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FIEMT FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS NO ESTADO DE MATO GROSSO SENAI SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL DEPARTAMENTO REGIONAL DE MATO GROSSO

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Sumrio

FIEMT

FEDERAO DAS INDSTRIAS NO ESTADO DE MATO GROSSO

SENAI

SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

DEPARTAMENTO REGIONAL DE MATO GROSSO

Federao das Indstrias no Estado de Mato Grosso FIEMT

MAURO MENDES FERREIRA

Presidente

SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL SENAI

Departamento Regional de Mato Grosso

MAURO MENDES FERREIRA

Presidente do Conselho Regional do SENAI/MT

GILBERTO GOMES DE FIGUEIREDO

Diretor Regional do SENAI-DR/MT

PINTURA DE MOVISCuiab/MT

2007 2007. SENAI Departamento Regional de Mato Grosso.

Qualquer parte desta obra poder ser reproduzida, desde que citada a fonte.

SENAI-DR/MT

Gerncia de Educao e Tecnologia GETEC

Unidade de Desenvolvimento em Educao Inicial e Continuada

SENAI-DR/MT

Servio Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional de Mato Grosso

Av. Historiador Rubens de Mendona, 4.301 Bairro Bosque da Sade - CEP 78055-500 Cuiab/MT

Tel.: (65) 3611-1500 -Fax.: (65) 3611-1557

[email protected] -www.senaimt.com.br

Sumrio61.HIGIENE E SEGURANA NO TRABALHO

61.1.Higiene

61.2.Segurana no Trabalho

152.EMPREENDEDORISMO, TICA E CIDADANIA

152.1.Empreendedorismo

232.2.tica e Cidadania

303.QUALIDADE NO PROCESSO 5 S

344.RESDUOS DE MADEIRA E AS QUESTES AMBIENTAIS

375.TECNOLOGIA DA PINTURA DE MVEIS

375.1.Tipos de Superfcies:

435.2.Preparao da Superfcie

495.3.Produtos de Acabamento

555.4.Equipamentos para Acabamento

595.5.Processo de Pintura para Acabamento de Mveis

625.6.Prtica de Pintura

715.7.Os Principais Defeitos da Pintura

736.PINTURA EM MVEIS DE MADEIRA

736.1.Produtos Utilizados na Pintura de um Mvel:

756.2.Equipamentos de Pintura

776.3.Ambiente de Acabamento

806.4.Tcnicas para se obter uma boa aplicao Pistola

816.5.Instrumentos de Controle para obteno de um bom Acabamento

836.6.Lixamento, Tingimento e Emassamento

846.7.Aplicao de Produtos transparentes ou Pigmentados (Laqueados)

856.8.Polimento

866.9.Concluso e Recomendaes

88REFERNCIAS

1. HIGIENE E SEGURANA NO TRABALHO1.1. HigieneA higiene consiste numa prtica de grande benefcio para os seres humanos. Significa limpeza, asseio e responsvel pela preveno de inmeras doenas fsicas.

Por isso, para ter uma vida mais longa e saudvel, tornando-se um profissional respeitado, competente e produtivo, voc precisa ter sade. Um dos passos para isto depende muito de voc: so os cuidados com a higiene pessoal, tanto em casa quanto no trabalho.

A higiene pessoal engloba tudo aquilo que se faz para evitar que o corpo e as roupas atraiam e abriguem microorganismos prejudiciais sade. Tomar banho, lavar bem as mos, o rosto e os cabelos eliminam as impurezas da pele. Parece simples e fcil... Mas com o passar do tempo, com a rotina, com pressa, muitas vezes descuidamos de detalhes essenciais.

De nada adianta tomar cuidado s no trabalho, pois os microorganismos ficam transitando de um ponto para outro, junto com voc. Por isso realize uma higiene pessoal ao deixar seu ambiente de trabalho, para no levar para casa eventuais resduos.

Voc sabia?

Que uma boa higiene corporal acaba com 90% dos micrbios da pele, mas depois de 8 horas eles voltam a atingir os mesmos nveis anteriores.

O cheiro do suor, por exemplo, resultado da ao dos micrbios.1.2. Segurana no Trabalho o conjunto de medidas tcnicas, mdicas e educacionais, empregadas para prevenir acidentes, quer eliminando condies inseguras do ambiente de trabalho, quer instruindo ou convencionando pessoas na implantao de prticas preventivas.Equipamentos de proteo do trabalhador

Para evitar os riscos de acidentes no trabalho e proteger os profissionais, existem vrias medidas que podem ser tomadas. Algumas, inclusive, so obrigatrias por lei. Um dos mais eficientes meios de proteger a sua vida e evitar doenas ocasionadas por agentes fsicos, qumicos ou biolgicos utilizar os equipamentos de proteo.

Eles esto classificados em Equipamentos de Proteo Coletiva (EPC) e Equipamentos de Proteo Individual (EPI). Equipamentos de Proteo Coletiva (EPC)

So instrumentos que beneficiam o grupo como um todo, buscando reduzir os riscos que eventualmente cada profissional possa sofrer. Geralmente, tais equipamentos esto voltados principalmente para o ambiente. Os EPCs devem ser mantidos nas condies que os especialistas em segurana estabelecerem, devendo ser reparados sempre que apresentarem qualquer deficincia.

Alguns exemplos de EPC:

Exaustores de poeiras, vapores, gases nocivos;

Extintores de incndio;

Dispositivos de proteo em escadas, corredores, etc;Para que servem

Os EPCs servem para proteger o trabalhador de:

agentes fsicos: umidade, vibrao, irradiao, rudo, calor e frio;

agentes qumicos: substncias txicas, corrosivas, radiao etc;

agentes biolgicos: bactrias, vrus, parasitas, animais peonhentos, etc;

Quando no for possvel adotar medidas de segurana de ordem geral, para garantir a proteo contra os riscos de acidentes e doenas profissionais, devem-se utilizar os EPIs.

Equipamentos de Proteo Individual (EPI)

Instrumentos de uso pessoal, que tm por finalidade proteger a integridade fsica e a sade do trabalhador, diminuindo ou evitando leses que podem decorrer de acidentes.Existem EPIs para proteo de praticamente todas as partes do corpo. Veja alguns exemplos:

Olhos: culos de segurana, que evita a cegueira total ou parcial e a conjuntivite. utilizado em trabalhos em que existe o risco de impacto de estilhaos e cavacos e respingos de produtos qumicos.

Vias respiratrias: mscaras e protetor respiratrio, que tm como objetivo evitar a inalao de poeiras, nvoas e vapores orgnicos (thiner, tintas, vernizes).

Ouvidos: protetor auditivo. Deve ser usado sempre que o ambiente apresentar nveis de rudo superiores aos aceitveis, de acordo com a norma regulamentadora.

Mos e braos: luvas de PVC ou ltex. O uso delas impede um contato direto com materiais cortantes, abrasivos, aquecidos ou com substncias corrosivas e irritantes.

Ps: calados de segurana, que protegem os ps contra eletricidade e umidade. Devem ser utilizadas em ambientes midos e em trabalhos que exigem contato com produtos qumicos.

Tronco: avental de PVC, que protege contra respingos de produtos qumicos.

Responsabilidades:A lei determina que os EPIs sejam aprovados pelo Ministrio do Trabalho, mediante certificados de aprovao (CA). As empresas devem fornecer os EPIs gratuitamente aos trabalhadores que deles necessitarem. A lei estabelece tambm que obrigao dos empregados usar os equipamentos de proteo individual onde houver risco, assim como os demais meios destinados a sua segurana.

obrigao do empregador:

fornecer os EPI adequados ao trabalho. instruir e treinar quanto ao uso dos EPI.

fiscalizar e exigir o uso dos EPI.

repor os EPI danificados.

obrigao do trabalhador:

usar e conservar os EPI.

No qualquer EPI que atende legislao e protege o trabalhador. Apenas aqueles que tm o nmero do CA e a marca do fabricante gravada no produto que oferecem proteo efetiva.

Cabe ao trabalhador zelar pela prpria segurana, recusando os EPIs que no tenham o CA e a identificao clara do fabricante! Controle e Conservao dos equipamentos de proteoCabe ao setor de segurana da empresa, juntamente com outros setores competentes, estabelecer o sistema de controle adequado. A conservao dos equipamentos outro fator que contribui para a segurana do trabalhador.

Portanto, cada profissional deve ter os seus prprios equipamentos e deve ser responsvel pela sua conservao.

Lembre-se!

Se cada um de ns pensarmos e atuarmos com segurana, os acidentes praticamente podero ser eliminados. Faa sua parte.

Doenas e Acidentes do Trabalho:Prevenir riscos sade e garantir um ambiente seguro trazem vantagens para todos.

A preveno obrigatria por lei. A Norma Regulamentadora n 9, do Ministrio do Trabalho, que cria o Programa de Preveno de Risco Ambiental (PPRA), determina aes no ambiente de trabalho para evitar riscos fsicos, qumicos, biolgicos e ergonmicos.

Certas substncias qumicas utilizadas nos processos de produo industrial so lanadas no ambiente de trabalho intencional ou acidentalmente. Essas substncias podem apresentar-se nos estado slido (poeiras), lquido (cidos, solventes e tintas) e gasoso (gs), causando danos sade.

Doenas Ocupacionais:A constncia e a intensidade de determinadas atividades na marcenaria podem provocar a chamada doena ocupacional.

Veja as principais doenas ocupacionais que podem ocorrer em uma marcenaria e como preveni-las:

Doenas das vias respiratrias

As vias respiratrias a principal porta de entrada dos agentes qumicos, porque respiramos continuadamente, e tudo o que est no ar vai direto para o pulmo.

Causas: Algumas pessoas so mais sensveis ao p produzido nas oficinas. Esse p possui substncias qumicas encontradas na prpria madeira, como o caso do cedro vermelho, alm de tintas, produtos qumicos e umidade.

Sintomas: Falta de ar, irritao no nariz, boca, garganta e tosse noturna.

Preveno: Uso de mscaras (simples ou com filtro), instalao de coletores de p nas mquinas, de vaporizadores (equipamentos que umedecem o ambiente, eliminando do ar as partculas da poeira), de ventiladores e exaustores.

Doenas de pele

Causa: Esto relacionadas sensibilidade de algumas pessoas aos produtos qumicos. A maneira mais comum da penetrao pela pele o manuseio e o contato direto com os produtos perigosos, que podem causar cncer e doenas de pele conhecidas como dermatoses.

Sintomas: Geralmente atingem mos e braos, partes do corpo mais expostas ao p do ambiente, causando coceira, erupes e vermelhido.Preveno: Uso de luvas tradicionais ou qumicas ( base de pastas que so colocadas nas mos, formando uma pelcula protetora), uso de uniforme com mangas at o punho e uso de bon ou capacete.

Doenas do sistema digestivo

Causas: comer ou beber algo com as mos sujas, ou que ficaram muito tempo expostas a produtos qumicos.

Sintomas: enjo, mal-estar, nsia de vmito, dores abdominais.

Preveno: Lavar bem as mos antes de ingerir o alimento e evitar excesso de exposio aos produtos qumicos.

Doenas da via ocular

Causas: Relacionadas sensibilidade de algumas pessoas aos produtos qumicos e resduos que permanecem no ar.

Sintomas: Irritao nos olhos e conjuntivite.

