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Aprender a Aprender uma técnica de aprendizagem

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APRENDER A APRENDER - UMA TÉCNICA DE APRENDIZAGEM

Aprender a Aprenderuma técnica de aprendizagem

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CELIO MURILLO MENEZES DA COSTA

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APRENDER A APRENDER - UMA TÉCNICA DE APRENDIZAGEM

Aprender a Aprenderuma técnica de aprendizagem

Celio Murillo Menezes da Costa

Rio de JaneiroEditora Simonsen

2003

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CELIO MURILLO MENEZES DA COSTA

Qualquer parte deste livro pode ser reproduzida, desde que ci-tada a fonte.

Disponível também em:<www.simonsen.br/novo/aprender_programas.php>

Capa: Simone BarraProjeto gráfico: Eber Figueira

Revisão: Eber Figueira

C 837 Costa, Celio Murillo Menezes da

Aprender a aprender: uma técnica de aprendizagem / Celio MurilloMenezes da Costa. Padre Miguel, RJ : SIMONSEN, 2003. 89 p.

Inclui bibliografiaVer programa completo em: <www.simonsen.br>

1. Métodos de estudo 2. Aprendizagem I. FaculdadesIntegradas Simonsen. II. Título.

CDD - 001.42CDU - 001.8

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APRENDER A APRENDER - UMA TÉCNICA DE APRENDIZAGEM

À colaboração dos coordenadores e professores da Fe-deração de Escolas das Faculdades Integradas Simonsen,que, com suas valiosas observações, puderam aprimorareste trabalho.

Principalmente a Eber Figueira, Rita Marques e Ze-lia Lubão, pela revisão, a Caren Ibrahim, pela digitação, ea Simone Barra, pelo projeto gráfico e capa.

Por fim, aos alunos, cuja aceitabilidade é essencialpara que se atinjam e se consolidem os objetivos desejados.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ..................................................................................................9

Capítulo I: O NOVO PROFISSIONAL .......................................................11

Capítulo II: A FILOSOFIA EDUCACIONAL ............................................13

Capítulo III: OBJETIVOS ...............................................................................15

Capítulo IV: UMA TÉCNICA DE APRENDIZAGEM .................................17

Capítulo V: EXEMPLO DE COMO PODERÃO SER APRESENTADAS

AS AULAS ................................................................................21

Capítulo VI: FORMULÁRIOS PARA PROFESSORES .............................27

Capítulo VII: SUGESTÕES PARA INTERPRETAR TEXTOS E APRIMO-

RAR A LEITURA .....................................................................35

Capítulo VIII: O DESENVOLVIMENTO DE ATITUDES............................41

Capítulo IX: A INICIAÇÃO CIENTÍFICA .................................................43

Capítulo X: SUGESTÕES DE COMO REALMENTE APRENDER ............45

Capítulo XI: SUGESTÕES DE COMO ESTUDAR MELHOR ...............49

Capítulo XII: SUGESTÕES PARA A REALIZAÇÃO DE TRABALHOS

E TAREFAS QUE ENVOLVAM LEITURA ..........................53

Capítulo XIII: A REALIZAÇÃO DA PROVA ............................................55

CONCLUSÃO ..................................................................................................59

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INTRODUÇÃO

Resolvi divulgar as idéias contidas neste livro porque, aoingressar na Academia Militar, oriundo do Colégio Militar doRio de Janeiro, fui informado de que os alunos que obtivessemao longo do ano letivo média 7.0, não teriam que fazer provasfinais orais e escritas. Durante toda a minha vida de estudante, eaté ingressar na Academia, só estudava aquilo que realmentedespertasse o meu interesse. Se eu perguntasse ao professor dopropósito de estudar aquela disciplina e ele não me convences-se da sua importância, eu simplesmente me preocupava em al-cançar a nota mínima. Meu primeiro professor de Inglês chegoua me dizer que a língua serviria para entender as letras das mú-sicas tocadas nas rádios e o de Cálculo Integral, para resolveros problemas que seriam cobrados na prova. Em função dasrespostas, nunca dei importância a nenhuma dessas disciplinas.

Sendo assim, para ter mais dois meses de férias, eu pre-cisaria tirar 7.0 em todas as disciplinas, o que me fez pensarque, para isso, eu precisaria estudar muito! Foi quando umdos responsáveis pela Seção Técnica de Ensino nos mostroua técnica “Aprender a Aprender” . Naquela época, só quempensava nisso eram as forças armadas, em função do grandedesenvolvimento tecnológico dos armamentos, que em vez deservirem para abater os inimigos, estavam causando mais bai-xas na tropa que os estava utilizando. Eles chegavam por viaaérea, encaixotados com o manual e a tropa não conseguiainterpretá-lo. O Exército Americano, então, resolveu desen-volver uma técnica de aprendizagem que permitisse ao militarestar capacitado a aprender por si mesmo - naquela época, eaté recentemente, as empresas treinavam seus funcionários parauma única função até se aposentarem, pois os equipamentosnão se tornavam obsoletos em tão reduzido espaço de tempo,como acontece hoje.

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Usando esta técnica de aprendizagem, passei, de último clas-sificado ao entrar na Academia para o 2º da minha arma e hojeconsigo, sozinho, aprender quase qualquer coisa. Sigam a técni-ca e observem os resultados. Tenho certeza de que isso os ajuda-rá a serem os profissionais dos quais hoje o mercado de trabalhotanto necessita, porém dificilmente encontra.

Boa SorteCelio Murillo Menezes da Costa

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Capítulo I

O NOVO PROFISSIONAL

(Bacharel ou Licenciado)

O mercado de trabalho globalizado exige umprofissional que esteja permanentemente atualizado,antecipando-se, pesquisando, desenvolvendo alternativas eimplantando soluções. É este perfil que caracteriza o novoprofissional.

O relacionamento empresa (instituição) / funcionáriotransformou-se profundamente na última década. O conheci-mento era provido pela empresa / instituição, que seleciona-va profissionais sem experiência e os treinava conforme oplano de carreira definido pelo setor de Recursos Humanos.Este conhecimento acumulado dava origem a profissionaisque trabalhavam praticamente toda a vida na mesma empre-sa / instituição e na mesma função, gerando um emprego per-manente.

No ambiente atual/futuro, a velocidade avassaladoradas mudanças tecnológicas revolucionou também o conceitode conhecimento na empresa. Neste novo cenário, o perfildo funcionário que as empresas / instituições buscam é aqueleque permite à empresa adaptar-se constantemente, para so-breviver e manter-se competitiva.

Mas qual a diferença entre o perfil do profissional nes-ses dois ambientes? Será que no ambiente anterior não pre-cisavam de profissionais com as características similares àsdo ambiente atual? Por certo que sim. A diferença funda-mental está em quem provê o conhecimento.

No ambiente anterior, caracterizado por pequenas mu-danças tecnológicas, as empresas podiam investir na forma-

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ção do profissional, modelando-o de acordo com suas necessi-dades, pois sabiam que aquele investimento traria um granderetorno, devido ao longo período de depreciação do valor in-vestido. Já no ambiente atual, as empresas / instituições não po-dem fazer grandes investimentos em treinamento/adestramento,pois não há retorno efetivo daquilo que foi investido, devido àconstante necessidade de acompanhar o avanço tecnológico.

Entretanto, para sobreviver, as empresas / instituições ne-cessitam e dependem, cada vez mais, de profissionaisespecializados e atualizados. O processo de seleção, nestenovo cenário, é direcionado ao profissional pronto e queesteja permanentemente atualizado e interessado em novassoluções imediatas ou a curto prazo.

E é neste momento que surge a questão fundamental:quem fará o investimento para capacitar e atualizar este novoprofissional?

Estão nossos formandos capacitados a sobreviver nestenovo cenário? Como irão se preparar? Por onde começa-rão? Como agirão?

O novo profissional necessita desenvolver mecanis-mos que lhe permitam estar continuamente atualizado em re-lação às tendências do mercado e capacitado para atender àsnecessidades empresariais. O sucesso deste novo profissio-nal é proporcional à sua capacidade de avaliar os diferentescenários e de se antecipar diante das situações.

Estas importantes questões merecem respostas criati-vas e novas propostas impõem-se, sendo a técnica de apren-dizagem Aprender a Aprender uma das que permitirão, deuma forma prática e econômica, atingir estes objetivos.

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Capítulo II

A FILOSOFIA EDUCACIONAL

O ponto de mutação noprocesso ensino-aprendizagem

A modernidade educacional exige mecanismos quepossam formar profissionais que deixem de ser merosrepetidores de estruturas cunhadas, muitas das quais ultra-passadas, e os transformem em seres pensantes, críticos eabertos à busca de novos conhecimentos e que se adaptemaos fatos e às situações, procurando soluções por sua pró-pria iniciativa.

Desta forma, o aluno não se limitará aos tradicionaisdeveres escolares: ele passará a ser o sujeito da construçãodos próprios conhecimentos, através da reflexão crítica, dei-xando, assim, de ser um agente passivo no processo.

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Capítulo III

OBJETIVOS

Permitir ao professor ser cada vez mais o “facilitador/mediador da aprendizagem” à medida que os alunos, apren-dendo a aprender, a pensar, a apreender, a indagar, a interagire a pesquisar, vão sendo capacitados para oautodesenvolvimento e preparados para ser os novos profis-sionais de que o mercado tanto necessita.

“Preparar o ser humano paraautodesenvolver-se, de forma continuada,

capacitando-o para exercer atividades profis-sionais, sociais e culturais.

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Capítulo IV

UMA TÉCNICA DE APRENDIZAGEM

Este capítulo é o mais importante. Se o professor e osalunos fizerem o que ele ensina, a aprendizagem será ótima.Os demais capítulos a tornarão “somente” excelente.

Esta Técnica de Aprendizagem está baseada,principalmente, no conhecimento, ainda que superficial, pelosalunos, do assunto a ser ministrado/interagido em cada aulaantes de esta ser ministrada. O processo, cunhado comoAprender a Aprender, dá base para que os alunos, aoreceberem conhecimentos de leitura dinâmica, de análisecrítica de textos e de como consultar a internet, a biblioteca,a videoteca, os CDs Rom etc., selecionem, analisem eentendam o que realmente for importante, estando preparadospara tomar decisões e apresentar soluções, já que quemdetiver o conhecimento é quem realmente será a “PeçaPrincipal” na nova economia.

Para sua operacionalização, o professor, sempre aofinal de cada aula, divulgará o conteúdo programático daaula seguinte e onde o aluno poderá encontrá-lo.

Neste processo inovador, o professor deixa de ser umexpositor de conteúdos e repetidor de informações para serum facilitador/mediador da aprendizagem, promovendo aintegração entre o conteúdo que está sendo exposto e oconhecimento prévio adquirido pelos alunos.

Este processo atinge uma resposta bilateral, tendo em vistaque desperta nos alunos a motivação para perguntar sobre o quetiveram dúvidas no conhecimento prévio do conteúdo, aumen-tando substancialmente o rendimento das aulas, dando ao pro-fessor oportunidade de interagir com a turma, ampliando-se asilustrações didáticas, a partir das experiências de todos.

