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Apresentação do Projeto Entre Margens Português • 12.° ano Oo Manual Guia do Professor nas margens laterais Começar pelo fim Preparação para o Exame Nacional Oferta Caderno de Atividades Caderno do Professor CD Áudio Recursos Digitais do Professor Ficheiros áudio e vídeo Fichas de trabalho – compreensão oral Fichas de avaliação e outros materiais de apoio PowerPoint® didáticos e-Manual Premium CD-ROM Contamos consigo. Conte connosco. EDUCAÇÃO 2012 Recursos do Professor

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Page 1: Apresentação do Projeto - Abre Horizontes- Porto Editora · A carta reproduzida a partir da página seguinte foi escrita por Fernando Pessoa para explicar ao seu amigo Adolfo Casais

Apresentação do Projeto

Entre Margens Português • 12.° ano

Oo

• Manual

• GuiadoProfessor nas margens laterais

• ComeçarpelofimPreparaçãoparaoExameNacional Oferta

• CadernodeAtividades

• CadernodoProfessor

• CDÁudio

RecursosDigitaisdoProfessor• Ficheirosáudioevídeo• Fichasdetrabalho–compreensãooral• Fichasdeavaliaçãoeoutrosmateriaisdeapoio• PowerPoint®didáticos• e-ManualPremium CD-ROM

Contamos consigo. Conte connosco.

EDUCAÇÃO 2012

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Page 2: Apresentação do Projeto - Abre Horizontes- Porto Editora · A carta reproduzida a partir da página seguinte foi escrita por Fernando Pessoa para explicar ao seu amigo Adolfo Casais

Guia do Professor

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Compreender

1. “Sagrou-te, e foste” (v. 4); “Quem te sagrou criou-te” (v. 9); “Do mar e nós em ti” (v. 10). Esta forma de tratamento (2.ª pessoa do singular) indicia uma relação de proximidade e até de cumplicidade.

2. A forma verbal “sagrou”, para além da força decorrente da sua conotação religiosa, evoca, quando associada à figura do Infante, a palavra Sagres. Sagres simboliza o início ou princípio da realização do grande sonho de “cumprir o Mar”, de fazer o Impé-rio. E o Infante é o herói que reali-zou o sonho, que era vontade de Deus. Temos aqui a divinização do herói, símbolo do homem universal.

3. O primeiro verso é uma frase complexa formada por várias ora-ções justapostas. Os três sujeitos – “Deus”, “o homem” e “a obra” estão relacionados com três verbos: “quer”, “sonha” e “nasce”. No entanto, sem a vontade do primeiro, o segundo não sonhará e a terceira não pode nascer. Porventura a ora-ção de maior relevo é “a obra nasce”, podendo, por exemplo, estabelecer-se a seguinte relação sintática nesta frase, alterando a ordem das palavras: “A obra nasce porque Deus quer e porque o homem sonha”. Note-se, ainda, que o verso transcrito, pela sua forma axiomática aliada ao uso dos verbos no presente do indicativo de aspeto durativo, pode ser entendido como uma verdade universal.

4.1. “espuma” – mar.

4.2. Desvendar: revelar; descobrir; mostrar. O verbo desvendar remete para a ideia de revelação; no mesmo âmbito encontramos as formas verbais “Clareou”, “viu--se” e “Surgir”; a locução adverbial “de repente”, o adjetivo “pro-fundo”, imagens visuais que apon-tam para o desvendar da terra através da conquista do mar.

5. Os adjetivos “inteira” e “redonda” apontam para a terra unificada, transformada em “uma” – é a concretização do desejo divino expresso no verso 2. Saliente-se a simbologia do adje-tivo “redonda” – a esfera é o sím-bolo da unidade e da perfeição cósmica.

Texto 11

Antes de ler

1. A compreensão do poema que se segue exige a identificação do seu destinatário: o Infante.

1.1. Quem é este Infante?

O Infante

Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.Deus quis que a terra fosse toda uma,Que o mar unisse, já não separasse.Sagrou-te, e foste desvendando a espuma.