Preveno: Alm do uso dos culos de proteo, importante tomar cuidado com os diferentes produtos qumicos. Faa um levantamento dos produtos que voc utiliza, leia os rtulos das embalagens e informe-se sobre os efeitos que podem provocar no organismo humano. Surdez

Causas: Exposio ao rudo intenso produzido por equipamentos como furadeira, serras e lixadeiras.

Sintomas: O funcionrio ouve um zumbido no ouvido,aps expor-se ao barulho das mquinas, alm de apresentar tontura e nsia de vmito.

ATENOFalso remdio

Quando voc respira um ar cheio de produtos qumicos, ele vai para os pulmes.

Quando voc bebe um copo de leite, ele vai para o estmago. Da a pergunta: o que o leite tem a ver como desintoxicante pulmonar por substncias nocivas?

Resposta: Nada! O leite pode ser considerado alimento, nunca um preventivo de intoxicao. Sua utilizao at prejudicial, uma vez que acreditando no seu valor, as medidas de higiene industrial e os cuidados ficam em segundo plano.

Preveno: Exames audiomtricos na admisso e a cada seis meses, uso de protetor auricular (tipo plug e/ou tipo concha), instalao das mquinas mais barulhentas em ambiente parte na marcenaria. Desse modo, apenas o funcionrio que opera a mquina fica exposto ao rudo, poupando os demais.

Tambm importante fazer a manuteno constante dos equipamentos para reduzir o volume de rudo.

Cifose e leses posturais

Causa: Postura incorreta do corpo na realizao de certos trabalhos.

Por exemplo: lixar ou serrar uma pea com as costas curvadas por longo perodo, causando dor. Parafusar uma pea localizada em local muito alto ou muito baixa, onde se tenha que manter o brao suspenso ou abaixado durante muito tempo, ou onde preciso ficar agachado. Carregar peso com freqncia.

Sintomas: Dores nas costas e na nuca, formigamento nos braos.

Preveno: Uso de cintas elsticas para preservar a estabilidade da coluna.

No permanecer muito tempo sentado ou em p. Trabalhar o mais prximo possvel da posio ideal. Assim, ao invs de erguer os braos para parafusar uma pea, subir numa escada. Se for preciso agachar-se para trabalhar numa pea em local baixo, coloc-la em cima de uma bancada. Ao carregar um objeto pesado, dividir o peso com outra pessoa.

Outras doenas de menor incidncia:Alguns trabalhadores de marcenaria podem apresentar cncer na regio do nariz (fossas nasais) devido exposio constante ao p de madeira. Outras doenas podem ocorrer, como a aplasia de medula (alteraes nas clulas sanguneas que podem provocar anemia e outras doenas mais graves). A aplasia de medula ocorre nos casos de atividades com tintas e solventes, devido a substncias como o chumbo, benzeno etc.

Acidente do Trabalho

o que ocorre pelo exerccio do trabalho, a servio da empresa, provocando leso corporal ou perturbao funcional, que cause a morte, ou perda, ou reduo permanente ou temporria, da capacidade para o trabalho.

Os acidentes mais comuns relacionados ao uso das mquinas e da madeira so os cortes, que podem chegar at a amputao de uma parte do corpo, principalmente os dedos.

Outros acidentes so as leses oculares causadas por farpas de madeira, alm das fraturas e das queimaduras por produtos qumicos.

O Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional prev que toda empresa deve ter pelo menos um funcionrio com conhecimentos de primeiros socorros, embora o ideal seja treinar duas pessoas para o caso de uma delas faltar ou sair de frias. O treinamento pode ser feito por mdicos na prpria marcenaria, ou atravs do contrato com empresas de medicina do trabalho.

Causas do Acidente do Trabalho

Muitas so as causas dos acidentes do trabalho. Em um passado no muito distante, a responsabilidade do acidente do trabalho era colocada muito mais nos trabalhadores atravs dos atos inseguros; essa tendncia acabou criando uma "conscincia culposa" nos mesmos, sendo freqente a negligncia, o descuido, a facilitao e o excesso de confiana serem apontados como causas dos acidentes.

Vamos entender o que um ato inseguro e uma condio insegura. Condio insegura

a condio do meio ambiente de trabalho, que causou o acidente, ou contribuiu para a sua ocorrncia.

Fator pessoal de insegurana

causa relativa ao comportamento humano, que propicia a ocorrncia de acidentes.

Ex: Doena na famlia, excesso de horas extras, problemas conjugais, etc.

EPCs : Equipamento de uso coletivo. Serve para proteger o trabalhador de agentes fsicos (umidade, vibrao, radiao, rudo, calor e frio); agentes qumicos (substncias txicas, corrosivas, radiao etc.) ou biolgicos (bactrias, vrus, parasitas etc.). Exemplos: detectores de gases, extintor de incndio, etc.

EPIs: Instrumento de uso pessoal, cuja finalidade neutralizar a ao de certos acidentes, que podem causar leses aos trabalhadores. O equipamento de proteo individual tambm protege contra possveis danos sade causados pelas condies de trabalho. Por exemplo: capacetes, luvas, mscaras etc.

Somente os EPIs que tm o nmero do certificado de aprovao (CA) e a marca do fabricante gravada no equipamento que oferecem proteo efetiva.

obrigado por lei que o empregado use os equipamentos de proteo onde houver risco.

Cada profissional responsvel pela conservao de seus equipamentos.

Cabe a cada um de ns pensar e atuar com segurana, a fim de evitar acidentes.

Substncias qumicas utilizadas nos processos de produo industrial prejudicam a sade, ocasionando as doenas ocupacionais.2. EMPREENDEDORISMO, TICA E CIDADANIA 2.1. EmpreendedorismoPodemos conceituar empreendedorismo a partir de dois pilares bsicos:

A capacidade individual de empreender, ou seja, de tomar a iniciativa, partir em busca de solues inovadoras e de agir no sentido de encontrar a soluo para problemas empresariais e/ou pessoais, por meio de empreendimentos.

A capacidade de gerir empreendimentos, ou seja, a utilizao de um conjunto de conceitos, mtodos, instrumentos e prticas relacionadas criao, implantao e gesto de novos negcios.

Empreender concretizar sonhos. Voltar a sonhar, acreditar neste sonho, voltar a se emocionar, comear a empreender!

Empreendedorismo no se ensina, se desenvolve, por isto que a emoo necessria, ela o combustvel, que vai alimentar este desenvolvimento, porque todas as pessoas nascem empreendedoras, assim como todo o mundo nasce com potencial para andar, jogar, tocar um violo.

Se voc vai ser um Ronaldinho, ou talvez um Bill Gates ou no, depender de muitas coisas. Mas bater uma bolinha no final de semana todo o mundo pode. Trata-se, ento, de desenvolver o empreendedorismo, de revelar e trazer tona o que j existe de uma forma inconsciente dentro de voc.

Caractersticas do Empreendedor:

Otimismo - O empreendedor otimista, cr nas possibilidades que o mundo oferece, soluciona problemas e acredita no potencial de desenvolvimento.

Persistncia - O empreendedor, por estar motivado, convencido, emocionado e crente nas possibilidades, capaz de persistir at que suas aes comecem a funcionar de forma a gerar resultados.

Iniciativa - O empreendedor no fica esperando pelos outros (a sociedade, o amigo o pai) para resolver seus problemas. Ele gosta de desafios, novas oportunidades. A iniciativa a capacidade daquele que, tendo um problema qualquer, age: faz o gol e parte para o abrao.

Autoconfiana a capacidade de acreditar em si mesmo. A crena do poder de realizao alimenta a iniciativa, fazendo com que arrisque mais, ouse mais, tenha mais segurana de que pode e de que deve realizar.

Deciso e responsabilidade - O empreendedor no fica esperando que os outros decidam por ele. O empreendedor toma decises e aceita as responsabilidades que acarretam. Energia - a energia necessria para se lanar em novos desafios, que normalmente exigem um grande esforo inicial. O empreendedor tem esta energia alimentada pela motivao que por sua vez alimentada pela emoo.

Controle - O empreendedor acredita que sua realizao depende dele mesmo e no de outras pessoas ou entidades sobre as quais no tem controle. Ele se v com capacidade de se influenciar e de influenciar os outros de tal modo que possa atingir seus objetivos.

Esprito de Equipe - O empreendedor no somente um realizador, ele tambm cria vnculos com a equipe, delega, acredita nos outros, obtm resultados por meio de outros.

Pr-atividade - O empreendedor pr-ativo, ou seja, ele se antecipa as mudanas, empreendendo as aes necessrias para se obter os resultados.

Criativo - O empreendedor no se queixa da situao do pas, dos obstculos, dos caminhos fechados, ele abre novos caminhos, com os recursos que tem para atingir os resultados que deseja.Atividade: Que tal cantarmos aquela msica do Nelson Motta e do Lulu Santos?

Canto: Como Uma Onda

Composio: (Lulu Santos/ Nelson Motta)

Nada do que foi ser

De novo do jeito que j foi um dia

Tudo passa, tudo sempre passar

A vida vem em ondas como o mar

No indo e vindo, infinito

Tudo que se v no

Igual ao que a gente viu h um segundo

Tudo muda o tempo todo no mundo

No adianta fugir

Nem mentir pra si mesmo, agora

H tanta vida l fora

Aqui dentro, sempre

Como uma onda no mar (Refro)- Com base na letra que acabamos de cantar, que relaes voc enxerga entre a letra e empreendedorismo?

Empreendedorismo e Mudanas

Ao longo de nossas vidas sempre passamos por mudanas. Quem no mudou de colgio, casa ou emprego e teve que recomear a fazer novas amizades e contatos?

Garanto que no foi algo fcil! Imaginar como seriam esses novos lugares e pessoas que passariam a fazer parte do dia-a-dia, e, principalmente, se daria para se acostumar ou ser bem-sucedido frente s novas situaes.

Hoje, vivemos uma mudana ainda mais drstica com nosso presente profissional, sem poder perder de vista o futuro que nos causa cada vez mais apreenso e insegurana. Afinal, possvel manter-se calmo diante de tantas transformaes que no sabemos como continuaro?

Como um empreendedor se comporta diante das mudanas? Ah, ele o primeiro a querer mudanas, o primeiro a agir! Ele sabe que a ao a soluo para qualquer empecilho. O empreendedor sabe que a diferena entre aquele que ou no bem sucedido est entre quem quer realizar algo e quem, efetivamente, realiza!

Ser empreendedor agir. ter motivao, ou seja, motivos para a ao. O fundamental realizar, ter a coragem de mudar e inovar sempre, buscando a concretizao de seus objetivos. O medo no paralisa, ele move o empreendedor a encarar e vencer desafios.

Qualquer pessoa pode aprender a ser empreendedora, basta ter disciplina, coragem, iniciativa e querer! Ento, se voc quer ser e agir como um empreendedor, mas v nos processos de mudana um grande entrave, perca o medo, imagine a sensao deliciosa de enfrentar e vencer um obstculo.

Dica: Ningum muda da noite para o dia" um clich, mas sbio. Comece estabelecendo pequenos desafios a voc mesmo, para criar esse hbito, mude seu comportamento. V se educando a estar aberto s mudanas e a ter a iniciativa de enfrent-las. Que tal comear com pequenas mudanas dirias?

