o aluno aprenda da melhor forma obtendo informações sobre

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o que foi aprendido; reflexão contínua da prática educativa do professor; instrumento que possibilita ao aluno tomar consciência de seus avanços, dificuldades e possibilidades. Deverá ocorrer durante todo o processo de ensino e aprendizagem e não apenas em momentos específicos caracterizados como fechamento de grandes etapas de trabalho.

Uma concepção desse tipo pressupõe considerar tanto o processo que o aluno desenvolve ao aprender como o produto alcançado. Pressupõe também que a avaliação se aplique não apenas ao aluno, mas às condições oferecidas para que isso ocorra. Avaliar a aprendizagem, portanto, implica avaliar o ensino.

Deste modo, esta escola trabalhará nos moldes da avaliação formativa somente no aspecto em que o professor contempla os objetivos que se quer alcançar em determinados conteúdos, não levará em conta a forma de registro desta avaliação, já que seguimos o sistema de notas, utilizado pelas escolas públicas estaduais.

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14 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DO ENSINO

O processo de avaliação de aprendizagem da Escola Estadual Ipiranga é processual, cumulativo e diagnóstico, perpassa e direciona todo o trabalho escolar. Consideramos que a avaliação tem como finalidade melhorar ou aperfeiçoar o processo de aprendizagem. Neste caso, ela se realiza ao longo do processo de aprendizagem, de forma paralela e simultânea às atividades que o educando desenvolve. No momento em que detecta dificuldades na aprendizagem, a avaliação sugere meios didáticos adequados para superá-las.

A avaliação deve dar condições para o professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem, deve proporcionar dados que permitem promover a reformulação do currículo com a adequação dos conteúdos e metodologia e possibilitar novas alternativas para o planejamento do sistema de ensino como um todo.

Dar-se-á maior importância à atividade crítica, à elaboração pessoal, sobre a memorização. Na avaliação deverão ser considerados os resultados obtidos durante o período letivo, num processo contínuo cujo resultado final venha a incorporá-los, expressando a totalidade de aproveitamento escolar, tomado na sua melhor forma.

Uma aprendizagem efetiva não se faz apenas com a transmissão de conteúdos estáticos, sem conexão entre si e desvinculados da realidade dos alunos, mas com um conjunto de fatores que se ligam e se completa mutuamente, dando significação ao processo ensino-aprendizagem.

Assim sendo, ao lado dos conteúdos, objetivos e metodologia, a avaliação torna-se um componente curricular de elevada consideração, desde que, diagnóstica e voltada para a prática educativa. A avaliação nestes parâmetros é aquela que permite ao professor o repensar de seu papel e oportunidade para a retomada de posição diante das diversas situações que se apresentam na escola, hoje.

No 1º Segmento do Ensino Fundamental, ao final de cada semestre letivo, haverá um registro de avaliação em documento próprio, indicando a situação escolar do aluno aos pais ou responsáveis. Os alunos com defasagem de aprendizagem serão encaminhados a projetos específicos, criados segundo metodologias indicadas.

Não será admitido o cálculo de médias aritméticas ou ponderadas, uma vez que estas ferem o conceito da avaliação cumulativa. A avaliação cumulativa caracteriza-se pela forma de aproveitamento da aprendizagem, sintetizada ao final dos dois anos do 1º e 2º ciclos.

Através de um Parecer Conclusivo e Descritivo, com decisão sobre a continuidade de estudos de cada aluno, individualmente, será registrado AP (aprovado), RP (reprovado), deverá ser registrada em documentos próprios a fim de ser assegurada à regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno.

No 2º Segmento do Ensino Fundamental, a sistemática da avaliação do desempenho do aluno e de seu rendimento escolar será contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, de acordo com o currículo e objetivos propostos por este estabelecimento de ensino e os resultados serão expressos em notas de 0,0 a 10,0 (zero a dez vírgula zero).

A nota do bimestre será resultante da somatória dos valores atribuídos em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições, na seqüência e ordenação de conteúdos. A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados tais como:

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a) testes orais e escritos;b) tarefas específicas (de casa e de sala de aula);c) trabalhos práticos em sala de aula e extra-sala;d) observações espontâneas e/ou dirigidas;e) debates em sala de aula;f) participação nos trabalhos coletivos e/ou individuais;g) outros instrumentos que o professor decidir, em conjunto com os demais

componentes deste estabelecimento, para avaliar o aproveitamento escolar de seus alunos.Os critérios de avaliação terão peso próprio e a média do bimestre será a

soma dos pontos obtidos. É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só oportunidade de aferição.O critério de avaliação aplica-se a todos os componentes curriculares independente do respectivo tratamento metodológico.

Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e freqüência serão definidas as situações de aprovação ou reprovação dos alunos. Será considerado aprovado o aluno que apresentar: freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero.

Será considerado reprovado o aluno que apresentar: freqüência inferior a 75% sobre o total da carga horária do período letivo e médio anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero); freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária do período letivo, com qualquer média anual.

Será analisado pelo Conselho de Classe: o aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento), e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após os estudos de recuperação paralela, será submetido à análise do Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não.

A freqüência mínima é de 75% das atividades curriculares prescritas em período regular. O aluno que não comprovar 75% de freqüência terá seu aproveitamento escolar avaliado pela Equipe Pedagógica, sendo colocado na turma de alunos do turno regular que esta avaliação indicar.

A avaliação deve no seu amplo e completo sentido, se preocupar com a transformação social. Não apenas com a aprendizagem dentro da sala de aula, mas que vai além de suas paredes. Oferecer meios para que também seja avaliado o trabalho do Professor, da Equipe Pedagógica, do Diretor e da Escola como um todo, e assim se chegue ao objetivo para o qual a escola existe: a formação do aluno como cidadão crítico, conhecedor e sujeito de transformação da própria história.

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15 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO INTERNA

Situar o problema da organização escolar é mostrar a necessidade de modificar a escola para que esta cumpra a função de socialização. Devemos considerar uma teoria da educação escolar articulada com a educação escolar historicamente situada.

15.1 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR

O primeiro segmento do ensino fundamental é organizado em dois ciclos: 1º ciclo -1ª e 2ª séries; 2º ciclo – 1ª e 2ª séries (correspondente a 1ª / 4ª séries), tendo como objetivo propiciar maiores oportunidades de escolarização voltada para a alfabetização efetiva das crianças. As experiências, ainda que tenham apresentado problemas estruturais e necessidades de ajustes da prática, acabaram por mostrar que a organização por ciclos contribui efetivamente para a superação dos problemas do desenvolvimento escolar.

Adotar a proposta de estruturação por ciclos, pelo reconhecimento de que tal proposta permite compensar a pressão do tempo que é inerente à instituição escolar, tornando possível distribuir os conteúdos de forma mais adequada à natureza do processo de aprendizagem. Além disso, favorece uma apresentação menos parcelada do conhecimento e possibilita as aproximações sucessivas necessárias para que os alunos se apropriem dos complexos saberes que se intencionar transmitir.

Ao se considerar que os quatro primeiros anos de escolaridade do ensino fundamental pertencem a dois ciclos de ensino e aprendizagem, pode-se definir objetivos e práticas educativas que permitam aos alunos avançar continuadamente na concretização das metas do ciclo. A organização por ciclo tende a evitar as freqüentes rupturas e a excessiva fragmentação do percurso escolar, assegurando a continuidade do processo educativo, ao permitir que os professores realizem adaptações sucessivas da ação pedagógica às diferentes necessidades dos alunos, sem que deixem de orientar sua prática pelas expectativas de aprendizagem.

O segundo segmento do ensino fundamental de 5ª a 8ª nesta escola é por série, esse período de escolarização possibilita a organização contínua do conhecimento, dentro de um bloco articulado e organicamente construído.

Um aspecto relevante a se destacar, entre as mudanças havidas, refere-se a uma nova compreensão da função social da educação, mediante a eliminação do limite de idade para o direito ao ensino fundamental obrigatório. Na perspectiva de um mundo em transformação, a partir da evolução e ampliação do conhecimento e da inovação tecnológica, historicamente construída, vale ressaltar a contribuição do ensino fundamental, da elevação da escolaridade e do nível cultural da população, visando uma melhor qualidade de vida.

A organização curricular utilizada é por disciplina, de acordo com as áreas de conhecimento. Existem projetos que são trabalhados de maneira interdisciplinar, como: meio ambiente, saúde, sexualidade, cidadania, diversidade, solidariedade, ética.

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16 MATRIZ CURRICULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE SÉRIES

16.1 CONCEPÇÃO DE MATRIZ CURRICULAR

A Matriz Curricular decorrente da proposta pedagógica deste estabelecimento de ensino equacionará tempo e espaço, visando à seleção dos conhecimentos científicos e procedimento de avaliação, promovendo a aquisição de conhecimentos científicos, valores e atitudes previstas para a Educação Básica.

É preciso ressaltar que a Matriz Curricular deve dar importância e acesso ao conhecimento social, acumulado pela humanidade. Ao se admitir que a realidade social pode ser constituída de diferentes classes e grupos sociais, é contraditória, plural, polissência, isso implica a presença de diferentes pontos de vistas e projetos.

A Matriz deve ter uma Base Nacional Comum, compreendendo 75% da carga horária prevista, a ser complementada por uma Parte Diversificada, compreendendo os 25% restantes desta carga horária, cuja escolha de uma língua estrangeira, será de competência da escola.

A concretização desse Projeto Político Pedagógico passa pela compreensão de que as práticas pedagógicas são sociais e políticas, que educadores e educandos estabelecem uma relação com o trabalho que fazem (ensinar e aprender) e a natureza dessa relação pode conter (em maior ou menor medida) os princípios democráticos.

Esse não é um processo simples, a contribuição da escola, é a de desenvolver uma Matriz comprometida com a realidade da escola:

Posicionar-se em relação às questões sociais e interpretar a tarefa educativa, como uma intervenção na realidade no momento presente;

Não tratar os valores apenas como conceitos ideais; Incluir essa perspectiva nos ensinos dos conteúdos das áreas de conhecimento

escolar.A instituição de uma Base Nacional Comum com uma Parte Diversificada, a

partir da LDB, supõe um novo paradigma curricular que articule a Educação Fundamental com a Vida Cidadã, entre vários dos seus aspectos como: saúde, sexualidade, vida familiar e social, meio ambiente, trabalho, ciência e tecnologia, cultura, linguagens O significado que atribuímos à Vida Cidadã é o exercício de direitos e deveres de pessoas, grupos e instituições na sociedade, que em sinergia, em movimento cheio de energias que se trocam e se articulam, influem sobre os múltiplos aspectos, podendo assim viver bem e transformar a convivência para melhor.

16.2 BASE NACIONAL COMUM

Refere-se ao conjunto de conteúdos mínimos das áreas de conhecimento articulados aos aspectos da Vida Cidadã. Por ser a dimensão obrigatória dos currículos nacionais, certamente de âmbito privilegiado da avaliação nacional do rendimento escolar, a Base Nacional Comum deve preponderar substancialmente sobre a dimensão diversificada. Considerando a autonomia e responsabilidade de uma escola consolidada, esta poderá resumir em sua proposta pedagógica a integração da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada, face às finalidades da Educação Fundamental.

No primeiro segmento do ensino fundamental, deverá ser mantida a forma de organização de ensino por ciclo, respeitando as normas já estabelecidas.

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No segundo segmento do ensino fundamental, a Matriz Curricular desta escola contemplará 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária na Base Nacional Comum com os seguintes componentes: Ciências, Artes, Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática e serão de oferta obrigatória em todas as séries, exceto Ensino Religioso que será ministrado nas 5ª e 6ª séries, com freqüência facultativa, com a carga horária de 1 (uma) aula semanal, não sendo computada na carga horária de 800 (oitocentas) horas anuais.

A Matriz Curricular contará com 25 (vinte e cinco) horas-aula semanais, em todos os turnos de atuação, com exceção da 5ª e 6ª séries.

As disciplinas da Base Nacional Comum terão carga horária de 02 (duas) horas-aula e máxima de 04 (quatro) horas-aula semanais, com exceção do Ensino religioso.

Conforme a referida Deliberação as seguintes disciplinas correspondem a Base Nacional Comum:

Ciências Artes Educação Física Geografia História Língua Portuguesa Matemática

O número de horas-aula ou hora-relógio (carga horária) de cada disciplina corresponde a uma modalidade de Ensino que está devidamente especificado na Matriz Curricular.

16.3 PARTE DIVERSIFICADA

A Parte Diversificada será de 25% (vinte e cinco por cento) da carga horária e deverá constar apenas uma Língua Estrangeira, como componente curricular obrigatório, identificando-se o Inglês como idioma definido por este estabelecimento de ensino.

A Parte Diversificada não será tratada na forma de disciplina curricular, exceto a Língua Estrangeira. Envolverá os conteúdos complementares, escolhidos por cada sistema de ensino e estabelecimentos escolares, integrados à Base Nacional Comum, de acordo com as características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela, refletindo-se, portanto, na proposta pedagógica de cada escola. A Parte Diversificada constará na proposta curricular desta escola e não na Matriz Curricular, sendo expressa nos processos de ensino das disciplinas da Base Nacional Comum e Língua Estrangeira e na articulação com os temas sociais contemporâneos e consonantes com os interesses da comunidade atendida por esta escola.

As escolas utilizarão a Parte Diversificada de suas propostas curriculares, para enriquecer e complementar a Base nacional Comum, propiciando, de maneira específica, a introdução de projetos e atividades do interesse de suas comunidades (Arts. 12 e 13 da LDB).

16.3.1 ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ

O estudo sobre o Estado do Paraná será realizado de maneira interdisciplinar e também será inserido nas disciplinas de História e/ou Geografia, permitindo aos alunos o direito de conhecer e se instrumentalizar em relação aos aspectos relevantes de nosso

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Estado. Os temas escolares deverão ser abordados por meio de Projetos e Atividades Interdisciplinares.

A abordagem dos temas atenderá aos interesses das comunidades locais e regionais, enriquecendo e complementando a disciplina de História e Geografia da Base Nacional Comum. Conhecer o Estado, em seu processo de ocupação e formação territorial, as noções e conceitos básicos (permanência, mudança, semelhança, diferença, transformação, simultaneidade), levam o aluno a perceber as inter-relações entre o espaço humano e o natural e valorizar os aspectos significativos da comunidade onde a escola está inserida, permitindo a compreensão da realidade mais próxima com contextos mais amplos.

As temáticas referentes ao Estado do Paraná contribuirão para a formação do educando, como sujeito histórico e participativo na construção da cidadania e a valorização de seu Estado no âmbito nacional.

Os estudos sobre o Estado do Paraná estarão comprometidos com a formação consciente do cidadão. Os temas serão organizados e trabalhados de forma dialética, relacionando a teoria com a prática. Os alunos poderão agir na produção de novos conhecimentos e tornando-os sujeitos de sua própria educação, desenvolvendo-se em todas as suas dimensões.

16.3.2 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA A Lei nº 10.639, de 09/01/2003, regulamenta a alteração trazida à Lei 9.394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e estabelece a obrigatoriedade de inclusão de História e Cultura Afro-brasileira e Africana nos currículos da Educação Básica trata-se de decisão política, com fortes repercussões pedagógicas, inclusive na formação de professores. Com esta medida, reconhece-se que, além de garantir vagas para negros nos bancos escolares, é preciso valorizar devidamente a história e cultura de seu povo, buscando reparar danos, que se repetem há cinco séculos, à sua identidade e a seus direitos. A relevância do estudo de temas da história e cultura afro-brasileira e africana não se restringe à população negra, ao contrário, diz respeito a todos os brasileiros, uma vez que devem educar-se enquanto cidadãos atuantes no seio de uma sociedade multicultural e pluriétnica, capazes de construir uma nação democrática.

É importante destacar que não se trata de mudar o foco etnocêntrico de raiz europeu por um africano, mas de ampliar o foco dos currículos escolares para a diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira. Nesta perspectiva, cabe às escolas incluir nos estudos e atividades, as contribuições histórico-culturais dos povos indígenas e dos descendentes de asiáticos, além da raiz africana e européia. É preciso ter clareza que a inclusão de novos conteúdos, exige que se repensem as relações étnico-raciais, sociais, pedagógicas, procedimentos de ensino, condições oferecidas para a aprendizagem, objetivos da educação oferecida pelas escolas.

Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos e negros, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças, projeto conjunto para a construção de uma sociedade justa, igual, equânime.

Para obter êxito, a escola não pode improvisar. Tem que desfazer a mentalidade racista e discriminadora secular, superar o etnocentrismo europeu, reestruturando relações étnico-raciais e sociais, desalienando processos pedagógicos. Isto não pode ficar reduzido a palavras e a raciocínios desvinculados da experiência de ser inferiorizados, das baixas classificações nas escalas de desigualdades sociais, econômicas, educativas e políticas.

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Para conduzir suas ações e atividades, este estabelecimento de ensino e os professores terão como referência, entre outros pertinentes às bases filosóficas e pedagógicas, os princípios a seguir explicitados: * Igualdade básica de pessoa humana como sujeito de direitos; * Compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos distintos, que possuem cultura e história próprias, valiosas e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua história; * Superação da indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros, os povos indígenas e as classes populares às quais os negros, no geral, pertencem, são tratados; *Ao diálogo, para entendimento entre diferentes, com a finalidade de negociações, tendo em vista objetivos comuns, visando a uma sociedade justa.

Esta escola desenvolverá os estudos e as atividades envolvendo todas as disciplinas, através de ações que propiciem o contato com a cultura africana e afrodescendentes, culminando em exposições, mostras, danças, teatro; discussões e atividades que tenham como foco a criança e o jovem negro, a sua família em diferentes contextos sociais e profissionais, para a valorização da diversidade étnica brasileira; pesquisas e debates sobre o espaço dos afrodescendentes e de sua cultura nos meios de comunicação de massa (em especial na TV).

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª

SÉRIE

NRE: Maringá MUNICÍPIO: Maringá

ESTABELECIMENTO: Escola Estadual Ipiranga – Ensino Fundamental

ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná

CURSO: 4000 – ENSINO FUND. 5/8 SÉRIE TURNO: Matutino

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL

COMUM

5ª série 6ª série 7ª série 8ª sérieArtes 2 2 2 2Ciências 3 4 3 4Educação Física 2 2 2 2Ensino Religioso* 1 1 - -Geografia 3 3 4 4História 4 3 4 3Língua. Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4SUB-TOTAL 22 22 23 23

PARTE

DIVERSIFICADALEM- Inglês** 2 2 2 2TOTAL GERAL 24 24 25 25

* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.** O idioma será definido pelo estabelecimento de ensino.

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17 CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR

A elaboração do Calendário Escolar leva em consideração, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, de 20/12/96 e Artigo 56 da Lei Complementar Estadual nº 103, de 15/03/04, que instituiu o Plano de Carreira do Professor da Rede Estadual de Educação Básica e a Deliberação nº 02/02- CEE, que incluiu, no período letivo, dias destinados a atividades pedagógicas.

De acordo com a Deliberação nº 02/02 - CEE:“Art 2º - São consideradas como efetivo trabalho escolar as reuniões

pedagógicas, organizadas, estruturadas a partir da proposta pedagógica do estabelecimento e inseridas no seu planejamento anual.

Art 3º - Pode o estabelecimento considerar, como dias de efetivo trabalho escolar, os dedicados ao trabalho docente organizado, também, em função do seu aperfeiçoamento, conquanto não ultrapassem cinco por cento (5%) do total de dias letivos estabelecidos em lei, ou seja, dez (10) no decorrer do ano letivo.

Parágrafo único – O estabelecimento deverá organizar o ano letivo de modo que os alunos tenham garantido o oitocentos (800) horas de efetivo trabalho escolar previstas em lei.”.

No Calendário Escolar estabelecido pela resolução já referenciada, são considerados dias letivos os relativos à formação continuada e ao planejamento.

O estabelecimento poderá organizar mais quatro (4) reuniões pedagógicas considerando-as como dias letivos, porém deverá haver a complementação da carga horária correspondentes a esses dias, para garantir aos alunos o mínimo de 800 horas exigidas por lei.

O trabalho escolar dos docentes relativo às atividades de reflexão acerca de sua prática pedagógica não pode ser contados como “horas letivas”, pois estas exigem a presença física dos alunos, conforme Parecer nº 631/97 – CEE.

Para fins de garantia dos oitocentos (800) horas, são consideradas atividades de cunho pedagógico, desde que incluídas no Projeto Político Pedagógico da escola, e que exijam freqüência dos alunos sob efetiva orientação dos professores, podendo ser realizadas em sala de aula ou em outros locais adequados à efetivação do processo ensino-aprendizagem.

Poderão ser desenvolvidas para a complementação da carga horária, quando necessária, palestras abordando temas emergentes, atividades culturais e/ou esportivas com a comunidade escolar, com o apoio da APMF, estagiários das Instituições de Ensino Superior, teatro e exibição de filmes abordando temas sociais contemporâneos e outros.

Cabe ao estabelecimento de ensino prever no Calendário Escolar, os dias destinados às reuniões pedagógicas, semana cultural de forma que ocorra, preferencialmente à semana de jogos escolares, feriados municipais e os recessos definidos pelo município.

O estabelecimento de ensino somente poderá considerar encerrado o ano letivo, após o cumprimento integral do calendário homologado.

A observância do calendário proposta por esta escola é homologada pelo Núcleo Regional de Ensino é de competência do Diretor, que responde legal e administrativamente pela sua atuação no cumprimento do mínimo de 800 horas de efetivo trabalho escolar por ano letivo.

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O calendário deve ser o resultado de ampla discussão realizada pelo Diretor, Equipe Pedagógica e Professores, precisa ser aprovada pelo Conselho Escolar, que deve levar em consideração as peculiaridades locais da comunidade escolar, inclusive característica climática, econômica e histórica, em total consonância com o Art. 23, Parágrafo 2º da LDB/96, beneficiando assim alunos, professores, pais e comunidade em geral.

O CALENDÁRIO DEVE CONTEMPLAR:Início das atividades escolares para os professores;Início do ano letivo para os alunos;Planejamento;Formação continuada (capacitação);Período de férias para os alunos;Período de férias para os professores;Encontros para Conselho de Classe;Feriados oficiais;Recessos escolares;Término do ano letivo.Os encontros pedagógicos (planejamento e conselhos de classe), são

destinados para avaliar o resultado do trabalho escolar, caracterizado pelo desempenho dos alunos, e para estabelecer estratégias de melhoria dos resultados, de acordo com as necessidades educacionais individuais e coletivas dos alunos.

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18 FORMAS DE REGISTRO

18.1 AS AVALIAÇÕES OFICIAIS: LIVROS-REGISTROS E FICHAS DE ACOMPANHAMENTO

Compete aos professores anotar e registrar as atividades e ou menções que correspondem ás avaliações em livro-registro e fichas específicas. No entanto, é de competência da secretaria registrar em documentos apropriados (ficha individual, ficha descritiva de aproveitamento, relatório final e outros) os registro ou informações que os professores sistematizaram.

É importante ressaltar a diferença que existe entre a comunicação da avaliação e a qualificação. Uma coisa é necessidade de comunicar o que se observou na avaliação, isto é, o retorno que o professor dá aos alunos e aos pais do que pôde observar sobre o processo de aprendizagem, incluindo também o diálogo entre a sua avaliação e a auto-avaliação realizada pelo aluno. Outra coisa é a qualificação que se extrai dela, e se expressa em notas, histórico escolar, fichas e cumprem uma função social.

Para o 2º Segmento do Ensino fundamental (de 5ª a 8ª séries), a sistemática da avaliação do desempenho do aluno e de seu rendimento escolar será contínua e cumulativa, os resultados serão expressos em notas de 0,0 a 10,0 (zero a dez vírgula zero). A nota do bimestre será resultante da somatória dos valores atribuídos em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições.

Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e freqüência serão definidas as situações de aprovação ou reprovação dos alunos. Será considerado aprovado o aluno que apresentar: freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero.

Será considerado reprovado o aluno que apresentar: freqüência inferior a 75% sobre o total da carga horária do período letivo e médio anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero); freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária do período letivo, com qualquer média anual.

Será analisado pelo Conselho de Classe: o aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento), e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após os estudos de recuperação paralela, será submetido à análise do conselho de classe que definirá pela sua aprovação ou não.

A freqüência mínima é de 75% das atividades curriculares prescritas em período regular. O aluno que não comprovar 75% de freqüência terá seu aproveitamento escolar avaliado pela equipe pedagógica, sendo colocado na turma de alunos do turno regular que esta avaliação indicar.

Ao final de cada bimestre letivo, haverá um registro notas em documento próprio – Boletim - indicando sua situação escolar aos pais ou responsáveis.

Para o 1º Segmento do Ensino Fundamental (Ciclo), o registro será permanente, descritivo, diagnostico e cumulativo indicando etapa em que aluno se encontra, com o ano. Ao final de cada semestre letivo, haverá um registro no Parecer Descritivo Parcial - documento próprio, indicando sua situação escolar aos pais ou responsáveis.

Os alunos com acentuada defasagem de aprendizagem serão encaminhados a projetos específicos, criados segundo metodologias indicadas.

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Não será admitido o cálculo de médias aritméticas ou ponderadas, uma vez que estas ferem o conceito da avaliação cumulativa.

A avaliação cumulativa caracteriza-se pela forma de aproveitamento da aprendizagem, sintetizada ao final do 1º Ciclo e 2º Ciclo.

Através de um Parecer Final, conclusivo e descritivo, com decisão sobre a continuidade de estudos de cada aluno, individualmente, será registrado ap (aprovado), rp (reprovado).

A avaliação assim elaborada deverá ser registrada em documentos próprios a fim de ser assegurada à regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno.

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19 INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS

19.1 RECUPERAÇÃO PARALELA

A recuperação paralela, ou de estudos, deve ocorrer durante o período normal de aula, dentro do horário específico de cada disciplina e não dever acarretar perda ou prejuízo para os alunos dos dias letivos ou horas de estudos, previstos e amparados pela LDB. Os conteúdos da Recuperação Paralela (data/conteúdo) e os resultados obtidos devem ser registrados no diário de classe de cada professor.

Para os alunos de baixo rendimento escolar será proporcionada recuperação de estudos, de forma paralela, ao longo da série ou período letivo. Durante o processo de ensino e aprendizagem, os alunos que não atingirem a média 6,0 (seis vírgula zero) no 2º segmento do ensino fundamental ou não atingiram os conteúdos necessários no 1º segmento do ensino fundamental, deverão participar da recuperação de estudos, que será planejada, constituindo-se num conjunto integrado ao processo de ensino-aprendizagem, além de se adequar às dificuldades dos alunos. Na recuperação de estudos o professor considera a aprendizagem do aluno no decorrer do processo.

No 1º e 2º ciclo será oferecida a recuperação imediata, onde o aluno em defasagem no rendimento escolar receberá orientações da auxiliar de período. Na avaliação deverão se considerados os resultados obtidos durante o período letivo, expressando a totalidade do aproveitamento escolar.

No 1º e 2º ciclos, a avaliação do aproveitamento será baseada na observação sistemática do desempenho do aluno e servirá para diagnosticar seu processo escolar, levando em consideração as habilidades e atitudes que desenvolve.

19.2 SALA DE APOIO

A Sala de Apoio é ofertada aos estabelecimentos de ensino que necessitam enfrentar as dificuldades de aprendizagem na leitura, na escrita e no cálculo para os alunos que estão matriculados na 5º série do ensino fundamental e apresentam defasagem nesses conteúdos.

As turmas são compostas por no máximo 20 (vinte) alunos e as aulas funcionam em contraturno na própria escola, contemplando as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com cronograma de atendimento por disciplina durante 04 (quatro) horas-aula semanais cada uma.

O professor da Sala de Apoio à Aprendizagem assume o compromisso de desenvolver um trabalho diferenciado buscando metodologias que atendam as diferenças individuais dos alunos e contribuam decisivamente para a superação das dificuldades da aprendizagem.

O encaminhamento dos alunos para esta sala será feito pelos professores regentes de sala que são assessorados pela e equipe pedagógica.

O planejamento do trabalho a ser realizado na Sala de Apoio será elaborado pelo professor responsável, pelo professor regente de sala e equipe pedagógica.

Nas Salas de Apoio a avaliação deve ser diagnóstica, processual e descritiva, observando o avanço de cada aluno, para que os professores em conjunto possam decidir sobre a necessidade do aluno continuar freqüentando essa sala ou ser dispensado dela.

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Na Escola Estadual Ipiranga a efetivação dessa sala de apoio é muito importante para a qualidade do ensino e como forma de garantir o acesso do aluno ao conhecimento, evitando-se a repetência, porém somos conscientes da dificuldade dos alunos em freqüentar a escola em período contrário, pelo fato do aluno não receber nesse horário, o passe de estudantes o que dificulta sua locomoção.

19.3 SALA DE CONTRATURNO

A sala de Contraturno será ofertada para os alunos que necessitam de maior tempo para garantir a apropriação dos conteúdos da série ou com defasagem nos conteúdos, principalmente na leitura, escrita e na produção textual, como também nos cálculos matemáticos.

A cada 4 (quatro) turmas regulares formar-se-á 1 (uma) turma de alunos que poderão ser de diferentes etapas do CBA. As turmas de Contraturno não deverão ultrapassar 12 (doze) alunos.

As turmas poderão ser formadas por alunos de diversas fases do Ciclo Básico de Alfabetização, já que esse atendimento tem o propósito de complementação de estudos.

