apresentação : a cerÂmica por :

29
Apresentação : A CERÂMICA Por : Brigitte Brémon Brigitte Da Silva Jacqueline Laurent Plano : Introdução, Etimologia da palavra cerâmica; o que é a cerâmica? História da Arte da Cerâmica Vàrias categorias de cerâmica : - A cerâmica tradicional doméstica : a olaria - A cerâmica da construção - Azulejo em Portugal - A Louça - A cerâmica tecnológica A cerâmica artistica : 3 artistas lusofonos Rosa Ramalho (Portugal) Fernando Brennand (Brasil) José Franco (Portugal)

Upload: beate

Post on 23-Feb-2016

66 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Apresentação : A CERÂMICA Por : Brigitte Brémon Brigitte Da Silva Jacqueline Laurent Plano : Introdução, Etimologia da palavra cerâmica; o que é a cerâmica? História da Arte da Cerâmica Vàrias categorias de cerâmica : - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

Prsentation PowerPoint

Apresentao : A CERMICA

Por :

Brigitte Brmon Brigitte Da Silva Jacqueline Laurent

Plano :Introduo,

Etimologia da palavra cermica; o que a cermica?

Histria da Arte da Cermica

Vrias categorias de cermica : - A cermica tradicional domstica : a olaria - A cermica da construo - Azulejo em Portugal - A Loua - A cermica tecnolgica A cermica artistica : 3 artistas lusofonos Rosa Ramalho (Portugal) Fernando Brennand (Brasil) Jos Franco (Portugal)

A cermica utiliza cinco elementos: terra, gua, fogo, ar e magia.

Pois de fato uma forma de magia: por causa das mudanas qumicas que ela sofre durante o cozimento, a obra escapa um pouco ao seu criador. Ele muda de aparncia e produz formas inesperadas. E o cristalino "ding ding", produzido pelo trabalho quando esfria, adiciona ao encantamento.

Com a escultura cermica, o artista no controla completamente a sua criao a cermica tambm o trabalho de cozimento. Isso o que tansforma o artista mais humilde no sentido etimolgico da palavra : mais prxima da terra.

La cramique fait appel 5 lments: la terre, l'eau, le feu, l'air et la magie.Car il y a bien une forme de magie : en raison des transformations chimiques qu'elle subit lors de la cuisson, loeuvre chappe un peu son crateur. Elle change d'aspect et produit des formes inattendues. Et le tintement, le ding ding cristallin, produit par l'uvre au moment o elle refroidit, ajoute cet enchantement.

Avec la sculpture cramique, l'artiste ne matrise pas totalement sa cration elle est l'oeuvre aussi de la cuisson. C'est ce qui rend l'artiste plus humble dans le sens tymologique du terme: plus prs de la terre.Etimologia da palavra cermica; o que a cermica?

A palavra cermica vem do grego keramos que significa terra a oleiro, argila.E a arte de moldar a argila e de fixar as formas pela cozedura. A palavra cermica designa produtos de composio e de aparncias diversas, tendo por base a argila ou todas as terras plasticas. A cermica foi a primeira arte do fogo aparecer antes da metalurgia e do trabalho do vidro.La cramique (de , argile, terre potier) est l'art de faonner l'argile et d'en fixer les formes par la cuisson. Le mot cramique dsigne des produits de composition et d'apparence diverses, ayant pour base l'argile ou toute terre plastique. La cramique fut le premier art du feu apparatre, bien avant la mtallurgie et le travail du verre.

A arte de moldar a argila para fazer objectos rituais ou domsticos, necessarios ao homem, aparece nos povos primitivos sedentarios e se mantm sem cessar at a poca industrial e contempornea.L'art de faonner l'argile pour en faire des objets rituels ou domestiques, ncessaires l'homme, apparat chez les peuplades primitives sdentaires et il se maintient sans discontinuit jusqu' l'poque industrielle contemporaine.

Os restos de cermica so sempre verdadeiros testemunhos da presena do homem e constituem importantes documentos sociais pois os progressos da cermica seguem de perto os progressos da civilisao e os refletem.Les tessons de cramique sont toujours des tmoins srs de la prsence de l'homme et constituent des documents sociaux prcis car les progrs de la cramique suivent de trs prs les progrs de la civilisation et les refltent.