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Para que estes objetivos sejam atingidos,

1. o professor deve:

a) nas primeiras aulas do curso:

. apresentar a disciplina, mostrando a sua importância e asua aplicação na vida profissional e social do aluno;

. comentar a técnica de aprendizagem Aprender a Aprender;

. informar o conteúdo programático a ser desenvolvido nosemestre, bibliografia e sugestões de recursos paradidáticos,como vídeos e sites;

. esclarecer ao aluno que o real objetivo das provas e testesé verificar se ele está acompanhando ou não os conteúdosministrados, para que dessa forma o professor possa dedi-car mais atenção àqueles que estão com dificuldades, ouaté mesmo encaminhá-los a monitores ou tutores;

. informar noções básicas de Metodologia Científica como:pesquisar, estudar, aprender, apreender, concluir, resolver,deduzir, organizar idéias, indagar, descobrir, questionar etc.;

. explicar como consultar, inclusive via Internet, o conteúdoprogramático das aulas.

b) ao final de cada aula

. divulgar o conteúdo programático da aula seguinte e ondeencontrá-lo;

. indicar duas frases do material bibliográfico – é importanteque as frases não sejam ditadas, mas sim indicada sua lo-calização, informando, por exemplo, o número do parágra-fo, o número da página e o livro (procurando despertar noaluno o interesse para o assunto), indicando frases do meioda página;

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. propor uma reflexão referente ao tema da aula, que deve serditada, para que o aluno pense a respeito;

. anotar no diário de classe se conseguiu cumprir o planejamen-to da aula previsto. Quando não houver conseguido, precisarájustificar o porquê e informar o que pretende fazer pararecuperá-la, bem como o rendimento da turma/disciplina, eregistrar o planejamento da aula seguinte de acordo com oprograma Aprender a Aprender, já informado aos alunos nofinal da aula.

2. o aluno deve:

a) antes das aulas:

No dia anterior, preferencialmente após fazer umrelaxamento mental (exemplo: inspirar contando mentalmenteaté 8, prender a respiração contando até 4, expirar contandoaté 8 e prender contando até 4, repetindo até se sentirtranqüilo), estudar ou, pelo menos, ler o assunto da(s) aula(s),em grupo de quatro ou seis alunos, e sempre nos dez minutosantes destas ler as frases indicadas e pensar sobre a reflexãodivulgada pelo professor na aula anterior. Se possível, deveráler também toda a bibliografia especificada e fazer uso dosdemais recursos paradidáticos informados sobre o assunto.

ATENÇÃO: A leitura dessas frases sobre o conteúdoda aula, pelo menos nos dez minutos antes de seu início,tende a aumentar o rendimento do processo da aprendizagemem cerca de 30%. Caso dedique mais tempo ao estudo préviodos assuntos, este rendimento poderá chegar a ser de 100%.

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b) na aula

Perguntar, perguntar, perguntar... sobre tudo o que nãotiver entendido, mesmo que não tenha tomado conhecimentodo assunto previamente. Caso o professor explique pelasegunda vez o assunto, e mesmo assim o aluno não entender,depois da aula deve pedir a um colega que o explique, poisdesta forma, irá aprendê-lo e apreendê-lo e, possivelmente,nunca mais o esquecerá.

c) depois da aula

Preferencialmente em grupo, deverá fazer uma recor-dação, ainda que rapidamente, debatendo o assunto com co-legas e/ou fazendo um breve resumo.

Estude com empenho e dedicação e veja algumas di-cas de como estudar para melhor aprender a aprender noCapítulo XI.

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Capítulo V

EXEMPLOS DE COMO PODERÃO SERAPRESENTADAS AS AULAS

1. Para alunos do ensino superior

Curso: _________________________ Código: ________Disciplina: História Antiga Código: ________Turno: manhã ( ) - tarde ( ) - noite ( ) Data: ___/___/___Ass. do professor: ________________________________Ass. do coord. do curso: ____________________________

Livro-texto / bibliografia básica

PETIT, Paul. História antiga. 7ª ed. Rio de Janeiro: Bertranddo Brasil, 1995.

Aulas 1 e 2

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Duas frases referentes ao conteúdo

a) Leia o 7º parágrafo da página 3 do livro História dacivilização: nossa herança oriental, de Will Durant.

b) Leia a frase 52 da página 80 do livro Aprender aAprender, de Celio Murillo Menezes da Costa.

Reflexão sobre o conteúdo da(s) aula(s)

Qual a importância do estudo da História Antiga emsua formação profissional?

Observações

1. Em cada primeira aula, a importância da disciplina navida profissional tem que ser explicada à turma.

2. Em cada segunda aula de todas as disciplinas, oAprender a Aprender tem que ser comentado com osalunos e explicada sua aplicação em todas as aulas.

3. Quanto às frases referentes ao conteúdo da primeira e dasegunda aula, a primeira frase deve se referir àimportância da disciplina para a formação do aluno, e asegunda, ao Aprender a Aprender (ver a relação dasmesmas no anexo II ou no link www.simonsen.br/pfrases2.htm).

Aulas 3 e 4

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Duas frases referentes ao conteúdo

a) Leia o 1º parágrafo da página 7 do livro-texto.

b) Leia o 2º parágrafo da página 12 do livro-texto.

Reflexão sobre o conteúdo da(s) aula(s)

O que permitiu a existência da civilização egípcia nomeio do deserto?

2. Para alunos dos ensinos fundamental e médio

Ensino: Fundamental (5ª à 8ª) (X) ( ) Médio ( ) TécnicoDisciplina: História Professor: _______________________Série: _____ Turma: __________ Data: ___/___/___Ass. do professor: _________________________________Ass. do sup. pedag.: _______________________________

Livro-texto

CARR, Edward Hallet. O que é história? Rio de Janeiro:Paz e Terra.

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Duas frases referentes ao conteúdo

a) Leia o 1º parágrafo da página 8 do livro O que éhistória, de Edward Hallet Carr.

b) Leia a frase 52 da página 28 do livro Aprender aAprender (anexo II), de Celio Murillo Menezes da Costa.

Reflexão sobre o conteúdo das aulas

Como trabalhar com a relatividade do conhecimenftohistórico?

Observação

1. Em todas as primeiras aulas, no 1º momento, apresentara importância do conteúdo curricular a ser desenvolvidoe a sua relação com a vida cotidiana do aluno –CONTEXTUALIZAÇÃO.

Aula 1

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2. Nestas primeiras aulas, de todas as disciplinas, no 2ºmomento, o Aprender a Aprender tem que ser comentadocom os alunos e explicada sua aplicação em cada aula.

3. Quanto às frases referentes ao conteúdo da primeira aula,a primeira deve se referir à importância da disciplinapara a formação do aluno, e a segunda, ao Aprender aAprender (ver a relação das frases no anexo II ou nolink www.simonsen.br/pfrases2.htm).

Aula 2Conteúdo Programtico Objetivos Específicos RecursosParadidáticos

Duas frases referentes ao conteúdo

a) Leia o 1º parágrafo da página 8 do livro O que éhistória, de Edward Hallet Carr.

a) Leia o 3º parágrafo da página 8 do livro O que éhistória, de Edward Hallet Carr.

Reflexão sobre o conteúdo da aula

Como surgem as diferenças sociais?

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Capítulo VI

FORMULÁRIOS PARA PROFESSORES

Os professores deverão definir o conteúdo programáticodas aulas e registrá-lo no diário de classe. Professores dedisciplinas afins deverão fazê-lo em conjunto. As conclu-sões serão publicadas pelos próprios professores na web,para consulta prévia pelos alunos.

Manuais de preenchimento das fichas doconteúdo programático das aulas

1. Formulário para o ensino superior

Sr. Professor,

O senhor está recebendo o Manual de Preenchimento daFicha do Conteúdo Programático das Aulas. Por favor, leia-o com atenção, para que possa preencher o documento (emanexo) adequadamente.

As orientações constantes do presente documento seguemo Aprender a Aprender, cujo resumo lhe está sendo entre-gue. Portanto, é importante que o senhor o leia cuidadosa-mente.

Após o preenchimento, analise a Ficha do ConteúdoProgramático das Aulas junto à Coordenação do Curso parao qual a disciplina será ministrada.

A) O campo correspondente à assinatura do Coordenadordo seu Curso será preenchido após análise da Ficha.

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CELIO MURILLO MENEZES DA COSTA

B) O espaço correspondente ao(s) livro(s)-texto deverá serpreenchido com a bibliografia selecionada para a disci-plina, conforme o modelo descrito para disposição dosdados. Esta bibliografia terá, no máximo, três livros-tex-to, os quais deverão constar do acervo da Biblioteca.

Observação:

Os professores deverão verificar se os volumes sele-cionados integram o acervo da Biblioteca. Esta informaçãotambém pode ser obtida no site da instituição, no seguinteendereço: www.simonsen.br/bibliot2.htm.

Caso não constem do acervo, e deste acervo outrosvolumes equivalentes não atendam às expectativas do curso,o professores poderão solicitá-los, de comum acordo com aCoordenação de Curso.

O ideal é que todo o conteúdo, desde que não prejudi-que o ensino da disciplina, seja abordado por um único li-vro. Somente se houver prejuízo de conteúdo, poderão serincorporados até mais dois.

É importante que o material solicitado seja realmenteutilizado.

C) Observe o modelo para as duas primeiras aulas do períodoletivo, que deverá ser seguido por todas as disciplinas.

Livro-texto e bibliografia básica

BOCHENSKI, Innocentius Marie. A filosofiacontemporânea e ocidental. 2 ed. São Paulo: Herder, 1968.

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APRENDER A APRENDER - UMA TÉCNICA DE APRENDIZAGEM

Aulas 1 e 2

CP Bibliografia

*Os professores estipularão um ou mais recursos que julgarem convenientes.

**Os professores escolherão uma publicação que melhor condiga com o assunto.

Duas frases referentes ao conteúdo

a) Para primeira aula, expor frases referentes ao livro Afilosofia contemporânea e ocidental, de InnocentiusMarie Bochenski. Este procedimento permitirá que osalunos, a partir da segunda aula, identifiquem as frases,associando-as ao assunto discutido, permitindo que a aulase torne naturalmente interativa.

b) Para a segunda aula, os professores deverãoescolher, dentre as frases propostas pelo Aprendera Aprender, que se encontram em poder daCoordenação de Curso ou no endereço eletrônicowww.simonsen.br/pfrases2.htm, uma que julgaremconveniente, em conjunto com o coordenador,cuidando que a frase selecionada seja diferente entreas demais disciplinas do curso. Para tanto, basta oprofessor colocar o número da mesma no localcorrespondente.

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CELIO MURILLO MENEZES DA COSTA

Reflexões sobre o conteúdo das aulas

Os professores deverão propor uma reflexão, a livrecritério, para que os alunos reflitam a respeito do assuntodas aulas.

D) Modelo para a apresentação do conteúdo programáticodas demais aulas do período letivo de acordo com oAprender a Aprender:

Aulas 3 e 4

Duas frases referentes ao conteúdo

Os professores deverão informar a localização de duasfrases contidas no livro-texto da aula.

Reflexão sobre o conteúdo das aulas

Quanto à reflexão sobre o assunto das aulas, esta esta-rá a critério dos professores.

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2. Formulário para o ensino fundamental

Sr. Professor,

O senhor está recebendo o Manual de Preenchimentoda Ficha do Conteúdo Programático das Aulas. Por favor,leia-o com atenção, para que possa preencher o documento(em anexo) adequadamente.

As orientações constantes do presente documento se-guem o Aprender a Aprender, cujo resumo lhe está sendoentregue. Portanto, é importante que o senhor o leia cuidado-samente.

Após o preenchimento, analise a Ficha do ConteúdoProgramático das Aulas junto à Coordenação Pedagógica.

A) O campo correspondente à assinatura do Supervisor Pe-dagógico será preenchido após análise da Ficha.

B) O espaço correspondente ao(s) livro(s)-texto deverá serpreenchido com a bibliografia selecionada para a disci-plina, conforme o modelo descrito para disposição dosdados. Esta bibliografia terá, no máximo, três livros-tex-to, os quais deverão constar do acervo da Biblioteca.

Observação:

Os professores deverão verificar se os volumes sele-cionados integram o acervo da Biblioteca. Esta informaçãotambém pode ser obtida no site da instituição, no seguinteendereço: www.simonsen.br/bibliot2.htm.

Caso não constem do acervo, e deste acervo outrosvolumes equivalentes não atendam às expectativas do curso,o professores poderão solicitá-los, de comum acordo com aCoordenação Pedagógica.