Saia da rotina: use roupas com cores ou modelos que voc no costuma usar; mude o caminho que utiliza para ir e voltar do trabalho; mude o supermercado em que costuma realizar suas compras; freqente outros bairros; no limite seus interesses e oportunidades; mude sua rotina no trabalho, nem que seja para colocar aqueles objetos que sempre ficam na mesma posio h anos, em outro lugar completamente inusitado.

Experimente essa nova sensao e aos poucos instaure no seu processo de trabalho e no seu relacionamento interpessoal as pequenas mudanas que ao se tornarem um hbito trar maior segurana e iniciativa diante de grandes desafios.

Atividade: Reflita e pense como estas transformaes impactam em nossas vidas, e como uma pessoa com perfil empreendedor, pode tirar vantagem ou enfrentar dificuldades neste ambiente.

Devemos admitir que montar um novo negcio no uma tarefa simples. So muitas as atividades a serem executadas pelo empreendedor e sua eventual equipe, muitas tarefas que se encadeiam. Porm, no tambm nada que no possa ser conduzido por uma pessoa de boa vontade e com bom senso.

Geralmente conhecemos algum que todos os dias tm "idias brilhantes" mas que nunca se concretizam. De nada adianta sonhar se no transformamos este sonho em aes prticas que possamos empreender.

Tambm no se pode colocar estas idias em prtica sem que seja feita uma boa anlise quanto ao futuro negcio, caso contrrio poderemos estar a trilhar caminhos muito perigosos.

Aspectos a serem observados para um novo empreendimento

Existncia de mercado:- Existe mercado, para o produto e /ou servio que est sendo ofertado? Para no incorrer em erros que podem inviabilizar seu negcio, recomendvel que se faa uma pesquisa com consumidores com um perfil que v de encontro s caractersticas dos produtos e/ou servios ofertados, ou seja, o seu produto /servio dever oferecer benefcios que seus consumidores desejam obter/receber.

Relacionamento Interpessoal:

A meta do empreendedor neste mbito deve ser a de transformar a relao com seus funcionrios, convert-los em colaboradores, obtendo o comprometimento, atravs de estmulos no s financeiro, mas tambm de ordem social e integrativa.

Viabilidade Financeira: de fundamental importncia avaliar a disponibilidade financeira no s ao nvel de investimento, como tambm sob o carter operacional, para tocar o negcio, antes de inici-lo, a fim de evitar surpresas desagradveis.

Controles:

muito importante que desde o incio o empreendedor defina que controles sero necessrios para tocar o negcio, pois muitas das empresas que conhecemos hoje j foram pequenas e um dos pontos mais fortes que a ajudaram a crescer reside

exatamente neste aspecto (Tipos de controle Fluxo de Caixa, Controle de Caixa, Controle de Cheques, Avaliao de Desempenho, Balano, DRE, Curva ABC, entre outros).

Atividade: Formem grupos de cinco pessoas e de acordo com as informaes passadas pelo instrutor, identifiquem uma oportunidade de negcio, e adicionalmente, identifique pblico-alvo e benefcios que o produto/servio deve ter.

O que um Cliente ou Consumidor?

Pelo enfoque do curso, utilizaremos as denominaes cliente ou consumidor como sinnimos. Portanto: Consumidor toda pessoa fsica ou jurdica que adquire ou utiliza produto e /ou servio como destinatrio final (Artigo 2 do cdigo de defesa do consumidor).

O que servio?

"Qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remunerao, inclusive as de natureza bancria, financeira, de crdito e securitria, salvo as decorrentes das relaes de carter trabalhista". (Pargrafo 2 do Artigo 3 do cdigo de defesa do consumidor).

O que fornecedor?

" toda pessoa fsica ou jurdica, pblica ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem as atividades de produo, montagem, criao, construo, transformao, importao, exportao, distribuio ou comercializao de produtos ou prestao de servios". (Artigo 3 do cdigo de defesa do consumidor).

O que Demanda?

Podemos definir a procura ou demanda, como sendo a quantidade de um determinado bem ou servio que o consumidor estaria disposto a consumir em determinado perodo de tempo. importante notar, nesse ponto, que a demanda um desejo de consumir, e no sua realizao.

Demanda o desejo de comprar. A base de sustentao da Demanda tem origem na hiptese que toma como base a escolha do consumidor entre diversos bens e /ou servios que seu poder aquisitivo permite adquirir. Essa procura seria determinada pelo preo do bem ou servio; o preo de outros bens; a renda do consumidor e seu gosto ou preferncia.

A Demanda uma relao que demonstra a quantidade de um bem ou servio que os consumidores estariam dispostos a adquirir a diferentes preos de mercado. Assim, a funo Procura representa a relao entre o preo de um bem e a quantidade procurada, mantendo-se todos os outros fatores constantes. Quase todos os produtos/servios obedecem lei da procura decrescente, segundo a qual a quantidade procurada diminui quando o preo aumenta. Isto decorre em funo dos indivduos estarem, geralmente, mais dispostos a comprar quando os preos esto mais baixos.

O que Oferta?

Enquanto a demanda est relacionada ao comportamento dos consumidores, a oferta est relacionada ao comportamento dos vendedores, demonstrando que a quantidade a ser produzida (ofertada), guarda uma relao direta com o nvel de preo que esto dispostos a praticar. Os vendedores possuem uma atitude diferente dos consumidores, frente aos preos altos. Se estes afetam negativamente o poder de compra dos consumidores, estimulam os vendedores a produzirem e venderem mais. Portanto, quanto maior o preo maior a quantidade ofertada. A funo Oferta nos d a relao entre a quantidade de um bem que os produtores desejam vender e o preo desse bem, mantendo-se o restante constante.

E finalmente o que mercado?

Mercado se constitui no conjunto de relaes entre clientes, fornecedores, concorrentes, fluxos de oferta e demanda, para atender de forma adequada o consumidor.

Conhecendo o Mercado

Quando pensamos em abrir um negcio, normalmente temos alguma motivao, ligada a uma satisfao pessoal, mas no podemos perder de vista, que independentemente do tipo de negcio que desejamos abrir, necessariamente o negcio ter de gerar lucros e no prejuzos, para que isso acontea, temos de focar todo nosso planejamento para o mercado ao qual desejamos trabalhar, mas antes de avaliarmos estes mercados, vamos a uma breve reviso do que vimos, focando em algumas regras bsicas de mercado:

Quais so as leis de mercado?

1 lei - Muita oferta e muita demanda geralmente elevam a concorrncia.

2 lei - Muita oferta e pouca demanda geralmente reduzem os preos oferecidos.

3 lei - Pouca oferta e muita demanda geralmente elevam os preos oferecidos.

4 lei - Servio ou produto, nico, exclusivo e diferenciado forma seu preo e mercado.

Mercado Consumidor

O principal desafio do empreendedor ser o de transformar o potencial mercadolgico e os nmeros detectados na avaliao do mercado em negcios.

Uma empresa no nasce por um passe de mgica: faz-se necessria uma ao empreendedora, de algum como voc que deve ser capaz de observar, analisar e formular um empreendimento capaz de gerar os benefcios que voc espera receber, e que paralelamente possa gerar bens e /ou servios que produzam satisfao dos consumidores que vierem a utiliz-los.

O mercado como vimos anteriormente a relao entre a oferta /pessoa ou empresas que desejam vender bens e /ou servios. Vendo por este angulo quando voc decide abrir um negcio, para atuar no mercado, significa dizer que voc passa de consumidor a provedora neste mercado, gerando mais oferta.

Para que esta empreitada tenha sucesso, o empreendedor dever buscar informaes para que se possa estruturar e entender melhor o Mercado Consumidor, o Mercado Concorrente e Mercado Fornecedor.

Mercado Fornecedor

O mercado fornecedor formado pelas empresas e pessoas que fornece algum produto e /ou servio para que sua empresa possa fabricar e /ou vender /revender seus prprios produtos ou possa fornecer servios. Assim, se voc possui uma serralheria, so seus fornecedores os vendedores de ao, solda, ferramentas, bem como de todos os insumos necessrios para manuteno de sua atividade.

O mercado fornecedor o ponto de partida para o empreendedor iniciar seu negcio, pois a empresa depende de seus fornecedores o mercado fornecedor no sentido da disponibilidade dos produtos que deseja comercializar. O nvel de conhecimento desse mercado vai se refletir diretamente nos resultados pretendidos pela (o) empreendedor.

Buscar informaes sobre fornecedores dos materiais que sero necessrios para produzir e vender produtos ou prestar servios constitui ento numa atividade vital para sobrevivncia do negcio.

Aspectos importantes relativos ao mercado fornecedor:

- Distncia fsica;

- Referncias;

- Custo de frete;

- Qualidade;

- Capacidade de fornecimento;

- Preo;

- Prazo;

- Forma de pagamento e de entrega.

- Incentivos Fiscais

- Tributos incidentes

2.2. tica e CidadaniaGrandes transformaes ocorreram no ciclo da histria da humanidade desde a experincia filosfica e democrtica vivida pelos gregos antigos, quando instauraram a razo, desmistificando preconceitos e mitos, e quando derrotaram tiranias, estando o cidado no poder, h dois mil e quinhentos anos atrs.

O mundo conheceu o poder monrquico fundado em heranas divinas, que usurparam o poder do cidado; surgiram novas descobertas filosficas, cientficas e invases territoriais em nome da civilizao, transportando modos distintos e diferenciados de viver, vindos derrocada das monarquias e imprios, fato que conclamou os indivduos a uma nova postura ante os assuntos polticos.

Emergiu, ainda, uma era de revolues e guerras: a Revoluo Francesa, a Inglesa, a Americana, o Manifesto Comunista, o Nazismo, o Fascismo, a Guerra Espanhola, as I e II Grandes Guerras Mundiais, as duas Guerras do Golfo e outros tantos conflitos nacionais e internacionais que ensandeceram e continuam a ensandecer as conscincias dos povos. E hoje, com o advento de novas tcnicas, tecnologias e processos mais agressivos de globalizao, as mudanas ocorrem de forma muito mais complexa, acelerada e de modo camuflado que exige uma atitude crtica, apurada. Portanto, falar sobre tica e cidadania ter em mente todo esse elenco de fatos e acontecimentos. No entanto, os eventos e fenmenos humanos esto sujeitos s interpretaes, os mais distintos e diferenciados quanto s vises socioeconmicas, poltica e culturais.

Alm disso, os fatos no se apresentam verdadeiramente reais simplesmente, porque algum se prope a tecer novas interpretaes e descobertas. Por detrs de cada discurso, emerge um tipo de ideologia na hermenutica utilizada. o olhar do sujeito que se pe sobre o objeto dado a sua cultura, a sua estrutura mental e a sua postura valorativa.

Da tica

Etimologicamente a palavra tica, em grego = ETHOS designa a morada humana.

O ser humano separa uma parte do mundo para, moldando-a ao seu jeito, construir um abrigo protetor e permanente.

tica significa, portanto, tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que seja uma moradia saudvel: materialmente sustentvel, psicologicamente integrada e espiritualmente fecunda.

A tica um conjunto de princpios e disposies voltado para a ao historicamente produzida, cujo objetivo orientar s aes humanas. A tica existe como uma referncia para os seres humanos em sociedade, de modo tal que a sociedade possa se tornar cada vez mais humana.

Ela questiona se as normas e regras de conduta moral realmente fazem bem a todos e devem ser obedecidas ou se existem apenas porque convm a alguns.

