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  • Faculdades Unidas do Norte de Minas FUNORTEInstituto de cincias da sade - ICSCurso Mdico PBL 1 Perodo

    Mdulo 1Ateno Famlia e Comunidade

    Problema 2 Atidude tica

    Milson Quadros

    Maio de 2012

  • Perguntas:Qual a relao entre a medicina tradicional e a alternativa?

    Quais as influncias culturais, religiosas e scio-econmicas no processo sade-doena?

    Quais so as principais alternativas adotadas pelo SUS para o processo sade-doena?

    O que e quais so as influencias da antropologia na rea mdica?

    At quando a famlia interfere na deciso do paciente (dependente e independente) e do mdico?

    At quando o medico deve respeitar a deciso do paciente?

    O que diz o Cdigo de tica Mdica e a Justia Comum sobre a autonomia do paciente?

  • Objetivos:Estabelecer um paralelo entre a medicina tradicional (formal) e a alternativa, descrevendo as principais terapias alternativas reconhecidas pelo SUS.

    Descrever as influncias religiosas, culturais e scio-econmicas do processo sade-doena.

    Definir antropologia e definir suas aplicaes no meio mdico.

    Conhecer as limitaes do mdio, da famlia e do paciente em relao a um tratamento.

    Conhecer os instrumentos legais e ticos que do embasamento a esses limites.

  • Objetivo 1:A medicina formal tem suas lacunas;

    Insatisfao com o sistemas de sade formal;

    Complementaridade da medicina alternativa;

    Algumas praticas alternativas j so aceitas pela medicina ortodoxa;

    Novas possibilidades de tratamentos aos usurios;

    Bons resultadosnas doenas psicossomticas e problemas de sade mental;

    Falta de evidencias da medicina alternativa;

    Cuidado com os charlates!

    Principais terapias: fitoterapia, acupunutra, homeopatia, curas espirituais, quiropraxia, iridologia, reiki, etc...

  • Objetivo 2:Crenas religiosas e/ou culturais influenciam o modo como as pessoas lidam com stress, sofrimento e problemas vitais;

    Elas podem proporcionar s pessoas maior aceitao e adaptao s situaes difceis da vida gerando paz e autoconfiana. Por outro lado, dependendo do tipo e do uso dessas crenas, podem gerar culpa, dvida, ansiedade, depresso, alm de preconceitos e limitaes a tratamentos mdicos;

    Diferentes condies scio-econmicas tambm podem afetar a formas como as pessoas entendem o processo sade-doena e podem limitar o alcance de determinados benefcios por falta de conhecimento e/ou de recursos financeiros;

  • Objetivo 3:Antropologia mdica trata de como as pessoas, nas diferentes culturas e grupos sociais, explicam as causas das doenas, os tipos de tratamento em que acreditam e a quem recorrem se ficam doentes.

    Tambm o estudo de como as crenas e prticas esto relacionadas com as mudanas biolgicas e psicolgicas no organismo humano, tanto na sade quanto na doena.

  • Objetivo 4:A autonomia do paciente deve prevalecer e ser respeitada e a beneficncia no mais justificativa como era na era hipocrtica. As convices religiosas devem ser respeitadas;

    Caso o paciente corra risco de vida, o mdico poder fazer o procedimento alegando o maior dom da medicina que o de salvar vidas baseado no cdigo de tica mdica e nos cdigos civil e penal da justia comum;

    Quando o paciente no pode decidir por si, os responsveis devem decidir pelo paciente, porem, se a deciso for de no realizao do procedimento e o paciente estiver em risco de vida, a vontade do mdico pode ser feita, possuindo o dever legal e tico de indicar o tratamento, a fim de salvar a vida do paciente.

    Lei do menor amadurecido.

  • Se o paciente estiver consciente e no quiser realizar o procedimento, o medico dever primeiramente esclarecer ao paciente sobre as conseqncias dos seus atos, bem como esclarecer os procedimentos mdicos possveis e deixar claro que a no realizao dos procedimentos poder resultar no seu bito.

    Se mesmo assim o paciente optar pela no realizao do procedimento o medico dever respeitar sua vontade e isso dever ser registrado em um documento;

    Se o mdico realizar mesmo assim o procedimento, no h nenhuma penalidade a ele, pois o eminente risco de vida justifica tudo.

    No caso de recusa do paciente e/ou dos familiares, sugere-se que seja constituda uma junta medica composta pelo mdico e pela comisso de tica do hospital. O hospital deve pedir autorizao judicial em casos que envolve menores. importante registrar procedimentos e desejos do paciente no pronturio, para evitar conflitos de informao.

    Todos os procedimentos mdicos onde, em eminente risco de vida, no forem realizados devido vontade do paciente, devero ser notificados para evitar futuros processos. O mdico dever assinar um termo de iseno de responsabilidade.

  • Objetivo 5:Cdigo de tica Mdica

    Justia Comum

    Cdigo Civil

    Cdigo Penal

    Cdigo de Defesa do Consumidor

  • Referncias BibligrficasMetcalf, E.B., Beger, C.B., Filho, A.A.N.. A Medicina Tradicional, Alternativa e Complementa. Medicina Ambulatorial: Fundamentos e Prticas da Ateno Primria Sade.

    Knauth, D.R., Oliveira, F.A.. Antropologia e Ateno Primria Sade. Medicina Ambulatorial: Fundamentos e Prticas da Ateno Primria Sade.

    Souza, Z.S.. A tica Mdica e o Respeito s Crenas Religiosas. Revistas de Biomedicina.

    Estatuto da Criana e do Adolecente. Disponvel em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.

    Cdigo de tica Mdica. Disponivel em: http://portal.cfm.org.br/

    Declarao Universal dos Direitos Humanos. Disponvel em: portal.mj.gov.br/sedh/ct/legis_intern/ddh_bib_inter_universal.htm

    Portaria n 971, de 3 de maio de 2006. Disponvel em: www.saude.gov.br

    www.bioetica.org.br

    www.portalmedico.org.br