Histria da Arte da Cermica "O primeiro arteso foi Deus que, depois de criar o mundo, pegou o barro e fez Ado." (ditado popular paraibano)

Os vestgios de cermica contam-se entre as principais fontes de informaes arqueolgica relativamente s culturas mais antigas.

Antes do final do perodo Neoltico (ou da Pedra polida), que compreendeu, aproximadamente, de 26.000 AC at por volta de 5.000 AC, a habilidade na manufatura de peas de cermica deixou o Japo e se espalhou pela Europa e pela sia. Na China e no Egito, por exemplo, a utilizao da cermica remonta a mais de cinco mil anos. Nas tumbas dos faras do Antigo Egito, vrios vasos de cermica continham vinho, leos e perfumes por fins religiosos.

Um dos grandes exemplos da antiga arte cermica chinesa est expressa pelos guerreiros de Xian.L, em 1974, os arquelogos encontraram o tmulo do imperador Chi-Huand-di, que nasceu por volta do ano 240 AC. Para decor-lo, foi feita a rplica em terracota de um exrcito de soldados em tamanho natural.

Pelo menos desde o sculo IX, em plena Dinastia Tang, esta civilizao utiliza a porcelana com grande refinamento que exportam para a ndia, para o Egito, para a Mesopotmia e para o Japo. Durante a Dinastia Ming a porcelana branca pintada de azul conheceu uma grande divulgao.No sculo XVI estes objetos foram importados em grande escala para a Europa pelos navegadores portugueses e holandeses. A civilizao egpcia, gozando de grande estabilidade e longevidade poltica e cultural, desenvolveu bastante as formas de expresso artstica ligadas manufatura de cermica, empregando j tcnicas como o vidrado e o esmalte.

A cermica encontrou na cultura muulmana uma posio cimeira em termos de criao esttica. Os rabes executaram peas notveis em que utilizavam massas com reflexos metlicos, obtidos pela adio de silicatos de cobre ou de prata. No sculo XVI, a Prsia introduz o uso de porcelana, cuja tcnica foi trazida da China.

A cermica hispano-mourisca influenciou fortemente a produo italiana e francesa da Idade Mdia, nomeadamente os trabalhos produzidos na ilha de Palma de Maiorca que se tornaram conhecidos pela designao de majlica. Ainda no sculo XVI, a cermica vidrada espanhola, em estilo mudjar, denuncia a forte influncia rabe na tcnica do esmalte em soluo de cloisonn.Em Itlia, nos sculos XV e XVI os principais centros artsticos eram Faenza (de onde deriva o termo portugus Faiana) e Urbino. Siena tornou-se famosa pelos seus azulejos pintados.

No renascimento francs teve especial relevo o centro industrial de Ruo, onde se atinge grande perfeio na modelao e pintura de figuras de carcter naturalista. No sculo XVIII, em pleno perodo barroco e acompanhando a pujana econmica do pas, surgem as cermicas de Lyon. Na Alemanha torna-se famosa a porcelana de Saxe.No Brasil, a cermica tem seus primrdios na Ilha de Maraj. A cermica marajoara aponta avanada cultura indgena que floresceu na ilha. Estudos arqueolgicos, contudo, indicam a presena de uma cermica mais simples, que mostra ter sido criada na regio amaznica por volta de cinco mil anos atrs.