O encaminhamento dos alunos para esta sala, será feito pelo professore regente de cada turma sendo assessorados pela Equipe Pedagógica.

O professor contraturnista assume o compromisso de desenvolver atividades diferenciadas e metodologias que atendam as diferenças individuais dos alunos, para a superação de suas dificuldades na aprendizagem. Planejar com o coordenador os encaminhamentos pedagógicos do contraturno e, sempre que possível, com a participação do professor regente. Registrar os avanços individuais obtidos pelos alunos

As avaliações deverão ser contínuas e constantes realizadas pelo professor regente, professor contraturnista, coordenador(a) do C.B.A. e pedagogo, devem constituir-se no instrumento principal de avaliação da aprendizagem do aluno, visando à tomada de decisão sobre a permanência ou dispensa do mesmo, do contraturno.

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20 PROPOSTA DE TRABALHO PARA ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE

20.1 NORMAS DE CONVIVÊNCIA

As normas de convivência da escola são estabelecidas no Regimento Escolar. A comunicação entre escola e família é realizada através de bilhetes e telefonemas em caso de urgência.

São realizadas semestralmente reuniões para os alunos do primeiro segmento do ensino fundamental para assinatura das Fichas de Parecer. Caso haja necessidade são convocados os pais mensalmente ou bimestralmente para ciência do rendimento escolar de seus filhos.

Para os alunos do segundo segmento do ensino fundamental, as reuniões de acompanhamento são bimestrais, quando acontece a entrega dos Boletins das Médias Bimestrais de todas as disciplinas. Caso haja necessidade são convocados os pais mensalmente ou bimestralmente para ciência do rendimento escolar de seus filhos.

Os bilhetes devem vir assinados quando solicitado pelos Professores ou pela Equipe Pedagógica. Outra maneira que a escola encontra para manter o vínculo de respeito e compromisso para com os pais e alunos é desempenhar algumas atitudes pedagógicas diárias que organizam a convivência entre professores, pais e alunos.

A articulação entre escola e família acontece em eventos organizados pela escola, tais como: festas da primavera e junina, gincanas, palestras, cursos oferecidos pelo NRE, entre outros.

Citamos algumas atividades que serão realizadas no Plano de Ação da escola:

Reuniões bimestrais com pais e professores, onde é esclarecida a real situação escolar do aluno;

Convocação individual de pais ou responsáveis quando o aluno apresentar dificuldades no processo ensino-aprendizagem;

Encaminhamento quando o aluno necessitar de atendimento especializado de outros profissionais;

Palestras com profissionais das áreas específicas para professores, pais, alunos e funcionários visando uma ação reflexiva no convívio social.

Conversa informal com o aluno, através da Equipe Pedagógica para acompanhar o seu desenvolvimento, quer seja na área emocional, social ou da aprendizagem;

Os pais ou responsáveis são comunicados através de telefonemas, avisos por bilhetes e cartas quando os alunos estão infreqüentes ou reincidentes em atitudes que não correspondam com as normas, vigentes no Regulamento Interno, ou ainda em caso de acidentes pessoais ou agressões físicas por parte dos colegas.

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21 PLANO DE AÇÃO

O plano de ação de uma escola torna-se real e necessário, a partir do momento que a comunidade escolar participa da elaboração e concretização do mesmo.

O objetivo de um plano de ação é buscar caminhos no sentido de transformar a escola em um lugar de ação, com a abertura de espaços para a reflexão, participação e desenvolvimento das ações pretendidas.

Elaboramos um plano de ação, onde foram considerados várias propostas dos professores, funcionários, pais e alunos, com conteúdos voltados para a construção da qualidade do ensino, viabilizando uma escola de sucesso.

Objetivo/Metas Ação/Atividade Recursos/Estratégias Responsável CronogramaEstabelecer regras entre os Professores e Equipe Pedagógica.

Contrato Pedagógico da Equipe Pedagógica

Reunião com os professores, buscando soluções para o dia a dia na escola.

DireçãoEquipe Pedagógica

Início do ano letivo

Estimular o debate por temas emergentes e atuais.

Maratona de Matemática e Ciências.

Prova com questões abertas e fechadas de assuntos diversos.

DireçãoEquipe pedagógicaProfessores

Segundo Semestre(Setembro)

Identificar problemas que afetam a qualidade de vida dos alunos e do entorno;

Buscar (escola e comunidade escolar) soluções a partir de discussões que favoreçam a difusão de saberes.

.Desenvolvimento Sustentável

Pesquisar e identificar os problemas a partir dos eixos norteadores: água, resíduos, sólidos, bacias hidrográficas.

DireçãoEquipe pedagógicaProfessores

Segundo Semestre.

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Objetivo/Metas Ação/Atividade Recursos/Estratégias Responsável CronogramaFavorecer o conhecimento, valorizando as atividades pedagógicas desenvolvidas e a participação em palestras e oficinas e demais atividades que compõe o evento.

Educação Com Ciência A partir de conteúdos trabalhados e atendendo o interesse do aluno, estruturar os trabalhos, dando-lhes caráter científico, visitas a espaços de produção de conhecimento científico e participação em oficinas.

DireçãoEquipe pedagógicaProfessoresAlunos

Segundo Semestre

Criar situações que favoreçam a interação dos pais com a escola, com objetivo de tornar público as atividades realizadas.

Semana Cultural e Desportiva.

Concurso de Poesia

Atividades recreativas entre alunos e pais, envolvendo a comunidade escolar.

DireçãoEquipe PedagógicaProfessores do CicloPaisAlunos

Semana da Criança(Outubro)

Desenvolver atividades artísticas e culturais e enriquecer o espaço escolar e fortalecer a interação comunidade escolar.

FERA – Festival de artes da rede Estudantil.

Apresentação de atividades nas diversas áreas e linguagens artísticas, desenvolvendo a interdisciplinariedade, trabalhando o conhecimento, a arte e a cultura, e ainda promovendo o intercâmbio inter-regiões para enriquecer o tempo e o espaço escolares.

DireçãoEquipe PedagógicaProfessoresPaisAlunos

Primeiro Semestre

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Objetivo/Metas Ação/Atividade Recursos/Estratégias Responsável CronogramaAprofundar reflexão e discussão do plano de ação.

Reuniões com professores e equipe pedagógica.

Na hora-atividade, os professores interagem e socializam os textos de estudo.

DireçãoProfessoresEquipe Pedagógica.

Início de cada semestre letivo

Viabilizar e ativar a atuação do Conselho Escolar e Conselho de Classe.

Reunião com os membros do Conselho Escolar e Professores.

Através de reuniões estabelecendo os temas a serem discutidos.

Membros do Conselho Escolar e do Conselho de classe

Início do ano letivo

Vivenciar regras de companheirismo e convívio social.

Contrato Pedagógico da sala de aula

Diálogo entre professores e alunos, estabelecendo as regras de sala de aula.

Professores/ Equipe Pedagógica

Início das aulas

Encaminhamento dos alunos com dificuldades de aprendizagem e auxílio paras alunos e professores nos problemas de disciplina.

Parceria com o Cesumar, UEM, NRE.

Reuniões com os profissionais habilitados para conhecimento das necessidades da escola.

CESUMARUEMEquipe PedagógicaNRE

Durante todo o primeiro e segundo semestre de 2006.

Levar os alunos conhecer os pontos turísticos da cidade de Maringá

Passeio aos pontos turísticos da cidade de Maringá

Ônibus jardineira Professor de História Maio de 2006

Conscientizar os alunos de 4ª série da prevenção e combate as drogas.

Projeto do Proerd Aulas semanais com policial capacitado, responsável pelo Proerd, através de cartilhas, cartazes.

Polícia Militar do ParanáProfessores das 4ª sériesEquipe PedagógicaDireção

Durante o primeiro semestre.

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Objetivo/Metas Ação/Atividade Recursos/Estratégias Responsável CronogramaDesenvolver o espírito cívico e respeito á Pátria

Cantar o Hino Nacional e outros Hinos Pátrios.

Conhecimento da letra dos hinos pátrios.

Professores de História. Professores de 1ª a 4ª sériesEquipe PedagógicaDireção

Todas as segundas-feiras.

Conscientizar os alunos do seu papel de cidadão participante da sociedade.

Projeto Educação Fiscal Teatro “Educação Fiscal”.. Professores de Geografia e HistóriaEquipe Pedagógica

Durante todo o ano letivo.

Analisar e comentar a importância da leitura.Despertar o gosto pela leitura.

Hora da história.O aluno que ler mais livros.A professora conta histórias procurando relacioná-las com o conteúdo.

BibliotecáriaProfessores do Ciclo

Durante o 2º semestre.

Todo o ano letivo.

Desenvolver o espírito de equipe, união e cooperação.

Olimpíada Ipiranga.Jogos Interclasses

Jogos envolvendo as modalidades apreendidas nas aulas de Educação Física.

Professores de Educação Física de 5ª / 8ª séries.

Outubro

Reconhecer as relações entre o comportamento das pessoas e o desequilíbrio ambiental.

Projeto de Consciência Ambiental”: “Uso Sustentável dos Recursos Naturais”

Coletar lixo para a reciclagem. Manancial conservação da fauna e flora.Redução do consumo e do lixo.

Equipe PedagógicaProfessoresAlunosComunidade escolar

1º semestre2º semestre

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Objetivos/Metas Ação/Atividade Recursos/Estratégias Responsável CronogramaEstimular o conhecimento prévio, produzindo textos.

Concurso de Redação Todo os alunos produzirão uma redação, as selecionadas serão expostas no mural.

Professor de Língua Portuguesa.Equipe Pedagógica

Período Agosto a Setembro.

Promover palestras para os pais a fim de conhecer as normas escolares, processo pedagógico e inovações educacionais;

Leitura e reflexão das normas escolares, processo pedagógico, inovações educacionais.

Através de reuniões no período noturno.

DireçãoEquipe Pedagógica

1º semestre(Março)

Realizar palestras para os alunos.: Adolescência, auto-estima, drogas, educação sexual, ética, educação ambiental, gravidez na adolescência, DST/AIDS.

Palestras com: - Conselho Tutelar

-Patrulha escolar- Psicóloga- Conselho Escolar- Parceria - UEM

Através de reuniões no período de aula, como atividade extracurricular.

ProfessoresDireção Equipe Pedagógica - Conselho Tutelar

- Patrulha escolar- Psicóloga

- Conselho Escolar

Março a Setembro de 2006

Promover a atualização dos professores e funcionários. Incentivar a participação dos professores em Seminários e Cursos oferecidos ou não pela SEED;

Formação Continuada;Congresso;Encontros;Jornadas Pedagógicas;CursosGrupo de estudosOficinasSemináriosPalestrasSimpósio

Através de reuniões, grupo de estudos, e Conselho de Classe, Núcleo e SEED.

NúcleoSEEDEquipe Pedagógica.

Durante todo ano letivo.

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Objetivos/Metas Ação/Atividade Recursos/Estratégias Responsável CronogramaDesenvolver o espírito político, estimulando a participação.Conhecer os interesses das classes estudantis, inclusão social e direitos humanos.

Grêmio Estudantil Reuniões com os representantes para tomadas de decisões que favoreçam os interesses do colégio e da comunidade escolar

Direção,Equipe Pedagógica, Professores.Representantes do Grêmio Estudantil.

Mensalmente ou de acordo com a urgência.

Conhecer a historicidade e a praticidade de algumas danças.Incentivar e desenvolver o gosto pela arte.Valorizar talentos e a criatividade dos alunos.

Show de talentos

Danças

Teatro

Através de apresentação para a comunidade escolar.

Professores de Educação Artística e Educação Física.Professores RegentesEquipe PedagógicaDireção

Semana do folclore (Agosto)

Viabilizar promoções com os membros da A.P.M.F e Conselho Escolar com a finalidade de contribuir para a melhoria da estrutura física e pedagógica da escola.

ReuniõesPromoções (Festa Junina, Noite Cultural)

Através dos membros da A.P.M.F. e Conselho Escolar .

A.P.M.FConselho EscolarComunidade EscolarDireçãoEquipe PedagógicaProfessores

1ºsemestre2º semestre

Este plano de ação será avaliado constantemente, através de um processo de reflexão e discussão crítica de todos os envolvidos da comunidade escolar. As conquistas dependerão da organização, da ação coletiva e a forma de conduzir as questões pedagógicas.

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22 INSTÂNCIAS COLEGIADAS

As instâncias colegiadas desta escola compõem-se de: Conselho Escolar, Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), Conselho de Classe e Grêmio Estudantil, Conselho de Classe.

22.1 CONSELHO ESCOLAR

Com a proposta de reformulação do Estatuto do Conselho Escolar, foi aprovada a nova Resolução 2124/05, publicada em 15/08/05, que orienta a análise e aprovação a nova Resolução do novo estatuto do Conselho Escolar para a Rede Pública Estadual.

A construção do novo estatuto do Conselho Escolar vem ocorrendo desde 2004, através de decisões e consultas as escolas de cada NRE, num processo de elaboração coletiva em busca de reafirmar os princípios democráticos na Escola Pública, contou com a participação do MEC, através do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, proporcionando o debate e a troca de experiências entre as escolas estaduais e municipais.

O novo Estatuto do Conselho Escolar vem fortalecendo a construção da cultura democrática. É necessário que a gestão democrática seja vivenciada no dia a dia das escolas e incorporada ao cotidiano escolar.

O Conselho Escolar é constituído por membros desta comunidade escolar e assume o caráter deliberativo, consultivo e fiscal, com o objetivo de estabelecer para o âmbito deste estabelecimento, critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas pela mantenedora.

O Conselho Escolar desta escola é regido por um Estatuto próprio, onde estarão explicitados sua organização, funcionamento e atribuições de seus componentes. Não tendo caráter político-partidário, religioso, racial e nem lucrativos, os membros não serão remunerados e nem terão qualquer vínculo empregatício com o Estado.

Tem por finalidade efetivar a gestão escolar, na forma de colegiado, promovendo a articulação entre os segmentos da comunidade escolar e os setores da escola, constituindo-se como órgão auxiliar da direção do estabelecimento de ensino.

A atuação, representação autonomia de qualquer dos integrantes do Conselho serão exercidas com base nos seguintes compromissos:

a) A legislação em vigor;b) A democratização da gestão escolar;c) As oportunidades de acesso, permanência e qualidade de ensino. Os objetivos do Conselho Escolar são:I – democratizar as relações no âmbito da escola, visando à qualidade de

ensino através de uma educação transformadora que prepare o indivíduo para o exercício da plena cidadania;

II– promover a articulação entre os segmentos da comunidade escolar e os setores da escola, a fim de garantir o cumprimento da sua função que é ensinar;

III–estabelecer, para o âmbito da escola, diretrizes e critérios gerais relativos a sua organização, funcionamento e articulação com a comunidade, de forma compatível com as orientações da política educacional da secretaria de estado da educação,

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Participando e responsabilizando-se social e coletivamente pela implementação de suas deliberações.

O Conselho Escolar é constituído pelas seguintes categorias:Diretor;Representante da Equipe pedagógica;Representante da Equipe Administrativa;Representante dos Professores atuantes em sala de aula;Representantes de alunos, convocado por seus pares, exceto no 1º Segmento

do Ensino Fundamental;Representantes de pais ou responsáveis por alunos regularmente

matriculados;Representantes dos todos os segmentos sociais organizados comprometidos

com a escola pública, assegurando que sua representação não ultrapasse 1/5 (um quinto) do colegiado

Os membros do Conselho Escolar, bem como seus suplentes, serão escolhidos por seus pares, mediante processo eletivo.

A presidência do Conselho escolar será exercida pelo Diretor desta escola, na qualidade de membro nato. O mandato dos integrantes será de 02 (dois) anos, não coincidindo com o do Diretor. Os representantes das categorias que foram escolhidas por seus pares, terão seus nomes relacionados na ata de eleição, cuja cópia será encaminhada ao NRE, para ciência da designação dos membros.

No caso de um dos conselheiros infringir as normas, o Presidente do Conselho escolar, no uso de suas atribuições após apuração e comprovação das irregularidades poderá destituí-lo.

São atribuições do Conselho Escolar:Analisar e aprovar a proposta pedagógica deste estabelecimento de ensino;Acompanhar e avaliar o desempenho deste estabelecimento, face as

diretrizes, prioridades e metas estabelecidas na proposta pedagógica;Analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a

comunidade escolar, no sentido de avaliar sua implantação e aprovar se for o caso;Apreciar e julgar em grau de recurso os caso dos alunos que forem punidos

por infringirem as normas;Apreciar e emitir parecer quanto as reivindicações e consultas da

comunidade escolar sobre questões ao cumprimento do Regimento Escolar;Apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e Prestação de Contas de recursos

financeiros;Apreciar e emitir parecer sobre desligamentos de um ou mais membros do

Conselho Escolar, quando de não cumprimento das normas do Regimento, encaminhando-o ao órgão competente;

Supervisionar, juntamente com o Diretor, a exploração da Cantina Comercial, conforme a Lei vigente;

Aprovar o Calendário da escola e enviar ao NRE para homologação;Deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela Direção pertinentes ao

âmbito de ação deste estabelecimento. O funcionamento, representatividade e proporcionalidade do Conselho Escolar segue normas próprias, previstas em seu estatuto próprio.

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22.2 A.P.M.F.

A atual APMF deste estabelecimento de ensino esta devidamente protocolada e registrada com o nº 3070/69, no Registro de Títulos e Documentos de Maringá, situado a Av. XV de novembro, 331, com a designação de A.P.M.F .

A APMF da Escola Estadual Ipiranga instituída neste estabelecimento de ensino como pessoa jurídica de direito privado, conforme estatuto próprio e regulamentado onde estão determinados seus fins, objetivos e deliberações, é um órgão de representação dos Pais, mestres e Funcionários, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo indeterminado.

Os objetivos da APMF são:Discutir no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de

aprimoramento do ensino e integração família-escola-comunidade, enviando sugestões, em consonância com a proposta pedagógica para apreciação do Conselho Escolar e Equipe Pedagógica e Administrativa.

Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar em consonância com a proposta pedagógica deste estabelecimento de ensino.

Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade desta comunidade.

Proporcionar condições ao educando, para participar de todo o processo escolar, estimulando sua organização em Grêmio estudantil com o apoio da APMF e o Conselho Escolar.

Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública, gratuita e universal.

Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a comunidade, através de atividades sócio-educativa-cultural-desportivas, ouvido o Conselho Escolar.

Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o Conselho escolar, com registro em livro ata.

Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações, conscientizando sempre a comunidade para a importância desta ação.

As atribuições são:Acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica, sugerindo

alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar, para deferimento ou não;Observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive

Resoluções emanadas da SEED, no que concerne à utilização das dependências da Unidade Escolar para a realização de eventos próprios;

Estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos, professores, funcionários, assim como para a comunidade, após análise do Conselho escolar;

Promover palestras, conferências e grupos de estudos, envolvendo pais, professores, alunos, funcionários e comunidade., a partir de necessidades apontadas por esses segmentos, podendo ou não ser emitido certificado, de acordo com os critérios da SEED;

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Colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com as necessidades dos alunos comprovadamente carentes;

Convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os integrantes da comunidade escolar, com no mínimo 2 (dois) dias úteis de antecedência, para a Assembléia Geral Ordinária, e com no mínimo 1 (um) dia útil para a Assembléia Geral Extraordinária, em horário compatível com o da maioria da comunidade escolar, com pauta definida na convocatória;

Reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos advindos de convênios públicos mediante a elaboração de planos de aplicação, bem como, reunir-se para prestação de contas desses recursos, com registro em ata;

Apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar, através de editais e em Assembléia Geral;

Registrar as Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, em livro ata próprio e as assinaturas dos presentes, no livro de presença (ambos livros da APMF);

Promover a locação de serviços de terceiros para prestação de serviços temporários na forma prescrita no Código Civil ou Consolidação das Leis do Trabalho mediante prévia informação à SEED;

Mobilizar a comunidade escola, na perspectiva de sua organização enquanto órgão representativo para que esta comunidade expresse suas experiências e necessidades;

Enviar cópia da prestação de contas da Associação à Direção do estabelecimento de ensino, depois de aprovada pelo Conselho Deliberativo e Fiscal e, em seguida, torná-la publica;

Apresentar, para aprovação, em Assembléia Geral Extraordinária, atividades com ônus para os pais, alunos, professores, funcionários e demais membros da APMF, ouvido o Conselho Escolar;

Celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou com pessoas físicas para a consecução dos seus fins, nos termos da legislação civil pertinente, mediante prévia informação à SEED;

Manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda documentação referente a APMF, obedecendo a dispositivos legais e normas do Tribunal de Contas;

Informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do presidente por 30 dias consecutivos anualmente, dando ciência ao Diretor do estabelecimento de ensino;

Manter atualizado o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) junto à Receita Federal, a RAIS junto ao Ministério do Trabalho, a Certidão Negativa de Débito do INSS, o cadastro da Associação junto ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná, para solicitação da Certidão Negativa, e outros documentos da legislação vigente, para os fins necessários.

Compõe a APMF:O quadro social da APMF será constituído com número limitado das

seguintes categorias: efetivos, colaboradores e honorários.Serão integrantes efetivos todos os pais, ou responsáveis legais, mestres e

funcionários da unidade escolar.Serão integrantes colaboradores, ex-alunos, pais de ex-alunos, ex-

professores, ex-funcionários e membros da comunidade que manifestarem o desejo de participar.

Serão integrantes honorários, por indicação dos integrantes efetivos com a aprovação da Assembléia geral, todos aqueles que tenham prestado relevantes serviços à educação e à APMF.

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São considerados Mestres para efeito todos os professores e especialistas em exercício na unidade escolar.

São órgãos da administração da APMF:Assembléia Geral;Conselho Deliberativo e Fiscal;Diretoria;Assessoria Técnica.

22.3 GRÊMIO ESTUDANTIL

Uma educação democrática está comprometida com a construção do seu dia-a-dia mais participativo, saudável, utilizando meios que possam incentivar a atuação dos educandos no meio escolar.

Para que isto ocorra, a Escola Estadual Ipiranga, apóia e valoriza o fortalecimento do Grêmio Estudantil deste estabelecimento de ensino, que foi constituído no ano de 2005, observando todas as orientações da SEED.

O Grêmio Estudantil trata-se de um movimento que envolve os educandos de forma organizada, para representar os interesses dos estudantes desta escola. Dando oportunidade a eles para discutirem, criarem inúmeras possibilidades de ações de forma participativa no ambiente escolar.

A atuação dos educandos no Grêmio Estudantil é considerada importante, por tornar um espaço de aprendizagem, responsabilidade e de luta por direitos, bem como de consciência dos seus deveres no meio escolar.

A participação do educando neste movimento é considerado um exercício de cidadania, por favorecer a valorização da cultura, que envolve o respeito dos valores, diferenças sociais, necessidades e interesses.

O Grêmio Estudantil contribui com a rede de relações existentes com outros grupos da comunidade para envolver pessoas com o que se pretende realizar no ambiente escolar auxiliará no fortalecimento e credibilidade no movimento, entre eles:

A necessidade de organização do grupo, O aprender a negociar A criação de vínculos com a direção, equipe pedagógica, professores e pais; Dar abertura para que a equipe escolar possa auxiliá-los na elaboração dos projetos; Estimular a criação de meios para comunicação (jornais, panfletos, etc). Ser orientados quanto à possibilidade da realização de parcerias com instituições

sociais, esportivas, etc; estabelecimentos comerciais, promoção de eventos (gincanas, campanhas, ações sociais, culturais e políticas).

Promover o trabalho de equipe, pois se não for equipe, não existe grêmio; Orientar que as reuniões não devem ser agendadas em horários de aulas, para não

prejudicar os alunos que representam a turma; Orientar como pode ser angariado recurso financeiro, bem como em que os

mesmos podem ser aplicados; Orientar quanto ao espaço que se pode estar disponível para a realização das

reuniões; Fornecer informações legais que apóiam a atuação do grêmio; Orientar sobre a necessidade do grupo a prestar contas, à comunidade escolar e

planejamento com o uso dos recursos.

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A participação do educando; neste movimento é considerado um exercício de cidadania, por favorecer a valorização da cultura, que envolve o respeito dos valores, diferenças sociais, necessidades e interesses.

O Grêmio Estudantil contribui com a rede de relações existentes com outros grupos da comunidade para envolver pessoas com o que se pretende realizar no ambiente escolar auxiliará no fortalecimento e credibilidade no movimento, entre eles: a necessidade de organização do grupo,

22.4 CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso. Haverá tantos Conselhos de Classe quantas forem as turmas deste estabelecimento de ensino.

O Conselho de Classe tem por finalidade: Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na

sua relação com o trabalho do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pelo plano curricular;

Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor;

Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;

Utilizar procedimentos que, assegurem a comparação com parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre si.

O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor (a), Pedagogo (a), Coordenador (a) Pedagógico e por todos os Professores que atuam numa mesma classe.. A Presidência está a cargo do Diretor que, em falta ou impedimento será substituído pelo Diretor Auxiliar e este pelo Pedagogo.

O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em meados de cada bimestre, em datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente sempre que um fato relevante assim o exigir. A convocação para as reuniões será feita através de edital, com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os membros convocados. Das reuniões do Conselho de Classe será lavrada ata por Secretário Ad hoc, em livro próprio, para registro, divulgação ou comunicação.

O Conselho de Classe tem as seguintes atribuições: Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo

ensino-aprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo Diretor e Pedagogo;

Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento escolar;

Propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar do educando, integração e relacionamento com os alunos na classe;

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Analisar o aluno que apresentar freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero), após os estudos de recuperação, definindo pela sua aprovação ou não.

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23 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Este Projeto Político Pedagógico, não se trata de algo pronto e acabado, podendo ser alterado a partir de contínuas avaliações que serão realizadas durante o seu desenvolvimento.

Para se conseguir o sucesso, se faz necessário a participação dos mais variados segmentos da comunidade, bem como a consolidação da política educacional por parte do Poder Público, redefinindo prioridades e objetivos para o alcance da qualidade da educação.

Nossa escola desenvolverá seus projetos através do apoio e suporte oriundos de parcerias se possível, lançando mão da gestão compartilhada e democrática com a participação de pais e alunos.

Na expectativa de alcançá-los, baseando-se na recuperação da qualidade de ensino, no êxito do aluno e na valorização do professor como profissional. Esta escola elabora este Projeto Político Pedagógico, fundamentando em princípios significativos para que o aluno, professor, pais e funcionários participem da vida em sociedade com seu próprio discurso e com espírito crítico.

A concretização deste Projeto Político Pedagógico implicará em práticas e concepções diferentes, não só por parte dos professores, mas de toda comunidade escolar, inclusive com o envolvimento e acompanhamento das instâncias colegiadas da escola, como: Grêmio Estudantil, APMF, Conselho Escolar e Conselho de Classe, todos integrados, atuantes e responsáveis pelas ações a serem executadas.

Algumas sugestões foram enriquecidas ao longo das discussões realizadas, onde algumas propostas foram ampliadas, enfim através do investimento maciço naqueles que deverão promover o Projeto Político Pedagógico.

Com estas considerações esta escola dentro de suas possibilidades, tenta abrir novos horizontes às questões que conduzirão a uma escola de qualidade.

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24 REFERÊNCIAS

BITTENCOURT, Circe (org). O Saber Histórico na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 2002.

Brasil, Parâmetros Curriculares Nacionais: Apresentação dos Temas Transversais- Ética, Meio Ambiente: SEF, 1997.

Brasil. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8.069, 13 de julho de 1990.

COLL, César. O Construtivismo na Sala de Aula. São Paulo: Ática, 1996.

FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler. 40. Ed. São Paulo: Cortez, 2003

GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. Campinas – SP: Autores Associados 2ª Edição, 2003.

GIACAGLIA Lia Renata Angelini & Penteado, Wilma Millan Alves. Orientação Educacional na Prática – Princípios, Técnicas, Instrumentos. São Paulo: Pioneira, 4ª Edição, 2000.

Leis de Diretrizes e Bases da Educação – Lei nº 9.394 de 23/12/96, Brasília, 2004.

NISTER, Arnaldo. LDB – A Nova Lei Da Educação – Tudo sobre a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, uma Visão Crítica. Rio de Janeiro: Consultor, 1996.

Nova Escola, São Paulo: Fundação Victor Civita, 2006.

______, Parâmetros Curriculares Nacionais (5ª A 8ª Séries). Secretaria de Educação Fundamental: 3º e 4º Ciclos do Ensino Fundamental. Brasília: Mec/Sef, 1998 – 174 Páginas.

SAVIANI, Dermeval. Educação: Do Senso Comum à Consciência Filosófica. 6.ª ed. São Paulo: Cortez Editora: Autores Associados, 1985.

SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia: Teorias da Educação, Curvatura da Vara, Onze Teses sobre Educação e Política. 33.ª ed. revisada. Campinas: Autores Associados, 2000.

VASCONCELOS, Celso dos S. Avaliação, Concepção Didática – Libertadora do Processo de Avaliação Escolar. São Paulo: Libertad, 1994 – Volume 03.

VYGOTSKY, Lev S. A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

VYGOTSKY, Lev S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991

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25 ANEXOS / PROJETOS

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25.1 PROJETO - “USO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS NATURAIS”

1.2- PERÍODO DE REALIZAÇÃOProjeto Permanente

2.- INTRODUÇÃO

Negar a problemática ambiental que estamos vivendo, como as diversas formas de poluição, degradação de grandes áreas verdes que ainda nos restam, congestionamentos nos centros urbanos, é no mínimo desconsiderar a cidadania.

