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REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL Paula Fernandes dos Santos Superintendente Regional de Regularização Ambiental Bióloga Especialista em Gestão Ambiental Integrada - PUC Mestranda Tecnologias e Inovações Ambientais - UFLA Junho/2014 Fonte imagem: http://meioambiente.culturamix.com/

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REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL

Paula Fernandes dos Santos Superintendente Regional de Regularização Ambiental

Bióloga Especialista em Gestão Ambiental Integrada - PUC

Mestranda Tecnologias e Inovações Ambientais - UFLA

Junho/2014

Fonte imagem: http://meioambiente.culturamix.com/

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Conceito no Direito Administrativo Autorização: ato unilateral e discricionário pelo qual a administração pública possibilita ao particular o desempenho de atividade material ou a prática de ato, que, sem consentimento seriam legalmente proibidas. Licença: ato administrativo unilateral e vinculado (à legislação e aos regulamentos) pelo qual a administração faculta àqueles que preencham os requisitos legais ao exercício de uma atividade. Licença ambiental Autorização.

(Sánchez, 2008 ).

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Conceito: Licenciamento Ambiental

Regularização Ambiental

Reserva Legal

Outorga Supressão de

vegetação Intervenção em

APP

Reserva legal

Licenciamento Ambiental

Anuências

Proc. simplificados – AAF.

Dentre outros: CTF, BDA.

CAR

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É obter dos órgãos ambientais autorização da localização, da instalação, da ampliação e da operação dos empreendimentos e atividades que utilizam os recursos naturais e que são consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que possam causar degradação ambiental ao ambiente ou a saúde humana. (Licenciamento ambiental - Res. CONAMA 237/97).

Quer dizer que conceito está errado?

O que é regularizar?

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Histórico

Surgiu no Brasil nos meados da década de 70; Código Florestal e Código das Águas – 1934: tem conceito s de utilização racional não para preservação ambiental, mas manutenção dos recursos utilizáveis; Legislação moderna sobre o licenciamento começou no Rio de Janeiro: Decreto-Lei nº 134/75: autorização prévia para atividades real ou potencialmente poluidoras. Decreto nº. 1633/67: LP, LI e LO. Em São Paulo: Lei nº. 997/76: Sistema de Prevenção e Controle da Poluição do Meio Ambiente. Decreto nº. 8468/76: trouxe um capítulo para licenças e registros, ainda Licença de Instalação e Licença de Funcionamento.

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A partir da década de 80, houve uma evolução nas questões ambientais do Brasil, com organização jurídica através da Política Nacional do Meio Ambiente e outras normas regulamentadoras que são utilizadas até hoje nos processos de regularização ambiental. Política Nacional do Meio Ambiente: Lei Federal 6.938/1981. Decreto Federal 99.274/90 que regulamentou a PNMA. Trouxe a sequência de LP, LI e LO Constituição Federal de 1988, Artigo 225. Resolução CONAMA 237/97. Política Nacional de Recursos Hídricos: Lei Federal 9.433/87

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Histórico

Em Minas Gerais: Lei 2.606/1962: criado o Instituto Estadual de Florestas, ligado a Secretaria de Estado da Agricultura. Decreto nº. 28.163/1988: criada a Fundação Estadual de Meio Ambiente ligada a Secretaria de Estado de Ciência Tecnologia e Meio Ambiente. Lei nº. 11.903/1995: criou a SEMAD, Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. IGAM foi criado através de Lei 12.584, em 1997.

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Regularização segmentada:

FEAM IEF IGAM

SEMAD

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Em 1995: Houve estruturação sistemática através da subordinação do COPAM e CERH. 2003 – 2004: Choque de gestão – descentralização. Regionalização do COPAM: 7 Unidades Regionais Colegiadas – URC’s. Criação dos Núcleos de Apoio às Regionais do COPAM – NARC’s Nucleação do IEF: 13 Núcleos Regionais, 48 Núcleos Operacionais de Floresta, Pesca e de Biodiversidade e 150 Agências de Atendimento. Ampliação da constituição dos Comitês de Bacias Hidrográficas. Processos de regularização sob competência da FEAM foram repassados aos NARC’s; Processos de intervenção florestal permaneceram no IEF; Processos de intervenção em recursos hídricos permaneceram no IGAM.

