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1 APRESENTAÇÃO A Sociedade pós-moderna tem exigido uma escola que estabeleça relações pedagógicas de inclusão e respeito, marcadas por posicionamento reflexivo e crítico, que evidenciem a teoria e a prática não dicotômicas, estimulando a relação dialógica entre educadores e educandos. Essas exigências, pela complexidade de medidas que acarretam, implicam na elaboração de cuidadoso planejamento, expresso no campo educacional, em sua totalidade, no projeto político-pedagógico. Nele, criam-se horizontes, possibilidades e orientações a serem compartilhados entre professores, alunos, equipe técnica e todos os integrantes do processo. É uma ação coletiva, em que os atores interagem politicamente em função das necessidades, dos interesses e de objetivos comuns. Busca-se um maior envolvimento e comprometimento na ação educativa, considerada responsabilidade de todos. O projeto educativo é, entendido como “o plano global da Instituição.” Nesse aspecto, comunga-se a visão de Celso VASCONCELLOS (1995:143), a respeito do Projeto Político-Pedagógico: Construído participativamente, é uma tentativa, no âmbito da educação, de resgatar o sentido humano, científico e libertador do planejamento. (...) Pode ser entendido como a sistematização, nunca definitiva, de um processo de Planejamento Participativo, que se aperfeiçoa e se concretiza na caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar. É um instrumento teórico-metodológico para a transformação da realidade. É um elemento de organização e integração da atividade prática da instituição nesse processo de transformação. O Projeto é uma tomada de posição diante da realidade, buscando resultados frente aos objetivos traçados os quais os integrantes da organização assumem o compromisso de alcançar. Exige-se, assim, além do envolvimento de todos os setores, o comprometimento pessoal de cada um na busca desse futuro novo e promissor. O objetivo dessa construção é exercer uma atividade engajada, coerente e científica, estabelecendo fins e meios para o aperfeiçoamento, visando intensificar o desenvolvimento de ações cooperativas, eficazes e renovadoras. Simplesmente negar ou destruir o passado, jamais, pois, a memória (a tradição) é base constitutiva da cidadania, em que toda projeção de transformação nasce sobre uma representação do passado.

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APRESENTAÇÃO

A Sociedade pós-moderna tem exigido uma escola que estabeleça relações

pedagógicas de inclusão e respeito, marcadas por posicionamento reflexivo e crítico, que

evidenciem a teoria e a prática não dicotômicas, estimulando a relação dialógica entre

educadores e educandos.

Essas exigências, pela complexidade de medidas que acarretam, implicam na

elaboração de cuidadoso planejamento, expresso no campo educacional, em sua

totalidade, no projeto político-pedagógico. Nele, criam-se horizontes, possibilidades e

orientações a serem compartilhados entre professores, alunos, equipe técnica e todos os

integrantes do processo. É uma ação coletiva, em que os atores interagem politicamente

em função das necessidades, dos interesses e de objetivos comuns. Busca-se um maior

envolvimento e comprometimento na ação educativa, considerada responsabilidade de

todos.

O projeto educativo é, entendido como “o plano global da Instituição.” Nesse

aspecto, comunga-se a visão de Celso VASCONCELLOS (1995:143), a respeito do

Projeto Político-Pedagógico:

Construído participativamente, é uma tentativa, no âmbito da educação, de resgatar o sentido humano, científico e libertador do planejamento. (...) Pode ser entendido como a sistematização, nunca definitiva, de um processo de Planejamento Participativo, que se aperfeiçoa e se concretiza na caminhada, que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar. É um instrumento teórico-metodológico para a transformação da realidade. É um elemento de organização e integração da atividade prática da instituição nesse processo de transformação.

O Projeto é uma tomada de posição diante da realidade, buscando resultados

frente aos objetivos traçados os quais os integrantes da organização assumem o

compromisso de alcançar. Exige-se, assim, além do envolvimento de todos os setores, o

comprometimento pessoal de cada um na busca desse futuro novo e promissor.

O objetivo dessa construção é exercer uma atividade engajada, coerente e

científica, estabelecendo fins e meios para o aperfeiçoamento, visando intensificar o

desenvolvimento de ações cooperativas, eficazes e renovadoras.

Simplesmente negar ou destruir o passado, jamais, pois, a memória (a

tradição) é base constitutiva da cidadania, em que toda projeção de transformação nasce

sobre uma representação do passado.

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O planejamento é uma reflexão sobre o passado, para decidir e atuar no

presente, pensar e prever o futuro, considerando os contextos, as teorias, os

pressupostos filosófico, cultural, econômico e político, conjugados aos valores humanos

na Educação.

Nosso Projeto, como qualquer outro, não é tema acabado, nem assume forma

definitiva, pois é de sua natureza intrínseca, não escapar a historicidade, à contingência

de um mundo em constante transformação. A permanente revisão é parte integrante do

processo, permitindo assim, a inclusão de novas ideias e soluções, num dinamismo

constante, para que a Instituição atinja seus objetivos na construção do saber integral

com disciplina e honra.

A CRUZ AZUL direciona os esforços na busca do ensino de qualidade e

formação integral do aluno, neste sentido, firma parcerias com instituições renomadas

para desenvolver projetos no Colégio da Polícia Militar.

O PROERD – com a participação dos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental

como continuidade no trabalho de prevenção a drogas há o Projeto Escola Segura.

A CRUZ AZUL promove, na área da educação:

- Educação Infantil, Ensinos Fundamental e Médio – nas Unidades do Colégio

da Polícia Militar;

- Curso Técnico de Enfermagem;

- Curso Profissionalizante – Auxiliar de Enfermagem;

- Curso superior – Administração e Ciências Contábeis, na FACRAZ

Para os alunos que pretendem aprimorar a aptidão com os esportes, a

Instituição conta com a escola de esportes no contra período.

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I. MARCO SITUACIONAL

“Sabemos que a educação, não só no Brasil, mas no mundo inteiro, passa por

uma grande crise, em todos os níveis, uma crise de obsolescência, uma crise de não

saber acompanhar a evolução deste mundo”. (D’AMBRÓSIO, 1997:9)

Ao Professor cabe dialogar, unir-se às inovações com o aluno, que passa de

receptor para produtor de conhecimento, compreendendo e internalizando os processos

das operações. Passa do estado de dependência para a independência com capacidade

de reconstruir e restituir o conhecimento, dando significado ao que estudou.

RONCA (1991), afirma que o conteúdo não é um fim em si mesmo, é uma

ponte para o pensar. Há a busca por uma nova significação da educação através da

formação integral e humanizada.

Atualmente, a escola confronta-se com um mundo em mutação constante,

com diversidade de situações e o processo de globalização. Há de se investir no universo

da ciência e da tecnologia, gerando adaptação de cultura e modernização da

mentalidade.

Segundo DELORS (2000:14), a política educacional não poderia deixar de

questionar: como aprender a viver na “aldeia global”? Para ele: “a tensão entre global e o

local: tornar-se, pouco a pouco, cidadão do mundo sem perder as suas raízes e

participando, ativamente, na vida do seu país e das comunidades de base”. É o confronto

com sua individualidade, é construir a autonomia em dialética com a liberdade, evolução e

respeito ao próximo. É trabalhar com os talentos e potencialidades. A educação passa a

ser entendida como: “... uma experiência, em contato com a qual a criança aprende a

descobrir-se a si mesma, desenvolve as relações com os outros, adquire bases no campo

do conhecimento e do saber-fazer”. (DELORS, 2000:22)

Pode-se, como esclarece o autor, apontar três participantes fundamentais que

definirão o sucesso de qualquer proposta de renovação pedagógica: a comunidade local

(órgãos diretivos das escolas, professores e família), a legislação e a comunidade

internacional.

Destaca-se que o ponto principal concentra-se na comunidade local, com o

cuidado em respeitar e deixar clara a responsabilidade de cada um.

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A escola é a primeira Instituição da qual a criança passa a fazer parte fora da

família, propiciando a vivência com outras pessoas de origens e hábitos diferentes. A

família é a mediadora entre o indivíduo e a Sociedade. É nela que, segundo CARDOSO e

VIEIRA (2001: 60), “aprendemos a perceber o mundo e nos situarmos nele. É [a família] a

formadora de nossa primeira identidade social. Ela é o primeiro ‘nós’ a quem aprendemos

a nos referir”. É o contato com as primeiras regras e valores sociais.

Assim como ocorreram transformações na escola, principalmente a partir dos

anos 90, a família também não é mais aquela tradicionalmente estabelecida num modelo

homogêneo, passando a adquirir uma multiplicidade de formas de organização. Como cita

CASTELLS (2003), ela não perdeu, porém, a função de proteção, socialização e criação

de vínculo:

A dissolução dos lares, por meio do divórcio ou separação dos casais, constitui o primeiro indicador de insatisfação com um modelo familiar baseado no comprometimento duradouro de seus membros. Em segundo lugar, a crescente freqüência com que as crises matrimoniais se sucedem, assim como a dificuldade em compatibilizar casamento, trabalho e vida, associa-se a outras tendências importantes: o adiamento da formação de casais e a formação de relacionamentos sem casamento.

A família que é a base da Sociedade foi se fragmentando e abandonando o

papel de primeira instituição educadora no processo de formação, gerando assim, um

novo desafio para a escola, pois os pais acabaram delegando não só a formação cultural

do educando, como também a moral. A família está se transformando.

De acordo com o Artigo 1º da LDB, “a educação abrange os processos

formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas

instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade

civil e nas manifestações culturais”. Desse modo pode-se perceber que a educação tem

caráter abrangente que extrapola os limites de atuação da escola. Entretanto, é no âmbito

familiar que se inicia o processo educativo e de socialização, que leva o indivíduo a

buscar certos fins, a introjetar valores e a interagir no meio em que vive.

A Constituição Federal em seu Artigo 227 estabelece como dever da Família,

da Sociedade e do Estado “assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta

prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à

profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar

e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação,

exploração, violência, crueldade e opressão”. Estabelece também, claramente, o papel da

família, em seu Artigo 229: “Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos

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menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice,

carência ou enfermidade”.

Na educação ideal, a escola é o berço da sistematização do processo de

formação do indivíduo, estabelecendo os alicerces para a formação continuada que

prosseguirá com a qualificação profissional e o exercício da cidadania (LDB: Art. 22).

Lembrando FREINET (1985), nós precisamos alargar o horizonte da escola; temos que

integrar o seu processo no processo da natureza e da vida social, se quisermos equilibrar

a educação e dar-lhe o máximo de eficácia que a justifique.

Entretanto, a realidade nos mostra o contrário: jovens mal preparados para o

exercício profissional e não cumpridores dos deveres de cidadão. Quais modelos há em

nossa Sociedade para motivar crianças e adolescentes, cujos ídolos (artistas, jogadores

de futebol, modelos, etc.) são astros efêmeros que evidenciam a falsa ideia

(conscientemente ou não) de que o sucesso profissional e financeiro está desvinculado

dos bancos escolares?

Todo ano uma multidão de jovens parte para os exames vestibulares como soldados para a guerra. Os que vencem o funil seletivo são considerados heróis. Porém, menos que 65% deles concluirão o curso. A contradição entre a árdua luta pelo ingresso na graduação e a facilidade com que é abandonada é óbvia. (...) A desistência causada pela desconfiança de haver se enganado na escolha profissional também é tão freqüente que cabe perguntar se o erro não está, antes, no fato da graduação, no Brasil, pecar pela especialização precoce, justo numa época em que as fronteiras entre as carreiras são cada vez menos definidas. Muitas ocupações, hoje, exigem domínio de disciplinas ainda separadas em diferentes cursos, o que torna urgente a flexibilização curricular e a criação de cursos básicos precedendo a especialização. (Jornal O Globo, 14/08/2000).

Com a evolução tecnológica, novas profissões surgiram, como por exemplo,

web designer, ecólogo, engenheiro de alimentos, turismólogo, profissional de

gastronomia, entre tantas outras. Essas novas qualificações estarão cada vez mais

dependentes da formação acadêmico-técnico-cognitiva. Nesse sentido, as escolas de

nível Fundamental e Médio mostram-se despreparadas.

Um aspecto importante a ressaltar, diz respeito à qualificação dos professores.

Como ensinar por meio de metodologia que valoriza o aluno como sujeito ativo da

aprendizagem, da avaliação contínua, da inovação da informação tecnológica, se esse

professor não foi habilitado segundo esses parâmetros? A figura do mestre intelectual

deve ser difundida e buscada pelo professor, investindo em sua formação acadêmica,

deixando de reproduzir, simplesmente, a mesma didática que aprendeu e vivenciou

quando aluno.

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A LDB ressalta esse ponto como fundamental, em seu Artigo 61: “A formação

de profissionais de educação, de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e

modalidades de ensino e às características de cada fase do desenvolvimento do

educando, terá como fundamentos: a associação entre teorias e práticas, inclusive

mediante a capacitação em serviço; aproveitamento da formação e experiências

anteriores em instituições de ensino e outras atividades”.

Dos aspectos positivos na educação atual, um deles é a liberdade do

questionamento por parte dos alunos. Há algumas décadas, jamais se pensaria na

possibilidade de um aluno declarar o não-entendimento de um conteúdo, que dirá

questionar a prática docente. Nota-se também uma maior interação humana entre

professores e alunos, o que vai ao encontro das teorias de CHALITTA, LUCKESI e

FREIRE, entre outros, que pregam que ensinar é um ato amoroso.

A valorização da relação professor-aluno, e de como este vínculo interfere no

processo de construção do conhecimento tem sido objeto de estudo da maioria das

correntes pedagógicas.

