apostila técnica intelbras - curso de alarmes sensores

71
Curso de Alarmes Sensores São José SC 2012

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Page 1: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

Curso de Alarmes

Sensores

São José – SC

2012

Page 2: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

© Intelbras S/A – Indústria de Telecomunicação Eletrônica Brasileira

Este material foi desenvolvido pelo Centro de Capacitação em Tecnologia

Intelbras – iTEC – exclusivamente para o curso de Sensores Intelbras.

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação poderá ser

reproduzida ou transmitida de qualquer modo ou por outro tipo de sistema

de armazenamento e transmissão de informação, sem prévia autorização

expressa da Intelbras.

Conteudista

Jehan Carlos de Oliveira

Apoio Educacional

Camila Zanella Luckmann

Luís Henrique Lindner

Page 3: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

Sumário

O iTEC ............................................................................................................ 6

Apresentação ................................................................................................ 7

Módulo 1 – Conceituando sensores ........................................................... 9

1.1 A Intelbras ...................................................................................... 9

1.1.1 Unidades de negócio ................................................................ 10

1.2 Conceito de sensores ................................................................... 10

1.3 Classes dos sensores .................................................................. 11

1.3.1 Sensor Passivo ......................................................................... 11

1.3.2 Sensor Ativo ............................................................................. 11

1.4 Espectro Eletromagnético ............................................................ 12

Resumo do módulo ................................................................................... 12

Módulo 2 – Características técnicas do sensor passivo ....................... 15

2.1 Lentes de Fresnel ............................................................................... 15

2.1.1 Segmentos curtos ........................................................................ 17

2.1.2 Segmentos Médios ...................................................................... 18

2.1.3 Segmentos Longos ...................................................................... 18

2.1.4 Áreas de Detecções ..................................................................... 19

2.2 PIR ou Piroelétrico .............................................................................. 20

2.2.1 Distância Focal ............................................................................. 20

2.2.2 Processamento ............................................................................ 21

2.2.3 Filtro ............................................................................................. 22

2.2.4 Duplo elemento ............................................................................ 22

2.3 Termistor ............................................................................................. 22

2.4 Microprocessador ............................................................................... 23

2.5 Amplificadores Operacionais (AMPOP) ............................................. 23

Resumo do módulo ................................................................................... 24

Módulo 3 – Tecnologia analógica e digital .............................................. 27

3.1 Tecnologia analógica .......................................................................... 27

3.2 Tecnologia digital.......................................................................... 27

Resumo do módulo ................................................................................... 28

Módulo 4 – Tipos de sensores .................................................................. 31

4.1 Sensor Infravermelho Passivo ..................................................... 31

4.1.1 Onde instalar um Sensor Infravermelho Passivo ........................ 31

4.2.1 Onde Instalar um sensor infravermelho Passivo + Micro-ondas

32

4.2.2 Onde Instalar um sensor infravermelho Passivo +

Micro-ondas + PET .................................................................. 32

Page 4: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

4.3 Sensor Infravermelho + PET ........................................................ 33

4.3.1 Onde instalar um sensor infravermelho + PET para uso externo

33

4.3.2 Onde instalar um sensor infravermelho + PET para uso interno

34

4.4 Sensor IVP e magnético sem fio .................................................. 34

4.4.1 Onde instalar um sensor IVP sem fio........................................... 34

4.4.2 Onde instalar um sensor magnético sem fio ................................ 35

Resumo do módulo ................................................................................... 35

Modulo 5 – Principais características do sensor ativo .......................... 39

5.1 Onde instalar um sensor Ativo ..................................................... 39

5.2 Tipos de Cabos............................................................................. 40

5.2.1 Tabela de Condutores de Cobre .................................................. 40

5.2.2 Tabela de Distância/Tensão ........................................................ 41

Resumo do módulo ................................................................................... 42

Módulo 6 – Guia rápido de programação ................................................. 43

6.1 IVP2000 CF .................................................................................. 43

6.1.1 Apresentações .......................................................................... 43

6.1.2 Instalação ................................................................................. 43

6.1.3 Testes ....................................................................................... 44

6.1.4 Especificações .......................................................................... 44

6.2 IVP 2000 SF ................................................................................. 44

6.2.1 Apresentação ............................................................................ 44

6.2.2 Instalação ................................................................................. 45

6.2.3 Testes ....................................................................................... 45

6.3 IVP3000 PET ................................................................................ 46

6.3.1 Características .......................................................................... 47

6.3.2 Instalação ................................................................................. 47

6.3.3 Operação .................................................................................. 48

6.4 IVP3000 EX .................................................................................. 49

6.4.1 Características .......................................................................... 49

6.4.2 Cuidados e segurança .............................................................. 51

6.4.3 Instalação ................................................................................. 51

6.4.4 Procedimentos de teste ............................................................ 52

6.5 XAS 2000 SF ................................................................................ 52

6.6 IVA 1100/1060 DF ........................................................................ 53

6.6.1 O Produto ................................................................................. 53

6.6.2 Especificações Técnicas .......................................................... 54

6.6.3 LEDs indicadores ...................................................................... 54

Page 5: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

6.6.4 Cuidados e Segurança antes da instalação ............................. 55

6.6.5 Método de ajuste do feixe ........................................................ 57

6.6.6 Ajuste do tempo de resposta .................................................... 58

6.6.7 Testes ....................................................................................... 58

6.6.8 Dúvidas Frequentes ................................................................. 59

6.7 IVP3000 OD ................................................................................. 59

6.7.1 O Produto ................................................................................. 59

6.7.2 Características .......................................................................... 60

6.7.3 Especificações técnicas ........................................................... 61

6.7.4 Faixa de detecção .................................................................... 61

6.7.5 Bloco de terminais .................................................................... 62

6.7.6 Cuidados e Segurança antes da Instalação ............................ 62

6.7.7 Instalação ................................................................................. 62

6.7.8 Operação .................................................................................. 64

6.7.9 Cuidados e Segurança ............................................................. 65

6.8 IVP3000 MW ................................................................................ 66

6.8.1 O Produto ................................................................................. 66

6.8.2 Características .......................................................................... 66

6.8.3 Especificações técnicas ........................................................... 67

6.8.4 Bloco de terminais .................................................................... 67

6.8.5 Faixa de detecção .................................................................... 68

6.8.6 Instalação ................................................................................. 68

6.8.7 Testes e operação .................................................................... 68

Considerações Finais ................................................................................ 70

Referências ................................................................................................. 71

Page 6: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

6 Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1

O iTEC

O iTEC – Capacitação em Tecnologia Intelbras – oferece treinamentos

presenciais de níveis iniciais, intermediários e avançados, palestras e

eventos de relacionamento, nas áreas de Telecomunicação, Redes e

Segurança Eletrônica da Intelbras.

Presente em todo o Brasil através de instrutores especializados, também

possui dois Centros de Treinamento (São José/SC e Santa Rita do

Sapucaí/MG) com modernos laboratórios e equipamentos, contando com

instrutores altamente qualificados.

Oferece ainda cursos online em um Ambiente Virtual que podem ser feitos a

qualquer hora, em qualquer lugar.

Com a capacitação em tecnologia do iTEC na sua bagagem, você está

preparado para ser um especialista nas áreas de Telecomunicação, Redes

e Segurança eletrônica dos produtos Intelbras.

Quem faz iTEC, faz carreira.

Conheça todos nossos treinamentos!

www.intelbras.com.br/itec

http://ead.intelbras.com.br

e-mail: [email protected]

twitter.com/itec_intelbras

Page 7: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 7

Apresentação

Olá,

Para nós, da Intelbras, é uma grande honra que você tenha escolhido a

nossa empresa para seu treinamento avançado de Sensores.

Algumas vezes você deve ter se perguntado: Por que fazer esse

treinamento? Se você quer ser um profissional acima da média do mercado,

quer melhorar a qualidade de sua instalação ou mesmo tornar-se um auditor

em sua empresa, a resposta já está aí.