Em Portugal, a loua importada da China teve grande presena desde o sculo XVI, substituindo a cermica mudjar de influncia espanhola. Em meados do sculo XVIII, por iniciativa do Marqus de Pombal, a industria cermica e de porcelana conheceu um grande incremento. Tornam-se particularmente notveis os trabalhos sados das fbricas da Vista Alegre e do Rato (Lisboa) ou a loua das Caldas.A arte da cermica prosperou entre quase todos os povos ao mesmo tempo, refletindo nas formas e nas cores o ambiente e a cultura em que viveram. Assim, a cermica vem acompanhando a histria do homem, deixando pistas sobre civilizaes e culturas que existiram h milhares de anos antes da Era Crist. Histoire de l'art de la cramique"Le premier artisan tait Dieu, aprs avoir cr le monde, a pris l'argile et fit Adam." (proverbe brsilien de ltat du Paraba) Les vestiges de cramique sont parmi les principales sources d'informations archologiques sur les cultures les plus anciennes.Avant la fin de la priode nolithique (ou pierre polie), environ de 26 000 ans avant JC environ 5000 ans avant JC, la comptence dans la fabrication de pices en cramique a quitt le Japon et s'est propag travers l'Europe et l'Asie. En Chine et en Egypte, par exemple, l'utilisation de la poterie date de plus de cinq mille ans. Dans les tombes des pharaons de l'Egypte ancienne, plusieurs poteries contenaient du vin, huiles et parfums des fins religieuses. Un des plus grands exemples de la cramique d'art ancien chinoise est exprim par les guerriers de Xian. L, en 1974, les archologues ont trouv le tombeau de l'empereur Chi-Huand-di, qui est n autour de l'an 240 avant JC. Pour le dcorer, il a te reproduit une arme de soldats grandeur nature en terre cuite. Depuis le IXe sicle, en pleine dynastie des Tang, cette civilisation utilise la porcelaine avec beaucoup de raffinement et l'exporte vers l'Inde, l'Egypte, la Msopotamie et le Japon. Pendant la dynastie Ming, la porcelaine blanche peinte en bleu a rencontr une large diffusion. Au XVIe sicle, ces objets ont t largement imports en Europe par les navigateurs portugais et hollandais. La civilisation gyptienne, jouissant d'une grande stabilit et longvit politique et culturelle, a beaucoup dvelopp des formes d'expression artistique lies la fabrication de la cramique, employant dj des techniques telles que le vitrifi et l'mail. La poterie trouvera dans la culture musulmane une position de tte en termes de cration esthtique. Les arabes effectueront des pices remarquables dans des ptes aux reflets mtalliques, obtenues en ajoutant des silicates de cuivre ou d'argent. Au XVIe sicle, la Perse introduisit l'utilisation de la porcelaine, dont la technique a t apporte de Chine. Les cramiques espagnoles-mauresques ont fortement influenc la production italienne et franaise du Moyen Age, en particulier les uvres produites sur l'le de Palma connues sous le nom de majoliques. Mme au XVIe sicle, la cramique maille espagnole, de style mudjar, dnonce la forte influence arabe dans l'art de l'mail cloisonn. En Italie, aux XVme et XVIme sicles les principaux centres artistiques furent Faenza (dont drive le terme faence) et Urbino. Sienne est devenue clbre pour ses carreaux peints.

Pendant la Renaissance franaise il faut relever le centre industriel de Rouen, qui a atteint une grande perfection dans le modelage et la peinture figurative de caractre naturaliste. Au XVIIIe sicle, en pleine poque baroque et accompagnant la croissance conomique du pays, se dveloppe la cramique de Lyon.

En Allemagne la porcelaine de Saxe devient clbre. Au Brsil, la poterie voit ses dbuts dans l'le de Maraj. La cramique marajoara tmoigne du dveloppement de la culture indigne qui a prospre sur l'le. Les tudes archologiques, cependant, indiquent la prsence d'une cramique plus simple, qui date d'environ cinq mille ans et a son origine dans la rgion Amazonienne.

Au Portugal, la vaisselle importe de Chine a t trs prsente depuis le XVIe sicle, remplaant la cramique de style mudjar d'influence espagnole. Au milieu du XVIIIe sicle, l'initiative du marquis de Pombal, l'industrie de la cramique et de la porcelaine a connu une considrable croissance. Le travail sortant des usines de Vista Alegre et du Rato (Lisbonne) ou la vaisselle de Caldas est devenu particulirement remarquable. L'art de la cramique a prospr entre presque tous les peuples en mme temps refltant les formes et les couleurs de l'environnement et de la culture dans laquelle ils vivaient. Ainsi, la cramique a suivi l'histoire de l'homme, en laissant des indices sur les civilisations et les cultures qui ont exist depuis des milliers d'annes avant l're chrtienne. Podemos distinguir varias categorias de cermica :

- A cermica tradicional domstica, principalmente a olaria, uma da mais antigas formas de cermica que utiliza as terras argilosas como material de base.La cramique traditionnelle domestique, principalement la poterie, l'une des plus anciennes formes de cramique, qui utilise les terres argileuses comme matriau de base.

A olaria : Processo de FabricoAbaixo apresentamos algumas fotos que demonstram o processo de fabrico manual, pois cada pea nica.Procdure de fabricationVoici quelques photos qui tmoignent de notre processus manuel de production, chaque pice est unique.Processo de Fabrico 1O oleiro est a fabricar o fundo da pea, denominada "enchente".Le potier fabrique le fond de la pice.