E a orla branca foi de ilha em continente,Clareou, correndo, até ao fim do mundo,E viu-se a terra inteira, de repente,Surgir, redonda, do azul profundo.

Quem te sagrou criou-te português.Do mar e nós em ti nos deu sinal.Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.Senhor, falta cumprir-se Portugal!

Fernando Pessoa, Mensagem

Compreender

1. Identifica marcas linguísticas que revelam que o sujeito poético se dirige diretamente ao

Infante, explicitando o tipo de relação que esta forma de tratamento indicia.

2. Por duas vezes é utilizada a forma verbal “sagrou” (vv. 4 e 9). Estabelece uma relação

possível entre sagrar e o nome próprio Sagres.

3. Prova que a afirmação “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.” (v. 1) está organizada

numa relação lógica de causa-efeito.

4. “Sagrou-te, e foste desvendando a espuma.” (v. 4)

4.1. Indica o referente de “espuma”.

4.2. Esclarece o significado da forma verbal sublinhada, assinalando na segunda estrofe

outros vocábulos e expressões que remetam para a mesma realidade.

5. Relaciona os adjetivos que nos versos 7 e 8 se reportam ao nome “terra” com o sentido

do segundo verso da primeira estrofe.

Costa Pinheiro, Infante D. Henrique e os Outros – Navegadores, 2000

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Guia do Professor

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1. a. “[…] quero pedir-lhe des-culpa de lhe escrever neste papel de cópia. […] Mas mais vale, […], o mau papel que o adiamento.”b. “Vou ver se consigo […].”c. “Começo”; a apresentação da histeroneurastenia como causa da criação dos heterónimos.d. “Isto”; “Vou agora fazer-lhe […].”e. “Desde criança”; “[…] mudando um pouco o tipo de música com que me encanta, mas não alte-rando nunca a sua maneira de encantar.”: a despersonalização do poeta vai-se manifestando regular-mente de formas diversas.f. “Lembro”, “Lembro-me”, “relem-bro”; “me é mister um esforço para me fazer saber que não foram realidades.”g. “Esta tendência […]”; “E tenho saudades deles.”h. Os parênteses; “Em eu come-çando a falar […] custa-me a encontrar o travão.”i. “[…] salvo erro […]”; Ricardo Reis.j. “Ano e meio, ou dois anos depois […]”; Alberto Caeiro.k. “Aparecido”; “[…] de repente […]”; Álvaro de Campos.l. “[…] e em tudo isto me parece que fui eu […] o menos que ali houve.”; “Parece que tudo se pas-sou independentemente de mim.”

Contextualizando

O fenómeno heteronímico

1. A carta reproduzida a partir da página seguinte foi escrita por Fernando Pessoa para

explicar ao seu amigo Adolfo Casais Monteiro como nasceram os seus heterónimos.

Numa primeira leitura, vai procurando, parágrafo a parágrafo, no corpo da carta, os ele-

mentos pedidos nos itens que se seguem:

a. No primeiro parágrafo: um pedido

de desculpa e uma afirmação de

tipo proverbial.

b. No segundo parágrafo: a explici-

tação de uma intenção.

c. No terceiro parágrafo: a expres-

são que indica o início de uma ação

e o assunto aí abordado.

d. No quarto parágrafo: o termo ana-

fórico cujo antecedente remete

para o conteúdo do parágrafo ante-

rior e a expressão que realiza um

ato ilocutório compromissivo.

e. No quinto parágrafo: a expressão

que indica que a exposição vai come-

çar por um acontecimento remoto,

um trocadilho e o seu significado.

f. No sexto parágrafo: as formas

verbais que explicitam uma recor-

dação e a frase que estabelece um

limite muito frágil entre a realidade

e o fingimento.

g. No sétimo parágrafo: a expressão anafórica que remete para o parágrafo anterior e

o ato de fala expressivo que revela os sentimentos de Fernando Pessoa em relação

às suas primeiras manifestações heteronímicas.

h. No oitavo parágrafo: a marca gráfica indicadora de um comentário que interrompe

a exposição e a expressão que indica os motivos da interrupção.

i. No nono parágrafo: uma expressão que significa “Se não estou enganado.” e o

nome do primeiro heterónimo literário.

j. No décimo parágrafo: o marcador discursivo que indica a sequencialização tempo-

ral das ideias e o nome de outro heterónimo.

k. No décimo primeiro parágrafo: a forma verbal que traduz a aceitação definitiva do

“mestre”, a locução adverbial que estabelece uma inversão no fluxo dos acontecimen-

tos e o nome de novo heterónimo.

l. No décimo segundo parágrafo: duas passagens que evidenciem o papel de Fer-

nando Pessoa na criação dos seus heterónimos.

