apresentação ccdr-c - joaquim felício

37
1 PROVERE: Uma oportunidade para os territórios de baixa densidade Da concepção à acção: dificuldades e êxitos Joaquim Felício CCDRC/PO Região Centro Penela, 28 novembro 2014

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Page 1: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

1

PROVERE: Uma oportunidade para os

territórios de baixa densidade

Da concepção à acção: dificuldades e êxitos

Joaquim Felício

CCDRC/PO Região Centro

Penela, 28 novembro 2014

Page 2: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

2

O PROVERE enquanto iniciativa

de política pública dirigida aos

territórios de baixa densidade

Page 3: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

33

Fonte: DPP

Causalidade circular nos

territórios de baixa densidade

2008

Page 4: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

4Fonte: DPP

Um modelo estratégico para dinamizar a atividade

económica nos territórios de baixa densidade

Page 5: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

5

Fonte: DPP

O objectivo do PROVERE – fomentar a competitividade dos espaços

de baixa densidade através da dinamização de actividades de base

económica inovadoras e alicerçadas na valorização de recursos

endógenos, tendencialmente inimitáveis do território.

Page 6: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

6

Fonte: DPP

Page 7: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

7

Modelo de intervenção, baseado num paradigma que visa:

• privilegiar as iniciativas dos agentes privados em relação às

intervenções das entidades públicas;

• promover um modelo de auto-governação em detrimento de uma

governação centralizada e assente quase exclusivamente em

entidades da administração;

• promover uma lógica de intervenção mais centrada na capacitação

dos agentes e valorização dos recursos, do que na intervenção de

cariz material

7

Page 8: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

8

8

QCA III - AIBT QREN - PROVERE

Page 9: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

9

PROVERE – Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos

REDE DE ALDEIAS DO XISTO

REDE DAS ALDEIAS HISTÓRICAS

DE PORTUGAL

MERCADOS DO TEJO

VILLA SICÓ ROMANIZAÇÃO

VALORIZAÇÃO DAS ESTÂNCIAS

TERMAIS DA REGIÃO CENTRO

TURISMO E PATRIMÓNIO DO

VALE DO CÔA

BUY NATURE –TURISMO

SUSTENTÁVEL EM ÁREAS

PROTEGIDAS

BEIRA BAIXA –TERRAS DE

EXCELÊNCIA

Estratégias de Eficiência Colectiva (EEC) em territórios de baixa densidade

Page 10: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

10

PROVERE RECURSO ENDÓGENO

Aldeias Históricas -

Património Judaico

Beira Baixa - Terras de

Excelência

Buy Nature - Turismo

em Áreas Classificadas

Mercados do Tejo

Rede das Aldeias do

Xisto

Turismo e Património

do Vale do Côa

Valorização das

Estâncias Termais

Villa Sicó - Espaços da

Romanização

12 Aldeias Históricas e património

judaico da Beira Interior

Produtos agro-alimentares de qualidade

da Beira Baixa

Património natural e ambiental das

áreas protegidas do interior

Rio Tejo e paisagens ribeirinhas

Rede de aldeias do xisto e rede de

praias fluviais do Pinhal Interior

Arte rupestre e património medieval

e natural do Vale do Côa

16 estâncias termais e águas

minerais naturais

Romanização em Conímbriga, Villa do

Rabaçal, Santiago da Guarda e

Sellium (Tomar)

10

Page 11: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

11

Iniciativas emblemáticas nos

Programas de Ação

PROVERE INICIATIVAS EMBLEMÁTICAS

Aldeias Históricas -

Património Judaico

Beira Baixa - Terras

de Excelência

Buy Nature -

Turismo em Áreas

Classificadas

Mercados do Tejo

• Reforçar a visibilidade da marca das AH

• Consolidar a Grande Rota das AH

• Concretizar o plano de animação das AH

e do Património Judaico

• Qualificar e certificar os produtos agro-

alimentares tradicionais

• Concretizar o programa de eventos de

internacionalização

• Afirmar as principais marcas (Serra da

Estrela e Geopark Naturtejo).

• Promover o potencial do turismo de

natureza e montanha e de saúde e bem

estar (como o bioclimatismo).

• Consolidar os percursos ribeirinhos do

Tejo

• Promover a animação dos espaços

culturais ligados ao rio

11

Page 12: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

12

Iniciativas emblemáticas nos

Programas de Ação (cont.)

