jornal felício rocho

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www.feliciorocho.org.br Informativo do Hospital Felício Rocho • N. 7 • Belo Horizonte -MG • Maio, 2009 Visite o portal do HFR Hospital Felício Rocho Avenida do Contorno, 9.530 Barro Preto 30110-934 – Belo Horizonte – Minas Gerais A caminho da excelência em saúde • Página 2 Hemodinâmica em 3D Novo aparelho é o mais avançado da atualidade em uso na cidade. Foi adquirido em parceria com o Ministério da Saúde e vai atender, também, pacientes do SUS. Faz imagens tridi- mensionais (3D) extremamente nítidas dos vasos e traz agili- dade e precisão para detectar doenças vasculares cardíacas e neurológicas, com imagens altamente nítidas das artérias. • Página 3 Equipe do Dr. Jamil Saad examinando artérias de paciente na nova Hemodinâmica do HFR HFR tem Acreditação Plena da ONA Fisioterapia motora HFR muda sua marca • Página 4 Desde o dia 4 de dezembro de 2008, o Felício Rocho detém a certificação Plena da Organização Nacional de Acreditação (ONA). Na ocasião da certificação, os dire- tores do Hospital (foto) agradece- ram os esforços e exortaram a todos os funcionários, médicos e colaboradores que fazem parte da família Rocho a continuarem tra- balhando com firmeza, harmonia, competência e humanização, em busca da Excelência em Saúde. ascom/hfr ascom/hfr ascom/hfr Depois de 57 dias em trata- mento intensivo (boa parte no CTI-Adulto do HFR), a nutricionis- ta Aline Winkler Borges (foto) se viu livre da infecção generalizada causada pela bactéria Legionella sp. Agora, ela prossegue o trata- mento de fisioterapia motora, visando recuperar autonomia dos membros inferiores. Aline é aten- dida pela equipe da Artfisio, que presta serviços ao Hospital. • Página 12 TRANSPLANTES HFR bate novo recorde O Hospital Felício Rocho tem em sua Unidade de Transplantes (UT) um exemplo de boa prática na fi- lantropia. A unidade destaca-se como a principal transplanta- dora de Minas Gerais e uma das mais bem sucedidas do País. Praticamente, todas os transplantes realizados no HFR são no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2008, foram retomadas, com sucesso, as cirurgias duplas de rim-pâncreas, e totalizados ou- tros 162 transplantes renais, cerca de 50% dos procedimen- tos feitos no Estado. • Página 12 O cirurgião e especialista em trauma, Dr. Domingos André, analisa os aspectos dessa grave questão de saúde públical, que lesiona e mata diariamente nas ruas e estradas brasileiras. Hospital adquiriu unidade de cocção automáti- ca que vai reduzir o volume de óleo comestível e promete revolucionar a forma de preparação das refeições hospitalares em Belo Horizonte. • Página 7 • Página 6 Estatísticas apontam que em 50% dos aci- dentes de carro, no Brasil, há consumo de álcool foto: reprodução foto: reprodução Nova cocção revoluciona serviço de nutrição do HFR Álcool e direção, uma questão de saúde pública

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Informativo do Hospital Felício Rocho, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

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Page 1: Jornal Felício Rocho

www.feliciorocho.org.br

Informativo do Hospital Felício Rocho • N. 7 • Belo Horizonte -MG • Maio, 2009

Visite o portaldo HFR

Hospital Felício RochoAvenida do Contorno, 9.530 Barro Preto

30110-934 – Belo Horizonte – Minas Gerais

A caminho daexcelência em saúde• Página 2

Hemodinâmica em 3DNovo aparelho é o mais avançado da atualidade em uso na

cidade. Foi adquirido em parceria com o Ministério da Saúde evai atender, também, pacientes do SUS. Faz imagens tridi-mensionais (3D) extremamente nítidas dos vasos e traz agili-dade e precisão para detectar doenças vasculares cardíacas eneurológicas, com imagens alta men te nítidas das artérias. • Página 3

Equipe do Dr. Jamil Saad examinando artériasde paciente na nova Hemodinâmica do HFR

HFR tem AcreditaçãoPlena da ONA

Fisioterapiamotora

HFR muda sua marca• Página 4

Desde o dia 4 de dezembro de2008, o Felício Rocho detém acertificação Plena da OrganizaçãoNacional de Acreditação (ONA).Na ocasião da certificação, os dire-tores do Hospital (foto) agradece-ram os esforços e exortaram atodos os funcionários, médicos ecolaboradores que fazem parte dafamília Rocho a continuarem tra-balhando com firmeza, harmonia,competência e humanização, embusca da Excelência em Saúde.• •

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ascom/hfrascom/hfr

ascom/hfr

Depois de 57 dias em trata-mento intensivo (boa parte noCTI-Adulto do HFR), a nutricionis-ta Aline Winkler Borges (foto) seviu livre da infecção generalizadacausada pela bactéria Legionellasp. Agora, ela prossegue o trata-mento de fisioterapia motora,visando recuperar autonomia dosmembros inferiores. Aline é aten-dida pela equipe da Artfisio, quepresta serviços ao Hospital.

• Página 12

TRANSPLANTES

HFR batenovo recorde

OHospital Felício Rochotem em sua Unidade deTransplantes (UT) um

exemplo de boa prática na fi-lantropia. A unidade destaca-secomo a principal transplanta-dora de Minas Gerais e umadas mais bem sucedidas doPaís. Praticamente, todas ostransplantes realizados no HFRsão no âmbito do SistemaÚnico de Saúde (SUS). Em2008, foram retomadas, comsucesso, as cirurgias duplas derim-pâncreas, e totalizados ou-tros 162 transplantes renais,cerca de 50% dos procedimen-tos feitos no Estado.

• Página 12

O cirurgião e especialista em trauma, Dr.Domingos André, analisa os aspectos dessagrave questão de saúde públical, que lesiona emata diariamente nas ruas e estradas brasileiras.

Hospital adquiriu unidade de cocção automá ti-ca que vai reduzir o volume de óleo comestívele promete revolucionar a forma de preparaçãodas refeições hospitalares em Belo Horizonte.

• Página 7• Página 6

Estatísticasapontam queem 50% dos aci-dentes de carro,no Brasil, háconsumo deálcool

foto: reproduçãofoto: reprodução

Nova cocção revolucionaserviço de nutrição do HFR

Álcool e direção, umaquestão de saúde pública

Page 2: Jornal Felício Rocho

Maio, 20092

Avenida do Contorno, 9530 -Barro Preto - Belo Horizonte -Minas Gerais • 30110-934Telefones: (31) 3514 7117 e(31) 3275 4056Fax (31) 3292 [email protected]: 17.214.149/0001-76Insc. Est.: 062.811691.00-00Insc. Mun: 303.601/004-3

FILIADA•Associação dos Hospitais deMinas Gerais (AHMG)•Federação das Santas Casas eHospitais Filantrópicos deMinas Gerais (Federassantas)•Federação Mineira de Funda-ções de Direito Privado (Fun-damig) e Fundação Affemg deAssistência e Saúde (Fund -affemg)

FUNDAÇÃO FELICE ROSSO

CONSELHO DIRETORDIRETOR PRESIDENTEJosé Rezende de AndradeDIR. ADMINISTRATIVOJosé Carlos Braga NitzscheDIRETOR FINANCEIROPedro de Oliveira NevesDIRETOR DE ASSUNTOSINSTITUCIONAISPedro José Pires NetoDIRETOR DE PRODUÇÃOTÉCNICA E CIENTÍFICAJosé Maurício Siqueira

CONSELHO FISCALPRESIDENTENerval Leite FlávioGeraldo Luiz RibeiroPedro Alcântara RodriguesMarta Clelia S. e Vieira (Sup.)Heryberto G. V. Dornas (sup.)

CONSELHO SUPERIORPRESIDENTEMaria Ângela de F. ResendeVICE-PRESIDENTEGabriel Donato de Andrade

CONSELHEIROSAcúrcio Lucena Pereira FilhoAdolfo Neves M. da CostaAmélio Ferreira MaiaBritaldo Silveira SoaresCarlos Lindenberg S. CastroCláudio Almeida de OliveiraDomingos André F. DrumondEmerson Tardieu A. PereiraFernando Mello Vianna NettoGabriel Bernardes FilhoGabriel Donato de AndradeJoaquim H. RodriguesJonas Correia Barcelos FilhoJosé Eduardo de L. PereiraJosé Olinto P. de FigueiredoJosé Rezende de AndradeLuiz André Rico VicenteMárcio Ibrahim de Carvalho

Maria Ângela de F. ResendeMurilo AraújoNerval Leite FlávioOscar Dias Corrêa JúniorPaulo Abércio B. de OliveiraPaulo Rubens Navarro VieiraPedro de Oliveira NevesRoberto Porto FonsecaRomeu Ferreira de QueirozSebastião Clecy FrauchesSebastião LagoWilson Luiz Abrantes

SUPLENTESAna Lúcia de A. GazollaGuy Villela PascoalSylo da Silva Costa

HOSP. FELÍCIO ROCHODIRETOR TÉCNICOSilvério Leonardo M. GarciaDIRETOR CLÍNICOMércio Ataíde Vieira

INSTITUTO FELICEROSSO DE PESQUISA

E EDUCAÇÃOCONTINUADA • IFERPEC DIRETORAntônio Sérgio AlvesAvenida do Contorno, 9.530/Térreo - Barro Preto - BeloHorizonte – MG – 30110-934Tel. (31) 3514 [email protected]

ESCOLA DE ENFERMA-GEM IRMÃ GENCIANA

DIRETORPedro José Pires NetoAvenida dos Andradas, 302 -4° andar - Centro - Belo Hori-zonte - MG – 30120-010Telefones: (31) 3222-4492e (31) 3222 [email protected] [email protected]

INFORMATIVO DOHOSPITAL FELÍCIO ROCHO

Ed. N. 7 • Maio, 2009Editor-Geral e Redator:Luiz Lucas Martins (MG 02485 JP)[email protected]@feliciorocho.org.br• Assessoria de Comunicação da Fun-

dação Felice Rosso/[email protected]: (31) 3514 7180Projeto Editorial e Diagramação:Logos Editora [email protected] Telefax: (31) 3484 0480Cel. (31) 9955 8447

Tiragem: 15.000 exemplaresImpressão: Gráfica Pampulha Editora

w w wConselho Editorial:Maria Ângela Resende, José CarlosNitzsche, Amélia Pessoa, Sérgio Botrel,Pedro Pires Neto, Antônio Sérgio Alvese Lucas Martins.