• Construtivismo – consiste em educar através da interação da criança com o meio. Cabe

ao professor encorajar o aluno a buscar respostas a partir da investigação dos

fenômenos naturais e científicos. PIAGET (1985) ensina que o indivíduo não atinge suas

construções intelectuais senão na medida em que é sede de interações coletivas.

• Sócio-interacionismo – propicia o aprendizado a partir da interação entre os educandos

e deles com o educador; assim os conceitos que vão surgir com a experiência se

transformam em conhecimentos científicos. O papel do professor é o de atuar como

mediador no processo de aprendizagem.

• Montessoriana – pressupõe a compreensão das coisas a partir delas mesmas, sabendo-

se que a criança possui uma necessidade vital que é aprender fazendo.O professor

media o processo de aprendizagem através da preparação das aulas e da utilização dos

materiais pedagógicos, respeitando as escolhas e o ritmo de cada aluno.

• Waldorf – estabelece que o conhecimento advém primeiramente da prática e

posteriormente da teoria. A aprendizagem varia conforme a faixa etária (de zero a 7

anos, por imitação; dos 7 aos 14, por vivências emocionais e dos 14 aos 21, pela

cognição intelectual). O professor deve usar o amor como base das relações com os

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alunos, pois irá acompanhá-los durante todo o ensino fundamental.

• Freinet – aprende-se por intermédio da observação e do registro que se constitui em

material de estudo. A função do professor é orientar os trabalhos dos alunos usando seu

conhecimento como instrumento de mediação.

A Teoria das Inteligências Múltiplas propõe que todos os indivíduos possuem

certas habilidades básicas em todas as inteligências, portanto, o professor deve estimular

as capacidades intelectuais bem como os processos cognitivos próprios de cada uma.

A abordagem sócio-construtivista que possui uma abordagem direcionada a

Educação Infantil e Ensino Fundamental I, considera o sujeito (cognoscente) e o objeto (o

conhecimento) integrados num determinado contexto social. O sujeito, por meio da

mediação do professor, constrói significados por meio de representações mentais, isto é,

constrói um conhecimento crítico da realidade/objeto através de uma síntese integrada de

suas experiências anteriores, da visão social e da representação do objeto, criando novas

relações.

A ação educativa é uma ação política fundamentada em determinada corrente

filosófica – em uma ideologia. Tem-se a política como concretização, o campo prático, e a

ideologia, o campo teórico, que sustenta a prática pedagógica à maneira de ser e estar no

mundo. Na verdade, a prática pedagógica pós-moderna não se restringe a uma única

corrente, ao contrário, inspira-se no conjunto delas na busca da formação da pessoa.

Segundo Paulo FREIRE, cabe aos educadores construir uma prática coerente

com uma visão democrática e emancipatória. Deve-se criar com os alunos vivências que

reafirmem o compromisso com o saber, com a aprendizagem, e não com a nota ou a

aprovação, simplesmente.

Para Rubem ALVES, o educador deve ser sedutor, e a primeira forma de

sedução acontece pelo ouvido. Motivar alunos, envolvê-los na busca pelo saber solidário

ao invés de solitário, deve ser o objetivo maior dos educadores.

Já VYGOTSKY, lembra que todo desenvolvimento psicológico está interligado

à historicidade no que diz respeito às condições materiais concretas que cercam o

educando. O sujeito transforma o mundo em que vive e o mundo modificado transforma

esse mesmo sujeito.

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Henri WALLON, adepto do materialismo dialético, compreende a pessoa

humana como um ser “geneticamente social”, sempre inserido em uma evolução

psicológica concomitantemente ao meio que o cerca.

Um aspecto animador e que tem se destacado no campo educacional, diz

respeito à exaustiva reflexão e debate sobre o tema Educação. Nunca, em nenhuma outra

época, houve tanta preocupação, não só das pessoas envolvidas com ela, diretamente,

mas de todos os setores da Sociedade, em apontar ações para melhoria do sistema

educacional1[1].

Atualmente a preocupação em trabalhar as tendências e as mudanças no

cenário da educação do país - por exemplo - o novo formato do ENEM e também ações

coordenadas entre as diferentes áreas, com a inserção no mundo do trabalho e a

participação plena na Sociedade, reitera nosso compromisso no processo de formação

educacional.

Por meio da articulação entre educação e cidadania busca-se o

desenvolvimento e o trabalho que valorizam a formação integral e geral na educação

básica.

A fundamentação em sólida aquisição de conhecimentos e interligação dos

saberes das áreas propicia o direcionamento para interdisciplinaridade. Para tanto

direcionamos o trabalho pedagógico em eixos cognitivos comuns a todas as áreas do

conhecimento:

I. Dominar linguagens: dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das

linguagens matemática, artística e científica e das Línguas Inglesa para Educação Básica

e Espanhola no Ensino Médio.

II. Compreender fenômenos: construir e aplicar conceitos das várias áreas do

conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-

geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.

1[1] Um exemplo dessa disposição são os fóruns promovidos por jornalistas, empresários,

psicanalistas que demonstram o empenho nessas ações.

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III. Enfrentar situações-problema: selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e

informações representados de diferentes formas, para tomar decisões e enfrentar

situações-problema.

IV. Construir argumentação: relacionar informações, representadas em diferentes formas,

e conhecimentos disponíveis em situações concretas, para construir argumentação

consistente.

V. Elaborar propostas: recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para

elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores

humanos e considerando a diversidade sociocultural.

O Colégio da Polícia Militar ao adotar a proposta pedagógica implementada no

material do Sistema Anglo de Ensino, tem como objetivo preparar os alunos para o

vestibular desde o início do currículo escolar e formar um aluno questionador com base

sólida, rígida e normativa de informação. Nesta metodologia a importância é o

conhecimento que continua tendo na vida atual como meio de transformação do homem.

A Língua Inglesa consta no currículo escolar do aluno desde a Educação

Infantil, com o objetivo de introduzir e aprimorar a vivência do aluno em outro idioma. No

Ensino Médio, as aulas de Língua Espanhola consolidam o objetivo mor de

aperfeiçoamento em idiomas.

Aos alunos que desejam aprofundar a experiência na língua estrangeira há

parceria com instituição de renome que viabilizam intercâmbio e/ou estudos dirigidos

(além da matriz curricular e horário letivo).

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II. A FILOSOFIA DA INSTITUIÇÃO

O lema Saber, Honra e Disciplina é a síntese maior da filosofia do Colégio

PM. Tais valores sofreram mudanças com o decorrer do tempo.

O Saber, deve ser visto como integral, oriundo da formação integral: intelectual

(científica e humanística), afetiva e social, obtida através de um ensino humanizado que

proporciona uma visão crítica, formando o cidadão para o mundo. É a construção do

conhecimento fundamentado nos valores. Nesse contexto o professor é mediador, sob a

ótica integradora dos aspectos cognitivo, afetivo, orgânico e social, buscando a

formação de seres pensantes, críticos, dotados de instrumentos capazes de melhorar o

ser social, promovendo a democracia, vivendo e exercendo a cidadania plena,

resgatando, assim, a dignidade do ser humano e sua nobreza. Com esse sentimento,

Bernardo TORO, lembra-nos que é a partir da visão das realidades social, cultural e

econômica que o educando terá uma participação mais produtiva no século XXI, o que vai

ao encontro da proposta walloniana que põe o desenvolvimento intelectual dentro de uma

cultura mais humanizada, considerando a pessoa como um todo.

A LDB, no Art. 2º, prevê que “a educação, dever da família e do Estado,

inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por

finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da

cidadania e sua qualificação para o trabalho”.

Esse saber esperado tem uma relação direta com os quatro pilares da

educação para o século XXI, contidos no Relatório para a UNESCO da Comissão

Internacional sobre Educação para o século XXI (DELORS, 2000: 89-102). Constituem-se

num ponto de apoio às discussões fomentadas pela multiplicidade de saberes e

competências da educação moderna. Esses pilares, ao mesmo tempo em que têm seu

valor em separado, interrelacionam-se em cumplicidade de interesses e dividem forças

para dar conta de uma única estrutura: o saber evolutivo.

A garantia da sustentação dessa estrutura organiza-se em torno de quatro

aprendizagens fundamentais que servirão de norte ao longo da vida: aprender a

conhecer, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para agir

sobre o meio envolvente, aprender a conviver, a fim de desenvolver um senso de respeito

e de cooperação com o próximo, e, finalmente, aprender a ser, para ter condições de

responder aos três pilares anteriores.

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Ponto de partida para o desenvolvimento consciente do que seja o saber

evolutivo, aprender a conhecer implica numa tomada de atitude diferenciada diante da

relação ensino-aprendizagem, ou seja, a construção do conhecimento deixa de depender

apenas da relação mestre/discípulo e passa a contemplar o desenvolvimento das

capacidades necessárias para a construção do próprio conhecimento. O aluno deixa de

ser um recipiente vazio que recebe os conteúdos despejados pelos professores das

várias disciplinas e passa a selecionar e organizar a construção desse conhecimento de

acordo com seus próprios critérios. O desenvolvimento dessa capacidade deverá ser

mediado pelo mestre que, tendo mais vivência na busca de recursos para construção do

próprio conhecimento, orientará o aluno sempre no sentido de desenvolver o interesse

pela pesquisa e pela solução de dificuldades por seus próprios meios e recursos.

Aprender a fazer não significa, simplesmente, munir-se de conhecimentos

puramente técnicos que possibilitem um bom desempenho no fabrico de um determinado

produto, por exemplo. Esta aprendizagem, estreitamente relacionada com o aprender a

conhecer, deve considerar a necessidade do desenvolvimento de capacidades que

permitam ao indivíduo dominar o fazer criativo, que seja, assim, a extensão natural da

aprendizagem anterior, seu desdobramento em interação cooperativa com o meio social e

o desenvolvimento tecnológico e humano. Não basta conhecer, é preciso desenvolver

competências que permitam colocar o conhecimento em ação, utilizá-lo com desenvoltura

e eficácia, pois, como é sabido, o conhecimento adquirido só tem valor quando utilizado

com uma finalidade prática e produtiva. De maneira resumida, pode-se dizer que o

aprender a fazer consiste na eficácia em colocar conhecimentos em prática.

Aprender a conviver (aprender a viver com os outros) representa, hoje em

dia, um dos maiores desafios da educação. Os avanços tecnológico e econômico geram o

individualismo e com ele o espírito de competição que, ao contrário do que muitos

pensam, não é saudável, pois a incapacidade de compartilhar experiências, a dificuldade

de alcançar a adequação com o outro e, por fim, a visão individualista, terminam por

desperdiçar um material extremamente importante para o desenvolvimento integral de um

povo, ou seja, perde-se a oportunidade de aprender a comparar idéias, discutir, planejar

ações coletivas, buscar soluções em conjunto; enfim, ignora-se a necessidade de

descoberta do outro e de si mesmo; o ser humano perde a oportunidade única de

conviver.

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Ainda na perspectiva da formação integral da pessoa humana o aprender a

ser, muito adequadamente parece representar esse ideal. Mais do que preparar os jovens

para uma dada sociedade, o problema será, fornecer-lhes forças e referências intelectuais

que lhes permitam compreender o mundo que os rodeia e comportar-se nele como atores

responsáveis, justos e dotados de senso de responsabilidade em sua relação com o

mundo. Aprender a ser implica desenvolver a personalidade para agir com autonomia,

discernimento e responsabilidade, valorizando e compreendendo as diferenças.

A disciplina tem na Instituição um enfoque diferente da acepção militar. O

Colégio PM não é uma Escola Militar. Exigida e praticada de forma consciente, a

disciplina conduz à liberdade com responsabilidade, à organização, ao respeito mútuo.

Aqui, a disciplina é vista como valor humano e respeito às normas para facilitar a

convivência social. É uma resultante do equilíbrio da relação autoridade x liberdade

(disciplina almejada, com clara visão de limites que não podem ser transgredidos).

Guarda estreita ligação com os pilares aprender a conviver e aprender a ser. Respeitar

e aceitar o outro: aluno/aluno, professor/aluno/direção. A tônica deve ser a prevenção da

indisciplina e a repressão, apenas como medida acessória.

A disciplina, como valor, é a evolução de conduta. A mudança de

comportamento e de atitudes através da reflexão e da prática do educando, possibilitando

a troca com os outros e com o educador. Assim, ao dar regras e transmitir uma disciplina,

o professor não impede o aluno de criar; ao contrário, possibilita a criação. Se a disciplina

é uma prática social, ter disciplina para realizar algo não significa ser disciplinado para

tudo. As exigências de procedimentos, regras e métodos de uma prática não se dissociam

dos objetivos e conteúdos das mesmas. Nesse sentido, disciplina escolar não se identifica

apenas com uma boa ordem, mas com práticas que exigem diferentes posturas diante de

cada situação vivenciada.

A honra, outro valor constituinte da filosofia de nossa Organização, é

conceituada, objetivamente, como a reputação que a pessoa desfruta no meio social e,

subjetivamente, é a estimação que a própria pessoa realiza de sua dignidade moral.

Estimação (valor pessoal), reputação, crédito, respeito, dignidade, probidade, integridade

de caráter, são todos termos e expressões que concretizam o valor honra, conduzindo

assim, à compreensão da cidadania. Honra e cidadania acabam se confundindo. O

cidadão é uma pessoa honrada.

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A honra transformou-se em princípio de direito em vários países ao alcançar

proteção constitucional. No Brasil, a inviolabilidade da honra, um direito de todo cidadão,

está prevista no Art. 5º, inciso X, da Constituição Federal de 1988.