PROVERE INICIATIVAS EMBLEMÁTICAS

Rede das Aldeias do

Xisto

Turismo e Património

do Vale do Côa

Valorização das

Estâncias Termais

Villa Sicó - Espaços

da Romanização

• Consolidar a rede das AX, as praias

fluviais e os caminhos (pedestres, BTT)

• Promover a animação das AX

• Reforçar as ações de comunicação e

marketing das AX

• Dinamizar o Parque Arqueológico do

Vale do Côa e Museu

• Criar rotas temáticas e percursos

pedestres no Vale do Côa

• Criar a marca do Vale do Côa

• Qualificar as estâncias termais

• Criar uma marca e fazer a promoção

das termas da Região Centro

• Consolidar uma rota da romanização

centrada em Conímbriga

• Promover a animação dos espaços da

romanização

12

Page 13: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

13

Pilares essenciais da iniciativa PROVERE:

i) projectos âncora públicos - valorizam os recursos endógenos e que

asseguram condições a outros projectos e actividades empresariais;

ii) projectos privados - financiados SI QREN e PRODER, contribuem

para o reforço da base económica e atractividade dos territórios;

iii) projectos imateriais - marcas territoriais; estratégias de marketing

territorial e programas de comunicação, promoção e animação;

iv) modelos de governação e estruturas de coordenação, gestão e

dinamização das parcerias – liderança e promoção de cultura e

prática de parceria e trabalho em rede.

13

Page 14: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

14

Do modelo estratégico… aos Programas de Ação

a dimensão económica dos PROVERE fortemente vinculada ao

setor do turismo;

o território interior da Região Centro está envolvido, com

justaposições e complementaridades significativas;

os consórcios dos 8 PROVERE envolvem 1 centena de entidades

públicas e 4 centenas de privados;

os 8 Programas de Ação incluem 375 projetos públicos e 435

projetos privados de natureza empresarial;

14

Page 15: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

15

a dimensão económica dos PROVERE fortemente vinculada

ao setor do turismo

assinalar o “deslocamento” do centro de gravidade do instrumento

de política pública PROVERE face ao enquadramento inicial:

- da valorização económica dos recursos endógenos em

territórios de baixa densidade

- para o “reforço da atractividade dos territórios

(mais focalizada no turismo e menos na captação e fixação de

empresas, população, investimentos e talentos)” e

“reforço da identidade e da imagem dos territórios”.

15

Page 16: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

16

Territórios com Problemas de Atratividade

Variação da População e Poder de Compra per capita nos municípios da Região Centro

Alenquer

Aveiro

Cadaval

Caldas da RainhaCastelo Branco

Lourinhã

Marinha Grande

Murtosa

Óbidos

Penalva do Castelo

Peniche

Torres Novas

Torres Vedras

Vagos

Vila de Rei

Vouzela

Região CentroAbrantes

Águeda

Aguiar da Beira

Albergaria-a-VelhaAlcanena

Alcobaça

Almeida

Alvaiázere

Anadia

Ansião

Arganil

Arruda dos Vinhos

Batalha

Belmonte

Bombarral

Cantanhede

Carregal

do Sal

Castanheira

de Pêra

Castro DaireCelorico da Beira

Coimbra

Condeixa-a-Nova

Constância

Covilhã

Entroncamento

Estarreja

Ferreira

do Zêzere

Figueira

da Foz

Figueira

de Castelo

Rodrigo

Figueiró dos Vinhos

Fornos de Algodres

Fundão

Góis

Gouveia

Guarda

Idanha-a-Nova

Ílhavo

Leiria

Lousã

Mação

Mangualde

Manteigas

Mealhada

Meda

Mira

Miranda

do Corvo

Montemor-o-Velho

Mortágua

Nazaré

Nelas

Oleiros

Oliveira

de FradesOliveira

do Bairro

Oliveira

do Hospital

Ourém

Ovar

Pampilhosa

da Serra

Pedrógão

Grande

PenacovaPenamacor

Pinhel

Pombal

Porto de Mós

Proença-

-a-Nova

Sabugal

Santa Comba

Dão

São Pedro

do Sul

Sardoal

Sátão

Seia

Sertã

Sever do Vouga

Sobral de Monte Agraço

Soure

Tábua

Tomar

Tondela

Trancoso

Vila Nova da

Barquinha

Vila Nova de Paiva

Vila Nova

de Poiares

Vila Velha

de Ródão

Viseu

40

50

60

70

80

90

100

110

120

130

140

150

-20 -15 -10 -5 0 5 10 15 20 25 30

Poder de Compra per capita 2009 (PT=100)

Va

ria

çã

o d

a P

op

ula

çã

o R

es

ide

nte

20

11

/20

01

(%

)

