apresentação do powerpoint - editora opirus · ex.: nafta • acordos ... além dos blocos...

Unidade VIGeopolítica, geoeconomia e poder mundial

Globalização e regionalização: os blocoseconômicos

Capítulo 30 Tópicos do capítulo

Blocos de integração econômica

União Europeia Mercosul

Livro: Parte III, p. 596

1. Blocos de integração econômica

BLOCO ECONÔMICO

Acordo regional (entre países).

ECONÔMICOEstreitar os laços econômicosentre os países membros.

Fortalecimento da economiaregional e de seus paísesmembros.

PROTECIONISMO

Protecionismo é conjunto de medidas a serem tomadas no sentido de favorecer as atividadeseconômicas internas do país, reduzindo e dificultando ao máximo, a importação de produtos e aconcorrência estrangeira.Alguns exemplos de medidas protecionistas:

- Criação de altas tarifas e normas técnicas de importações.- Subsídios;- Fixação de quotas, limitando o número de produtos importados.

1. Blocos de integração econômica

BLOCO ECONÔMICO

PROTECIONISMO FECHAMENTO

Paradoxo GLOBALIZAÇÃO X REGIONALIZAÇÃO

1. Integração comercial2. Expansão comercial3. descentralização

Em todo contexto histórico, o sistema capitalista se mostra contraditório.

1. 1 Tipos de blocos econômicos

Tipos de economias regionais

ZPF – Zona de preferência Tarifária

ZLC – Zona de Livre ComércioATE – Área de Tarifas Especiais

UA – União Aduaneira

Mercado Comum

União Econômica Monetária

1. 1 Tipos de blocos econômicos/Economias regionais

ZPF – Zona de preferência Tarifária

• Os países membros pagam taxas menores do queos não membros para os produtos comercializadosentre eles.

ZLC – Zona de Livre ComércioATE – Área de Tarifas Especiais

Ex.: NAFTA

• Acordos comerciais que visam exclusivamente àredução ou eliminação de tarifas (80% dosprodutos comercializados) aduaneiras entre ospaíses-membros do bloco

UA – União AduaneiraEx.: MERCOSUL

• Estabelecer as mesmas tarifas de exportação eimportação para o comércio internacional fora dobloco – Tarifa Externa Comum (TEC).

• Abertura de fronteiras para mercadorias, capitais eserviços.

• Não para a parte social entre os membros.

Mercado Comum (Bloco Socioeconômico)

Ex.: UNIÃO EUROPEIA

• Eliminação total das tarifas aduaneiras.• Tarifas comuns para adotar fora do bloco (TEC).• Social: permite a livre circulação de pessoas, mão

de obra.• Permite investimentos e todo tipo de serviços entre

os países membros

União Econômica MonetáriaEx.: UNIÃO EUROPEIA

• Moeda única.• Banco central do bloco.• Acordos que estipulem limites comuns máximos de

inflação e de déficit público.

1. 1 Outros formas de integração

Além dos Blocos Econômicos, há outras formas de integração entre os países emtempos de globalização. Em 1996, foi formada a Comunidade dos Países de LínguaPortuguesa (CPLP), com o intuito de promover a aprofundamento de amizade mútua ede cooperação entre seus membros em áreas de educação, saúde, ciência e tecnologia,cultura, defesa, agricultura, administração pública, comunicações, justiça, segurança,desporto e comunicação social. Também tem como objetivo promover e difundir alíngua portuguesa. Os Estados-membros são: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau,Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

2. União Europeia: o modelo mais integrado – p.600

FIM DA 2ª GUERRA MUNDIAL

Europa Ocidental - capitalista

1947 - Plano Marshall

A Europa precisava ter um direcionamento econômico ede paz regional.

1944 – BENELUX – Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo

• Comércio entre os membros.• Facilitar o escoamento de

carvão e aço pelo Porto deRoterdã.

1948 – Estados Unidos da EuropaWinston Churchill

2. União Europeia: o modelo mais integrado

1951 – Ceca – Comunidade Europeia do Carvão e do Aço

Tratado de Paris

BENELUXItáliaAlemanhaFrança

• Garantir o acesso às jazidas carboníferas.• Unificar a produção e comercialização de aço.

