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MANEJO DOS RESTOS CULTURAIS DO ALGODOEIRO Valmor dos Santos INOVAÇÃO AGRÍCOLA E INSTITUTO PAS 77-9971-2234 (Vivo / WhatsApp) CONTROLE DO ALGODÃO TIGUERA (GUAXO) NOS SISTEMA DE PRODUÇÃO

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MANEJO DOS RESTOS

CULTURAIS DO ALGODOEIRO

Valmor dos Santos

INOVAÇÃO AGRÍCOLA E INSTITUTO PAS

77-9971-2234 (Vivo / WhatsApp)

CONTROLE DO ALGODÃO TIGUERA (GUAXO)

NOS SISTEMA DE PRODUÇÃO

DESTRUIÇÃO DOS RESTOS CULTURAIS DO ALGODOEIRO

NA FEDERAÇÃO BRASILEIRA

PRÁTICA OBRIGATÓRIA REGULAMENTADA PELA

INSTRUÇÃO NORMATIVA DO MAPA Nº 49/2000

NO ESTADO DA BAHIA

PORTARIA ESTADUAL DA ADAB 174/2004

QUAIS SÃO OS MÉTODOS PREVISTOS NA LEGISLAÇÃO?

MECÂNICO E QUÍMICO

MELHORIAS NAS DESTRUIÇÕES DAS SOCAS DO ALGODOEIRO

SAFRAS 2008/09 2009/10

NÚCLEOS CEOLIN & ROSÁRIOCORRENTINA &

JABORANDÍCEOLIN & ROSÁRIO CORRENTINA & JABORANDÍ

MÉTODOS MECÂNICO QUÍMICO MECÂNICO QUÍMICO MECÂNICO QUÍMICO MECÂNICO QUÍMICO

EFIC

IÊN

CIA

RUIM 31,38% 20,44% 19,26% 16,74% 17,47% 15,25% 16,65% 12,25%

REGULAR 54,08% 67,18% 57,98% 47,52% 48,95% 36,57% 43,97% 32,57%

BOM 14,54% 12,38% 22,76% 35,74% 33,58% 48,18% 39,38% 55,18%

Fonte: ABAPA – Programa para monitoramento e controle do bicudo

Coordenador Técnico: José Lima Barros

Assistente Técnico: Diego Francisco de Carvalho

EFICIÊNCIA DOS MÉTODOS

Será que existe na região algum trabalho de monitoramento

para mensurar a eficiência dos métodos?

No quadro abaixo, apresentamos um trabalho desenvolvido pela Abapa.

PERFORMANCE DOS DIFERENTES MÉTODOS / MANEJOS

DE DESTRUIÇÃO DAS SOCAS

Mecânico – mal feito Químico – bem feito

MÉTODO QUÍMICO COM DIFERENÇAS NA

OPERACIONALIZAÇÃO E NOS CUSTOS

Rebrota zeroPresença rebrotas

T1 = Triton / 2,4 – D

Maior custo menor eficiência em

relação ao T2

T2 = Correntão de haletas / 2,4 – D

Menor custo maior eficiência em relação

ao T1

Meta: Primórdio floral zero

INVIGILÂNCIA NO MANEJO DO ORGANISMO SOLO

GRADE: IMPLEMENTO DIABÓLICO,

POIS PROMOVE A COMBUSTÃO DA

FERTILIDADE QUÍMICA, FÍSICA E

BIOLÓGICA DO ORGANISMO VIVO

SOLO.

Erosão Eólica (1mm = 13 ton solo/ha)

COMPARATIVO ENTRE DUAS

ANÁLISES DE SOLO

(DO MESMO LOCAL)

Medições

AmostraspH

(Cac

l2)

Ca

cmol

Mg

cmol

K

ppm

P

ppm

M.O

%

SB

cmo

l

CTC

cmol

V

%

S

ppm

B

ppm

Fe

ppm

Mn

ppm

Cu

ppm

Zu

ppm

Poeira

" erosão

eólica"

? 5,4 2,3 202 92 4,0 8,22 10,82 76 28 0,29 130 32 6,7 17

02 (00-20cm) 5,2 1,1 0,6 28 9,0 1,2 1,77 3,1755,

843,6 0,2 93,0 2 0,8 0,8

MILHETO – Uma Tecnologia Complementar Eficiente no

Controle das Socas e Tigueras do Algodoeiro

Antecipação de parte do N para formar Biomassa – plantio

do milheto (distribuído a lanço e incorporado com correntão de

haletas) no pó e manejo do N no pó (antes do início das

chuvas de primavera)

COMO ESTÁ A EFICIÊNCIA DESTA PRÁTICA

NO OESTE BAIANO?