Processo de Fabrico 2O oleiro est a colocar o barro para o pote crescer em altura.Le potier met largile pour que la coupe prenne de la hauteur

Processo de Fabrico 3O oleiro est a dar a forma e depois alisa o pote le potier donne une forme et aprs lisse la coupe

Processo de Fabrico 4Como o processo de fabricao constitudo por vrios passos, o pote est a secar.Comme le processus de fabrication comporte plusieurs tapes, la coupe doit scher

Processo de Fabrico 5 Finalmente a pea depois de se secar esta pronta para ser cozida no forno lenha.Finalement la coupe sche est prte pour tre cuite au four bois

A cermica da construao por exemplo : os ladrilhos feitos de faiana empregados no solo ou paredes

a porcelena sanitaria, empregada em peas de sanitrios

os tijolos de alvenaria, telhas

la cramique de btiment avec par exemple :les carreaux de faence employs pour le sol ou les murs.la porcelaine sanitaire, employe dans les appareils sanitaires.les briques de maonnerie, tuiles.

AZULEJO EM PORTUGAL A presena rabe na Pennsula Ibrica fez-se sentir pela permanncia de uma prtica da Cermica. Foi durante a ocupao rabe da Pennsula que os povos ibricos tiveram contacto com a cermica mural. O termo "azulejo" deriva de uma palavra rabe (al zulej) que significa pedra lisa e polida. AZULEJO a palavra portuguesa que designa uma placa cermica quadrada com uma das faces decoradas e vidradas. A sua utilizao comum tambm em outros pases como Espanha, Itlia, Holanda, Turquia, Iro ou Marrocos, mas em Portugal, o Azulejo ultrapassou muito a mera funo utilitria ou o seu objetivo de Arte Ornamental e atingiu o estatuto transcendente de Arte, enquanto interveno potica na criao das arquitecturas e das cidades. O azulejo um elemento identificativo da Cultura portuguesa.

A existncia de um Museu Nacional do Azulejo em Lisboa torna bem evidente o valor desta Arte em Portugal, no s pelo imenso Patrimnio existente por todo o pas e pelas antigas partes do Imprio, mas tambm pelo que representa, no passado e ainda na actualidade, da inteligncia prtica e da sensibilidade dos portugueses.O Museu Nacional do Azulejo funciona como um centro de estudos de Cermica, sobretudo de revestimento arquitectnico, onde fundamental a investigao na rea da Histria da Arte e da Cermica e tambm na Conservao e Restauro de Azulejo.

AZULEJO AU Portugal

La prsence arabe dans la pninsule ibrique se fait sentir par la permanence d'une pratique de la cramique. C'est au cours de l'occupation mauresque de la pninsule ibrique que les gens ont pris contact avec le carrelage mural. Le terme azulejo est driv, par ailleurs, d'un mot arabe (al Zulej) qui signifie pierre lisse et polie.

Azulejo est le mot portugais signifiant une plaque de cramique carre avec une face dcore et vitrifie. Son utilisation est commune d'autres pays comme l'Espagne, l'Italie, les Pays-Bas, la Turquie, l'Iran et le Maroc, mais au Portugal, l'azulejo a dpass de loin la simple fonction utilitaire ou le but d'art ornemental pour atteindre le statut transcendant d'art comme intervention potique dans la cration architecturale et dans les villes. L'azulejo est un lment distinctif de la culture portugaise

L'existence d'un muse national d'azulejos Lisbonne met en vidence la valeur de cet art au Portugal, non seulement par l'immense patrimoine existant dans tout le pays et dans les anciennes parties de l'Empire, mais aussi pour ce qui reprsente dans le pass et mme l'heure actuelle, l'intelligence pratique et la sensibilit des Portugais.Le muse national d'azulejos fonctionne en tant que centre d'tude de la cramique, en particulier pour le revtement architectural, o la recherche est fondamentale aussi bien dans le domaine de l'histoire de l'art et de la cramique, dans l'inventaire et aussi dans la conservation et la restauration des azulejos.

A ceramica para loua : utensilio de jantar, de ch, xcaras e canecas, peas decorativas etc.

A porcelana um produto branco impermevel etranslcido. Ela se distingue de outros produtos cermicos, especialmente da faiana pela sua vitrificao, sua transparncia, sua resistncia, completamente isenta de porosidade e pela sua sonoridade.