1957 Tratado de Roma

CEE - Comunidade Econômica Europeia

• São os mesmos integrantes da Ceca.• Maior integração econômica.• Liderança da França e Alemanha.

• Zona aduaneira.• TEC – Tarifa Externa Comum. Consolidaçã

o em 1968

Euratom - Comunidade Europeia de Energia Atômica.

• Política energética comum.

Grã-Bretanha - não aceita o convite de participar do tratado.

Comunidade Britânica das Nações


Tratado de RomaCEE

Muda de posição em 1961 solicitação recusada.

1967 solicitação recusada.

Ampliação → Novos integrantes:1973 – Grã-Bretanha, Dinamarca e Irlanda.1981 – Grécia .1986 – Espanha e Portugal.

Consolida –se Europa dos 12

Entre19571991

• Grande redução e eliminação de tarifas alfandegarias.• PAC – Política Agrícola Comum.• SME – Sistema Monetário Europeu.• Ato Único Europeu - Propõe medidas para criação de um mercado

único.• Berd – Banco europeu para reconstrução e desenvolvimento.


Tratado de Maastricht1992

CEE U.E. → União Europeia

• Parlamento europeu – população.• Conselho da União Europeia – governos.• Comissão europeia – interesses gerais.

Calendário:• Unificação da moeda.• Criação da cidadania europeia.• Livre circulação de pessoas.• Política externa comum

Não foi apenas uma mudança de sigla, a unificação europeia passaria do âmbito até entãoexclusivamente econômico para o político.


OUTROS TRATADOS

ANO E TRATADOACORDOS

1997 – Amsterdã Reforma das instituições para adesão de maispaíses à U.E. A Áustria, Finlândia e Suéciaaderem a U.E.

2001 – Nice

Nova reforma na instituição para adesão de 10países: República Checa, Estônia, Chipre, Letônia,Lituânia, Hungria, Malta, Polônia, Eslováquia eEslovênia.

2004 – Roma

Este novo tratado em Roma buscava criar umaConstituição para a Europa, porém, por motivosde desacordos os países não chegaram a umconsenso e não assinaram o tratado.

2007 – Lisboa

Busca tornar a U.E. mais democrática e eficazpara resolver problemas sociais e ambientais,como as mudanças climáticas e ajudahumanitária. Romênia e Bulgária aderem à U.E.

2013 – Croácia adere ao blocoFoi o último país a ingressar no bloco,totalizando os 28 membros.


União Europeia 2013

2. 1 Espaço Schengen

Espaço Schengen

1. Zona de livre circulação, onde os controles fronteiriços foram eliminados,exceto em circunstâncias excepcionais.

2. composto por 26 países e conta com 22 dos 28 membros da União Europeia.

NÃO PARTICIPAM1. Bulgária2. Romênia3. Chipre4. Croácia5. Irlanda6. Grã-Bretanha

Não membros da U.E.1. Islândia2. Liechtenstein3. Noruega4. Suíça

3. Criado em 1985, em Schengen, aldeia no Sul deLuxemburgo.

1. Bélgica2. Alemanha,3. França4. Luxemburgo

5. Países Baixos.

Fronteira entre Áustria e Alemanha

2. 1 Espaço Schengen

2.1 A crise da zona do euro


Países do sul: Portugal, Espanha, Itália, Grécia e Chipre

Endividamentos públicos ($$$$$)

Principais credores da União Europeia: França e Alemanha.

Crise de 2008.

Dívida: 170% do PIB do país.

País solicita novos empréstimos

Europeus e FMI - exigem leis com ajustes fiscais.

União Europeia ameaça a expulsar a Grécia do bloco.

Bandeira da Grécia

Angela MerkelAlemanha

Alexis Tsipras – candidato a primeiro ministro da Grécia.

Plataforma política era dizer “NÃO” ao bloco.

Eleito em 2015 – difícil acordo de ajustes fiscaiscom FMI e U.E.