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CELIO MURILLO MENEZES DA COSTA

O ideal é que todo o conteúdo, desde que não prejudi-que o ensino da disciplina, seja abordado por um único li-vro. Somente se houver prejuízo de conteúdo, poderão serincorporados até mais dois.

É importante que o material solicitado seja realmen-te utilizado.

C) Observe o modelo para as duas primeiras aulas do períodoletivo, que deverá ser seguido por todas as disciplinas.

Livros-texto

EXEMPLO: CARR, Edward Hallet. O que é história? Riode Janeiro: Paz e Terra.

Aula 1

Bibliografia*Os professores estipularão um ou mais recursos que julgarem convenientes.

**Os professores escolherão uma publicação que melhor condiga com o assunto.

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APRENDER A APRENDER - UMA TÉCNICA DE APRENDIZAGEM

Duas frases referentes ao conteúdo

a) Para o primeiro momento da primeira aula, exporfrases referentes ao livro didático adotado. Esteprocedimento permitirá que os alunos identifiquem asfrases já lidas, associando-as ao assunto discutido,permitindo que a aula se torne naturalmente interativaentre todos.

b) Para o segundo momento da primeira aula, os pro-fessores deverão escolher, dentre as frases propostaspelo Aprender a Aprender, que se encontram em po-der da Coordenação Pedagógica ou no endereço ele-trônico www.simonsen.br/pfrases2.htm, uma que jul-garem conveniente, em conjunto com o coordenadorde área, cuidando que a frase selecionada seja dife-rente entre as demais disciplinas do curso. Para tanto,basta o professor colocar o número da mesma no localcorrespondente.

Reflexões sobre o conteúdo das aulas

Os professores deverão propor uma reflexão, a livrecritério, para que os alunos reflitam a respeito do assuntodas aulas.

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D) Modelo para a apresentação do conteúdo programáticodas demais aulas do período letivo de acordo com oAprender a Aprender:

Aulas 3 e 4

Duas frases referentes ao conteúdo

Os professores deverão indicar frases referenteds aolivro O que é história?, de Edward Hallet Carr, e Aprendera Aprender - uma técnica de aprendizagem, de CelioMurillo Menezes da Costa.

Reflexão sobre o conteúdo das aulas

Quanto à reflexão sobre o assunto das aulas, esta esta-rá a critério dos professores.

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APRENDER A APRENDER - UMA TÉCNICA DE APRENDIZAGEM

Capítulo VII

SUGESTÕES PARA INTERPRETARTEXTOS E APRIMORAR A LEITURA

Importância da Leitura

Não basta ir às aulas para garantir pleno êxito nos es-tudos. É preciso ler e, principalmente, ler bem, antes dasaulas, sobre o assunto que será proposto. Quem não sabe lerbem não saberá resumir, nem tomar bons apontamentos e,finalmente, terá dificuldades para estudar. Para elaborar tra-balhos de pesquisa, é necessário ir às fontes, aos autores,aos livros, à Internet. É preciso estar atualizado com as notí-cias, tomando conhecimento pelo menos das manchetes dosjornais ao passar pelas bancas ou vendo-as nos sites apro-priados. Se possível, ler o resumo logo abaixo das manche-tes e, se o assunto interessar, ler, aí sim, toda a matéria. Comovocê talvez não tenha tempo, tente uma leitura dinâmica, cor-rendo os olhos de cima para baixo nas colunas, procurandodestacar as palavras-chave e só lendo o parágrafo que real-mente contiver o assunto que lhe interesse. Lembre-se deque, com exceção de um livro científico, no qual todas asinformações, em principio, são importantes, nos demais, nor-malmente, interessam-nos somente 30% do que está escrito.

Se você já viu reprise de novela de TV, sabe que oscapítulos são resumidos em alguns poucos, mas é perfeita-mente possível compreendermos a história. Isto também faza revista Seleções do Reader’s Digest, ao editar resumosde livros onde se entende plenamente a história condensada.

Por isso, além das leituras obrigatórias, devemos lerjornais, revistas e livros, se desejarmos aprender, progredir,desenvolver nossa capacidade intelectual. Quanto mais ler-

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CELIO MURILLO MENEZES DA COSTA

mos, mais teremos facilidade de aprender, e melhor será a nossalinguagem.

Muitas pessoas acham que a leitura é sempre passiva,supondo que o leitor não precisa fazer nenhum esforço. Aleitura, ao contrário do que parece, é uma atividade bastantecomplexa, consistindo num grande número de atos separa-dos. Quanto maior a nossa capacidade de dominar esses atos,mais proveito tiraremos de nossa leitura. Poderemos consi-derar-nos leitores atentos quando formos capazes de ler jor-nais, analisando e criticando o texto, fazendo perguntas, cap-tando e assimilando as intenções do autor, pesquisando asmensagens principais, separando-as das secundárias e tiran-do conclusões.

A televisão e o rádio apresentam-nos as mesmas opi-niões tantas vezes e de forma tão incisiva, que podemos aca-bar sugestionados, aceitando-as como se fossem nossas. Aleitura, principalmente a leitura ativa, impede-nos de aceitartal imposição. Como leitores ativos, tomamos conhecimentoda importância do pensamento e das atitudes críticas paramelhor compreensão do mundo em que vivemos.

Ao lermos um trecho qualquer, temos necessidade de,em primeiro lugar, conhecer cada palavra. Se não formoscapazes de entender todas as palavras do texto, não podere-mos ter certeza de entender o pensamento do autor. Daí, agrande importância de possuirmos um bom vocabulário; e senão conhecermos o significado de alguma palavra, devere-mos consultar o dicionário.

A leitura exige reflexão. Só assim poderemos inter-pretar o que diz o autor e concordar ou discordar. Não deve-mos aceitar passivamente todas as informações apresenta-das. Não podemos ler com pressa, sem atenção, assuntosque nos sejam importantes, procurando chegar ao final dotexto o mais rápido possível.

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Principais características dos maus e bons leitores

Uso da biblioteca

Neste processo de nova filosofia educacional, a bibli-oteca assume um papel de vital importância para o aprimo-ramento da qualidade do ensino. O aluno deve aprender amanusear terminais de consultas, inclusive os via Internet,assim como a investigar cientificamente, como forma de su-perar os desafios, através das consultas bibliográficas espe-cíficas. Também o manuseio dos compêndios, por meio dosistema de livre acesso aos livros, facilita a pesquisa, poisoferece a consulta ágil a outros livros com oportunidade denovos enfoques a serem analisados.

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O Livro

Ao adquirirmos um livro, devemos, antes de mais nada,fazer uma leitura prévia eficiente, que nos dê condições deter uma idéia geral sobre o livro.

Os principais pontos a serem inspecionados na leituraprévia são o título, o índice, o autor, o prefácio, a data emque foi escrito e a orelha do livro. Além de observar estespontos, há a necessidade de folhearmos o livro, parando numou noutro ponto para uma pesquisa mais detalhada.

O título

Nem sempre damos muita atenção ao título da obra.No entanto, é importante para a nossa leitura. O título e oprefácio de um livro têm muito a nos dizer sobre o que va-mos encontrar. Apesar disso, poucos leitores dedicam-se aexaminá-los. Uma leitura rápida do prefácio poderá dar-nosuma idéia do conteúdo do livro e orientar-nos a respeito doque podemos esperar dele. O título, por sua vez, pode aju-dar-nos a compreender melhor as idéias do autor. Muitasvezes, apenas através do título, já se pode classificar o li-vro. Muitos de nós ignoram o título e o prefácio, justamentepor acharem desnecessário classificar o livro. O autor, noentanto, tem às vezes muito trabalho para encontrar um títuloque nos ajude a classificar a obra e, assim, facilitar-nos acompreensão. Devemos aproveitar-nos dessa ajuda.

O autor

Quanto mais informações tivermos sobre o autor, me-lhor. Se soubermos, antecipadamente, quais são os seus pon-tos de vista, poderemos analisar melhor a sua obra.

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APRENDER A APRENDER - UMA TÉCNICA DE APRENDIZAGEM

O índice

A leitura do índice é indispensável para termos uma idéiado plano geral do trabalho. Nele, é mostrada a estrutura da obra.Pela sua leitura, inteiramo-nos do que podemos esperar do con-teúdo do livro.

O prefácio

Muitas observações importantes podem ser-nos dadasno prefácio. É um erro grave evitarmos lê-lo. É comum nãofazermos uma leitura correta de um livro por termos puladoa leitura da introdução ou do prefácio. Às vezes, o autorindica no prefácio o porquê da ordem dos capítulos, pontosde vista e propósitos. Se não o lermos atentamente, faremos,com certeza, uma leitura deficiente.

A data em que foi escrito o livro

É de grande importância verificar a data em que foi es-crito o livro, porque ela nos indica ou a sua atualidade ouobsolescência. Por exemplo, um livro com o título As maisrecentes descobertas na área da eletrônica poderia dar-nosa impressão de ser um livro atual. Se, no entanto, tiver sidoescrito em 1940, ele poderá ter pouco valor prático agora.

A origem do livro

A origem do livro é igualmente importante. Por exem-plo: consideremos um livro sobre política. Os seus pontosde vista poderão ser julgados para um lado ou para outro,dependendo de se tiver sido escrito no Oriente ou no Oci-dente. Se não estivermos atentos para a sua origem, podere-mos ser induzidos a erros graves de interpretação.

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A orelha do livro

Normalmente, esta parte do livro nos dá várias infor-mações, como uma pequena bibliografia do autor e a idéiado conteúdo do livro.

Anotações

O lápis é uma das mais importantes ferramentas paraempregarmos na leitura. Quase nunca nos lembramos disso.É comum lermos livros inteiros sem tomarmos nota de nada.O prejuízo é muito grande, é enorme: não fazemos observa-ções que nos poderiam ajudar no futuro.

As anotações são de extrema utilidade no caso dereleitura ou consulta futura. As mais significativas a seremfeitas em um livro são: sublinhar as frases e palavras impor-tantes; fazer traços verticais na margem, para indicar que umtrecho merece ser observado; e colocar números de outraspáginas na margem, para indicar que o autor defende ou ata-ca os mesmos pontos de vista nas páginas citadas, e ir fazen-do um índice, para encontrar facilmente certas observações,quando precisar.

Portanto, não se estuda um texto como quem lê um ro-mance, por puro entretenimento. Os textos de estudo, mor-mente aqueles de cunho científico ou filosófico, requeremsempre o emprego da razão reflexiva.

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APRENDER A APRENDER - UMA TÉCNICA DE APRENDIZAGEM

Capítulo VIII

O DESENVOLVIMENTO DE ATITUDES

Para estimular este processo de mudança, o estudantedeve ser encorajado a:

a) aprender a ler;

b) ler, pelo menos semanalmente, uma revista ou jor-nal de projeção nacional;

c) ler livros de seu interesse (pelo menos quatro anu-almente);

d) procurar ser um navegador na Internet em busca deinformações de seu interesse;

e) freqüentar: teatro, cinema, exposições artísticas e cul-turais, feiras, museus, reuniões de amigos, não só poruma questão de informação, mas, antes de tudo, social;

f) agregar valor ao seu diploma, participando de cur-sos, estágios, congressos, seminários e encontros, ou-vindo os especialistas em áreas de seu interesse;

g) fazer turismo cultural e, ao viajar, procurar informar-se sobre a questão sociocultural do local visitado;

h) ter conhecimento de inglês, inclusive técnico, e deespanhol, este, devido aos negócios do Brasil noMERCOSUL;

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i) ter entusiasmo e gostar do que faz;

j) saber usar a ferramenta computador;

l) dimensionar o tempo adequadamente; e

m) ser criativo e reflexivo.

O novo profissional deve entender que se aprende ouse é substituído. Uma pessoa multifuncional pode serremanejada, levada a aprender novas disciplinas, a operaruma nova máquina. É importante ter flexibilidade.

Assim como é importante que o aluno acredite em sipróprio e na sua capacidade de vencer, de alcançar os obje-tivos e de transformar a realidade, deixando de lado onegativismo e a descrença.