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Projeto Original

Configuração Atual

Fonte imagens: www.semad.mg.gov.br

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2004 a 2007 :

Alteração da norma de enquadramento do licenciamento e aprovação da Deliberação Normativa COPAM n.º 74/04;

Introdução da Autorização Ambiental de Funcionamento

Início da transferência da competência e logística da regularização para os NARC’s

Transformação dos NARC’s em Superintendências Regionais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SUPRAM’s

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2007 a 2010:

• Introdução e desenvolvimento do modelo de análise interdisciplinar

de processos de regularização ambiental nas SUPRAM’s;

• Publicação do Decreto Estadual 44.844/2008.

• Classes 3 a 6:

Licenciamento Ambiental: análise integrada de intervenções

florestais, outorga e atividade a ser regularizada.

• Classes “0”, 1 e 2:

AAFs e outorgas SUPRAMS

DAIAS E RESERVA LEGAL IEF

OUTORGAS: IGAM

Fiscalização realizada

por agendas.

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2011 Publicação das Leis Delegadas 179/11 e

180/11, que alteraram a estrutura orgânica

da SEMAD.

Transferência dos demais atos autorizativos de competência do IGAM e IEF para a competência da SEMAD – Subsecretaria Específica;

Transferência da competência das atividades de fiscalização para a SEMAD – Subsecretaria Específica;

SUPRAM Superintendência Regional de Regularização Ambiental

Núcleos Regionais de Regularização Ambiental Nova regionalização: IEF/SEMAD.

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Secretário

__________________

Secretário-Adjunto

Subsecretaria de Inovação e Logística do Sistema

Estadual de Meio Ambiente

Subsecretaria de Gestão e Regularização Ambiental

Integrada

Subsecretaria de Controle e Fiscalização Ambiental

Integrada

Gabinete Assessoria Jurídica

Auditoria Setorial Assessoria de Apoio

Administrativo

Assessoria de Comunicação Social

Assessoria de Gestão Estratégica e

Inovação

FEAM IEF

IGAM COPAM

CERH PM

SEMAD

SISEMA

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Quer dizer que não há mais FEAM, IEF e IGAM? Não.

Papel e objetivo: ser órgãos de apoio à regularização e

fiscalização, trabalhando com pesquisa, desenvolvimento de

normas e novas tecnologias.

Ex.: IGAM – Apoio aos comitês de bacias hidrográficas;

FEAM – Desenvolve programas da SEMAD, como Minas Trata

Esgoto, Minas Sem Lixões;

IEF – Coordena as UC’s estaduais, fomento, reposição florestal.

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Lei Complementar nº 140/2011 Principais aspectos: 1. Competência comum entre União, Estados, Distrito Federal e

Municípios nas ações relativas à proteção do meio ambiente; 2. Atuação supletiva e atuação subsidiária; 3. Instrumentos de cooperação institucional - Convênios; 4. Competência da União; 5. Competência dos Estados; 6. Competência dos Municípios; 7. Competência para autorizar supressão de vegetação, quando

vinculada a processo de licenciamento ambiental 8. Quando ocorrerá a atuação supletiva; 9. Competência para lavrar Autos de Infração.

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1. Competência comum entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios nas ações relativas à proteção do meio ambiente:

A competência comum é aquela que pode ser exercida por todos os entes da federação, podendo, portanto, ser simultaneamente exercida, desde que respeitados os limites constitucionais. Portanto, a proteção do meio ambiente cabe tanto à União, quanto aos Estados e Municípios. .

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2. Atuação supletiva e atuação subsidiária: • Atuação supletiva: ação do ente da Federação que se

substitui ao ente federativo originariamente detentor das atribuições;

• Atuação subsidiária: ação do ente da Federação que visa a auxiliar no desempenho das atribuições decorrentes das competências comuns, quando solicitado pelo ente federativo originariamente detentor das atribuições.

.

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3. Instrumentos de cooperação institucional – Convênios (art. 4º, Lei Complementar nº 140/2011): Art. 4º - Os entes federativos podem valer-se, entre outros, dos seguintes instrumentos de cooperação institucional: I - consórcios públicos, nos termos da legislação em vigor; II - convênios, acordos de cooperação técnica e outros instrumentos similares com órgãos e entidades do Poder Público, respeitado o art. 241 da Constituição Federal; III - Comissão Tripartite Nacional, Comissões Tripartites Estaduais e Comissão Bipartite do Distrito Federal; IV - fundos públicos e privados e outros instrumentos econômicos; V - delegação de atribuições de um ente federativo a outro, respeitados os requisitos previstos nesta Lei Complementar; VI - delegação da execução de ações administrativas de um ente federativo a outro, respeitados os requisitos previstos nesta Lei Complementar.

