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ESEN

TAÇ

ÃO

Há pouco mais que um ano – exatamente no dia 12 de março de 2007 – abría-mos as portas da Art&C Mossoró, em salas alugadas no Shopping Oásis, de estimulante nome. Para nos apresentarmos e divulgar nossa chegada, criamos uma campanha baseada em jornal, rádio e outdoor, que consistia na apresentação do nosso cartão de visitas e referências comerciais. “Lembra daquela campanha? Foi a gente que fez”, este era o mote. Colocamos nas ruas a primeira grande ação de outdoor já feita no mercado, de um modo que toda a cidade foi coberta com peças da nossa campanha. Depois disto, instalar placas de outdoors pela cidade inteira virou prática comum. A repercussão foi feliz. A Art&C mostrava a que vinha. Aos poucos, com intenso trabalho, fomos conquistando importantes clientes e realizando destacados trabalhos. Os contratempos não foram poucos, e nem se esperava que fossem. Os obstáculos, no entanto, um a um foram sendo vencidos.

A Art&C Mossoró conta com clientes de grande porte no mercado local (e até estadual) e tem uma equipe que não deixa a desejar a nenhuma agência do estado. Não é a toa que de Mossoró, esta é a única agência de comunicação a receber um prêmio Bár-baro na edição de 2007, um dos mais importantes do mercado regional. Hoje, passada a experiência dos primeiros passos e prestes a irmos para uma sede maior, mais espaçosa, situada na rua João da Escóssia, em frente ao Nogueirão, e tendo participado de inúme-ros projetos para vários clientes, a sensação é de que teriam se passado 10 anos em 1, adaptando a promessa de JK. Isso seria impossível sem a significativa confiança dos clientes, o empenho da equipe e o compromisso dos parceiros, veículos e fornecedores. E é a eles que dedicamos esta publicação.

Nas páginas que seguem, vocês, caros leitores, encontrarão descrições, quase con-fidências de muitos dos trabalhos que realizamos nesse período. Além de variedades acerca do mundo do marketing e da propaganda. Essa revista é na verdade, uma festa. Uma celebração deste primeiro ano de atividades, que se transformará em muito mais. Espero que gostem do que verão e estamos de portas abertas para recebê-lo e conversar mais sobre o que não foi escrito aqui. Obrigado pela leitura.

comun i cação

QUIXOTE EM REVISTA É UMA PUBLICAÇÃO DA AGÊNCIA QUIXOTE COMUNICAÇÃO.

Igor Rosado – Diretor e EditorRevisão – Diego Góes

Diagramação – Pablo AllendeIlustrações – Pablo Allende e Thayne Albano

Capa – Thayne AlbanoAnúncios – Nilo Thiago e Diego Góes

Cases – Igor Rosado e Ivan Chaves

AS OPINIÕES EXPRESSAS NOS ARTIGOS NÃO CORRES-PONDEM NECESSARIAMENTE À OPINIÃO DA REVISTA. PORTANTO, SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DE

SEUS AUTORES AS INFORMAÇÕES, FATOS E CONCEITOS PRESENTES NOS SEUS RESPECTIVOS TEXTOS.

Expe

dien

te

A Art&C Mossoró completou um ano de atuação no mercado de Mossoró neste março últi-mo. Desde o início, este projeto encabeçado pelos publicitários Arturo Arruda e Igor Rosado, manifes-tou a intenção de mexer com o mercado local de propaganda. Fazendo, com os mais altos índices de profissionalismo, um trabalho que ganhasse destaque no mercado e desse novo significado ao formato de relacionamento entre clientes, veículos, fornecedores e agências na cidade. Neste período de um ano, foram motivos de orgulho para a Art&C a realização de diversos projetos, como a criação e coordenação de campanhas publicitárias de lançamentos imobiliá-rios, como o Golden Park, o Sunville e o Varandas do Nascente.

Campanhas que repercutiram com bastante intensidade e deixaram os clientes satisfeitos com os resultados. Tivemos também o show de presen-ça conquistada pela Rede A Construtora na Ficro 2007, quando o estande da marca foi um dos mais prestigiados, motivados por ações criadas e execu-tadas pela equipe da agência, em conjunto com o cliente. Há os cases do Cacim, do Colégio Pequeno Príncipe (que aumentou em quase 30% o número de matrículas em 2008 em relação ao ano anterior, tendo como apoio uma campanha criada pela agên-cia). Mais recentemente, registramos a conquista das contas da Potyran e da Ficro 2008. Tivemos esses e muitos outros casos que sinalizam que a nossa missão está sendo cumprida, a passos cuidadosos e firmes. Missão que seria impossível sem a ajuda e incentivo dos nossos grandes parceiros, que são os veículos, gráficas, produtoras, fotógrafos e todos que fazem a cadeia de construção publicitária.

Mas, ao mesmo tempo em que comemora um ano de atividades com esse portfólio de ações a apresentar, a Art&C Mossoró também passa por momentos de transformações internas. Primeiro, com a aquisição da plataforma Mac, da Apple, que sig-

nifica um grande diferencial na oferta de qualidade de trabalhos aos clientes. Segundo, com a mudança para uma sede maior e mais ampla, em prédio localizado na Av. João da Escóssia, onde funcionou a locado-ra S Vídeo e mais recentemente a agência 4Midia. Este prédio, que está sendo totalmente modificado para atender ao nosso estilo de trabalho, será breve-mente a nossa próxima casa. Em terceiro, e por fim, a Art&C Mossoró aproveita o momento para anunciar mudanças na sua marca e forma de gestão.

Em junho, a Art&C Mossoró possou a ser a Quixote Comunicação. Mantendo a mesma equi-pe e a mesma metodologia de trabalho e respeito a clientes e parceiros. A Quixote Comunicação, ao invés de ter participação acionária da Art&C, passará a ter com ela uma relação de acordo opera-cional. O publicitário Igor Rosado permanecerá res-pondendo pelas atividades da “nova” agência que surge na cidade. E com uma estrutura apta a oferecer em Mossoró o suporte que os clientes da Art&C de Natal tem, caso precisarem. Em contrapartida, a Quixote Comunicação manterá com a Art&C um contínuo relacionamento de troca de experiências. Porque, assim como era um mantra para a Art&C Mossoró, também será para a Quixote Comunica-ção a noção de que a VIDA é a nossa maior matéria-prima, para assim conseguirmos criar campanhas que façam a diferença.

Agradecemos o apoio que sempre tivemos dos nossos parceiros e reforçamos os laços que farão do mercado mossoroense, um mercado cada vez me-lhor de se trabalhar.

Atenciosamente,

Igor Rosado do AmaralDiretor Da Quixote ComuniCação

Arturo Arruda CâmaraDiretor Da art&C

ANÚNCIO AO MERCADO

Caro amigo(a),

SUM

ÁRI

Oc

ASE

S A importância de abrir com chave de ouro PONTUAL EMPREENDIMENTOS E

cONSTRUÇÕES

Um grande destaque, para uma grande marcaREDE A cONSTRUTORA

Quando tradição vira mudançaMONTEc

30min para mudar de vidacURVES

O presente do seu futurocPP

Na varanda com o pé direitoRIMOL

A cerveja mais gelada da cidadecANDIDU’S

Potyran e as mulheresPOTYRAN

A farmácia dentro do hipermercadoHYPERPHARMA

Um olhar para os ladosVODAFONE

Um império de criativi-dadeXXI FIcRO

Ambientes pensadosBENTEc

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Kleber SilveiraLOJA DO PAPAI Patrícia BarbosaMOSSORÓ WEST SHOPPING

ART

IGO

S

DIV

ERSO

S

A visão de quem está dentro desde o início Pipoca e guaraná Do escritório para a garagemSangue, suor e lágrimasCriatividade planejadaPresençaA publicidade na InternetMarketing para gerar negóciosCompetitividade e o desenvol-vimento de MossoróAgora é QuixoteObamamania: o poder da imagem e a conquista do votoMovimento no mercado de MossoróMídia digitalNem Olivetto, nem Nizan: James StephensIsso pode! Isso não pode! O marketing em essênciaMercado centralPROMESSA DE UM MUNDO NOVO

SUcO DE TANGERINA

cADA VEZ MAIS ÚNIcO

QUAL É A SUA?

Making of: o que acontece por trás de uma campanha publicitáriaDinamismo da 95FM agrada diferentes públicosA melhor impressão para você

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Prêmio Bárbaro Humor Mostruário de peçasEquipeMostruário Gráfica Nacional

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ENTREVISTAS

Quais são os objetivos da Loja do PaPai Para 2008?

As Lojas do Papai passam por um momento de ampliação na estru-tura de suas 3 unidades. Desde 2007 nós tomamos medidas para aumen-tar nossa área de atendimento ao cliente. A Loja 1 (Matriz) remodelou o seu layout e praticamente dobrou o seu espaço físico. Na loja 2, esse tra-balho foi desenvolvido com a aquisi-ção de um novo anexo para atender um segmento do nosso mix. Na loja Center, a área interna ganhou um novo espaço para proporcionar um ambiente mais amplo aos consumi-dores. Nosso propósito é dinamizar e ofertar maior conforto. Este ano vamos climatizar as lojas, começan-do pela loja 1, com as demais dando seqüência a esse trabalho. Este é um grande projeto que temos para esse ano. A idéia é consolidar o espaço que conquistamos nos últimos anos, oferecendo melhores recursos para o nosso atendimento.

o Que aconteceu com a con-corrência ao Longo dos úLtimos temPos? como vocês enxergam o cenário de concorrência?

A concorrência está cada vez mais agressiva. O associativismo de pequenas empresas é uma das adap-tações para enfrentar esse cenário no varejo. Outra realidade é a fide-lização de clientes, o que qualifica quem oferta o produto e quem se-

Quixote Comunicaçãoentrevista

“Kleber Silveira”

Quando começou, era ‘A Triunfante’, em 1952. Em 1978 ela virou a ‘Loja do

Papai’. Em 2008, comemorando os 30 anos da mudança do nome e com 3

lojas distribuídas na cidade de Mossoró, a empresa passa a contar com a

terceira geração familiar. E é com um representante desta geração que a

Quixote em Revista conversa. Kleber Silveira é um dos dirigentes da rede e

trilha os passos iniciados pelo seu avô, Lúcio Silveira.

Entrevista

gue um padrão, onde o consumidor identificará com facilidade. O consu-midor está cada vez mais atento, o que exige dos lojistas a ampliação de volume e o diferencial nos serviços.

como ocorrem as decisões de marketing dentro da Loja do Pa-Pai?

Nós sempre contamos com o apoio de consultorias externas que nos auxiliam a planejar e executar ações de marketing. As decisões são tomadas em consenso por toda a di-retoria, visando atender aos anseios que temos como um todo. Quando temos um plano de ações resolvido, acompanhamos também em con-junto as etapas de execução. Muitas vezes contamos com consultorias especificas para layout de loja, fa-chada, assim por diante. As princi-pais decisões são tomadas interna-mente.

como você vê a mossoró de hoje?

Mossoró hoje é dotada de vá-rios empreendimentos que alavan-caram o crescimento da cidade, seja no setor da indústria, do comércio e na construção civil. É um resultado muito positivo. Temos que ver com muita animação esses últimos dez anos que temos vivido.

a Loja do PaPai tem PLanos de exPansão Para outras cidades?

Essa é uma proposta que nós temos a médio prazo. O intuito de ir para outras cidades pólos, abrindo unidades em mercados importantes como Pau dos Ferros e Caicó. Pri-meiro vamos investir na nossa es-trutura em Mossoró, para depois desenvolver a cobertura geográfica, expandido a rede para outros cen-tros. Queremos melhorar ainda mais a qualidade do nosso atendimento. Uma outra idéia é a de construir uma loja âncora, ou uma megastore, com estacionamento próprio, am-plo espaço físico, enfim, um modelo padrão. Mas essa é uma questão que ainda não está resolvida. A marca Loja do Papai tem muito reconheci-mento nas cidades do estado, onde podemos aproveitar essa imagem para aumentar nossa presença, con-solidando ainda mais nossa posição.

Que mensagem você Passaria Para o emPresário Que Quer inves-tir em mossoró?

Mossoró é sinônimo de cresci-mento e reflexo do desenvolvimen-to. Diante de muitas dificuldades, em um tempo em que a cidade esta-va estagnada, muitos comerciantes mossoroenses foram para o corpo a corpo com o cliente, apostaram suas fichas e hoje colhem frutos de mui-to trabalho, diante da confiança do potencial da cidade. Mossoró ganha um ar contemporâneo e mostra-se aos investidores como um celeiro de grandes oportunidades.

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cASES |

O primeiro lançamento a gente nunca esquece. A máxima vale para a Art&C Mossoró, que agora é Quixote Comunicação, e sua primeira campanha para um empreendimento imobiliário. O Golden Park abriu as portas do setor da construção civil para a agência, que depois disso já participou de mais dois

importantes lançamentos imobiliários e atende a importantes empresas do mer-cado de materiais de construção, como a Rede A Construtora e a Concret pré-moldados.

O lançamento do Golden Park foi cuidadosamente elaborado para transfor-mar em sucesso, um projeto construído

Pontual Empreendimentos e Construções

Golden Park abriu as portas do setor da construção civil para a agência.

A importância

deChaveOuro

de abrir com

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para ser um diferencial no mercado mos-soroense. A Empreendimentos queria mostrar ao mercado da cidade, a que vi-nha. E conseguiu.

A campanha teve início no evento

de lançamento, no Requinte Buffet. En-tre outras surpresas, foi exibido um vídeo de apresentação, que buscou estreitar os laços entre o perfi l do projeto e a “bio-grafi a” do público-alvo. O tema “Você merece Golden Park” evocou a trajetória de vida que leva as pessoas a usufruir uma moradia confortável, segura, próxima dos principais pontos da cidade e adequada para a criação de fi lhos jovens.

A campanha teve seqüência com peças de mídia exterior, jornal e impres-

sos. Em menos de dois meses, 70% do empreendimento já estava vendido. Um trabalho como o que foi feito para o Gol-den Park seria impossível sem a serieda-de, o compromisso e confi ança entre to-dos que participaram do projeto: Pontual Empreendimentos, Módulo Engenharia, Dobe Arquitetura, MN Imóveis e Quixo-te Comunicação.

evento de lAnçAmento do golden pArk

Brinde entre os pArCeiros do empreendimento

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cASES |

O que fazer quando simplesmen-te estar lá, já não é o bastante? Esta era a pergunta que circulava pelos corre-dores da diretoria da Rede A Constru-tora. Convocada a criar um plano de participação para a Rede na 20ª Ficro – a Feira da Indústria e Comércio da Região Oeste – um dos mais importan-tes eventos da área realizados no es-tado, a Art&C Mossoró, que agora se chama Quixote Comunicação passou a estudar as principais características do cliente, seus atributos mais fortes e seus problemas comunicativos, ou seja, as questões que precisavam ser resolvi-das através da comunicação e as opor-

Rede A Construtora

para umaUm Grande destaque,

grande Marca

A Rede A Construtora é um dos maiores grupos varejistas de material de construção do Nordeste.

Marca

mApA de distriBuição dA rede

Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg.

tunidades que o evento oferecia.

A Rede A Construtora é um dos maiores grupos varejistas de material de construção do Nordeste. Presente em diversas cidades dos estados do Rio

Grande do Norte, da Paraíba e do Ce-ará, tem como força o alcance da sua atuação e a diversidade do seu mix de produtos. A partir desse perfi l, criamos o slogan “Tá aqui, tá ali, tá em todo lu-gar”. Foi a idéia que pontuou as nossas ações.

Ao invés de um estande na feira, portanto, a Rede A Construtora mon-tou quatro. Três convencionais, espa-lhados pelas ruas montadas e um princi-pal, com 80m², todos com ambientação projetada pela arquiteta Fernanda Gur-gel. Assim, a Rede A Construtora es-tava em todo os lugares da feira, do mesmo modo que ocorre com seus

AssinAturA Big ComprA

páginA do proJeto de sinAliZAção dos stAnds dA fiCro 2007

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cASES | Rede A Construtora

pontos-de-venda espalhados pelos três estados. Mas não parou por aí. O aten-dimento e a importância que são dadas aos consumidores foram simbolizadas pela instalação de um tapete vermelho que os conduzia até o estande principal. Logo vermelho, a cor do bom atendi-mento, a cor da Rede A Construtora.

O ponto alto da participação, no entanto, foi a realização da promoção que chamamos de “Big Compra Rede A Construtora”. Montamos no estande principal, um ambiente todo fechado, com paredes transparentes, que fazia referência a um reality show. Ali, du-rante 2 dias, dez participantes fi caram confi nados para disputar um prêmio de R$ 3.000,00 oferecidos pela mar-

CAmpAnhA em todo lugAr: BAnner pArA pdvCAmpAnhA em todo lugAr: frAme do vt instituCionAl

CAmpAnhA em todo lugAr: frAme do vt instituCionAl

CAmpAnhA em todo lugAr: outdoor duplo

Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg.

ca. Foi a sensação da feira. O estande mais comentado e mais visitado, como não poderia ser diferente, foi o da Rede

A Construtora. Essa ação mostrou ao mercado uma forma de fazer mais do que simplesmente “estar”.

O conjunto de ações marcou o lançamento da campanha “Tá aqui, tá

ali, tá em todo lugar”, que teve seqü-ência com a instalação de outdoors pela cidade, de peças nos pontos-de-

venda e a veiculação de spot em rádios e comerciais de televisão. Os próprios funcionários da rede participaram da campanha, numa demonstração do prestígio daqueles que fazem o contato direto com o consumidor.

CAmpAnhA em todo lugAr: outdoor simples

CAmpAnhA entregA em todo o rn: outdoor simples

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cASES |

A Montec dispensa apresenta-ções, já que é uma das maiores e mais tradicionais empresas do setor de retí-fi ca para motores de caminhões da Re-gião Nordeste. O seu sucesso consoli-

dado ao longo de décadas de atividade, não foi bastante para fazê-la se acomo-dar com a posição que ocupa. O ano de 2007 foi um ano de investimentos e inovações, quando a empresa inves-tiu no modelo Bosch de Truck Service, adquirindo bandeira e equipamentos da sólida indústria multinacional e im-plantou a Montec Truck Service, ofere-cendo serviços de ponta ao mercado de caminhões – que não é pequeno, diga-se de passagem.

Para se ter uma idéia, apenas o setor salineiro é responsável pelo trân-sito de mais de 300 carretas diárias que

Montec

Quando Tradiçãovira MudançaMudança

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fazem transporte na região de Mosso-ró. Trata-se de um imenso mercado que precisa de agilidade e bons servi-ços para continuar funcionando. Foi

nisso que a Montec investiu. Para fazer válido esses investimentos – e numa demonstração de cuidado e atenção com os seus clientes – a marca pro-curou a Art&C Mossoró para planejar, criar e executar uma estratégia de con-tato com o mercado para lançar a nova empreitada.

O plano de comunicação contem-plou a instalação de outdoors nos pon-tos estratégicos das estradas que dão acesso à cidade, a instalação de material de merchandising, com banners e fai-xas nos pontos de vendas, atendimento ao consumidor e também o envio de mala-direta através dos Correios para um elaborado mailing de clientes pre-ferenciais. Essas foram ações decisivas para a comunicação dos novos investi-mentos feitos pela empresa.

As peças foram marcadas pela so-briedade e clareza que a situação pedia. Mesmo assim, primaram pela leveza e

aspecto limpo que as novas tecnologias proporcionam. Modernos equipamen-tos e equipe treinada, transformaram ofi cinas e retífi cas em ambientes quase tão limpos quanto um supermercado. A precisão dos equipamentos fazem com que os serviços sejam muito mais efi cientes do que já foram no passado recente. Treinamento dos funcionários de acordo com os padrões da Bos-ch complementam o quadro que faz da Montec uma das grandes do setor. Transmitir tudo isso era a tarefa da co-municação. A Quixote Comunicação entendeu o recado e criou uma cam-panha justa, na medida dos objetivos e características do cliente.

