apostila_segurança
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Segurança Química em LaboratóriosProfa. Dra. Mary Santiago SilvaInstituto de Química - UNESP – Araraquara
|Junho 2002
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Parte I : Equipamentos de ProteçãoIndividual
06/ Junho / 2002
Equipamentos de proteção individual –EPI
Avental ou roupas de proteçãoLuvasProteção facial/ ocular Proteção respiratória
Avental ou roupas de proteçãoAvental recomendado para manuseio de substâncias químicas
Material: algodão grosso queima mais devagar, reage com ácidos e bases
Modelo:mangas compridas com fechamento em velcro; comprimento
até os joelhos, fechamento frontal em velcro, sem bolsos ou“detalhes soltos”
Deve ser usado sempre fechado Deve ser sem bolso para não haver acúmulo de poeira ououtras substâncias Não deve ter detalhes soltos nem abertura lateral
Avental ou roupas de proteçãoLaboratórios biológicosAventais descartáveis : não protegem contra substâncias químicas;
são altamente inflamáveis; devem ser usados uma única vezOs aventais devem ser despidos quando sair do laboratório e
deveriam ser lavados em lavanderia industrial e não em casa
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LuvasA eficiência das luvas é medida através de 3 parâmetros:
Degradação: mudança em alguma das características físicas da
luvaPermeação: velocidade com que um produto químico permeiaatravés da luva
Tempo de resistência: tempo decorrido entre o contato inicial com olado externo da luva e a ocorrência do produto químico no seuinterior
MaterialNenhum material protege contra todos os produtos químicosLuvas de latex descartáveis são permeáveis a praticamente todos
os produtos químicosPara contato intermitente com produtos químicos luvas
descartáveis de nitrila (são resistentes a perfurações e éantialérgica)
Tipo UsoBorracha butílica (luva grossa) Bom para cetonas e ésteres, ruim para os
demais solventes
Latex Bom para ácidos e bases diluídas, péssimo para solventes orgânicos Neopreno (luva grossa) Bom para ácidos e bases, peróxidos,
hidrocarbonetos, álcoois, fenóis. Ruim para solventes halogenados e aromáticos
PVC (luva grossa) Bom para ácidos e bases, ruim para amaioria dos solventes orgânicos
PVA (luva grossa) Bom para solventes aromáticos ehalogenados. Ruim para soluções
aquosas Nitrila Bom para uma grande variedade desolventes orgânicos, ácidos e bases
Viton (luva grossa) Excepcional resistência a solventesaromáticos e halogenados
Neopreno usado por lixeiros.
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LuvasSeleção
Considerar: desempenho, preço e conforto do usuário
Podem ser úteis:www.ansell-edmont.comwww.bestglove.comwww.mapaglove.comhttp://www.orcbs.msu.edu/chemical/http://chas.cehs.siu.edu/magazine/hotarticles/97/novdec/latex.html(alergia a luvas de latex)
Conservação e manutenção
Devem ser inspecionadas antes e depois do uso quanto a sinais dedeterioração, pequenos orifícios, descoloração, ressecamento, etc
Luvas descartáveis não devem ser limpas ou reutilizadasAs luvas não descartáveis devem ser lavadas, secas e guardadas
longe do local onde são manipulados produtos químicosLavar as mãos sempre que retirar as luvas
Proteção facial/ocular Deve estar disponível para todos os funcionários que trabalhem locaisonde haja manuseio ou armazenamento de substâncias químicas
Todos os visitantes deste local também deverão utilizar proteçãofacial/ocular
O uso é obrigatório em atividades onde houver probabilidade derespingos de produtos químicos
Proteção facial/ocular Tipos
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Óculos de segurançaProtetor facial
CaracterísticasNão deve distorcer imagens ou limitar o campo visualDevem ser resistentes aos produtos que serão manuseadosDevem ser confortáveis e de fácil limpeza e conservação
Operação Proteção requerida
Entrada em local onde hajarazoável probabilidade derespingos no rosto
Óculos de segurança
Manuseio de produtos químicoscorrosivos
Óculos de segurança comvedação
Manuseio de produtos químicos
perigosos
Óculos de segurança com
vedação
Transferência de mais do que umlitro de produtos químicoscorrosivos ou perigosos
Óculos de segurança comvedação e protetor facial
Proteção facial/ocular Conservação
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Manter os equipamentos limpos, não utilizando para isso materiaisabrasivos ou solventes orgânicos (Limpar com uma flanela limpa,usar água e sabão se necessário, não utilizar acetona e nemálcool em óculos de acrílico pois fica fosco)
Guardar os equipamentos de forma a prevenir avarias
O uso de lentes de contato no laboratórioPrós
Melhor visão periféricamais confortáveisPode funcionar como barrei a alguns gases e partículasMelhor do que óculos em atmosferas úmidas
Melhor para trabalhar com instrumentos ópticosMelhor para utilização de óculos de segurançaNão têm problemas de reflexo, como os óculos
ContrasPartículas podem ficar retidas sob as lentes de contatoPodem descolorir ou tornar-se turvas em contato com alguns
vapores químicosLentes gelatinosas podem secar em ambientes com pouca umidade
Alguns vapores e gases podem ser absorvidos nas lentes e causar irritaçãoAlgumas lentes de contato impedem a oxigenação dos olhos
Proteção respiratóriaA utilização de EPI para proteção respiratória deve ser utilizado
apenas quando as medidas de proteção coletiva não existem, não
podem ser implantadas ou são insuficientesO uso de respiradores deve ser esporádico e para operações nãorotineiras
Respiradores (Máscaras)Deverão ser utilizadas em casos especiais:
Em acidentes, nas operações de limpeza e salvamento
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Em operações de limpeza de almoxarifados de produtos químicosEm procedimentos onde não seja possível a utilização de sistemas
exaustores
ANTES DE OPTAR PELO USO DE RESPIRADORESANTES DE OPTAR PELO USO DE RESPIRADORESVOCÊ DEVERÁ:VOCÊ DEVERÁ:
I- Diminuir a exposição;2- Adotar proteção coletiva3- Substituir as substâncias tóxicas.
OS RESPIRADORES SOMENTE DEVEM SER USADOSOS RESPIRADORES SOMENTE DEVEM SER USADOS QUANDO AS MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA:QUANDO AS MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA:
- Não são viáveis;- Não atingem níveis aceitáveis de contaminação;
- Estão em manutenção;- Estão em estudo ou sendo implantadas.
