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Partículas libertadas pelos escapes de motores são a principal causa dos fogos florestais em Portugal Mário António Fonseca Loureiro Coimbra - 2005 Prevenção de fogos florestais e de outros riscos associados

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Partículas libertadas pelos escapes de motores são a principal causa dos fogos florestais em Portugal

Mário António Fonseca LoureiroCoimbra - 2005

 

Prevenção de fogos florestais e de outros riscos associados

36,6% 17,1% 16,8% 9,0% 6,1% 5,8% 4,1% 2,8% 1,6% Intencional Diversos Crianças Cigarros Equipamento Comboios Queimadas Fogueiras Relâmpagos

Origens de fogos florestais no estado de New Jersey- USA

Há mais de 20 anos que se identificam as origens dos fogos - USA

Principais causas de 2002Publicação de Maio de 2003 pelo Corpo Nacional da Guarda Florestal - DGF

Causas degrandes

incêndios2002 a 2004

ano 2002 2003 07-09-2004    

causa qt qt qt soma %

acidental     3 3 1,03

apicultura   1   1 0,34

brincadeira de crianças 1     1 0,34

caça e vida selvagem     1 1 0,34

caminhos de ferro     1 1 0,34

confecção de comida 1     1 0,34

confitos de caça 4     4 1,37

danos vida selvagem     1 1 0,34

equipam. florestal 1     1 0,34

exercícios militares     1 1 0,34

fogueira 1     1 0,34

fumadores 5 1 1 7 2,41

incendiarismo 48 14 7 69 23,71

indeterminada 38 18 24 80 27,49

lança. foguetes 5 2 2 9 3,09

linha eléctrica 2 3 1 6 2,06

máq. agricolas 3     3 1,03

máqu. e equipamento 1 3 4 8 2,75

queima de lixo 5     5 1,72

queimada 9 1 3 13 4,47

renova. pastagens 16 5 15 36 12,37

transporte e comunicações     1 1 0,34

trovoadas   16 2 18 6,19

uso do solo     1 1 0,34

vandalismo   8 9 17 5,84

vidros 1   1 2 0,69

total 141 72 78 291 100

DGF

Vegetação no mundo. No mediterrâneo, Califórnia e sul da Austrália, a vegetação é do tipo matos esclerofílicos, vegetação muito propensa a fogos florestais.

Imagem de satélite

A zona centro de Portugal é a nível florestal das mais densamente povoadas. 2003 Apr 28 9 23 UTC- Fonte – www.fourmilab.ch

Ocorrências 2/10/2000

Fonte: www.dgf.min-

agricultura.pt

Maior frequência nas regiões do Porto e Lisboa, onde há maior densidade

populacional

Densidade populacional

Fonte I.N.E.

Hab./Km2 (2001)

ESPÉCIES FLORESTAIS

Fonte:

www.dgf.min-agricultura.pt

Inventário do povoamento florestal

Fonte: DGF

espécie dominante área

(x1000) ha %

pinheiro-bravo 976 30

sobreiro 713 22

eucalipto 672 21

azinheira 462 14

carvalhos 131 4

pinheiro-manso 78 2

castanheiro 41 1

outras folhosas 102 3

outras resinosas 27 1

Total 3 201 100

Os pinheiros não deveriam ser a espécie dominante devido ao elevado risco de incêndio

588 fogos florestais anos 1995/6/8(codigo 1111a1119)

0102030405060708090

100110120130140150160170180190200210220230240

junho julho agosto setembro

quan

tidad

e

pinheiro 1111

sobreiro 1112

eucalipto 1113

misto e restant.

Os pinheiros têm um elevado risco de incêndio. Cerca de 80% das ocorrências foram em pinhal – Zona de Coimbra

As folhas secas dos pinheiros, acumuladas no chão, apresentam o maior risco de ignição.

(foto - EN10 km 92,7).

Incêndios em viaturasque se alastram à floresta

A1 km 196 sentido S-N, 2003

Pneus de pesadosIncendeiam-se com o “esforço”: excesso de peso e pressão baixa

são as principais causas. As viaturas pesadas devem estar equipadas com extintor.

•Fotos- Stª Luzia EN1 incêndio no final de Maio de 2004

Outras origens de incêndios em pesados:

2-Riscos eléctricos.

