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Alteridade Direito Dignidade - Liberdade Os traços que nos diferenciam dos outros Formação de vida Valores Linguagem Crenças Cultura Constituição Inclusão social Direitos Respeito Reconhecimento Condições de vida Expressão Religiosa Cultural Estado de espírito DIREITOS HUMANOS

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Page 1: Apresentação do PowerPoint - rainhadobrasil.g12.brrainhadobrasil.g12.br/ckfinder/userfiles/files/O Indígena da... · Apresentação do auto, por José de Anchieta: Após a cena

Alteridade – Direito – Dignidade - Liberdade

Os traços que nosdiferenciam dosoutros• Formação de vida• Valores• Linguagem• Crenças• Cultura

ConstituiçãoInclusão social

Direitos

• Respeito• Reconhecimento• Condições de vida

ExpressãoReligiosaCulturalEstado de espírito

DIREITOS HU

MA

NO

S

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O Indígena na história social da arte brasileira

Ancestralidade Oralidade

Tradição

Memória

Dig-ni-da-de

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Escritores do

Sentido amplo

A primeira missa no Brasil foi celebrada por Henriquede Coimbra, frade e bispo português, no dia 26 de abrilde 1500, um domingo, na praia da Coroa Vermelha, emSanta Cruz Cabrália, no litoral sul da Bahia.• Pintura de Victor Meirelles, 1861.

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[...] homens pardos, todos nus, sem nenhuma coisa que lhescobrisse suas vergonhas.A feição deles é serem pardos, [à] maneira de avermelhados, debons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, semnenhuma cobertura, nem estimam cobrir nenhuma coisa, nemmostrar suas vergonhas: acerca disso, estão em tanta inocênciacomo tem em mostrar o rosto.Entre eles ali andavam três ou quatro moças, bem moças e bemgentis, com cabelos muito pretos compridos pelas espáduas, esuas vergonhas tão altas e tão cerradinhas, e tão limpas dascabeleiras, que de nós muito bem olharmos não tínhamosnenhuma vergonha. [...]. Uma daquelas moças era toda tintadaquela tintura, de fundo acima, a qual, certo, era tão bem feitae tão redonda, e sua vergonha, que ela não tinha, [era] tãograciosa que a muitas mulheres da nossa terra -vendo-lhe taisfeições- faria vergonha, por não terem a sua como ela.

CAMINHA, Pero Vaz. A Carta de Caminha. Séc. XVI

Literatura: Colonial – Quinhentismo - Informativa

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Apresentação do auto, por José de Anchieta:Após a cena do martírio de São Lourenço, Guaixaráchama Aimbirê e Saravaia para ajudarem a perverter aaldeia. São Lourenço a defende, São Sebastião prende osdemônios. Um anjo manda-os sufocarem Décio eValeriano. Quatro companheiros acorrem para auxiliar osdemônios. Os imperadores recordam façanhas, quandoAimbirê se aproxima. O calor que se desprende deleabrasa os imperadores, que suplicam a morte. O Anjo, oTemor de Deus, e o Amor de Deus aconselham acaridade, contrição e confiança em São Lourenço. Faz-seo enterro do santo. Meninos índios dançam. (...)

xeraçi, xemaraacobexerembiaretatameene amo endeboyacangaterejoca.EyerocmoxirecetandererapoangatuMeu irmão, perdoa tu a mim;eu tenho dor, eu estou doente.Eis que também minhas presashei de dar algumas para ti,para que quebres suas cabeçasArranca-te o nome por causa dos malditosPara que sejas muito famoso.ANCHIETA, José. Auto da Festa de São Lourenço. Teatro

de catequese. Domínio público.• Síntese e moral do auto: maniqueísmo Bem

versus mal; o bem representado por padresjesuítas e símbolos católicos; e o malrepresentado por atores e símbolos indígenas.

• Aculturamento: imposição, apagamento eexploração cultural

• Pluralismo linguístico: simpatia entre asculturas portuguesa, espanhola e indígena;maior entendimento entre os sujeitos, eeficácia na veiculação da moral católica.

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I-Juca Pirama, Gonçalves Dias- aquele que é digno de ser morto; ritualantropofágico

No meio das tabas de amenos verdores,Cercadas de troncos – cobertos de flores,Alteiam-se os tetos de altiva nação.São todos timbiras, guerreiros valentes!Seu nome lá voa na boca das gentes,Condão de prodígios, de glória e terror!

Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi: Sou filho das selvas, Nas selvas cresci; Guerreiros, descendo Da tribo tupi.

Romantismo brasileiro (séc. XIX)• I Geração da poesia romântica• Idealização do ancestral comum:

indianismo• mito do bom selvagem (honra e

altivez): ritual antropofágico• origem/folclore: identidade

nacional• imagem e condutas europeizada

Da tribo pujante, Que agora anda errante Por fado inconstante, Guerreiros, nasci; Sou bravo, sou forte, Sou filho do Norte; Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi.

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Iracema, José de Alencar

[...] Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema.Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa dagraúna, e mais longos que seu talhe de palmeira.O favo da jati não era doce como seu sorriso (...)Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu...

Personagem Peri, do romance OGuarani, de José de Alencar.Fortemente idealizado, como se fosseum cavaleiro medieval, um heróigrego.

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Erro de portuguêsOswald Andrade (Modernisno de 1922)

Quando o português chegouDebaixo de uma bruta chuvaVestiu o índioQue pena! Fosse uma manhã de solO índio tinha despidoO português.

Fragmento de MacunaímaMário de Andrade

[...] No fundo do mato-virgem nasceuMacunaíma, herói de nossa gente. Erapreto retinto e filho do medo da noite.Houve um momento em que o silêncio foitão grande escutando o murmurejo doUraricoera, que a índia, tapanhumas pariuuma criança feia. Essa criança é quechamaram de Macunaíma.

Abaporu, “Tupi or not tupi.” Anita Malfati.

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O grupo "verdeamarelo", cuja regra é a liberdade plena decada um ser brasileiro como quiser e puder; cuja condição écada um interpretar o seu país e o seu povo através de simesmo, da própria determinação instintiva; - o grupo"verdeamarelo", à tirania das sistematizações ideológicasresponde com a sua alforria e a amplitude sem obstáculo desua ação brasileira. Nosso nacionalismo é de afirmação, decolaboração coletiva, de igualdade dos povos e das raças,de liberdade do pensamento, de crença na predestinaçãodo Brasil na humanidade, de em nosso valor de construçãonacional.Aceitamos todas as instituições conservadoras, pois édentro delas mesmo que faremos a inevitável renovação doBrasil, como o fez, através de quatro séculos a alma denossa gente, através de todas as expressões históricas.Nosso nacionalismo é "verde amarelo" e tupi.

Fragmento do Manifesto Nhenguçu, do movimento modernista de 1922 Verde-Amarelo.

Grupo composto pelos paulistasPlínio Salgado, Cassiano Ricardo,Menotti del Picchia, Cândido MotaFilho e Alfredo Élis. Ao longo dadécada de 1920, os verde-amarelosformaram a vertente conservadorado movimento modernista. Paraeles, o ingresso do Brasil namodernidade implicava orompimento radical com todaherança cultural européia. Seu lemaera taxativo: "Originalidade ouMorte!“

Esse grupo foi a base do governoEstado Novo, de Getúlio Vargas.

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Escritores do

Sentido restrito

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Fico tentando entender como o chamado o mundo palestino, egípcio,árabe, ou africano conseguem aceitar em seu cotidiano tantaagressividade, tantos desastres e mortes, tantos conflitos e intervençõesexternas em nome de soberania, pátria, deus, poder, território, defesa decastas, dogmas, orgulho, supremacia e muitos outros motivossupostamente justos. E no Brasil, “o novo mundo”, assim como nasAméricas, tantos conflitos gerados a partir de inúmeros fatores dedesigualdades sociais que por sua vez são tão contundentes e graves comonos velhos continentes.Fico tentando entender como entre as nossas famílias também se geramágoas, distorções, ódios, dores e insatisfações. E entre pessoas, mesmoaquelas que possuem vida econômica estável e status social considerável,frequentemente entram nas mais diversas situações de desarmonia. Digoisso observando a mim mesmo e as minhas relações pessoais e sociais;vendo como não é difícil desestabilizar as emoções e em determinadascircunstâncias gerar insatisfação, ou mesmo raiva, nervosismo, ou tonsvariados de agressividade.

Kaká Werá Jecupé é umescritor, ambientalista econferencista brasileirode origem indígenacaiapó, do grupo dostxucarramães.