Este jornal foi impressoem papel reciclado.

A Fundação FeliceRosso e o Hospital Felí-cio Rocho demonstram, atravésdesta ação, a sua preocupação como meio ambiente, contribuindopara um futuro sustentável.

A caminho da Excelência em SaúdeDesde dezembro de 2008, o Hospital

Felício Rocho tem a CertificaçãoPlena junto à Organização Nacional deAcreditação (ONA), o que vem confirmara excelência dos serviços do Hospital. OConselho Diretor da Fundação FeliceRosso, instituição filantrópica mantene-dora do HFR, abriu todos os setores doHospital para que auditores independen-tes da ONA – entidade de avaliação inter-nacional da Det Norske Veritas (DNV),com sede na Noruega – pudessem avaliara qualidade dos serviços prestados emnossa tradicional instituição, que este anocompleta 57 anos de atividade. Assim,o Hospital Felício Rocho faz parte de umseleto grupo de instituições brasileirasconsideradas de alto nível na prestação deassistência à saúde.

Trabalhamos, em 2009, para atingir onível de certificação “Excelência emSaúde” da ONA. Para isso, a Fundaçãocontinua investindo na aquisição de equi-pamentos de alta tecnologia e na reestru-turação de parte da área física do Hospital,ampliando a oferta de leitos e serviços, re-forçando, assim, o seu compromisso compacientes, funcionários e corpo clínico.

Em relação a equipamentos, podemosdestacar a aquisição do tomógrafo Mul-tiSlice “Aquilion 64”, aparelho que fazexames em fração de segundos; o novoaparelho de Hemodinâmica Allura 3D(adquirido em parceria com o Ministérioda Saúde), que possibilita ao cardiologistaobservar imagens dos vasos em TerceiraDimensão; aquisição de nova unidade deressonância magnética e, além desses, ou-

tros equipamentos da mais alta tecnologiadisponível no mercado foram e estãosendo adquiridos.

Em relação à infraestrutura, destaca-mos a construção de 23 novos aparta-mentos, no quarto andar do Hospital, ereforma de outros 14 apartamentos. OServiço de Nutrição e Dietética (SND) foirecentemente reformado e adquiriu mo-derna unidade automática e inteligente decocção, de tecnologia alemã, que vai revo-lucionar a nutrição hospitalar em BeloHorizonte; e a criação da Clínica de Im-plantodontia e Prevenção Dentária, quevisa, também, o atendimento na área pre-ventiva, na área de risco cirúrgico e atua-ção e pesquisa de foco dentário.

Em virtude da crescente demanda noatendimento médico-hospitalar, vamosconstruir, em parceria com a DrogariaAraújo, em frente ao HFR, andares desti-nados a garagem e unidades administrati-vas. Essa área desafogará o prédio centraldo Hospital, o que permitirá a criação denovos leitos e serviços no local. Há, ainda,estudos para a construção de um edifíciode 12 andares na esquina de ruas Uberabae Aimorés, na área do Hospital, possibili-tando construir novas unidades de aten-dimento, novo bloco cirúrgico e mais 150novos apartamentos.

Continuamos a contar com o exce-lente desempenho do corpo clínico e dosfuncionários que, com determinação eprofissionalismo, contribuem para tornaro Hospital Felício Rocho uma das maisrespeitadas instituições de saúde de Minase do Brasil.

Page 3: Jornal Felício Rocho

AVANÇO TECNOLÓGICOMaio, 2009 3

Sem se descuidar de sua missãofilantrópica e humanista, comsignificativa contribuição parao bom atendimento ao Sis-

tema Único de Saúde (SUS) na capitalmineira, o Hospital Felício Rochoavança no uso de novas tecnologias. OHFR adquiriu e instalou um modernoaparelho de hemodinâmica, o Allura3D, da Philips, capaz de realizar avalia-ções de doenças vasculares cardíacas eneurológicas, com imagens altamentenítidas das artérias.

A nova hemodinâmica, adquiridaem parceria com o Ministério da Saú-de, amplia a capacidade de atendi-mento a pacientes conveniados e doSUS, que também contam com a altacapacidade da equipe comandada peloDr. Jamil Abdalla Saad. “Esse mo-derno equipamento de Cineangioco-ronariografia projeta, em três moni-tores, imagens claras dos vasos, emTerceira Dimensão (3D), possibili-tando intervenções extremamenteprecisas”. Baseado nessas imagens, omédico intervencionista realiza comsegurança o tratamento de lesõescomplexas no território vascular emqualquer parte do organismo.

Para o Dr. Jamil, o uso de imagenstridimensionais determina, “com ex-

trema precisão”, o tamanho real dalesão, corrige sobreposição das artériase “oferece maior segurança ao médicosobre os ângulos de trabalho para umaintervenção”. Acrescenta que, assim,para a definição das obstruções, torna-se desnecessária a captação de novasimagens em diferentes ângulos. É a re-volução tecnológica em benefício dasaúde da população.

“Vale afirmar que a nova hemodi-nâmica do HFR é tão avançada quereduz significativamente o uso de con-trastes e dosagens de Raios-X, além dedeterminar com rapidez as melhoresintervenções para tratar isquemias co-ronarianas, com a desobstrução mecâ-nica do vaso (angioplastia), ou com aintrodução de “stent” – rede metálicaminúscula, capaz de manter uma arté-ria aberta e garantir o fluxo sanguí-neo”, conclui o médico.

Alia-se à sofisticação do equipa-mento a adequação da área física doHospital, completamente reformuladaem detalhes técnicos e dimensões.

Esse cuidado possibilita à equipe, alta-mente qualificada com profissionaisespecializados em cada área, realizarprocedimentos integrados num soma-tório de esforços em benefício dos pa-cientes conveniados e do SUS.

O Dr. Jamil ressalta que o HFRmantém o equipamento de hemodinâ-mica anterior em funcionamento, emsala anexa. “A vantagem é que, emcaso de manutenção de equipamentos,sempre haverá uma hemodinâmicapronta para atender nossos pacientes,além de garantir pronto-atendimentoàs situações de emergência tão fre-qüentes em nosso serviço”, conclui.

HEMODINÂMICA

Está em pleno funcionamento no HFR um novo aparelho de hemodinâmica. Ele fazimagens tridimensionais dos vasos e avaliações rápidas de risco de vida devido adoenças cardíacas e neurológicas, e vai atender pacientes conveniados e do SUS

EQUIPE DA HEMODINÂMICA DO HFRCardiologia e Angiocardiografia Inter-vencionista: Jamil Abdalla Saad, Ari Man-dill, Carlos Augusto Arêas e Eduardo Kei.Neuroradiologia Intervencionista: Ales-sandro Cordeiro Ulhôa, Marco Túlio SallesResende.Cirurgia Endovascular: Daniel MendesPinto, Caetano Lopes, Leonardo GhizoniBez.Cardiologia Pediátrica: Edmundo Cla-rindo, Marco Antônio Gonçalves.Eletrofisiologia: Tiago Rodrigues

Avenida do Contorno, 9.530 – Barro PretoBelo Horizonte - Minas GeraisTelefones: (31) 3514 7189 e 3514 7111Marcar Consulta: www.feliciorocho.org.br

OOHospital Felício Rocho dá mais um passo para aexcelência no atendimento global à saúde, ao ofe-

recer serviços de Implantodontia dentro de sua unidadehospitalar. O consultório odontológico funciona de

formam independente e está mon-tada com o que há de mais mo-derno num consultório de o don- tologia, oferecendo total segurançaao cliente. Especialistas podem secadastrar para realizar procedimen-tos em cirurgias buco-maxilofacial,prótese dentária, periodontia e im-plantodontia.

Recentemente, os especialistaWilson Batista Mendes (BH) e LuizEduardo Marques Padovan (Bauru)realizaram significativas cirurgias noConsultório de Implantodontia doHFR, mostrando-se en tu siasmadoscom as possibilidades oferecidaspelo Hospital. Inicialmente, o Con-sultório vai atender apenas clientesparticulares. Ele fica ao lado dobloco cirúrgico do 3º andar, e osclientes têm acesso pelas portariasdas ruas Uberaba e Timbiras.

IMPLANTODONTIA – Deacordo com o professor Wilson, autor do livro “Fun-damentos de Estética em Odontologia”, a implanto-dontia é a técnica que restaura espaços ausentes de den-tes, descoberta em 1965 pelo cientista sueco Per-Ingvar

Branemark. Enquanto investigava a microcirculaçãosanguínea em tíbias de coelho, com ajuda de uma câ-mara de observação de titânio, percebeu que o metal eo osso se integravam perfeitamente, sem haver rejeição.O primeiro implante dentário, no mundo, foi realizadoainda em 1965. Hoje, o cirurgião-dentista implanta peça(mini parafuso) de titânio no interior do tecido ósseo,na área dental ausente para, posteriormente, comple-mentar com dentes artificiais. Atualmente, o implantedentário reabilita pacientes com ausência parcial outotal de dentes, com excelentes resultados e que sãomostrados nos livros do Professor Padovan: Carga ime-diata em Implantodontia e Implante Zigomático.