O estudante deve ter entusiasmo pela vida e pela car-reira. Nesta atitude positiva, reside a diferença.

No mundo atual, o profissional deve ter conhecimentode informática e saber, pelo menos, uma língua estrangeira.Dificilmente encontrará espaço no mercado de trabalho umprofissional que não possua tais conhecimentos.

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APRENDER A APRENDER - UMA TÉCNICA DE APRENDIZAGEM

Capítulo IX

A INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Entre os instrumentos que a Simonsen está utilizandopara implementar a filosofia do Aprender a Aprender, ainiciação científica reveste-se de especial relevância, umavez que é um espaço privilegiado no qual os estudantes terãoa oportunidade de construir o conhecimento, sob a orienta-ção dos professores, fortalecendo desta maneira a relaçãoentre os corpos docente e discente da Instituição.

A iniciação científica permite aos alunos não apenasum importante exercício de elaboração do saber, mas tam-bém uma oportunidade de colocar em prática as discussõesteóricas realizadas em sala de aula, conciliando, desta for-ma, os binômios teoria/prática e ensino/aprendizagem, quesão elementos fundamentais para a formação profissional. O eixo central da iniciação científica na Simonsen seráa pesquisa relacionada à preservação, à conservação e à de-fesa do meio ambiente, com o intuito de preparar o profissi-onal para pensar e trabalhar no sentido do “desenvolvimentosustentável”. Assim, satisfazem-se as necessidades das ge-rações presentes e, ao mesmo tempo, não se comprometemas gerações futuras, garantindo recursos através de uma ges-tão eficiente.

Para este primeiro eixo, usamos a Pesquisa Cidadaniadesenvolvida para o PVZO - Programa de Valorização daZona Oeste, que permitirá ao professor facilitador implantara técnica de aprendizagem usando os itens da pesquisa paradesenvolver os conceitos de cidadania e, principalmente,promover a educação ambiental como uma prática integra-da, contínua e permanente em todos os níveis e modalidadesde ensino, com o intuito de preparar o ser humano a se orien-

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CELIO MURILLO MENEZES DA COSTA

tar, individual e coletivamente, no sentido de construir valoressociais, conhecimentos, atitudes e competências voltadas para aconservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo,essencial à sadia qualidade de vida e à sua sustentabilidade.

A preservação, a conservação e a defesa do meio ambiente,dentre outros escolhidos pelo professor facilitador, são temas parao desenvolvimento das aulas, a fim de “preparar o ser humanopara autodesenvolver-se, de forma continuada, capacitando-opara exercer atividades profissionais, sociais e culturais”, orien-tando a empresa na qual trabalha a estar sempre preocupada como Desenvolvimento Sustentável.

Hoje, as questões relativas ao meio ambiente são cadavez mais destacadas na sociedade, quer pelos aspectos posi-tivos, como o turismo e o lazer, quer por aspectos negativos,que vão da poluição à perda de recursos naturais, além dadeterioração da qualidade de vida no planeta.

No Brasil, a legislação estabeleceu recentemente quea Educação Ambiental deve estar presente em todos os ní-veis de ensino, do pré-escolar ao universitário.

A Simonsen, visando sempre a atingir novos patama-res de qualidade, já há muito tempo integra a visão ambientalem suas atividades de ensino, pesquisa e extensão. A inicia-tiva oficial, com a lei, só veio reforçar a posição assumida.

A Simonsen mantém um permanente programa, com ointuito de conscientizar os alunos, corpo docente e a todosque freqüentam suas instalações de que :

“A n tes d e rec ic la r, reu t i liza r.L ixo , só em ú lt im o lu ga r”

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Capítulo X

SUGESTÕES DE COMO REALMENTE APRENDER

Estudo prévio do assunto da aula(Se houver tempo)

a) Mantenha em ordem livros, dicionários, cadernos, ma-pas e demais materiais, para quando precisar usá-los.

b) Prepare seu ambiente de estudo, cercando-se do ma-terial necessário, não esquecendo papel para rascunho.

c) Inicie o estudo fazendo antes um relaxamento men-tal (exemplo: inspirar contando mentalmente até 8, pren-der a respiração contando até 4, expirar contando até 8e prender contando até 4, repetindo até se sentir tran-qüilo), e uma breve recordação do que já sabe da ma-téria relendo, principalmente os trechos assinaladosna primeira leitura, e se ainda tiver dúvidas e tempo,esclareça-as em seus livros ou utilizando dicionáriose enciclopédias. Se isto não for possível, anote as dú-vidas, para esclarecê-las posteriormente com os pro-fessores ou colegas.

d) À medida que avançar na leitura, procure relacio-nar o assunto com o que já sabe de sua experiência.

e) No final de cada tópico importante, faça uma sínte-se ou organize um resumo, preferencialmente em for-ma de gráfico, que lhe possa facilitar a revisão da ma-téria. Dele devem constar apenas as idéias principaisou os fatos marcantes.

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f) Sublinhe as afirmações ou termos essenciais para refor-ço das idéias básicas, para quando for reler o assunto,dar mais atenção a estes.

g) Cultive a velocidade de leitura, porém de forma quenão prejudique a compreensão.

h) Se possível, leia/estude toda a bibliografia indicadae utilize os demais recursos paradidáticos (vídeos, CD-Rom, Internet etc.) sobre o assunto.

Antes da aula(mesmo, e principalmente, se não tiver

estudado o assunto previamente)

No mínimo dez minutos antes, ler as frases e as refle-xões divulgadas pelo professor na última aula. Se possível,antes de ler as frases, faça um breve relaxamento mental.Exemplo: inspirar contando mentalmente até 8, prender a res-piração contando até 4, expirar contando até 8 e prender con-tando até 4, repetindo até se sentir tranqüilo.

ATENÇÃO: A leitura dessas frases sobre o conteúdoda aula, pelo menos dez minutos antes de seu início, tende aaumentar o rendimento do processo da aprendizagem em cer-ca de 30%, e, caso tenha se dedicado ao estudo prévio doassunto, este rendimento tenderá a 100%.

Durante a aula

a) pergunte e pergunte; se não entender da segunda vez,deixe para perguntar no final da aula;

b) tome notas breves: não faça taquigrafia de tudo oque o professor diz;

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c) anote apenas o essencial com suas próprias pala-vras;

d) não perca a aula ou o fio da mesma para tomar no-tas;

e) faça anotações concatenadas, e não desorganizadas,usando gráficos, de preferência;

f) use o seu próprio sistema de abreviações, se a dis-ciplina tiver uma apostila ou um livro-texto, faça ano-tações a lápis no próprio;

g) não deixe acumular dúvidas, esclareça-as, imedia-tamente, quando surgirem, junto ao professor, ou apósa aula, junto a um colega;

h) não jogue fora o tempo em que você está em aula;

i) preste toda atenção possível às aulas e afaste distra-ções de qualquer espécie;

i) não procure descobrir defeitos no professor, mas assuas qualidades;

j) tire partido do professor, não o despreze; e

l) finalmente, lembre-se de que: Quem tem de vencersuas dificuldades é VOCÊ mesmo!

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Depois da aula

Preferencialmente em grupo, faça uma recordação, aindaque rapidamente, debatendo o assunto com colegas e/ou fazendoum breve resumo do mesmo, sozinho ou em conjunto.

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Capítulo XI

SUGESTÕES DE COMO ESTUDAR MELHOR

Estudar não é decorar!

1. Você deve estudar compreendendo, pois só assim vocêpoderá saber e progredir.

2. Planeje o seu estudo para cada semana:

a) programe o tempo disponível, distribuindo-o para oestudo de cada disciplina, conforme as suas necessi-dades;

b) altere esse planejamento sempre que houver neces-sidade, mas, neste caso, continue seguindo um progra-ma de estudo para uma semana; e

c) procure estudar segundo esse programa até isso setransformar num hábito.

3. Melhore os seus hábitos de leitura, conforme as sugestõesa seguir:

a) procure familiarizar-se com o vocabulário da maté-ria, de modo que, quando for estudá-la, já saiba o quesignificam os termos menos comuns;

b) para cada parágrafo lido, procure resumir na cabe-ça a idéia nele contida;

c) não pare para reler cada frase, assinale-as e façaisso no fim da leitura do trecho completo, pois só as-

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sim muitas frases antes não entendidas se tornarão cla-ras;

d) procure caracterizar o esquema das idéias, a orga-nização e as conclusões a que pretende chegar o autordo livro;

e) para isso, antes de ler parágrafo por parágrafo ou umcapítulo, por exemplo, passe os olhos “por alto” peloíndice e pela seqüência dos capítulos e, depois, pelaspartes principais dentro do capítulo em questão; e

f) se quiser, faça anotações durante o estudo.

Anote, organizadamente, apenas as frases-título, as palavras-chave e as idéias ou concei-tos principais.

Ou, então, em vez de escrever notas, façamarcas e sublinhe a lápis as palavras na apostilaou no próprio livro, se ele for de sua propriedade.

4. Aumente o seu poder de concentração

a) Concentração é a habilidade de dirigir e controlar aprópria atenção;

b) Qualquer pessoa pode aumentar o seu poder de con-centração; e

c) Use o processo de “parar para perguntar”. Leia umtrecho ou parte do livro e pare para se perguntar o quefoi que você leu e quais os pontos importantes. Se as

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suas próprias respostas não forem satisfatórias, releia omesmo trecho, mas desta vez lendo dois parágrafos decada vez, parando para perguntar, lendo novamente doisparágrafos.

5. Tome poucas notas durante a aula. Estude o assunto decada aula, antes de assisti-la.

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Capítulo XII

SUGESTÕES PARA A REALIZAÇÃO DETRABALHOS E TAREFAS QUE

ENVOLVAM LEITURAS

a) Quando houver alguma tarefa a executar, antes deiniciá-la, procure esclarecer, exatamente, em que elaconsiste e faça um plano para realizá-la.

b) A seguir, faça uma coleta de dados (pesquisa emlivros e enciclopédias, observação de fatos, entrevis-tas de pessoas ou experimentação prática) e anote oque for de interesse fazendo uma síntese.

c) De posse dos dados, faça uma análise crítica, esco-lhendo o que interessar para o trabalho, que deverácomeçar com uma introdução, podendo esta ser umaconceituação geral do tema ou o histórico do proble-ma ou fato em estudo, enfim, diga “de que se trata”.

d) Desenvolva o assunto, analisando-o sob diversosângulos e suas relações com outros fatos ou assuntos,sistematizando em itens o que vai escrever.

e) Encerre o trabalho com um fecho conclusivo, que podeser uma afirmação que sintetize tudo ou conclusões prá-ticas, ou ainda sugestões para medidas corretivas.

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Capítulo XIII

A REALIZAÇÃO DA PROVA

Procure dominar todo o medo, o nervosismo e ansie-dade que antecedem a prova e podem continuar durante a suarealização, pois eles bloqueiam o raciocínio, impedindo quesuas idéias fluam com facilidade. Se você estiver calmo, assoluções surgirão mais facilmente.

Antes da prova

a) enfrente a situação realisticamente e, antes de come-çar a estudar, faça um relaxamento mental (exemplo: ins-pirar contando mentalmente até 8, prender a respiraçãocontando até 4, expirar contando até 8 e prender contan-do até 4, repetindo até se sentir tranqüilo).

b) veja quais os seus pontos fracos, destinando-lhesespecial atenção, fazendo uma revisão dos mesmos;

c) imagine as possíveis questões ou perguntas que pos-sam ser objeto da prova;

d) esclareça as dúvidas que ainda tiver e que surgiremno estudo prévio do assunto da prova;

e) se possível, resolva, preferencialmente em conjuntocom colegas, as provas aplicadas anteriormente, poisainda que não venham a ser iguais, elas lhe darão umaidéia de como as provas são elaboradas; e

f) não estude até tarde na véspera da prova, nem nosúltimos momentos, porque o cansaço e a emoção inter-

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ferem na produção mental, vá ao cinema, divirta-secom amigos, mas sem excessos.

