apresentação do powerpoint · ppt file · web viewquant. incendios quant. incêndios (negl) 2000...
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Partículas libertadas pelos escapes de motores são a principal causa dos fogos florestais em Portugal
Mário António Fonseca LoureiroCoimbra - 2005
Prevenção de fogos florestais e de outros riscos associados
36,6% 17,1% 16,8% 9,0% 6,1% 5,8% 4,1% 2,8% 1,6% Intencional Diversos Crianças Cigarros Equipamento Comboios Queimadas Fogueiras Relâmpagos
Origens de fogos florestais no estado de New Jersey- USA
Há mais de 20 anos que se identificam as origens dos fogos - USA
Causas degrandes
incêndios2002 a 2004
ano 2002 2003 07-09-2004
causa qt qt qt soma %
acidental 3 3 1,03
apicultura 1 1 0,34
brincadeira de crianças 1 1 0,34
caça e vida selvagem 1 1 0,34
caminhos de ferro 1 1 0,34
confecção de comida 1 1 0,34
confitos de caça 4 4 1,37
danos vida selvagem 1 1 0,34
equipam. florestal 1 1 0,34
exercícios militares 1 1 0,34
fogueira 1 1 0,34
fumadores 5 1 1 7 2,41
incendiarismo 48 14 7 69 23,71
indeterminada 38 18 24 80 27,49
lança. foguetes 5 2 2 9 3,09
linha eléctrica 2 3 1 6 2,06
máq. agricolas 3 3 1,03
máqu. e equipamento 1 3 4 8 2,75
queima de lixo 5 5 1,72
queimada 9 1 3 13 4,47
renova. pastagens 16 5 15 36 12,37
transporte e comunicações 1 1 0,34
trovoadas 16 2 18 6,19
uso do solo 1 1 0,34
vandalismo 8 9 17 5,84
vidros 1 1 2 0,69
total 141 72 78 291 100
DGF
Vegetação no mundo. No mediterrâneo, Califórnia e sul da Austrália, a vegetação é do tipo matos esclerofílicos, vegetação muito propensa a fogos florestais.
Imagem de satélite
A zona centro de Portugal é a nível florestal das mais densamente povoadas. 2003 Apr 28 9 23 UTC- Fonte – www.fourmilab.ch
Ocorrências 2/10/2000
Fonte: www.dgf.min-
agricultura.pt
Maior frequência nas regiões do Porto e Lisboa, onde há maior densidade
populacional
Inventário do povoamento florestal
Fonte: DGF
espécie dominante área
(x1000) ha %
pinheiro-bravo 976 30
sobreiro 713 22
eucalipto 672 21
azinheira 462 14
carvalhos 131 4
pinheiro-manso 78 2
castanheiro 41 1
outras folhosas 102 3
outras resinosas 27 1
Total 3 201 100
Os pinheiros não deveriam ser a espécie dominante devido ao elevado risco de incêndio
588 fogos florestais anos 1995/6/8(codigo 1111a1119)
0102030405060708090
100110120130140150160170180190200210220230240
junho julho agosto setembro
quan
tidad
e
pinheiro 1111
sobreiro 1112
eucalipto 1113
misto e restant.
Os pinheiros têm um elevado risco de incêndio. Cerca de 80% das ocorrências foram em pinhal – Zona de Coimbra
As folhas secas dos pinheiros, acumuladas no chão, apresentam o maior risco de ignição.
(foto - EN10 km 92,7).
Pneus de pesadosIncendeiam-se com o “esforço”: excesso de peso e pressão baixa
são as principais causas. As viaturas pesadas devem estar equipadas com extintor.
•Fotos- Stª Luzia EN1 incêndio no final de Maio de 2004
Outras origens de incêndios em pesados:
2-Riscos eléctricos.
1-Fugas de óleo paracima do sistema de escape;
Fotos- Stª Luzia EN1 incêndio no final de Maio de 2004
Pneu de camiãoa desfazer-se provoca incêndio (obrigatoriedade de extintores urgente)
Os pinheiros próximos (10m)das estradas devem ser cortados.