PREVENÇÃO ORAL – O Hospital abre a pos-sibilidade de atuação do dentista dentro das unidadesde Tratamento Intensivo (UTI), melhorando a quali-dade de vida dos pacientes durante o período de inter-nação. Também vai fazer parte dos procedimentos derisco cirúrgico das clínicas médicas, otimizando os be-nefícios de uma cirurgia de médio a grande porte. Issose faz necessário, pois um foco dentário constitui fontede infecção para outras áreas do organismo, compro-metendo o sucesso completo de uma cirurgia.

HFR tem consultóriode implante dentário

Veja mais detalhes sobre o Consultório de Implan-todontia do HFR no site: www.feliciorocho.org.br

3D3D

Implantodontia do Hospital Felício Rochotem consultório completo e de ponta

Ascom/HFR

Ascom/HFR

Page 4: Jornal Felício Rocho

Maio, 20094 AVANÇO TECNOLÓGICO

OO câncer do intestino grosso, tam-bém chamado câncer colorretal,pode ser removido, em casos in-dicados, pela via laparoscópica,

isto é, sem a necessidade de abertura daparede abdominal através de grandes inci-sões. Esse tratamento diminui o sangra-mento durante a cirurgia e a também a dorno pós-operatório, melhorando a funçãopulmonar nesse período, possibilitando re-torno mais precoce dos movimentos intes-tinais, menor tempo de internação, melhor

resultado estético e melhor qualidade devida, principalmente nos primeiros 30 diasapós a cirurgia. Todo esse benefício é al-cançado sem prejuízo para os princípiosoncológicos que norteiam o tratamento dostumores malignos.

A cirurgia laparoscópica é realizadaatravés de pequenas incisões feitas na pa-rede abdominal, chamadas portais, após ainsuflação de gás CO2 na cavidade abdo-minal . Através de um desses portais, ge-ralmente na cicatriz umbilical, é introduzido

um tubo com uma câmara na ponta (ótica),sendo a imagem transmitida para um mo-nitor de tela plana, permitindo que a equipecirúrgica veja a cavidade abdominal e rea-lize a cirurgia através dos demais portais.

Em Minas Gerais, a primeira retiradacirúrgica laparoscópica do intestino grossofoi realizada na Clínica de Coloproctologiado Hospital Felício Rocho em 1996, paratratamento de paciente com megacólonchagásico. Desde então, com o treinamentoprogressivo da equipe, incluindo estágiosem serviços americanos, essa técnica vemsendo cada vez mais utilizada.

No início, o método era utilizado ape-nas para tratamento de doenças benignasdo cólon. A partir de 2004, estudos realiza-dos pela American Society of Colon andRectal Surgeons demonstraram que o pro-cedimento realizado por via laparoscópicaera tão seguro quanto as cirurgias conven-cionais (por via aberta) do ponto de vista on-cológico, isto é, os resultados obtidos emtermos de taxas de sobrevida e recorrênciada doença eram iguais. Desde então,houve um grande aumento do número decirurgias colorretais por essa via, uma vezque o câncer colorretal é a principal indica-ção para a realização de colectomias. Atual-

mente, cerca de 80% das cirurgias realiza-das na Clínica Coloproctológica do HFRpara tratamento dos tumores do intestinosão feitas através da videolaparoscopia.

Para a realização segura do procedi-mento é importante o envolvimento do es-pecialista da área (cirurgião coloproctolo-gista), que sabidamente, conforme dadosda literatura, obtém resultados melhoresque o não especialista, além de um treina-mento específico em videolaparoscopia e arealização freqüente do procedimento (5 a10 procedimentos/mês).

Por se tratar de grande avanço tecno-lógico, além da alta habilidade da equipe ci-rúrgica, há necessidade da utilização dematerial altamente especializado, o qualtem sido autorizado pela maioria dos planosde saúde. Dependendo da complexidadeda cirurgia, pacientes do SUS, portadoresde tumores de intestino, também têm sidobeneficiados no HFR, com a introduçãodessa cirurgia pela via laparoscópica.

Tratamento por videolaparoscopia

Clínica de Coloproctologia doHospital Felício Rocho

Av. Contorno, 9530 - BarroPreto/BH (31) 3514 7142www.feliciorocho.org.br

Câncer de intestino

Para profissionais da área de saúde:Você sabia que já é possível consul-tar a tabela da CHBPM on-line? Vejao link: www.amb.org.br/cbhpm_index.php3O site “Visible Body” é sem dúvidauma ferramenta muito útil no estudo daanatomia humana. É um modelo em3D com mais de 1.700 estruturas ana-tômicas, órgãos e sistemas com váriasaplicações para médicos, estudantesde medicina e também estudantes denível médio. O acesso a este site égratuito, devendo o usuário se cadas-trar. Veja o link: www.visiblebody.com/Solutions_OverviewCURIOSIDADES:Você sabe o que é um GPS?O Sistema de Posicionamento Global,

popularmente conhecido por GPS(acrônimo do inglês Global PositioningSystem), é um sistema de posiciona-mento por satélite americano, porvezes incorretamente designado desistema de navegação, utilizado paradeterminação da posição de um re-ceptor na superfície da Terra, ou emórbita. O sistema GPS foi criado e écontrolado pelo Departamento de De-fesa dos Estados Unidos da América,para exclusivo uso militar. Atualmente,é aberto para uso civil gratuito, reque-rendo apenas um receptor capaz decaptar o sinal emitido pelos satélites.Veja o link: http://pt.wikipedia.org/wiki /Sistema_de_Posicionamento_Globalvídeos relacionados com o assunto:O que é o GPS:www.youtube.com/watch?v=cpziogozX6c. Compare dois modelos deGPS nacionais: www.youtube.com/watch? v=xgw- GsdS2hCYSaiba um pouco mais sobre disle-xia: Veja o link: www.dislexia.com.br/oquee.htmlPropaganda sem bebida.Entre Nesta!www.propagandasembebida.org.br

Por Dr. Sérgio Botrel

PORTAL DA SAÚDE

Na busca por maiorqualidade e atualiza-ção, o Hospital Felí-

cio Ro cho criou uma novaidentidade visual. A nova logo-marca vem substituir a ante-rior, simbolizada pelas letras“F” e “R”, ‘abraçando’ umacruz, design por demais estáticofrente ao posicionamento modernodo Hospital.

Sua proposta é espelhar a mo-dernidade, a inovação, a qualidade eo foco no cliente, sem se descuidarda tradição e do humanismo, pilaresque norteiam todos os que se dedi-cam ao Felício Rocho

Ela foi desenvolvida em parceriacom a Escola de Design do Uni-BH,e também serviu de trabalho acadê-mico para a turma do 3º período docurso. Ela representa:

• Humanização, através de tra-ços que lembram um coração, sím-bolo universal da saúde/vida

• Montanhas de Minas, atra-vés da curva verde que nos lembraas montanhas de Minas, remetendo-

nos à mineiridade, de que tanto nosorgulhamos.

• Iniciais da instituição, atra-vés de traços que representam um“F”, “R” e “H” simbólicos.

• formas orgânicas, através daslinhas suaves.

• Tradição, ao manter as coresoriginais da instituição (verde e ver-melho), com pequena suavizaçãonas cores.

A Diretoria já determinou queas assessorias da Qualidade, de Im-prensa e Comunicação Social e deCompras, promovam a troca detodas as papeletas ambulatoriais, ma-teriais administrativos e de papelaria;uniformes e placas de fachadas e in-dicativas que levam a marca da insti-tuição. O processo será feito paulati-namente, num período de 12 meses.

Nova marca do Hospital Felício Rocho

Equipe da Coloproctologia do HFR operando por videolaparoscopia

Mande sugestões [email protected]

Page 5: Jornal Felício Rocho

PREVENÇÃOMaio, 2009 5

Check-upCheck-up

“Está na hora de fazer umcheck-up médico!”. Cer-tamente você já ouviuesta frase de algum co-

nhecido ou familiar. A decisão de sesubmeter a uma bateria de exames emaparelhos de alta tecnologia virou febreentre muitos executivos em todo omundo. A idéia é que, com base nessesexames, a pessoa pode, precoce-mente, detectar e reduzir os riscos dedoenças graves. Durante muito tempoos exames hi-tech se tornaram mesmouma garantia de melhoria na qualidadede vida para muitos pacientes. “Mas,será que as avaliações, no formato ob-servado hoje, em muitas clínicas, têm aeficácia apregoada?”. É o que indaga oDr. José Olinto Pimenta Figueiredo,coordenador da Clínica de Medicina In-terna do Hospital Felício Rocho.

Segundo o coordenador, deve-seressaltar que a crescente consciênciaem relação à manutenção da saúde eà melhor qualidade de vida, “aumentou,proporcionalmente, a demanda deatendimento médico-ambulatorial, ouseja, de consultório”. O paciente buscaesclarecer sintomas de algum pro-cesso patológico já instalado, ou pre-venir potenciais doenças que por váriasrazões o preocupam. Atualmente, noBrasil, o que mais assusta são asdoenças cardiovasculares e o câncer,repercutidos em históricos familiares ouatravés da mídia. “Assistimos, assim,ao longo das últimas décadas, a umaprogressiva oferta em relação à pre-venção de doenças, o que tem gerado

considerável impacto sobre o estadode saúde e bem-estar dos pacientes”,explica o coordenador.