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4. Competência da União - licenciamento ambiental e supressão de vegetação de empreendimentos/atividades: • Localizados ou desenvolvidos conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; • Localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva; • Localizados ou desenvolvidos em terras indígenas; • Localizados ou desenvolvidos em UC instituídas pela União, exceto em APA’s; • Localizados ou desenvolvidos em 2 (dois) ou mais Estados; • De caráter militar, excetuando-se do licenciamento ambiental, nos termos de ato do Poder Executivo, aqueles previstos no preparo e emprego das Forças Armadas, conforme disposto na Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1999; • Destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen); ou • Que atendam tipologia estabelecida por ato do Poder Executivo, a partir de proposição da Comissão Tripartite Nacional, assegurada a participação de um membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), e considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade ou empreendimento;

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Usina de Três Marias: potência instalada 396 MW AHE Pompéu: potência instalada 175 MW (IBAMA) - Projeto

Fonte imagem: www.cemig.com.br

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5. Competência dos Estados - licenciamento ambiental e supressão de vegetação de empreendimentos/atividades:

• Utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente

poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, ressalvadas as competências da União e dos Municípios;

• Localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pelo Estado, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs).

Siderúrgicas, abatedouros, mineração, indústrias em geral, etc.

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6. Competência do Município - licenciamento ambiental e supressão de vegetação de empreendimentos/atividades - continuação: Compete aos Municípios, observadas as atribuições dos demais entes federativos previstas na Lei Complementar nº 140/2011, aprovar: • a supressão e o manejo de vegetação, de florestas e formações sucessoras em florestas públicas municipais e unidades de conservação instituídas pelo Município, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs); e • a supressão e o manejo de vegetação, de florestas e formações sucessoras em empreendimentos licenciados ou autorizados, ambientalmente, pelo Município, mesmo que em áreas rurais.

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7. Competência para autorizar supressão de vegetação, quando vinculada a processo de licenciamento ambiental: A supressão de vegetação decorrente de licenciamentos ambientais é autorizada pelo ente federativo licenciador.

Exceções: quando envolver

matéria especial. Ex.: Lei 11428/2006.

Fonte imagem: https://maps.google.com.br

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8. Quando ocorrerá a atuação supletiva (art. 15, Lei Complementar nº 140/2011):

“Art. 15 - Os entes federativos devem atuar em caráter supletivo nas ações administrativas de licenciamento e na autorização ambiental, nas seguintes hipóteses: I... II... III - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no Estado e no Município, a União deve desempenhar as ações administrativas até a sua criação em um daqueles entes federativos.”

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9. Competência para lavrar Autos de Infração: A competência para lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo para a apuração de infrações à legislação ambiental, cometidas por empreendimento ou atividade licenciada ou autorizada, é do órgão ambiental que emitiu a licença ou autorização. Esta regra não impede o exercício pelos entes federativos da atribuição comum de fiscalização. No entanto, havendo duplicidade de autuações, prevalecerá o Auto de Infração lavrado pelo órgão que detenha a atribuição de licenciar ou autorizar.

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O IBAMA: quando se tratar de atividade com impactos em nível nacional, no mar territorial, plataforma continental, UC da União, terras indígenas, de materiais radioativos, de bases e empreendimentos militares. O Estado: quando se tratar de delegação da União, quando se tratar de atividade com impacto de níveis estaduais, UC do Estado. SISEMA. O município: conveniado pelo Estado (DN COPAM 102/2006) ou quando se tratar de atividades com impactos locais. (LC 140/11)

Quem faz?

Fonte imagens: http://www.ibama.gov.br/ http://www.semad.mg.gov.br/

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A regularização ambiental no estado de Minas Gerais está sob a égide das seguintes normas: Lei Estadual 7772 de 08/09/1980, Decreto Estadual 44.844 de 25/06/2008 e Deliberação Normativa COPAM nº 74 de 09/09/2004. Estas dispõem sobre a proteção, conservação e melhoria do meio ambiente, estabelece normas para o licenciamento ambiental ou outros tipos de regularização e estabelece critérios para a classificação dos empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente, respectivamente.