O seu sucesso con-solidado ao longo de décadas de atividade não foi bastante para fazê-la se acomodar com a posição que ocupa.

BAnner do pdv

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cASES |

Uma franquia americana que contava, na época, com mais de 10 mil unidades espalhadas pelo mundo. Um sinônimo de sucesso em diversas regi-ões do planeta, mas que no Rio Grande do Norte tinha índice zero de share of mind. O mercado simplesmente ignora-va a existência da marca. O desafi o da nossa agência: lançar a marca da Curves em Natal, representada por dois fran-queados, um no bairro de Petrópolis e outro no bairro de Lagoa Nova.

Mas a Curves não é uma acade-mia normal. Trata-se de um modelo voltado exclusivamente para mulheres,

num sistema de treinamentos com ses-sões de exercícios que duram 30 minu-tos por dia e se repetem 3 vezes por semana. Se fosse apenas isso seria fácil. A Curves não possui equipamentos de uma academia normal. Para se obter re-sultados satisfatórios com esse modelo de treino, eles usam equipamentos es-pecialmente desenvolvidos para a ana-tomia feminina, movidos a resistência hidráulica. Como é que faríamos para vender um negócio desses? Como des-pertar o interesse de um mercado que desconhecia completamente a marca,o método e os equipamentos utilizados? A resposta foi: ousar. Primeiro monta-

Curves

30 minutos

depara mudar

Vida

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mos um mix de comunicação formado por ações de guerrilha e comunicação de mídia exterior. Outdoors duplos ins-talados em pontos estratégicos chama-vam a atenção do fluxo de pessoas por vias movimentadas da capital potiguar. Essa abordagem encaminhou centenas de interessadas para o site da Curves, onde elas puderam fazer um cadastro e entrar em contato com as unidades

da cidade. Para ter uma idéia, a média de contatos, que era de 12 por semana, passou a ser em média de 48 para cada uma das unidades. Em paralelo, diversas ações de panfletagem diretamente nas residências ajudou a impulsionar os re-sultados.

Além disso, uma tática de guer-rilha que acabou gerando um prêmio Bárbaro para a Art&C Mossoró, que agora se chama Quixote Comunicação foi motivo de grande destaque. Qual o grande momento de quem precisa perder peso? Qual é uma das grandes satisfações de quem luta contra a balan-ça? Foram as questões que fizemos uns aos outros. O resultado foi uma série de distribuições de panfletos realizada em sinais de trânsito, onde colocamos mu-

lheres vestindo calças bem maiores do que o seu tamanho original, sugerindo que elas teriam perdido peso através do método da Curves, já que vestir a roupa, antes ajustada, e perceber que ela está ficando folgada é um momento marcante.

Fomos direto ao benefício, ao emocional da consumidora, para de-monstrar o que o nosso cliente, a Curves, poderia proporcionar a ela. A iniciativa foi um sucesso copiado por unidades Curves de diversas outras ci-dades do país, com a anuência da então Art&C Mossoró e das unidades Curves de Natal.

Sistema de treinamen-tos com sessões de exercícios que duram 30 minutos por dia e se repetem 3 vezes por semana. Ação de guerrilhA dA Curves nAs ruAs de nAtAl: prêmio de prAtA no BárBAro 2007

gArotAs vestiAm CAlçAs folgAdAs pArA simulAr que perderAm peso: reCAll dA mArCA Curves Aumentou depois destA Ação

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cASES |

A conta do Colégio Pequeno Prín-cipe, por si só, já traz um diferencial. O produto educação não é como os ou-tros que podemos determinar valores. Ele não é palpável, tem uma resposta a longo prazo e o seu curso é muito in-fl uenciado pela relação aluno/colégio. Em reunião, a equipe da então Art&C Mossoró, que agora é Quixote Comu-nicação e o cliente determinaram juntos

montar a campanha. Ela teve como ob-jetivo principal a matrícula e foi dividida em duas etapas. A primeira, atingiu os pais mostrando confi ança e qualidade na educação. A segunda, teve como foco diretamente os fi lhos, os alunos, que com idades entre 13 a 17 anos já mostram grande poder de decisão na família. Fazer uma campanha em duas etapas tem os seus motivos.

De acordo com o IBOPE, “hoje os pais dão real importância às opiniões dos fi lhos. Isso faz com que os adoles-centes participem ativamente das deci-sões de compra de produtos”. Os pais

Colégio Pequeno Príncipe

O Presentedo seu

Futuro

A publicidade só mostrou o que real-mente o colégio é: um potencial.

Presentedo seu

Futuro

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podem até vetar a decisão do fi lho, mas a escolha de onde vai estudar é deste último. Por isso, a primeira etapa da co-municação é para conquistar os pais e a segunda para mostrar que o CPP é um colégio “descolado” e com resultados.

Com o target defi nido e o brie-fi ng pronto, a agência começou o traba-lho criativo e veio a idéia de montar dois fi lmes que pudessem deixar claro, que o nosso cliente não é só um colégio que se preocupa com o resultado do vestibular, mas também com o futuro do seu fi lho. O mote principal é o passar do tempo, porém lições como cuidar do mundo, ser uma boa pessoa aparecem nos dois vídeos produzidos pela agência. Os trinta anos de tradição também faz di-ferença na hora de apresentar o colé-

gio. Com esses vts (como chamamos os vídeo-tapes) conseguimos conquistar a simpatia dos pais, concluíndo a primeira etapa. Já a segunda, tinha que ter um di-álogo jovem. A ilustração foi a forma de entrosamento entre a galerinha e o CPP. Nessa fase usamos VT, spot, panfl eto e

ações de guerrilha. Na Festa de Natal do colégio, realizada no Hotel Villa Oes-te, colocamos um cupido que entregava recadinhos. Bastava escrever e mostrar o alvo que lá ia o cupido do CPP. Essa ação causou grande aproximação com o nosso target. Em janeiro, aproveitando o veraneio e a parceria com uma grande rádio da cidade, conseguimos montar uma blitz na entrada de Tibau, point dos mossoroenses. Distribuímos panfl etos e squeezes de uma forma descontraída, bem humorada e com informações im-portantes que fazem do Colégio Peque-no Príncipe um diferencial no ramo de ensino.

O resultado veio com o fi nal das matrículas. O empenho da então Art&C Mossoró e da equipe do CPP que traba-lharam bastante quando muita gente es-tava de férias, fez com que 30% do nú-mero de alunos do ano de 2008 fossem novatos, identifi cando um crescimento de 10% em relação ao ano passado. Da-dos impressionantes para quem entende de educação. A publicidade só mostrou o que realmente o colégio é: um poten-cial. Do ponto de vista do marketing, o atendimento é uma grande ferramenta para segurar os clientes. Isso foi provado nesse case. A publicidade levou pessoas interessadas nas matrículas e a excelen-te equipe comandada por Alexandrino e Alexandre Burlamaqui captaram e fi rmaram os frutos. Objetivo mais uma vez atingindo. Agora é agir em um novo desafi o; a comemoração dos 30 anos do Colégio Pequeno Príncipe.

CAmpAnhA segundos: Aluno plAntA mudA de árvore em frAme do vt instituCionAl

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cASES |

Entrar em um mercado em ex-pansão, na hora certa e do jeito certo. Este era o objetivo da Rimol e da Metro Quadrado, quando decidiram lançar um empreendimento de alto padrão em Mossoró (categoria onde a referência

imediata é a Massai, empresa paraibana sinônimo de empreendimentos de qua-lidade). A Rimol – tradicional imobiliária da cidade, mas com pouca experiência no setor de residenciais verticais – e a Metro Quadrado – marca de credibili-dade no mercado natalense, mas des-conhecida em Mossoró – para fazerem jus às trajetórias que têm seguido, não podiam errar.

Pensando nisso, realizaram um planejamento que se ateve aos mínimos detalhes: desde a escolha das arquite-tas, Kristine Shelman e Carla Cantídio, até a escolha da agência que faria o lan-

Rimol Imóveis

Na Varandacom o pé

direito

Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg.

çamento do empreendimento, então Art&C Mossoró, que agora se chama Quixote Comunicação. O projeto das arquitetas (inovador para o mercado potiguar, seguindo tendências moder-nas, embora contando com um visual clássico) teria que ter um lançamen-to, que desse o posicionamento que o produto precisaria ter para informar o mercado e cativar os consumidores alvo.

E foi assim que aconteceu. Agên-cia e cliente sentaram para montar as ações bem antes do lançamento. Ape-sar de ter sido apresentado à cidade apenas em novembro, desde agosto, as ações de teaser e pré-lançamento já apareciam. Na Ficro foram realizadas ações de panfletagem, dando foco à privilegiada localização do empreendi-mento – em rua nobre entre os limites dos bairros de Nova Betânia e Aboli-ção.

Assim, pretendíamos avisar aos consumidores, que em breve teríamos uma novidade para eles, num local co-

nhecido de todos. O objetivo da ação era neutralizar a grande quantidade de lançamentos que seriam realizados na Ficro. Queríamos que o nosso público – motivado pela expectativas das nos-sas ações – esperasse um pouco mais antes de decidir a compra de um imó-vel nas características do que estáva-mos oferecendo. Um vídeo de quinze segundos também fez parte das táticas executadas na feira.

O passo seguinte era preparar o clima para o lançamento através de ati-vidades de pré-lançamento. Nesta fase as informações já estavam mais claras. Se no teaser apenas informávamos a localização do imóvel, neste momento já entregamos o nome do residencial, Varandas do Nascente, e o seu projeto ousado e atraente.

As procuras por reservas já come-çavam a fazer parte da rotina da imobi-liária Rimol. Distribuímos encartes com imagens gerais do projeto. Blitzes fo-ram realizadas nos principais pontos de fluxo da cidade e o projeto do Varandas já tomava conta das atenções. O objeti-vo era chegar ao lançamento com uma quantidade razoável de unidades vendi-das. Os esforços surtiram efeito.

No dia 12 de novembro, dia do lançamento oficial, o Varandas do Nascente já chegava a quase 30% das vendas realizadas, além de reservas programadas. O lançamento, coroado por um belo evento idealizado por

É possível afirmar, se-guramente, que o lan-çamento do Varandas do Nascente foi um dos mais bem orga-nizados do mercado imobiliário mosso-roense.

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cASES | Rimol Imóveis

Chrystian de Saboya nos pátios da TCM, atraiu gente de diversas rodas da comu-nidade mossoroense e foi marcado pela beleza e bom gosto. Os convites para o evento e os folders do Varandas do Nascente contaram com uma produ-ção de alta qualidade e formatos dife-renciados criados pela Art&C Mossoró e executados pela Gráfi ca Nacional.

É possível afi rmar, seguramente, que o lançamento do Varandas do Nas-cente foi um dos mais bem organizados do mercado imobiliário mossoroense, respeitando a qualidade e a credibilida-de dos empreendedores e do projeto oferecido.

O próximo passo foi montar um plano de manutenção que pegasse ca-rona no lançamento e desse susten-tação às ações de vendas. Nesta fase, além das mídias tradicionais, ocupamos espaços alternativos no Mossoró West Shopping, adesivando cinqüenta mesas da praça de alimentação com uma peça

interativa, que consistiu num jogo cujos movimentos levavam o jogador a um

passeio pelos atrativos do empreendi-mento. Também no shopping, foi mon-tado um estande de vendas e apresen-tação do projeto.

O conjunto dessas ações, fez com que a Rimol e a Metro Quadrado entrassem defi nitivamente com o pé direito no setor de empreendimentos verticais em Mossoró e, no centro de tudo, estava uma imensa e confortável varanda, com vista para o nascente.

e executados pela Gráfi ca Nacional.

Jogo nAs mesAs dA prAçA de AlimentAção do mossorÓ West shopping ApresentAvA os AtrAtivos do vArAndAs do nAsCente

Jogo de mesA do vArAndAs do nAsCente

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cASES |

O Candidu’s Restaurante é um dos mais tradicionais da cidade. A comida re-gional e a cerveja gelada já viraram marca registrada em toda a região. Mas foi per-cebido que as pessoas ainda se perdiam para chegar ao restaurante. De imediato, a equipe da então Art&C Mossoró, que

agora é Quixote Comunicação, su-geriu uma comu-nicação visual um pouco mais agres-siva, onde entra-ria sinalização de postes indicando o caminho e sinaliza-

ção no ponto de venda interno e exter-no. E assim começou o trabalho.

Para não perder o charme da pa-nela de barro, foi decidido que toda a co-municação teria as formas boleadas do símbolo da comida regional. Dito e feito: até os postes de indicação tinham o for-mato do utensílio doméstico.

Candidu’s Restaurante

A Cervejamais gelada

Cidadeda

A comida regional e a cerveja gelada já vira-ram marca registrada em toda a região.

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Na parte externa, o patrocínio de uma boa cerveja ajudou a iluminar a pla-ca, de onde da entrada da rua já dá para notá-la. No local, queríamos continuar com a idéia de rústico e decidimos fazer toda a sinalização com legítimas panelas de barro. Mas para nossa surpresa, o bar-ro não passou sustentabilidade e acabou rachando, também, a nossa confi ança na idéia. Mas o job não podia morrer ali. O cliente não poderia sair prejudicado. No-vamente a equipe da agência sugere uma segunda alternativa.

Já que toda comunicação externa estava sendo feita em PVC, um material plástico, porque não colocar na parte in-terna também? Assim misturava o rústi-

co com uma pitada de moderno. E assim foi feito. Tínhamos resolvido o problema. Colocamos direção e organização para os clientes dentro do próprio restauran-te.

Um grande feito do Candidu’s Res-taurante no ano de 2007 foi a conquista do 2º lugar no Festival de Gastronomia da cidade. A então Art&C Mossoró or-ganizou uma panfl etagem, convidando os mossoroenses a comparecerem ao stand na praça de eventos, lugar onde foi reali-zado o festival. Com os pontos fortes do restaurante na cabeça, a criação da agên-cia exaltou a comida regional e a cerveja estupidamente gelada. Essa é mais uma parceria que deu certo.

cASES |

Março foi o mês que a Art&C Mossoró, atual Quixote Comunicação, conquistou a conta da Potyran, uma das mais importantes concessionárias da Chevrolet.

Fizemos uma ação voltada para o público feminino, programada pela General Motors do Brasil (GM), home-nageando o Dia Internacional da Mu-lher. Palestras sobre mecânica básica, juntamente com moda e estética foram ministradas no que foi chamado de ‘Clínica de Serviços Chevrolet Especial para Mulheres’. Essas ações fi zeram o mês da concessionária Chevrolet mui-

to mais feminino.

A Quixote Comunicação fi cou responsável pela mídia local, seguindo o padrão sugerido pela Level, agência da GM Nordeste. Adaptando a ação

Potyrane as

mulheres

Potyran

O slogan usado pela Potyran Chevrolet é “Conte Comigo”. E é essa frase que a Quixote Comunicação usa como lema aos clientes e amigos.

mulheres

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a nível local, foi fechada uma parceria com o Centro de Estética Salutaris, oferecendo também sessões de mas-sagens e limpezas de pele.

Para defi nir a comunicação, houve uma reunião através de vídeo-conferência com os responsáveis pelo

setor de marketing da GM. Após isso, foi montado um esquema de cobertu-ra simples, mas funcional, atingindo o público-alvo.

A Quixote Comunicação propôs um plano até o fi nal do ano para Po-tyran. Nele foram abordados datas e eventos especiais como os 25 anos da concessionária, a Grande Chance Po-tyran, entre outros.

O slogan usado por essa gran-

de marca é “Conte Comigo”. E é essa frase que a Quixote Comunicação usa como lema aos clientes e amigos, para mostrar o quanto está honrada em co-laborar com o seu sucesso.

CAmpAnhA ClÍniCA de serviços Chevrolet espeCiAl pArA mulheres: frAme do vt.

cASES |

Construir uma marca não é tão simples como a maioria das pessoas acham. É preciso lembrar que a lo-gomarca deverá ser um dos primei-ros contatos do consumidor com a empresa. É ela que vai acompanhar por muito tempo o crescimento e o direcionamento juntamente com os consumidores.

Decididos, os jovens empre-sários Fernanda Karina e Rondinelle Cunha, resolveram entrar com o pé direito no mercado das drogarias. Como a experiência no mercado foi a base para construir uma empresa

moderna – com preocupação direta em cada cliente – a equipe da Art&C Mossoró, que agora é Quixote Comu-nicação pegou o desafio de montar a

identidade visual e a comunicação da farmácia.

Estudando cores, formas e impacto, foi sugerido um layout ar-rojado, com uma tipologia de fácil

Hyperpharma Drogarias

A Farmáciadentro do

Hipermercado

A Hyperpharma che-gou para facilitar a vida de seus clientes.

Hipermercado

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Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg.

assimilação e um símbolo com alta pregnância. Foram dias de pesquisa e muito trabalho, mas totalmente com-pensados com a satisfação do clien-te.

Era o primeiro passo da Hyper-pharma Drogarias. Em um instante, o ponto de venda simpático e acon-chegante dentro do hipermercado se fez notar com a comunicação visual diferente tomando conta da vitrine, permitindo ao consumidor uma iden-tificação rápida com a marca.

Foi feita uma ação de adesivagem de chão para apresentar a nova iden-tidade visual aos consumidores, tendo como conceito a facilidade para o pú-blico do hipermercado que desejava comprar remédios e antes tinha que se deslocar. A Hyperpharma chegou para facilitar a vida de seus clientes.

É usado até hoje uma seqüên-cia bi-mensal de encartes, que além de levar as melhores promoções, faz a comunicação direta com o público-consumidor. Levando informações de tele-entrega, horário de funciona-mento, entre outras. O encarte é uma ponte direta entre a empresa e con-sumidor.

cASES |

Nós, da Quixote Comunica-ção, já dissemos em algum lugar que a vida é a nossa principal materia-prima. Não era brincadeira. Além de aproveitar ao máximo a experiência que a equipe adquire e o que é resga-tado com os clientes, também temos o hábito de trocar experiências com agências de outros mercados, com di-ferentes vivências e formas de traba-lho.

No Brasil, é comum a troca de impressões com agências de São Paulo, como a StrawberryFrog, a MCI Consultoria e a Duda Propaganda.

Em Lisboa, Portugal, o contato com a Brandia Central – ligada a um gran-de nome mundial da propaganda, a BBDO, que no Brasil é sócia da Al-map, uma das mais criativas agências brasileiras – rendeu o seguinte relato, feito pelo diretor de arte brasileiro, Tiago Prandi, que há 3 anos vive na capital lusitana.

Além do relato, trazemos aos leitores da Quixote Em Revista as imagens da campanha e a ficha técni-ca, com os nomes dos principais en-volvidos na ação. Eis o relato:

Vodafone

Um Olharpara os

Ladospara os

Lados

Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg.

“Tudo começou da cabeça do Tomás que chegou na agência (Bran-dia) como novo redator e dupla do di-retor de criação. Ele tinha essa idéia já há alguns anos, quando viu que a Brandia Central tinha – e ainda tem – a conta da YORN, um tarifário da Vodafone. Ele me contou e pensamos juntos como fazer a direção de arte, quantas peças e como desenvolver o conceito: “Vodafone Mobile Music. A tua vida, as tuas músicas”.

Sem brincadeira: passaram-se 6 meses para a campanha ser apre-sentada, já que a Brandia tem apenas a conta de um tarifário da Vodafone e não a conta institucional – que era onde se inseria a proposta conceitual que estávamos elaborando. Era pre-ciso impressionar o cliente e contar direito o conceito da campanha para que ele pudesse passar essa bola para a gente.