A inteireza do ser humano, entendida como a interação entre a razão e a

emoção, entre o objetivo e o subjetivo, entre o individual e o coletivo, constitui o ser

cidadão, consciente de suas capacidades e pronto para o exercício de direitos e deveres,

para redimensionar os problemas sociais.

A filosofia do Colégio PM se resume na construção do saber integral com

disciplina e honra que é o sonho maior da Instituição.

A CRUZ AZUL, mantenedora do Colégio PM, entidade filantrópica sem fins

lucrativos, oferece bolsa de estudos integral a alunos com vulnerabilidade

socioeconômica.

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III. MARCO OPERATIVO

1 DIMENSÃO PEDAGÓGICA Na dimensão pedagógica é abordado o ideário da Instituição, sua proposta de

trabalho, o planejamento pedagógico anual, os componentes curriculares constituídos por

disciplinas ou conteúdos programáticos, a metodologia, o sistema de avaliação e os

projetos que são desenvolvidos durante o ano letivo.

1.1 Currículo

O Currículo visto como o conjunto de aprendizagens a serem desenvolvidas é

constituído em consonância aos componentes curriculares obrigatórios, segundo a

legislação em vigor e aos objetivos para atingir a proposta pedagógica estabelecida.

O currículo da Educação Infantil é constituído pelos eixos: arte, educação

física, movimento, identidade e autonomia, matemática, linguagem oral e escrita e

natureza e sociedade, implementado com a iniciação à informática e inglês (maternal II,

Jardim I e II). No eixo de educação física é trabalhado as modalidades de recreação

aquática (maternal e jardim I e II exceto nas Unidades Santo Amaro e Campinas) e judô

(jardim I e II).

Os eixos: arte, natureza e sociedade, matemática, língua portuguesa, e

educação física compõem o currículo do 1º ano do Ensino Fundamental que agrega na

parte diversificada: ciência comunitária, língua inglesa, introdução à informática,

recreação e judô.

A matriz curricular do 2º ao 9º ano do Ensino Fundamental é composta pelas

disciplinas: língua portuguesa, história, geografia, ciências, matemática, educação física e

arte. Os componentes curriculares: ciência comunitária, língua inglesa e introdução à

informática (até o 7º ano), integram a parte diversificada.

No Ensino Médio, a base nacional comum é ordenada pelas disciplinas: língua

portuguesa, literatura, história, geografia, física, química, biologia, matemática, educação

física, filosofia, sociologia e arte (para a 1ª série) e a parte diversificada é composta por

língua inglesa e língua espanhola.

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Acrescida na matriz curricular do Ensino Médio a sétima aula com ampliação

da carga horária.

O currículo do Colégio PM, compreendido como “uma tentativa de comunicar

os princípios e características essenciais de um propósito educativo, de tal forma que

permaneça aberto à discussão crítica e possa ser efetivamente transladado à prática”

(Sten HOUSE, 1984, apud COLL, 1997:45), apresenta-se com foco na atuação dos

profissionais da educação e sua prática.

1.1.1 Plano de Ensino

Os componentes curriculares, as disciplinas e os conteúdos dos planos de

ensino que integram os currículos do ensino fundamental, do ensino médio e da educação

infantil são elaborados com base nos critérios definidos nos termos da Lei de Diretrizes e

Bases 9394/1996, nos Parâmetros Curriculares Nacionais, no Referencial Curricular

Nacional para a Educação Infantil e na Indicação CEE nº 77/ 2008.

A Indicação CEE nº 77/2008 orienta as alterações referentes à educação

básica e mais especificamente, àquelas que promovem mudanças curriculares no ensino

fundamental e médio a partir das legislações federais após a implantação da LDB: Lei nº

9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional sobre a Educação

Ambiental, Lei nº 11.274, de 06 de fevereiro de 2006, que dispõe sobre a duração de 09

anos para o Ensino Fundamental, Lei 11.525, de 25 de setembro de 2007, que inclui

conteúdos que tratem dos direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do Ensino

Fundamental, Lei 11.645, de 10 de março de 2008, que insere no currículo a História e

Cultura Afro-Brasileira e Indígena, Lei 11.684, de 2 de junho de 2008 que introduz as

disciplinas de Filosofia e Sociologia no Ensino Médio, Lei nº 10.741/03 de 1º de outubro

de 2003, que trata da inclusão dos conteúdos voltados ao processo de envelhecimento,

ao respeito e à valorização do idoso, Lei 11.161, de 05 de agosto de 2005 que determina

a obrigatoriedade da disciplina de Língua Espanhola no Ensino Médio e a lei Nº 11.769,

de agosto de 2008 que dispõe sobre o ensino da música na educação básica.

Como forma de visar a efetiva aprendizagem dos alunos, o planejamento das

ações pedagógicas é orientado para uma prática coerente, realista e integrada.

A Matriz Curricular é avaliada anualmente, as alterações são realizadas a fim

de atender a legislação vigente, bem como a proposta pedagógica da Instituição.

MAN.COLDTEC.001-V3

16

O Plano de Ensino é examinado em sua íntegra ao término do ano letivo e as

modificações são feitas determinando-se quais conteúdos serão relacionados e o

contexto em que serão desenvolvidos. A programação do Plano de Ensino é bimestral e é

importante destacar a necessidade de integração entre as disciplinas, fazendo com que o

planejamento contemple o saber como um todo (evitando, desse modo, repetição de

conteúdos nas disciplinas). O planejamento do primeiro, segundo, sexto e nono anos do

Ensino Fundamental será elaborado de modo a minimizar a ruptura entre as etapas de

ensinos, buscando estabelecer a comunicação entre os professores, para a superação de

possíveis lacunas.

1.1.2 Componentes curriculares: objetivos e estratégias didáticas

Com o objetivo de estimular o saber e construir o conhecimento com postura

crítica e analítica é proposta a integração dos componentes curriculares, o encadeamento

dos conteúdos do Plano de Ensino e o processo avaliativo.

Na composição dos componentes curriculares do Ensino Fundamental as

disciplinas Ciência Comunitária e introdução à informática (esta até o 7º ano), enriquecem

a parte diversificada da Matriz Curricular. Ciência Comunitária foi implementada com o

objetivo de reforçar o trabalho da prática da cidadania, e a vivência nos valores humanos

com a participação consciente, responsável e integrada ao meio sócio-cultural-ambiental.

Os componentes curriculares citados na deliberação CEE 77/2008 são

desenvolvidos nas disciplinas conforme esclarecimento a seguir:

• “O conhecimento do mundo físico e natural” - disciplinas de ciências, biologia, física e

química.

• “O conhecimento da realidade social, especialmente a do Brasil” – disciplinas de

história, geografia.

• “História do Brasil” e “história da cultura e etnias, principalmente das matrizes

indígena, africana e européia” – estão integrados aos conteúdos desenvolvidos em

história, arte.

• “Educação Ambiental” – disciplinas de ciências e biologia.

• “Direito da criança e do adolescente” - disciplina de história, bem como em ciência

comunitária.

• “Conhecimento sobre o processo de envelhecimento” – desenvolvido em ciências,

biologia.

MAN.COLDTEC.001-V3

17

Os componentes citados, também são desenvolvidos de forma

multidisciplinar/interdisciplinar nas disciplinas com conteúdos afins.

Em 2009, houve a inclusão das disciplinas de filosofia e sociologia e, em 2010,

a inserção do componente curricular de língua espanhola em todas as séries do Ensino

Médio.

A partir das intenções educativas, ou seja, objetivos a curto, médio e longos

prazos do Colégio PM, a identificação das principais atividades de aprendizagem dos

conteúdos e dos resultados pretendidos, feita pelo grupo são:

• Atividades de aprendizagem

- Adotar medidas para efetivar o alinhamento entre os conteúdos das disciplinas, ou

seja, a progressão de um tema para outro ter um elo entre eles; - Discutir e integrar conteúdos disciplinares diversos;

- Criar situações-problema estabelecendo elos entre o conteúdo e os temas

transversais, enriquecendo-as com proposta de leituras, experimentos e projetos;

- Estimular a discussão dos fatos diários com pais, colegas e professores;

- Desenvolver o interrelacionamento entre professores e alunos, criando vínculos

positivos;

- Estimular a participação do aluno no processo ensino-aprendizagem;

- Enfatizar a importância das relações sociais ( prática dos valores humanos, a

questão ambiental como prática da cidadania);

- Desenvolver no aluno a prática de atitudes éticas, críticas e participativas;

- Utilizar o lúdico para a concretização de situações e desafios aplicando

conhecimentos e habilidades desenvolvidas;

- Desenvolver competências leitoras.

- Utilizar diferentes gêneros de textos visando o enriquecimento do aprendizado;

- Levar o aluno à prática da auto-avaliação.

MAN.COLDTEC.001-V3

18

• Conteúdos:

- A Ética e os Valores devem ser priorizados nos conteúdos e nos relacionamentos

para promover a formação integral;

- O professor deve dominar o conteúdo de cada série e, sobretudo, ministrá-lo,

relacionando-o com o cotidiano;

- Proporcionar a construção do conhecimento relacionando o conteúdo programático

contextualizando-o à vivência no cotidiano e ás demais disciplinas.

1.2 Metodologia

As atividades propostas pelos professores são elaboradas de acordo com o

cronograma do Sistema Anglo de Ensino. Temos como objetivo incentivar a interação da

família no processo educativo considerando a importância do diálogo e da troca de

experiências.

É necessário que a prática docente esteja adequada à proposta pedagógica,

desta forma buscamos oportunizar ao aluno o conhecimento do mundo e a construção da

visão crítica em relação a ele. Para tanto, as aulas são criativas e apropriam-se do uso de

novas tecnologias como instrumento mediador das aprendizagens.

Visamos aprimorar o domínio da linguagem escrita, estimular a formulação de

ideias coerentes e promover a competência para elaborar textos escritos com objetividade

e precisão.

Entendemos que estimular a criatividade e o enriquecimento cultural nos

diversos estágios de desenvolvimento propicia autonomia na participação social e prepara

o aluno para o exercício da cidadania.

1.3 Avaliações Pedagógicas A avaliação contínua constitui-se em instrumento para acompanhar o processo

de aprendizagem. Não tem como objetivo a mensuração quantitativa discriminada por

meio de valores e permite ao professor e ao aluno a realização de atividades que possam

verificar progressos e dificuldades, avaliando assim o conjunto do trabalho referente à

MAN.COLDTEC.001-V3

19

assimilação do conteúdo.

Avaliar é uma importante tarefa didática, permanente e necessária na prática

do professor, que deve acompanhar passo a passo o processo de aprendizagem do

aluno.

Através da avaliação, os resultados obtidos são comparados com os objetivos

pré-estabelecidos no planejamento, identificando dificuldades, progressos e mudanças

necessárias. A avaliação não se resume à atribuição de valores, mas sim a um diagnóstico

do processo de ensino e aprendizagem, que irá direcionar o professor para as ações

pedagógicas.

Podemos delimitar como tarefas interdependentes de avaliação: a verificação,

a qualificação e a apreciação qualitativa.

A avaliação possibilita a cada um o conhecimento da sua posição em relação à

classe, estabelecendo uma base para as atividades de ensinar e aprender.

A autoavaliação, que para o Colégio não é realizada em forma de atribuição de

nota. Por intermédio dela, o aluno identifica quais pontos foram aprendidos ou não e os

motivos das dificuldades encontradas. O professor deve proporcionar caminhos

alternativos que conduzam o aluno a um projeto individual e à tomada de consciência de

como e por que aprendeu ou não determinados conteúdos.

A ênfase à atribuição de notas tem provocado alguns desvios, dentre os quais

o de lhe conferir um caráter meramente comercial, contabilístico, classificatório e

excludente, desconsiderando o aspecto formativo do aluno.

Conforme ensina LUCKESI, as notas são comumente usadas para

fundamentar necessidades de classificação de alunos, dentro de um continuum de

posições, onde a maior ênfase é dada à comparação de desempenhos e não aos

objetivos instrucionais a se deseja atingir. O aluno é classificado como inferior, médio ou

superior quanto ao seu desempenho e muitas vezes fica preso a esse estigma, não

conseguindo desvelar seu potencial.

MAN.COLDTEC.001-V3

20

A realização de reuniões bimestrais com os pais proporciona meios de se

estabelecer maior comprometimento da família para com o aprendizado do aluno. As

reuniões com os pais podem tratar não somente de notas e assimilação de conteúdos,

mas também de assuntos diretamente ligados ao cotidiano educacional, discutindo-se

diversos temas que possam influenciar o processo educativo. Tais encontros podem ser

realizados em forma de oficinas, com a livre escolha dos pais ao se inscreverem para

participar do tema de maior interesse.

O Colégio estimula os professores a analisar os resultados das tarefas de

avaliação (verificação, adequação e apreciação qualitativa), direcionando os esforços do

professor e dos alunos rumo aos objetivos. Ao final de cada bimestre letivo é estabelecida

uma média dos resultados do período que, antes de ter o objetivo classificatório, tem o

papel de sinalizar outras necessidades que precisam ser trabalhadas, inclusive na

recuperação, sempre num processo permanente. As avaliações mensuradas que definem a média bimestral dos alunos estão

especificadas no Regimento Escolar, bem como os pesos das médias bimestrais.

1.4 Recuperação

Recuperação paralela – Processo de recuperação realizado fora do período

letivo, com o intuito de minimizar as dificuldades não superadas no cotidiano escolar

durante o bimestre.

Recuperação contínua – Instrumento de apoio e fixação de conteúdos que está

inserida no trabalho pedagógico realizado no dia a dia, constituída de intervenções

pontuais e imediatas.