1-Fugas de óleo paracima do sistema de escape;

Fotos- Stª Luzia EN1 incêndio no final de Maio de 2004

Pneu de camiãoa desfazer-se provoca incêndio (obrigatoriedade de extintores urgente)

Os pinheiros próximos (10m)das estradas devem ser cortados.

A1 km 168 sentido N-S, Julho de 2004

Árvores juntos das estradas,

As árvores nas bermas das estradas aumentam o risco de incêndio e, também, originam acidentes rodoviários, ou agrava-os. Note-se os ramos partidos pelos camiões.

Foto –EN10

Colisão de tejadilho de camião com ramoA EN1 em Sta Luzia ficou cortada nos dois sentidos em 22-12- 2003

Foto do semi-reboque que colidiu com pinheiros

As árvores junto às estradas devem ser cortadas

Queda de árvores

Foto EN1 (Sargento Mor) em 8/12/2003

Em 8/12/2003 ventos fortes derrubaram várias árvores, as quais, cortaram linhas eléctricas (Santa Luzia), interromperam o trânsito da EN1 nos dois sentidos, durante horas.

As árvores inclinadas sobre as estradas têm de ser cortadas.

Cabos eléctricosQuanto mais cedo as árvores forem cortadas menores serão os custos.

“Pela rede viária, providencie pela limpeza de uma faixa lateral de terreno confinante, numa largura não inferior a 10 m” (dl 156/2004)

Foto- arriba da EN nº1

sentido S-N, Cernache, a 8 km de Coimbra

Guardas de segurança

(Foto –EN 10)

A colisão de viaturas com o tronco das árvores em caso de despiste ou outro motivo, provoca geralmente, morte e/ou ferimentos graves;

Observar as

ramadas baixas.

“são colocadas nos pontos negros das rodovias e nas bermas cuja localização, características, desnivelamento ou obstáculos fixos e rígidos existentes a menos de 2 m do limite da faixa de rodagem se revelem susceptíveis de provocar danos superiores aos causados pelo embate nos mesmos, nomeadamente encontros de pontes, pilares, muros, postes e árvores de grande porte.” (art 3º da Lei 33 de 2004)

Colisão com árvoreO condutor foi retirado com vida (EUA)

Em caso de incêndioA vegetação ao arder junto das estradas, geralmente, provoca a interrupção da circulação rodoviária e destrói:Sinais de trânsito; Linhas telefónicas; Linhas eléctricas.

Folhas de pinheiros(foto – berma da EN10 km 92,7 2).

Fogos florestais em PortugalOcorrências de fogos florestais em Portugal

fonte- Direcção Geral das Florestas

R2 = 0,861

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004

Nº d

e In

cênd

ios

Incêndios EUA Incêndios EUA

R2 = 0,85

60000

100000

140000

180000

220000

260000

1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000

Fonte - National Interagency Fire Center, Boise, Idaho

Com uma prevenção adequada consegue-se reduzir o n.º de incêndios

Área ardida total em PortugalÁrea ardida total - Portugal

fonte- Direcção Geral das Florestas

R2 = 0,3529

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

400.000

450.000

1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004

Área

(ha)

Área ardida de povoamentosÁrea ardida de povoamentos - Portugal

fonte- Direcção Geral das Florestas

R2 = 0,3428

0

30.000

60.000

90.000

120.000

150.000

180.000

210.000

240.000

270.000

300.000

1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004

Área

tota

l

área ardida >1haIncêndios florestais com área ardida >1ha em Portugal

fonte- Direcção Geral das Florestas

R2 = 0,5816

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10.000

11.000

1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004

Nº d

e In

cênd

ios

Julho 95 96 98 Coim bra

R2 = 0,7826

R2 = 0,6214

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23

Horas

Qt

qt inc f im de semana

qt inc sem

Fogos florestais; Julho

Agosto 95 96 98, zona de Coimbra

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

24

26

28

30

32

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23

Horas

Qt

qt inc f im desemana

qt inc sem

2 por. méd.móv. (qt inc f imde semana)

Fogos florestais - AgostoO crescimento exagerado de incêndios verificado nos dias úteis após o

almoço é causado pela libertação de partículas através dos escapes. (os camionistas retomam ao trabalho às 14h)

Quant. Incêndios ( intenc.) Centro 2000

R2 = 0,7119

R2 = 0,739

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23Hora

Qua

nt. I

ncen

dios

Semana

Fim-de-Semana

A maior parte não foram intencionais, tiveram outras origens. Incêndios intencionais