Principais pontos da regularização em Minas Gerais.

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COPAM e o CERH; Políticas federais: leis, decretos, Resolução CONAMA, IN MMA; Políticas estaduais: leis e decretos; Resoluções SEMAD: deliberação do Secretário; IN’s SEMAD: SEMAD através de suas subscretarias e suas diretorias. Legislação municipal: código de posturas, leis de uso e ocupação do solo e plano diretor. Alinhamento e orientações técnicas e jurídicas através da DITEN (Diretoria Técnico Normativa).

Quem faz as regras?

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Estabelece critérios para classificação, segundo o porte e

potencial poluidor, de empreendimentos e atividades

modificadoras do meio ambiente passíveis de autorização

ou de licenciamento ambiental no nível estadual, determina

normas para indenização dos custos de análise e de pedidos

de autorização e de licenciamento ambiental, e dá outras

providências.

Deliberação Normativa nº. 74/2004.

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AGRUPAMENTO DAS LISTAGENS

• LISTAGEM A – ATIVIDADES MINERÁRIAS

• LISTAGEM B – ATIVIDADES INDUTRIAIS – Indústria Metalúrgica e Outras

• LISTAGEM C – ATIVIDADES INDUSTRIAIS – Indústria Química • LISTAGEM D – ATIVIDADES INDUSTRIAIS – Indústria Alimentícia

• LISTAGEM E – ATIVIDADES DE INFRA-ESTRUTURA

• LISTAGEM F – ATIVIDADES DE SERVIÇOS E COMÉRCIO ATACADISTA

• LISTAGEM G – ATIVIDADES AGROSILVIPASTORIS

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Classificação segundo Porte e Potencial Poluidor dos empreendimentos

P M G

P 1 1 3

M 2 3 5

G 4 5 6

Porte do

empreendimento

Potencial poluidor / Degradador geral da atividade

D-01-01-5 Torrefação e moagem de grãos Pot. Poluidor/Degradador: Ar: G Água: P Solo: P Geral: M Porte: 0,1 < Capacidade Instalada < 3 t de produto/dia Pequeno 3 Capacidade Instalada 7 t de produto /dia Médio Capacidade Instalada > 7 t de produto/dia Grande

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Critérios para redução ou aumento de classe pela DN 130/2009

A Deliberação Normativa COPAM nº 130/2009 (134 e 135) modificou a listagem G da Deliberação Normativa COPAM nº 74/2004, trazendo, principalmente, novos critérios para classificação das atividades agrossilvipastoris. Trouxe benefícios aos produtores rurais, desde que atendidos alguns critérios ambientais que devem ser informados no FCE. Classe 1 a 6. Não passíveis de licenciamento não podem ter sua classificação aumentada. Redução de classe: critérios são cumulativos.

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Não podem sofrer redução de classe:

- Empreendimentos que estejam na zona de amortecimento de UC; - Em áreas com remanescentes de formação vegetal do bioma Caatinga ou no Mata Atlântica, excetuando estabelecimentos já implementados onde não seja necessária a supressão de vegetação; - Façam uso da queima da cana-de-açúcar como método facilitador da colheita; - Em áreas cujos dispositivos técnicos de vulnerabilidade temática definidos pelo ZEE remetam à fragilidade ambiental, exceto nos casos em que não restar demonstrado que a vulnerabilidade não se verifica na escala do empreendimento, a partir da ART, emitida por profissional habilitado.

Critérios não cumulativos

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Certidão de dispensa de licenciamento: impacto ambiental não

significativo ou atividades que não estejam listadas na DN 74/2004.

Autorização Ambiental de Funcionamento: baixo impacto

ambiental ou pequeno porte. Classe 1 e 2.

Licenciamento ambiental: médio ou grande impacto ambiental ou

médio e grande porte. Classe 3, 4, 5 e 6.