SERÁ QUE EXISTE TECNOLOGIA AGRONÔMICA

DISPONÍVEL PARA EQUACIONAR ESTA QUESTÃO?

O QUE AINDA PRECISA SER FEITO?

CONTROLE DO ALGODÃO TIGUERA OU GUAXO

MEDIDA QUE APRESENTA A MESMA IMPORTÂNCIA PARA

SUSTENTABILIDADE QUANTO A DESTRUIÇÃO DAS SOCAS

CONTROLE DO ALGODÃO TIGUERA EM LAVOURAS DE

MILHO CONDUZIDAS EM ROTAÇÃO AO ALGODÃO

“O GRANDE DESAFIO”

DESCRIÇÃO DOS TRATAMENTOS

T1 = SPC - Milho solteiro (sobra de tigueras)

T2 = SPD - Milho solteiro (tigueras zero)

T 2T 1

T3 (Fotos 1 e 2) = SPD - Milho consorciado com B. brizantha cv

piatã (tigueras zero)

Foto 1 (Fase vegetativa das culturas) Foto 2 (Pós-colheita do milho)

COMENTÁRIOS SOBRE O SPD OU SPC DE MILHO

CONDUZIDO SOBRE SOCAS DE ALGODÃO

ALGUNS FALAM EM PROIBIR O CULTIVO DE MILHO SOBRE

SOCAS DE ALGODÃO (ALEGAÇÃO: PROBLEMAS COM

TIGUERAS DE ALGODÃO)

SERÁ QUE É NECESSÁRIO ESTA PROIBIÇÃO,

OU APROVAR UMA LEGISLAÇÃO REFERENTE AO USO DAS

BRACHIARIAS EM CONSÓRCIO COM O MILHO CONDUZIDO SOBRE

SOCAS DE ALGODÃO?

PODERIA SE ESTUDAR A RETIRADA DO INCENTIVO EM CASO DO

NÃO CUMPRIMENTO DE TAL LEGISLAÇÃO.

NOTA: COM O ADVENTO DAS PLANTAS MODIFICADAS

GENETICAMENTE (COM RESISTÊNCIA A HERBICIDAS), FICOU MAIS

DIFÍCIL CONTROLAR O ALGODÃO TIGUERA, MAS A CULTURA DO

MILHO EM CONSÓRCIO COM BRACHIARIA SPP, REPRESENTA UMA

BOA ALTERNATIVA PARA RESOLVER ESTA QUESTÃO

(C0NTROLE DO ALGODÃO TIGUERA).

Lavoura de soja (cultivada em rotação ao algodão) em fase de

pré-colheita seriamente comprometida com rebrotas

de socas e tigueras.

Estas lavouras se transformam em ambientes altamente favoráveis

para multiplicação de pragas, principalmente o bicudo

(Anthonomus grandis) e Helicoverpa armigera

Será que existe solução para este problema?

Lavoura de soja conduzida em SPD sobre restos culturais do

algodoeiro com zero de rebotras e/ou tigueras de algodão

Nota: O manejo químico das socas (sem revolvimento do solo),

facilita o controle do algodão tiguera, ou seja dificulta a germinação

das plantas de algodão guaxo.

As imagens 1, 2 e 3, comprovam que

nesta lavoura as socas e tigueras foram

exemplarmente controladas durante todo

o ciclo da cultura

Foto 1 – Fonte: Santos, V. 2014

Foto 2 – Fonte: Santos, V. 2014

Foto 3 – Fonte: Santos, V. 2014

CONCLUSÃO

- Nos cerrados a erradicação dos restos culturais do algodoeiro, constituiu-se

em uma tarefa difícil, mas não impossível de ser bem realizada;

- Há necessidade de mais estudos de pesquisa e de transferência de tecnologia,

para melhorar a performance dos métodos (mecânicos, químicos ou

conjugados);

- Instituições Oficiais de Pesquisa, Universidades, Fundações, Empresas de

Consultoria Agronômica e Empreendedores podem contribuir e trabalhar de

forma integrada, visando melhorar aquilo que já existe e desenvolver

tratamentos mais eficientes, para a erradicação das socas e controle do

algodão tiguera;

- Espero ter contribuído.

[email protected] e [email protected]

www.inovacaoagricola.agr.br

Fones: 77-3628-1789 e 77-9971-2234

“Muito obrigado”