Quant. Incêndios ( desc.) Centro 2000

R2 = 0,9208

R2 = 0,903

0

20

40

60

80

100

120

140

160

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23Horas

Nº I

ncên

dios

Semana

F-de-semana

Incêndios de origem desconhecida

Média nº incên.( desconhecido) Centro 2000

R2 = 0,9088

R2 = 0,9387

0

0,25

0,5

0,75

1

1,25

1,5

1,75

2

2,25

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23

Horas

med

ia n

º inc

êndi

os

Semana

Fim-de-s

Média de incêndios por diaNormalmente a média de ocorrências ao fim de semana é superior aos dias úteis.

temp 27/7/2000 coimbra

R2 = 0,992R2 = 0,992R2 = 0,992

12

14

16

18

20

22

24

26

28

30

0:00 1:00 2:00 3:00 4:00 5:00 6:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 19:00 20:00 21:00 22:00 23:00 0:00horas

tem

p

Temperatura ao longo do diaEstação meteorológica do Departamento Engenharia Mecânica Universidade de Coimbra - 27 de Julho 2000.

Incêndios em Portugal, ano- 1994

R2 = 0,9294

0200400600800

100012001400160018002000

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23Hora

Nº de

incê

ndios

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

Áre

a ar

dida

(ha

)

Nº incendios

área ardida

A ocorrência de incêndios segue a curva da temperatura com duas horas de atraso.O pico das 23 horas é devido aos foguetes.

Incêndios em 1994

Incêndios em Portugal 1995. Neste ano nota-se bem a origem intencional entre as 3 e as 8 horas

R2 = 0,944

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23Hora

Nº de

incê

ndios

0

5000

10000

15000

20000

25000

Áre

a ar

dida

(ha

)

Nº de incêndios

área ardida

Polinómio (Nº de incêndios)

Incêndios em 1995

área ardida >1ha 2001

Com a vegetação verde os cigarros e fagulhas apresentam reduzida ignição. Setembro de 2001 foi o mês em que a vegetação estava mais seca.

Incêndios com

Distribuição por dia

Ocorrências por dia em Portugal - 1994Média.Fim-de semana=15,1

Semana=14,0

10

11

12

13

14

15

16

Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb

Dia da semana

% d

e oc

orrê

ncia

s

% de ocorrências

A segunda feira é geralmente o dia com mais ocorrências, devido a ser o dia em que retomam ao serviço a maior parte das viaturas pesadas.

Incêndios em Portugal em 1994

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Nº d

e in

cênd

ios

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

40000

Área

ard

ida

(ha)

Nº de incêndiosárea ardida (ha)

Distribuição por mês Agosto é normalmente o mês em que há mais ocorrências e a maior área ardida; precedido do mês de Setembro, devido ao reduzido teor de água na vegetação.

Incêndios em Junho

195 inc. florestais Junho 88 89 90 95 96 98 2000 Coimbra

R2 = 0,5962

R2 = 0,5882

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40Temp máx dia

Méd

ia in

c. /d

ia

semana

fim de sem

Neste mês a vegetação tem um elevado teor de humidade, sendo o risco de incêndio reduzido.

Em Junho, os dias quentes, têm pouca influência na ocorrência de fogos. Incêndios florestais na zona de Coimbra no mês de Junho

Incêndios em Julho

737 inc. florestais Julho 88 89 90 95 96 98 2000 Coimbra

R2 = 0,864

R2 = 0,9456

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40Temp máx dia

Méd

ia in

c. /d

ia

semana

fim de sem

Devido ao mato ainda não estar seco,as partículas incandescentes não originam muitos incêndios, a ocorrência de fogos terá mais a origem em fontes com chama viva.

Em Julho, dias quentes, contribuem muito para a ocorrência de fogos. Incêndios florestais na zona de Coimbra no mês de Julho

Incêndios em Agosto

1069 inc. florestais Agosto 88 89 90 95 96 98 2000 Coimbra

R2 = 0,9413

R2 = 0,4485

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40Temp. máx. dia

Méd

ia in

c./d

ia

semana

fim de sem

Neste mês a mínima fagulha pode provocar incêndios;dias extensamente quentes e vegetação com pouco teor do humidade, originam um elevado risco de ignição.