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Daniel Munduruku: "Indígena sim, índio não"

Afinal de contas: o que é ser índio? O que a palavra significa? Ela

ainda é válida para os dias atuais?

Eu não sou índio. Não existem índios no Brasil. Quando afirmo

isso às pessoas, elas arregalam os olhos porque vai ao contrário

do que aprenderam. Todos aprenderam estereótipos e há 500

anos estamos repetindo eles. Índio é um apelido, e nem todos

os apelidos são legais. Quando um indígena é chamado de índio,

ele entra num grupo de pessoas iguais entre si. Uma forma de

apagar a identidade de cada um. Portanto, é uma palavra que

acaba diminuindo o indígena. Eu sou um indígena Munduruku,

esse é meu povo com três mil anos de história. É um povo

completo e que resolve suas necessidades de maneira própria.

O povo Munduruku lutou muito para que mantivéssemos nossa

essência e conseguimos. Somos 15 mil no Pará, três mil em

Amazonas e 3 mil no Mato Grosso do Sul. Temos nossa língua,

nossas danças e nossa espiritualidade. Cada povo é diferente

nisso, e por isso não se pode dizer que índio é tudo igual.

Daniel Manduruku – Belém/PA, 1964Povo MundurukuEscritor de Literatura Infantil indígena

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[...] E foi ouvindo as histórias que

meu avô contava que percebi o que

os povos tradicionais podiam

oferecer à cidade. E isso me dá um

álibi para usar as narrativas míticas

para falar às pessoas com a

mesma paixão com que o velho

falava comigo. Acho que foi assim

que surgiu em mim o interesse de

narrar histórias para ajudar as

pessoas a olharem para dentro de

si mesmas, compreenderem sua

própria história e aceitá-la

amorosamente.

Daniel Munduruku

[…] povos indígenas inteiros tem sofrido as

consequências de viver em contato permanente com

uma sociedade que lhes prendem em conceitos que os

tornam menores e marginalizados. A isso se inclui a

negação da identidade cultural. Se, por um lado,

manter-se indígena é condição fundamental para o

reconhecimento étnico – pois assim a sociedade

complexa pode manipulá-lo – aprender e conviver com

a sociedade em igual condição é considerado um

abandono de identidade. Em outras palavras: se vou

para a universidade e compreendo a lógica do

ocidente, acabo desqualificado como membro de uma

sociedade indígena. Ser indígena, na lógica ocidental,

é manter-se no atraso cultural. Ao pertencer ao mundo

globalizado, perco minha afirmação étnica. Essa forma

de pensar tem ocasionado sérias crises de identidade

em nosso meio. (…) As consequências disso são o

sofrimento, a dor, o suicídio.

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O ROÇADO – conto

Quando era dia de ir à roça, saíamos cedo e

caminhávamos mais de três horas até chegar ao local.

Nós, os meninos, íamos na frente para proteger o grupo.

Bem, na verdade, íamos mais é brincando mesmo, coisa

que toda criança gosta de fazer. Na roça eu gostava de

ficar perseguindo as formigas. Elas são interessantes

porque trabalham o tempo todo. (…) Só deixava de

observar as formigas quando minha mãe me chamava

para algum serviço.

[...] Meu avô Apolinário – que ainda não apareceu nesta

história, porque até aqui não havia marcado presença

em minha memória infantil – surgiu ao meu lado como

num passe de mágica. Passou a mão suavemente sobre

minha cabeça e disse:

– Hoje vamos tomar banho só nós dois.MUNDURUKU, Daniel. Meu vô Apolinário: um mergulho no rio da

(minha) memória. Ilustrações Rogério Borges. 2a ed. São Paulo, Studio Nobel, 2009.

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Quando os portugueses se instalaram no Brasil, o país era povoado de índios.Importaram, depois, da África, grande número de escravos. O Português, oÍndio e o Negro constituem, durante o período colonial, as três bases dapopulação brasileira. Mas no que se refere à cultura, a contribuição doPortuguês foi de longe a mais notada. Durante muito tempo o português e otupi viveram lado a lado como línguas de comunicação. Era o tupi queutilizavam os bandeirantes nas suas expedições. Em 1694, dizia o PadreAntônio Vieira que “as famílias dos portugueses e índios em São Paulo estãotão ligadas hoje umas com as outras, que as mulheres e os filhos se criammística e domesticamente, e a língua que nas ditas famílias se fala é a dosÍndios, e a portuguesa a vão os meninos aprender à escola.”