Respiradores com filtro misto deve ser usado para gases ácidos e
vapores orgânicos (biotério)
PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA (PPR)PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA (PPR)
PROCEDIMENTOS OPERACIONAISPROCEDIMENTOS OPERACIONAISESCRITOSESCRITOS
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OS PROCEDIMENTOS ESCRITOS DEVEM COBRIR OOS PROCEDIMENTOS ESCRITOS DEVEM COBRIR O PROGRAMA COMPLETO E INCLUIR, NO MÍNIMO:PROGRAMA COMPLETO E INCLUIR, NO MÍNIMO:
TreinamentoTreinamento
Ensaios de vedaçãoEnsaios de vedação Distribuição dos respiradoresDistribuição dos respiradores Limpeza, guarda e manutençãoLimpeza, guarda e manutenção InspeçãoInspeção Monitoramento do usoMonitoramento do uso SeleçãoSeleção Política da empresa na área de proteção respiratóriaPolítica da empresa na área de proteção respiratória
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ESCRITOS PARAPROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ESCRITOS PARA EMERGÊNCIAS E SALVAMENTOSEMERGÊNCIAS E SALVAMENTOS
DEVEM CONTER TAMBÉM:DEVEM CONTER TAMBÉM:
Respiradores a serem usados em cada situação previstaRespiradores a serem usados em cada situação prevista
Limitações e capacidade dos respiradores escolhidosLimitações e capacidade dos respiradores escolhidos
Riscos potenciais resultados do uso desses respiradoresRiscos potenciais resultados do uso desses respiradores
INSPEÇÃO, LIMPEZA, HIGIENIZAÇÃO, MANUTENÇÃO E GUARDA
1- Os respiradores são inspecionados regularmente, isto é,
existe check-list e registros?2- A inspeção inclui os itens:
- Partes danificadas?- Verificação de funcionamento?
3- Os respiradores são limpos e higienizados regularmente?4- A manutenção é feita por pessoa treinada?5- Quando não em uso, os respiradores, são guardados de
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forma apropriada?
CLASSIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOSDE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
Dependentes da atmosfera ambiente: Respiradores purificadores de ar 1.1.1 Não Motorizados
1.1.1.1 PeçaFacialFiltrante e Fuga1.1.1.2 Com filtro químico
1.1.2 Motorizados1.1.2.1 Com filtro químico1.1.2.2 Com filtro mecânico1.1.2.3 Com filtro combinado
1.2Independentes da atmosfera ambiente: Respiradores deadução de ar
1.2.1 Respirador de Linha de Ar Comprimido1.2.1.1 Fluxo contínuo1.2.1.2 De Demanda1.2.1.3 De Demanda com Pressão Positiva
1.2.2 Respirador de Linha de Ar Comprimido com cilindroauxiliar
1.2.3 Máscara Autônoma1.2.3.1 Circuito Aberto
1.2.3.1.1 De demanda
1.2.3.2 Circuito Fechado1.2.3.2.1 De demanda1.2.4 Respirador de Ar Natural
FILTRO MECÂNICO SELEÇÃO (DE ACORDO COM PPR-FUNDACENTRO,
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Item 4.2.2.2)
Item (J)
- Para poeiras e névoas, usar P1, em geral;P3, se o contaminante for altamente tóxico (p.exe. LT< 0,05mg/m3).
Item (K)- Para fumos, usar P2, em geral;P3, se o contaminante for altamente tóxico (p.exe. LT< 0,05
mg/m3).
P1 (menos eficiente)P3 (mais eficiente)
Aspectos importantes no uso de EPR
Devem ser utilizados apenas equipamentos com CA (Certificado deAprovação do MTE)
Devem ser adequados a substância que será manuseadaDevem ser checados quanto a saturação e vedaçãoDevem ser mantidos limpos e em local sem contaminaçãoOs filtros após a primeira utilização têm um prazo de validade que
deverá ser respeitado
Parte II
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Armazenamento seguro de substânciasquímicas
13/ Junho /2002
Armazenamento de produtos químicosImprescindível
conhecer todos as informações disponíveis sobre os produtos químicos queserão armazenados MSDS
Frascos adequadamente rotuladosTrês princípios fundamentais:Redução do estoque ao mínimoEstabelecer segregação adequadaIsolar ou confinar certos produtos
Algumas fontes de informação sobre
produtos químicos1. Rótulo do produto
Merck, Baker, Aldrich, Mallinkrodt: frases de segurança CEFisher e alguns Aldrich: códigos NFPA
2. The Merck index3. Internet: vários sites com MSDS (Material Safety Data Sheets)
http://ecdin.etomep.net/http://msds.pdc.cornell.edu/msds/hazcom/
http://www.ilpi.com/msds/index.chtml/
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Informações em rótulos de produtoscomerciais
Frases (Comunidade Européia)“R”: identificam risco“S”: recomendações de Segurançahttp://www.chem.kuleuven.ac.be/safety/liab13.htm
Símbolos pictográficosCódigos NFPA (USA)
Frases “R”Frases de Risco (67 simples + 36 compostas)
R19: pode formar peróxidos explosivosR20: danoso à saúde se inaladoR21: danoso à saúde em contato com a peleR22: danoso à saúde se ingeridoR26/28: muito tóxico se inalado ou ingeridoR27/28: muito tóxico em contato com a pele e ingeridoR36/37:irritante dos olhos e sistema respiratórioR36/37/38: irritante dos olhos, sistema respiratório e peleR48/23/24/25: perigoso de sérios danos à saúde por exposição prolongada por
inalação, contato com a pele ou ingestão
Frases “S”Frases de segurança (64 simples + 21 compostas)
S15: mantenha longe de calor S16: mantenha longe de fontes de ignição. Não fume!S17: mantenha longe de materiais combustíveisS18: manuseie e abra o frasco com cuidado
S7/8: mantenha o frasco hermeticamente fechado e secoS7/9: mantenha o frasco hermeticamente fechado e em local bem ventiladoS7/47: mantenha o frasco hermeticamente fechado e à temperatura inferior
a .... oCS36/37/39: use roupas de proteção adequadas, luvas e proteção facial/ocular
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Códigos NFPA
Azul --> toxicidade4 = pode ser fatal em exposição curta
3 = corrosivo ou tóxico. Evitar contato com a pele ou inalação2 = pode ser nocivo se inalado ou absorvido pela pele1 = pode ser irritante0 = nenhum risco específico
Vermelho --> inflamabilidade4 = extremamente inflamável3 = líquido inflámável, flash point < 38 oC2 = líquido inflamável 38 oC <flash point < 98 oC1 = combustível, se aquecido0 = não inflamável
Amarelo --> reatividade4 = material explosivo `a temperatura ambiente3 = sensível a choque, calor ou água2 = instável ou reage violentamente com água1 = pode reagir se aquecido ou misturado com água,
mas não violentamente0 = estável
Branco --> informações especiais
W ou W = reage com águaAir ou Air = reage com ar Oxy = oxidanteP = polimerizávelPO = peroxidável
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Exemplos de códigos NFPAUma listagem bem abrangente pode ser encontrada no site daUniversidade de Michigan: http://orcbs.msu.edu/chemical/chemical.html
Redução do estoqueO laboratório deve ter um sistema ágil de controle de estoque,
integrado aos demais laboratórios do Departamento e da instituiçãoSe possível, proceder as compras de reagentes segundo as
necessidades. Embora isto acarrete um trabalho burocrático maior,subsidiará um armazenamento mais seguro
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Compound H F R S/
NBarium Chlorate 2 0 1 OX
Barium Nitrate 1 0 0 OXBariumPeroxide
1 0 0 OX
Benzaldehyde 2 2 0
Benzedrine 0 1 -
Benzene 2 3 0