Recuperação avaliativa – Instrumento que oportuniza ao aluno recuperar ou

melhorar a nota obtida nas avaliações realizadas no decorrer do bimestre. O professor

aplica a atividade e atribui uma menção ao aluno. Ocorre em todos os bimestres

objetivando o estudo de conteúdo que o aluno apresentou dificuldades.

A recuperação nos bimestres busca a eficácia no processo avaliativo que

oportuniza aos alunos demonstrar resultados positivos no trabalho do bimestre.

Este processo neutraliza a recuperação final, onde no encerramento do Ano

Letivo ficavam reservado algumas semanas para o aluno recuperar as defasagens

apontadas no decorrer do ano.

O processo de Recuperação no Bimestre tem como objetivo levar o aluno a

MAN.COLDTEC.001-V3

21

superar suas dificuldades no mesmo período (bimestre) que é detectada.

O Regimento Escolar estabelece que o sistema informatizado considere a nota

da recuperação avaliativa quando o resultado gera média maior que a nota anteriormente

obtida. Todos os alunos realizarão a atividade de recuperação avaliativa proposta pelo

professor. Conforme esclarecimento anterior caso resultado não seja satisfatório a nota

será ignorada, não prejudicando a média do bimestre.

1.5 Práticas para aprimoramento da aprendizagem

1.5.1 Estudo Cooperativo

Grupo de estudos coordenado por alunos com facilidade de aprendizado nas

disciplinas, prestando auxílio aos colegas com dificuldades. Integra o aspecto da

aprendizagem co o estímulo a relacionamentos com a prática dos valores. Esta prática

oportuniza a formação integral do aluno.

1.5.2 Plantão de dúvidas

Grupo de estudos coordenado por estagiários/universitários na área de exatas

(Matemática, Física e Química) e humanas (Língua portuguesa) que auxiliam os alunos

dificuldades de aprendizagem.

O Colégio estimula que seus alunos busquem alternativas de superar

dificuldades e também colabora com a formação de profissionais na área educacional.

1.6 Calendário Escolar

O Calendário Escolar é um documento oficial da Instituição Educacional com a

finalidade de estabelecer as atividades e ações a serem desenvolvidas no decorrer do

ano letivo, observando o § 2º do Artigo 23 e o inciso I do Artigo 24 da Lei nº 9.394/96.

Organizar o trabalho que será realizado durante o ano letivo.

1.7 Pesquisa de satisfação

A Pesquisa de Satisfação é realizada por meio de pesquisa e tem por objetivo

verificar a satisfação dos alunos, pais ou responsáveis em relação ao Corpo Docente e

demais setores do Colégio PM, dentre eles: Coordenação, Psicologia Escolar, Cantina,

Biblioteca, Secretaria, Laboratórios, Tesouraria e Diretoria. Propicia dados para adoções

MAN.COLDTEC.001-V3

22

de medidas corretivas ou de aprimoramento na busca da excelência dos serviços

prestados.

1.8 Feira Cultural

Exposição de trabalhos interativos, realizados pelos alunos com a orientação

dos professores e supervisão da coordenação de ensino. No processo de elaboração dos

projetos, consideramos fundamental que os grupos realizem a integração entre os temas,

conteúdos, pesquisas e a apresentação dos trabalhos.

Momento em que o alunos apresentam a produção á Comunidade.

1.9 Estudos do meio

Estudo realizado fora do âmbito escolar. Elaborar-se-á um cronograma

adequado no planejamento anual para cada etapa/ano/série, de maneira que o maior

número de disciplinas esteja envolvido e também possam fornecer subsídios para o

desenvolvimento e vivências de conteúdos curriculares, da responsabilidade ambiental e

da prática de valores.

1.10 Disciplina

A disciplina escolar deve ser entendida de acordo com o modelo descrito no

marco filosófico e sua condução é de responsabilidade de toda a comunidade escolar.

O Monitor de aluno deve ser capacitado a orientar os alunos, considerando as

normas do Regimento Escolar e da prática de valores.

O professor no ambiente escolar e principalmente em sala de aula deve

conduzir a disciplina chamando para si a responsabilidade de manter a ordem, as normas

de boa conduta e convívio social evitando transferir a outros esta tarefa.

O diálogo, o bom senso e a prática da resolução de conflitos, devem

prevalecer, levando o aluno a ser responsável pelos seus atos através da conscientização

dos direitos e deveres, para que amadureça no convívio social, estimulando a prática dos

valores e da cidadania, evitando-se utilizar a punição como primeiro instrumento de ação.

MAN.COLDTEC.001-V3

23

1.11 Vestibular/ENEM

A prática docente deve ser coerente com o marco filosófico, identificado pelo

ensino humanístico e também à aprovação no vestibular.

O professor deve propor aulas dinâmicas para motivar os alunos a se

adaptarem ao tipo de avaliação que se exige no Vestibular/ENEM durante todo o ano

letivo.

É recomendável haver grupos de estudo para cada matéria e com horários

diversificados, além de prever um espaço físico adequado para que isso ocorra (como por

exemplo, uma sala de estudos).

1.12 Reuniões

1.12.1 Formação Continuada

São encontros que ocorrem quando apresentada necessidade real e efetiva

para atender as necessidades das Unidades, o desenvolvimento de competências para o

sucesso nos processos da instituição.

1.12.2 Reuniões de pais e mestres

Ocorrem bimestralmente, quando palestras são desenvolvidas com temas de

interesse geral. A equipe técnica e os docentes realizam os atendimentos de acordo com

a necessidade dos pais presentes. Assuntos pedagógicos de cada sala de aula são

tratados e as especificidades tratadas com atendimentos individuais.

1.12.3 Reunião de Apresentação (integração com a comunidade escolar)

Ocorre no início do ano letivo com apresentação da equipe técnica, direção e

docentes. Tem como objetivo de integrar buscando maior comprometimento da família

com os processos educacionais.

1.13 Inclusão

Assegurar os alunos deste projeto as condições necessárias para uma

educação de qualidade, comum a todos, sem discriminação.

MAN.COLDTEC.001-V3

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Os docentes serão orientados para conhecimento de cada caso e adaptações

da prática pedagógica, bem como os demais colaboradores.

2. DIMENSÃO COMUNITÁRIA

Dentro do princípio de que a Escola é uma representação da Sociedade,

destacam-se na dimensão comunitária as relações entre professores, alunos, pais e

comunidade.

Pensar em uma dimensão comunitária é atender à LDB. (Lei 9394/96),

conforme o estabelecido em seu Art.12: “Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as

normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

VI – “articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da

sociedade com a escola.”

Os preceitos que regem a Sociedade, transferidos à realidade escolar, devem

considerar as diferenças existentes entre os integrantes da Instituição.

Segundo FREIRE (2001:102-103),

“ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade. A segurança com que a autoridade docente se move implica uma outra, a que se funda na sua competência profissional. Nenhuma autoridade se exerce ausente esta competência. O professor que não leve a sério sua formação, que não estude, que não se esforce para estar a altura de sua tarefa não tem força moral para coordenar as atividades de sua classe.[...] O que quero dizer é que a incompetência profissional desqualifica a autoridade do professor”,

2.1 Participação do professor em projetos sociais e de conscientização e

responsabilidade ambiental

O professor precisa estar compromissado com os ideais que alicerçam a

Instituição, “Saber, Honra e Disciplina”, com o projeto político pedagógico e com o

planejamento estratégico.

A participação efetiva dos professores é essencial para o sucesso dos projetos

elaborados nas Unidades.

A postura do professor no desenvolvimento de suas atividades é fator

primordial para com os discentes, por ser um referencial da prática dos valores.

MAN.COLDTEC.001-V3

25

2.2 Integração da Comunidade Escolar

Os ideais que alicerçam a Instituição (Marco Filosófico) devem ser estendidos à

toda comunidade escolar de modo que a discussão possa criar atitudes que tenham por

base essa filosofia, dentro do processo formativo das crianças e jovens.

Os valores que alicerçam a Instituição: Saber, Honra e Disciplina. Agregados

aos Valores Universais (Paz, Amor, Ação correta, Verdade e Não violência) fundamentam

o processo formativo e humano dos alunos e norteiam a conduta cidadã.

Para tanto, as ações a empreender deverão ser difundidas à comunidade

escolar e aprimoradas pela avaliação crítica, democrática, de forma a obter o

comprometimento de todos. O envolvimento dos pais nas questões educacionais tornar-

se uma importante medida a ser implementada. Como afirma PERRENOUD (2000: 108):

“talvez os historiadores retenham, na história da escola no século XX, um único

acontecimento marcante: a irrupção dos pais como parceiros da educação escolar”. Essa

constatação precisa continuar e firmar-se ainda mais no século XXI.

O bom desempenho do ato educativo depende da ação conjunta entre os pais

e a escola que se dará, em princípio, durante uma reunião de apresentação, ou outro

evento equivalente, onde os pais conhecerão a filosofia da Instituição e discutirão

maneiras de participação na comunidade escolar.

Essa parceria também embasa o relacionamento entre escola e comunidade,

uma vez que os pais a integram.

Outros autores, como LANZ, (2000:199) são partidários de que os pais devem

participar ativamente da comunidade escolar; sendo assim,

Em algumas escolas existe um Conselho de Pais, onde a comunhão de interesses encontra expressão adequada num órgão institucionalizado. Não se trata de um órgão com poder de decisão, mas de um conselho com incumbências consultivas e de assessoramento, cuja voz merece, evidentemente, a devida atenção por parte dos órgãos executivos da escola.

Todas as iniciativas anteriores à escola têm incidência sobre a vida dos alunos

no ambiente escolar.

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Ainda lembrando PERRENOUD, (2000:106):

A participação dos alunos justifica-se, com efeito, por um duplo ponto de vista: é o exercício de um direito do ser humano, o direito de participar, assim que tiver condições para isso, das decisões que lhe dizem respeito, direito da criança e do adolescente, antes de ser direito do adulto; é uma forma de educação para a cidadania, pela prática. A classe é, evidentemente, o primeiro lugar de participação democrática e de educação para a cidadania.

2.3 Grêmio Estudantil

Para promover uma maior integração entre alunos das mais diferentes séries, o

Grêmio, além de envolver-se nas atividades culturais e esportivas do Colégio, também

pode ocupar espaços com projetos sociais próprios e integrar os adotados pela escola e

também pelo Hospital Cruz Azul.

2.4 Representante de Sala

Há no Colégio, já consagrada, a figura dos representantes de sala, que são o

elo de comunicação entre alunos e professores, coordenadores e administração.

Ação que investe na formação integral, com a prática de representante na

comunidade escolar.

2.5 Neutralizando Bullying

O termo Bullying compreende todas as formas de atitudes negativas,

agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por

um ou mais estudantes contra outro (s), causando dor e/ou angústia.

Não há uma palavra que expresse todas as situações de Bullying, pode-se

elencar algumas ações que isoladas ou em conjunto definam a sua prática como: colocar

apelidos, ofender, zoar, encarnar, sacanear, humilhar, fazer sofrer, discriminar, excluir,

ignorar, intimidar, aterrorizar, dominar. A prática é agressiva de forma negativa e

repetitiva.

O trabalho com estas situações é o desenvolvimento do projeto Neutralizando

Bullying necessita do comprometimento de todos da comunidade escolar, principalmente

dos professores, equipe técnica e direção.

A cooperação por parte de todos é essencial no combate à prática do Bullying,

MAN.COLDTEC.001-V3

27

para mudança de postura e conscientização de respeito às diferenças e promoção de

sentimentos de amizade, solidariedade e afetividade.

A Psicologia Escolar é responsável em implantar e aprimorar o projeto nas

Unidades do Colégio.

Na Educação Infantil é implementado o projeto “Valores” com o objetivo de

desenvolver e/ou fortalecer os cinco valores humanos: paz, amor, não violência, verdade,

ação correta.

2.6 Orientação Vocacional

Com objetivo principal de fornecer ferramentas aos alunos, para que tenham

condições de escolher sua carreira de maneira assertiva e investir no auto-conhecimento.

Aplicado aos alunos da 2ª série e excepcionalmente os da 3ª série do Ensino

Médio.

Os encontros são oferecidos no contra horário dos alunos, sendo a participação

facultativa e com anuência dos Pais/Responsáveis.

O trabalho é desenvolvido por Psicólogos do próprio Colégio fazendo uso de testes

e dinâmicas, para que ao término do processo receba sua devolutiva, que é a síntese dos

resultados de tudo que foi realizado ao longo dos encontros, com algumas orientações.

2.6.1 Fórum de Profissões

O Fórum de Profissões é um evento organizado pelas Unidades, com palestras proferidas por profissionais de destaque em diversas áreas que também tem por objetivo oferecer aos alunos informações sobre carreiras profissionais.

2.7 Projeto Valores

O Projeto Valores foi concebido com o objetivo de estimular, desenvolver e praticar

os Valores Humanos em todo o âmbito do Colégio da Polícia militar.

Todas as atividades e ações que serão desenvolvidas oriundas deste projeto terão

como base os 5 (cinco) valores universais e 3 (três) valores da instituição, a saber: Paz,

MAN.COLDTEC.001-V3

28

Amor, Ação Correta ou retidão, Não violência e Verdade, estes são os chamados Valores

Universais. Os valores institucionais são: Saber, Honra e Disciplina.

O desenvolvimento deste Projeto tem duas frentes, a Pedagógica e a

Organizacional:

1ª Pedagógica: são atividades que serão desenvolvidas com e para os alunos

focando o desenvolvimento, estímulo e vivência dos Valores humanos, dentro e fora do

âmbito escolar;

2ª Organizacional: são atividades que serão desenvolvidas com e para os

colaboradores de todas as áreas da instituição, focando o desenvolvimento, estímulo e

vivência dos Valores humanos, dentro e fora de suas atividades.