Durante a prova

a) antes de começar faça, no mínimo, alguns minutosde relaxamento mental;

b) trabalhe sozinho na sua confecção, não se valendo daajuda dos colegas, nem se distraia tentando ajudá-los;

c) ao iniciar a prova, concentre-se e leia com atençãoos enunciados e seus textos complementares, antes desolucionar as questões;

d) na segunda leitura marque um X, na própria prova,ao lado da questão que você tem certeza que sabe;

e) na terceira leitura, marque com um círculo as pergun-tas que você acha que sabe, mas não tem certeza;

f) faça uma revisão se ainda faltar mais de 15 minutospara o término;

g) quando faltar somente 15 minutos você deverá mar-car o cartão, tomando o máximo cuidado para não er-rar o número da questão, pois, se você marcar errado,o computador irá considerar o que você marcou. (Muitagente, mais do que você imagina, já foi reprovada emconcurso por isto);

i) após você marcar as respostas assinaladas com X ecom um círculo no cartão, e se a prova não for de uma

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pergunta errada anular uma certa, não deixe nenhumaem branco, marque, confiando na sorte, as que você nãosouber, pois terá 20% de probabilidade de acertar.

Observação: No dia da prova, se possível, alimente-se so-mente com vitaminas de frutas leves e pergunte ao médico se2 horas antes da prova pode tomar 2 cápsulas de um comple-xo vitamínico.

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CONCLUSÃO

O novo profissional deve entender que ou se aprende aaprender ou se é substituído. Uma pessoa multifuncional emvez de ser dispensada poderá ser remanejada, levada a apren-der novas técnicas, a operar uma nova máquina etc. É impor-tante ter flexibilidade.

APRENDA A APRENDER E...FORÇA DE VONTADE!

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Se você acha que pode ou que não pode, dequalquer forma você está certo.

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ANEXO I

A FORMAÇÃO DE ATITUDES

Atitudes características que se devem estimular nocorpo discente, dentro do conceito de Vencedor.

••••• Autoconfiança – Você pode esperar bons resultados depessoas que colocam valor nelas próprias e que acredi-tam que podem fazer e realizar coisas grandiosas.

••••• Estabelecer Objetivos – Etapas individuais devem seratingidas para obter o sucesso.

••••• Criar Planos de Ação – Como alcançar cada etapa indi-vidual dos seus objetivos.

••••• Ser Ético – Criar, desenvolver e reforçar os valores éti-cos que devem nortear sua conduta pessoal e profissio-nal.

••••• Ser Determinado – Superar obstáculos e vencer os de-safios.

••••• Ser Positivo – Controlar sua atitude. Ver as mudançascomo oportunidades. Viver o presente e projetar o futu-ro.

••••• Ser Comunicativo – Ouvir, ouvir e ouvir. Dialogar. Nãoqueimar pontes. Não estar certo todas as vezes.

••••• Prosperar na Pressão – Dar o foco necessário. Quantomais preparado, melhores serão os resultados. Não con-fundir pressão com estresse.

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APRENDER A APRENDER - UMA TÉCNICA DE APRENDIZAGEM

••••• Ser Persistente – Não permitir que algumas pedras inter-rompam seu caminho. Com pedras se constroem caminhos.

••••• Aprender na Adversidade – Desenvolver métodos decombate. Tomar ações imediatas. Rever seu plano. Acei-tar sua parcela de erro.

••••• Sobreviver ao Sucesso – Manter-se criativo. Rever seusobjetivos. Buscar o constante aperfeiçoamento profissi-onal e humano.

••••• Ser indagador – Quando não souber – pergunte, pergun-te, pergunte, até se esclarecer.

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ANEXO II

FRASES RELACIONADAS AO APRENDER AAPRENDER

1. “As empresas estão atrás de inovadores. Pessoas com acapacidade de inovar e levar adiante as inovações, acele-rando a produção e barateando os custos”. (Antonio PedroÍndio da Costa, Caderno de Empregos, JB de 03/10/99)

2. “O mercado não é mais para empregado nem emprega-dores, mas para empreendedores”. (Antonio Pedro Índioda Costa, Caderno de Empregos, JB de 03/10/99)

3. “É muito difícil mudar a consciência, a forma de pensamen-to. Flexibilizar o ensino. A mente de um menino que jogouatari é tão desenvolvida quanto a de um PHD. O garoto vaipara a sala de aula e encontra o professor preparado na erada caneta e que não tem tempo de se desenvolver, e acabadando ensino analógico num mundo digital”. (Antonio PedroÍndio da Costa, Caderno de Empregos, JB de 03/10/99)

4. “Todas as instituições devem prestar atenção nas novasidéias, incorporar novas tecnologias e investir constan-temente na satisfação de seus consumidores”. (RosabethMoss Kanter - Revista Você - Maio/2000)

5. “É preciso que as pessoas em posições de controle, sin-tam necessidade de inovação e não resistam às mudan-ças”. Rosabeth Moss Kanter - Revista Você - Maio/2000)

6. “A mensagem para o mundo dos negócios é “mudar oumudar”. Caso contrário, não há como sobreviver”.Rosabeth Moss Kanter - Revista Você - Maio/2000)

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7. “Fechar crianças dentro de uma sala para serem ensinadasé uma idéia relativamente recente na história da humani-dade e tende a desaparecer. Os primeiros edifícios esco-lares foram construídos no final do século XIX. Esse uni-verso formado de salas fechadas afastou os alunos dasrealidades sociais e do mundo do trabalho, valorizandoapenas os saberes que aconteciam nas salas fechadas”.(Antonio Novoa, Caderno de Empregos, JB de 03/06/99)

8. “No início as escolas abrigavam atividades variadas, en-tre elas as aulas. Com o positivismo e a expansão dasdisciplinas, esse espaço se reduziu ao espaço das aulas.O que precisamos agora é resgatar a escola como lugarde estudo e capaz de dar respostas diferentes a alunosque são cada vez mais diversificados culturalmente”. (An-tonio Novoa, Caderno de Empregos, JB de 03/06/99)

9. “A escola deve estimular as crianças a aprenderem aestudar e pensar e também a aprenderem a se comunicare a viver em conjunto. Aprender a estudar e a pensar éessencial no mundo marcado pelo excesso de informa-ções e conhecimentos que envelhecem muito rapidamen-te, mas não é menos importante aprender a se comunicare viver em conjunto, estimulando a criança a falar, ouvir,construir em conjunto”. (Antonio Novoa, Caderno deEmpregos, JB de 03/06/99)

10. “Na escola cidadã é importante a presença de um novoprofessor, mediador do conhecimento, sensível e crítico,aprendiz permanente, um orientador, um cooperador cu-rioso e, sobretudo, um cidadão. Ensinar não é transferirconhecimento. É criar as possibilidades para a sua pro-dução, para a sua construção. O aluno chega à escola

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transportando consigo um mundo e uma carga de informa-ções que ultrapassam o estreito âmbito da família, transmiti-das pelos meios de comunicação. Muda a relação ensino-aprendizagem. Surge, então, o novo aluno da escola cidadã:sujeito da sua formação, curioso, autônomo, motivado paraaprender, disciplinado, organizado e, sobretudo, cidadão domundo e solidário”. (Moacir Gadott, Caderno de Empre-gos, JB de 04/06/2000)

11. “Ser aluno brilhante, sobretudo numa ‘escolalecionadora’, burocrática, não valerá grande coisa. Porisso, a avaliação de um aluno deve ser global, deve le-var em conta um conjunto de critérios, não por discipli-na, mas por um programa que incentive a capacidade decontinuar aprendendo”. (Moacir Gadott, Caderno de Em-pregos, JB de 04/06/2000)

12. “Porque passamos muito tempo de nossas vidas na esco-la, devemos ser felizes nela. A felicidade na escola nãoé uma questão de opção metodológica ou ideológica. Éuma obrigação essencial dela”. (Moacir Gadott, Cader-no de Empregos, JB de 04/06/2000)

13. “Não se vai à escola só para se lidar com o que é funci-onal. Isso é redutor. Vai-se à escola também para apren-der a pensar, a lidar com coisas que não vão ter uso ime-diato”. (Dominique Colinvaux, Caderno de Empregos,JB de 29/10/2000)

14. “O ensino médio não tem por objetivo formar físicos,mas assegurar ao sujeito resolver coisas de sua vida co-tidiana, pessoal, profissional, e situar essa pessoa nomundo em relação, por exemplo, a questões científicas,

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para que ela possa formar opiniões que não sejam ingênuas,nem manipuladas; para que ela opine, se for o caso, a res-peito das usinas de angra I, II e III ou para escolher se quercomer alimentos geneticamente modificados ou não”.(Dominique Colinvaux, Caderno de Empregos, JB de 29/10/2000)

15. “É interessante que o professor seja levado a fazer umexercício de auto-análise, de introspecção, a voltar àspróprias experiências de aprendizagem, para que resga-te o quanto elas são complexas, o quanto aprender é umprocesso de idas e voltas, que não é só prazeroso, que édoloroso também. Aprender significa abandonar algumascoisas e adquirir outras”. (Dominique Colinvaux, Cadernode Empregos, JB de 29/10/2000)

16. “O aluno aprende fazendo. Aprende a partir de temas deinteresse, em que o professor se sinta mais um orientador,em vez de alguém que impõe saberes, e que trabalhe demaneira integrada. Hoje, é preciso que a forma de traba-lhar leve o aluno a perceber de maneira mais crítica ascoisas à sua volta”. (Antonio Flavio Barbosa Moreira,Caderno de Empregos, JB de 22/10/2000)

17. “Se perguntarmos a um professor o que ele quer passarpara os seus alunos, o que deseja que os seus alunossejam, ele responderá: quero que os meus alunos sejamcríticos, reflexivos, honrados e solidários. Quando va-mos ver o que se passa realmente na aula desse profes-sor, descobrimos que ele acaba estabelecendo um méto-do de rivalidade, competitividade, hierárquico”. (JurjoTorres Santomé, Caderno de Empregos, JB de 26/03/2000)

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18. “O que mais incomodava na escola era a falta de sentidodas coisas que aprendíamos. A pergunta que mais se for-mula ainda hoje é “ para que serve isso?” E a respostaque se tem sempre é que se precisa saber para o anoseguinte, para o outro curso, para a prova, para o diplo-ma, numa rotina de cerimônias que dependem umas dasoutras para que possamos ir em frente, mas que nada têma ver com nossas vidas”. (Jurjo Torres Santomé, Cader-no de Empregos, JB de 26/03/2000)

19. “O currículo integrado nos permite passar a informaçãode uma forma mais globalizada, mais amarrada e inter-relacionada. O aluno construirá o conhecimento da rea-lidade, sem estar se preocupando se isto é matemática,geografia, etc”. (Jurjo Torres Santomé, Caderno de Em-pregos, JB de 26/03/2000)

20. “O currículo integrado pretende contemplar a realidade,fazendo com que o aluno aprenda a ver as situações apartir do maior número de pontos de vista possível. Umaescola assim é muito diferente da que nos faz ver tudopor um único prisma”. (Jurjo Torres Santomé, Cadernode Empregos, JB de 26/03/2000)

21. “Os jovens precisam entender o mundo em que vivemcomo um mundo em que está tudo integrado, em que umaação aqui tem repercussão em outro local distante. Comoconsumidores precisamos saber que um produto é maisbarato porque é feito por trabalhadores escravos em ou-tro país. Precisamos ter consciência de que deixar decomprar determinado produto, como café ou cacau, porexemplo, pode acarretar uma grave crise nos países pro-dutores, levando ao desemprego”. (Jurjo Torres Santomé,Caderno de Empregos, JB de 26/03/2000)

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22. “A educação precisa formar rebeldes. É deles que precisa-mos para mudar a sociedade”. (Pedro Demo, Jornal do Brasil,08/10/00)