Um dos desafios é adequar as campanhas, eventos e os projetos para que possam incentivar os cidadãos a lutarem pela educação ambiental, no sentido de conciliar tecnologia, informações e teorias com a cultura e história de cada região. Este é o primeiro passo que resultará em mudança de atitudes individuais e coletivas em benefício do futuro do planeta.

Neste ponto, cabe a escola, enquanto organização social, responsável pelo acesso dos conhecimentos socialmente produzidos, contribuir, para a realização de um projeto capaz de desenvolver nos alunos, saberes e valores que lhes permitam compreender e participar da realidade social e ecológica atual, construindo o meio humano sem destruir o meio natural.

A escola precisa transcender os limites das disciplinas e articular os saberes de acordo com a realidade dos alunos, possibilitando o planejamento, a realização, a construção e a articulação de ações, desenvolvendo Projetos Temáticos Interdisciplinares.

Desta forma, a Escola Estadual Ipiranga – Ensino Fundamental, está desenvolvendo desde o mês de junho do corrente ano, este projeto sobre o meio ambiente, objetivando mudanças nas ações dos alunos.

Como embasamento teórico lemos e discutimos primeiramente a Agenda 21, que é um compromisso assumido por responsáveis de diferentes países, representados na Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentáveis.

Estas questões são fundamentais e com as quais devemos todos nos ocupar para garantir a satisfação das necessidades básicas dos povos, quanto a elevação do nível de vida de todos, bem como a obtenção de ecossistemas melhor protegidos para um futuro mais seguro a toda população mundial.

Neste projeto, serão envolvidos alunos e educadores em atividades diversas como: passeios, eventos, comemorações, estudos de textos, palestras, exposições de trabalhos, painéis, cartazes, frases, faixas, danças teatro, debates, músicas enfim atividades que a escola vai socializar, valorizar e divulgar suas produções.

A escola será mobilizada para um único tema: “Meio Ambiente”. Sendo assim, todas as ações deverão estar voltadas para este tema e compreender que, conservar e proteger a natureza equivale garantir as condições básicas da sua própria existência, como espécie. Depredar e destruir a natureza equivale, a própria destruição da humanidade.

3- OBJETIVO GERALDespertar a conscientização dos alunos e comunidade a respeito do Meio Ambiente

e da importância da sua preservação, modificando atitudes e práticas pessoais, sabendo de seu papel de cidadão consciente e apto para tomar decisões sobre questões ambientais necessárias para o desenvolvimento de uma sociedade sustentável.

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3.1- OBJETIVO (S) ESPECÍFICO(S)Identificar as situações que causam danos à ecologia: poluição, desmatamento,

queimadas, extinção de animais e outras.Levantar aspectos ecológicos referentes à água, ao ar e ao solo.Mostrar a inter-relação existente entre os organismos vivos e os ambientes, que eles

habitam, discutindo processos ecológicos de cadeia alimentar.Divulgar problemas ambientais que afetam os ecossistemas brasileiros: caça,

desmatamento, poluição, queimado e outros.Oportunizar a construção de conhecimentos relacionados ao ecossistema típico da

região, estudando suas características, fauna e flora, seus principais problemas e propondo soluções.Levar o aluno a reciclar, em oficinas de materiais recicláveis, as sucatas encontradas

no meio em que vive. Utilizar o material reciclado no dia-a-dia.Melhorar a qualidade da vida humana, conservando a vitalidade e a diversidade do

planeta terra:Sensibilizar os alunos e comunidade sobre a importância do tratamento do lixo e

entender o que é coleta seletiva e reciclagem e que esta é uma ação fundamental para a preservação do ambiente.

Integrar escola, comunidade através de gincana, com a intenção de envolver alunos e familiares na coleta e utilização de material reciclado no dia-a-dia, com pontuação para as equipes de alunos.

Compreender a necessidade do reaproveitamento do lixo por meio da reciclagem, mostrando que isto traz inúmeros benefícios para a sociedade.

4 - METODOLOGIA

O projeto meio ambiente será desenvolvido nesta escola, em todas as turmas e em todas as disciplinas. Primeiramente, os alunos serão estimulados a assumirem o compromisso na mudança da relação sociedade e natureza e descobrirem que devem participar na recuperação da natureza degredada, conscientizando-se sobre as questões relativas dos recursos hídricos, resíduos sólidos, preservação do meio ambiente natural e urbano, uso de novas tecnologias e principalmente sobre a questão do tratamento da água.

A proposta do projeto terá orientação multidisciplinar, desenvolvendo atividades variadas: pesquisas, peças teatrais, danças, produção de textos, passeios ecológicos, abordando os seguintes temas: Relação do homem com o seu semelhante e com a natureza; Reciclagem; Escassez dos Recursos Naturais; Lixo no meio ambiente; Conseqüências da Poluição; Desmatamento; Animais em extinção; Racionalização da água; Queimadas; Utilização sustentável dos recursos naturais para preservá-los; Preservação das matas e rios.

Citamos as atividades que serão realizadas de 1ª a 4ª séries (ciclo): Pesquisa sobre a poluição e quais os desequilíbrios que ela causa aos

ecossistemas? Pesquisa sobre quais indústrias que existem em nossa cidade que poluem o meio

ambiente e de que maneira?

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Plantação de sementes para observação e relatório. Montagem de um mural ecológico abordando temas: poluição, queimada e

desmatamento. Observação do bairro em relação à degradação, lixo jogado em qualquer lugar. Observação de lixões, córregos poluídos, ruas com entulho exposto e fazer um

debate. Observações de como são conservadas pelos moradores do bairro as lixeiras e

praças e se há pontos de coleta seletiva do lixo. Debater sobre o acúmulo de lixo na cidade e seu destino. Pesquisar o que é extinção e quais os animais que estão ameaçados de extinção? Pesquisar sobre a camada de ozônio e quais os produtos que a destroem? Elaboração de histórias, usando fantoches confeccionados pelos próprios alunos. Trabalho de sucatas feitas pelos alunos com reaproveitamento de jornais, vidros e

garrafas descartáveis. Exposição de trabalhos confeccionados pelos alunos. Teatro, com dramatizações de conteúdos relacionados ao meio ambiente. Realização de uma Caminhada Ecológica. Estudo da Constituição Federal de 1988, especificamente o artigo 225, capítulo

III, parágrafos 1º (I, II, III, IV, V, VI, VII), parágrafos 2º, parágrafo 3º, parágrafo 4º, parágrafo 5º, parágrafo 6º.

Estudo do Código Florestal. Código de Pesca, Código de Caça. Pesquisar e debater a relação entre o aumento da população das cidades com o

acúmulo do lixo nas cidades.

GINCANA: Paralelamente ao projeto meio ambiente, desenvolve-se uma Gincana.

FORMAÇÃO DAS EQUIPES:EQUIPE TURMAS ENTREGA DO LIXO

AZUL 5ª série A, 5ª série B, 7ª série A, 7ª série B.

SEGUNDA DE MANHÃ

VERDE 6ª série A, 6ª série B, 8ª série A, 8ª série B.

TERÇA DE MANHÃ

AMARELO 1ª série A, 4ª série A, 4ª série B. QUARTA DE TARDE

BRANCO 2ª série A, 2ª série B, 3ª série A, 3ª série B.

QUINTA DE TARDE

PROVAS ESTABELECIDAS:

Coleta de material limpo e separado, trazidos nos dias combinados para cada equipe.

PONTUAÇÕES ESTABELECIDAS:

Cada quilo de papel arrecadado valerá 10 pontosCada quilo de plástico valerá 10 pontosCada quilo que os anjos das equipes arrecadarem valerá 10 pontos

PREMIAÇÃO:

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A comunidade escolar patrocinará a premiação.

5 - REFERÊNCIAS

1. AGENDA 21 – Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento – Ipardes. 2001

2. MATTOS, Neide Simões; MAGALHÃES, Nícia Wendel e ABRÃO, Salete Maria Antônia. Nós e o Ambiente. São Paulo, Editora Scipione, 1991.

3. Meio Ambiente, Cidadania e Educação – TETRA PARK LTDA. Campinas – SP, 2003

4. MURGEL, Eduardo, CHIAVENATO, Júlio José, Ecologia em Debate.São Paulo. Editora Moderna, 1997.

5. SACHS, I. Ecodesenvolvimento: crescer sem destruir. São Paulo: Vértice, 1986.

6. VIEIRA, P. F. e WEBER, J. (org.) Gestão de Recursos Naturais Renováveis e Desenvolvimento: novos desafios para a pesquisa ambiental. São Paulo: Cortez, 1997.

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25.2 PROJETO - CONCURSO DE POESIAS

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: MÊS DE OUTUBBRO

INTRODUÇÃO

O texto poético é o espaço mais rico e amplo, capaz de permitir a liberação do imaginário e do sonho das pessoas.

Segundo o poeta José Paulo Paes, “ um mundo sem poesia é o mais triste dos mundos”. Assim, é preciso que o fato poético esteja muito presente e seja bem trabalhado pela escola, para que o universo escolar possa romper o tédio e a indiferença com que muitas vezes se vê recoberto.

Este projeto é especial pois desperta no aluno a sensibilidade e a criatividade, por meio de poemas temáticos, ele se envolve com os conteúdos que a poesia retrata, obtendo subsídios para conhecer mais sobre o assunto, através de pesquisas e diversas fontes.

OBJETIVOS

Divulgar a Literatura Brasileira e seus respectivos autores em nossa comunidade escolar; Ampliar a capacidade de expressão oral, sensibilizando o aluno para o uso da linguagem

poética, através da declamação e interpretação de poesias.

METODOLOGIA

A condição essencial para se estabelecer uma desejável e indissociável relação entre a criança, poesia e escola é que o professor domine alguns conceitos para embasar suas opções. Assim, caberá ao professor, em séries iniciais: Selecionar os poemas, relacionados ou não aos temas de estudo de modo que tenham teor

narrativo e tragam uma estrutura baseada em jogos verbal provocadores, trocadilhos, refrões instigantes, figuras e imagens, além de momentos marcados por forte ironia e ludicidade.

Atuar como mediador na relação entre criança/poemas e tópicos a serem analisados. O professor deve ir puxando todos os fios temáticos da poesia: a eles juntar as ilustrações e a disposição gráfica especial dos versos e de todo o poema e abordar o foco em questão.

Os poemas, em todas as suas dimensões, mais as crianças, mais o professor, interagem todo o tempo, e dessas atividades surgirá uma relação sistemática, constante e muito prazerosa.

REGULAMENTO

1) Participarão os alunos matriculados neste estabelecimento de ensino.2) As inscrições deverão ser feitas com os Professores de Língua Portuguesa (5ª / 8ª) e com

a Professora Regente (Ciclo).3) O concurso constitui-se de 1 (uma) categoria: Declamação de Poesias – o aluno poderá

declamar apenas 1 (uma) poesia.4) As obras literárias deverão ser de escritores brasileiros.5) Os alunos poderão vir caracterizados ou não para dar mais beleza ao concurso, mas este

item não estará em votação.6) O Concurso de Poesias terá 2 (duas) fases:

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a) Classificatória : constitui-se da declamação de poesias em sala de aula, sob a responsabilidade da Professora que selecionará os 5 (cinco) melhores alunos declamadores.

b) Eliminatória : consiste na escolha e na premiação dos 3 (três) primeiros colocados do Ciclo e nos 3 (três) primeiros colocados de 5ª / 8ª séries na declamação de poesias, sob a responsabilidade da Comissão Julgadora.

7) As cópias das 5 (cinco) poesias deverão ser entregues professor responsável da turma.8) A Comissão Julgadora será completa por 5 (cinco) pessoas. Haverá sorteio para a

escolha do Presidente da Comissão.9) Ao Presidente da Comissão Julgadora, caberá o Voto Minerva em caso de empate.10) Os membros da Comissão Julgadora receberão as Fichas de Avaliação, contendo os

critérios, onde deverão conferir notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), observando os seguintes quesitos:

MEMORIZAÇÃO; DICÇÃO; INTERPRETAÇÃO.11) Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela Direção e Equipe

Pedagógica.

REFERÊNCIAS

ROCCO, Maria Teresa Fraga. Viagens de Leitura. Brasília: Ministério da educação e do Desporto / Secretaria de Educação à distância, 1966. P.39-41 (Cadernos da TV Escola)

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25.3 PROJETO - NOSSA ESCOLA – NOSSO COMPROMISSO

1. APRESENTAÇÃO

Este Projeto tem duplo significado, pois se de um lado representa a oportunidade de expansão do conhecimento científico, do outro representa as atividades que serão e vem sendo desenvolvidas para formar o aluno preocupado em exercer a cidadania e a humanização.

.2. INTRODUÇÃO

A educação mundial, assim como a brasileira, enfrenta um grande desafio. Antes, a escola era um centro transmissor de informações especializadas. Hoje, a escola precisa assumir um papel de transformadora da informação em conhecimento, para que o aluno aprenda a viver. Precisamos, para tanto, reavaliar nossas propostas pedagógicas, pois vivemos em uma sociedade de projetos. Discutimos projetos políticos, sociais, econômicos, culturais, educacionais e outros.

É através da escola pública de qualidade, que os conhecimentos e experiências acumuladas no decorrer da história, são transmitidos à sociedade.

Seus membros desenvolvem a capacidade de ler, de escrever e de compreender a realidade social, analisando os desafios presentes.

Com isso, este projeto incentivou a participação de todos os envolvidos nas discussões de questões de interesse coletivo, ou seja, CE, APMF, GE, Pais, alunos, corpo docente e equipe administrativa.

3. OBJETIVO GERAL

Promover a melhoria da qualidade na educação da Escola Estadual Ipiranga, garantindo aos alunos um ensino diversificado, que lhes permitam serem capazes de enfrentar, com competência, as transformações da sociedade. A partir desse propósito, serão desenvolvidos projetos para proporcionar aos alunos experiências em que possam construir seu próprio conhecimento, com atividades inovadoras, compromissadas com o entendimento da realidade e sua vinculação com ela. Educar os alunos para compreensão e compromisso de preservarem o meio ambiente, o ambiente social, o ambiente escolar.

4. AÇÕES

DO PEDAGÓGICO:Dar prioridade às questões pedagógicas;Promover a dinamização do processo ensino-aprendizagem;Incentivar professores a participarem de cursos, seminários...;Disponibilizar material pedagógico;Oportunizar recursos para passeios e visitas;.Intensificar as práticas pedagógicas através de oficinas de leitura, teatro, danças,

festas folclóricas e atividades de expressão corporal. DA ESCOLA:Mobilizar a APMF e o Conselho Escolar;Discutir questões sociais através de palestras sobre temas sociais;

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Organizar e garantir o funcionamento do COMITÊ DE AVALIAÇÃO E DIRETRIZES – CAD (espaço de debates e busca de soluções) na escola, favorecendo a participação efetiva da comunidade escolar nos casos pertinentes a ela.

DO AMBIENTE DE TRABALHO:Valorizar os profissionais da escola;Oportunizar a troca de experiências entre professores;Zelar pela segurança dos alunos no ambiente escolar;Estar atento a reivindicações de todos os setores da escola;DO ALUNO:Valorizar o aluno a partir do conhecimento;Atender as reivindicações;Intensificar a disciplina na sala de aula;Proporcionar a participação dos alunos em Jogos Escolares Internos;Propiciar uma vivência agradável na escola, através de participação nos projetos de

lazer, mostra cultural, eventos artísticos e esportivos;

“Não será por milagre que se mudará a escola, por um toque de varinha mágica, mas por um trabalho paciente, difícil, honesto (pois as contradições que é preciso enfrentar são as nossas, como políticos e como práticos, mesmo quando somos de esquerda e procuramos defender os interesses do povo. Se o que se pretende é verdadeiramente construir uma escola democrática, para um mundo mais justo e mais solidário, será preciso enfrentar essas contradições. Será difícil, mas é o que vale a pena. E isso que define o militante: a consciência de seus valores e a capacidade de defende-los em seus discursos, bem como a capacidade de enfrentar as contradições para inserir seus valores na realidade social (...) é justamente para transformar a escola à luz de nossos valores. (CHARLOT,2004:26).

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25.4 PROJETO DO MEIO AMBIENTE

“ÁGUA”

BIOINDICADORES DA QUALIDADE DA ÁGUA

INTRODUÇÃO

Os recursos naturais há muito são impactados pelas atividades humanas, mas foi somente no século XX que as questões ambientais contribuíram para redefinir a economia, a sociedade e a política (Santos 2002).

As questões vêm sendo amplamente discutidas pela sociedade. Através da Educação Ambiental nas escolas é possível atingir uma camada representada da sociedade.

Com esse projeto, teremos um novo olhar, tendo como enfoque avaliar a qualidade da água, chamar a atenção dos alunos para a importância da preservação de rios, lagos e mananciais.

A proposta de utilizar os bioindicadores tenta construir o conhecimento, mudar hábitos, compreender a diversidade aquática, para melhorar a qualidade de vida.As atividades de Educação Ambiental são fundamentais para a população sobre a importância da água nos dias atuais.

Conscientizar de que o desenvolvimento a qualquer custo faz o planeta sofrer uma crise ambiental, motivado por um crescimento que desconsidera o meio ambiente. O trabalho educacional deve investir na responsabilidade social com o meio ambiente, reforçar atitudes e valores.

OBJETIVO

Aprimorar e conscientizar sobre a importância da água, elemento vital da natureza como foco indispensável para a sobrevivência.

METODOLOGIA

Introdução aos alunos sobre a importância da preservação dos recursos aquáticos;

Definir o termo bioindicadores; Pesquisa (Internet e livros); Elaboração dos trabalhos.

A conscientização dos alunos da importância de ter a responsabilidade de cuidar do meio em que vive e dos problemas que podem vir a ocorrer quando não se cuida do seu meio, se dará pela discussão em sala de aula e leitura de textos referentes ao assunto.

No intuito de ampliar/divulgar a idéia por toda a escola, os alunos confeccionaram cartazes.Este trabalho aprofundará conhecimento sobre a importância da água do Rio Pirapó que abastece Maringá e a necessidade de se fazer um alerta para a questão de preservação deste elemento.

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AVALIAÇÃO

Na avaliação serão observadas a criatividade, clareza das mensagens dos cartazes, organização, informatividade, coerência, coesão e utilização dos recursos gráficos.

Os alunos desenvolverão habilidades para lidar com o enfoque apresentado, buscando alternativas para se preservar a água e manifestar alertas de proteção deste elemento vital.

PÚBLICO ALVO - ALUNOS DE 5ª /8ª SÉRIES

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Conscientizar os alunos da importância de serem responsáveis pelo ambiente em que vive (Casa, Escola, Trabalho, Cidade);

Ampliar a conscientização em toda a escola, divulgando a idéia de se ter cuidado com o seu próprio meio ambiente por intermédio de cartazes.

Pesquisar geograficamente sobre o Rio Pirapó e trabalhar com textos informativos sobre o assoreamento e as matas ciliares deste rio;

REFERÊNCIA:SANTOS, R.C. S. O Caminho à Sustentabilidade. Educação Ambiental: Ação e Conscientização para um mundo melhor. Secretaria do Estado da Educação, p. 144; 2002.

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26 PROPOSTA CURRICULAR - 5ª a 8ª SÉRIES

“Se o currículo – como se costuma afirmar – é uma seleção da cultura, trata-se, entretanto, de uma cultura sui generis, uma versão particular da cultura,... ao falar de cultura e currículo na escolarização é preciso estabelecer não apenas as relações entre ambos os termos, considerando que a cultura diz respeito a conteúdos, processos ou tendências externos à escola e o currículo a conteúdos e processos internos à escola”.

(Sacristán, 1996)

26.1 INTRODUÇÃO

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“O currículo é um campo de produção e de criação de significado. No currículo se produz sentido e significado sobre os vários campos e atividades sociais, no currículo se trabalha sobre sentidos e significados recebidos, sobre materiais culturais existentes... Considerando-se a cultura e o currículo como relações sociais”. (SILVA, T.T. 1999).

A proposta curricular fundamenta-se na compreensão de sua cultura, seus códigos e modos de organização, sem perder de vista a articulação de seu trabalho ao contexto sociocultural mais amplo.

A Escola estadual Ipiranga tem como principais metas para a construção da Proposta Curricular, uma educação que contemple o desenvolvimento cognitivo, afetivo, social, ético e estético, a formação de alunos críticos, atuantes e responsáveis através de uma escola democrática, com professores e alunos conscientes da necessidade da construção permanente dos valores da cidadania, respeitando a individualidade incentivando a atitude participativa nas relações sociais, políticas e culturais.

Nessa construção de valores e atitudes que norteiam as relações interpessoais, o conhecimento é imprescindível, a valorização do aprender e a troca constante entre aluno-aluno e aluno-professor, com uma postura que considere a cooperação, o respeito mútuo, a tomada de consciência, a persistência, o empenho e a prontidão para superar os desafios de uma sociedade contemporânea, com transformações rápidas.

Adquirir conhecimentos, buscar informações, analisá-las e selecioná-las, desenvolver a capacidade de aprender, criar e formular são necessidades atuais para a inserção do individuo na sociedade no qual está inserido. É preciso buscar formas de assegurar um ensino que contemple a diversidade do conhecimento, adotar práticas pedagógicas que privilegiem o ensino e o exercício da cidadania em um ritmo compatível com a realidade econômica, social e cultural do aluno, permitindo desta forma, acompanhar a evolução dos conhecimentos produzidos.

Para que isto se torne real é necessário que o currículo seja um espaço de pesquisa, onde precisamos enfrentar esse desafio, tornando-nos pesquisadores do conteúdo que ensinamos. Nesse processo, poderemos aperfeiçoar nosso desempenho profissional, poderemos nos situar melhor no mundo, poderemos, ainda, nos engajar na luta de transformá-lo. Nesse processo, poderemos despertar no aluno o espírito de pesquisa, de busca, de ter prazer no aprender, no conhecer coisas novas.

A seleção curricular deve expressar a realidade da sociedade para a qual se destina, isso implica compreender a natureza e organizar a educação e o currículo para que expressem e criem os valores a uma sociedade democrática instruída e a uma cultura comum.

Ressaltamos que a Proposta Curricular deve estar articulada com as seguintes Diretrizes Curriculares para a Educação Básica: As escolas da rede pública estadual que ofertam o ensino fundamental pautarão todas as suas

ações visando à garantia de acesso, de permanência e de aprendizagem para todos os alunos em idade escolar e para aqueles que não tiveram acesso ao ensino fundamental em idade própria.

O processo de escolarização contribuirá para o enfretamento das desigualdades sociais, visando uma sociedade justa.

As escolas elaborarão as suas propostas curriculares, tendo como referência às diretrizes curriculares para o ensino fundamental, objetivando o zelo pela aprendizagem dos alunos.

O coletivo da escola elaborará a sua propostas curriculares, com vistas à valorização dos conhecimentos sistematizados e dos saberes escolares.

Um novo perfil para o currículo do ensino fundamental está sendo preconizado pela lei maior do ensino brasileiro, a LDB, levando em conta o conhecimento científico, a sociedade, a revolução tecnológica, a informação. A educação necessita assegurar uma autonomia para pensar o currículo da escola de forma interdisciplinar, respeitando as exigências sociais, econômicas e culturais da realidade escolar.

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O documento das Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental da Rede Pública Estadual tem como referência às orientações legais decorrentes da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96. Esta lei estabelece que a educação básica, tendo por finalidades “desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores” (Art. 21 LDBN/96).

A LDB destaca o papel importante que a escola desempenha no processo educacional e lhe confere uma grande autonomia de organização. Incentiva a escola a elaborar as Diretrizes Curriculares e conseqüentemente a Proposta Curricular que possibilitem condições aos alunos desenvolverem sua auto-estima, adquirir confiança em sua capacidade de aprender, sentindo-se apoiados em suas dificuldades, estimulando a vencer obstáculos e valorizando em seus progressos.

Para atender essas questões, é preciso rever a prática pedagógica e os currículos, confrontando-os com as Diretrizes Curriculares propostas pelo Estado do Paraná, sem perder de vista a expectativa social do aluno, dele ser crítico para desencadear as mudanças necessárias ao desenvolvimento e crescimento social, além dos conhecimentos específicos essenciais de cada área.

Engajados neste contexto e conscientes deste processo dinâmico, os professores construíram a proposta curricular desta escola, levando-se em conta as Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental do Estado do Paraná.

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26.2 ARTES

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A arte sempre esteve presente na vida do homem, constituindo-se de suma importância durante a sua evolução.

Durante toda a sua história ela passou por várias mudanças e conceitos. Mais do que nunca, o ser humano necessita da arte e a sociedade a exige na escola, incluída no processo de formação do ser individual e social enquanto Ensino da Arte.

Arte é conhecimento. Ela constitui uma necessidade do ser humano e estabelece o diálogo visual, sonoro e cênico entre o aluno e esses objetos. Possibilita um leitor de mundo mais crítico e eficiente nos seus posicionamentos e tomadas de atitude, bem como num novo agente da produção cultural. Precisamos desmistificar a arte como um fazer dissociado de um saber ou ainda um saber para poucos “dotados”. A arte tem de ser entendida e percebida em sua globalidade. Deve trabalhar com a essência do ser humano, em que o sensível, o perceptível e o reflexivo atuam e interagem com as mesmas propriedades, por meio da Educação da Artística e da Estética.

A arte permite a expressividade de sentimentos, idéias e informações, interferindo no processo de aprendizagem de todas as disciplinas.

Entendendo o ser humano como um todo: razão, emoção, pensamento, percepção, imaginação e reflexão, a Arte busca ajudá-lo a compreender a realidade e a transformá-la, com criatividade, tornando a humanidade mais sensível e construtiva.

JUSTIFICATIVA

A Arte pretende, por meio da alfabetização estética, desenvolver os aspectos cognitivos, perceptivo, criativo e expressivo nas linguagens corporais, visuais – cibernética, musicais e cênicas, por intermédio do fazer, da leitura desse fazer e de sua inserção no tempo. Capacidade a compreensão e a utilização dos códigos gramaticais específicos de cada linguagem, suas diversas maneiras de composição e contextualização, para realizar com eficiência o diálogo com o mundo: “ler, compreender, refletir, expressar, fazer”.

OBJETIVOS

- Ampliar o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estético, artístico e contextualizado, aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas diversas representações.

- Expressar pensamentos e sentimentos, sob a forma de representações artísticas como, por exemplo: palavras na poesia; sons melódicos; expressões corporais na dança ou no teatro; cores, linhas e formas nas artes visuais.

- Desenvolver a experimentação estética por meio da percepção, da análise, da criação, produção e da contextualização histórica.

- Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas no percurso de criação que abriga uma multiplicidade de procedimentos e soluções.

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5ª SÉRIECONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ARTES VISUAIS

Elementos Básicos da linguagem

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Ponto Desenho Figurativo/Abstrato Pré-HistóriaLinhas Pintura Arte EgípciaForma Dobradura Arte indígenaEstudo das Cores Pintura Rupestre Arte AfricanaSimetria Confecção de Máscaras Arte ModernaTextura Positivo/Negativo

MÚSICA

Elementos Básicos da linguagem

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Sons Naturais Improvisações Afro-brasileiraSons Culturais Composição Arte IndígenaSons em Extinção Música Popular BrasileiraMelodiaRitmo

DANÇA

ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Movimento Composição Dança IndígenaRitmo Improvisações Dança ModernaAção Coreografia Dança FolclóricaEspaçoRelacionamentoDinâmica

TEATRO

ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Personagem Jogos de Mímica Arte GregaEspaço Cênico Fantoches Arte ContemporaneaAção Cênica Dramatizações

Improvisações

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6ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ARTES VISUAIS

ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Linha Desenho Arte MedievalForma Figuras Geométricas Arte RomânticaTeoria das Cores Pintura Arte BizantinaLuz/Sombra

MÚSICA

Elementos Básicos da linguagem

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Altura Texto Música FolclóricaIntensidade Debates Música de RaizTimbre ImitaçõesDuração Audição e Fruição

Interpretação

DANÇA

Elementos Básicos da linguagem

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Movimento Composição coreográfica Musica Popular BrasileiraRitmo Improvisações Coreográficas Música Contemporânea

TEATRO

Elementos Básicos da linguagem

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Dramatização Jogos Dramáticos Período MedievalImprovisação Escultura viva Período RenascentistaTexto Dramático Técnicas

Encenação

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7ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ARTES VISUAIS

Elementos Básicos da linguagem

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Ponto Desenho de Observação NeoclassicismoLinha Desenho de Criação RomantismoForma Desenho Gráfico Arte ModernaCor Figurativo/AbstratoLuz PinturaSuperfície

MÚSICA

Elementos Básicos da linguagem

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Harmonia Audição Música Período RomânticoDuração Paródia Afro-brasileiraTimbre Improvisação Hip HopEstruturas Musicais Composições

DANÇA

Elementos Básicos da linguagem

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Movimento Composições Coreográficas Dança EruditaEspaço Audição Dança PopularRitmo Cenários RapEquilíbrio Improvisações

TEATRO

Elementos Básicos da linguagem

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Personagem Criação de Personagem Vanguarda ArtísticaEspaço Cênico Texto Dramático Arte ParanaenseAção Cênica ImprovisaçãoExpressão Corporal EncenaçãoExpressão Vocal

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8ª SÉRIECONTEÚDOS ESTRUTURANTESARTES VISUAIS

Elementos Básicos da linguagem

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Forma Composições de Imagens Industria CulturalCor Bidimensionais com Harmonias

CromáticasArte Moderna

Superfície Composições tridimensionais Arte BrasileiraVoluma

MÚSICA

Elementos Básicos da linguagem

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Ritmo Composição Musical Música Popular BrasileiraHarmonia Improvisação FunkMelodia Audição Qualidade do Som Análise

Interpretação Musical

DANÇA

ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM

PRODUÇÕES/MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS

Elementos Contextualizadores

Espaço Improvisação Coreográfica Dança PopularAção Composição Coreográfica Dança ContemporâneaDinâmica / RitmoRelacionamento

TEATRO

Elementos Básicos da Linguagem

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Personagem Tela viva ImpressionismoExpressão Corporal Representação Teatral direta e indireta Pós-impressionismoExpressão Gestual DramatizaçãoAção Cênica

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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Partindo do repertório dos alunos, estabelecendo relações com os conteúdos presentes nas produções/manifestações locais/regionais/globais das diversas linguagens artísticas, propiciando leituras sobre os signos existentes na cultura de massa.