Valor médio dos 100 municípios = 71,52

Valor médio dos 100 municípios = -3,72

Média Atractividade: 7 municípios

Elevada Atractividade: 36 municípios

Média Atractividade: 9 municípios

Reduzida Atractividade: 48 municípios

Concelhos com elevada atratividade (36)

Concelhos de média atratividade (16)

Concelhos de reduzida atratividade

Page 17: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

1717

Page 18: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

18

10 razões para visitar

Évora

10 RAZÕES PARA VISITAR A

MADEIRA

10 razões para visitar os

Açores

Localização Uma história única! Turismo sustentável

Património Mundial Unesco Uma palete de sabores Fácil acesso

Cultura Eventos inesquecíveis Lugar remoto

Gastronomia e VinhosFloresta da Laurissilva –

património da humanidadePovo acolhedor

Monumentos megalíticosPraia do Porto Santo – 7

maravilhas das praiasBaleias e golfinhos

TranquilidadeCristiano Ronaldo – um craque

“Made in Madeira”Pesca desportiva

AventuraFogo-de-artifício: dos maiores

espetáculos pirotécnicos MundoCaminhadas

Artesanato do AlentejoHotelaria da Madeira – a

qualidade reconhecidaFotografia

Natureza Cenários fantásticos Festivais

Diversão noturnaLevadas: o caminhar de

sensaçõesBem estar

http://www.visitevora.net/10-

razoes-para-visitar-evora/

http://www.visitmadeira.pt/pt-pt/a-

madeira/10-razoes-para-visitar-a-

madeira

http://www.casasdoareeiro.com/10

-raz%C3%B5es-para-visitar-os-

a%C3%A7ores.html

Page 19: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

19

10 razões para visitar

Évora

10 RAZÕES PARA VISITAR A

MADEIRA

10 razões para visitar os

Açores

Localização Uma história única! Turismo sustentável

Património Mundial Unesco Uma palete de sabores Fácil acesso

Cultura Eventos inesquecíveis Lugar remoto

Gastronomia e VinhosFloresta da Laurissilva –

património da humanidadePovo acolhedor

Monumentos megalíticosPraia do Porto Santo – 7

maravilhas das praiasBaleias e golfinhos

TranquilidadeCristiano Ronaldo – um craque

“Made in Madeira”Pesca desportiva

AventuraFogo-de-artifício: dos maiores

espetáculos pirotécnicos MundoCaminhadas

Artesanato do AlentejoHotelaria da Madeira – a

qualidade reconhecidaFotografia

Natureza Cenários fantásticos Festivais

Diversão noturnaLevadas: o caminhar de

sensaçõesBem estar

http://www.visitevora.net/10-

razoes-para-visitar-evora/

http://www.visitmadeira.pt/pt-pt/a-

madeira/10-razoes-para-visitar-a-

madeira

http://www.casasdoareeiro.com/10

-raz%C3%B5es-para-visitar-os-

a%C3%A7ores.html

Page 20: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

20

Dez razões para (visitar)

amar Londres

10 razões para gostar e

visitar a Irlanda no outono

10 motivos para ir ao

Japão

Dez motivos para visitar a

África do Sul

O Rio TâmisaMais tranquilidade e menos

stressEconomia forte Barato

Os parquesMais um motivo para

mergulhar nas guloseimas

Trabalho para os

descendentesBeleza natural

Comer bem Mais horas para dormirViver bem, mesmo sem falar

japonêsInfraestruturas de primeira

Os pubsBaixa temporada: melhores

preços

Conhecer principais pontos

turísticosAventura

Museus espetaculares e

gratuitos

As paisagens ficam mais

bonitas

Berço das novidades

tecnológicasClima excelente

Mercados Roupas elegantes Sem violência Nação arco-íris

A família real OktoberfestContato com a cultura

milenarDiferentes Experientes

Lojas e produtos “Made in

England”Halloween Estabilidade financeira Vida selvagem

O West End (Broadway de

Londres)Compras de Natal Qualidade de vida Luta pela liberdade

O metro A Irlanda é tudo de bomExplorar uma terra de

contrastesTurismo responsável

http://www.conexaoparis.com.br/20

14/09/21/dez-motivos-para-visitar-

londres-depois-de-paris/

http://partiumundo.com/2014/09/26

/10-razoes-para-gostar-e-visitar-a-

irlanda-no-outono/

http://www.bradesconikkei.com.br/

html/nikkei/noticias/motivos-para-

ir.shtm

http://country.southafrica.net/count

ry/br/pt/top10/entry/top-10-

reasons-to-visit-ptbr

Page 21: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

21

Dez razões para (visitar)