Sem contar que, como profissional de segurança, você sabe que o tempo

não para. A tecnologia evolui constantemente e a Intelbras acompanha essa

evolução, estando sempre um passo à frente.

Assim também são nossos cursos e você faz parte dessa evolução,

exigindo treinamentos cada vez mais focados e estruturados.

Então, como resposta à sua confiança, esperamos que você aproveite esse

curso. Que ele sirva para aprimorar seus conhecimentos e assim colaborar

para sua carreira e seus negócios.

Bom curso!

Muito Obrigado.

O autor

Page 8: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

8 Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1

Page 9: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 9

Módulo 1 – Conceituando sensores

Bem-vindo ao primeiro módulo do curso de Sensores.

Ao final deste módulo você conhecerá os conceitos básicos de

funcionamento dos sensores passivos e ativos.

Agora, antes de falar sobre Sensores, conheça um pouco mais sobre a

Intelbras.

1.1 A Intelbras

Desenvolver soluções de comunicação e integração

que potencializem e valorizem a experiência humana.

Missão da Intelbras

Empresa 100% nacional, a Intelbras é líder no mercado brasileiro de

centrais telefônicas, telefones e centrais condominiais. Fundada em 1976,

atua nas áreas de Telecomunicações, Redes e Segurança eletrônica,

com presença em todo o território nacional e em diversos países na

América Latina e África. Seus produtos são ofertados em aproximadamente

9 mil pontos de venda de varejo e em 10 mil revendedores corporativos.

Possui um dos maiores centros de pesquisa e desenvolvimento privado da

América Latina, além de uma das maiores redes de assistência técnica no

mercado brasileiro e importantes certificações, como a ISO 9001. Destaque

também para sua grande capacidade produtiva, distribuída em quatro

unidades fabris: matriz e fábrica 2 em São José/SC (região metropolitana de

Florianópolis), e filiais em Santa Rita do Sapucaí/MG e Manaus/AM.

Figura 1.1 – Localização da matriz, filiais e escritórios regionais

Com cerca de 1.800 colaboradores, a Intelbras se destaca como uma das

melhores empresas para se trabalhar no Brasil, conforme pesquisas das

revistas Exame, Você S/A e Época.

A ISO 9000 é um grupo de

normas técnicas que

estabelecem um modelo de

gestão da qualidade na

organização.

Saiba mais em:

http://pt.wikipedia.org/wiki/

ISO_9000

Page 10: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

10 Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1

Figura 1.2 – Selos de certificação como uma das Melhores Empresas para Trabalhar

1.1.1 Unidades de negócio

Os segmentos da Intelbras se dividem em unidades de negócio. Telecom

está dividida em ICORP – soluções corporativas – e ICON – linha

consumo. Redes e Segurança possuem uma unidade cada, INET e ISEC,

respectivamente. Além dessas, há também a nova unidade Intelbras

Soluções – ISOL, responsável por projetos de integração e alta tecnologia,

como a Infinity Solution.

Figura 1.3 – Segmentos, unidades de negócio e linhas de produtos

Atividade

Para conhecer melhor a Intelbras foi planejada uma visita à fábrica. É uma boa oportunidade para você compreender o planejamento e produção dos nossos produtos, os departamentos e pessoas envolvidas no desenvolvimento das melhores soluções em tecnologia antes de chegarem até você. Ao final da visita à fábrica será solicitado que você:

1. Destaque algo interessante da visita à fábrica ou sobre a intelbras.

1.2 Conceito de sensores

Existem vários modelos de sensores. Neste curso, abordaremos somente

os principais sensores que fazem parte de um sistema de segurança

eletrônica.

Atualmente a Intelbras conta com todas as tecnologias de sensores

disponíveis no mercado.

Saiba mais sobre

a Intelbras em:

www.intelbras.com.br

Page 11: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 11

Mas, afinal, o que são sensores?

Sensores são dispositivos eletrônicos de detecção, responsáveis por

analisar e processar informações do ambiente externo e/ou interno e

converter em sinais elétricos.

Atualmente há duas classes de sensores: Passivo e Ativo. Ambos são

utilizados para promover a segurança eletrônica de locais públicos ou

privados.

Os sensores são constituídos de componentes que auxiliam na arquitetura

de processamento, são eles: a lente de Fresnel, o PIR, o Microprocessador

(PIC), o amplificador Operacional (AMPOP), o Filtro, e o Termistor - NCT ou

PTC.

Daremos mais ênfase para cada item ao decorrer dessa apostila.

1.3 Classes dos sensores

Quando nos referimos às classes de sensores, estamos falando dos locais

onde eles serão instalados e da tecnologia envolvida.

1.3.1 Sensor Passivo

Conhecido também como sensor IVP – Infravermelho Passivo é um

dispositivo que não necessita de fonte de energia adicional, tem a

capacidade de gerar diretamente um sinal elétrico em resposta a um

estímulo externo, isto é, a energia de estímulo da entrada é convertida pelo

sensor em um sinal de saída.

Em outras palavras, é um dispositivo que fica aguardando algum fenômeno

externo para processar a informação.

Figura 1.4 – Sensor IVP

1.3.2 Sensor Ativo

Conhecido também como sensor IVA – Infravermelho ativo é um

equipamento que exigem uma fonte externa para sua operação, que é

chamado de um sinal de excitação, responsável em produzir o sinal de

saída. Em outras palavras, é um dispositivo que está sempre em atuação no

ambiente onde se encontra.

Page 12: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

12 Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1

Figura 1.5 – Sensor IVA

1.4 Espectro Eletromagnético

Uma carga em repouso cria à sua volta um campo que se estende até o

infinito. Se esta carga for acelerada haverá uma variação do campo elétrico

no tempo, que irá induzir um campo magnético também variável no tempo

(estes dois campos são perpendiculares entre si). Estes campos em

conjunto constituem uma onda eletromagnética (a direção de propagação

da onda é perpendicular às direções de vibração dos campos que a

constituem). Uma onda eletromagnética propaga-se mesmo no vácuo.

Maxwell concluiu que a luz visível é constituída por ondas eletromagnéticas,

em tudo análogas às restantes, a única diferença está na frequência e

comprimento da onda.

De acordo com a frequência e comprimento das ondas eletromagnéticas

pode-se definir um espectro com várias zonas (podendo haver alguma

sobreposição entre elas).

Os sensores passivos fazem parte do espectro eletromagnético em nível

dos infravermelhos.

Figura 1.6 - Exemplos de radiação por infravermelho

Resumo do módulo

Neste módulo você conheceu um pouco da tecnologia dos sensores e

também sobre a definição de sensores ativos e passivos. Antes de

passarmos ao próximo módulo vamos realizar os exercícios de revisão.

Exercícios de revisão

Page 13: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 13

Para auxiliar na revisão do conteúdo, você pode exercitar seus conhecimentos resolvendo as questões a seguir.

1. Explique com as suas palavras o que é sensor Passivo.

____________________________________________________________

____________________________________________________________

____________________________________________________________

____________________________________________________________

____________________________

2. Explique com as suas palavras o que é sensor Ativo. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3. Cite algumas fontes de radiação infravermelha: ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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14 Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1

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Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 15

Módulo 2 – Características técnicas do sensor

passivo

Iremos aprender nesse módulo os principais componentes de um sensor

passivo.

Ao final deste módulo você estará apto a identificar as tecnologias

presentes em um sensor.

2.1 Lentes de Fresnel

A lente de Fresnel foi inventada pelo Físico Francês Augustin Jean Fresnel.

Foi desenvolvido para uso em faróis de sinalização marítima. Comparadas

com as lentes convencionais da época, as lentes de Fresnel eram mais

finas, permitindo maior passagem de luz e por isso eram visíveis a

distâncias maiores.

Fresnel desenvolveu oito ordens de lentes cada qual com distâncias focais

diferentes, sendo que a distância focal é à distância do centro da fonte

luminosa até a lente.

1ª Ordem

2ª Ordem

3ª Ordem

4ª Ordem

Figura 2.1 – Tipos de faróis

As lentes de Fresnel utilizadas nos faróis tinham como objetivo principal

direcionar os feixes de luz.