Articulação do lúdico nas diversas linguagens artísticas, experimentação e exploração de materiais e técnicas vinculadas à produção que possibilitará ao aluno a familiarização com as variadas linguagens artísticas.

Releitura de obra estabelecendo contextualização e reflexões significativas. Textos desenvolvidos com os alunos por meio de atividades de experimentação das

possibilidades de movimento, de improvisação, de composições coreográficas, e de processos de criação/recriação de repertório de dança dos alunos (seus conhecimentos e suas escolhas de ritmos e estilos).

Através de pesquisas, textos informativos, produção artística, análise, reflexão, crítica, etc... .

AVALIAÇÃO

A avaliação em arte deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre os conhecimentos em arte e a sua realidade, evidenciadas tanto no processo, quanto na produção individual e coletiva desenvolvidas a partir desses saberes, sendo processual e sem estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos, estará discutindo dificuldades e progressos de cada um a partir da sua própria produção.

Assim sendo, considerará o desenvolvimento do pensamento estético, levando em conta a sistematização dos conhecimentos para a leitura da realidade.

A sistematização da avaliação se dará na observação e registro dos caminhos percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem, acompanhando os avanços e dificuldades percebidas em suas criações/produções.

O professor observará como o aluno soluciona as problematizações apresentadas e como se relaciona com o colega nas discussões e consensos de grupo. O aluno como sujeito desse processo também irá elaborar seus registros de forma sistematizada. As propostas podem ser socializadas em sala, possibilitando oportunidades para o aluno apresentar, refletir e discutir a sua produção e a dos colegas, sem perder de vista a dimensão sensível contida no processo de aprendizagem dos conteúdos das linguagens artísticas.

REFERÊNCIA

Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Fundamental, SEED, 2006.

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26.3 CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A abordagem pedagógica crítica e histórica dos conhecimentos físicos, químicos, biológicos e sociais será utilizada de maneira a favorecer a reflexão, a contextualização e a articulação dos conteúdos específicos culminando na produção do conhecimento científico. Para ensinamento da Ciência como disciplina, esta não deve ser interpretada como uma mera construção humana e intencional. Então, é imprescidível considerá-la no contexto de evolução cognitiva da espécie humana, pois é a partir dela que organizamos as nossas idéias e fatos observados, e o acumulo destes determinam a evolução científica. Desta maneira, o ensino de ciências envolve um vasto campo de conhecimentos produzidos pela humanidade no decorrer da sua história, constituíndo-se em um conjunto de conhecimento necessário para compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas relações com o mundo que vivemos. Esta também estabelece as interfaces entre os diferentes conhecimentos físicos, químicos e biológicos. Nesta perspectiva, com a abordagem pedagógica crítica e histórica, os alunos podem estabelecer relações entre o mundo natural e o construído pelo homem e seu cotidiano. Então, essa abordagem potencializará a função científica e social da disciplina, pois orienta o aluno a despertar interesse pelas Ciências, levando a uma postura que tem potencial para influir na formação de agentes transformadores da sociedade.

OBJETIVO GERAL

Estabelecer relação entre os diferentes conhecimentos físicos, químicos e biológicos, questionando as certezas e incertezas, além de ter uma abordagem social que oriente o aluno para a tomada de decisões agindo assim como um agente transformador da sociedade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESCORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE – MATÉRIA E ENERGIA – TECNOLOGIA

QUINTA SÉRIEI - Inter-relações entre os seres vivos e o ambiente

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

População, fatores que influenciam a distribuição.

Ciclos biogeoquímicos

Ciclagem de energia

Fotossíntese

Biosfera, ecossistema, comunidade, população, habitat e nicho.

Teias e cadeias alimentares

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II - Água no ecossistema

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

Estados físicos e mudanças de estado da água

Pressão e temperatura

Densidade e empuxo

Água como fonte de energia

Composição da água

Água como solvente universal

Pureza

Ciclo da água

Disponibilidade na natureza

Água e os seres vivos

Preservação e contaminação da água

III - Ar no ecossistema

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

Existência do ar

Camadas da atmosfera

Pressão atmosférica

Formação dos ventos

Meteorologia

Energia eólica

Composição do ar

Átomos e moléculas

Poluição do ar

Gases nobres e suas aplicações

O ar e os seres vivos

Pressão atmosférica e audição

Contaminação do ar e as doenças

Combate à poluição

IV - Solo no ecossistema

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

Tecnologia e preparo para o cultivo

Composição do solo

Tipos de solo

Adubação orgânica e inorgânica

Queimadas

Poluição

Combate à erosão

Rotação de culturas

Curvas de nível

Culturas associadas

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V - Poluição e contaminação da água, ar e solo.

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

Poluição térmica

Fontes alternativas de energia

Chuva ácida

Efeito estufa

Buraco na camada de ozônio

Aquecimento do planeta

Doenças pela falta de saneamento básico

Prevenção e tratamento de doenças

Saneamento básico (ETA e ETE)

VI – Astronomia e Astronáutica

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

Instrumentos construídos para estudar os astros (astrolábio, luneta, telescópio, satélites, estação espacial, foguetes e radiotelescópio)

Movimento de rotação e translação

Sol: composição química

Efeitos de sua radiação na Terra

Movimento da Terra e suas conseqüências (ritmos biológicos, influências sobre a biosfera e marés)

A lua como satélite natural da Terra

SEXTA SÉRIE

I- Biodiversidade – características básicas dos seres vivos

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

Equilíbrio térmico

Transmissão de calor

Isolamento térmico

Metabolismo – transformação de matéria e energia

Diferenças entre seres vivos e não vivos

Relações de interdependência

Adaptações à temperatura

II- Biodiversidade – classificação e adaptações morfofisiológicas

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Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

Capilaridade

Fototropismo

Geotropismo

Locomoção

Osmose

Fotossíntese

Respiração

Transpiração

Gutação

Fermentação

Classificação dos 5 reinos

Vírus

Adaptações dos seres vivos

Biotecnologia

Organismos geneticamente modificados

Partes dos vegetais

Animais (relações com o ambiente, evolução dos grupos e estudo comparativo dos principais sistemas em ordem evolutiva).

Grupos de interesse médico-veterinário

III - Níveis de organização dos seres vivos

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

Microscopia

Descrição da célula animal e vegetal

Substâncias orgânicas e inorgânicas

Diferenças entre células animais e vegetais

Aspectos morfofisiológicos dos tecidos animais e vegetais

Níveis de organização – de átomo até biosfera

SÉTIMA SÉRIEI – Corpo humano como um todo integrado

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

Ação mecânica da digestão (mastigação, deglutição e movimento peristáltico)

Nutrição (necessidades nutricionais, hábitos alimentares, alimentos diet

Morfo-fisiologia dos sistemas digestório, cardiovascular, respiratório,

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Transporte de nutrientes

Pressão arterial

Inspiração e expiração

Tecnologia de reprodução in vitro e inseminação artificial

((Tecnologias associadas a: i) diagnóstico e tratamentos de doenças relacionadas aos diversos sistemas do corpo humano;) próteses e aparelhos construídos para corrigir deficiências físicas e de órgãos dos sentidos.

Tecnologias que causam problemas no sistema nervoso (radiação, metais pesados, armas de fogo, auto medicação e acidentes de transito)

A luz e a visão (o olho humano como instrumento óptico e o modelo físico do processo da visão)

O som e a audição

e light)

Ação química da digestão (transformação dos alimentos, aproveitamento dos nutrientes)

Eliminação de resíduos e hemodiálise

Sabores, odores e texturas.

Reações que ocorrem no organismo com liberação de neurohormônios como a adrenalina

Composição química do álcool e teor alcoólico

escritura, ósseo, nervoso, endócrino, muscular, reprodutor e sensorial.

Disfunção e prevenção de doenças dos sistemas

Gravidez na adolescência e métodos anticoncepcionais (ação, causa e conseqüência)

Doação de sangue e órgãos

Tecnologia associada ao diagnóstico e tratamento de DSTS, inclusive a AIDS.

Manipulação genética (células tronco, clonagem)

Aspectos éticos sobre a biotecnologia

II – Doenças, infecções, intoxicações e defesas do organismo.

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

Diagnóstico e tratamento (radioterapia, intoxicação por agentes físicos, elementos radioativos, pilhas e baterias)

Imunização artificial (soro e vacina)

Tratamento quimioterápico

Intoxicação por agentes químicos, agrotóxicos, inseticidas e metais pesados

Diagnósticos

Tratamentos (alopatia e homeopatia), fitoterapia

Sistema imunológico (glóbulos brancos, anticorpos e imunidade)

OITAVA SÉRIE

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I – Astronomia e Astronáutica

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

Sol: fonte de luz e calor

Medidas de tempo (instrumentos construídos pelo homem, como o relógio de sol, relógio digital e analógico e calendários)

Telecomunicações, satélites, internet, ondas e fibra óptica.

Sol: composição química do sistema solar

Matéria e energia

Átomos

Elementos químicos

Reações químicas, transformação de energia.

Ácidos e bases: identificação e aplicação

pH de diversos produtos

Óxidos e sais: substancias tóxicas de uso diário, agrícola e doméstico.

Produção de vitamina D pelo sol

Efeitos da radiação solar sobre o corpo humano

Adaptações às viagens espaciais

Fotossíntese (processo de armazenamento de energia)

I – Segurança no trânsito

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

Movimento, deslocamento, trajetória e referencial.

Velocidade média e aceleração

Distancia, tempo, inércia e resistência do ar, força de atrito, aerodinâmica, equipamento de segurança nos meios de transporte.

Relação entre massa e aceleração

Máquinas simples

Teor alcoólico da bebida e suas conseqüências no trânsito

Acidentes de trânsito

Uso de drogas e álcool

Tempo de reação e reflexo (efeitos do álcool) comparado entre um organismo que ingeriu drogas e álcool

Prevenção de acidentes

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III – Transformação da matéria e da energia

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

Energia (condutores, fontes, aplicações e transformações)

Segurança e prevenção

Eletricidade (condutores, fontes, aplicações e transformação)

Magnetismo (ímãs e bússola)

Calor (termologia)

Luz e fenômenos luminosos

Fotossíntese

Fermentação

Respiração

Combustão

Temperatura

Energia na célula (produção, transferência, utilização e armazenamento)

Nutrientes (tipos e funções)

METODOLOGIA

A proposta de encaminhamento metodológico deverá ter uma abordagem articulada

seguindo uma perspectiva crítica e histórica. Os conteúdos elencados devem respeitar o nível

cognitivo dos alunos, a realidade local, a diversidade cultural adotando uma linguagem coerente

com a faixa etária, aumentando gradativamente o aprofundamento dos conteúdos. Isso será feito

através de aulas expositivas, estudos dirigidos, trabalhos em grupo, leitura e discussões de textos

complementares, discussão de problemas, utilização da internet, pesquisas em livros paradidáticos,

revistas e jornais, atividades experimentais e projeções de filmes.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação não poderá ser centralizada em uma única atividade ou método

avaliativo, para isso, precisa considerar o aluno como um sujeito histórico. A avaliação deve

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possibilitar ao professor verificar o desempenho, o avanço e as dificuldades dos alunos através de

resoluções de questões, exercícios e problemas, participação nos trabalhos de grupo, relatórios de

visitas, palestras, participação nas aulas praticas, leitura e interpretação de textos e testes com

questões dissertativas e de múltipla escolha.

REFERÊNCIAS

_________Apostila de Diretrizes Curriculares de Ciências para o ensino fundamental.

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26.4 EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Educação Física dentro da proposta Histórico- Crítica, tem como conteúdo estruturante a expressividade corporal, que através de seus conteúdos específicos: dança, ginástica, esportes, lutas e jogos, utiliza-se de elementos articuladores como brincar, o lúdico, o desenvolvimento corporal, a saúde e o mundo do trabalho, fazendo uma relação e reflexão do movimento dentro do contexto social.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Garantir o acesso de todos os alunos à prática da corporalidade com uma variedade de conteúdos teórico – práticos que favoreçam o desenvolvimento de suas potencialidades, não só motoras como psicossociais, buscando diferentes formas de movimento e reconhecendo o corpo como agente potencial das relações humanas, estabelecendo uma relação desses conhecimentos como o seu cotidiano e entendendo a importância desses para sua vida e desta forma, facilitando uma simbiose entre os saberes do professor e dos alunos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ESPECÍFICOS- Manifestações Esportivas: Esportes Institucionalizados e Esportes Alternativos;- Manifestações Ginásticas e Estético - corporais na dança e no teatro:- Ginástica, dança e teatro.

ELEMENTOS ARTICULADORES- O Movimento e a saúde;- A relação do corpo com o mundo de trabalho- O corpo que brinca e aprende: Manifestações Lúdicas- Brincadeiras, brinquedos e jogos.

CONTEÚDOS POR SÉRIE

5ª SÉRIE MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:

Esporte Institucionalizado: Basquetebol, voleibol, handebol, considerando os seguintes aspectos: histórico (como e onde surgiu quem foram seus criadores, como era praticado na época); Regras ( as regras básicas, adaptação de regras para facilitar, democratizar e dinamizar o jogo);Fundamentos Técnicos (educativos para adaptação à modalidade e aos seus fundamentos técnicos básicos. Tudo de forma lúdica e com o objetivo de despertar o gosto pela prática esportiva).Esporte alternativo: Bola queimada, bets, peteca, etc

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MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS E ESTÉTICA – CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO:

Ginástica: Atividades motoras de base (diferentes formas de andar, correr, rolar, girar, equilibrar...);Dança e Teatro: Noção de ritmo, brinquedos cantados, música da capoeira, montagem de coreografias e peças teatrais envolvendo temas dos elementos articuladores. A relação do corpo com o mundo do trabalho e apresentação de danças características da região.

BRINCADEIRAS, BRINQUEDOS E JOGOS:

Brinquedos e brincadeiras características da região e construção de novos brinquedos e brincadeiras a partir destes.

O CORPO QUE BRINCA E APRENDE:

Manifestações LúdicasJogos: (motores; pré-desportivos e intelectivos como dama, trilha, xadrez...) sua origem, seus criadores e como era praticado na época.

O MOVIMENTO E A SAÚDE:

A importância do alongamento, primeiros socorros, noções básicas de postura, noções de higiene.Medidas Antropométricas: Estatura, peso, índice de massa corporal (IMC), relação cintura/quadril (coleta de dados no início e no final do ano letivo).

A RELAÇÃO DO CORPO COM O MUNDO DO TRABALHO:

Desenvolver situações para discussão dos seguintes temas: Criança deve brincar ou trabalhar? O corpo da criança está preparado para o trabalho? Você trabalha ou já trabalhou fora? Em que? Você ajuda seus pais nas tarefas domésticas? (Esse trabalho pode ser desenvolvido na forma de teatro, paródia ou desenhos coreográficos).

6ª SÉRIE

MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:

Esporte Institucionalizado: Basquetebol, voleibol, handebol, FUTSAL, considerando os seguintes aspectos: histórico (fatos marcantes em sua evolução); Regras (as regras básicas, adaptação de regras para facilitar, democratizar e dinamizar o jogo);Fundamentos Técnicos: Educativos para trabalhar seus fundamentos técnicos básicos posicionamento e colocação em quadra;Esporte alternativo: Bola queimada, bets, caminhada, peteca, etc.

MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS E ESTÉTICA – CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO:

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Ginástica:- Alongamento e sua importância;Dança e Teatro:- origem da dança e da capoeira. Por que dançamos? Qual o significado da capoeira na época de sua criação? Montagem de coreografias com danças tradicionais, folclóricas;Montagem de peças teatrais que mostre a história da capoeira, ou ainda que aborde algum outro tema estudado. Amostra de filmes sobre capoeira.

BRINCADEIRAS, BRINQUEDOS E JOGOS:

Confecção de petecas juntamente com artes

O CORPO QUE BRINCA E APRENDE:

Manifestações Lúdicas;Jogos: motores, pré-desportivos e intelectivos como o xadrez. Estabelecer diferença entre jogo e esporte.

O MOVIMENTO E A SAÚDE:

Pesquisa e apresentação de trabalhos sobre sedentarismo, obesidade, primeiros socorros, importância da Atividade Física.

A RELAÇÃO DO CORPO COM O MUNDO DO TRABALHO:

Desenvolver atividades para discussão dos seguintes temas: As características, problemas e diferenças entre o trabalho na cidade e o da zona rural e seus efeitos no corpo e na saúde do homem. (esse trabalho pode ser desenvolvido em forma de teatro ou paródia).

7ª SÉRIE

MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:

Esporte Institucionalizado: Basquetebol, voleibol, handebol, futsal considerando os seguintes aspectos:- histórico (fazer uma contextualização histórica destacando as características e interesses no mundo na época da criação de cada esporte. E atualmente, qual a relação do esporte, com o mundo moderno?);- Regras (pesquisas sobre as regras) Qual a importância das regras?Fundamentos Técnicos (educativos para trabalhar os fundamentos técnicos de cada esporte, introdução a sistemas e táticas de jogo. Qual a sua importância?).Esporte alternativo:

- Capoeira, bets, caminhada, bola queimada, peteca, etc.-

MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS E ESTÉTICA – CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO:

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Ginástica:- Alongamento, Ginástica Artística; (noções teórica, filmes),

- Dança e Cultura de rua: Funk, Hip Hop, (a história de cada estilo, a ligação desses gêneros musicais com a realidade social da comunidade, análise crítica das letras e das coreografias. Precisam ser vulgares? Construção de paródias e novas coreografias sem apelação. Montagem de peças teatrais que abordem a sexualidade)

BRINCADEIRAS, BRINQUEDOS E JOGOS:

Brinquedos e brincadeiras características da região e construção de novos brinquedos e brincadeiras a partir destes.

O CORPO QUE BRINCA E APRENDE:

Manifestações Lúdicas:- Jogos: (jogos pré-desportivos, incentivo à participação em projetos como o do Clube de Xadrez);- Discussão sobre o lado bom e ruim do esporte. O MOVIMENTO E A SAÚDE:

- Pesquisa e apresentação de trabalhos sobre temas como: Sedentarismo, obesidade, drogas (definições, classificações e efeito no organismo).

- A RELAÇÃO DO CORPO COM O MUNDO DO TRABALHO:- Pesquisar sobre trabalho infantil; direitos e deveres das crianças e adolescentes, idade ideal para começar no esporte, o adolescente e o esporte de alto nível.

8ª SÉRIE

MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS:

Esporte Institucionalizado: Basquetebol, voleibol, handebol, futsal, considerando os seguintes aspectos: Histórico- a história dos jogos olímpicos, pan-americanos, copa do mundo, fazendo uma contextualização histórica e uma análise crítica desses e outros eventos e o interesse do sistema capitalista. Esporte é a saúde? Quais as características do esporte de rendimento?Regras:- pesquisar sobre as regras oficiais, início do trabalho de arbitragem;Esporte alternativo: Bola queimada, caminhada, peteca, corda, etc.

MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS E ESTÉTICA – CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO:

Ginástica:

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- Alongamento das articulações, estudo sobre a importância do alongamento e aquecimento antes da atividade física;

Dança e Teatro:- Estudo de ritmos na músicas, Hip Hop, para montagem de coreografia. Análise

crítica, criação de paródias e outras coreografias que mostrem que esses estilos podem ser um grande instrumento para o jovem se expressar e exercer sua criatividade, sem ser vulgar.

- BRINCADEIRAS, BRINQUEDOS E JOGOS:

Confecção de petecas juntamente com artes

O CORPO QUE BRINCA E APRENDE:

Manifestações Lúdicas;Jogos:- jogos propriamente ditos, jogos pré-desportivos, incentivo à participação de projetos como o Clube de Xadrez e escolas de treinamento desportivo.

O MOVIMENTO E A SAÚDE:

- Pesquisa e apresentação de trabalhos sobre os temas: Importância do sono, Alcoolismo, drogas, o perigo dos anabolizantes, problemas de saúde relacionados ao cigarro.

A RELAÇÃO DO CORPO COM O MUNDO DO TRABALHO:

- A importância do estudo para se conseguir um bom emprego. O tempo que dura a carreira de um atleta de alto nível, análise de um texto voltado ao esporte profissional.

METODOLOGIA

Os conteúdos serão desenvolvidos através de atividades práticas e teóricas com utilização de texto, artigos, revistas, jornais, vídeos, DVD e internet, ligados aos temas abordados.

Após a explicação feita pelo professor, o aluno deverá executar do simples para o mais complexos as atividades propostas. Nas aulas e apresentações práticas, o foco não se restringirá apenas na aprendizagem ou desempenho técnico, buscar-se-á oferecer experiências que visem explorar as diferenças e manifestações corporais historicamente produzidas, buscando a interação do indivíduo com seu próprio corpo com os outros.

AVALIAÇÃO

A avaliação será formativa, buscando ao longo do processo possibilitar o diagnóstico, esses diagnósticos, o correrão por meio de observação do professor, pesquisas,

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elaboração de cartazes, textos, definindo estratégias que contribuam para que se atinja com sucesso os resultados esperados, valorizando sua experiência de vida e dos conhecimentos que possuem sobre a realidade. Ao professor cabe o papel de sistematizar esses conhecimentos, correlacionando-o aos conteúdos estruturantes e dando-lhe uma fundamentação cientifica como mediador, desafiador e questionador.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Coletivo de Autores Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo; Cortez, 1992.Secretaria de Estado da Educação, Superintendência da Educação, Diretrizes Curriculares da Educação Física para o Ensino Fundamental – Versão Preliminar, julho – 2004.Vieira, José Luiz Lopes, coordenador, Educação Física e Esportes, Estudo e proposições. Maringá, Eduem, 2004.

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26.4 ENSINO RELIGIOSO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Estudo das relações do homem com o sagrado, analisando a paisagem, os textos e os símbolos sagrados nas mais diversas culturas, considerando o processo histórico e caracterizando o respeito ao aspecto da diversidade religiosa.

O Ensino Religioso visa propiciar aos educandos a oportunidade de identificação, de entendimento, de conhecimento, de aprendizagem em relação ás diferente manifestações religiosas presentes na sociedade, de tal forma que tenham a amplitude da própria cultura religiosa em que se insere. Essa compreensão deve favorecer o respeito á diversidade cultural religiosa, em suas relações éticas e sociais diante da sociedade, fomentando medidas de repúdio a toda e qualquer forma de preconceito e discriminação e o reconhecimento de que, todos nós, somos portadores de singularidade.

OBJETIVOS GERAIS

- Desenvolver nos educandos a compreensão e a tolerância para com as diversas tradições religiosas existentes em nossa sociedade.

- Proporcionar o estudo do “Fenômeno Religioso” e como os seres humanos se relacionam com Ele através dos tempos e como nós nos relacionamos com Ele hoje.

- Aprender a viver e conviver harmonicamente com o grupo e socialmente visando o respeito ao diferente.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

PAISAGEM RELIGIOSA – SÍMBOLO – TEXTO SAGRADO.No Ensino Religioso, o sagrado é o objeto de estudos da disciplina, portanto, a

tratamento que se dará aos conteúdos sempre será permeado por ele.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª SÉRIE

RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSAInstrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa.- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à

liberdade religiosa.- Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão.- Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas.- Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.

LUGARES SAGRADOSCaracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de reverência de

culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes locais.

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- Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.- Lugares construídos: Templos, Cidades sagradas, etc.

TEXTOS ORAIS E ESCRITOS – SAGRADOSEnsinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escritos pelas diferentes culturas religiosas.Literatura oral e escrita (Cantos, narrativas, poemas, orações, etc.) Exemplos: Vedas – Hinduismo, Escrituras Bahá’is – Fé Bahá’l, Tradições Orais Africanas, Afro-brasileiras e Ameríndias, Alcorão – Islamismo, etc.

ORGANIZAÇÕES RELIGIOSASAs organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados

institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas principais características de organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e de relações com o Sagrado.

- Fundadores e/ou Líderes religiosos.- Estruturas Hierárquicas

Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais e Regionais: Budismo (Sidarta Gautama), Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec), Taoísmo (Lao Tse), etc.

6ª SÉRIE

UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSOOs significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:- Nos Ritos- Nos Mitos- No cotidiano

RITOSSão práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por um

conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à preservação da identidade de diferentes tradições/ manifestações religiosas e também podem remeter a possibilidades futuras a partir de transformações presentes.

- Ritos de passagem- Mortuários- Propiciatórios- Outros

Exemplos: Dança (Xire) – Camdomblé, Kiki (Kaingang – ritual fúnebre), Via sacra, Festejo indígena de colheita, Etc.

FESTAS RELIGIOSASSão os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos

diversos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes.- Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.

Exemplos: Festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramadã (Islâmica), Kuarup (indígena) Festa de Iemanjá (Afro-brasileira), Pessach (Judaísmo), Etc.

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VIDA E MORTEAs respostas elaboradas para vida além da morte nas diversas

tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado. - O sentido da vida nas tradições/ - Além MorteManifestações religiosas. - Reencarnação- Ancestralidade – Vida dos antepassados. Espíritos dos antepassados

se tornamPresentes. - Ressurreição – ação de voltar á - Outras interpretações. Vida.

METODOLOGIA

A metodologia do Ensino Religioso deve ser dinâmica, flexível e adequada a cada conteúdo ou tema a ser desenvolvido com base no conhecimento científico, de modo a favorecer a interação, o diálogo, o compromisso com a vida cidadã, e com a formação de uma pessoa humana mais tolerante, mais fraterna, mais solidária e sem preconceitos.

Isso pode ocorrer com harmonização, observação, reflexão, informação, compromisso social e com a vida, desenvolvido através de projetos, envolvendo pesquisas, atividades artísticas, painéis, cartazes, músicas, e outros.

AVALIAÇÃO

A avaliação é um dos elementos integrantes do processo educativo da disciplina de Ensino Religioso. Serão então desenvolvidas práticas avaliativas que permitam acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe, tendo com parâmetro os conteúdos tratados e seus objetivos através de diferentes instrumentos: participação, harmonização, pesquisas, apresentação de trabalhos, exposição de atividades artísticas, painéis, cartazes, dentre outras formas.

REFERÊNCIASASSINTEC/SEED/PR. Currículo Básico Para a Escola Pública do Estado do Paraná, 1992.BARROS, Marcelo – O Sonho da Paz – Unidade Nas Diferenças: Ecumenismo Religioso e o Diálogo Entre os Povos. Petrópolis, Vozes, 1996.

BARRIS, Douglas Ferreira – Deus Será Que Existe? Quem é Ele? São Paulo, Moderna, 1997.

BOADELLA, David. Nos caminhos de reich. São Paulo, Summus, 1985

BOWKER, John – Para Entender as Religiões. São Paulo. Ática, 1997.

BOFF, Íris – Novos Paradigmas Para o Ensino Religioso, Curitiba, Ed. Corpo-Mente, 2000BOFF, Leonardo – Ecologia/Mundialização/Espiritualidade, São Paulo, Ática, 1993.

BOFF, Leonardo – Saber Cuidar. Petrópolis, Vozes, 1998.

BRANDÂO, Denis e CREMA, Roberto – Visão Holística em Psicologia e Educação. São Paulo, Summus, s/d.

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PARANÁ, Secretaria do Estado de Educação. Diretrizes Curriculares Para o Ensino Fundamental da Rede Pública Estadual. Superintendência da Educação. Curitiba, 2006. (Versão Preliminar).

SEED. Diretrizes Curriculares de Ensino religioso. Versão preliminar. CURITIBA – PARANÁ. 2006.

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26.5 GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico e sua composição conceitual básica é o lugar, região, território, natureza, sociedade, entre outros.

Buscando superar essa dicotomia, Geografia Física e Humana, o conceito adotado para objeto de estudo da Geografia é o “Espaço geográfico”, entendido como espaço produzido e apropriado pela sociedade, composto por objetos (naturais, culturais e técnicos) e ações (relações sociais, culturais, políticas e econômicas) inter-relacionados (Santos, 1996).

OBJETIVO GERALPretende-se que o aluno através da Geografia entenda o espaço geográfico como

produto e produtor das relações sociais, políticas, econômicas, culturais e ambientais. Criar condições para que o aluno construa sua idéia de mundo a partir de sua localidade.

CONTEÚDOS POR SÉRIE

5ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

A Dimensão Econômica da Produção do/no Espaço.