Rui Pimentel, Fernando Pessoa, Bernardo Soares, Ricardo Reis, Álvaro de Campos, 1997

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311. Fernando Pessoa – ortónimo e heterónimos

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Escrita

1. Lê o excerto que se segue sobre a “teoria do fingimento”.

Fernando Pessoa não receou afirmar […]: “O ponto central da minha personalidade como artista é que sou um poeta dra-mático”, depois de ter deixado dito, de maneira categórica, que, à parte dois ou três traços do seu temperamento, “o mais” da sua obra “são atitudes literárias, sentidas intensamente por instinto dramático…” […].

Não é no ato de sofrer que o artista melhor se exprime, mas depois, mais tarde, quando a dor se transformou já em experiência. De outra maneira, todo o homem seria artista, visto todos os homens se irmanarem no sofri-mento. […] Ora artista não é o que sente como homem, mas o que se exprime como tendo experimentado sentimentos de homem. […] Poeta dramático, confessa-se ele, e bem. Todo o artista superior se deve exprimir como se fosse personagem de um drama próprio. […] Fernando Pessoa dizia com verdade ser um poeta dramático, no sentido em que o poeta dramático não precisa de estar a sentir saudades para escrever versos saudosos.

João Gaspar Simões, Heteropsicografia de Fernando Pessoa, Inova, 1973 (com supressões)

1.1. Lê, agora, a informação do quadro “Fixa” abaixo e redige um comentário breve – de

cinquenta a oitenta palavras – ao texto de João Gaspar Simões, estabelecendo

uma relação com os poemas de Fernando Pessoa que analisaste, tendo em conside-

ração as seguintes linhas de leitura:

Fernando Pessoa – poeta dramático, isto é, com múltiplas personalidades;

o que perpassa na sua obra são “atitudes literárias”, ou seja, atitudes intelectuali-

zadas – esta é a diferença entre o homem (comum) e o artista (superior);

o artista não produz no momento em que sente as coisas – mas convém que tenha

sentido para poder escrever sobre elas.

Fixa › Comentário

Um comentário de um texto, de um excerto ou de uma frase é uma análise em que aquele que comenta dá uma explicação e emite uma opinião, explicitando a forma como interpretou aquilo que leu.

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André Carrilho, 2003

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Observação: As orações podem ser finitas ou não finitas consoante o verbo esteja numa forma finita ou numa forma não finita (isto é, no infinitivo pessoal ou impessoal, no gerúndio ou no particípio passado).

Exemplos: �Ele�luta para�que�o�seu�futuro�seja�bom. (oração subordinada final finita)�Ele�luta�para�ter�um�futuro�bom. (oração subordinada final não finita)

Frase complexa – coordenação e subordinação

Orações coordenadas

copulativas Ele recebeu a carta e leu-a.

disjuntivasQueres sopa ou preferes salada?

adversativasEu saí da sala, mas os meus colegas ficaram.

conclusivasDormiu muito pouco, logo estava esgotado.

explicativasFaltei à festa, pois tinha muito trabalho.

Orações subordinadas

substantivas

completivasEle comentou que a sala estava fria.

relativas(sem antecedente)

Quem trabalha tem bons resultados.

adjetivas

relativas restritivas Gosto do quadro que compraste.

relativas explicativasO Rui, que é muito preguiçoso, ficou em casa.

adverbiais

temporaisQuando puderes, passa por minha casa.

causaisEle tem viajado muito, visto que está reformado.

finaisPrepara tudo com cuidado, para que nada falhe.

condicionais Se sair cedo, vou visitar-te.

concessivasNão comi o bolo, embora me apetecesse muito.

comparativasEle representou como se fosse um ator profissional.

consecutivasEle mente tanto que já ninguém acredita nele.