TEYSSIER, P. História da língua portuguesa . Lisboa: Livraria Sá da Costa, 1984 (adaptado).

A identidade de uma nação está diretamente ligada à cultura de seu povo. Otexto mostra que, no período colonial brasileiro, o Português, o Índio e oNegro formaram a base da população e que o patrimônio linguístico brasileiroé resultado da

a) contribuição dos índios na escolarização dos brasileiros.b) diferença entre as línguas dos colonizadores e as dos indígenas.c) importância do Padre Antônio Vieira para a literatura de língua portuguesa.d) origem das diferenças entre a língua portuguesa e as línguas tupi.e) interação pacífica no uso da língua portuguesa e da língua tupi.

ENEM 2011

E

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Quando eu falo com vocês, procuro usar o código de vocês. A figura do índio noBrasil de hoje não pode ser aquela de 500 anos atrás, do passado, querepresenta aquele primeiro contato. Da mesma forma que o Brasil de hoje nãoé o Brasil de ontem, tem 160 milhões de pessoas com diferentes sobrenomes.Vieram para cá asiáticos, europeus, africanos, e todo mundo quer serbrasileiro. A importante pergunta que nós fazemos é: qual é o pedaço de índioque vocês têm? O seu cabelo? São seus olhos? Ou é o nome da sua rua? Onome da sua praça? Enfim, vocês devem ter um pedaço de índio dentro devocês. Para nós, o importante é que vocês olhem para a gente como sereshumanos, como pessoas que nem precisam de paternalismos, nem precisamser tratadas com privilégios. Nós não queremos tomar o Brasil de vocês, nósqueremos compartilhar esse Brasil com vocês.

TERENA, M. Debate. MORIN, E. Saberes globais e saberes locais. Rio de Janeiro: Garamond, 2000 (adaptado).

Os procedimentos argumentativos utilizados no texto permitem inferir que oouvinte/leitor, no qual o emissor foca o seu discurso, pertence

a) ao mesmo grupo social do falante/autor.b) a um grupo de brasileiros considerados como não índios.c) a um grupo étnico que representa a maioria europeia que vive no país.d) a um grupo formado por estrangeiros que falam português.e) a um grupo sociocultural formado por brasileiros naturalizados e

imigrantes.

ENEM 2009

B

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ENEM/2013) Na verdade, o que se chama genericamente de índios é um grupo de mais detrezentos povos que, juntos, falam mais de 180 línguas diferentes. Cada um desses povos possuidiferentes histórias, lendas, tradições, conceitos e olhares sobre a vida, sobre a liberdade, sobreo tempo e sobre a natureza. Em comum, tais comunidades apresentam a profunda comunhãocom o ambiente em que vivem, o respeito em relação aos indivíduos mais velhos, apreocupação com as futuras gerações, e o senso de que a felicidade individual depende do êxitodo grupo. Para eles, o sucesso é resultado de uma construção coletiva. Estas ideias, partilhadaspelos povos indígenas, são indispensáveis para construir qualquer noção moderna de civilização.Os verdadeiros representantes do atraso no nosso país não são os índios, mas aqueles que sepautam por visões preconceituosas e ultrapassadas de “progresso”.

AZZI, R. As razões de ser guarani-kaiowá. Disponível em: www.outraspalavras.net. Acesso em: 7 dez. 2012.

Considerando-se as informações abordadas no texto, ao iniciá-lo com a expressão “Na verdade”,o autor tem como objetivo principal

a) expor as características comuns entre os povos indígenas no Brasil e suas ideias modernas ecivilizadas.

b) trazer uma abordagem inédita sobre os povos indígenas no Brasil e, assim, ser reconhecidocomo especialista no assunto.

c) mostrar os povos indígenas vivendo em comunhão com a natureza, e, por isso, sugerir quese deve respeitar o meio ambiente e esses povos.

d) usar a conhecida oposição entre moderno e antigo como uma forma de respeitar a maneiraultrapassada como vivem os povos indígenas em diferentes regiões do Brasil.

e) apresentar informações pouco divulgadas a respeito dos indígenas no Brasil, para defender ocaráter desses povos como civilizações, em contraposição a visões preconcebidas.

E