Benzoic Acid 2 1 -
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SegregaçãoSeparação segundo as características inerentes às substâncias e suas
incompatibilidades: oxidantes de inflamáveis, substâncias
cancerígenas, peroxidáveis, etc.Informações sobre substâncias químicas imcompatíveis:na internet: http://physchem.ox.ac.uk/MSDS/incompatibles.htmlna Biblioteca do IQ:
IUPAC - Chemical Safety Matters, 1992, Appendix E.Dependendo das dimensões do estoque e do espaço do almoxarifado,
a segregação poderá ser feita através de estantes ou de ilhasIlhas: as famílias de incompatíveis são armazenadas em estantes distintas, de
modo que estejam isoladas por corredores de pelo menos 1 m.Estantes: as famílias de incompatíveis são colocadas na mesma estante,
sendo separadas por substâncias inertes
Características das instalaçõesEstantes
metal (com fio terra) ou alvenaria são indicados para a maioria dosprodutos. Para os corrosivos as estantes metálicas não sãoadequadas
É recomendável que tenham um anteparo para evitar transbordamento pra outra prateleira no caso de derramamento.Sistema de “gavetas” é também interessante
Devem ter no máximo 2 m de alturaDevem estar bem fixadas (solo, teto e paredes)
Armários protegidosArmários especiais para inflamáveis . Devem ter RF-15
(Resistência ao fogo), pelo menos. (RF-15, quer dizer que demora
15 minutos para o fogo atravessar para o outro lado)Devem ter prateleiras com barreira de contençãoDevem ser “aterrados” (fio terra)As portas devem ter 3 pontos de fechamentoDevem estar adequadamente sinalizadosDevem ter rede corta-chamas e exaustão
Refrigeração
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Não são recomendados refrigeradores comuns (domésticos) paraarmazenamento de produtos voláteis como éter etílico e outrossolventes
Câmaras frias devem ter ventilação exaustora e iluminação à provade explosão. Os comandos devem ser externos
Ventilaçãopoderá ser natural ou forçada e deverá ser ligada pelo menos 10
minutos antes da entrada no local
PisoRevestimento antiderrapante e que não acarrete em eletricidade
estáticaDrenagem para caixa de contenção
Isolamento/confinamentoRecomendável para produtos inflamáveis, cancerígenos, mutagênicos,
mal cheirosos e/ou com alta toxicidade agudaCancerígenos/tóxicos fatais
armário especial, trancado e devidamente sinalizadoDevem ser mantidas em frascos com dupla proteção
Substâncias mal cheirosasArmários especiais com ventilação exaustora
Disposição dos frascos nas estantesOs mais pesados nas prateleiras inferioresÁcidos e bases distribuídos conforme a “força relativa”, mais fortes
embaixo, mais fracos encimaOs inertes podem ser agrupados de modo a facilitar sua localização
Os reagentes incompatíveis com água devem ser colocados emestantes situadas longe da tubulação de água
Maiores detalhes sobre armazenamento de substânciasquímicas: D. A. PIPITONE Safe storage of laboratorychemicals, 2nd edition, John Wiley & Sons, 1991
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Parte IIIO trabalho seguro com substâncias
químicas20/ Junho / 2002
Segurança QuímicaUso, armazenamento, transporte e descarte de substâncias químicas
Preocupação recente:
1990: Programa Internacional de Segurança Química (IPCS)/OMS1998: Normativas CE sobre SQ2000/2001 – Workshops Resíduos Químicos/SBQ
2001: Infra FAPESP - RQ2000: III Forum Intergovernamental SQ
MMA ponto focal no Brasil2001: Comissão do MMA (COPASQ)
Sub-comissão “Segurança Química em Universidades e Instituições dePesquisa”
Principais recomendações da Sub-Comissão:
Em nível Federal: MEC e CAPES deverão incluir Segurança Química comouns dos parâmetros de avaliação de cursos de Graduação e pós
Em nível local:Elaboração de Mapas de Risco e PPRAsControle rigoroso do fluxo de insumos químicosDisciplinas obrigatórias de SQ (grad e pg)Formação continuada em SQBanco de resíduos
COPASQHome page com informação em SQ
Os problemas de SQ em instituições deensino e pesquisa
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Número e quantidade cada vez maior de substâncias utilizadasProcedimentos quase sempre incorretos de uso, armazenamento e
disposição de resíduosProcedimentos de aquisição descontroladosCarência de profissionais com conhecimentos para equacionar estes
problemasFalta de cobrança de uma “atuação responsável” dos pesquisadores e
de suas instituições
Fatores de risco em LaboratóriosFísicos
Ruído, temperaturas extremas, radiações ionizantes e não-ionizantes, vibraçãoEx: radioativo, microondas, ultrassom
BiológicosAgentes patogênicos e infectantes
QuímicosAerodispersóides, gases e vapores
ErgonômicosFatores de stress físico e/ou mental no trabalho
Risco inerente vs Risco efetivo
Risco inerente: característico da substância. Está relacionado com aspropriedades químicas e físicas da mesma.
Risco efetivo: probabilidade de contato com a substância. Estádiretamente relacionado com as condições de trabalho com oagente de risco
Dano: conseqüência da concretização do risco
Para o trabalho seguro deve-se trabalhar entre o risco inerente e o
risco efetivo.
Tentar fazer com que o risco efetivo seja zero.
DanosÀ integridade física (morte ou incapacitação para o trabalho)
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Acidentes quedas, incêndio, explosão, etc.
À saúde do indivíduo expostoEfeitos agudos (exposição a concentrações altas por tempo curto) Ex: tontura,
desmaio
Efeitos crônicos (efeito sutil, há dificuldade de fazer o nexo causal, é difícilassociar a algum produto químico) Ex: todo final de tarde dá uma leve dor decabeça, gastrite, perda de memória.
À saúde e integridade das gerações futuras (descendentes dosindivíduos expostos)Efeitos mutagênicos (alteração do DNA, células somática ou reprodutivas)Efeitos teratogênios (má formação fetal)Efeitos sobre o poder reprodutivo
Riscos inerentes às substânciasquímicas
Os produtos químicos como fatores de
riscoAs substâncias químicas podem ser agrupadas, segundo suascaracterísticas de periculosidade, em:
asfixiantes tóxicos carcinogênicosexplosivos corrosivos mutagênicoscomburentes irritantes teratogênicosinflamáveis danosos ao alergênicos
meio ambiente
Asfixiantes
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Simples: sua presença diminui a concentração de oxigênio do ar. Por isso são perigosos em concentrações muito elevadas. Exemplos:N2 , He e outros gases nobres, CO2, (não são tóxicos) etc.
Químicos: impedem a chegada de O2 aos tecidos. Sua atuação podeocorrer de diferentes maneiras, por exemplo: o CO fixa-se nahemoglobina no lugar do O2; o HCN (gás da câmara de gás) fixa-sena citocromooxidase; e, o H2S além de bloquear a citocromooxidase,afeta o centro regulador do sistema respiratório, cianetos fixa-se nacitocromooxidase e atua no ciclo de Krebs, cianeto não permeia pelapele.
ExplosivosSubstâncias que podem explodir sob efeito de calor, choque ou
fricção. As temperaturas de detonação são muito variáveis:nitroglicerina, 117 oC; isocianato de mercúrio, 180 oC; trinitrotolueno(TNT), 470 oC.