Dr. José Olinto também assinalaque as sugeridas baterias de examesimplicam custos consideráveis, princi-palmente com a gama de novas e com-plexas tecnologias que surgem a velo-cidades estonteantes. Para ele, o mé-dico, baseado em sua experiência pes-soal e em dados estatísticos confiáveis,deve sempre avaliar o perfil do pa-ciente, seu histórico familiar, hábitos efatores de risco, para uma real indica-ção e utilidade de determinados exa-mes. “Deve ser do conhecimento detodos os conceitos epidemiológicos desensibilidade, especificidade, valor pre-ditivo, prevalência e incidência de certasdoenças em grupos populacionais aserem avaliados. Só assim, pode-se oti-mizar a abordagem do paciente indivi-dualmente, priorizando-se os examesque sejam realmente importantes, pou-

pando os sistemas de saúde públicosou privados de despesas desnecessá-rias ou supérfluas”, acentua. Ele de-fende que a anamnese e o velhoexame físico detalhado devem conti-nuar sendo a pedra angular de umaavaliação bem sucedida. Para isso, su-gere que os colegas resistam às pres-sões mercadológicas, que fazem comque tais procedimentos sejam, com fre-qüência, relegados, de forma absoluta-mente equivocada, a um plano secun-dário na avaliação do paciente.

“Já ensinava o nosso saudoso Dr.Newton Procópio que sempre devería-mos começar procurando por situaçõesque tragam a maior carga de sofrimentoao nosso paciente. Concomitante-mente, priorizar medidas preventivasque têm demonstrado eficiência ou me-lhora clara no prognóstico”.

O coordenador da Medicina Internado HFR ressalta que a “Força Tarefa deServiços Preventivos dos Estados Uni-dos (UPSTF)”, vem revisando e publi-cando recomendações baseadas emevidências a respeito de vários serviçospreventivos clínicos. Os testes de¨screening” (rastreio) e de aconselha-mento são baseados em longos traba-lhos considerando-se benefício de altonível (recomendação A), a nível mode-rado (recomendação B), em relação a

mudança de prognóstico que cada me-dida implementada trará ao paciente.

O Dr. José Olinto acrescenta que,segundo a UPSTF, esse pequeno nú-mero de fatores está ligado a um incre-mento considerável de morbi-mortali-dade, dependendo principalmente daidade do paciente. “Existem protocolosespecíficos para cada uma dessas con-dições, variando, desde exames clíni-cos e laboratoriais a aconselhamento eorientação quando a mudança de estilode vida do paciente”.

Ele resume algumas dessas condi-ções clínicas específicas em que se jus-tificam medidas preventivas: câncer, de-pressão, trauma (veículos, quedas eviolência), obesidade, diabetes, doen-ças cardiovasculares, doenças sexual-mente transmissíveis ou aquelas rela-cionadas ao álcool e ao cigarro. Todasas medidas são realizadas no HospitalFelício Rocho por profissionais alta-mente experientes que contam com su-porte das melhores tecnologias dispo-níveis no universo da prática clínica.

modismo?ou

Dr. José Olinto PimentaFigueiredo, coordenadorda Medicina Interna do HFR

Para informações detalha-das a esse respeito e as devidas

recomendações, sugerimos ao lei-tor acessar nossa página na inter-

net: www.feliciorocho.org.br

importância

Page 6: Jornal Felício Rocho

NUTRIÇÃO HOSPITALARMaio, 20096

AADiretoria do HospitalFelício Rocho investecontinuamente emnovas tecnologias e na

melhoria de sua complexa estruturamédico-hospitalar, com o objetivode salvar vidas e recuperar a saúde ebem-estar de seus pacientes. Dentreos investimentos realizados, o maisrecente, e que promete revolucionara nutrição hospitalar em Belo Hori-zonte, está a pioneira aquisição deuma unidade automática e modernade cocção para o Serviço de Nutri-ção e Dietética do Hospital (SND).Segundo a nutricionista e coordena-dora do SND, Berenice Carvalho, onovo forno do HFR vai mudarcompletamente a ideia que as pes-soas têm de refeições em hospitais.

“Sabemos que existem pessoasque não conseguem nem ouvir falarem comida de hospital. Aliás, essetermo se transformou, infeliz-mente, em depreciação de alimen-tação hospitalar”, comenta Bere-nice. Ela garante que, com a aquisi-ção de “Unidade Automática e In-teligente de Cocção”, da Engefoode com tecnologia alemã, pacientese acompanhantes mudarão esseconceito. “A nova cozinha do SNDnão irá substituir o talento humano,mas permitirá que nossas nutricio-nistas, dietistas e cozinheiras te-nham tempo para criar e inovar, em

benefício dos nossos clientes”,acrescenta. A dieta hospitalar é defundamental importância para pre-servar o estado nutricional do pa-ciente, que deve ter garantido osnutrientes suficientes para sua plenarecuperação.

A gerente de nutrição do HFRlamenta que as diversas recomenda-ções dietéticas, necessárias ao co -tidiano das rotinas das cozinhashospitalares, fazem com que sabore aspecto visual estejam associadosa experiências ruins para pacientes.No entanto, ela comemora que, embreve, o Felício Rocho terá umamoderna central de cozimento epreparação de alimentos, capaz deoferecer mais qualidade no produtofinal. “Como autogestão em SND,o Hospital Felício Rocho é um dosprimeiros na capital mineira em ad-quirir uma cocção inteligente”, res-salta Berenice Carvalho.

“Com a aquisição dessa tecno-logia na cocção de alimentos, ire-mos melhorar ainda mais as condi-ções de trabalho de nossos colabo-radores, pois vamos substituir vá-rios equipamentos que geram e dis-sipam muito calor através dovapor”, explica a nutricionista.Assim, o Serviço de Nutrição eDietética do HFR vai aproveitar deforma mais inteligente os alimen-tos, preservando ainda mais seus

nutrientes, mantendo suas caracte-rísticas organolépticas íntegras. OSND vai reduzir drasticamente aquantidade de óleo vegetal em suacozinha. “Poderemos oferecer umfilé de frango à milanesa, oumesmo batata frita, sem prejudicaros pacientes que possuem restri-ções e necessitam de dieta hipolipí-dica, ou seja, com pouca gordura”,explica Berenice Carvalho.

A implantação da cocção au-tomática e inteligente vai possibi-litar maior agilidade no preparodas refeições, pois proporcionaum ganho de mais de 15% emrelação aos fornos e fogões tra-dicionais. Com isso, nutricionis-tas e dietistas do HFR terão maistempo para trabalhar a apresen-tação e a variedade dos pratosservidos.

Nova cozinha vai reduzir volume de óleo eoferecer refeições variadas como em um hotel

HFR investe em cocção inteligente

Sistema decocção automá-tico e inteligente,adquirido peloFelício Rocho,vai reduzir drasti-camente a quanti-dade de óleo ve-getal em sua cozi-nha, beneficiandoainda mais seuspacientes

Nutricionistas do HFR, coordenadas porBerenice Carvalho (1ª à esq.), dizem que novaunidade de cocção vai ampliar os benefícios

de uma dieta hospitalar rica em saúde

fotos:reprodução

Asco

m/H

FR

Page 7: Jornal Felício Rocho

TRAUMA É UMA DOENÇAMaio, 2009 7

OOs números da PolíciaRodoviária Federal(PRF) relativos a 2009,especialmente durante

o Carnaval e a Semana Santa, indi-cam que a população brasileira co-meça a responder de forma positivaà campanha contra a violência notrânsito. Nos oito meses de vigênciada “Lei Seca”, a Polícia RodoviáriaFederal (PRF) flagrava um motoristaalcoolizado a cada dez testes realiza-dos. Nos últimos feriados prolonga-dos, a média foi de uma autuação acada 16 abordagens. A lei federal11.705, em vigor desde 20 de junhode 2008, proíbe o consumo de qual-quer quantidade de bebidas alcoóli-cas por condutores de veículos.Antes, era permitida a ingestão deaté 0,6 gramas de álcool por litro desangue.

Segundo dados do Departa-mento Nacional de Trânsito (Dena-tran), cerca de 50% dos desastrescom vítimas fatais nas ruas e estra-das do Brasil são provocados pormotoristas alcoolizados. O Ministé-rio da Saúde registra cerca de 50 milmortes por ano, algo em torno de136 mortes por dia. Uma verda-deira guerra civil. Atrás dessas mor-tes está, principalmente, a bebidaalcoólica.

Nesta edição, o Dr. DomingosAndré Fernandes Drumond, cirur-gião geral doHospital FelícioRocho, e tam-bém especialistaem cirurgia dotrauma, analisabrevemente osaspectos dessa grave questão desaúde pública.O que é trauma?– Trauma é um termo médico quesignifica lesão. É a primeira causa demorte nas primeiras quatro décadasde vida. É uma doença evitável, po-tencialmente cirúrgica, que mutila,mata e de difícil tratamento.Como o trauma afeta nosso País?– O Brasil é recordista mundial emmortes por causas externas. Perde-mos 130 mil brasileiros por ano emnome da violência, o que equivale a350 mortes por dia. A epidemia daviolência no País tem inúmeras cau-

sas que são difíceis de combater. Aviolência no trânsito é uma delas. Acada 10 minutos morre uma pessoanas estradas, ruas e avenidas brasi-leiras. O problema é, como visto,uma questão social, pois, geral-mente, esses acidentes envolvemmotoristas alcoolizados.Como o Sr. avalia a chamada ‘LeiSeca’?– No início a Lei Seca gerou reaçõesde lideranças dos segmentos debares e restaurantes, porque poderiarepresentar perdas nos negóciosdesses setores. Na verdade, não se

proibiu a vendade bebida alcoó-lica, só não sepode mais é con-viver com o bi-nômio “Álcool& Direção”. A lei