2.8 Biblioteca

As bibliotecas do Colégio PM diante das diretrizes gerais da política nacional do

livro têm por objetivo, assegurar o pleno acesso à informação, utilizando os meios

necessários para a sua disseminação. O livro é o principal meio na difusão da cultura,

transmissão do conhecimento e o fomento a pesquisas sociais e científicas.

Busca a interação com a equipe docente no desenvolvimento de atividades

pedagógicas, integrando e dinamizando o processo de ensino e aprendizagem para o

estimulo da produção intelectual do indivíduo.

Tem por finalidade adquirir, processar, conservar e disseminar o acervo

bibliográfico para dar suporte às atividades docente e de pesquisas discentes, para

promover e incentivar o hábito da leitura para a formação de cidadãos leitores, críticos e

reflexivos.

3. DIMENSÃO ADMINISTRATIVA

O Colégio da Polícia Militar, pertinente a Cruz Azul de São Paulo, é Integrado

pelas Unidades: Centro, Vila Talarico, Santo Amaro, Penha, Campinas, Guarulhos,

Itaquera, Santo André, São Vicente e Osasco.

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Na infraestrutura, integrando Colégio e Hospital, o departamento responsável

para organização dos serviços encontra-se alocado junto à Cruz Azul, que supervisiona e

dá suporte para que os setores, em cada Unidade, tenham como função fornecer os

meios adequados para o efetivo desenvolvimento das atividades diárias. O Colégio proporcionará como condição essencial para o trabalho, um ambiente limpo, saudável,

agradável, com luz adequada, procurando sempre atender às condições ergonômicas e

de conforto.

A disponibilização de funcionários, de equipamentos e de materiais diversos

para suporte às atividades pedagógicas ocorrerá, sobretudo, atendendo ao planejamento

prévio. Demoras no atendimento serão evitadas para não comprometer o bom resultado

dos trabalhos.

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30

IV. DIAGNÓSTICO

Após conhecer os marcos situacional, filosófico e operativo, por meio das

exposições realizadas pelos colegas integrantes do Grupo de Trabalho, o corpo docente e

a equipe técnica da Instituição tiveram a oportunidade de oferecer suas idéias e

sugestões. Após esse evento, foi iniciado o diagnóstico, com base no marco operativo e

suas três dimensões: pedagógica, comunitária e administrativa. Cada ideia apresentada

no marco operativo foi, no diagnóstico, discutida e analisada quanto aos seus aspectos

positivos e negativos ou pontos fortes e fracos, donde surgiram as necessidades

contempladas nos planos de ação com as medidas necessárias para suas soluções.

1. DIMENSÃO PEDAGÓGICA

1.1 Currículo

Pontos fortes

- A matriz curricular e seu conteúdo estão adequados, de acordo com a legislação

vigente;

- Avanço no trabalho com o projeto interdisciplinar visando sua consolidação;

- Realização de atividades pedagógicas havendo conexão entre as disciplinas e ou

conteúdos, ou projetos.

Pontos fracos

- A organização interna de algumas Unidades para organização das aulas de

natação e judô.

1.1.1 Plano de Ensino

Ponto forte

- A comunicação entre as coordenações e professores sobre o conteúdo

interdisciplinar.

Ponto fraco

- Pouco tempo para comunicação entre os professores para discutirem e

estabelecer conteúdos e projetos.

1.1.2 Componentes curriculares: objetivos e estratégias didáticas

Pontos fortes

- Vários procedimentos e atitudes elencados nas intenções educativas (marco

MAN.COLDTEC.001-V3

31

operativo – dimensão pedagógica) já são práticas dos docentes;

- O corpo docente tem a preocupação em seguir os objetivos constantes no marco

operativo;

- Disposição dos professores ao trabalho de leitura;

- Os professores, de disciplinas específicas, estão mais comprometidos com o

letramento dos alunos, por considerarem que esse objetivo não compete somente

à disciplina de Língua Portuguesa.

1.2 Metodologia

Ponto forte

- As palestras e textos oferecidos pela Direção da Escola, que tratam de assuntos

metodológicos, levam o professor a questionar e rever sua prática de trabalho em

sala de aula. Isto mostra que as mudanças estão acontecendo.

Pontos fracos

- A Coordenação de Ensino não tem condições operacionais de dar o suporte

necessário para a aplicação da metodologia desejada;

- Falta de encontros entre os professores por áreas (ano/série), para discussão das

metodologias;

- Dificuldade de divulgação nos sites das Unidades dos trabalhos realizados pelos

alunos.

1.3 Avaliação pedagógica

Pontos fortes

- O processo de avaliação permite utilizar vários instrumentos, planejar as

avaliações com ciência e acompanhamento da Coordenação;

- Avanços na preocupação de contextualização dos conteúdos nas avaliações.

Ponto fraco

- Necessidade de aprimoramento e mais capacitações para abordagem

contextualizada no desenvolvimento dos conteúdos.

1.4 Recuperação

Pontos fortes

- A recuperação contínua deve ser mantida para assegurar o êxito na

aprendizagem, pois, ela é um instrumento que ajuda a efetiva construção do

MAN.COLDTEC.001-V3

32

conhecimento;

- A recuperação paralela no contra período foi oferecida aos alunos e teve como

finalidade, reduzir as dificuldades e melhorar a qualidade de ensino.

1.5 Práticas para aprimoramento da aprendizagem

1.5.1 Estudo Cooperativo

Ponto forte

- O incentivo do professor para que o aluno monitor possa auxiliar os colegas com

dificuldades.

Pontos fracos

- Alguns professores não adotam esta prática.

- Falta de um espaço virtual para estudos e debates de ideias no formato de fórum

de participação obrigatória.

-

1.5.2 Plantão de dúvidas

Ponto forte

- O incentivo do Colégio para que o aluno participe nos plantões em busca de sanar

as dúvidas com determinado conteúdo.

Pontos fracos

- A participação dos alunos nos plantões é baixa.

- Falta de um espaço virtual para estudos e debates de ideias no formato de fórum

de participação obrigatória.

1.6 Calendário Escolar

Ponto Forte

- Participação do docente nas sugestões do calendário.

Pontos Fracos

- Não há devolutiva dos diretores aos professores das sugestões encaminhadas;

- A inserção posterior de atividades extras além das previstas em calendário.

1.7 Pesquisa de Satisfação

Pontos fortes

- A avaliação ajuda o professor a redirecionar se necessário sua prática pedagógica

e relacionamento com os alunos. Também fornece à Coordenação e a Direção

MAN.COLDTEC.001-V3

33

subsídios para orientar os docentes no exercício de sua prática;

- Os professores estão entendendo o processo como um instrumento de

aperfeiçoamento de sua prática profissional;

- A qualidade dos serviços, embasada na conduta pedagógica e postura

educacional, fortalece cada vez mais o conceito do Colégio perante a comunidade.

- A preocupação da Instituição com o grau de satisfação de seu público (alunos e

pais) está expressa na implementação, consolidação e manutenção do sistema de

gestão da qualidade;

- A identificação do aluno contribuiu para melhora de sua postura e o real valor da

avaliação.

Pontos fracos

- Algumas questões, na Educação Infantil e 1º ao 5º ano do E.F., apresentam

dificuldade para entendimento dos pais;

- Algumas questões não são objetivas ou de pouca relevância o que dificulta a

avaliação e mudança de atitude dos avaliados pela Coordenadoria e Diretoria;

- Dificuldade em mensurar as pesquisas de satisfação, pela baixa quantidade de

retorno de pesquisas respondidas.

1.8 Feira Cultural

Pontos fortes

- A Feira promove a organização e a integração dos alunos e melhora o

relacionamento professor-aluno;

- Evento tradicional e aguardado pela comunidade escolar;

- Aumento considerável de trabalhos com oficinas.

Pontos fracos

- Dificuldade no processo de elaboração dos trabalhos a partir das pesquisas

realizadas.

- Dificuldade dos professores se reunirem para elaboração dos trabalhos.

1.9 Estudo do meio

Pontos fortes

- O estudo do meio promove a integração dos alunos entre si e com os professores

e enriquece os métodos pedagógicos utilizados;

- Maior facilidade na operacionalização da interdisciplinaridade.

MAN.COLDTEC.001-V3

34

Ponto fraco

- Dificuldade em viabilizar a estruturação das saídas pedagógicas.

1.10 Disciplina

Pontos fortes

- Esforço conjunto por parte de todos os funcionários do Colégio para que a

disciplina seja mantida. Neste sentido, pode-se dizer que há êxito;

- Resultados de pesquisa e entrevistas mostram que a disciplina, como valor

organizacional, é fator importante na escolha do Colégio pelos pais;

- Os Artigos do Regimento Escolar alusivos à disciplina são aplicados de maneira

justa e corretamente;

- Retorno da Coordenação de Ensino das medidas adotadas, por meio de

documento pertinente.

Pontos fracos

- A autoridade do professor em sala de aula deve ser sempre respeitada. No

entanto, alguns confundem o conceito de autoridade com autoritarismo;

- O encaminhamento dos alunos para o trabalho comunitário deve ser cuidadoso,

bem orientado com consciência do objetivo, para que haja êxito.

1.11 Vestibular/ENEM

Pontos fortes

- Proporcionar ensino de qualidade, fornecendo ao aluno a possibilidade de

prosseguimento nos estudos em outros níveis de educação;

- Realização de simulados;

- Incentivo à participação no ENEM;

- Divulgação de informações referentes aos vestibulares.

Pontos fracos

- Falta de comprometimento quanto à realização dos simulados;

- Ausência de encontros bimestrais de professores do Ensino Médio para discussão

e elaboração de plano de ação que estimule a participação dos alunos nos

simulados.

MAN.COLDTEC.001-V3

35

1.12 Reuniões

1.12.1 Formação Continuada

Pontos fortes

- O corpo docente sente a necessidade de se reunir para discutir pontos

importantes do cotidiano da Escola;

- As reuniões ampliaram e reforçaram o vínculo entre os professores, a

Coordenação e a Direção.

Pontos fracos

- A demora e a ansiedade dos professores em explorar a gama de temas de

relevância da prática pedagógica, por ter 2 (dois) encontros mensais;

- Temas amplos, não atingem a necessidade de todas as etapas de ensino e

também da Unidade.

1.12.2 Reunião de pais e mestres

Pontos fortes

- A reunião permite que os pais conheçam o professor e também a Escola com mais

profundidade e a oportunidade de apresentação das atividades realizadas pelos

alunos no bimestre;

- As reuniões permitem aos pais obterem informações mais detalhadas sobre o

desenvolvimento do filho.

Pontos fracos

- Os pais dos alunos com maiores problemas, muitas vezes, deixam de comparecer;

- No início da reunião, o atraso dos pais prejudica a divulgação da pauta geral.

1.12.3 Reunião de apresentação (integração com a comunidade escolar)

Pontos fortes

- No dia da reunião, os responsáveis podem adentrar ao Colégio a fim de

conhecerem as instalações da escola e o corpo docente;

- Êxito das reuniões realizadas na educação básica.

1.13 Inclusão

Pontos fortes

- A aceitação e adaptação dos alunos com necessidades especiais;

- Os docentes buscam novos recursos para desenvolver melhor o trabalho na sala

de aula;

MAN.COLDTEC.001-V3

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- Espírito de cooperação e solidariedade entre os alunos e os docentes para que

haja maior satisfação do colega com necessidades especiais no meio onde se

encontra;

- Visita periódica da Coordenação de Inclusão às Unidades.

Pontos fracos

- Necessidade de adaptação nas instalações físicas das Unidades mais antigas,

- Disponibilidade de um profissional para acompanhar a aplicação das avaliações

do 6º ano EF a 3ª série EM.

2. DIMENSÃO COMUNITÁRIA

2.1 Participação do professor em projetos sociais e de conscientização e

responsabilidade ambiental

Pontos fortes

- A participação dos professores é crescente em questões comunitárias;

- A disponibilidade e a disposição de professores e alunos para o desenvolvimento

de projetos ecologicamente viáveis;

- Coleta seletiva de lixo nas Unidades, com os recursos gerados por essa prática

destinados a ações sociais;

- Conscientização da comunidade escolar quanto a política de preservação

ambiental adotada pela Instituição.

Pontos fracos

- Necessidade de melhor articulação entre os vários departamentos para a

implementação de pesquisas e projetos que visem a utilização de meios

ecologicamente viáveis;

- Falta de divulgação do resultado das Unidades.

2.2 Integração da Comunidade Escolar

Pontos fortes

- O Colégio realiza eventos que oportunizam a integração com a comunidade;

- Campanhas sociais e ambientais;

- Reunião de pais e mestres.

Ponto fraco

- Necessidade de maior reciprocidade e integração da comunidade escolar.

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2.3 Grêmio Estudantil

Pontos fortes

- Implantação do Grêmio em todas as Unidades, estímulo e apoio dos dirigentes;

- Envolvimento do Grêmio nos projetos comunitários.

Pontos fracos

- Inexperiência no planejamento e organização na elaboração das atividades em

algumas Unidades;

- Pouca integração com as coordenações e setor de Psicologia Escolar.

2.4 Representante de sala

Ponto forte

- Comunicação entre o aluno, equipe técnica, direção e docente.

- Desenvolvimento do bom senso e responsabilidade nos alunos.

Pontos fracos

- Falta de critério para a eleição do representante;

- Falta de conscientização dos alunos quanto às consequências das informações

prestadas no Relatório.

2.5 Neutralizando Bullying

Ponto forte

- Desenvolver a conscientização dos alunos, professores e demais funcionários.