Certas substâncias formam misturas explosivas com outras. Por exemplo: cloratos com certos materiais combustíveis,
tetrahidroresorcinol (usado em laboratório fotográfico) com metaisOutras tornam-se explosivas em determinadas concentrações. Ex:
ácido perclórico a 50%
Ácido perclórico e ácido nítrico reagem com a madeira.
Éter tende a formar peróxido orgânico portanto deve-se testar acada 3 meses. Se tiver formação de depósito, não usar, chamar obombeiro.
Comburentes (oxidantes)Substâncias que em contato com outras produzem reação fortemente
exotérmica. Ex: sulfonítrica, sulfocrômica, nitritos de sódio e
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potássio, percloratos, permanganato de potássio, peróxidos ehidroperóxidos.
Sulfocrômica é carcinogênico classe. Forma-se ácido crômico quecontém crômio VI (é um metal pesado) e é cumulativo nos ossos.
Sulfonítrica (ácido sulfúrico + ácido nítrico conc.). Não podearmazenar e deve-se trabalhar na capela.
É melhor usar extran alcalino a 2% para lavagem de vidraria. Oextran pode ser descartado na pia.
Para gordura difícil pode-se usar hidróxido de potássio em etanol20%.
InflamáveisA inflamabilidade depende de uma série de parâmetros:
Flash point (ponto de ignição): temperatura acima da qual umasubstância desprende suficiente vapor para produzir fogoquando em contato com o ar e uma fonte de ignição
ponto de autoignição: temperatura acima da qual uma
substância desprende vapor suficiente para produzir fogoespontaneamente quando em contato com o ar
pressão de vapor ponto de ebulição
Extremamente inflamáveisflash point < 0 oC , PE < 35 oC. Ex: gases combustíveis (H2, CH4,
C2H6, C2H4, etc), CO, HCN,flash point < 23 oC, PE < 38 oC. Ex: acetaldeído, éter dietílico,
dissulfeto de carbono
Facilmente inflamáveisponto de autoignição < temperatura ambiente. Ex: Mg, Al, Zn, Zr
em pó e seus derivados orgânicos, fósforo branco, propano,butano, H2S
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23 oC < flash point < 38 oC, PE < 100 oC. Maioria dos solventesorgânicos
substâncias sólidas que em contato com a umidade do ar ouágua desprendam gases facilmente inflamáveis emquantidades perigosas. Ex: hidretos metálicos
A maioria dos solventes são facilmente inflamáveis.
Inflamáveis38 oC < flash point < 94 oC
TóxicosDL50 oral
ratos, mg/Kg
DL50 cutânea
ratos/coelhos, mg/Kg
CL50 inalação
ratos, mg/m3
Muito tóxico < 25 < 50 < 0,5Tóxicos 25 – 200 50 – 400 0,5 2,0Nocivos 200 – 2000 400 – 2000 2 - 20
Na tabela só se leva em conta o efeito agudo
- efeito agudo: dose única ou exposição < 24 horas- efeito sub-agudo: 2 semanas a 3 meses de exposição- efeito crônico: exposição > 3 meses- outros fatores: órgão afetado, efeito direto ou indireto,
sinergismos, efeitos cruzados
CorrosivosSubstâncias que quando em contato com tecidos vivos ou materiais
podem exercer sobre eles efeitos destrutivos.Exemplos: metais alcalinos, ácidos e bases, desidratantes eoxidantes
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IrritantesSubstâncias não corrosivas que por contato com a pele ou mucosas
pode provocar reação inflamatória. substâncias corrosivas a baixas concentrações são irritantesquanto mais solúvel em água, mais irritante para o trato respiratóriosolventes orgânicos são irritantes por dissolução da camada lipídica
protetora da pele. Ordem decrescente: HC saturados, HCaromáticos, halogenados, álcoois, ésteres, cetonas, aldeídos
SO3 que sai da cebola em contato com a água dos olhos forma
H2SO4 e por isso ocorrem as lágrimas quando cortamos a cebola.Se colocar um palito de fósforo na boca o SO3 não chega nosolhos.
Deve-se ter chuveiros e lava-olhos em laboratórios que usamcorrosivos e irritantes
Danosos ao meio ambienteSubstâncias que apesar da baixa toxicidade ao homem pode causar
efeitos danosos ao meio ambiente. Importante ser consideradoprincipalmente quando presente nos resíduos (sólidos, líquidos ougasosos) de laboratório.
CarcinogênicosClasse I: substâncias cujo efeito carcinogênico para o homem foi
demonstrado através de estudos epidemiológicos de causa-efeito.Ex: benzeno
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Classe II: substâncias provavelmente carcinogênicas para o homem.Estudos de toxicidade a longo prazo efetuados em animais. Ex:formol
Classe III: substâncias suspeitas de causar câncer no organismo
humano, para as quais não se dispõe de dados suficientes paraprovar sua atividade carcinogênica e os estudos com animais nãofornecem provas suficientes para classificá-las na classe II. Ex:brometo de etídeo.
Lista das substâncias e materiais carcinogênicos (classe I) da IARC(International Agency for Research on Cancer )http://physchem.ox.ac.uk/MSDS/carcinogens.html
Lista dos carcinogênicos classes II e III (inclui relatório que apoiou aclassificação da substância)http://ntp-server.niehs.nih.gov/htdocs/8_RoC/
MutagênicosSubstâncias que podem alterar o material genético de células
somáticas ou reprodutivas. Dividem-se em 3 categorias, como os
carcinogênicos.O número de substâncias reconhecidamente mutagênicas é muito
maior do que o de carcinogênicas
Considera-se que alguns tipos de câncer são resultado da evolução deprocessos mutagênicos.
Teratogênicos
Substâncias que podem produzir alterações no feto durante seudesenvolvimento intra-uterino (malformações)
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Estão divididas em duas classes:I: substâncias para as quais o efeito teratogênico foi demonstrado
por estudos de causa-efeitoII: substâncias provavelmente teratogênicas ao homem
Estabilidadede substâncias químicas
Facilidade de degradação exotérmicaReatividade com águaReatividade com oxigênio (ar)Incompatibilidades
Reações químicas perigosasSubstâncias incompatíveis
Uma grande variedade de substâncias reagem perigosamente quandoem contato com outras. Por isso antes de misturar quaisquer
substâncias deve-se buscar informações sobre a compatibilidadedas mesmas.
Nenhuma lista é exaustiva, mas algumas relativamente abrangentespodem ser encontradas: na internet: http:physchem.ox.ac.uk/MSDS/incompatibles.htmlna Biblioteca do IQ:
IUPAC - Chemical Safety Matters, 1992, Appendix E.