A preocupao maior da tica com todos os seres humanos, independentemente das diferenas de cor, sexo, idade, situao econmica, escolaridade, etc., pois os considera igualmente feitos da mesma massa com inteligncia; capacidade de calcular e fazer planos; paixes; medos; carncias; sonhos; ideais e fraquezas.

Quando a Moral probe ou ordena, em geral uns se beneficiam disso os que tm maior poder, gozando de privilgios -, e outros no: os subordinados, discriminados e excludos de direitos.

Nas sociedades machistas, por exemplo, a moral sexual muito mais rgida com as mulheres do que com os homens.

Entre a moral e a tica h uma tenso permanente:

A ao moral busca uma compreenso e uma justificao crtica universal;

A tica por sua vez exerce uma permanente vigilncia crtica sobre a moral, para refor-la ou transform-la.

tica tem a ver com o certo e o errado, o bom e o mau, a virtude e o vcio.

tica pode significar carter (norma moral - quando respondidas por suas conscincias) quanto sentimento de comunidade (normas jurdicas - colocadas pela sociedade e respondidas pelo Estado - Leis).

tica, Cincia, Tecnologia e Meio Ambiente

Segundo Weil in Satio e Wuensch (1999), a cincia se destacou da filosofia e das tradies espirituais, ela se separou tambm da tica. Afastada da tica e eliminando todo sentimento do sujeito, a cincia tornou aos poucos fria, puramente racional e desligada de toda ordem de preocupao humanitria.

A cincia e a tecnologia no podem ser separadas nem do ser humano que observa e experimenta nem dos princpios ticos. Se quisermos contribuir para melhoria e qualidade de vida, precisamos mais do que nunca colocar a cincia e a tecnologia a servio da tica e dos valores universais.

A moral dominante desse sistema econmico separa a natureza da cultura, e com isso desumaniza a natureza e desnaturaliza o homem. Preservar e cuidar da natureza preservar e cuidar da humanidade, das geraes atual e futura. Preservar e cuidar do meio ambiente uma responsabilidade tica diante da natureza humana.

A tica um comportamento social, ningum tico num vcuo, ou teoricamente tico. Quem vive numa economia a-tica, sob um governo antitico e numa sociedade imoral acaba s podendo exercer a sua tica em casa, onde ela fica parecendo uma espcie de esquisitice. A grande questo destes tempos degradados em medida uma tica pessoal onde no exista tica social, um refugio, uma resistncia ou uma hipocrisia. J que ningum mais pode ter a pretenso de ser um exemplo oral sequer para o seu cachorro, quando tudo sua volta um exemplo do contrrio.Luis Fernando Verssimo

Como deve ser formado um Cdigo de tica

A elaborao de um cdigo de tica, realiza-se como um processo, ao mesmo tempo educativo no interior do prprio grupo. E deve resultar num produto que cumpra tambm uma funo de cidadania diante dos demais grupos sociais e de todos os cidados.

Um cdigo de tica comea pela definio dos princpios que o fundamentam e se articula em torno de dois eixos de normas, direitos e deveres.

Quais os limites de um Cdigo de tica

Um cdigo de tica no tem fora jurdica de lei universal, mas prev sanes para os descumprimentos de seus dispositivos. Estas sanes dependero sempre da existncia de uma legislao, que lhe juridicamente superior, e por ela limitada.

tica e Esttica: outros valores

Os grupos sociais criam seus prprios valores sobre gosto, moda, beleza, etc... Estas questes estticas sempre estiveram presentes em todas as sociedades.

O conceito de belo diferencia-se conforme a poca, o local e a sociedade, comprovando que o belo relativo, dependendo de diversos fatores.

Portanto, no podemos considerar os nossos conceitos como se fosse verdade nica. O que bonito, hoje, pode no ter sido no passado e pode no ser no futuro.

Somente neste sculo, a esttica passou por grandes mudanas, em parte em funo da preocupao com a preveno de doenas. Da a divulgao de modelos do que saudvel como, por exemplo, o de peso ideal.

Mas nem sempre foi assim at o final do sculo passado o que hoje interpretamos como sendo obesidade, gordura excessiva, era sinal de riqueza, boa vida e fartura na mesa. Outro exemplo interessante diz respeito pele bronzeada. O bronzeamento da pele pode ser interpretado como status, posio social. Para ter a pele bronzeada necessrio tempo e dinheiro para tirar frias, para ir praia ou piscina, e nem todos tm esse lugar ao sol.

No entanto, o cncer de pele por exposio ao sol est mudando essa mentalidade, fazendo com que antigos valores estticos sejam retomados.

Houve pocas em que a cor bronzeada revelava o trabalho no campo. Aqueles que tinham dinheiro no trabalhavam diretamente na lavoura. Ento, o hbito de usar chapu e sombrinha estava de acordo com a inteno de manter a pele alva como leite, garantindo tambm a diferenciao entre as classes.

Hoje, manter a pele alva como leite significa proteger-se de doena.CIDADANIA

Ningum nasce cidado, torna-se cidado pela educao, porque ela que atualiza a inclinao potencial e natural dos homens vida comunitria ou social.

Cidadania , nesse sentido, um processo, que comeou nos primrdios da humanidade e que se efetiva atravs do conhecimento e conquista dos direitos humanos, no e como algo pronto, acabado, mas, e sim algo que se constri.

No bastam os desenvolvimentos tecnolgicos, cientficos para que a vida fique melhor. preciso uma boa e razovel convivncia na comunidade poltica, para que os gestos e aes de Cidadania possam estabelecer um viver harmnico, mais justo e menos sofredor.

Foi atravs do impeachment que ocorreu a luta pela redemocratizao do Brasil. Foi atravs deste fato que os brasileiros passaram a entender que a democracia pode funcionar. Assim surgiu o Movimento pela tica na Poltica, tendo como princpio o fato da democracia. No sobreviver sem tica. Este movimento comeou sem muito poder, mas foi conseguindo mobilizar o apoio de entidades, de representantes da sociedade e de lideranas polticas.

Ganhando a envergadura necessria para um salto democrtico e cidado nasceu a Ao de Cidadania. Nessa Ao de Cidadania, surgida da fora social, apareceu uma nova idia para a sociedade: combater a fome. Nela estava expressa a indignao frente misria, que o maior Crime moral que a sociedade pode cometer. A Ao da Cidadania uma ao da sociedade contra a fome.

Para Hebert de Souza (Betinho), o grande impulsionador daquela Ao de Cidadania, o caminho para se Mudar um pas depende principalmente da sua cultura e de seus valores ticos. Ela julgava que a TV, de um modo geral, era antitica. Porque no conclamava os cidados para o protagonizo Poltico, nem os educava nos valores fundamentais para a vida em comum. Ento, ele nomeia e privilegia os princpios, os quais julgavam mais essenciais para a participao poltica dos cidados:

A cidadania, tal como a tica, est diretamente ligada ao bem-estar, ao bem-viver, dignidade humana. Embora muito relacionadas no so, contudo, a mesma coisa.

Enquanto a tica se baseia na natureza e condio humana, as bases da Cidadania esto nas relaes das pessoas com o Estado.

As ligaes entre ambas so, entretanto, to fortes, que em muitos casos, o que se considera falta de tica tem mais a ver com falta de cidadania. Analisemos, por exemplo, a morte de 5 bebs, em maio de 1997, em Pernambuco, vtimas de um erro da auxiliar de enfermagem do Posto de Sade Municipal, que , ao invs da vacina trplice contra coqueluche, ttano e difteria aplicou neles insulina.

A enfermeira foi descuidada, desatenciosa, irresponsvel, e, por isso, deve ser julgada com a nica culpada?Talvez sim, talvez no. Ser que a formao profissional que recebeu foi eficaz? A escola que lhe deu um certificado avaliou corretamente sua competncia?

Quais os critrios do Posto de Sade para sua contratao?

A administrao se preocupou com a qualidade dos servios oferecidos? E a Vigilncia Sanitria?

Os medicamentos estavam devidamente organizados, catalogados, para que no houvesse possibilidade de confuso? A enfermeira estaria ocupando a funo que realmente deveria?

Em quais condies desenvolvia-se o seu trabalho? No estaria ela acumulada de afazeres, em virtude da dispensa de funcionrios para diminuio das despesas do estado?

No estaria estressada por ter que dar conta de dois empregos e horas extras devido ao seu baixo salrio?

Tendo percebido que as condies de trabalho e de organizao no Posto de Sade no eram favorveis, teria a enfermeira reclamada, protestado, denunciado, ou se omitido, sentindo-se apenas vtima da m qualidade da educao, da Sade e da Poltica no Brasil?

ATIVIDADE:

Voc se lembra de outros casos em que no-atendimento dos direitos de cidadania comprometeu a competncia e/ ou a tica? Comente-os. 3. QUALIDADE NO PROCESSO 5 S

Para otimizar recursos e obter um trabalho de qualidade preciso empregar conceitos modernos de trabalho e pequenas atitudes no dia-a-dia podem fazer a diferena, melhorando as condies ambientais e principalmente estimulando a produo criativa.

Essas lies podem ser aplicadas no s na comunicao social, como tambm no cotidiano da vida familiar e no ambiente de trabalho e os 5 S so atitudes que do nova vida s nossas atividades, incrementando as relaes e o ambiente de trabalho, com reflexos na produo.O que 5S?

O 5S um modo simples de melhorar as relaes e o ambiente no trabalho, simplificando procedimentos, otimizando recursos e tempo. O resultado o melhor desempenho profissional e de servios, com reflexo direto na satisfao de usurios e na produo. No preciso mudar de trabalho. Mas sim, o seu modo de trabalhar. Quem ganha com isso, somos todos ns.

Os 5S so: Seiri - Senso de Utilizao Seiton - Senso de Ordenao Seisou - Senso de Limpeza Seiketsu - Senso de Sade Shitsuke - Senso de AutodisciplinaPratique DiariamenteEssas cinco palavras em japons so sinnimas de melhoria no trabalho.Elas vm sendo aplicadas em um processo de educao e treinamento, atingindo todos os nveis do rgo ou empresa. Os 5S so conceitos a serem entendidos, incorporados e praticados diariamente. SEIRI

Saber onde e qual o lugar de cada pea. Analisar os locais de trabalho e classificar todos os itens - objetos, materiais, relatrios - de acordo com critrios de utilidade ou freqncia de uso. Feito isso, retire do ambiente tudo o que no precisa estar ali.

Vantagens:Voc elimina excessos e desperdcios, libera espao fsico, descarta informaes e controles desnecessrios ou ultrapassados. Criam-se facilidades de trnsito interno, maior senso de organizao e economia, e aumento de produtividade. SEITON

Organize objetos, materiais e informaes teis da maneira mais funcional, possibilitando acesso rpido e fcil.Prtica:- determine o lugar certo dos itens necessrios ao trabalho;

- padronize a forma de guardar e localizar os objetos e informaes;

- crie cdigos de aes, etiquetas ou avisos para maior facilidade na ordenao, atentando para os riscos da poluio visual;

- coloque o material que usado diariamente em local de fcil acesso;

- organize o material utilizado com menor freqncia, separando-o dos demais.

Vantagens:Praticando o Senso de Ordenao fica muito mais fcil encontrar o que foi guardado, alm de haver utilizao racional do espao. Ocorre reduo do cansao fsico e mental, e melhoria na comunicao. SEISOU

Praticar a limpeza significa ter compromisso em manter limpo o seu local de trabalho, antes, durante e aps a jornada diria. Assim como, mostrar-se limpo.