Ficha informativa n.º 5

Frase complexa

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EscritaAntes de ler

Contextualizando

651. Fernando Pessoa – ortónimo e heterónimos

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Guia do Professor

3.1. Referimo-nos aos versos 11 e 13 – o contacto de todo o corpo com a “erva” (“me deito ao com-prido”, “todo o meu corpo”) des-taca uma vontade de quase fusão com os elementos naturais.

3.2. No verso 10, o sujeito poético demonstra aceitação da própria dor, porque provém de um excesso natural de felicidade (cf. adjetivo “triste” e verbo gozar).

3.3. Visão: “Penso com os olhos” (v. 4), “vê-la” (v. 7); olfato: “Penso […] / com o nariz” (vv. 4-6), “cheirá--la” (v. 7); tato: “Penso […] / com as mãos e os pés” (vv. 4-5), “dia de calor” (v. 9) e “olhos quentes” (v. 12).

3.4. Nestes versos, o sujeito poé-tico afirma que é sentindo a reali-dade que sabe “a verdade” e que esse conhecimento passa apenas pelos sentidos, sem qualquer interferência do pensamento, sendo isso suficiente para ser feliz.

Outras atividades

1.1. O título – “Pastores de nuvens” – elucida a atividade, aparentemente estranha, que as personagens (os pastores) estão a desenvolver: juntar nuvens com os seus cajados como quem reúne as ovelhas de um rebanho. O objetivo é produzir chuva que será armazenada nas grandes latas. Este cartoon integra-se na temática da defesa do ambiente, exercendo a sua função crítica mais concretamente no domínio da falta de água e da desertifica-ção do planeta.A relação que pode estabelecer- -se com a poesia de Caeiro – para além da óbvia pastor/ovelhas – prende-se com a pró-pria relação com a natureza que é totalmente oposta: destruição versus harmonia, integração.

Outras atividades

1. Observa atentamente o cartoon reproduzido.

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1.1. Interpreta-o, considerando:

o título os elementos representados a intencionalidade crítica a relação que

podes estabelecer com os poemas de Caeiro que já analisaste.

2. Comenta, oralmente, o anúncio ao lado, prestando especial atenção à imagem e ao

título em destaque – “Uma ideia para o planeta.”

3. Redige um texto argumentativo, entre cem

e cento e cinquenta palavras, em que

fique claro o que pensas acerca da relação

entre o Homem e a Natureza.

Na introdução, deverás apresentar a tua

tese – Homem/Natureza: aproximação, afas-

tamento, dependência, integração, harmo-

nia…

O desenvolvimento, constituído por dois

parágrafos, deve conter dois argumentos,

ilustrando cada um deles com, pelo menos,

um exemplo.

Na conclusão, retoma a tua ideia inicial, sin-

tetizando-a, depois de a teres demonstrado.

Com o objetivo de compensar voluntariamente as suas emissões de gases com efeito de estufa, a Delta ofereceu 100000 lâmpadas economizadoras que permitem compensar mais do dobro das emissões de CO2 anuais.Brevemente novas iniciativas Planeta Delta terão lugar. Por um futuro melhor para as gerações que se seguem.

www.delta-cafes.pt

Este café faz bem ao clima.

O programa Delta visa, por um lado, minimizar o impacto ambiental das atividades da Delta e, por outro, ajudar à sensibilização dos cidadãos e autoridades para a conservação do planeta.

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Outras atividades

Compreender

Manual + Guia do Professornas margens laterais

1 Começar pelo fimPreparação para o Exame Nacional

2 Caderno de Atividades3

1 ManualO manual está organizado em quatrosequênciasdeensino--aprendizagem antecedidas por um móduloinicial de diagnóstico de competências essenciais e sugestões para o contrato de leitura.