As peças foram feitas com banco de imagem (o que dispensa a

produção de fotos específicas para a campanha) e com a verba super curta para não chegarmos com uma pro-posta que, depois de aprovada, não pudesse ser desenvolvida – afinal, tanto aqui em Lisboa como em Mos-soró ou no resto do mundo inteiro, as coisas precisam ser feitas com os pés no chão, e quase sempre a verba dos clientes é menor do que o quanto atinge nossas idéias.

Mas para alegria da agência, a

campanha foi desenvolvida como um projeto novo que o cliente precisava fazer urgente. Foi a famosa campa-nha no lugar certo, na hora certa. Em Portugal era inverno e impossível de fazer as fotos. O Marco Dias (nosso diretor de criação) pega o projeto e chama a KryptonPhoto para desen-volver. E é feita a proposta de irmos para Marrocos fotografar – a grande loucura. Infelizmente eu não pude ir.

Estava lá o Marco e a Kryp-

tonPhoto. Tínhamos duas imagens fe-chadas: a primeira era o modelo em cima do carro e a segunda era cons-truir uma ponte para o corredor, mas queríamos uma terceira foto. No dia das fotos aparece uma mulher sozi-nha em cima de um camelo na praia (lembre-se: estavam no Marrocos. E isso só poderia acontecer lá ou em Genipabu!).

A KriptonPhoto - Rogério e o

Fred, fotógrafos da campanha,

Para alegria da agência, a campanha foi desenvolvida como um projeto novo que o cliente precisava fazer urgente. Foi a famosa campanha no lugar certo, na hora certa.

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Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg.

junto do Marco fizeram a foto da mulher com o camelo e completaram a campanha com as 3 pe-ças que estávamos que-rendo.

Depois, Tomás ter-

mina de fazer o texto – que entra na barra vermelha com as músicas referentes a cada peça. Ele imaginou uma música para corrida e diálogos de um celular; músicas e conversas de um gajo – ou melhor, de um ra-paz – que senta em cima do carro para pensar na vida e (não sei como, mas ele con-seguiu) bolar uma música e o texto para uma mulher que está em cima de um camelo. Depois de pós-produção e provas e mais provas, acabamos com mais um trabalho feito pela Brandia Central. Inspirador, não?

Quixote Co-municação, parabéns pelo primeiro ano de atividades. Espero que seja o primeiro de muitos. Mandem seus causos que a gente espalha aqui por Lisboa tam-bém.”

músicas e conversas de um gajo – ou melhor, de um ra-paz – que senta em cima do carro para pensar na vida e (não sei como, mas ele con-seguiu) bolar uma música e o texto para uma mulher que está em cima de um camelo. Depois de pós-produção e provas e mais provas, acabamos com mais um trabalho feito pela Brandia Central.

Quixote Co-municação, parabéns pelo primeiro ano de atividades. Espero

uma música para corrida e diálogos de um celular; músicas e conversas de um músicas e conversas de um gajo – ou melhor, de um ra-paz – que senta em cima do carro para pensar na vida e (não sei como, mas ele con-seguiu) bolar uma música e o texto para uma mulher que está em cima de um camelo. Depois de pós-

AnúnCios dA vodAfone

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Em uma tarde de terça-feira, a equipe publicitária da ainda Art&C Mos-soró (hoje Quixote Comunicação) rece-be um convite para participar da concor-rência para a FICRO 2008 organizada pela Associação Comercial e Industrial de Mossoró – ACIM – com o seu atual presidente, Vilmar Pereira, e comitiva.

As melhores agências locais con-fi rmaram presença e em dias diferencia-dos apresentaram estratégias, materiais publicitários, plano de ação, orçamentos e conceitos criativos. Logo depois, vem a confi rmação: Art&C Mossoró conquis-ta a conta do evento.

Um plano bem elaborado com um amplo alcance, junto com uma estratégia bem persuasiva e a idéia criativa de gran-de pertinência fez a diferença na escolha da nova agência. Foram dias pensando

XXI FICRO

Um Impériode Criatividade

Um plano bem elaborado com um amplo alcance, junto com uma estratégia bem persuasiva e a idéia criativa de grande pertinência fez a diferença na escolha da nova agência.

de Criatividade

Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg.

e analisando o mote de abordagem da campanha.

A feira completa 21 anos de exis-tência este ano e precisava crescer, ir além da capital do Oeste potiguar. Ne-cessitava mostrar o seu tamanho real e a sua movimentação de mais de dez milhões de reais para o Nordeste intei-ro. Foram com essas características que a criação da Quixote Comunicação se permitiu ir ao outro lado do mundo bus-car o tema principal de suas peças.

O tema escolhido foi CHINA. O ótimo momento da economia chinesa faz ligação direta com uma feira de negó-cios. As Olimpíadas que acontecem no mês de agosto, mesmo mês que aconte-cerá a FICRO 2008, vão atrair os olhares do público para a cultura daquele país. Esses fatores foram de grande impor-tância na criação de toda a campanha.

Sabendo o mote criativo, agora era necessário montar o plano de mídia. Para identificar o público e os veículos de comunicação utilizados, a estratégia foi dividir a campanha em três partes: a primeira é prospectar expositores em ações de níveis locais, estaduais e regio-nais, como a Veja Nordeste. A segunda, para atrair visitantes, teve o foco de al-cance local com alto nível de freqüência. E a terceira é para os dias do evento, com comunicação interna e flashes ao vivo das rádios, televisões e cobertura direta dos jornais. Desde o início do pla-

nejamento foi notada a colaboração dos veículos locais.

Destaque também para o site da feira: “www.ficro.com.br”. A home page é uma ferramenta de comunicação inte-rativa de grande alcance com o público selecionado. Um espaço de comunicação direta com o expositor: lá você encontra o mapa da feira, manual do expositor, fotos dos estandes e informações para quem vai colocar a sua empresa nesse grande evento.

Um mix comunicativo eficiente, uma equipe comercial ágil coordenada por Glênio Diniz e um toque detalhis-ta e extremamente especial de Milene Melo formam um conjunto vitorioso para a feira, tornando-a um Império de sucesso. Menos de um mês após o seu lançamento, 1/3 dos estandes já estavam vendidos.

Agora é só esperar e fazer bons negócios.

site dA fiCro

outdoor triplo, grAnde destAque em nAtAl

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cASES |

Todo mundo quer móveis bem ela-borados e bonitos na sua casa. Foi essa afi rmação que levou a equipe da Quixo-te Comunicação a mostrar os móveis da Bentec nas ruas. Após ter montado um folder de apresentação da empresa - que circulou em uma das principais revistas lo-cais - um grandioso outdoor foi colocado em ponto estratégico, próximo ao shop-ping, e chamou a atenção de todos.

Os parceiros Edmilson Serigra-fi a e Repet tiveram muito trabalho ara dar forma à idéia inovadora da agência,

mas os esforços valeram a pena. O ou-tdoor encanta com a beleza dos móveis gigantes, baseados na linha da fábrica Ben-tec.

Tá vendo? Móveis de qualidade não importa onde está: pode ser na sua casa ou no outdoor eles sempre vão fi car bo-nitos.

Bentec

Ambientes

pensados

O outdoor encanta com a beleza dos móveis.

outdoor duplo Com Aplique em 3d: mÓveis Bonitos e que ChAmAm A Atenção em quAlquer lugAr.foto: AleXAndre pinto

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Patrícia, aPós um ano da inauguração do mossoró West shoPPing, QuaL o baLanço Que vo-cês faZem entre o Que era esPerado e o Que aconteceu?

Neste tempo de funcionamen-to do shopping, nós percebemos os acontecimentos de forma muito po-sitiva. O nosso planejamento, desde o operacional até o de marketing, passando pelo administrativo e fi nan-ceiro, é baseado em números, dados reais de outras experiências e carac-terísticas do mercado, com alguma margem de erro. O que nós temos visto é que os resultados foram além do que esperávamos. O mercado de Mossoró estava pronto, mas não estava sendo explorado. Havia a ca-rência de um centro de compras, de lazer e de entretenimento, que é o Mossoró West Shopping. Com a nossa chegada, além das pessoas que já tinham a experiência de comprar em shoppings de outras cidades, ti-vemos também a aceitação daquelas pessoas que não tinham o hábito de freqüentar centros com o nosso for-mato. Isso colaborou para o fato de termos, até o fi nal de 2007, a aber-tura de três vezes o número de lojas com o qual abrimos as portas. Fora as aberturas de 2008. Comparando esses números com os de outros em-preendimentos, temos um resultado além da média.

esses resuLtados Levaram o dePartamento de marketing a to-

Quixote Comunicaçãoentrevista

“Patrícia Barbosa”

Ao completar um ano de funcionamento, o Mossoró

West Shopping já mostrou que veio para fi car. A rápida evolução do seu

aparelhamento e da formação do mix de lojas (com novas unidades se instalando

e outras ampliando seu espaço) nos mostra a aceitação do mercado e traz

perspectivas para o que vem por aí. Para falar sobre isso, conversamos com Patrícia Barbosa, Gerente de Marketing

do empreendimento.

Entrevista

mar “desvios de rota”, aLterando o Que foi PLanejado iniciaLmente?

O planejamento de marketing é feito a partir de indicativos nacio-nais e informações sobre empreendi-mentos semelhantes. À medida que entramos em funcionamento, obvia-mente, passamos a acrescentar nes-se planejamento as particularidades locais para que as estratégias fossem adaptadas à realidade que estava sen-do percebida. Uma coisa que eu pos-so destacar é em relação à freqüência do shopping, do comportamento do consumidor. Nós tínhamos analisa-do a média nacional, vendo casos de outros empreendimentos, como fun-ciona a freqüência de dias e horários de visitação, qual o comportamento do consumidor dentro do shopping. Estudando a realidade de Mossoró, nós verificamos que os dados esta-vam desatualizados. Assim, tivemos que alterar a forma de abordagem a esse consumidor, por causa do com-portamento específico do consumi-dor daqui.

nós vimos, mais no início e menos agora, um certo receio en-tre o Que a gente conhece Por “co-mércio de centro” e a abertura do shoPPing. como vocês encaram esse ParaLeLo? o Que significa esse con-traPonto shoPPing-centro?

Nós entendemos que o shop-ping necessita do comércio do cen-tro da mesma forma que o centro

precisa do shopping. Nós não ve-mos essa concorrência excludente. Eles se complementam. Um auxilia o outro. São alternativas diferentes colocadas ao público consumidor. As pessoas têm necessidades e anseios diferentes. Lógico que, se eu não falar no empreendimento como um todo, e analisando lojas específicas, a gente vê que pode haver, sim, gran-des diferenças que afetam a decisão de compra. Aí você tem o shopping que tem estacionamento, ambientes climatizados, segurança e outras faci-lidades. Um indicativo desse aspecto de complemento é comprovado pelo fato de muitas grandes lojas terem unidades tanto no centro quanto no shopping, numa mesma cidade. Mui-tos comerciantes tiveram receio de comprar lojas no início, preferindo esperar um pouco para ver como se-ria o desenvolvimento. Outros não, tiveram coragem e apostaram nesse formato logo no início. O Mossoró West Shopping vem para fortalecer o comércio varejista da região. E não para restringir.

como funciona a formação do mix de Lojas? Por exemPLo, Quem não conseguir esPaço na Praça de aLimentação e Quiser instaLar um restaurante no shoPPing, tem essa PossibiLidade?

Desde o planejamento arquite-tônico do shopping, esse mix é de-finido. Nós temos padrões nacionais que funcionam como ponto de parti-

Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 43

da. Dependendo da região, as altera-ções são feitas. Levam-se em conta diversos fatores, como o clima da re-gião e os hábitos do consumidor que interferem nessa definição. Especifi-camente em relação à praça de ali-mentação as restrições são maiores, até por medidas de segurança. Nós não podemos ter pontos de gás em qualquer lugar do shopping. A nos-sa praça está completa, mas temos um planejamento de expansão que pode abrir mais espaços para a praça de alimentação. Quando tivermos o atual projeto completo, começare-mos a pensar nessa ampliação. Por-que a idéia não é simplesmente abrir lojas, mas abrir lojas que atendam à necessidade do consumidor.

no comércio de centro não há como ter controLe de concor-rência. Por isso Que temos, Por exemPLo, as ruas de óticas, rua de materiaL de construção, de instru-mentos musicais, enfim, são forma-ções Que acontecem naturaLmente. no shoPPing, como funciona essa definição, QuaL o controLe de con-corrência Que é feito?

Esse controle é feito dentro do planejamento de mix. Além de ver-mos onde a operação vai estar lo-calizada, também estudamos qual o número de unidades de um mesmo setor pode ser instalada. Nós somos um shopping regional, que faz com que tenhamos uma grande diversi-dade de ramos de atividade, diferen-

temente de um shopping de bairro, que são mais específicos, por exem-plo. Nossa intenção é que as lojas que se estabeleçam no shopping tenham condições de se manter. Nós não es-timulamos a concorrência, ou o cani-balismo, como se chama vulgarmen-te no varejo. Nosso planejamento de mix sustenta isso. Se o público tem como absorver duas lojas de mate-rial esportivo, então só permitimos a instalação de duas lojas desse ramo. A não ser que mudanças de cenário local permitam alterações nesses li-mites.

vocês são exemPLos de emPre-endedores de fora Que Perceberam o momento de mossoró e região e resoLveram investir na cidade. o Que vocês diriam Para outros in-vestidores de fora Que não tenham ainda visto o atuaL estágio Por QuaL Passamos?

Mossoró tem sido percebida como uma oportunidade de merca-do e eu lamento muito que ainda haja resistência a isso. A nossa chegada, mas também a chegada de outros empreendimentos, traz uma nova realidade para a cidade. Nossa inten-ção e nosso desejo é que os investi-dores locais percebam isso com mais atenção, ajam com mais afinco e não fiquem esperando que os que são de fora venham e assumam um mercado que pode ser aproveitado pelos da-qui da região, caso tenham um com-portamento mais confiante.

Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 44Entrevista

A questão de fortalecer a imagem da marca é de suma importância, pois quando conseguimos mostrá-la bem, automaticamen-te se cria uma memória fotográfica no sub-consciente humano. Memória esta que nos faz lembrá-la quando deparamos com algum produto ou slogan associado, podendo ser até da concorrência. A comunicação visual consegue fazer perfeitamente essa ponte en-tre marca e cliente, procurando sempre inovar com maneiras interessantes e objetivas para expor as marcas e seus produtos.

É claro que com a globalização e a internet os empresários locais, como todo mundo, estão mais sintonizados nas tendên-cias mercadológicas, fazendo com que eles cuidem melhor da sua identidade visual. Há dez anos não se cogitava nem a possibilida-de de anunciar uma marca na TV, pois não cabia no orçamento de merchandising das empresas. Hoje ficou mais acessível, pois na cidade contamos com o trabalho das agências publicitárias que facilitam o relacionamento das empresas com os meios de comunicação e propagandas em geral, sempre procuran-do atingir o cliente certo com a mídia certa. Uma década atrás, essa relação de empresas com produtores se limitava à rádio e oficinas, como serigrafia e placas, não existiam.

O mercado de comunicação vi-sual está passando por um processo de evolução diária, sempre aparecendo novidades. Agora lançaram o adesivo refletivo que recebe impressão digital. Ele é uma excelente forma de mídia para a turma que trabalha com arquitetura e paisagismo, já que as novidades – como papéis de parede, pisos e adesivos que aderem a diversas superfícies rugosas como pré-moldados – dão um efeito muito legal.

A cada dia que passa, o merca-do exige mais dos birôs de impressão, fazendo com que eles invistam em mate-rial humano (para melhorar a produção e acabamento) e em maquinário especí-fico (aumentando assim a qualidade do produto final e, por incrível que pareça, diminuindo o preço, fazendo com que aumente as cartela de clientes). Pelo fato do preço estar mais acessível, os birôs atingiram uma fatia do mercado que não investiam em mídia visual, pois achavam caro. E hoje não só a grandes empresas que podem ter uma fachada bonita, mas qualquer empresa de diver-sos segmentos (lanchonetes, magazines, escritórios, escolas, etc).

A visão de quem

está dentro desde o inícioP

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ARTIGOS Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 46

Estamos vivendo uma revolução silen-ciosa na publicidade. Não, nada de piquetes, canhões ou guerras (pelo menos até o fecha-mento desta edição). A forma de se fazer pu-blicidade está mudando aos poucos. Mas isso não começou hoje. A primeira vez que notamos foi no final de 2005, quando uma bola, uma trave e os pés do Ronaldinho Gaúcho viraram notícia. Literalmente.

Jornais, progra-mas de tv, mesa-redonda, internet, revistas, praça, salão, trabalho, escola. Em todos os lugares o assunto era o mes-mo: como era possível fazer aquilo? Os publi-citários do mundo inteiro tam-bém fizeram esta pergunta, mas com outro sentido: como era possível fazer um comercial de mais de um minuto ser veiculado gratuitamente no horário nobre em diversas tvs do planeta?

A resposta é simples: tornando a pu-blicidade entretenimento ou, em um termo mais técnico e sisudo, branded entertainment. A cena de Ronaldinho, aparentemente sem cortes, acertando a trave quatro vezes e recebendo a bola de volta é entretenimento puro e simples. como se fosse um jogo sendo transmitido pela

tv ou mesmo os melhores momentos do futebol de domingo.

O consumidor está se cansando de

ver publicidade com cara de publicidade. Os norte-americanos, como sempre, que começa-ram esta nova fase. Um gravador de sinais te-

levisivos de lá – chamado TiVo – permite programar os seus programas preferi-dos e gravá-los. Só um detalhe: o TiVo também permite pular os comer-ciais, mesmo que seja ao vivo. Assim, muitos anunciantes começaram a buscar alternativas a este bloqueio através de comerciais de 1 segundo (!!!) coladinhos com as

vinhetas de aberturas dos programas.

O telespectador está vol-tando a encarar a publicidade como uma

forma de intrusão – não era à toa que muita gente chamava os comerciais de reclames. E a melhor forma de mudar este conceito é trans-formando o modo de se fazer comerciais. Não apenas tornando-os mais criativos e engraçadi-nhos, mas sim mais interessantes e inteligentes, como se fossem curta-metragens.

Passa a pipoca, por favor.

Pipoca e guaraná Diego Goes

Redator Quixote Comunicação

levisivos de lá – chamado TiVo – permite programar os seus programas preferi-dos e gravá-los. Só um detalhe: o TiVo também permite pular os comer-ciais, mesmo que seja ao vivo. Assim, muitos anunciantes começaram a buscar alternativas a este bloqueio através de comerciais de 1 segundo (!!!) coladinhos com as

vinhetas de aberturas dos programas.

bola, uma trave e os pés do Ronaldinho Gaúcho viraram notícia. Literalmente.

Jornais, progra-mas de tv, mesa-redonda, internet, revistas, praça, salão, trabalho, escola. Em todos os lugares o assunto era o mes-mo: como era possível fazer aquilo? Os publi-citários do mundo inteiro tam-bém fizeram esta pergunta, mas com outro sentido: como era possível fazer um comercial de mais de um minuto ser veiculado O telespectador

ARTIGOS Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 47

Do escritório

Igor

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Los

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tos

para a garagem

ARTIGOS

Você pergunta a qualquer um da turma que faz a Quixote comunicação se o negócio dele (ou dela) é propaganda e ele vai responder: “é sim!”. Acontece que no fundo, no fundo, o que mais tem a ver com o nosso negócio é a paixão. É com isso que a gente trabalha e é isso que faz a gente querer trabalhar. E foi a paixão pelas coisas que fez com que a Quixote comunicação decidisse montar a primeira banda de uma agência de propaganda da cidade.

Sim, agora, definitivamente, nós jogamos música, como se diz dos times de futebol que arrebentam nos gramados. Quando termina o expediente, os compu-tadores são desligados e os papéis, troca-dos. Quem é diretor de arte vira guitarris-ta, quem é redator vira produtor e quem é atendimento vira chefe de fã-clube. Surge então Los Beatos.