La porcelaine est un produit blanc impermable et translucide. Elle se distingue des autres produits cramiques, surtout de la faence par sa vitrification, sa transparence, sa rsistance, son absence complte de porosit et sa sonorit.

A faiena uma loua fina obtida de massa porosa cozida a altas temperaturas, revestida de esmalte sobre o qual pintam-se motivos decorativos. As faienas so massas porosas de cor branca. A faiena fragil.

La faence est une vaisselle fine pte poreuse, cuite hautetemprature maille recouverte dun mail sur lequel on peint des motifs dcoratifs. Les faences sont des ptes poreuses de couleur blanche. La faence est fragile.

O grs : as argilas utilizadas na sua composio no so to brancas e puras quanto a da porcelana ou faena. Aps a queima torna-se impermeveis e suporta altas temperaturas (vitrifica entre 1150 C e 1300 C). Ele tem uma grande dureza e uma excelente resistncia as agresses quimicais ou climaticais.

Le grs : les argiles utilises dans sa composition ne sont pas aussi blanches ou pures que pour la porcelaine ou la faence. Aprs cuisson il devient impermable et supporte de hautes tempratures (vitrifie entre 1150 C et 1300 C). Il a une trs grande duret et une excellente rsistance aux agressions chimiques ou climatiques.

A cermica tecnolgica :O setor denominado cermica tecnolgica, um ramo da cermica que trata das aplicaoes industriais, por oposio as criaes artesanais (olaria), artisticais ou a porcelana. O objectivo desta industria a criao e o aperfeioamento das cermicas nas propriedades fsicais eespecificas : mecnicas, eltricas, magnticas, opticas, piezzoelectricas, supercondutivades, a alta resistncia ao calor e a grande resistncia compresso. A cermica technologica usada no automovel, na aeronautica, na industria aerospacial e militar.

Le secteur nomm cramique technique est une branche de la cramique qui traite des applications industrielles, par opposition aux crations artisanales (poterie), artistiques (cramique d'art) ou porcelaines. L'objectif de cette industrie est la cration et l'optimisation de cramiques aux proprits physiques spcifiques : mcaniques, lectriques, magntiques, optiques, pizolectriques, supraconductrices et la grande rsistance la chaleur et la compression.La cramique technique est utilise dans lautomobile, l'aronautique, lindustrie spatiale, et militaire.

Por exemplo : RolamentoRoulement billes

A cermica artistica

Com exceo do fabrico de tijolos e telhas, geralmente utilizados na construo desde a antiguidade na Mesopotmia, desde muito cedo a produo decermica deu importncia fundamental esttica, j que seu produto, na maioria das vezes, destinava-se ao comrcio. Talvez por esta razo a maioria das culturas, acabou por desenvolver estilos prprios que com o passar do tempo consoli- davam tendncias e evoluam no aprimoramento artstico, a ponto de poder situar o estado cultural de uma civilizao atravs do estudo dos artefatos cermicos que produzia. Alm da cermica para construo, a cermica meramente industrial s ocorreu na Antiguidade em grandes centros comerciais, iniciando vigorosa etapa com a Revoluo Industrial. Com a utilizao da porcelana, a cermica alcanou nveis elevados de sofisticao. Um exemplo notrio da cermica artstica em Portugal a barrista Rosa Ramalho que usou a argila para criar as figuras surrealistas do seu imaginrio.

A cermica artistica

l'exception possible de la fabrication de briques et de tuiles gnralement utilises dans la construction depuis l'ancienne Msopotamie , trs tt la production de la cramique donne une importance primordiale l'esthtique, puisque le produit , la plupart du temps, est destin au commerce.

Peut-tre que, pour cette raison la plupart des cultures ont finalement dvelopp leurs propres styles, qui au fil du temps ont volu et leurs tendances consolides dans lamlioration artistique.Cela nous permet d'tre capables de situer l'tat culturel d'une civilisation travers l'tude d'objets en cramique quelle a produit .

En dehors de la construction, la cramique industrielle dans lantiquit est produite dans de grands centres, qui taient dj linitiateur dune Rvolution Industrielle. Avec l'utilisation de la porcelaine, la cramique atteint des niveaux levs de sophistication.Un exemple notoire de cramique artistique au Portugal est la barrista Rosa Ramalho qui cre des figurines surralistes selon son imagination.