A1 km 168 sentido N-S, Julho de 2004
Árvores juntos das estradas,
As árvores nas bermas das estradas aumentam o risco de incêndio e, também, originam acidentes rodoviários, ou agrava-os. Note-se os ramos partidos pelos camiões.
Foto –EN10
Colisão de tejadilho de camião com ramoA EN1 em Sta Luzia ficou cortada nos dois sentidos em 22-12- 2003
Foto do semi-reboque que colidiu com pinheiros
As árvores junto às estradas devem ser cortadas
Queda de árvores
Foto EN1 (Sargento Mor) em 8/12/2003
Em 8/12/2003 ventos fortes derrubaram várias árvores, as quais, cortaram linhas eléctricas (Santa Luzia), interromperam o trânsito da EN1 nos dois sentidos, durante horas.
As árvores inclinadas sobre as estradas têm de ser cortadas.
Cabos eléctricosQuanto mais cedo as árvores forem cortadas menores serão os custos.
“Pela rede viária, providencie pela limpeza de uma faixa lateral de terreno confinante, numa largura não inferior a 10 m” (dl 156/2004)
Foto- arriba da EN nº1
sentido S-N, Cernache, a 8 km de Coimbra
Guardas de segurança
(Foto –EN 10)
A colisão de viaturas com o tronco das árvores em caso de despiste ou outro motivo, provoca geralmente, morte e/ou ferimentos graves;
Observar as
ramadas baixas.
“são colocadas nos pontos negros das rodovias e nas bermas cuja localização, características, desnivelamento ou obstáculos fixos e rígidos existentes a menos de 2 m do limite da faixa de rodagem se revelem susceptíveis de provocar danos superiores aos causados pelo embate nos mesmos, nomeadamente encontros de pontes, pilares, muros, postes e árvores de grande porte.” (art 3º da Lei 33 de 2004)
Em caso de incêndioA vegetação ao arder junto das estradas, geralmente, provoca a interrupção da circulação rodoviária e destrói:Sinais de trânsito; Linhas telefónicas; Linhas eléctricas.
Fogos florestais em PortugalOcorrências de fogos florestais em Portugal
fonte- Direcção Geral das Florestas
R2 = 0,861
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004
Nº d
e In
cênd
ios
Incêndios EUA Incêndios EUA
R2 = 0,85
60000
100000
140000
180000
220000
260000
1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000
Fonte - National Interagency Fire Center, Boise, Idaho
Com uma prevenção adequada consegue-se reduzir o n.º de incêndios
Área ardida total em PortugalÁrea ardida total - Portugal
fonte- Direcção Geral das Florestas
R2 = 0,3529
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
400.000
450.000
1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004
Área
(ha)
Área ardida de povoamentosÁrea ardida de povoamentos - Portugal
fonte- Direcção Geral das Florestas
R2 = 0,3428
0
30.000
60.000
90.000
120.000
150.000
180.000
210.000
240.000
270.000
300.000
1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004
Área
tota
l
área ardida >1haIncêndios florestais com área ardida >1ha em Portugal
fonte- Direcção Geral das Florestas
R2 = 0,5816
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
10.000
11.000
1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004
Nº d
e In
cênd
ios
Julho 95 96 98 Coim bra
R2 = 0,7826
R2 = 0,6214
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
Horas
Qt
qt inc f im de semana
qt inc sem
Fogos florestais; Julho
Agosto 95 96 98, zona de Coimbra
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
24
26
28
30
32
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
Horas
Qt
qt inc f im desemana
qt inc sem
2 por. méd.móv. (qt inc f imde semana)
Fogos florestais - AgostoO crescimento exagerado de incêndios verificado nos dias úteis após o
almoço é causado pela libertação de partículas através dos escapes. (os camionistas retomam ao trabalho às 14h)
Quant. Incêndios ( intenc.) Centro 2000
R2 = 0,7119
R2 = 0,739
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23Hora
Qua
nt. I
ncen
dios
Semana
Fim-de-Semana
A maior parte não foram intencionais, tiveram outras origens. Incêndios intencionais
Quant. Incêndios ( desc.) Centro 2000
R2 = 0,9208
R2 = 0,903
0
20
40
60
80
100
120
140
160
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23Horas
Nº I
ncên
dios
Semana
F-de-semana
Incêndios de origem desconhecida
Média nº incên.( desconhecido) Centro 2000
R2 = 0,9088
R2 = 0,9387
0
0,25
0,5
0,75
1
1,25
1,5
1,75
2
2,25
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23
Horas
med
ia n
º inc
êndi
os
Semana
Fim-de-s
Média de incêndios por diaNormalmente a média de ocorrências ao fim de semana é superior aos dias úteis.