Prtica:O senso de limpeza comea pelos cuidados com a prpria aparncia fsica e condies psicolgicas. Esteja bem consigo mesmo, em harmonia com as boas energias do mundo.

No Trabalho:- identifique e elimine as causas da sujeira e poeira;

- limpe tudo, desde armrios, equipamentos e mesas;

- incentive seus colegas a fazerem o mesmo;

- certifique-se da existncia de cestos de lixo adequados;

- procure produzir sem gerar lixo;

- desligue e cubra as mquinas e equipamentos ao final do expediente;

- mantenha arquivos fsicos e lgicos sempre atualizados. Vantagens:Cuidados no dia-a-dia tornam o ambiente mais agradvel e sadio, previnem acidentes, contribuem para a preservao de equipamentos, reduzem o desperdcio e evitam a poluio. Detalhes da limpeza melhoram a imagem interna e externa do local de trabalho. SEIKETSU

preciso ter preocupao com a sade em todos os nveis: fsico, mental e emocional. No s no ambiente fsico que as melhorias so necessrias. Voc precisa ter plena conscincia dos aspectos que afetam sua sade e agir sobre eles.

Prtica:- mantenha as condies do ambiente fsico propcio sade;

- execute um programa de Exame Peridico de Sade;

- cumpra e melhore os procedimentos de segurana individual e coletiva;

- realize avaliaes peridicas das condies do ambiente de trabalho;

- promova um bom clima de trabalho, ativando franqueza e delicadeza nas relaes entre as pessoas.Vantagens:A sade do ambiente traz satisfao e motivao pessoal, previne e controla o stress, danos e acidentes, e melhora a qualidade de vida. SHITSUKE

Pratique os "S" anteriores, sem descuidar do constante aperfeioamento. a busca do autodesenvolvimento.Prtica:- crie procedimentos claros e possveis de serem cumpridos. Em caso de no cumprimento, descubra a causa e atue;

- seja claro e objetivo na comunicao escrita ou oral;

- cumpra os horrios marcados para compromissos;

- s existe dedicao e afinco quando as pessoas se comprometem com aquilo que esto fazendo. Isso s ocorre com participao;

- ao atribuir uma determinada tarefa, esclarea sempre o por qu de sua execuo.

Vantagens:O Senso de Autodisciplina traz a conscientizao da responsabilidade em todas as tarefas, por mais simples que sejam. Os servios so realizados dentro dos requisitos de qualidade. H a consolidao do trabalho em equipe e o desenvolvimento pessoal.

4. RESDUOS DE MADEIRA E AS QUESTES AMBIENTAIS

A indstria do setor moveleiro no Brasil, segundo dados da ABIMVEL - Associao Brasileira das Indstrias do Mobilirio, constituda por cerca de 13.500 micros e mdias empresas que utilizam como matria-prima principal em seus produtos, a madeira macia ou chapas de madeira reconstituda (aglomerado, MDF, OSB, compensado), deparando, portanto, em seus processos produtivos, com volumes cumulativos de resduos que impactam diretamente as questes ambientais.

Este setor pertence cadeia produtiva de madeira e mveis, que pode ser segmentada em trs grandes vertentes: o processamento eletrnico, o de papel e celulose, o de energia, representado pela lenha e carvo vegetal.

A indstria de mveis situa-se na cadeia de processamento mecnico. Este segmento caracteriza-se pela utilizao de madeira bruta e a aplicao de processos para seu desdobramento em trs estgios:

a) laminao, chapas / painis e serrarias;

b)compensados, lminas, aglomerados, MDF, OSB, beneficiamentos e PMVA;

c) mveis, embalagens, caixotaria, carpintaria, cabos construo civil, outros.

A indstria de mveis, particularmente na cadeia da madeira e seus derivados, tambm utiliza como materiais o plstico, vidro, ferro, poliuretano, laminado plstico, tecido, espuma, entre outros, que eventualmente surgem como inovao de design ou interesse comercial. No Brasil, porm, a madeira, sob qualquer estgio de processamento, a principal fonte de matria-prima na produo industrial de mveis.

Segundo dados da Revista da Madeira-projeto MADRES-PR, estima-se que somente no primeiro processo (laminao, chapas/ painis e serraria), 50,71% do volume de toras de madeira (cerca de 19.255.000 m3) so transformados em resduos e a maior perda se d no beneficiamento da madeira, chegando, em alguns casos, ao extremo de at 80% de uma rvore desperdiada entre o corte na floresta e a fabricao do mvel (IBQP-PR, 2003).

Estes dados expressam a importncia do setor na economia nacional e, tambm, a preocupao que devemos ter com esta atividade industrial, tanto na preservao ambiental como no uso racional dos recursos naturais que dispomos.

Resduos de Madeira

A gerao de resduos conseqncia natural da transformao da madeira. Sua origem derivada imediata da transformao da madeira macia ou painis de madeira reconstituda.Os resduos so classificados de acordo com suas caractersticas morfolgicas, sendo classes de resduos como: cavacos (resduos com dimenses mximas de 50x 20mm);

maravalha (resduo com mais de 2,5 mm);

serragem (partculas com dimenses entre 0,5 a 2,5 mm);

p (partculas menores que 0,5 mm);Os principais aspectos relacionados aos resduos oriundos das empresas moveleiras podem ser classificados quanto:

a) ao tipo de matria-prima utilizadaNo caso da madeira macia o resduo no txico, podendo ser aproveitado em granjas como forrao para a criao de animais, e na agricultura para auxiliar na reteno de umidade do solo.No caso dos painis de madeira processada, o aproveitamento de resduo est mais limitado queima para gerao de energia. Nos dois casos, o descarte indevido pode causar poluio nos recursos hdricos, inutilizao de reas que poderiam ser melhor aproveitadas e poluio de maneira geral.

b) ao tipo de processo empregadoO maquinrio mais moderno dispe de recursos que reduzem perdas e coleta resduas com maior eficcia;

c) ao tamanho da empresaEm pequenas empresas existe menor controle na gerao de resduos, na sua coleta e reaproveitamento;

d) a localizao da empresaO aproveitamento dos resduos pode ser facilitado pela proximidade de setores que os utilizem em seus processos.

Pode-se verificar que o destino dos resduos do setor moveleiro, ainda to segmentado e diversificado, tratado sem a devida preocupao. Fazem necessrias aes conjuntas entre empresrios, poder pblico, instituies de ensino e pesquisa, rgos de fomento e designers, na busca de um plano de desenvolvimento sustentvel e para clarificar as vantagens de um mvel planejado do ponto de vista econmico e ambiental, estimulando um modelo de menor desperdcio na matria-prima de produo menos importante e de resduo zero.5. TECNOLOGIA DA PINTURA DE MVEISCom a evoluo dos processos produtivos, o pintor de mveis passou a atuar com diversos substratos. Agora, voc vai conhecer os materiais mais utilizados na indstria moveleira.

5.1. Tipos de Superfcies:

Madeira Macia (madeira de lei, pnus)

A madeira macia foi a primeira matria prima utilizada na fabricao de mveis. A evoluo dos mveis de madeira de lei (Jacarand, Mogno, Imbua, Cerejeira, Ip, etc...) intensifica-se a partir de 1930. Fazendo um paralelo com os tempos atuais a madeira macia de lei passou a ter fatores limitadores como: Escassez de madeira de lei (nativa);

Alto custo e prejuzo que rvores nativas derrubadas causam ao meio ambiente;

Alto custo de transporte. Estas rvores so nativas de Rondnia, Par, Maranho, etc;

Impossibilidade de montagem de uma indstria com produo em larga escala, devido falta de padronizao da madeira de lei (uma rvore nunca igual outra) e sua tendncia ao empenamento;

O fato do mvel de madeira macia ser pesado e no se adequar a arquitetura atual, que se caracteriza por ambientes pequenos.A aplicao da Madeira de Lei na indstria de mveis se d em:

mveis artesanais;

elementos que compe o mvel (encabeamento, molduras, apliques, puxadores, etc.);

quando laminadas so utilizadas como revestimento para todo tipo de mvel.Pnus

largamente utilizado, no apenas por ser uma espcie de rpido crescimento, mas tambm por que apresenta caractersticas favorveis e rene condies tcnicas que proporcionam: Inmeros tipos de acabamento devido a sua superfcie lisa e homognea;

Maior usinabilidade (entalhes);

Maior durabilidade;

Estabilidade dimensional (confere resistncia a empenamentos e deformaes).Na indstria de Mveis utilizado em:

dormitrios;

mveis de sala;

mveis de cozinha, etc.

Caractersticas da madeira macia:

Alta resistncia fsica e mecnica;

Durabilidade;

Confere peso aos mveis. MDF

O MDF uma placa de fibra de madeira de mdia densidade; aproxima-se da madeira macia, devido a sua consistncia e sua aparncia. um material moderno, fabricado atravs do processamento de fibras de madeira secas aglutinadas por resinas de uria e prensadas. O material moldado em painis lisos sob alta temperatura e presso.Possui boas qualidades em funo do acabamento, no empena e possibilita uma boa aparncia, resistente umidade e no possibilita o ataque de insetos e fungos.

Possuem dimenses com 2750 mm x 1830 mm e espessuras variadas de 6mm a 30mm.

Na indstria de Mveis utilizado em:

porta de banheiro

porta de dormitrios

porta de mveis para cozinha

frente de gavetas

lateral de gavetas

mveis infantis

estande

mvel de escritrio

mesa de canto

tampo de mesa

moldura

aplique

cadeiras

rack

estrado de cama

peas para estofados

peas entalhadas, peas torneadas.

O MDF a matria-prima ideal para projetos de mveis ou outros, que apresentam detalhes de usinage. Exemplo: Peas com bordas usinadas (molduras);

Peas com detalhes usinados na face principal;

Peas entalhadas.

Aglomerado

Material muito utilizado na produo de mveis em srie, geralmente mvel popular e de baixo custo. Apresenta pouca resistncia umidade e pouca durabilidade, resistente ao empeno e expanso.

O aglomerado produzido com a aplicao de presso e calor sobre partculas de madeira (cavaco) previamente coberta com adesivo e resina sinttica (uria quente), esta mistura aumenta tambm sua resistncia aos insetos (cupins) devido mistura de produtos qumicos que matam os insetos e outros fungos.

Pode ser encontrado em vrios tamanhos: 2200mm a 2750mm de comprimento por 1830mm de largura e sua espessura varia de 4mm a 30mm.

O Aglomerado tem como caractersticas:

Trabalhabilidade fcil e em qualquer direo (isenta de ns);

Produto de alta tecnologia, gerando uma excelente padronizao (garantia de especificao);

Padro de qualidade ao longo do tempo mantido;

Frente alta tecnologia hoje existente tambm nas indstrias moveleiras, o aglomerado se constitui na matria-prima bsica ou principal para atender aos requisitos atuais do processo de produo que exige especificaes tcnicas rigidamente controladas;O Aglomerado tem como vantagens:

A produo de mveis mais leves;

Fcil conservao em funo dos revestimentos e acabamentos utilizados;

Mveis funcionais, podendo ser adaptados em pequenos ou grandes ambientes;

Facilidade na composio de mveis e, em especial, para modulados com garantia de padronagem.