Alexis Tsipras - Grécia


• Portugal

• Espanha

• Itália

• Chipre

Fizeram seus ajustes fiscais e conseguiram novos acordos econômicos(empréstimos).

Saída do Reino Unido da União Europeia.

Material complementar

2.2 Integração versus exclusão p. 603

• Intolerância étnica.

• Xenofobia.

• Ações extremistas.

• Agressões racistas.

• Antiglobalização.

• Anti-integração.

• Fundamentalismo de mercado – contra

o Estado de Bem Estar Social.

• NÃO ao Espaço Schengen.

• Neofacismo.

• Neonazismo.

Políticas:

• Direita

• Ultradireita

• Conservadores

2.2 Integração versus exclusão

• Liga do Norte (LN) – Direita Conservadora

• Nova política tributária pautado no

federalismo: dificulta a

transferência dos impostos

arrecadados do Norte para o Sul.

Silvio Berlusconi - Itália

• Foi 3 vezes Primeiro Ministro italiano


• 2017 - 34% dos votos no segundo turno

• Defende a saída da França da U.E.

Marine Le Pen – Ultradireita da França

• “França para os Franceses”

• Partido para a Liberdade - Ultradireita

• 2º colocado nas eleições de 2017

Geert Wilders - Holanda



• Partido Conservador Inglês

Theresa May – Reino Unido

• Organiza a saída do Reino Unido da U.E.

Eexercícios complementares I

1. Explique o que é uma atividade protecionista entre países e blocos econômicos. Cite as

três formas protecionista mais utilizadas.

2. Aponte três diferenças políticas/econômicas entre uma Zona de Livre Comércio e uma

União Aduaneira. Dê exemplo de um bloco para cada tipo de integração econômica

mencionado.

3. Apresente justificativas da importância do Plano Marshall para o desenvolvimento

econômico da Europa Ocidental, e consequentemente, contribuição para a formação da

U.E.

4. Em 1948, Winston Churchill fez uma declaração da necessidade de se formar os Estados

Unidos da Europa. Explique o conteúdos desta ideia.

5. Faça uma exposição da transição do BENELUX para CECA.

6. No tratado de Roma, em 1957, foi assinado dois acordos entre os países do CECA. Quais

os nomes desses acordos? Apresente as primeiras diretrizes desses dois acordos.

3. O Mercosul p. 606

3.1 Contexto histórico

1991 - Tratado de Assunção/Paraguai

Mercado Comum do Sul - MERCOSUL

Zona de Livre Comércio

3. O Mercosul 3.1 Contexto histórico

1994 - Tratado de Ouro Preto

Zona de Livre Comércio UNIÃO ADUANEIRA:

1. Caráter econômico:

2. Caráter político:

a) Estabilidade regional, sem guerras ou conflitos entre os países.

b) Os países membros devem ter estabilidade política, com democracias

instituída e consolidada.

c) Respeito ao ambiente.

d) Metas de desenvolvimento sustentável.

e) Combate a pobreza.

f) Procurar a justiça social.

g) Desenvolvimento econômico de forma igualitária a seus cidadãos.

a) características de uma União Aduaneira.


Países membros Países associados

BRASIL

PARAGUAI

ARGENTINA

URUGUAI

VENEZUELAVENEZUELA

• Suspensa do bloco desde 2016

CHILE 1996

BOLÍVIA 1996

PERU 2003

EQUADOR 2004

COLÔMBIA 2004

GUIANA 2013

SURINAME 2013

País observador

MÉXICO

BOLÍVIA

• Membro do bloco desde julho/2017.• A Bolívia terá 4 anos para se adaptar

às normas do Mercosul.


Suspensão do Paraguai - 2012

Ex-Presidente paraguaioFernando Lugo

Sofreu impeachment em junho de 2012.

Junho/2012 – Paraguai é suspenso do bloco.

Os três Estados membros do bloco entenderam que o

impeachment fora um golpe para tirar Lugo do poder.

Reintegração do Paraguai ao bloco – julho/2013.