Page 16: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

16 Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1

Figura 2.2 – Projeções de lentes

As lentes de Fresnel utilizadas nos sensores passivos na área de segurança

eletrônica são divididas em segmentos. Esses segmentos facilitam a

entrada da radiação infravermelha tanto horizontal como vertical e

concentram a radiação originada de fora por uma fonte de calor, nesse caso

uma pessoa, e direciona para o piroelétrico.

Figura 2.3 – Segmentos da lente de Fresnel

Page 17: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 17

Figura 2.4 – Visão Superior

Figura 2.5 – visão Lateral

Na divisão dos segmentos da lente de Fresnel temos: segmentos curtos,

segmentos médios e segmentos longos conforme detalharemos a seguir.

2.1.1 Segmentos curtos

Observem na figura abaixo os cinco segmentos curtos representados pela

cor vermelha.

Page 18: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

18 Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1

Figura 2.6 – Lente com 24 segmentos

2.1.2 Segmentos Médios

Observem na figura abaixo os oito segmentos médios representados pela

cor amarela.

Figura 2.7 – Lente com 24 segmentos

2.1.3 Segmentos Longos

Observem na figura abaixo os onze segmentos longos representados pela

cor preta.

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Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 19

Figura 2.8 – Lente com 24 segmentos

2.1.4 Áreas de Detecções

Entre as áreas de detecções teremos distâncias diferentes para cada

segmento. Esses valores são caracterizados pelos fabricantes das lentes de

Fresnel.

Figura 2.9 – Exemplo de lente e suas áreas de detecções

Veja a figura a seguir. Observe o efeito da radiação infravermelha gerada

com a presença de uma pessoa. A radiação infravermelha do corpo humano

é direcionada através dos segmentos de detecção da lente até o

piroelétrico.

Page 20: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

20 Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1

Figura 2.10 – Radiação infravermelha do corpo humano

2.2 PIR ou Piroelétrico

No início dessa apostila conhecemos a teoria do funcionamento da lente de

Fresnel. Leia agora, atentamente, como funciona o PIR.

Piroeletricidade (do grego pyr, fogo, e eletricidade) é a capacidade de

alguns materiais de gerarem temporariamente um potencial elétrico quando

aquecidos ou arrefecidos. A variação de temperatura modifica ligeiramente

as posições dos átomos na estrutura cristalina, de tal modo que a

polarização do material é alterada. Esta alteração dá origem a um potencial

elétrico temporário, que desaparece após o tempo de relaxação dielétrico.

Veja a figura:

Figura 2.11– PIR com duplo elemento

2.2.1 Distância Focal

A distância focal é fundamental para construção de sensores passivos, pois

é o responsável em estabelecer a distância entre a lente de Fresnel e o PIR.

Também é importante para determinar a altura e o ângulo de instalação do

sensor e definir as áreas de detecções dos segmentos.

Page 21: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 21

Figura 2.12 – Distância focal

2.2.2 Processamento

Para ajudá-lo a compreender o funcionamento de um sensor IVP, observe a

seguir os cinco passos do processamento interno.

INÍCIO - Radiação Infravermelha do corpo humano;

2º - Sinais eletromagnéticos direcionados para lente de Fresnel até o PIR;

3º - Amostragem do sinal elétrico;

4º - Amplificação e comparação do sinal elétrico;

FIM - Entrada do sinal elétrico amplificado para o processamento digital.

ALARME CONFIRMADO ou ALARME NEGADO

Figura 2.13 – Processamento do sensor IVP

Page 22: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

22 Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1

2.2.3 Filtro

O filtro é utilizado para limitar a radiação de entrada para

o intervalo de 8 a 14 micrômetros que é mais sensível á

radiação do corpo humano.

Figura 2.14 – Filtro do PIR

2.2.4 Duplo elemento

O PIR de duplo elemento é ligado em uma configuração de tensão

Bucking. Evita distúrbios causados por vibrações, variações de

temperaturas e mudanças de luz solar. Para gerar uma detecção verdadeira

é necessário que um corpo passe em frente do sensor, movimentando-se

horizontalmente para ativar o primeiro elemento e em

seguida o segundo elemento. Enquanto que em

outros modelos, qualquer movimento irá afetar

ambos os elementos simultaneamente.

Figura 2.15 – PIR com duplo elemento

2.3 Termistor

Um termistor é um resistor variável a temperatura. O termo vem da junção

das palavras - temperatura e resistor.

É utilizado para medir temperaturas, limitar corrente, proteção sobre

corrente, controle de temperatura.

Existem basicamente dois tipos:

NTC: é um termistor que a resistência diminui com o aumento da

temperatura;

Tensão Bucking significa aplicar uma

tensão oposta para reduzir uma

tensão excessiva.

Saiba mais sobre micrômetros

acesse:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Micr

ometro_(unidade_de_medida)

Page 23: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 23

PTC: é um termistor que a resistência aumenta com o aumento da

temperatura.

Figura 2.16 – Termistor

2.4 Microprocessador

Significado do nome oriundo de controle de interfaces programáveis. Os

microprocessadores são responsáveis pelo processamento de dados de 8,

16 e 32 bits. Algumas características:

Possuem alta velocidade de processamento devido a sua

arquitetura Harvard;

Conjunto de instruções RISC;

Programação por memória FLASH, EEPROM e OTP;

Núcleos de processamento de 12, 14 e 16 bits;

Trabalham em velocidades de 0 KHz até 48 MHz;

Reconhecimento de interrupções tanto externa como interna.

2.5 Amplificadores Operacionais (AMPOP)

O amplificador operacional recebeu este nome porque foi projetado

inicialmente para realizar operações matemáticas utilizando a tensão como

uma analogia de outra quantidade. Esta é à base dos computadores

analógicos onde os AMPOPs eram utilizados para realizar as operações

matemáticas básicas (adição, subtração, integração, diferenciação, e

outras).

Neste sentido, um verdadeiro amplificador operacional é um elemento do

circuito ideal. Os amplificadores reais utilizados, feitos de transístores,

válvulas, ou outros componentes amplificadores, são aproximações deste

modelo ideal.

Um amplificador operacional ou ampop é um amplificador com ganho

muito elevado. Tem dois terminais de entrada: um terminal designado por

terminal inversor (-) e o outro identificado por terminal não inversor (+). A

tensão de saída é a diferença entre as entradas + e -, multiplicado pelo

ganho em malha aberta:

Page 24: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

24 Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1

Tipos de Amplificadores: LM324, LM741.

Figura 2.17 – Arquitetura do Amplificador AMPOP

Resumo do módulo

Nesse módulo você aprendeu sobre os cinco passos do funcionamento de

um sensor infravermelho. Vamos realizar os exercícios de revisão para

avaliar o aprendizado? Adiante!

Exercícios de revisão

Para auxiliar na revisão do conteúdo, você pode exercitar seus conhecimentos resolvendo as questões a seguir.

1. Explique com as suas palavras o funcionamento da lente de Fresnel.

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2. Observe as figuras e marque a sequencia correta dos cinco passos do

processamento interno de um sensor infravermelho:

INÍCIO

FINAL

Para saber mais sobre

Amplificador Operacional acesse:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Amplific

ador_operacional

Page 25: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 25

1)

2)

3)

4)

5)

3. Explique com as suas palavras o funcionamento do PIR.

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Page 26: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

26 Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1

Page 27: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 27

Módulo 3 – Tecnologia analógica e digital

Entre a classe de sensores passivos temos dois tipos de tecnologias:

analógica e a digital.

3.1 Tecnologia analógica

Quando compramos um sensor, a primeira preocupação é verificar em que

local instalá-lo, correto? Para saber qual o tipo de tecnologia compreendida

no sensor que estamos comprando, deveríamos abri-lo e analisar o circuito

eletrônico.

Um sensor analógico é formado basicamente por três componentes

principais: o PIR, o amplificador ampop – LM339 e o regulador de tensão.

