aprender ciência
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Projecto DesideriusTRANSCRIPT
•A
As crianças sentem uma grande motivação pela experimentação e através da exploração
manipulativa,do questionamento,da problematização e da resolução de problemas, dão significado às suas
aprendizagens
PROJECTO-CIÊNCIA-PENSAMENTO-
ANIMAÇÃO
LEVANTAR QUESTÕES / FORMULAR HIPÓTESES
CONSTRUTIVISMO
PREVER
INTERPRETAR
OBSERVAR
CLASSIFICAR
APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
Ninguém ensina o que não sabe. Mas também ninguém numa perspectiva democrática ,deveria ensinar o que sabe sem ,de um lado, saber o que já sabem e em que nível sabem aqueles e aquelas a quem vai ensinar o que sabe. Para que
porém quem sabe possa ensinar a quem não sabe é preciso que , primeiro, quem sabe saiba que não sabe tudo;
segundo, que, quem não sabe , saiba que não ignora tudo. Sem esse saber dialéctico em torno do saber e da ignorância
impossível a quem sabe, numa perspectiva progressista, democrática, ensinar a quem não sabe (...) curiosidade
inquieta do saber. Por essa curiosidade que só tem quem, sabendo o que sabe, sabe que sabe, sabe que sabe pouco e
que precisa e pode saber mais. Paulo Freire.
Pedagogia da Esperança
Ao contrário do oleiro que dá ao barro amorfo a forma que se deseja, o formador é como o jardineiro que procura rodear a
planta de todas as condições de desenvolvimento que lhe são próprias.
Como dizia António Sérgio, não é ele jardineiro que de qualquer semente faz um
girassol.
A prof issão de f é do project o DESI DERI US: A Perspect iva
Const rut ivist a Trilogia
Não se aceita a ideia de que a mente do aluno é um “balde vazio” Não se aceita a ideia de que a mente do aluno é um “balde vazio” que o professor pod encher a seu belo prazer.que o professor pod encher a seu belo prazer.
Aceita-se a ideia de que a criança pode construir o seu próprio conhecimento recorrendo às suas concepções prévias
O professor deve valorizar as concepções alternativas(CA) com que as crianças chegam à escola, sendo por isso necessário ouvi-las, de modo a compreender e valorizar as suas ideias.Posteriormente, se decidirá o que fazer e como fazer.
As concepções alt ernat ivas já são consensos cient íf icos
As crianças transportam para o ensino formal concepções alternativas que lhes permitem explicar muitos fenómenos que irão ser estudados nas aulas de ciências
As concepções alternativas encontram-se fortemente enraizadas na mente dos alunos e na maior parte dos casos diferem das ideias científicas veiculadas pela ciência escolar
Conce it os alt ernat ivos: Alguns exemplos
O copo vazio
Fecha a porta para o calor não sair
O ar tem força dentro do balão porque ao soprarmos damos-lhe força.
A clorofila tem a função de conferir a cor verde às plantas
Os raios luminosos saem dos nossos olhos e é por isso que vemos os objectos. A forma da lua depende da época do ano
O solo é o alimento das plantas A luz é o alimento das planta
O PONTO DE PARTI DA: O PROBLEMA
A EXISTÊNCIA DE UM PROBLEMA ORIGINA
UM PROCESSO DE OBTENÇÃODE
UM CONHECIMENTO NOVO
A fase Introdução
Motiva para o estudo a realizar
A fase de identificação / consciencialização
Conduz os alunos a explicitar os conceitos alternativos
A fase de exploração das concepções alternativas
Leva os alunos a por à prova as suas concepções alternativas
A fase de discussão das concepções alternativas
Põe em acção o conflito cognitivo que conduz o aluno à insatisfação com as suas próprias concepções.
A fase de reflexão
Produz reflexões que contribuem para melhorar as concepções dos alunos
A fase de aplicação
Dá aplicabilidade às novas ideias e relaciona-as com a vida prática.
Sempre que exista insatisfação com o conceito existente
Sempre que o novo conceito seja inteligível, significativo
Sempre que o novo conceito seja sentido pelo aluno como mais
consistente.
Sempre que o novo conceito seja mais útil e resolva mais problemas
Modelo de mudança concept ual
Aprender é passar de uma concepção falsa a uma concepção um pouco mais elaborada.
Aprender é aceitar que o aluno incorpora gradualmente alguns elementos da nova concepção
Aprender é efectuar a troca conceptual de forma significativa.
O que acontece ao açúcar quando se deita na água?E à água?
O açúcar derrete e a água fica doceO açúcar desaparece e a água fica doceO açúcar evapora e a água fica doceO açúcar gasta-se e adoça a águaO açúcar fica no meio da água e ela fica doceO açúcar molha-se com a água e a água fica doce
Os Constrangimentos dos professores perante o modelo
E como vou eu saber se os alunos estão a aprender...
Gosto deste método de ensino mas...
Como vou cumprir o programa curricular?
Não haverá demasiado barulho na aula
Poderei confiar que crianças tão pequenas consigam trabalhar de forma responsável?
Não haverá comportamentos conflituosos?
E os pais aceitarão este método?
Fase 1: Fornecer objectivos e contexto e explicar os procedimentos de pesquisa
O professor transmite os objectivos da aula e prepara os
alunos para a pesquisa. O professor explica as regras básicas.
Fase 2 Apresentar a situação problemática O professor descreve a situação problemática à turma,
utilizando os meios mais apropriados
Fase 3: Recolha de dados e experimentação pelos alunos O professor encoraja os alunos a colocarem questões acerca da situação problemática, com o objectivo de os ajudar a obter informações auxiliares de pesquisa .
Fase 4: Formulação de hipóteses e explicações pertinentes O professor encoraja os alunos a fazer previsões e a propor explicações para a situação problemática. Fase 5 : Analise do processo de pesquisa O professor leva os alunos a pensar acerca dos seus próprios
processos intelectuais e sobre o processo de pesquisa
O Ar do Alka Seltzer.No lado esquerdo de uma balança está pendurado um saco de plástico hermeticamente fechado, contendo uma pastilha de Alka-Seltzcr colocada num pedaço de plasticina. No fundo do saco está um pouco de água da torneira. No lado direito encontram-se pesos suficientes para equilibrar este braço da balança. Se deixarmos a pastilha cair na água, o lado esquerdo da balança vai para cima. A questão a colocar ao aluno é a seguinte: Porque é que o braço esquerdo da balança vai para cima?
•OO professor, segundo Tilgner, tem a tendência para justificar o seu fraco desempenho no que respeita ao ensino das ciências confessando um inadequado nível de conhecimentos, equipamento e materiais, pouco tempo para cumprir os programas e espaços físicos desadequados a práticas experimentais. De acordo com Parke, os professores apresentam o "Síndroma da Ansiedade” .Grande parte dos professores, enquanto antigos alunos, recordam a ciência como um fracasso total, sentem-se inseguros, acham estranho ensinar ciências a crianças e não acreditam vir a ser capazes de ensinar ciências.•