temp 27/7/2000 coimbra
R2 = 0,992R2 = 0,992R2 = 0,992
12
14
16
18
20
22
24
26
28
30
0:00 1:00 2:00 3:00 4:00 5:00 6:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 19:00 20:00 21:00 22:00 23:00 0:00horas
tem
p
Temperatura ao longo do diaEstação meteorológica do Departamento Engenharia Mecânica Universidade de Coimbra - 27 de Julho 2000.
Incêndios em Portugal, ano- 1994
R2 = 0,9294
0200400600800
100012001400160018002000
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23Hora
Nº de
incê
ndios
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
Áre
a ar
dida
(ha
)
Nº incendios
área ardida
A ocorrência de incêndios segue a curva da temperatura com duas horas de atraso.O pico das 23 horas é devido aos foguetes.
Incêndios em 1994
Incêndios em Portugal 1995. Neste ano nota-se bem a origem intencional entre as 3 e as 8 horas
R2 = 0,944
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23Hora
Nº de
incê
ndios
0
5000
10000
15000
20000
25000
Áre
a ar
dida
(ha
)
Nº de incêndios
área ardida
Polinómio (Nº de incêndios)
Incêndios em 1995
área ardida >1ha 2001
Com a vegetação verde os cigarros e fagulhas apresentam reduzida ignição. Setembro de 2001 foi o mês em que a vegetação estava mais seca.
Incêndios com
Distribuição por dia
Ocorrências por dia em Portugal - 1994Média.Fim-de semana=15,1
Semana=14,0
10
11
12
13
14
15
16
Dom Seg Ter Qua Qui Sex Sáb
Dia da semana
% d
e oc
orrê
ncia
s
% de ocorrências
A segunda feira é geralmente o dia com mais ocorrências, devido a ser o dia em que retomam ao serviço a maior parte das viaturas pesadas.
Incêndios em Portugal em 1994
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Nº d
e in
cênd
ios
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
Área
ard
ida
(ha)
Nº de incêndiosárea ardida (ha)
Distribuição por mês Agosto é normalmente o mês em que há mais ocorrências e a maior área ardida; precedido do mês de Setembro, devido ao reduzido teor de água na vegetação.
Incêndios em Junho
195 inc. florestais Junho 88 89 90 95 96 98 2000 Coimbra
R2 = 0,5962
R2 = 0,5882
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40Temp máx dia
Méd
ia in
c. /d
ia
semana
fim de sem
Neste mês a vegetação tem um elevado teor de humidade, sendo o risco de incêndio reduzido.
Em Junho, os dias quentes, têm pouca influência na ocorrência de fogos. Incêndios florestais na zona de Coimbra no mês de Junho
Incêndios em Julho
737 inc. florestais Julho 88 89 90 95 96 98 2000 Coimbra
R2 = 0,864
R2 = 0,9456
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40Temp máx dia
Méd
ia in
c. /d
ia
semana
fim de sem
Devido ao mato ainda não estar seco,as partículas incandescentes não originam muitos incêndios, a ocorrência de fogos terá mais a origem em fontes com chama viva.
Em Julho, dias quentes, contribuem muito para a ocorrência de fogos. Incêndios florestais na zona de Coimbra no mês de Julho
Incêndios em Agosto
1069 inc. florestais Agosto 88 89 90 95 96 98 2000 Coimbra
R2 = 0,9413
R2 = 0,4485
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40Temp. máx. dia
Méd
ia in
c./d
ia
semana
fim de sem
Neste mês a mínima fagulha pode provocar incêndios;dias extensamente quentes e vegetação com pouco teor do humidade, originam um elevado risco de ignição.