Beatles do Paraguai, devotos de Paul e companhia, amantes da música boa e eterna, publicitários que sonhavam em ser ídolos da música pop: tudo isso em uma salada paraguaia chamada Los Bea-tos. Formada por publicitários doidos por propaganda, doidos por cinema, doidos por música, enfim, muito doidos, mesmo. como se não bastassem as horas e horas de trabalho todos os dias, ainda inventam de fazer serão na garagem do escritório para transformar em música toda a energia acumulada por canções ouvidas no som do computador, do carro, do mp3 player, do rádio de casa...

Klayton, Rodrigo, Thayne, Igor e Odilan formam Los Beatos. Para arrumar um jeito de incluir os Rolling Stones, eles inventaram a Língua Solta Produções. A Los Beatos estreou dia 8 de maio, no

lançamento da Ficro e depois disso não parou mais. Já fizeram duas edições do candidu´s cavern club, e inauguraram a boate Ônix. Além de terem feito no dia 6 de junho ao ‘Ensaio na calçada’ em frente ao novo prédio da agência, uma espécie de show/ ensaio inspirado no concerto no Telhado que os Beatles promoveram em 1969. E quando forem contratar vão ter que conversar com o nosso Brian Eps-tein, o Nilo Thiago, coordenador da pro-dutora que leva o nome que faz referência à marca dos Stones. Uma baita de uma língua solta.

como toda boa história, os Los Beatos começa sem pé nem cabeça, sem motivo evidente ou segundas intenções. Igor pede para que a banda o dispense nos finais-de-semana: gosta de viajar e alega que, como os Beatles nem tecladista tinham, ele também não fará muita falta. Já Thayne diz que, para tocar as músicas dos Rolling Stones, o teclado é muito im-portante. Igor sente um pouco de raiva de Mick Jagger. Mas a raiva logo passa ao ouvir – e depois tocar – uma versão totalmente “Los Beatos” de Sympathy for the Devil.

Mas nada vem do nada. Diego, o produtor de conteúdo da banda, assis-te ao filme que fala das vidas (no plural, mesmo) do poeta Bob Dylan, “Eu Não Estou Lá” e chega a conclusão de que, meu Deus, esse cara não pode ficar de fora. O repertório ganha “Like a Rolling Stone”. Será que Bob Dylan gostaria do que os Los Beatos fizeram com a sua música? Não importa. A homenagem é sincera. Assim nasceu a Los Beatos. O fã-clube, liderado pelo nosso Homem do Atendimento Ivan chaves, está em pol-vorosa.

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Sangue, suor

e lágrimas Ast

ério

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do

Red

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rog

Dizem que nada na vida vem de graça.Quem conhece Igor Rosado do Amaral e, por tabela, a história da Art&c Mossoro, que agora é Quixote comunicação, sabe o quanto isso é verdade. Igor é um obstinado. Um sujeito extremamente talen-toso, inteligente e bom caráter. Mas a característica que eu mais admiro nele é a obstinação. A garra. A disposição para transformar tranqüilidade em suor e suor em vitórias. E boa propaganda só é feita sem esforço em novela das sete. Na vida real ela exige sangue, suor e lágrimas. É uma atividade para apaixo-nados. Para batalhadores. Para tarados. É preciso ter talento. Mas é essencial ter paixão.

Ninguém cria uma boa campanha só com técnica, ou uma boa estratégia só com inspiração. A boa propaganda nasce do exercício diário. Das 8 da manhã às 7 da noite e, muitas vezes, das 7 da noite às 8 da manhã. A boa propaganda leva tempo. Dedi-cação. É escrita com o coração. Requer esforço. Vida. E é impossível dar vida a algo sem dar também uma boa dose de paixão.

Igor é movido a paixões. A desafios. Foi isso que o levou à propaganda e é isso que o conduz no que quer que ele faça. Durante quase 3 anos eu e Igor dividimos apartamento em São Paulo e eu pude assistir de camarote a uma parte incrível de sua vida. Assistir Igor correr atrás dos seus sonhos era o combustível diário que eu precisava para correr atrás dos meus.

Muita gente sabe da história que levou Igor a encontrar Duda Mendonça, mas eu, que estava lá, sei que, na verdade, aquela foi a história que levou Duda a encontrar Igor.

Nessa época, Igor tinha grudado à parede diante de sua cama um cartaz que ele mesmo escrevera e dizia algo como “Você está longe da sua família, dos seus amigos e das coisas que mais ama. Faça va-ler à pena.” Todas as manhãs, antes de sair de casa, ele lia aquilo e partia. À noite, quando voltávamos a nos encontrar, Igor sempre tinha dado um novo passo. Profissional e pessoalmente. Era um cara mais prepara-do. Mais vivido. Um sujeito capaz de sonhar com os olhos abertos aquilo que para a maioria só podia ser visto nas ante-salas do sono. Foram dias e passos como aqueles que o levaram a estar onde ele se encontra hoje. E, se ao ler isto, você por acaso imaginou que ele já chegou longe, permita-me uma correção: Igor está apenas no começo.

O caminho dele é longo. E os passos que o levaram tempos atrás a deixar sua terra, sua família e seus amigos queridos, ainda o levarão a lugares infini-tamente mais distantes. como eu sei disso? com o tempo a gente aprende a reconhecer aquelas pessoas que todas as manhãs saem de casa dispostos a fazer seu dia valer à pena.

Parabéns, Igor. E, sobretudo, parabéns à Quixote comunicação.

ARTIGOS Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 50

A Quixote Comunicação traz para Mossoró um estilo moderno de fazer propa-ganda. Além de contar com equipamentos de última geração, como os computadores iMac – que facilitam e melhoram a qualidade do que é criado – a Quixote terá estru-tura física e know-how para realizar estudos

de mercado que orientem as estratégias de marketing dos nossos clientes. Para isso, na nossa nova sede, contaremos com uma sala para a realização de focus-group, ou grupo de discussão, que consiste num método de pesquisa qualitativa que permite à agência e cliente saberem exatamente a temperatura do mercado, do cenário competitivo, dos anseios dos consumidores, enfim: as possibi-lidades são infinitas.

A estrutura para a realização de gru-

pos de discussão é encontrada em grandes institutos de pesquisa com freqüência, mas dificilmente uma agência de propaganda conta com um recurso poderoso como este. No Rio Grande do Norte, a Quixo-te será a primeira. Nenhuma outra agência do estado tem, em sua própria sede, este

recurso de pesquisa que facilita e qualifica de forma poderosa as técnicas de planeja-mento de comunicação. A Quixote está montando em Mossoró um formato de atendimento e gestão de marketing e pro-paganda que só pode ser visto em grandes centros. Isto é respeito pelo mercado, mas, sobretudo, consciência de que para prestar um bom serviço faz-se necessário o inves-timento nos melhores recursos disponíveis. A Quixote respeita seus clientes. A Qui-xote acredita em Mossoró

Criatividade

Igor RosadoPublicitário

planejada

sAlAs pArA reAliZAção de grupos de disCussão sAlA dA CriAção equipAdA Com mAC: úniCA nA CidAde

ARTIGOS Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 51

Pensar é transgredir. Lya Luft já usou essa expressão. Mas é exatamente assim que a gente começa a perceber como se concre-tizam os desejos. E Fernando Pessoa vai mais longe. Na segunda parte do Mar Portuguez: “Deus quer, o homem sonha, a obra nas-ce...”

A comunicação sempre esteve presen-te em minha vida, na sala de aula, receben-do e transmitindo, numa atividade constante de emissão e recepção de conhecimentos. Só que, o tempo vai passando e os desa-fios tomam outras dimensões, cores e tribos. Quando surgiu o primeiro curto circuito (jornalzinho que circulava nos corredores do centenário Diocesano Santa Luzia entre os anos de 1992 e 1996) a antena disparou.

Ops, é por aí! No curto circuito, movimen-távamos quase mil alunos por edição. Era uma festa. Quantos e quantos nomes hoje atuam na imprensa potiguar que foram estimulados pelo amador curto circuito?

E assim tudo começou.Do estudantil para o profissional. Na

interinidade do Teens & Tais, da Gazeta do Oeste, enquanto George Azevedo curtia fé-rias na Suíça. Textos curtos, voltados para o leitor adolescente. Quase uma extensão da sala de aula. Não foi difícil. Um belo dia, recebi um telefonema de Gilberto de Sousa, então diretor-presidente do Jornal de Mos-soró (hoje, correio da Tarde) convidando para assumir a coluna social do semanário que estava para nascer. Aí, sim! Bateu

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um medão enorme!!!Agora era para valer, nada de passageiro - tudo na vida é - mas algo real, palpável. Fui. Deu certo. Deu tão certo, que novos convites surgiriam. Através de carlos Santos e césar Santos. Um ano depois, chegou o convite para o Jornal de Fato. Um desafio a mais. Mais uma criança para nascer, mais um veículo para a gente for-mar - e informar - ao lado de uma equipe sé-ria e comprometida. Um nome. Por que eu? Questionei aos Santos? Ah, meus amores, os dois levantaram argumentos tão convincen-tes, que aceitei...

De semanário para diário, foi um pulo. Eita... O lance de ter informações diárias... como seria? A cadernetinha de notas, a idéia de buscar colaboração com os alunos e colegas professores, tirar leite de pedra... E eu me joguei.

O nome Presença chegou assim de

mansinho... Inspirado na revista literária Presença, lançada em coimbra, no ano de 1927, por José Régio e que tinha o gênio Pessoa como um dos colaboradores. Quan-ta pretensão! Editar uma revista inspirada no maior de todos, no múltiplo em si mesmo. Quatro anos planejando. consultas aos ami-gos. Será que vai? Foi. Taí, com periodicida-de. Dois anos circulando. Na busca de uma identidade editorial que mescla, informação e entretenimento.

Jornal e revista. Bom demais. Aí... veio o mais difícil de todos. A televisão. O medo do microfone, da imagem, da voz, de tudo... Zilene e Milton Marques. O convi-te. A reunião. O desafio de apresentar um programa numa TV a cabo. Mais uma vez a emoção. Marilene Paiva entrava para a mídia como um produto, uma marca. Assusta isso, claro! O novo sempre assusta. E a TcM conseguiu popularizar a colunista. Envolveu.

A comunicação na

Internet começa a se profissio-nalizar em Mossoró. A chegada dos blogs com toda a força nas eleições de 2006, mais o surgimento de portais e outros me-canismos da grande rede, criam um novo e promissor mercado para as agências de publi-cidade locais: a propaganda na infovia.

com um mercado de características tão peculiares como o de Mossoró, este é, para mim, o grande desafio das agências: abrir os olhos do empresariado local para a importância destas ferramentas de comunica-ção.

como ex-editor-chefe de dois dos quatro jornais diários de Mossoró, posso di-zer por conhecimento, que os blogs profissio-nalizados têm hoje uma audiência equivalente a das páginas dos veículos impressos. Aliado a isso, o jornalismo praticado por estes novos veículos têm trazido uma gama significativa da massa produtiva da cidade a reproduzir as suas notícias. Em outras palavras, quem lê jor-

n a l também lê

blog e influencia na vida da cidade. E mais do que isso: a repercus-

são das notícias da infovia têm sido instantâ-nea e vira notícia na mesma manhã, na mesma tarde ou na mesma noite, nas rádios locais e até nas emissoras de televisão.

cito, como exemplo, um caso que cobri no nosso jornal-blog pedrocarlos.com a respeito do pagamento de Bolsa-Família a uma pessoa ligada a um político de Pau dos Ferros. Publiquei a notícia por volta das 19h e antes mesmo das 20h30, todos os en-volvidos, incluindo-se a secretária de Ação Social responsável pela concessão do benefí-cio, já tinham nos procurado para dar as suas versões.

É bem verdade que os veículos da Internet precisam ainda se profissionalizar no ponto de vista comercial. Precisam ter um departamento, pessoas que pensem no seu marketing e trabalhem-o de forma a vender a imagem destes novos veículos.

Eu diria que hoje nós vivemos duas si-

tuações completamente inversas. Temos os jor-nais convencionais: impressos, profissionaliza-

A Publicidade na

Internet:

o novo Desafio das

agências de Mossoró

ARTIGOS

n a l n a l também lê também lê

blog e influencia na vida da blog e influencia na vida da cidade. E mais do que isso: a repercus-cidade. E mais do que isso: a repercus-

agências de Mossoró

dos e bus-cando o mercado de forma agressiva, mas com conteúdo deixando a desejar, por falta de condições financeiras para manterem a grande estrutura que têm; e por outro lado os blogs e portais, “enxutos”, com excelente conteúdo e ao mesmo tempo ainda a se profissionalizarem no ponto de vista comercial.

É claro que existem exceções en-tre os jornais convencionais e alguns veícu-los têm buscado um diferencial. cito como exemplo o correio da Tarde, esse projeto ousado capitaneado pelo professor Wálter Fonseca que criou o primeiro jornal com duas redações, uma em Natal e outra em Mos-soró. O diferencial do correio, além de ser vespertino, é o fato de que cobre igualmente as duas principais cidades do Estado, coisa que nenhum outro jornal fez até hoje. Essa filosofia tem mostrado que é acertada, tanto que a tiragem do correio é hoje a maior de Mossoró e está a caminho de brigar com os jornais de Natal por um pedaço importante do mercado de lá.

Como dá para ver não há e nem ha-verá - pelo menos a meu ver - o risco de uma mídia suprimir a outra. Acho que embora os ve-ículos da Internet estejam em grande ascensão,

eles i r ã o ocupar um e spa ço que já é deles: o da notícia escrita em cima da hora, o conteúdo multimídia exclusivo, além de outros produtos que dizem respeito ao jornalismo como podcasts, comentários, dentre outras possibilidades.

Não vejo, em um futuro próximo, como termos tantos veículos impressos. Acho que alguns ficarão pelo caminho. Mas isso também não é nenhum bicho-papão. com a Internet ou não, alguns veículos que pararam no tempo acabariam por sucumbir. É a seleção natural das coisas. Também no jornalismo.

E quanto às agências, estas devem desde já iniciar um estudo científico mais aprofundado, a partir de pesquisas sérias e idôneas, em torno do poder de repercussão dos blogs e sites. Não dá mais para eles não existirem em seus planos de mídia. É uma questão também natural.

dos dos e bus-e bus-cando o mercado de cando o mercado de forma agressiva, mas com conteúdo deixando forma agressiva, mas com conteúdo deixando a desejar, por falta de condições financeiras a desejar, por falta de condições financeiras para manterem a grande estrutura que têm; e para manterem a grande estrutura que têm; e por outro lado os blogs e portais, “enxutos”, por outro lado os blogs e portais, “enxutos”, com excelente conteúdo e ao mesmo tempo com excelente conteúdo e ao mesmo tempo ainda a se profissionalizarem no ponto de ainda a se profissionalizarem no ponto de

eles eles i r ã o i r ã o ocupar um ocupar um e spa ço e spa ço que já é deles: o da notícia escrita em cima que já é deles: o da notícia escrita em cima da hora, o conteúdo multimídia exclusivo, da hora, o conteúdo multimídia exclusivo,

Pedro Carlos

Diretor do pedrocarlos.com

Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 55

Não é novidade para ninguém o papel fundamental que a comunicação e o marketing tem hoje dentro de qualquer empreendimento, não importando seu ta-manho nem ramo de negócios. Não im-porta ter o produto ou prestar o serviço, é preciso que seu público-alvo saiba disso. Reputação e imagem sempre foram impor-tantes na gestão de qualquer negócio, mas enquanto antigamente, especialmente em cidades pequenas (como há muito Mos-soró deixou de ser), os donos ou gestores das empresas poderiam pessoalmente as-segurar os consumidores da idoneidade ou qualidade de suas ofertas, hoje a situação não poderia ser mais diferente. Hoje tudo cresceu: as próprias empresas, a comple-xidade do mercado, o número de consu-midores, e, mais importante, o número de concorrentes que disputam por sua prefe-rência e seu dinheiro. Por mais que essa reputação conquistada ao longo de anos, seja uma ótima base para se construir uma marca, hoje são necessárias mensagens promocionais customizadas, para um tar-get cada vez mais exigente e heterogêneo, divulgadas através de uma mídia cada vez mais fragmentada.

Se antes era possível atingir seu público-alvo com alguns anúncios na mídia

tra-d i -c i o -n a l , o que f a z e r q u a n d o esse público começa a trocar a leitura diária dos jornais por uma navegada pelos portais de informação? Quando o blog tem mais peso que a coluna impres-sa? Quando o podcast vale tanto quanto o rádio e quando o horário nobre é con-trolado pela audiência?

Numa análise superficial, pode até parecer natural uma empresa cuidar da sua própria publicidade. Afinal, toda empresa sabe de suas necessidades e de suas difi-culdades, conhece bem sua concorrência e melhor ainda seus clientes. Por que não, então, administrar ela mesma sua comuni-cação? Por que contratar um “estranho” para falar por ela (e a um custo considerá-vel)? Enquanto a maioria das empresas, nem ao menos pensaria em fazer sozinha o trabalho do seu advogado ou contador, a comunicação muitas vezes é deixada para amadores, profissionais não especializados

Marketing para gerar negóciosD

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ARTIGOS

de dentro da empresa ou al-guém de fora, escolhido

através de um processo de seleção que parece levar em conta apenas o custo.

O mercado p u b l i c i t á r i o hoje em dia, impulsionado pela fragmen-

tação da mídia e do público, lida com

conceitos e ferramentas alheios aos conhecimentos de muito em-

presários, como análise PEST, aná-lise SWOT, share of mind, planos

de mídia, branding. Afinal, há outras coisas que também exigem nossa atenção: negociações com fornecedores, estratégias de vendas, treinamento e motivação da equipe de colaboradores, fluxo de caixa, investimentos, logística, processos, con-trole de qualidade. É essa a hora de pedir ajuda a uma agência.

Selecionada a agência, o que o anunciante deve fazer? Basicamente, in-terferir o mínimo possível. Exponha suas necessidades, relate seus desafios de co-municação, estabeleça um orçamento, faça um briefing completo e deixe a agência fazer o que ela sabe fazer melhor, o que ela foi contratada para fazer: exercitar a criatividade de sua equipe, para encontrar a melhor solução para o seu negócio.

Assim como geralmente não se muda a receita de um medicamento, não se distorce o conteúdo de um contrato e não se altera as medidas de um projeto ar-quitetônico, não deveríamos nos sentir tão

à vontade para interferir na escolha de um layout, para trocar fotos, vetar a escolha de modelos, intervir na redação de textos e slogans. De pouco adianta contratar uma empresa se ela não consegue desempenhar sua função por interferência do cliente.

É preciso sensibilidade para reco-nhecer o talento e opiniões da agência, é preciso respeito aos profissionais especia-lizados, às suas habilidades, suas idéias. Até porque, como todo tipo de consul-toria externa, esses profissionais muitas vezes nos fazem enxergar nossa situação por uma perspectiva nova, nos mostrando detalhes que não conseguimos ver por es-tarmos muito envolvidos no dia a dia da operação. É preciso também transparência por parte da empresa e dos veículos: a agência precisa ter acesso às informações reais acerca da situação do empreendimen-to para desenvolver soluções eficazes. A agência precisa ser tratada como parceira. De outra forma, corre-se o risco de pôr todo esse esforço a perder.

O mercado local conta com uma abundância de veículos influentes e de circulação bem estabelecida, anunciantes de peso e um mercado consumidor de ta-manho considerável. Em suma: todos os ingredientes para um mercado publicitário forte e atuante. No entanto, ainda vemos empresas que consideram a publicidade como um mal necessário, ou, o que é pior, um gasto, e não um investimento. Deve-mos dar chance para que esses profissionais possam mostrar seu talento, otimizando cada centavo de nossas verbas, elaboran-do estratégias eficientes e desenvolvendo campanhas criativas e impactantes. O mercado, e nossos resultados financeiros, só têm a ganhar.