O homem, as paisagens e o espaço geográfico.A orientação e a localização do espaço geográfico. A representação do espaço geográfico.A sociedade e cidadania.A sociedade e o trabalho.Atividade industrial e as fontes de energia.Agropecuária.Comércio, transportes e as comunicações.Turismo

A Dimensão Sócio-Ambiental

Atmosfera: Condições naturais e ação humanaOs climas e as formações vegetais da TerraA hidrosfera e a importância da água para a sociedadeA litosfera e o relevo terrestre

GeopolíticaRecursos energéticos.Políticas AmbientaisMeio ambiente e desenvolvimento

A Dinâmica Cultural Demográfica

População–Crescimento e condições socioeconômicas e deslocamentosConsumo e consumismoMovimentos Sociais

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6ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

A Dimensão Econômica da Produção do/no Espaço

A formação do território brasileiro e paranaense.A sociedade e a economia no BrasilBrasil – de país agrário a industrialAs desigualdades sociais no Brasil.O espaço socioeconômico das regiões geoeconômicas brasileiras.

A Dimensão Sócio-Ambiental

A paisagem natural brasileira e ação humanaA paisagem natural do ParanáAs condições naturais das regiões geoeconômicas brasileiras

Geopolítica

Poder político, Estado e Organização do Espaço.As organizações internacionais – blocos econômicos regionais e a globalizaçãoEstados, Nação e Território

A Dinâmica Cultural Demográfica

As desigualdades sociais no Brasil e no espaço paranaenseUrbanização brasileira e favelização.Características gerais da população brasileira e paranaenseQuestão etnoracial no espaço brasileiroMovimentos sociais.

7ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

A Dimensão Econômica da Produção do/no Espaço

O capitalismo e a formação do espaço mundialA revolução técnico-científica e a globalização.Economia e desigualdade social.Acordos e blocos econômicos

A Dimensão Sócio-Ambiental

O relevo e a hidrografia no Continente Americano.O clima e as paisagens naturais na América.Problemas ambientais no espaço urbano e rural na América.

Geopolítica

Globalização.Blocos Econômicos.Subdesenvolvimento.Desigualdade dos países Norte X Sul.Neoliberalismo.Meio ambiente e desenvolvimento. A integração da América.A geopolítica dos Estados Unidos, Canadá, América Latina e de Cuba.

A Dinâmica Cultural Demográfica.

A urbanização e as cidades globais.Êxodo rural nos países desenvolvidos e subdesenvolvidosFluxos migratóriosCaracterísticas gerais da população americana.Conflitos étnico-religiosos e raciais na América.

GEOGRAFIA DO PARANÁ

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Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos

A Dimensão Econômica da Produção do/no Espaço

A formação do território paranaenseOrientação e localização espacialO trabalho na construção do espaço paranaenseO desenvolvimento econômico paranaense e as modificações ocorridas no espaçoOs recursos econômicos locais

A Dimensão Sócio-Ambiental

A paisagem natural do ParanáMeio ambiente: relação homem-ambiente-naturezaOs problemas sociais paranaenses (favelamento, desemprego etc

Geopolítica

A divisão regional paranaenseOs municípios paranaensesO processo de ocupação das terras paranaensesO processo de urbanização paranaense

A Dinâmica Cultural Demográfica.

A população paranaense em númerosQualidade de vida: é possível melhorar?Como vivemos: tradições, usos e costumesExclusão social: um fator culturalOs primeiros habitantes

8ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosA Dimensão Econômica da Produção no Espaço

A globalização e a formação dos blocos EconômicosO espaço econômico da Europa, Rússia, Ásia, Oriente Médio, Japão e Tigres Asiáticos, China, África e Oceania.Dependência tecnológica.Desigualdades sociais.

A Dimensão Sócio-Ambiental

O espaço natural da: Europa, Rússia, Ásia, Oriente Médio, Japão e Tigres Asiáticos, China, África e Oceania.Desigualdades sociais e problemas ambientais

Geopolítica.

O século XX – geopolítica e economia mundial.Blocos econômicosGlobalizaçãoGuerra fria.Conflitos mundiais.Terrorismo.Movimentos sociaisÓrgãos internacionais.

A Dinâmica Cultural Demográfica

Formação e conflitos étnicos, religiosos e raciais.Fatores e tipos de imigração e emigração, suas influências no espaço geográfico.Migrações mundiaisConflitos étnico-religiosos e raciaisA identidade nacional e o processo de globalização

METODOLOGIA

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Os conteúdos deverão ser trabalhados de forma crítica e dinâmica interligando a teoria, a prática e a realidade. Faz-se necessário que os conteúdos estruturantes estejam inter-relacionados, garantindo uma totalidade de abordagem dos conhecimentos específicos.

O ensino da Geografia tem buscado práticas pedagógicas que permitam apresentar aos alunos diferentes aspectos de um mesmo fenômeno em diferentes momentos da escolaridade de modo que possam construir compreensões novas e mais complexas a seu respeito. Espera-se que eles desenvolvam a capacidade de identificar e refletir sobre diferentes aspectos da realidade compreendendo a relação sociedade/natureza.

Essas práticas envolvem procedimentos de problematização, observação, registro, descrição, documentação, representação e pesquisas dos fenômenos sociais, culturais ou naturais que compõem a paisagem e o espaço geográfico, na busca e formação de hipóteses e explicações da relação permanência e transformações que aí se encontram em interação.

O estudo da sociedade e da natureza deve ser realizado de forma conjunta, pois constituem a base material ou física sobre a qual o espaço geográfico é constituído.

A realização do trabalho escolar deve ser essencialmente formativa, buscando a mudança qualitativa da situação, preservando o trabalho com a informação. Nesses trabalhos deve-se considerar que as informações recolhidas possam ser analisadas através de comparações com as informações acumuladas abrindo espaço para a interdisciplinaridade.

AVALIAÇÃO

A avaliação está inserida dentro do processo de ensino-aprendizagem. Diante disso, deve-se evitar avaliações que contemplem apenas uma das formas de comunicação dos alunos, ou seja, apenas a escrita ou a interpretação de textos, porém não podemos abandonar totalmente esta prática, pois o nosso aluno encontrará esse tipo de situação na sociedade capitalista na qual está inserido.

Assim, esta diretriz propõe que o processo de avaliação esteja articulado com os conteúdos estruturantes, os conceitos geográficos, o objeto de estudo, as categorias espaço-tempo, a relação sociedade-natureza e as relações de poder, contemplando a escala local e global e vice-versa. Que essa avaliação seja diagnóstica e contínua e que contemple diferentes práticas pedagógicas, tais como: leitura, interpretação e produção de textos geográficos, leitura e interpretações de fotos, imagens, tabelas, mapas, gráficos, relatórios de experiências práticas de aulas de campo, construção de maquetes, produção de mapas mentais, apresentação de seminários, pesquisas bibliográficas.

Por tudo que foi exposto, destaca-se ainda que a proposta avaliativa deve estar bem clara para os alunos, ou seja, que saibam como eles serão avaliados em cada atividade proposta. Além disso, a avaliação deve ser um processo não-linear de construções e reconstruções, assentado na interação e na relação dialógica que acontece entre os sujeitos do processo professor/aluno.

REFERÊNCIAS

ADAS, Melhem. Geografia: Noções Básicas de Geografia. São Paulo. Moderna, 2002.

ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de & RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia: Novo Ensino Médio.São Paulo.Ática, 2002.

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BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: História e Geografia. Brasília. MEC/SEF, 1997. p.166

OLSZEWSKI, katia Marise & SOURIBNT, Lilian . A Terra em Estudo: A Geografia em questão. São Paulo. Editora do Brasil, 1999.

PARANÁ, Secretaria do Estado de Educação. Diretrizes Curriculares Para o Ensino Fundamental da Rede Pública Estadual. Superintendência da Educação. Curitiba, 2006. (Versão Preliminar).

PIFFER, Osvaldo. Geografia no Ensino Médio.São Paulo. IBEP, 2002.

SENE, Eustáquio de. & MOREIRA, João Carlos. A Geografia no Dia-a-Dia. São Paulo. Scipione, 2002.

VESENTINI, José William & VLACH, Vânia. Geografia Crítica. São Paulo. Ática, 2004.

PARANÁ, Secretaria do Estado de Educação. Diretrizes Curriculares Para o Ensino Fundamental da Rede Pública Estadual. Superintendência da Educação. Curitiba, 2006. (Versão Preliminar).

SEED. Diretrizes Curriculares de Geografia. Versão preliminar. CURITIBA – PARANÁ. 2006.

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26.6 HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Dentro da Pedagogia Histórico-Crítica, a disciplina de História busca uma reflexão em que os professores e alunos possam sentir-se sujeitos (seres atuantes) e não objetos da construção do processo histórico, entendendo que o ser humano tem uma história de vida cotidiana, também uma memória individual e coletiva de passado recente e de diferentes sociedades.

A História é o produto da prática concreta do homem. Esse pressuposto permite nortear o estudo das sociedades no tempo e no espaço percebendo o que estas sociedades têm de original e comum ao mesmo tempo e em tempos diferentes.

A partir das análises realizadas dentro da “Dimensão de História”, verificamos as diferenças e manutenções do conhecimento histórico nas várias etapas da história de nosso país. Destacamos a História Tradicional que imperou até Getúlio Vargas: eurocêntrica, factual, linear, heróica, política e de memorização dos fatos.

Com o pós Getúlio Vargas, e em especial durante a Ditadura Militar, foi a volta da História Tradicional de caráter político, visando apenas o factual e o linear, sem espaços para análises críticas e interpretações dos fatos, além de centrar-se numa formação tecnicista, voltada à preparação de mão de obra para o mercado de trabalho em detrimento da área de humanas.

O fim da Ditadura Militar fez crescer debates em torno das reformas democráticas, principalmente nos anos 90, trazendo novas propostas para o ensino de História: a Pedagogia Histórico-crítica, pautada no materialismo histórico dialético.

A proposta esbarrou na não superação da história linear e cronológica, como na falta de formação continuada de professores da área.

Tentou-se com os PCNs, até o final de 2002, essa superação,mas, por este se dar de forma autoritária, os conteúdos tornaram-se meios para aquisição de competências: preparar os cidadãos para as exigências científico-tecnológicas, adaptando o indivíduo às mudanças sociais, ou seja, a valorização do ensino humanístico perdeu mais uma vez o seu valor. Dentro dos PCNs, as competências apresentadas tinham uma abordagem funcionalista, pragmática, presentista dos conteúdos de História.

De fato, essa superação teve início em 2003 com a elaboração das Diretrizes Curriculares para o ensino de História, que até o atual momento, está em elaboração e o grande colaborador está na formação continuada dos professores.

OBJETIVOS GERAIS

Desmistificar a concepção de História como verdade pronta, absoluta e definitiva, não aceitando o dogmatismo e ortodoxia, tendo em vista que o objetivo de estudos do processo histórico está relacionado às ações e relações humanas praticadas no tempo (estruturas sócio-históricas), buscando preservar uma narrativa histórica respeitando a diversidade das experiências sociais, culturais e políticas dos sujeitos e suas relações, expressa no processo de produção do conhecimento humano sob a forma da consciência histórica, valorizando a possibilidade de luta e transformação social. Entende-se que a narrativa quando histórica significa que o passado é compreendido em relação ao processo de constituição das experiências sociais, culturais e políticas, no domínio próprio do conhecimento histórico.

Investigar, refletir e analisar as sociedades humanas nos campos econômicos, social e cultural.

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5ª SÉRIE

DA ORIGEM DO HOMEM AO SÉCULO XVI:DIFERENTES TRAJETÓRIAS, DIFERENTES CULTURAS.

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARESProdução do conhecimento histórico O historiador e a produção do

conhecimento histórico. Tempo, temporalidade. Fontes, documentos. Patrimônio material e

imaterial. Pesquisa.Articulação da História com outras áreas do conhecimento Arqueologia, antropologia,

paleontologia, geografia, geologia, sociologia, etnologia e outras.

*Observação: o estudo da produção do conhecimento histórico e a articulação da História com as outras áreas do conhecimento se fazem necessário em todas as séries do ensino fundamental, não necessariamente no início do ano letivo como está posto para a 5ª série.

A humanidade e a história De onde viemos, quem somos,

como sabemos?

Arqueologia no Brasil Lagoa Santa: Luzia (MG) Serra da Capivara (PI) Sambaquis (PR)

Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações. Teorias do surgimento do homem

na América Mitos e lendas da origem do

homem Desconstrução do conceito de Pré-

História Povos ágrafos, memória e história

oral

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Povos indígenas no Brasil e no Paraná Ameríndios do território

brasileiro Kaingang, Guarani, Xetá e

Xokleng

As primeiras civilizações na América Olmecas, Mochicas, Tiwanacus,

Maias, Incas e Astecas. Ameríndios da América do Norte

As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia. Egito, Núbia, Gana e Mali Hebreus, gregos e romanos.

*Observação: não se trata aqui de “esgotar” a história destas civilizações, mas sim, levantar alguns aspectos como religiosidade, organização social, economia ...

A chegada dos europeus na América

(des) Encontros entre culturas Resistência e dominação:

- escravização- Catequização.

Península Ibérica nos séculos XIV e XV: cultura, sociedade e política.Reconquista do territórioReligiões: judaísmo, cristianismo e islamismo.

Comércio (África, Ásia, América e

Europa)

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

Formação da sociedade brasileira e americana América portuguesa. América espanhola. América franco-inglesa. Organização político-

administrativa (capitanias hereditárias, sesmarias)

Manifestações culturais (sagrada e profana)

Organização social (família patriarcal e escravismo).

Escravização de indígenas e africanos.

Economia (pau-brasil, cana-de-açúcar e minérios).

Os reinos e sociedades africanas e os contatos com a Europa. Songai, Benin, Ifé, Congo,

Monomotapa (Zimbabwe) e outros- Comércio- Organização política-

administrativa- Manifestações culturais- Organização social- Uso de tecnologias:

engenho de açúcar, a batea, construção civil ...

Diáspora Africana

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6ª SÉRIE

DO SÉCULO XVI AO XVII:CULTURA, TRABALHO E PODER NA SOCIEDADE MODERNA MUNDIAL E

BRASILEIRA.

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARESExpansão e consolidação do território Missões Bandeiras Invasões estrangeiras.

Consolidação dos estados nacionais europeus e Reforma Pombalina Reforma e Contra-reforma.

Colonização do território paranaense Economia Organização social Manifestações culturais Organização política-

administrativa

Movimentos de contestação Quilombos (Brasil e Paraná) Irmandades: manifestações

religiosas-sincretismo. Revoltas Nativistas e

Nacionalistas- Inconfidência

Mineira- Conjuração Baiana- Revolta da cachaça- Revolta do maneta- Guerra dos

Mascastes

Independências das Treze Colônias Inglesas da América do Norte.

Diáspora africana

Revolução FrancesaComuna de Paris.

Chegada da família real ao Brasil De Colônia a Reino. Missões sócio-científicas. Biblioteca Nacional Banco do Brasil Urbanização da capital Imprensa régia

Invasão napoleônica na Península Ibérica

Reconquista do território Religiões: judaísmo,

cristianismo e islamismo.

Comércio (África, Ásia, América e Europa)

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O processo de independência do Brasil Governo de D. Pedro I Constituição outorgada de

1824 Unidade territorial Manutenção da estrutura

social Confederação do Equador Província Cisplastina Haitianismo Revoltas regências: Malês,

Sabinada, Balaiada, Cabanagem, Farroupilha.

O processo de independência das Américas Haiti. Colônias espanholas.

7ª SÉRIEPENSANDO A NACIONALIDADE:

DO SÉCULO XIX AO XX – A CONSTITUIÇÃO DO IDEÁRIO DE NAÇÃO DO BRASIL

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARESA construção da Nação Governo de D. Pedro II Lei de Terras (Lei Euzébio de

Queiroz – 1850) Início da imigração européia Definição do território Movimento abolicionista e

emancipacionista

Revolução Industrial e relações de trabalho (Séculos XIX e XX) Luddismo Socialismo Anarquismo

Relacionar: Taylorismo, Fordismo, Toyotismo

Emancipação política do Paraná Economia Organização social Manifestações culturais Organização política-

administrativa Migrações: internas

(escravizados, libertos e homens livres pobres) e externas (europeus)

Os povos indígenas e a política de terras.

A Guerra do Paraguai e/ou a Guerra da Tríplice Aliança

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O processo de abolição da escravidão Legislação Resistência e negociação Discursos: abolição,

imigração, branqueamento e miscigenação.

Colonização da África e da Ásia

Guerra civil e imperialismo estadunidense

Carnaval na América Latina: entrudo, murga e candomblé.

Os primeiros anos da República Idéias positivistas. Imigração asiática Oligarquia, corolenismo e

clientelismo. Movimentos de contestação:

campo e cidade Movimentos messiânicos Revolta da vacina e urbanismo

do Rio de Janeiro Movimento operário:

anarquismo e comunismo Paraná

- Guerra do Contestado

- Greve de 1917 – Curitiba

- Paranismo: movimento regionalista

Questão agrária na América Latina Revolução

Mexicana Revolução Russa

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8ª SÉRIE

REPENSANDO A NACIONALIDADE BRASILEIRA: DO SÉCULO XX AO XXI – ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA

CONTEMPORANEIDADE

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARESA Semana de 22 e o repensar da nacionalidade Economia Organização social Manifestações culturais Organização política-

administrativa Coluna Prestes

Primeira Guerra Mundial

Crise de 29

A Revolução de 30 e o Período Vargas (1930 a 1945) Leis trabalhistas Voto feminino Ordem e disciplina no trabalho Mídia e divulgação do regime Contestação à ordem Integralismo Participação do Brasil na

Segunda Guerra Mundial

Ascensão dos regimes totalitários na Europa

Movimentos populares na América Latina

Segunda Guerra Mundial

Populismo no Brasil e na América Latina Cárdenas - México. Perón – Argentina Vargas, JK, Jânio Quadros e

João Goulart - Brasil.

Independência das colônias afro-asiáticas

Guerra Fria

Construção do Paraná moderno Governos de Manoel Ribas,

Moyses Lupion, Bento Munhoz da Rocha Netto e Ney Braga.

Frentes de colonização do Estado, criação da estrutura administrativa.

Movimentos culturais Movimentos sociais no campo

e na cidade (Revolta dos colonos – 1950; Sudoeste)

Os Xetá

Guerra Fria

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O Regime Militar no Paraná e no Brasil Repressão e censura, uso

ideológico dos meios de comunicação

Cinema Novo Teatro Itaipu, Sete Quedas e a questão

da terra.

Guerra Fria e os regimes militares na América Latina

Política da boa vizinhança Revolução em Cuba 11 de setembro no Chile e a

deposição de Salvador Allende

Censura aos meios de comunicação

O uso ideológico do futebol na década de 70 (Tricampeonato Mundial e a criação da Liga Nacional – Campeonato Brasileiro)

A Copa da Argentina - 1978

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CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARESMovimentos de contestação no Brasil Resistência armada Tropicalismo Jovem Guarda Novo sindicalismo Movimento estudantil

Movimentos de contestação no Mundo Maio de 68 – França Movimento Negro Movimento Hippie Movimento Homossexual Movimento Feminista Movimento Punk Movimento Ambiental

Paraná no contexto atual

Redemocratização Constituição de 1988 Movimentos populares rurais e

urbanos: MST (Movimento dos Sem Terra), MNLM (Movimento Nacional pela Moradia), CUT (Central Única dos Trabalhadores), Marcha Zumbi dos Palmares.

Mercosul ALCA

Fim da bipolarização mundial Desintegração do bloco socialista Neoliberalismo Globalização 11 de setembro nos EUAÁfrica e América Latina no contexto atual

O Brasil no contexto atualA comemoração dos “500 anos do Brasil” - análise e reflexão

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Tendo em vista a efetivação destas Diretrizes nos currículos escolares, faz-se necessário explicitar orientações que favoreçam a sua implementação em sala de aula. Inicialmente, justifica-se a importância de se tratar ao longo dos anos finais do Ensino Fundamental o processo de construção do conhecimento histórico. Num segundo momento, a partir de um conteúdo específico, como por

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exemplo: a “Guerra do Paraguai”, problematizar um conjunto de encaminhamentos metodológicos que aproximam o tratamento dos conteúdos da concepção do ensino de História proposta nessas Diretrizes.

AVALIAÇÃO

A avaliação do processo ensino-aprendizagem se dará de forma continuada e entendida como um processo, permitindo assim um retrato (diagnóstico) conjunto do aluno e da classe, não se transformando em um obstáculo ou em um instrumento de punição.

É necessário que a avaliação se comprometa a diminuir as desigualdades sociais e com a luta por uma sociedade mais justa e mais humana. Pra tanto podemos utilizar:

- Leitura de textos diversos (informativos, dissertativos, argumentativos, literários, imagens, mapas, gráficos, entre outros)

- Interpretação oral e escrita- Sínteses- Questionamentos- Discussões, debates e/ou seminários.- Dramatizações

-

REFERÊNCIAS

SEED. Diretrizes Curriculares de História. Versão preliminar. CURITIBA – PARANÁ. 2006.

BRASIL MEC. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana

. Brasília: MEC. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial / Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.

PARANÁ. Lei 13.381 – 18/12/2001. Obrigatoriedade no ensino fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina História do Paraná. DIÁRIO OFICIAL DO PARANÁ Nº 6.134 –18/12/2001.

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26.7 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Nos dias atuais o ensino de qualidade da língua estrangeira é uma necessidade na escola, especialmente na Escola Pública, aonde os alunos vêm de classes sociais onde há necessidade por preparar-se melhor para enfrentar a concorrência. A proliferação de cursos particulares, de escolas particulares, mostra a necessidade de mais atenção ao ensino de mais uma língua, ou seja, mais um instrumento de conhecimento e edificação do aluno como um ser crítico, ser social e participativo nas decisões do mundo globalizado.

O objetivo de inclusão de uma língua estrangeira no currículo escolar, notadamente o inglês, passa por vários aspectos; Primeiro, a função social da língua, que deve ancorar nos parâmetros sócio-interacionais da linguagem e da aprendizagem, bem como nos aspectos cognitivos.

O aluno necessita aprender a ler em língua estrangeira, para que sejam atendidas as necessidades da educação formal e técnica que possa tornar o aluno um agente transformador da realidade a sua volta. A habilidade da leitura não exclui a possibilidade do desenvolvimento escrito, oral e a interdisciplinaridade de outros conhecimentos e disciplinas.

Há necessidade de adquirir o conhecimento e o domínio de uma língua estrangeira, visto as exigências do mundo moderno e globalizado. O inglês como língua, tem relevância e hegemonia nas trocas internacionais, gerando implicações nos campos da cultura, da educação, da ciência, do trabalho, etc.

O inglês, especialmente exerce influência tanto na língua, como nas relações internacionais. Exemplo disso é que hoje o inglês é a língua mais usada no mundo dos negócios, e em alguns países, as universidades, é universal a sua prática.

A língua estrangeira há de ser fator de libertação, não se exclusão social. Deve abrir a porta para o conhecimento, desenvolvimento, mas não deve tolher a cidadania e o espírito crítico equilibrado do indivíduo como ser social, pensante e livre.

Passa a assumir a função de veículos de comunicação, funcionando com o meio de acesso ao conhecimento, as diferentes formas de pensar, criar, sentir, agir e de conceber a realidade.

Assim, é essencial um trabalho interdisciplinar, relacionado com contextos reais, de forma que o processo de ensino-aprendizagem possa colocar em prática alguns princípios fundamentais que proporcionem condições para que o aluno tenha capacidade de compreender e produzir enunciados corretos no novo idioma, bem como possibilitar que atinja um nível de competência que lhe permita ter acesso à informação de vários tipos, contribuindo para sua formação enquanto cidadão.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes entendidos como saberes mais amplos da disciplina poderão ser abordados através de atividades significativas em práticas de leitura, escrita e oralidade.

Essas atividades serão trabalhadas a partir de textos que vinculam socialmente, os quais possibilitarão diversos tratamentos em sala de aula, como discussão de assuntos polêmicos que serão adequados à cada faixa etária e proporcionarão estudos de diferentes gruas de complexidade da estrutura lingüística. Os textos de diversos gêneros, darão condições de trabalhar com a língua em situações de comunicação oral e escrita, favorecendo as relações e ações

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individuais e coletivas, abrangendo significados sociais historicamente construídos, refletindo sobre as diversidades lingüísticas e culturais.

OBJETIVOS GERAIS

Experienciar, na aula de LEM, formas de participação que lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita; Compreender que os significados sociais e historicamente construídos são passíveis de

transformação na prática social; Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade; Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural, constatando seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país; Ampliar a visão de mundo do educando, contribuindo para que se torne cidadão mais

crítico e reflexivo; Comparar sua própria língua com a LEM estudada; Refinar a percepção de sua própria cultura por meio do conhecimento da cultura de

outros povos; Proporcionar a inclusão social a todos os envolvidos no processo de ensino e de

aprendizagem.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes entendidos como saberes mais amplos da disciplina poderão ser abordados através de atividades significativas em práticas de leitura, escrita e oralidade, onde interajam e abordem os seguintes elementos integradores:

- Conhecimentos Lingüísticos: Distinção das variantes lingüísticas; Escolha do registro adequado à situação na qual se processa a comunicação; Escolha do vocabulário que melhor reflita a idéia que se pretende transmitir; Domínio das estratégias verbais e não verbais que entram em ação para compensar

falhas na construção e para favorecer a efetiva comunicação e alcançar o efeito pretendido.

Utilização dos aspectos com coerência e coesão na produção em LEM.

- Gêneros discursivos: Analise dos recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando textos com os

contextos; Trabalho com textos descritivos, informativos, notícias de jornal, textos poéticos,

instrucionais, entrevistas, letra de música, interpretando aspectos sociais e/ou culturas entendendo a mensagem principal.

- Conhecimentos culturais: Compreensão de que determinada maneira de expressão por ser literalmente

interpretada em razão de aspectos sociais e/ou culturais; Conhecimento e uso da língua estrangeira como um instrumento de acesso a

informações e respeito a outras culturas e grupos sociais.

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- Conhecimentos sócio-pragmáticos: Compreensão em que medida os enunciados refletem a forma de ser, de pensar, de

agir e de sentir de quem os produz; Debate, a partir de temas propostos nos textos, desenvolvendo o espírito crítico e a

formação de opinião própria.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª SÉRIE Apresentações; Cumprimentos, apresentações e despedidas; Procedência e nacionalidade; Profissões; Família; Animais; Guloseimas e cores; Meios de transporte; Verbo to be (formas: afirmativa, negativa e interrogativa); Pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos e de tratamento; Numerais cardinais; verbos to like, to have; Adjetivos. Bilhetes Textos publicitários Parlendas Folk songs Diálogo

6ª SÉRIE Revisão do verbo to be; Revisão dos pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos e tratamento; Informações pessoais; Esportes; Horas; Atividades escolares; Atividades de rotina e lazer; Educação; Informações sobre o dia-a-dia das pessoas; Descrição do momento presente; Lugares; Vestuário; Compras; Cômodos e mobília de uma casa; Verbo modal can; Numerais ordinais; Plural dos substantivos; Palavras interrogativas: Which, how, what time, whose, what, how much; Preposições: on, in, at, under, biside, between, opposite;

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Presente simples (formas: afirmativa, interrogativa e negativa); Presente contínuo (formas: afirmativa, interrogativa e negativa); Verbo there to be; Artigos. Panfleto (autdoor) Música Diário - past

7ª SÉRIE Revisão do verbo there to be; Serviços e pontos turísticos; Atividades de rotina e lazer; Descrição física de pessoas; Problemas de saúde; Viagem; Felicitações; Thanksgiving day; Acontecimentos em um futuro próximo; Expressões interrogativas: how many, why, which, how often, what, who, how long,

when, where, what time, where; Advérbios de freqüência e locuções adverbiais; Adjetivos; Futuro cm Presente contínuo; Passado simples: verbos regulares e irregulares; WH-questions usadas no passado simples; Futuro com be going to + infinitive; Expressões adverbiais de tempo Música Propaganda Textos de divulgação científica Textos literários ( ficção)

8ª SÉRIE Revisão do presente simples; Revisão do uso do artigo indefinido; Verbos modais: can, could, may, will, would. Revisão do passado simples de verbos regulares e irregulares; Uso do who, what, how mane com função de sujeito e objeto; Tag questions com did; Passado contínuo (formas afirmativas, negativas e interrogativas); Perguntas com yes/no; Palavras interrogativas; Tag questions com passado contínuo; Adjetivos: grau comparativo: igualdade, superioridade e inferioridade); Uso do shall; Adjetivos: grau superlativo; Conhecimentos gerais e curiosidades – Geografia e descrição física de pessoas e

objetos;

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Verbos modais: should/shouldn’t, must/mustn’t, needn’t; Descrição psicológica das pessoas; Presente perfeito com: ever, never, already, recently, lately, just, sunce, for; Conselhos; Contraste entre presente perfeito e passado simples Sinopse de filmes Filmes (descrição) Seminário Músicas Teatro Tag questions (past)

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A discussão de temáticas fundamentais para o desenvolvimento intercultural, manifestados por um pensar e agir críticos, por uma prática cidadã imbuída de respeito à diversidade cultural, de crenças e de valores, apresenta-se o texto (publicitário, dissertativo, charge, Cartum, descritivos, narrativo, institucional, político, como um princípio gerador de unidades temáticas e de desenvolvimento das práticas discursivas, pensando que o falante/escritor tem papel ativo na construção do significado da interação, bem como o seu interlocutor).