Em Agosto, acima dos 38ºC e nos dias úteis, há um crescimento exponencial de ocorrências, enquanto que ao fim de semana isso não acontece devido a circularem poucas viaturas pesadas. (Incêndios florestais na zona de Coimbra)
Incêndios em Setembro
744 inc. florestais Setembro 88 89 90 95 96 98 2000 Coimbra
R2 = 0,8253
R2 = 0,7647
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40Temp. máx. dia
Méd
ia in
c. /d
ia
semana
fim de sem
Em Setembro a vegetação está mais seca; há um elevado risco de incêndio mas felizmente a chuva reduz o nº de ignições.
Em Setembro, nos dias úteis e acima dos 38ºC há também um crescimento exponencial de ocorrências.
Incêndios florestais na zona de Coimbra
Tráfego de viaturas
Tráfego de viaturas
R2 = 1
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
9000
1975 1980 1985 1990 1995
coimbra ligeiros
coimbra pesados
rede nacional ligeiros
rede nacional pesados
O aumento de tráfego rodoviário não justifica o elevado aumento de ocorrências verificado desde 1980.
TráfegoTráfego Coimbra (relações)
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1,0
1,1
1,2
1,3
1,4
1,5
1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
v/i lig
d/u lig
v/i pes
d/u pes
v/i trac
d/u trac
Polinómio (v/i trac)
Linear (d/u lig)
Polinómio (v/i lig)
Polinómio (v/i pes)
Linear (d/u trac)
Polinómio (d/u pes)
Relações: verão/inverno e domingo/dia útil; de viaturas: ligeiras, pesadas e tractores.Tráfego
Inquérito a:
med med med % med % % qt qt qt qt qt qt qt qt qt qt qt qt1,7 2,5 0,47 84 3,0 62 28,2 15 17 6 1 1 1 7 12 5 3 6 1
Fogo
des
c. e
m c
amiõ
es
Fogo
s or
igin
. pel
os p
neus
Pne
us -
fogo
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ta
Fagu
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Alc
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fagu
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nd. J
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cam
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s
orig
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c. d
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Trac
tore
s
Cam
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Maq
. agr
icH
elic
óptro
Car
ros
de R
ali
Mot
o cu
ltiva
dor
Via
tura
s lig
eira
s
Mot
osM
otor
izad
asV
iatu
ras
Pes
adas
Via
tura
s Li
geira
sB
ulld
ozer
Os camiões e as viaturas agrícolas são as viaturas que mais libertaram partículas pelo escape.
Os camiões têm de passar a andar equipados com extintor de 6Kg, em especial por causa da facilidade com que os seus pneus se incendeiam.
Bombeiros sapadores (66) de Coimbra, sobre a libertação de partículas através do escape e outros (2002).
Formação de “particulate”
Formula química - C23 H29 O4,7 N0,21
Além de gasóleo mal queimado “particulate”, surgem outras partículas (orgânicas e inorgânicas), mas o óleo perdidopara o sistema de exaustão dos gases de combustão pode ser o principal elemento acumulado nas paredes interiores do escape
A formação de “particulate” (fumo preto) ocorre sobretudo devido à falta de oxigénio e ao reduzido tempo
de combustão do gasóleo.
Partículas invisíveis. Os gases de escape saem normalmente a mais de 20 m/s e as partículas só são visíveis durante a noite. Contudo a libertação dessas partículas são mais reduzidas à noite, devido à diminuição da temperatura. Assim, a libertação das mesmas aumentam exponencialmente com o aumento da temperatura.
Temperatura =482ºC
(fonte - SPARK ARRESTER GUIDE. Maio de 2000, pág. 53)
Incêndios A1 verão de 2003
km origem fotos descrição
1 91 20-Oct-2003 sentido SN pinhal 100m ext por 50 larg
2 98 sentido NS lateral junto viaduto
3 102,5 exterior sentido SN 500m ext pinhal por 1 km larg
4 130 sentido SN
5 132 15-Nov-2003 sentido NS encosta de pinheiros 150 m ext
6 147,5 sentido NS berma de pinheiros 10 m ext
7 189,5 19-Oct-2003 sentido SN JUNTO VIA RÁPIDA EN342?