Biografia

Rosa Ramalho nasceu em 14 de Agosto de 1888, na freguesia de So Martinho de Galegos (concelho de Barcelos). Filha de um sapateiro e de uma tecedeira, casou-se aos 18 anos com um moleiro e teve sete filhos. Aprendeu a trabalhar o barro desde muito nova, mas interrompeu a actividade durante cerca de 50 anos para cuidar da famlia. S aps a morte do marido, e j com 68 anos de idade, retomou o trabalho com o barro e comeou a criar as figuras que a tornaram famosa. As suas peas simultaneamente dramticas e fantasistas, denotadoras de uma imaginao prodigiosa, distinguiam-na de outros barristas e oleiros e proporcionaram-lhe uma fama que ultrapassou fronteiras.Foi graas a Antnio Quadros (pintor) que se deveu a descoberta de Rosa Ramalho pela crtica artstica e a sua divulgao nos meios "cultos".Em 1968 recebeu a medalha "As Artes ao Servio da Nao". Nesse ano foi apresentada na Feira de Artesanato de Cascais e os seus trabalhos passaram a ser procurados por milhares de portugueses e estrangeiros.Foi enterrada em 25 de Setembro de 1977 no pequeno cemitrio de S. Martinho. A populao de Barcelos dirigiu, logo na altura, uma proposta ao governo no sentido de transformar o barraco e o telheiro num museu de cermica com o nome da barrista.

Foi a primeira barrista a ser conhecida individualmente pelo prprio nome e teve o reconhecimento, entre outros, da Presidncia da Repblica, que em 9 de Abril de 1981, a ttulo pstumo, lhe atribuiu o grau de Dama da Ordem de Sant'Iago da Espada .

Sobre a artista h um livro de Mrio Cludio (Rosa, de 1988, integrado na Trilogia da mo) e uma curta-metragem documental de Nuno Paulo Boua ( volta de Rosa Ramalho, de 1996). Atualmente d nome a uma rua da cidade de Barcelos e a uma escola da freguesia de Barcelinhos. A sua antiga oficina, em So Martinho de Galegos, poder vir a tornar-se num museu de olaria com o seu nome.O seu trabalho continuado atualmente pela neta Jlia Ramalho que a acompanhava no trabalho do telheiro.

BiographieRosa Ramalho est ne le 14 Aot 1888, dans la paroisse de Saint-Martin de Galiciens (municipalit de Barcelos ) . Fille d'un cordonnier et dune tisserande, elle se marie 18 ans avec un meunier et a eu sept enfants. Elle apprit travailler avec de l'argile trs jeune, mais a d interrompre l'activit pendant environ 50 ans pour s'occuper de sa famille .C'est seulement aprs la mort de son mari, et lge 68 ans, quelle reprend le travail avec de l'argile et commence crer des personnages qui l ont rendue clbre. Les pices la fois dramatiques et fantaisistes, dnotent une imagination prodigieuse. Elle se distingue ainsi des autres potiers, ce qui lui a donn une renomme qui a travers les frontires.

Ctait grce Antnio Quadros ( peintre critique d'art) qu est due la dcouverte de Rosa Ramalho et sa diffusion dans les mdias spcialiss.

En 1968, elle reut la mdaille Les arts au service de la nation la Foire de l'Artisanat de Cascais. Son travail est dsormais trs pris par des milliers de portugais et dtrangers.

Elle a t enterre le 25 Septembre 1977 dans le petit cimetire de S. Martin . La population de Barcelos a envoy une proposition au gouvernement de transformer son hangar et sa tuilerie en un muse de la cramique avec son nom.

Elle fut la premire tre reconnue individuellement et eut le 9 avril 1981, titre posthume, par la prsidence de la Rpublique, le titre de Chevalier de l'Ordre de Saint-Jacques de Espada.

Lcrivain Marius Claudius crivit un livre ( Rosa , 1988, Tribologie dans la main ) et Nuno Paulo Boua ralisa un court documentaire ( Autour de Rosa Ramalho , 1996) .La ville de Barcelos lui attribua le nom dune rue et d une cole paroissiale Barcelinhos. Son ancien atelier So Martinho de Gallegos pourrait devenir un muse de la poterie avec son nom .

Son travail est poursuivi par sa petite-fille, Julia Ramalho, qui la accompagne dans son travail.