é a sociedade tomando consciênciade que o álcool está presente emmuitos acidentes com veículos auto-motores. A sociedade está sendo in-formada que não dá para saber sebeber um copo de vinho é ou não éembriaguez . Depende da pessoa, doque ela comeu, do seu tipo físico,etc. E quem bebe uma cerveja, facil-mente bebe duas. Todos sabemdisso. Quem perdeu um familiar, umamigo, um conhecido em acidentede automóvel conhece a dor e o quepoderia ter sido evitado.O Brasil negligencia o trauma?– As estatísticas mostram que 50%

das mortes por trauma correspon-dem aos pacientes que sofreram le-sões imediatamente fatais na cenado acidente. Outros 30% são mortesprecoces, ocorridas nas primeirashoras em um hospital. Essas são asmortes evitáveis. Os 20% restantessão mortes tardias, que ocorrem diasapós o trauma . O Brasil só alertoupara essa doença na década de 90,enquanto os primeiros sistemas in-tegrados de atendimento surgiramnos Estados Unidos nos anos 70, elogo em seguida na Europa.Quais as causas mais comunspara os acidentes de trânsito?– De sexta-feira à noite a domingo,em 50% de todos os acidentes háconsumo de álcool. Isto é fato. Tãoimportante quanto o álcool, o quemata mesmo e mutila definitiva-mente as pessoas é a velocidade. O

que mantém esse caos no Brasil é aimpunidade.Quais são os principais proble-mas e dificuldades relacionadosà doença Trauma, no Brasil?- Penso que é a indefinição de res-ponsabilidades, mas a falta de indi-cadores confiáveis, as políticas equi-vocadas de controle e prevenção,além da banalização cultural dotrauma, pela maioria, são fatores quetrazem dificuldades.E o futuro? Há indicadores con-fiáveis voltados para o controledessa doença?Um dia o trauma será uma doençade baixa prevalência, desde que sefaçam investimentos na única vacinaconhecida: Prevenção através daeducação.

Álcool e direção, mistura que banaliza o trauma

Para o Dr. Domingos

André, o trauma é a

segunda causa de morte

no Brasil, perdendo

apenas para as doenças

cardiovasculares

Veja o link para o textocompleto dessa

matéria em nosso portal:www.feliciorocho.org.br

Violência no trânsito:

Acidente onde jovens

perderam a vida

foto: reprodução O Globo Online/Luisa Valle

“Em 50% dos aciden tesde trânsito há consumo

de álcool, mas o que matae mutila é a velocidade”

ascom/hfr

Page 8: Jornal Felício Rocho

TRAUMA É UMA DOENÇA Maio, 20098

Otrauma está se tor-nando a principal causade óbito entre pessoasna faixa etária de até 40

anos, sendo superado apenas pelocâncer e pela aterosclerose, em todasas faixas etárias. O Dr. Robinson Es-teves Santos Pires, ortopedista trau-matologista do Hospital FelícioRocho, observa que o ônus socialprovocado pela incapacidade, sejaela temporária ou permanente, éimenso. “Geralmente, os indivíduosenvolvidos em acidentes graves sãojovens, do sexo masculino e no iní-cio de sua atividade profissional, oque gera conflito psicológico muitasvezes mais importante que o im-pacto econômico provocado pelotrauma”.

Alta energia – O desrespeito àsleis de trânsito – devido à sensaçãode impunidade – e as más condiçõesdas rodovias e vias públicas são res-ponsáveis por elevadas ocorrênciasde lesões ortopédicas importantes.O Serviço de Traumatologia doHFR tem tratado pacientes com fra-

turas e esmagamentos de membrosde altíssima energia, que exigem daequipe médica treinamento ade-quado para o reparo do dano so-frido. Mas, com o aprimoramentodas técnicas de resgate, seja no pré-hospitalar ou na sala de emergência,muitos pacientes, que anteriormentemorriam devido a lesões extrema-mente graves, passaram a sobreviver.

Outra lesão comum envolvendo

veículos é o que os especialistas cha-mam de “trauma do painel”. O Dr.Robinson explica que esse é umtraumatismo muito comum emquem utiliza o automóvel. “A lesãoé provocada pelo impacto direto dojoelho no painel do veículo, provo-cando uma fratura ou lesão ligamen-tar do joelho, associada à fratura-lu-xação do quadril, devido à dissipa-ção da energia no fêmur”.

O traumatologista diz que é im-prescindível que haja sintonia entreas diversas especialidades médicasque lidam com o politraumatismo –múltiplas lesões, das quais pelomenos uma representa risco de vidapara o paciente. A abordagem mul-tidisciplinar pode salvar a vida e me-lhorar o prognóstico de deteminadaslesões. Nesse cenário, surge o con-trole ortopédico de danos, que é a fi-xação externa imediata, provisória erápida das fraturas de ossos longosdos politraumatizados, com o in-tuito de diminuir a resposta inflama-tória sistêmica. Posteriormente,cerca de uma semana após o trauma,com o paciente estável clinicamente,procede-se à fixação definitiva dasfraturas.

uma doença da atualidade

O ortopedista Dr. Robinson mostra comoo trauma do painel, leva à fratura da tíbiaproximal ou à lesão ligamentar do joelho

SERVIÇO DE ORTOPEDIAHOSPITAL FELÍCIO ROCHO

Rua Aimorés, 3600 - BarroPreto – Belo Horizonte/MG

(31) 3514 7137 – 3514 7168www.feliciorocho.org.br

Em todo o mundo, médicos játratam o trauma como

doença e não como acidenteTRAUMA ORTOPÉDICO

ASCOM/HFR

CONVÊNIOS ATENDIDOS NO HOSPITAL FELÍCIO ROCHO• AAG: Associação Américo Gasparini• ABEB: Associação Beneficicente dos Em-pregados das Empresas Arcelor Brasil• AGROS: Instituto UFV de Seguridade So-cial• ALLIANS SEGUROS S/A• AMAGIS: Ass. dos Magistrados Mineiros• AMIL: Planos por Administração Ltda.• AMIL SAÚDE• AMMP: Ass. Mineira do Ministério Público• ASSEFAZ: Fundação Assistencial dos Ser-vidores do Ministério da Fazenda• ALEMG: Assembléia Legislativa de MinasGerais• ASSOCIAÇÃO DAS FREIRAS FILHAS DENOSSA SENHORA DO MONTE CALVÁRIO• ASSOCIAÇÃO EDUC. ASSIST. REGINA PACIS• BACEN: Banco Central do Brasil• BLUE LIFE: Assistência Médica de S.Paulo• BRADESCO SAÚDE S/A• SAÚDE CAIXA: Caixa Econômica Federal• CAMED: Caixa Assistencial dos Funcioná-rios do Banco do Nordeste do Brasil• CARE PLUS: Medicina Assistencial S/C• Cassi: Caixa de Assistência dos Funcio-nários do Banco do Brasil

• CEC: Cruzeiro Esporte Clube• CONAB: Cia. Nacional de Abastecimento• CONGREGAÇÃO DE SÃO JOÃO BATISTA• CONGREGAÇÃO DAS IRMÃS FRANCISCANASPENITENTES RECOLETINAS DE OIRSCHOT• COPASA: Cia. de Saneamento de M. Ge-rais• COPASS: Programa Suplementar deSaúde dos Empregados da Copasa• CORREIOS: Empresa Brasileira de Cor-reios e Telégrafos ECT• CVRD: Companhia Vale do Rio Doce• DESBAN: Fundação BDMG de Seg. So-cial• EMBRAPA: Emp. Bras. de P. Agropecuária• FASSINCRA: Fundação Assistencial dosServidores do Incra• FIAT: Fundação dos Empregados da Fiat• FIOPREV: Instituto Oswaldo Cruz de Se-guridade Social• FORLUZ: Fundação Forluminas de Segu-ridade Social• FUNDAÇÃO PAMPULHA DE ASSISTÊNCIA ÀSAÚDE• FUNDAFFEMG: Fundação Affemg de Assis-tência e Saúde• FUSEX: Comando 4ª RM / 4ª Divisão de

Exército• GAMA SAÚDE LTDA.• GAMA AERONÁUTICA• GRUPO ZEMA: Associação dos Funcioná-rios do Grupo Zema Ltda.• HOSPITAL RISOLETA TOLENTINO NEVES• INSPETORIA MADRE MAZZARELO• INSTITUTO TÉCNICO VOCACIONAL SANTOINÁCIO• IPREM/GV: Instituto de Previdência Mu-nicipal de Governador Valadares• IPSEMG: Instituto de Previdência dosServidores do Estado de Minas Gerais• IRB: Instituto de Resseguros do Brasil• MEDIAL SAÚDE S/A• MEDISERVICE Administradora de Planosde Saúde Ltda.• MINAS TÊNIS CLUBE• OMINT SAÚDE• PETROBRAS - DISBEL• PETROBRAS - REGAP• PLAN-ASSISTE: Procuradoria Regional doTrabalho da 3ª Região• PLAN-ASSISTE-MG: Procuradoria da Repú-blica no Estado de Minas Gerais• PREVIMINAS: Fundação de SeguridadeSocial de MG

• PROASA: Programa Adventista de Auto-gestao de Saúde• PROMED: Assistência Médica Ltda.• SAÚDE ASTTER: Associação dos Servido-res do Tribunal do Trabalho/3ª Região• SEIAS: Sociedade de Educação Integral ede Assistência Social• SÓ SAÚDE: Assistência Médico Hospitalar• SPA: Sistema Paulista de Assistência• SUL AMÉRICA SEGUROS• UNAFISCO SAÚDE: Sindicato Nacional dosAuditores Fiscais da Receita Federal• UNAFISCO-MG: União Nacional dos Audito-res Fiscais do Tesouro Nacional/MinasGerais• UNIBANCO SEGUROS• UNIMED• USIMINAS: Fundação São Francisco Xa-vier• VANBREDA INTERNATIONAL N.V.• VITAE: Serviços Assistenciais.