8 196 viatura 20-Oct-2003 viatura ardeu na berma e incendiou arriba
9 200 5-Oct-2003 sentido SN existe registo da ocorrência
10 212 5-Oct-2003 sentido SN
11 216,5 sentido SN
12 219,6 25-Sep-2003 sentido SN ext 100m por 3 m largura
13 244-245 exterior ardeu dos dois lados 1km ext por vários Km de larg
14 279,5 sentido NS eucaliptos 100 ext por 200 largura
15 281,7 sentido NS
Dos 15 incêndios que constatei 12 ocorreram junto à auto-estrada
Incêndio na A1 Km132 , ocorrência no verão de 2003, sentido Norte –Sul
(A Brisa procede ao corte do material queimado).
Incêndios na A1 verão 2004
A1 Km 282,95 SN
A1 km 279.5 SN
A1 km 269.5 NS A1 km 260.3 SN
A1 km 149 S-N 17 9 2004 A1 km213,1 N-S
Spark arrester vertical
Patente para uso vertical, alguns filtros estão condicionados
à posição de funcionamento
Spark Arrestors Nelson has the largest number of USDA Forest Service qualified spark arresters in the world. Nelson spark arresters have
also been qualified for UL (Underwriters' Laboratories) approval, military specifications, and other international requirements.
Nelson spark arresters remove nearly all sparks from exhaust gas using various methods. Spark separation is achieved through centrifugal force created within the spark arrester or by placing a wire screen in the exhaust stream. The hot carbon particles are trapped safely within the arrester for later removal. Most spark arresters are incorporated into custom exhaust
mufflers. Nelson also supplies a standard line of each type centrifugal and screen-type spark arresters.
Retenção por centrifugação
a good friend, Cobra Engineering's Sparky keeps hanging on. In this case, the rugged little U.S.F.S.-approved spark arrester hangs onto the end of more than 100,000 motocross 2-stroke tailpipes
Spark arrester
mota
PetrolFinnKat is unbeatable at purifying the exhaust gases from petrol machines. The FinnKat purification power is based on optimised
Filtros p/locais c/ alto risco de incêndio
Na Petrogal as viaturas não circulam sem filtro no escape
Inspecção de SASpark arrester aberto para verificar se está a reter partículas.
http://osfm.fire.ca.gov/
sfmfirecagov.html
Fonte: Industrial Operations
Fire Prevention Field Guide
Muitas publicações sobre prevenção
de fogos florestaisestão disponíveis
em
O enxofre contido no gasóleo é a principal causa do desgaste do sistema de
exaustão dos gases de escape.
Actualmente na Comunidade Europeia o gasóleo só pode
conter no máximo 350mg/kg
Corrosão do escape
Filtro para camião
Filtro da marca AXAB para camião
(www.ehcteknik.com)
Este filtro destina-se autilizar em espaços fechados para reter
os fumos que são tóxicos
Escape de locomotiva
Gasóleo mal queimado e óleo acumulados nos tubos de escape, quando se soltam, em contacto com o ar ardem e são a principal fonte de ignição de incêndios. Este fenómeno acontece principalmente nos dias
que atingem os 39ºC.
Regulamentar os filtros SAMaquinaria e equipamento (Decreto-lei n.º 156/2004)Durante o período crítico, nos trabalhos e outras actividades que decorramem todos os espaços rurais e com eles relacionados, é obrigatório: a) Que as máquinas de combustão interna e externa a utilizar, onde se incluem todo o tipo de tractores, máquinas e veículos de transporte pesados, sejam dotadas de dispositivos de retenção de faíscas ou faúlhase de dispositivos tapa-chamas nos tubos de escape ou chaminés;
Não está definido na legislação portuguesa o tamanho máximo das partículas que podem passar através do filtro, que deverá ser de 0,6 mm (0.023-inch USA).