Na indstria de Mveis utilizado em:

Dormitrios;

Cozinhas;

Estantes;

Mveis de Sala;

Mveis de Escritrio.

A Durabilidade de um mvel feito de aglomerado depende de alguns fatores como:

Espessura do painel em relao a utilizao e desenho do mvel;

Correta utilizao de acessrios e acabamentos.Alguns cuidados que devemos ter na utilizao do aglomerado:

Fixao: deve ser efetuado com parafuso adequado e desenvolvido para madeira aglomerada (recomendvel utilizar parafuso de corpo reto e rosca soberba, buchas plsticas com a devida pr-furao).

Dobradias: deve-se utilizar aquelas com fixao nas faces da chapa e parafusos com pr-furao. As mais indicadas so as dobradias de caneca.

Vedao do topo: alm de esttico (embelezamento do mvel) tem uma uno primordial que a proteo do produto contra a ao da umidade ou gua. A vedao deve ser colocada em todos os topos visveis ou no. As mais utilizadas so: fitas de bordo (papel, plstica, ABS), perfis de madeira ou PVC.

Acabamento das faces: deve ser feito em ambas as faces com o mesmo procedimento para garantia da estabilidade e funo esttica. Os resultados so lminas de madeira, laminado plstico de alta presso (Frmica), revestimento melamnico (BP), pintura, revestimento F.F, Filme de PVC, etc.

A montagem e desmontagem do mvel devem ser feitas por uma pessoa especializada (montador).

O cliente/ usurio deve ser esclarecido que no aconselhvel a mudana do mvel na residncia aps a montagem, quando isto acontecer indicado que o mvel seja totalmente esvaziado.

A conservao e limpeza para todos os tipos de revestimento devero ser feita com um pano umedecido com gua, se necessrio adicione detergente neutro. No caso das manchas persistirem utilize um pano macio levemente umedecido com gua e lcool.

Nunca utilize produtos abrasivos, como saponceos, esponjas de ao e outros.

O painel de aglomerado ao sair da fbrica de matria-prima recebe um tratamento contra insetos, porm, deve ser evitado o contato com qualquer superfcie infestado por cupins, porque todo produto derivado de madeira pode sofrer ao dos mesmos.

No deve ser exposto ao direta da gua ou em ambientes com muita umidade, pois um produto proveniente de madeira, e por isso sensvel a seus efeitos podendo causar inchamento do mvel.

Chapa de Fibra

Em paralelo ao desenvolvimento do compensado, surge a chapa de fibra (chapa dura), utilizada em fundos de armrios e gavetas.

Com o objetivo de aproveitamento dos resduos de serrarias (depois de vrios experimentos e inmeras tentativas), chegou-se a um mtodo, que consiste em picar, reaglutinar e obter uma pasta, que aps sofrer resfriamento e beneficiamento, deu origem chapa de fibra de madeira.

Atualmente no Brasil a chapa de fibra feita exclusivamente com fibras de Eucalipto selecionadas e plantadas para este fim.A Chapa de Fibra tem como caractersticas:

Homogeneidade, planicidade, resistncia mecnica;

Podem ser fixados com pregos, grampos, colas, parafusos ou atravs de encaixes.A Chapa de Fibra tem como vantagens:

Excelente trabalhabilidade;

Sua superfcie lisa e plana tima para receber pinturas ou revestimentos;

Na indstria moveleira mais aplicado em fundo de mveis, em geral, gavetas e painis semi-ocos.

Painis compostos com chapa de fibra

So painis prontos que proporcionam maior velocidade e ganho real na produo. mais uma opo de matria-prima no processo de fabricao de mveis e similares.

A composio dos painis revestida com chapas de fibras, com acabamento em pintura alqudica-melaminica ou revestimento melaminico (BP baixa presso), sendo o miolo constitudo por sarrafos de pnus colados entre si ou chapas de fibras de madeiras (FW fiber wood).

A fabricao do painel com miolo com sarrafeado de pnus se d atravs do:

Corte de pnus;

Formao do blockboard - sarrafeado de pnus colados entre si (miolo);

Unio das capas e miolo com cola branca (PVA) ou uria-formoldedo;

Prensagem e formao do painel.

Miolo de fibra de madeira (FW fiver wood):

Remoo da casca de eucalipto;

Desfibramento;

Formao da chapa de fibras de madeira (FW fiver wood) miolo;

Umidificao climatizao;

Unio das capas e miolo com cola branca (PVA) ou resina uriaformoldedo;

Prensagem e formao do painel.

As Vantagens dos painis compostos so:

Miolo de sarrafeado de pnus Rigidez e alta resistncia mecnica;

Miolo de fibra de madeira (FW fiver wood) Estabilidade dimensional e resistncia ao empenamento.Na indstria moveleira a aplicao indicada:

Miolo de sarrafeado de pnus Para mveis sujeitos a grande esforos e superfcies de trabalho (tampos) por possuir alta resistncia mecnica;

Miolo de fibra de madeira (FW fiver wood) Ideal para peas de mvel com grande dimenso por possuir excelente estabilidade dimensional e resistncia ao empenamento.5.2. Preparao da Superfcie

A importncia e as finalidades do LixamentoTodo fabricante de mvel quer que seu produto tenha uma boa qualidade de pintura e que seu trabalho seja reconhecido. Para isso, deve sempre aplicar produtos de envernizamento e pintura de boa qualidade.

O primeiro passo para se obter uma boa pintura ou o envernizamento da madeira o lixamento. s vezes deixado de lado, outras vezes feito de forma errada, o lixamento um dos pontos importantes para se obter uma boa cultura ou envernizamento de qualidade.

O objetivo do lixamento eliminar as marcas de serra e plaina, nivelar e alisar a superfcie, permitindo uma perfeita ancoragem do fundo ou do verniz a ser aplicado. Deve-se observar qual o tipo de madeira, o tipo de pea (macio ou folheado) e equipamento que ser utilizado para lixar.

O lixamento dividido em trs etapas: a calibrao, o semi-acabamento e o acabamento. Isso sem usar lixas de gros muito diferentes. Em cada etapa preciso usar duas ou trs lixas que no tenham uma diferena de mais de duas granas, ou nmeros consecutivos.

a) Calibrao

Nesta etapa sero corrigidas as irregularidades mais grosseiras da superfcie da madeira. o momento de tirar a maior quantidade de material da madeira.

Durante a calibrao, cerca de 60% de toda a madeira que ser removida no lixamento deve ser tirada. Mas isso depende da sua experincia. S voc pode calcular quanto deve tirar de madeira durante cada etapa. Use lixas mais grossas, como a lixa #50 ou #60. Faa movimentos de vaivm no sentido dos veios da madeira para no provocar ranhuras.

Ateno para no pular mais de dois nmeros em cada lixamento. Se voc comeou com a lixa #50, use em seguida a lixa #60, ou no mximo a lixa #80.

Essa fase pode ser feita em mquinas operatrizes ou lixadeiras de cinta larga.b) Semi-acabamento

Nesta etapa voc vai eliminar os riscos deixados pelas lixas grossas na madeira, cerca de 30% de tudo que ser removido nas trs etapas. Use duas ou trs lixas de gros mdios, como #80, #100 ou #120, e no pule mais de dois gros entre cada lixamento. Faa movimentos de vaivm ainda no sentido dos veios da madeira. Nesta fase voc tambm pode usar a lixadeira de cinta estreita.

c) Acabamento

A terceira etapa do lixamento a que deve ser mais cuidadosa, pois o toque final do seu trabalho. Use lixas de gro finas, como #150, # 180 e #220, e faa o trabalho manualmente ou numa mquina de cinta estreita. No pule nenhum nmero entre uma lixa e outra; faa movimentos de rotao e no pressione com fora a lixa contra a madeira. Nesta etapa voc vai remover cerca de 10% de toda a madeira removida nas trs etapas.

Se voc quiser fazer um lixamento ainda mais refinado, use no final uma lixa muito suave, #280 at #600, fazendo os mesmos movimentos. Para acabamentos finos, tambm existe uma lixa especial (A219, da Norton), que vem com uma substncia lubrificante (No Fil ou estearato de zinco) e evita o empastamento da lixa, deixando o mvel ainda mais bem acabado e pronto para aplicar vernizes ou seladoras.

Utilizao de Lixas

Devemos comear com as lixas mais grossas, depois as mdias e por fim as finas, para obtermos um bom acabamento.

As lixas so classificadas de acordo com o grau de abrasividade, medido pelo tamanho do gro. Ou seja, quanto mais grosso for o gro abrasivo, mais spera ser a lixa e maior poder de lixamento ela ter. As lixas so identificadas por nmeros (#) que vo de 16 a 600. A lixa # 16 a de gro mais grosso do mercado e a # 600, do mais fino.

Este valor se define como grana de uma lixa abrasiva. Quanto maior for o nmero de grana menor ser a retirada do material conseguida. O tipo de grana da lixa est diretamente ligado ao tipo do trabalho ao qual est sendo utilizada.

Para se obter uma superfcie bem lixada, deve-se usar, no mnimo, quatro lixas, para a obteno de uma superfcie sem rachaduras e bem polida. importante entender que uma superfcie bem lixada, no aquela bem lisa, mas, a que apresenta uma uniformidade de textura.

As lixas devem ser usadas numa ordem progressiva e nunca ultrapassar a 50% em relao a abrasividade da lixa anterior.

Como efetuar o lixamento da madeira

O lixamento, tanto na fase da preparao da madeira, quanto aps a camada de base, tem que ser feito no sentido das fibras da madeira. Deve-se tomar cuidado quanto ao lixamento no sentido transversal (lixamento cruzado), pois os riscos ocasionados podem ser ntidos aps o acabamento final. O lixamento cruzado pode ser causado nas mquinas lixadeiras de cilindro ou contato, ou muitas vezes por descuidos do operador em lixas fitas manuais. Existem vrias maneiras de se efetuar o lixamento da madeira: Manual - com lixadeira de cinta (porttil) e lixadeira orbital.Lixadeira de Cinta

Lixadeira Orbital

Eletromecnica lixadeira de cinta (coluna)

Automtica lixadeira banda larga

Com qualquer um dos sistemas, devemos tomar cuidado ao fixarmos superfcies curvas, para no deformarmos a pea.

Podemos retirar a poeira da lixa, mas no h como evitar o seu desgaste. A lixa deve ser trocada sempre que estiver desgastada.

Lixadeira de Cinta Lixadeira Orbital Processo de Execuo do Lixamento Manual

1 PASSO Prenda a pea de modo a poder lixar no sentido das fibras.

Observao: Use calos de proteo ao prender a pea.

2 PASSO Escolha e ajuste a lixa no lixador, firmando as sobras com os dedos nas laterais do mesmo.

Observao: Use as lixas em ordem decrescente de granulao.

3 PASSO Pressione e impulsione o lixador com movimentos de vaivm no sentido das fibras.

a) Lixe, deslocando o lixador lateralmente at completar o lixamento de toda superfcie.

b) Repita esta operao at que a superfcie fique nas condies desejadas.

Observaes: Nas superfcies folheadas, cuide para no vazar a lmina.

Em superfcies curvas ou com formatos diversos, lixe manualmente ou construa lixadores especiais.Lixamento dos Fundos / Seladores

Os fundos seladores devem estar bem secos para serem lixados. Pode-se verificar, fazendo um pequeno teste de lixamento. Se formarem gruminhos na lixa, o fundo no est seco; se na lixa ficou apenas p branco, j est suficientemente seco.