23. “Os educadores são muito resistentes a mudanças. Sejana universidade, seja no ensino fundamental, seja no en-sino médio, seja entre os pedagogos. São todos muitoresistentes”.(Pedro Demo, Jornal do Brasil, 08/10/00)

24. “O aluno que perde aulas, no fundo, não perde nada. Eleperde, se não aprende. E as aulas não estão muito volta-das para o compromisso de o aluno aprender; estão vol-tadas para o formalismo do professor, que não sabe fazeraquilo, só sabe dar aulas”. (Pedro Demo, Jornal do Bra-sil, 08/10/00)

25. “A aula não precisa ser descartada, mas não é o centroda aprendizagem. O centro da aprendizagem é saber re-construir, elaborar, questionar”. (Pedro Demo, Jornal doBrasil, 08/10/00)

26. “As pessoas não constróem conhecimento; elas, na ver-dade, reconstróem a partir do que já existe e já se sabe.O que o aprender significa? Não é só reconstruir conhe-cimento, é também forjar o sujeito capaz de ser o donodo seu conhecimento, ser autônomo em seu conhecimen-to”. (Pedro Demo, Jornal do Brasil, 08/10/00)

27. “Se você não resgata o professor, não resgata a escola.Se o professor não é incluído, como ele pode ajudar apromover a inclusão? Temos que fazer do magistério umaprofissão valorizada, porque é a profissão mais impor-tante dessa sociedade do conhecimento, onde a aprendi-

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zagem é crucial. O professor é o profissional estratégico, eleé o profissional dos profissionais, é nele que começa a seri-edade e a dignidade do país”. (Pedro Demo, Jornal do Bra-sil, 08/10/00)

28. “Se o professor voltar a aprender, voltar a estudar, vol-tar a se valorizar, ele passa a cuidar bem do aluno, e oaluno cresce de maneira impressionante. Não sou contraa tecnologia, os computadores, as antenas parabólicas,mas digo sempre: a peça principal da tecnologia é o pro-fessor”. (Pedro Demo, Jornal do Brasil, 08/10/00)

29. “O aluno muito informado apenas na teoria tem muitadificuldade de enfrentar a prática”. (Menga Ludke, Jor-nal do Brasil, 05/10/00)

30. “Para passar a informação, há muitos meios. Estão aí ainternet, o computador, a televisão, publicações. Maspara criar senso crítico, ajudar o aluno a refletir, a seperguntar, o professor é imprescindível”. (Menga Ludke,Jornal do Brasil, 05/10/00)

31. “Uma escola não é só um edifício, agrupamento de pes-soas. A escola é uma atmosfera, um espírito de traba-lho”. (Clarice Nunes, Jornal do Brasil, 19/03/00)

32. “O projeto de escola que se quer é aquele que possatornar a criança brasileira realmente autônoma, do pontode vista do pensar”. (Clarice Nunes, Jornal do Brasil,19/03/00)

33. “Muitas escolas, sobretudo particulares, compram equi-pamentos para mostrar que são modernas e que estão naúltima moda. Porém, nem sempre se questionam sobre o

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que fazer com os computadores e podem acabar ofere-cendo um ensino repetitivo, com pouca exigênciacognitiva, intelectual e emocional, que não prepara oalunado para a vida atual e a futura”. (Joana MariaSancho, Jornal do Brasil, 20/06/99)

34. “Convém levar em conta que as novas tecnologias deinformação não foram produzidas para resolver os pro-blemas da educação. Ou seja, não são tecnologias da edu-cação e sim ferramentas desenvolvidas para tratar a in-formação de forma rápida, diversificada e eficaz”. (JoanaMaria Sancho, Jornal do Brasil, 20/06/99)

35. “A melhor educação para um jovem em formação, comoindivíduo e como profissional, deve ser integral. Ou seja,atender às dimensões intelectuais, emocionais e corpo-rais. Uma educação que possibilite realizar juízos refle-xivos e desenvolver habilidades de pesquisa, que capa-cite para alcançar a auto-realização e possibilite alcan-çar ‘o que se é realmente’, que permita a comunicação, acriatividade, o saber resolver problemas e trabalhar emequipe. Uma educação que também leve à utilização dasnovas tecnologias, exercendo uma cidadania responsá-vel, com auto-satisfação, tendo consciência dos seus di-reitos e deveres e disposição para o trabalho. ou seja,alguém que não obedeça cegamente a ninguém, nem anada. Mais que um tecnocrata radical, a educação deveformar um cidadão radical”. (Joana Maria Sancho, Jor-nal do Brasil, 20/06/99)

36. “Perfil do ser humano que deverá estar capacitado parao século XXI – que tenha valores firmes e em constanterevisão. Que desfrute de autonomia, que aprenda a apren-

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der por sua própria conta, que tenha habilidades,procedimentais, que trabalhe em equipe e cumpra seuscompromissos e conceitos; que saiba obter e manejar asinformações”. (Serafim Antunes, Jornal do Brasil, 05/09/99)

37. “A avaliação existe para melhorar processos. Os resul-tados da avaliação têm que se aproximar dos modelosqualitativos que informam sobre os progressos dos alu-nos em função da sua capacidade e não em relação aosoutros colegas. Vejamos um exemplo: o aluno apresentauma conta de divisão com o resultado errado. Se damoscomo errada e pronto, não estamos contribuindo em nadapara o aprendizado dele. Mas se avaliarmos por ondeele caminhou, onde se equivocou e, a partir daí, cons-truirmos outros caminhos com ele, estaremos promoven-do o aprendizado”. (Serafim Antunes, Jornal do Brasil,05/09/99)

38. “Ninguém pode indicar um método único e preciso deensinar e de aprender. Cada um aprende de modo dife-rente de outro”. (Roberto Dornas, Informativo comConfenen, setembro/outubro de 2001)

39. “Quem decora, memoriza, não aprende; só há vontade deaprender algo quando nos desperta a curiosidade, o inte-resse, ou se há necessidade ou um desafio de vencer”.(Roberto Dornas, Informativo com Confenen, setembro/outubro de 2001)

40. “Só se conhece bem quando se observa, se informa e seconclui por conta própria, com o uso da percepção e doraciocínio”. (Roberto Dornas, Informativo com Confenen,setembro/outubro de 2001)

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41. “O que se aprende raciocinando e concluindo jamais seesquece”. (Roberto Dornas, Informativo com Confenen,setembro/outubro de 2001)

42. Frases do livro:DEMO, Pedro. Desafios modernos daeducação. Petrópoles: Vozes, 1999.

I . APRENDER A APRENDER

a) “É preciso que a pessoa torne-se capaz de saber pensar,de avaliar processos, de criticar e criar”.

b) “É reconhecido que educação, ciência e tecnologia sãoos móveis mais decisivos das mudanças estruturaissobrevindas neste fim de milênio”.

c) “Pesquisa, na criança, significa o despertar e o motivarda atitude de questionamento, de criatividade via mani-festação lúdica, de curiosidade crítica, de postura de su-jeito”.

d) “O aprender a aprender indica uma visão didática, é acompetência de construir competência”.

e) “Aprender a aprender não indica propriamente um esto-que acumulado de conhecimento, mas uma estratégia demanejar e produzir conhecimento em constante renova-ção”.

f) “O aprender a aprender afasta-se de táticas clássicas dearmazenar conhecimento copiado, como ‘decorar’, es-cutar infinitas aulas, fazer prova, reproduzirimitativamente o saber etc., para privilegiar atitudes dequestionamento construtivo, teórico e prático, onde o co-

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nhecimento atualizado é modo de ver a realidade e sobre-tudo base para intervir nela”.

g) “Conhecer é menos ‘saber muito’ (apropriar-se de umestoque farto de saberes) do que saber, ou seja, habili-dade de manejar e produzir conhecimento em sentido ati-vo, produtivo, construtivo”.

h) “Educação escolar” como lugar específico dotado decompetência específica, destinado à equalização de opor-tunidades (um dos direitos da cidadania) e ao manejo eprodução do conhecimento (móvel primordial de mudançana sociedade e na economia).

i) “O aluno não comparece apenas para aprender (decorar,memorizar, copiar, fazer provas, colar), mas sobretudoe essencialmente para aprender a aprender. Deve poderconstruir a atitude de pesquisa e a capacidade de elabo-ração própria”.

j) “A produtividade econômica moderna baseia-se num tra-balhador capaz de saber pensar, de participar de proces-sos decisórios, de avaliar qualidade dos processos, for-mular raciocínio lógico-abstrato, discutir com conheci-mento de causa e assim por diante. Está passando o tem-po de valorização dos ‘treinamentos’, porque estes atre-lam o trabalhador ao desempenho prático na máquina.Como esta, inapelavelmente, decai para sucata, leva comele o trabalhador. Para evitar isto, o trabalhador precisadesde logo de sólida e renovada formação básica, quelhe permita sempre reciclar-se, refazer-se e pensar-se”.

k) “O aprender a aprender pode recuperar, com vantagem,toda a tradição emancipatória que sempre se depositou

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sobre a capacidade de conhecer”.

l) “Cada aula não pode apenas repassar/requentar conhe-cimento alheio, mas recriá-lo com alguma propriedade,para estabelecer-se o desafio de saber pensar e de apren-der a aprender”.

II . PROJETO PEDAGÓGICO

a) “A escola pode requerer assessorias de toda ordem, masa elaboração (do projeto pedagógico) precisa ser obracomum dos envolvidos”.

b) “A existência de um projeto pedagógico não encerra oprocesso, muito menos acarreta resultado final ao con-trário, sempre reinicia discussão, no meio-termo entreenvolvimento e criatividade crítica. Um projeto pedagó-gico não pode gerar um tipo de ‘saber oficial’, que seenrijece e, por isso, passa a exigir fidelidade em vez decompetência.Para evitar possível patrulha ideológica, teórica ou prá-tica que um projeto rígido tenderia a motivar, pode-seapelar para o estratagema de colocá-lo em revisão aber-ta a cada 2 anos, ou a pedido da maioria dos professo-res”.

c) “O projeto renovador nega-se a si mesmo, se não se re-novar constantemente”.

d) “Metaforicamente formação básica moderna é constituí-da de um tripé: filosofia, língua e matemática:

• Filosofia sinaliza o humanismo, conteúdo essencial da

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formação política do homem, a par de destacar fins sobremeios técnicos;

• Língua concretiza a necessidade de comunicação e deacesso à informação, sobretudo da forma culta;

• Matemática indica a necessidade geral de domínio dopensamento abstrato sistematizado, já tornado uma espé-cie de ‘língua’ da modernidade”.

e) “Será compromisso iniludível do corpo de professoreslevar o aproveitamento adequado a todos os alunos, detal sorte que a maioria expressiva complete o curso de-centemente. Para tanto, vale criar expedientes de reforçoe revisão, tempos suplementares de trabalho, iniciativasdidáticas alternativas, tratamentos específicos a alunoscom dificuldades e deficiências”.

f) “Um projeto pedagógico não pode encerrar-se no dis-curso teórico, como se fosse carta de intenções. nem podeser mero acervo de indicações práticas. Ao contrário,deveria revelar capacidade de costurar teoria e práti-ca, mesmo que em ambiente de simplicidade”.

