apresentação de caso clínico 3

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Liga Acadêmica de Cardiologia da UIT Apresentação de caso clínico Lucas Vilela Marcela Ribas

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Page 1: Apresentação de caso clínico 3

Liga Acadêmica de Cardiologia da UIT

Apresentação de caso clínicoLucas VilelaMarcela Ribas

Page 2: Apresentação de caso clínico 3

Homem, 68 anosHipertenso há 8 anosObeso, sedentário, dislipidêmicoDor epigástrica intensa súbita e sudorese

profunda

Caso clínico 3

Page 3: Apresentação de caso clínico 3

Quais exames deveriam ser solicitados para facilitar o diagnóstico?

A- Cintilografia miocárdica, Rx de tórax e ECG;

B – Ecocardiograma, cintilografia miocárdica e CATE;

C – ECG, Ecocardiograma e CATE;D – Rx de tórax, Holter e Eco

Caso clínico 3

Page 4: Apresentação de caso clínico 3

Quais exames deveriam ser solicitados para facilitar o diagnóstico?

A- Cintilografia miocárdica, Rx de tórax e ECG;

B – Ecocardiograma, cintilografia miocárdica e CATE;

C – ECG, Ecocardiograma e CATE;D – Rx de tórax, Holter e Eco

Caso clínico 3

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Caso clínico 3

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Caso clínico 3

Page 7: Apresentação de caso clínico 3

Foram realizados esses exames com os seguintes resultados:

ECG: supradesnivelamento de ST Eco: hipocinesia ântero-septal discreta CATE: DA – 100%; MgE – 60%, DP CD – 70%

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Page 8: Apresentação de caso clínico 3

Exemplo de ECG com supra de ST

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Page 9: Apresentação de caso clínico 3

Diante dos exames realizados, qual o diagnóstico desse paciente?

A – Angina estável;B – IAM;C – Angina instável;D – Vasoespasmo de coronária

Caso clínico 3

Page 10: Apresentação de caso clínico 3

Diante dos exames realizados, qual o diagnóstico desse paciente?

A – Angina estável;B – IAM;C – Angina instável;D – Vasoespasmo de coronária

Caso clínico 3

Page 11: Apresentação de caso clínico 3

Diante do diagnóstico alcançado, qual a melhor conduta a se tomar?

A – Realizar CRVM;B – Realizar angioplastia com implante de

stents;C – Deixar o paciente em observação na UCO

com medicação trombolítica endovenosa;D - Deixar paciente em observação na UCO

com medicação oral.

Caso clínico 3

Page 12: Apresentação de caso clínico 3

Diante do diagnóstico alcançado, qual a melhor conduta a se tomar?

A – Realizar CRVM;B – Realizar angioplastia com implante de

stents;C – Deixar o paciente em observação na UCO

com medicação trombolítica endovenosa;D – Deixar paciente em observação na UCO

com medicação oral.

Caso clínico 3

Page 13: Apresentação de caso clínico 3

A internação com medicação oral é indicada para pacientes com angina estável crônica;

A internação com medicação endovenosa é indicada para pacientes com anigina instável (com presença de isquemia);

Pacientes com anatomia favorável podem ser tratados percutaneamente, independentemente do grau e da extensão da doença arterial coronariana, com baixo risco de complicações (<2%) e altas taxas de sucesso (>95%).

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Page 14: Apresentação de caso clínico 3

O paciente, então, foi submetido a ATC (Angioplastia tranluminal coronariana) – implante de 2 stents com sucesso.

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Evoluiu de maneira satisfatória. Porém, 8 horas após a angioplastia, referiu mal estar intenso, seguido de taquicardia e hipotensão arterial (85/50 mmHg)

Caso clínico 3

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Caso clínico 3

Page 17: Apresentação de caso clínico 3

Como tratar essa arritmia e quanto tempo esse paciente deve ficar no hospital?

A – Amiodarona EV e 1 semana de internação p/ controle do ritmo c/ monitorização contínua;

B – Cardioversão elétrica e 15 dias de internação p/ acompanhamento c/ Holter/Looper e Eco;

C – Resposta B + implante de CDI;D – Ablação do foco arritmogênico e 1 semana de

internação c/ monitorização contínua

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Page 18: Apresentação de caso clínico 3

Como tratar essa arritmia e quanto tempo esse paciente deve ficar no hospital?

A – Amiodarona EV e 1 semana de internação p/ controle do ritmo c/ monitorização contínua;

B – Cardioversão elétrica e 15 dias de internação p/ acompanhamento c/ Holter/Looper e Eco;

C – Resposta B + implante de CDI;D – Ablação do foco arritmogênico e 1 semana de

internação c/ monitorização contínua

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Page 19: Apresentação de caso clínico 3

A TV monomórfica rápida deve ser tratada de maneira semelhante à FV, com choque de 200J sincronizado seguido de 300J e 360J, até a restauração de um ritmo cardíaco efetivo.

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O tempo hospitalização é determinado pelas circunstâncias da TV: quando faz parte da fase aguda do IAM, ela é atribuída ao evento agudo (primeiras 48hs). Esta TV é dita primária e, nesse caso, mantém-se internação por 15 dias p/ acompanhamento.

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Page 21: Apresentação de caso clínico 3

O paciente foi então submetido a CVE sincronizada, recobrando ritmo sincronizado após o segundo choque (200J – 300J).