Também todo o tipo de viaturas pesadas que circulem nas estradas limítrofes de florestas deveriam usar o filtro durante o período critico.
Há viaturas de transporte de combustíveis que usam redes com furos de 4 a 8 mm de diâmetro, que não protegem rigorosamente nada.
Incêndios originados por viaturasOs incêndios
originados pela libertação de
partículas de viaturas provocam geralmente
vários focos. O máximo de focos por incêndio foi de 11 e a
distancia entre o primeiro e o último
foco foi de cerca de 16 km; também a
distancia máxima do ponto de ignição à
linha da estrada foi de cerca de 10 m.
Industrial Operations Fire Prevention Field Guide, pág. 148
95% da área queimada teve início à semana
AREA QUEIMADA REG. COIMBRA 1988/89/90 JUNHO a SETEMBRO
28288,2
375,2
958,4semsabdom
e) Utilizar máquinas de combustão interna ou externa, incluindo locomotivas, no interior das florestas ou na sua rede viária quando não estejam equiparadas com dispositivos de retenção de fagulhas ou faíscas, salvo moto-serras, moto-roçadoras e outras pequenas máquinas portáteis;..c) Dotar as máquinas industriais e viaturas utilizadas em operações englobadas em explorações florestais de dispositivos tapa-chamas nos tubos de escape e de protecção contra a produção de faíscas;
Parte de Decreto Regulamentar nº55/81 de 29 de Outubro, revogado pelo Decreto-lei 156/2004
Desde 1981, é obrigatório a retenção de fagulhas
mas que ninguém cumpre, inclusive a DGF
Fumar, só é permitido em clareiras (EUA)2 - Nas áreas florestais, durante o período crítico, não é permitido fumar ou fazer lume de qualquer tipo no seu interior ou nas vias que as delimitam ou as atravessam. (Decreto-lei n.º 156/2004)
Cuidado ao estacionar viaturaO catalisador ou escape estacionado por cima de erva seca, em
especial mato, pode originar um incêndio
Perigo por acumulação de palha
Já têm havido casos de
incêndios em quea palha pega fogo,quando esta entra
em contactocom o escape que pode atingir mais
de 450ºC
Os tractores têm de andar com
extintor Decreto-Lei n.º 156/2004 .
Clareira de 3m mínima para cozinhar (EUA)
Artigo 21.º (dl 156/2004) Queima de sobrantes e realização de fogueiras1 - Em todos os espaços rurais, durante o período crítico não é permitido:a) Realizar fogueiras para recreio ou lazer e para confecção de alimentos, bem como utilizar equipamentos de queima e de combustão destinados à iluminação ou à confecção de alimentos;
Prevenção com o corte abrasivoO extintor tem de ser obrigatório, sempre que se produzam chispas
Em Algoz, no concelho de Silves, em 10/7/2004 arderam vários hectaresdevido a trabalho com rebarbadora
Distancias de segurança de árvores a edificações 9,14m mínimo
Fonte:INDUSTRIAL OPERATIONS
FIRE PREVENTIONFIELD GUIDE
A NFPA recomenda
30,5m
NFPA, 1 Batterymarch Park Quincy, MA 02269-9101 USA Telephone: (617) 770-3000 Fax: (617) 770-0700
Cortar a vegetaçãoO aumento das ocorrências nos últimos 20 anos, deve-se ao facto da decrescente utilização do mato. O Decreto-Lei n.º 156/2004 exige 50 m em redor de edifícios, mas 30 m serão suficientes, no entanto, as árvores neste espaço devem ser poucas e toda a vegetação tem de ser regada.
é imprescindível para prevenir os fogos florestais.
Corte de vegetação, A1Para prevenção, a Brisa procede ao corte da vegetação
(foto- Km173 em18/1/2004)
Resíduos florestaisApoiar o uso de resíduos florestais para reduzir o custo com a prevenção, reduzir o emprego de energias importadas; os resíduos não devem ir para lixeiras e não devem ficar amontoados pois podem fomentar pragas.