43. “Hoje, quando a empresa vai contratar, ela não perguntase a pessoa tem diploma de word, se fez ou não um cursode introdução à informática. Não importa como isso foiaprendido. Não se pede mais diploma, pede-se compe-tência”. (Rafael Sanches Neto, 01/10/00)

44. “Você não pode dissociar o ensino técnico do ensino paraa cidadania e para a vida da pessoa. Grande parte dosproblemas do profissional derivam não da falha em seuconhecimento técnico, mas da falta de compreensão darealidade, do contexto em que vive, de suas condiçõespessoais para se tornar um bom profissional”. (Rafael

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Sanches Neto, 01/10/00)

45. “O exame nacional do ensino médio (Enem) está buscan-do medir no jovem matriculado na escola regular com-petência e não domínio de disciplinas. É uma tendênciada educação e a LDB está toda fundamentada no concei-to de competências. No entanto, deixar de lado o concei-to de conteúdo de disciplinas não é uma coisa fácil. Aocontrário, desafia totalmente o status da educação, sejano ensino profissional, seja no ensino regular. Isso tudoencontra resistência principalmente dentro da escola, queestava organizada de uma outra forma. Há uma resistên-cia natural do diretor, do professor, do pai do aluno, por-que isso leva a uma desorganização daquela base está-vel que transmitia a segurança do saber bem feito. É pre-ciso desaprender a trabalhar da forma como trabalháva-mos. E desaprender é mais difícil do que aprender. Aspessoas têm apego grande ao que sabem e não se trata deuma resistência conceitual, mas no movimento de mudar.No fundo, todos querem a mudança, mas, na hora, defen-dem seu nichos de segurança. Algo como ‘quero mudardesde que essa mudança não seja ameaça para mim”.(Rafael Sanches Neto, 01/10/00)

46. Fundador da Visa, Dee Hock, corretamente nos lembraque o verdadeiro truque não é aprender, mas esquecer –o que aliás, é cruelmente difícil.

47. Todas as escolas participavam de uma conspiração paraacabar com o gênio criativo. (Autor desconhecido)

48. A modernidade educacional exige mecanismos que pos-sam formar profissionais que deixem de ser merosrepetidores de estruturas cunhadas, muitas das quais ob-

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soletas e os transformem em seres pensantes, abertos à bus-ca de novos conhecimentos, adaptando-se às coisas, aosfatos e às situações, procurando soluções por suas própriasiniciativas. (Autor desconhecido)

49. O objetivo da nossa Instituição é não só formar seus alu-nos como profissionais capacitados, mas também comocidadãos conscientes, responsáveis e participativos. (Au-tor desconhecido)

50. No ambiente atual/futuro, a velocidade avassaladora dasmudanças de tecnologia revolucionou também o concei-to de conhecimento, uma vez que o tradicional conceitode conhecimento acumulado deixou de ser o bastante esuficiente para manter a competitividade da empresa.(Autor desconhecido)

51. Para sobreviverem, as empresas necessitam e dependem,cada vez mais, de profissionais especializados eatualizados. O processo de seleção, neste novo cenário,é direcionado ao profissional pronto, cuja contribuiçãoé imediata ou a curto prazo. (Autor desconhecido)

52. O novo profissional necessita desenvolver mecanismosque lhe permitam estar continuamente atualizado em re-lação às tendências e necessidades do mercado e capa-citar-se para atendê-las. O sucesso deste novo profissi-onal é proporcional à capacidade dele de entender, ante-cipar-se e responder prontamente a estas necessidades.(Autor desconhecido)

53. O novo profissional deve entender que se aprende ou seé substituído. Uma pessoa multifuncional pode ser

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deslocada, remanejada, ser levada a aprender novas disci-plinas, a operar uma nova máquina. É importante ter flexibi-lidade. (Autor desconhecido)

54. É importante que o aluno acredite nele mesmo, que acreditena capacidade de vencer, de alcançar os objetivos, de trans-formar a realidade, deixando de lado o negativismo, o ceti-cismo, a descrença. (Autor desconhecido)

55. O estudante deve ter entusiasmo pela vida e pela carrei-ra. Nesta atitude positiva reside a diferença. (Autor des-conhecido)

56. No mundo de hoje (atual), o profissional deve ter conhe-cimento de informática e saber uma língua estrangeira.Dificilmente encontrará espaço no mercado de trabalhoum profissional que não possua tais conhecimentos. (Au-tor desconhecido)

57. O que se quer é que a pessoa esteja disposta, todo otempo a aprender e a se adaptar à velocidade das mu-danças que estão ocorrendo o tempo todo. Sem traumas,de preferência. (Autor desconhecido)

58. O problema não é se o funcionário sabe muito, e sim, seele gosta de aprender, pois o que ele sabe dentro de pou-co tempo não serve mais e se ele não gosta de aprender,como fica o futuro? Em uma economia de conhecimentoo que vale é o aprendizado. (Autor desconhecido)

59. A Educação de que precisamos hoje é aquela que ensinaa pessoa a pensar, tomar decisões por si mesma, não te-mer dar opiniões, mudar procedimentos, em qualquer nível

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que estiver atuando. (Autor desconhecido)

60. Novas tecnologias de ponta são muito importantes. Para terum bom trabalho hoje tem que se conhecer Internet, Intranete computadores em geral. (Autor desconhecido)

61. As informações são armazenadas no cérebro através detrês processos distintos: memória do trabalho e as decurta e de longa duração. A memória do trabalho analisaa informação “on line” e aguarda durante alguns segun-dos, permitindo sua compreensão; isso ocorre por meiode mecanismos eletrofisiológicos. Na de curta duração,as informações são guardadas em redes neuronais e per-manecem durante três ou quatro horas. A terceira é oprocesso de memória conservada por longos períodos,de horas até anos. (Autor desconhecido)

62. A biblioteca assume um papel de vital importância paraaprimoramento da qualidade do ensino. O aluno deveaprender a manusear terminais de consultas, inclusive osvia Internet, assim como a investigar cientificamente,como forma de superar os desafios, através das consul-tas bibliográficas específicas. Também o manuseio doscompêndios, por meio do sistema de livre acesso aoslivros, como o existente na biblioteca da Simonsen, fa-cilita a pesquisa, pois oferece a consulta ágil a outroslivros com oportunidade de novos enfoques a serem ana-lisados. (Autor desconhecido)

63. A Iniciação Científica permitirá aos alunos não apenasum importante exercício de elaboração do saber, mas tam-bém uma oportunidade de colocar em prática as discus-sões teóricas realizadas em sala de aula, conciliando, desta

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forma, (os binômios teoria/prática e ensino/pesquisa) doiselementos fundamentais para a formação profissional. (Au-tor desconhecido)

64. De que forma fazer o aluno verbalizar, transmitir e fazeroutros vivenciarem a carga de informações que ele trazse ele é passivo no processo ensino-aprendizagem? Ci-dadania se aprende praticando, sabendo onde recorrer aquem e como reivindicar. (Autor desconhecido)

65. A avaliação, para muitos professores, “a Pedagogia doTerror”, ainda é um instrumento de controle e punição.(Autor desconhecido)

66. A escola não deve ser um ponto de tangência na vida doindivíduo. Educação continuada é uma necessidade. (Au-tor desconhecido)

67. Como seria bom se aprender fosse sempre um jogo, umabrincadeira sempre boa de se jogar. (Autor desconheci-do)

68. O professor deve ser um facilitador, mas como ensiná-lo a ser humilde perante seus alunos? (Autor desconhe-cido)

69. A educação ambiental que a escola advoga é uma gran-de oportunidade de se trabalhar interdisciplinarmente.(Autor desconhecido)

70. Contextualizar o ensino do aluno com a realidade emque ele vive ajuda muito no aprendizado. Traçado deruas para se ensinar geometria, por exemplo. (Autor des-

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conhecido)

71. E o que fazer com tanta informação? Treinar as pessoaspara saber onde encontrá-las. (Autor desconhecido)

72. A educação permanente significa valorizar a experiên-cia dos alunos, valorizar a pesquisa (na qual as pergun-tas são mais importantes do que as soluções) e valorizarprocessos não-formais de educação. (Autor desconhe-cido)

73. A escola deveria ter espaços diversificados para as di-versas formas de trabalho: individual, em pequenos gru-pos, em grandes grupos. Na Universidade de Paris VIII,o espaço mais importante, para onde tudo converge, é abiblioteca. Esse é um caminho. Cada vez mais, os alu-nos devem passar o tempo nas midiatecas, produzindoconhecimento. A escola deve ter uma multiplicidade deações educativas, e não só aulas. (Autor desconhecido)

74. “O fundamento da graduação é a educação da pessoa paraa vida e o mundo do trabalho”. (Autor desconhecido)

75. Um dos objetivos centrais da educação superior é “for-mar diplomados nas diferentes áreas do conhecimento,aptos para a inserção em setores profissionais, e para aparticipação no desenvolvimento da sociedade brasilei-ra, e colaborar na sua formação contínua”. (Lei 9.394/96, art. 43, II)

76. Relatório Jacques Delors, publicado em português pelaUNESCO em 1996, concluiu que pelo menos 4 eixos fun-damentais devem nortear a educação no século XXI - apren-

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der a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver juntose aprender a ser. Esses quatro pilares devem estar presen-tes na política de melhoria da qualidade de educação, poiseles abrangem o ser em sua totalidade, do cognitivo ao éti-co, do estético ao técnico, do imediato ao transcendente. Avisão de totalidade da pessoa integra a moderna concepçãode qualidade em educação.

77. Se alfabetizar significa orientar a criança para o domí-nio da tecnologia da escrita, letrar significa levá-la aoexercício das práticas sociais de leitura e de escrita. Umacriança alfabetizada é uma criança que sabe ler e escre-ver; uma criança letrada é uma criança que tem o hábito,as habilidades e até mesmo o prazer de leitura e de es-crita de diferentes gêneros de textos, em diferentes su-portes ou portadores, em diferentes contextos e circuns-tâncias. (Autor desconhecido)

78. As tecnologias podem auxiliar na reformulação da açãodo docente, mas não garantem a ruptura com uma visãotradicional de ensino e de aprendizagem. As práticas deensino baseadas nas noções de troca, posicionamentocrítico e de construção conjunta do conhecimento podeme devem acontecer com ou sem o uso das tecnologias.(JB – Educação & Trabalho – 12/11/00 – entrevista coma professora doutora Vani Moreira Kenski )

79. As explorações das crianças pela ferramenta computa-dor devem ser participativas, lúdicas, com a presençade adultos e outras crianças, com as quais possam trocaridéias, conversar. Ao lado disso, e certamente, com maisintensidade, é preciso deixar que a criança explore osoutros ambientes que a cercam. Ver mais, ouvir mais, sentir

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mais a natureza, as pessoas, os animais. Conversar mais,muito mais, com outras crianças e com adultos. (JB – Edu-cação & Trabalho – 12/11/00 – entrevista com a profes-sora doutora Vani Moreira Kenski )

80. “Ser inteligente é ter habilidade para resolver proble-mas encontrados na vida real, gerar novos problemas aserem resolvidos e fazer algo (ou oferecer um serviço)que seja valorizado dentro de uma determinada cultura”.(Profª. Dr.ª Maria da Graça Gomes Paiva (UFRGS))

81. As avaliações ainda estão preocupadas demais com amemorização, quando deveriam se basear em entendi-mento e transferência, com aplicação do conhecimentoem situações novas. (Autor desconhecido)

82. “Quando a avaliação se converte em “que dia terei pro-va e como me preparo para passar na prova?’ então aavaliação não é avaliação da aprendizagem, mas passa aser um objetivo do ensinar”. (Emília Ferreiro)

83. Universalizar a educação básica e melhorar sua qualida-de são formas de reduzir as desigualdades, promovendoas condições necessárias para que todos possam ter opor-tunidade de adquirir padrões mínimos de aprendizagem.(Guia Prático do Diretor de Escola - João RobertoMoreira Alves – Instituto de Pesquisas Avançadas emEducação)

84. A educação infantil é a primeira etapa da Educação Bá-sica. Ela estabelece as bases da personalidade humana,da inteligência, da vida emocional, da socialização. Asprimeiras experiências da vida são as que marcam mais pro-

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fundamente a pessoa. Quando positivas, tendem a reforçar,ao longo da vida, as atitudes de autoconfiança, de coopera-ção, solidariedade, responsabilidade. (Plano Nacional deEducação – As diretrizes, objetivos e metas da educa-ção para os próximos 10 anos)

85. Preparando jovens e adultos para os desafios damodernidade, o ensino médio deverá permitir aquisiçãode competências relacionadas ao pleno exercício da ci-dadania e da inserção produtiva: auto-aprendizagem; per-cepção da dinâmica social e capacidade para nela inter-vir; compreensão dos processos produtivos; capacidadede observar, interpretar e tomar decisões; domínio deaptidões básicas de linguagens, comunicação, abstração;habilidades para incorporar valores éticos de solidarie-dade, cooperação e respeito às individualidades. (PlanoNacional de Educação – As diretrizes, objetivos e me-tas da educação para os próximos 10 anos)

86. Uma educação que propicie aprendizagem de competên-cias de caráter geral, forma pessoas mais aptas a assimi-lar mudanças, mais autônomas em suas escolhas, que res-peitam as diferenças e superem a segmentação social.(Plano Nacional de Educação – As diretrizes, objetivose metas da educação para os próximos 10 anos - JoãoRoberto Moreira Alves)

87. “O desafio é conseguir que o aluno estude “para aprender”

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ao invés de fazê-lo apenas para a prova”. (Autor desco-nhecido)

88. “O desafio dos professores não será mais ensinar que Cabraldescobriu o Brasil em 1500, mas fazer com que o alunoconsiga resolver seus problemas utilizando os meios detecnologia e informações disponíveis. ‘O conceito de edu-cação não será mais o de informação de possível uso casovocê precise mas o de como encontrar a melhor soluçãopara problemas no momento em que eles surgem’, diz oeducador americano Frederic Litto, da Universidade deSão Paulo”.