Formas de regularização ambiental

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Popularmente conhecida como “Declaração de não passível”. Para empresas com potencial poluidor ou porte irrelevantes ou atividades não listadas pela DN 74/04. É dada de forma simplificada e no momento do atendimento, não requer análise técnica ou jurídica para sua concessão. Não são necessários estudos ambientais e os custos são administrativos. Não dispensa a necessidade de averbação de reserva legal, outorga, autorização para supressão de vegetação e demais autorizações. O certificado não é obrigatório, porém muitas empresas a requer para fins de algum financiamento ou para se resguardar da fiscalização.

Certidão de Dispensa de Licenciamento ou Autorização

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Para empreendimentos com baixo potencial poluidor e/ou pequeno porte. Classificados pela DN 74/04 como Classe 1 ou 2. Análise da documentação apresentada é exclusivamente jurídica e este tipo de regularização inverte o ônus das informações prestadas ao empreendedor e ao seu consultor ou responsável técnico. Não dispensa a necessidade de averbação de reserva legal, outorga, autorização para supressão de vegetação e demais autorizações (DEVEM SER PRÉVIAS A CONCESSÃO DA AAF).

Autorização Ambiental de Funcionamento - AAF

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Documentos exigidos para a AAF: Formulário de Caracterização do Empreendimento - FCE; Formulário de Orientação Básica - FOB; Declaração de conformidade com as leis e regulamentos do município – expedida pela prefeitura (ATO VINCULADO); Documentos pessoais ou da empresa; Termo de Responsabilidade – padrão; ART do profissional responsável pelos aspectos ambientais do empreendimento; Comprovante de pagamento de custos do licenciamento; Documentos específicos para cada atividade (DNPM, ANEEL, etc...).

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Licença Prévia: licença preventiva e preliminar, análise de diagnóstico e viabilidade locacional e ambiental. Pode conter condicionantes a serem cumpridas para concessão das licenças posteriores. Não autoriza efetivamente qualquer instalação. Geralmente a formalização dos processos de APEF e de Outorga são condicionados para quando da formalização da LI. Porém a RL deverá ser contemplada nesta fase. Estudos solicitados: EIA/RIMA ou RCA. Declaração de conformidade com as leis e regulamentos do município. Anuências dos possíveis órgãos envolvidos (IBAMA – supressão de mata atlântica, IPHAN, CEAS, Fundação Palmares – áreas quilombolas, FUNAI – áreas indígenas, etc.

Tipos de Licença

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Licença de Instalação: análise dos programas, projetos e principalmente das medidas mitigadoras a serem implementadas. Há avaliação do cumprimento das condicionantes aprovadas em licença prévia. Também é uma licença de caráter preventivo. Nesta fase deverão ser analisados os processos de APEF e Outorga, caso a intervenção correspondente seja verificada na instalação do empreendimento.Caso as intervenções se dêem somente na fase e operação, os processos de APEF e Outorga poderão ser condicionados para quando da formalização da LO. Estudo solicitado: PCA.

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Licença de Operação: autoriza a operação do empreendimento, a partir da avaliação do cumprimento das condicionantes da licença de instalação e da implantação do projeto conforme aprovado. Análise dos processos de APEF e Outorga decorrentes da operação do empreendimento. Apesar de se tratar de uma licença preventiva, não exige estudos ambientais para ser formalizada.

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Fases do licenciamento As licenças prévia e de instalação podem ser requeridas concomitantemente para os empreendimentos de Classe 3 – 4. Podem ser requeridas também para as licenças de ampliação das fases 3 a 6. Exceções: para atividades minerárias e para as atividades de PCH ou UHE: há outros órgãos envolvidos.

Atividades agrossilvipastoris Para empreendimentos classe 3 e 4 as licenças de instalação e operação podem ser requeridas concomitantemente, quando a instalação representar a operação do empreendimento. Ex.: piscicultura, cultivos (cana, milho, café), etc.

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APO – autorização provisória para operação, conforme Decreto Estadual 44.844/2008, para: Atividades industriais, extração mineral, exploração agrossilvipastoril e de disposição final de esgoto sanitário e resíduos sólidos urbanos. Exigências: tenha passado pelas fases de LP+LI ou LIC, cumprimento das condicionantes da licença anterior. Prazo para emissão: 10 dias. Válida até a concessão da LO. Licença ad referendum – não garante a aprovação do conselho. Ato exclusivo do Secretário ou quem por ele for determinado.

É possível operar antes da Licença de Operação?

