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TH3 – Teoria, História e Crítica da Arquitetura e Urbanismo III Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Artes e Arquitetura Curso de Arquitetura e Urbanismo Prof. Ana Paula Zimmermann ART NOUVEAU

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TH3 – Teoria, História e Crítica da Arquitetura e Urbanismo III

Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Artes e Arquitetura Curso de Arquitetura e Urbanismo Prof. Ana Paula Zimmermann

ART NOUVEAU

Art Nouveau • Europa e Inglaterra 1890 – 1920

• Art Nouveau: marchand Bing, loja especializada em venda de móveis e objetos avant-gard

• Liberty: loja em Londres, 1875

• Jugendstil: Alemanha, revista Jugend (1896)

• Reuniu tendências: industrialização, arte oriental, artes decorativas, iluminuras medievais, artes aplicadas (processos industriais)

• Rejeita as formas meramente funcionais dos objetos decorativos provenientes da produção em massa e adere às formas sinuosas, curvilíneas.

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• Caracterizado pela ruptura com as tradições na arte e na arquitetura.

• Estilo novo, voltado para a originalidade da forma, destituído de preocupações ideológicas e tradições estéticas.

• Teve principal influência nos objetos decorativos e na arquitetura (Machintosh, Gaudi)

• Integração das artes: mesmo princípio passou a ser utilizado na arquitetura, decoração, pintura, móveis, joias

• Queria fugir da opressão da indústria, da linha reta, da igualdade

• Propunha uma linguagem formal inspirada na natureza, caracterizada pela linha sinuosa e dinâmica e decoração floral.

• Design foi adaptado ao modo de produção industrial 13

• Aplicado em joias e demais objetos decorativos

• “O artista não deveria pretender criar uma única “obra de arte”, mas sim um complexo harmonioso e integrado de partes e elementos que propiciasse um ambiente adequado para a vida social.”

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Arquitetura: Art Nouveau • Características:

1) Motivos fitomorficos, inspirados na natureza

2) Estilização das formas

3) Ritmo baseado nas curvas e na cor

4) Não existe mais simetria perfeita

5) Busca comunicar agilidade, movimento, leveza

• O elemento decorativo perde o caráter de acréscimo, de sobreposição. Elemento ornamental se adequa ao objeto transformando-se de superestrutura em estrutura.

• Funcionalidade se identifica com o belo.

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• Artistas proclamavam a intenção de basear sua arte na realidade presente. Por isso os termos aplicados fazem referências à modernidade, à inovação.

• Podem utilizar elementos do passado mas o faziam de estilos tão distanciados no tempo (medievais) ou no espaço (japoneses) que o resultado parecia original e moderno.

• Rejeitavam o naturalismo puro e simples. Não se deveria imitar a natureza mas sim sintetizar suas formas e projetá-las de maneira mais livre e imaginativa. 25

Hector Guimard, entrada do metrô de Paris,

1899

Victor Horta (Bélgica – 1861/1947)

• Estudou desenho e arquitetura na Academia de Belas-Artes de Gent.

• 1890 começou a trabalhar, desenvolvendo uma arquitetura que rejeita os estilos históricos em voga na época.

• Casa do Povo (1898) - Casa Horta (1898) - Hotel Solvay (1900).

• Fortemente decorativista, utiliza em abundância ferro e o vidro, inspirando-se em elementos vegetais.

• Aproveita os elementos estruturais como decoração.

• 1897 leciona na Universidade de Bruxelas e, entre 1912 e 1931, foi professor na Academia de Belas-Artes de Bruxelas.

• A casa que construiu para si próprio, em 1898, foi transformada num museu dedicado à Arte Nova.

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1893 - Projeta a Casa Tassel, em Bruxelas (Bélgica) considerada o primeiro edifício construído no estilo Art Nouveau.

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• Hotel Solvay, Bruxelas, 1898

ANTONIO GAUDÍ

• Barcelona 1852-1926 • Influenciado por Ruskin e Morris • Contrário a ideologias rígidas • Produz arquitetura dita religiosa pelos simbolos e signos

presentes em seus elementos decorativos • Acreditava que a técnica estava a serviço da fantasia, da

criação

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• Formas abstratas

• Fluidez, feitio orgânico

• Forma modelada como uma escultura

• Cores fortes

• Revestimento em mosaico

• Busca a forma pura

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Parque Guell

• Verticalismo quase neogótico

• Substitui o arco de ponta gótico (ogival) por arcos parabólicos

• Preferência por formas naturais, biomórficas, ritmos lineares contínuos

• Linhas ondulantes e paredes côncavas ou convexas com decoração em relevo

• Integração de macro e microestrutura 32

Casa Batló

• A edificação era projetada como um todo: estrutura, fachada, janelas, portas, escadas, móveis, etc.

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• La Pedrera – Casa Milá

Conclusões: • Arts & Crafts - Durou pouco tempo, mas influenciou o

movimento francês da art nouveau e é considerado por diversos historiadores como uma das raízes do modernismo no design gráfico, desenho industrial e arquitetura.

• O Arts & Crafts foi uma importante influência para o surgimento da Bauhaus, que também acreditavam que o ensino e a produção do design deveria ser estruturado em pequenas comunidades de artesãos-artistas, sob a orientação de um ou mais mestres. A Bauhaus desejou, assim, uma produção de objetos feito por poucos, nos quais a assinatura do artesão tem um valor simbólico fundamental.

• De forma ampla, a Bauhaus herda a reação gerada no movimento de Morris contra a produtividade anônima dos objetos da revolução industrial. 35