3. O Mercosul


Venezuela - 2012

Discussões polêmicas geoeconômicas na relação Venezuela e Mercosul:

Questão das localizações geográficas (Brasil/Venezuela). O benefício econômico seria

limitado a esses dois países do bloco.

O Paraguai sempre votou contrário a integração venezuelana no bloco.

Em junho/2012, Paraguai é suspenso do bloco (não pode participar de votações). Na mesma

reunião que indicou a suspensão paraguaia, foi feita a votação para a integração Venezuela.

Em dez./2016, a Venezuela é suspensa pelo Mercosul.

Paraguai acusa o Mercosul de complô no processo que integrou a Venezuela ao bloca.

Possíveis relações comerciais: BRASIL X VENEZUELA X MERCOSUL.

3. O Mercosul 3.2 Economia no Mercosul

Balança comercial do Brasil com o Mercosul e bilateralmente com os demais Estados-

membros (out/2014) (milhões e bilhões de US$).


O Mercosul em xeque

Os acordos bilaterais.

O protecionismo mascarado.

A relação BRASIL X ARGENTINA.

UNASUL .


A União das Nações Sul Americanas (UNASUL) é um bloco formado pelos doze países da América do

Sul que tem por objetivo aprofundar a integração dessa parte do continente. Tal região do planeta

possui grande potencial de riquezas a serem exploradas ou em exploração, fonte de inúmeros recursos

naturais, alimentos e combustíveis

Sua iniciativa surgiu de uma reunião regional ocorrida em Cusco, no Peru, em 2004, e inicialmente o

projeto de unificação sul americano recebia o nome de CASA (Comunidade Sul-Americana de Nações),

sendo que durante a I Reunião Energética da América do Sul, realizada na Venezuela em 2007, assumiu

seu nome atual. Por influência do presidente venezuelano Hugo Chávez, em crítica ao projeto de

integração, considerado por ele muito lento, acabou-se por adotar o nome UNASUL (UNASUR nos países

de língua espanhola; como o grupo tem ainda Suriname, país de língua holandesa e Guiana, de língua

inglesa, quatro são as línguas oficiais do bloco, sendo que em holandês teremos o nome UZAN - Unie

van Zuid-Amerikaanse Naties e em inglês USAN - Union of South American Nations).

Além dos doze membros, há dois observadores, o Panamá e o México. A Guiana Francesa, por não se

constituir em país independente (colônia da França) não faz parte da união.

O objetivo de tal grupo é o de edificar, de maneira participativa e consensual um espaço de articulação

dos respectivos países em assuntos culturais, sociais, políticos e econômicos entre seus povos, gerando


assim um maior conhecimento da realidade dos membros dentro da própria organização e

consequentemente gerando diretrizes para que cada nação possa melhor se articular no cenário

internacional. São prioridade do grupo questões de educação, energia, infraestrutura, políticas sociais,

financiamento, meio ambiente entre outros importantes assuntos que façam parte da realidade dos

membros da UNASUL.

Em 23 de maio de 2008, durante Reunião Extraordinária de Chefes de Estado e de Governo realizada

em Brasília, aprovou-se o tratado constitutivo da UNASUL, desse modo dando existência concreta ao

grupo. Até o presente momento, nove dos doze países já depositaram os instrumentos de ratificação da

UNASUL, garantindo a entrada em vigor do Tratado constitutivo no dia 11 de março de 2011.

Quanto à sua estrutura, a UNASUL possui:

•Conselho de Chefes de Estado e Governo;

•Conselho de Ministros das Relações Exteriores

•Conselho de Delegados

•Secretaria Geral

Exceto pela Secretaria Geral, todas essas instâncias já estão em pleno funcionamento. Há ainda aprevisão da implantação de Conselhos de nível Ministerial e Grupos de Trabalho.

Acesso em 02.nov./2017 https://www.infoescola.com/geografia/uniao-das-nacoes-sul-americanas-unasul/

FAZER OS EXERCÍCIOS DE 1 A 7 DA PÁGINA 611 DO SEU LIVRO DIDÁTICO.

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