No manual encontra ainda: •BlocoInformativo•GlossáriodeTermosLiterários•GlossáriodeSímbolos•ÍndiceRemissivoedeAutores

As sequências apresentam: • separador com síntese

dos conteúdos trabalhados • textosselecionados em função

do conteúdo da sequência • outrostextos – documentos diversos

de contextualização / aprofundamento • fichasdeavaliação com a estrutura

do Exame Nacional

RubricasdassequênciasAntesdeleratividades de pré-leitura

Compreender atividades de interpretação

Outrasrubricas

Contextualizandotextos de introdução à sequência (trabalhados)

Funcionamentodalínguaconteúdos gramaticais sugeridos pelo texto

Oralidadeexploração de textos ouvidos / visionados, debate, exposição, dramatização, leitura em voz alta, comentário

Escritaexercícios de escrita planificada e orientada

Fixa/Recordaquadros com sínteses dos conteúdos trabalhados

Outrasatividadesexercícios de intertextualidade

BlocoInformativo13 fichas informativas• conteúdos gramaticais

(de acordo com o Dicionário Terminológico) morfologia, classes de palavras, sintaxe, análise do discurso, pragmática e linguística textual, interação discursiva, coerência e coesão, tipos de texto, figuras de estilo

• Acordo Ortográfico da língua portuguesa

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Page 3: Apresentação do Projeto - Abre Horizontes- Porto Editora · A carta reproduzida a partir da página seguinte foi escrita por Fernando Pessoa para explicar ao seu amigo Adolfo Casais

Rec

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orGuiadoProfessornas margens laterais do manual• propostas de resolução dos questionários• propostas de trabalho e informações• sugestões para a exploração de

imagens e de sítios da Internet• remissões para os outros materiais

Guia do Professor

226 Contextualizando

1.1. a.F (O apelido “Saramago”, alcunha pela qual era conhecida a família do escritor, foi acrescen-tado, por iniciativa do funcionário do Registo Civil.); b.V; c. F(O pai de Saramago tinha participado na Grande Guerra, em França, e conhecia outros ambientes dife-rentes do da aldeia.);d.V; e.V; f.F (Saramago passou períodos, frequentemente prolongados, na aldeia, com os seus avós.) g.F (O escritor foi um excelente aluno até ao segundo ano do liceu.); h. F(Por falta de meios, a família de Saramago decidiu que ele frequen-taria um curso profissional.); i. F (Na escola, contactou com obras literárias na disciplina de litera-tura.); j.V; k.F(Para título da sua primeira obra Saramago escolheu A Viúva; Terra do Pecado foi uma opção da editora.); l.F(Por moti-vos políticos, Saramago ficou desempregado em 1949.); m.F (Saramago escreveu contos, peças de teatro, tendo sido, antes disso, tradutor.);n.F (Em 1991, o Governo português vetou a apre-sentação da candidatura do seu romance O Evangelho Segundo Jesus Cristo ao Prémio Literário Europeu.); o.F(A opção de esta-belecer a sua residência em Lan-zarote deveu-se à posição do Governo referida na resposta ante-rior.); p.V; q.V; r.F (A Casa dos Bicos, em Lisboa, foi oferecida para nela se instalar a Fundação Saramago.); s.F (A Fundação Sara-mago tem objetivos bem mais amplos: “a defesa e a divulgação da literatura contemporânea, a defesa e a exigência de cumpri-mento da Carta dos Direitos Humanos, além da atenção que devemos, como cidadãos respon-sáveis, ao cuidado do meio ambiente.”

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Autobiografia de José Saramago

1. Vais ouvir duas vezes a autobiografia de José Saramago.

1.1. Ao longo da primeiraaudição, assinala as afirmações verdadeiras e falsas.

a. O apelido “Saramago” foi uma escolha dos pais do escritor.

b. A data de nascimento do escritor nos documentos oficiais não corresponde à

realidade.

c. O pai de Saramago leva a família para Lisboa, sem nunca antes ter viajado.

d. Em Lisboa, a família melhora a sua qualidade de vida.

e. Durante algum tempo, a família de Saramago partilhou casa com outras famílias.

f. Saramago nunca mais conviveu com a família que ficou na aldeia.

g. O escritor foi sempre um excelente aluno.

h. O curso de Serralharia que fez foi a realização de um sonho de infância.

i. Na escola de ensino profissional, nunca contactou com obras literárias.

j. A frequência da biblioteca pública despertou-lhe o interesse pela literatura.

k. Para título da sua primeira obra, Saramago escolheu Terra do Pecado.