FALE CONOSCO:

(31) 3514 7194

Page 9: Jornal Felício Rocho

ENFERMAGEMMaio, 2009 9

A Enfermeira e professora Selme Silqueira deMatos, docente da Escola de Enfermagem da UFMGe coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa doHospital Felício Rocho defendeu tese de doutoradonaquela Universidade, intitulada “Diagnósticos de en-fermagem de pacientes no pós–operatório mediato detransplante cardíaco e validação do diagnóstico maiscaracterístico”, sob orientação da professora Dra.Daclé Vilma Carvalho e coorientação da professoraDra. Tânia Couto Machado Chianca. A Banca exami-nadora foi constituída pelos docentes Dra. Maria CéliaDalri (USP), Dra Maria Cristina Massarollo (USP),Dra. Aidê Ferreira Ferraz (UFMG), Dra Maria CristinaBarbosa (UFTM).

Trata-se de um estudo descritivo, relativo a pacien-tes submetidos a transplante cardíaco no HFR, no pe-ríodo de 1986 a 2008. Além do perfil demográfico eepidemiológico e de diagnósticos de enfermagemdessa clientela, o estudo mostra que a angústia espiri-tual foi considerada pelos especialistas enfermeiros queo validaram como o mais característico dos diagnósti-cos de enfermagem.

Segundo o conceito da “North American NursingDiagnosis Association - NANDA 2008”, “Angústia Es-piritual” é a “capacidade do indivíduo de conectar-se

consigo mesmo, com os outros, com a arte, cultura eum ser maior”. O estudo demonstra que o HospitalFelicio Rocho é a instituição hospitalar que mais reali-zou transplante cardíaco no Estado de Minas Gerais(140 transplantes) nesse período, e que a miocardiopa-tia chagásica foi a mais prevalente seguida pela mio-cardiopatia dilatada.

Segundo a professora Selme Silqueira, “o conhe-cimento dos problemas de saúde de um determinadogrupo de pessoas, vistas em sua integralidade e unici-dade, pode permitir direcionar a assistência de enfer-magem e propiciar subsídios para a elaboração de umaprescrição de enfermagem individualizada, bem comoprogramar intervenções e capacitação da equipe de en-fermagem, o que certamente contribuirá para a quali-dade da assistência de enfermagem prestada”.

Ressalta-se que a identificação do perfil diagnós-tico de enfermagem e validação com especialistas dediagnósticos de enfermagem, segundo a Taxonomia IIda NANDA, poderá incitar reflexões sobre a atuaçãodos profissionais da área da saúde, e em especial a daequipe de enfermagem, por estarem mais próximosdos pacientes em pós-operatório de transplante car-díaco, além de estimular o desenvolvimento de novaspesquisas que contemplem a dimensão espiritual.

Finalmente, é oportuno destacar a espiritualidadee sua inter-relação com a saúde e o bem-estar, temajá apontado na literatura nacional e internacional, eque deve ser tratado como uma questão que temcomo cerne a constatação científica de seus delinea-mentos e repercussões na experiência humana indi-vidual e social.

Enfermeira defende tese de doutorado na UFMG

Selme Silqueira de Matos, coordenadora do Co-mitê de Ética em Pesquisa do HFR

Ascom/HFR

ASemana de En -fermagem doHospital FelícioRocho, em

2009, teve uma grande par-ticipação do corpo de enfer-magem que lotou o Centrode Estudos, no 2º andar doHospital. Em seu discurso,Maria da Glória S. Nogueira,Coordenadora da Enferma-gem do HFR, citou a IrmãGenciana, que durante vá-rios anos coordenou o ser-viço no HFR e que antes deretornar para a Itália, seupaís de origem, deixoucomo legado uma escola deformação de técnicos emenfermagem: a Escola deEnfermagem Irmã Gen-ciana, unidade de ensino doHospital Felício Rocho.“Assim como a Irmã Gen-ciana, cada um de nós esco-

lheu ‘ser enfermagem’ e sededicar a amenizar a dor dooutro. Não estamos aquiobrigados, mas sim peloideal de ajudar, dar amor ecarinho ao outro”, disseGlória Nogueira.

A coordenadora ressal-tou que o trabalho impõeaos profissionais de saúdeuma rotina carregada detensões. “Somos expostosdiariamente à dor, a doençae até a morte. Daí ser funda-mental estar bem integradoconosco, trabalhar satisfeitoe saudável, no cuidado decuidar bem do outro”.

Para Glória, cuidar devesempre denotar atenção,cautela e zelo, estendendo,ainda, essa atenção aos fa-miliares do paciente. “Emnossa trajetória, na enferma-gem, constatamos que cui-

dar é mais holístico, foca apessoa enferma como únicae insubstituível, sendo o tra-tar somente direcionadopara a enfermidade. O cui-dar implica em ‘ficar com ooutro’, e à enfermagem, naárea da saúde, é que foi con-cedido o direito de ficarcom o outro. A toda hora, atodo minuto, estamos ali,prontos para ficar e cuidar.Somos premiados quandopodemos colaborar para oalívio do sofrimento hu-mano. Por isso, se faz neces-sário construirmos um am-biente saudável”, concluiMaria da Glória.

Dedicar-se à enfermagem é estar sempre

pronto para cuidar com atenção e zelo do outro

Coordenadora Maria Glória no discurso de

encerramento da Semana da Enfermagem-2009

para amenizara dor do outro

Cuidando

fotos: Ascom/HFR

Page 10: Jornal Felício Rocho

EDUCAÇÃO CONTINUADA Maio, 200910

Angiologia eCirurgia VascularSão Paulo (SP), de 22 a 25 de abril,2009 – “VI Congresso Brasileiroe Internacional de Cirurgia Endo-vascular” – 1º Tema: “Aneurismade Aorta Abdominal Infra-RenalTratado por Via Endovascular:Relato de série de 28 casos”, Dr.Leonardo Ghizoni Bez – Con-gressistas: Drs. Daniel MendesPinto, Caetano de Souza Lopes,Rodrigo de Souza Lopes e PauloEugenio Tarso Meira Borém, na“Sessão séries Clínicas: Doençasda Aorta”. 2º Tema livre: “Trata-mento Endovascular da DoençaArterial Oclusiva Periférica: Aná-lise de 47 casos de Angioplastia deIlíacas”, Dr. Leonardo GhizoniBez – Congressistas: Drs. Caetanode Souza Lopes, Daniel MendesPinto, Henrique Ribeiro Lima,Carla Souza Friche e RaphaelMourão na “Sessão de Temas Li-vres – Séries Clínicas Miscelânea”.Cirurgia PediátricaFrança, Strasbourg, 17 de outu-bro/2008 – “Conferência Perito-neal - Dialysis Advanced Course“Video surgery in Pediatric Uro-logy“ IRCAD - University ofStrasbourg - como “Instrutor doMódulo Prático Avançado em Ci-rurgia Experimental”- Dr. MaxCarsalad Schlobach.Salvador (BA), de 16 a 20 de novem-bro/2008 – “XXIX CongressoBrasileiro de Cirurgia Pediátrica” -participante em Mesas Redondas:“Videocirurgia Diagnóstica e Te-rapêutica”, “Testículos não-palpá-veis” e “Abdome Agudo”, e comocoordenador da sessão de temaslivres comentados - Dr. Max Car-salad Schlobach.Salvador (BA), de 16 a 20 de novem-bro/2008 – “XXIX Congresso

Brasileiro de Cirurgia Pediátrica”,na Conferência “Substituição deEsôfago por Tubo Gástrico”- Dr.Antônio de Pádua Gandra San-tiago.Cirurgia PlásticaColômbia, 2008 – Participação doDr. Sérgio Moreira da Costa namissão humanitária internacional“Operation Smile”, realizando 90cirurgias em portadores de fissuralábio palatais – lábio leporino efenda palatina.Belo Horizonte, 2009 – Dr. SérgioMoreira da Costa é coordenadordo Curso de Educação Conti-nuada da Associação Brasileira deCirurgia Craniomaxilofacial, reali-zado na Associação Médica deMinas Gerais (AMMG).Cirúrgica IISan Francisco (EUA), 12 a 16 de ou-tubro, 2008 – “94Th Annual Clini-cal Congress” – Dr. Mário MarcosL. Barbosa (R2).Belo Horizonte (MG) 2009 – “IXCongresso Brasileiro de Videoci-rurgia” – Dr. Antonio SérgioAlves, palestras: Abdome Agudo