Observe a figura a seguir:

PIR com duplo elemento

Amplificador Operacional LM339, LM358

Regulador de tensão

Figura 3.1 – Sensor analógico

3.2 Tecnologia digital

Já os sensores digitais são constituídos de microprocessadores que

realizam um tratamento lógico através de logaritmos matemáticos. Também

conhecido como programação.

São constituídos basicamente de quatro componentes: o PIR, o

microprocessador, o regulador de tensão e em alguns casos o amplificador

ampop.

Page 28: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

28 Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1

PIC16F506;

PIR com duplo elemento;

Regulador de tensão;

Figura 3.2 – IVP2000CF

Amplificador Operacional LM339

Microprocessador

Regulador de tensão

PIR com duplo elemento

Figura 3.3 – IVP3000 PET

Resumo do módulo

Neste módulo você conheceu sobre as principais diferenças entre os

sensores com tecnologia analógica e digital.

Page 29: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 29

Exercícios de revisão

Para auxiliar na revisão do conteúdo, você pode exercitar seus conhecimentos resolvendo as questões a seguir.

1. Identifique e preencha conforme o tipo de componente.

2. Explique o que é tecnologia digital?

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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30 Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1

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Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 31

Módulo 4 – Tipos de sensores

4.1 Sensor Infravermelho Passivo

As características técnicas desses sensores são principalmente a detecção

da variação de temperatura captada por um resistor variável - chamado

termistor e pela radiação de calor do espectro eletromagnético de um corpo

presente no ambiente.

Vale a pena ressaltar que não apenas o ser humano pode radiar calor, mas

qualquer outro objeto que emitem energia na forma de calor, como: animais,

ar condicionado e televisores.

Figura 4.1 – Sensor IVP2000 CF

4.1.1 Onde instalar um Sensor Infravermelho Passivo

A instalação desse tipo de sensor é ideal para ambientes internos, sem a

presença de animais domésticos.

Evite o uso de articuladores e respeite a altura de fixação de 2.20 metros.

Figura 4.2 – Sensor IVP2000 CF

Page 32: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

32 Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1

PET - Definição para animal

de estimação.

4.2 Sensor Infravermelho Passivo + Micro-ondas + PET

ou não PET

Compreendido por dupla tecnologia, infravermelho passivo e micro-ondas

para reconhecer uma detecção, esse sensor também detecta a variação de

temperatura. A forma de atuação das micro-ondas é de enviar um sinal na

frequência de 2.45GHZ e realizar a leitura de resposta, sendo assim, ao

perceber alguma diferença no sinal de retorno em relação ao transmitido,

chamado de Efeito Doppler, executa o processo de confirmação da

detecção. Nos casos de sensores com a função PET, também terá

imunidade a pequenos animais como cães e gatos.

4.2.1 Onde Instalar um sensor infravermelho Passivo + Micro-

ondas

Esse tipo de sensor é ideal para ambientes internos como: supermercados,

lojas etc.

Esse sensor não é imune a animais doméstico. Evite o uso de articuladores.

.

Figura 4.3 – Sensor IVP3000 MW

4.2.2 Onde Instalar um sensor infravermelho Passivo + Micro-

ondas + PET

Esse tipo de sensor é ideal para ambientes semiabertos com proteção

contra a chuva e com presença de animais domésticos (Máx. 20Kg) como:

garagens, varandas etc.

Figura 4.4 – Sensor IVP3000 OD

Christian Johann Doppler (1803-

1853), austríaco, num artigo

escrito em 1842, chamou a

atenção para o fato de que a cor

de um corpo luminoso, da mesma

forma que de um som, deve

alterar-se por causa do movimento

relativo entre o corpo e o

observador. É o efeito Doppler,

que se verifica para os

movimentos ondulatórios em geral.

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Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 33

Evite o uso de articuladores e respeite a altura de fixação de 2.20 metros.

4.3 Sensor Infravermelho + PET

Esse tipo de sensor é ideal para ambientes internos ou externos com

presença de animais domésticos e que o alarme não possa disparar. São

preparados com lentes de Fresnel especiais que atuam principalmente no

espectro eletromagnético do animal. Possuem dois PIR’s com duplo

elemento para analisar a radiação de calor do espectro eletromagnético e

um microprocessador para executar o comando lógico de operação.

4.3.1 Onde instalar um sensor infravermelho + PET para uso

externo

Esse tipo de sensor é ideal para ambiente totalmente externo, podendo

receber água da chuva e luz até 10.000 lux. Imunidade a animais até 20 Kg.

Pode ser instalado em pátios de residências, estacionamentos, etc.

Figura 4.5 – Sensor IVP3000 OD

Cuidado! “Evite instalar o sensor próximo a árvores de pequeno porte, pois

poderá disparar em falso”.

Figura 4.6 – Sensor IVP3000 EX

Evite o uso de articuladores e respeite a altura de fixação de 2.20 metros.

Lux é a medida métrica de luz

incidente sobre uma

superfície. A luz disponível

sobre uma superfície

dependerá das propriedades

refletivas da mesma.

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34 Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1

4.3.2 Onde instalar um sensor infravermelho + PET para uso

interno

Esse tipo de sensor é ideal para ambientes internos com presença de

animais domésticos de até 35 Kg.

Figura 4.7 – Sensor IVP3000 PET

Evite o uso de articuladores e respeite a altura de fixação de 2.20 metros.

4.4 Sensor IVP e magnético sem fio

Os sensores, IVP e magnético sem fio da Intelbras são dispositivos de baixo

consumo com um longo tempo de autonomia. Possuem a vantagem de

detectar e comunicar bateria baixa ao atingir uma tensão inferior a 6.8V.

Somente a série 2000 (exceto ANM 2003). Esse envio ocorre somente no

momento da detecção do sensor IVP e/ou na abertura da zona do sensor

magnético. Transmitem na frequência de 433.92 MHz.

Ambos os dispositivos não perdem a calibração da frequência devido à

tecnologia do ressonador SAW e Código inteligente de 24 bits com

criptografia interna.

Figura 4.8 – Sensores sem fio

4.4.1 Onde instalar um sensor IVP sem fio

O sensor sem fio modelo IVP2000 SF é ideal para ambientes internos sem

a presença de animais domésticos e também locais de difícil acesso para

passagem da fiação. Possui dois níveis de sensibilidade, PIR com duplo

elemento e entre uma detecção e outra um tempo de stand by de um minuto

e trinta segundos.

Page 35: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 35

Figura 4. 9 – IVP2000 SF

4.4.2 Onde instalar um sensor magnético sem fio

O sensor magnético sem fio modelo XAS 2000 SF é ideal para instalações

em janelas e portas de correr ou basculantes. Antes de fixar os sensores

magnéticos sem fio certifique-se de não deixar um espaço maior de 1 cm

entre o imã e o reed-switch.

Figura 4.10 – XAS2000 SF

Cuidado! Antes de fixar o sensor IVP e/ou sensor magnético sem fio é

fundamental realizar um teste de transmissão RF e verificar a resposta da

central de alarme para confirmar o aprendizado do sensor.

Resumo do módulo

Neste módulo você aprendeu os tipos e características dos sensores, com

foco no sensor passivo. Vamos em frente que no próximo módulo veremos

as características dos sensores ativos. Adiante!

Exercícios de revisão

Para auxiliar na revisão do conteúdo, você pode exercitar seus conhecimentos resolvendo as questões a seguir.

1. Marque qual ambiente é ideal para instalar o sensor IVP2000 CF

Os reed-switches ou interruptores

de lâminas consistem em

dispositivos formados por um bulbo

de vidro no interior do qual existem

lâminas flexíveis feitas de materiais

que podem sofrer a ação de

campos magnéticos. O bulbo de

vidro é cheio com um gás inerte de

modo a evitar a ação corrosiva do

ar sobre as lâminas, o que afetaria

o contato elétrico em pouco tempo.