Em Agosto, acima dos 38ºC e nos dias úteis, há um crescimento exponencial de ocorrências, enquanto que ao fim de semana isso não acontece devido a circularem poucas viaturas pesadas. (Incêndios florestais na zona de Coimbra)

Incêndios em Setembro

744 inc. florestais Setembro 88 89 90 95 96 98 2000 Coimbra

R2 = 0,8253

R2 = 0,7647

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40Temp. máx. dia

Méd

ia in

c. /d

ia

semana

fim de sem

Em Setembro a vegetação está mais seca; há um elevado risco de incêndio mas felizmente a chuva reduz o nº de ignições.

Em Setembro, nos dias úteis e acima dos 38ºC há também um crescimento exponencial de ocorrências.

Incêndios florestais na zona de Coimbra

Tráfego de viaturas

Tráfego de viaturas

R2 = 1

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

1975 1980 1985 1990 1995

coimbra ligeiros

coimbra pesados

rede nacional ligeiros

rede nacional pesados

O aumento de tráfego rodoviário não justifica o elevado aumento de ocorrências verificado desde 1980.

TráfegoTráfego Coimbra (relações)

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1,0

1,1

1,2

1,3

1,4

1,5

1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000

v/i lig

d/u lig

v/i pes

d/u pes

v/i trac

d/u trac

Polinómio (v/i trac)

Linear (d/u lig)

Polinómio (v/i lig)

Polinómio (v/i pes)

Linear (d/u trac)

Polinómio (d/u pes)

Relações: verão/inverno e domingo/dia útil; de viaturas: ligeiras, pesadas e tractores.Tráfego

Inquérito a:

med med med % med % % qt qt qt qt qt qt qt qt qt qt qt qt1,7 2,5 0,47 84 3,0 62 28,2 15 17 6 1 1 1 7 12 5 3 6 1

Fogo

des

c. e

m c

amiõ

es

Fogo

s or

igin

. pel

os p

neus

Pne

us -

fogo

à fl

ores

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Fagu

lhas

pel

o es

cape

Alc

ance

fagu

lhas

m

incê

nd. J

unto

cam

inho

s

orig

em in

c. d

esco

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ida

Trac

tore

s

Cam

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ali

Mot

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Via

tura

s lig

eira

s

Mot

osM

otor

izad

asV

iatu

ras

Pes

adas

Via

tura

s Li

geira

sB

ulld

ozer

Os camiões e as viaturas agrícolas são as viaturas que mais libertaram partículas pelo escape.

Os camiões têm de passar a andar equipados com extintor de 6Kg, em especial por causa da facilidade com que os seus pneus se incendeiam.

Bombeiros sapadores (66) de Coimbra, sobre a libertação de partículas através do escape e outros (2002).

Formação de “particulate”

Formula química - C23 H29 O4,7 N0,21

Além de gasóleo mal queimado “particulate”, surgem outras partículas (orgânicas e inorgânicas), mas o óleo perdidopara o sistema de exaustão dos gases de combustão pode ser o principal elemento acumulado nas paredes interiores do escape

A formação de “particulate” (fumo preto) ocorre sobretudo devido à falta de oxigénio e ao reduzido tempo

de combustão do gasóleo.

Partículas invisíveis. Os gases de escape saem normalmente a mais de 20 m/s e as partículas só são visíveis durante a noite. Contudo a libertação dessas partículas são mais reduzidas à noite, devido à diminuição da temperatura. Assim, a libertação das mesmas aumentam exponencialmente com o aumento da temperatura.

Temperatura =482ºC

(fonte - SPARK ARRESTER GUIDE. Maio de 2000, pág. 53)

Incêndios A1 verão de 2003

  km origem fotos descrição

1 91   20-Oct-2003 sentido SN pinhal 100m ext por 50 larg

2 98     sentido NS lateral junto viaduto

3 102,5 exterior   sentido SN 500m ext pinhal por 1 km larg

4 130     sentido SN

5 132   15-Nov-2003 sentido NS encosta de pinheiros 150 m ext

6 147,5     sentido NS berma de pinheiros 10 m ext

7 189,5   19-Oct-2003 sentido SN JUNTO VIA RÁPIDA EN342?