Inflamatório? DRGE; VálvulaParcial ou Total? Esôfago de Bar-ret – Dr. Cláudio Almeida Oli-veira, Dr. Diego Pain C. Garcia.Belo Horizonte (MG) 29 de abril a 2de maio, 2009 – “Cirurgia 2009”Associação Médica de Minas Ge-rais (AMMG) – Debatedor: “Ci-rurgia do Intestino Delgado”, Dr.Antonio Sérgio Alves – Modera-dor: “Nódulo tiroideano”, Dr.Cláudio Almeida Oliveira.Controle de InfecçãoWashington (EUA), 25 a 28 de outu-bro, 2008 – “48th Annual ICAAC- Interscience Conference on An-timicrobial Agents and Chemo-therapy”, Dra. Maria Eugenia Di-dier. Entre 21 e 23 de novembrode 2008, ela também participoudo “XI Congresso Brasileiro deControle de Infecção e Epidemio-logia Hospitalar”, realizado na ci-dade do Rio de Janeiro.HemoterapiaSão Paulo (SP), de 7 a 10 de novem-bro/2008 – “Congresso Brasileirode Hematologia e Hemotera-pia/2008” - Dr. Romeu Ibrahim

de Carvalho e Dra. Fabiana Cha-gas Camargos Piassi.Belo Horizonte (MG), 16 de outu-bro/2008 – “II Encontro dos Co-mitês Transfusionais das Unidadesda Fundação Hemominas, agên-cias transfusionais conveniadas edo Hospital Madre Teresa” - Dr.Bruce Mendes Campos Magnanee Dra. Fabiana Chagas CamargosPiassi.Montreal (Canadá), de 4 a 7 de out-ubro/2008 –“1º American Associ-ation of Blood Banks AnnualMeeting & TXPO/2008. Dra. Fa-biana Chagas Camargos Piassi.NeurologiaBelém (Pará), Agosto/2008 – “XXCongresso Brasileiro de Neurolo-gia” - Dra. Rosamaria PeixotoGuimarães.Ortopedia e Traumatologia:Denver - Colorado (EUA), Fevereiro,2009 – “Estágio no DenverHealth Medical Center” - Dr. Ro-binson Esteves Santos Pires.Las Vegas (EUA) – Fevereiro/2009– “Congresso da Academia Ame-ricana de Ortopedia” – AAOS –Dr. Leonardo Brandão Figuei-redo, Dr. Márcio Ibrahim de Car-valho e Dr. Robinson EstevesSantos Pires.Tiradentes (MG), 8 e 9 de maio, 2009– “4º Simpósio Márcio Ibrahim deCarvalho”. Membros da Clínica deOrtopedia do Hospital FelícioRocho participaram em peso desseevento criado há mais de uma dé-cada para reciclagem de ex-resi-dentes da ortopedia do HFR. Coma crescente participação de pales-trantes renomados, o encontro setransformou em simpósio anual,de categoria nacional. Segundo oDr. Leonardo Brandão, que presi-diu o 4º Simpósio, o encontro deTiradentes reuniu 100 médicos e40 fisioterapeutas de Minas e doBrasil, entre eles o próprio Dr.Márcio Ibrahim. Os debates tive-ram ênfase nas cirurgias do quadrile da mão, no trauma e na ortope-dia pediátrica. Os palestrantesforam: Dr. Flávio Turíbio e Dr.Miguel Fernandes, ambos de São

Paulo (SP); Dr. Paulo Alencar, deCuritiba (PR); Dr. Walter Meohase Dr. Karlos Mesquita, ambos doRio de Janeiro (RJ).OtorrinolaringologiaSão Paulo (SP), de 7 a 8 demarço/2009 – “Prova do título deEspecialista em Otorrinolaringolo-gia realizada pela Associação Bra-sileira de Otorrinolaringologia eCirurgia Cérvico-Facial” - Dr.Mauro Becker Martins Vieira.São Paulo (SP), de 17 a 18 de outu-bro/2008 – “8º Congresso Brasi-leiro de Câncer Bucal”, como Mo-derador da mesa redonda de“Diagnóstico e tratamento dos tu-mores de glândulas salivares” - Dr.Mauro Becker Martins.São Paulo (SP), de 11 a 15 de dezem-bro/2008 - “7º Congresso da Fun-dação Otorrinolaringologia”,como Moderador do painel “Tire-oplastia” - Dr. Mauro Becker Mar-tins Vieira.Rio de Janeiro de 11 a 12 de outu-bro/2008 – Debatedor no “1ºCongresso Internacional de Medi-cina do Sono” - Dr. Mauro BeckerMartins Vieira.UrologiaShangai (China), Dezembro/2008 –“26º Congresso Mundial de En-dourologia e Laparoscopia” – Dr.Marco Túlio C. Lasmar.

• Pós-graduação Latu sensu– Visando a normalização doscursos de especialização desen-volvidos no hospital, o Insti-tuto Felice Rosso de EducaçãoContinuada (Iferpec) assumiu aresponsabilidade pela coorde-nação dos mesmos. Com anova norma em vigor tanto aadmissão dos especializandos,quanto o monitoramento doscursos serão de responsabili-dade do Instituto. O primeiro

concurso ocorreu no dia 11 dejaneiro de 2009, e contou com151 candidatos inscritos. Emrelação ao concurso para mé-dico residente (MEC), tambémde responsabilidade do Iferpec,o mesmo foi realizado em 30de novembro de 2008, com602 médicos concorrendo as131 vagas ofertadas.

• Laboratório de BiologiaMolecular – Resultado do

convênio entre a Fundação Fe-lice Rosso-Iferpec e a Universi-dade Federal de Minas Gerais(UFMG): foi publicado na re-vista “Surgery” o artigo “Fami-lial hyperpathyroidism: surgicaloutcome after 30 years of fol-low-up in three families withgerm line HRTPT2 muta-tions”. O trabalho foi todo de-senvolvido na UFMG e no La-boratório de Biologia Molecu-lar do HFR, inclusive a análise

molecular. A autoria dos dou-tores Maria Martha S. Sarquis eEduardo P. Dias contou com acoautoria de pesquisadores na-cionais e estrangeiros. Os pa-cientes foram operados noHospital Felício Rocho.

• HFR e Iferpec estudamparceria com Inatel – Até2008, o Instituo Nacional deTe lecomunicações (Inatel) pos-suía pós-graduação em enge-

nharia biomédica e então ini-ciou o curso de graduaçãonessa mesma engenharia. Háinteresse e recursos para parce-ria em pesquisa em equipamen-tos médicos e em softwares degestão médica. Por esse motivoo HFR está muito empenha-do na parceria com o Inatel. Osinteressados nessa pós-gradua-ção devem entrar em contatocom o Iferpec pelo telefone(31) 3514 7001.

Notícias do Iferpec

• “Eventos coronarianosagudos – estudo epide-miológico multinacionaldas atuais estratégias detratamento”. Pesquisador:Dr. José Márcio Ribeiro.• “Estudo clínico compa-rativo entre cangrelor ecopidogrel em pacientesque precisam de uma in-tervenção coronarianapercutânea TMC-CAN-05-02”. Pesquisador: Dr.Jamil Abdala Saad.

PESQUISAS PROTOCOLADASNO IFERPEC EM 2009Participação de

médicos do HFRem eventosmédicos:

Ascom/HFR

Aparticipação de médicos do Hospital Felício Rochono “IX Congresso Brasileiro de Videocirurgia - So-

bracil”, realizado em Belo Horizonte do dia 18 a 21 deabril de 2009, foi muito positiva. Na foto, a Dra. Tatianae o Dr. Mário Marcos ao lado do pôster com o tema“Esôfago de Barret – Acompanhamento Pós-Operatóriode Longo Prazo”, premiado com o 1º lugar entre os 125trabalhos apresentados naquele Congresso.

Page 11: Jornal Felício Rocho

DA CASAMaio, 2009 11

FF azer e manter uma coleção é um hábitocomum a muitas pessoas. Há quem cole-cione moedas, selos, latas de cerveja e atépinguim de geladeira. Não se tem ideia em

qual período da história da humanidade pessoas pas-saram a fazer suas coleções; talvez remonte mesmoà Idade da Pedra, quando o ser humano começou ajuntar coisas em sua volta. O exemplo mais acabadode colecionador é um museu, local onde se acumu-lam objetos para serem rememorados e estudados.

Mas, você que está lendo este texto, neste jornal,

deve estar curioso para saber qual é a ligação com onosso Hospital. É que temos no Corpo Clínico do Fe-lício Rocho um grande colecionador de dicionários eoutros livros: o Dr. Augusto Otávio S. Coutinho, há 35anos médico cardiologista do HFR.

Desde os 15 anos, quando ganhou o primeiro di-cionário de seus pais – médico e professora – Dr.Coutinho começou a juntar livros. Hoje, ele tem 1200títulos sobre história, literatura, crônicas, contos, poe-sias e, claro, medicina, em seu consultório – uma mi-nibiblioteca – e outros 1500 títulos em sua casa. Suapaixão são os dicionários, já tem 340 em seu acervo.Ele explica que existe diferenciação entre os dicioná-rios. “Os de verbetes a gente somente consulta, masnos temáticos pode-se ler histórias muito interessan-tes. Por exemplo, tenho aqui o Dicionário da Civiliza-ção Grega, onde encontramos 20 páginas sobre a ali-mentação e outras dezenas sobre a arquitetura daGrécia antiga”. O dicionário mais antigo da coleçãodo cardiologista é o “Glossário Português Derivadode Línguas Orientais e Africanas, exceto o Árabe”, es-crito por Dom Francisco Luiz e impresso em Lisboa,

Portugal, em 1837. Há, na coleção do médico, dicio-nários variados como o de “Insultos”, de “MulheresEscritoras”, de “Termos Médicos do Japonês para oPortuguês”, e o “Dicionário Contemporâneo da LínguaPortuguesa - Caldas Aulete”, cuja Primeira Ediçãodata de 1881.

Como colecionador, o Dr. Augusto Coutinho é ci-tado em livro sobre as cartas trocadas entre os poetasCarlos Drummond de Andrade e Mário de Andrade.“Contribuímos com uma documentação que não exis-tia no acervo mineiro”, explica. O médico mantém emseu consultório-biblioteca, 93 livros de Carlos Drum-mond de Andrade como “Alguma Poesia”, edição de1930.

A coleção do cardiologista é de grande valor, masele não sabe precisar o montante. “É pessoal. Já re-cebi proposta pelo “Les Misérables”, novela do séc.XIX escrita pelo francês Victor Hugo, edição de 1862,mas não vendo”, garante. Além desse acervo, Dr.Coutinho tem um exemplar de 1560, um livro sobrereligião; e uma coleção de revistas do início do séc.XX, por exemplo, a revista “Careta”. Explica que mui-tos pacientes acham interessante a sua coleção, masele é quem fica mais satisfeito. “Como passo grandeparte do meu dia dentro do consultório, nos intervalosdas consultas sempre faço uma leitura de algum livrode minha biblioteca”. Parte dos livros do cardiologista-colecionador é herança de família e parte é ‘garim-pada’ em sebos e em leilões do gênero em vários paí-ses, além de presentes de amigos e pacientes.