Ponto fraco

- Dificuldade em manter a prática das atitudes e consciência para neutralizar o

Bullying.

2.6 Orientação Vocacional

Ponto forte

- O número de encontros da Orientação Vocacional é suficiente para desenvolver

atividades e testes para auxiliar o aluno a escolher sua carreira de maneira

assertiva.

- A participação e envolvimento dos inscritos em todo o processo é elevada, por ser

uma atividade facultativa.

MAN.COLDTEC.001-V3

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- A orientação vocacional é desenvolvida exclusivamente por Psicólogos,

profissional tecnicamente preparado para esta atividade, bem como para aplicação

dos testes.

Ponto fraco

- Não há um conjunto de teste para cada unidade escolar, sendo necessária a

troca entre elas, desta forma a aplicação destes ocorre em momento anterior ou

posterior ao ideal.

2.6.1 Fórum de Profissões

Pontos fortes

- Os alunos têm a oportunidade de conhecer os serviços prestados por diversas

Universidades;

- O Fórum de Profissões, como uma das etapas para escolha profissional;

- Número expressivo de Universidades participando do evento.

Pontos fracos

- Alguns palestrantes utilizaram o momento da palestra para marketing pessoal ou

da Empresa que trabalham, com algum exagero;

- Dificuldade em encontrar profissionais com disponibilidade de horário.

2.7 Projeto Valores

- Ano de implantação do projeto.

2.8 Biblioteca

Pontos fortes

- Presença de dois colaboradores, possibilitando o atendimento de 12 horas;

- A maioria das Unidades apresenta listagem de obras literárias.

Pontos fracos

- O acervo das bibliotecas é insuficiente, registrando, além da falta, a

desatualização de obras existentes;

- Número insuficiente de computadores para pesquisa.

- Falta de contato, dos alunos, direto com o acervo.

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V. PLANOS DE AÇÃO

Nesta fase foram, inicialmente, estabelecidas as soluções às necessidades

constatadas na etapa diagnóstica do projeto, expressas nos planos de ação, agrupados

nas três dimensões – pedagógica comunitária e administrativa - conservando, assim, a

metodologia empregada no marco operativo. Nesta revisão para 2014, cuidou-se da

reavaliação de cada plano e sua atualização em face da realidade presente, que foram

agregados ao Planejamento Estratégico da Educação, de forma a unir as ações para um

desenvolvimento comum rumo à excelência da Educação.

1. DIMENSÃO PEDAGÓGICA

1.1 Currículo

• Necessidade: atendimento à legislação vigente com a organização dos componentes

curriculares e integração dos conteúdos das disciplinas e séries contemplando o

desenvolvimento dos projetos de modo a cumprir o planejamento no período

estabelecido.

• Responsável: Assessoria Técnica.

• Objetivos

- Desenvolver competências e habilidades valorizando a formação integral de

nossos alunos;

- Reconhecer e destacar a importância do conhecimento e domínio dos conteúdos

das disciplinas por série, relacionando-os com o cotidiano dos alunos.

• Etapas

a. Organização e distribuição dos componentes curriculares com as respectivas

cargas horárias;

b. A distribuição dos conteúdos é realizada de acordo com o número de aulas de

cada disciplina, considerando prioritariamente o processo de aprendizagem, a

inserção do educando na sociedade e o exercício da cidadania;

c. Estimular os professores a relacionar o conteúdo a ser ministrado com o cotidiano

do aluno.

• Monitoramento: Coordenadora Técnica e Coordenação de Ensino (a cada bimestre).

• Avaliação: Semestral:

MAN.COLDTEC.001-V3

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- Levantamento das melhores práticas pedagógicas para atender os objetivos.

1.1.1 Plano de Ensino

• Necessidade: que os conteúdos elencados estejam alinhados a cada disciplina

ano/série.

• Responsável: Assessoria Técnica.

• Objetivos

- Trabalhar o planejamento anual aplicando os conteúdos definidos em cada

bimestre.

- Priorizar a análise da prática pedagógica no planejamento a fim de garantir a

qualidade do processo.

• Etapas

a. Que o professor receba o plano de ensino em tempo hábil para o planejamento das

aulas;

b. Estimular a prática pedagógica alinhada à aula de excelência para o aluno.

• Monitoramento

- Acompanhamento da prática pedagógica dos professores durante todo o bimestre.

- Verificar a execução do Plano de Ensino no término do bimestre – fechamento do

Diário de Classe.

• Avaliação

- Através da verificação bimestral do Plano de Ensino, observando-se a adequação

do planejamento com a realidade da prática pedagógica, objetivos das disciplinas

e períodos com que são desenvolvidos os conteúdos.

- No fechamento do Diário.

1.1.2 Componentes curriculares: objetivos e estratégias didáticas

• Necessidade: contextualizar o aprendizado, a construção do conhecimento, inserindo

nela a realidade do aluno, o seu dia a dia. Possibilitar ao aluno a base fundamental

necessária para a construção do conhecimento, facilitando-a por meio da integração

dos componentes curriculares.

MAN.COLDTEC.001-V3

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• Responsável: Coordenação de Ensino.

• Objetivo

- Estabelecer a ligação da missão, dos valores e filosofia do Colégio PM integrados

aos objetivos das matérias de forma a construí-los no dia a dia em sua prática

pedagógica.

• Etapas

a. Instrução aos professores e equipe técnica para conscientizá-los sobre a missão,

valores e filosofia do Colégio PM, sobretudo aos recém-chegados, para promover a

integração dos conteúdos e a aplicabilidade no cotidiano;

b. Incentivo e verificação constantes pelos Diretores de Unidade e Coordenações de

Ensino quanto ao envolvimento e comprometimento dos professores.

• Monitoramento

- Bimestralmente a Coordenação de Ensino, por meio das aulas assistidas e

verificação das metodologias utilizadas;

- Análise a cada bimestre o processo de desenvolvimento dos conteúdos, as

atividades extraclasse, os trabalhos solicitados aos alunos e as avaliações pelo

professor.

- Nas manifestações dos representantes de sala por ocasião da avaliação do corpo

docente, com o levantamento e processamento das informações pertinentes.

• Avaliação - Semestral quando da análise do processo ensino aprendizagem.

1.2 Metodologia

• Necessidade: oportunidade para discussão da metodologia de trabalho com ênfase

na aprendizagem do aluno.

• Responsável: Diretor de Unidade e Coordenação de Ensino.

• Objetivos

- Conscientizar os professores quanto à importância do emprego de diferentes

métodos de trabalho na prática pedagógica;

- Empregar práticas inovadoras com o objetivo do aluno assimilar o conteúdo e

atingir o sucesso desejado.

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• Etapas

a. O relato das experiências e resultados das práticas metodológicas são

apresentados e analisados pelo grupo de docentes e equipe técnica;

b. Divulgação para o corpo docente das melhores práticas pedagógicas no

Colégio PM.

• Monitoramento: Coordenação de Ensino (a cada bimestre).

• Avaliação: Semestral

1.3 Avaliação Pedagógica

• Necessidade: diagnosticar o rendimento do aluno e da turma, elencando ações

pedagógicas com o objetivo de alcançar a aprendizagem.

• Responsável: Coordenação de Ensino.

• Objetivo

- Incorporar a avaliação pedagógica como um instrumento a favorecer o processo

de formação integral do aluno, aprimorando o processo de construção do

conhecimento.

• Etapas

a. Orientação aos professores quanto à necessidade e importância da recuperação

contínua de conteúdo;

b. Orientação aos docentes quanto a elaboração do Plano de Atividades com o

objetivo de atender as necessidade de rendimento acadêmico da turma;

c. O professor coordenador de sala fará as orientações aos alunos sobre o hábito de

estudo;

d. Encontros com o assessor do Sistema adotado para o alinhamento com a proposta

do material.

• Monitoramento: Coordenação de Ensino (a cada bimestre).

• Avaliação: Semestral para garantir o efetivo processo de aprendizagem.

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1.4 Recuperação

• Necessidade: orientar o professor quanto às terminologias para designar a

recuperação contínua, paralela e avaliativa e sobre como é realizado o trabalho em cada

um dos processos de recuperação adotados pelo Colégio.

• Responsável: Coordenação de Ensino.

• Objetivos

- Esclarecer ao corpo docente quanto à finalidade e forma de realização das

modalidades de recuperação;

- Reafirmar a importância da recuperação contínua no processo de ensino-

aprendizagem e os diferentes instrumentos pedagógicos que podem ser utilizados

para aplicá-la.

• Etapas

a. Manter explicitado em regimento escolar quais as modalidades de recuperação que

a Escola pratica, qual o objetivo da recuperação e a forma de realização de cada

uma delas;

b. Oportunizar momento para orientar os docentes para que eliminem dúvidas sobre o

trabalho com a recuperação, suas formas de aplicação e finalidades;

c. O professor realiza o diagnóstico das dificuldades e verifica as aquisições dos

alunos para promover a recuperação contínua de conteúdo;

d. Preparação e implementação da recuperação, de forma a favorecer à

aprendizagem do aluno;

e. Na realização do conselho de classe também será decidido a indicação dos alunos

(respeitando a quantidade de alunos por turma) para a recuperação paralela.

• Monitoramento

- Coordenação de Ensino, a cada bimestre;

- Na reunião de representantes de sala.

• Avaliação: Bimestral pelo Diretor de Unidade

1.5 Práticas para aprimoramento da aprendizagem

1.5.1 Estudo Cooperativo

• Necessidade: em algumas situações de aprendizagem, são facilitadoras a

comunicação e proximidade entre os alunos, fazendo com que algumas dúvidas sejam

mais bem esclarecidas.

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• Responsável: Coordenação de Ensino.

• Objetivos

- Estimular os alunos que apresentam bom rendimento a auxiliar os colegas nos

estudos e compreensão dos conteúdos;

- Integrar os discentes quanto à troca de experiências que possam facilitar o

aprendizado;

- Prática de atitude solidária.

• Etapas:

a. Os professores, durante a aula, estimulam os alunos com maior rendimento escolar

a oferecer ajuda aos colegas que apresentam dificuldades;

b. Oportuniza-se na Unidade espaço e horário adequados para que o estudo possa

ser executado com acompanhamento e supervisão.

• Monitoramento: Bimestral.

• Avaliação: Término do ano letivo.

1.5.2 Plantão de dúvidas

• Necessidade: oportunizar aos alunos mais um mecanismo de aprendizagem.

• Responsável: Coordenação de Ensino.

• Objetivos

- Oportunizar ao aluno um espaço para que possa esclarecer as dúvidas referentes

aos conteúdos que estão sendo trabalhados em sala de aula;

- Estimular e motivar o aluno para o hábito de estudo;

- Estimular os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem a ter acesso a

outra metodologia.

• Etapas:

a. Instrumentalizar o plantonista, fornecendo material e um diagnóstico da turma.

b. Oportunizar na Unidade espaço/horário para que o estudo possa ser executado

com acompanhamento e supervisão. Elaboração de cronograma de horário para os

anos/série que serão atendidos pelo plantonista e divulgação aos alunos;

MAN.COLDTEC.001-V3

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• Monitoramento: Bimestral.

• Avaliação: Semestral.

1.6 Calendário Escolar

• Necessidade: atender a legislação vigente e ter a equidade da quantidade de dias

letivos nos bimestres.

• Responsável: Assessoria Técnica.

• Objetivos:

- Adequar os dias letivos com os conteúdos programáticos, avaliações e projetos

pedagógicos.

- Programar as datas de Conselho de Classe, Reuniões de Pais e Mestres e

atividades comemorativas.

• Etapas

a. Definir os dias letivos do 1º e do 2º semestre, definir cada bimestre letivo, definir os

períodos de avaliação, definir o período de férias dos alunos (férias e recesso dos

professores), datas de Conselho de Classe, Reunião de Pais e Mestres, atividades

comemorativas, atividades especiais a serem desenvolvidas aos sábados,

b. Estruturação do calendário pela Assessoria Técnica;

c. Reunião do Coordenador de Educação, Assessoria Técnica com os Diretores de

Unidade para apresentar as propostas para fechamento do Calendário Escolar;

d. Divulgação do Calendário Escolar.

• Monitoramento: Durante o ano letivo para garantir a legalidade (200 dias letivos).

• Avaliação: Anual.

1.7 Pesquisa de Satisfação

• Necessidades: conhecer a satisfação dos pais / alunos referente aos docentes e com

os serviços prestados e os oferecidos.

• Responsáveis: Diretor de Unidade.

• Objetivos

- Conhecer a avaliação dos pais / alunos referente aos docentes, equipe técnica,

MAN.COLDTEC.001-V3

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aos serviços prestados e os oferecidos;

- Ter informações para elaboração de ações para atingir e superar a qualidade nos

serviços.

• Etapas

a. Elaborar a pesquisa de fácil interpretação dos pais/responsáveis e alunos e que os

itens correspondam aos critérios relevantes para elaboração das ações de

aprimoramento dos serviços oferecidos no Colégio PM;

b. Aplicação da pesquisa de forma a conscientizar os alunos da Educação Infantil ao

5º ano EF e os pais/responsáveis, sobre a responsabilidade de avaliar a

metodologia e postura do professor, bem como a satisfação com os serviços

prestados e os oferecidos. Orientar os avaliadores para que façam uma avaliação

crítica e ética sobre o professor e Colégio;

c. Análise dos resultados da pesquisa com elaboração de ações corretivas e

apresentar propostas para aumentar o percentual de satisfação.

• Monitoramento: Semestral.

• Avaliação: Anual.

1.8 Feira Cultural

• Necessidade: organização da Feira Cultural.