A leitura é um processo de negociação de sentidos, de contestação de significações possíveis. O texto em seu contexto social de produção deve selecionar itens gramaticais que indiquem a estruturação da língua. Numa perspectiva discursiva, o conhecimento formal da gramática deve ser decorrente de necessidades específicas dos educandos, a fim de que possam expressar-(se ou construir sentidos com os textos).

Com o objetivo do uso efetivo da língua e a interação do aluno ao meio em que vive, a leitura, a fala , o ouvir e a escrita serão trabalhados interligadamente.

AVALIAÇÃO

Compreende-se a avaliação como instrumento facilitador na busca de orientações e intervenções pedagógicas, não se atendo apenas ao conteúdo desenvolvido, mas àqueles vivenciados ao longo do processo, de forma que os objetivos acima explicitados sejam alcançados.

Nessa perspectiva, o envolvimento dos sujeitos alunos na construção do significado nas práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações ao longo do processo de aprendizagem. O professor observará a participação ativa dos alunos, considerando que o engajamento discursivo na sala de aula se realiza por meio da interação verbal, a partir dos textos, e de diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos na turma; na interação dos alunos com o material didático; nas conversas em língua materna e na LEM estudada; e no próprio uso da língua, que funciona como um recurso cognitivo ao promover o desenvolvimento dos pensamentos e de idéias.

Há que se considerar ainda na avaliação processual da prática pedagógica, outras formas de avaliação: diagnóstica e formativa, articulando-as com os objetivos e conteúdos definidos anteriormente.

REFERÊNCIAS

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BOURDIEU, P. (1996) A Economia das Trocas Lingüísticas. São Paulo: EDUSP, p.54.

BRASIL. Secretaria de Ensino Fundamenta?MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Estrangeira. Brasília, 1998.

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. Deliberação n. 08 de 15 de dezembro de 2000. Estabelece normas para a educação de jovens e adultos – E.F. e M. Conselheiro: Orlando Bogo. Diário Oficial do Estado do Paraná, Curitiba, 20 dez. 2000.

FREIRE, Paulo Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 30 ed. São Paulo: paz e Terra, 2004.

FOUCAULT, M A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1996. p. 50.

GIMENEZ, Telma. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental: Línguas Estrangeiras Modernas – Questões para Debate. In: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná: LEM – 2005.

-------------. Currículo de Língua Estrangeira: revisitando fins educacionais. Anais do XI EPLE, 2003.-------------. Inovação educacional e o ensino de línguas estrangeiras modernas: o caso do Paraná. Signum, v.2.-------------. O ensino de línguas estrangeiras no ensino fundamental: questões para debate. Lonfrina, Mimeo, 2004.

JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba. M´meo, 2004.------------. O ensino de línguas estangeira em tempos pós-modernos. Paraná. UFPR, 2004.PENNYCOOK, Alastair. English and the discourses of Colonialism. Ldon: Routledge, 1999.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação, Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná: Língua Estrangeira Moderna. 2006.

SACRISTÁN, José Gimeno. Escolarização e Cultura: a dupla determinação. In:SILVA, Luiz Heron et al.(Org.). Novos mapas culturais, novas perspectivas educativas. Porto Alegra: Sulina, 1996, p.34-56.

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26.8 LÍNGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino de Língua Portuguesa se orienta na concepção sociointeracionista, a qual dá ênfase ao uso social dos diferentes gêneros textuais. Dentro de um processo dinâmico e histórico dos agentes de interação verbal tanto na constituição social da linguagem, quanto dos sujeitos que por meio dela interagem. Através dos novos campos de saber ou novos espaços teóricos como a teoria da enunciação, teoria da leitura, juntamente com o método da recepção, pensamento da desconstrução, concepção interacionista ou discursista no uso da linguagem oral e escrita.

OBJETIVO GERAL

Formar alunos proficientes no uso da língua na oralidade, na leitura e na escrita, saberes lingüísticos necessários para a sua participação social efetiva, garantindo-lhes o exercício da cidadania, direito inaliável de todos.

Leitura Fazer previsões e inferências sobre o texto, de maneira a participar do processo de produção de

sentido que se dá a partir das interações sociais e ou relações dialógicas que acontecem entre o texto e o leitor, construindo um sentido global, formulando e reformulando hipóteses, aceitando e rejeitando conclusões, baseando-se em seu conhecimento lingüístico e na sua vivência sócio-cultural, acreditando que a leitura deve ser experienciada, desde a alfabetização, favorecendo a formação de seu senso crítico.

Escrita Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de práticas

sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura, envolvendo-se com os textos que escrevem, assumindo de fato a autoria do que escrevem e aprimorando sua condição de escritor, uma vez que a escrita pode ser vislumbrada como formadora de subjetividades bem como possibilidade da criação.

Oralidade Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada contexto e

interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos, considerando o contexto lingüístico e a intencionalidade.

Análise Lingüística Aplicar os recursos lingüísticos em uso (fonológicos, morfológicos, sintáticos e

lexicais).

DiscursoUnidade de ensino – texto – prática de recepção. Na abordagem dos conteúdos:

conhecimentos anteriores, nível de aprofundamento, ampliação do nível. Prática da oralidade: atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua

que devem acontecer no interir de atividades significativas.

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Textos literários: canção, textos dramáticos, crônicas, romances, contos, poemas, prosa poética, novela.

Textos lúdicos: humor, piadas, charges.Textos de imprensa: notícia, editorial, entrevista rádio-fônica e televisiva.Texto de divulgação científica: exposição de relatos.Textos argumentativos: textos instrucionais.Outros exemplos de gênero: conversa informal, elegio, crítica de pontos de vista de

outros, recado, explicação, aviso, advertência, apresentação de pessoas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

DISCURSO - ORALIDADE - LEITURA – ESCRITA - ANÁLISE LINGÜÍSTICA PRÁTICA DE TEXTOS ORAIS (ESCRITA E FALA)

Desenvolver gradativamente no aluno a capacidade de atender às diversas demandas sociais comunicativas orais (escuta e fala), no sentido da adequação às condições de produção: nível de formalidade, assunto, objetivo e interlocutores.

Oferecer condições para que o aluno se familiarize e domine os diferentes gêneros textuais: amplie o universo lexical; organize e estruture sintaticamente enunciados orais adequados ao grau de complexidade exigido e às diferentes situações interlocutivas; expresse-se com autenticidade sobre os temas debatidos; opere com pressuposições e subentendidos; exponha com clareza, coesão e coerência seus pontos de vista; distinga as formas particulares da oralidade e da escrita, identifique as marcas discursivas ou os recursos/operadores argumentativos para o reconhecimento de intenções, valores, preconceitos veiculados nos discursos.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

8ªRelatos: experiências pessoais, histórias familiares, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras, eventos, textos lidos (literários ou informativos), programas de TV, filmes, entrevistas, etc.

x

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x

x

Debates: (assuntos lidos, situações polêmicas contemporâneas, filmes, programas, etc.).

x

x

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x

Criação: (histórias, quadrinhas, piadas, charadas, adivinhações,...)

x

x

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Prática de Leitura de textos (verbais e não-verbais; ficcionais e não-ficcionais)

Desenvolver a leitura pelo método recepcional de forma que se amplie o horizonte de expectativas do aluno como leitor que domina a língua enquanto código/sistema e o sentido de letramento – ler e compreender os subentendidos, os discursos – que o capacita ao exercício de sua cidadania como sujeito omnilateral.

Ler com fluência e dominar progressivamente os aspectos estruturais da língua (código, gramática, léxico, sintaxe, etc.) e compreender o contexto histórico, social ideológico, compreender os efeitos de sentidos oferecidos pela linguagem metafórica; desenvolver a autonomia

Prática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos:

a) Referente à interpretação:Identificar as idéias básicas apresentadas no texto Reconhecer nos textos as suas especificidades (narrativo ou informativo)Identificar o processo e o contexto de produçãoConfrontar as idéias contidas no texto e argumentar com elasAtribuir significado(s) que extrapolem o texto lidoProceder à leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema: o mesmo tema em linguagens diferentes; o mesmo tema tratado em épocas diferentes; o mesmo tema sob perspectivas diferentes).

b) Análise de textos lidos:- Avaliar o nível argumentativo- Avaliar o texto na perspectiva da unidade temática- Avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos coesivos)

c) Mecânica da leitura:

- Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de pontuação.

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x

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do aluno quanto ao uso do dicionário; ampliar o grau de conhecimento e os níveis estéticos (reconhecendo os recursos estilísticos) dos gêneros literários; interferir criadoramente no texto, dialogando com ele e mobilizando seu imaginário para legitimar a interação obra-leitor; identificar as marcas discursivas ou os operadores argumentativos para o reconhecimento de intenções, valores, preconceitos de toda espécie veiculados nos discursos; conhecer as características das obras, autores da Literatura Brasileira: das origens à Contemporaneidade, os condicionamentos históricos e sociais, princípios estéticos e ideológicos e suas realizações nos autores mais representativos das diferentes fases. Prática de produção de texto escrito (verbais e não-verbais; ficcionais e não-ficcionais)

Desenvolver a escrita dominando a língua enquanto sistema e o sentido de letramento, no aspecto discursivo que o capacita ao exercício de sua cidadania como sujeito omnilateral

Ler com fluência e dominar progressivamente os aspectos estruturais da língua (código/relação fonema < > grafema, gramática, léxico, morfologia, sintaxe, etc.) e sua organização; compreender as condições em que o texto é produzido: os interlocutores, os objetivos, o assunto, os gêneros e suportes textuais e o contexto de sua produção; desenvolver a autonomia do aluno quanto ao uso de dicionário; compreender e dominar da produção dos diferentes gêneros textuais e discursivos; aprimorar o pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

Desenvolvimento da noção de adequação na produção de textos, reconhecendo a presença do interlocutor e as circunstâncias de produção:

a) Referente à produção de textos:

Gênero do narrar – narrativa de ação contendo todos os elementos, com a presença da criação da intriga/conflito no domínio do verossímil.Gênero do relatar – representação de discurso de experiências vividas, situadas no tempo. Gênero de argumentar – discussão de problemas sociais controversos – sustentação, refutação e negociação de tomadas de posição.Gênero do expor – apresentação textual de diferentes formas de saberes.Gênero do descrever – ações – regulação mútua de comportamentos.

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b) No que se refere ao conteúdo:

clareza coerência argumentação

X

X

X

X

c) Quanto à estrutura:Processos de coordenação e subordinação na construção das orações;Uso de recursos coesivos;Organização de parágrafos;Pontuação.

X

X

X

X

d) Quanto à expressão: adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, conjugação verbal)

X

X

X

X

Organização gráfica dos textos:

ortografia;acentuação;recurso gráficos-visuais (margem, título, etc.)

X

X

XX

Prática de Análise Lingüística

É proposta da Língua Portuguesa a formação de usuários competentes da língua, que ao exercitarem a linguagem de forma consistente e flexível, através da fala, escrita e leitura, adaptar-se-ão a diferentes formas de uso dela.

A apresentação da variação de tipos e gêneros textuais facilitará a assimilação, por parte do educando, das regularidades que determinam o uso da norma padrão, que permitirão a reflexão sobre seu próprio texto.

Entretanto, os aspectos gramaticais a serem trabalhados por série/ano são:

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

8ªAcentuação gráfica

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x

x

xConcordância nominal e verbal

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x

xRegência verbal e nominal

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xCrase

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xNoções de Versificação

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x x x xFiguras de linguagem

xEstrutura das palavras

x

xFormação de palavras

xClasses gramaticais: substantivo, adjetivo, adjetivo, artigo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição, conjunção e interjeição

x

x

x

x

Análise sintática: termos essenciais, integrantes e acessórios da oração

x

x

x

x

Aposto e vocativo x

x

x

Período simples e composto x

x

x

x

Período Composto por Coordenação-Orações coordenadas sindéticas e assindéticas

x

x

Período Composto por Subordinação-Orações subordinadas adverbiais, adjetivas e substantivas

x

x

Pontuação x

x

x

x

Ortografia x

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x

x

Complementação verbal: verbos transitivos e intransitivos

x

x

METODOLOGIA

De acordo com a concepção sociointeracionista a língua só existe em situações de interação e através das práticas discursivas: Leitura – Escrita – Oralidade – Análise Lingüística - Discurso

Leitura Prática consistente do leitor perante a realidade (infinidade de textos).

Escrita

Planejar, revisar, reestruturar e reescrever seus textos, exercitando a linguagem de forma consistente e flexível, adaptando-se a diferentes situações de uso.

Oralidade

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Apresentação de temas variados: histórias de família, da comunidade, um filme, um livro etc.

Depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo próprio aluno ou pessoas de seu convívio.

Uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções tomadas, colher e dar informações, fazer e dar entrevistas, apresentar resumos, expor programações, dar avisos, fazer convites etc.

Confronto entre os mesmos níveis de registros de forma a constar as similaridades e diferenças entre as modalidades oral e escrita.

Relato de acontecimentos, mantendo-se a unidade temática. Debates, seminários, júri-simulados e outras atividades que possibilitem o

desenvolvimento da argumentação. Análise de entrevistas televisivas ou radiofônicas a partir de gravações para serem

ouvidas, transcritas e analisadas, observando-se as pausas, hesitações, truncamentos, mudanças de construção textual, descontinuidade do discurso, grau de formalidade, comparação com outros textos, etc.

Análise Lingüística

Formação de usuários competentes da língua que, através da fala, escrita e leitura, exercitem a linguagem de forma consistente e flexível, adaptando-se a diferentes situações de uso.

AVALIAÇÃO

De acordo com a função interativa, dialógica ou discursiva da linguagem, o aluno se apropria dos das atividades verbais: fala, leitura e escrita.

Leitura: será avaliada, conforme as estratégias que os alunos empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido e o seu posicionamento diante do tema, bem como valorizar a reflexão que o aluno faz a partir do texto.

Escrita: os textos serão avaliados como uma fase do processo de produção e não como produto final. Será avaliada a manifestação da língua em todos os seus aspectos discursivos, textuais, ortográficos e gramaticais.

Oralidade: será avaliada considerando-se a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas idéias, a fluência de sua fala, o seu desembaraço, a argumentação que ele apresenta ao defender seu ponto de vista, e de modo especial a sua capacidade de adequar o discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações.

Análise Lingüística: Reestrutura textos revisando os desvios do uso convencional da língua, dando maior coerência, coesão e capacidade argumentativa na sua produção escrita:

Adequar à norma padrão; Utiliza os sinais de pontuação; Utiliza os tempos verbais de forma adequada; Acentua as palavras devidamente; Reconhece maiúsculas e minúsculas, empregando-as na escrita;

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Faz concordância verbal e nominal; Elimina marcas da oralidade no texto; Utiliza adequadamente os elementos coesivos; Manipula o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas ortográficas.

REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília, 1998.

PARANÁ, SEED. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba, 1997.

PARANÁ, SEED. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa. Curitiba, 2006.

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26.9 MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAA Matemática é uma das mais importantes ferramentas da sociedade moderna.

Apropriar-se dos conceitos e procedimentos básicos contribui para formação do futuro cidadão, que se engajará no mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e políticas.

A Matemática está presente em praticamente tudo que nos rodeia, com maior ou menor complexidade. Perceber isso é compreender o mundo à nossa volta e poder atuar nele. E a todos, indistintamente deve ser dada essa possibilidade de compreensão e atuação como cidadão, em casa, na rua, no campo, na cidade nas várias profissões, nas várias culturas, o ser humano necessita contar, calcular, comparar, medir, localizar, representar, interpretar. E o faz informalmente, á sua maneira com base em parâmetro de seu contexto sócio cultural. É preciso que esse saber informal, cultural se incorpore ao trabalho matemático escolar, diminuindo a distância entre a matemática da escola e a matemática da vida, desde uma simples contagem até o uso de complexos computadores.

Compreensão dos argumentos matemáticos e aplicação de conhecimentos prévios na resolução de problemas. Explorações das operações matemáticas, terminologia, associações e relações inversas.

OBJETIVOS GERAIS

Contemplar os conteúdos específicos concernentes a cada conteúdo estruturante, articulando-os: - estruturantes e específicos – fazendo uso de metodologias que transitem entre as tendências da educação matemática.

Adotar uma atitude positiva em relação à matemática, ou seja, desenvolver sua capacidade de “fazer matemática” construindo conceitos e procedimentos, formulando e resolvendo problemas por si mesmo, e assim aumentar sua auto-estima e perseverança na busca de soluções para os seus problemas.

Perceber que os conceitos e procedimentos matemáticos são úteis para compreender o mundo e atuar nele.

Pensar logicamente, relacionando idéias, descobrindo regularidade e padrões, estimulando sua curiosidade, seu espírito de investigação e sua criatividade na solução de problemas.

Observar sistematicamente a presença da matemática no dia a dia (quantidades, números, formas geométricas, simetria, grandezas e medidas, tabelas e gráficos).

Habituar-se ao estudo, atenção, responsabilidade e cooperação.Conhecer, interpretar e utilizar a linguagem matemática associando-a a linguagem

usual.Associar a matemática às outras áreas do conhecimento.Construir uma imagem da matemática como algo agradável e prazeroso,

desmistificando o mito da genialidade.

METODOLOGIA

As buscas de novas metodologias de ensino de matemática devem ser constantes, pois se trata de um processo em construção.

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No entanto, em conseqüência da intensificação dos estudos na área de Educação Matemática, ocorrido a partir do Movimento da Matemática Moderna, dispõe-se de abundantes referências para a fundamentação teórico-metodológia da prática docente.

Como a teoria deve fundamentar a ação do professor, acredita-se ser indispensável ao professor embasamento teórico para compreensão de “como organizar ambientes de aprendizagem (físicos, simbólicos e organizacionais) que situem alunos e corpo docente nas melhores condições possíveis para perseguirem metas educacionais consideradas pessoal e socialmente valiosas” (SANCHO, 1998, p.13).

Corroborando com essa proposição, BEHRENS faz a seguinte afirmação: ”sabe-se que nem teoria nem prática posem processar dissociadas”.(1996, p.124).

Dentre os direcionamentos metodológicos alternativos empregam-se: Resolução de Problemas; Modelagem Matemática; Jogos com materiais concretos, software ou os disponíveis na Internet; Brincadeiras e a História da Matemática como elemento orientador na compreensão e significação do conhecimento matemático.

Para MIGUEL e BRITTO, o elemento histórico deve participar de forma efetiva do processo de construção interna da própria teoria, como fonte de uma problematização que contemple as várias dimensões da matemática e da educação matemática, remetendo à discussão das “relações de influência recíproca entre matemática e cultura, matemática e sociedade, matemática e tecnologia, matemática e artes etc.” 1996,p.49).

Não obstante, em quaisquer direcionamentos metodológicos citados acima ou outros que se incorporem, a Etnomatemática e as Mídias Tecnológicas fazem-se presentes.

Entende-se que a Etnomatemática trata de um conjunto de saberes que um determinado grupo cultural possui com um objetivo comum, portanto, deve permear todas metodologias. O mesmo ocorre com as Mídias tecnológicas, pois, de acordo com PRETTO (1998.p.109), tais instrumentações são de ordem das motivações, portanto, instrumentais estritamente.

No concernente aos conteúdos as articulações ocorrem entre os conteúdos específicos pertencentes ao mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos pertencentes a conteúdos estruturantes diferentes, pormenorizados no planejamento bimestral ou semestral da disciplina na escola.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: A produção histórico-social da Matemática que leva a construção da ciência

matemática seja no campo dos números, operações e álgebra, medidas, geometria, leitura, interpretação, confecção de tabelas, de gráficos, de dados estatísticos obtidos na mídia ou pesquisados no cotidiano são necessários na resolução de situações problema de nosso dia-a-dia.

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA; MEDIDAS; GEOMETRIA E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO.

CONTEÚDOS ESPECIFICOS

5ª SÉRIENÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA.Sistemas de Numeração Decimal, Números naturais e suas representações, Conjunto

dos números naturais, Adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação,

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agrupamentos e processo de contagem, medidas, operações com frações por meio de equivalência, noções de variável e incógnita, fatoração, Expressões numéricas.

MEDIDASOrganização do sistema métrico decimal e do sistema monetário, Transformações de

unidades de medidas de massa, capacidade, comprimento e tempo, Volume, área, perímetro, unidades correspondentes e aplicações na resolução de problemas algébricos, Capacidade e volume e suas relações.

GEOMETRIA

Classificação e nomenclatura dos sólidos e figuras planas, construções e representações no espaço e no plano, Planificação de sólidos geométricos, Ângulos, polígonos e circunferências, Circulo e cilindro.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Coleta, organização e descrição de dados; Leitura e interpretação de dados por meio de tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos; Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas e histogramas; Média.

6ª SÉRIE

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA

Números naturais, inteiros, racionais e suas representações; Conjunto dos números naturais, inteiros e racionais; Adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação; Transformação de números fracionários em números decimais; agrupamentos e processo de contagem, medidas, operações com frações por meio de equivalência; Juros e porcentagens; variável e incógnita; Fatoração; Grandezas diretamente e inversamente proporcionais; Expressões numéricas.

MEDIDAS:Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade, comprimento e

tempo, Volume, área, perímetro, unidades correspondentes e aplicações na resolução de problemas algébricos, Capacidade e volume e suas relações; Congruência e semelhança de figuras planas: Relações métricas no triângulo retângulo; Triângulos quaisquer; Poliedros regulares e suas relações métricas.

GEOMETRIA:Classificação e nomenclatura dos sólidos e figuras planas; construções e

representações no espaço e no plano; Planificação de sólidos geométricos; Ângulos, polígonos e circunferências, Círculos e cilindros; Classificação de triângulos; Construção de polígonos inscritos em circunferências; inscritos em circunferência.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:Coleta, organização e descrição de dados; Leitura e interpretação de dados por meio

de tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos; Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas e histogramas; Noções de probabilidade; Média.

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7ª SÉRIE

NÚMERO, OPERAÇÕES, ÁLGEBRA E GEOMETRIA

_ Conjuntos Numéricos (naturais, inteiros, racionais, irracionais e reais)_ As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão,

potenciação e radiciação)_ Transformação de números fracionários em decimais (na forma razão/quociente/

equivalência)_ Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo (razão, proporção,

frações e decimais, equivalências)_ Noção de variável e incógnita, expressões algébrica, fórmula, equações, inequações

e suas diferenciações._ Polinômios e os casos notáveis aplicados a geometria.(as quatro operações e a

potenciação)_Redução de termos de polinômios_ Produtos notáveis_ Fatoração de números e polinômios_Ângulos_ Equações, inequações e sistemas de equações de 1º grau.

MEDIDAS E GEOMETRIA_ Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário_ Transformações de unidades de medidas variadas (incluindo o tempo)_ Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de

problemas algébricos (polinômios)_ Ângulos formados entre retas paralelas e transversais

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Coleta, organização e descrição de dados; Leitura e interpretação de dados por meio de tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos; Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas e histogramas; Noções de probabilidade; Média.

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8ª SÉRIE

NÚMEROS, OPERAÇÕES, ÁLGEBRA E GEOMETRIA:

_ Conjuntos Numéricos (naturais, inteiros, racionais, irracionais e reais)_ As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão,

potenciação e radiciação)_ Transformação de números fracionários em decimais (na forma razão/quociente/

equivalência)_ Propriedades de potenciação e radiciação_ Equações, inequações de 1º e de 2º grau._ Funções polinomiais de 1º grau (equação da reta) e de 2º grau (equação da

parábola)_ As seis operações com frações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação,

divisão, potenciação e radiciação)_ Noção de proporcionalidade (razão, proporção, frações equivalentes e decimais)_ A Fórmula de Bhaskara_ Grandezas diretamente e inversamente proporcionais_ Semelhança de triângulos_ Trigonometria no triângulo retângulo

MEDIDAS E GEOMETRIA:Organização no sistema métrico decimal_ Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário_ Transformações de unidades de medidas variadas (incluindo o tempo)_ Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de

problemas algébricos e equações do 1º e 2º grau_ Proporcionalidade que há em semiretas formados entre retas paralelas e

transversais_ Congruência e semelhança de figuras planas: Teorema de Talles_ Relações métricas do triângulo retângulo: Teorema de Pitágoras _ Poliedros regulares, polígonos regulares e suas relações métricasTRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Coleta, organização e descrição de dados; Leitura e interpretação de dados por meio de tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos; Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas e histogramas; Noções de probabilidade; Média.

AVALIAÇÃO

A avaliação eficiente para orientação e condução de uma prática docente visando os objetivos aqui estabelecidos precisa estar em constante reformulação, Ter uma grande variedade de instrumentos, ser constante e demanda de tempo e atenção para sua elaboração, aplicação e correção. Devendo seguir as seguintes orientações:

Mediar a prática para estabelecer: intervenções e quando necessária revisão e retomadas avaliativas.

Oportunizar que alunos explicitem – oral, por escrito ou em demonstrações – procedimentos e as afirmações nas resoluções.

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Descobrir a lógica do pensamento (raciocínio) que fez o aluno errar, para dar subsidio a novos encaminhamentos metodológicos que levem a superação de conceitos errôneos que o levou a equívocos.

Requisitar a elaboração de respostas pormenorizadas sobre problemas resolvidos ou redação (projetos, trabalhos, relatórios, etc), eliminando a resolução mecânica e permitindo elucidar a lógica do processo escolhido.

Diagnosticar, além dos motivos dos erros, o significado atribuído ao que se aprendeu e a possibilidade de materializá-lo, em situações que exigem raciocínio matemático.

REFERÊNCIAS

BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formação.Bolema: Boletim de Educação matemática, Rio Claro, n. 15, p. 5 – 23, 2001.

Bassanezi, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia, São Paulo: Contexto, 2002.

BORBA, M. C. PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

D’ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n. 2, ano II, p. 15 – 19, mar. 1989.

D’ AMBRÓSIO, U., BARROS, J. P. D. Computadores, escola e sociedade. Rio Claro, São Paulo: Scipione, 1988.

D’ AMBRÓSIO, U. Etnomatemática – arte ou técnica de explicar e conhecer. São Paulo: Ática, 1988.

DUARTE, N. O compromisso político do educador no ensino da matemática: in: DUARTE, N.; OLIVEIRA, B Socialização do saber escolar. São Paulo: Cortez, 1987. p. 15.LINS, R. C. álgebra. Revista Nova Escola. Ed. 166 outubro de 2003.

LOPES, C. A. E.; FERREIRA, A. C. A. estatística e probabilidade no currículo de matemática da escola básica. In: Anais do VIII Encontro Nacional de Educação Matemática. Recife: UFPE, 2004, p. 1-30.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2002

MACHADO, N. J. Interdisciplinaridade e Matemática. Revista Quadrimestral da Faculdade de Educação – UNICAMP – Pro-posições. Campinas, n 1[10], p. 25-34, mar. 1993.

MIGUEL, A.; MIORIM, M. A. História na educação matemática: propostas e desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba: SSED/DEPG< 1993.

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____Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Reestruturação do ensino de segundo grau no Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1990.

RIBNIKOV, K. História de las matemáticas. Moscou: Mir, 1987

SCHOENFELD, A. H. Heurísticas na sala de aula. In: KRULIK. S.; REYS, R. E. A resolução de problemas na matemática escolar. São Paulo: Atual, 1997.

SCHUBRING, G. O primeiro movimento internacioanal de reforma curricular em matemática e o papel da Alemanha, In: VALENTE, W. R. (org.).Euclides Roxo e a modernização do ensino de Matemática no Brasil. São Paulo: SBEM, 2003, p. 11-45.

TAJRA, SANMYA FEITOSA. Comunidades virtuais: um fenômeno na sociedade do conhecimento, São Paulo: Érica, 2002.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 3.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

SEED. Diretrizes Curriculares de Matemática. Versão preliminar. CURITIBA – PARANÁ. 2006.

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COLÉGIO ESTADUAL DR. JOSÉ GERARDO BRAGA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOAvenida 19 de Dezembro nº 08 - Zona 06 - Fone:Fax (044) 3224-2121 - CEP 87015-610 - Maringá-Pr

E-mail: [email protected]

27 PROPOSTA CURRICULAR - CICLO

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27.1 ARTES

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ARTESA arte sempre esteve presente na vida do homem, constituindo-se de suma

importância durante a sua evolução. Durante toda a sua história ela passou por várias mudanças e conceitos.

Mais do que nunca, o ser humano necessita da arte e a sociedade a exige na escola, incluída no processo de formação do ser individual e social enquanto Ensino da Arte.

Arte é conhecimento. Ela constitui uma necessidade do ser humano e estabelece o diálogo visual, sonoro e cênico entre o aluno e esses objetos. Possibilita um leitor de mundo mais crítico e eficiente nos seus posicionamentos e tomadas de atitude, bem como num novo agente da produção cultural. Precisamos desmistificar a arte como um fazer dissociado de um saber ou ainda um saber para poucos “dotados”. A arte tem de ser entendida e percebida em sua globalidade. Deve trabalhar com a essência do ser humano, em que o sensível, o perceptível e o reflexivo atuam e interagem com as mesmas propriedades, por meio da Educação da Artística e da Estética.

A arte permite a expressividade de sentimentos, idéias e informações, interferindo no processo de aprendizagem de todas as disciplinas.

Entendendo o ser humano como um todo: razão, emoção, pensamento, percepção, imaginação e reflexão, a Arte busca ajudá-lo a compreender a realidade e a transformá-la, com criatividade, tornando a humanidade mais sensível e construtiva.