Page 36: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

36 Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1

2. Marque em qual ambiente é ideal para instalar o sensor IVP3000 MW

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Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 37

3. Marque em qual ambiente é ideal para instalar o sensor IVP3000 EX

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38 Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1

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Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 39

Saiba mais sobre

optoeletrônica, fotodiodo e

foto transistor. Acesse:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Opt

oeletr%C3%B4nica

http://pt.wikipedia.org/wiki/Foto

diodo

http://pt.wikipedia.org/wiki/Foto

trans%C3%ADstor

Módulo 5 – Principais características do sensor

ativo

É conhecido também como sensor de barreira. Atuam sempre com um

dispositivo transmissor e outro receptor.

O transmissor contém uma fonte de energia luminosa que pode ser um

diodo emissor de luz ou um lazer, e esta fonte luminosa é modulada por um

oscilador.

O receptor contém um elemento optoeletrônica, tal como um fotodiodo ou

um foto transistor que detecta a luz vinda do emissor e converte a

intensidade de luz recebida em uma tensão elétrica.

No relacionamento entre transmissor e receptor há cinco modos de

detecção: modo oposto, modo retro reflexivo, modo difuso, modo

divergente, modo difuso com supressão de fundo.

Em segurança eletrônica utilizamos o modo oposto. O receptor e o

transmissor estão alinhados de forma que o feixe de luz liga ambos

diretamente e um objeto é detectado quando interrompe o feixe de luz.

Figura 5.1 – Sensor IVA 1100/1060 DF

5.1 Onde instalar um sensor Ativo

Esse tipo de sensor é ideal para uso externo e/ou interno em locais onde há

necessidade de proteção perimetral, em locais como: superfícies de muros,

área de estacionamento, pátio de residência etc. É constituído de duplo

feixe o que garante uma confiabilidade contra disparos em falso.

Page 40: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

40 Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1

Figura 5.2 – Local de instalação

5.2 Tipos de Cabos

É fundamental a utilização de um cabo que garanta a estabilidade da tensão

elétrica. O sensor IVA 1100/1060 DF é o dispositivo de detecção que mais

consome corrente elétrica de uma central de alarme. A seguir observe

alguns tipos de cabos:

Cabo CCI 2 pares 24 AWG

Cabo CCE APL 2 pares 24 AWG

Ideal para uso interno Ideal para uso externo

Cabo Manga 24 AWG

Cabo Paralelo 24 AWG

Ideal para uso interno Ideal para uso interno

Figura 5.3 – Tipos de cabos

5.2.1 Tabela de Condutores de Cobre

Na tabela a seguir são mostradas algumas equivalências comumente

consideradas entre o padrão métrico brasileiro e o padrão americano

AWG/MCM, de fios e cabos.

Page 41: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 41

Figura 5.4 – Tabela de condutores de cobre

5.2.2 Tabela de Distância/Tensão

Com essa tabela o projetista de um sistema de segurança eletrônica poderá

utilizá-la como uma referência determinante para especificar o diâmetro da

fiação em relação à distância.

Corrente do Dispositivo (mA) X tensão da saída AUX. = Potência VA

12V Saída AUX. da central de alarme

Co

rre

nte

do

se

ns

or

mA

DC

Po

tên

cia

VA

Cabo Cabo Cabo Cabo Cabo Cabo Cabo Cabo

AWG

26

AWG

24

AWG

22

AWG

20

AWG

18

AWG

16

AWG

14

AWG

12

Ø

0,404

mm

Ø

0,511

mm

Ø

0,643

mm

Ø

0,813

mm

Ø

1,024

mm

Ø

1,290

mm

Ø

1,602

8mm

Ø

2,052

mm

0,13m

0,21m

0,32m

0,52m

0,82m

1,31m

2,08m

3,31m

100

780

~

1,2 56 89 141 226 355 568 907 1435

200 2,4 28 44 71 113 178 284 454 718

300 3,6 19 30 47 75 118 189 302 478

400 4,8 14 22 35 56 89 142 227 359

500 6 x 18 28 45 71 114 181 287

750 9 x x 19 30 47 76 121 191

Exemplo: Sensor IVA - 12VDC/ 65 mA.

Utilizando cabo AWG 20 --- distância máxima de 226 metros.

Page 42: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

42 Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1

Resumo do módulo

Você acaba de receber uma ferramenta importante para o dimensionamento

de cabos em uma instalação.

Exercícios de revisão

Para auxiliar na revisão do conteúdo, você pode exercitar seus conhecimentos resolvendo as questões a seguir.

1. Marque o tipo de bitola específica para realizar uma instalação de um sensor que consuma 65mA a uma distância de 500 metros.

26 AWG

24 AWG

22 AWG

18 AWG

16 AWG

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Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 43

Módulo 6 – Guia rápido de programação

6.1 IVP2000 CF

6.1.1 Apresentações

O sensor infravermelho passivo IVP 2000 CF foi desenvolvido pela Intelbras

com tecnologia 100% digital. O sensor oferece detecção eficiente com

redução do risco de disparos falsos, proteção contra sabotagem magnética

e tecnologia SMD, podendo ser instalado em qualquer central de alarme

disponível no mercado.

Figura 6.1 – IVP2000 CF

6.1.2 Instalação

Para realizar a instalação proceda da seguinte forma:

1. Abra a tampa frontal do sensor (pressionando as laterais),

2. Faça um furo na parte traseira da caixa para a passagem dos fios

de alimentação e disparo.

3. Ligue a alimentação no borne J2 (+12 V), o fio preto no terminal (–)

e o fio vermelho no terminal (+).

4. Ligue os fios de disparo (verde e amarelo) no borne J1 (Alarme).

O IVP 2000 CF não necessita ser instalado com articulador, pois já possui

um ângulo de inclinação de 12°. O seu ângulo de varredura é de 90° e o

alcance é de até 12 metros. Se necessário, ajuste o ângulo de inclinação do

feixe de varredura movendo a placa do sensor para cima ou para baixo,

conforme sua necessidade.

O IVP 2000 CF foi projetado para áreas internas e fechadas, portanto, não o

utilize para proteção de áreas externas ou abertas. O sensor não deve ser

instalado voltado para aparelhos de ar condicionado ou aquecedores.

Evite luz solar direta, vapores e umidade alta sobre o sensor. Evite também

cortinas, telas, biombos, ou qualquer objeto que possa barrar o seu feixe de

varredura.

Page 44: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

44 Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1

Figura 6.2 - Visão superior e lateral do sensor IVP2000 CF

6.1.3 Testes

Após a instalação, coloque a tampa e conecte o sensor na alimentação. O

led ficará aceso por aproximadamente 20 segundos (tempo de estabilização

e realização de auto teste), quando este se apagar, o sensor já estará em

funcionamento normal. Ande lentamente em frente ao sensor observando

se o led acende em toda a área que precisa ser protegida, caso necessário

reajuste a posição do sensor. Se a central de alarme utilizada for da

Intelbras, coloque-a no modo teste, desta maneira não será necessário

observar o led, pois a central indicará o funcionamento do sensor através de

bipes da sirene. Se você quiser diminuir a sensibilidade, mude o jumper JP1

(ajuste de sensibilidade) para a posição 2-3.

6.1.4 Especificações

Cobertura: Grande angular 90°

Alcance: 12 metros

Alimentação: 9 ~ 18VCC

Consumo: 5mA em 12VCC

Temp. Oper: -10°C a 50°C

6.2 IVP 2000 SF

6.2.1 Apresentação

O sensor de infravermelho passivo IVP 2000 SF foi desenvolvido pela

Intelbras com tecnologia 100% digital. O sensor oferece uma detecção

eficiente com redução do risco de disparos falsos e tecnologia SMD

compatível com a maioria das centrais de alarme existentes no mercado.

Figura 6.3 – Sensor IVP2000 SF

Page 45: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 45

6.2.2 Instalação

Para realizar a instalação proceda da seguinte forma:

1. Abra a tampa frontal do sensor (pressionando as laterais).

2. Ligue uma bateria 9 V no conector existente

3. Programe o código no receptor conforme explicado no manual da

central de alarme.

