apresentação aula 9_controle da expressão gênica
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Regulação da expressão gênica
...O que se sabe:
GENES: SÃO SEQUENCIAS DE DNA QUE SÃO TRANSCRITAS
DNA RNA Proteína
...E de maneira geral ...Todas as células de um organismo carregam a mesma
informação genética
...Todas as células contêm os mesmos genes
Existem genes que são expressos em todas as células GENES ESTRUTURAIS (housekeeping genes): codificam
proteínas utilizadas no metabolismo e biossíntese (manutenção celular)
GENES REGULADORES: seus produtos (RNA/Proteína) interagem com outras sequencias e regulam a transcrição e tradução
(Ex.:PROTEÍNAS REGULADORAS)
Permitem que alguns genes só se expressem em um determinado tecido ou órgão (tecido específicos)
Desafio de organismos multicelulares: DIFERENCIAÇÃO
Diferenciação da atividade das células de cada tecido(fisiologia e arquitetura)
Proteínas expressas dentro das células
Portanto... São necessários mecanismos de controle da expressão dos genes para gerar o conjunto de
proteínas de cada tecido
A expressão de determinados genes dependem também da história (fase) de vida da célula
Por exemplo: proteínas e/ou enzimas que só são expressas em determinada fase do desenvolvimento
... Como a enzima TELOMERASE
TELOMERASE: altamente ativa nas células durante desenvolvimento embrionário e praticamente não é expressa na maioria das células adultas da maioria dos tecido.
Vários níveis de controle da expressão gênica
Controle Gênico pelo processamento alternativo
Recomosição alternativa do mRNA é um provavel meio de controle gênico
Ex.: antígeno T do vírus SV40Gene controla a formação de duas proteínas
Antígeno T (gande)Antígeno t (pequeno)
Qual deles será produzido depende de qual sítio alternativo de corte em 5´é utilizado para produzir o mRNA
Proteína SF2 (fator 2 de recomposição) acentua a produção de mRNA que codifica o antígeno t pequeno (mais anterior)
SF2 estimula ligação de uma snRNP no sítio de corte 5´
CONTROLE GÊNICO PELA ESTABILIDADE DO RNA
Quantidade de proteína proporcional taxas mRNA síntese e degradação
Ribonucleases quebram mRNA
A adição da cauda poli A 3´e cap 5´ pode aumentar a estabilidade da molécula de mRNA
1) Ex. Regulação transcricional:Controle da expressão da transcriptase reversa
TRANSCRIPTASE ribonucleoproteína (transcriptase + molde RNA)Genes envolvido na construção da ribonucleoproteína
hTERT parte proteíca (transcriptase)hTERTC RNA
Maior controle relacionado a transcricão do mRNA da parte protéica (transcriptase)
Uma vez que...O PROMOTOR do gene (hTERT) tem sítios de ligação para importantes proteínas reguladoras de expressão (como BRCA-1 e p53 supressores tumoraes)
Logo... PROMOTORES IMORTANTES NO CONTROLE DA TRANSCRIÇÃO DOS mRNA (moléculas intermediárias para as proteínas
A TELOMERASE SOFRE REGULAÇÃO EM NÍVEL TRANSCRICIONAL
Grande parte da regulação da expressão é devido a ação de proteínas que se ligam ao DNA.
PROTEÍNAS REGULADORAS: têm em sua estrutura DOMÍNIOS (60 a 90 AA) de ligação a sítios específicos do DNA (sequências regulatórias)
Essa ligação pode modular as taxas de transcrição
Ligam-se a base nitrogenada ou aos agrupametos açúcar –fosfato através dos seus motivos
PROTEÍNAS DE LIGAÇÃO AO DNA
ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS DE LIGAÇÃO AO DNA
MODO DE AÇÃO DAS PROTEÍNAS REGULADORAS
-Podem direta ou indiretamente ajudar a RNA polimerase na ligação ao promotor e aumentar (acentuadoras) as taxas de transcrição,
-Ou podem impedir a ligação da RNA poli e reprimir (repressoras) taxas de transcrição.
As sequências nas quais se ligam ao DNA podem estar próximas ou muito distante do gene ao qual regulam a expressão.