amar Londres

10 razões para gostar e

visitar a Irlanda no outono

10 motivos para ir ao

Japão

Dez motivos para visitar a

África do Sul

O Rio TâmisaMais tranquilidade e menos

stressEconomia forte Barato

Os parquesMais um motivo para

mergulhar nas guloseimas

Trabalho para os

descendentesBeleza natural

Comer bem Mais horas para dormirViver bem, mesmo sem falar

japonêsInfraestruturas de primeira

Os pubsBaixa temporada: melhores

preços

Conhecer principais pontos

turísticosAventura

Museus espetaculares e

gratuitos

As paisagens ficam mais

bonitas

Berço das novidades

tecnológicasClima excelente

Mercados Roupas elegantes Sem violência Nação arco-íris

A família real OktoberfestContato com a cultura

milenarDiferentes Experientes

Lojas e produtos “Made in

England”Halloween Estabilidade financeira Vida selvagem

O West End (Broadway de

Londres)Compras de Natal Qualidade de vida Luta pela liberdade

O metro A Irlanda é tudo de bomExplorar uma terra de

contrastesTurismo responsável

http://www.conexaoparis.com.br/20

14/09/21/dez-motivos-para-visitar-

londres-depois-de-paris/

http://partiumundo.com/2014/09/26

/10-razoes-para-gostar-e-visitar-a-

irlanda-no-outono/

http://www.bradesconikkei.com.br/

html/nikkei/noticias/motivos-para-

ir.shtm

http://country.southafrica.net/count

ry/br/pt/top10/entry/top-10-

reasons-to-visit-ptbr

Page 22: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

22

10 razões

para visitar

Évora

10 RAZÕES

PARA

VISITAR A

MADEIRA

10 razões

para visitar

os Açores

Dez razões

para (visitar)

amar Londres

10 razões

para gostar e

visitar a

Irlanda no

outono

10 motivos

para ir ao

Japão

Dez motivos

para visitar a

África do Sul

LocalizaçãoUma história

única!

Turismo

sustentável

Mais

tranquilidade e

menos stress

Barato

Uma palete de

saboresFácil acesso

Mergulhar nas

guloseimasBeleza natural

CulturaEventos

inesquecíveisLugar remoto Comer bem

Gastronomia e

Vinhos

Povo

acolhedorAventura

As paisagens

ficam mais

bonitas

Clima

excelente

TranquilidadePesca

desportivaMercados Sem violência

Aventura Caminhadas Diferentes

Experientes

Artesanato do

AlentejoFotografia Vida selvagem

NaturezaCenários

fantásticosFestivais

Qualidade de

vida

Levadas:

caminhar de

sensações

Bem estar

Explorar uma

terra de

contrastes

Turismo

responsável

Page 23: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

23

Volvidos 5 anos o que é possível destacar (pela positiva):

• estimulou a definição de estratégias adequadas às necessidades de

transformação económica e social;

• estimulou e consolidou identidades territoriais

• permitiu criar e aprofundar marcas de identidade, assentes em fortes

estratégias de marketing territorial;

• promoveu a interacção entre agentes num contexto pautado pela

reduzida tradição e cultura de cooperação;

• permitiu valorizar economicamente recursos, assente numa nova

cultura de parceria e de trabalho em rede;

23

Page 24: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

24

Volvidos 5 anos o que é possível destacar (pela positiva) cont:

• confirmou que as abordagens bottom-up, permitem um forte

envolvimento de agentes;

• demonstrou que o desenvolvimento de novos instrumentos de

gestão e operacionalização encerra um enorme potencial;

• evidenciou que as iniciativas centradas nas componentes

imateriais na valorização dos recursos contribuem de forma decisiva

e mais duradoira para a atractividade dos territórios;

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Page 25: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

25

Volvidos 5 anos o que é possível destacar (pela positiva) cont:

• permitiu dinamizar iniciativas diversificadas de animação e

cultura;

• permitiu assumir princípios de especialização territorial ou focos

temáticos em torno de marcas territoriais;

• ajudou a amadurecer casos de sucesso e promover novos

espaços de experimentação;

• estimulou o desenvolvimento de abordagens inovadoras

(sabendo que as dinâmicas de inovação levam tempo a surgir e

amadurecer)

25

Page 26: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

26

Volvidos 5 anos o que é possível destacar (áreas de melhoria):

• a ambição demonstrada na identificação dos projectos que

integraram inicialmente os PA;