• Responsáveis: Coordenação de Ensino e Docentes

• Objetivos

- Definir a orientação dos trabalhos e fases de execução do evento de forma

racional e produtiva visando o desenvolvimento global dos alunos e sua

valorização como sujeito ativo no processo de ensino-aprendizagem;

- Promover a realização de uma atividade multidisciplinar, que estimule o espírito de

cooperação e trabalho em equipe;

- Permitir a realização de atividade com caráter cultural, científico e multidisciplinar,

valorizando as produções do aluno e desenvolvendo a sua criatividade,

habilidades e capacidade de expressão;

- Criar espaço para a integração da comunidade escolar.

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• Etapas

a. 1º bimestre

1. Definição do tema gerador e divulgação aos professores;

2. Criar manual com orientações sobre a Feira Cultural, contemplando todos os níveis

anos/séries de ensino da Instituição e divulgá-lo no site do Colégio;

3. Distribuir o manual com as orientações.

• Na Educação Infantil e Ensino Fundamental (1º ao 5º ano):

I. A Professora Polivalente será responsável pela orientação dos subtemas para a

respectiva turma;

II. O trabalho deverá ser direcionado com o foco nos aspectos lúdico e de oficinas.

b. 2º bimestre:

1. As Professoras Polivalentes da Educação Infantil e 1º ano EF e os Professores

Especialistas, quando inseridos no projeto, preencherão o anexo A.COLDTEC.0008 –

Feira Cultural – Educação Infantil e 1º Ano do Ensino Fundamental com a indicação de

3 disciplinas e não será possível a indicação de mais do que duas disciplinas por área

de conhecimento. No campo “Descrição de Atividade” definirão quais os eixos a

serem trabalhados e respectiva abordagem temática;

2. As Professoras Polivalentes do 2º ao 5º ano e os Professores Especialistas, quando

inseridos no projeto, preencherão o anexo A.COLDTEC.0003 – Feira Cultural 2ºEF –

5ºEF e registrarão qual será a abordagem que cada disciplina integrará ao projeto,

sendo que Língua Portuguesa é obrigatória.

c. 3º bimestre:

1. os Professores Polivalentes e Especialistas orientarão os alunos nas pesquisas, no

desenvolvimento dos trabalhos e na organização da apresentação;

2.Os registros de avaliação da Educação Infantil e 1º ano EF serão efetuados a

partir da análise e compreensão dos conceitos indicados em campo específico do

anexo A.COLDTEC.008 – Feira Cultural – Educação Infantil e 1º ano do Ensino

Fundamental de cada aluno. Este registro será lançado no 4º bimestre no registro de

acompanhamento do aluno.

d. 4º bimestre:

1. A Professora Polivalente que acompanhou o trabalho (pesquisas, montagem e

participação na Feira Cultural) e os Professores Especialistas, participantes do projeto,

atribuem em conjunto duas notas aos alunos:

- uma nota individual pela participação no desenvolvimento e elaboração do

MAN.COLDTEC.001-V3

48

trabalho;

- outra nota para o grupo considerando o desenvolvimento do trabalho e a

finalização com a apresentação no dia da Feira Cultural.

As notas devem ser atribuídas de zero a dez pontos aos alunos e aos grupos da sala.

A média entre as duas menções será lançada como nota de AV4 nas disciplinas

relacionadas e que foram objetos de estudo ao tema.

• No Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e Ensino Médio (1ª e 2ª série): I. O Professor Coordenador da classe orientará os alunos quanto à escolha do

subtema, indicação das disciplinas envolvidas, desenvolvimento dos trabalhos,

orientação de pesquisa, critérios de avaliação e apresentação do projeto;

II. A classe será dividida em grupos com no máximo 8 e no mínimo 5 alunos sob

orientação do Professor Coordenador;

III. Os grupos iniciarão a organização do projeto considerando as seguintes etapas:

• estrutura do trabalho com a abordagem do subtema;

• indicação das 3 disciplinas que nortearão as pesquisas;

• não será possível a indicação de mais do que duas disciplinas por área de

conhecimento;

• a inclusão obrigatória da disciplina de Língua Portuguesa como o 4º

componente curricular, visto que o (a) professor (a) orientará os alunos na

elaboração do relatório final, por meio da apresentação do projeto;

• as disciplinas indicadas precisam ser aprovadas pelos respectivos

Professores para que os grupos iniciem os trabalhos.

b. 2º Bimestre: 1. O Professor Coordenador registrará no anexo A.COLDTEC. 0004 – Feira Cultural

6ºEF – 2ªEM a divisão dos grupos e as disciplinas escolhidas, bem como qual será a

abordagem que cada disciplina integrará ao projeto após a anuência da Coordenação

de Ensino.

2. Os Professores das disciplinas indicadas pelos alunos deverão orientar as

pesquisas de forma que o desenvolvimento do trabalho seja construído por meio da

multidisciplinaridade. Todo o processo será monitorado pelo Professor Coordenador,

para que possa ser estabelecido o elo entre o subtema indicado e os componentes

curriculares definidos, assim como a apresentação e organização do relatório final.

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c. 3º Bimestre:

1. Os alunos apresentarão a síntese do Relatório Final aos professores de Língua

Portuguesa com auxílio das demais disciplinas indicadas. Após as apresentações

orais, durante as aulas, os professores irão direcionar as orientações de maneira que

o trabalho seja elaborado através da interdisciplinariedade.

d. 4º Bimestre:

1. Na 1ª quinzena de outubro os alunos entregarão o Relatório Final para o Professor

Coordenador que fará a correção até o término do mês de novembro com o apoio do

(a) professor (a) de Língua Portuguesa e atribuirá uma nota para o grupo.

2. Os professores das disciplinas envolvidas, em conjunto, atribuirão aos alunos as

notas: do Relatório Final conclusivo e da apresentação na Feira Cultural. Os registros

serão feitos no anexo A.COLDTEC.0004 – Feira Cultural 6ºEF - 2ªEM.

3. O professor coordenador acompanhará o desenvolvimento, montagem,

apresentação, direcionamento das oficinas e desmontagem da Feira, em conjunto com

os professores cujas disciplinas serão contempladas e atribuídas uma nota individual

de 0 a 10 pontos aos itens observados.

4. A nota final do aluno será obtida pela média aritmética entre as notas do grupo

(relatório e apresentação na Feira Cultural) e a nota individual. O resultado será

lançado como nota de AV4 no 4º Bimestre nas disciplinas relacionadas e que foram

objeto de estudo ao tema.

5. Os espaços para exposição devem ser organizados pelo Coordenador de Ensino

ou Diretor da Unidade.

6.No dia da Feira Cultural os alunos devem estar de uniforme. Os grupos que

precisarem utilizar trajes especiais deverão solicitar, por escrito, para a Coordenação

de Ensino.

7. É importante incentivar o uso de materiais recicláveis e o seu reaproveitamento.

8. O Professor Coordenador entregará a cada grupo: as orientações aos alunos e a

elaboração do Relatório Final.

1.9 Estudo do Meio

• Necessidade: realizar atividades de caráter cultural e científico integradas ao

conteúdo escolar.

• Responsáveis: Coordenação de Ensino e Docentes.

• Objetivo: Viabilizar atividades culturais de estudo do meio que oportunizem

MAN.COLDTEC.001-V3

50

construções de conhecimento aos alunos priorizando a concordância com os

conteúdos do Plano de Ensino.

• Etapas

a. Na semana de planejamento, os professores encaminham sugestão de estudo do

meio para o ano letivo à Coordenação de Ensino;

b. A Coordenação analisa as propostas associando-as ao Plano de Ensino definindo

os projetos a serem realizados;

c. As propostas definidas são apresentadas ao Diretor de Unidade;

d. Os agendamentos são realizados, bem como a solicitação de autorização aos pais;

e .Os docentes elaboram roteiro de visita aos alunos.

• Monitoramento: Bimestralmente pela Coordenação de Ensino.

• Avaliação: Semestral

1.10 Disciplina

• Necessidade: cada setor comprometer-se com os processos educativos para os

critérios de encaminhamento e medidas adotadas.

• Responsáveis: Coordenação de Ensino.

• Objetivos

- Melhorar a comunicação entre os setores responsáveis pela disciplina, para que

as ações relativas à orientação ou sanção ao aluno tenham êxito;

- Reafirmar o respeito na relação funcionário-aluno.

• Etapas

a. A Coordenação de Ensino orienta o professor para que tenha uma ação efetiva

em sala de aula com relação ao aspecto disciplinar;

b. A psicologia num trabalho integrado com a coordenação de ensino orienta os

monitores para que tenham uma ação efetiva com os alunos com relação ao

aspecto disciplinar dos discentes;

c. A Coordenação analisa a situação de encaminhamento para adotar as medidas

saneadoras em relação à falta cometida e, se necessário, encaminha o aluno à

Psicologia Escolar e/ou convoca os responsáveis;

d. Se a sanção for trabalho comunitário, a Psicologia orienta o aluno e faz o registro

em documento apropriado após aprovação dos responsáveis para a realização

MAN.COLDTEC.001-V3

51

dele. Deverá haver estreita comunicação entre a Coordenação/ Psicologia e o

responsável pelo trabalho comunitário, quanto ao encaminhamento do aluno,

passando pelo acompanhamento do seu trabalho e avaliação do setor que o

recebeu. Entrevista do aluno pela Psicologia Escolar quando do retorno, para uma

auto-avaliação;

e. A Coordenação deverá comunicar ao professor, qual medida foi tomada;

f. Apresentar análise estatística aos docentes para que juntos (coordenador de

ensino, professor e psicólogo) concluam sobre as medidas a serem adotadas;

g. Comprometimento com o projeto valores na Ed. Infantil ao 5º ano do EF.

• Monitoramento: Coordenação de Ensino e Psicologia Escolar, a cada bimestre.

• Avaliação: Semestral, por meio da análise da estatística bimestral das medidas

disciplinares aplicadas.

1.11 Vestibular/ENEM

• Necessidade: constante comprometimento do professor e aluno do Ensino Médio

priorizando a preparação para o Vestibular.

• Responsáveis: Coordenação de Ensino e Docentes.

• Objetivo: Conscientizar os alunos quanto à importância do êxito nos resultados do

Vestibular e ENEM.

• Etapas

a. Professores e Coordenação de Ensino elaboram ação para o Ensino Médio de

conscientização da importância de bons resultados (sucesso) em vestibulares e

Enem;

b. Disponibilizar material no site do Colégio sobre os principais vestibulares para

estimular o aluno a preparar-se para a educação superior;

c. Estimular o acesso ao portal Anglo e a sites que contenham questões e material

referente aos vestibulares;

d. Divulgação dos dados estatísticos dos simulados;

e. Coleta de dados pela secretaria escolar referente a encaminhamento para o Ensino

Superior anotando local e curso que irá frequentar. No mês de março a secretária

dos Diretores de Unidade entra em contato com os alunos da 3ª série do Ensino

Médio do ano anterior para coleta de dados referente a ingresso em curso de nível

MAN.COLDTEC.001-V3

52

Superior, com registro de nome do contato, data, horário, curso que está

frequentando e a universidade/faculdade;

f. Divulgação na Unidade dos alunos que obtiveram sucesso nos vestibulares/

ENEM.

• Monitoramento: Bimestralmente, pela Coordenação de Ensino.

• Avaliação: Final do ano letivo, mediante pesquisa realizada pela Secretaria Escolar.

1.12 Reuniões

1.12.1 Formação Continuada

• Necessidade: Abordagens que supram as necessidades pedagógicas.

• Responsáveis: Assessoria Técnica e Diretor de Unidade.

• Objetivos

- Promover encontros referentes às necessidades pedagógicas apresentadas pelos

professor da Unidade;

- Aprimorar a prática pedagógica.

• Etapas

a. Detectar as necessidades pedagógicas;

b. Propor encontros;

c. Após autorização convocar os professores.

• Monitoramento: Bimestral realizado pela Coordenação de Ensino.

• Avaliação: Semestral realizado pelo Diretor de Unidade.

1.12.2 Reunião de Pais e Mestres

• Necessidade: condução da reunião de forma produtiva e aproximação, principalmente,

dos pais de alunos com problemas de comportamento e/ou rendimento acadêmico,

com a escola.

• Responsáveis: Professores e Coordenação de Ensino.

• Objetivos

- Proporcionar a reflexão e orientação aos pais para a importância da participação e

acompanhamento nas atividades realizadas pelos alunos;

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- Comunicar os pais de alunos que apresentam problemas de comportamento e/ou

rendimento acadêmico;

- Possibilitar a aproximação dos professores com os pais.

• Etapas

a. Palestras com temas de interesse aos pais, em horário que anteceda à reunião;

b. No Conselho de Classe e Série, com base no aproveitamento intelectual e conduta,

os professores e coordenação decidem quais serão os pais/responsáveis que

serão convocados para atendimento particularizado. Os demais responsáveis por

alunos continuam sendo convidados;

c. Os boletins são entregues para todos os alunos, quando necessário acompanhado

de convocação, antes da reunião de pais, do 2º ano do Ensino Fundamental à 3ª

série do Ensino Médio;

d. O informativo sobre a reunião e o tema da palestra são divulgados aos alunos e

responsáveis;

e. Preparação da pauta de forma a atender as necessidades escolares e entregar ao

professor com um dia de antecedência;

f. A coordenação de ensino, detectando junto com os professores os casos “graves”

de baixo rendimento escolar deverá convocar os pais antecipadamente a data da

reunião;

g. A reunião de pais e mestres será dividida em duas partes: na primeira, tratar-se-á

de assuntos de interesse geral e em seguida os pais serão atendidos;

h. O professor registrará os pontos relevantes da reunião, identificando, se possível,

os pais que fizerem comentários pertinentes;

i. A escola disponibilizará aos pais que desejarem, atendimento pela Coordenação

de Ensino e Psicologia Escolar e um funcionário para registro de

sugestões/críticas.