Reações químicas perigosasAlgumas substâncias incompatíveis
Oxidantes com:
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nitratos, halogenatos, óxidos, peróxidos, flúor
Redutores com:materiais inflamáveis, carbetos, nitritos, hidretos, sulfetos,
alquilmetais, alumínio, magnésio e zircônio em pó
Ácidos fortes com:bases fortes
Ácido sulfúrico com:açúcar, celulose, ácido perclórico, permanganato de potássio,
cloratos, tiocianatos
Reações químicas perigosasalgumas combinações explosivas
Acetona com clorofórmio na presença de base forte
Acetileno com Cu, Ag, Hg ou seus sais
Amônia com Cl2, Br 2 ou I2
CS2 com azida de sódio
Cl2 com etanol
Clorofórmio ou CCl4 com Al ou Mg em pó
Éter etílico com Cl2
etanol com CaClO3 ou AgNO3
HNO3 com HAc ou anidrido acético
Substâncias PeroxidáveisAs substâncias peroxidáveis contém um átomo de hidrogênio
autoionizável que é ativado pela própria característica estrutural damolécula e/ou pela presença de luz, reagindo lentamente com o
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oxigênio do ar, nas CNTP, para formar inicialmente umhidroperóxido:
RH + O2 R-O-OHAtravés de reações (também lentas)envolvendo adição, rearranjo ou
desproporcionamento, formam-se os peróxidos, que são maisperigosos sob aquecimento ou concentração por evaporação
São peroxidáveis de uso comum em laboratórios:Éter etílico ou sulfúricoTetrahidrofuranoDioxanoCumenoTetrahidronaftaleno
EstirenoAldeídos
Review sobre peroxidáveis: JACKSON, H.L. et al. J.Chem.Ed . 47,A175 (1970)
Algumas fontes de informação sobreprodutos químicos
1. Rótulo do produtoMerck, Baker, Aldrich, Mallinkrodt: frases de segurança CEFisher e alguns Aldrich: códigos NFPA
2. The Merck index3. Internet: vários sites com MSDS (Material Safety Data Sheets)
http://ecdin.etomep.net/http://msds.pdc.cornell.edu/msds/hazcom/http://www.ilpi.com/msds/index.chtml/
Minimização do risco efetivo
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Construção/ reforma de laboratóriosLocalização, tipo e tamanho do laboratórioMateriais de construçãoElementos arquitetônicos: fachadas, paredes, pisos, janelas e
portas
O projeto
Segurança, funcionalidade e custoFatores a considerar:
Quantos labs serão necessáriosFunção de cada espaçoNúmero de pessoas em cada espaçoQuantidade de produtos químicos que serão utilizados e/ou armazenados e
seus riscos e incompatibilidadesNecessidades específicas de cada espaço em termos de ventilação,
iluminação, eletricidade, gases, água, vácuo, etc.Previsão de modificações das necessidades em um período de 5-10 anos
LocalizaçãoDeve considerar:
Separação entre áreas de risco de diferentes magnitudesRestrição de acesso às áreas de maior riscoCentralização das instalações elétrica, hidráulica e de gases, para facilitar a
detecção, ação e fuga em caso de emergênciaDificultar a propagação de incêndios
Prédios de laboratórios
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2 ou 3 andares, com acesso por diferentes pontos e isolados de outrasconstruções com menor risco. Os depósitos de produtos químicosdevem estar em local separado.
É importante que os bombeiros possam chegar ao laboratório emmenos de 15 minutos, em caso de incêndio
Tamanho dos laboratóriosRecomendável: pelo menos 10 m2/pessoaLaboratórios grandes são necessários para aulas práticas. Os mais
importantes inconvenientes são: os acidentes podem afetar umagrande área, dificultando as ações necessárias, o que é agravado
pelo grande número de pessoas geralmente presenteOs laboratórios pequenos devem ter idealmente entre 40-50m2,
recomendando-se que não sejam menores do que 15 m2
Mínima resistência ao fogo (RF)Cada prédio de laboratório deve configurar um setor de
incêndio independente. O ideal é que cada setor seja omenor possível, respeitando a compatibilidade com asatividades que ali serão executadas
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Mínima resistência ao fogo recomendada paraparedes externas de prédios de laboratório (NormaNFPA-45)
Risco alto <190m2 RF-60190-460m2 RF-120>460m2 Não permitido
Risco médio <1900m2 RF-60>1900m2 Não permitido
Risco baixo RF-60
FachadasDevem dispor de aberturas que facilitem o acesso externo a cada um
dos andares/laboratórios. Devem ter uma altura mínima de 1,20 m elargura superior a 80 cm e não devem ser obstruídas por cartazes,faixas, etc.
A distância entre as janelas, de um para outro andar, deve ser de nomínimo de 1,80 m para evitar a propagação de incêndio
Paredes divisóriasRF > 120 para edifícios com laboratórios de pesquisa e RF>
180 para edifícios com laboratórios didáticosDeve-se evitar divisórias parcialmente ou totalmenteenvidraçadas, já que a resistência ao fogo deste material(vidro comum) é mínima, rompendo-se facilmente peloaumento de temperatura
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TetosÉ recomendável pé direito de 3 metros
O teto deve ser construído com materiais de elevada resistênciamecânica e pintados ou revestidos de material que possa ser facilmente limpo.
Deve ser pintado prefencialmente de branco, para melhorar odesempenho do sistema de iluminação
PisosDeve ter resistência mínima de 300 Kg/m2, se houver possibilidade de
utilização de equipamentos pesados o piso deverá estar adequadamente preparado para suportar os mesmos.
Devem ter base rígida e pouco elástica para evitar vibraçõesO adequado revestimento do solo varia de acordo com as atividades
que serão desenvolvidas no laboratório
Fatores a considerar na escolha dorevestimento do piso
Resistência a produtos químicosResistência mecânicaCapacidade anti-derrapante, mesmo molhadoFacilidade de limpeza e descontaminaçãoCondutividade elétrica
Facilidade de manutençãoDurabilidadePreçoEstética
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Características de alguns revestimentospara piso
Madeira Emborrachado PVC Cerâmica vitrif. Pedra CimentoAcetona, éter M M R B B BSolventesclorados
R M R B B M
Água M B B B B BÁlcool M B B B B BÁcidos fortes R R B B R R Bases fortes R R B B R R H2O2 10% R B B M B RÓleos R B B B M M
Facilidade dedescontaminação
R R M B R R
B=bom, M=médio, R=ruim
JanelasDiminuem a sensação de claustrofobia e permitem a visão ao longe o
que diminui a fatiga visualDevem permitir a saída de emergência e a entrada dos bombeiros e
equipamentos para combate a incêndioAs esquadrias devem ser construídas em material incombustívelCortinas devem ser evitadas, se forem imprescindíveis devem ser
confeccionadas em material incombustível, como fibra de vidro, por exemplo
PortasPelo menos 2 para laboratórios com risco médio/alto; com risco baixo
e mais de 100 m2; ou onde se trabalha com gases sob pressãoDimensões mínimas: altura 2,0 m e largura 90 cm.As portas que abrem para corredores não devem ser tipo vai-e-vem,
nem corrediçasTodas as portas de laboratório devem ter um visor na altura dos olhos,
de pelo menos 40 x 20 cm
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PortasNão devem ter maçanetas. Para facilitar a entrada e saída com as
mãos ocupadas, deve ser possível abrí-las com o cotovelo ou o pé.Idealmente devem ser providas com sistema anti-pânico
RF 30, no mínimo, para laboratórios de baixo risco. As portas comunstêm RF de 5-8 minutos
Todas as portas externas do prédio devem abrir para fora. Paralaboratórios onde não sejam utilizados produtos inflamáveis,explosivos ou tóxicos as portas poderão abrir para dentro.