Central de Mortágua, Abril 1999Tem de se criar mais centrais termoeléctricas para consumir os inúmeros resíduos florestais resultantes da limpeza preventiva
A instalação da Central Termoeléctrica para Aproveitamento Energético de Resíduos Florestais em Mortágua,
tendo a biomassa vegetal como única matéria-prima para a produção de energia eléctrica, é um projecto inovador, que procura:
a) Reduzir a dependência energética do País com recurso a fontes de energia alternativas e renováveis;
b) Contribuir positivamente para a redução significativa do risco de ocorrência de incêndios florestais,
pela remoção sistemática de produtos sobrantes da actividade normal de exploração florestal dentro da sua área de influência.
Fonte:Despacho Conjunto n.º 980/99 de 13 de Novembro
QueimadasA Portaria n.º 1061/2004 de 21 de Agosto aprova o Regulamento do Fogo Controlado
Artigo 20.º(dl 156/2004)Queimadas1 - Em todos os espaços rurais e de acordo com orientações emanadas pelas CMDFCI, a realização de queimadas, definidas no artigo 3.º, só é permitida: a) Sob orientação e responsabilidade de técnico credenciado pela entidade competente, nos termos de portaria do Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas; ou b) Após licenciamento na respectiva câmara municipal, que designa a data para a realização dos trabalhos, podendo delegar na junta de freguesia. 2 - A realização de queimadas só é permitida fora do período crítico e desde que o Índice de risco de incêndio seja inferior ao nível elevado.
A vegetação junto a vias e edificações não deve ser facilmente inflamável
Fonte-www.firewise.org/usa/
Base de dados de vegetação
Fonte: www.prefire.ucfpl.ucop.edu/pdf%20documents/vegdata.pdf
os pinheiros têm alto risco de incêndio
GásAs botijas de gás têm de ter válvula de segurança; o maior incêndio florestal da zona de Lisboa, ocorreu devido a incêndio com fuga de gás, em cozinha de feirante, seguida de explosão da botija.A explosão de botijas, já vitimaram muitas pessoas e os bombeiros podem ser as principais vitimas ao combater os incêndios. As instalações de gás têm de ser fiscalizadas anualmente.
As botijas da ESSO têmválvula de segurança,impedindo que expludamem caso de incêndio
FoguetesOs foguetes têm de passar a ser mais fiáveis e terá de haver um controle da sua qualidade e do seu lançamento, reduzindo assim todo o tipo de acidentes relacionados com o seu uso.
Fotos- Rio Mau, Douro7/2004
Foguetes e outras formas de fogo (Decreto-Lei 156/2004)1 - Em todos os espaços rurais, durante o período crítico:a) O lançamento de foguetes, de balões com mecha acesa e qualquer tipo de fogo de artifício ou outros artefactos pirotécnicos não são permitidos, excepto quando não produzam recaída incandescente;
Transporte de
energia eléctrica “tensão superior a 110 kV, providencie pela limpeza de uma faixa de largura não inferior a 10 m, contada a partir de uma linha correspondente ao eixo do traçado das linhas” (dl 156/2004) foto- prolongamento da Av Elisio de Moura Coimbra
ConclusãoEstimo que actualmente metade das ocorrências de incêndios florestais, têm origem em partículas incandescentes, libertadas pelos escapes de viaturas. As viaturas a diesel que mais provocam este fenómeno são por ordem decrescente: camiões, tractores e comboios.
Como se constatou no verão de 2004, que tendo sido muito seco, houve muitas ocorrências até ter chovido no inicio de Agosto. Depois do solo e vegetação terem um certo teor de humidade, as origens de incêndio terão de ser muito energéticas nomeadamente, terem origem em chama viva. Assim partículas incandescentes ou cigarros não os originaram, mas os incendiários muito apontados como causadores poderiam fazê-lo pois a floresta arderia na mesma.
Nesse verão também a Espanha teve problemas com muitas ocorrências.
Em verões secos e com temperaturas elevadas, França e Itália também têm problemas e não serão os incendiários os principais causadores.
Obrigado pelo vossa atenção