José Saramago, Lisboa, 2006. Fotografia de Kim Manresa

l. José Saramago nunca teve conflitos políti-

cos durante a ditadura salazarista.

m. O escritor apenas cultivou a escrita de

romances, excluindo os outros modos

literários.

n. Após o 25 de Abril de 1974, Saramago con-

gratulou-se por nunca mais ter sido

censurado.

o. A opção de estabelecer a sua residência

em Lanzarote deveu-se a uma questão de

saúde.

p. Uma das grandes batalhas de Saramago foi

ajudar a fazer cumprir os Direitos

Humanos.

q. O escritor preocupou-se também com

questões ecológicas.

r. A Casa dos Bicos, em Lisboa, foi-lhe ofere-

cida para residir em Portugal.

s. A Fundação Saramago serve apenas para

divulgar a obra do autor em Portugal e no

estrangeiro.

1.2. Numa segundaaudição, confirma as tuas opções e corrige as afirmações falsas.

Ficha de trabalho 5 – “Auto-biografia de José Saramago”, disponível noCDdeRecursos e no CadernodoProfessor, com base texto gravado no CDáudio e transcrito no CadernodoProfessor.

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A prova de exame página a página13

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Edi

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Asperguntasdevemserlidascomatenção,poissãoclaraserigorosasnaquilo

quesepretendequerespondas.Aregradeouroé:nemdemaisnemdemenos.

Reparanoselementospornósassinaladoscomcor.Emtodasasperguntasse

indicaexatamenteopontodepartidaparaaresposta:“duas sensações”, “nas qua-

tro primeiras estrofes”…

Oquesepretendecomestasquatroquestões?Avaliaratuacapacidadedelei-

tura(interpretação)eexpressão�escritaatravésdeitensderespostarestrita.

Questões Cenários�de�resposta

1.

Nas�quatro�primeiras�estrofes�do�poema1,encontram-serepre-

sentadassensações:

–visuais(porexemplo,“que já vi mas não vi” –v.3)

2

–auditivas (por exemplo, “As vozes, que sobem do interior do

doméstico,/3�Cantam sempre”–vv.8-9).

2.�

Na�terceira�estrofe�do�poema,otempodainfânciaécaracteri-

zadoporumambientededespreocupaçãofeliz,sugerido:

–peloatodebrincar(“As crianças, que brincam às sacadas altas,/

Vivem entre vasos de flores” –vv.5-6)

–pelanãoconsciênciadapassagemdotempo(“eternamente” –v.7).

3.�

A� relação�que�o� sujeito�poético�estabelece� com�os�“outros”,�

nas�seis�primeiras�estrofes,édeoposição:enquantoos“outros”

sãofelizes(“felicidade”–v.2,“felizes” –v.4,“brincam”–v.5,“Can-

tam”–v.9),osujeitopoéticoafirma-sediferentedeles:“São felizes,

porque não são eu.”–v.4.

4.

A�dor�e�o�vazio�expressos�na�última�estrofe,�particularmente�

no�último�verso� (“Um nada que dói…”),�decorrem�das�refle-

xões� desenvolvidas� nas� duas� estrofes� anteriores em que o

sujeitopoéticosequestionaquantoaos“outros”eaosseussenti-

mentos,concluindoquecadauméumeudiferente,cujossenti-

mentosnãonosépermitidoconhecer,oqueresultana incomu-

nicabilidadeentreossereshumanos.

NOTAS:

1. Uma resposta completa retoma, de alguma forma, a pergunta (repara nas expressões a negrito).

2. As citações fazem-se sempre entre aspas e, sempre que possível, deves indicar o(s) verso(s) ou a(s) linha(s) do texto correspondentes.

3.� �Quando, na citação de um poema, referes mais do que um verso, deves assinalar a mudança de verso com /.

A.

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12Começar pelo fim

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Porto E

ditora

Apresente, de forma clara e bem estruturada, as suas respostas aos itens que se seguem.