BancadasCaracterísticas recomendadas:
Altura entre 80 e 90 cmDeve prever pelo menos 90 cm de bancada por pessoa“espaço para pernas”Tampo resistente aos produtos químicos que serão utilizados e resistente
ao calor se estiver previsto o uso de bicos de gás. Materiais indicados namaioria dos casos: granito e inox
As bancadas de uso bilateral devem estar desencostadas da parede nasduas extremidades, com espaço de pelo menos 1 metroCadeiras ergonômicas, banquinhos podem ser indicados para uso
esporádico (deve ser usado por no máximo meia hora)
Cores no laboratórioTeto, paredes e mobiliário devem ser pintados de cores claras,
preferencialmente branco e creme, para facilitar a visualização decartazes com indicações de segurança e não promover fatiga visual.
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Condicionamento ambientalO controle de temperatura e umidade deve ser individual, ou seja,
cada laboratório deverá ter o seu sistema, para evitar a “socialização
do risco” por todo o prédioEste sistema deverá considerar as fontes de calor, a movimentação de
pessoas no local e a existência de sistemas extratores, como coifase capelas
Devem ser instalados longe das capelas e o fluxo de ar não deveincidir diretamente sobre as superfícies de trabalho
Considerar a possibilidade de correntes de ar e o ruído que oequipamento possa gerar
Sistema elétricoNo projeto do laboratório, a parte elétrica deve estar dimensionada
para as necessidades imediatas e futuras, para um horizonte de 5-10 anos
No laboratório pronto não devem ser negligenciados os procedimentosde manutenção preventiva. Deve-se atentar para alguns pontosfundamentais:
Freqüência de desarme de disjuntoresAquecimento de tomadas e plugsExistência de fio terra em todos os equipamentos e
monitoramento de sua medição.Estado de conservação de tomadas e plugs
Uso de extensões deve ser esporádico
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Gases sob pressão
Classificação dos gases quanto a seu estado físico
ComprimidosGases cuja temperatura crítica (Tc) seja menor que -10oC. O conteúdo do
cilindro será sempre gasoso. Exemplos: Ar comprimido, Ar, etileno, He, H2,O2, CO2, CO, metano, etc.
LiquefeitosGas ou mistura de gases com Tc > -10oC. No cilindro existem duas fases:
líquido e gasosa. Exemplos: NH3, Butano, Cl2, HCl, NO2, SO2, propano, N2O,H2S, etc.
Dissolvidos - acetilenoEste gas se comprimido ou liquefeito puro polimeriza-se. Esta reação é
extremamente exotérmica e pode levar à explosão do cilindro. Por isso o
acetileno é fornecido dissolvido em acetona (ou dimetilformamida) embedidaem um material poroso que impede a propagação da reação.
Classificação dos gases quanto às suaspropriedades
InflamávelInflamabilidade ao ar inferior a 13%. Ex: H2, etileno, CH4, liquefeitos de
petróleo,Tóxico
Máxima concentração tolerável (TLV) inferior a 50 ppm. Ex: NH3, H2S, SO2
CorrosivoProduz corrosão superior a 6 mm/ano em aço A-37 a 55 oC(ASTM). Ex: Cl2,
HCl, F2, HF, HBr Oxidante
Potencial redox superior ao ar. Ex: ar sintético, O2, Cl2, N2O, F2
CriogênicoPE < -40 oC (fornecido liquefeito). Ex: CO2, N2, Ar, He
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Armazenamento dos cilindrosAcondicione os cilindros por tipo de gás
Mantenha-os com seus capacetes, em posição compacta ,dispostos verticalmente e amarrados com correntes
Separe os cilindros contendo combustíveis (ex.: hidrogênio,acetileno) dos cilindros contendo oxidantes (ex.: oxigênio) àdistância mínima de oito metros
Mantenha os cilindros cheios separados dos vazios
Não remova os sinais de identificação dos cilindros (rótulos,adesivos, etiquetas, marcas de fabricação e testes).
Não fume na área de armazenamento de cilindros
Não permita o manuseio dos cilindros por pessoal sem prática
Em áreas externas, mantenha os cilindros em local arejado, cobertoe seco, longe de fontes de calor e ignição. Em situaçõesexcepcionais e temporárias os cilindros poderão ser instalados nointerior do laboratório. Neste caso, mantenha-os longe de fontesde calor e ignição, passagens ou aparelhos de ar-condicionado.
Evite guardá-los no subsoloMantenha equipamentos de segurança próximos da área de
estocagem
Instalação de gasesIdealmente deverá ser feita por uma empresa especializada.
ConexõesOs reguladores de pressão são construídos de forma a serem compatíveisapenas com um grupo de gases, com propriedades semelhante, para evitar acidentes causados por incompatibilidades. Além disso alguns cuidadosdevem ser tomados:
Limpar perfeitamente as conexões antes do usoNão utilizar graxas ou azeites nas junções ou conexõesNão se deve forçar ou golpear ao efetuar-se uma conexão .
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TubulaçãoConstruída em material que não seja atacado pelo gas ou pela condições
ambientais (umidade e calor, especialmente). Materiais mais utilizados:cobre e aço inox
Devem ser testadas em uma condição de pressão pelo menos1,5 x maior que
a pressão máxima de trabalho.Serão utilizadas apenas para os gases para os quais foram testadasInstalações para acetileno e hidrogênio devem merecer cuidados
especiais
Manuseio dos cilindrosUse luvas protetoras, calçados de segurança com biqueiras de aço e
óculos de segurança.Mantenha o capacete protetor da válvula atarraxado quando não
estiver em operação.Não movimente um cilindro sem seu capaceteUtilize carrinhos com correntes que permitam prender os cilindros
durante o transporteNão jogue um cilindro contra outro(s).Não transfira gás de um cilindro para outro.Não derrube o cilindro no chão ou permita que tal ocorraNão permita contato da válvula do cilindro com óleo, graxa ou agentes
químicos, principalmente se o cilindro contiver oxigênio ou outros
gases oxidantesNão abra a válvula do cilindro sem antes identificar o gás que contém
Utilização de gases sob pressãoMantenha o cilindro acorrentado durante sua utilização.Utilize regulador automático de pressão compatível com as
características físico-químicas do produto.Abra a válvula devagar até o fim do curso.
Não sobreaperte conexões: em caso de persistir o vazamento, émelhor desatarraxar a conexão limpando as roscas antes doreaperto.
Use equipamento de proteção individual, como óculos e viseiras.Não aumente a pressão interna do cilindro por aquecimento.Mantenha a válvula do cilindro fechada quando não estiver em uso.
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Prevenção de incêndioPara que ocorra combustão são imprescindíveis 3 elementos:combustível, comburente e calor, em proporções adequadas.