O IVP 2000 SF não necessita ser instalado com articulador, pois já possui

um ângulo de inclinação de 12°. O ângulo de varredura é de 90° e o alcance

é de até 12 m. Se necessário, ajuste o ângulo de inclinação do feixe de

varredura movendo a placa do sensor para cima ou para baixo, conforme

sua necessidade.

O IVP 2000 SF foi projetado para áreas internas e fechadas, portanto não

deve ser utilizado para proteção de áreas externas ou abertas.

Não instale o sensor voltado para aparelhos de ar condicionado ou

aquecedores. Evite luz solar direta, vapores e umidade alta sobre o sensor.

Evite também, cortinas, telas, biombos, ou qualquer objeto que possa barrar

o seu feixe de varredura.

Figura 6.4 – Visão superior e lateral do sensor IVP2000 SF

6.2.3 Testes

Após colocar a bateria, coloque a tampa. O led ficará piscando por

aproximadamente 20 segundos (tempo de estabilização e realização de

auto teste). Quando este se apagar, o sensor já estará funcionando em

modo teste (disparo imediato). Após 10 minutos, o sensor passará a

funcionar no modo normal (economia de energia).

No modo normal, o sensor só dispara após 1 minuto e 30 segundos sem

movimento no ambiente.

Page 46: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

46 Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1

Para testar, ande lentamente em frente ao sensor observando se o led

acende em toda a área que precisa ser protegida. Se necessário, reajuste a

posição do sensor. Caso necessite de mais tempo para testar o sensor,

desligue a bateria, espere por 20 segundos e ligue a bateria novamente.

Se a central de alarme utilizada for Intelbras, coloque-a no modo teste,

desta maneira não será necessário observar o led, pois a central indicará o

funcionamento do sensor através de bipes da sirene.

Caso deseje diminuir a sensibilidade, mude o jumper JP1 (ajuste de

sensibilidade) para a posição 2-3.

Após os testes, pode-se desligar o led para economizar bateria através do

jumper JP1.

Sensor de bateria baixa: O IVP 2000 SF possui um sensor que, ao

identificar que o nível da bateria está crítico (+/- 6.8 V), envia um código

para a central de alarme. Se a central de alarme é Intelbras o aviso de nível

baixo de bateria será indicado no painel.

Modelos com esta função: ANM2004/2008 MF, AMT2008 RF, AMT2010,

AMT2018, AMT2018E e AMT2018 EG.

Para o funcionamento de dispositivos sem fio nas centrais AMT2010, 2018,

2018E e 2018EG é necessário incluir o receptor XAR2000.

6.3 IVP3000 PET

Page 47: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 47

6.3.1 Características

Sinal de captação com sensor duplo contra alarmes falsos. Análise do sinal

MPU, evitando alarmes falsos causados por animais domésticos.

Compensação automática da temperatura, adaptável às mudanças

climáticas. Contador de pulsos que controla a sensibilidade aumentando a

função anti-interferências.

6.3.2 Instalação

O detector pode ser instalado em varandas, pois permite o trânsito de

animais até 35 kg pela faixa de detecção.

A altura de instalação recomendada é de 2,2 m.

Figura 6.5 – Visão superior e lateral do sensor IVP3000 PET

1. Desparafuse a tampa frontal do detector e separe-a da tampa

posterior.

2. Solte o parafuso e mova a placa para cima e depois para baixo.

3. Parafuse a tampa posterior na posição correta e certifique-se de

que a tampa esteja paralela à parede.

4. Passe o fio conforme indicado na figura do bloco de terminais

5. Mova a placa alinhando sua seta com a seta na tampa posterior, em

seguida, parafuse a placa na tampa posterior.

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48 Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1

Para assegurar o efeito de detecção, evite cortinas, telas, biombos, ou

qualquer objeto que possa barrar o feixe de varredura. O sensor deve

ser instalado de modo que o LED fique posicionado na parte superior.

Utilize o suporte para instalar o detector (ver item Instalação do

suporte).

Figura 6.6 – Conexões do sensor IVP3000 PET

6.3.3 Operação

Quando energizado, o LED piscará constantemente, indicando que o

detector ativou o auto teste. Após 60 segundos, o LED se apagará e o

sensor já estará em funcionamento normal. O jumper do P.COUNT controla

a contagem de pulsos.

O jumper na posição 1P (um pulso) fornece sensibilidade máxima

(ambientes normais). O jumper na posição 2P (dois pulsos) fornece função

de anti-interferência (ambientes ruidosos). Selecione a contagem de pulso

apropriada de acordo com o ambiente. Padrão de fábrica: 1P. O jumper do

RELAY (relé) determina o modo de saída de alarme. Selecione diferentes

modos de saída dependendo da especificação do controle:

N.C. (Normalmente Fechado) com a entrada de alarme em circuito fechado.

N.O. (Normalmente Aberto) com a entrada de alarme em circuito aberto,

conveniente para conectar em diferentes centrais de alarme. Padrão de

fábrica: N.C.

O jumper do LED controla o LED sem afetar outras funções do detector.

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Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 49

Figura 6.7 – Modo de fixação do sensor

6.4 IVP3000 EX

6.4.1 Características

Sensor PET microprocessado;

Lentes de filtro especial, antiluz branca de

intensidade > 10000 lux;

Uso em ambientes externos;

Operação com lente grande angular; Duplo PIR, evita falsos alarmes;

LED On/Off;

Seleção do tipo de pulso;

Auto compensação de temperatura;

Contato N.A ou N.F;

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50 Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1

Imunidade a animais de até 20 kg;

Figura 6.8 – Ligação do Sensor

Figura 6.9 – Visão frontal do sensor

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Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 51

Figura 6.10 – Visão interna do sensor

Figura 6.11 – Visão superior e lateral das áreas de detecção

6.4.2 Cuidados e segurança

Evite local onde há superfícies reflexivas e carros em movimento.

Evite locais com variação brusca de temperatura. Por exemplo,

próximo de ar condicionado.

Não coloque objetos na frente da lente.

Não ultrapasse a altura de instalação do sensor (2,2 m).

Não toque na superfície do sensor. Se necessário, limpe a

superfície do sensor utilizando um pano macio com álcool.

Siga as instruções de instalação e operação e realize o teste do

produto e do sistema inteiro pelo menos uma vez por semana. Para

isso, consulte o item Procedimentos de teste. Tome todas as

precauções necessárias para a segurança e proteção de sua

propriedade.

6.4.3 Instalação

1. Para a fixação do sensor na parede ou em uma aresta da parede, utilize

o suporte de parede ou canto e fixe com os quatro parafusos, conforme as

figuras a seguir;

2. Desmonte o sensor, retire-as seis almofadas de vedação, os seis

parafusos de fixação e a tampa do sensor;

3. Conecte a fiação conforme o item Terminais de ligação;

4. Fixe a tampa do sensor, aperte os seis parafusos e fixe as almofadas de

vedação;

5. Introduza a almofada de vedação dos fios;

6. Encaixe o sensor no suporte conforme direção da seta.

Page 52: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

52 Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1

Figura 6.12 – Procedimento de fixação

6.4.4 Procedimentos de teste

1. Ligue o sensor em 12 VDC. O LED começará a piscar e após 60

segundos, entrará no estado normal de funcionamento;

2. Realize o teste de caminhada, dirigindo-se ao sensor com movimentos

transversais aos raios de proteção do mesmo;

3. Defina através do jumper Relay o estado do contato de relé, contato

normalmente aberto ou normalmente fechado. Selecione 1 e 2 para N.C.