Para seladora nitro, deve-se usar sempre para lixamento uma lixa fina e progressiva. Por exemplo, se na madeira for usada como ltima lixa, de grana 180, na seladora deve-se continuar o lixamento com uma grana de 400 ou at 600.Nos fundos poliuretano, devemos proceder da maneira que procedemos ao lixar o selador fundo nitro, isto , aumento gradativo das granas at finalizarmos com um grana bem fina.

Para iniciar o lixamento, deve-se respeitar o tempo de secagem indicado pelo fabricante do produto.

NO SE ESQUEA...

Devemos lixar sempre no sentido do veio da madeira, para no provocarmos ranhuras na sua superfcie.

5.3. Produtos de Acabamento

No adianta caprichar em todos os detalhes da confeco de um mvel se o acabamento estiver mal feito. O processo de acabamento protege a madeira, formando uma pelcula isolante que d maior durabilidade e tambm embeleza a pea. Sua importncia se equipara s etapas do corte, montagem e lixamento.

Os cuidados bsicos no se restringem aplicao da tinta e do verniz.

Comeam bem antes, na preparao do ambiente e do produto a ser usado.

Assim, o local reservado para fazer o acabamento precisa estar livre de p ou de qualquer partcula estranha e a madeira deve ser bem lixada, evitando que a pintura ou o envernizamento apresente imperfeies. Enfim, todo o trabalho pode ser desperdiado se o produto for aplicado numa superfcie preparada de forma inadequada.

Tintas e vernizes

A Tinta uma composio qumica lquida pigmentada que, ao ser aplicada, se converte em filme slido por mecanismos caractersticos de cada tipo de tinta. Os vernizes so como as tintas, mas no possuem pigmentos, pois so transparentes.

Ambos possuem funes prprias, so usados para decorao e em formas de pelculas protetoras de superfcies (verniz). o caso de armrios, portas de madeira, mveis em geral.

Defeitos Originrios das Tintas e Vernizes1) Aglomerao: So partculas slidas no solveis no meio.

2) Incompatibilidade: A tinta se apresenta totalmente grosseira. A resina no mistura com o pigmento.

3) Flutuao: Quando sobre a superfcie da tinta, separam-se vrios pigmentos, e mesmo homogeneizado voltam a se separar, rapidamente.

4) Sedimentao: Acontece na hora do preparo do produto. Antes de serem usados, o verniz ou a tinta devem ser misturados por inteiro e no apenas na superfcie, para ficarem bem homogneos. Quando essa mistura no feita ou ento acontece de maneira incorreta, as cargas ou pigmentos do produto ficam sedimentados no fundo do recipiente. Se usado na madeira desse jeito, provoca um brilho excessivo, inadequado quando deveria ser fosco, alm de oferecer uma cobertura falha. Este um erro grave na preparao do produto para o acabamento.

5) Gelatinizao: O tipo de diluente e a quantidade usada so importantes para se evitar alteraes na viscosidade do produto e uma possvel gelatinizao. O ideal usar apenas os diluentes especificados pelo fabricante, na embalagem.

O uso da aguarrs em produtos inadequados, por exemplo, d um aspecto gelatinoso e impede a utilizao.

Processos de secagem

Existem diversos processos de secagem tendo em vista suas formulaes. Secagem por Evaporao: To logo o solvente evapore, a pelcula seca adquire suas propriedades, so os casos das lacas, vernizes N.C., tintas (vinlicas), etc.

Secagem de Oxidao: Uma vez o filme, evapora-se o solvente e comea a oxidao que reage com a resina presente, formando um filme duro aps 24 horas, so os casos das tintas sintticas.

Secagem por Reao: So as chamadas tintas de dois componentes. A tinta e o agente de cura (catalisador) so fornecidos separadamente. Os dois componentes devem ser misturados antes do uso. A mistura tem um tempo de vida til limitado. Exemplo: Poliuretano, Epxi.

Composio bsica das tintas e vernizes:

Resinas o formador de pelcula. Sem a presena da resina os demais componentes no teriam aderncia junto aos substratos. sem dvida o componente mais importante de uma tinta.

As tintas podem ser classificadas segundo as resinas que as compem; teremos, portanto, assim, produtos sintticos, poliuretano, nitro, acrlico, epxi, etc.

Produtos Nitro-Celulose - So produtos que secam por evaporao de solventes. Logo por ser um mecanismo meramente fsico, a secagem rpida e reversvel, o que quer dizer que os produtos N.C. no resistem ao contato com solventes.

Seu revestimento de baixo slido, e tem boa secagem e boa lixabilidade.

Produtos SH ou Lacas Curveis - Ainda hoje so largamente utilizados por muitos fabricantes de mveis. Como primeiras caractersticas so produtos de maior dureza que as lacas e poliuretanos, porm pelo quimismo da reao, apesar da secagem mais rpida que um poliuretano, no tem a mesma elasticidade. Ao contrrio dos produtos N.C. podem ser limpos lcoois, no mancha, no tem problema de amarelamento em relao aos produtos PU que so mais econmicos.

Produtos Sintticos - Produtos base de alqudicas, com secagem mais lenta que todo sistema e com tendncia a amarelamento em exterior. Por sua natureza no tem resistncia a cidos e solventes fortes.

Seu uso pouco difundido na indstria de mveis, no entanto, acrescentamos aqui por considerarmos como uma alternativa a nvel industrial. Por outro lado, pode ser usado em pinturas de mveis domsticos e em acabamento de mveis para jardim.

Produtos Poliuretanos - Pelcula resultante de uma reao poliol hidroxilada (OH), com produtos que contenham grupos isocianato livres (NCO) , pois, uma tinta bi-componentes.

Existem dois tipos de isocianato:

Aromticos So produtos constitudos de alta resistncia qumica e fsica, mas, que expostos luz solar, tm tendncia a amarelar.

Alifticos Apresentam as mesmas caractersticas dos Aromticos, porm, no tm tendncia ao amarelamento.

Em geral, constituem em resinas de maior resistncia qumica e fsica e, alm disso, apresentam resistncia ao contato com solventes, conseguindo produtos com alto brilho e com boa reteno do mesmo. Ao lado da grande dureza, apresentam grande elasticidade, porm so produtos de secagem mais lenta.

Apesar a lixabilidade mais demorada no contexto geral das tintas e vernizes, so produtos que renem o maior nmero de vantagens no s para o uso de revestimento de mveis, mas tambm em outros ramos da atividade industrial.

importante salientar que devido alta reatividade do isocianato com a umidade os produtos PU, antes da secagem final, so sensveis gua.

Pigmentos so constitudos de p insolveis no meio e conferem cor e cobertura a uma tinta. Obviamente, vernizes no so pigmentados.

Cargas So produtos que acrescentados aos pigmentos, aumenta a cobertura, diminuem o brilho, do lixabilidade, etc.

Aditivos So produtos que adicionados em pequenas quantidades do ao produto propriedades especiais. Entre elas podemos citar um melhor alastramento, um anti-bolha, um anti-cratera, etc.

Solventes - So lquidos volteis que solubilizam a resina, diminuindo a viscosidade do produto. Sabe-se que uma tinta constituda de apenas resina e pigmentos seria extremamente pastosa e difcil de ser aplicada.

Recomenda-se o uso de solvente estritamente necessrio, pois o acrscimo de solvente a um produto nunca ir melhorar o seu rendimento, ao contrrio, aumentar o consumo, o custo com o nmero de mos necessrias para se atingir uma boa qualidade na pintura.Funo: Medir a capacidade que um lquido possui de dissolver ou no uma determinada resina. So eles: Verdadeiros: Quando dissolve uma resina em qualquer proporo:

Exemplo: A nitro-celulose tem como solventes verdadeiros, metil-etilcetona, acetato de etila, etc.

Latentes: Quando puros no dissolvem a resina, mas misturados aos solventes verdadeiros se tornam bons solventes. Exemplo: em relao a nitro-celulose os lcoois so latentes.

No-Solventes: no tem nenhum poder de solvncia e so tolerados em pequenas propores.Exemplos: Em relao a nitro-celulose, o toluol, o xilou, etc.

Defeitos originrios do mau uso do solvente

Falta de solvente: O filme aplicado apresentar mau nivelamento, aspecto conhecido como casca de laranja.

Solvente em excesso: Poder ocorrer escorrimento, falta de cobertura, baixa espessura no filme e mau enchimento.

Solvente muito voltil: Se os solventes usados tiverem uma taxa de evaporao muito alta, o filme facilmente apresentar nvoas, casca de laranja, alta espessura, dificuldade na aplicao e no retoque. Alm disso, provocam fervuras ou bolhas.

Tingidor - Tingir madeira consiste em colorir, uniformizar ou alterar a tonalidade original da madeira, sem prejuzo da beleza, conservando as suas fibras, inclusive, realando-as.

So utilizados, no processo de tingimento, produtos especialmente preparados e dissolvidos que, combinados em suas cores e dissolues, proporcionam as tonalidades desejadas, exigindo ateno e habilidades na sua aplicao, evitando manchas.

Recomendaes finais

Homogeneizar perfeitamente todo produto antes da aplicao;

Procurar estocar as tintas em condies de boa ventilao, temperatura, ausncia de chamas, fascas eltricas, danos mecnicos, etc;

Observar o tempo de estocagem dos produtos, procurando fazer o rodzio dos lotes que o produto armazenado mais tempo seja utilizado em primeiro lugar;

Produtos catalisados devem seguir orientaes do fornecedor.

Tipos de superfcies: Madeira Macia (madeira de lei, pnus), MDF, Aglomerado, Chapa de Fibra.

O lixamento importante para eliminar marcas, nivelar e alisar a superfcie.

Etapas do lixamento: Calibrao Etapa onde corrigida a irregularidade mais grosseira da superfcie da madeira; Semi-acabamento Elimina os riscos deixados pelas lixas grossas; Acabamento Toque final do trabalho.

As lixas so classificadas de acordo com o grau de abrasividade, medido pelo tamanho do gro, ou seja, quanto mais grosso for o gro, mais spera ser a lixa e maior poder de lixamento ela ter.

O lixamento deve ser feito sempre no sentido das fibras da madeira.

Maneiras de efetuar o lixamento da madeira: manualmente (lixadeira de cinta), lixadeiras orbitais, eltricas e lixadeira de banda larga.

A tinta composta, basicamente, das seguintes substncias: pigmento, veculo ou aglutinador, solvente ou redutor e aditivo. O p colorido presente na mistura que constitui a tinta denominado pigmento. O lquido que contm o pigmento e o torna fcil de se espalhar chamado de veculo ou aglutinador. J os vernizes no so pigmentados.

O solvente um lquido voltil que solubiliza a resina, diminuindo a viscosidade do produto.

O tingidor serve para colorir (tingir) a madeira, conservando suas fibras.

Cada produto possui uma carteira de identidade chamada boletim tcnico.

Leia sempre o boletim antes de utilizar o produto.

Cuidado!

O boletim s serve para o produto da empresa fabricante.

Nunca use boletim de fornecedor diferente.5.4. Equipamentos para AcabamentoTipos de Pistolas:

Pistola convencional; tanque de presso; sistema airless; sistema airmix; sistema eletrosttico.