De 0 a 8% de O2 Não ocorreDe 8 a 13% de O2 LentaDe 13 a 21% de O2 viva
Fatores que afetam a combustão
Composição do material: os que contém C, S e H são maiscombustíveis
Agregação do material sólido: material finamente dividido é maiscombustível
Para os combustíveis líquidos são determinantes da combustão: apressão de vapor, a temperatura e a superfície exposta aocomburente
Combate a incêndioPequeno porte:
Desligar quadro de energia; fechar os gasesEvacuar o localUsar o extintor, se souber exatamente como. Caso contrário chamar a
brigada de incêndioGrande porte:
Desligar o quadro de energia, fechar os gases
Evacuar o local, se houver fumaça mover-se o mais próximo do soloChamar os bombeiros
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Uso de extintoresPara que seja eficiente na extinção de incêndio é imprescindível:
Número, distribuição e manutenção adequadosPessoal treinado no uso. Ideal: formação de brigada de incêndio
Classes de Agentes Extintores
incêndio Água Espuma Pó químico Gás carbônicoCO2
AMadeira, papel,tecidos, etc
Sim sim sim* sim*
BGasolina,álcool, ceras,
tintas, etc
não sim sim sim
CEquipamentose Instalaçõeselétricasenergizadas
não não sim sim
* com restrição, pois há risco de reignição (se possível utilizar outro agente)
Programa de Segurança Química nosLaboratórios
Reconhecimento e antecipação de riscosMapas de risco
Quem faz?CIPA + os q trabalham naquele local
Para q serve?Subsidiar a proposição de um plano de metas de melhoria das condições
de trabalhoComo é feito?
Levantamento dos riscos existentesCores: físico (verde); químico (vermelho); biológico (marron); ergonômico
(amarelo); mecânicos (azul)
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Atribuição de graus de riscoCírculos : pequenos, médios e grandes
Checklists podem auxiliar Livro INSHT/ Barcelona
http ://www.orcbs .msu .edu /chemical /chemical .html
O “Mapa de Risco”deverá ficar afixado em lugar visível no laboratório
Deverá ser revisto sempre que houver alguma modificação de procedimentos,materiais, layout, equipamentos, etc
Nomeação de responsáveis pelo
ProgramaDireção da unidadeChefia de DepartamentoUm responsável em cada laboratório/ grupo de pesquisa
Treinamento
Em todos os níveisDocentes/PesquisadoresAlunos graduação/pósFuncionários técnicos
Pelo menos uma atividade de reciclagem por semestre
Procedimentos operacionaispadronizadosPara todas as atividades desenvolvidas no laboratório
Para situações de emergência
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Sistemas de segurançaPlanos de emergênciaSistema de detecção e combate a incêndio/explosão
Chuveiros/ lava-olhosPrograma de proteção ocular Plano de proteção auditivaPlano de proteção respiratóriaLuvas e outros materiais de proteção (aventais, calçados, etc)
Diretrizes para orientar a escolha do equipamento de proteçãoadequado
Política de aquisição definidaControle da aquisição/armazenamento de insumos químicosGerenciamento de resíduos químicos
Definição de responsáveisDefinição do modus operandi
Programa de monitorização da saúdeSESMT Serviço Especializado em Segurança e Medicina do
Trabalho
Parte IVGerenciamento de Resíduos Químicos
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27/ Junho/ 2002
Gerenciamento de resíduos emlaboratórioO que é ?
Conjunto de atividades que tem por finalidade dar aos resíduosperigosos o destino final mais adequado de acordo com suascaracterísticas
Compreende as operações de classificação, armazenamento,transporte, tratamento, recuperação e eliminação dos resíduos
Antes de qualquer procedimento é preciso conhecer os resíduos.
Programa de gerenciamento de resíduosResponsáveis
Nomeados. Função: supervisionar e comprovar a correta aplicação eexecução do programa
RecursosAvaliação de custos de todas as etapas
IdentificaçãoTodos os produtos considerados como resíduos devem ser classificados e
identificados de acordo com sua pericolosidade e/ou destinação finalInventário
Relação de todos os resíduos gerados (quantidade e periodicidade)Substituição produtos/ processosMinimização/redução
Procedimentos de reutilização, recuperação e tratamentoRedução da utilização
ArmazenamentoLocal apropriado, seguir regras de armazenamento de produtos químicos
(incompatibilidades, inflamabilidade, toxicidade,etc )
Coleta e transporteNormatização dos procedimentos
Medidas de emergência em caso de acidentes envolvendo os resíduos
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Formação e informaçãoToda a comunidade envolvida deve ter pleno conhecimento do programa
(informações por escrito)Escopo
Deve aplicar-se a todos os resíduos, os não-perigosos (similares a urbanos)
e os perigosos (reagentes/soluções vencidos ou desnecessários, materialcontaminado,etc)
Pré-requisitospara o sucesso do Programa
Apoio institucional (Chefe do departamento, diretor, prefeito do
campus, reitoria)Envolvimento da comunidade do laboratório, departamento, etcDivulgar metas das várias etapas do programaReavaliação do programa, para re-direcionamento, se necessário
Por onde começamos?
Caracterizando o problema:atividades do laboratório (pesquisa, didático, prestação de serviços,
controle de qualidade, etc)relação de produtos utilizadostécnicas instrumentais utilizadasrelação das operações e análises efetuadas no labquantidade, periodicidade e variedade dos resíduos geradosorganização do laboratóriopossibilidade de substituição ou minimização (redução, recuperação,
tratamento, etc)
Resíduos ativos e passivos
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Ativos: gerados atualmente, objeto do inventário abordadoanteriormente
Passivo: frascos sem identificação, sem data e sem dono
Reagentes vencidos são passivos.
O que fazer com os resíduosdesconhecidos?
Identificação quase sempre é bastante difícil e dispendiosaAlgumas empresas que fazem a destinação final destes resíduos,
também oferecem este serviço.
O que fazer com os resíduosconhecidos?
1.Substituir substâncias “problemáticas” por outras
2. Minimizar: quantidade e freqüência de utilização3. Separar em classes para facilitar armazenamento, tratamento edestinação final
4.Reutilização5. Reciclagem
Substituição/ Minimização
Na pesquisa e outras atividades:buscar as informações de segurança antes de iniciar os
estudos/análises/procedimentos onde as substâncias serão utilizadas;desenvolver estudos/projetos especificamente para buscar novos caminhos
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Seleção e classificação de resíduos -Coleta seletiva
Este é um passo muito importante, pois dele dependerão todos asdemais ações de encaminhamento dos resíduosDefinição de grupos de resíduos: deverão ser definidos considerando-se, além
das peculiaridades do inventário, as características fisico-químicas,periculosidade, compatibilidade e o destino final dos resíduos
Normas do IQ(outubro/2000)
Segregação (separação) dos resíduosRotulagemArmazenamentoUso do Depósito de ResíduosDestruição de resíduos em Laboratório
Resíduos Químicos que podem ser
descartados na pia ou lixoCompostos solúveis em água (pelo menos 0,1g ou 0,1ml/3 ml de
água) e com baixa toxicidade. Para os orgânicos é preciso quetambém sejam facilmente biodegradáveis. Quantidade máximarecomendável: 100 g ou 100 ml/dia/ ponto
cloreto de sódio não deveria ser descartado na piaindiscriminadamente pois em contato com algum organismo podecausar danos.
Compostos com PE <50o
C não devem ser descartados na pia, mesmoque extremamente solúveis em água e pouco tóxicosMisturas contendo compostos pouco solúveis em água, em
concentrações abaixo de 2% podem ser descartadas na pia
Éter não deve ser descartado na pia pois é tóxico.
