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Quadriénio 2013/2017 1
RELATÓRIO DO CONTRATO DE AUTONOMIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL FERREIRA PATRI CIO
julho de 2014
A equipa de supervisão do contrato de autonomia
Diretora Isabel Gomes
Isabel Afonso
Helena Assude
http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=-_21pb1Stu5E5M&tbnid=lFOIJiB6CP018M:&ved=0CAUQjRw&url=http://brevescout.wordpress.com/category/uncategorized/page/8/&ei=VYXVUZubD8-M0wWEqYHICQ&bvm=bv.48705608,d.ZGU&psig=AFQjCNGRgc3rfJhn-SgfLyCupS3NPdc-Zg&ust=1373033997485786
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ÍNDICE
1. Introdução
2. Caraterização do Agrupamento 2.1 Organização e gestão 2.2 Identificação dos diferentes pólos 2.3 Caraterização dos Pais 2.4 Caraterização dos Alunos 2.5 Caraterização do pessoal Docente 2.6 Caraterização dos pessoal Não Docente
3. Projeto Educativo
4. Sucesso Escolar dos alunos 4.1 Indicadores de partida e metas de chegada 4.2 Metas associadas à Avaliação Externa 4.3 Taxa de insucesso escolar, por ciclo
5. Inclusão e desenvolvimento social
5.1 Plano de inclusão 5.2 Observatório da Qualidade Cívica 5.3 Observatório do aluno 5.4 Projeto Diálogos 5.5 Observatório da Indisciplina
6. Plano de atividades
7. Oferta educativa
7.1 Projetos Pedagógicos 7.2 Oficinas Pedagógicas 7.3 Espaço Com Tacto 7.4 Unidades (NEE) 7.5 Apoio ao estudo / salas de estudo 7.6 PCA 7.7 PIEF 7.8 AAAF
8. Instrumentos de avaliação
9. Considerações finais
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“Suportada por uma conceção organizacional de escola que prefere o consenso ao conflito, a
harmonia à desarticulação, os valores partilhados e as relações informais ao formalismo e ao
normativismo, com a imagem da identidade e do consenso pretendemos equacionar uma noção
de projeto educativo da escola que procura realçar a sua dimensão processual de interiorização
da cultura escolar, ou seja, a ideia do projeto enquanto um espaço e um tempo que permite
desenvolver relações de proximidade, de partilha de valores e de expetativas entre os membros
da organização, tendo em vista uma maior coesão e satisfação organizacional e, portanto, um
melhor funcionamento escolar.” (Costa, 2003:78)
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1 - Introdução
O relatório que se apresenta traduz a avaliação no âmbito do desenvolvimento do regime
jurídico de autonomia da escola, consagrada pelo Decreto-Lei nº43/89, de 3 de fevereiro, e ao
abrigo do Decreto-Lei nº75/2008, de 22 de abril, com a nova redação que lhe foi dada pelo
Decreto-Lei nº137/2012, de 2 de julho, e pela Portaria nº265/2012, de 30 de agosto, e demais
legislação aplicável, o Ministério da Educação e Ciência, através da DGAE e o Agrupamento de
Escolas Manuel Ferreira Patrício.
A celebração do Contrato de Autonomia funda-se na equidade, prossegue objetivos de
qualidade, eficácia e assenta nos seguintes princípios orientadores que estão na base da
avaliação desenvolvida:
1- Viabilização de projetos educativos de potencial para o desenvolvimento do sistema
educativo e para a comunidade local;
2- Promoção do Sucesso Escolar dos alunos e combate ao abandono escolar;
3- Garantir a equidade e a formação integral dos alunos através da inclusão e
desenvolvimento social;
4- Execução do projeto educativo e dos planos de atividades;
5- Diversificação da oferta educativa, através da criação de modalidades flexíveis de
gestão do currículo e dos programas disciplinares e não disciplinares;
6- Desenvolvimento de instrumentos de avaliação e acompanhamento do desempenho,
orientadores para a melhoria.
O relatório é desenvolvido em torno dos seis pontos fundamentais acrescido inicialmente de uma
breve caraterização do Agrupamento.
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2. Caraterização do Agrupamento
Évora, enquanto cidade membro da Associação Internacional das Cidades Educadoras (AICE),
inscreve-se numa linha de compromisso social com a educação e com o desenvolvimento social
dos seus habitantes.
A Rede Escolar criada anualmente tem por base a Carta Educativa e informação da DGEstE –
CME, e Universidade de Évora. Em julho de 2013, o Concelho de Évora passou a dispor de
quatro agrupamentos, três dos quais considerados mega agrupamentos.