• Monitoramento: Coordenação de ensino e direção de unidade, a cada bimestre;

• Avaliação: Bimestral, por meio do levantamento e análise da ficha de sugestões

e reclamações, das atas de reuniões e atendimento das seções.

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1.12.3 Reunião de apresentação (integração com a comunidade escolar)

• Necessidade: integração e busca de maior comprometimento da família com os

processos escolares.

• Responsáveis: Diretor de Unidade e Coordenação de Ensino.

• Objetivos

- Transmitir aos pais e alunos a filosofia da Escola e metodologia utilizada;

- Proporcionar um momento para apresentação mútua dos integrantes da

comunidade escolar, aproximando pais, professores e alunos.

• Etapas

a. A Direção e as Coordenações de Ensino da Unidade orientarão os professores

quanto a pauta do encontro;

b. Os pais e alunos serão recebidos por integrantes do Colégio e estes conduzirão a

reunião de apresentação, transmitindo aos responsáveis e alunos a filosofia,

missão e valores do Colégio e a metodologia de trabalho utilizada (processo de

avaliação, ensino apostilado, forma de conduta da disciplina e outros

esclarecimentos).

• Monitoramento: Coordenação de Ensino mediante relatório dos docentes.

• Avaliação: - No 1º bimestre, mediante relatório da Coordenação de Ensino.

1.13 Inclusão

• Necessidade: Inserir o aluno com necessidade especial comprovada na comunidade

escolar e rotina pedagógica, de forma a promover sua formação acadêmica e

possibilitar o convívio social harmônico e respeitoso.

• Responsáveis: Coordenação de Inclusão.

• Objetivos

- Conhecer as necessidades especiais do aluno, para atendê-lo, pedagogicamente,

de acordo com sua necessidade;

- Proporcionar uma educação inclusiva efetiva e eficaz;

- Conscientizar a comunidade escolar quanto à importância de respeitar, aceitar e

acolher o aluno com necessidades especiais.

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• Etapas

a. Realizar a capacitação dos profissionais envolvidos por meio de palestras, cursos,

treinamentos, pela Coordenação de Inclusão ou profissionais especializados;

b. A Coordenação de Inclusão acompanha os alunos e verifica as necessidades de

“adaptação” pedagógica;

c. Orientar periodicamente os profissionais da Unidade Escolar, que interagem com o

aluno;

d. Realizar atividades com os alunos da classe a fim de prepará-los para uma

convivência harmoniosa com o aluno com necessidade especial;

e. Orientar os responsáveis do aluno e verificar a continuidade do acompanhamento

educacional e terapêutico.

• Monitoramento: Coordenação de Inclusão, mensalmente.

• Avaliação: Semestral realizado pela Coordenação de Inclusão.

2 DIMENSÃO COMUNITÁRIA

2.1 Participação do professor em projetos sociais e de conscientização e

responsabilidade ambiental

• Necessidade: o compromisso do professorado na concepção e na execução dos

projetos comunitários e de consciência e postura ecológica.

• Responsáveis: Coordenação de Ensino e Psicólogos Escolares.

• Objetivos:

- Conscientizar o corpo docente quanto à importância do seu envolvimento e

compromisso na realização dos projetos e da equipe técnica na supervisão e

coordenação;

- Comprometer os docentes na realização de projetos sociais e de consciência

ecológica.

• Etapas

a. Instruir todos os professores, referente aos procedimentos adequados à

implantação e à execução de projetos de responsabilidade socioambiental;

b. Implementação, com divulgação do projeto a ser realizado por todos os

professores (período, local, objetivo a atingir);

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c. Divulgação do resultado nas Unidades.

• Monitoramento

- Acompanhamento constante da Coordenação de Ensino;

- Verificação, logo após a realização do evento ou projeto, mediante relatório pelo

responsável com parecer da Coordenação de Ensino e remessa ao Diretor de

Unidade, para divulgação.

• Avaliação: Semestral, com a análise dos resultados pelo Diretor de Unidade.

2.2 Integração da Comunidade Escolar

• Necessidade: ampliação de oportunidades de integração de toda a comunidade

escolar.

• Responsáveis: Diretor de Unidade e Psicólogo Escolar.

• Objetivo: Possibilitar que haja maior envolvimento de toda a comunidade escolar em

atividades educativas, sociais, esportivas e outras.

• Etapas

a. Envolvimento e integração do corpo docente (participação efetiva dos professores);

b. Implantação dos projetos de integração.

• Monitoramento: Verificação bimestral pelo Psicólogo Escolar.

• Avaliação: Ao final do semestre pelo Diretor de unidade.

2.3 Grêmio Estudantil

• Necessidade: apoio e estímulo à atuação do Grêmio Estudantil, para

desenvolvimento de projetos.

• Responsáveis: Diretor de Unidade, Coordenações de Ensino e Psicologia Escolar.

• Objetivo: Consolidar o Grêmio Estudantil, incentivando sua atuação em contribuir

para a formação do aluno, aproveitando a oportunidade de se expressar e de

assumir responsabilidades perante a comunidade escolar.

• Etapas

a. Palestra de sensibilização para os alunos do Ensino Médio proferida pela

Psicologia;

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b. Reuniões periódicas, no mínimo uma vez por mês, convidando o Diretor de

Unidade ou Coordenação do Ensino Médio com a Diretoria do Grêmio para

orientação no planejamento, acompanhamento e apoio às atividades;

c. Envolver o Grêmio como promotor de eventos (solidários, esportivos, culturais e

ambientais) com a supervisão da coordenação, psicologia escolar e corpo docente;

d. Ampliar a participação do Grêmio, abrangendo os períodos vespertinos e

matutinos, destacando a responsabilidade de seus integrantes.

• Monitoramento: Bimestral - Psicólogo Escolar.

• Avaliação: Semestral pelo Diretor de Unidade.

2.4 Representantes de sala

• Necessidade: orientação aos alunos quanto às atribuições perante a sala

representada, para que as informações tenham imparcialidade.

• Responsável: Coordenação de Ensino e Psicologia.

• Objetivo: Incentivar a atuação do aluno representante de sala, visando à oportunidade

de apreciar melhorias do trabalho escolar, bem como sua análise, formando-

o socialmente como cidadão participativo.

• Etapas

a. Estabelecer e divulgar o cronograma de encontros com os representantes de sala

b. Orientação aos professores, sobre os resultados das reuniões de representantes

para melhor adequação dos pontos relevantes;

c. Valorizar a atuação do representante de sala;

d. Analisar os dados dos relatórios para melhorias no contexto escolar.

• Monitoramento: Bimestralmente pela Coordenação de Ensino e Psicologia.

• Avaliação: Semestral pelo Diretor de Unidade.

2.5 Neutralizando Bullying

• Necessidade: neutralizar a pratica do Bullying na escola.

• Responsável: Diretor de Unidade, Psicologia Escolar, Coordenação e Docentes.

• Objetivo: promover a conscientização dos alunos, professores e funcionários para

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58

ter um ambiente harmonioso.

• Etapas

a. Abordar o tema em reunião de planejamento;

b. O planejamento de ações de cada Unidade deve ser registrado;

c. O Psicólogo acompanhar a atuação dos professores e orientá-los;

d. O Psicólogo elabora um projeto para a Unidade com ampla divulgação no contexto

escolar.

• Monitoramento: Bimestral pela Psicologia Escolar.

• Avaliação: Ano Letivo realizado pelo Psicólogo e Diretor de Unidade.

2.6 Orientação Vocacional

• Necessidade: que o aluno amplie seu autoconhecimento para uma escolha mais

assertiva.

• Responsável: Psicologia Escolar.

• Objetivo: Orientar e fornecer ferramentas aos alunos da 2ª série e excepcionalmente, alunos da 3ª série do EM para que tenham condições de escolher sua carreira de maneira assertiva.

• Etapas

a. Atender o procedimento de Orientação Vocacional;

b. Escolha dos testes que serão utilizados;

c. Avaliação do aluno referente ao programa realizado.

• Monitoramento: Diretor de Unidade.

• Avaliação: Realizada pelo aluno após a devolutiva do processo de Orientação

Vocacional.

2.6.1 Fórum de Profissões

• Necessidade: o aluno ter informações sobre a atuação profissional e ter noções do

mercado de trabalho.

• Responsáveis: Psicologia Escolar e Coordenação de Ensino.

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• Objetivos

- Propiciar aos alunos contato com profissionais e conhecimento das respectivas

áreas de atuação;

- Convidar o maior número de Palestrantes com áreas de atuações diversas.

• Etapas

b. Definição de calendário e cronograma para o evento durante o primeiro semestre;

c. Definição das seções que serão envolvidas, com identificação das

responsabilidades setoriais e individuais e previsão do espaço físico necessário;

d. Viabilização de palestras, especialmente voltadas para os alunos do 3º E.M.,

baseadas nos dados obtidos na orientação vocacional realizada pela Psicologia

Escolar, sobre as diversas profissões, proferidas por representantes da

comunidade e, preferencialmente, por ex-alunos;

e. Convite a profissionais para atendimento ao item d para realização das palestras;

f. Elaboração de informativo/folheto com dados sobre as palestras;

g. Ampla divulgação do evento

• Monitoramento: Coordenação de Ensino e Psicologia.

• Avaliação: No final do evento realizado pelos Diretores de Unidades.

2.7 Projeto Valores

• Necessidade: estimular relacionamentos, atitudes e comportamentos

fundamentados na vivência dos valores humanos no âmbito pedagógico e

organizacional.

• Responsável: Assessoria Técnica.

• Objetivo: estimular, desenvolver e praticar os Valores Humanos em todo o âmbito

do Colégio da Polícia Militar, em todas as Unidades.

• Etapas

a. A Assessoria Técnica estruturar o projeto de forma a atender as áreas pedagógica

e administrativa e as especificidades de cada unidade;

b. A Assessoria Técnica capacita os funcionários que irão executar o projeto;

c. A Assessoria Técnica implanta o projeto nas Unidades do Colégio da Polícia Militar;

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d. Abordar o projeto em reunião de planejamento;

e. A Assessoria Técnica com os Diretores de Unidade e a Equipe Técnica da Unidade

realizam o planejamento da aplicação do projeto na Unidade;

f. A Assessoria Técnica estrutura o registrado das ações realizadas em cada

Unidade;

g. O Psicólogo escolar acompanha a execução do projeto na Unidade;

h. As Unidades registram o que está sendo realizado e os resultados obtidos;

i. Análise dos resultados do projeto

• Monitoramento: Diretor de Unidade.

• Avaliação: Assessoria Técnica.

2.8 Biblioteca

• Necessidade: propiciar condições necessárias para a produção literal, através de acesso aos meios de informação.

• Responsáveis: Coordenador de Ensino, Bibliotecários e Docentes.

• Objetivo: Promover e incentivar o hábito da leitura e capacitar à comunidade

escolar (interno) para o uso do livro como fator fundamental para seu progresso

pessoal, social e profissional. E promover a justa distribuição do saber através de

meios qualificados.

• Etapas

a. O Bibliotecário, auxiliares de biblioteca, coordenação de ensino e docentes, criam e

executam projetos pedagógicos e de incentivo à leitura, ampliam os já existentes e

implementam isoladamente ou através de parcerias;

b. Buscar ações que consolidem o hábito de leitura como efetivar a hora da leitura

diária.

c. Estabelecer uma listagem mínima de obras para aquisição anual elaborada pelo

corpo docente junto aos bibliotecários mediante acionamento e supervisão da

coordenação de ensino ao final do 3º bimestre do ano letivo anterior.

d. Divulgação dos projetos realizados com o apoio da biblioteca no contexto da

Unidade.

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• Monitoramento: Bimestralmente - Coordenação de Ensino.

• Avaliação: Ao final do semestre letivo – Diretor de Unidade.

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62

VI. MEDIDAS COMPLEMENTARES

1. COMUNICAÇÃO E INTERNALIZAÇÃO DO PROJETO

Durante a elaboração do Projeto Político-Pedagógico, foram realizadas

reuniões com o corpo docente.

No mês de dezembro houve análise nas Unidades com os docentes e

encaminhamento das propostas à Assessoria Técnica.

Relacionando a prática do Projeto Político Pedagógico, com o Planejamento

Estratégico que será aplicado em 2014 e as propostas encaminhadas consolidou-se a

versão 2014 do P.P.P.

Após a conclusão são indicadas as medidas seguintes:

• Implantação das ações em todas as Unidades do Colégio da PM;

• Distribuição de uma cópia impressa às Unidades;

• Divulgação informatizada.

2. MONITORAMENTO

O acompanhamento da execução será realizado pela Assessoria Técnica junto

aos Diretores de Unidades por meio da execução dos Planos de Ação.

3. REVISÃO

Ao final do ano letivo de 2014, o projeto será submetido a uma nova revisão

global.

Durante o mês de outubro qualquer integrante do Colégio poderá encaminhar,

via e-mail à Assessoria Técnica, propostas de alteração para a versão do PPP 2015.

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63

GRUPO DE ESTUDOS

2013/2014

Para a oitava revisão global do Projeto Político-pedagógico, foi solicitado à

equipe técnica e docentes das Unidades do Colégio da Polícia Militar sugestões de

adequação do projeto.

Composição da Equipe:

Supervisão: Maria Alice Lombardi Moraes

Coordenação: Josione Camargo Correia

Participantes das Unidades:

Diretores de Unidade

Coordenação de Ensino

Professores

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64

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