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com uma população com mais de 232 mil habitantes, Mossoró é a segunda maior cidade do estado, com 60 mil do-micílios com TV, e um pólo econômico para toda a região do interior do RN. Sua estru-tura atende não só à população da cidade, como também vários municípios vizinhos. Somente estas características já colocariam a cidade como alvo de empresas de todo o país para instalarem suas fi-liais. No entanto, há outros fatores que fazem de Mos-soró o próximo endereço de várias empresas.

como tem ocorrido nos últi-mos anos em Natal, onde várias empre-sas têm se instalado, principal-m e n -te na á r e a do va-rejo (te-

mos, por exemplo, o surgimento, nos últi-mos meses, de mais quatro supermercados na cidade – duas novas unidades do Bom Preço que se somam a outras três já instala-das, mais uma unidade do Extra, e também mais uma do Atacadão). Outro segmento que também dá sinal de forte expansão em Natal é no ramo de imóveis, onde várias imobiliárias e construtoras locais estão se juntando a empresas com atuação nacional. As mais cobiçadas grifes da área de con-fecção também já tem Natal como alvo, e teremos, em breve, uma unidade da Tok & Stok, já anunciada por seus proprietários.

Isso tudo, é resultado do aumen-to do poder de compra dos consumi-dores da Região Nordeste e da maior

oferta de crediário no mercado. Este fe-

Competitividade e o Desenvolvimento

de MossoróDirceu Simabucuru

Diretor Superintendente InterTV Cabugi

o país para instalarem suas fi-o país para instalarem suas fi-liais. No entanto, há outros liais. No entanto, há outros fatores que fazem de Mos-fatores que fazem de Mos-soró o próximo endereço soró o próximo endereço de várias empresas.de várias empresas.

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juntando a empresas com atuação nacional. juntando a empresas com atuação nacional. As mais cobiçadas grifes da área de con-As mais cobiçadas grifes da área de con-fecção também já tem Natal como alvo, e fecção também já tem Natal como alvo, e teremos, em breve, uma unidade da Tok & teremos, em breve, uma unidade da Tok & Stok, já anunciada por seus proprietários.Stok, já anunciada por seus proprietários.

Isso tudo, é resultado do aumen-Isso tudo, é resultado do aumen-to do poder de compra dos consumi-to do poder de compra dos consumi-dores da Região Nordeste e da maior dores da Região Nordeste e da maior

oferta de crediário no mercado. Este fe-oferta de crediário no mercado. Este fe-

ARTIGOS

Gastos com veículos próprios = 385%Matrículas e mensalidades = 378%Vestuário confeccionado = 334%Manutenção do lar = 333%Higiene e cuidados pessoais = 329%(Fonte: Brasil em Foco)

nômeno é o mesmo que ocorreu no início da década no sul do país, onde o poder de consumo das classes D e E foi poten-cializado devido à estabilidade econômica e aos excelentes resultados na agricultura. Ocorre agora uma saturação nos mercado do Sul e Sudeste, e o crescimento das em-presas nestas regiões tende a ser mais caro devido à alta competitividade. O cresci-mento econômico no Nordeste passa então a ser a um investimento com retorno certo para as empresas. Devido a estes fatores é que assistimos a um crescimento vertiginoso no consumo da região, com recordes de venda batidos a todo momento.

Os dados que temos demonstram, por exemplo, o vigor do consumo que Mossoró e região estão atravessando neste momento:

São fatores como estes que têm le-vado as empresas a ter como novo alvo a cidade de Mossoró. Os investimentos já começaram e devem se intensificar no decorrer deste ano.

Este cenário deve mudar completamente a forma como as empresas de Mossoró vêm enfren-tando a concorrência até hoje. As empresas locais vão competir com empresas nacionais, que investem em marketing e Brading (marca). Investem para criar um diferencial competiti-vo, investem para ter uma identidade com o consumidor, inves-

tem para sua marca ter empatia com os consumidores, enfim, investem para ter o seu market share (fatia de mercado) garan-tido e ampliado.

As empresas locais podem e devem competir no mesmo nível. Investir em suas marcas não requer grandes somas: requer planejamento e profissionalismo. Há inú-meros casos de empresas locais que estão enfrentando a concorrência das grandes empresas com muito sucesso. Elas conser-vam a preferência do consumidor local e a percepção de alto valor agregado de suas marcas. Investem em comunicação através de agências competentes, mantêm em seus quadros profissionais da área de marketing e uma permanente monitoração dos seus concorrentes e do segmento em que atu-am.

É necessário fazer o dever de casa logo, antes da concorrência chegar, conquistar a preferência do consumi-dor pela identidade de sua marca. Tentar manter clientes com oferta de preços baixos, bom atendimento, crédito, etc. é oferecer commodi-

ties, ou seja, todos oferecem a mesma coisa, não há diferencial competitivo nisto. criar uma re-lação de preferência dos consu-

midores pela marca requer tempo e investimento: quanto mais tar-de se fizer, mais caro e urgente será. Não há muito tempo e há um enorme mercado po-tencial para quem acordar para este novo momento.

vado as empresas a ter como novo alvo a vado as empresas a ter como novo alvo a cidade de Mossoró. Os investimentos já cidade de Mossoró. Os investimentos já começaram e devem se intensificar no começaram e devem se intensificar no

Este cenário deve mudar Este cenário deve mudar completamente a forma como as completamente a forma como as empresas de Mossoró vêm enfren-empresas de Mossoró vêm enfren-tando a concorrência até hoje. As tando a concorrência até hoje. As empresas locais vão competir com empresas locais vão competir com empresas nacionais, que investem empresas nacionais, que investem em marketing e Brading (marca). em marketing e Brading (marca). Investem para criar um Investem para criar um

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ties, ou seja, todos oferecem a ties, ou seja, todos oferecem a mesma coisa, não há diferencial mesma coisa, não há diferencial competitivo nisto. criar uma re-competitivo nisto. criar uma re-lação de preferência dos consu-lação de preferência dos consu-

midores pela marca requer tempo midores pela marca requer tempo e investimento: quanto mais tar-e investimento: quanto mais tar-de se fizer, mais caro e urgente de se fizer, mais caro e urgente será. Não há muito tempo e será. Não há muito tempo e há um enorme mercado po-há um enorme mercado po-tencial para quem acordar tencial para quem acordar para este novo momento. para este novo momento.

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Parabenizar a agência de comunicação Art&c Mossoró, que agora é Quixote co-municação, pelo seu primeiro aniversário é um prazer enorme, já que podemos compartilhar esta alegria de um ano com muito sucesso agregado a um grande trabalho realizado na cidade. Sabemos que esta agência veio so-mar ao mercado mossoroense. Sentimos-nos linsonjeados com esta parceria, que a TcM – Tv cabo de Mossoró - tem acolhido com muita honra.

É indispensável registrar o resultado

dos trabalhos e projetos da Quixote comu-nicação (junto às empresas que hoje fazem parte da sua cartela de clientes) por uma equipe competente e de um excelente profis-sionalismo. Fatos como estes, têm ajudado no crescimen-to da cidade, p r o -porcionan- d o um desen-volvimento gigantesco na área mer-cadológica. Por isso, en-fatizamos este crescimento atra-vés da chegada des-tas grandes empresas – tanto locais como de outras cidades – com foco para uma nova realidade que vive o mercado atualmente.

Os resultados são reais e têm feito com que o cliente invista cada vez mais na marca dos seus produtos, surtindo resulta-do bastante representativo e satisfatório, acreditando sempre em uma nova Mossoró. Dentro deste novo conceito mercadológico, observamos alguns segmentos em destaque, como por exemplo, construção civil e imobi-liário, rede alimentícia e confecções.

Esta é a real situação de Mossoró, uma cidade que a cada dia que passa, tem um crescimento bem acentuado, mostrando sua força na economia, desenvolvimento, cultura e turismo. As empresas, o governo, o município e toda a sociedade empresa-rial acreditam que Mossoró ainda tem mui-to mais para crescer e se destacar diante de outras cidades. Este é o nosso or-

gulho, pois os números são reais e apontam para um c a m i - nho muito maior. N ó s , da TcM canal

10, somos tes-temunhas desta mudança, já que ela teve efeito em um pequeno espa-ço de tempo e percebemos o crescimento

da nossa cartela de clientes com a to-

tal satisfação em divulgar o seu produto.

Agora é Quixote

Joselito SoaresGerente Comercial TCM

sionalismo. Fatos como estes, têm ajudado no crescimen-

p r o -d o

na área mer-cadológica. Por isso, en-fatizamos este crescimento atra-vés da chegada des-tas grandes empresas – tanto locais como de outras cidades – com foco para uma nova realidade que vive o mercado atualmente.

outras cidades. Este é o nosso or-gulho, pois os números são reais e apontam para um c a m i - nho muito maior. N ó s , da TcM canal

da nossa cartela de clientes com a to-

tal satisfação em

ARTIGOS Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 60

DISQUISIÇÃO NA INSÔNIA

QUE É LOUCURA: SER CAVALEIRO ANDANTE

OU SEGUI-LO COMO ESCUDEIRO?DE NÓS DOIS, QUEM O LOUCO VERDADEIRO?O QUE, ACORDADO, SONHA DOIDAMENTE?O QUE, MESMO VENDADO

VÊ O REAL E SEGUE O SONHO

DE UM DOIDO PELAS BRUXAS EMBRUXADO?EIS-ME, TALVEZ, O ÚNICO MALUCO

E ME SABENDO TAL, SEM GRÃO DE SISO

SOU — QUE DOIDEIRA — UM LOUCO DE JUÍZO.

DISQUISIÇÃO NA INSÔNIA DRUMMOND

Michael CharlesDocente UnP Mossoró, Especialista em Mkt - UFCObamamania: o poder da imagem

e a conquista do voto Nos Estados Unidos, a eleição presi-

dencial segue com as prévias para as conven-ções de agosto, mas já existe o maior desta-que da campanha eleitoral: o senador Barack Obama. Mesmo se não for eleito para dispu-tar a presidência pelo Partido Democrata, será a grande estrela da disputa política.

Sereno, tranqüilo e como marca pes-soal o “otimismo” do slogan da campanha: “change – we can believe in” (Mudança – nós podemos acreditar). Um ex-ministro afirma que Obama possui uma “magia”, prin-cipalmente ao se aproximar das pessoas. Daí

surgiu a “onda” que pode levar à casa Branca o primeiro presidente negro da história ame-ricana.

O consultor William Thourlby no livro “Você É o Que Você Usa” chama a atenção para uma realidade: nunca a imagem foi tão importante para o sucesso pessoal, profissio-nal e político.

Ao longo do tempo alguns bordões surgiram, como “A primeira impressão é a que fica”. Expressão que vale até hoje. causar uma excelente impressão é um momento úni-

site do CAndidAto BArACk oBAmA

ARTIGOS

site do CAndidAto BArACk oBAmA

co; não existe segunda chance. Em meados dos anos 80, um comercial de TV mostrava um ambiente empresarial em que o chefe elo-giava a camisa do funcionário: “Bonita camisa, Fernandinho!”, frase que virou brincadeira no colégio e no trabalho quando um sujeito apa-recia com camisa nova. Em seguida, outra peça publicitária fortaleceu o discurso com o “O mundo trata melhor quem se veste bem”.

Uma boa imagem não corresponde ao aspecto estético ou físico, mas a um conjunto de características e cuidados: desde saber ou-vir, passando pela maneira como se compor-ta, o tom da voz, o vestuário adequado ao ambiente, entre outras. Além da percepção que as pessoas fazem do caráter e da perso-nalidade.

Na atividade política, percebemos que a mudança ou aperfeiçoamento de ima-gem tornou-se estratégia para a conquista de espaços e, consequentemente, de votos. É parte integrante do marketing e da comunica-ção política.

Os precursores do marketing políti-co surgiram por volta do século 6 a.c. no estabelecimento da democracia em Atenas.

Na época, prevalecia quem tivesse a melhor retórica, a arte da eloqüência. O encantamen-to era através da palavra. A retórica foi o primeiro “diferencial” para comunicar-se com as massas. Hoje com o auxílio da neurolin-guística, alguns políticos fazem dessa técnica um ponto forte.

No Brasil, o ex-presidente Juscelino Kubitschek é até hoje considerado como a maior celebridade política, pois sabia utilizar a comunicação ao seu favor. Naturalmente um comunicador, carismático, visitava obras e almoçava com os operários. conseguia parar grevistas para ouvi-lo e ser o centro das aten-ções em festas promovidas até por adversários políticos.

A barba feita, ternos bem cortados, os discursos e uma mensagem positiva foram essenciais para a mudança da imagem do ex-metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva chegar à presidência da República.

Nos Estados Unidos, a chamada “Obamamania” é considerada equiva-

oBAmAmAniA: CAndidAto É CompArAdo A John kennedY em populAridAde

Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 63

lente ao sentimento provocado por John Kennedy, um dos mais populares presidentes americanos. Kennedy gostava de cativar a opi-nião pública. Obama conquistou a imprensa americana.

Kennedy conquistava multidões. Oba-ma é recordista em arrecadações on-line e o seu site é o mais acessado pelos eleitores. Até o dia 01 de março contabilizava mais de um milhão de contribuintes. A coleta de dinheiro nos Estados Unidos é tendência para os resul-tados das urnas - quem contribui, vota.

A campanha americana é um refle-xo comum ao nosso meio. A valorização da imagem é resultado das atitudes, estilo, per-sonalidade e o carisma do político, gerente, diretor, professor, médico ou qualquer outro profissional.

Na próxima eleição brasileira seguem as determinações da justiça, advindas do úl-timo pleito, restringindo uma série de ações na promoção e visibilidade do candidato. Em contrapartida, novas possibilidades para outros canais e estratégias. Eis um grande desafio para os assessores e principalmente para o político, que necessariamente terá que adaptar-se às novas situações. Agora será ele,

“o cara”, o principal responsável pela mobi-lização, no popular “juntar gente”. Afinal, os “showmícios” já não são mais permitidos. Nada de bandas, artistas, humoristas, nem “voz e violão”.

Portanto, a comunicação adequada, a postura e a maneira de interagir com os eleitores, serão determinantes para transmitir confiança e credibilidade, pontos essenciais na conquista do voto. A prova disso, é que a personalidade, o carisma e o otimismo são peças-chave para o “fenômeno Obama”.

ARTIGOS Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 64

Geo

rgia

no A

zeve

do

Dir

etor

da

Tráf

ego

Mod

as

Movimento

no mercado de Mossoró

Quan-do recebi a notícia da abertura da então Art&c Mossoró, que agora se chama Quixote comunicação, fiquei bem feliz em saber que a agência de Igor Rosado iria mexer com o mercado da publicidade na terra de Santa Luzia. É tanto, que já faz um ano que está sempre conquistando mais clien-tes, como os lançamentos imobiliários que já fez e o cuidado de contas como a da Rede A construtora.

com a Tráfego Models, não tenho do que reclamar: apenas só elogios!!! como o próprio publicitário Igor Rosado uma vez comentou:

“Estamos tentando profissionalizar o mercado. Por isso sempre procura-mos trabalhar com profissionais, como os modelos da agência Tráfego”. Realmente, ele falou e vem cumprindo sua pala-vra. É tanto, que quando contrata um modelo para estrelar uma campanha, já envia todo o crono-grama, com horário do salão de bele-za, a produção, o fotógrafo ou câmera, local da gravação, enfim...

Tudo que um bom trabalho precisa. Além de modelos para campanhas publicitá-rias, a Quixote comunicação sempre contrata nossos modelos para tra-balho de recepção em eventos de seus clientes, como para outros trabalhos de divulgação.

A Tráfego Models foi lançada por George Azevedo em meados dos anos 90, que viu a

ne-cessida-

de de formar um time de modelos

para trabalhos locais, como da loja Tráfego, hoje em dia, a

Maison Tráfego. Para isso, criou o concurso Tráfego Look e fez sua

primeira edição em 1993. Daí foram surgindo os modelos da agência. Parale-

lamente, criou o Top Face e em 2005, sua primeira edição, elegeu Lílian Moura

(que, inclusive, já fez parte da equipe da Art&c Mossoró).

Em 2000, a Tráfego Models montou escritório na capital potiguar, e daí pra frente, a

agência vem crescendo bastante. Por lá, realizamos o Natal Shopping Fashion, Natal Fashion Week e os

melhores desfiles e trabalhos publicitários. O mais recente evento foi o concurso Miss Rio Grande do Norte 2008,

no dia 28/02, no Versailles/Tirol.

Voltando ao Tráfego Look: desde a edição 2006 o concurso virou internacional e leva os vencedores para seguir car-

reira fora do pais. No total, 14 modelos já fizeram trabalhos no Japão, Tailândia, Suíça, Itália e África do Sul.

Em Mossoró, um dos principais eventos da Tráfego Models é o Mossoró Fashion Week, a semana de

georgiAno prepArA modelo

ARTIGOS

moda da terra de Santa Luzia, que sempre acon-tece em novembro.

A Tráfego Models, como representante do Palmolive Mega Model, conseguiu eleger a potiguar clarice Mousinho como a grande ven-cedora nacional da categoria comercial e assinou contrato de US$ 100 mil. Atualmente Mousi-nho encontra-se na capital paulista a trabalho para o Mega Brasil.

Para esses modelos chegarem tão longe é preciso muita preparação. Eles passam por aulas de passarela, postura, fotografia e tudo que mere-ce para se tornar uma excelente profissional.

Quando algum cliente precisa de traba-lho, solicita um cast (seleção) ou apenas escolhe através do site da agência www.trafegando.com. E quando um modelo não se enquadra no perfil do cliente, damos sugestões para melhor agradar a todos. Por exemplo, tem modelos que trabalham melhor com passarela, já outras com fotografia e outras com recepções de eventos.

Não podemos deixar de destacar a impor-tância de um modelo profissional para uma família. Tem modelos que chegam a faturar mais alto do que a renda mensal até dos pais, mesmo com os cachês não muito altos do mercado de Mossoró. Os que trabalham mais, são os que têm mais dis-ponibilidade e assim conseguem semanas em que trabalham todos os dias. fotogrAfiA: ClAriCe mousinho

modelos trágego look

Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 67

Muito se fala na publicidade da web, mas pouco se faz e

pouco se investe. O que acontece são visões equivocadas de como mostrar a cara na internet e as empresas erram, não

têm retorno e acabam voltan-do às mídias t r ad ic iona i s . Há aquelas que nem se

arriscam e fi-cam no modelo

tv-rádio-jornal-revista-outdoor.

Primeiro de tudo: é preciso ava-

liar a sua empresa e seu público-alvo. Nem sempre é válido

anunciar na inter-net, como às vezes não vale anunciar na tv. Tudo é uma questão do que

você vai comuni-car e, principalmente,

quem você quer que ouça. Para melhor investir sua verba publicitária, deve-se pensar bem em quem você quer que re-ceba sua mensagem, onde eles estão e do que eles gostam.

A atenção das pessoas está dividi-da. Nós somos multitarefa, ou seja, faze-mos várias coisas de uma vez. Dirigimos e falamos ao celular com o rádio ligado; assistimos tv lendo jornal; visitamos sites conversando no Msn com a tv ligada, en-quanto comemos. Então com tanta coisa pedindo atenção, como a sua marca pode ser notada? Estando no lugar certo, na hora certa.

É assim que funcionam os links pa-trocinados: através de palavras-chave, a propaganda que aparece é próxima do que você procura. A chance do interesse da pessoa casar com o oferecimento da propaganda é maior. É uma propaganda pró-ativa, que vai ao encontro com o in-

Mídia digital

Bet

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Muito se fala na publicidade da web, mas pouco se faz e

pouco se investe. O que acontece são visões equivocadas de como mostrar a cara na internet e as empresas erram, não

têm retorno e acabam voltan-do às mídias

arriscam e fi-cam no modelo

tv-rádio-jornal-revista-outdoor.