8 196 viatura 20-Oct-2003 viatura ardeu na berma e incendiou arriba

9 200   5-Oct-2003 sentido SN existe registo da ocorrência

10 212   5-Oct-2003 sentido SN

11 216,5     sentido SN

12 219,6   25-Sep-2003 sentido SN ext 100m por 3 m largura

13 244-245 exterior   ardeu dos dois lados 1km ext por vários Km de larg

14 279,5     sentido NS eucaliptos 100 ext por 200 largura

15 281,7     sentido NS

Dos 15 incêndios que constatei 12 ocorreram junto à auto-estrada

Incêndio na A1 Km132 , ocorrência no verão de 2003, sentido Norte –Sul

(A Brisa procede ao corte do material queimado).

Incêndios na A1 verão 2003

Km212 S-N

Km200 S–N

Km189,5 S-N

Km91 S-N

Incêndios na A1 verão 2004

A1 Km 282,95 SN

A1 km 279.5 SN

A1 km 269.5 NS A1 km 260.3 SN

A1 km 149 S-N 17 9 2004 A1 km213,1 N-S

Spark arrester

automóvel

Filtro anti- fagulhas, 1ª patente

para motores

Spark arrester moto-serra

Spark arrester de mota

Spark arrester vertical

Patente para uso vertical, alguns filtros estão condicionados

à posição de funcionamento

Spark Arrestors Nelson has the largest number of USDA Forest Service qualified spark arresters in the world. Nelson spark arresters have

also been qualified for UL (Underwriters' Laboratories) approval, military specifications, and other international requirements. 

Nelson spark arresters remove nearly all sparks from exhaust gas using various methods. Spark separation is achieved through centrifugal force created within the spark arrester or by placing a wire screen in the exhaust stream. The hot carbon particles are trapped safely within the arrester for later removal. Most spark arresters are incorporated into custom exhaust

mufflers. Nelson also supplies a standard line of each type centrifugal and screen-type spark arresters. 

Retenção por centrifugação

Spark arrester, Guia

Spark arrester, rede

a good friend, Cobra Engineering's Sparky keeps hanging on. In this case, the rugged little U.S.F.S.-approved spark arrester hangs onto the end of more than 100,000 motocross 2-stroke tailpipes

Spark arrester

mota

Spark arrester, tractor

Colector de comboio

PetrolFinnKat is unbeatable at purifying the exhaust gases from petrol machines. The FinnKat purification power is based on optimised

Filtros p/locais c/ alto risco de incêndio

Na Petrogal as viaturas não circulam sem filtro no escape

Spark arrester - navio

Em Portugal falta regulamentar os SA

Inspecções periódicas (EUA)

Industrial Operations Fire Prevention Field Guide

Inspecção de SA

Inspecção de SASpark arrester aberto para verificar se está a reter partículas.

http://osfm.fire.ca.gov/

sfmfirecagov.html

Fonte: Industrial Operations

Fire Prevention Field Guide

Muitas publicações sobre prevenção

de fogos florestaisestão disponíveis

em

O enxofre contido no gasóleo é a principal causa do desgaste do sistema de

exaustão dos gases de escape.

Actualmente na Comunidade Europeia o gasóleo só pode

conter no máximo 350mg/kg

Corrosão do escape

Corta-relva com SANa Califórnia os corta-relva

têm de ter spark arrester

Grupo GeradorOs geradores têm de ter spark arrester e só podem funcionar em clareira

(USA).

Filtro para camião

Filtro da marca AXAB para camião

(www.ehcteknik.com)

Este filtro destina-se autilizar em espaços fechados para reter

os fumos que são tóxicos

Escape de locomotiva

Gasóleo mal queimado e óleo acumulados nos tubos de escape, quando se soltam, em contacto com o ar ardem e são a principal fonte de ignição de incêndios. Este fenómeno acontece principalmente nos dias

que atingem os 39ºC.

Comboio com spark arrester

Regulamentar os filtros SAMaquinaria e equipamento (Decreto-lei n.º 156/2004)Durante o período crítico, nos trabalhos e outras actividades que decorramem todos os espaços rurais e com eles relacionados, é obrigatório: a) Que as máquinas de combustão interna e externa a utilizar, onde se incluem todo o tipo de tractores, máquinas e veículos de transporte pesados, sejam dotadas de dispositivos de retenção de faíscas ou faúlhase de dispositivos tapa-chamas nos tubos de escape ou chaminés;

Não está definido na legislação portuguesa o tamanho máximo das partículas que podem passar através do filtro, que deverá ser de 0,6 mm (0.023-inch USA).