• as dificuldades de articulação entre instrumentos de

financiamento e a falta de capacidade financeira por parte dos

promotores;

• estruturas de coordenação e gestão não estarem em dedicação

exclusiva a estas funções;

• persistência na insuficiente complementaridade entre

investimentos públicos e privados;

26

Page 27: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

27

Volvidos 5 anos o que é possível destacar (áreas de melhoria) cont:

• persistência da escassa espessura institucional e empresarial

nestes territórios e a fraca capacidade para a captação de recursos

humanos qualificados;

• ausência de instrumentos públicos de incentivo orientados

para a captação de investidores externos para estes territórios,

que complementem os financiamentos dos fundos comunitários;

• limitado impacto sobre a empregabilidade com projectos locais

capazes de promover a fixação de RH.

27

Page 28: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

28

Os territórios de baixa densidade

da Região Centro e os desafios

para o futuro

28

Page 29: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

29

Que apostas futuras para maior eficácia e sustentabilidade das

intervenções integradas em territórios de baixa densidade:

• balancear abordagens top-down e bottom-up;

• aumentar as dinâmicas de rede e parceria, sustentados em

processos de cooperação, liderança e governação eficazes;

• reforçar o envolvimento de proximidade dos agentes públicos;

• aprofundar a articulação entre diferentes fontes de financiamento;

• conjugar investimento físico com investimento imaterial;

29

Page 30: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

30

• reforçar as condições imateriais para a competitividade das

empresas;

• estimular novas formas de produzir e empreender;

• promover uma economia social que responda às necessidades das

pessoas;

• reforçar a atractividade dos territórios através da valorização dos

recursos endógenos e diferenciadores, nomeadamente do património

natural e cultural;

• assegurar maior colaboração dos agentes públicos e privados, na

criação de novos produtos turísticos, alinhados pelas novas tendências

dos mercados;

30

Page 31: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

31

• reforçar as iniciativas de criação e transferência de conhecimento e

inovação,

• promover a qualificação e valorização do capital humano, a

identificação de pessoas com capacidade de liderança e a atracção de

recursos humanos muito qualificados;

• amadurecer casos de sucesso e iniciar novos espaços de

experimentação;

• reforçar gradualmente a sustentabilidade e irreversibilidade das

iniciativas;

31

Page 32: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

32

Que “papel” esteve (estará) reservado aos Municípios:

Município envolvido e comprometido

Município como parceiro

Município como facilitador e criador de condições

Município como impulsionador de “novas” dimensões na

promoção do desenvolvimento

Município como promotor da diversidade

Município como promotor da qualidade de vida em

espaços para viver, visitar, investir

32

Page 33: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

33

Município envolvido e comprometido

apesar de terem um papel central nos destinos dos territórios,

não são os únicos stakeholders pertinentes

Município como parceiro

governo partilhado na implementação das estratégias para os

territórios de baixa densidade - consolidação de uma cultura e

prática de parceria e trabalho em rede

Município como facilitador e criador de condições

assumir um papel diferente daquele que reduz a intervenção

dos Municípios às obras cujo objectivo se esgota em si mesmo

questão da competitividade

33

Page 34: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

34

Município como impulsionador de “novas” dimensões na

promoção do desenvolvimento

mais focalizado em dimensões imateriais de promoção do

desenvolvimento antes confiadas a outro tipo de agentes

Município como promotor da diversidade

animação e cultura como ativos de afirmação e transformação

dos territórios - contributo para a auto-estima das pessoas

Município como promotor da qualidade de vida em

espaços para viver, visitar, investir

reforço da atratividade dos territórios

34

Page 35: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

35

Centro 2020 e a Valorização Económica de Recursos Endógenos:

35

linha de financiamento dedicada especificamente a esta prioridade;

articulações com abordagens territoriais e temáticas previstas no PO

regional, nomeadamente com:

investimentos territoriais integrados (ITI) previstos para as NUTS III;

iniciativas de Desenvolvimento Local de Base Comunitária (DLBC);

SI às empresas, apoio à criação de micro empresas e do próprio emprego e

apoio ao empreendedorismo;

transferência de conhecimento universidade/empresa, a inovação rural e

inovação social

protecção e valorização do património natural e cultural;

capacitação dos agentes locais e regionais para a promoção do

desenvolvimento territorial

Page 36: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

36

Page 37: Apresentação CCDR-C - Joaquim Felício

37

“Não Existem Territórios Condenados ao Fracasso”

O que queremos para os territórios de baixa densidade é que estes sejam espaços com qualidade de vida onde mereça a pena

viver, visitar, investir