Não obstante os pólos de interesse que a cidade possui, coexistem alguns fatores que
ressaltam da análise do sistema educativo e da própria realidade socio-juvenil e familiar do
concelho, denunciadores das problemáticas sentidas na freguesia a que pertencemos. Assim
sendo, no topo das preocupações sociais estão as questões relacionadas com o Abandono e o
Absentismo Escolar que, apesar das melhorias sentidas, em virtude das políticas educativas e
sociais, como por exemplo a medida do RSI – Rendimento Social de Inserção que obriga à
frequência escolar, foram a causa de 25% das sinalizações na CPCJ, em 2012. Relativamente ao
Insucesso Escolar, importa referir que as taxas de retenção mais elevadas, no Ensino Básico são
inferiores à média nacional e mesmo à média do Alentejo. No contexto da Educação Especial
existem neste concelho cerca de 284 crianças e/ou jovens integrados com Necessidades
Educativas Especiais, (ano letivo de 2011/2012) nos estabelecimentos de educação pré-escolar
e nas escolas, usufruindo de apoios especializados. As instituições com a APPACDM, a APCE,
entre outras, são parceiros importantes na disponibilização de recursos humanos e materiais
para dar respostas adequadas.
O Agrupamento de Escolas Manuel Ferreira Patrício, acolhe crianças e jovens maioritariamente
residentes na freguesia da Malagueira, que é constituída por Bairros bastante diversificados
relativamente às suas caraterísticas socioeconómicas.
Os alunos deste Agrupamento são assim um espelho da realidade envolvente que evidencia
grandes assimetrias culturais e sociais.
2.1 Organização e gestão
A organização e gestão do Agrupamento é garantida pela Equipa Diretiva (Assessorias Técnico -
Pedagógicos), pelo Conselho Geral, pelo Conselho Pedagógico e pelo Conselho Administrativo.
Do Conselho Geral fazem parte 8 Representantes Docentes, 1 Representante U.E., 1
Representante Associação Chão de Meninos, 1 Representante APPACDM , 3 Representantes da
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Autarquia, 1 Representante da Saúde, 4 Representantes dos Encarregados de Educação, 1
Representante dos alunos com mais de 18 anos e 2 Representantes Pessoal Não Docente.
A organização e gestão do Agrupamento são garantidas pela Equipa Diretiva, pelo Conselho
Geral, pelo Conselho Pedagógico e pelo Conselho Administrativo.
Com vista ao desenvolvimento deste Projeto Educativo, colaboram com o Conselho Pedagógico
e com o Diretor, com o objetivo de assegurar a coordenação, supervisão e acompanhamento
das atividades escolares e promover o trabalho colaborativo, as seguintes estruturas
intermédias: Departamentos Curriculares; Conselho Coordenadores de Departamento
Curriculares e de Estabelecimento; Equipas Pedagógicas; Conselhos de Docentes; Conselhos de
Turma; Conselhos de Diretores de Turma; Equipa de Avaliação Interna; Equipa de
Monitorização e Acompanhamento do Projeto Educativo; Equipa de Acompanhamento da
Avaliação Especializada (NEE); Equipa Multidisciplinar “Espaço Com Tacto”; Biblioteca Escolar;
Assembleias de Assistentes Operacionais.
Para assegurar as respostas aos nossos alunos desenvolvem-se:
Projetos Pedagógicos
o Unidades de Ensino Estruturado para a Educação de alunos com perturbações do espetro do
autismo; Apoio especializado para a educação de alunos com multideficiência e surdo-cegueira
congénita e Ensino bilingue para alunos surdos (Escola de referência nesta área)
Grupos de nível / Pares pedagógicos
Percursos Curriculares Alternativos (PCA)
Projeto Integrado de Educação e Formação (PIEF)
Assessorias Pedagógicas
Equipa Multidisciplinar do “Espaço Com Tacto”
Oficinas Pedagógicas
Componente de Apoio à Família (CAF)
Atividades Extracurriculares (AEC)
Por forma a realizar todos estes projetos e atividades importa não só contar com a comunidade
escolar, mas torna-se imprescindível, a cooperação, o trabalho em rede e as parcerias com
diversas instituições, nomeadamente:
Câmara Municipal de Évora;
Centro de Saúde;
APPACDM;
Associação Chão dos Meninos;
CPCJ – Comissão de Proteção de Crianças e Jove