89. “Para Gilson Schwartz, professor visitante do Instituto deEstudos Avançados da USP na área de Informação e Co-municação, a escola, como uma instituição de transmis-são de conhecimento, não se preparou nos últimos anospara produzir conhecimento. ‘O que ocorre é a reprodu-ção do que já se sabe, sem inovação e, conseqüentemen-te, sem competitividade’. Para Schwartz, o grande pro-blema da empresa que tem de ser competitiva é que elaprecisa de um trabalhador que possua a habilidade deproduzir conhecimento. ‘Só que esse trabalhador vem deum sistema escolar que ensinou o sujeito a decorar, arepetir, a resolver pegadinhas, um sistema muito maisde adestramento e condicionamento do que decriatividade e produção de conhecimento’. Assim, argu-menta, seja o sujeito um médico, engenheiro ou jornalis-ta, formado num sistema em que não se dá valor à produ-ção de conhecimento mas apenas à reprodução do que jáse sabe, ele estará despreparado para entrar numa em-presa e será encarado como um profissionaldesqualificado, mesmo que ele tenha um diploma”.

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VIVA A DIFERENÇA. SEJA A DIFERENÇA!

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ANEXO III

A DIFERENÇA

Paulo trabalhava em uma empresa há dois anos. Sem-pre foi um funcionário sério, dedicado e cumpridor de suasobrigações. Nunca chegava atrasado, por isso mesmo já es-tava com 02 anos na empresa, sem ter recebido uma únicareclamação. Certo dia, ele foi até o diretor para fazer umareclamação:

- Sr. Gustavo, tenho trabalhado durante estes doisanos em sua empresa com toda a dedicação, sóque me sinto um tanto injustiçado. Fiquei saben-do que o Fernando, que tem o mesmo cargo queeu e está na empresa há somente 06 meses já vaiser promovido?!?...

Gustavo, fingindo não ouví-lo disse:- Foi bom você vir aqui. Tenho um problema para

resolver e você poderá me ajudar. Estou querendo dar frutascomo sobremesa ao nosso pessoal após o almoço de hoje.Aqui na esquina tem uma barraca de frutas. Por favor, vá atélá e verifique se eles têm abacaxi.

Paulo, sem entender direito, saiu da sala e foi cum-prir a missão. Em cinco minutos estava de volta.

- E aí Paulo? - Perguntou Gustavo:- Verifiquei como o senhor pediu e eles têm abaca-

xi sim...- E quanto custa?- Ah, isso eu não perguntei não...- Eles têm abacaxi suficiente para atender a todo

nosso pessoal?- Quis saber Gustavo.- Também não perguntei isso não...- Há alguma fruta que possa substituir o abacaxi?

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- Não sei não...- Muito bem Paulo. Sente-se alí naquela cadeira e

aguarde um pouco.O diretor pegou o telefone e mandou chamar o nova-

to Fernando. Deu a ele a mesma orientação que dera ao Pau-lo. Em dez minutos, Fernando voltou.

- E então? Indagou Gustavo.- Eles têm abacaxi, sim Sr. Gustavo. E é o sufici-

ente para todo nosso pessoal e se o senhor prefe-rir, têm também laranja, banana, melão e mamão.O abacaxi estão vendendo a R$1,50 cada; a ba-nana e o mamão a R$1,00 o quilo; o melão R$1,20a unidade e a laranja a R$20,00 o cento, jádescascada.

- Mas como eu disse que a compra seria em grandequantidade, eles nos concederão um desconto de15%. Deixei reservado. Conforme o Senhor de-cidir, volto lá e confirmo o pedido. ExplicouFernando.

Agradecendo pelas informações, o patrão dispensou-o. Voltou-se para Paulo que permanecia sentado e pergun-tou-lhe:

- Paulo, o que foi que você estava me dizendo?- Nada não patrão. Esqueça. Com licença... E Pau-

lo deixou a sala...“Se não nos esforçarmos em fazer o melhor mesmo

em tarefas que possam parecer simples, jamais nos serãoconfiadas tarefas de maior importância.”

“Todas as vezes que fazemos o uso correto e amploda informação criamos a oportunidade de imprimir a nossamarca pessoal”.

“Você pode e deve se destacar até nas coisas maissimples”.

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ANEXO IV

APRENDER A APRENDERUma Técnica de Aprendizagem

RESUMO

1 - A Simonsen, para o cumprimento de sua missão - "Prepa-rar o ser humano para autodesenvolver-se, de forma continu-ada, capacitando-o para exercer atividades profissionais,sociais e culturais." - oferece ao aluno, através desta técnicade aprendizagem, condições de promover o seu auto-apren-dizado.

2 - Esta técnica permite ao professor tornar-se cada vez maiso facilitador/mediador da aprendizagem à medida que o alu-no aprende a aprender, a pensar, a apreender, a indagar, ainteragir e a pesquisar e, gradativamente, vai se acostuman-do a autodesenvolver-se, ficando preparado para o mercadode trabalho atual e, principalmente, para o futuro, que tantonecessita e, necessitará, de pessoas que pensem, em vez detrabalhadores condicionados e adestrados, pois aglobalização exige um profissional que esteja permanente-mente atualizado, antecipando-se, pesquisando, desenvolven-do alternativas e implantando soluções.

3 - A técnica de aprendizagem que a Simonsen vem implan-tando para atingir estes objetivos está baseada, principal-mente, no conhecimento prévio, ainda que superficial, peloaluno, do assunto a ser ministrado na aula seguinte. Este pro-cesso dá base para que os alunos selecionem, analisem eentendam o que realmente for importante, estando prepara-dos para tomar decisões e apresentar soluções, já que quem

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detiver o conhecimento é quem será realmente a "Peça Princi-pal" na nova economia.

Para sua operacionalização, o professor, sempre ao final decada aula, informará aos alunos o conteúdo programático daaula seguinte e onde encontrá-lo.

4 - Este processo atinge uma resposta bilateral, tendo emvista que desperta nos alunos a motivação para perguntarsobre o que tiveram dúvidas no conhecimento prévio do con-teúdo, possibilitando uma melhor qualidade nas aulas, dan-do ao professor oportunidade de interagir com a turma, am-pliando-se as ilustrações didáticas, a partir das experiênciasde todos, professor e alunos.

Para que estes objetivos possam ser atingidos:

A) o professor deve:

a) nas primeiras aulas do curso:

§ apresentar a disciplina, mostrando a sua importância e asua aplicação na vida profissional e social do aluno;§ comentar esta técnica de aprendizagem;§ informar o conteúdo programático a ser desenvolvido nosemestre, a interação da disciplina com as demais do curso,a bibliografia e sugestões de recursos paradidáticos, comovídeos e sites.§ esclarecer ao aluno que o real objetivo das provas e testesé verificar se ele está acompanhando ou não os conteúdosministrados, para poder dar mais atenção àqueles que nãoestiverem e até mesmo encaminhá-los a monitores ou tuto-res;§ informar noções básicas de Metodologia Científica, como:

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pesquisar, estudar, aprender, apreender, concluir, resolver,deduzir, organizar idéias, indagar, descobrir, questionar etc.§ explicar como consultar, inclusive via Internet, o conteúdoprogramático das aulas.

b) ao final de cada aula:

§ divulgar o conteúdo programático da aula seguinte e ondeencontrá-lo;§ indicar de duas a três frases do material bibliográfico - éimportante que as frases não sejam ditadas, mas sim indica-do o local onde se encontram, informando, por exemplo, onúmero do parágrafo, o número da página e o livro (procu-rando despertar no aluno, o interesse para o assunto),do qualindicará frases do meio de páginas; e§ propor uma reflexão - que deve ser ditada referindo-se aoassunto, para que o aluno pense a respeito;

B) o aluno deve:

a) antes das aulas:no dia anterior, estudar, ou pelo menos ler, o assunto

da(s) aula(s) e analisá-lo, em grupo de quatro (4) ou seis (6)alunos, mas sempre nos dez minutos antes destas, bem comoler as frases indicadas e pensar sobre a reflexão divulgadapelo professor na aula anterior. Se possível, deverá ler tam-bém toda a bibliografia indicada e fazer uso dos demaisrecursos paradidáticos informados sobre o assunto. ATENÇÃO: A leitura dessas frases sobre o conteúdo daaula, pelo menos nos dez minutos antes de seu início, tende aaumentar o rendimento do processo da aprendizagem em cer-ca de 30%. Caso dedique mais tempo ao estudo prévio dosassuntos, este rendimento tenderá a ser de 100%.b) na aula:

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perguntar, perguntar, perguntar... sobre tudo o que nãotiver entendido, mesmo que não tenha tomado conhecimentodo assunto previamente. Caso o professor explique pela se-gunda vez o assunto e mesmo assim não entender, depois daaula deve pedir a um colega que explique, pois desta formairá aprendê-lo e apreendê-lo, e possivelmente nunca mais oesquecerá.

c) depois da aula:preferencialmente em grupo, deverá fazer uma recor-

dação, ainda que rapidamente, debatendo o assunto com oscolegas e/ou fazendo um breve resumo do mesmo sozinho ouem conjunto.

Sugestão para apresentação das aulas

Duas frases referentes ao conteúdo

1. ler item 2 deste resumo;2. ler item 5-A deste resumo (se for professor);3. ler item 5-B deste resumo (se for aluno).

Reflexão sobre o conteúdo das aulas

Qual o profissional de que o mercado atual precisa ?

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Estude com empenho e dedicação e veja algumas dicasde como estudar no Capítulo 11 do programa completo emwww.simonsen.br/aprende2.htm.

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BIBLIOGRAFIA

BOCHENSKI, Innocentius Marie. A filosofia contemporâ-nea e ocidental. 2 ed. São Paulo: Herder, 1968.

DEMO, Pedro.Desafios modernos da educação. Petrópolis:Vozes, 1999.

DEMO, Pedro. Educação e qualidade. São Paulo: Papirus,1996.

GANDIM, Danilo. A prática do planejamentoparticipativo . Petrópolis: Vozes, 1999.

KELLER, Claverson; BASTOS, Vicente. Aprendendo aaprender: Introdução à metodologia científica. Petrópolis:Vozes,1999.

MARTINS, Luiz Carlos. Aprendizagem acelerada. Rio deJaneiro: Suma Economia, 1999.

MORIM, Edgar. Os sete saberes necessários à educaçãodo futuro. São Paulo: Cortês e UNESCO, 2000.