1. As sensações do sujeito poético são determinantes para a construção de uma certa ideia de quotidiano feliz.

�Identifique�duas�sensações representadas nas quatro�primeiras�estrofes, citando elementos do texto para fundamentar a sua resposta.

2.� �Caracterize o tempo da infância tal como é apresentado na terceira�estrofe�do poema.

3.� �Explique a relação que o sujeito poético estabelece com os “outros” nas seis�primeiras� estrofes do poema, fundamentando a sua resposta em referências textuais pertinentes.

4.� �Relacione o conteúdo da� última� estrofe com as reflexões apresentadas nas duas�estrofes�anteriores.

Diga como é

Diga quem, qual, quais

A.

Prova 639.V1 • Página�3/ 8

PÁGINA 3

Use as suas palavras

para dizer como é, de maneira que

todos compreendam

Transcrevendo, copiando do texto

Estabeleça relações

Referindo, copiando elementos textuais que provem o que afirmou

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Caderno do Professor4 CD Áudio5 Recursos Digitais do Professor6

2 ComeçarpelofimPreparaçãoparaoExameNacional• Análise de uma prova de exame

passo a passo• Articulação com o Bloco Informativo

e com o Caderno de Atividades• Sugestões de redação de textos

argumentativos

3 CadernodeAtividades• Exercícios de funcionamento

da língua (de acordo com o DT)

• formação de palavras

• processos irregularesde formação de palavras

• classes de palavras

• funções sintáticas

• frase complexa

• tempo, aspeto e modalidade

• interação discursiva

• coerência e coesão textual

• Propostas de resolução

4 CadernodoProfessor• Planificação anual

• Fichas de trabalho– compreensão oral com base em recursos áudio e vídeo

• Fichas de avaliação

• Transcrição de registos áudio

• Propostas de resolução

5 CDÁudio• Textos diversos ditos

por atores de teatro

6 RecursosDigitaisdoProfessor

CD de Recursos• Ficheiros áudio e vídeo

• PowerPoint® didáticos 1. Fernando Pessoa – ortónimo

e heterónimos 2. �Mensagem – visão global 3. �Mensagem – análise do poema

O�Mostrengo 4. �Mensagem – análise de poemas

(Viriato,�Prece,�Antemanhã) 5. Felizmente�Há�Luar! – Tempo

da história/Tempo da escrita 6. Memorial�do�Convento –

Linguagem e estilo

• Fichas de trabalho – compreensão oral (com base em recursos áudio e vídeo)

1. Dia�Triunfal 2. Felizmente�Há�Luar! (fim do Ato I) 3. �Felizmente�Há�Luar! (fim do Ato II) 4. O�meu�coração�ficará�no�Porto 5. Autobiografia de José Saramago 6. Entrevista a José Saramago

• Fichas de avaliação

• Outros materiais de apoio editáveis

e-Manual Premiumcomrecursosdigitaisemcontexto

Desenvolvido em estreita relação com o manual, consiste na sua versão digital, a partir da qual é possível aceder aos diversos recursos do projeto.

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ACESSOGRATUITO

AO PLANOPROFESSOR

Ao adotar este manual escolar poderá aceder gratuitamente ao Plano Professor da Escola Virtual e às enormes vantagens que este serviço lhe oferece:

BANCO DE QUESTÕESPermite-lhe criar �chas e testes de forma instantânea, para imprimir ou realizar de forma interativa, sempre enquadrados com a matéria pretendida, sempre diferentes e com a correção imediatamente disponível;

BRIPOs milhares de recursos existentes na Escola Virtual podem ser utilizados de acordo com as suas necessidades: animações, sequências de aprendizagem para projeção, vídeos, exercícios interativos, entre muitos outros;

FERRAMENTAS DE ORGANIZAÇÃO PROFISSIONAL

Avaliações, registos, relatórios, planos semanais e outros recursos;

DICIONÁRIOSAcesso a 21 dicionários e ao Conversor do Acordo Ortográ�co, uma ferramenta que lhe permite converter textos ou documentos Word® completos.

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