JUSTIFICATIVA

A Arte pretende, por meio da alfabetização estética, desenvolver os aspectos cognitivos, perceptivo, criativo e expressivo nas linguagens corporais, visuais – cibernética, musicais e cênica, por intermédio do fazer, da leitura desse fazer e de sua inserção no tempo. Capacidade a compreensão e a utilização dos códigos gramaticais específicos de cada linguagem, suas diversas maneiras de composição e contextualização, para realizar com eficiência o diálogo com o mundo: “ler, compreender, refletir, expressar, fazer”.

OBJETIVOS

- Ampliar o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estético, artístico e contextualizado, aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas diversas representações.

- Expressar pensamentos e sentimentos, sob a forma de representações artísticas como, por exemplo: palavras na poesia; sons melódicos; expressões corporais na dança ou no teatro; cores, linhas e formas nas artes visuais.

- Desenvolver a experimentação estética por meio da percepção, da análise, da criação, produção e da contextualização histórica.

- Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas no percurso de criação que abriga uma multiplicidade de procedimentos e soluções.

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1º ANO DO 1ºCICLO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ARTES VISUAIS

Elementos Básicos da linguagem

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Forma Imagens bidimensionais Contexto históricoLuz Imagens tridimensionais Estilos

Imagens virtuais

MÚSICA

Elementos Básicos da linguagem

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Som Composições musicais Contexto históricoQualidade sonora Improvisações musicais EstiloEstruturas musicais Interpretações musicais

DANÇA

ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Movimento Composições coreográficasImprovisações coreográficas Contexto histórico

TEATRO

ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Personagem Composições musicais Contexto históricoEspaço cênico Improvisações musicais EstiloAção cênica Interpretações musicais

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2º ANO DO 1º CICLO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ARTES VISUAIS

Elementos Básicos da linguagem

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Forma Desenho Contexto históricoRecorte Pintura Fatores sociais econômicosColagem TexturaTextura FormaModelagem

MÚSICA

Elementos Básicos da linguagem

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Sons Canto coral Identificação geográfica Melodias Música popular Músicas locais e regionaisRitmos Música folclórica Folclóricas e populares

Sons do corpo

DANÇA

ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Movimento Seqüência de ritmos Contexto históricoEspaço Improvisações coreográficas Fatores sociais eGiro econômicosPesoSalto

TEATRO

ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Personagem Ação teatral ContextualizaçãoExpressão facial Leitura e encenação HistóriaExpressão corporal Estilo – técnicaExpressão gestual Gênero - fantoche

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1º ANO DO 2º CICLO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ARTES VISUAIS

Elementos Básicos da linguagem

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Forma – espaço visual Tintas naturais Contextualização - leitura de imagem Pigmentos com corantes de legumes História - textura FantocheLuz – sombras - pigmento

MÚSICA

Elementos Básicos da linguagem

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Som (melodia) Confirmação de diversas melodias Música popularQualidade do som-timbre Composições musicais Música folclóricaHarmonia Instrumentos improvisados Pop

FunckReggee

DANÇA

ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Movimento corporal e Canto Coral Identificação local erelacionamentos Som do corpo Regional

Improvisações (ritmos variados) Danças folclóricasCoreografias e improvisações Danças regionais

TEATRO

ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Personagens Mímica de animais, profissões, cenas SociedadeExpressões gestuais Cotidiano CotidianoExpressões faciais Expresões do humor Cidade

Campo

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2º ANO DO 2º CICLO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ARTES VISUAIS

Elementos Básicos da linguagem

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Formas bidimensionais Mosaico Arte BizantinaForma tridimensionais Escultura de papel Arte Egípcia

Colagem

MÚSICA

Elementos Básicos da linguagem

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Som Dublagem Musica localDistribuição de som Paródia regionalMelodia e ritmo moderna

DANÇA

Elementos Básicos da linguagem

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Movimento Danças populares Arte conteporâneaDança de rua Arte moderna

TEATRO

Elementos Básicos da linguagem

Produções/Manifestações Artísticas Elementos Contextualizadores

Expressão corporal Mímica GréciaExpressão gestual Dramatização

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Partindo do repertório dos alunos, estabelecendo relações com os conteúdos presentes nas produções/manifestações locais/regionais/globais das diversas linguagens artísticas, propiciando leituras sobre os signos existentes na cultura de massa.

Articulação do lúdico nas diversas linguagens artísticas, experimentação e exploração de materiais e técnicas vinculadas à produção que possibilitará ao aluno a familiarização com as variadas linguagens artísticas.

Releitura de obra estabelecendo contextualização e reflexões significativas. Textos desenvolvidos com os alunos por meio de atividades de

experimentação das possibilidades de movimento, de improvisação, de composições

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coreográficas, e de processos de criação/recriação de repertório de dança dos alunos (seus conhecimentos e suas escolhas de ritmos e estilos).

Através de pesquisas, textos informativos, produção artística, análise, reflexão, crítica, etc... .

AVALIAÇÃO

A avaliação em arte deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre os conhecimentos em arte e a sua realidade, evidenciadas tanto no processo, quanto na produção individual e coletiva desenvolvidas a partir desses saberes, sendo processual e sem estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos, estará discutindo dificuldades e progressos de cada um a partir da sua própria produção.

Assim sendo, considerará o desenvolvimento do pensamento estético, levando em conta a sistematização dos conhecimentos para a leitura da realidade.

A sistematização da avaliação se dará na observação e registro dos caminhos percorridos pelo aluno em seu processo de aprendizagem, acompanhando os avanços e dificuldades percebidas em suas criações/produções.

O professor observará como o aluno soluciona as problematizações apresentadas e como se relaciona com o colega nas discussões e consensos de grupo. O aluno como sujeito desse processo também irá elaborar seus registros de forma sistematizada. As propostas podem ser socializadas em sala, possibilitando oportunidades para o aluno apresentar, refletir e discutir a sua produção e a dos colegas, sem perder de vista a dimensão sensível contida no processo de aprendizagem dos conteúdos das linguagens artísticas.

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27.2 CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A abordagem pedagógica crítica e histórica dos conhecimentos físicos, químicos, biológicos e sociais será utilizada de maneira a favorecer a reflexão, a contextualização e a articulação dos conteúdos específicos culminando na produção do conhecimento científico. Para ensinamento da Ciência como disciplina, esta não deve ser interpretada como uma mera construção humana e intencional. Então, é imprescidível considerá-la no contexto de evolução cognitiva da espécie humana, pois é a partir dela que organizamos as nossas idéias e fatos observados, e o acumulo destes determinam a evolução científica. Desta maneira, o ensino de ciências envolve um vasto campo de conhecimentos produzidos pela humanidade no decorrer da sua história, constituíndo-se em um conjunto de conhecimento necessários para compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas relações com o mundo que vivemos. Esta também estabelece as interfaces entre os diferentes conhecimentos físicos, químicos e biológicos. Nesta perspectiva, com a abordagem pedagógica crítica e histórica, os alunos podem estabelecer relações entre o mundo natural e o construído pelo homem e seu cotidiano. Então, essa abordagem potencializará a função científica e social da disciplina, pois orienta o aluno a despertar interesse pelas Ciências, levando a uma postura que tem potencial para influir na formação de agentes transformadores da sociedade.

OBJETIVO GERALEstabelecer relação entre os diferentes conhecimentos físicos, químicos e

biológicos, questionando as certezas e incertezas, além de ter uma abordagem social que oriente o aluno para a tomada de decisões agindo assim como um agente transformador da sociedade.

1º ANO DO 1º CICLO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:1 - Ambiente;2 - Ser Humano e Saúde.

1 - AMBIENTE:

Recursos naturais do planeta Terra: ar, solo, água e sol; Animais: características – domésticos e selvagens – e seus tipos (pêlo, escamas,

penas, etc); Poluição: sonora, visual, água e do ar; Movimento da Terra (dia e noite); As partes das plantas.

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2 - SER HUMANO E SAÚDE:

Corpo humano: partes do corpo e órgãos dos sentidos; Higiene pessoal, corporal, ambiental e do material escolar; Origem e importância dos alimentos (animal e vegetal).

2º ANO DO 1º CICLO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:1 - Ambiente;2 - Ser Humano e Saúde.

1 - AMBIENTE:

Alimentação, locomoção e reprodução dos seres vivos em relação as condições do ambiente em que vive (semelhanças e diferenças);

Ciclo da água; Poluição da água; Movimentos da Terra; Noções de fontes de energia (luz e calor); Importância do ar; Características dos diferentes tipos e partes das plantas.

2 - SER HUMANO E SAÚDE:

Corpo humano; Cuidado com os alimentos no ambiente escolar e familiar.

1º ANO DO 2º CICLO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:1 - Ambiente;2 - Ser Humano e Saúde.

1 - AMBIENTE: Astronomia:

- movimentos de rotação e translação;- estações do ano;- sistema solar – características dos corpos celestes (iluminados e luminosos).

Água: estado físico, propriedades, mudanças, qualidades, purificação e ciclos;

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Solo: composição, tipos, importância, destruição e cuidados; Seres vivos: animais – classificação e características (mamíferos, répteis, peixes,

aves, insetos, vertebrados, invertebrados, peçonhentos e parasitas); A importância do ar para os seres vivos (fotossíntese, respiração e cadeia alimentar); Reprodução e classificação dos vegetais (principais grupos).

2 - SER HUMANO E SAÚDE: Tipos de vitaminas e suas funções; Alimentos industrializados e naturais; Nutrição (composição dos alimentos).

2º ANO DO 2º CICLO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:1 - Ambiente;2 - Ser Humano e Saúde;

1 - AMBIENTE:3 - Transformação e interação matéria e energia -

Astronomia: Sol: fonte primária de energia; Relações de interdependência (solo, água, sol, ar, seres vivos – homem); Camada de ozônio; Efeito estufa e desenvolvimento sustentável; Fases da lua e eclipses; Sistema solar: rotação, translação, gravidade, posição da Terra e demais planetas.

2 - SER HUMANO E SAÚDE: Higiene física, mental e social; Corpo humano:

- célula;- sistemas (digestório, respiratório, circulatório, reprodutor, excretor,

nervoso, sensorial, ósseo e muscular); - funções;- doenças (causas, conseqüências e prevensão).

Transformação do alimento em energia (reguladores, construtores e energéticos);

Nutrição

3 - TRANSFORMAÇÃO E INTERAÇÃO MATÉRIA E ENERGIA: Biosfera – relações de interdependência: água, solo, ar e seres vivos; Ecossistema – condições básicas de vida; Alimentação – origem, alimentos naturais e industrializados; Formas e usos da energia (térmica e elétrica).

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METODOLOGIAA proposta de encaminhamento metodológico deverá ter uma abordagem

articulada seguindo uma perspectiva crítica e histórica. Os conteúdos elencados devem

respeitar o nível cognitivo dos alunos, a realidade local, a diversidade cultural adotando

uma linguagem coerente com a faixa etária, aumentando gradativamente o aprofundamento

dos conteúdos. Isso será feito através de aulas expositivas, estudos dirigidos, trabalhos em

grupo, leitura e discussões de textos complementares, discussão de problemas, utilização

da internet, pesquisas em livros paradidáticos, revistas e jornais, atividades experimentais e

projeções de filmes.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃOA avaliação não poderá ser centralizada em uma única atividade ou método

avaliativo, para isso, precisa considerar o aluno como um sujeito histórico. A avaliação

deve possibilitar ao professor verificar o desempenho, o avanço e as dificuldades dos

alunos através de resoluções de questões, exercícios e problemas, participação nos

trabalhos de grupo, relatórios de visitas, palestras, participação nas aulas praticas, leitura e

interpretação de textos e testes com questões dissertativas e de múltipla escolha.

.

27.3 EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Educação Física dentro da proposta Histórico-Crítica tem com conteúdo estruturante a expressividade corporal, que através de seus conteúdos específicos; dança, ginástica, lutas e jogos, utilizar elementos articuladores como o brincar o lúdico, o

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desenvolvimento corporal, a saúde e o mundo do trabalho, fazendo uma relação e reflexão do movimento humano dentro do contexto social.

OBJETIVOS GERAIS

Garantir o acesso de todos os alunos à prática da corporalidade com uma variedade de conteúdos teórico-práticos que favoreçam o desenvolvimento de suas pontecialidades, não só as motoras como físico-sociais ao buscar diferentes formas de movimentos e reconhecer o corpo como agente potencial das relações humanas, estabelecendo uma relação desses conhecimentos com o cotidiano e a importância desses para sua vida e desta forma facilitar uma simbiose entre os saberes do professor e dos alunos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Manifestações ginásticas Manifestações lúdicas (jogos, brincadeiras e brinquedos) Manifestações estético corporais na dança e no teatro Manifestações esportivas Elementos articuladores

1º e 2º ANO DO 1º CICLO

ESQUEMA CORPORAL

Nominação das partes do corpo/domínio corporal/conceito Músicas (cabeça, ombro, joelho e pé) Desenhos da sombra do corpo (conversas sobre o corpo

humano). Ginástica com ênfase nas partes do corpo Conceituar oralmente

Percepções (auditivas,visuais, gustativas e táteis) Atividades com mímicas (maestro, jogo de mímica, três mocinhas da

Europa) Construção do boneco de barro com parcerias com os colegas

(atividades em dupla) Brincadeira da Estátua Teatro/Enquête

MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS

Possibilidades e limites do corpo (capacidade física) Ginásticas como o alongamento corporal e atividades objetivando a

velocidade e a resistência (estafetas, rela-ajuda,etc)

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Formas de deslocamentos nas diferentes posições (andar, correr, marchar, saltar) Brincadeira de imitação, pequenas dramatizações, jogos de desafios. Estafeta (jogos competitivos) Balança caixão

Habilidades que desenvolvam o equilíbrio dinâmico e estético/ orientação espacial e temporal, lateralidade. Brincadeiras da Estátua Míni caça ao tesouro Mãe da rua Ginástica aeróbica

Diferentes tipos de ginástica (ginástica geral, ginástica artística, ginástica de solo) Noção de rolamento para frente, para trás, estrela; Formas de saltar Formas de saltitar Formas de andar

MANIFESTAÇÕES LÚDICAS

A construção coletiva de jogos e brincadeiras Desafios para criar nova forma de jogar a bola ou novas formas de

correr, etc.

Criar pequenos desenhos coreográficosBrinquedos e brincadeiras cantado; roda e cirandas; A menina que está na roda Ciranda, cirandinha, etc. Jogos folclóricos

MANIFESTAÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO

A dança e o teatro como possibilidade de manifestação corporal A danças folclóricas (quadrilha, etc) Danças livres Criação de desenhos coreográficos

MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS

Jogos pré-desportivos Iniciação a bola queimada (noções de arremessos com a

bola, criação conjunta de pequenas regras)

JOGOS DE SALÃO

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Xadrez, dama trilha, jogo da velha, etc. Iniciação aos jogos com regras simples

LUTAS

Capoeira, judô Iniciação aos movimentos básicos com ou sem música (no caso da

capoeira).

O CORPO QUE BRINCA

A construção coletiva e individual de brincadeiras Estimular a criatividade das crianças através de atividades

desafiantes.

DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE

Cuidados de higiene Noções de cuidados básicos de higiene através de atividades

envolvendo tema motivador. Exemplo: conversar antecipando as atividades.

Preconceitos e tabus/inclusão Atividades teóricas com confecção de cartazes e murais ou

apresentações de teatro, danças, etc.

RELAÇÃO DO CORPO COM O MUNDO DO TRABALHO Lazer Passeios extra classe

3º e 4º ANO DO SEGUNDO CICLO

ESQUEMA CORPORALPercepções (auditivas,visuais, gustativas e táteis)

Brincadeiras de mímica e teatros pequenos

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MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS

Possibilidades e limites do corpo (capacidade física)

Circuitos ginásticos de resistência aeróbica e muscular localizada; Atividades de alongamento com flexibilidade.

formas de deslocamentos nas diferentes posições ( andar, correr, marchar, saltar)

Atividades de estafetas Jogos de imitação Atividades de correr com variações (pega-pega, rela ajuda, duro-

mole).

Habilidades que desenvolvam o eqüilíbrio dinâmico e estético/ orientação espacial e temporal, lateralidade;

Brincadeiras do morto/vivo com variações Ginástica aeróbica com deslocamentos Montagem de pequeno coreográfica

Diferentes tipos de ginástica (ginástica geral, ginástica olímpica, ginástica de solo.. Noções de saltito, rolamentos e saltos (elementos da ginástica de

solo e olímpica) Movimentações ginásticas com alongamentos Ginásticas aeróbica com e sem música.

MANIFESTAÇÕES LÚDICAS

A construção coletiva de jogos e brincadeiras Estabelecimento de desafios para novas formas de brincar e jogar.

Brinquedos e brincadeiras tradicionais e regionais, brinquedos cantados, roda e cirandas. Resgate de cantigas de rodas

Criação de novas regras Desafios ao anteceder qualquer brincadeira e estabelecer regras.Diferença entre jogo e esporte ( história) Conversa e abordagem teórica da definição de jogo.

MANIFESTAÇÕES ESTÉTICAS CORPORAL NA DANÇA E NO TEATRO

A dança e o teatro como possibilidade de manifestação corporal

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Montagem de desenhos coreográficos e peças (pequena) teatrais com estímulo da criatividade

Atividades rítmicas com música

Diferentes tipos de danças Danças folclóricas (juninas, cirandas, etc) Danças livres com montagem e de movimentos em cima da música

Mímica, imitação e representações Jogos imaginativos, dramatização, jogos de faz de conta. Jogos de desafios ( adivinha o filme, etc.)

Expressão corporal com e sem materiais Atividades com músicas lentas e relaxamento

MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS

Jogos pré-esportivos Iniciação dos principais desportos através de jogos como: queima,

futebol, handebol e basquete gigante.

JOGOS DE SALÃO

Xadrez, dama trilha, jogo da velha, gamão Jogos intelectuais em sala de aula (principalmente em dias de chuva)

LUTAS

CAPOEIRA, JUDÔ Atividades com movimentação característica da capoeira (com ou

sem música) Noções básicas do histórico da capoeira.

OCORPO QUE BRINCA

A construção coletiva e individual de brincadeiras Estimulo a novas regras ( adição de regras nas brincadeiras).

As diferenças, continuidade e descontinuidade entre jogo e esporte Estabelecer as diferenças através de conversações sobre as regras

oficiais e não oficiais. O que é jogado em jogos olímpicos e por que?

DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE

Cuidados de higiene

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Aulas teóricas sobre a importância da higiene corporal, roupa limpa, etc.

Inclusão Abordar o tema ao esclarecer a igualdade entre negros, índios,

crianças com necessidades especiais e outros, através de conversas no decorrer das aulas, filmes, etc.

Importância do sol (horário adequado, câncer de pele) Aulas teóricas e filmes sobre o tema e os cuidados nos momentos

das próprias aulas práticas, do lazer e outras.

Grupos musculares Esclarecimentos sobre os grupos musculares trabalhados nos

momentos dos alongamentos e nas atividades ginásticas nas próprias aulas práticas.

Importância da atividade física Aulas teóricas sobre o tema com exemplos do dia-a-dia.

Alimentação Aulas teóricas com confecção de cartazes e jornal mural sobre o

tema.

RELAÇÃO DO CORPO COM O MUNDO DO TRABALHO

Lazer Abordar exemplos de lazer, atividades que os alunos podem

desenvolver fora da escola, com a família e amigos de forma saudável e prazerosa. Explicar a importância da qualidade de vida.

METODOLOGIA

Os conteúdos serão desenvolvidos através de atividades práticas e teóricas com utilização de texto, artigos, revistas, jornais, vídeos, DVD e internet, ligados aos temas abordados.

Após a explicação feita pelo professor, o aluno deverá executar do simples para o mais complexos as atividades propostas. Nas aulas e apresentações práticas, o foco não se restringirá apenas na aprendizagem ou desempenho técnico, buscar-se-á oferecer experiências que visem explorar as diferenças e manifestações corporais historicamente produzidas, buscando a interação do indivíduo com seu próprio corpo com os outros.

AVALIAÇÃOA avaliação será formativa, buscando ao longo do processo possibilitar o

diagnóstico, esses diagnósticos, o correrão por meio de observação do professor, pesquisas, elaboração de cartazes, textos, definindo estratégias que contribuam para que se atinja com sucesso os resultados esperados, valorizando sua experiência de vida e dos conhecimentos que possuem sobre a realidade. Ao professor cabe o papel de

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sistematizar esses conhecimentos, correlacionando-o aos conteúdos estruturantes e dando-lhe uma fundamentação cientifica como mediador, desafiador e questionador.

27.4 GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAO objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico e sua composição

conceitual básica é o lugar, região, território, natureza, sociedade, entre outros.

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Buscando superar essa dicotomia, Geografia Física e Humana, o conceito adotado para objeto de estudo da Geografia é o “Espaço geográfico”, entendido como espaço produzido e apropriado pela sociedade, composto por objetos (naturais, culturais e técnicos) e ações (relações sociais, culturais, políticas e econômicas) inter-relacionados (Santos, 1996).

OBJETIVO GERALPretende-se que o aluno através da Geografia entenda o espaço geográfico

como produto e produtor das relações sociais, políticas, econômicas, culturais e ambientais. Criar condições para que o aluno construa sua idéia de mundo a partir de sua localidade.

1º ANO DO1º CICLO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:1 - Espaço da escola, bairro e suas relações com outros espaços.

1 - ESPAÇO DA ESCOLA, BAIRRO E SUAS RELAÇÕES COM OUTROS ESPAÇOS:

Casa do aluno; Diferentes tipos de moradias existentes nas cidades (casa térrea, apartamentos,

barracos...); Diversos tipos de ruas, vias públicas e quarteirões; Representação da casa, rua e trajeto da casa até a escola (pontos de referências); O espaço escolar (escola, sala de aula, pátio, administração, refeitório, etc);

2º ANO DO 1º CICLO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:1 - Espaço da escola, bairro e suas relações com outros espaços.

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1 - ESPAÇO DA ESCOLA, BAIRRO E SUAS RELAÇÕES COM OUTROS ESPAÇOS:

As formas da paisagem local; Recursos naturais; As pessoas e a natureza; A zona urbana e rural; Bairro, rua e quarteirão; Bairros diferentes; Representação do bairro.

1º ANO DO2º CICLO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:1 - Espaço da escola, bairro, cidade e suas relações com outros espaços.

1 - ESPAÇO DA ESCOLA, BAIRRO, CIDADE E SUAS RELAÇÕES COM OUTROS ESPAÇOS:

Aspectos geográficos e econômicos do município (tipos de indústrias, parque industrial, localização e incentivos governamentais);

Diferença de povoado, bairro e município; Planejamento de Maringá; Limites de município; Relações entre campo e cidade; Meios de comunicação e transporte; População do município; O município e suas atividades econômicas (passado e presente).

2º ANO DO 2º CICLO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:1 - Espaço da escola, bairro, cidade, estado e suas relações com outros

espaços.

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1 - ESPAÇO DA ESCOLA, BAIRRO, CIDADE, ESTADO E SUAS RELAÇÕES COM OUTROS ESPAÇOS:

A Terra nosso Planeta (paralelos e meridianos); Localização geográfica do Paraná (Brasil, na América do Sul e o Paraná no Brasil); As paisagens urbanas e rurais e suas características naturais (relevo, hidrografia,

clima, vegetação e preservação do meio ambiente); O papel da tecnologia da construção de paisagens urbanas e rurais (indústrias,

agricultura, etc); O Paraná e seus municípios; Aspectos econômicos do Paraná de hoje (agricultura, pecuária, mineração, indústria,

energia elétrica, etc); Meios de transportes e rodovias (Brasil e Paraná); A população do Paraná; A cultura paranaense (pintura, literatura, folclore, etc).

METODOLOGIA

Os conteúdos deverão ser trabalhados de forma crítica e dinâmica interligando a teoria, a prática e a realidade. Faz-se necessário que os conteúdos estruturantes estejam inter-relacionados, garantindo uma totalidade de abordagem dos conhecimentos específicos.

O ensino da Geografia tem buscado práticas pedagógicas que permitam apresentar aos alunos diferentes aspectos de um mesmo fenômeno em diferentes momentos da escolaridade de modo que possam construir compreensões novas e mais complexas a seu respeito. Espera-se que eles desenvolvam a capacidade de identificar e refletir sobre diferentes aspectos da realidade compreendendo a relação sociedade/natureza.

Essas práticas envolvem procedimentos de problematização, observação, registro, descrição, documentação, representação e pesquisas dos fenômenos sociais, culturais ou naturais que compõem a paisagem e o espaço geográfico, na busca e formação de hipóteses e explicações da relação permanência e transformações que aí se encontram em interação.

O estudo da sociedade e da natureza deve ser realizado de forma conjunta, pois constituem a base material ou física sobre a qual o espaço geográfico é constituído.

A realização do trabalho escolar deve ser essencialmente formativa, buscando a mudança qualitativa da situação, preservando o trabalho com a informação. Nesses trabalhos deve-se considerar que as informações recolhidas possam ser analisadas através de comparações com as informações acumuladas abrindo espaço para a interdisciplinaridade.

AVALIAÇÃO

A avaliação está inserida dentro do processo de ensino-aprendizagem. Diante disso, deve-se evitar avaliações que contemplem apenas uma das formas de comunicação dos alunos, ou seja, apenas a escrita ou a interpretação de textos, porém não podemos abandonar totalmente esta prática, pois o nosso aluno encontrará esse tipo de situação na sociedade capitalista na qual está inserido.

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Assim, esta diretriz propõe que o processo de avaliação esteja articulado com os conteúdos estruturantes, os conceitos geográficos, o objeto de estudo, as categorias espaço-tempo, a relação sociedade-natureza e as relações de poder, contemplando a escala local e global e vice-versa. Que essa avaliação seja diagnóstica e contínua e que contemple diferentes práticas pedagógicas, tais como: leitura, interpretação e produção de textos geográficos, leitura e interpretações de fotos, imagens, tabelas, mapas, gráficos, relatórios de experiências práticas de aulas de campo, construção de maquetes, produção de mapas mentais, apresentação de seminários, pesquisas bibliográficas.

Por tudo que foi exposto, destaca-se ainda que a proposta avaliativa deve estar bem clara para os alunos, ou seja, que saibam como eles serão avaliados em cada atividade proposta. Além disso, a avaliação deve ser um processo não-linear de construções e reconstruções, assentado na interação e na relação dialógica que acontece entre os sujeitos do processo professor/aluno.

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27.5 HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINADentro da Pedagogia Histórico-Crítica, a disciplina de História busca uma

reflexão em que os professores e alunos possam sentir-se sujeitos (seres atuantes) e não objetos da construção do processo histórico, entendendo que o ser humano tem uma história de vida cotidiana, também uma memória individual e coletiva de passado recente e de diferentes sociedades.

A História é o produto da prática concreta do homem. Esse pressuposto permite nortear o estudo das sociedades no tempo e no espaço percebendo o que estas sociedades têm de original e comum ao mesmo tempo e em tempos diferentes.

Dentro da Pedagogia Histórico-Crítica, a disciplina de História busca uma reflexão em que os professores e alunos possam sentir-se sujeitos (seres atuantes) e não objetos da construção do processo histórico, entendendo que o ser humano tem uma história de vida cotidiana, também uma memória individual e coletiva de passado recente e de diferentes sociedades.

A História é o produto da prática concreta do homem. Esse pressuposto permite nortear o estudo das sociedades no tempo e no espaço percebendo o que estas sociedades têm de original e comum ao mesmo tempo e em tempos diferentes. A partir das análises realizadas dentro da “Dimensão de História”, verificamos as diferenças e manutenções do conhecimento histórico nas várias etapas da história de nosso país. Destacamos a História Tradicional que imperou até Getúlio Vargas: eurocêntrica, factual, linear, heróica, política e de memorização dos fatos.

Com o pós Getúlio Vargas, e em especial durante a Ditadura Militar, foi a volta da História Tradicional de caráter político, visando apenas o factual e o linear, sem espaços para análises críticas e interpretações dos fatos, além de centrar-se numa formação tecnicista, voltada à preparação de mão de obra para o mercado de trabalho em detrimento da área de humanas.

O fim da Ditadura Militar fez crescer debates em torno das reformas democráticas, principalmente nos anos 90, trazendo novas propostas para o ensino de História: a Pedagogia Histórico-crítica, pautada no materialismo histórico dialético.

A proposta esbarrou na não superação da história linear e cronológica, como na falta de formação continuada de professores da área.

Tentou-se com os PCNs, até o final de 2002, essa superação,mas, por este se dar de forma autoritária, os conteúdos tornaram-se meios para aquisição de competências: preparar os cidadãos para as exigências científico-tecnológicas, adaptando o indivíduo às mudanças sociais, ou seja, a valorização do ensino humanístico perdeu mais uma vez o seu valor. Dentro dos PCNs, as competências apresentadas tinham uma abordagem funcionalista, pragmática, presentista dos conteúdos de História.

De fato, essa superação teve início em 2003 com a elaboração das Diretrizes Curriculares para o ensino de História, que até o atual momento, está em elaboração e o grande colaborador está na formação continuada dos professores.