Também todo o tipo de viaturas pesadas que circulem nas estradas limítrofes de florestas deveriam usar o filtro durante o período critico.

Há viaturas de transporte de combustíveis que usam redes com furos de 4 a 8 mm de diâmetro, que não protegem rigorosamente nada.

Distâncias sem vegetação à linha férrea (Califórnia)

O Decreto-Lei n.º 156/2004 obriga a 10 m

Vagões para pulverização(cerca de 50 000 litros)

Spray por causa de travões bloqueados

Incêndios originados por viaturasOs incêndios

originados pela libertação de

partículas de viaturas provocam geralmente

vários focos. O máximo de focos por incêndio foi de 11 e a

distancia entre o primeiro e o último

foco foi de cerca de 16 km; também a

distancia máxima do ponto de ignição à

linha da estrada foi de cerca de 10 m.

Industrial Operations Fire Prevention Field Guide, pág. 148

95% da área queimada teve início à semana

AREA QUEIMADA REG. COIMBRA 1988/89/90 JUNHO a SETEMBRO

28288,2

375,2

958,4semsabdom

Tubo de escape alto e desviado para o exterior

 e) Utilizar máquinas de combustão interna ou externa, incluindo locomotivas, no interior das florestas ou na sua rede viária quando não estejam equiparadas com dispositivos de retenção de fagulhas ou faíscas, salvo moto-serras, moto-roçadoras e outras pequenas máquinas portáteis;..c) Dotar as máquinas industriais e viaturas utilizadas em operações englobadas em explorações florestais de dispositivos tapa-chamas nos tubos de escape e de protecção contra a produção de faíscas;

Parte de Decreto Regulamentar nº55/81 de 29 de Outubro, revogado pelo Decreto-lei 156/2004

Desde 1981, é obrigatório a retenção de fagulhas

mas que ninguém cumpre, inclusive a DGF

A segunda causa de incêndios serão cigarros.(foto – berma da EN10 km 92,7 2)

Fumar, só é permitido em clareiras (EUA)2 - Nas áreas florestais, durante o período crítico, não é permitido fumar ou fazer lume de qualquer tipo no seu interior ou nas vias que as delimitam ou as atravessam. (Decreto-lei n.º 156/2004)

Resguardo do catalisador

Cuidado ao estacionar viaturaO catalisador ou escape estacionado por cima de erva seca, em

especial mato, pode originar um incêndio

Perigo por acumulação de palha

Já têm havido casos de

incêndios em quea palha pega fogo,quando esta entra

em contactocom o escape que pode atingir mais

de 450ºC

Os tractores têm de andar com

extintor Decreto-Lei n.º 156/2004 .

Clareira de 6m para soldar (EUA)

Rede nas chaminésnas imediações de florestas é obrigatório nas habitações (EUA)

Clareira de 3m mínima para cozinhar (EUA)

Artigo 21.º (dl 156/2004) Queima de sobrantes e realização de fogueiras1 - Em todos os espaços rurais, durante o período crítico não é permitido:a) Realizar fogueiras para recreio ou lazer e para confecção de alimentos, bem como utilizar equipamentos de queima e de combustão destinados à iluminação ou à confecção de alimentos;

Abastecimento de moto-serra em clareira (EUA)

O extintor tem de ser obrigatório,

como é nos EUA

Prevenção com o corte abrasivoO extintor tem de ser obrigatório, sempre que se produzam chispas

Em Algoz, no concelho de Silves, em 10/7/2004 arderam vários hectaresdevido a trabalho com rebarbadora

Distancias de segurança de árvores a edificações 9,14m mínimo

Fonte:INDUSTRIAL OPERATIONS

FIRE PREVENTIONFIELD GUIDE

A NFPA recomenda

30,5m

NFPA, 1 Batterymarch Park Quincy, MA 02269-9101 USA Telephone: (617) 770-3000 Fax: (617) 770-0700

Cortar a vegetaçãoO aumento das ocorrências nos últimos 20 anos, deve-se ao facto da decrescente utilização do mato. O Decreto-Lei n.º 156/2004 exige 50 m em redor de edifícios, mas 30 m serão suficientes, no entanto, as árvores neste espaço devem ser poucas e toda a vegetação tem de ser regada.

é imprescindível para prevenir os fogos florestais.