- Pistola Convencional

A tinta pulverizada com auxlio de ar comprimido, que arrasta a tinta e a subdivide em gotculas minsculas no bico de fludo. O reservatrio acoplado pistola. Divide-se em:

Pistola a suco. O produto sugado da caneca atravs do cano de suco e enviado para o bico de frudo;

Pistola a gravidade. O produto desliza naturalmente para o bico de fludo.

- Tanque de Presso

Diferencia-se da pistola convencional pelo fato do reservatrio ser separado da pistola e sua capacidade acima de 1 litro. Usado geralmente em mdia e grande escala.

Figura 1 - Pistola de Gravidade

Figura 2 - Pistola de Suco

Figura 3 - Pistola Convencional

Figura 4 - Tanque de Presso

Limpeza de Pistola

Filtro de Ar

O ar deve ser filtrado de modo a separar a gua condensada. Este filtro deve ser purgado freqentemente para no causar inconvenientes pintura. A presso do ar deve ser regulada de 25 a 30 libras em acabamentos normais.

Agitador

Os tanques de presso so providos de agitadores que podem ser movidos manualmente ou com motores pneumticos. Deve-se cuidar da limpeza para um bom funcionamento e no entupimento da pistola.5.5. Processo de Pintura para Acabamento de MveisPROCESSO PEA N 01 ACABAMENTO TINGIDO NITRO

- 1 passo: aplicao de uma demo de seladora pistola;

- 2 passo: secagem e lixamento com lixa 320;

- 3 passo: aplicao de uma demo de seladora pistola acrescida de 5% de tingidor concentrado;

- 4 passo: secagem e lixamento com lixa 320;

- 5 passo: aplicao de uma demo de verniz sinttico pistola.

PROCESSO PEA N 02 ACABAMENTO NITRO- 1 passo: aplicao de uma demo de seladora pistola;

- 2 passo: secagem e lixamento com grana 320;

- 3 passo: aplicao de uma demo de seladora pistola;

- 4 passo: aplicao de uma demo de verniz sinttico pistola.

PROCESSO PEA N 03 - ACABAMENTO TINGIDO PU BRILHANTE

- 1 passo: aplicao de uma demo de tingidor boneca (pode ser aplicado diludo 5% no fundo PU e aplicado a pistola);

- 2 passo: secagem;

- 3 passo: aplicao de duas demos de fundo PU pistola;

- 4 passo: secagem e lixamento com lixa grana 280/320;

- 5 passo: aplicao de uma demo de verniz PU brilhante pistola.

PROCESSO PEA N 04 - LAQUEADO NITRO- 1 passo: aplicao de uma demo de fundo primer nitro pistola;

- 2 passo: secagem e lixamento com lixa grana 220;

- 3 passo: repetir passos 1 e 2;

- 4 passo: aplicao de uma demo de laca nitro pistola.

Obs. Se quiser obter efeito de profundidade aplicar 1 demo de verniz transparente.

PROCESSO PEA N 05 LAQUEADO P.U. BRILHANTE

- 1 passo: aplicao de uma demo de fundo primer PU pistola- 2 passo: secagem e lixamento com lixa grana 220

- 3 passo: repetir passos 1 e 2

- 4 passo: aplicao de uma demo de laca PU brilhante pistola

Obs. Se quiser obter efeito de profundidade aplicar uma demo de verniz transparente.

PROCESSO PEA N 06 EFEITO MRMORE BONECA

- 1 passo: aplicao de uma demo de fundo primer PU pistola;

- 2 passo: aplicao de uma demo de massa estuque utilizando esptula (corrigir possveis defeitos);

- 3 passo: secagem e lixamento com lixa grana 220;

- 4 passo: aplicao de uma demo de fundo primer PU pistola;

- 5 passo: secagem e lixamento com lixa grana 320;

- 6 passo: aplicao de uma demo de laca fosca PU pistola;

- 7 passo: aplicao de uma demo de tingidor e diluente rpido boneca para a formao do efeito (tingidor mrmore ou concentrado + diluente rpido);

- 8 passo: aplicao de uma demo de verniz PU pistola;

- 9 passo: secagem e lixamento com lixa grana 600/1200;

- 10 passo: aplicao de uma demo de verniz PU pistola.

PROCESSO PEA N 07 EFEITO MRMORE PISTOLA

- 1 passo: aplicao de uma demo de fundo primer PU pistola;

- 2 passo: aplicao de uma demo de massa estuque utilizando esptula (corrigir possveis defeitos);

- 3 passo: secagem e lixamento com lixa grana 220;

- 4 passo: aplicao de uma demo de fundo primer PU pistola;

- 5 passo: secagem e lixamento com lixa grana 320;

- 6 passo: aplicao de uma demo de laca fosca PU pistola;

- 7 passo: aplicao de uma de mo de tingidor esfumaado pistola e depois com caneca superior, gotejar diluente rpido para a formao do efeito;

- 8 passo: aplicao de uma de mo de verniz PU pistola;

- 9 passo: secagem e lixamento com lixa grana 600/1200;

- 10 passo: aplicao de uma demo de verniz PU pistola.

PROCESSO PEA N 08 EFEITO GRANITO

- 1 passo: aplicao de uma demo de fundo primer PU pistola;

- 2 passo: secagem e lixamento com lixa grana 220;

- 3 passo: aplicao de uma demo de fundo primer PU pistola;

- 4 passo: secagem e lixamento com lixa grana 220;

- 5 passo: aplicao de uma demo de laca PU fosca pistola;

- 6 passo: aplicao de uma demo de tingidor especial branco e depois negro, gotejados com caneca superior;

- 7 passo: aplicao de uma de mo de verniz PU brilhante;

- 8 passo: secagem e lixamento com lixa grana 600/1200;

- 9 passo: aplicao de uma demo de verniz PU pistola.

PROCESSO PEA N 09 EFEITO PTINA

- 1 passo: escovar a pea;

- 2 passo: aplicao de uma demo de fundo primer PU pistola (aumentar o diluente p/ afinar bem o produto) ranhurar a pincel;

- 3 passo: secagem e lixamento com lixa grana 220;

- 4 passo: aplicao de uma demo de laca PU fosca - cor pistola;

- 5 passo: secagem e lixamento com lixa grana 220 e 320;

- 6 passo: aplicao de uma de mo de verniz PU fosco.

PROCESSO PEA N 10 EFEITO DECAP PONTILHADO

- 1 passo: aplicao de uma demo de fundo primer PU pistola;

- 2 passo: secagem e lixamento com lixa grana 220;

- 3 passo: aplicao de uma demo de fundo primer P.U. pistola (bater c/ uma esponja p/ formao do efeito);

- 4 passo: aplicao de uma demo de laca PU pistola (aumentar o diluente para afinar o produto);

- 5 passo: secagem e lixamento com lixa grana 220 e 320;

- 6 passo: aplicao de uma de mo de verniz PU fosco.

RPROCESSO PEA N 11 EFEITO DECAP TRADICIONAL

- 1 passo: aplicao de uma demo de fundo primer PU pistola;

- 2 passo: secagem e lixamento com lixa grana 220;

- 3 passo: aplicao de duas demos de fundo primer P.U. pistola, com intervalo de duas horas entre as demos (utilizando o pincel para formao das estrias);

- 4 passo: aplicao de uma demo de laca PU cor fosca pistola;

- 5 passo: lixamento com lixa grana 320;

- 6 passo: aplicao de uma de mo de verniz PU fosco pistola.

PROCESSO PEA N 12 EFEITO DECAP CRIATIVO

- 1 passo: aplicao de uma demo de fundo primer PU pistola;

- 2 passo: secagem e lixamento com lixa grana 220;

- 3 passo: aplicao de duas demos de fundo primer P.U. pistola, com intervalo de duas horas entre as demos (utilizando o pincel para formao das estrias);

- 4 passo: aplicao de uma demo de laca PU cor fosca pistola;

- 5 passo: lixamento com lixa grana 320;

- 6 passo: aplicao de uma de mo de verniz PU fosco pistola.5.6. Prtica de Pintura

Preparo do Produto a ser Aplicado

Geralmente, todos os produtos de acabamento (tintas, vernizes) encontrados no mercado possuem um boletim tcnico, contendo as informaes necessrias para executar as preparaes de forma adequada e correta.

Contudo, como em toda preparao, seguir uma receita nem sempre leva a resultados esperados, alm de existir informaes que no constam nos boletins tcnicos, mas que so essenciais: No misturar partes de produtos de dois ou mais fabricantes; No introduzir acessrios de medio (colheres, copos) em dois ou mais tiposdiferentes de produtos, sem antes proceder a limpeza (lavagem e secagem) do mesmo;

Somente executar a mistura na seqncia correta e em local limpo;

Observar o tempo de espera entre a preparao e a utilizao;

Observar a data de validade dos componentes e da mistura;

Observar a necessidade de diluio;

Observar a necessidade de filtrar a soluo, principalmente para solues com formao de precipitados no momento da mistura.

Equipamentos utilizados na pintura

Compressor de ar

um equipamento com a finalidade de elevar a presso do ar, armazenando-o em tanques especiais hermeticamente fechados.

Tanque de compressor

um tanque equipado com dois reguladores de ar (manmetro), um regulando a presso armazenada, e outro para controle da presso de pulverizao.

Existem tanques com vrias dimenses e com presses variadas. provido de um automtico, que serve para manter a presso do ar dentro de certos limites, para ligar e desligar automaticamente.

Filtro de ar

um conjunto destinado a separar leo, poeira e umidade do ar comprimido, onde so adaptadas as mangueiras.

Manmetros

So relgios para marcar a presso do ar.

Regulador do ar

um dispositivo destinado a regular a presso do ar para a pistola e mant-la numa presso constante.

Tcnicas de Aplicao Mquina Cortina

A mquina composta por duas esteiras comandadas por um variador de velocidade. Entre as esteiras existe um cabeote com regulagem de abertura.

Pelo cabeote passa a tinta em forma de vu. A tinta bombeada de um reservatrio ao cabeote e uma calha recolhe o material excedente e volta ao reservatrio. Este equipamento indicado para pinturas de peas planas, resultando em uma camada uniforme. A abertura da cortina, ajustadas pelas bordas do fundo do reservatrio, a velocidade da linha, do bombeamento, a viscosidade e o slido de aplicao, so fatores que afetam a qualidade do revestimento. Por isso, necessrio que todos esses fatores sejam mantidos para o controle apropriado do peso da tinta aplicada (Gramagem).

Mquina de Rolo

A mquina composta geralmente por dois ou mais rolos, sendo num deles feita alimentao, transferindo o produto para o outro que faz aplicao.

O rolo aplicador normalmente de borracha. Este mtodo permite a aplicao de produtos em baixa gramagem (20-30 gramas p/ metro quadrado). Podem ser aplicados tingidores, seladores, vernizes e em certos casos at produtos pigmentados.

OBSERVAO:- Quanto ao uso de solventes para este tipo de equipamento: Todo produto para mquina de rolo ter que ser isento de solventes aromatizados, pois, os mesmos podero atacar o rolo de borracha, podendo causar srios transtornos.

Pistola Eletroesttica

Consiste no princpio de eletrizao recebe uma carga de sinal contrrio, atraindo eletrostaticamente toda a tinta, permitindo cobertura uniforme, mesmo em cantos. A tinta especial para este