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OBJETIVOS GERAIS

Desmistificar a concepção de História como verdade pronta, absoluta e definitiva, não aceitando o dogmatismo e ortodoxia, tendo em vista que o objetivo de estudos dos processos histórico está relacionados às ações e relações humanas praticadas no tempo (estruturas sócio-históricas), buscando preservar uma narrativa histórica respeitando a diversidade das experiências sociais, culturais e políticas dos sujeitos e suas relações, expressa no processo de produção do conhecimento humano sob a forma da consciência histórica, valorizando a possibilidade de luta e transformação social. Entende-se que a narrativa quando histórica significa que o passado é compreendido em relação ao processo de constituição das experiências sociais, culturais e políticas, no domínio próprio do conhecimento histórico.

Investigar, refletir e analisar as sociedades humanas nos campos econômicos, social e cultural.

1º ANO DO 1º CICLO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE:1 - Relação entre as pessoas da comunidade.

1 - RELAÇÃO ENTRE AS PESSOAS DA COMUNIDADE:

História pessoal e da família do aluno; Cotidiano da criança; Linha do tempo (árvore genealógica); Tipos de moradia do local; A escola: história e localização (prédio); As transformações que o ser humano faz na escola; Outras comunidades da cidade; Trabalho e as profissões.

2º ANO DO1º CICLO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:1 - Localidade;2 - Comunidade.

1 - LOCALIDADE:

História do bairro – atividades desenvolvidas (comércio, indústria, escola e lazer); As transformações que o ser humano faz no bairro;.

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2 - COMUNIDADE:

Sociedade rural e urbana; Condições de vida: moradia, saúde, educação, transporte e comunicação;

identificação pessoal; Espaço cultural (diversidade étnica e religiosa);

1º ANO DO SEGUNDO CICLO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:1 - Localidade;2 - Comunidade.

1 - LOCALIDADE:

História da origem e transformações do município (zona rural e urbana, lazer e saúde, política e religião);

Desenvolvimento econômico do município (do passado e da atualidade).

2 - COMUNIDADE:

Grupo sociais (quem eram, quais e de onde vieram); Diferenças sociais entre os grupos; O pioneiro e suas contribuições; Aspectos culturais do município; Governo municipal e participação popular.

2º ANO DO 2º CICLO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:1 - Deslocamento populacional;2 - Organização e lutas de grupos sociais e étnicos;3 - Organizações administrativas políticas e administração urbana.

1 - DESLOCAMENTO POPULACIONAL:

Tempo, história (relação entre o Município e o Paraná), das ascendências e descendências partindo dos pais dos alunos;

Primeiros habitantes do Paraná (Guarani e Kaigáng); Tropeirismo, escravidão e imigrantes.

2 - ORGANIZAÇÃO E LUTAS DE GRUPOS SOCIAIS E ÉTNICOS:

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Movimentos populares pela posse de terras, ouro...; Revolta ou guerra do Contestado.

3 - ORGANIZAÇÕES ADMINISTRATIVAS POLÍTICAS E ADMINISTRAÇÃO URBANA:

Ocupação territorial do Brasil/Paraná:- espanhóis e portugueses;- ocupação do norte, oeste e sudoeste do Paraná.

Formação da população paranaense ontem e hoje...- costumes, origens, vestimentas, culturas, comidas e lendas;

Organização política do Brasil;- processo de Independência do Brasil;- Proclamação da República.

Organização política do Estado Paranaense;- formas de governo;- símbolos e hinos.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Tendo em vista a efetivação destas Diretrizes nos currículos escolares, faz-se necessário explicitar orientações que favoreçam a sua implementação em sala de aula. Inicialmente, justifica-se a importância de se tratar ao longo dos anos finais do Ensino Fundamental o processo de construção do conhecimento histórico. Num segundo momento, a partir de um conteúdo específico, como por exemplo: a “Guerra do Paraguai”, problematizar um conjunto de encaminhamentos metodológicos que aproximam o tratamento dos conteúdos da concepção do ensino de História proposta nessas Diretrizes.

AVALIAÇÃOA avaliação do processo ensino-aprendizagem se dará de forma continuada

e entendida como um processo, permitindo assim um retrato(diagnóstico) conjunto do aluno e da classe, não se transformando em um obstáculo ou em um instrumento de punição.

É necessário que a avaliação se comprometa a diminuir as desigualdades sociais e com a luta por uma sociedade mais justa e mais humana. Pra tanto podemos utilizar:

- Leitura de textos diversos (informativos, dissertativos, argumentativos, literários, imagens, mapas, gráficos, entre outros)

- Interpretação oral e escrita- Sínteses- Questionamentos- Discussões, debates e/ou seminários.- Dramatizações

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27.6 MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Matemática é uma das mais importantes ferramentas da sociedade moderna. Apropriar-se dos conceitos e procedimentos básicos contribui para formação do futuro cidadão, que se engajará no mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e políticas.

A Matemática está presente em praticamente tudo que nos rodeia, com maior ou menor complexidade. Perceber isso é compreender o mundo à nossa volta e poder atuar nele. E a todos, indistintamente deve ser dada essa possibilidade de compreensão e atuação como cidadão, em casa, na rua, no campo, na cidade nas várias profissões, nas várias culturas, o ser humano necessita contar, calcular, comparar, medir, localizar, representar, interpretar. E o faz informalmente, á sua maneira com base em parâmetro de seu contexto sócio cultural. É preciso que esse saber informal, cultural se incorpore ao trabalho matemático escolar, diminuindo a distância entre a matemática da escola e a matemática da vida, desde uma simples contagem até o uso de complexos computadores.

Compreensão dos argumentos matemáticos e aplicação de conhecimentos prévios na resolução de problemas. Explorações das operações matemáticas, terminologia, associações e relações inversas.

O Conhecimento e utilização corrigem do algoritmo necessário na resolução de problemas. Lógica organizadora dos conjuntos numéricos: naturais, inteiros, racionais, irracionais e reais. Lógica organizadora de seqüências: tabuadas, números primos, pares, ímpares, quadrados perfeitos, múltiplos, divisores, etc. Relação entre modelos geométricos, operações numéricas e literais. A produção histórico-social da Matemática que levam a construção da ciência matemática seja no campo dos números, operações e álgebra, medidas, geometria, etc. Leitura, interpretação e confecção de tabelas e gráficos, de dados estatísticos obtidos na mídia ou pesquisados no cotidiano (utilizando ferramentas tecnológicas)

OBJETIVOS GERAIS

Contemplar os conteúdos específicos concernentes a cada conteúdo estruturante, articulando-os: - estruturantes e específicos – fazendo uso de metodologias que transitem entre as tendências da educação matemática.

Adotar uma atitude positiva em relação à matemática, ou seja, desenvolver sua capacidade de “fazer matemática” construindo conceitos e procedimentos, formulando e resolvendo problemas por si mesmo, e assim aumentar sua auto-estima e perseverança na busca de soluções para os seus problemas.

Perceber que os conceitos e procedimentos matemáticos são úteis para compreender o mundo e atuar nele.

Pensar logicamente, relacionando idéias, descobrindo regularidade e padrões, estimulando sua curiosidade, seu espírito de investigação e sua criatividade na solução de problemas.

Observar sistematicamente a presença da matemática no dia a dia (quantidades, números, formas geométricas, simetria, grandezas e medidas, tabelas e gráficos).

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Habituar-se ao estudo, atenção, responsabilidade e cooperação.Conhecer, interpretar e utilizar a linguagem matemática associando-a a

linguagem usual.Associar a matemática às outras áreas do conhecimento.Construir uma imagem da matemática como algo agradável e prazeroso,

desmistificando o mito da genialidade.

METODOLOGIA

As buscas de novas metodologias de ensino de matemática devem ser constantes, pois se trata de um processo em construção.

No entanto, em conseqüência da intensificação dos estudos na área de Educação Matemática, ocorrido a partir do Movimento da Matemática Moderna, dispõe-se de abundantes referências para a fundamentação teórico-metodológia da prática docente.

Como a teoria deve fundamentar a ação do professor, acredita-se ser indispensável ao professor embasamento teórico para compreensão de “como organizar ambientes de aprendizagem (físicos, simbólicos e organizacionais) que situem alunos e corpo docente nas melhores condições possíveis para perseguirem metas educacionais consideradas pessoal e socialmente valiosas” (SANCHO, 1998, p.13).

Corroborando com essa proposição, BEHRENS faz a seguinte afirmação: ”sabe-se que nem teoria nem prática posem processar dissociadas”.(1996, p.124).

Dentre os direcionamentos metodológicos alternativos empregam-se: Resolução de Problemas; Modelagem Matemática; Jogos com materiais concretos, software ou os disponíveis na Internet; Brincadeiras e a História da Matemática como elemento orientador na compreensão e significação do conhecimento matemático.

Para MIGUEL e BRITTO, o elemento histórico deve participar de forma efetiva do processo de construção interna da própria teoria, como fonte de uma problematização que contemple as várias dimensões da matemática e da educação matemática, remetendo à discussão das “relações de influência recíproca entre matemática e cultura, matemática e sociedade, matemática e tecnologia, matemática e artes etc.” 1996,p.49).

No concernente aos conteúdos as articulações ocorrem entre os conteúdos específicos pertencentes ao mesmo conteúdo estruturante e entre conteúdos específicos pertencentes a conteúdos estruturantes diferentes, pormenorizados no planejamento bimestral ou semestral da disciplina na escola.

1º ANO DO 1º CICLO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:1 - Números e Operações;2 - Medidas;3 - Geometria;4 - Tratamento da informação.

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1 - NÚMEROS E OPERAÇÕES: Leitura de escrita e comparação de números (classe e ordem); Característica do SND; Idéias da adição (juntar e acrescentar); Idéias de subtração (retirar); Operações com números naturais: adição e subtração sem reserva e sem técnica

operatória; Introdução nas noções básicas da multiplicação e divisão; Elaboração e resolução de situações problemas envolvendo a adição e a subtração,

sem representação convencional; Estimativa de quantidade; Construção da tabuada (2).

2 - MEDIDAS: Grandeza:

- tempo- comprimento

Sistema monetário; Unidade de medidas convencionais: tempo, comprimento.

3 - GEOMETRIA: Pontos de referência no espaço; Nomeação de formas geométricas: cubo, paralelepípedo, pirâmide, esfera, círculo,

quadrado, retângulo e triângulo (associando à objetos cotidianos); Representação de formas geométricas planas.

4 - TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO: Procedimentos de pesquisas:

- coleta de dados- organização de dados,- apresentação de dados (tabelas, listas, gráficos)

Representação gráfica: gráficos de colunas simples (noções).

2º ANO DO 1º CICLO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:1 - Números e Operações;2 - Medidas;3 - Geometria;4 - Tratamento da informação.

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1 - NÚMEROS E OPERAÇÕES: Leitura, escrita e comparação de números (classes e ordem); Estimativa de quantidades; Características e regras do SND; Idéias da adição: juntar, acrescentar idéias da subtração; retirar, aditiva, diferença; Adição e subtração: processos inversos; Construção da tabuada (2, 3 e 4); Idéia de metade; Operações de adição, subtração, multiplicação, com e sem reserva, divisão sem

reagrupamento e com técnica operatória; Situações problemas envolvendo as quatro operações.

2 - MEDIDAS: Leitura de horas em relógio de ponteiro e digital; Instrumentos de medida e comprimento (metro e centímetro e uso da régua); Medidas de massa; Sistema monetário; Estimativa envolvendo medida; Resolução de problemas envolvendo medidas.

3 - GEOMETRIA: Diferentes representações de espaços; Características e representação de corpos redondos e poliédros; Estudo das pirâmides, cubos e paralelepípedos (número de faces, arestas e vértices):

- nomeação- planificação.

4 - TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO: Leitura, interpretação e construção de tabelas e gráficos de colunas; Legenda; Estrutura de gráficos: título, sub-título, fonte, eixo.

1º ANO DO 2º CICLO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:1 - Números e Operações;2 - Medidas;3 - Geometria;4 - Tratamento da informação.

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1 - NÚMEROS E OPERAÇÕES: Números naturais e racionais, classes e ordem numérica; Operações com números naturais (divisão com divisor de 1 algarismo); Números racionais:

Fração:- representação - leitura- escrita - comparaçãoDecimais:- representação - leitura- escrita - comparação

Adição e subtração de decimais e números fracionários (mesmo denominador); Possibilidades e raciocínio lógico; Construção da tabuada (2, 3, 4, 5 e 6).

2 - MEDIDAS: Grandezas:

- comprimento- tempo- massa- capacidade- volume

Perímetro/área (por contagem de unidades); Sistema monetário.

3 - GEOMETRIA: Formas espaciais; Noções de ângulo; Formas planas.

4 - TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO: Coleta de dados; Legenda, tabelas e gráficos (barras, colunas e setores).

2º ANO DO 2º CICLO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:1 - Números e Operações;2 - Medidas;3 - Geometria;4 - Tratamento da informação.

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1 - NÚMEROS E OPERAÇÕES: Operações com números naturais; Classe e ordem numérica; Múltiplos e divisores de números naturais; Números primos; Divisão e multiplicação com divisor de 2 algarismos; Relação entre representação decimal e fracionária; Adição e subtração de números racionais (decimais e frações); Porcentagem; Possibilidades e raciocínio combinatório; Construção da tabuada (2 ao 9).

2 - MEDIDAS: Relação entre medidas:

- comprimento- massa- superfície- capacidade- volume- área e perímetro- medidas de tempo e temperatura

Sistema monetário.

3 - GEOMETRIA: Segmento de reta; Formas planas (polígonos); Características das formas geométricas planas.

4 - TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO: Coleta de dados; Construção de gráficos e tabelas.

AVALIAÇÃO

A avaliação eficiente para orientação e condução de uma prática docente visando os objetivos aqui estabelecidos precisa estar em constante reformulação, Ter uma grande variedade de instrumentos, ser constante e demanda de tempo e atenção para sua elaboração, aplicação e correção. Devendo seguir as seguintes orientações:

Mediar a prática para estabelecer: intervenções e quando necessária revisão e retomadas avaliativas.

Oportunizar que alunos explicitem – oral, por escrito ou em demonstrações – procedimentos e as afirmações nas resoluções.

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Descobrir a lógica do pensamento (raciocínio) que fez o aluno errar, para dar subsidio a novos encaminhamentos metodológicos que levem a superação de conceitos errôneos que o levou a equívocos.

Requisitar a elaboração de respostas pormenorizadas sobre problemas resolvidos ou redação (projetos, trabalhos, relatórios, etc), eliminando a resolução mecânica e permitindo elucidar a lógica do processo escolhido.

Diagnosticar, além dos motivos dos erros, o significado atribuído ao que se aprendeu e a possibilidade de materializá-lo, em situações que exigem raciocínio matemático.

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27.7 PORTUGUÊS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAO ensino de Língua Portuguesa se orienta na concepção

sociointeracionista, a qual dá ênfase ao uso social dos diferentes gêneros textuais. Dentro de um processo dinâmico e histórico dos agentes de interação verbal tanto na constituição social da linguagem, quanto dos sujeitos que por meio dela interagem. Através dos novos campos de saber ou novos espaços teóricos como a teoria da enunciação, teoria da leitura, juntamente com o método da recepção, pensamento da desconstrução, concepção interacionista ou discursista no uso da linguagem oral e escrita.

OBJETIVO GERAL

Formar alunos proficientes no uso da língua na oralidade, na leitura e na escrita, saberes lingüísticos necessários para a sua participação social efetiva, garantindo-lhes o exercício da cidadania, direito inaliável de todos.

Leitura Fazer previsões e inferências sobre o texto, de maneira a participar do processo de

produção de sentido que se dá a partir das interações sociais e ou relações dialógicas que acontecem entre o texto e o leitor, construindo um sentido global, formulando e reformulando hipóteses, aceitando e rejeitando conclusões, baseando-se em seu conhecimento lingüístico e na sua vivência sócio-cultural, acreditando que a leitura deve ser experienciada, desde a alfabetização, favorecendo a formação de seu senso crítico.

Escrita Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de

práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura, envolvendo-se com os textos que escrevem, assumindo de fato a autoria do que escrevem e aprimorando sua condição de escritor, uma vez que a escrita pode ser vislumbrada como formadora de subjetividades bem como possibilidade da criação.

Oralidade Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada

contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos, considerando o contexto lingüístico e a intencionalidade.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

ORALIDADE - LEITURA – ESCRITA - DISCURSO PRÁTICA DE TEXTOS ORAIS (ESCRITA E FALA)

Desenvolver gradativamente no aluno a capacidade de atender às diversas demandas sociais comunicativas orais (escuta e fala), no sentido da adequação às condições de produção: nível de formalidade, assunto, objetivo e interlocutores.

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Oferecer condições para que o aluno se familiarize e domine os diferentes gêneros textuais: amplie o universo lexical; organize e estruture sintaticamente enunciados orais adequados ao grau de complexidade exigido e às diferentes situações interlocutivas; expresse-se com autenticidade sobre os temas debatidos; opere com pressuposições e subentendidos; exponha com clareza, coesão e coerência seus pontos de vista; distinga as formas particulares da oralidade e da escrita, identifique as marcas discursivas ou os recursos/operadores argumentativos para o reconhecimento de intenções, valores, preconceitos veiculados nos discursos.

1º ANO e 2º ANO 1º CICLO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:- Leitura e interpretação- Produção de textos- Análise lingüística- Sistematização do código

Relação entre oralidade e escrita:- idéia de representação (fala, gesto, desenho e escrita)- simbolização- conjunto de símbolos próprio da escrita (alfabeto)- função social da escrita (porque se escreve)

Relação letra/fonema – grafema/fonema:- codificação (escrita do código)- decodificação (leitura do código)

Direção da escrita, segmentação e outros recursos gráficos:- direção da escrita (esquerda para a direita)- segmentação (espaçamento entre as palavras)- pontuação- acentuação- maiúsculas e minúsculas- tipos de letras- paragrafação

Estruturação textual (recursos):- seqüência (introdução, desenvolvimento e conclusão)- unidade temática (ligação de todas as idéias a uma idéia central)- coesão e coerência- concordância verbal e nominal (gênero e número)

Diversidade textual (modo como se estrutura e organiza, diferentes características discursivas, modo de iniciá-los e termina-los, análise crítica e reflexiva):

- textos literários- textos informativos e epistolares- textos publicitários

Narração e descrição; Leitura e interpretação:

- articulação correta das palavras- ritmo, fluência e entonação na leitura

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- leitura compreensiva do texto- leitura interpretativa do texto (apreensão do conteúdo do texto,

vocabulário, argumentação, análise reflexiva, etc) Discursos:

- direto- indireto

1º ANO e 2º ANO DO 2º CICLO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:- Leitura e interpretação- Produção de textos- Análise lingüística

Direção da escrita, segmentação e outros recursos gráficos:- pontuação- acentuação- maiúsculas e minúsculas- paragrafação

Estruturação textual (recursos):- seqüência (introdução, desenvolvimento e conclusão)- unidade temática (ligação de todas as idéias a uma idéia central)- coesão e coerência- concordância verbal e nominal (gênero e número)

Diversidade textual (modo como se estrutura e organiza, diferentes características discursivas, modo de iniciá-los e terminá-los, análise crítica e reflexiva):

- textos literários- textos informativos e epistolares- textos publicitários

Narração, descrição e dissertação; Leitura e interpretação:

- articulação correta das palavras- ritmo, fluência e entonação na leitura- leitura compreensiva do texto- leitura interpretativa do texto (apreensão do conteúdo do texto,

vocabulário, argumentação, análise reflexiva, etc)- as habilidades (comentar, identificar, analisar, classificar, observar,

comparar, etc) Discursos:

- direto- indireto

METODOLOGIA

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De acordo com a concepção sociointeracionista a língua só existe em situações de interação e através das práticas discursivas: Leitura – Escrita – Oralidade – Análise Lingüística.

Leitura Prática consistente do leitor perante a realidade (infinidade de textos).

EscritaPlanejar, revisar, reestruturar e reescrever seus textos, exercitando a linguagem de forma consistente e flexível, adaptando-se a diferentes situações de uso.,

Oralidade Apresentação de temas variados: histórias de família, da comunidade, um

filme, um livro etc. Depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo próprio aluno

ou pessoas de seu convívio. Uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções

tomadas, colher e dar informações, fazer e dar entrevistas, apresentar resumos, expor programações, dar avisos, fazer convites etc.

Confronto entre os mesmos níveis de registros de forma a constar as similaridades e diferenças entre as modalidades oral e escrita.

Relato de acontecimentos, mantendo-se a unidade temática. Debates, seminários, júri-simulados e outras atividades que possibilitem o

desenvolvimento da argumentação. Análise de entrevistas televisivas ou radiofônicas a partir de gravações para

serem ouvidas, transcritas e analisadas, observando-se as pausas, hesitações, truncamentos, mudanças de construção textual, descontinuidade do discurso, grau de formalidade, comparação com outros textos, etc.Análise Lingüística Formação de usuários competentes da língua que, através da fala, escrita e

leitura, exercitem a linguagem de forma consistente e flexível, adaptando-se a diferentes situações de uso.

AVALIAÇÃO

De acordo com a função interativa, dialógica ou discursiva da linguagem, o aluno se apropria dos das atividades verbais: fala, leitura e escrita.

Leitura: será avaliada, conforme as estratégias que os alunos empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido e o seu posicionamento diante do tema, bem como valorizar a reflexão que o aluno faz a partir do texto.

Escrita: os textos serão avaliados como uma fase do processo de produção e não como produto final. Será avaliada a manifestação da língua em todos os seus aspectos discursivos, textuais, ortográficos e gramaticais.

Oralidade: será avaliada considerando-se a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas idéias, a fluência de sua fala, o seu desembaraço, a argumentação que ele apresenta ao defender seu ponto de

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vista, e de modo especial a sua capacidade de adequar o discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações.

Análise Lingüística: Reestrutura textos revisando os desvios do uso convencional da língua, dando maior coerência, coesão e capacidade argumentativa na sua produção escrita:

Adequar à norma padrão; Utiliza os sinais de pontuação; Utiliza os tempos verbais de forma adequada; Acentua as palavras devidamente; Reconhece maiúsculas e minúsculas, empregando-as na escrita; Faz concordância verbal e nominal; Elimina marcas da oralidade no texto; Utiliza adequadamente os elementos coesivos; Manipula o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas ortográficas.

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COLÉGIO ESTADUAL DR. JOSÉ GERARDO BRAGA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOAvenida 19 de Dezembro nº 08 - Zona 06 - Fone:Fax (044) 3224-2121 - CEP 87015-610 - Maringá-Pr

E-mail: [email protected]

28 REFERÊNCIAS

1 - LINGUA PORTUGUESA: Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Rede Pública Estadual de Ensino

- Português; Currículo Básico do Paraná, 1990; Antunes, Irandé. Aula de Português: encontro / interação. São Paulo: Parábola

Editorial, 2003; Soares, M. Letramento: um tema em três gêneros. 2ª ed. Belo Horizonte.

2 - MATEMÁTICA: Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Rede Pública Estadual de Ensino

- Matemática; Currículo Básico do Paraná, 1990; Saviani, Demerval. Pedagogia histórico – crítica, primeiras aproximações. São

Paulo: Cortez.

3 - HISTÓRIA: Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Rede Pública Estadual de Ensino

- História; Currículo Básico do Paraná, 1990; Pinela, Thatiane / Giaretta, Liz Andréia – de olho no futuro - História.

4 - GEOGRAFIA: Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Rede Pública Estadual de Ensino

- Geografia; Currículo Básico do Paraná, 1990; Pinela, Thatiane / Giaretta, Liz Andréia – de olho no futuro - Geografia.

5 - CIÊNCIAS: Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Rede Pública Estadual de Ensino

- Ciências; Currículo Básico do Paraná, 1990; Wolff Janeth / Eduardo Martins – Redescobrir – Ciências.

6 - ARTES: Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Rede Pública Estadual de Ensino

- Artes; Currículo Básico do Paraná, 1990;

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7 - EDUCAÇÃO FÍSICA: Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Rede Pública Estadual de Ensino

– Educação Física; Currículo Básico do Paraná, 1990;

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SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO..........................................................1

2 APRESENTAÇÃO......................................................................................................2

3 INTRODUÇÃO...........................................................................................................3

4 JUSTIFICATIVA........................................................................................................4

5 ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA...............................................................5

6 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO................................................................................7

7 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR.......................................................9

7.1 MODALIDADE DE ENSINO...........................................................................9

7.2 IDENTIDADE FÍSICA DA ESCOLA...........................................................107.2.1 ESTRUTURA FÍSICA...........................................................................10

7.3 IDENTIDADE PROFISSIONAL...................................................................10

7.4 AMBIENTES PEDAGÓGICOS.....................................................................11

8 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR......................................12

8.1 PAIS...................................................................................................................12

8.2 ALUNOS...........................................................................................................13

8.3 EQUIPE DE DIREÇÃO..................................................................................13

8.4 EQUIPE PEDAGÓGICA................................................................................14

8.5 PROFESSORES...............................................................................................14

8.6 EQUIPE DE FUNCIONÁRIOS......................................................................158.6.1 SECRETARIA.......................................................................................158.6.2 AUXILIAR ADMINISTRATIVO.........................................................158.6.3 AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS..................................................15

9 PAPEL ESPECÍFICO DE CADA SEGMENTO DA ESCOLA...........................16

9.1 DIREÇÃO9.1.1 ATRIBUIÇÕES DO DIRETOR............................................................16

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9.2 PROFESSOR PEDAGOGO...........................................................................189.2.1 ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR PEDAGOGO................................18

9.3 COORDENADOR PEDAGÓGICO DO CICLO..........................................19

9.4 PROFESSORES...............................................................................................20

9.5 EQUIPE DE FUNCIONÁRIOS......................................................................209.5.1 SECRETARIA e AUXILIAR ADMINISTRATIVO............................209.5.2 AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS..................................................21

10 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA...................................................22

11 ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE..........................................................24

12 PROPOSTA DE INCLUSÃO..................................................................................26

13 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...........................................................................27

13.1 DESCRIÇÃO DA REALIDADE BRASILEIRA..........................................27

13.2 ANÁLISE DAS CONTRADIÇÕES E CONFLITOS NA PRÁTICA DOCENTE..........................................................................................................................27

13.3 OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL - LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO (LDB) Nº 9.394, DE 23/12/96................................................28

13.4 ENCAMINHAMENTO TEÓRICO-METODOLÓGICO...........................30

13.5 CONCEPÇÃO DE HOMEM..........................................................................30

13.6 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO...................................................................31

13.7 CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM........................................32

13.8 CONCEPÇÃO DE ESCOLA - A ESCOLA QUE BUSCAMOS.................33

13.9 O ALUNO QUE QUEREMOS FORMAR....................................................34

13.10 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E PEDAGÓGICOS - FILOSOFIA......35

13.11 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO............................................................35

14 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DO ENSINO...........38

15 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO INTERNA....................................................40

15.1 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR..................................................40

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16 MATRIZ CURRICULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE SÉRIES.........................................41

16.1 CONCEPÇÃO DE MATRIZ CURRICULAR..............................................41

16.2 BASE NACIONAL COMUM.........................................................................41

16.3 PARTE DIVERSIFICADA.............................................................................4216.3.1 ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ...................................4216.3.2 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA........43

17 CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR.............45

18 FORMAS DE REGISTRO.......................................................................................47

18.1 AS AVALIAÇÕES OFICIAIS: LIVROS-REGISTROS E FICHAS DE ACOMPANHAMENTO....................................................................................................47

19 INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS......................................................................49

19.1 RECUPERAÇÃO PARALELA......................................................................49

19.2 SALA DE APOIO............................................................................................49

19.3 SALA DE CONTRATURNO..........................................................................50

20 PROPOSTA DE TRABALHO PARA ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA E COMUNIDADE.................................................................................................................51

20.1 NORMAS DE CONVIVÊNCIA.....................................................................51

21 PLANO DE AÇÃO...................................................................................................52

22 INSTÂNCIAS COLEGIADAS................................................................................58

22.1 CONSELHO ESCOLAR.................................................................................58

22.2 A.P.M.F.............................................................................................................60

22.3 GRÊMIO ESTUDANTIL................................................................................62

22.4 CONSELHO DE CLASSE..............................................................................63

23 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO..................................................................................................................65

24 REFERÊNCIAS........................................................................................................66

25 ANEXOS / PROJETOS............................................................................................67

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25.1 PROJETO - “USO SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS NATURAIS”.....68

25.2 PROJETO - CONCURSO DE POESIAS......................................................72

25.3 PROJETO - NOSSA ESCOLA – NOSSO COMPROMISSO....................74

25.4 PROJETO DO MEIO AMBIENTE...............................................................76

26 PROPOSTA CURRICULAR - 5ª A 8ª SÉRIES.....................................................78

26.1 INTRODUÇÃO................................................................................................79

26.2 ARTES..............................................................................................................81

26.3 CIÊNCIAS........................................................................................................87

26.4 EDUCAÇÃO FÍSICA......................................................................................95

26.5 ENSINO RELIGIOSO...................................................................................101

26.6 GEOGRAFIA.................................................................................................105

26.7 HISTÓRIA......................................................................................................110

26.8 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA.....................................................119

26.9 LÍNGUA PORTUGUESA.............................................................................125

26.10 MATEMÁTICA............................................................................................133

27 PROPOSTA CURRICULAR - CICLO................................................................140

27.1 ARTES............................................................................................................141

27.2 CIÊNCIAS......................................................................................................147

27.3 EDUCAÇÃO FÍSICA....................................................................................151

27.4 GEOGRAFIA.................................................................................................158

27.5 HISTÓRIA......................................................................................................158

27.6 MATEMÁTICA.............................................................................................158

27.7 PORTUGUÊS.................................................................................................158

28 REFERÊNCIAS........................................................................................................158