O ceramisto brasileiro Fernando Brennand

Francisco de Paula de Almeida Brennand (Recife, 11 de junho de 1927) um escultor e artista plstico que desenvolve seu trabalho com diversos suportes. Entretanto mais conhecido pelo seu trabalho como ceramista.

Francisco Brennand nasceu em 11 de junho de 1927, na cidade do Recife, capital do Estado de Pernambuco.Em novembro de 1971, o artista comeou a reconstruir a velha Cermica So Joo da Vrzea, fundada pelo seu pai em 1917. Esse conjunto, encontrado em runas, deu incio a um colossal projeto de esculturas cermicas que deveriam povoar os espaos internos e externos do ambiente.Hoje, aps mais de 34 anos de trabalho intenso e obsessivo, confrontamo-nos com essa complexa escultura, cujo significado d relevo a um sentido cosmognico e, ao mesmo tempo, visionrio de Francisco Brennand.

Visitamos a oficina Brennand quando nos estivemos no Brasil em 2007, aqui esto algumas fotos do parque de seu surpreendente trabalho em grs, :

na oficina :

Jos FrancoJos Franco nasceu em 1920. Os pais eram oleiros de profisso, fabricantes das pequenas cermicas que os camponeses da regio utilizavam nas suas casas, e que tambm ele comeou a fabricar e a vender porta da sua pequena olaria, nas festas populares e feiras. Ele foi tambem especializado em arte-sacra.Por volta de 1945 Jos Franco sonhou que poderia, nas horas vagas, construr ao p de sua casa e da sua oficina de oleiro um museu vivo da sua terra, uma espcie de um grande prespio, que reproduzisse os costumes e actividades laborais do tempo da sua infncia e alguns aspectos e actividades da vida campesina.A parte mais deliciosa deste maravilhoso conjunto constituda pelos cenrios construdos em jeito de prespio, com figurinhas de barro moldadas por Jos Franco e que reproduzem uma aldeia com as moradias que so cpias fieis das casas dos arredores de Lisboa do fin do sculo passado, as actividades exercidas, como as serraes de madeira, os moinhos do cercal, o trabalho dos campos, com os figurantes habilidosamente movidos a gua, as actividades piscatrias com a reproduo, tambm em escala reduzida, da pequena vila de pescadores da Ericeira, que fica a 5 km de distncia.Dentro do castelo existe uma outra aldeia cheia de figuras nas suas actividades habituais, o casamento, o batizado, a sada da igreja rural, o trabalho do campo. O centro deste pequeno mundo de maravilha a pequena oficina de oleiro, onde Jos Francofoi moldando com o barro da regio as dezenas de suas figuras de encanto de cermica sacra e popular, representando o pastor, a peixeira, o moleiro, o lavrador, o barbeiro, a matana do porco e todas as figuras tpicas da regio.

Jos FrancoJos Franco est n en 1920. Ses parents taient potiers de profession. Ils fabriquaient de la petite cramique que les agriculteurs de la rgion utilisaient dans leurs maisons, et que lui-mme a galement commenc fabriquer et vendre devant sa petite choppe, dans les ftes populaires et dans les foires. Il fut galement spcialis dans l'artsacr.

En 1945, Joseph Franco pensa qu'il pourrait, dans ses moments perdus, construire au pied de sa maison et de son atelier de potier un muse vivant de sa terre, une sorte de grande crche qui reproduirait les coutumes et activits champtres du temps de son enfance et quelques aspects et activits de la vie paysanne.

La partie la plus jolie de ce merveilleux ensemble est constitue par des dcors en forme de crche avec des figurines d'argile moules par Jos Franco et reproduisant un village avec des maisons qui sont de fidles copies des maisons autour de Lisbonne la fin du sicle dernier, les activits de l'poque, comme les scieries de bois, les moulins, le travail des champs, avec des figurants habilement anims l'eau, les activits de pche avec la reproduction aussi une chelle rduite, du petit village de pcheurs d'Ericeira, 5 km de distance. A l'intrieur du chteau, un autre village plein de figurants dans leurs activits habituelles, le mariage, le baptme, la sortie de l'glise rurale, le travail des champs. Le centre de ce petit monde d'merveillement est l'atelier de potier, o Jos Franco a model avec de l'argile de la rgion des dizaines de charmantes figurines de poterie sacres et populaires, reprsentant le pasteur, le poissonnier, le meunier, le fermier, le barbier, l'abattage de porc et toutes les figures typiques de la rgion.