Primeiro de tudo: é preciso ava-

liar a sua empresa e seu público-alvo. Nem sempre é válido

anunciar na inter-net, como às vezes não vale anunciar na tv. Tudo é uma questão do que

você vai comuni-car e, principalmente,

pró-ativa, que vai ao encontro com o in-

ARTIGOS

quem você quer que ouça. Para melhor investir sua verba publicitária, deve-se pensar bem em quem você quer que re-ceba sua mensagem, onde eles estão e do

A atenção das pessoas está dividi-da. Nós somos multitarefa, ou seja, faze-mos várias coisas de uma vez. Dirigimos

teresse do espectador.

Não pense que links patrocina-dos funcionam somente no Google: mui-

tos portais já ‘casam’ a propaganda com o

conteúdo de uma notícia ou de um vídeo.

Anuncia r na internet dá mais trabalho estratégico. É preciso traçar o perfil e utilizar fer-

ramentas que encontrem este

usuário. Na internet é possível aparecer apenas para uma mulher de 20 a 25 anos, que mora em São Paulo e quer viajar de férias para o Nordeste.

O Msn atinge 30 milhões de usu-ários no Brasil, sendo que o país tem 40 milhões de usuários de internet (quase toda população on-line do país está em contato com o Msn). Mas isso não sig-nifica que o seu anúncio precisa aparecer para todo mundo. como o sistema tem o perfil de cada usuário, você monta seu target e ele aparece somente para quem faz parte da sua escolha.

comparando com a tv, é como anunciar no intervalo da novela, mas cada pessoa assiste a um comercial diferente, de acordo com o seu perfil.

Já reparou que quando você deseja trocar de carro, muitos anúncios apare-cem? Você começa a reparar nas ruas e

acha que todo mundo tem um carro igual ao que você quer? E quando espera um filho? Parece que tudo a sua volta só fala disso. Enfim, no seu dia-a-dia, seus interesses mudam e sua atenção se volta para coisas que você não reparava. Os anúncios de carros sempre estavam lá, mas você não estava interessado e por isso não reparava.

A internet tem o poder de bus-car pessoas que estão interessadas no seu produto, pois ela cruza dados em tempo

real automaticamente, trazendo para o usuário coisas que o interessam.

São tantos dados que o Goo-gle chega a corrigir o que você procura: “Você quis dizer: ____”. Não é chute: é um estudo coletivo dos usuários de inter-net. Quando você se conecta, o Google te acompanha e vai atribuindo a você pa-lavras-chave de acordo com os sites que você acessa. Desta forma ele te conhece mais do que você mesmo e entrega con-teúdo e anúncios de acordo com o seu perfil.

Por isso, para anunciar na internet é preciso criar uma estratégia e isso dá trabalho. cobre da sua agência um pla-nejamento, pois agora é a hora de entrar nessa.

dos funcionam somente no Google: mui-tos portais já ‘casam’ a

propaganda com o conteúdo de uma notícia ou de um vídeo.

Anuncia r na internet dá mais trabalho estratégico. É preciso estratégico. É preciso estratégico.

traçar o perfil e utilizar fer-

ramentas que encontrem este

usuário. Na internet é possível aparecer apenas para uma mulher

Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 69

Nem Olivetto, nem Nizan:

James StephensNasci em 1960. E desde que me en-

tendo como gente que a televisão exerce em mim um poder quase so-brenatural. Sério! Lembro como se fosse agora, do momento em que a primeira tv entrou lá em casa e se instalou como um totem no melhor lugar da nossa sala. E que eu nunca mais saí da frente dela. Exceto quando a tv pifava - e tv a válvula (sim, eram a válvula) - pifava pra caramba. Mo-mento triste ver a tv saindo da sua casa nas mãos dos caras da oficina de conserto. Um verdadeiro cortejo fú-nebre. Sim, porque você sabia que ela tava indo, mas nunca sabia quando volta-va. Bom, mas dizia eu que nos tornamos, desde então, a tv e eu, eu e a tv, uma coisa só. Indivisível.

Acho que sou mí-ope desde os treze anos de idade porque passei boa parte dos meus

dias com a cara colada na tela. comia na fren-te da tv. Dormia na frente da tv. Até o dever

de casa, quando eu fazia, fazia vendo tv. E os anos sessenta e setenta foram sim-

plesmente mágicos para quem estava com os olhos grudados no tubo de imagem (era assim que se cha-mava a tela na época). Passou de tudo ali, diante da minha fuça de menino ligadíssimo no mundo à volta. com quatro, cinco anos vi o homem pisar na Lua; vi a Jovem Guarda nascendo; o Tropicalismo, os festivais da canção. Lem-

bro com clareza de detalhes: desde caetano acertando tudo

num programa chamado “Essa Noite se Improvisa” (Jota Sil-vestre, o apresentador, man-

dava uma palavra e os cantores concor-

rentes tinham que cantar uma música

que contivesse a bendita), até

caetano berrando seu discurso furioso em

meio a “É Proibido Proi-bir”.

A televisão

teve, seguramente, um papel essencial na minha for-

mação. E digo formação não apenas cultural. Formação como ser humano

Ricardo Amado Ricardo Amado é Diretor de Criação da Morya Comunicação, Bahia

Nasci em 1960. E desde que me en-tendo como gente que a televisão exerce em mim um poder quase so-brenatural. Sério! Lembro como se fosse agora, do momento em que a primeira tv entrou lá em casa e se instalou como um totem no melhor lugar da nossa sala. E que eu nunca mais saí da frente dela. Exceto quando a tv pifava - e tv a válvula (sim, eram a válvula) - pifava pra caramba. Mo-mento triste ver a tv saindo da sua casa nas mãos dos caras da oficina de conserto. Um verdadeiro cortejo fú-nebre. Sim, porque você sabia que ela tava indo, mas nunca sabia quando volta-va. Bom, mas dizia eu que nos tornamos, desde então, a tv e eu, eu e a tv, uma coisa só. Indivisível.

Acho que sou mí-ope desde os treze anos de idade porque passei boa parte dos meus

dias com a cara colada na tela. comia na fren-te da tv. Dormia na frente da tv. Até o dever

de casa, quando eu fazia, fazia vendo tv. E os anos sessenta e setenta foram sim-

plesmente mágicos para quem estava com os olhos grudados no tubo de imagem (era assim que se cha-mava a tela na época). Passou de tudo ali, diante da minha fuça de menino ligadíssimo no mundo à volta. com quatro, cinco anos vi o homem pisar na Lua; vi a Jovem Guarda nascendo; o Tropicalismo, os festivais da canção. Lem-

bro com clareza de detalhes: desde caetano acertando tudo

num programa chamado “Essa Noite se Improvisa” (Jota Sil-vestre, o apresentador, man-

dava uma palavra e os cantores concor-

rentes tinham que cantar uma música

que contivesse a bendita), até

caetano berrando seu discurso furioso em

meio a “É Proibido Proi-bir”.

A televisãoteve, seguramente, um

papel essencial na minha for-mação. E digo formação não apenas cultural. Formação como ser humano

mesmo. Devo muito do meu bom caráter aos heróis da Sessão da Tarde, que, diferente dos de hoje em dia, além de músculos, tinham sempre um exemplo de boa conduta a dar pra rapaziada. Eram justiceiros, entende? caras que praticavam e pregavam a justiça em vários níveis e em qualquer situação. Fosse comba-tendo bandidos, fosse na hora de aplicar um corretivo, fosse beijando a sua pequena, fosse dando a mão ao inimigo caído. E, sobretudo, na hora da lição de moral que em geral fechava cada capitulo.

Falo de sujeitos como Daniel Boone,

Batmasterson, Daquitare, Dom Diego de La Vega (ou Zorro, como preferir), de Almi-rante Nelson, de cobausque, Flash Gordon, Ted Boy Marino, Klark Kent e muitos outros. Duros. Mas do bem. E não eram só os de carne-e-osso que eram exemplo de conduta não. Os espaciais, os especiais, os meio-ho-mem-meio-fera, meio-homem-meio-máquina, meio-homem-meio-peixe, meio-homem-meio-coisa, meio-homem-meio-monstro, meio-homem-meio-robô, meio-homem-meio-fogo, meio-homem-meio-morcego, também manda-vam muito bem. Falo da fantástica legião dos Heróis Marvel.

criaturas como Homem de Ferro,

Hulk, Príncipe Namor, Homem Aranha ou a coisa e o seu Quarteto Fantástico. E Batman. Definitivamente, Batman. Seres que vieram ao mundo com a missão de salvá-lo e que, de lambuja, salvavam quem dentro dele es-tivesse também. E aí se incluem também os heróis japas e estranhos, mas que igualmente

praticavam o bem sem olhar a quem. Figuras em eterna vigília contra o mal. como o Robô Gigante e National Kid, por exemplo. É claro que todos os aqui citados não fugiam de ne-nhuma parada, encaravam meliantes de todo tipo, espécie, figura e origem e nunca tinham o menor medo de nada. (Bom, se tinham não demonstravam).

cada série de herói tinha um clipezinho

de abertura e uma musiquinha que era puro jin-gle. E jingle de primeiríssima qualidade. Quem assistiu lembra de versos como: “Toni Estark tira onda que é cientista espacial/ Mas também é Homem de Ferro, atômico, genial.” Ou de: “No Velho-Oeste ele nasceu/ E entre bravos se criou/ Seu nome lenda se tornou”.

Agora, a bem da verdade, reputo boa

parte dos meus conhecimentos, dos meus cri-térios, das minhas verdades, dos pilares que definiram e sustentam meu caráter, a alguns seriados específicos da Sessão da Tarde. São eles: Perdidos no Espaço, Terra de Gigantes e Túnel do Tempo. A um deles, em especial, agradeço a inequívoca definição da minha vo-cação profissional, já ali pelos dez/onze anos de idade. Falo do genial, do mágico, do lúdi-co, do absolutamente moderno para a época, do super bem escrito e roteirizado, sem um di-álogo sequer fora do lugar, do hiper-divertido e surpreendente “A Feiticeira”.

Mesmo quem não viu a série no ori-

ginal, em preto-e-branco, ou colorida pelos computadores como – graças à Santa clara da Televisão – ainda passa hoje em dia,

Ricardo Amado Diretor de Criação da Morya Comunicação, em Salvador, Bahia.

Trabalhou também na Propeg, na DM9DDB, na Duda Mendonça e na Draft/FCB de Lisboa. Foi parceiro de criação de Duda Mendonça e

Nizan Guanaes. Já esbarrou algumas vezes com o Olivetto por eventos do mercado. Até hoje, no entanto, ainda espera o James Stephens aparecer, para lhe mostrar o portifolio e trocar umas idéias sobre

propaganda e mulheres feiticeiras. Ah, também é um torcedor fanático da Quixote Comunicação

conhece um pouco da história: feiticeira facei-ra, caída na terra por acaso, mexia o narizinho graciosamente e a tudo transformava. Tinha uma mãe bruxa que se chamava Endora, uma filhinha linda de nome Tabatha e uma vizinha abelhuda, a Sra. Kravitz. Acontece que a Fei-ticeira, personagem principal da trama, era ca-sada com um publicitário. Isso mesmo, um cara da criação. James Stephens, diretor de cria-ção da Macman e Tate. Então, as melhores histórias sempre envolviam ou mesmo giravam em torno das agruras do trabalho do James e da eterna pressão que lhe fazia o seu patrão, o senhor Larry Tate.

O enredo, via de regra, movia-se a

prazos apertadíssimos, clientes estranhos, es-tranhas mulheres de clientes estranhos, títulos, slogans, imagens, embalagens, estratégias de lançamento, todo tipo de produto e serviço, briefings inexistentes, verbas apertadas, meios, métodos, pesquisas e as recorrentes crises criativas de James, o Diretor de criação. Pare-ce-lhe familiar? claro que sim. É exatamente a historia da sua, da nossa vida. E eu comecei a vivê-la muito, muito antes de pisar o pé numa agência do mundo real. Eu era uma espécie de estagiário do James. E, como bom estagiário, seu fiel seguidor. Sofri junto com ele a cada campanha não aprovada, a cada idéia que não chegava, a cada prazo que estourava e em to-das, todas as vezes que ele adentrou à sala de reunião da Macman e Tate – pasta de layouts debaixo do braço e seu Tate fungando-lhe o cangote – para mais uma apresentação. Ela na TV, eu no tapete da sala.

Muitas vezes tentei, do meu posto,

mandar-lhe uma idéia, um caminho, a solução. Mas o meu método de franzir a testa com toda força e olhar fixamente para o centro da tela parecia nunca funcionar. O fato é que Ja-mes, talvez o último dos publicitários movidos a ética pura, sofria para encontrar o caminho criativo para certas campanhas. Principalmente aquelas em que ele não acreditava totalmente nos benefícios do produto. E, muitas vezes, a solução vinha como mágica, com a providen-

cial ajuda do narizinho da sua esposa Saman-tha, a Feiticeira.

Passam os anos. como James, tornei-me publicitário, um diretor de criação. Um dia, quando vivia e trabalhava em Portugal, fui convidado a falar em um encontro de pu-blicidade numa faculdade do Porto. Ao fim da minha palestra, abre-se a célebre rodada de perguntas. Por ser eu um brasileiro, óbvio, a primeira pergunta veio formulada exatamen-te assim: “Sr. Amado, poderia nos dizer qual publicitário foi ou é o verdadeiro farol da vossa carreira, qual deles mais o inspirou e definiu o vosso estilo? O Nizan, ou o Olivetto?”

Num átimo, toda a história que narrei aqui me veio à cabeça em turbilhão. Minha vida e as bases da minha formação profissional rebobinadas a mil, bem ali, em frente aos es-tudantes e jovens publicitários portugueses. A TV entrando lá em casa, as séries, os heróis...e James. Que assim como todos os outros, nun-ca mentia. Mesmo que isso lhe custasse a ca-beça. Ou o cliente. Franzi a testa com toda força, olhei fixamente para o autor da pergunta e respondi sem vacilar: - James Stephens.

Houve um segundo de silêncio. Em se-

guida, todo o auditório explodiu numa retum-bante gargalhada. Até as poltronas sorriam. Tentei explicar, mas acho que ninguém ouviu “É que foi com o James, na Macman e Tate, que aprendi que a boa propaganda deve ser pertinente, científica, adequada, focada, etc. Mas nunca, nunca mesmo, pode deixar de ser mágica”.

Tomei emprestado o bordão usado pela talentosa e rechonchuda humorista pernambu-cana Fabiana Karla para dar título a esta breve dissertação/reflexão sobre comunicação, tema deveras abrangente dentro do qual tentarei fo-car a linguagem publicitária.

Vocês devem ter achado muito formal ou antiquado o tipo de linguagem que adotei pra começar. concordo plenamente. Eu tam-bém poderia dizer a mesma coisa da seguinte forma: “Aí, saca aquela paradinha que aquela mina gordinha fala na TV? Na moral, vou usar pra levar um papo sobre o lance da redação em publicidade.”

Também concordo que exagerei. Mas fiz de propósito. Estas duas formas de dizer a mesma coisa mostram que a linguagem nos oferece inúmeras possibilidades de emitir uma mensagem. Mas para que exista comunicação é fundamental que essa men-sagem seja assimilada pelo nosso interlo-cutor.

D e novo em ou-tras palavras: comunicação é troca de informação e

ela só acontece quando o leitor/ouvinte/espec-tador entende o que estamos querendo dizer. Não vale entender um pouquinho, mais ou me-nos ou entender outra coisa. A flecha deve ser certeira.

A quantidade de informações que re-cebemos da hora que acordamos até a hora que vamos dormir (ops, enquanto dormimos continuamos a recebê-las!) faz com que tenha-mos que ser cada vez mais rápidos para captar e dar conta de processar todo esse repertório. E com isso nossa linguagem falada/escrita vem sofrendo mudanças profundas para se adaptar à comunicação instantânea praticada em nossos dias.

Aposto que vocês devem estar se per-guntando onde fica a publicidade nessa histó-ria. Sabemos que atuamos em um dos segmen-tos de negócios mais lucrativos, e que quando

criamos e produzimos anúncios, outdoors, filmes, etc. O obje-tivo é vender algum produto/serviço ou fortalecer determi-nada marca. Não temos a pretensão de fazer literatura, mas não podemos

esquecer que a partir

Isso NÃO POOOODE!Marta Escaleira

Jornalista/Revisora na agência de propaganda MPM

Isso poooode!

fundamental que essa men-sagem seja assimilada pelo nosso interlo-

criamos e produzimos anúncios, outdoors, filmes, etc. O obje-tivo é vender algum produto/serviço ou fortalecer determi-nada marca. Não temos a pretensão de fazer literatura, mas não podemos

esquecer que a partir

ARTIGOS Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 74

do momento que veiculamos mensagens dire-cionadas ao público que nos interessa estamos fazendo comunicação, e isso pressupõe alguma responsabilidade social.

A linguagem usada pela publicidade deve ser acessível, persuasiva, simples, direta. Alcançar esses atributos não é tarefa fácil. E os redatores publicitários ainda têm o desafio de serem criativos, leves, bem-humorados. Isso tudo somado a um ritmo alucinante e uma quantidade quase sempre abusiva de trabalho, além da interferência dos clientes, hoje uma constante.

Pronto! Feita a defesa de nossos co-legas escribas, é perfeitamente compreensível que em um cenário destes o nível de autocrítica fique um pouco afrouxado, principalmente se o escrivinhador for acometido da pior cegueira que pode atacar todos os homens: a vaidade. Quando vitimado por essa doença o sujeito passa a achar que tudo o que ele faz é bom. Bom não, excelente. “Du caralho”, costumam bradar. Muita calma nessa hora!

Um novo personagem surge nessa trama. Justiceiro da gramática e da ortografia e zelador do bom entendimento, o revisor deve-

ria ser, em termos ideais, o grande parceiro do redator, seu braço (ou mão) direito e anjo da guarda. Quando se consegue estabelecer essa cumplicidade, o resultado é sempre positivo. Mas quando o poder do ego e a insegurança os separam, todos perdem. Não pode haver disputa onde se soma conhecimento, cada um respeitando seus limites. Tudo coroado pelo santo remédio conhecido como bem senso (produto raro no mercado).

E em tempos de globalização é preci-so realmente vivenciar que estamos conectados uns aos outros e usufruir essas conexões para trocar experiências, discutir pontos de vista, ouvir opiniões, aprender e se inspirar com os outros e com o mundo. Se nos isolarmos e nos tornarmos reféns de nossos egos, aí não haverá comunicação, cuja essência reside na troca e na liberdade.

Segundo o publicitário inglês Mark Tutssel, “o mercado vive a Era das Pessoas, na qual a criatividade tem de fazer conexão com os consumidores que, por sua vez, devem ser recompensados pelo tempo que gastam vendo publicidade. Por isso devemos oferecer a eles um entretenimento criativo e inteligente”.

Eu a achava linda,

A morte de uma idéia

deslumbrante, e encantadora...

Mas veio o diretor de criação

e a matou.

Humor

fiCro 2008 - folder

pontuAl - folder golden pArk

fuJifilm - AnúnCio JornAl rede A ConstrutorA - AnúnCio revistA rimol - folder

CACim - folder oestAno gás - BAnner potYrAn - pAnfleto

monteC - AnúnCio de revistA espAço fArmA - BAnner espAço CriAnçA - pAnfleto

CAndidu`s - pAnfleto little`s - pAnfleto lmeCC - AnúnCio sensACionAllY - sAColA

Curves - pAnfleto Cpp - AnúnCio revistA hYperphArmA - pAnfleto golden dunes - BAnner

BenteC - folder duská - folder sunville rimol - folder vArAndAs mAmY kids - pAnfleto

Falar de marca, comunicação, estratégia, enfim, ferramentas do marketing não é tarefa fácil. Imagine que a palavra marketing representa um guar-da-chuva e debaixo dele você tem todo um pro-cesso, que vai desde aquela idéia do que poderia vir a ser um bom produto, até chegar à pós-venda, fidelização do cliente ou fortalecimento da marca. É muita coisa pelo meio do caminho.