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Licença de Instalação Corretiva e Licença de Operação Corretiva (LIC e LOC) Licenças com caráter corretivo, onde os empreendimentos já iniciaram a instalação ou operação. Análise da Viabilidade Ambiental/ Locacional do empreendimento + Análise dos Projetos das Medidas de Controle. Porém uma vez que a maioria dos impactos já foram causados, quando possível, procura-se trabalhar com aplicação de medidas compensatórias. Estudos solicitados: EIA/RIMA OU RCA + PCA. Benefício da auto denúncia: somente para empreendimentos que iniciaram a instalação ou operação antes de 25/06/2008.

Fases do licenciamento

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Revalidação da Licença de Operação Tipo de licença de controle ambiental. Avalia o desempenho ambiental da atividade ou empreendimento, com base no cumprimento das condicionantes, relacionamento com a comunidade, investimentos na área ambiental, aspectos ambientais, implantação de medidas de mitigação, autos de infração, automonitoramento, etc. Tem 30% de desconto nos custos do licenciamento e acréscimo no prazo de validade da nova licença, caso o desempenho seja satisfatório.

Outra possibilidade de acréscimo no prazo de validade da licença de operação ou revalidação é se a empresa obtiver ISO 14.001.

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Licença de ampliação Pode ser LP, LI, LP+LI, LIC, LO ou LOC. AAF. NP. Quando não há soma: quando a atividade a ser ampliada é diferente daquela já regularizada. Também não possui o benefício da auto denúncia. São somadas quando da REVLO, podendo elevar a classificação do empreendimento.

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Certidão de dispensa: 3 anos (sem renovação); Autorização Ambiental de Funcionamento: 4 anos (sem renovação); Licença Prévia: até 4 anos; Licença de Instalação: até 6 anos; Licença Operação: 8 anos, 6 anos (Classe 3 e 4) ou 4 anos (Classe 5 e 6). Revalidação: prazo máximo de 8 anos. Intervenções ambientais: 2 ou 4 anos (se vinculadas a AAF), prorrogáveis por mais 06 meses. Outorga: acompanha o prazo de validade da AAF ou licença, exceto outorga de concessão que pode chegar a 35 anos. Uso insignificante: 3 anos.

Prazo de validade (Conforme DN 17/96)

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Acréscimo automático de 2 anos no prazo da licença anterior se a empresa tiver um bom desempenho ambiental. Manutenção do prazo: quando o desempenho é regular. Redução de 2 anos (até o limite mínimo de 4 anos), se a empresa atingir 6 pontos: Infração leve: 2 pontos; Infração grave: 3 pontos; Infração gravíssima: 6 pontos. Revalidação automática: documentação deve ser entregue com 90 dias de antecedência. Quando o COPAM (ou a SUPRAM ASF) não se manifesta acerca do requerimento de licença até seu prazo de vencimento. A possibilidade é perdida quando são solicitadas informações complementares.

Prazo de validade (Conforme DN 17/96)

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Legal: 06 meses contados da formalização do processo. 12 meses para processos com EIA/RIMA e possível realização de audiência pública. 03 meses para Autorização Ambiental de Funcionamento. Acordo entre Minas Gerais e o Banco Mundial AAF: 01 dia. Classe 3 e 4: 80 dias. Classe 5 e 6: 110 dias. Em ambos os prazos, não estão computadas as informações complementares.

Prazo de análise

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FCE

FOB

Formalização do processo (entrega dos documentos)

Digitalização e montagem do processo em pastas

Setor administrativo: publicação do requerimento da licença

Diretoria Técnica:

Definição do gestor

Definição da equipe técnica

Pré-análise jurídica

Análise interdisciplinar do processo

Vistoria

Informações complementares ou elaboração do PU

Entrega das informações complementares solicitadas

Correção do PU

Encaminhamento a URC COPAM para julgamento

Acompanhamento de condicionantes

Fluxograma do Processo

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Audiência Pública (Conforme DN COPAM 12/94).

Reunião destinada à expor à comunidade as informações sobre obra ou atividade potencialmente causadora de significativo impacto ambiental e o respectivo EIA, dirimindo dúvidas e recolhendo as críticas e sugestões a respeito para subsidiar a decisão quando do seu licenciamento (Art. 1º). Deve ser requerida até 45 dias após a publicação da formalização do processo de interesse (publicação no IOMG).