Com o mato cortado as árvores não ardem

Corte de vegetação, A1Para prevenção, a Brisa procede ao corte da vegetação

(foto- Km173 em18/1/2004)

Resíduos florestaisApoiar o uso de resíduos florestais para reduzir o custo com a prevenção, reduzir o emprego de energias importadas; os resíduos não devem ir para lixeiras e não devem ficar amontoados pois podem fomentar pragas.

Central de Mortágua, Abril 1999Tem de se criar mais centrais termoeléctricas para consumir os inúmeros resíduos florestais resultantes da limpeza preventiva

A instalação da Central Termoeléctrica para Aproveitamento Energético de Resíduos Florestais em Mortágua,

tendo a biomassa vegetal como única matéria-prima para a produção de energia eléctrica, é um projecto inovador, que procura:

a) Reduzir a dependência energética do País com recurso a fontes de energia alternativas e renováveis;

b) Contribuir positivamente para a redução significativa do risco de ocorrência de incêndios florestais,

pela remoção sistemática de produtos sobrantes da actividade normal de exploração florestal dentro da sua área de influência.

Fonte:Despacho Conjunto n.º 980/99 de 13 de Novembro

QueimadasA Portaria n.º 1061/2004 de 21 de Agosto aprova o Regulamento do Fogo Controlado

Artigo 20.º(dl 156/2004)Queimadas1 - Em todos os espaços rurais e de acordo com orientações emanadas pelas CMDFCI, a realização de queimadas, definidas no artigo 3.º, só é permitida: a) Sob orientação e responsabilidade de técnico credenciado pela entidade competente, nos termos de portaria do Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas; ou b) Após licenciamento na respectiva câmara municipal, que designa a data para a realização dos trabalhos, podendo delegar na junta de freguesia. 2 - A realização de queimadas só é permitida fora do período crítico e desde que o Índice de risco de incêndio seja inferior ao nível elevado.

                                                                                   

                                                                  

A vegetação junto a vias e edificações não deve ser facilmente inflamável

Fonte-www.firewise.org/usa/

  

Base de dados de vegetação

Fonte: www.prefire.ucfpl.ucop.edu/pdf%20documents/vegdata.pdf

os pinheiros têm alto risco de incêndio

GásAs botijas de gás têm de ter válvula de segurança; o maior incêndio florestal da zona de Lisboa, ocorreu devido a incêndio com fuga de gás, em cozinha de feirante, seguida de explosão da botija.A explosão de botijas, já vitimaram muitas pessoas e os bombeiros podem ser as principais vitimas ao combater os incêndios. As instalações de gás têm de ser fiscalizadas anualmente.

As botijas da ESSO têmválvula de segurança,impedindo que expludamem caso de incêndio

FoguetesOs foguetes têm de passar a ser mais fiáveis e terá de haver um controle da sua qualidade e do seu lançamento, reduzindo assim todo o tipo de acidentes relacionados com o seu uso.

Fotos- Rio Mau, Douro7/2004

Foguetes e outras formas de fogo (Decreto-Lei 156/2004)1 - Em todos os espaços rurais, durante o período crítico:a) O lançamento de foguetes, de balões com mecha acesa e qualquer tipo de fogo de artifício ou outros artefactos pirotécnicos não são permitidos, excepto quando não produzam recaída incandescente;

Transporte de

energia eléctrica “tensão superior a 110 kV, providencie pela limpeza de uma faixa de largura não inferior a 10 m, contada a partir de uma linha correspondente ao eixo do traçado das linhas” (dl 156/2004) foto- prolongamento da Av Elisio de Moura Coimbra

ConclusãoEstimo que actualmente metade das ocorrências de incêndios florestais, têm origem em partículas incandescentes, libertadas pelos escapes de viaturas. As viaturas a diesel que mais provocam este fenómeno são por ordem decrescente: camiões, tractores e comboios.

Como se constatou no verão de 2004, que tendo sido muito seco, houve muitas ocorrências até ter chovido no inicio de Agosto. Depois do solo e vegetação terem um certo teor de humidade, as origens de incêndio terão de ser muito energéticas nomeadamente, terem origem em chama viva. Assim partículas incandescentes ou cigarros não os originaram, mas os incendiários muito apontados como causadores poderiam fazê-lo pois a floresta arderia na mesma.

Nesse verão também a Espanha teve problemas com muitas ocorrências.

Em verões secos e com temperaturas elevadas, França e Itália também têm problemas e não serão os incendiários os principais causadores.

Obrigado pelo vossa atenção