O básico no composto do marketing são os famosos 4 “Ps”. O PRODUTO, com qualida-de; o PREÇO, que precisa ser ajustado de acordo

com o valor que o consumidor dá à marca; a PRAÇA, onde o produto vai ser vendido e a PROMOÇÃO (ou comunicação), que precisa mostrar todas as qualidades e vantagens do produto. Qualquer um dos compostos aplicado isoladamente provavel-mente não dará resultado.

Outro pensamento básico muito utilizado hoje em dia é o “pensar global, agir local”. Por exemplo, a coca-cola não utiliza a mesma estratégia de comunicação no Japão, Noruega e Brasil. No estado do Maranhão ela comprou o Guaraná Jesus, já que não

conseguia entrar naquele mercado e para impe-dir que o Jesus fosse para outros estados. Outro

exemplo é o Nescafé, que tem fórmulas diferen-ciadas em cada país, de acordo com o paladar de cada população.

Há correntes de estudiosos que afirmam que o indivíduo vive intensamente o mito da liber-dade individual ou, ainda, que ele nunca foi tão livre em suas escolhas privadas e públicas. O mercado está completamente segmentado. cada consumidor quer o produto à sua maneira. Até os carros estão vindo cada vez mais com opcionais e possibilidades de ajustes para agradar o máximo de “tribos” possí-veis. À exceção das commodities, a produção hoje

O Marketingem Essência

Lahyre Rosado NetoPublicitário

Falar de marca, comunicação, estratégia,

com o valor que o consumidor dá à marca; a PRAÇA, onde o produto vai ser vendido e a PROMOÇÃO (ou comunicação), PRAÇA, onde o produto vai ser vendido e a PROMOÇÃO (ou comunicação), PRAÇA, onde o produto vai ser vendido

que precisa mostrar todas as qualidades e vantagens do produto. Qualquer um dos compostos aplicado isoladamente provavel-mente não dará resultado.

utilizado hoje em dia é o “pensar global, agir local”. Por exemplo, a coca-cola não utiliza a mesma estratégia de comunicação no Japão, Noruega e Brasil. No estado do Maranhão ela comprou o Guaraná Jesus, já que não

conseguia entrar naquele mercado e para impe-dir que o Jesus fosse para outros estados. Outro

exemplo é o Nescafé, que tem fórmulas diferen-ciadas em cada país, de acordo com o paladar de

ARTIGOS

é voltada para o consumidor final. É importante determinar quem é o público prioritário.

Além do calor, do sal, das frutas e do petróleo, Mossoró é conhecida como cidade li-bertária, batalhadora. Possui em sua história pontos importantes que ilustram essa fama. Libertou os es-cravos antes da Lei Áurea; foi onde celina Gui-marães, primeira eleitora da América Latina, emitiu seu título; onde aconteceu o Motim das Mulheres; foi Mossoró que botou Lampião e seu bando para fora, debaixo de bala e coragem; são de Mossoró a primeira Governadora do Estado e a primeira Se-nadora da República pelo RN.

São muitos os exemplos sobre caracterís-ticas mossoroenses. Não saberia dizer se, em con-seqüência disso ou paralelo a isso, Mossoró tem experimentado nos últimos anos mudanças signifi-cativas no seu dia-a-dia, principalmente no que diz respeito ao crescimento econômico e oferecimento de novos produtos e serviços, fruto da concorrên-cia entre players locais e os que para aqui vieram nos últimos anos. São empresas dos mais diversos ramos.

No ramo da comunicação, tivemos a che-gada de novos jornais, FM’s e uma tv a cabo, o que contribuiu para aumentar e melhorar as possibi-lidades de comunicação oferecidas ao mercado. É daqui também o primeiro canal de televisão aberto do interior do estado. A TV Mossoró (canal 07 na tv aberta e 34 na TcM), pertencente à Funda-ção Vingt Rosado, que, seguindo o mesmo espírito empreendedor, e acreditando nos valores democrá-ticos e libertários do povo mossoroense, vai ao ar com o principal objetivo de levar educação, lazer e informação à população em geral, da zona urbana e rural.

Em uma nova fase, iniciada em 01 de mar-ço de 2007, a TV Mossoró tem dado passos importantes para a consolidação desse sonho do

povo mossoroense. Hoje conta com programação de até 9,5 horas diárias de produção local AO VIVO, além de algumas reprises. Nos demais ho-rários, retransmite a Rede Gênesis de Televisão.

A sua programação é voltada realmente para a população mossoroense. Os programas tra-tam de esporte, cotidiano, economia, polícia, en-trevistas, música, educação, família, lazer, diversão e alguns são desenvolvidos pela iniciativa privada. Há ainda programas em desenvolvimento que abor-darão outros assuntos, sempre levando em conta o que é de interesse para os telespectadores.

Sempre acreditando que a imprensa e os veículos de comunicação, educativos ou comerciais, têm responsabilidade social – além de ser um dos pilares da democracia – a TV Mossoró está empe-nhada em sempre levar a informação verdadeira e fiel aos fatos para sua programação, além de apoiar iniciativas que visem o bem estar da população, fazendo assim, com que a mesma tenha acesso a um material de qualidade e honesto, fortalecendo, assim, sua credibilidade.

Saindo do global, dos 4 “Ps”, passando pela segmentação, “pensar global, agir local”, che-ga-se à nossa realidade. Ao nosso dia-a-dia. São 4 jornais impressos diariamente, duas FMs comerciais, duas FMs educativas e mais algumas comunitárias, várias rádios AM, uma TV a cabo e uma TV aberta.

Um mercado altamente competitivo, onde além dos muitos concorrentes e da disputa de mercado, muitas vezes desleal, ainda é necessário convencer os empresários e comerciantes locais de que investir em propaganda não é caro, e ainda, mostrar que se investirem em publicidade pelo ca-nal certo na hora certa terão retorno garantido. A comunicação é uma poderosa ferramenta estratégica e quando trabalhada corretamente deve ser consi-derada investimento – e não despesa.

Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 79

PROMESSA DE UM MUNDO NOVO:

O mundo é plano. Muitos já estavam percebendo que o mundo deixou de ser uma grande massa redonda. Mas quem decretou isso publicamente foi o jornalista americano Tho-mas L. Friedman, ganhador de três prêmios Pullitzer, um dos mais importantes do mundo para o jornalis-mo. De acordo com o seu livro, “The world is flat” (“O mundo é plano”, na sua versão traduzida), o desenvolvimento do fluxo de informa-ções conquistado pela Internet foi o estopim junto às movimentações ocorridas depois

da Segunda Guerra Mundial, num novo pro-cesso de globalização que fez com que todos os nossos conceitos de distância e espaço precisassem ser revistos.

No livro (cuja leitura eu re-comendo) ele avalia

minuciosamen-te – e com um tom emi-nentemente jornalístico e investigativo – o que está acontecendo

com as relações de trabalho após as

revoluções nas comunica-ções. E cita exemplos: como

o do contador indiano que pre-enche as declarações de imposto de

renda de americanos sem precisar sair da Índia. Enquanto os escritórios de contabili-

Entre julho de 2005 e maio de 2006, publiquei todos os sábados artigos no Jornal De Fato em uma coluna chamada Mercado Central.

Toda semana trazia assuntos ligados a comunicação, tecnologia, comportamento de consumidor e tendências de marketing. Tendo como critério a atemporalidade dos temas,

selecionei alguns destes artigos para compor a seção Mercado Central da Quixote Em Revista.

MercadoCentral

Igor RosadoDiretor Quixote Comunicação

O mundo é plano. Muitos já estavam percebendo que o mundo deixou de ser uma grande massa redonda. Mas quem decretou isso publicamente foi o jornalista americano Tho-mas L. Friedman, ganhador de três prêmios Pullitzer, um dos mais importantes do mundo para o jornalis-mo. De acordo com o seu livro, “The world is flat” (“O mundo é plano”, na sua versão traduzida), o desenvolvimento do fluxo de informa-ções conquistado pela Internet foi o estopim junto às movimentações ocorridas depois

precisassem ser revistos.

No livro (cuja leitura eu re-comendo) ele avalia

minuciosamen-te – e com um tom emi-nentemente jornalístico e investigativo – o que está acontecendo

com as relações de trabalho após as

revoluções nas comunica-ções. E cita exemplos: como

o do contador indiano que pre-enche as declarações de imposto de

renda de americanos sem precisar sair da Índia. Enquanto os escritórios de contabili-renda de americanos sem precisar sair da

Índia. Enquanto os escritórios de contabili-renda de americanos sem precisar sair da

ARTIGOS

dade estão fechados nos EUA, contadores indianos trabalham nas contas de americanos do outro lado do mundo (onde é dia por causa do fuso horário) da mesma forma que assistentes de executivos de grandes empre-sas montam apresentações em Bangalore, na Índia, enquanto seus chefes dormem em chi-cago (é noite nos EUA e manhã na Índia).

O Fórum Econômico Mundial, que se realiza todos os anos na Suíça*, foi revelador para quem ainda não entende o que está acontecendo. A Índia e a china foram os grandes destaques. Apostas para o futuro, a partir dos processos que estão acontecendo agora. Eles já entenderam que o mundo ficou plano. Entenderam que todos estão, cada vez mais, em condições parecidas de competitividade e que assim as distâncias diminuíram. Pode ser um pouco complicado para entender, mas pense em como era a situ-ação de trabalho para as pessoas há 60 anos e como é hoje, como um diploma universitá-rio fazia a diferença, porque poucos tinham, e o que é hoje, quando ter um diploma é o básico.

Assim, uma grande massa de empre-gos que no passado estava completamente vinculada ao lugar da compra de serviços, pode agora existir a milhares de quilômetros de distância, e o seu resultado não perde em qualidade, ou melhor: muitas vezes até ganha. Penso por um minuto se isso realmente acontece e vejo o meu amigo carlos Alexan-dre, engenheiro de software que mora e estu-da em Melbourne, na Austrália, mas trabalha em diversos lugares, inclusive Natal e São Paulo. E o melhor: sem sair da sua mesa.

Uma rápida olhada na lista das 10 empresas mais influentes do mundo dá uma noção: Google, Apple, Skype, Starbucks,

Ikea, Nokia, Yahoo, Firefox, eBay, Sony. Nada menos que 8 delas são de Internet ou de comunicação em geral. As coisas não es-tão mais difíceis. Estão diferentes. Ter sucesso não está mais difícil do que era há 40 anos. Acontece que hoje para conseguir resulta-dos, você tem que fazer coisas diferentes e não o que se fazia há 40 anos. Onde estão a Volkswagen e a GM nessa lista?

No passado nossos professores de história nos ensinavam que a queda de cons-tantinopla encerrou a Idade Média e abriu a Idade Moderna. Acredito sinceramente que daqui a uns 200 anos os professores dos nossos tataranetos ensinarão que a popula-rização da Internet marcou o fim da Idade contemporânea. Isto é, se os nossos tatara-netos tiverem aulas de história como as que tivemos.

O SUCO DE TANGERINA:

Quando alguém quer comprar alguma coisa, ela quer uma solução. Ela nem pre-cisa ter exatamente um problema, mas ela precisa de uma solução. Se ela comprar um medicamento, provavelmente quer evitar ou curar uma doença. Se comprar um tênis de cor-rida, quer um calça-do mais adequado para pra-ticar o es-porte. O benefício central é o que ela p r o c u r a . Q u a n d o vários pro-

tênis de cor-rida, quer

do mais adequado

porte. O benefício central é o que ela p r o c u r a . Q u a n d o vários pro-

Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 81

dutos oferecem o mesmo benefício central, com mesma forma e conteúdo, ele vira um commodity, uma coisa comum, de baixa di-ferenciação. com quase nenhuma diferença entre o que é oferecido, como as pessoas de-cidem onde comprar serviços ou produtos?

Cada vez mais empresas e marcas in-vestem na oferta de atributos externos aos produtos em si. Porque as pessoas procuram benefícios centrais, mas decidem levando muito mais em conta o que está além dele. Veja a creche que oferece monitoramento em tempo real aos pais para que possam acom-panhar o dia da criança pela Internet, quase como um Big Brother (tanto o da Globo quanto o do Orwell). Os acessórios – ou benefícios estendidos – são o que cada vez mais pesa na hora da decisão. A loja que fecha mais tarde, ou a que abre mais cedo, o posto de lavagem que pega e devolve o carro no endereço do cliente, a livraria que tem lugares confortáveis para que os clientes leiam trechos de livros e revistas e por aí vai.

Muitas vezes esses acessórios, ou benefícios estendidos, nem são tão tangíveis ou objetivos. O que exatamente faz um lu-gar ser o ponto de encontro dos intelectuais, dos descolados ou dos marombeiros. Muitas vezes o que sustenta um restaurante não é o prato razoável que ele oferece. Às vezes o segredo está no detalhe. Na agilidade do garçom em tirar o seu pedido, no ar-condi-cionado que funciona de verdade ou na so-bremesa que só eles sabem fazer.

conheço um restaurante perto de onde eu trabalho que normalmente se espera de 10 a 15 minutos por uma mesa, todos os dias, em qualquer dia da semana. As opções de comida são normais, o atendimento é ali, um pouco abaixo da média, e quando o dia é

quente o lugar parece um forno. Mas, mesmo assim, quem conhece o suco de tangerina de lá nem se importa com o resto. É engraçado ver o corre-corre de garçons com copos da bebida alaranjada andando entre as mesas. Há uns 20 dias o restaurante não tem ser-vido mais suco de tangerina, porque não é época da fruta. Não é à toa que as antes disputadas mesas, hoje sobram pelos cantos.

Descobrir maneiras de tornar os pro-dutos mais atraentes, acaba sendo mais função do varejo do que da indústria, porque é lá no final, no ponto-de-venda, que a decisão acontece. Esperar que a boa idéia desperte a vontade do consumidor de comprar o produ-to ou serviço venha só dos seus fornecedores industriais é uma brecha ao seu concorrente, que vai se sentir livre para oferecer o mesmo produto ou serviço, com um acessório muito mais eficaz do que o seu.

CADA VEZ MAIS ÚNICO:

E os grandes se comportarão como pequenos. Uma maneira pela qual as grandes empresas aprenderam a prosperar em um mun-do onde todos podem estar em qualquer lu-gar, ainda que virtualmente, foi se habituando a agir como se fossem pequenas. Ao permitir aos seus clientes agir como grandes, tendo comportamentos de compra e administração de seus negócios que não seriam possíveis há poucos anos em virtude das necessidades de produção em escala.

É assim que grandes marcas estão fa-zendo para ficar mais próximas dos seus con-sumidores, tentando torná-los mais fiéis aos produtos que oferecem. Tratando-os como se fossem únicos. Um exemplo do que pode ser isso: a Starbucks, grande marca de cafete-rias com lojas em diversos países, garante

ARTIGOS Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 83

que é possível montar mais de 19 mil combi-nações de café com os menus disponíveis em suas lojas. Isso é capacidade de se ajustar aos gostos individuais.

Não é de hoje que as grandes monta-doras já oferecem a possibilidade de o cliente montar o seu carro, item a item, de acordo com suas preferências. São inúmeras varia-ções, em um processo fortemente impulsiona-do pela Internet, capaz de vencer os limites práticos impostos aos estoques das revendas, que restringem as quantidades e a diversida-de de modelos ofertados. Imagine a mercearia da esquina na pequena cidade, que quebra os lotes ou as embalagens de produtos para poder atender exatamente a necessidade ou a demanda dos seus clientes na quantidade que ele precisa.

Recursos modernos de logística e troca de informações facilitaram muito esse processo, interligando de maneira muito mais eficaz os elementos da cadeia de produção. Fornecedores de estofados sabem imediatamente que um cliente está pedindo um carro com determinado tipo de acabamen-to e já informam seus fornecedores da necessidade de produzir aquele material. Quando o consumidor encerrou a compra, confirman-do o pedido, as coisas já estão funcionando para atendê-lo do jeito que ele es-pera. Ao contrário do que se poderia

supor, toda essa tecnologia não só agiliza o ciclo como também barateia o custo da pro-dução e facilita o planejamento. Para que ter milhares de itens se você pode ter só o que o seu cliente quer comprar?

É interessante refletir sobre esse tema quando muitas vezes ainda temos dificuldades para pedir até as combinações de comida que gostaríamos de ter num restaurante. como em tudo, a idéia de marketing um-a-um não é uma regra geral e absoluta. Mas é um cami-nho que pode se aplicar a quase todos os tipos de negócios e a perfis de empresas, a não ser que o forte dela seja exatamente não ter uma estratégia de personalização, o que na verdade é bem possível de acontecer. Mas se esse não é o seu caso: comece a enxergar o seu cliente como único e ele vai te agradecer.

QUAL É A SUA?

Você já parou, de verdade, para pen-sar em que trabalha, em qual é mes-

mo o seu negócio? Um sorveteiro que acredita que seu negócio é apenas colocar bolas de sorvete num copinho, provavelmente está indo de mal a pior ou, possivelmente, nem desconfia de que muita sorte ou alguma característica não reconhecida por ele próprio o fez sobrevi-ver até hoje. E acredite: não é o fato de ele saber colocar

uma bola de sorvete numa casquinha.

A Olivetti

durante muito tempo acredi-tou que

processo, interligando de maneira muito mais eficaz os elementos da cadeia de produção. Fornecedores de estofados sabem imediatamente que um cliente está pedindo um carro com determinado tipo de acabamen-to e já informam seus fornecedores da necessidade de produzir aquele material. Quando o consumidor encerrou a compra, confirman-do o pedido, as coisas já estão funcionando para atendê-lo do jeito que ele es-pera. Ao contrário do que se poderia

Você já parou, de verdade, para pen-sar em que trabalha, em qual é mes-

mo o seu negócio? Um sorveteiro que acredita que seu negócio é apenas colocar bolas de sorvete num copinho, provavelmente está indo de mal a pior ou, possivelmente, nem desconfia de que muita sorte ou alguma característica não reconhecida por ele próprio o fez sobrevi-ver até hoje. E acredite: não é o fato de ele saber colocar

uma bola de sorvete numa casquinha.

A Olivetti durante muito tempo acredi-tou que

ARTIGOS Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 85

o seu negócio era fabricar máquinas de es-crever. Assim, pagava competentes técnicos para que pesquisassem e desenvolvessem má-quinas mais modernas e eficazes. Hoje todos usamos computadores. A Basf poderia ter acreditado que um dos seus negócios fosse fabricar fitas cassete. E seria pega de surpresa pelo cD. A Petrobras há algum tempo já não fala só em petróleo: “O desafio é a nossa energia” é o seu slogan. E pesquisam intensa-mente novos recursos e não só novas formas de encontrar e explorar petróleo.

Pense nas últimas vezes em que você comeu em um restaurante. Pense no que o levou até lá. Será que foi a comida? Mesmo sabendo que a maioria dos restau-rantes não tem uma cozinha mais limpa que a da sua casa? Um dono de restaurante não acredita realmente que o seu negócio seja só fazer refeições.

Empresas e marcas que identificam a essência do que oferecem e, a partir disso, passam a nortear suas decisões, parecem estar num caminho muito mais promissor, sobretudo em tempos de inovações tão rápidas e abundantes como se vive hoje. Há pouco mais de um século, antes da popularização dos automóveis, tudo o que os consumidores queriam, quando se falava em locomoção, era que alguém inventasse charretes mais ágeis ou algo que pudes-se ajudar os cavalos a serem mais velozes. Já se pode imaginar o que aconteceu com quem investiu no ramo, não é?