Quem solicita: COPAM, Poder Público Estadual ou Municipal, Ministério Público Federal ou do Estado de MG, Entidade civil sem fins lucrativos, constituída a mais de um ano, com finalidade de defender os afetados e/ou Grupo de 50 ou mais pessoas afetadas, com indicação de um representante.

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É realizado pelas unidades regionais colegiadas do COPAM: URC’s. É realizada uma reunião mensal para deliberação dos processos. É formado por 20 conselheiros de diferentes segmentos da sociedade (universidades, ONG’s, FIEMG, PGJ, EMATER, Polícia Ambiental, FEDERAMINAS, etc). O prazo de permanência de uma formação da URC é de 03 anos – 2013 – 2015. O conselho é soberano : pode julgar como eles quiserem, desde que estejam dentro da legalidade.

Julgamento

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Julgamento

As URC’s são subsidiadas técnica e juridicamente pelas SUPRAM’s. Podem pedir esclarecimentos ao empreendedor ou ao seu consultor/representante. Vistas: para análise do processo; Diligência: para sanar alguma pendência do processo; Sobrestar: para esperar alguma decisão extra licenciamento ou quando optarem pelo julgamento em outra reunião; Retirar de pauta (SUPRAM): quando constatado algum erro. Convocar qualquer empreendimento a regularizar-se via licenciamento. Presidente do COPAM: Secretário Adjunto de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

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COPAS – Comissões Paritárias

Julgam os processos referentes as pedidos de intervenções não vinculadas ao licenciamento ambiental, mas vinculadas a AAF’s e não passível de licenciamento.

Conforme Resolução Conjunta SEMAD/IEF 1.905/2013, compete à Comissão Paritária - COPA autorizar: I - supressão de cobertura vegetal nativa com destoca ou sem destoca para uso alternativo do solo; II - intervenção em APP com supressão de vegetação nativa; III - manejo florestal sustentável de vegetação nativa, inclusive em áreas protegidas; e IV - supressão de maciço florestal de origem plantada, com presença de sub-bosque nativo com rendimento lenhoso.

Julgamento

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As intervenções relacionadas às obras essenciais de infraestrutura destinadas aos serviços públicos de transporte, saneamento, abastecimento público, energia, contenção de enchentes e encostas, desenvolvidas por órgãos e entidades do Poder Público, bem como seus contratados, serão decididas pelos Superintendentes de Regularização Ambiental.

Compete aos Coordenadores dos NRRAs autorizar: I - destoca em área de vegetação nativa; II - intervenção em APP sem supressão de vegetação nativa; III - corte ou aproveitamento de árvores isoladas vivas; IV - supressão de maciço florestal de origem plantada, localizado em

área de reserva legal ou APP; V - queima controlada; VI - regularização de ocupação antrópica consolidada em APP; e VII - aproveitamento de material lenhoso.

Julgamento

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Licenciamento Federal

As principais diretrizes para a execução do licenciamento ambiental estão expressas na Lei 6.938/81 e nas Resoluções CONAMA nº 001/86 e nº 237/97. Além dessas, recentemente foi publicado a Lei Complementar nº 140/2011, que discorre sobre a competência estadual e federal para o licenciamento, tendo como fundamento a localização do empreendimento. A Diretoria de Licenciamento Ambiental é o órgão do Ibama responsável pela execução do licenciamento em nível federal. Seguem as fases clássicas: LP, LI e LO. Ato monocrático – sem discussão no CONAMA.

Fonte: (http://www.ibama.gov.br/licenciamento/)

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CAR e SICAR/MG Instituídos pela Lei Federal e Estadual 12.605/12 e 20.922/13, respectivamente. SICAR: sistema on line, diagnóstico da zona rural de Minas Gerais, PSA, obrigatório para regularização em MG. SISEMA e parceiros fará para propriedades com até 4 módulos e produtores familiares com “DAP” ou outro documento que comprove situação de agricultura familiar.

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Desafios SEMAD no âmbito do licenciamento ambiental:

- Consolidação e regulamentação da Lei Estadual 20.922/13;

- Revisão da Deliberação Normativa COPAM nº. 74/2004;

- Municipalização da gestão ambiental;

- Supressão de cavidades naturais;

- Inserção das avaliações ambientais integradas à tomada de decisão;

- Demandas dos atos autorizativos referentes à fauna.

Obrigada!