(Normalmente Fechado) ou 2 e 3 para N.O. (Normalmente Aberto). Padrão

de fábrica: 1 e 2;

4. O jumper P. Count é usado para selecionar o pulso de detecção.

Selecione 1 e 2 para a primeira classe de pulso, o que é apropriado para

ambientes externos com pouca incidência de interferências. Selecione 2 e 3

para a segunda classe de pulso, adequado para ambientes com grande

incidência de interferências EMI e RFI. Padrão de fabrica: 2 e 3;

5. O jumper LED ON é usado para acender o LED em caso de detecção.

Jumper ON Ativa LED

Jumper OFF Desativa o LED

Padrão de Fábrica ON

6.5 XAS 2000 SF

Page 53: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 53

6.6 IVA 1100/1060 DF

6.6.1 O Produto

1. Tampa;

2. Perfuração para fios;

3. Bloco de terminais;

4. LEDs indicadores;

5. Parafuso de ajuste vertical;

6. Lentes;

7. Ajuste do tempo de resposta (somente no receptor);

8. Orifício para teste de tensão (somente no receptor);

9. Chave anti-violação (tamper);

10. Suporte de ajuste de ângulo horizontal;

11. Visor (mira);

12. Parafuso de trava da tampa;

Page 54: Apostila técnica intelbras - Curso de Alarmes Sensores

54 Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1

Figura 6.13 – Visão frontal do sensor IVA

6.6.2 Especificações Técnicas

6.6.3 LEDs indicadores

GOOD (verde): quando aceso, indica que os feixes estão alinhados.

Quando apagado, indica que os feixes não estão alinhados.

LEVEL (verde): o brilho varia dependendo do nível incidente. ALARM

(vermelha): quando aceso, indica disparo de alarme.

POWER (verde): quando aceso, indica que os feixes estão sendo

transmitidos.

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Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 55

Figura 6.14 – Local de instalação da fiação

6.6.4 Cuidados e Segurança antes da instalação

Não instale o sensor em áreas de passagem de veículos ou áreas expostas

a muito vento onde objetos como árvores, placas de sinalização ou roupas

penduradas possam interferir na operação do detector.

Evite instalar o sensor próximo a objetos que possam provocar mudanças

de temperatura.

Evite expor o sensor à luz solar direta e a faróis de automóveis.

Remova qualquer objeto à frente da lente do detector.

Instale o sensor em um local estável que não esteja sujeito a tremulações.

Instalação

1. Afrouxe o parafuso e remova a tampa.

2. Prenda a chapa da base à parede, marque os furos de instalação e faça os furos de guia.

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3. Rompa a película de borracha na parte posterior do sensor e passe os fios através do orifício.

4. Monte o sensor na parede.

5. Conecte os fios ao terminal.

Figura 6.15 – Procedimento de montagem do sensor IVA

Figura 6.16 – Local de instalação da fiação

Instalação em poste

1. Abra o orifício para fios no suporte e puxe os fios.

2. Remova a tampa.

3. Fixe a chapa da base no suporte.

Figura 6.17 – Local de instalação

Bloco de terminais Relação Fiação/Alcance

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Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 57

Ajuste do feixe

1. Remova a tampa e energize o transmissor e o receptor.

2. Observe o efeito de mira do visor a 10 cm à direita.

3. Regule o parafuso de ajuste de ângulo vertical e o suporte de ajuste de

ângulo horizontal de forma a deixar o sensor oposto no centro da mira, faça

isso no receptor e no transmissor.

O LED GOOD deverá ficar aceso. Melhore o ajuste do feixe, caso o LED

GOOD não estiver aceso.

Figura 6.18 – Alinhamento do sensor IVA

Quanto mais brilhante estiver a luz do LED LEVEL, maior é a precisão do

feixe.

6.6.5 Método de ajuste do feixe

1. Insira o voltímetro no borne de teste (LEVEL) no receptor. Fique atento

quanto à polaridade.

2. Ajuste o ângulo horizontal e o ângulo vertical até que a tensão do orifício

de teste eleve-se ao máximo.

3. Se a tensão for menor que 1,2 V o transmissor e o receptor deverão ser

reajustados.

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Figura 6.19 – Ajuste do alinhamento

6.6.6 Ajuste do tempo de resposta

Figura 6.20 – Tempo de resposta da zona

6.6.7 Testes

Após a instalação, confirme a operação correta através de testes de

percurso.

Baseie-se nas indicações de LED conforme a tabela a seguir:

Condição Indicação

Transmissor Transmitindo Led verde aceso

Receptor Observando Leds GOOD e LEVEL acesos

Alarme LED ALARM aceso

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Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 59

6.6.8 Dúvidas Frequentes

6.7 IVP3000 OD

6.7.1 O Produto

1. Módulo de micro-ondas 2. LED Verde

3. LED Vermelho. 4. LED Amarelo 5. Sensor infravermelho

Figura 6.21 – Descritivo frontal de ligação

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6. Jumper do P.COUNT 7. Jumper do RELAY (relé) 8. Jumper do LED 9. Chave anti-violação (tamper) 10. Potenciômetro de micro-ondas 11. Bloco de Terminais 12. Saída da fiação

Figura 6.22 – Descritivo posterior de ligação

1. LED indicador 2. Lente óptica

Figura 6.23 – Visão Frontal

6.7.2 Características

Processamento MCU.

Contador de pulsos opcional.

Lente com filtro óptico especial, imunidade à luz branca a 10.000

lux.

Função de prevenção contra a entrada de água quando em uso em

áreas semiabertas.

Imunidade a insetos.

Utilização do efeito Doppler e análises de potência.

Detecção por micro-ondas através de antena de sinal X-Band.

Faixa de detecção de micro-ondas ajustável.

Autocompensação de temperatura, evitando alarmes falsos.

Saída de alarme N.C. (Normalmente Fechada) / N.O. (Normalmente

Aberta) opcionais sendo adequadas para diferentes sistemas de

alarme.

Diferencia detecção e interferência através de tecnologia de

inteligência artificial.

Imunidade a animais domésticos com peso inferior a 20 kg.

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Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 61

6.7.3 Especificações técnicas

6.7.4 Faixa de detecção

Figura 6.24 – Faixa de Detecção

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62 Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1

6.7.5 Bloco de terminais

Figura 6.25 – Ligação da fiação

6.7.6 Cuidados e Segurança antes da Instalação

1. Não instale o sensor em locais como:

Áreas de passagem de veículos.

Áreas expostas a muito vento, onde objetos como árvores e placas de

sinalização possam interferir na operação do detector.

2. Evite instalar o sensor próximo a objetos que possam provocar mudanças

de temperatura.

3. Evite colocar qualquer objeto à frente da lente do detector.

4. Confirme se o local de instalação é estável e que não esteja sujeito a

tremulações.

5. Não ligue o sensor na alimentação antes de concluir todas as conexões e

verificação dos cabos.

6. Não insira cabos em excesso no detector.

6.7.7 Instalação

1. Selecione uma posição onde o intruso possa passar. Altura de instalação

ideal é de 2,2 m.

2. Para abrir o detector, destrave-o com uma chave de fenda, deslize o

painel secundário para baixo e em seguida remova o painel secundário da

tampa posterior do sensor.

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Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 63

3. Fixe o painel secundário na posição selecionada utilizando os parafusos

e conecte os cabos no sensor de acordo com a figura do bloco de terminais.

Observe a orientação do anel de vedação. A direção da saída do fio é para

baixo.

Recomendamos utilizar um fio de 22 AWG (0,8 mm).

4. Ao completar a conexão de todos os cabos, encaixe o detector no painel

secundário.

5. Deslize o sensor para baixo, completando o encaixe na trava do painel

secundário.

Figura 6.26 – Montagem do sensor

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Operação

1. Conecte a alimentação 12 VDC. Três LEDs indicadores piscarão e o detector irá ativar o modo de auto teste. O tempo de auto teste é de aproximadamente 60 segundos. Quando os indicadores pararem de piscar significa que o detector ativou o modo de monitoramento normal. 2. Teste a unidade caminhando em uma velocidade normal na faixa de detecção. O indicador relevante irá piscar: Verde: acionamento por infravermelho. Amarelo: acionamento por micro-ondas. Vermelho: acionamento por infravermelho e micro-ondas juntamente com o detector no modo de alarme. 3. O jumper do LED controla se o LED indicador será aceso ou não, isto não afeta a operação normal do detector. Padrão de fábrica: O LED indicador acende. 4. O potenciômetro de micro-ondas determina a faixa de detecção por micro-ondas. Ajuste de acordo com as suas preferências. Padrão de fábrica: faixa de detecção máxima. 5. O jumper do P.COUNT JP1 (1P/2P) controla a sensibilidade de detecção. O jumper 1P (1 e 2) fornece alta sensibilidade com máxima faixa de detecção. 2P (2 e 3) fornece detecção normal evitando a maioria das interferências. Padrão de fábrica: 1P. 6. O jumper do RELAY (relé) JP2 (N.C./N.O.) determina o modo de saída de alarme. Selecione diferentes modos de saída dependendo da especificação do controle: 1 e 2 / N.C. (Normalmente Fechado). 2 e 3 / N.O. (Normalmente Aberto). Padrão de fábrica: N.C.