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Sílica não é solúvel em água. Se tiver até 2% pode ser descartadona pia
Frascos para resíduos
Vidro ou polietileno, desde que não haja incompatibilidade com oresíduoPodem ser utilizados frascos de reagentes, desde que o rótulo seja
completamente retirado e o frasco seja lavado com água
Segregação (principais grupos)
Inorgânicos
soluções aquosas de metais pesadosácidosbasessulfetoscianetosmercúrio metálico (recuperação)sais de prata (recuperação)
Orgânicos
Para descarte (incineração/co-processamento):
solventes não halogenados, < 5% água. Ex: xilol, benzol.solventes não halogenados, > 5% água. Ex: acetonitrila em águasolventes halogenados. Ex: clorofórmio, tetracloreto de carbono.Pesticidas. Ex: DAB, brometo de etídeo Os pesticidas usados hoje em dia são solúveis em água e portanto
os frascos vazios podem ser reciclados.
Para recuperação (se houver possibilidade de formação demisturas azeotrópicas, avaliar o custo/benefício da recuperação)
solventes cloradosacetatos e aldeídosésteres e étereshidrocarbonetos (xilol, benzol, toluol)álcoois e cetonas (xilol + etanol não vale a pena recuperar)
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RotulagemOs rótulos deverão seguir a padronização explicitada nas normasDeverão ser providenciados pelo gerador dos resíduos. Sugestão:
preencher e imprimir; colar no frasco de resíduos e plastificar comcontactAs fichas de resíduos deverão obrigatoriamente acompanhar o frasco
(Ficha Amarela)
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FRASCO NO 41RESÍDUOS PERIGOSOS
Colocar somente resíduos desolventes não clorados com até 5% deágua
Manuseie com cuidado
Mantenha este frasco sempre bemfechadoNão encha até a capacidade máxima
Composição: Fichas de resíduos 41/1, 41/2,41/3
pH: não se aplica
Data do início do uso desta embalagem:10/03/99
Data do término do uso desta embalagem:
27/07/99Departamento/Laboratório: QuímicaAnalítica/Lab.Cromatografia
Ficha de resíduos 41/1
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Responsável pelos resíduos: SandroAndrade
Laboratório de origem: Cromatografiae Resíduos Sólidos
Substância(nome químico, legível,evitar fórmulas ou nomescomerciais)
Concentração/volumeaproximados
Antraceno, naftaleno,pireno
10 ng/ml de cada
acetonitrila 10 ml
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Armazenamento de resíduos noLaboratório
Deverão ser armazenados nos laboratórios os resíduos de metais pararecuperação e os resíduos passíveis de tratamento/destruição
Por questões de segurança, recomenda-se não acumular grandesquantidades de resíduos no laboratório. O ideal é que em cada localexista apenas um frasco, em uso, para cada tipo de resíduo enenhum frasco cheio esperando ser tratado ou levado ao Depósitode Resíduos.
Os frascos de resíduos deverão permanecer sempre tampados
Os frascos para resíduos jamais devem ser rotulados apenas como“Resíduos”. Mesmo para aqueles que não serão destinados aoDepósito, deverá ser adotada a rotulagem explicitada anteriormente.
Frascos destinados a resíduos ácidos e básicos deverão ser armazenados em locais diferentes, para evitar confusões nomomento do descarte. O mesmo deve ser feito para resíduos ácidose orgânicos.
Não armazenar frascos de resíduos na capela
Não armazenar frascos de resíduos próximo a fontes de calor ouágua.
Frascos Vazios
Proceder tríplice lavagem com água. O destino da água de lavagemdeverá ser o mesmo do produto originalmente contido no frasco
Retirar rótulos
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Destruição de resíduos químicos em
Laboratório
Pequenas quantidades
Disponibilidade de infra-estrutura
Conhecimento detalhado da reação/processo envolvidos
Ácidos e bases: neutralizar com soda cáustica ou ácido sulfúrico,respectivamente. Soluções muito ácidas, utilizar cal. Verificar pHcom papel indicador ou fenolftaleína (pH entre 6 e 8)
Fenolftaleína ou lacto purga para verificar o pH. Tomar cuidado na neutralização, são reações exotérmicas. Após neutralizar, descartar na pia vagarosamente em água
corrente. Ácidos mesmo diluídos devem ser neutralizados antes de descartar
na pia
Brometo de etídioMétodo 1: Ácido Hipofosforoso,Método 2: Permanganato de Potássio Método 3: Peróxido de Hidrogênio e OzônioMétodo 4: Hipoclorito (Não recomendado pois o produto é pior que o
brometo de etídio)
brometo de etídeo em gel deve ser levado para incinerador
industrial (A Bayer e a Hoescht cobram entre R$ 3,00 e R$ 5,00 olitro para incinerar). Até 5 litros de brometo de etídeo pode ser neutralizado, mais do
que isso deve ser mandado para incinerar. O brometo de etídeo precisa de um catalisador para queimar.
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Diaminobenzidina – DABPermanganato de potássio em meio ácido súlfuricoHipoclorito
Fenol e Formol
Processos oxidativos avançados serão estudados no IQ/UNESP
uso de destruição com Fe(III)/peróxido de hidrogênio e/ou destruiçãofotocatalítica com dióxido de titânio
Fenol não pode ser descartado em saco branco. O saco branco épara lixo hospitalar e o fenol é um produto químico. Até 10% deformol pode ser descartado na pia. Eppendorf com fenol se tiver nolixo hospitalar será incinerado e só o eppendorf derreterá e o quesobra será levado para o aterro mas o fenol não é destruído.
Substâncias IncompatíveisUma grande variedade de substâncias reagem perigosamente quando
em contato com outras. Por isso antes de misturar quaisquer substâncias deve-se buscar informações sobre a compatibilidadedas mesmas.Nenhuma lista é exaustiva, mas algumas relativamente
abrangentes podem ser encontradas na internet:http ://physchem .ox .ac.uk /MSDS/incompatibles .html
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Substâncias Mutagênicas,Carcinogênicas ou Teratogênicas
Resíduos devem ser separados de quaisquer outrosEtiqueta de identificação deve conter informações precisas sobre as
propriedades do resíduo. Exemplo: CUIDADO: CONTÉMSUBSTÂNCIAS POTENCIALMENTE MUTAGÊNICAS
Não acumular, tratar assim que os resíduos forem gerados. Existemvárias monografias sobre como destruí-los
Na internet: http ://physchem .ox .ac.uk /MSDS/carcinogens .html
Livros recomendados:
Seguridad Y Condiciones de Trabajo en el Laboratorio. InstitutoNacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo (É sobre biológico,químico e radioisótopos)
Laboratory Waste Management
A GuidebookACS Task Force on Laboratory Waste Management
Para contatos futuros:Profa. Dra. Mary Rosa Santiago Silva
Departamento de Química AnalíticaIQ/UNESP - Araraquara(16) 201-6610
E mail: mssqam@iq unesp br
A P UL A M B O N PROV INS MAL UK a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a
MOVIMENTOS DE VERTENTE movimentos de m a s s a m a s s a m a s s a m a s s m a s s a m a s s a massa