Região do DNA envolvidas no controle gênico
PROMOTOR: seqência do DNA onde os fatores gerais de transcrição e a polimerase se ligam
SEQUÊNCIAS REGULATÓRIAS: sítios do DNA onde as proteínas regulatórias se ligam para regular a expressão
Formas de repressão da expressão gênica
COMPACTAÇÃO DO DNA E O CONTROLE DA EXPRESSÃO GÊNICA
A condensação dos cromossomos não ocorre apenas para evolução do ciclo celular
A CONDENSAÇÃO E DESCONDENSAÇÃO DOS CROMOSSOMOS OCORREM NA INTERFASE e garantem o acesso as sequências de DNA:
... Permitindo REPLICAÇÃO REPARO CONTROLES DA EXPRESSÃO DE GENES
CROMATINA E O CONTROLE DA EXPRESSÃO GÊNICA
HISTONASProteínas Básicas (ARGININA E LISINA)
H2AH2BH3H4H1
CROMATINA DNA + PROTEÍNAS
Associação que irá permitir:- o empacotamento do DNA no núcleo da célula - controle da expressão gênica
2 moléculas
octâmero de histônas
HETEROCROMATINA MUITO CONDENSADAHeterocromatina constitutiva (ex. centrômeros)Heterocromatina facultativa (ex. cromossomos X)
EUCROMATINA MENOS CONDENSADA
-Eucromatina inativa : genes não expressos (diferenciação entre tecidos)controle: DNA compactado, modificações epigenéticas
EUCROMATINA ATIVA: GENES EXPRESSOSregião sensível a Dnase I (fagmentação do DNA)
sítios sensíveis ligação de proteínas reguladoras
controle: modificações epigenéticas e não compactaçãogenes estruturais
TIPOS DE CROMATINA NA CÉLULA INTERFÁSICA
COMPACTAÇÃO DAS REGIÕES EUCROMÁTICAS
Na intérfase os cromossomos ainda são compactados em fibras de 30nm
A compactação é interrompida por proteínas ligadoras de DNA (reguladoras)
Existem COMPLEXOS PROTÉICOS especializados em romper a compactação PERMITINDO O ACESSO AO DNA
Já verificado em um destes complexos: INATIVAÇÃO DURANTE A MITOSE (fosforilação)
Estrutura básica dos NUCLEOSSOMOS (início da compactação)
8 proteínas histonas formam com dupla da fita
de DNA forma cerne básico do nucleossomos
Uma última histona H1
Liga nucleossomos e atua
direcionamento o DNA durante o
empacotamento até 30nm
Modificações químicas modificam as histonas e garantem o acesso ao DNA expressão ou silenciamento dos genes
Histonas têm sítios de ligação em suas caudas para grupos químicos
-ACETILAÇÃO-METILAÇÃO-FOSFORILAÇÃO
N-terminal das LISINAS
positivamente carregadas
ACETILAÇÃO (adição de grupo acetil) as histonasAfeta a estrutura da cromatina
Hiperacetilação da cauda das histonas genes ativosHipometilação das caudas das histonas genes inativos
HAT acetiltransferase de histonas: adiciona grupo acetil (pp H3 e H4)
HATD desacetiltransferase de histonas: retira grupo acetil
Ex.: ...Cromossomo X inativo é hipoacetilado
Assim...
Modificações nas histonas podem estar relacionadas a remodelamento da cromatina
Proteínas remodeladoras da cromatina reconhecem sítios específicos do DNA (sequências transcritas) e código das histonas (acetilação)
Desta forma é possível ...Histonas acelitadas recrutam complexos protéicos
remodeladores da cromatina (descondensando)
Histonas desacetiladas recrutam proteínas que condensam o DNA e silenciam sequências gênicas.
Modificações epigenéticas nas histonas são passadas de uma geração de células para outra
Modificações EPIGENÉTICAS : são as modificações nos domínios das histonas (como acetilação , metilação...) que são transmitidas durante o processo de replicação do DNA.
...Se estas modificações ajudam a determinar o padrão de expressão de genes elas precisam ser mantidas entre células do mesmo tecido após elas terem se replicado
Contudo...Durante o ciclo celular a estrutura da cromatina pode ser modificado pode mudar a posição dos nucleossomos
MODIFICAÇÕES EPIGENÉTICAS SÃO MANTIDAS APÓS A REPLICAÇÃO
Durante processo de replicação os nucleossomos são desfeitos
Histonas novas e antigas são distribuídas aleatoriamente entre as duas moléculas de DNA
METILAÇÃO DO DNA AFETANDO A ESTRUTURA DA CROMATINA
Metilação do DNA ocorre pela adição de grupo METIL a bases CITOSINA (5-METILCITOSINA)
Ocorre principalmente nas chamadas ilhas CpG (citosina adjacente a guanina no mesmo filamento)
Ilhas CpG encontradas pp próximas a sítios de inícios da transcrição
Se o SÍTIOS está METILADO NÃO OCORRE TRANSCRIÇÃOPode funcionar como LIGA/DESLIGA
POSSÍVEL ASSOCIAÇÃO ENTRE METILAÇÃO E DESACETILAÇÃO
Proteínas ligadas fortemente a sequências CpG formam complexos com proteínas desacetilases
..Assim:
metilação do DNA + desacetilação das histonas = não transcrição
SILENCIAMENTO DO CROMOSSOMO X
Durante a intérfase um cromossomo X da mulher está inativo corpúsculo de Barr ou cromatina sexual
Compensação de doseCromossomo X 1000 genes
Inativação associa marcas epigenéticas à heterocromatina
Melilação de H3 na lisina 9Hipermetilação do DNA
Cromatina sexual na
periferia de célula s XX
visualizadas ao microscópio na
fase de intérfase
REFERÊNCIAS:
Benjamin A. Pierce. Genética: um enfoque conceitual. 1ed. Editora Guanabara Koogan. 2004.
Grifths, A. J. F.; et al. Introdução à genética. 9 ed. Ed. Guanabara. Rio de Janeiro. 2008.
Alberts, B.; et al. Biologia molecular da célula. 4 ed. Editora Artimed. Porto Alegre. 2005.
Lehninger, A. L.; et al. Princípios de Bioquímica, 4 ed. Ed. Sarvier. 2006.