Cuidados e Segurança Siga as instruções do manual para a montagem e instalação. Não toque na superfície do sensor infravermelho. Para limpar o sensor, desconecte-o da alimentação e utilize um pano macio com álcool. Realize testes anuais para assegurar a operação adequada do detector. O uso desta unidade pode reduzir o risco de sinistros, mas não há garantias de uma proteção completa. Para sua segurança, além de utilizar esta unidade, é preciso diariamente reforçar a conscientização em relação à segurança.

6.7.8 Operação

1. Conecte a alimentação 12 VDC. Três LEDs indicadores piscarão e o

detector irá ativar o modo de auto teste. O tempo de auto teste é de

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Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 65

aproximadamente 60 segundos. Quando os indicadores pararem de piscar

significa que o detector ativou o modo de monitoramento normal.

2. Teste a unidade caminhando em uma velocidade normal na faixa de

detecção. O indicador relevante irá piscar:

Verde: acionamento por infravermelho.

Amarelo: acionamento por micro-ondas.

Vermelho: acionamento por infravermelho e micro-ondas

juntamente com o detector no modo de alarme.

3. O jumper do LED controla se o LED indicador será aceso ou não, isto não

afeta a operação normal do detector.

Padrão de fábrica: O LED indicador acende.

4. O potenciômetro de micro-ondas determina a faixa de detecção por

micro-ondas.

Ajuste de acordo com as suas preferências.

Padrão de fábrica: faixa de detecção máxima.

5. O jumper do P.COUNT JP1 (1P/2P) controla a sensibilidade de detecção.

O jumper 1P (1 e 2) fornece alta sensibilidade com máxima faixa de

detecção. 2P (2 e 3) fornece detecção normal evitando a maioria das

interferências.

Padrão de fábrica: 1P.

6. O jumper do RELAY (relé) JP2 (N.C./N.O.) determina o modo de saída de

alarme. Selecione diferentes modos de saída dependendo da especificação

do controle:

1 e 2 / N.C. (Normalmente Fechado).

3 / N.O. (Normalmente Aberto).

Padrão de fábrica: N.C.

6.7.9 Cuidados e Segurança

Siga as instruções do manual para a montagem e instalação. Não toque na

superfície do sensor infravermelho.

Para limpar o sensor, desconecte-o da alimentação e utilize um pano macio

com álcool.

Realize testes anuais para assegurar a operação adequada do detector.

O uso desta unidade pode reduzir o risco de sinistros, mas não há garantias

de uma proteção completa.

Para sua segurança, além de utilizar esta unidade, é preciso diariamente

reforçar a conscientização em relação à segurança.

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66 Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1

6.8 IVP3000 MW

O Produto

1 Saída do fio

2 Blocos de terminais

3 Módulo de micro-ondas

4 LED amarelo

5 LED vermelho

6 LED verde

7 Jumper do LED

8 Jumper do RELAY (relé)

9 Jumper do P. COUNT

10 PIR Duplo

11 Trimpot de ajuste de micro-ondas

12 Chave antiviolação (tamper)

Figura 6.27 – Sensor IVP3000 MW

6.8.1 Características

Processamento MCU

Contagem automática de pulsos

Doppler + Análise de potência

Antena plana X-Band

Faixa ajustável de detecção de micro-ondas

Compensação automática da temperatura para redução de alarmes

falsos

Tecnologia de válvula ajustável em presença de alta anti-

interferência

Design de detecção sem ângulo-cego abaixo do detector

Contatos N.C. (Normalmente Fechado) / N.O. (Normalmente

Aberto) opcionais para diferentes alarmes

Diferencia detecção e interferência através de tecnologia de

inteligência artificial Tecnologia SMT

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Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 67

6.8.2 Especificações técnicas

6.8.3 Bloco de terminais

Figura 6.28 – Ligação da fiação

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68 Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1

6.8.4 Faixa de detecção

Figura 6.29 – Faixa de Detecção

6.8.5 Instalação

1. Fixe o suporte do detector na parede. Abra a tampa frontal e remova a

placa. Em seguida, fixe a tampa posterior no suporte com os parafusos. A

altura ideal da instalação é de 2,2 m.

2. Ajuste a placa na tampa posterior, conecte os fios de acordo com a figura

do bloco de terminais e feche a tampa frontal.

3. Evite instalar o detector próximo a fontes de interferência como

superfícies reflexivas, fluxo de ar proveniente de ventiladores, janelas,

fontes de vapor, vapor de óleo, fontes de luz infravermelha e objetos que

causem alterações de temperatura (aquecedores, refrigeradores e fornos).

Evite luz solar direta.

4. Evite bloquear a parte frontal da lente do detector com quaisquer tipos de

objetos. A janela de detecção para áreas inferiores deve estar voltada para

baixo.

6.8.6 Testes e operação

1. Com a fonte de alimentação de 12 V, o detector irá realizar um auto teste

e o LED vermelho piscará. O LED apagará após 60 segundos e o detector

assumirá o modo de operação.

2. Quando o teste de caminhada na faixa de detecção for realizado,

diferentes LEDs irão piscar:

Verde: acionamento por infravermelho.

Amarelo: acionamento por micro-ondas.

Vermelho: acionamento por infravermelho e micro-ondas

juntamente com o detector no modo de alarme.

3. O jumper do RELAY (relé) é utilizado para ajustar o modo de saída de

alarme. Selecione diferentes modos de saída dependendo da especificação

do controle:

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Curso Alarmes - Sensores © 2012 Intelbras S/A - 110612_R1 69

1 e 2 / N.C. (Normalmente Fechado).

e 3 / N.O. (Normalmente Aberto).

Padrão de fábrica: N.C.

4. O trimpot de ajuste de micro-ondas é utilizado para ajustar a faixa de

detecção de micro-ondas dependendo da necessidade do cliente. (A maior

faixa de detecção é ajustada no modo normal).

5. O jumper do LED é utilizado para controlar o LED indicador sem interferir

no detector. Após a realização dos testes, a posição do jumper pode ser

modificada para LED OFF para mantê-lo oculto.

6. O jumper do P. COUNT JP1 (1P/2P) controla a sensibilidade de

detecção. O jumper 1P (1 e 2) fornece alta sensibilidade com máxima faixa

de detecção. 2P (2 e 3) fornece detecção normal com máxima

funcionalidade, evitando a maioria das interferências.

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Considerações Finais

Esta apostila foi criada para ajudá-lo a agregar mais conhecimentos, no

entanto, novas tecnologias sempre estão aparecendo, e o estudo contínuo

faz parte da vida do profissional de Segurança eletrônica.

Utilize nossos canais de relacionamento com o cliente. Ligue (48) 2106-

0006, acesse http://forum.intelbras.com.br ou nos envie um e-mail

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Referências

Manuais de sensores – Intelbras. Disponível em:

http://www.intelbras.com.br/suporte_resultado.php?lng=1&prod=291&tipo=d

escontinuado Acesso em 12/05/2012

Unidade de medida. Disponível em:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Micrometro_(unidade_de_medida): Acesso dia

10/04/2012

Fotodiodo. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fotodiodo: Acesso dia

11/04/2012

Fototransistor. Disponível em:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fototrans%C3%ADstor: Acesso dia 11/05/2012

Optoelétrico. Disponível em:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Optoeletr%C3%B4nica: Acesso dia 12/05/2012