Uma maneira simples de descobrir o que se oferece é ir direto ao benefício. Sim, porque na verdade não se compra um livro, e sim a história que ele conta. Se a Olivetti tivesse ficado atenta a esses movimentos, hoje compraríamos computa-

dores Olivetti e não Toshiba ou compaq. A Kodak sabe disso. Em vez de acreditar que era boa em fotografia química conven-cional e que deveria insistir nisso, contra a onda digital, a marca dona de uma pode-rosa rede de distribuição, assumiu que o seu negócio era o de “registro de imagens” e investiu no desenvolvimento de modelos digitais com a sua marca. Fechou o ano de 2004 como líder do mercado nacional, com 19% das vendas, superando a Sony, num mercado que vem dobrando a cada ano desde 2003.

Os jornais têm sentido isso na pele. como sabem que será muito difícil dialo-gar com as gerações que estão aprendendo a se informar na tela de um computador, buscam, já há alguns anos, se adaptar aos novos meios que, num futuro não muito distante, vão prevalecer em relação aos tradicionais. Noticias em tempo real, com linguagens e formatos diferenciados para atender à velocidade dos acontecimentos, textos objetivos. Assim como os jornais, ou numa intensidade até maior, uma vez que esses são diários, as revistas semanais têm sofrido para chegar às bancas com cheiro ainda de atuais. como as coisas estão, em dois dias nas bancas suas notícias já ficam “velhas”.

Quando assumem que o seu ne-gócio é o de prover os leitores de infor-mação, que essa é a sua competência, as coisas ficam muito mais claras e aquele comportamento de rigidez (sobretudo se falarmos em empresas familiares, em geral mais resistentes a mudanças) se transfor-ma numa busca concentrada na procura em construir do melhor jeito, no formato mais eficiente, aquilo que é, de verdade, o pro-duto oferecido.

ARTIGOS Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 86

Quando passamos pelas ruas da cida-de e nos encantamos com as propagandas dos imensos outdoor s – sempre colocados em lu-gares estratégicos; com textos fortes, curtos e

diretos; exibindo aquelas fotos de belas mulhe-res, homens de corpos esculturais; sanduíches que dão água na boca; perfumes que deixam a impressão de que sentimos a sua fragrância –

Making of: o que acontece por trás

de uma campanha publicitária

Ricardo Lopes

Fotógrafo Publicitário

mAquiAdorA prepArA modelo pArA As fotos de umA CAmpAnhA

ARTIGOS

não nos damos conta de quantas pessoas esti-veram envolvidas naquela campanha publicitária e nem muito menos o que cada um fez para que o resultado final fosse alcançado, ou seja: o sucesso de vendas de um determinado produto ou negócio.

Essa colocação serve para qualquer tipo de mídia, desde a propaganda televisiva até o mais simples panfleto promocional: sem-pre há nos bastidores uma legião de pessoas que são os profissionais diretos ou terceirizados das agências de publicidade – estas, sim, as grandes responsáveis pela imagem de empresas e produtos.

Num mundo tão competitivo como o nosso, todo empresário deve ter em mente que o seu crescimento comercial está diretamente ligado à forma como o seu produto é apresen-tado ao público; às estratégias de venda que cada produto deve ter para alcançar aquela fatia da população disposta a comprar, e se possível, se fidelizar, com o uso da mercadoria divulgada: seja comida, imóveis, rações, enfim, tudo, tudo mesmo que se pretenda vender ou lançar no mercado. E não temos como negar que a forma mais óbvia de se alcançar os resultados almeja-dos é contratando uma agência de publicidade, que é imprescindível nas transações comerciais.

O processo inicia-se com uma conversa informal entre as partes, para que o publicitário possa ouvir do empresário quais suas aspirações e metas a serem atingidas. Depois desta etapa é marcada uma reunião com a direção da empresa e os profissionais de marketing, onde a agência apresenta a sua proposta de mídia que, depois de analisada e discutida as mudanças, passa pela aprovação do cliente para que possa ser executada pela agência contratada.

Pronto, hora de colocar a mão na mas-sa. Todos se juntam e começam a desenvolver a campanha: são publicitários de criação, rotei-

ristas, jornalistas, diagramadores, maquiadores, produtores, figurinistas, fotógrafos, dentre

instruções preCisAs pArA o trABAlho sAir Bem feito são importAntes

CABelereirA CuidA dA modelo Antes dAs filmAgens

Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 89

tantos. Eu, como fotógrafo que sou, vou entrar aqui mais especificamente na parte referente às fotografias publicitárias.

como tudo no mundo da propaganda

ocorre de forma bastante rápida, com os fotó-grafos não poderia ser diferente. Geralmente quando recebemos o telefonema da agência nos comunicando que precisam de uma foto com determinadas características, logo somos alerta-dos que o tempo é curto, que temos que ir à agência para determinar como faremos as fotos e que tipo de pessoa vamos contratar para execu-ção do projeto.

Se a foto for com pessoas felizes por esta-rem comprando um imóvel, essas pessoas devem aparentar uma determinada idade, ter filhos em tal faixa etária, estar bem vestidos e obviamente, satisfeitos. Todos os detalhes são checados: a ma-quiagem (parte importantíssima do processo), a forma de se sentar, o ângulo a ser visto, a luz que incidirá sobre eles, se a foto vai ser externa ou em estúdio e muitos outros pequenos detalhes, que no final fazem a diferença.

Eu sou o fotógrafo, mas para que as fotos supram as necessidades do cliente é necessário a ajuda de algumas pessoas. Tenho que estar

sempre com um maquiador(a), uma assistente de produção, um auxiliar de serviços gerais além de, é claro, toda a equipe da agência, pois são eles os donos da idéia e quem melhor podem sugerir mudanças e sugestões no set.

Quando as fotos são de produtos, te-mos que ter cuidados redobrados: devemos fazer a checagem de todos os detalhes – tanto do equipamento quanto do set de produção em si – observar se a embalagem não tem nenhum defeito (se por acaso tiver, entra aí o diretor de arte com as correções no Photoshop).

No caso de cervejas e sorvetes (ou qual-quer outro produto refrigerado), temos que ser rápidos, já que são produtos facilmente perecíveis.

Antes: imAgem dA piZZA sem trAtAmento de photoshop

depois: imAgem dA piZZA ApÓs trAtAmento. Cores mAis vivAs

Assistente prepArA modelo pArA As fotos

ARTIGOS

Também devemos dar aquela deliciosa aparência com as gotinhas “de suor” que na realidade são formadas com uma mistura de água e glicerina, para dar uma fixação melhor das gotas nas garrafas,

latas ou similares (neste caso, os produtores ficam em cima checando tudo para que o objetivo seja o mais real possível).

como você pode notar, quando se trata de foto publicitária o que faz a diferença são os mínimos detalhes. O resultado só é alcançado em sua plenitude quando feito em equipe. Por isso,

logo abaixo mostrarei algumas fotos de making of, para que você possa ter a noção da importância destes profissionais que trabalham nos bastidores, que são imprescindíveis no tipo de trabalho que exerço.

etApAs do trAtAmento dA imAgem AtrAvÉs do photoshop

equipe responsável pelA produção e figurino dos modelos puBliCitários

pimentA: solução Com águA e gliCerinA pArA dAr A idÉiA de gotinhAs “de suor”.

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Mossoró está em festa. No próximo mês de julho, a Rádio Abolição/95 FM co-memora 5 anos de sucesso junto ao público de todas as idades, levando música, infor-mação, entretenimento e muitos prêmios aos seus ouvintes.

Esse ano, a emissora que contribuiu para a profissionalização da rádio mossoroen-se, trazendo equipamentos de última geração e ouvindo a opinião do público, através de pesquisas diárias, inova mais uma vez e já co-meça o ano em clima de festa.

Desde o início do mês de março, a

emissora está com uma nova roupagem, novas vinhetas, novas trilhas, novos programas e a melhor programação musical do rádio da Re-gião Oeste do Rio Grande do Norte.

A 95 FM preparou ainda muitas sur-presas para seus ouvintes, como as grandes promoções que a emissora realiza ao longo

de todo o ano, sortean-do aparelhos de dvd´s, TV´s de 29 polegadas, viagens, micaretas dentro e fora do estado, cd´s, entre outros.

PROGRAMAÇÃO MUSICAL:

Forró, axé, pagode, dance, samba, MPB, música eletrônica, funk, rock, sertane-jo, música romântica, trilhas, música interna-cional, artistas da terra. Esses e muitos outros estilos musicais fazem parte da programação da 95 FM.

Em 2008, a emissora assumiu o compromisso de ser ainda mais eclética e lançou o desafio de ser a primeira rádio em Mossoró a tocar os maiores sucessos nacionais.

Dinamismo da 95FM agrada diferentes públicos

Manoel Ribeiro NetoDiretor da 95FM

ARTIGOS

de todo o ano, sortean-do aparelhos de dvd´s, TV´s de 29 polegadas, viagens, micaretas dentro e fora do estado, cd´s, entre outros.

PROGRAMAÇÃO MUSICAL:PROGRAMAÇÃO MUSICAL:

Forró, axé, pagode, dance, samba, MPB, música eletrônica, funk, rock, sertane-jo, música romântica, trilhas, música interna-cional, artistas da terra. Esses e muitos outros estilos musicais fazem parte da programação da 95 FM.

Em 2008, a emissora assumiu o compromisso de ser ainda mais eclética e lançou o desafio de ser a primeira rádio em Mossoró a tocar os maiores sucessos nacionais.

agrada diferentes públicos

Emissora foi fundada há cinco anos e é apontada

como responsável pela profissionalização da rádio mossoroense.

Além dos programas com estilo de-finido, como o Forró do Juvenal, Música Potiguar Brasileira, Ritmo da Noite, Jovem Guarda, Bombando.com, Amor Perfeito – Roberto Carlos, a 95 FM possui horários de programação diversificada, onde o ouvinte tem a oportunidade de escolher seus cantores e músicas preferidas.

JORNALISMO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇO:

Desde a sua fundação, a 95 FM sempre investiu para ter um jornalismo ético e atuante. Tanto que reserva em sua programação, 4 programas diários de notícias:

Jornal da Manhã; Bom dia, Mossoró; Jornal do Meio-

dia e o Jornal 95, que levam aos ouvintes as

principais notícias da cidade, da região,

do estado e do país, entrevistas

sobre os mais diferentes assuntos de interes-se dos ouvintes e fazendo ainda uma análise sobre o reflexo desses acontecimentos no dia-a-dia da população.

Além dos noticiários, a emissora conta ainda com uma unidade móvel, que informa os ouvintes sobre os fatos no momento e lo-cal do acontecimento, através dos Plantões Jornalísticos, que podem ser inseridos na 95 FM a qualquer momento, independente de dia ou hora.

Esse compromisso já rendeu à 95 FM diversos prêmios nos principais con-cursos de jornalismo da cidade, como o Dorian Jorge Freire, promovido pela Prefeitura de Mossoró, e o prêmio de Jornalismo da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.

e músicas preferidas.

JORNALISMO E PRESTAÇÃO DE JORNALISMO E PRESTAÇÃO DE SERVIÇO:SERVIÇO:

Desde a sua fundação, a 95 FM sempre investiu para ter um jornalismo ético e atuante. Tanto que reserva em sua programação, 4 programas diários de notícias:

Jornal da Manhã; Bom dia, Mossoró; Jornal do Meio-

dia e o Jornal 95, que levam aos ouvintes as

principais notícias da cidade, da região,

do estado e do país, entrevistas

os ouvintes sobre os fatos no momento e lo-cal do acontecimento, através dos Plantões Jornalísticos, que podem ser inseridos na 95 FM a qualquer momento, independente de dia ou hora.

Esse compromisso já rendeu à 95 FM diversos prêmios nos principais con-cursos de jornalismo da cidade, como o Dorian Jorge Freire, promovido pela Prefeitura de Mossoró, e o prêmio de Jornalismo da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte.

Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 93

EQU

IPE

Igor Rosado, é publicitário. Fez facul-

dade de comunicação Social na ESPM,

em São Paulo. O quase advogado, que

largou o curso de Direito no quarto ano,

trabalha também como consultor de mar-

keting político há 6 anos. Participou de

diversas campanhas pelo Brasil, inclusive

a de Lula para presidente em 2002. É

sócio e diretor da Quixote comunicação.

EQU

IPE

Igor Rosado, Igor Rosado, é publicitário. Fez facul-

Marissol Machado (Sol), carioca de

nascimento, pernambucana de criação, natalense

apaixonada, residente em Mossoró há pouco mais de

4 meses. Atleta dedicada, ex-jogadora da seleção de

basquete do RN, apaixonada por hipismo (esporte

que praticou a vida inteira), assume que entre seus

grandes amores estão os cavalos e a publicidade. E,

como todo bom profissional de comunicação, é uma

cinéfila inveterada. Louca pelos fabulosos Kubrick e

Almodóvar. Formada em publicidade há 5 anos pela

UNP – Universidade Potiguar – chegou à Quixote

comunicação para integrar a equipe de atendimento e planejamento da agência.

Maria Izabel (Bel), é uma mistura de sangue nordestino com tempero paraense. Sonha em terminar a graduação em publicidade e propaganda na UERN. Além de trabalhar na Quixote como atendimento, ela também gerencia uma loja no Mossoró West Shopping. Imagina que deve ser mais fácil ter dois maridos que se dividir entre dois empregos. Seu maior orgulho é ser publicitária, mas ainda pretende ser chefe de cozinha algum dia (função que exerce divinamente bem, diga-se de passagem). Sua maior habilidade é sorrir.

Ivan Chaves, publicitário formado pela

Universidade do Estado do Rio Grande

do Norte. Mato-grossense de sangue

arretado, por ser de família nordestina. Já

trabalhou em televisão, jornal impresso e

há mais de 3 anos atua em agências de

publicidade locais. Ainda tem no currículo

o Ouro do prêmio da central do Out-

door na categoria estudantil, seminários de

marketing político e algumas palestras no

setor. Quando criança, tinha um jacaré de

estimação. Hoje é sócio e atendimento da

Quixote comunicação.

pg. 97

Nilo Thiago, graduando em publici-dade e propaganda pela UERN, tem dois anos de experiência no mercado local com direção de arte. Tem cursos variados na área de informática, hardware e comunicação. Não nega seu lado geek e agora se atreve a direcionar seus estudos pra área de web-design e otimização em sistemas de busca. <meta name=”keywords” content=”direção de arte, publicidade, web”>

Diego Goes , é o primeiro (e, até o momento, único) publicitário daltônico formado em comunicação Social pela UERN. É apaixonado por Kubrick, Dostoiévski e Winehouse. Já fez peças geniais, dignas de prêmios, mas como não tomou nota delas na mesma hora, perdeu a chance de ir à cannes receber o leão. Já sonhou em ser pediatra, cineasta e dono de locadora. como não pôde ser nenhum dos três, virou publicitário. É sócio e redator da Quixote comunicação.

Pablo Allende, formado em

comunicação Social com habilitação

em Publicidade e Propaganda pela

UERN, trabalha como diretor de arte

há 2 anos. Já passou por 2 agências na

cidade onde, em uma delas, iniciou na

profissão como assistente de produção

de Ivan. Teve importantes experiências na

faculdade, destacando-se em seu currículo

os períodos no FESTUERN e na rádio

Universitária FM. Acumula conhecimento

em softwares da área, como Photoshop,

corelDraw, InDesign e etc. É sócio da

Quixote comunicação.

Thayne Albano, diretor de arte e ilustrador, atua no mercado há três anos com passagem em algumas agências da cidade. Participou em 2007 do maior evento de Photoshop da América Latina, o PHOTOSHOP cONFERENcE em São Paulo. Teve uma pequena passagem na DM9 (literalmente passou em frente do prédio). Acumula conhecimento em softwares da área, como Photoshop, corelDraw, Ilustrator, InDesign, After Effects, Premiere, Flash, Maya e etc. É pai de Matheuzinho, eterno apaixonado por sua esposa Fernanda e sócio da Quixote comunicação.

Emily Dayse, nascida

no dia 31 de outubro de

1986, dia das bruxas

e, por isso mesmo, um

encanto de pessoa. Agora

é concluinte do ensino

superior. Será publicitária.

Isso já era previsível para

quem a conhece, tendo em

vista a criatividade sempre

evidente nela. Adora filmes

de viagem no tempo, é

louca por séries e seriados,

tanto atuais quanto antigos,

mas prefere estes últimos.

Ama yakissoba e fazer os

outros rirem. Há quase um

ano é mídia e produção na

Quixote comunicação.

Laudiceya Nóbrega (Lau),

formada em Lazer e Qualidade de Vida,

pelo cEFET/RN. Trabalhou no mercado

publicitário de Natal durante 5 anos, nas

funções de produção, mídia, atendimento

e financeiro. Hoje, cuida do departamento

financeiro da Quixote comunicação.

Nayana Gurgel, é estudante de comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda. Divide suas tardes entre o estágio voluntário na Quixote e os trabalhos da faculdade. Tem pretensões de seguir carreira acadêmica embora ame clima de agência. Talvez se mude para longe, talvez não. Talvez tenha filhos, talvez não. Mas no final, a publicidade é certa em seu futuro.

pg. 99

A Gráfica Nacional tem um par-que gráfico moderno e ser moderna é oferecer aos clientes a garantia do me-lhor trabalho, no tempo certo, no me-lhor acabamento do mercado. É ofere-cer a melhor solução, em tudo o que faz.

Nosso parque gráfico assegura controle total nas etapas de pré-impres-são, impressão e acabamento.

Nossa história começa em 1924, quando o visionário João Mozart da Silva, o Mouzinho, funda em Ipu, no interior do ceará, a Tipografia Ipuen-se. Transportada de trem para Fortaleza em 1951, a tipografia segue um novo rumo. Seu filho, Luiz Mozart, inova em serviços e tecnologia transformando a Tipografia Ipuense na Gráfica Nacional. Nasce uma nova marca de qualidade na indústria gráfica brasileira.

A melhor Impressãopara Você

Equipe Gráfica

gAlpão - áreA de impressão

ARTIGOS

De lá pra cá, o investimento em equipa-mentos, alta tecnologia, soluções e atendimento de primeira, feita através de 3 gerações, tornam cada vez mais a Gráfica Nacional em sinônimo de qua-lidade no setor, imprimindo sua marca no cenário local, regional e nacional.

A Gráfica Nacional atua, através de uma logística integrada, incluindo frota própria garan-tindo entrega rá[ida, nos estados do ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco com perspectiva de aumentar o leque de atendimento para todo o Nordeste. E hoje, a empresa atende os mais diferentes pontos, já que está situada em local estrategicamente privilegiado.

Garantir a prestação de serviços gráficos com qualidade, através da utilização de elevados conceitos de mercado, competência e tecnologia.

Sendo o nosso foco principal a satisfação dos clientes gerando resultados sustentáveis para seus sócios, parceiros e sociedade.

Ser reconhecida no Nordeste até 2016 como a melhor empresa do ramo gráfico, valorizan-do e investindo continuamente no potencial huma-no e em tecnologia de ponta, sendo uma institui-ção visionária rentável com compromisso ambiental e social. A melhor impressão é a que fica.

A Gráfica Nacional garante o melhor resul-tado porque tem atendimento diferenciado. Nossa equipe de consultores vai até os clientes e acom-panha, passo-a-passo, todas as etapas do trabalho de forma personalizada. Assim, o cliente ganha tempo e nós, oferecemos o que ele mais precisa.

gAlpão - áreA ACABAmento

doBrA e vinCo guilhotinA

ApliCAção de verniZ

Q u i x o t e e m R e v i s t a | pg. 103

FOLDER VARANDAS DO NASCENTE

FOLDER VILLA DOMANI

MANUAL QUINTAS DO LAGO

FOLDER CEARÁ MUSIC

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