Dr. Coutinho, em seu consultório diantedo acervo de dicionários e enciclopédias,que coleciona desde os 15 anos

“Minha única sabedoria consiste emrecorrer sempre aos dicionários e às

enciclopédias. Não há um só dia que eu não vá aosdicionários para saber se tal palavra é ou não com dois

esses”. (Carlos Drummond de Andrade)

O colecionador

fotos: ascom/hfr

No dia 15 de junho, a AssociaçãoAmérico Gasparini, entidade quecongrega funcionários da Fundação

Felice Rosso (FFR) e do Hospital FelícioRocho completa 32 anos de funciona-mento. Nesse período, as diretorias daAAG realizaram inúmeras atividades delazer e cultura para seus associados, aomesmo tempo em que investiu no fortale-cimento da entidade. Segundo o gerentedo Departamento de Pessoal da FFR epresidente da AAG, Nelson CarvalhoLage, o trabalho sério da Associação podeser comprovado com a instalação da novasede administrativa da entidade. Ela estálocalizada na casa onde funcionava o an-tigo Banco de Sangue do Hospital na es-quina de Rua Timbiras com Avenida doContorno, que foi completamente refor-mada e equipada para oferecer aos asso-ciados conforto e lazer em suas horas defolga.

“Aproveito a oportunidade desse jor-nal para, mais uma vez, agradecer a Dire-toria da Fundação Felice Rosso que de-monstra a preocupação e o carinho para

com seus funcionários, e sinaliza parauma convivência harmoniosa e justa coma Associação Américo Gasparini, cujos as-sociados são funcionários da Fundação edo Hospital”, acentua Nelson Lage.

O presidente ressalta que o apoio detodos os diretores, do associado e funcio-nários à AAG é fundamental para que o

projeto de gestão da Associação AméricoGasparini tenha continuidade com a re-forma da Sede Campestre da Associação,localizada em Ibirité, na Região Metropo-litana de Belo Horizonte. O objetivo dessareforma é revitalizar a estrutura do clube,que tem 24 mil m2 de área verde e diver-sos equipamentos esportivos e de lazer,para beneficiar ainda mais o associado.“Acreditamos estar cumprindo o objetivodessa diretoria que é reverter em prol dosassociados os recursos arrecadados pela

AAG”, complementa Nelson.Constantemente a Associação Amé-

rico Gasparini busca convênios que ofe-reçam aos associados e seus dependen-tes, boas condições para compras e ser-viços ligados a sua saúde. Já são deze-nas de empresas, lojas e serviços que fir-maram convênio com a AAG. Em 2009, aAssociação firmou convênios com a Dro-garaia, Drogazap, Drogaria Araújo, ClinicaDentária Tavares e Clinica OdontológicaRede Sorrir.

AAG sintonizada com seus associados

Nova sede da Associação Américo Gasparini oferece atendimentoem serviços e lazer para seus associados, nos momentos de folga

fotos: Ascom/HFR

Page 12: Jornal Felício Rocho

GERAL Maio, 200912

As conjuntivites infecciosasmais frequentes em nossomeio são as bacterianas e as vi-

rais. Ambas têm em comum o inícioagudo, com olho vermelho, ardência,sensação de corpo estranho e edemadas pálpebras. São doenças contagio-sas, mas que apresentam um curso di-ferente, e por isto recebem tratamentoindividualizado.

Nas conjuntivites bacterianas émais comum encontrarmos secreçãoamarelada e boa resposta após o iní-cio do tratamento com antibióticostópicos (colírios).

As conjuntivites virais são as res-ponsáveis pelos surtos de conjuntiviteaguda, com duração de uma a três se-manas. Têm início semelhante, massintomas como lacrimejamento, foto-fobia, embaçamento da visão e aco-metimento do outro olho tendem aser mais frequentes. Febre, mal estar,dor de garganta e aumento dos gân-glios linfáticos na região do pescoço

são comuns. Da mesma forma que agripe, que também é uma doença cau-sada por vírus, não existe um trata-mento específico. Não podemosconstatar, na consulta inicial, quais pa-cientes apresentarão sintomas maisbrandos e quais aqueles que terão umcurso mais prolongado, necessitandode acompanhamento oftalmológicomais frequente. Para qualquer um doscasos, a visita ao oftalmologista se faznecessária.

O Hospital Felício Rocho contacom uma equipe de oftalmologistasespecializados nas áreas de córnea, ca-tarata, estrabismo, glaucoma, plásticaocular, retina e uveíte. Sob coordena-ção da Dra. Adryana Andrade Assun-ção, os especialistas atuam no ProntoAtendimento do Hospital, além da as-sistência aos pacientes internados erealização de cirurgias.

CONJUNTIVITES INFECCIOSASNão se automedique!

Procure um especialistaem Oftalmologia

Todos os anos, quase duas cente-nas de pessoas recomeçam umanova vida ao receber a doaçãode órgão na Unidade de Trans-

plantes do Hospital Felício Rocho. Osprocedimentos não custam nada aos pa-cientes, que são atendidos através doSistema Único de Saúde (SUS), confir-mando a missão filantrópica da Funda-ção Felice Rosso, mantenedora do HFR.Após sua reestruturação, em 2001, aUnidade de Transplantes vem se desta-cando como a principal equipe transplan-tadora de Minas Gerais e uma das maisbem-sucedidas do País. Historicamente,o Felício Rocho possui tradição e pionei-rismo na área de transplantes, tendo rea-lizado os primeiros de fígado, medula,pulmão e pâncreas, rim-pâncreas (duplo)do Estado, e também o primeiro trans-plante de coração em mulher, no Brasil.Em 2008, foram totalizados 162 trans-plantes renais, sendo 90 no segundo se-mestre, o que representa aproximada-mente 50% dos transplantes realizadosem Minas, colocando o HFR entre os trêsmaiores centros do País, em unidadehospitalar.NOVA VIDA – O programa de transplanteduplo pâncreas-rim do Hospital estásendo executado pela equipe coorde-nada pelo Dr. Ricardo de Castro Gontijo,desde agosto do ano passado. Esse tipode cirurgia tem beneficiado inúmeraspessoas, como é o caso do taxista deBarbacena, Luiz Carlos Loschi, de 37anos, que comemora seis meses de uma

nova vida.Durante 21 anos, Luiz Carlos sofreu como diabetes devido a problemas no pân-creas, doença que o levou à deficiênciarenal crônica a partir de 2007. “Confessoque sou uma pessoa de muita sorte, pri-meiro por encontrar essa equipe médicaespetacular do Hospital Felício Rocho;segundo, por conseguir as doações com-patíveis, pois, nos últimos cinco anosapenas vegetava. Há seis meses, antesdo transplante, já não tinha mais expec-tativa de vida. Hoje, sinto-me como se ti-vesse nascido de novo. Desde o dia 30de outubro tenho vida praticamente nor-mal”, comemora. Durante 12 meses, otaxista vai passar por avaliações mensaisno Hospital, depois poderá, se quiser, re-tornar à sua atividade profissional.“O desempenho da Unidade de Trans-plante do HFR, que devolveu alegria esaúde a Luiz Carlos, deve-se à compe-tência da equipe e ao aprimoramento daqualidade de nossos serviços”, explicaDr. Ricardo Gontijo. Em 2008, a UT rea-lizou a revisão de todos os seus protoco-los, garantindo melhor avaliação e pre-paro do pré-transplante, melhor técnicacirúrgica e anestésica, e, como conse-quência, melhor acompanhamento dopaciente no pós-transplante, o que levoua resultados ainda mais satisfatórios.

Clínica de Transplantes do HFRbate novo recorde em 2008

Dr. Ricardo Gontijo (esq.) cumprimentaLuiz Carlos Loschi que recebeu transplanteduplo de rim e pâncreas. Para ele, doaçõessão fundamentais para salvar vidas

O HFR mantém em seus quadros,profissionais de fisioterapia motora eterapia ocupacional, que prestam ser-viços fundamentais na reabilitação depacientes submetidos a procedimen-tos complexos (grandes cirurgias), oumesmo em intervenções dos mem-bros inferiores e superiores.

Os pacientes do HFR são atendi-dos pela Artfisio, que está comple-tando 10 anos de existência, e possuiuma equipe de fisioterapeutas especia-listas em Ortopedia e Traumatologia,Reumatologia, Neurologia, Geronto-logia, Uroginecologia e Obstetricia,RPG (Reeducação Postural Global),

Acupuntura, Pilates e Reabilitação dosMembros Superiores.

A Clínica apresenta em seu quadroum terapeuta ocupacional especialistaem reabilitação da mão e cotovelo depacientes ortopédicos, reumatológicos,queimados e neurológicos. A Artfisiotambém faz confecção de orteses.

A equipe da Artfisio presta atendi-mento exclusivo de fisioterapia aos pa-cientes internados no Felício Rocho epossui clínica para atendimento ambu-latorial, em edifício próximo ao Hos-pital. Maiores informações pelos tele-fones: (31) 3335 1662 e 3295 3943; e-mail: [email protected].

Fisioterapia Motora: reabilitando para a vida

arquivo ascom/hfr

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Pronto Atendimento do HFRRua Timbiras, 3585 - Barro Preto

(31) 3514 7130 - 3514 7000

Unidade de TransplanteAv. do Contorno, 9.879

(31) 3514 7116De 2ª a 6ª feiras, de 8h às 19h

O coordenadorHenrique Ma-cedo e a equi-pe de Fisiote-rapia Motorada Artfisio, quecompleta 10anos de fun-cionamento

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