Os dias seguintes à CVE transcorreram sem intercorrências, em uso de betabloqueador, IECA, AAS, clopidogrel, diurético, sinvastatina e omeprazol.

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Eco(primeiro dia após IAM)

- Acinesia apical e médio lateral;- Hipocinesia difusa;- IM leve;- IT leve;- FEVE: 0,30

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Page 23: Apresentação de caso clínico 3

Cintilografia Miocárdica (5 dias pós IAM)- Hipoperfusão acentuada ântero-apical;- Miocardiopatia dilatada- FE: 0,31 – compatível com IAM recente

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Looper(1 semana após IAM – por sete dias)

- Ritmo sinusal;- EV monomórficas, isoladas, pareadas e

raras;- Assintomático

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Eco(15 dias após IAM)

- IM leve;- IT leve;- FEVE: 0,39

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Page 26: Apresentação de caso clínico 3

Frente às boas condições clínicas, ausência de novos episódios de arritmia e melhora da função ventricular (FEVE: 0,30 – 0,39), o paciente recebeu alta hospitalar e foi acompanhado clinicamente.

Caso clínico 3

Page 27: Apresentação de caso clínico 3

Quais medicações e procedimentos são essenciais após a alta hospitalar?

A – Amiodarona por 6 meses. Monitorar ritmo com Holter/Looper mensais;

B – Betabloqueador por 6 meses. Eco e Holter/Looper a cada 2 meses

C – Betabloqueador em dose máxima tolerada. Monitorar com Holter/Looper e EcoD – Amiodarona e betabloqueador. Desfibrilador

implantável, 30 dias após a alta.

Caso clínico 3

Page 28: Apresentação de caso clínico 3

Quais medicações e procedimentos são essenciais após a alta hospitalar?

A – Amiodarona por 6 meses. Monitorar ritmo com Holter/Looper mensais;

B – Betabloqueador por 6 meses. Eco e Holter/Looper a cada 2 meses

C – Betabloqueador em dose máxima tolerada. Monitorar com Holter/Looper e EcoD – Amiodarona e betabloqueador. Desfibrilador

implantável, 30 dias após a alta.

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Page 29: Apresentação de caso clínico 3

Prevenção de morte súbita- Primária : não sofreu evento prévio- Secundária: quem já sofreu evento prévio

como ressuscitação de morte súbita, TV sincopal

A TV na fase aguda do IAM deve ser relacionada a evento agudo. Assim, o paciente em questão é um caso p/ prevenção primária.

Caso cliníco 3

Page 30: Apresentação de caso clínico 3

Amiodarona como prevenção primária: estudos compravam que ela não é efetiva com FEVE < 0,35

Betabloqueador: indicação 1A – doses mais altas possíveis;

Holter/Looper e Eco: verificam recorrência de arritmia e a FEVE

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Page 31: Apresentação de caso clínico 3

Desfibrilador: estudos comprovam que como prevenção primária e com FEVE < 0,35 ele não reduz a mortalidade total nas primeiras fases do IAM;

Como prevenção secundária e com FEVE < 0,30 ocorre aumento da sobrevida pós IAM

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Page 32: Apresentação de caso clínico 3

Assim, o paciente continuou em acompanhamento clínico, c/ a mesma medicação da alta (betabloqueador, IECA, AAS, clopidogrel, diurético, sinvastatina e omeprazol). Como recomendado, fez Eco e Looper.

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Page 33: Apresentação de caso clínico 3

Eco(1 mês após IAM)

- IM leve;- IT leve;- FEVE 0,39

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Page 34: Apresentação de caso clínico 3

Looper(1 mês após alta – por 7 dias)

- Ritmo sinusal;- ES monomórficas isoladas raras;- Assintomático durante todo o período

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Page 35: Apresentação de caso clínico 3

Quais os marcadores de risco para a morte súbita?

A – Extensão da isquemia e focos arritmogênicos (CATE + EEF);

B- Taquiarritmia ventricular (Holter/Looper);C- Função ventricular (Eco);D – Função ventricular e taquiarritmia

ventricular (Eco + Holter/Looper)

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Page 36: Apresentação de caso clínico 3

Quais os marcadores de risco para a morte súbita?

A – Extensão da isquemia e focos arritmogênicos (CATE + EEF);

B- Taquiarritmia ventricular (Holter/Looper);C- Função ventricular (Eco);D – Função ventricular e taquiarritmia

ventricular (Eco + Holter/Looper)

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Page 37: Apresentação de caso clínico 3

Para a prevenção primária, recomenda-se acompanhamento da função ventricular e da recorrência (sintomática ou não) de arritmia.

O EEF está indicado na presença de TV em assintomáticos c/ FEVE ≤ 0,35, após 3 a 4 meses de IAM; assim como a consideração de implante de CDI.

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Page 38: Apresentação de caso clínico 3

Em caso de recorrência de arritmia, a prevenção passa a ser secundária, cujas recomendações são absolutamente diferentes.

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Page 39: Apresentação de caso clínico 3

Eco(3 meses após IAM)

- IM leve;- IT leve;- FEVE: 0,47!

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Page 40: Apresentação de caso clínico 3

Frente à melhora, não somente dos parâmetros hemodinâmicos, mas sobretudo clínica, o paciente passou a ser acompanhado a cada 3 meses.

Após 8 meses do IAM, retomou todas as suas atividades, inclusive a prática de exercícios físicos, e não apresentou nenhum outro evento cardiovascular.

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